Modelos de Recursos Humanos Nas Organizações
Modelos de Recursos Humanos Nas Organizações
Modelos de Recursos Humanos Nas Organizações
Apresentação ............................................................................................................................ 7
Aula 1: Desafios contemporâneos ....................................................................................... 9
Introdução ............................................................................................................................. 9
Conteúdo.............................................................................................................................. 10
A concepção do trabalho ............................................................................................... 10
A concepção do trabalho ............................................................................................... 10
O trabalho na Idade Média ............................................................................................ 11
Capitalistas X Proletariado.............................................................................................. 11
Vantagens na divisão do trabalho ................................................................................ 12
Trabalho como mercadoria ........................................................................................... 13
Administração científica ................................................................................................. 13
Taylorismo ........................................................................................................................ 14
O modelo Fordista ........................................................................................................... 14
O paradigma da especialização flexível ...................................................................... 15
O sistema Toyota ............................................................................................................. 16
Os pilares do sistema Toyota ........................................................................................ 16
O modelo de competências no contexto da flexibilização ..................................... 17
O paradigma da especialização flexível ...................................................................... 18
Competências .................................................................................................................. 18
Empregabilidade .............................................................................................................. 18
Modelos de arquitetura organizacional ...................................................................... 19
Estrutura organizacional ................................................................................................ 19
Divisão e coordenação do trabalho ............................................................................. 20
Conceito de especialização ........................................................................................... 20
Superespecialização e departamentalização ............................................................. 21
Divisão por produtos ....................................................................................................... 21
Mecanismos de coordenação ....................................................................................... 22
Tipos de estrutura organizacional ................................................................................ 24
Modelo burocrático ......................................................................................................... 24
Organização em rede ..................................................................................................... 25
Organização vital ............................................................................................................. 27
Paradigma da economia ................................................................................................ 27
Atividade proposta .......................................................................................................... 29
Objetivo:
1. Apontar as mudanças no mundo do trabalho rumo no contexto da
globalização e do capital intelectual;
2. Caracterizar e analisar as diferentes arquiteturas ou formatos organizacionais
do fordismo à especialização flexível.
A concepção do trabalho
Quando pensamos nas ideias sobre o trabalho podemos buscar referência nas
ideias da antiguidade, onde o trabalho era destinado àqueles que ocupavam
posições sociais menos favorecidas e para os escravos. A filosofia clássica
caracterizava o trabalho como algo degradante, inferior e desgastante. O
trabalho era realizado pelos escravos sob a força coercitiva de poder de modo
que o senhor dos escravos detinha o direito sobre a vida destes. Essa ordem de
valores era possível em virtude de uma grande concentração de riquezas e da
submissão dos povos e territórios conquistados, o que dava mais “legitimação”
à escravidão.
A concepção do trabalho
Quando pensamos nas ideias sobre o trabalho podemos buscar referência nas
ideias da antiguidade, onde o trabalho era destinado àqueles que ocupavam
posições sociais menos favorecidas e para os escravos. A filosofia clássica
caracterizava o trabalho como algo degradante, inferior e desgastante. O
trabalho era realizado pelos escravos sob a força coercitiva de poder de modo
que o senhor dos escravos detinha o direito sobre a vida destes. Essa ordem de
valores era possível em virtude de uma grande concentração de riquezas e da
submissão dos povos e territórios conquistados, o que dava mais “legitimação”
à escravidão.
Capitalistas X Proletariado
Podemos dizer, assim, que foi criada a dicotomia entre capital e trabalho, que
pode ser exemplificada dessa forma:
Administração científica
Foi a partir da Revolução Industrial, séculos XVIII e XIX, que o capitalismo
constitui-se em um modo de produção que cria uma classe operária urbana. A
organização dos trabalhadores cresceu durante todo o século XIX. Além disso,
sofreu influência do positivismo, de ideias iluministas que valorizavam a
razão, o desenvolvimento científico.
Taylorismo
A escola da administração científica surgiu no final do século XIX por Frederick
W. Taylor. O objetivo principal dos sistemas de administração é assegurar o
máximo de resultados financeiros ao “dono” e ao mesmo tempo, o máximo de
prosperidade ao empregado. Isso demonstra a linha central da administração
científica proposta por Taylor, que desconsidera a visão de exploração do
trabalhador e propõe uma perspectiva de mais-valia, pois busca conciliar
trabalho e capital. A busca da eficácia, na sua concepção, a partir da adoção do
estudo dos tempos e movimentos com a finalidade de eliminar os movimentos
desnecessários e substituir os lentos e ineficientes. A visão de homem é de um
trabalhador indolente.
O modelo Fordista
As inovações produzidas no início do século XX, associadas ao pensamento da
administração científica, produziram um efeito na produção em escala. As
normas de consumo e os efeitos sobre os mercados da Primeira Guerra Mundial
trouxeram um desdobrando para a organização do trabalho. A necessidade de
padronização com qualidade e redução de custos foram determinantes nesse
novo modelo. A inovação de Ford foi a criação da linha de montagem.
O sistema Toyota
O sistema Toyota de produção surgiu no Japão, em torno dos anos 50, pós-
guerra, quando a indústria japonesa vivia uma produção muito baixa com
escassez de recursos. Esse sistema é baseado em princípios básicos: a
eliminação de desperdícios e a qualidade da produção. A concepção da
organização do trabalho considera a polivalência, em oposto a especialização do
sistema fordista. O trabalhador é envolvido no processo produtivo, de forma
coletiva (e não individualizado, como no sistema fordista), distribuído em
equipes de trabalho. Uma característica importante é a redução da hierarquia
gerencial. O reflexo é sensível na estrutura das firmas, saindo de um modelo
verticalizado para uma estrutura focada em processos e produtos.
Competências
Fleury (2001) define a competência como um “saber agir responsável e
reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos
e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao
indivíduo”. Observe o diagrama abaixo:
Empregabilidade
A palavra empregabilidade pode ser definida como a capacidade de se manter
ativo no mercado de trabalho, isto é, de se manter empregado mesmo em
tempos de redução de oferta de postos de trabalho. A definição está atrelada à
visão de que o desemprego é resultado da inadequação do sujeito às
exigências de qualificação do mercado.
Estrutura organizacional
A construção de uma estrutura organizacional envolve a compreensão dos
mecanismos básicos da divisão e integração das partes do trabalho ou das
pessoas que compõem a organização. As configurações organizacionais serão
produto da concepção do trabalho e de como todos os elementos são definidos
e a sua intensidade.
Conceito de especialização
O conceito de especialização é central e pode se apresentar de quatro formas
diferentes. Vamos conhecê-las:
Departamentalização
Já a departamentalização é um conceito associado ao nível de
especialização. A modelagem de uma arquitetura organizacional requer
determinar o modo de agregar os grupos e as equipes de trabalho. Nesse caso
a principal vantagem é a maior responsabilidade pelo desempenho do produto,
já que todas as atividades relacionadas ficam sob a direção de um único
responsável. Essa especialização produz grupos eficientes, mas relativamente
inflexíveis, de especialistas funcionais. A forma mais comum de agrupamento é
a criação de departamentos funcionais. Esse tipo de departamentalização busca
a eficiência ao colocar juntos especialistas na mesma área. As desvantagens
que esse tipo de estrutura pode gerar é colocar a responsabilidade do
desempenho somente na cúpula. A coordenação torna-se complexa
dependendo do tamanho da organização e pode produzir muita especialização
do trabalho.
Mecanismos de coordenação
Um dos maiores desafios para as organizações é conseguir integrar e produzir
sinergia entre diferentes funções ou departamentos. Essa integração refere-se
tanto às relações verticais, dos diferentes níveis hierárquicos, quanto às
horizontais, entre equipes e também as redes de empresas. Os mecanismos de
integração podem ser diretos, relativos à padronização de procedimentos,
subordinação hierárquica, regras organizacionais e indiretas, especialmente em
organizações complexas, como as equipes multifuncionais, sistema de
informações gerenciais etc.
Os mecanismos básicos vistos até agora são utilizados para coordenar ações no
nível horizontal. Entretanto, já vimos que existem também processos de
diferenciação vertical, que cria os diferentes níveis hierárquicos na estrutura de
uma organização.
Modelo burocrático
No modelo burocrático, os processos de padronização são caracterizados por
tarefas operacionais e rotineiras realizadas através de especialização,
autoridade centralizada e pequena amplitude. O principal ponto forte das
organizações burocráticas é a capacidade de realizar atividades padronizadas de
maneira altamente eficiente.
Estrutura funcional
- Padronização é o mecanismo central de coordenação;
- A departamentalização é funcional;
- É centralizada;
- Vantagem principal: eficiência econômica relacionada à padronização;
- Desvantagem: pouca flexibilidade e reduzida capacidade de lidar com
mudanças.
Estrutura divisional
• É um pouco mais descentralizada, departamentalizada e moderadamente
eficiente, com duplicação de esforços entre as divisões.
Estrutura matricial
• Utiliza ao mesmo tempo a departamentalização funcional e a divisional
estruturada em projetos;
• O ajuste mútuo é o mecanismo básico de coordenação nas camadas
superiores;
• A tomada de decisão é descentralizada, especialmente nos coordenadores de
projetos;
• A padronização e a supervisão direta atuam nas camadas inferiores.
Organização em rede
A partir da segunda metade da década de 1970, consolidação do conceito de
especialização flexível e de um novo paradigma tecno-industrial baseado na
tecnologia da informação e de inovações no campo da microeletrônica. O
advento da globalização transforma o padrão das economias.
Organização vital
Cada vez mais estamos lidando com um mundo mais virtualizado, suportado
por tecnologias de informação e comunicação e organizado em redes. Além
disso, há as formas de organização do trabalho, terceirização, teletrabalho e
conveniências. As redes organizacionais podem ser comunidades presenciais ou
virtuais. Essas organizações utilizam estruturas que compartilham custos,
habilidades e acesso a mercados.
Paradigma da economia
As rápidas transformações produzidas pelas tecnologias de informação e
comunicação (TIC) demanda a aquisição de novas capacitações e
conhecimentos. É o chamado Paradigma da Economia baseada em
Conhecimento.
Aquisição de conhecimento
A aquisição do conhecimento tanto pode ser de diferentes áreas da organização
quanto do ambiente externo. Criar novas habilidades, novos produtos, ideias
criativas e processos mais eficientes caracterizam o desenvolvimento do
conhecimento. Neste elemento construtivo Probst, Raube e Romhardt propõem
que a organização examine as maneiras gerais de lidar com novas ideias e de
utilizar a criatividade de seus colaboradores.
Atividade proposta
Assista ao filme “Tempos Modernos, de Charles Chaplin:
Agora, escolha uma ou duas cenas do filme e analise os impactos do taylorismo
e fordismo na perspectiva dos trabalhadores. Compare com a empresa onde
você trabalha.
