Marce Nari A
Marce Nari A
Marce Nari A
São Paulo
3ª Edição - 2010
Índice
Atividade desenvolvida.............................................................................6
AS formas de atuação neste ramo de atividade................................6
Empresário e Sociedade Empresária.......................................................7
Idade mínima para ser empresário..........................................................8
Código de Defesa do Consumidor.......................................................8
A escolha do ponto para abertura da empresa..............................10
Licença da Cetesb......................................................................................11
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA..........................13
Corpo de Bombeiros - vistoria do imóvel.........................................13
Contrato de locação comercial........................................................14
Processo de abertura de empresa........................................................15
Contratação de empregado.................................................................22
Terceirização de serviços......................................................................24
Tributação e Encargos Sociais.............................................................25
Obrigações Acessórias............................................................................31
Encerramento da empresa......................................................................31
A importância do contabilista.............................................................33
Informações complementares..............................................................33
Endereços úteis.........................................................................................34
aspectos legais da atividade
Atividade desenvolvida
Esta atividade se caracteriza pela fabricação e reparação de móveis,
tais como: mesas, cadeiras, portas de armários, gaveteiros e outras peças
de madeira para uso em escritórios, residências e outros locais.
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As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de
consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor, es-
tabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC
foi instituído pela Lei no. 8.078, em 11 de setembro de 1990, com
o objetivo de regular a relação de consumo em todo o território
brasileiro, na busca do reequilíbrio na relação entre consumidor e
fornecedor, seja reforçando a posição do primeiro, seja limitando
certas práticas abusivas impostas pelo segundo.
É importante que você saiba que o CDC somente se aplica às ope-
rações comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto
é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos
ou serviços como destinatário final. Melhor dizendo, é necessário que
em uma negociação estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e
que o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias
do consumidor, na condição de destinatário final. Portanto, operações
não caracterizadas como relação de consumo não estão sob a proteção
do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para
serem revendidas por sua empresa. Observe que nestas operações, as
mercadorias adquiridas se destinam à revenda e não ao consumo de
sua empresa. Tais negociações se regulam pelo Código Civil brasileiro
e legislações comerciais específicas, e não pelo CDC.
A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, você deverá conhe-
cer bem algumas regras que sua empresa deverá atender, tais como:
forma adequada de oferta e exposição dos produtos destinados à
venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem pres-
tados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade
dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de
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A escolha do ponto para abertura da empresa
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Licença da Cetesb
De acordo com o regulamento da Lei no. 997/76, aprovado pelo
Decreto no. 8.468/76 e alterado pelo Decreto no. 47.397/02, as indústrias
em geral estão sujeitas ao Licenciamento Ambiental (Licença Prévia,
Licença de Instalação e Licença de Operação).
As atividades e empreendimentos relacionados abaixo, que envol-
vem Fabricação de outros Produtos Alimentícios, são considerados
fontes de poluição e estão sujeitas ao Licenciamento Ambiental (Anexo
5 do Regulamento da Lei no. 997/76, aprovado pelo Decreto no. 8.468/76
e alterado pelo Decreto no. 47.397/02).
Licença de Instalação
Permite a instalação de uma determinada fonte de poluição em um
local específico, quando esta atende às disposições legais. Por meio da
Licença de Instalação (LI), a CETESB analisa a adequação ambiental
do empreendimento ao local escolhido pelo empreendedor. Caso haja
alguma exigência técnica a ser cumprida antes do início das operações
do empreendimento, ela estará especificada na Licença de Instalação.
As exigências devem ser cumpridas pelo empreendedor para que ele
possa dar seqüência ao processo do Licenciamento Ambiental.
Licença de Operação
Deve ser requerida após a obtenção da Licença de Instalação auto-
rizando a implantação do empreendimento, para que a empresa possa
dar início às suas atividades.
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Licenciamento Municipalizado
Certas fontes poluidoras poderão submeter-se apenas ao licencia-
mento ambiental efetuado pelo município, mediante convênio a ser
assinado entre a Secretaria do Meio Ambiente e o Município, desde que
este tenha implementado o Conselho Municipal de Meio Ambiente,
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possua em seus quadros ou à sua disposição profissionais habilitados,
e tenha legislação ambiental específica e em vigor. Para tanto, verifique
em seu município esta possibilidade.
