6º Ano - Matemática

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Prezado(a) Professor(a),

O material de apoio ao Currículo Paulista apresenta um conjunto de Situações de


Aprendizagem que têm como objetivo apoiar o seu trabalho em sala de aula, articulando o
desenvolvimento curricular em Matemática, a aprendizagem dos estudantes e seu contínuo
processo de avaliação dessas aprendizagens, na perspectiva de manter a qualidade da
educação.
Este material tem como ponto fundamental o envolvimento do professor que atua no
Ensino Fundamental dos Anos Finais, sendo ele o protagonista no desenvolvimento do
currículo em sala de aula e no acompanhamento e construção das aprendizagens dos
estudantes.
As propostas, aqui, apresentadas têm como foco o estudante no centro das
aprendizagens, atuando de forma colaborativa, interativa e responsável durante o processo
de aprendizado. Assim, sugerimos que as metodologias ativas sejam uma ação contínua
proposta pelo professor para envolver os estudantes durante a realização das atividades.
Nossa contribuição para este trabalho não se completa sozinha, mas de forma
colaborativa. Temos a clareza que o trabalho realizado pelo professor junto aos estudantes
é ponto fundamental para que possamos caminhar juntos em benefício da aprendizagem
dos estudantes e do desenvolvimento profissional do professor.
Os autores
CADERNO DO PROFESSOR – VOLUME 3 - MATEMÁTICA

Material do professor
Conversa com o(a) professor(a): Trata de uma orientação ao professor em relação ao
conjunto de atividades apresentadas em cada Situação de Aprendizagem, sugerindo
estratégias e organização da turma, para que assim o estudante esteja sempre como centro
da aprendizagem de forma colaborativa e interativa.

Adaptação curricular: aparece na conversa inicial, indicando sugestões de trabalho


com os estudantes público alvo da Educação Especial. Salienta-se que, para cada
caso, os encaminhamentos podem ser bem específicos.

Objetivo(s): Ao iniciar cada atividade da Situação de Aprendizagem, apresenta-se o(s)


objetivo(s) da atividade proposta.

Avaliação

A avaliação é uma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem que orienta


o seu trabalho para tomar decisões e reorganizar a ação pedagógica, considerando que é
um momento de aprimoramento, não apenas em relação às aprendizagens dos estudantes,
mas também em sua ação docente. Sua atuação compreende uma atividade valorativa e
investigativa que pode contemplar trabalhos escritos, apresentações orais individuais e em
grupos, projetos, atividades com ou sem o uso de tecnologia, relatórios, autoavaliações,
observações das atividades realizadas em sala de aula, estratégias que oportunizem a ação
protagonista do estudante, considerando diferentes momentos e instrumentos, além do
acompanhamento.
Dessa forma, considere no seu trabalho desenvolvimentos tecnológicos que possam
trazer novas possibilidades de ensino, otimizando o trabalho pedagógico. Na Matemática, o
contato com a tecnologia permite promover a ampliação da capacidade de raciocínio, senso
crítico, autonomia, comunicação e relações interpessoais.
Recuperação
A recuperação é uma ação indispensável no processo ensino-aprendizagem,
devendo ser realizada de forma contínua. Diversificar as estratégias para retomada das
habilidades, é um importante movimento para envolver os estudantes que precisam de mais
atenção. Assim, pense em propor atividades em grupos colaborativos, com atividades extras
planejadas de forma que todos possam participar, formando uma rede colaborativa.
Organizador Curricular
As habilidades, neste material, foram organizadas de forma que, em cada bimestre,
seja contemplada duas ou mais Unidades Temáticas. As Situações de Aprendizagem
apresentadas são um caminho entre tantos outros possíveis para desenvolver as habilidades
em conformidade com o Currículo Paulista, ressaltando que a autonomia do professor é
fundamental, para que, de acordo com o perfil dos seus estudantes, possa ampliar e/ou
aprofundar outras proposições e intervenções.
1

3º BIMESTRE – 6º ANO -ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE OBJETOS DE CONHECIMENTO


HABILIDADES
TEMÁTICA

Números (EF06MA10) Resolver e elaborar Frações: significados


problemas que envolvam adição ou (parte/todo, quociente),
SA1
subtração com números racionais equivalência, comparação;
positivos na representação cálculo da fração de um
fracionária. número natural; adição e
subtração de frações.

Números (EF06MA15) Resolver e elaborar Problemas que tratam da


problemas que envolvam a partilha partição de um todo em duas
de uma quantidade em duas partes partes desiguais, envolvendo
SA2 desiguais, envolvendo relações razões entre as partes e entre
aditivas e multiplicativas, bem como a uma das partes e o todo.
razão entre as partes e entre uma das
partes e o todo.

Números (EF06MA13) Resolver e elaborar Cálculo de porcentagens por


problemas que envolvam meio de estratégias diversas,
porcentagens, com base na ideia de sem fazer uso da “regra de
SA1/SA3 proporcionalidade, sem fazer uso da três”.
“regra de três”, utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e
calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.

Grandezas e (EF06MA26) Resolver problemas que Ângulos: noção, usos e


Medidas envolvam a noção de ângulo em medida.
diferentes contextos e em situações
reais, como ângulo de visão.
SA4

Geometria (EF06MA18) Reconhecer, nomear e Polígonos: classificações


comparar polígonos, considerando quanto ao número de vértices,
lados, vértices e ângulos, e classificá- às medidas de lados e ângulos
SA5 los em regulares e não regulares, e ao paralelismo e
tanto em suas representações no perpendicularismo dos lados.
plano como em faces de poliedros.

Grandezas e (EF06MA28) Interpretar, descrever e Plantas baixas e vistas aéreas.


Medidas desenhar plantas baixas simples de
residências e vistas aéreas.

SA6
2

Grandezas e (EF06MA29) Analisar e descrever Perímetro de um quadrado


Medidas mudanças que ocorrem no perímetro como grandeza proporcional à
e na área de um quadrado ao se medida do lado.
SA6
ampliarem ou reduzirem, igualmente,
as medidas de seus lados, para
compreender que o perímetro é
proporcional à medida do lado, o
que não ocorre com a área.