Chave de Resposta:
• A empresa é percebida como um conjunto de cargos hierarquizados e não
possui uma perspectiva sistêmica?
• O trabalhador deve se adaptar às necessidades organizacionais e para isso há
reforço no treinamento de habilidades?
Atividade proposta
Ainda hoje as mulheres sofrem com diferenças no campo do trabalho. As
empresas criam programas para “valorizar a competência profissional
independente do gênero”. Leia a matéria sobre o assunto e depois comente a
frase “ao não terem para mulheres e homens a mesma extensão, alcance, ou
ainda a mesma significação os procedimentos de formação/requalificação
podem ser o lugar da construção da incompetência técnica das mulheres”.
Divulgação/Eldorado
Falta de mulheres na política gera desigualdade
Com o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho, as
mulheres se destacam em áreas antes consideradas redutos masculinos,
conforme mostra matéria de hoje (27) no jornal Correio do Estado. A
industrialização de Três Lagoas mostra essa nova realidade, através da
empregabilidade da mão-de-obra feminina nas indústrias para monitorar
painéis, operar maquinários pesados, cultivar eucaliptos ou até mesmo fazer
parte da segurança patrimonial. É o caso da Eldorado Brasil, uma das empresas
Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticia/mulheres-invadem-redutos-
masculinos-no-mercado/223176/
Material complementar
Referências
SOUZA, Donaldo Bello de, SANTANA, Marco Aurélio; DELUIZ, Neise. Trabalho
e educação: centrais sindicais e reestruturação produtiva no Brasil. Rio de
Janeiro: Quartet, 1999.
Exercícios de fixação
Questão 1
Adam Smith exemplificou a divisão do trabalho com a produção de alfinetes.
Dizia ele que executando todas as funções um homem pode fazer no máximo
dez ou quinze alfinetes por dia. Seis homens fariam 60 alfinetes. Mas, se cada
um se ocupasse de uma função específica, a produção subiria para centenas
diariamente.
Questão 2
Para Karl Marx a divisão do trabalho é alienante porque:
I. O trabalhador é submetido a exploração por meio das condições materiais e
sociais.
II. O poder está no capital e não no trabalho.
III. A perspectiva do lucro aumenta o valor distribuído ao trabalho.
Está correto afirmar:
a) Apenas a afirmativa I está correta
b) As afirmativas I e II estão corretas
c) Apenas a afirmativa II está correta
d) Todas as afirmativas estão corretas
e) Apenas a afirmativa III está correta
Questão 4
O fordismo revolucionou a administração e suas teorias mudaram para sempre
o modo de administrar empresas. Na perspectiva do treinamento, assinale a
alternativa que apresenta relação com a proposta do pensamento de Ford.
a) O objetivo do treinamento era especializar o trabalhador em uma determinada
etapa da produção.
b) O treinamento visava envolver o trabalhador na perspectiva da qualidade total.
c) Os trabalhadores eram capacitados para qualificar suas habilidades e
competências.
d) O trabalho em equipe era valorizado.
e) Em relação às lideranças, a ênfase era estimular a participação dos
trabalhadores.
Questão 6
O mundo do trabalho é marcado pela complexidade e diversidade de tipos de
estrutura organizacional. Sobre os tipos de estrutura organizacional é
INCORRETO afirmar:
a) Uma organização pré-burocrática, muito comum em empresas familiares e
pequenas empresas, é marcada por estruturas planas, enxutas, pouca
formalização e alta centralização nas decisões.
b) Uma organização pós-burocrática, muito comum em multinacionais, é
identificada por ser mais horizontalizada, com alta descentralização interna,
pela comunicação ágil e organizada em redes.
c) A organização burocrática é caracterizada pela padronização, formalização,
hierarquização e departamentalização.
d) Na organização pós-burocráticas, organizadas em rede, proporciona maior
facilidade de comunicação e estimula a formação de redes formais e informais.
e) Uma organização burocrática, a configuração dessas estruturas com empresas
de portes variados enfatizam a importância da colaboração e do capital social.
Questão 8
Os mecanismos básicos de coordenação podem se dar de algumas formas.
Analise as afirmativas a seguir, julgando-as verdadeiras (V) ou falsas
(F).
I - O mecanismo do ajuste mútuo acontece a partir da troca de informações
entre colegas, sobre como e quem deve realizar uma tarefa.
II - Na supervisão direta, a autoridade hierárquica determina as tarefas que
devem ser executadas.
III - A descrição de uma tarefa ou processo é um mecanismo de coordenação
muito comum nas organizações pré-burocráticas.
Questão 10
“Um conceito intrínseco ao conceito de organização em rede é a arquitetura
social que compreende os mecanismos por meio dos quais as interações e
informações fluem dentro da rede” (Zanelli, 2014 p. 133).
Assim:
I. Uma arquitetura social robusta estimula os membros da rede a enfrentar e
resolver os seus conflitos.
II. O que mantém uma rede unida são os vínculos de confiança.
Assinale a alterativa correta:
a) As duas proposições são verdadeiras
b) Somente a proposição I é verdadeira
c) A proposição I é verdadeira e a II é falsa
d) As duas proposições são falsas
e) A proposição I é falsa e a II verdadeira
Aula 1
Exercícios de fixação
Questão 1 - C
Justificativa: Para Adam Smith, o valor social da organização do trabalho é o
que interessa. A divisão do trabalho foi a chave para se entender que a
produtividade gerada de tal medida geraria maiores riquezas e,
consequentemente, maior bem-estar para todos. O resultado dessa divisão de
tarefas são a maior quantidade produzida, a preços menores, sem que se
diminuam os ganhos dos donos dos meios de produção e dos assalariados. Daí
o aumento da produtividade estar positivamente relacionado à riqueza das
nações.
Questão 2 - B
Justificativa: Para Marx, o trabalhador é submetido à exploração por meio das
condições materiais e sociais, que não oferecem condições de sobrevivência, o
poder da propriedade do capital e a ausência de condições dignas de trabalho,
juntamente com o menor valor atribuído ao trabalho, considerando a
perspectiva de lucro que norteia a visão capitalista. Assim, o capital, o lucro é
que tem valor, e o trabalho não é concebido na perspectiva da distribuição do
lucro.
Questão 3 - C
Justificativa: Para alcançar os objetivos, as tarefas deveriam ser decompostas
em operações mínimas. Acreditava na divisão do trabalho entre a gerência e
trabalhadores. A ênfase era na padronização e na repetição. A ideia de que
Questão 4 - A
Justificativa: No modelo de Ford, o que determina o ritmo da produção é a
máquina e não a supervisão humana. Na perspectiva do treinamento o objetivo
era especializar o trabalhador em uma determinada etapa da produção. Sua
política era centrada na remuneração e havia pouca possibilidade de ascensão.
Questão 5 - E
Justificativa: Os pilares dão estabilidade a partir de uma cultura orientada para
a qualidade, e uma gestão que permite a participação de todos os envolvidos,
com informação adequada e uma carga de trabalho equilibrada. O coração da
casa é o respeito pelas pessoas, a gestão das equipes orientadas pelo conceito
de melhoria contínua através da redução do desperdício.
Questão 6 - E
Justificativa: A organização racional, burocrática, valoriza os status gerenciais.
Os processos de padronização são caracterizados por tarefas operacionais e
rotineiras realizadas através de especialização, autoridade centralizada e
pequena amplitude. O principal ponto forte das organizações burocráticas é a
capacidade de realizar atividades padronizadas de maneira altamente eficiente.
Questão 7 - B
Justificativa: Este modelo mais orgânico e menos hierárquico trouxe um
conceito de organização mais preparada aos ambientes em transformação e
mudança nas expectativas sobre a maneira como as pessoas deveriam
trabalhar. Esta proposta incentiva a criatividade individual em contrapartida à
Questão 8 - B
Justificativa: Uma organização pré-burocrática a coordenação é realizada
exclusivamente por ajuste mutuo e supervisão direta.
Questão 9 - E
Justificativa: O ajuste mútuo é o mecanismo básico de coordenação nas
camadas superiores e a padronização e a supervisão direta atuam nas camadas
inferiores. A tomada de decisão é descentralizada, especialmente nos
coordenadores de projetos. O aprendizado é altamente recompensado e as
equipes exploram os progressos tecnológicos e busca forma inovadoras de
utilizar a tecnologia disponível. O trabalho em equipe altamente valorizado e a
organização é muito horizontalizada.
Questão 10 - A
Justificativa: Nas redes, seus vínculos horizontalizados, cria uma malha de
múltiplos fios, que unida pela confiança possibilitam um fluxo de informações e
compartilhamento de conhecimentos que facilitam a solução de conflitos.
Objetivo:
1. Analisar os modelos de recursos humanos na perspectiva histórica da gestão
de recursos humanos no contexto brasileiro;
2. Identificar a administração de recursos humanos no fordismo e no
paradigma da especialização flexível.
Paradigma do conhecimento
O paradigma do conhecimento surgido após o paradigma da era industrial
associado as transformações radicais produzidas pelas tecnologias de
comunicação e informação, em relações de trabalho mais flexíveis, produzindo,
desta forma, mudanças radicais na natureza do trabalho, exigiu da área de
recursos humanos um reposicionamento muito mais orientado para a
estratégia, com uma maior contribuição para os resultados finais da
organização.
Capital humano
Assim, compreender o conceito de capital humano é compreender a
necessidade de retenção, conquista, desenvolvimento, motivação e recompensa
dos talentos que a empresa necessita conquistar. A criação de um espaço, onde
seja possível a atuação plena das capacidades, dependerá da arquitetura que a
organização poderá construir.
História da Administração
Para entender esse conceito vamos percorrer um pouco da história da
administração de recursos humanos.
Atenção
Essa dinâmica de entradas e saídas desenvolve e produz
resultados cuja combinação é entendida não como um somatório
de partes, de subsistemas isolados, mas um nova estrutura
organizada. Nesse cenário, a administração de recursos
humanos é caracterizada pelo enfoque sistêmico, onde seus
subsistemas interagem de forma organizada visando produzir
resultados integrados à organização de uma forma global.
Atenção
O conhecimento visto como um valor diferencial e
reconhecimento como capital humano e intelectual mudou a
relação homem-trabalho. Nesse panorama as pessoas passam a
ser reconhecidas como fornecedoras de competências. O
trabalhador do conhecimento passa a entregar seus
conhecimentos, suas habilidades e atitudes. Sua inteligência.
Assim, surge também a denominação “colaboradores”, isto é,
pessoas vistas como parceiros do negócio, que colaboram com
seu conhecimento e não apenas como engrenagens de um
sistema, onde o pensar e o fazer estavam localizados na
estrutura em locais distantes e fechados, sem integração vertical
ou horizontal.