As microempresas e empresas de pequeno porte usufruem re-
dução significativa no preço da Licença.
(Fonte desta pesquisa: www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/Passo_Li-
cenc.htm).
de Bombeiros.
Esta aprovação é baseada na análise prévia do projeto
do edifício, onde são exigidos níveis mínimos de segurança,
previsão de proteção contra incêndio da estrutura do edifí-
cio, rotas de fuga, equipamentos de combate a princípio de
incêndio, equipamentos de alarme e detecção de incêndio e sinalizações
que orientem a localização dos equipamentos e rotas de fuga.
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Na fase de vistoria, são verificadas no local as exigências dos projetos pre-
viamente aprovados durante a fase de análise no Corpo de Bombeiros.
(Informações extraídas do site: http://www.polmil.sp.gov.br/ccb/pa-
gina3.html).
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3o. Passo – Providenciar os seguintes documentos:
• Fotocópia do IPTU do imóvel onde será a sede da empresa;
• Contrato de locação registrado em cartório (se o imóvel for
alugado), ou declaração do proprietário (quando o imóvel for
cedido);
• Fotocópia autenticada do RG e CPF/MF dos Sócios;
•Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios;
• Verificar as exigências do Conselho Regional quanto à elaboração
do Contrato Social, especialmente sobre formação societária e
responsabilidades técnicas.
pelo órgão.
No Estado de São Paulo, a Junta Comercial – JUCESP, traz em
seu site todas as informações e documentos necessários para se
constituir uma empresa. Para tanto, basta acessar o seguinte en-
dereço: www.jucesp.sp.gov.br
Caso não seja possível acessar o site, dirija-se ao posto da Junta
Comercial mais próximo. 19
5.2. Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ):
Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas (empresário e
pessoa física equiparada à pessoa jurídica), estão obrigadas a se inscrever
na Receita Federal. Todas as informações e documentação necessárias ao
cadastro podem ser obtidas no seguinte endereço na internet: www.recei-
ta.gov.br. Procure no site: Cadastros da Receita Federal Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ Orientações ao Contribuinte.
Caso não seja possível acessar o site, dirija-se pessoalmente ao
posto da Secretaria da Receita Federal mais próximo.
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Caso não seja possível acessar o site, compareça ao posto da Se-
cretaria da Fazenda mais próximo.
IMPORTANTE
Cadastro Sincronizado de Contribuintes da Receita Federal e
da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (CNPJ e I.E.)
A partir de 20/03/2006, foi implementada a sincronização do Ca-
dastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e do Cadastro de Con-
tribuintes do ICMS (I.E.), prevista no convênio celebrado entre a
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e a Receita Federal.
A implantação desse novo sistema significa uma entrada única
de dados cadastrais e a simplificação dos procedimentos para
os contribuintes no âmbito das duas administrações tributárias.
Portanto, a partir dessa data, nos casos de inscrição, alteração e
baixa no CNPJ e na I.E., os contribuintes e contabilistas deverão
utilizar o Programa Gerador de Documentos (PGD), disponível no
site da Receita Federal, e os contribuintes do ICMS do Estado de São
Paulo ficam dispensados do preenchimento da Deca Eletrônica.
FONTE: SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Outras informações podem ser obtidas no seguinte endereço:
http://pfe.fazenda.sp.gov.br
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http://www.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/financas/servicos/guia_
do_contribuinte/tributos_mobiliarios_iss.asp.
A inscrição é gratuita, dispensa intermediários e deve ser procedida
no prazo de 30 (trinta) dias contados do início da atividade.
Se não for possível acessar o site, dirija-se ao Departamento de
Rendas Mobiliárias da Secretaria das Finanças do Município de São
Paulo (Rua Brigadeiro Tobias, 691 - São Paulo).
Contratação de empregado
Pode ser que você necessite contratar pessoas para auxiliá-lo
nos serviços essenciais de sua empresa, tais como caixa, balconis-
tas, vendedores, faxineiras, vigilantes, office-boy etc. Para realizar
estas e outras contratações você deverá observar o que dispõe a
legislação em vigor.
