Altas Habilidade - Superdotação

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SORAIA NAPOLEÃO FREITAS

[email protected]
Grupo de Estudos e Pesquisa em
Educação Especial: Inclusão e Interação
social - GEPESP
PPGE/UFSM

ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO A
ALUNOS COM AH/SD:
IDENTIFICAÇÃO E
ATENDIMENTO

CURITIBA 2013
Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
[email protected] 2
3
O QUE SÃO ALTAS
HABILIDADES/SUPER
DOTAÇÃO?
Política Nacional de Educação Especial
na perspectiva da Educação Inclusiva

DEFINIÇÃO:
Alunos com altas habilidades/superdotação
demonstram potencial elevado em qualquer uma das
seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além
de apresentar grande criatividade, envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de
seu interesse. (SEESP, 2008, p. 9)
CONFUSÃO DE TERMINOLOGIAS

ERRO!
Precoce Prodígio

Gênio

(Feldman, 1991; Morelock e Feldman, 1993).


Terminologias: Precoce
Correio Brasiliense,
• Indivíduo que apresenta 18 de março de 2001
ERRO!
alguma habilidade
específica
prematuramente
desenvolvida em
qualquer área do
conhecimento.
• Ex: uma criança que lê
antes dos 4 anos; um
aluno que ingressa na
universidade aos 13.
TERMINOLOGIAS: PRODÍGIO
• Refere- se àquelas crianças que, em
uma idade precoce (até 10 anos)
demonstram um desempenho ao
nível de um profissional adulto em
algum campo cognitivo específico.
• Exemplos:
– Mozart (música)
– Josh Waitzkin (xadrez)
– Marla Olmstead (pintura)
TERMINOLOGIAS: GÊNIO
• Implica na transformação de um
campo de conhecimento com
conseqüências fundamentais e
irreversíveis.
• O gênio seria aquele que, além
de deixar sua marca pessoal no
seu campo de atuação, leva as
pessoas a pensarem de forma
criativa e diferente.
• Exemplos:
– Einstein, Freud, Leonardo da
Vinci, Stephen Hawkins.
IDENTIFICAÇÃO DAS ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

O QUE É IDENTIFICAR?

•É definir um conjunto de
características que promovem a
identidade de um indivíduo ou de
um grupo de indivíduos.
(VIEIRA,2005)
IDENTIFICAÇÃO DAS ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

POR QUE IDENTIFICAR?


• para promover estudos e investigações na
área, que sedimentem o atendimento a este
grupo social; e
• para fomentar a própria ação educativa,
estabelecendo intervenções que possibi-
litem o atendimento adequado às singu-
laridades dos alunos.
IDENTIFICAÇÃO DAS ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
COMO IDENTIFICAR?
• a identificação deve estar baseada em uma
concepção de inteligência;
• a identificação deve estar baseada em uma
teoria ou modelo compreensivo de altas
habilidades/superdotação; e
• deve utilizar um conjunto de pro-cedimentos
que possibilitem uma visão integral do sujeito.
Um instrumento que procure
identificar os indicadores de
AH/SD deve ter um conceito
de inteligência e um conceito
de AH/SD subjacente.

13
NA ESCOLA
• A identificação é um processo dinâmico que
engloba a observação sistemática dos
comportamentos de altas habilidades/
superdotação e do desempenho do aluno em
seu cotidiano;
• A identificação será realizada pelo docente
capacitado, considerando os dados oferecidos
pelo professor da sala de aula, pelo próprio
sujeito, pela família e pelo contexto sócio-
econômico e cultural;
NA ESCOLA
• A finalidade do acompanhamento do aluno é
verificar a intensidade, a freqüência e a
consistência dos comportamentos com
indicadores de altas habilidades/superdotação,
ao longo do seu desenvolvimento;
• O suporte para esse processo poderá ser
oferecido pelos professores das áreas
específicas de interesse dos alunos e
profissionais do Serviço de Supervisão
Pedagógica e/ou de Orientação Educacional.
ETAPAS DO PROCESSO DE
IDENTIFICAÇÃO NA ESCOLA

• Indicação pelos • Preenchimento de


professores dos questionário ou
alunos com inventário que
destaque nas áreas apresenta lista de
acadêmicas ou em indicadores de altas
outras como artes, habilidades/
música, teatro, superdotação pelo
informática, esporte, professor capacitado,
liderança, da sala de aula e outros
comunicação docentes
ETAPAS DO PROCESSO DE
IDENTIFICAÇÃO NA ESCOLA
• Levantamento das • Elaboração do
áreas de interesse, Portfólio do aluno
através da coleta de
desempenho e
materiais/produções
produção através da que indicam o desta-
entrevista e que em sua área de
preenchimento do interesse.
questionário ou • Observação
inventário pelo sistemática dos
próprio aluno comportamentos
apresentados
Edital Nº 01 de 26 de abril de 2007.
PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