1930
Somente a partir dos anos 1930 e 1950, com a Era Vargas – cujo ícone
associado às relações trabalhista é a criação da CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) e o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio – instaura-se a
necessidade de as empresas se reestruturarem para cumprimento das
exigências legais trabalhistas. Nesse processo, surge então a figura do “Chefe
de Pessoal”, e o RH é posicionado como Departamento de Pessoal, cuja ênfase
eram as rotinas trabalhistas e, sobretudo, o papel disciplinador. O modelo
priorizava a forma legal, disciplinadora e punitiva. Administravam-se papéis e
não pessoas.
1950
No período seguinte da nossa história, de 1950 a 1964, marcado pela
expansão da indústria, especialmente a automobilística, as atenções são
concentradas no “chão de fábrica”. Existe também influência do modelo fordista
no período inicial e mais adiante do modelo Toyota. Para a área de recursos
humanos, esse crescimento exigiu novas qualificações e aspirações
profissionais. As competências não eram apenas de controle, mas de
capacidade de gerenciar os problemas de pessoal. Percebe-se a ausência de
capacitação específica para o profissional que atua naquele modelo de
departamento de pessoal. Não havia no nosso sistema de ensino formação
adequada para uma atuação adequada desse novo profissional. O que ocorreu,
na prática, foi uma mudança na nomenclatura, mas não efetivamente na
atuação destes profissionais. Ainda hoje, encontramos muitas empresas cuja
área de recursos humanos leva esse nome, mas seu escopo é limitado à área
de administração de pessoal, com ênfase no controle e não no
desenvolvimento.
1988
Com o fim do “milagre brasileiro” e o surgimento da grande recessão que
marcou a década de 1980, com altos níveis de desemprego, outros fatores
contribuíram também para a redução de postos de trabalhos, como os efeitos
das inovações tecnológicas, introduzindo nos processos produtivos alto grau de
automação. Simultaneamente, no Brasil, a Constituição de 1988 traz para a
classe trabalhadora conquistas importantes, como a jornada de 40 horas, o
adicional de 1/3 de férias, entre outras. Percebia-se também a influência do
Toyotistmo a partir das políticas de reengenharia, just in time, empowerment
sob o conceito de descentralização e especialização flexível.
Período Enfoque
Até 1930 Pouco ou nenhum. Apenas registros de empregados, controles de
horário e pagamentos. Sem preocupação com treinamento
estruturado. A ênfase era na habilidade. Imposição coercitiva da
Importância do RH
Lamentavelmente algumas (muitas) organizações ainda visualizam RH como um
centro de custos e não como parceiros estratégicos. Entretanto, a
especialização crescente dos profissionais de recursos humanos vem
transformando esse cenário. Já se sabe que devem concentrar seus esforços
menos no que fazem, isto é, nos seus processos e sistemas internos, e mais no
valor que podem oferecer para a empresa.
Papéis do RH
A transformação, vista anteriormente, determina alguns papéis para a área de
recursos humanos, Conheça-os:
A área de RH deve alinhar suas práticas com as percepções dos seus clientes
internos.
Atuação do RH
A visão sistêmica permite aos profissionais de recursos humanos ver sua
organização a partir de um marco diferente, com um olhar estratégico,
diferente do modelo de pensamento fechado predominante nos modelos
centralizados.
Assim, fica fácil perceber que pensar sistemicamente é olhar além das funções,
tarefas e atividades de RH. Um profissional de RH, no paradigma da
flexibilização, das competências estratégicas, utiliza-se das informações do meio
externo, por exemplo, informações dos clientes, para disseminar a toda a
organização e as demandas específicas do mercado onde a empresa atua.
Atenção
Uma atuação sistêmica de RH nesta proposta atuará em seis
eixos fundamentais:
• Conhecer as realidades do mercado – Uma função de
recursos humanos é manter-se atualizado com o mercado de
forma a adaptar as práticas de recursos humanos, de seleção,
treinamento, retenção, para a aumentar a vantagem sobre os
concorrentes.
Ambientes da organização
Assim é o modelo de gestão de pessoas integrado em uma organização vista
como um sistema aberto, que continuamente interage com o ambiente externo.
Ignorar essa dinâmica pode levar à estagnação e à baixa competência de
sobrevivência frente a concorrência.
A organização como um sistema aberto pode ser vista no contexto dos seus
ambientes:
Mapas de orientação
Os profissionais de recursos humanos devem ter a capacidade de desenvolver
“mapas” que permitam orientar as tendências e a adaptação ou mudança
Prós e contras
Vamos analisar um pouco os prós e os contras da centralização de RH.
Contras:
• Decisões concentradas e monopolizadas no staff de RH;
• Foco operacional e burocrático;
• Os gerentes ficam afastados dos temas de RH;
• Ênfase na padronização de práticas de RH.
Descentralização do RH
Vamos observar agora os prós e contras da descentralização do RH.
Prós:
• Adequação das práticas de RH às exigências das áreas;
• Foco no cliente interno;
• Atua como consultor interno dos gerentes de linha;
• As decisões são compartilhadas com os gerentes;
• A visão é estratégica e sistêmica da gestão de pessoas.
Contras:
• Excesso de atividades terceirizadas;
• Risco de perder informações qualificadas sobre processos de gestão de
pessoas;
Atividade proposta
Leia a notícia Procura-se trabalho flexível. Em seguida, responda à seguinte
questão: Flexibilidade pode custar muito caro: custar a eficiência. O que você
diria aos gerentes da sua equipe sobre flexibilidade? Existe espaço para
estruturas mecânicas?
Fonte:http://www.callcenter.inf.br/estatisticas/55239/procura-se-trabalho-
flexivel/ler.aspx.
Aprenda Mais
Material complementar
Para saber mais sobre novos os assuntos tratados nesta aula, leia o
livro Campeões de Recursos Humanos, de Dave Ulrich, e assista ao
filme Fábrica de Loucuras (1986), dirigido por Ron Howard, disponível
em nossa biblioteca virtual.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestao de pessoas e o novo modelo dos
recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Exercícios de fixação
Questão 1
A adequação da área de recursos humanos dentro do paradigma do capital
humano está baseada em alguns pontos:
I. O surgimento do paradigma da era do conhecimento.
II. As transformações radicais da natureza do trabalho.
III. O incremento do capital operacional.
IV. O reposicionamento da área de RH orientada para a estratégia.
Assinale a alterativa correta:
a) Todas as proposições são verdadeiras
b) Somente a proposição III é falsa
c) Somente as proposições I e IV são verdadeiras
d) As proposições II e III são falsas
e) Todas as proposições são verdadeiras
Questão 2
Analise as afirmativas abaixo:
I. O capital humano depende dos talentos que a empresa precisa conquistar,
reter, desenvolver, motivar, recompensar.
II. A arquitetura organizacional é determinante para o desempenho dos
talentos.
III. Talento só funciona em um contexto adequado, isto é, depende da
estrutura e da cultura.
Assinale a alterativa correta:
a) Todas as proposições são verdadeiras
Questão 3
A palavra “colaborador”, utilizada para designar um empregado de uma
organização, surgiu a partir da década de 1980, com a mudança de paradigma
da relação homem-trabalho.
Porque:
As pessoas passaram a ser reconhecidas como fornecedores de competências,
dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
Assinale a alternativa correta:
a) As duas afirmativas estão associadas ao paradigma do conhecimento
b) Os trabalhadores nesta visão são vistos como engrenagens de um sistema
c) A primeira afirmativa reforça a ideia do trabalho altamente especializado
d) As duas afirmativas não possuem relação com a globalização e com as novas
tecnologias de informação
Questão 4
A Escola das Relações Humanas, representada por Elon Mayo, em oposição à
Escola Clássica de Administração propunha uma concepção do homem como
um ser social, orientado por regras e princípios de grupo. Essa escola enfatizou
a importância de fatores psicológicos e sociais da produção.
Sobre essa concepção, é incorreto afirmar:
a) A proposta enfatizou a importância das relações interpessoais para a
produtividade.
b) A administração de recursos humanos passou a valorizar a motivação e a
liderança como temas de atenção.
c) A estrutura de RH voltava-se exclusivamente para trâmites burocráticos de
departamento pessoal.
d) O enfoque central passa a ser o humano e não mais as tarefas e estruturas.
Questão 5
A http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-
importancia-da-experiencia-de-hawthorne-para-a-
administracao/64266/, experiência de Hawtorn (1927-1932), uma
experiência importante da Escola de Relações Humanas, apresentou nas suas
conclusões que:
a) A importância do conteúdo do cargo e que o nível de produção independe da
integração social.
b) Que o comportamento social dos empregados se apoia nos grupos e a
relevância dos grupos formais.
c) Que o comportamento social dos empregados se apoia nos grupos informais e
no conteúdo do cargo.
d) Que o conteúdo do cargo é irrelevante como o apoio dos grupos formais.
e) O comportamento dos empregados se apoia nas tarefas que devem realizar e
nos grupos formais.
Questão 6
No Brasil, a partir de 1930, no governo de Getúlio Vargas, as empresas
sofreram um impacto provocado pela legislação trabalhista. Em relação à
evolução da gestão de recursos humanos, analise as proposições abaixo:
I. A administração de Recursos Humanos considerava as pessoas como fatores
de produção.
II. O departamento de recursos humanos passou a ser o fator mais importante
e determinante para a estratégia empresarial.
III. Além das tarefas de admissão, folha de pagamento, o RH passou a cuidar
também do recrutamento, seleção, treinamento.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as proposições são verdadeiras
b) Somente a proposição II é falsa
c) Somente as proposições I e III são verdadeiras
Questão 7
Entre os anos de 1950 a 1990, surge uma nova maneira de administrar as
pessoas, à qual se deu o nome de Administração de Recursos Humanos. No
Brasil, o contexto desse modelo era:
a) Reforço do paradigma fordista-taylorista através da racionalização de cargos.
b) Imposição coercitiva da disciplina do trabalho.
c) A preocupação era a adequação à legislação trabalhista.
d) Destaca-se a importância da gestão de pessoas para o alcance de resultados.
e) Forte hierarquia e ênfase nas habilidades.
