Este documento apresenta uma análise do caso Favela Nova Brasília julgado nos tribunais internacionais. O caso envolve duas operações policiais no Rio de Janeiro em 1994 e 1995 que resultaram na morte de 26 pessoas e violência sexual contra três mulheres. O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por falhas na investigação do caso e por violações dos direitos à vida e integridade pessoal.
Este documento apresenta uma análise do caso Favela Nova Brasília julgado nos tribunais internacionais. O caso envolve duas operações policiais no Rio de Janeiro em 1994 e 1995 que resultaram na morte de 26 pessoas e violência sexual contra três mulheres. O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por falhas na investigação do caso e por violações dos direitos à vida e integridade pessoal.
Este documento apresenta uma análise do caso Favela Nova Brasília julgado nos tribunais internacionais. O caso envolve duas operações policiais no Rio de Janeiro em 1994 e 1995 que resultaram na morte de 26 pessoas e violência sexual contra três mulheres. O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por falhas na investigação do caso e por violações dos direitos à vida e integridade pessoal.
Este documento apresenta uma análise do caso Favela Nova Brasília julgado nos tribunais internacionais. O caso envolve duas operações policiais no Rio de Janeiro em 1994 e 1995 que resultaram na morte de 26 pessoas e violência sexual contra três mulheres. O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por falhas na investigação do caso e por violações dos direitos à vida e integridade pessoal.
Matricula: 182050732-7º Semestre matutino. Vitória da Conquista
ANÁLISE DO JULGADO NOS TRIBUNAIS INTERNACIONAIS ACERCA DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: CASO FAVELA NOVA BRASÍLIA
Trabalho apresentado ao curso de Graduação em
Direito do centro universitário UNIFTC, disciplina de Direito Internacional, docente: Edson Branco Luiz, como parte dos requisitos para obtenção de nota da Unidade.
BAHIA
2021 INTRODUÇÃO
O presente trabalho, visa uma análise feita a partir do julgado referente
aos ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, precisamente na favela Nova Brasília, no dia 18 de outubro de 1994 e 08 de maio de 1995, onde duas ações truculentas de policiais civis que culminaram na morte de vinte e seis pessoas e violação sexual de três mulheres.
Visando compartilhar a ótica da análise do caso, em paralelo ao Direito
internacional, no qual se faz presente ao ocorrido julgado, foram adotados o método descritivo. O CASO: FAVELA NOVA BRASÍLIA
Devido às provocações do Centro pela Justiça e do Direito Internacional e
da Inter-American Human Rights Watch, o caso Favela Nova Brasília chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos entre 3 de novembro de 1995 e 24 de julho de 1996. Após entrar com uma ação na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ele resolveu os atrasos e várias falhas na investigação policial destinada a investigar uma série de crimes cometidos pela polícia americana. O Rio de Janeiro invadiu o local na época. Sob o disfarce da famosa resistência às prisões, 26 mortes foram registradas em 18 de outubro de 1994 e 8 de maio de 1995. Além disso, durante a invasão em outubro de 1994, também foram registradas torturas e violência sexual cometidas por três mulheres. Dois deles são adolescentes.
Após tramitação regular da comissão, o processo foi transferido para o
juízo. Em sua decisão de 16 de fevereiro de 2017, o tribunal condenou os fatos constantes da petição interposta pelo Estado brasileiro e admitiu que a investigação criminal visava comprovar a utilização de polícia e vitimização. Morto e impedir a correta investigação dos fatos. Nessa decisão, há uma série de obrigações a serem assumidas, não impostas ao Estado, e merece destaque especial - pelo menos neste estudo - a determinação de alterações normativas (que podem ser de natureza jurídica ou administrativa) visando a concretização Lei de processo penal do Brasil.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos fixou o prazo de um ano para que o
Brasil cumpra esta obrigação, a partir de sua notificação em 15 de maio de 2017. O Brasil tem pouco tempo, o Executivo brasileiro, por meio da Procuradoria-Geral da República, optou por promover reformas legislativas - verifica-se que esta não é a única forma apontada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos - e levada ao atenção do Senado Federal .Em 2017, a decisão esteve em linha com a autoridade legislativa do Congresso. pais. Como resultado, o Senado Federal brasileiro propôs Projeto de Lei do Senado nº 135/2018, que se destina a alterar a Investigação de Direitos Humanos do Código de Processo Penal nas áreas apontadas pela Justiça americana, em que foi realizada investigação criminal nos pressupostos envolvidos na decisão.