A organização da oferta do atendimento educacional


especializado, complementar ou suplementar à
escolarização, é indispensável para que os alunos com
deficiência e/ou com altas habilidades/superdotação
tenham igualdade de oportunidades por meio do
acesso ao currículo e do reconhecimento das
diferenças no processo educacional.
Nosso objetivo, é discutir e sugerir possíveis
estratégias para o enriquecimento extra e
intracurricular, ou seja, estratégias que poderão
contribuir para que o professor do AEE -
atendimento educacional especializado e o
professor de sala de aula regular possam
trabalhar com esse aluno.
Para isso é fundamental conhecer o
aluno:

• as inteligências nas quais ele ou ela se destaca;


• o tipo de AH/SD;
• todas as informações possíveis que possam ser
encontradas sobre o aluno;
• o seu estilo de aprendizagem;
• o seu estilo de manifestação do conhecimento,
etc.; e
• os recursos de que dispomos.
Essas informações ajudam a delinear estratégias
pedagógicas adequadas aos alunos com AH/SD e
também a todos os demais alunos.
Que instrumentos podemos usar para
coletar informações sobre nossos
alunos?
Entrevistas com o aluno, familiares
e/ou outros profissionais

As entrevistas com o próprio aluno, com familiares


próximos e/ou com profissionais que possam estar
atendendo-o em outras áreas (psicólogos,
professores de atividades extraescolares,
supervisores, orientadores, professores de séries
anteriores), com profissionais da sua área de
destaque, que possam avaliar o nível do trabalho
Entrevistas com o aluno, familiares
e/ou outros profissionais

desenvolvido por ele ou contribuir com mais


informações sobre ele, podem ser extremamente
úteis para organizar o atendimento educacional
especializado para esse aluno.
Ficha de áreas de destaque, formas de
apresentação e de aprendizagem e
interesses

Essa ficha, que pode ser preenchida pelo


professor ao longo de um período determinado
(por exemplo, no primeiro bimestre), permite ter
uma visão geral da turma toda quanto a áreas
mais fortes, formas preferidas dos alunos para
mostrar seus produtos, formas de aprendizagem
e maiores interesses.
Ficha de Indicadores de AH/SD por
inteligência

Que como a anterior, pode ser preenchida


pelo professor ao longo de um determinado
período com as informações de todos os alunos
da turma.
Ela permite registrar os indicadores que
chamam a atenção em uma ou mais inteligências
e a pensar atividades que contribuam para o seu
desenvolvimento.
Ficha de Indicadores de AH/SD por
inteligência

Com estas informações, o professor de sala de


aula pode: programar atividades específicas para
esses alunos, combinar atividades que utilizem a
inteligência de maior destaque em disciplinas que
não a contemplem e propor formas de avaliação
diferenciada, por exemplo.
Ficha de identificação dos alunos com
AH/SD por tipo e atividades propostas

Esta ficha pode ser preenchida da mesma


forma que as anteriores, permite que o professor
registre atividades mais adequadas ao tipo de
aluno. Conhecendo o tipo de AH/SD (acadêmico,
produtivo-criativo ou misto) pode, por exemplo,
planejar atividades que utilizem mais o
pensamento divergente e indutivo para os alunos
Ficha de identificação dos alunos com
AH/SD por tipo e atividades propostas

produtivo-criativos ou, ao contrário, que


contribuam para que eles desenvolvam mais o
pensamento convergente e dedutivo que é mais
acentuado nos alunos do tipo acadêmico.
Ficha de identificação dos alunos com
AH/SD por tipo e atividades propostas

A Ficha também permite que o professor registre


informações mais detalhadas sobre as características
de cada tipo, o que favorecerá a compreensão de
alguns comportamentos desses alunos que, em
determinadas situações, podem ser considerados
como problemas.
O Portfólio Total do Talento

HABILIDADES

INFORMAÇÕES INTERESSES
SOBRE

ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Ficha de levantamento de recursos
comunitários

Um instrumento simples que pode ser utilizado


para criar um banco de dados dos recursos
comunitários. Fonte: elaborado por PÉREZ, S. G.
P. B. (2007)
Um instrumento de
identificação dos indicadores
de AH/SD tem que levar em
consideração a
heterogeneidade desse grupo
de pessoas
33
Mesmo quando seu objetivo
seja desenhar um
atendimento educacional para
os alunos com AH/SD, esses
instrumentos não podem estar
atrelados apenas ao
rendimento escolar.