Questão 8
O conceito básico de que administrar pessoas é uma responsabilidade de linha
e uma função de staff é fundamental. Entretanto na área de ARH sempre
predominou uma forte tendência para a centralização e concentração na
prestação de serviços para as demais áreas empresariais. Assinale a alternativa
que representa uma desvantagem da centralização da área de recursos
humanos.
a) Reúne os especialistas de RH em um só local
b) Reúne especialistas em um só local
c) Incentiva a especialização
d) Decisões concentradas no staff de RH
e) Mais comum em pequenas organizações
Questão 9
No Brasil, ainda encontramos empresas que consideram que a área de recursos
humanos deve manter-se vinculada a atividades que a identificam com o
modelo centralizado. Qual das atividades abaixo é considerada burocrática e
operacional, característica do modelo centralizado de recursos humanos?
a) Focalizar a gestão de pessoal no negócio da empresa
Questão 10
As estruturas hierárquicas e os modelos centralizados de RH deram lugar a
estruturas em rede e a modelos descentralizados nos dias atuais. Os gerentes
são responsáveis pela gestão das pessoas e a área de recursos humanos
assume posição estratégica e seus executivos papéis de consultores internos.
São ações estratégicas em gestão de pessoas:
I. Desenvolver cultura de inovação, aprendizado e excelência.
II. Aprofundar a divisão do trabalho e a especialização da tarefa.
III. Identificar e explorar capacidades distintivas.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as alternativas estão corretas
b) Somente a alternativa II está incorreta
c) As alternativas II e III estão incorretas
d) Todas as alternativas estão incorretas
e) Somente a alternativa III está correta
Questão 2 - A
Justificativa: Por melhores que sejam os talentos, eles somente podem
trabalhar, utilizar plenamente suas competências e alcançar resultados
alavancados na medida em que a empresa lhe ofereça uma organização de
trabalho adequada – a estrutura ou desenho organizacional – e uma cultura
organizacional democrática e incentivadora – mentalidade, impulso e
comportamento. Sem isso, talento, por melhor que seja, não tem condições de
prosperar.
Questão 3 - A
Justificativa: A década de 1980 trouxe profundas mudanças nas organizações. A
globalização da economia, as novas tecnologias de informação e comunicação e
o desenvolvimento tecnológico produziram rupturas radicais no pensamento da
gestão dos recursos humanos. O paradigma do conhecimento visto como
capital humano e intelectual trouxe uma visão da relação homem-trabalho
diferente, onde as pessoas passariam a ser reconhecidos como fornecedores de
competências, dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes. Os
trabalhadores passam a ser vistos como parceiros, como colaboradores e não
mais como simples engrenagens do sistema.
Questão 5 - C
Justificativa: A Escola das Relações Humanas, a partir da concepção do homem
como um ser social, orientado por regras e princípios do grupo informal,
enfatizou a importância de valores das relações interpessoais para a
produtividade e destacou o apoio nos grupos informais e o conteúdo do cargo.
Questão 6 - E
Justificativa: No período de 1930-1945: Ênfase burocrático-disciplinar com a
criação de leis específicas para disciplinar as relações de trabalho. Criação de
estruturas de departamento pessoal. A preocupação era a adequação à
legislação trabalhista. A especialização era a tônica.
Questão 7 - A
Justificativa: 1950-1990 - Intervenção estatal na econômica – período que inclui
a militarização do executivo. A dupla via de regime disciplinar e grande
expansão econômica. Reforço do paradigma fordista-taylorista nas políticas de
cargos e salários, através da racionalização de cargos etc. Movimento da
Administração de Recursos Humanos atuando em todos os subsistemas de RH.
Questão 8 - D
Justificativa: Neste modelo a área de RH torna-se hermética, mantendo suas
decisões e atividades concentradas nos seus membros. Não há interação
compartilhada com os gerentes das áreas. Hoje o modelo é o descentralizado e
da desmonopolização das decisões a respeito das pessoas.
Questão 10 - B
Justificativa: O conceito de especialização da tarefa está relacionado ao modelo
centralizado e à perspectiva da administração clássica.
Objetivo:
1. Apresentar os conceitos fundamentais de estratégia, cultura e clima
organizacional;
2. Analisar a influência da ambiência organizacional na gestão de pessoas.
Estratégia
“Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve...”
Organizações modernas
Os tempos atuais são de constantes mudanças e as organizações estão
inseridas em ambientes cada vez mais mutáveis e imprevisíveis. A globalização
ampliou o espaço da concorrência, e agora as organizações podem competir em
escala global. Nesse cenário, as organizações são forçadas a buscarem novas
ideias a fim de aperfeiçoar seu processo de gestão e melhorar o desempenho
continuamente.
Estratégias genéricas
Uma outra contribuição importante de Porter é o conceito de estratégias
genéricas. Para esse autor, existem três formas de criação de valor (liderança
de custo, diferenciação e foco). Uma empresa precisa escolher qual escopo
pretende alcançar, ou seja, qual caminho escolherá para manter em equilíbrio
seu conjunto de forças da competitividade. Observe os detalhes de cada uma
dessas formas:
Análise do ambiente
Nenhuma organização está isolada, ao contrário, toda organização está em
constante interação com o ambiente que a circula. O ambiente é composto de
todos os elementos que produzem influências externas e internas sobre a
organização: outras organizações, políticas, tecnologias, enfim, tudo que
compõe o macroambiente contextual.
Missão
Chiavenato faz uma analogia da missão com os símbolos nacionais que
auxiliam a preservar a identidade de uma nação. A missão pode ser associada a
uma “bandeira” ou um “hino” que deve ser de conhecimento de todos.
Atenção
Alguns exemplos de missão de grandes organizações.
Fonte:http://portal.estacio.br/quem-somos/missao-e-
valores.aspx.
Fonte:http://www.magazineluiza.com.br/quem-
somos/jeito-luiza-de-ser/.
Objetivos organizacionais
Um objetivo organizacional é uma situação desejada cujos resultados
favorecem a empresa na busca para realizar a sua missão e visão. Chiavenato
aponta seis critérios que os objetivos organizacionais devem atender:
Ser mensurável;
Valores organizacionais
Valores são crenças traduzidas em comportamentos, crenças básicas que
definem o que é ou não importante e são o núcleo da cultura organizacional.
Essa metodologia pode ter sua origem em Sun Tzu (Arte da Guerra), quando
ele se referiu a “concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre
as oportunidades e proteja-se conta as ameaças”.
Análise externa
A análise externa trata de identificar as ameaças e oportunidades do mercado e
deve considerar os seguintes fatores:
• Mercado: análise do market share, tamanho e seguimento do mercado,
evolução da demanda e comportamento do consumidor;
• Setor: analisar as tendências do mercado, identificar possíveis oportunidades
de êxito e estudar fabricantes, distribuidores e clientes;
Defensiva
Estratégia adequada quando a empresa está preparada para enfrentar as
ameaças. Por exemplo, quando o produto já não se posiciona como líder e não
consegue se diferenciar da concorrência.
Ofensiva
Quando a empresa tem que adotar estratégias de crescimento. Por exemplo,
quando as forças são reconhecidas pelos clientes, pode-se chamar atenção para
essa competência. Isto é, deve-se exaltar as vantagens.
Sobrevivência
Quando se enfrentam as ameaças externas sem as forças necessárias para criar
o diferencial necessário para enfrentar a concorrência. Nesse caso, pode-se
optar por manter um status quo, deixar as coisas como estão até que se
acomodem as mudanças que se produziram.
Forças internas
Capacidades essenciais na atividade-fim;
Habilidades e recursos tecnológicos;
Melhor capacidade de produção;
Vantagens em custos;
Acesso à economia de escala;
Habilidades para inovação de produtos ou serviços;
Boa imagem com os clientes;
Produtos ou marcas bem diferenciados e valorizados no mercado;
Bom investimento em marketing;
Capacidade de gestão;
Flexibilidade para mudanças;
Outros.
Oportunidades externas
Entrar em novos mercados ou segmentos;
Atender a um nicho novo de clientes;
Ampliação da carteira de produtos para satisfazer novas necessidade dos
clientes;
Crescimento rápido do mercado;
Diversificação de produtos ou serviços;
Debilidades internas
Não há uma direção estratégica clara;
Falta de recursos para financiar as mudanças;
Ausência de algumas habilidades ou competências-chave;
Atraso em pesquisa e desenvolvimento;
Custos unitários altos em relação aos da concorrência;
Rentabilidade inferior;
Excesso de problemas operacionais;
Instalações obsoletas;
Falta de experiência ou talento gerencial;
Outros.
Ameaças externas
Entrada de novos competidores;
Aumento de venda de produtos substitutos;
Crescimento lento do mercado;
Mudança de necessidades ou gosto dos clientes;
Crescente poder de negociação dos clientes ou fornecedores;
Mudanças diversas em políticas ou legislação;
Mudanças demográficas diversas;
Outros.
Cultura organizacional
A cultura organizacional pode ser definida como um padrão de assuntos básicos
compartilhados e que um grupo aprendeu como a maneira de resolver seus
problemas de adaptação externa e integração interna, o qual funciona a ponto
de ser considerado válido e desejável para ser transmitido aos novos membros.
Essa definição foi proposta por Edgar Schein e é amplamente difundida na
Personalidade da organização
Todos esses elementos são formadores de inúmeras combinações que
produzem a cultura dominante de uma organização. Uma cultura dominante é
expressa pelos valores essenciais e compartilhados pela maioria dos membros
de uma organização, visão macro que dá a expressão da “personalidade” da
organização. É a noção de valor compartilhado que torna a cultura
organizacional um instrumento orientador e modelador do comportamento
humano.
Prestem atenção a um ponto importante: algo só tem valor, se tiver valor para
alguém. Isto é, deve ser expresso e reconhecido, e é estritamente relacionado
à condição humana.
São muitos os fatores que incidem para que exista um clima positivo ou
negativo em uma organização. A avaliação dos fatores externos depende da
subjetividade, dos estados mentais internos – podemos falar de felicidade. Isto
é, não apenas como os fatores ambientais nos afetam, mas sim como
internamente processamos esses fatores. É comum que um grupo de
trabalhadores perceba algo como positivo, e, ao mesmo tempo, outro grupo
perceba o mesmo fenômeno como negativo.
Psicologia Positiva
Orientados para a excelência, a Psicologia Positiva destaca as fortalezas
humanas. Essa perspectiva tende a promover a motivação e produz maior
satisfação no trabalho.
Pesquisa de clima
A pesquisa de clima é um dos instrumentos mais abrangentes sobre o processo
de comunicação com o cliente interno.
Pesquisa de clima
O cliclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) é utilizado para pesquisar possíveis
mudanças nas empresas e colocar em prática as possíveis ações de melhorias.
Observe as etapas do plano:
Etapas preliminares
É nesse período que serão definidos a política do trabalho, a metodologia a ser
utilizada, a abrangência da pesquisa e os mecanismos que garantirão a inserção
de seus resultados no processo degestão para a qualidade.
É desejável que outros profissionais façam parte do grupo, entre eles as áreas
de qualidade e informática, bem como representantes das áreas estratégicas da
empresa.
Outro fator importante é que esse grupo poderá convidar outros funcionários
para participar na medida da necessidade de conhecer particularidades sobre
subgrupos que não estejam devidamente representados.