Probabilidade (EF06MA30) Calcular a probabilidade Cálculo de probabilidade


e Estatística de um evento aleatório, como a razão entre o número
expressando-a por número racional de resultados favoráveis e o
SA7
(forma fracionária, decimal e total de resultados possíveis
percentual) e comparar esse número em um espaço amostral
com a probabilidade obtida por meio equiprovável.
de experimentos sucessivos.
Cálculo de probabilidade por
meio de muitas repetições de
um experimento (frequências
de ocorrências e probabilidade
frequentista).
3

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Conversa com o professor: A partir da equivalência entre as frações, proponha
problemas que sejam resolvidos envolvendo as operações de adição e subtração de
frações.

Utilização de material concreto, preferencialmente, figuras que representem


o material indicado na situação problema. Fichas e figuras para recortes e
colagens.

ATIVIDADE 1 – FRAÇÃO: PARTE-TODO


Objetivos: Utilizar a representação fracionária para resolver problemas.
Conversa inicial: As atividades envolvem as operações com os números racionais na
representação fracionária. Em geral, os estudantes já possuem algum conhecimento
dessa representação, por isso você pode organizá-los, para que resolvam juntos e,
depois, discutir sobre isso. Assim, será possível fazer um diagnóstico do conhecimento
acerca do assunto.

A relação entre a parte e o todo pode ser representada por um número racional.
Essa relação se apresenta quando “um todo” ou “inteiro” é dividido em partes
equivalentes de superfície ou de elementos. A relação que existe entre um número de
partes e o total de partes pode ser expressa por uma representação fracionária.

1.1 Nas representações a seguir, o inteiro foi dividido em partes iguais. Escreva as
frações que correspondem a cada cor.

4 3 3
a) roxo: 10 𝑟𝑜𝑠𝑎: 𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜:
10 10
5 5 4
b) roxo: 14 𝑟𝑜𝑠𝑎: 𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜:
14 14

2 5 5
c) roxo: 12 𝑟𝑜𝑠𝑎: 𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜:
12 12
4

1.2 O pai do Hugo está terminando a construção de uma casa. Ele está colocando o
piso e ilustrou seu terreno com o quanto já foi colocado no 1º e 2º dia, conforme a
imagem:

a) Utilizando a representação fracionária, indique as partes do piso que foram


colocadas no 1º e 2º dias. Represente, também, a parte que falta para terminar
de colocar o piso.

42 49 21
Primeiro dia: Segundo dia Para terminar
112 112 112

b) Qual é a área em que já foi colocado o piso? Qual é a área que ainda falta colocar?
Área de piso colocada: 13 x 7 = 91 m²
Área que falta colocar: 3 x 7 = 21 m²

1.3 Os 30 estudantes do 6º ano A elegeram seu representante de turma. Os candidatos


2
que concorreram foram Júlio e Anderson. Júlio recebeu 5 dos votos da turma e Anderson

recebeu os demais.
a) Quantos estudantes votaram em Júlio?
2
𝑑𝑒 30 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 → 30: 5 = 6 → 6𝑥2 = 12
5
Temos que 12 estudantes que votaram em Júlio.
5

b) Quantos estudantes votaram em Anderson? Represente, por meio de uma fração, a


quantidade de votos que o Anderson recebeu.
Temos: 30 – 12 = 18
5 2 3
− =
5 5 5
c) Qual dos dois candidatos foi eleito como representante dos estudantes do 6º ano A?
Foi eleito o candidato Anderson com 18 votos.
6

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Conversa com o professor:
Propor problemas para que os estudantes compreendam a ideia de partilha em partes
desiguais. Discutir que, nem sempre, dividir significa partes iguais, pois as divisões
podem ser feitas em partes proporcionais, ou em partes desiguais que não sejam
proporcionais. Nas situações a seguir, a resolução não envolve uso da escrita algébrica,
mas contribui para o desenvolvimento do pensamento algébrico. As estratégias
utilizadas pelos estudantes podem ser compartilhadas, ampliando as possibilidades de
resolução.

Utilizar material concreto como palitos, tampinhas e figuras representando a


indicação da situação como, por exemplo, material dourado.

ATIVIDADE 1: PROBLEMAS DE PARTILHA EM DUAS PARTES DESIGUAIS


Objetivo: Resolver problemas que envolvam partilhas em duas partes desiguais.
Conversa inicial: A divisão em partes desiguais, a partir da resolução de problemas, é a
proposta dessa atividade. Os estudantes devem perceber que ao dividir, por exemplo,
um valor, por duas pessoas, não significa que a divisão seja feita em partes iguais. Outra
discussão que deve acontecer são os problemas em que uma pessoa ganha o triplo da
outra, significando que uma pessoa receberá três partes desse valor e a outra uma parte.
Assim, o cálculo é realizado dividindo-se o valor total em quatro partes iguais e, então,
é possível calcular o valor para cada pessoa.
1.1 Ana tem uma coleção com 60 figurinhas. Seu irmão, também, quer colecionar
figurinhas, por isso ela resolveu repartir as suas figurinhas, para que ele possa começar
sua coleção. Vamos pensar nas possíveis divisões que Ana pode fazer!
Junte-se a um colega e registrem as possibilidades dessa divisão, justificando cada uma.
Organizem uma apresentação dos seus argumentos para socializar com a sua turma.
Para esta atividade, espera-se que o estudante por meio de socialização com outro
colega de turma, encontre algumas possibilidades para dividir as figurinhas. Essa divisão
pode realizada de diferentes maneiras e não, necessariamente, em partes iguais.
Vejamos alguns exemplos:
30 e 30 – nesse caso a divisão foi feita de modo que os dois tenham a mesma
quantidade de figurinhas.
40 e 20; 35 e 25; 28 e 32; 1 e 59 entre outras possibilidades.
7

1.2 Em uma escola, duas turmas participaram de uma gincana. Como prêmio de
participação o organizador tinha 140 bombons para dividir entre o 6º ano A e o 6º ano
B. Essa divisão está apresentada no quadro a seguir, porém alguns números não foram
preenchidos.