34
35
ADAPTADOS

INSTRUMENTOS

CONTEXTUALIZADOS

36
QUEM IDENTIFICA?
O/A profissional capacitado/a com auxílio:

do professor/a da sala de aula;

do próprio aluno;
da família;
de outros profissionais que trabalhem com
o aluno.
37
Parecer Pedagógico

A identificação dos
indicadores de
AH/SD deve ser
processual e
contextual e ter um
objetivo muito claro
– contribuir para a
definição do tipo de
AEE que deve ser
oferecido ao aluno.
38
Porque alunos superdotados passam
despercebidos na escola?
1) Pela falta de sensibilidade;
2) Pelo estereótipo do termo “superdotado” e falsas
expectativas;
3) Pela não existência de tarefas apropriadas para realmente
fazer brotar suas habilidades;
4) Porque não é em todas as áreas que o aluno tem
desenvolvimento superior;
5) Vergonha do aluno mostrar suas habilidades, para não se
sentir rechaçado, diante de outros colegas.
(Alonso & Benito, 2004)
IDENTIFICAR É PRECISO

Prof. Dra. SUSANA GRACIELA PÉREZ BARRERA PÉREZ


Profa. Dra. SORAIA NAPOLEÃO FREITAS

40
Questionários de
triagem

41
42
43
Profa. Dra. Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
44
[email protected]
Tabela de indicações das habilidades segundo a nomeação dos colegas
Você pediria ajuda para o colega que... O melhor da turma em... O colega mais...

Guiar num passeio

Horas/dias/meses
Organizar festa
Fazer pesquisa

Ajuda os outros
Amigo de todos
Leitura/ escrita

Melhor da sala
Criar histórias
Aluno

Futebol/vôlei

Instrumento
Matemática

Pensa em
Divertido
Ciências

coisas...
Teatro

Dança
Canto
Artes

Líder
1A 2 2 1
2A 1 1 1
3A 1 1
4A 2 5 1 1 1 3 2 5 2 1* 1 4 1
5A 1 2 1 2 1** 1 1
6A 1 1 1
7A 1 1*
8A 1
9A 1 1 3 3 3 4 1 1 3 1 1 4** 1
10A 2 1 2 1 6 1 1 1 4
11A 5 4 1
12A 1 2 1 6 2
13 A 16 10 5 4 6 8 4 17 1 9 2 9 5* 6 8 12
14 A 1 2 3 1 2 5 5 1 4 1
15 A 1 3 1
16 A 1 2 1 1 8 1
17 A 3
18 A 1 1 1 1 8***
19 A 1 3 1 2 1 1 2 1
20 A 1 1 1 1 2 1 1 1 1
21 A 1 2 3 1 3 1 1 4 5 2 1 2 5
22 A 1 3 1 1 1 3 1 5 4 5 2 5 1
23 A 2 1 1 1
24 A
25 A 2 2 2 2 1 3 3 2 4 2 1 1 1 4
Total=23 23 23 22#1 22#1 23 22#1 22#1 21#2 22#1 23 21#2 21#2 23 19#4 21#2 20#3 22#1 17#6 17#6 20#3
* teclado ** violão *** bateria # itens em branco 45
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INDICADORES DE ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO - LIVIAHSD
Professor
regente de
sala de aula
ou
professores
das
diferentes
disciplinas,
exceto
Educação
Artística e
Educação
Física

46
47
48
49
Professor de Educação
Física da escola ou
professor externo de
esportes, ginástica, etc.

50
Professor de Educação
Artística da escola ou
professor externo de artes,
música, teatro, fotografia,
etc.

51
INTERPRETAÇÃO
O/A nome o mesmo/a aluno/a foi indicado em mais de
50% das questões?

QIIAHSD-A + QIIAHSD-R + QIIAHSD-Pr

ou QIIAHSD-AAE

52
Questionários para
identificação dos indicadores
em crianças e adolescentes de
5º a 9º anos do ensino
fundamental; 1º a 3º ano do
Ensino Médio e em adultos

53
QIIAHSD-A

54
55
QIIAHSD-Adultos

56
57
QIIAHSD-R

58
Responsável que conviva com o/a
aluno/a há mais de 2 anos
59
QIIAHSD-Pr

60
Professor que conheça o/a
aluno/a há mais de 6 meses,
que ministra a disciplina
indicada em 1º lugar na
questão 9 do QIIAHSD-A
61
FCCAE

62
Professor de Educação Física
Profa. Dra. ou Educação
Susana Graciela Pérez Barrera Artística
Pérez ou professor
63
externo [email protected]
de alguma dessas áreas
DADOS SOCIOECONÔMICOS E GERAIS

64
DADOS SOCIOECONÔMICOS E GERAIS

65
CARACTERÍSTICAS GERAIS

66
Geralmente, menos de 6 anos

Mais de 7 por ano

Geralmente, assuntos não muito


comuns para a idade ou meio social

Geralmente, mais velhos que


eles ou, então, muito mais
novos

Define o professor
que vai responder
o QIIAHSD-Pr

67
68
69
Habilidade acima da média

70
71
72
73
Comprometimento com a tarefa

74
75
Áreas artísticas e esportivas

76
77
Profa. Dra. Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
78
[email protected]
Professor de Educação Física ou Educação Artística ou professor
Profa. Dra. Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
externo [email protected]
de alguma dessas áreas 79
80
81
82
Que estratégias pedagógicas podem
ser desenvolvidas?

