Wisc-Interpretação Clínica
Wisc-Interpretação Clínica
Wisc-Interpretação Clínica
INFORMACÃO
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1'1ede conhecimentos gerais. Exige memória, imediata compreensão,
interesses e leitur:a. Fornece dados sôbre a adaptação da personalidade.
Scores altos - Background bom, nível cultural elevado, boa memória, interêsse no
meio ambiente e ambição intelectual. Scores muito altos e muito elaborados, indica
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detalhismo obcessivo compulsivo, necessidade d~ "~Bnr~nç~ para a criançasque
-....- identificam conhecimento com segura
cores baixos - Limitação intelectual ou deficiência mental, ou falta ou falta de
estimulação do ambiente, tendências perfeccionistas (porque a resposta muito
eleborada pode não se ajustar á questão), hostilidade ao conhecimento. Indica
ansiedade quando erra no começo e acerta as mais difíceis.
COMPREENSÃO
SEMELHANÇAS OU ANALOGIA:
Oisturbios emocionais podem ser sugeridos por algumas palavras (ter tom de
voz, troca de palavras, respostas perseverativas).
NÚMEROS
1. ResIlQsLq~yacilantes
c) Confiança: Uma criança que confia em si mesma não teme mostrar ao examinador
que é capaz de realizar algo. Isto é mostrado através da aceitação normal da
necessidade de fazer as coisas, tanto nas respostas quanto na relação com o
examinador. Isso pressupõe uma acção esforçada e a capacidade de an-iscar-se a um
fracasso ao tentar uma resposta na sorte. Também se pode ver a necessidade de uma
criança de impressionar. Os excessos dessa necessidade indicam insegurança,
"--/ necessidade de negar sua insuficiência i incapacidade para tolerar a frustração de "não
saber". Sua reação certamente será baseada na necessidade de impressionar ao seu
professor ou aos seus colegas.
3: Obediência
Busca de Pistas: Uma variável que pode aparecer com respeito a atitude de
obediência -dependência é a busca de pistas que vai desde uam procura sensata de
pistas que permite a criança orientar-se até o excesso de perguntas. Isto é comum em
crianças que estão sempre a serem lembradas pelos pais: "cumprimente, dê a mão...",
!+
,
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A tendência destas crianças é controlar continu~mente o examinador em geral com i;
uma olhada rápida para ver se estão indo bem. As vezes a criança pode chegar ao
extremo de perguntar se "está bem assim", ou mesmo que detioram respostas corretas !I
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que já deram porque interpretam o silêncio do examinador como crítico. Desses casos !
pensa-se em certos empobrecimentos do que já deveria ser conhecido, por causa de
um estado de grande ansiedade. A perplexidade e a impotência são sintomas clássicos
de lesão cerebral séria em adultos e podem ser a base desse tom interrogativo. I
Quando ele alcança grande intensidade sugere que a criança não pode aceitar fracasso I
1
em nenhum nível.'Os comentários sobre a estrutura do exame como: "há tempo j
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limite?", "deve-se dar mais de uma resposta?", mostram a necessidade dedominar a "1"
situação, estabelecer regras e ganhar maior segurança. Esta conduta é característica de
1
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4. Apreciação_da situacão
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I
Para responder aos diversos testes do WISC, é necessário gue a criança tenha I
acumulado uma ampla variedade de informações e experiências. E claro que a criança
irá fazer algumas pausas para reunir forças e avaliar a situação, como a criança bem
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adaptada pode tomar alguns segundos para encontrar a resposta ou examinar o
problema. Porém pode também haver certas crianças que apresentem bloqueios
profundos de tal forma que o "não sei" seja constante. Nesse caso deve-se pensar na
existência de problemas. O problema, o temor em tentar uma resposta, pode indicar
tendência ao perfeccionismo, apatia, falta de interêsse na tarefa ou falta de energia
emocional para utilizá-la em tarefas intelectuais. Esse último caso é comum quando a
criança recebeu muita repressão, sendo necessário haver elogio e estimulação por
parte do examinador, para se verificar se a criança não responde por limitação de
conhecimento ou se por outros factores já expostos.
5. A tenç}io-cuidadosa
A atenção da criança durante o teste pode variar desde o cuidado com a tarefa,
sem se desorganizar frente as dificyldades até a dispersão quando a criança delibera-
se e distrai-se antes de responder. E claro que esse afeto prejudica o resultado visto as
provas serem cronometradas e deve-se portanto anotar. Os fracassos devido a
deliberação podem proceder do temor em cometer um eiTOou de parecer estúpido.
Quando a deliberação for extrema nos mostra uma dúvida obsessiva e ambivalente, e
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pode ser prognóstico de um sério problema de personaçlidade. O perfeccionismo pode
revelar-se desse modo e apresentar-se como indício de dificuladdes escolares como
capacidade para completar deveres de classe.
6. Perseveranca
~ .~.
Há crianças que têm capaciade de admitir que não podem resolver certos
problemas, e, no outro extremo aqueles que os rechaçam sem fazer qualquer esforço,
mesmo frente a questões mais fáceis. Nesse último caso podemos mostrar problemas
--
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~
a) Intelectualidade: Para obter êxito no WISC, a criança deve ser capaz de utilizar
suas capacidades intelectuais, colocando de um lado aspectos emocionais e resolver
' /
seus problemas mediante raciocínios lógicos. Porém, esse aspecto pode chegar ao
extremo que conduza a rechaçar os sentimentos e emoções. Quando as respostas são
pedantes e excessivamente extensas, abrangendo todos os aspectosa possíveis ( dando
além da resposta um fato histórico), pode interir-se a necessidade de controlar
"situações perigosas" através da inteligência e o cOITespondentetemor dos
---~-~~ sgntim~ntos-e-emoçõeLEara_s.c'Lerifiç_flce_s_~~-Carac terís tiac devei11os observar atég~~- -----------------
ponto a criança crê que a situação de exame requer respostas tão cuidadosas, pois ----
pode ser que a criança se utiliza de uma intelectualização extrema e não inapropriada.
A necessidade de dar respostas completas, cobrindo todas as eventualidades sugere
que os aspectos intelectuais posuem um carácter ameaçador e o intento de dar todas as
rsepostas possíveis para evitar o en-o pode chegar ao extremo da preocupação
obsessiva e indicar o grau de dúvida e ambivalência que caracterizam o pensamento
da criança. -
"--./