Elaboração do questionário
A elaboração de um bom questionário colabora positivamente para a
identificação dos problemas que acontecem dentro da empresa, além de
levantar as necessidades e desejos dos funcionários.
Além disso, quando feito de forma correta, ele ainda apresenta os primeiros
direcionamentos para tomadas de decisão.
Para se fazer um bom questionário, é preciso pensar nos indicadores que serão
levantados, na forma de medição, no desenho do questionário, entre outros
temas.
Validação do questionário
É a aplicação do “pré-teste” por meio do qual será possível avaliar a clareza das
questões formuladas e a adequação do instrumento aos objetivos
estabelecidos, aproveitando o grupo de clima e focalizando a compreensão das
questões.
Comunicação prévia
Nesse momento, o papel da alta direção é importantíssimo. É fundamental que
seja explicitado seu comprometimento com o processo. Esse movimento dá
credibilidade e motiva os funcionários a emitirem suas opiniões sobre a
realidade organizacional em que estão inseridos.
Aplicação do questionário
A distribuição deve apoiar-se num programa de comunicação interna com
estímulo aos funcionários para a participação e devolução dentro do prazo
predeterminado.
Poderão ser utilizados: mala direta, pessoal de apoio para a distribuição direta e
instrumento on-line.
Desdobramentos
É o momento mais importante da pesquisa de clima. Se essa etapa for mal
gerenciada, de nada adiantará todo o trabalho anterior. É a culminância do
trabalho relacionando todas as ações decorrentes e os problemas identificados
quanto à produtividade e à melhoria da qualidade de vida no trabalho. É a
formulação dos planos de ação gerencial materializando os resultados e as
sugestões colhidas na pesquisa, nos níveis da satisfação do corpo funcional e
da alocação de recursos.
Assim, as áreas priorizadas deverão ser aquelas que apresentam o menor índice
de satisfação, dentro da capacidade real de cada empresa.
Atividade proposta
Os símbolos, as linguagens e os valores são elementos que constituem o caldo
cultural que compõe uma organização. Nos programas de socialização
encontramos uma oportunidade de compartilhar a memória coletiva das
pessoas. Analise os aspectos da cultura organizacional da empresa onde atua
ou de outra em que já tenha trabalhado e identifique os elementos utilizados
nas ações de socialização de novos membros.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o
executivo em um excelente gestor de pessoas – um guia para o executivo
aprender a lidar com sua equipe de trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Exercícios de fixação
Questão 1
(Adaptado de Cesgranrio, PSP nº 1/2012) Ao mapear os aspectos informais ou
ocultos de uma cultura organizacional um consultor interno consultou os
gestores para definir as dimensões do seu estudo. Dentre as questões
apresentadas pelos gestores, listadas abaixo, uma delas não deve ser incluída
por não ser um aspecto formal da cultura de uma organização. Assinale a
alternativa correspondente.
a) Linguagem, cerimônias e rituais praticados.
b) Valores e expectativas relacionados à ética nos negócios.
c) Métodos e procedimentos utilizados nas operações.
d) Padrão de interação adotado pelos diferentes grupos.
e) Clima percebido nas interações.
Questão 2
Uma das primeiras ações do processo de planejamento estratégico é definir a
declaração do propósito e do alcance da organização em termos de produtos e
mercado. É a missão organizacional. Sua declaração deve contemplar apenas
um dos seguintes aspectos:
a) Busca atender a uma necessidade do ambiente externo.
b) Deve ser definida em termos restritivos, difíceis de imitar.
c) Representa um estado futuro ideal.
d) Serve como padrão para avaliar a eficiência da organização.
e) Uma vez definida, a missão é imutável.
Questão 3
Nos diferentes conceitos existentes sobre clima organizacional, podemos
encontrar pelo menos três palavras-chave sempre presentes. Indique abaixo a
Questão 4
As empresas, na era do conhecimento, têm tentado construir um negócio com
bases profundas em princípios humanísticos; e dos colaboradores é esperado
que tenham um ativo interesse no sucesso e na administração da organização.
Com base nessa proposição, podemos afirmar que:
a) Os colaboradores que sentem seus valores compatíveis com os da organização
são menos confiantes de que estarão futuramente trabalhando para a mesma
organização.
b) A percepção da estreita relação entre os valores pessoais e organizacionais
aumenta a consciência e o entendimento dos valores da organização, o que,
por sua vez, leva à maior influência junto a todos os colaboradores nos
diferentes níveis hierárquicos.
c) Em geral, os objetivos de uma organização são vistos como menos importantes
por aqueles que sentem que existe um alinhamento entre seus valores e os da
companhia.
d) À medida que os colaboradores percebem que seus valores são compatíveis
com os da organização, tendem a sentir que as pressões do trabalho afetam
substancialmente sua vida pessoal.
e) O conjunto de alternativas propostas atende plenamente ao enunciado da
questão.
Questão 5
Em um processo de desenvolvimento do clima organizacional é essencial
considerar que:
Questão 6
Aponte um indicador que represente uma forma de manifestação do clima
organizacional.
a) O ritmo dos trabalhadores.
b) As greves.
c) As pichações nos banheiros das empresas.
d) O turnover da empresas.
e) Todas as opções estão corretas.
Questão 7
Assinale a alternativa que corresponde a outra forma de acompanhar o clima
organizacional (além da pesquisa de clima organizacional).
a) Entrevista de desligamento.
b) Avaliações de treinamento.
c) Canal direto com o presidente.
d) Atendimentos da ouvidoria.
e) Todas as opções estão corretas.
Questão 9
O movimento denominado Psicologia Positiva teve inicio em 1998, quando o
psicólogo Martin Seligman assumiu a presidência da American Psychological
Association (APA). Segundo ele, a Psicologia vinha negligenciando o estudo dos
aspectos virtuosos da natureza humana. Para essa linha de pensamento, a
proposta é compreender como as experiências e qualidades positivas do ser
humano ampliam as experiências de bem-estar, conferindo também um clima
organizacional positivo no campo das organizações.
Avalie e assinale a alternativa correta considerando os princípios da Psicologia
Positiva.
a) A ênfase é em contribuir para o fortalecimento das dimensões saudáveis das
pessoas.
b) Esse movimento buscou modificar o foco que deixaria de atuar na reparação do
que está errado ou ruim para orientar-se para o desenvolvimento das
qualidades positivas.
Questão 10
(Adaptado de ENAD-RH, 2012) O papel da cultura organizacional na influência
do comportamento dos empregados é destaque cada vez maior no ambiente de
trabalho. À medida que as organizações expandiram a amplitude de controle,
achataram a estrutura, introduziram o trabalho em equipe, reduziram a
formalização e deram mais autonomia aos funcionários, e os valores
compartilhados, decorrentes de uma cultura organizacional forte, asseguraram
que todas as pessoas fossem na mesma direção.
Considerando o texto acima e a existência de uma relação direta entre cultura e
clima organizacional, avalie as afirmativas abaixo.
I – A cultura forte terá uma influência maior sobre o comportamento de seus
membros por causa do grau de compartilhamento e de um clima interno de alto
controle.
II – Quanto mais forte é a cultura de uma organização, maior é a exigência de
formalização para orientar o comportamento dos empregados.
III – A maioria das organizações possui uma cultura dominante e diversos
nichos de subculturas.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas
b) III, apenas
c) I e III apenas
d) II apenas
e) II e III apenas
Questão 2 - A
Justificativa: A missão envolve os objetivos essenciais do negócio e está
focalizada fora da empresa, isto é, no atendimento a demandas da sociedade,
do mercado ou do cliente ( CHIAVENATO, 2005).
Questão 3 - A
Justificativa: O conceito disseminado por Chiavenato em diversas publicações
apresenta entendimento sobre o clima organizacional como a qualidade ou
propriedade do ambiente organizacional percebida ou experimentada pelos
membros da organização que influencia o seu comportamento. Segundo outra
definição (CODA apud BISPO, 2007), o clima organizacional é um indicador do
grau de satisfação dos membros da empresa em relação a diferentes aspectos
da cultura ou realidade da organização.
Questão 4 - B
Justificativa: Uma cultura dominante é expressa pelos valores essenciais e
compartilhados pela maioria dos membros de uma organização (ROBBINS,
2002). É essa visão macro que dá a expressão da “personalidade” da
organização; é a noção de valor compartilhado que torna a cultura
organizacional um instrumento orientador e modelador do comportamento
humano. Os valores, assim, são considerados como metas motivacionais.
Questão 6 - B
Justificativa: Alguns indicadores são críticos na percepção dos gestores de que
o clima organizacional está alterado; além do turnover e do absenteísmo,
outros indicadores muitas vezes sutis são indicativos de que estamos em um
ambiente de trabalho desmotivador ou apático. Podemos destacar o
envolvimento das pessoas, isto é, a falta de interesse com os negócios da
organização, a baixa qualidade do trabalho, o pouco aproveitamento dos
treinamentos ofertados, a baixa participação nos eventos promovidos pela
empresa, o aumento de conflitos, greves, a pouca dedicação e, por fim, o
aparecimento de problemas de relacionamento com os clientes e o surgimento
de doenças psicossomáticas ligadas ao estresse.
Questão 7 - E
Justificativa: O questionário é o meio principal pelo qual o cliente interno terá a
oportunidade de se manifestar acerca das condições de trabalho e dos vários
processos organizacionais; entretanto, as organizações possuem vários
processos que possibilitam observar e registrar a manifestação das percepções
e satisfações dos empregados. Todas as alternativas apresentam oportunidades
para essa ação.
Questão 8 - A
Justificativa: As empresas tornam-se melhor para trabalhar quando
transformam suas estruturas adotando formatos mais flexíveis, menos
Questão 9 - E
Justificativa: A Psicologia Positiva é um campo da ciência Psicologia que estuda
as forças e virtudes próprias do indivíduo, que fazem com que se adote uma
postura mais apreciativa em relação a potencial, motivação e capacidades
humanas. Para Seligman, trata-se do estudo de sentimentos, emoções,
instituições e comportamentos positivos que têm como objetivo final a
promoção da felicidade humana.
Questão 10 - C
Justificativa: Quanto mais forte é a cultura de uma organização menor é a
exigência de formalização para orientar o comportamento dos empregados. A
orientação é introjetada pelos funcionários à medida que eles aceitam a cultura
organizacional.
Objetivo:
1. Apresentar os fundamentos da metodologia do planejamento estratégico de
recursos humanos;
2. Identificar as dimensões competitivas da gestão estratégica de
recursos humanos.