6º ano A 6º Ano B
Divisão 1
50% 50%
Divisão 2 3 1
4 4
Divisão 3 6 8
14 14
Divisão 4
45% 55%
Divisão 5 4 4
8 8

a) Complete a tabela utilizando a mesma representação em cada divisão. Explique como


você fez para completar a tabela.
Converse com seu colega sobre qual seria a forma mais adequada para realizar essa
divisão redigindo um texto com seus argumentos.
Espera-se que os estudantes completem a tabela observando quanto falta para
completar o inteiro, no caso das frações, observando o denominador que indica em
quantas partes iguais o inteiro foi dividido e, na representação em porcentagem, o
quanto faltou para completar 100% da quantidade de bombons.

b) Das divisões apresentadas, existe alguma em que as duas turmas receberiam a


mesma quantidade? Justifique.
Na divisão 1 e na divisão 5, pois, nesses casos, cada turma receberia a mesma
quantidade de bombons, ou seja, metade da quantidade total.
8

c) A partir da distribuição apresentada na tabela, determine a quantidade de bombons


distribuídos em cada situação.

Quantidade 6º A Quantidade 6º A
6º ano A 6º Ano B
Divisão 1 70 70
50% 50%
Divisão 2 3 105 1 35
4 4
Divisão 3 6 60 8 80
14 14
Divisão 4 63 77
45% 55%
Divisão 5 4 70 4 70
8 8

1.3 Resolva as situações-problema abaixo:

a) Carlos, Mariana e Cláudia têm, juntos, 144 figurinhas. Carlos tem o dobro de
figurinhas de Mariana e Claudia tem o triplo da quantidade de Mariana. Quantas
figurinhas tem cada um?
Carlos tem o dobro de figurinhas de Mariana.
Claudia tem o triplo de figurinhas de Mariana.
Mariana tem uma certa quantidade.
Logo as figurinhas foram distribuídas em 6 partes: 144: 6 = 24
Mariana possui 24 figurinhas, Carlos tem o dobro de Mariana, 48 figurinhas e Claudia 72
figurinhas, que corresponde ao triplo de figurinhas de Mariana.
b) Cláudio e Marcelo receberão R$ 2 000,00 para colocar piso num terreno retangular e
combinaram que o valor seria dividido, proporcionalmente, de acordo com a área do
piso que cada um assentar. A imagem a seguir mostra a quantidade de piso que cada
um colocou. A área em azul foi executada por Cláudio e a verde por Marcelo.

c) Considerando um quadradinho como unidade de medida, indique a área total do


terreno. 20 u.a.
9

d) Utilizando a representação fracionária, indique a área que cada um assentou.


12 8
Cláudio → 20 Marcelo → 20

e) Quanto irá ganhar cada um?


12
Cláudio 20 𝑑𝑒 2 000 → 2 000: 20 = 100 → 12𝑥100 = 1 200

8
Marcelo 20 𝑑𝑒 2 000 → 2 000: 20 = 100 → 8𝑥100 = 800

Cláudio receberá R$ 1 200,00 enquanto Marcelo R$ 800,00.


10

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

Conversa com o(a) professor(a): Os problemas propostos devem ser resolvidos sem o
uso da regra de três, explorando, assim, as diversas formas para representação da
porcentagem. Converse sobre essas diferentes representações e o seu significados:
45
45%, , 0,45, fazendo alguns cálculos utilizando cada uma delas. As situações-
100
problema envolvem o cálculo com porcentagem e outros que envolvem operações com
números racionais.

A montagem de maquetes das plantas da casa ou da escola com objetos em


miniatura pode auxiliar na aprendizagem dos estudantes, assim como
a utilização barbantes e objetos do conhecimento do aluno para a prática da
atividade. Sugere-se o uso de figuras planas concretas elaboradas com cartão ou
madeira.

ATIVIDADE 1: AS FRAÇÕES NO COTIDIANO


Objetivo: Resolver situações-problemas que envolvam porcentagens, sem uso da regra
de três.
Conversa inicial: As situações-problema envolvem operações com racionais,
considerando o que já sabem sobre frações, encontrando o valor de uma parte e então
encontrar o valor do todo, e vice-versa. Proponha aos alunos que resolvam em duplas
ou trios, para que discutam sobre o que entendem e como representam cada uma das
situações.

1.1 O consumo consciente da água é um assunto recorrente nas mídias. O consumo de


água doce é dividido por setores: agrícola, industrial e doméstico. O setor agrícola
7
representa cerca de 10 de toda água doce consumida no mundo, e o setor industrial
11
consome cerca de 50.

Reúna-se com três colegas e encontrem uma maneira eficiente para determinar a fração
que representa o consumo de água do setor doméstico. Expliquem como fizeram esse
cálculo.
Adicionar as frações e com o resultado obtido verificar quanto falta para completar o
inteiro.
7𝑥5 11 35 11 46 50 46 4
+ = + = → − =
10𝑥5 50 50 50 50 50 50 50
4
A fração 50 representa o consumo de água doméstico.
11

1.2 Para divulgar os dados do consumo consciente de água, foi apresentado o gráfico de
setores a seguir:

Existe alguma relação entre os valores apresentados no exercício anterior e estes do


gráfico? Justifique sua resposta.
Sim, existe. No exercício anterior, as informações foram dadas na representação
fracionária que correspondem às porcentagens apresentadas no gráfico:
7 70 11 22 4 8
= = 70% = = 22% = = 8%
10 100 50 100 50 100
Com as informações das representações fracionárias, para que o estudante compreenda
a conversão, proponha encontrar a fração equivalente de denominador 100 e, em
seguida, escrever na forma de porcentagem.
1.3 Em grupo, relacionem três ações que considerem ser importantes, para que o
consumo consciente seja uma prática na rotina das pessoas. Verifiquem se essas ações
podem ser divulgadas na escola e pensem em uma boa estratégia de divulgação.
A descrição da resposta será pessoal.
12