Neste caso, ao ocorrer a audiência pública, as justificativas conclusivas foram
alegações de que as condutas aplicadas pelos policiais nas duas operações com morte na favela Nova Brasília nas datas já citadas acima, consolidaram em transgreções aos artigos 4.1 que diz respeito ao direito à vida e ao artigo 5.1 direitos à integridade pessoal da Convenção Americana, mesmo que o caso não era da alçada dessa jurisdição naquele momento. Na primeira intervenção policial foram mortos treze moradores, entre eles quatro menores de idade, onde também três pessoas do sexo feminino foram violentadas sexualmente, sendo duas menores. Já na segunda intervenção, três policias feridos e treze moradores da favela mortos, dois deles menores de idade. Com as duas intervenções malsucedidas, começa uma investigação feita pela própria Polícia Civil e uma Comissão de Investigação Especial criada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
O caso foi enquadrado como resistência à prisão que teve como
consequência as mortes dos que se opuseram, acusados de envolvimento com tráfico de drogas, armamento indevido e resistência à ação policial. Houve um arquivamento do caso em 2009 por prescrição.
Mais adiante, em 2013 o Brasil foi notificado com um Relatório de Mérito
enviado pela Comissão Interamericana que o Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com uma ação penal referente a operação inicial da Favela Nova Brasília, a ação foi contra seis dos policiais envolvidos na primeira operação na favela e está em aberto até hoje. Com relação a segunda intervenção da polícia, o Poder Judiciário rejeitou a reabertura das investigações.
Diante desse caso analisado que transborda injustiça, a Corte
Interamericana imputou responsabilidade internacional ao Estado Brasileiro por falhar na promoção, proteção e efetivação dos Direto Humanos em âmbito nacional. Isso se consolidou quando o Estado não garantiu os direitos judiciais, não analisou com imparcialidade, com autonomia e desprezou os prazos previstos relativos a proteger as provas e integridade das pessoas vitimadas. Com a notificação ao Brasil, o Tribunal estabeleceu algumas diligências para amparar as vítimas envolvidas nesse caso. E para começar, foi exigido a continuidade no processo da investigação das mortes em 1994 e iniciação na busca de justiça pela ação de 1995 com objetivo de fazer tudo dentro dos prazos previstos por lei e alcançar o desejável que é descobrir e processar os verdadeiros culpados.
Foi buscado também pelo Tribunal analisar a aplicação de pedido de
Incidente de Deslocamento de Competência, que assim é possível passar a investigação ou julgado da Justiça Estadual para a esfera Federal. Essa opção cabe em casos onde é caracterizado inquietante infração de Direitos Humanos.
Ficou acordado para a reparação da violência sexual uma investigação
mais profunda e oferta de atendimento especializado de saúde física e psicológico às vítimas.
Ato público de reconhecimento internacional com duas placas em
homenagem póstuma às vítimas; relatório anual com o número de mortos por policiais em território nacional, cujo desfecho for idêntico ao caso da Favela Nova Brasília.
Tomar decisões e criar Políticas para reduzir no Rio de Janeiro a
fatalidade e violência policial. É interessante perceber que a violência policial não caracteriza um evento à parte, revela sim uma política de segurança pública que age com letalidade, modelo esse que é usado em outras corporações do Estado. Desse modo foi criada uma imagem de um oponente da polícia a ser defrontado, estereotipados que nem como cidadãos são vistos quanto mais terem direitos. No caso da favela Nova Brasília os mortos e negligenciados, seguem esse padrão que na maioria são pretos, pobres, jovens e residem em periferia.
Dentro do prazo razoável implementar programas ou curso permanente e
obrigatório sobre atendimento a mulheres vítima de estupro para todos os níveis hierárquicos das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. Considerado um dos crimes mais violentos e hediondo. ANÁLISE Chegamos à conclusão de que o processo que culminou com a condenação do Estado brasileiro no caso "favela nova Brasília", bem como em outros, foi adiada em seu resultado final, cuja sentença tinha lugar com mais de 15 anos da reclamação do Tribunal.
Mesmo antes das tentativas de um assentamento amigável entre as
partes, foi, portanto, observado no acórdão prolífico da CIDH, a manifestação do Estado brasileiro na realização do Acordo, que terminou com a aposentadoria. Partes da proposta. As medidas aplicadas ao Estado brasileiro demonstram uma perspectiva sobre mudanças no sentido de respeito pelo respeito pelos direitos humanos, dos quais o período de um ano será suficiente para a implementação de todas as medidas, bem como a reparação de danos causados às famílias das vítimas.
No entanto, deve-se notar que o Brasil sofre de uma deficiência em seu
sistema legal e seus regulamentos para implementar os juízos do direito internacional, que deixam a eficácia das decisões internacionais, particularmente as da CIDH.