Planejamento
O planejamento de recursos humanos implica em um processo pelo qual uma
empresa identifica, a partir da situação atual, suas necessidades futuras de
pessoal, tanto em termos de quantidade quanto de competências requeridas,
visando ao atendimento dos objetivos estratégicos. Planejar os recursos
humanos possibilita melhorar as capacidades e habilidades das pessoas, com a
finalidade de aumentar o desempenho organizacional; esse motivo a
transformou em uma atividade altamente prioritária.
Não vamos nos deter aqui a essa questão, mas é importante destacar que a
utilização do termo recursos humanos não é uma redução ao modelo
mecanicista. O planejamento de recursos humanos visa prever estratégias e
táticas para apoiar as mudanças organizacionais e garantir competências e
necessidades de pessoal.
Modelo de planejamento
Ao formular um modelo de planejamento de recursos humanos, deve-se
responder quatro perguntas básicas:
Análise ambiental
A análise macroambiental para a realização do diagnóstico constitui
elemento importantíssimo para a elaboração do planejamento
estratégico de recursos humanos, que é considerado um processo de
integração, um instrumento de trabalho que ajuda empregados e
executivos a identificarem as ações que darão apoio ao alcance da
visão organizacional.
Defensiva
Para tal, a empresa deve estar em um ambiente estável (que permita organizar
o trabalho de diversificação) ou orientada para reduzir custos. A gestão deve
possuir características de promoção interna, visão de curto prazo e contar com
número limitado de especialistas.
Exploradora
A estratégia exploradora deve ser aplicada em organizações que se
caracterizam por ambientes incertos; além disso, é destinada a setores de
crescimento rápido, que, por esse motivo, exigem flexibilidade de todos os
envolvidos. A gestão dessa estratégia se caracteriza por estar sempre atenta às
necessidades do mercado, possuir alto potencial de crescimento, capacidade
criativa e orientação externa, além de buscar recursos no mercado, fator que
deixa explícito o valor do capital humano. As empresas que fazem uso da
estratégia exploradora são inovadoras (visto que buscam, continuamente,
novas oportunidades de negócio) e são capazes de gerar mudanças e múltiplas
tecnologias.
Planejamento estratégico
A combinação eficaz de estratégias exige dos gerentes a necessidade de
combinar, igualmente, aspectos positivos de uma estratégia formal, ou seja, um
orientador competente, direcionalidade e prioridades preestabelecidas, com um
planejamento flexível, capaz de formular planos emergentes.
Vantagens
• Orienta o presente frente às possibilidades de futuro;
• Permite prever problemas e tomar decisões de maneira proativa, diminuindo
as ações corretivas;
• Detecta ameaças e oportunidades do mercado, e as problemáticas internas;
• Estabelece objetivos e rotas institucionais, projetando-as no tempo;
• Reduz consideravelmente os erros e desvios das metas programadas ao
definir possíveis ajustes tanto no posicionamento exterior quanto no interior da
organização.
PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
DECISÕES ESTRATÉGICAS
PARA RECURSOS HUMANOS
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL DE
RECURSOS HUMANOS
Base competitiva
Dentro de uma organização, a base competitiva das relações humanas é o
conhecimento e o crescimento pessoal. As organizações precisam reter
profissionais altamente qualificados, e o bom desempenho do capital humano
depende de muitos fatores (ambiente, motivação, conhecimentos,
competências, etc.).
• Até que ponto a empresa tem a cultura desejada para atingir suas metas?
• Até que ponto a empresa possui o conhecimento, as habilidades e as
capacidades necessárias?
• Até que ponto a empresa tem medidas, recompensas e incentivos
adequados?
• Até que ponto a empresa tem estrutura organizacional, sistemas de
comunicação e políticas corretas?
Até que ponto a empresa tem capacidade de melhorar processos de trabalho?
• Até que ponto a empresa dispõe de liderança para atingir suas metas?
Santos (1999), em seu livro sobre estratégia de recursos humanos, afirma que,
“para a obtenção de vantagem competitiva em seus mercados, as empresas
diferenciam-se da concorrência por meio do estabelecimento de prioridades ou
dimensões competitivas para cada uma das áreas funcionais” e,
especificamente, para a área de recursos humanos, propõe três dimensões
competitivas: constituição de rede de trabalho baseada em equipes,
aprendizagem organizacional e gestão cultural da organização.
Aprendizagem organizacional:
• Compreensão do ambiente competitivo;
• Aumento da capacidade decisória dos funcionários;
• Renovação contínua dos modelos mentais, individuais e de grupos;
• Compartilhamento de visão e de informação;
• Renovação contínua do domínio pessoal dos especialistas profissionais;
• Relacionamento profissional baseado na confiança mútua;
• Experiência concreta e vivência ativa nos processos de negócio;
• Nivelamento da importância das áreas funcionais;
• Adequação de teorias, conceitos e modelos à prática organizacional.
Estratégia competitiva
Uma estratégia competitiva baseada nos objetivos organizacionais leva a uma
nova perspectiva quanto à gestão do capital humano. Exige que tanto os
gerentes de linha quanto os profissionais de RH busquem uma maior
diferenciação dos seus colaboradores, dos cargos e da maneira que se gerencia
o desempenho
das pessoas.
Desenvolvimento de carreiras
Muitas empresas buscam uma fórmula para que os empregados se mantenham
motivados e entusiasmados com o seu trabalho, mesmo sabendo que a maioria
das pessoas trabalha somente por obrigação. Dentre as várias razões que
determinam a permanência das pessoas em uma empresa, estão: a segurança
econômica da família e cobrir as necessidades básicas.
Atividade proposta
Reflita sobre os atributos de RH que, na sua opinião, são cruciais para a
implementação da estratégia competitiva de sua empresa.
Aprenda Mais
Material complementar
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, leia os artigos
Os novos e múltiplos papéis dos gestores de RH: o caso de uma
empresa calçadista do estado do Rio Grande do Sul analisado à
luz do modelo de Ulrich e Organizações de aprendizagem ou
aprendizagem organizacional, disponíveis em nossa biblioteca
virtual.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas e o novo modelo dos
recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Exercícios de fixação
Questão 1
Compreendemos que as ações de recursos humanos devem estar alinhadas à
estratégia. Sendo assim, a atuação da área de gestão de pessoas pode ser
considerada estratégica quando:
a) O foco é voltado, prioritariamente, para dentro da empresa, com o objetivo de
analisar as “rotinas de pessoal” e a racionalidade das suas tarefas.
b) Prioriza a negociação com os sindicatos por melhores condições de trabalho,
programas de remuneração flexíveis e incentivos para alinhá-los aos planos da
organização.
c) O problema de gestão de pessoas é centralizado somente no departamento de
recursos humanos.
d) O processo de gestão de pessoas é caracterizado pelas rotinas de manutenção
do contrato de trabalho e para o controle do cumprimento deste pelos
funcionários.
e) Leva em conta as particularidades do mercado de recursos humanos e a
competitividade, visando manter as competências e assegurar a continuidade
do negócio.
Questão 2
A disponibilidade para mudança não está presente em todas as empresas. O
resultado disso é que essas organizações acabam gradativamente limitando sua
capacidade de expansão por não encontrarem pessoas aptas a cargos
estratégicos. (ALEX S. BERTOLDI é coordenador do curso de pós-graduação de
gestão de pessoas da FAAP).
Com relação à mudança organizacional, analise as afirmações a seguir.
(I) O papel da área de recursos humanos é garantir a sustentabilidade
organizacional.
Questão 3
“Um dos aspectos mais importantes para a área de recursos humanos de todas
as organizações é como traduzir os objetivos e estratégias organizacionais em
objetivos e estratégias de recursos humanos.” Em relação a essa frase, é
correto afirmar que:
a) A primeira coisa a fazer é identificar os impactos das ações estratégicas da
organização nos recursos humanos.
b) Deve-se localizar, nas várias e diferentes unidades da organização, suas
necessidades específicas.
c) É necessário consolidar as necessidades das unidades organizacionais.
d) Deve-se analisar o ambiente e o mercado de trabalho com a finalidade de
definir estratégias de atração e desenvolvimento de pessoas.
e) O conjunto de alternativas propostas atende plenamente ao enunciado da
questão.
Questão 4
Diante das diversas orientações que o planejamento estratégico de recursos
humanos pode assumir, analise as afirmativas abaixo.
I. A orientação inovadora deve ser aplicada diante de um ambiente dinâmico e
incerto.
Questão 5
“O processo de planejamento estratégico de recursos humanos deverá
acompanhar sistematicamente as mudanças organizacionais para ajustar seus
programas e necessidades às novas necessidades apresentadas.” (LUCENA,
1999). Assinale a alternativa que corresponde a uma aplicação desta
metodologia no planejamento de recursos humanos.
a) Dimensionamento das prioridades e elaboração de programas de treinamento e
desenvolvimento.
b) Avaliação de desempenho.
c) Políticas de colocação de pessoal.
d) Estruturação da linha de sucessão.
e) Todas as alternativas atendem ao enunciado proposto.
Questão 6
Para Santos (1999), a obtenção de vantagem competitiva em seus mercados
depende que as empresas se diferenciem da concorrência por meio do
estabelecimento de dimensões competitivas. Considerando as dimensões
competitivas da área de recursos humanos, analise as proposições abaixo e
Questão 7
Uma visão moderna e estratégica dos recursos humanos, que busca uma
vantagem competitiva para a organização, tem a ver com a quebra de alguns
paradigmas tradicionais. Qual das alternativas abaixo NÃO representa um
destes paradigmas?
a) Contratação externa
b) Redução de efetivo
c) Padronização do trabalho
d) Corte de benefícios
e) Nenhuma alternativa está correta
Questão 8
Uma estratégia competitiva baseada nos objetivos organizacionais leva a uma
nova perspectiva quanto à gestão do capital humano.
Porque...
Tanto os gerentes de linha quanto os profissionais de RH buscam uma maior
diferenciação dos seus colaboradores, dos cargos e da maneira que se gerencia
o desempenho das pessoas.
Questão 9
A área de RH deve ser flexível para responder rapidamente às mudanças do
mercado e das pessoas. Qual a importância do benchmarking no processo de
planejamento estratégico de recursos humanos?
a) Relacionar alternativas de solução por prioridade.
b) Analisar a situação futura do capital humano.
c) Buscar as melhores práticas para comparação.
d) Identificar a situação atual da força de trabalho.
e) Pesquisar o mercado para a formação de preços.
Questão 10
No passado, a administração de recursos humanos se caracterizava por definir
políticas para tratar as pessoas de maneira genérica e padronizada. Hoje, as
diferenças individuais estão em alta: a administração de recursos humanos está
enfatizando a singularidade do indivíduo e a diversidade nas organizações.
(SEEDUC, 2012).