1.4 Luiz realizou uma viagem de automóvel partindo da cidade A para a cidade B e, pela
1 1
manhã, percorreu 5 e a tarde, percorreu 3 da distância entre as duas cidades. Sabendo
que a distância que falta para o automóvel completar a viagem é de 420 km, calcule a
distância entre as duas cidades?
1 1 1𝑥3 1𝑥5 3 5 8 15 8 7
+ = + = + = → − =
5 3 5𝑥3 3𝑥5 15 15 15 15 15 15
7
A fração 15 representa a distância que falta para completar a viagem, que corresponde
a 420 km.
7
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 420 𝑘𝑚 → 420: 7 = 60 → 60𝑥15 = 900
15
A distância entre as duas cidades é de 900 km. Para que o estudante possa
compreender, sugerimos que use a representação geométrica.

a) Quantos quilômetros percorreu na parte da manhã? E na parte da tarde?

1
Parte da Manhã: 5 𝑑𝑒 900 𝑘𝑚 → 900: 5 = 180
1
Parte da Tarde:3 𝑑𝑒 900 𝑘𝑚 → 900: 3 = 300
No período da manhã ele percorreu 180 km e no período da tarde 300 km.

1.5 Elabore um problema envolvendo partilhas em partes desiguais. Troque com um


colega, para que um resolva o problema do outro. Em seguida, verifiquem a resolução
um do outros.
A descrição da resposta será pessoal.
13

ATIVIDADE 2 – SITUAÇÕES-PROBLEMA DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES

2.1 O quadrado mágico é uma tabela quadrada com números, em que a soma dos
números de cada coluna, de cada linha e das duas diagonais são iguais. Complete o
quadrado mágico a seguir. Faça os cálculos e registre seus procedimentos.

1 7 1
6 12 4

5 1 1
3 4
12

5 1 1
12 2
12

1 1 1 1+2+3 6
Iniciamos com a soma das frações 6 + 3 + 2 = = 6= 1.
6
Todas as somas das linhas, diagonais e colunas resultam em 1 inteiro.

2.2 Seguindo o modelo da atividade anterior, crie um quadrado mágico. Troque com o
de seu colega para resolver. Depois, verifiquem as respostas.
A descrição da resposta será pessoal.
2.3 Os irmãos Cláudio e Mariana receberam uma quantia de R$ 600,00 para organizar
1
uma festa junina na escola. Cláudio gastou 4 da quantia recebida para decoração e
2
Mariana gastou 5
da mesma quantia para comida.

a) Encontre o valor que cada um gastou.


Cláudio:
1
de R$ 600,00 → 600: 4 = 150
4
Mariana:
2
𝑑𝑒 𝑅$ 600,00 → 600: 5 = 120 → 120𝑥2 = 240
5
Cláudio gastou R$ 150,00 enquanto Mariana R$ 240,00.
14

b) Sobrou dinheiro? Se sim, qual é a fração que representa esse valor?


Explique como resolveu esse problema.
R$ 150,00 + R$ 240,00 = R$ 390,00.
Realizando a subtração: R$ 600,00 – R$ 390,00 = R$ 210,00
Sim, sobrou dinheiro no valor de R$ 210,00. Para encontrar a fração correspondente a
esse valor:
1 2 1.4 2.4 4 8 13 20 13 7
+ = + = + = → − =
4 5 4.5 5 .4 20 20 20 20 20 20
7
A fração 20 corresponde ao valor R$ 210,00.

2.4 Represente as operações, a seguir, em uma malha quadriculada e cole-a no seu


caderno. Explique como você resolveu cada item.

3 2 5
a) + =
6 6 6

1 1 1 4 3 6 13 1
b) + + = + + = 𝑜𝑢 1 +
3 4 2 12 12 12 12 12
15

2 1 4 3 7 1
c) + = + = 𝑜𝑢 1 +
3 2 6 6 6 6

2 1
d) 1 − 3 = 3

ATIVIDADE 3 – AS FRAÇÕES NO TANGRAM


Objetivo: Comparar as áreas registrando por meio de números racionais e
porcentagens.

Conversa inicial: O Tangram é formado por sete peças sendo: 2 triângulos grandes, 2
triângulos pequenos, 1 triângulo médio, 1 paralelogramo, 1 quadrado. Para resolver a
atividade, questione os estudantes: como poderíamos comparar as áreas das peças que
compõem o Tangram? Após responderem, explore a ideia de utilizar uma das peças
como unidade de medida: qual peça seria mais adequada? É possível comparar a área
utilizando como unidade de medida o triângulo vermelho, ficando assim o Tangram
dividido em 16 partes iguais.
16

Peças Composição: unidade de medida 1 triângulo pequeno


(vermelho)
Triângulo grande 4 triângulos pequenos (vermelhos)
Quadrado 2 triângulos pequenos (vermelhos)
Paralelogramo 2 triângulos pequenos (vermelhos)
Triângulo médio 2 triângulos pequenos (vermelhos)

Uma sugestão é a construção do Tangram pelos estudantes, pois, assim, poderão


comparar as áreas, fazendo o registro utilizando números racionais e em porcentagem.

3.1 O Tangram é um de quebra-cabeça chinês composto por sete peças, sendo elas:
triângulos, quadrado e paralelogramo.

a) Observando o Tangram, quantos triângulos vermelhos são necessários para ocupar


a área do triângulo verde? E quantos triângulos vermelhos são necessários para ocupar
a área do triângulo azul?

São necessários 4 triângulos vermelhos para ocupar a área do triângulo verde.


Para ocupar a área do triângulo azul, são necessários 4 triângulos vermelhos.

b) Se o Tangram fosse formado por apenas triângulos vermelhos, quantos seriam


necessários para completar o Tangram?

Seriam necessários 16 triângulos vermelhos para completar o Tangram.


17

c) Complete a tabela abaixo com a fração e a porcentagem de cada figura em relação


ao Tangram.