Existem dois grupos de estratégias de


enriquecimento que podem ser utilizadas para
compor uma proposta de modelo de atendimento:
extracurriculares e
intracurriculares.
ENRIQUECIMENTO EXTRA CURRICULAR

O enriquecimento do ensino e da aprendizagem


de Renzulli e Reis e no nosso modelo de
atendimento educacional especializado para
alunos com AH/SD ocorre em agrupamentos de
enriquecimento ou em grupos menores ou
individualmente, com ajuda de parceiros
internos ou externos.
ENRIQUECIMENTO EXTRA CURRICULAR

É importante frisar, que ele não está vinculado


ao conteúdo curricular - não parte do nem
deriva no currículo escolar - e, portanto, não é
avaliado pelo professor para adjudicar uma
nota ao aluno, mas, sim, em função das
expectativas e objetivos dos alunos.
METAS E ATIVIDADES
EXTRA-CURRICULARES

Apresentações Concursos de pintura,


artísticas; desenho, música e
Artesanato; fotografia;
Participação em Corais grupos de
projetos fora da escola; dança; e
Aulas particulares; Atividades
Feira de ciências; comunitárias.
Campeonatos
esportivos;
ENRIQUECIMENTO INTRACURRICULAR

As alternativas de enriquecimento
intracurriculares são aquelas que modificam,
flexibilizam e diversificam o “quê, quando e como
ensinar” e, conseqüentemente, o “quê, como e
quando avaliar” (BRASIL, 1999, p. 31) para
atender, neste caso, as necessidades
educacionais especiais dos alunos com AH/SD e
estão previstas nos PCNs (BRASIL, 1999).
ENRIQUECIMENTO INTRACURRICULAR

São estratégias propostas e orientadas pelo docente


de sala de aula regular ou das diferentes disciplinas,
durante o período de aula ou fora dele (tarefas
adicionais, projetos individuais, monitorias, tutorias
e mentorias), que podem ter como base o conteúdo
que ele está trabalhando num determinado
momento e cuja proposta pode ser elaborada
conjuntamente com o professor especializado ou
mesmo com um professor itinerante, quando for
necessário.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO

Para Alunos com Altas


Habilidades/Superdotação
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA

DECRETO 7.611/2011
PARECER CNE/CEB 13/2009
RESOLUÇÃO CNE/CEB 04/2009
O QUE É?
• “[...] o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidades e pedagógicos organizados
institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos
alunos no ensino regular”.
• O AEE deve integrar a proposta pedagógica da
escola, envolver a família e articular-se com as
demais políticas públicas.

(DECRETO 7.611/11)
A QUEM SE DESTINA?
• Alunos com Deficiência
• Alunos com Transtornos Globais do
Desenvolvimento
• Alunos com Altas Habilidades/Superdotação
EM QUE ESPAÇO?
• Sala de Recursos Multifuncionais na própria escola ou
em outra do ensino regular, no turno inverso ao da
escolarização;
• Centro de Atendimento Educacional Especializado da
rede pública ou de instituições comunitárias, sem fins
lucrativos, conveniadas com as Secretarias de
Educação estaduais, municipais ou do DF, no turno
inverso ao da escolarização.
(RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009)
Artigo 7º
Os alunos com altas habilidades/superdotação
terão sua atividades de enriquecimento curricular
desenvolvidas no âmbito das escolas públicas
de ensino regular, em interface com os
NAAH/S e com as instituições de
ensino superior e institutos voltados ao
desenvolvimento e promoção de
pesquisa, das artes e dos esportes.

(RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009)


• As estratégias incluem pesquisas (individuais ou
em pequenos grupos); tarefas diferenciadas;
projetos individuais; monitorias; tutorias;
mentorias e as três técnicas de modificação do
currículo propostas por Renzulli e Reis (1997) –
a compactação curricular, a análise e
eliminação de conteúdos repetitivos dos livros
didáticos e a introdução de conteúdos mais
aprofundados no programa.
Monitorias:
quando um aluno já domina o conteúdo programático, que o
professor está desenvolvendo e é convidado a auxiliar seus
colegas (da sua própria turma ou de turmas anteriores).

