Tese de Remediação Fonológica em Escolares Com Dislexia
Tese de Remediação Fonológica em Escolares Com Dislexia
Tese de Remediação Fonológica em Escolares Com Dislexia
ERIKA FERRAZ
BAURU
2013
ERIKA FERRAZ
Versão corrigida
BAURU
2013
Ferraz, Érika
F413e Efeitos de um programa de remediação
fonológica em escolares com dislexia do
desenvolvimento: monitoramento da evolução
terapêutica com o uso do P300 / Érika Ferraz. --
Bauru, 2013.
136 p. : il. ; 31cm.
Assinatura:
Data:
Aos meus pais, por nunca terem duvidado do meu valor e pelo amor
incondicional a mim dedicado. Esta longa jornada só foi possível graças aos
valores e ensinamentos aprendidos com eles ao longo da vida.
AGRADECIMENTOS
À amiga Eliene e à Dra. Katia de Freitas Alvarenga, não apenas pela avaliação
do P300 das crianças, mas pelo apoio neste projeto e companheirismo.
Cora Coralina
RESUMO
FIGURAS
GRÁFICOS
Dif Diferença
DP Desvio Padrão
Lat Latência
Amp Amplitude
Ms Milissegundos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 17
2 REVISÃO DE LITERATURA 21
3 PROPOSIÇÃO 35
4 MATERIAL E MÉTODOS 39
5 RESULTADOS 51
6 DISCUSSÃO 89
7 CONCLUSÕES 103
REFERÊNCIAS 107
APENDICES 117
ANEXOS 123
1 Introdução
1 Introdução 19
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
rápida dos estímulos auditivos. Os autores concluíram que houve melhora quanto á
discriminação auditiva temporal, mesmo não ocorrendo no domínio visual. Portanto,
relataram ainda que apenas com estes resultados não poderiam generalizar a
melhora na habilidade da leitura.
Capellini, Padula e Ciasca (2004) analisaram vinte escolares que
apresentavam o diagnóstico de dislexia do desenvolvimento e que realizaram
programa de remediação e dividiu-os em dois grupos: um grupo de dez sujeitos não
remediados e outro grupo de dez sujeitos remediados. Todos os sujeitos realizaram
avaliação neurológica, cognitiva e fonológica, bem como de desempenho escolar
antes e após a remediação. As autoras concluíram melhora significativa nas
habilidades sintáticas e fonológicas, no desempenho cognitivo e neurológico dos
sujeitos que receberam o programa de remediação.
Moura, Mezzomo e Cielo (2009) realizaram estudo da estimulação em
consciência fonêmica, comparando seus efeitos entre os sexos. A amostra foi
composta de alunos da segunda série do Ensino Fundamental, sendo 18 meninos e
18 meninas, com desenvolvimento típico de linguagem. Foram realizadas triagens
audiológicas, avaliações fonoaudiológicas e das habilidades em consciência
fonêmica através do Protocolo de Tarefas de Consciência Fonológica. Foi elaborado
um programa de estimulação em consciência fonêmica e, em seguida, aplicado em
sala de aula. Observou-se que meninos e meninas apresentaram melhor
desempenho após o desenvolvimento do programa de estimulação em todas as
tarefas de consciência fonêmica, sendo que as meninas obtiveram melhor
desempenho, de forma geral.
As atividades linguístico-cognitivas do programa de remediação fonológica
realizada por Salgado (2005, 2010), proporcionaram melhora não apenas
quantitativa, mas principalmente relacionada aos comportamentos, nos escolares
com dislexia do desenvolvimento, quanto à produção textual, nível e velocidade de
leitura e consciência fonológica, favorecida pelo uso do processamento fonológico
da informação.