O Caso foi enviado ao tribunal em 19 de maio de 2015, a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos, apresentada ao Cosme Rosa Genoveva, Evandro de Oliveira e outros (Favela Nova Brasília) contra a República Federal do Brasil. O caso refere-se aos fracassos e ao atraso na investigação e punição das alegadas responsabilidades das "execuções extrajudiciais'' de 26 pessoas, no contexto dos ataques policiais realizados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em 18 de outubro de 1994 e 8 de maio 1995 na Favela Nova Brasília. Supõe-se que estas mortes tenham sido justificadas pelas autoridades policiais através da pesquisa "Stop minutos". Ele também afirma que, três mulheres, dois menores, seriam vítimas de tortura e atos de violência sexual dos policiais seriam revertidas.
Finalmente, a corte alega que o inquérito de fato acima mencionado teria
sido feito para estigmatizar e revitalizar os povos mortos, porque a atenção teria sido abordada à sua culpa e não verifica a legitimidade do uso da força. Em 19 de maio de 2015, a Comissão apresentou ao Tribunal do Tribunal ", dada a necessidade de justiça", os factos e violações dos direitos humanos descritos no relatório do mérito. Mais especificamente, a Comissão apresentou ao Tribunal de Ações e omissões do Estado que ocorreram, ou continuaram a ocorrer mais tarde em 10 de Dezembro de 1998, a data de aceitação da competência do Tribunal Estadual, sem prejudicar que o Estado poderia aceitar o jurisdição do creptum todo o caso, em conformidade com o artigo 62. º 2 da Convenção.
A Comissão Interamericana solicitou ao Tribunal de Justiça a explicar a
responsabilidade internacional do Brasil por violações constantes do Relatório de Mérito e organizar o Estado como medidas de remédio para relatar as recomendações do relatório.
Posteriormente, o Tribunal decide e declara unanimemente que o Brasil
(Estado) de violação do direito às garantias judiciais da independência e da imparcialidade da investigação, responsável pelo artigo 8.1 º da Convenção Americana dos Direitos Humanos, artigo 1.1 do mesmo instrumento para a desvantagem das pessoas mencionadas nos parágrafos 224 e 231 desta sentença e entre os parágrafos 172 a 231 delas.
O Estado é responsável pela violação do direito à proteção legal, que, no
artigo 25 dos direitos humanos dos direitos humanos dos EUA, em relação aos artigos 1. 1 e 2 do mesmo instrumento, em detrimento das pessoas especificadas nos n. os 239. e 242 estabelecidos e parágrafos 172 a 197 e 232 a 242.
Estado é responsável pela violação dos direitos das proteções legais e
das garantias, que nos artigos 25. º e 8º da presença dos direitos humanos dos EUA em relação ao artigo 1. º do instrumento e dos artigos 1º, 6º e 8º das Convenções para , para evitar a tortura e punir e punir, e também o artigo 7 da Convenção de Belém do Pará, a desvantagem de LRJ, CSS e JFC, de acordo com os parágrafos 243 a 259 dessa frase. Entre outras coisas. Por unanimidade, que dispõe que: essa Sentença constitui, per se, uma forma de reparação razoável, para identificar, processar e, caso seja pertinente, punir os responsáveis, nos termos dos parágrafos 291 e 292 da presente Sentença. A respeito das mortes ocorridas na incursão de 1995, o Estado deverá iniciar ou reativar uma investigação eficaz a respeito desses fatos, nos termos dos parágrafos 291 e 292 da presente Sentença.
O Estado deverá também, por intermédio do Procurador-Geral da
República do Ministério Público Federal, avaliar se os fatos referentes às incursões de 1994 e 1995 devem ser objeto de pedido de Incidente de Deslocamento de Competência, no sentido disposto no parágrafo 292 da presente Sentença. REFERÊNCIAS
BROWNLIE, Ian. 1997. Princípios de direito internacional público. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
BUERGENTHAL, Thomas. 1983. La Proteccion Internacional de los
Derechos Humanos en las Americas. Costa Rica: Editorial Juricentro.
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. 1996. A incorporação das
Normas Internacionais de Proteção dos Direitos Humanos no Direito Brasileiro. São José da Costa Rica: IIDH-CICV-ACNUR-Comissão Europeia.
FERRAJOLI, Luigi. 2014. La democracia a través de los derechos.
Monitoração eletrônica e impactos no ambiente prisional: discursos punitivos e realidade carcerária, a partir da experiência do Distrito Federal na monitoração eletrônica de condenados
A Resolução Da Corte Interamericana Dos Direitos Humanos em Relação Ao Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho e A Situação Prisional Da População Lgbti