Peças do Tangram Fração Porcentagem

Triângulo verde 1 25%


4
Triângulo azul 1 25%
4

Triângulo amarelo 1 12,5%


8

Paralelogramo 1 12,5%
8

Quadrado 1 12,5%
8

TOTAL 7 87,5%
8

Observe que o total não corresponde a 1 inteiro ou a 100%, pois, nesse caso, não
estão relacionados os dois triângulos pequenos que juntos correspondem a
1
e 12,5%.
8
18

ATIVIDADE 4 – LABIRINTO DAS FRAÇÕES

Objetivo: Encontrar frações cuja soma seja igual a 1 inteiro.


Conversa inicial: Os estudantes devem descobrir uma soma de forma que seja igual a 1
inteiro. Socialize as estratégias utilizadas por eles.

Capitu é a gatinha de Mariana. Ela ficou presa no labirinto das frações. Para andar por
esse labirinto, existem regras: só pode caminhar sobre os lados do hexágono e não pode
passar pelo mesmo hexágono duas ou mais vezes. Para chegar até Capitu, Mariana
deverá somar as frações que encontrar pelo caminho, e essa soma deve ser igual a 1.
Ajude Mariana a encontrar Capitu, indicando por quais hexágonos ela deve passar de
forma que a soma das frações seja igual 1.

1 1 1 2 1 1
O caminho a ser percorrido passa por: 2 + + = 1 ou + + =1
6 3 6 3 3
19

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

Conversa com o(a) professor(a): Explorar as vistas de objetos em diferentes


perspectivas, podendo ser em atividades de ordem prática, que você poderá organizar
para aplicação em sala de aula, explorando a percepção dos estudantes, ou, ainda, fazer
a investigação junto com eles a partir de imagens tridimensionais, como as figuras que
serão apresentadas nas atividades.

Utilizar marcadores como carimbo, para que o estudante possa observar as


diferentes vistas e fazer desenhos. Usar materiais concretos para fazer o
empilhamento das peças.

ATIVIDADE 1 – DIFERENTES PERSPECTIVAS


Objetivos: Representar um mesmo objeto ou um mesmo poliedro a partir de vistas
diferentes conforme a posição do observador.
Conversa inicial: Apresente objetos para os estudantes e solicite que façam um
desenho do que veem sem saírem de seus lugares. Eles devem observar que,
dependendo da posição, os desenhos serão diferentes mesmo tratando-se do mesmo
objeto.
1.1 Como será possível representar, no plano bidimensional, um objeto tridimensional?
Os objetos tridimensionais podem ser representados no plano bidimensional
desenhando esses objetos numa representação em perspectiva.

1.2 Em cada um dos desenhos, assinale como você imagina a vista usada para a
representação feita:

( X ) vista de cima ( ) vista frontal


Fonte: Vetores de Domínio Público.
( ) vista lateral
( ) vista de cima ( ) vista frontal
(X ) vista lateral

Fonte: Freepik
( ) vista de cima ( X ) vista frontal
(X ) vista lateral

Fonte: Freepik
20

1.3 Escreva qual é a vista representada em cada caso:


1. Vista lateral
2. Vista frontal
3. Vista de cima
4. Vista de fundo

1.4 Observe a montagem feita com cubos. Desenhe cada uma das vistas indicadas
pelas flechas.

Os números indicados em cada quadradinho referem-se à quantidade de cubinhos que


formam o empilhamento de cada fileira ou coluna.
21

1.5 Observe os poliedros a seguir e identifique quantos cubos foram utilizados para
formar cada um. Depois, represente as diferentes vistas para cada poliedro
completando a tabela.

Quantidade Vista de Vista de Vista lateral Vista lateral Vista de


de cubos cima trás direita esquerda frente

4
22

ATIVIDADE 2 – ÂNGULO DE VISÃO

Campo visual é o limite da visão de cada olho, ou seja, são os pontos verticais e
horizontais máximos que os olhos são capazes de ver.
Quando uma pessoa está dirigindo, o ângulo de visão frontal binocular (os dois
olhos abertos) diminui à medida que a velocidade aumenta. Isso significa que ao ter uma
visão central menor, o ângulo de visão frontal binocular diminui. Isso é conhecido como
o efeito do túnel. Este efeito significa que ao ter uma visão central menor, por exemplo,
ao aumentar a velocidade do carro, perdemos detalhes durante a condução como
pedestres que podem se aproximar lateralmente, semáforos ou qualquer outro sinal de
trânsito. O ideal seria ter um ângulo de visão aérea com o qual pudéssemos ver tudo.
Esse é um dos motivos de existir limites de velocidade que aliviam os defeitos da nossa
visão de acordo com as áreas pelas quais dirigimos.

2.1 Junte-se a um colega e pesquisem sobre o campo de visão do ser humano. Crie um
vídeo com as informações da sua pesquisa.
A descrição da resposta é pessoal. Uma informação, que deve constar na pesquisa, é
em relação ao campo de visão de um ser humano, cuja visão é considerada normal,
cobrindo cerca de 180 graus o seu campo de visão.

2.2 Os animais possuem diferentes campos de visão. A tabela, a seguir, mostra o campo
de visão aproximado de alguns animais.
Em seu caderno, usando transferidor e régua, construa o ângulo correspondente ao
campo de visão para cada tipo de animal.

cachorro
23

2.3 Agora é com você! Responda às perguntas utilizando as informações desta atividade
e da pesquisa realizada anteriormente.
a) Qual a diferença entre o campo de visão dos animais da tabela e o do ser humano?

