Lab. Física - 2 Lei de Nweton

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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL


CAMPUS DE POMBAL

DISCILPLINA:Laboratório de Física
PROFESSOR: José Roberto

SEGUNDA LEI DE NEWTON

RELATÓRIO Nº: 03
AUTOR: GEORGIA LUIZA NOGUEIRA
KATIUSSIA DE SOUSA MEDEIROS
MIQUEIAS BARBOSA FORMIGA ALVES
MATRÍCULA: 916110324
915210843
915210391
TURMA: 2A
Realização do Experimento: 06 / 11 /2017

Relatório apresentado à disciplina


de Laboratório de Física do Curso
de Engenharia Ambiental. Como
pré-requisito para obtenção parcial
de nota.

Pombal-Pb
Outubro de 2017
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar a partir de dados experimentais a relação entre as
grandezas massa e aceleração e mostrar que estão resumidamente na segunda lei de
Newton, para que assim, possamos entender a dinâmica de sistemas onde há grande
número de variáveis como: atrito, resistência do ar e forças atuantes no corpo tornando o
estudo do movimento mais complexo.

A segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica estabelece uma


proporcionalidade entre causa (força) e efeito (aceleração). A resultantes das forças
aplicada a um ponto material é igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida.

Cujo experimento tem como objetivo mostrar a segunda lei de Newton, onde um carrinho
percorre um trilho de ar, transferindo massa do móvel para o porta pesos e registrando os
intervalos de tempo, a partir desses dados calculamos a aceleração.

Introdução

Esse princípio consiste na afirmação de que um corpo em repouso necessita da aplicação


de uma força para que possa se movimentar, e para que um corpo em movimento pare é
necessária a aplicação de uma força. Um corpo adquire velocidade e sentido de acordo com
a intensidade da aplicação da força. Ou seja, quanto maior for a força maior será a
aceleração adquirida pelo corpo.

Aceleração: é a taxa de variação da velocidade. No SI sua unidade é o metro por segundo


ao quadrado (m/s2).

Newton estabeleceu esta lei para análise das causas dos movimentos, relacionando as
forças que atuam sobre um corpo de massa m constante e a aceleração adquirida pelo
mesmo devido à atuação das forças. Esta lei diz que:

A resultante das forças aplicadas sobre um ponto material é igual ao produto da sua massa
pela aceleração adquirida:

Esta é uma igualdade vetorial na qual força e aceleração são grandezas vetoriais, as quais
possuem módulo, direção e sentido. Esta equação significa que a força resultante (soma
das forças que atuam sobre um determinado ponto material) produz uma aceleração com
mesma direção e sentido da força resultante e suas intensidades são proporcionais.

Ponto material: em mecânica esse é um termo utilizado para representar qualquer objeto
em virtude do fenômeno, sem levar em consideração suas dimensões. Ou seja, as
dimensões não afetam no resultado do fenômeno estudado.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de força é o newton (N) em
homenagem a Newton. Porém, existem outras unidades de medida como o dina e o kgf.

Peso: Peso é a força gravitacional sofrida por um corpo nas vizinhanças de um planeta. É
uma grandeza vetorial e, portanto, possui módulo, direção e sentido. Matematicamente
temos:

P =m.g

Onde g é a aceleração da gravidade local. A massa de um corpo não muda. O que muda é
seu peso em razão da ação da força gravitacional, que pode ser maior ou menor,
dependendo da localização do corpo.

Material e Métodos

1. Trilho de ar

2. Cronômetro digital de 12v

3. Sensores

4. Eletro-imã

5. Chave liga/desliga

6. Massa aferida de 10g, 20g e 60g

7. Fonte de fluxo de ar e mangueira

8. Carrinho e acessórios
Durante o experimento utilizou-se um trilho de ar com quatro sensores fotoelétricos
distribuídos ao longo do trilho, após ser ligado o compressor e desligando o eletroímã o
carrinho foi liberado e quando passou pelo primeiro sensor o cronômetro foi acionado e ao
passar pelo último foi desligado, onde foram registrados todos os tempos durante o
movimento em linha reta do móvel.

O primeiro sensor (posição inicial) estava posicionado x 0= 0.54m conectado ao terminal S1


do cronômetro e a uma distância entre centro do carrinho e o centro do sensor de 0,14m, os
outros sensores estavam distribuídos em distancias iguais entre si de 0.14m, no ultimo
sensor (posição final) estava localizado na posição x 3= 0,96m e conectado no terminal S4 do
cronômetro.