Tutorias:
Trata-se de um professor da própria escola ou um voluntário
que domina determina tema e se dispõe a trabalhar com esse
aluno no aprofundamento de conteúdos ou na consecução de
um projeto individual.
Mentorias:
Geralmente são postas em prática por especialistas de
uma determinada área (geralmente externos à
escola) que trabalham com o aluno em pesquisas ou
projetos específicos
• pesquisas individuais ou em pequenos grupos,

• tarefas diferenciadas;

• aprendizagem com pares,

• projetos individuais que podem ser


desenvolvidos aprofundando ou enriquecendo
tópicos do conteúdo que está sendo trabalhado
em aula. Incentivar a divulgação e apresentação
desses trabalhos para os demais alunos da
turma.
O MODELO DE ENRIQUECIMENTO
ESCOLAR
de Joseph Renzulli
JOSEPH RENZULLI

Pesquisador e
educador norte
americano, que na
década de 70
elaborou o Modelo
de Enriquecimento
Escolar
HABILIDADE
ACIMA DA CRIATIVIDADE
MÉDIA
SD

ENVOLVIMENTO
COM A TAREFA

Renzulli, J. S. (1997). The Schoolwide Enrichment Model . CLP.


ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

RENZULLI, S. The CAPACIDADE ENVOLVIMENTO


Three-ring ACIMA DA COM A TAREFA
conception of MÉDIA
giftedness: A
Developmental PAH
Model for Creative
Productivity. In:
RENZULLI, S. e
REIS, Sally M. The
Triad Reader.
Connecticut :
Creative Learning CRIATIVIDADE
Press, 1986
Potencial de desempenho representativamente
CAPACIDADE
ACIMA DA
superior em qualquer área determinada do
MÉDIA esforço humano e que pode ser caracterizada
por dois aspectos:

habilidade geral: capacidade de processar as


informações, integrar experiências que resultem em
respostas adequadas e adaptadas a novas situações e a
capacidade de envolver-se no pensamento abstrato.

habilidades específicas: que consistem nas habilidades


de adquirir conhecimento e destreza numa ou mais
áreas específicas.
ENVOLVIMENTO
COM A TAREFA

É o expressivo interesse que o sujeito


apresenta em relação a uma determinada
tarefa, problema ou área específica do
desempenho, e que caracteriza-se
especialmente pela motivação, persistência e
empenho pessoal nesta tarefa.
CRIATIVIDADE

Constitui o terceiro grupo de traços


característicos a todas as pessoas com altas
habilidades e define-se pela capacidade de
juntar diferentes informações para
encontrar novas soluções. Caracteriza-se
pela fluência, flexibilidade, sensibilidade,
originalidade, capacidade de elaboração e
pensamento divergente.
Percepção de si mesmo/ Origem socioeconômica
auto-eficácia Personalidade dos pais
Coragem Nível de educação dos pais
Caráter Estímulos na infância
Intuição Interesses
Charme ou carisma Posição na família
Educação formal
Fortaleza do ego
Senso de destino Disponibilidade de modelos
Atração pessoal Doenças físicas/bem-estar
Sorte
Zeitgeist (espírito da época)
(a) a superdotação emerge ou “se
esvai” em diferentes épocas e sob
diferentes circunstâncias da vida de
uma pessoa; assim, os
comportamentos de superdotação
podem ser exibidos em certas
crianças (mas não em todas elas) em
alguns momentos (não em todos os
momentos) e sob certas
circunstâncias (e não em todas as
circunstâncias de sua vida) (Renzulli e
Reis, 1997)
ACADÊMICO
(Renzulli, 1976,1979,2004)

competências nas habilidades cognitivas mais valorizados


nas situações de aprendizagem tradicional (mais analíticas
do que práticas) – habilidades lingüísticas e lógico-
matemáticas;
freqüentemente apresenta notas altas na escola;
tende a enfatizar a aprendizagem dedutiva, a aquisição,
armazenamento e recuperação das informações;
ênfase no pensamento convergente;
gosta de ler muito;
pensamento abstrato;
mais estável, no tempo;
ACADÊMICO
(Renzulli, 1976,1979,2004)

concentra-se nas atividades que lhe interessam;


consumidor de conhecimento;

melhor adaptação ao ritmo da sala de aula;

é o tipo mais facilmente identificado por testes de QI.