Animal Campo Visão Diferença entre o campo de visão dos


animais e o do ser humano

Cavalo 215° 215° - 180°= 35°

Gato 200° 200° - 180° = 20°

Cachorro 240° 240° - 180° = 60°

b) A coruja pode girar sua cabeça até um ângulo de 270°. Isso significa que seu campo
de visão será o mesmo dos demais animais indicados na tabela? Elabore um
parágrafo justificando sua resposta, explicando o porquê de sua opinião. Depois,
efetue uma pesquisa sobre o campo de visão da coruja.
Não será o mesmo. As corujas têm um campo de visão restrito de 110°, então elas
precisam girar a cabeça para olharem para os lados. Conseguem girar a cabeça até 270°.,
compensando assim a falta de visão.
24

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
Conversa com o(a) professor(a): Questione os estudantes sobre o que sabem a respeito
de polígonos e como os classificar de acordo com seus lados e seus ângulos. Outro
momento, é o de diferenciar polígonos convexos dos não convexos.

Usar figuras planas recortadas em cartão ou outros materiais como madeira.


Manipular esses materiais separando por diferenças e semelhanças.

ATIVIDADE 1 - CONHECENDO OS POLÍGONOS E SUAS CARACTERÍSTICAS


Objetivo: Identificar polígonos a partir de suas características e classificar polígonos em
regulares e não regulares.

Conversa inicial: Organize os estudantes em grupos, para que inicialmente discutam o


que sabem sobre polígonos, elencando suas características. Ao socializar as respostas,
elabore uma síntese, para que todos acompanhem se as características correspondem
às figuras. Assim, ao preencher o quadro, poderão relacionar a nomenclatura e
propriedades dessas figuras.

1.1 Copie a tabela a seguir e a preencha com base nas figuras apresentadas:
25

Figura(s) nº
Nomenclatura Característica
Polígono composto por três vértices.
Triângulo 1, 3 , 10 e 11
Triângulo que possui os três lados com
Triângulo equilátero a mesma medida. 1

Triângulo que só tem dois lados de


Triângulo isósceles mesma medida. 3, 10

Triângulo que possui os três lados com


Triângulo Escaleno medidas diferentes. 11

Polígono que possui quatro lados de


Quadrado mesma medida e quatro ângulos retos. 2

Figura plana formada por quatro lados.


Dois deles são paralelos e chamados de
Trapézio 5, 7 e 9
bases.

Quadrilátero que possui os quatro


Retângulo ângulos retos. 2e6

Quadrilátero que possui os quatro lados


de mesma medida, lados opostos
Losango 2 e 13
paralelos, ângulos opostos congruentes.

Quadrilátero que possui lados paralelos


Paralelogramo dois a dois. 2, 4, 6 e 13

São os polígonos que possuem todos os


1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9,
Polígonos convexos ângulos internos inferiores a 180º.
10, 11 e 13

Polígonos em que existe pelo menos um


segmento de reta com extremidades na
Polígonos não convexos 8 e 12
região interior do polígono, porém
existem pontos desse segmento fora
dessa região interna.
26

Converse com os estudantes sobre os losangos que tenham as seguintes características:


- possuem diagonais internas perpendiculares entre si;
- todos seus lados são congruentes;
- os ângulos internos adjacentes são suplementares.
Considerando essas características, temos o quadrado que, também, é um losango,
porém nem todo losango é um quadrado; pois o quadrado, necessariamente, possui
todas as medidas dos ângulos internos iguais a 90°.
Analise junto aos estudantes o fato de que todo quadrado é retângulo, mas nem todo
retângulo é quadrado.

1.2 Todo polígono é considerado regular quando as medidas dos lados e dos seus
ângulos são iguais. Observe os polígonos a seguir e responda às questões.

a) Dentre os polígonos, algum não possui diagonal? Qual é esse polígono?


O polígono III. Triângulo.

b) Copie a tabela em seu caderno e preencha-a, classificando os polígonos na ordem


crescente em relação ao número de lados:

Número de Número de
Classificação Figuras
lados diagonais
Polígono regular III 0
3
Polígono não regular I 4 2

Polígono não regular VIII 4 1

Polígono não regular IX 4 2

Polígono regular IV 4 2

Polígono não regular II 5 2

Polígono regular V 5 5

Polígono regular VII 6 9

Polígono regular X 7 14

Polígono regular VI 8 20
27

1.3 Com auxílio de uma régua, determine a medida de cada lado dos triângulos,
observe os ângulos, classificando-os quanto às medidas dos lados e dos ângulos,
completando a tabela.

Classificação quanto aos lados Classificação quanto aos ângulos

Triângulo Triângulo Triângulo Triângulo Triângulo Triângulo


equilátero isósceles escaleno retângulo obtusângulo acutângulo

D A, C, D BeE A, C, E B D

ATIVIDADE 2 – OS POLIEDROS
Objetivo: Reconhecer os elementos dos poliedros.
Conversa inicial: Os poliedros são sólidos geométricos cujas faces são formadas por
polígonos. Os poliedros de Platão são aqueles que possuem características comuns
como é o caso do tetraedro, hexaedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro, cujas faces
são polígonos regulares e congruentes.

2.1 Observe os poliedros regulares representados abaixo e pinte de amarelo uma


face de cada um deles. Identifique esse polígono e dê suas características.
Tetraedro: polígono da face: triângulo equilátero.
Hexaedro: polígono da face: quadrado
Octaedro: polígono da face: triângulo equilátero.
Dodecaedro: polígono da face: pentágono regular.
Os polígonos da face de cada poliedro, são regulares, ou seja, as medidas dos lados e
dos ângulos são iguais.
28

2.2 Preencha a tabela com base nas características desses poliedros regulares.

Poliedros Número de faces Número de Número de


vértices arestas
Tetraedro 4 faces triangulares 4 6

Hexaedro 6 faces quadradas 8 12

Octaedro 8 faces triangulares 6 12

Dodecaedro 12 faces pentagonais 20 30

Icosaedro 20 faces triangulares 12 30

2.3 Observe as representações de um cubo e de uma de suas planificações.

Explore com os estudantes a planificação do cubo, sendo que foi apresentada a mais
comum, mas não é única: o cubo tem 11 planificações diferentes. Você pode propor aos
estudantes que encontrem algumas dessas planificações.
29

2.4 Desenhe, em uma malha quadriculada, a planificação dos seguintes poliedros:

Para essa atividade, os estudantes podem ser orientados realizarem uma pesquisa
sobre as planificações desenhando-as na malha quadriculada.
30

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

Conversa com o(a) professor(a): Vamos explorar as plantas baixas utilizando folhetos
de propaganda de vendas de imóveis. Utilizando malhas quadriculadas, proponha aos
estudantes que façam a planta baixa de outros locais e as divisões de cada espaço da
planta.