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Dependendo do tipo e da forma que os serviços forem prestados,
você terá que contratar estes auxiliares e colaboradores sob o regime da
CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), isto é, com carteira de trabalho
assinada. Neste caso, será preciso registrá-los com o salário mensal combi-
nado - não podendo ser inferior ao piso salarial previsto pela Convenção
Coletiva de Trabalho da respectiva categoria sindical, pagar o FGTS, férias,
13o. salário, Descanso Semanal Remunerado (DSR) etc.
Trata-se de uma autêntica relação de emprego, com vínculo em-
pregatício, em que figura de um lado o empregador e de outro, o
empregado.
Saiba que segundo a CLT o vínculo empregatício caracteriza-se
pela relação de trabalho sempre que estiverem presentes os seguin-
tes elementos: subordinação, horário, habitualidade e pessoalidade,
mediante pagamento denominado salário.
Subordinação: é a principal figura da relação de emprego. Na
subordinação hierárquica, o empregador mantém o empregado sob
suas ordens, distribuindo tarefas, modo de execução etc.
Horário Rígido: sempre que houver um controle no horário de
trabalho do empregado no que diz respeito à entrada, horário de
almoço e saída do estabelecimento ou fora dele.
Habitualidade: caracteriza-se pelo trabalho contínuo, realizado
por um mesmo trabalhador, de forma habitual. É o trabalhador que se
apresenta rotineiramente no local e horário estabelecido, colocando-
se à disposição do contratante.
Pessoalidade: configura-se a pessoalidade com a impossibilidade
do empregado se fazer substituir por outra pessoa. Significa dizer
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Terceirização de serviços
Podemos conceituar a terceirização como sendo a contratação feita
por uma empresa (contratante), de serviços prestados por uma outra
pessoa (contratada), seja física (profissional autônomo) ou jurídica (em-
presa especializada), para que esta realize determinados serviços de
apoio da contratante (atividade-meio), sem a existência dos elementos
caracterizadores da relação de emprego: subordinação, habitualidade,
horário, pessoalidade e salário, conforme visto anteriormente.
Atividades-meio são todas aquelas não essenciais da empresa,
ou seja, aquelas que dão suporte às atividades principais constantes
em seus objetivos sociais. As atividades principais estão descritas na
cláusula objeto do contrato social das empresas e são chamadas de
atividades-fim.
Neste sentido, a justiça trabalhista firmou entendimento de que
a contratação de mão-de-obra terceirizada gera vínculo empregatí-
cio sempre que os serviços repassados envolvam a atividade-fim da
empresa contratante.
Lembramos que a contratação de empregado de forma irregular pode
gerar grandes aborrecimentos à empresa em questão, tais como:
• Reclamação trabalhista – em que o empregado poderá pleitear
todos os direitos e encargos trabalhistas previstos na CLT e
outras leis pertinentes;
• Autuação do Ministério do Trabalho (MTb);
• Ausência do seguro previdenciário em casos de acidentes.
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Desta forma, com a terceirização das atividades-meio de sua empre-
sa, você poderá dedicar-se com mais afinco nas atividades essenciais
típicas de sua indústria de bijuterias. Mas lembre-se, nesta relação não
podem haver os elementos caracterizadores do vínculo empregatício,
certo? O vínculo empregatício é próprio da relação patrão-empregado,
conforme demonstramos anteriormente.
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IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
Possui alíquotas diferenciadas, assim, recomenda-se verificar junto
ao seu contabilista a TIPI - Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados, a alíquota aplicável ao seu produto.
Observação:
Entende-se que se o material aplicado nos móveis encomendados
for fornecido pelo contratante, a marcenaria será contribuinte do ISS
e não do ICMS e IPI. Por outro lado, se o material aplicado for for-
necido pela própria marcenaria, será contribuinte do IPI e do ICMS
e não do ISS.
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OUTROS ENCARGOS E TAXAS DEVIDAS PELAS EMPRESAS EM GERAL:
TFE- Taxa de Fiscalização de Estabelecimento
Recolhimento anual - Verificar junto à Prefeitura o valor da taxa,
pois ela varia anualmente de acordo com a atividade.