Resultados e discussões

A massa do porta peso equivale a 8g, acrescentamos à ele uma massa de 50g, o que dará
uma força aceleradora de p= 0,274N

Massa total do sistema igual a soma de ( + )kg.

- Massa suspensa = 0,028kg

- Força resultante = 0,2747N

- Massa do carrinho = 0,218kg

- Massa acrescentada Ma = 0,000kg


- Massa total M= = 0,317kg
- Com um cabo apropriado conectamos a chave liga-desliga (START) ao cronômetro.
- Posicionamos o primeiro sensor que desliga o cronômetro na posição, X= 0,14m e
conectamos o cabo ao terminal ( ) do cronômetro. Este deslocamento deve ser medido

entre o pino central do carrinho e o centro do sensor.


- Posicionamos os outros sensores em X = 0,28m; X = 0,42m; X = 0,56 m e
conectamos os cabos aos terminais , e do cronômetro.

- Ligamos o eletroímã e fixamos o carrinho.


- Zeramos o cronômetro e colocarmos na função .

- Desligamos o eletroímã liberando o carrinho.

Primeira etapa:
Tabela 1:
∆x(m) M(kg) FR (N) t(s) a(m/s2) F/a (Kg)

0,14 0,543 0,9497 0,2893


0,28 0,317 0,2747 0,778 0,9252 0,2960
0,42 0,956 0,9191 0,2989
0,56 1,107 0,9130 0,3005
Média 0,9268

Segunda etapa:
Acrescentamos 10g ao carrinho e repetimos os procedimentos.

Tabela 2:
∆x(m) M(kg) FR (N) t(s) a(m/s2) F/a (Kg)
0,14 0,470 1,2675 0,2941
0,28 0,317 0,3728 0,673 1,2364 0,3015
0,42 0,827 1,2282 0,3035
0,56 0,956 1,2204 0,3054
Média 1,2381

Terceira etapa:
Acrescentamos 10g ao carrinho e repetimos os procedimentos.

Tabela 3:
∆x(m) M(kg) FR (N) t(s) a(m/s2) F/a (kg)
0,14 0,420 1,5873 0,2967
0,28 0,317 0,4709 0,602 1,5432 0,3047
0,42 0,740 1,5340 0,3070
0,56 0,856 1,5285 0,3087
Média 1,5487

Quarta etapa:
Acrescentamos 10g ao carrinho e repetimos os procedimentos.

Tabela 4:
∆x(m) M(kg) FR (N) T(s) a(m/s2) F/a (kg)
0,14 0,383 1,9088 0,2981
0,28 0,317 0,5690 0,549 1,8580 0,3062
0,42 0,675 1,8436 0,3086
0,56 0,781 1,8361 0,3800
Média 1,8616

Quinta etapa:
Acrescentamos 10g ao carrinho e repetimos os procedimentos.

Tabela 5:
∆x(m) M(kg) FR (N) t(s) a(m/s2) F/a (kg)

0,14 0,355 2,2218 0,3002


0,28 0,317 0,6671 0,509 2,1615 0,3086
0,42 0,626 2,1435 0,3112
0,56 0,725 2,1308 0,3131
Média 2,1644
Tabela 6: Com os dados dos experimentos e baseado nas tabelas anteriores montamos a
tabela abaixo:
N M(kg) FR(N) am(m/s2) F/a (kg)
01 0,317 0,2747 0,9268 0,2964
02 0,317 0,3728 1,2381 0,3011
03 0,317 0,4709 1,4532 0,3240
04 0,317 0,5690 1,8616 0,3057
05 0,317 0,6671 2,1644 0,3082

Considerando a tolerância de erro admitida (5%), podemos afirmar que a segunda


coluna (massa do sistema) é igual a última coluna F/a?

N° % DE ERRO
01 6,49
02 5,01
03 2,20
04 3,56
05 2,77

Como a tolerância de erro é admitida a 5%, podemos dizer que não houve variações, entre
a segunda coluna (massa do sistema) e a última coluna F/a.

Gráfico:

F/a (kg) 0,2964 0,3011 0,3240 0,3057 0,3082


am(m/s2) 0,9268 1,2381 1,4532 1,8616 2,1644

Considerações finais
A partir dos resultados obtidos durante o experimento, podemos perceber que a força
resultante e a aceleração são inversamente proporcionais. O que se pode analisar do
sistema é que o carrinho sofre uma diminuição da aceleração devido à ação do peso
adicionado à ele.

Referências Bibliográficas
Wikipédia. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/segunda_lei_de_newton>. Acesso em 24/11/2013.
Brasil Escola. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/fisica/segunda-lei-newton.htm> Acesso em: 24/11/2013

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