A montagem de maquetes das plantas da casa ou escola com objetos em


miniatura. Utilizar barbantes e objetos do conhecimento do estudante para
a realização da atividade.

ATIVIDADE 1 – PLANTA BAIXA – ÁREA E PERÍMETRO


Objetivo: Identificar plantas baixas e as áreas construídas representando-as em malhas
quadriculadas.
Conversa inicial: Para iniciar o trabalho, é possível apresentar aos estudantes folhetos
que apresentam planta baixa. Explore os sinais que são utilizados nesse tipo de folheto.
Solicite aos estudantes que façam a planta baixa da escola ou da sua casa.

1.1 A planta de um apartamento foi impressa num panfleto de divulgação, conforme


imagem a seguir. Cada unidade da parte quadriculada equivale a 1m².
31

Preencha a tabela abaixo, conforme as medidas apresentadas na planta (sem considerar


a espessura das paredes).

Porcentagem em
Ambiente Perímetro Área
relação a planta
Quarto 1 18 20 12%
Quarto 2 22 30 18%
Banheiro 1 12 08 5%
Banheiro 2 08 04 2%
Sala 22 28 17%
Corredor 40 36 21%
Cozinha 26 42 25%

1.2 Mário pretende construir sua casa em um terreno conforme a imagem abaixo:
32

Para isso, contratou um arquiteto para fazer o projeto da sua casa térrea. O arquiteto
passou algumas informações sobre a construção, conforme a lista a seguir:
● A área construída não pode ser superior a 80% do terreno;
● Em geral, o espaço é dividido em quarto(s), sala(s), cozinha(s), banheiro(s) e
garagem(s), podendo haver outros espaços.
● O recuo frontal, que é a distância que se deve deixar entre a construção e o limite
da frente do terreno, deve ter, no mínimo, 3 metros;
● Para ter janela lateral, é preciso deixar um recuo de 1,5 m entre sua construção
e o terreno do vizinho.
● Área externa sem cobertura não é considerada área construída.
Seguindo todas as orientações do arquiteto, desenhe uma planta para a casa de Mário.
O terreno possui 9 m de largura e 16 m de comprimento.

Área total do terreno: 16 . 9 = 144 𝑚2


Para calcular a área a ser construída, do comprimento descontamos 3 m referente ao
recuo frontal, assim, para o cálculo da área teremos 9 m de largura e 13 m de
comprimento.
Área do terreno com recuo frontal: 13 . 9 = 117 𝑚2

Área construída, calcular 80% 𝑑𝑒 117:


80
. 117 = 117 ∶ 100 = 1,17 → 1,17 . 80 = 93,6 𝑚2
100
A planta a ser construída pelos estudantes vai depender das escolhas que fizerem, se vai
ou não ter janela lateral. Caso tenha, é preciso descontar da largura 1,5 m se for de um
lado, ou fazer o desconto dos dois lados, calculando a área do terreno. O desenho a ser
construído será pessoal. Socialize as plantas construídas e as medidas que registraram
na planta.
33

ATIVIDADE 2 – PERÍMETROS E ÁREAS DE QUADRADOS.


Objetivo: Calcular perímetros e área de quadrados.
Conversa inicial: Explore com os estudantes o cálculo da área e do perímetro de
quadrados, observando se existem relações nesse cálculo.

2.1 Numa malha quadriculada foram desenhados quadrados, tomando-se a figura 1


como unidade de medida.

a) Considerando que o quadrado da figura 1 tenha 1 cm de lado, calcule o


perímetro e a área de cada quadrado.
Figura 1: P = 4 u.c. A= 1 u.a. Figura 2: P = 8u.c. A= 4 u.a.
Figura 3: P= 12 u.c. A= 9 u.a.

b) Seguindo o padrão das três primeiras figuras, qual será a área e o perímetro das três
figuras seguintes?
Figura 4: P= 16 u.c A= 16 u. a Figura 5: P= 20 u.c.
A= 25 u. a.
Figura 6: P = 24 u.c.
A = 36 u.a.

c) Junte-se a um colega e, juntos, analisem a sequência de construção dos quadrados, o


perímetro e a área. Existe alguma relação entre o perímetro e área? Justifiquem sua
resposta.
Não, pois para calcular o perímetro do quadrado, fazemos a medida do lado multiplicada
por 4 e para a área calculamos o quadrado da medida do lado. Desafie os estudantes a
encontrar a medida de um quadrado especial, em que o perímetro e a área são iguais.
34

2.2 Na imagem abaixo, por quanto devemos multiplicar o lado do quadrado B para que
ele ocupe a mesma área do quadrado A?

O lado do quadrado B deve ser multiplicado por 4.


35

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7

Conversa com o(a) professor(a): Os contextos, aqui, apresentados têm como objetivo
que os estudantes observem a relação de probabilidade em relações simples, para que
façam esse registro usando números racionais.
ATIVIDADE 1 – EVENTO ALEATÓRIO
Objetivo: Identificar eventos e calcular a probabilidade de sua ocorrência.
Conversa inicial: Converse com os estudantes que para identificar um evento que nos
interessa, precisamos, primeiro, verificar todas as ocorrências possíveis da situação
analisada. Os eventos que nos interessam são chamados de casos favoráveis como, por
exemplo, ao lançar um dado, nos interessa a ocorrência (evento) de o número da face
voltada para cima ser par. Neste caso, os eventos possíveis são seis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e o
que queremos observar são três possibilidades (2, 4, 6), que são os casos favoráveis ao
meu interesse. Explore outras situações, para que possam ter clareza do uso das
expressões casos possíveis e casos favoráveis.
1.1 A escola propôs uma palestra sobre Educação Financeira, convidando os pais dos
alunos para participar. Durante a palestra, foi feita uma pesquisa que será mostrada a
seguir:

Número de pessoas que conseguem guardar ou investir mais


5 pessoas
de 30% do salário por mês, em média

Número de pessoas que conseguem guardar ou investir até


20 pessoas
30% do salário por mês, em média.