Com base na relação entre memória de trabalho e detecção de erros,
HOROWITZ-KRAUS e BREZNITZ (2009) investigaram a capacidade de melhora da
memória de trabalho de leitores disléxicos adultos, após intervenção terapêutica e o
treinamento dos mecanismos de detecção dos erros. Foram avaliados 27 disléxicos
e 34 sujeitos normais. Foram realizadas 24 sessões de terapia, que incluía o
28 2 Revisão de Literatura
treinamento da memória de trabalho. Houve melhora nos dois grupos, porem pode-
se notar um maior aumento da capacidade leitora no grupo de disléxicos. Assim,
expandindo a capacidade de memória de trabalho, um maior numero de informações
será retido, sendo mais efetiva a detecção de erros. Afirmam ainda que não somente
a memória de trabalho apresenta benefícios após o treinamento. Ocorre mudança
significativa na leitura e atividade cerebral, evidenciando a diminuição da latência e
aumento da amplitude dos componentes do P300.
O desempenho de crianças com dislexia no programa de remediação
fonológica mostrou-se eficaz, segundo CAPELLINI (2001), sendo que as mesmas
apresentaram desempenho superior em situação de pós-testagem quando
comparado com a pré-testagem, revelando melhora quanto à análise fonológica da
linguagem escrita nestes escolares. As atividades desenvolvidas durante o
programa de remediação aumentaram a frequência de ocorrência de palavras reais
e inventadas em suas categorias regulares, regras e irregulares, possibilitando, por
meio de generalizações, ampliação lexical, o uso do léxico de “input” visual e a
utilização de funções integrativas auditivas e visuais, favoreceu associações da rota
lexical e sublexical em atividades que exigiram dos escolares leitura e escrita de
palavras reais e inventadas, oportunizando o uso do modelo de duplo processo de
leitura para reconhecimento, decodificação e interpretação da palavra em contexto
de sala de aula.
Com o objetivo de verificar a eficácia terapêutica do Programa de
Remediação Fonológica e Leitura em escolares com distúrbio de aprendizagem,
SILVA e CAPELINI (2010), realizaram um estudo com 40 escolares, sendo que
estes foram divididos em: GI, subdivididos em GIE (10 escolares sem dificuldade de
aprendizagem, submetidos ao Programa de Remediação Fonológica e leitura), GIC
(10 escolares sem dificuldade de aprendizagem não submetidos ao Programa de
Remediação Fonológica e Leitura) e GII, subdividido em GIIE (10 escolares com
distúrbio de aprendizagem submetidos ao Programa de Remediação Fonológica e
Leitura), GIIC (10 escolares com distúrbio de aprendizagem não submetidos ao
Programa de Remediação Fonológica e Leitura). Foi aplicado o Teste de
Desempenho Cognitivo-Linguístico, em situação de pré e pós-testagem antes da
realização do Programa de Remediação Fonológica e Leitura. Os resultados
evidenciaram diferença estatisticamente significante entre os GIE e GIC e GIIE e
GIIC indicando que os escolares submetidos ao programa obtiveram melhor
2 Revisão de Literatura 29
3 PROPOSIÇÃO
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 - Contexto
Os dados foram obtidos em dois momentos distintos:
a) Realização da avaliação diagnóstica interdisciplinar na Clinica de Fonoaudiologia
da FOB/USP seguindo os critérios do DSM-IV (2002) e CID-10. Como parte do
protocolo da Clinica de Diagnóstico Fonoaudiológico da FOB/USP, foram realizadas
as avaliações neuropsicológica, neurológica, psicopedagógica e fonoaudiológica.
Além disso, é realizado também contato com a escola com a finalidade de se obter
dados relevantes para o diagnóstico final.
b) Os participantes selecionados realizaram avaliação fonoaudiológica clínica e
foram submetidos ao Programa de Remediação Fonológica, de Leitura e Escrita.
Esse programa foi aplicado nas dependências da Clínica de Fonoaudiologia da
FOB/USP.