Obrigações Acessórias
Saiba também que sua empresa deverá cumprir ainda uma série
de obrigações acessórias exigidas pelas legislações fiscais, trabalhistas,
previdenciárias e empresariais, tais como:
a) Escrituração e registro dos Livros Fiscais e Contábeis;
b) Levantar Balanços Patrimonial e de Resultado Econômico;
c) Escriturar os Livros Empresariais;
d) Emissão de Notas Fiscais;
e) Emissor de Cupom Fiscal;
f) Entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;
g) Entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
h) Entrega do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
i) Instituir o Programa de Prevenção a Acidentes (CIPA);
j) Realizar Exames Médicos nos empregados (PCMSO), análise do Meio
Ambiente do Trabalho (PPRA), e elaborar relatório final (PPP);
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Encerramento da empresa
Há vários motivos que podem levar uma empresa a encerrar suas
atividades: 31
a) O final do prazo de duração estipulado em contrato social;
b) Por deliberação dos sócios;
c) Falta de pluralidade de sócios (a continuidade da sociedade
pressupõe a existência de dois ou mais sócios), não reconstituída
no prazo de 180 dias;
d) Extinção de autorização para funcionar;
e) Em virtude de requerimento judicial;
f) Pela declaração da falência (em caso de sociedade empresária);
g) Outras causas, conforme previsão contratual.
Se a extinção da sociedade for de interesse dos sócios, estes deve-
rão se reunir para deliberar sobre tal interesse. A decisão dos sócios se
dará em reunião ou em assembléia, conforme o caso, especialmente
convocada para deliberar sobre este assunto, quando será lavrada
uma ata de dissolução relatando a decisão final.
Conforme dispõe o novo Código Civil, o processo de encerramen-
to da sociedade somente se concluirá após o cumprimento de três
etapas distintas e sucessivas:
A primeira, refere-se ao ato de decisão dos sócios (seja ela socie-
dade empresária ou sociedade simples) em encerrar as atividades, o
qual a legislação denomina de DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE.
A segunda etapa refere-se a todo um procedimento pré-esta
belecido e organizado a ser seguido pela sociedade, denominado
LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE.
A terceira e última etapa denomina-se EXTINÇÃO DA SOCIEDADE,
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A importância do contabilista
Toda e qualquer empresa deverá contar com a assessoria de um
escritório contábil. Como você deve saber, a nossa legislação esta
belece várias obrigações que as empresas devem cumprir, tais como:
obrigações comerciais, tributárias, fiscais, trabalhistas, previdenciárias
etc. Portanto, é fundamental que você procure um contabilista para
que ele possa lhe auxiliar nesta importante e difícil tarefa.
Nunca contrate um profissional levando-se em conta somente
o preço cobrado. A importância do contabilista para a empresa
se equipara à do médico para as pessoas. Procure indicações com
amigos ou parentes sobre um bom profissional que lhes prestam ou
já prestaram serviços. Converse com o contabilista e veja os serviços
que ele pode lhe oferecer. Uma vez escolhido o profissional, exija
um contrato escrito que estabeleça todas as obrigações das partes,
valor dos serviços, forma de pagamento etc.
Saiba que sua empresa será a responsável por qualquer problema
que venha a ter com o Fisco, mesmo que o erro seja causado por
culpa do contabilista. Neste caso, primeiro você terá que se acertar
com ele para, somente depois, ingressar com ação judicial a fim de
se apurar eventual responsabilidade do profissional. Portanto, escolha
bem o contabilista que irá cuidar da “saúde” de sua empresa. Afinal
de contas, este é o procedimento que você deve adotar sempre
que for contratar um profissional para lhe prestar serviços, seja ele
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Informações complementares
Você poderá obter informações mais detalhadas diretamente
nos órgãos mencionados ao longo desta cartilha, nos endereços
da internet listados abaixo, pessoalmente, ou ainda no Escritório 33
Endereços úteis
CETESB: www.cetesb.sp.gov.br;
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo:
http://www.polmil.sp.gov.br/ccb/pagina3.html;
Departamento Nacional de Registro de Comércio - DNRC – Re-
gistro na Junta Comercial dos Estados: www.dnrc.gov.br/ - Clique
na margem direita em: Serviços-Código Civil/2002;
Estado de São Paulo: www.saopaulo.sp.gov.br/home/index.htm;
Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI: www.inpi.gov.br;
Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP:
www.jucesp.sp.gov.br;
Poupatempo – São Paulo: www.poupatempo.sp.gov.br/;
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