Relatório: APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON PARA O MOVIMENTO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Física Experimental I

APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON PARA O MOVIMENTO

ACADÊMICO (S): Ana Clara Souza RA: 110051

Matheus Padovan de Oliveira 110048

Rafael Pereira Malaquias 110054

TURMA: 03 PROFESSOR (A): Dr. Fernando Gaiotto

CURSO: Engenharia de Alimentos DISCIPLINA: 7024

MARINGÁ

2018
1. RESUMO

Este experimento teve como principal objetivo aplicar as leis de Newton em


movimento. Para isto fosse possível, utilizou-se um trilho de ar com seus
componentes ( cronômetro, carrinho, trena, nível, fio inextensível, massas e
seus suportes).
O sistema montado constituía-se por 4 massas, tendo estas, alteradas em
suas posições ( vertical ou horizontal) durante o experimento, de forma a
manter a massa do sistema constante. Para que fosse possível obter a
relação matemática entre a força e a aceleração do sistema, manteve-se as
outras grandezas (massas) constantes.
Para entender o procedimento deste experimento, precisamos entender o
porquê dele. Como objetivo é aplicar as leis de Newton em movimento,
utilizaremos a fórmula de força que é igual a aceleração multiplicada pela
massa. O sistema será montado da seguinte maneira: o carrinho com 4
massas encaixadas, de aproximadamente 5g cada, preso a um fio
inextensível que, ao passar pela roldana estará preso a um suporte de
massas de 8.32g, que até então está sem adição de nenhuma massas.
Considerando a massa do carrinho de 213.66g.
Depois de montado o sistema do carrinho preso às massas e ao suporte por
um fio, deveremos posicionar os sensores de maneira que So seja o exato
ponto de partida no instante To. O cronômetro deve estar na função F1, e
será anotado apenas os valores do tempo 4, uma vez que é o tempo gasto
em todo deslocamento. O procedimento deve ser repetido 3 vezes para
reduzir os erros aleatórios.
Depois de feito, uma das massas do carrinho deve ser retirada e posta no
suporte. O mesmo será feito até que o carrinho fique sem todas as massas.

2. INTRODUÇÃO

As leis de Newton são um conjunto de três leis que abordam as interações


entre corpos, e explicam os movimentos baseando-se nos conceitos de força e
massa. São suficientes para descrever completamente e de forma determinista
a dinâmica de qualquer sistema clássico, conhecidas as forças que sobre ele
atuam e as posições e velocidades de cada partícula em um dado instante .
Tendo estas sido formuladas pelo físico inglês, Sir Isaac Newton, e publicadas
em seu livro philosophiae Naturalis Principia Mathematica, no ano de 1687.
Podemos defini-as teoricamente como:
Primeira Lei (Lei da inércia): Um corpo em repouso ou em movimento retilíneo
uniforme permanecerá nesse estado, se a resultante das forças que nele
atuam for nula.
Segunda Lei (Lei fundamental da dinâmica): A taxa de variação temporal da
quantidade de movimento de um corpo é igual à força resultante nele exercida,
e tem a direção dessa força.
Terceira Lei (Lei da ação-reação): Para cada ação existe uma reação igual e
oposta, as forças resultantes da interação entre dois corpos são iguais e
simétricas, cada uma delas aplicada a um dos corpos.
As leis de Newton são validas somente em referenciais inerciais.

3. OBJETIVOS

Aplicar as leis de Newton para o movimento e determinar a relação entre a


aceleração e a força resultante que atua em um sistema via gráficos, aplicando
a teoria de erros.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5. DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL

5.1. Materiais Utilizados

 Trilho de ar;
 Compressor de ar;
 Cronômetro digital;
 Um móvel;
 Um eletroímã;
 Cinco sensores de tempo;
 Uma roldana;
 Uma trena;
 Um nível;
 Fio inextensível;
 Um suporte para massas;
 Quatro massas;
 Uma balança digital

5.2. Montagem Experimental

Pode-se observar melhor o experimento realizado através da figura 1.

Figura elaborada e cedida por Arlindo Antonio Savi – Professor aposentado do DFI/UEM
Figura 1. Representação da montagem experimental para a analise de um
corpo muda em movimento retilíneo e movimento uniformemente variado.
Onde uma das massas (m2) move-se verticalmente, enquanto
simultaneamente a outra (m1), se move horizontalmente. Sendo ∆ S o
espaço percorrido pelos corpos.

5.3. Descrição do Experimento

Inicialmente, selecionou-se 4 amostras de disco metálico, medindo a massa


de todas as amostras juntamente com o suporte, registrando todos os valores
obtidos na tabela 1. Mediu-se a massa da amostra, de maneira decrescente,
retirando uma a uma até que sobrasse apenas o suporte. Em seguida,
calculou-se a massa total do sistema (M), presente ao fim da tabela 1.
Após este procedimento, nivelou-se o trilho e fixou-se o móvel ao eletroímã,
mantendo a chave na posição LIGA, prendeu-se o fio ao móvel, passando-o
pela roldana, situada na extremidade oposta ao eletroímã e amarrando a
outra extremidade ao suporte de massas, ficando deste modo, suspenso.
Para evitar qualquer possível empecilho, posicionou-se a roldana em direção
a borda da mesa, de forma que o suporte de massas suspenso percorre-se
livremente a trajetória vertical, mas sem deixa-lo tocar o solo.
Posicionou-se o primeiro sensor de forma que ficasse o mais próximo
possível do móvel, para que sua velocidade inicial fosse nula, e o último
sensor com uma distância que assegurasse que o móvel passa-se por ele,
antes de chegar ao final do trilho.
Dando início ao experimento, ligou-se o compressor de ar, mantendo sua
intensidade em nível médio, adicionando as 4 amostras ao suporte. Logo
após, liberou-se o móvel, anotando o tempo necessário para percorrer a
distância ∆ S , localizado ao fim da tabela 1, e apenas o tempo registrado pelo
ultimo sensor. Repetindo este procedimento por mais 2 vezes, para reduzir
erros aleatórios.
Retirou-se a primeira massa (M 4) do suporte, passando-a para cima do
móvel, considerando a massa suspensa como a soma das massas restantes
no suporte, liberando novamente o móvel, e anotando o tempo que este levou
para percorrer a distância ∆ S.
Repetiu-se este método, de retirar-se uma amostra a por vez, até que sobrar
apenas o suporte. Os dados registrados na tabela 1 obedeceram a ordem de
retirada de cada massa de forma decrescente.

5.4. Dados Obtidos Experimentalmente

Tabela 1. Dados experimentais com a massa total do sistema constante (M),


massa suspensa ( M 2 ( g ) ) e os tempos obtidos (t i ( s ) ). E ∆ S ( cm ) e seu
respectivo deslocamento.
m 2 ( g) t 1(s) t 2 (s) t 3 (s)
MT 33,47 1,027 1,023 1,026
M1 23,46 1,214 1,216 1,221
M2 18,51 1,372 1,376 1,375
M3 13,40 1,626 1,611 1,617
M4 8,31 2,111 2,068 2,144
M = M1 + M2 = 213,66 + 33,47 = 247,13 g
∆ S=74,5 ±0,05

Tabela 2.

F=P (dinas) t́ (s) a (cm/s²)

32822,69 1,025 141,90

23006,28 1,217 100,60

18152,01 1,374 78,96

13140,84 1,618 56,93

8149,28 2,107 33,56

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