4.2 - Casuística
4.3 Método
4.4- Procedimentos
5 RESULTADOS
Tabela 11. Comparação das avaliações no Teste de Memória de trabalho (pré x pós)
GI – Pré GI – Pós
Média 4,6 5,3
DP 0,49 0,46
t 3,279
p 0,0095*
Teste t de Student - *p≤0.05 - estatisticamente significante
Tabela 14. Comparação das avaliações no Teste de Nomeação Rápida (pré x pós)
GII – Pré GII – Pós
Média 31,46 29,63
DP 4,97 5,49
OBJETOS
t 1,946
p 0,0834
Média 62,83 59,29
DP 18,19 13,05
CORES
t 1,355
p 0,2081
Média 37,82 37,02
DP 6,96 6,87
DIGITOS
t 1,255
p 0,2409
Média 39,26 38,11
DP 6,83 6,96
LETRAS
t 1,748
p 0,1143
Teste t de Student - *p≤0.05 - estatisticamente significante
Tabela 22. Comparação das avaliações no Teste de Memória de trabalho (pré x pós)
GII – Pré GII – Pós
Média 4,4 4,6
DP 0,66 0,49
t 1,5
p 0,1678
Teste t de Student - *p≤0.05 - estatisticamente significante
Tabela 25. Comparação das avaliações no Teste de Nomeação Rápida (GI x GII)
GI – Pré GI – Pós GII – Pré GII – Pós
Médi
3,20 4,50 3,50 3,40
a
REGULAR dif 1,3 -0,1
t 2,631
p 0,0089*
Médi
3,10 3,60 2,30 2,50
a
REGRA dif 0,5 0,2
t 0,442
p 0,6842
Médi
2,50 3,90 2,00 2,10
a
IRREGULAR dif 1,4 0,1
t 1,745
p 0,1051
Teste de Mann-Whitney U Test - *p≤0.05 - estatisticamente significante
Tabela 33. Comparação das avaliações no Teste de Memória de Trabalho (GI x GII)
GI – Pré GI – Pós GII – Pré GII – Pós
6 DISCUSSÃO
2 - Comparação entre os dois momentos de testagem do Grupo II - GII pré x GII pós
7 CONCLUSÕES
COMENTÁRIOS FINAIS
Pode-se notar ainda, por meio do relato dos pais, que os sujeitos deste
estudo apresentaram uma significativa melhora nas atividades de leitura e escrita no
contexto escolar, conseguindo relacionar de forma correta a correspondência
fonema-grafema. Também foi possível observar que os sujeitos estão mais
conscientes de suas próprias dificuldades, buscando assim um melhor desempenho,
motivados pela família e pela terapeuta.
Os estudos relacionados aos programas de remediação visam à melhora de
determinadas habilidades num período curto de tempo, o que facilita a “inclusão”
106 7 Conclusões
REFERÊNCIAS
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116 Referências
Sessão 1
A – Discriminação auditiva de fonemas, sílabas e palavras.
Sessão 2
Sessão 3 A e B - Discriminação auditiva de fonemas, sílabas e
Sessão 4 palavras; Adição e subtração de fonemas e sílabas.
FONOLÓGICA
A) Discriminação auditiva:
Pares de fonemas: são dados dois fonemas, para que a criança identifique as
letras correspondentes na mesma sequência, que estarão dispostas sobre a
mesa, para apoio visual.
Pares de palavras: são ditas duas palavras com oposição máxima quanto ao
traço de sonoridade, devendo a criança identificar graficamente qual a palavra
fornecida.
D) Rima: são fornecidos grupos de 3 figuras, onde a criança deve identificar quais
possuem os nomes com som igual em seu final. Após, deve dizer outras palavras
que também terminem com o mesmo som.
H) Discriminação visual:
Grafemas e sílabas: solicita-se a criança que circule em um texto uma
letra/sílaba específica, escolhida de modo aleatório. Inicialmente é mantida a
122 Apêndices
letra/sílaba como apoio visual, mas nas sessões posteriores este apoio é
retirado, devendo a criança memorizar a letra/sílaba solicitada.