(Pérez,2004)

concentra suas leituras em focos específicos;


percebe a sua diferença e assincronismo como algo
negativo;

tem mais dificuldade em estabelecer relações afetivas e de


amizade;
PRODUTIVO-
CRIATIVO
PRODUTIVO-CRIATIVO
(Renzulli, 1976,1979,2004)

parece ser mais questionador;

não gosta da rotina;


dispersivo quando a tarefa não lhe interessa;
extremamente imaginativo, intuitivo e inventivo;

habilidades mais restritas a um campo específico;


idéias, produtos, expressões artísticas originais;
modos originais de abordar e resolver os problemas;
muitas vezes seu desempenho é considerado baixo e/ou com
falta de motivação;
usa mais o pensamento divergente;
PRODUTIVO-CRIATIVO
(Renzulli, 1976,1979,2004)

ênfase investigativa (modelo indutivo);


picos de rendimento;
produtor de conhecimento;
criatividade a serviço da capacidade e envolvimento
diferenciados.
(Pérez,2004)

Gosta de ler muito e em muitas áreas diferentes;


percebe sua diferença, mas de forma positiva;
tem preocupações sociais muito claras e fortes;
a família é extremamente importante na sua vida;
prefere trabalhar sozinho, mas sempre volta ao grupo.
Senso de humor refinado
Imaginação vívida
Habilidade de gerar idéias
É tarefa da escola:

• Estimular o desenvolvimento do
talento criador e da inteligência em
todos os seus alunos, e não só
naqueles que possuem um alto QI ou
que tiram as melhores notas;
• desenvolver comportamentos de
superdotação em todos aqueles que
(Treffinger & têm potencial;
Renzulli, 1986) • desenvolver uma grande variedade
de alternativas ou opções para
atender as necessidades de todos os
estudantes.
INTELIGÊNCI ...S ?
A
Susana Graciela Pérez Barrera
125
Pérez [email protected]
METAS E ATIVIDADES EXTRA-
CURRICULARES
Apresentações artísticas;
Artesanato;
Participação em projetos fora da escola;
Aulas particulares;

Feiras de ciência;
Campeonatos esportivos...
Concursos de pintura, desenho, música, fotografia...
Corais, grupos de dança;
Atividades comunitárias...
Modelo Triádico de Enriquecimento
ATIVIDADES ATIVIDADES DE
EXPLORATÓRIAS TREINAMENTO
GERAIS EM GRUPO

TIPO I TIPO II

INVESTIGAÇÕES DE
PROBLEMAS REAIS INDIVIDUAIS
E EM PEQUENOS GRUPOS
TIPO III

PRODUTOS REAIS INDIVIDUAIS E EM


PEQUENOS GRUPOS QUE EVOLUÍRAM A
PARTIR DE UMA ATIVIDADE DO TIPO III
TIPO IV
ATIVIDADES DO TIPO I
Atividades ou experiências que exponham os
alunos a uma grande variedade de
disciplinas, tópicos, questões, ocupações,
hobbies, pessoas, lugares e eventos que
normalmente não são contemplados pelo
currículo do ensino regular
ENRIQUECIMENTO DO TIPO I
(Atividades Exploratórias Gerais)
Definição:
Experiências e atividades propositalmente elaboradas
para expor os alunos a uma ampla variedade de
disciplinas, tópicos, assuntos, profissões, hobbies,
pessoas, lugares e eventos que geralmente não estão
incluídos no currículo regular.

População-alvo:

Todos os alunos da escola.


QUE?
ENRIQUECIMENTO DO TIPO I
Objetivos:

1) Enriquecer a vida de todos os alunos ampliando o


alcance de experiências não abrangidas pelas escola.

2) Estimular novos interesses que poderão levar a uma


atividade mais aprofundada (Tipo III) por parte de
alunos ou pequenos grupos de alunos.

3) Oferecer aos professores diretrizes para tomar


decisões significativas sobre os tipos de atividades
de Enriquecimento do Tipo III que deverão ser
escolhidas para determinados grupos de alunos.
-Palestras na Escola;
- Conversando sobre música;
- Clube de xadrez;
- Visita a museus . . .
ATIVIDADES DO TIPO II

Métodos instrucionais e materiais


que promovam o desenvolvimento
de habilidades técnicas, habilidades
de pensamento e processos
afetivos
ENRIQUECIMENTO DO TIPO II
(Atividades de Treinamento em Grupo)
Definição:
Métodos e materiais instrucionais propositalmente
elaborados para promover o desenvolvimento dos processos
de pensamento e sentimento e de habilidades específicas
em áreas não cognitivas.