Baseado nessa premissa, assinale a alternativa que indica, corretamente, a
razão para que essa ênfase aconteça.
a) Quanto maior a diferenciação das pessoas, maiores são as possibilidades de
aproveitamento do potencial individual em benefício do negócio.
b) A afirmativa descrita no enunciado não procede, já que, ainda hoje, é essencial
a adoção de práticas de gestão que possa estabelecer o padrão como forma de
controle.
Questão 2 - B
Justificativa: Atualmente, as pessoas são a principal vantagem competitiva nas
organizações modernas. Os relacionamentos nas organizações são trocas
constantes de conhecimento, que são extremamente valiosas e,
frequentemente, dependem da cultura e história da própria empresa; além
disso, são difíceis de serem imitados. Equipamentos podem ser adquiridos, mas
decifrar como se cria a capacidade de aprendizagem é particularmente difícil de
apreender; assim, reforça-se o papel das pessoas para que se consiga a
competitividade. Cabe à gestão de pessoas garantir essa vantagem. (ULRICH,
1998).
Questão 4 - B
Justificativa: Para responder às necessidades organizacionais, o planejamento
de recursos humanos pode assumir as seguintes orientações:
Conservador: onde o planejamento almeja assegurar a continuidade do
sucesso; é indicado somente para ambientes previsíveis e estáveis.
Questão 5 - E
Justificativa: As características enumeradas estão associadas ao ambiente
interno e ao mercado de trabalho, e são utilizadas para a identificação de
cargo-chave e críticos, de acordo com a metodologia do planejamento de
recursos humanos.
Questão 6 - A
Justificativa: Todas as alternativas correspondem à analise do ambiente interno,
considerando as necessidades organizacionais ponderadas pelas variáveis do
mercado de trabalho. “Estratégias competitivas são ações ofensivas ou
defensivas para criar uma posição defensável numa indústria, enfrentar, com
sucesso, as forças competitivas e, assim, obter um retorno maior sobre o
investimento.” (PORTER, 1980).
Questão 8 - A
Justificativa: Para a área de RH, é essencial:
• Organizar equipes capazes de lidar com um ambiente em constante mudança
e cada vez mais complexo;
• Internalizar o aprendizado gerado durante todo o processo de planejamento
estratégico de recursos humanos e sua respectiva implementação;
• Um contínuo ajustamento da cultura organizacional frente às alterações do
ambiente interno e externo da organização.
Questão 9 - C
Justificativa: A área de RH deve ser flexível para responder rapidamente às
mudanças do mercado e das pessoas, já que os anseios e necessidades da
força de trabalho também se modificam com o passar do tempo e das
mudanças no ambiente que as cercam; para tal, precisam realizar um
permanente benchmarking (processo contínuo de estudos comparativos das
melhores práticas desenvolvidas no mercado).
Questão 10 - A
Justificativa: É importante saber que a organização trabalha essas diferentes
dimensões simultaneamente, visando às oportunidades apresentadas pelo
mercado, o processo de planejamento estratégico de recursos humanos e um
Objetivo:
1. Conhecer a metodologia do Balanced Scoredcad (BSC) aplicada gestão de
pessoas;
2. Compreender temas associados gestão do desempenho organizacional, na
dimensão pessoas, do BSC.
Execução do desempenho
a) Responsabilidades gerenciais: como os executivos e lideranças devem
fazer para criar um ambiente, criar condições motivadoras para as pessoas,
proporcionando oportunidades e reforçando atitudes e desempenhos
adequados.
b) Responsabilidades individuais: como o conhecimento tácito é
compartilhado, o acesso a informações relevantes e coaching.
Avaliação do desempenho
a) Incentivos: como incentivar a participação das pessoas, reconhecimento,
recompensas, motivação e comunicação.
b) Coaching: transformando o executivo ou líder em um coach, isto é,
responsável por proporcionar treinamento e desenvolvimento às pessoas,
abrindo oportunidades de crescimento e carreira.
Atenção
O desempenho é compreendido como um reflexo de como a
estratégia deve funcionar na prática. Para visualizar a
configuração de como a estratégia possa acontecer.
Planejamento empresarial
Perspectiva financeira
• Lucratividade
• Retorno sobre o investimento
• Fluxo de caixa
Lucro
Perspectiva
financeira
Aumentar o
desempenho
financeiro
Perspectiva
dos clientes
Implantar sistema
Melhorar o
de relacionamento
atendimento aos
com clientes
clientes
Perspectiva
da inovação
Assegurar treinamento e
e aprendizagem capacitação para a força
de trabalho
A perspectiva da aprendizagem
Os objetivos baseados na perspectiva do cliente e dos processos internos
identificam parâmetros que a empresa considera importantes para o sucesso
competitivo. Sem dúvida, as metas de desempenho estão em constante
mudança. A concorrência global à qual as organizações estão submetidas
requer que as empresas realizem melhorias contínuas para entregar novos
produtos e melhores serviços.
Mas para que essas mensurações sejam relevantes, deve-se medir somente as
métricas que possam ser integradas diretamente ao mapa estratégico da
organização.
Custo de acidentes;
Índice de acidentes de trabalho;
Custo por contratação;
Número de dias de treinamento por ano;
Número de auditorias de QVT;
Dias de afastamento por doença;
Prazo para o preenchimento de vagas;
Custo da rotatividade de pessoal;
Despesas de RH por empregado;
Número de não conformidades no sistema de informações de RH.
Atividade proposta
Observe as figuras, e perceba a interdependência das ações e a escolha dos
indicadores de cada dimensão. Observe a conexão da dimensão “aprendizado”
com as demais dimensões. Como seria na sua empresa?
1
SOARES, Glauciana Gomes. A implantação do balanced scorecard na gestão de recursos
humanos: o caso prático de uma empresa brasileira. 2011.
Exercícios de fixação
Questão 1
Assinale a alternativa que não está relacionada ao conceito do Balanced
Scorecard, desenvolvido por Kaplan e Norton?
a) Traduz missão e estratégia em objetivos e medidas
b) Organiza os objetivos em quatro perspectivas diferentes
c) Informa o resultado através de indicadores
d) Concentra as informações na alta direção
e) Todas as respostas atendem ao enunciado proposto
Questão 2
O Balanced Scorecard (BSC) traçou uma nova abordagem para Gestão
Estratégica. Sobre o BSC é correto afirmar:
a) O BSC é um sistema de gestão
b) O BSC é uma ferramenta de benchmarking
c) O BSC é planilha de metas
Questão 3
Em relação às quatro perspectivas do Balanced Scorecard é correto afirmar:
a) A perspectiva financeira preocupa-se como a empresa é vista pelos seus
proprietários.
b) Na perspectiva de processos a preocupação é com a operação e não com a
geração de valor.
c) A perspectiva clientes preocupa-se em fornecer o produto sempre com o menor
preço possível.
d) A perspectiva de aprendizado e crescimento preocupa-se com a participação da
empresa no mercado.
e) Nenhuma das proposições atende ao enunciado proposto.
Questão 4
Com relação ao BSC, analise as afirmações a seguir:
O BSC é um sistema voltado para o comportamento e não para o controle...
...porque, para os profissionais da empresa, é possível compreender como seus
papéis influenciam outras pessoas e pôr fim à empresa inteira.
a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira
b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira
c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa
d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira
e) As duas afirmações são falsas
Questão 5
Analise as afirmativas:
A relação de causa e efeito do Balanced Scorecard demonstra uma relação de
dependência entre as perspectivas...
...entretanto, os fatores críticos de sucesso de uma perspectiva podem ser
atingidos sem interferir nos demais das perspectivas seguintes.
Questão 6
Analise as afirmativas sobre a dimensão da aplicabilidade do Balanced
Scorecard na área de recursos humanos.
I. O Scorecard de RH é um conjunto de medições dos fatores críticos de
sucesso de Recursos Humanos.
II. O Scorecard de RH está alinhado perfeitamente aos objetivos estratégicos
organizacionais.
III. O Scorecard de RH demonstra a contribuição dos recursos humanos para o
sucesso financeiro da empresa.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as alternativas estão corretas
b) Somente a alternativa II está errada
c) As alternativas II e III estão erradas
d) Todas as alternativas estão incorretas
e) Somente a alternativa III está correta
Questão 7
Dentre as alternativas abaixo, marque a única alternativa que não corresponde
a uma dimensão para a estruturação do Sistema de Trabalho de Alto
Desempenho na perspectiva do Scorecard de RH.
a) Diferenciais da remuneração por incentivos (alto versus baixo desempenho)
b) Quantidade e qualidade das equipes multifuncionais
c) Qualidade dos sistemas de feedback aos empregados
d) Despesas por empregado com o desenvolvimento de competências
e) Custo da rotatividade de pessoal
Questão 9
Assinale a alternativa que não corresponde ao auxílio do profissional de RH na
implementação do Balanced Scorecard:
a) Auxiliar na construção da perspectiva de crescimento e aprendizado.
b) Traduzir as estratégias e objetivos organizacionais para os RH.
c) Gerenciar a mudança como representante principal.
d) Maximizar as ações voltadas à conquista e retenção de talentos.
e) Nenhuma das proposições atende ao enunciado proposto.
Questão 10
A perspectiva sistêmica é essencial para determinar como mudar o sistema a
fim de melhorar o alinhamento. Muitas são as inter-relações entre o sistema de
RH e a estratégica da empresa.
São exemplos de conexões da área de RH, exceto:
a) Selecionar, integrar e reter talentos críticos
b) Capacitar a cultura e clima orientados para desempenho
c) Investir no desenvolvimento de lideranças
d) Minimizar custos de RH
e) Nenhuma das proposições atende ao enunciado proposto
Questão 2 - A
Justificativa: O BSC é um sistema de gestão que busca equilibrar indicadores
externos, voltados para acionistas e clientes, para os processos críticos de
negócios, inovação, aprendizado e crescimento.
Questão 3 - A
Justificativa: A perspectiva de processos se preocupa com a geração de valor,
alinhando processos e operação. Na perspectiva clientes a preocupação é com
a participação no mercado. A preocupação de preço é da perspectiva financeira.
A perspectiva de aprendizado e crescimento é a preocupação com a
aprendizagem e inovação, bem como em como garantir o crescimento. A
participação no mercado é uma preocupação da perspectiva clientes.
Questão 4 - A
Justificativa: Para Kaplan e Norton, a construção do mapa da estratégia, o
scorecard, induz o raciocínio sistêmico e dinâmico, considerando a sua ênfase
nas causas e efeitos.
Questão 5 - C
Justificativa: A relação de causa e efeito do Balanced Scorecard demonstra uma
relação de dependência entre as perspectivas. Se os fatores críticos de sucesso
de uma perspectiva forem atingidos, poderão ser atingidos os demais das
perspectivas seguintes. O lucro só será alcançado, primeiramente, se for
Questão 6 - A
Justificativa: Todas as alternativas estão corretas.