Número de pessoas que não conseguem guardar ou investir,


50 pessoas
porém não gastam mais do que ganham.

Número de pessoas que gastam mais que o salário. 45 pessoas

a) Quantas pessoas participaram da pesquisa?


Participaram da pesquisa 120 pessoas.
b) No final da palestra, foi realizado um sorteio de um livro sobre Economia. Qual a
probabilidade de ser premiada uma pessoa que respondeu na pesquisa que gasta mais
do que ganha?
𝑛º 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 45
= = 37,5%
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 120
36

ATIVIDADE 2 – PROBABILIDADE
Objetivo: Calcular a probabilidade de ocorrência de um evento.
Conversa inicial: Explore com os estudantes outras situações em que deverão calcular a
probabilidade de um evento, identificando o número de casos possíveis e o número de
casos favoráveis.
2.1 A escola decidiu fazer um mural com a foto dos professores conforme imagem:

Complete a tabela com a quantidade de pessoas com as características apresentadas.

Homens Mulheres Total

Com óculos 3 2 5

Sem óculos 9 10 19

2.2 A escola deverá escolher um professor para ser representante da turma do 6º ano A
e decidiu fazê-lo por sorteio. Calcule a probabilidade do professor escolhido ser:
12
a) Homem. 24 = 50%
12
b) Mulher. 24 = 50%
5
c) Usar óculos. 24 ≅ 21%
19
d) Não usar óculos. 24 ≅ 79%
3
e) Ser um homem de óculos. 24 = 12,5%
f) Ser uma mulher sem óculos.
2
≅ 8,5 %
24
37

2.3 Um posto de saúde fez um cronograma de vacinação de Sarampo no início do ano


para os moradores do bairro e obteve os resultados expostos na tabela:
a) Quantas pessoas foram vacinadas?. Foram vacinadas 1 000 pessoas

b) Escolhida uma pessoa que foi vacinada neste posto, qual é a probabilidade de que
50
ela seja portadora de uma doença crônica? 1 000 = 5%.

c) O cronograma de vacinação deste posto pretendia vacinar 1 500 moradores do


bairro, porém não conseguiu vacinar todos os moradores. Qual é a probabilidade de
500
escolher, ao acaso, um morador do bairro que não tomou vacina? 1 500 ≅ 33,3%.

ATIVIDADE 3 – PROBABILIDADE DE EVENTOS SUCESSIVOS


Objetivo: Identificar a ocorrência de eventos sucessivos.
Conversa inicial: É possível discutir com os estudantes eventos sucessivos, observando
a probabilidade de um evento ocorrer, sabendo que o primeiro já ocorreu como, por
exemplo, no lançamento de dois dados.
3.1 Para um sorteio, foi construída uma tabela com o espaço amostral de um
lançamento sucessivo de dois dados de seis lados, sendo o primeiro número referente
ao primeiro lançamento e o segundo, referente ao segundo. Complete a tabela com
todas as possibilidades do lançamento dos dois dados nessas condições.

a) Num lançamento sucessivo de dois dados, qual cor tem a maior chance de ser
sorteada? Justifique sua resposta.
A cor vermelha tem aproximadamente 44,4% de chances de ser sorteada.
38

a) Num lançamento sucessivo de dois dados, qual é a probabilidade de cada cor ser
sorteada? Some as probabilidades e diga o que você observou. Justifique suas
respostas.
16 12 8
𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎: ≅ 44,5% A𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎: ≅ 33,3% 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑒: ≅ 22,2%
36 36 36
16 12 8
+ + =1
36 36 36
A soma da probabilidade de todos eventos deve ser igual ao número de casos
possíveis, por esse motivo, ao somar todas as probabilidades, obtemos 1, ou, em
porcentagem, 100%.

b) Qual é a probabilidade de saírem dois números pares num lançamento sucessivo de


dois dados? Qual é a probabilidade de saírem dois números ímpares num lançamento
sucessivo de dois dados?

9
Probabilidade de sair dois números pares:
36
9
Probabilidade de sair dois números ímpares:
36

c) Qual é a probabilidade de saírem dois números diferentes num lançamento sucessivo


de dois dados? Qual é a probabilidade de saírem dois números iguais num
lançamento sucessivo de dois dados?
30 6
Números diferentes: 36 ≅ 83,3% Dois números iguais: 36 ≅ 16,7%

d) Qual é a probabilidade de saírem dois números primos num lançamento sucessivo de


dois dados?
São 9 possibilidades: (2,2); (2,3); (2,5); (3,2); (3,3); (3,5); (5,2); (5,3); (5,5)
9
Dois números primos: 36 = 0,25 = 25%
39

Referências bibliográficas

BOYER, Carl B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. São Paulo, Ed: Edgar Blucher
Ltda, 1996.

CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática uma breve história. Vol 1, Campinas: Ed.
Komedi, 2004.

IFRAH, George. Os números: A história de uma grande invenção. Rio de Janeiro, Globo, 1995.

LACOURT, H. Noções e fundamentos de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Editora


Guanabara Koogan S.S., 1995.

LAPONI. Juan Carlos. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2000.

REZENDE, Eliane Quelho Frota. Geometria euclidiana plana e construções geométricas.


Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2000.

ROQUE, Tatiana. História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e


lendas. Ed: Zahar, 2012.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas. Experiências Matemáticas: 7ª série. Versão Preliminar. São Paulo:
SEE/CENP, 1994. 411P.il.
SÃO PAULO (Estado). Centro de Estudos e Pesquisas em Educação: CENPEC.
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TINOCO, Lucia A. A.(coord). Construção do Conceito de Função no 1º Grau. Instituto de
Matemática Projeto Fundão: 1998.

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