_____________________________ ____________________________
Assinatura do Sujeito da Pesquisa Assinatura do Autor
128 Anexos
devidamente explicada pelos profissionais em seus mínimos detalhes, ciente dos serviços e
procedimentos aos quais será submetido, não restando quaisquer dúvidas a respeito do lido e
explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO concordando em participar da
pesquisa proposta.
Fica claro que o sujeito da pesquisa ou seu representante legal, pode a qualquer momento
retirar seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO e deixar de participar desta pesquisa e
ciente de que todas as informações prestadas tornar-se-ão confidenciais e guardadas por força de
sigilo profissional (Art. 29o do Código de Ética do Fonoaudiólogo).
_____________________________ ____________________________
Assinatura do Sujeito da Pesquisa Assinatura do Autor
130 Anexos
ANEXO C
ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM PAIS
Nome: Idade:
Escola: DN:
Profª:
Responsável
13. Seu filho tem dificuldades para ler e escrever? Quando foi percebida a dificuldade?
14. Desde quando perceberam os problemas de aprendizagem? Tinha dificuldade no ensino infantil?
Anexos 131
ANEXO D
PROVA DE LEITURA E ESCRITA
Nome: Idade:
Escola: DN:
1ª LISTA DE PALAVRAS REAIS DE BAIXA FREQÜÊNCIA
REGULAR IRREGULAR REGRA
Isca Boxe Nora
Vila Hino Unha
Malha Açude Vejam
Marca Órgão Facão
Olhava Gemido Inglês
Brigas Xerife Empada
Chegada Higiene Receita
Batalha Admirar Marreca
2ª LISTA DE PALAVRAS REAIS DE BAIXA FREQÜÊNCIA
REGULAR IRREGULAR REGRA
Seda Peço Sono
Jipe Ouça Usam
Pesca Luzes Porão
Moeda Leões Calmo
Mostra Certas Barril
Cabras Tigela Nenhum
Medalha Cigarro Quietos
Chupeta Descida Florido
1ª LISTA DE PALAVRAS REAIS DE ALTA FREQÜÊNCIA
REGULAR IRREGULAR REGRA
Duas Hoje Gato
Fala Azul Casa
Chuva Feliz Papel
Festa Homem Noite
Depois Amanhã Gostou
Letra Cabeça Coisas
Sílabas Observe Escreva
Gostava Criança Galinha
2ª LISTA DE PALAVRAS REAIS DE ALTA FREQÜÊNCIA
REGULAR IRREGULAR REGRA
Café Onça Alto
Água Cedo Eram
Porta Mamãe Disse
Papai Texto Estão
Folhas Dezena Porque
Chapéu Muitas Também
Palavra Extenso Pássaro
Colegas Fazendo Redação
132 Anexos
ANEXO E
PROVA DE NOMEAÇÃO SERIADA RÁPIDA - RAN
Nome:
Idade:
Série:
Escola:
Profª:
Repetências: ( ) não ( ) sim
COMANDO VERBAL
1. Certificar-se que o sujeito
conheça o estímulo
2. Repetir os estímulos com maior
velocidade possível e sem erros
(cronometrado)
VERIFICAR
Tempo de
prova
Prova de velocidade de nomeação de dígitos
Prova de velocidade de nomeação de letras
Prova de velocidade de nomeação de objetos
Prova de velocidade de nomeação de cores
ANEXO F
Anexos 135
ANEXO G
PROTOCOLO DE ANÁLISE DE REDAÇÃO - Convenções Contextuais
ANEXO H
1 sílaba 2 sílabas
Bó Dalu
Lum Leca
Rau Nusa
Pin Bunfe
Fé Queuci
3 sílabas 4 sílabas
Quentagi Palifemo
Belsifi Romutega
Tonasso Pefisuni
Lanasi Morinati
Gamalo Jalopurti
5 sílabas 6 sílabas
Dojabefari Femorituzoli
Ranocidomi Alcabinteroca
Zalivemafu Zobibescofari
Gocipobilo Gerobinfoquemi
agucafire chedizatocaro