Medcel Tuberculose
Medcel Tuberculose
Medcel Tuberculose
Transmissão aerógena
FOCO = forma pulmonar; bacilífera (BAAR+); vigor da tosse.
CONTATO = proximidade; continuidade; ambiente.
Patogenia da TB primária.
Implantação do bacilo e tem relação direta com MACRÓFAGOS
=> VAI FAZER REAÇÃO GRANULOMATOSA em 90% dos casos =>
cicatrização/calcificação/latência com o bacilo vivo.
=> Deficiência da imunidade/alta carga infectante em 10% dos casos => TB primária.
Patogenia da TB secundária.
Tuberculose extrapulmonar
Quadro clínico
TOSSE (crônica) + sintomas constitucionais.
Tosse, febre, falta de apetite, emagrecimento, sudorese noturna.
Radiografia de tórax.
Grande importância na investigação de TB.
Diferentes achados radiológicos.
Consolidação, miliar, cavitação...
Doença ativa x passado?
Para todos os pacientes com suspeita de TB!
Até 15% dos casos TB pulmonar pode ter raios X normais = imunodeprimidos.
Alteração cavitária no ápice pulmonar direito. Alterações bilaterais.
TB miliar
Caracterizada por opacidades reticulo-micronodulares difusas decorrentes da
disseminação hematogênica do M. tuberculosis pelo parênquima pulmonar e
representa acometimento do interstício pulmonar, indicando doença
disseminada.
Pode estar associada à tuberculose no SNC
Mais frequente em imunossuprimidos.
Forma muito grave, porém com baixa positividade dos exames de escarro.
Porque é bem pequena.
Necessário avaliar internação.
BACILOSCOPIA
É a pesquisa de BAAR em esfregaços de amostras.
Escarro
Lavados brônquicos e broncoalveolar
Urina e outros líquidos.
Secreções ganglionares
Identifica a maioria dos casos bacilíferos.
Permite avaliar sucesso ou falência do tratamento.
Execução RÁPIDA, FÁCIL e de BAIXO CUSTO.
Diagnóstico microbiológico
CULTURA
Meio de cultura: Lowenstein-Jensen.
Crescimento: M. tuberculosis, em torno do 28º dia de incubação.
Normalmente, pede junto com a baciloscopia.
Indicações dos testes de sensibilidade à cultura, antigamente:
Falência de tratamento; retratamento.
Suspeita de resistência primária.
Contato com paciente resistente.
Tratamento
A partir de 1880: reconhecimento de que a doença era contagiosa.
Pessoas eram encaminhadas para sanatórios (isolamento)
75% morriam em 5 anos
1946: estreptomicina
Vítimas famosas: Álvares de Azevedo, Manuel bandeira, Noel Rosa, Castro
Alves, José de Alencar, D. Pedro I.
A terapia medicamentosa reduz a mortalidade, o período de
transmissibilidade e pode ser usada para prevenir que pessoas infectadas
evoluam até a doença.
TUBERCULOSE TEM CURA.
Esquema básico:
TRATAMENTO EXCLUSIVAMENTE PELO SUS.
2RHZE/4RH
Dois primeiros meses os 4 medicamentos; 4 meses só dois
medicamentos.
Rifampicina; isoniazida; pirazinamida; etambutol.
Esquema básico para GRANDE MAIORIA DOS CASOS.
Meningoencefalite = 9 meses de tratamento com mesmo esquema.
Reações adversas
A maioria dos pacientes completa o tratamento sem qualquer reação adversa
relevante.
Estudos mostram que a ocorrência de reações adversas “menores” varia de 5%
a 26%.
Nesses casos, não há necessidade de interrupção ou substituição do EB.
Complicações
Isoniazida
Neuropatia periférica = piridoxina (melhora com vitamina B6)
Rifampicina
Urina avermelhada (não é sangue).
Pirazinamida
Hiperuricemia
Estreptomicina
Ototoxicidade, nefrotoxicidade
Etambutol
Alterações visuais.
Dispepsia
Tomar fármacos após o desjejum
Associar IBP/procinético.
Hepatotoxicidade
Suspender o tratamento inteiro até redução de transaminases
Reintrodução progressiva dos fármacos a cada semana.
Reintroduzir pouca droga por vez.
Fatores de risco para a ocorrência de reações adversas maiores
Idade: > 4ª década
Dependência química ao álcool: > 80g diário.
Desnutrição: perda > 15% do peso.
História de doença hepática prévia.
Coinfecção pelo vírus HIV.
Rotina de ACOMPANHAMENTO
Solicitar mensal/bimensalmente a coleta de escarro para BAAR de controle
BAAR positivo no segundo mês sinaliza dificuldade de adesão, resistência a
drogas ou doença extensa que pode necessitar de manutenção do tratamento
até o 9º mês.
Conferir adesão e verificar resultado de cultura e TSA e/ou solicitar cultura
e TSA>
BAAR positivo persistente no 4º/5º mês pode significar falência ao
tratamento.
Verificar resultado de cultura e TSA e encaminhar paciente para avaliação
da referencia secundária.
Tratamento da ILTB
Tratamento são 9 meses.
ISONIAZIDA é a mais usada.