População-alvo:
Todos os alunos da escola
Alunos da Sala de Recursos COMO?
As atividades de enriquecimento do Tipo II podem ser
desenvolvidas durante vários anos, em diferentes séries,
disciplinas e/ou áreas.
ENRIQUECIMENTO DO TIPO II
Objetivos:
1) Desenvolver habilidades gerais de pensamento criativo e
resolução de problemas e pensamento crítico;
2) Desenvolver uma ampla gama de habilidades específicas
para aprender a fazer e usar adequadamente materiais de
referência de nível avançado, tais como fazer anotações,
entrevistar, classificar e analisar dados, tirar conclusões,
desenvolver técnicas específicas de dança, condicionamen-
to físico, técnicas esportivas, solfejo, leitura e escrita de
partituras, tocar um instrumento musical, técnicas de pin-
tura, escultura, desenho, design, técnicas laboratoriais,
metodologia de pesquisa, dramatização, expressão corpo-
ral, pesquisas bibliográficas em bibliotecas, resumos,
softwares de computação, webdesign, programação, etc.)
ENRIQUECIMENTO DO TIPO II
Objetivos:

3) Desenvolver processos afetivos, tais como sentir, apreciar


e valorizar.

4) Desenvolver habilidades de comunicação escrita, oral e


visual direcionadas para a maximização do impacto dos
produtos dos alunos nos públicos-alvos (Por ex: oratória,
montagem de exposições e exibições, feiras de ciências,
apresentação de espetáculos de música, teatro, dança,
cenografia, etc.)
ENRIQUECIMENTO DO TIPO II
Processos a serem desenvolvidos:
I. Treinamento cognitivo
II. Treinamento afetivo

III. Aprender a aprender


IV. Uso de habilidades avançadas de pesquisa e mate-
riais de referência
V. Desenvolvimento de habilidades de comunicação es-
crita, oral e visual
VI. Desenvolvimento de habilidades específicas à área
de interesse
ATIVIDADES DO TIPO III
Atividades de investigação e produção
artística, onde o aluno assume o papel
de “aprendiz de primeira mão” e
“produtor de conhecimento”, ele deve
pensar, sentir e agir como um
profissional da área.
ENRIQUECIMENTO DO TIPO III
(Investigações individuais ou em
pequenos grupos de problemas reais)
Definição:
Atividades investigativas e produções artísticas nas quais
o aluno assume o papel de um investigador de primeira
categoria, pensando, sentindo e agindo como um profis-
sional.

População-alvo:
FAZER
Alunos ou pequenos grupos que demonstrem interesse real
em temas ou problemas específicos e que mostrem von-
tade de desenvolvê-los em níveis avançados de envolvi-
mento.
ENRIQUECIMENTO DO TIPO III
Objetivos:
1) Oferecer oportunidades nas quais os alunos possam aplicar seus
interesses, conhecimento, idéias criativas e envolvimento com a
tarefa a um problema de sua escolha numa área de estudo.
2) Adquirir um nível avançado de compreensão do conhecimento
(conteúdo) e metodologia (processo) utilizados numa determinada
disciplina, área artística ou estudos interdisciplinares.
3) Desenvolver produtos autênticos elaborados principalmente para
ter um determinado impacto em determinado público.
4) Desenvolver habilidades de aprendizagem independente nas áreas
de planejamento, tomada de decisões e auto-avaliação.

5) Desenvolver envolvimento com a tarefa, autoconfiança, sentimentos


de realização criativa e a capacidade de interagir efetivamente
com outros alunos, professores e pessoas com níveis avançados de
interes-se e experiência em uma área comum de envolvimento.
ATIVIDADES DO TIPO IV
(Resultado do avanço de investigações
individuais ou em pequenos grupos de
problemas reais)
Definição:
Atividades e produções artísticas ou de pesquisa que
derivam de atividades do tipo III e geralmente têm um
impacto social mais amplo.

FAZER MAIS
População-alvo:
Alunos ou pequenos grupos que demonstrem interesse real
em aprofundar o desenvolvimento de produtos a partir de
atividades do tipo III ou desenvolver produtos mais
avançados.
REFERÊNCIAS
PURCELL, J. H.; RENZULLI, J.S. Total Talent Portfolio: a systematic plan to
identify and nurture gifts and talents. Mansfield Centre, CT: Creative
Learning, 1998.
• RENZULLI, J. O que é esta coisa chamada Superdotação e como a
desenvolvemos? Uma retrospectiva de vinte e cinco anos. Educação, nº 1,
v.52, p.75-131, jan/abr, 2004.
• RENZULLI, J.; REIS, S. The schoolwide enrichement model:a how-to guide
for educational excellence. Mansfield Center, CT: Creative Learning, 1997.
• VIEIRA, N. J. W. Viagem a “Mojave-Óki”! Uma trajetória na identificação
das altas habilidades/superdotação em crianças de quatro a seis anos.
Tese(Doutorado) Faculdade de Educação da UFRGS. Porto Alegre, 2005.
“Operacionalizar a
‘inclusão escolar’ de todos
os alunos,
independentemente de
classe, raça, gênero, sexo
ou características
individuais é o grande
desafio a ser enfrentado,
numa clara demonstração
do respeito à diferença.”
(Diretrizes Curriculares da
Educação Especial, 2001,
p.21)
OBRIGADA!
TEORIA DAS
INTELIGÊNCIAS
MÚLTIPLAS:

Gardner
INTELIGÊNCIA
LINGÜÍSTICA

Envolve sensibilidade para a língua falada e


escrita, a habilidade de aprender línguas e
a capacidade de usar a língua para atingir
certos objetivos (Gardner, 2000, p. 56).
INTELIGÊNCIA LINGÜÍSTICA

escritores
locutores

poetas

jornalistas advogados
INTELIGÊNCIA LÓGICO-
MATEMÁTICA

Envolve a capacidade de analisar problemas com


lógica, de realizar operações matemáticas e
investigar questões cientificamente. (Gardner,
2000, p. 56).
INTELIGÊNCIA LÓGICO-
MATEMÁTICA

cientistas

programadores
de computação

matemáticos

engenheiros
contadores
INTELIGÊNCIA
MUSICAL

Acarreta habilidade na atuação, na


composição e na apreciação de padrões
musicais (Gardner, 2000, p. 57).
INTELIGÊNCIA MUSICAL

ouvintes sensíveis da música


maestros
críticos musicais
Compositores

luthiers
INTELIGÊNCIA CORPORAL-
CINESTÉSICA

Acarreta o potencial de se usar o corpo


para resolver problemas ou fabricar
produtos (Gardner, 2000, p. 57).
INTELIGÊNCIA CORPORAL-
CINESTÉSICA

Dançarinos

cientistas
atores artesões

mecânicos

atletas cirurgiões
INTELIGÊNCIA
ESPACIAL

Tem o potencial de reconhecer e manipular os


padrões do espaço (aqueles usados, por exemplo,
por navegadores e pilotos), bem como os padrões
de áreas mais confinadas (como os que são
importantes para escultores, cirurgiões,
jogadores de xadrez, artistas gráficos e
arquitetos) (Gardner, 2000, p. 57).
INTELIGÊNCIA ESPACIAL

arquitetos

escultores Pilotos

cirurgiões

jogadores
de xadrez designers pintores
INTELIGÊNCIA
INTERPESSOAL

Denota a capacidade de entender as intenções,


as motivações e os desejos do próximo e,
conseqüentemente, de trabalhar de modo
eficiente com terceiros. (Gardner, 2000, p. 57).
INTELIGÊNCIA
INTERPESSOAL

Vendedores

líderes religiosos

líderes políticos

atores
clínicos
professores
INTELIGÊNCIA
INTRAPESSOAL

Envolve a capacidade de a pessoa se


conhecer, de ter um modelo individual de
trabalho eficiente – incluindo aí os próprios
desejos, medos e capacidades – e de usar
estas informações com eficiência para
regular a própria vida (Gardner, 2000, p.
58).
INTELIGÊNCIA
INTRAPESSOAL

Teólogos

filósofos
INTELIGÊNCIA
NATURALISTA

Envolve a capacidade de observar padrões


na natureza, identificando e classificando
objetos e compreendendo os sistemas
naturais e aqueles criados pelo homem.
(Campbell, Campbell e Dickinson, 2000, p.
22).
INTELIGÊNCIA NATURALISTA

paisagistas
fazendeiros

botânicos
ecologistas
caçadores
COMPROMETIMENT
HABILIDADE (OU O
CAPACIDADE) COM A TAREFA
ACIMA DA MÉDIA
PAH

CRIATIVIDADE

Susana Graciela Pérez Barrera


161
Pérez [email protected] RENZULLI, J. S., 1986
REFERÊNCIAS
PURCELL, J. H.; RENZULLI, J.S. Total Talent Portfolio: a systematic plan to
identify and nurture gifts and talents. Mansfield Centre, CT: Creative
Learning, 1998.
• RENZULLI, J. O que é esta coisa chamada Superdotação e como a
desenvolvemos? Uma retrospectiva de vinte e cinco anos. Educação, nº 1,
v.52, p.75-131, jan/abr, 2004.
• RENZULLI, J.; REIS, S. The schoolwide enrichement model:a how-to guide
for educational excellence. Mansfield Center, CT: Creative Learning, 1997.
• VIEIRA, N. J. W. Viagem a “Mojave-Óki”! Uma trajetória na identificação
das altas habilidades/superdotação em crianças de quatro a seis anos.
Tese(Doutorado) Faculdade de Educação da UFRGS. Porto Alegre, 2005.
“Operacionalizar a
‘inclusão escolar’ de todos
os alunos,
independentemente de
classe, raça, gênero, sexo
ou características
individuais é o grande
desafio a ser enfrentado,
numa clara demonstração
do respeito à diferença.”
(Diretrizes Curriculares da
Educação Especial, 2001,
p.21)
OBRIGADA!

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