Questão 7 - E
Justificativa: A alternativa é um indicador associado à dimensão eficiência da
área de RH.
Questão 8 - B
Justificativa: Os indicadores de alinhamento decorrem de um processo “de cima
para baixo”, baseado no Mapa Estratégico.
Questão 9 - E
Justificativa: Todas as afirmativas estão corretas e representam o auxílio do
profissional de RH na implementação do BSC.
Questão 10 - E
Justificativa: Todas as proposições apresentam exemplos de inter-relações
entre o sistema de RH e estratégica da empresa, considerando que todas as
ações previstas no mapa estratégico de RH visam maximizar o capital humano
e aumentar valor para os acionistas.
Competência
Afinal, o que é competência?
Atenção
Para esse autor, o trabalho torna-se um prolongamento direto
das competências que o indivíduo mobiliza frente a uma situação
profissional, cada vez mais complexa.
As contextualizações da competência
As competências são sempre contextualizadas, ou seja, não é apenas o
conjunto de conhecimentos, o know-how individual que adquire status de
competência, mas aquilo que é identificado como o saber fazer e
comportamentos que se exerce em um contexto preciso e passível de
validação. Compete então à empresa identificá-las, avaliá-las, validá-las e fazê-
las evoluir.
As competências organizacionais
As competências organizacionais são definidas como o conjunto de habilidades
e comportamentos estruturados e diferenciados que suportam uma vantagem
estratégica, competitiva e sustentável em longo prazo. Elas são desenvolvidas
ao longo dos anos e possibilitam a integração e ampliação dos recursos
internos. O desenvolvimento das competências organizacionais não acontece
por uma tomada de decisão ou por um plano previamente definido, visto que
elas dependem da integração de processos, atividades das pessoas e de
acordos com o tipo do negócio.
Inovação e tecnologia
Pessoas
Cultura
Competências das
equipes
(comunidades de
práticas)
As competências humanas
Compreendemos até agora que as competências individuais dos membros de
uma equipe influenciam as habilidades coletivas da equipe ao mesmo tempo
que são requeridas por ela; além disso, as competências das equipes afetam as
organizacionais e vice-versa. Outro ponto importante é que as competências,
em seus diferentes níveis, são influenciadas pelo contexto (mapa estratégico).
Atenção
Atividade proposta
Identifique pelo menos uma competência organizacional da empresa onde você
trabalha ou do seu último local de trabalho.
Análise documental
Visa identificar elementos que permitam fazer inferências sobre competências
relevantes para a execução dos objetivos organizacionais; em geral, são
analisados os documentos relativos à estratégia, além de normas, regimentos,
estatutos, relatórios e planos de ação.
Entrevistas
Visa obter dos trabalhadores atuais descrições de situações e desafios que já
enfrentaram, expectativas de clientes ou da sociedade em relação ao seu
desempenho, além de crenças. Um roteiro de perguntas serve como guia para
explorar os aspectos de todos os entrevistados de forma padronizada. Claro
que um roteiro não deve ser rígido, pois ele deve permitir que o entrevistador
tenha habilidade para incluir perguntas não previstas ou, até mesmo, alterar a
ordem a fim de explorar algum aspecto relevante.
Grupo focal
É uma técnica que utiliza um grupo de pessoas que discutem um tema
específico, orientado por um moderador. No mapeamento de competências, o
moderador apresenta ao grupo tópicos ou perguntas para discussão.
Questionários
Podem ser utilizadas diversas ferramentas; dentre elas, existem perguntas
abertas, tais como: “que competências você julga relevantes para que sua
equipe seja eficiente?” Também utilizam-se questionários mais estruturados,
onde o respondente, que é o próprio colaborador, indica, a partir de uma
relação de competências predefinidas, seja pela observação ou por entrevistas
com as chefias, quais habilidades são relevantes e, ainda, pode-se solicitar o
grau de importância de cada uma delas para o desempenho.
O indicador de competência
Como descrever um indicador de competência?
Utilizar verbos que expressem uma ação concreta, ou seja, que representem
comportamentos passíveis de observação no ambiente de trabalho;
Indicadores:
Conhecimentos
Do trabalho dos outros membros da equipe;
Dinâmica e funcionamento de equipes.
Habilidades
Interage com a equipe e contribui com sugestões e observações;
Atitudes
Respeita os pontos de vista das outras pessoas e as diferenças individuais;
É comprometido com os projetos da área;
Aceita críticas e sugestões para a melhoria da qualidade do trabalho;
Participa de produção conjunta, visando aos resultados comuns.
Técnicas de facilitação
Capacidade de utilizar estratégias e recursos que permitam facilitar a
aprendizagem do treinando, visando alcançar os objetivos propostos pelo curso.
Indicadores
Conhecimentos
Processo ensino/aprendizagem.
Conteúdo específico do treinamento Habilidades
Elabora diagnósticos assertivos e propõe soluções viáveis;
Seleciona a abordagem de orientação de acordo com o público-alvo;
Demonstra competência técnica para transmitir conhecimentos teóricos e
metodológicos sobre gestão de pessoas.
Habilidades
Planeja as aulas de acordo com os objetivos do curso;
Expõe ideias com clareza;
Utiliza recursos didáticos;
Elabora e aplica instrumentos de avaliação.
Atitudes
Demonstra atenção ao ritmo e capacidade de aprendizagem do treinando;
Interage com o grupo e demonstra disponibilidade para tirar dúvidas;
Valoriza e estimula a participação dos treinandos.
Conhecimentos
Legislações:
IN 480 SRF - REVOGADA PELA IN SRF1234/2012
IN 539 SRF, IN 971 RFB – ALTERADA PELA 1238/2012, 02/10, LC 116/03
LC 3691, LC 123/06
LEI 4320
Veja mais:
http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/EPPGG/outros/produto
_V_mapeamento_competencias.pdf.
NÃO ESQUEÇA:
Atente para os verbos utilizados na descrição. Repare que todos eles indicam
uma ação observável! Assim, procuramos, ao definir o indicador de
competência, utilizar expressões que podem ser observáveis.
2
Carbone, P. et al. Gestão por Competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2005.
Objetivos de aprendizagem
Definir objetivos significa definir o nível de aprendizagem necessário para o
colaborador em determinado programa.
Saiba mais:
Taxonomia de Bloom
file:///C:/Users/Norma/Documents/Modelos%20de%20RH%20Disciplina%20ea
d/taxonomia%20de%20Bloom.pdf
Leia mais:
http://www.propp.ufms.br/poseduc/revistas/intermeio/revistas/19/19artigo04.p
df.
Canal interno de TV
Muitas empresas possuem um canal interno de TV, onde é exibida uma
programação variada. Às vezes, ele faz parte da estrutura da universidade
corporativa.
Indicação bibliográfica
As grandes empresas geralmente possuem espaços de bibliotecas nem sempre
muito frequentadas. Uma boa oportunidade de aproveitar todo esse potencial
de conhecimento é identificar os livros que podem contribuir para o
desenvolvimento de habilidades e classificá-los por competências. Em seguida,
divulgar a informação via intranet ou por outro meio. No caso de empresas que
não possuem biblioteca, os livros podem ser adquiridos pela área de gestão de
pessoas ou pela própria área de negócio. O importante é que haja um
direcionamento das indicações no sentido do desenvolvimento de competências
necessárias ao negócio.
Coaching
O coaching é um processo de ajuda para o desenvolvimento de competências
de uma ou mais pessoas, permitindo que ela assuma a responsabilidade em
relação ao autodesenvolvimento e à superação de desafios; deve, portanto,
conduzir sempre à autonomia. A abordagem é específica, de acordo com as
Atividade proposta
A Churrascaria Fogo de Chão é um exemplo de empresa brasileira que ganhou
espaço internacional por expressar muito bem suas competências essenciais.
Analise esta experiência sob a perspectiva do desenvolvimento de competências
a partir da definição da estratégia de internacionalização.
Leia:
http://201.2.114.147/bds/bds.nsf/A77F78309C1A980F83257855000FBE48/$File
/NT0004549E.pdf para saber mais sobre tal estratégia.
Aprenda Mais
Material complementar
Exercícios de fixação
Questão 1
Uma das premissas básicas do modelo de gestão por competências é:
“reconhecimento de que aqueles que ocupam funções gerenciais são
responsáveis pela oferta de oportunidades que permitam o desenvolvimento e
aquisição de competências”.
Essa premissa se justifica considerando que o gestor pode:
Marque a opção que não se aplica à finalidade da premissa.
a) Utilizar a observação para identificar as necessidades da equipe.
Questão 2
Conjunto de habilidades e comportamentos estruturados diferenciados que
suportam uma vantagem estratégica, competitiva e sustentável em longo prazo
é chamada de competência organizacional. Qual alternativa não representa
uma competência organizacional?
a) Capacidade de logística
b) Capacidade de gestão
c) Capacidade de diversificação de produtos
d) Capacidade de inovação tecnológica
e) Capacidade de sustentabilidade
Questão 3
Os estudos realizados sobre o modelo de competência vêm demonstrando que,
quanto maior for o gap ou hiato entre as competências mapeadas e, portanto,
necessárias ao negócio e às existentes:
a) Menor será a necessidade de contratação de novos talentos.
b) Menor será a necessidade de desenvolvimento dos colaboradores.
c) Maior será a necessidade contratação de novos talentos.
d) Maior será a necessidade de desenvolvimento dos colaboradores.
e) Nenhuma das proposições atende isoladamente ao enunciado proposto.
Questão 4
Sobre as premissas do modelo de competências, analise as seguintes
proposições:
As competências humanas somente são reveladas quando as pessoas agem em
situações adversas.
Questão 5
Uma competência humana é percebida mediante a utilização de indicadores de
desempenho, por meio da adoção de comportamentos passíveis de observação
direta. Assinale a alternativa que não representa um comportamento nesta
categoria.
a) Implementa ações para aumento das vendas.
b) Avalia com precisão os custos das oportunidades de negócio.
c) Compartilha conhecimentos com os membros da equipe.
d) Utiliza-se de indicadores para avaliar resultados.
e) Formação em contabilidade e finanças.
Questão 6
Analise as proposições abaixo e identifique a estratégia associada para a
realização das etapas de implantação do modelo de gestão por competências.
I. Definição de perfis: reuniões orientadas pela consultoria interna ou externa
com colaboradores que exercem determinada função.
II. Sensibilização: promoção de reuniões para apresentação e discussão do
modelo.
III. Capacitação: negociação de metas de melhoria de desempenho.
VI. Avaliação de potenciais e formação de banco de talentos: participação de
grupos de colaboradores em workshops que oferecem atividades vivenciais e
simulam situações e desafios do cotidiano empresarial.
Questão 7
Dentre as pré-condições para a implantação do modelo de gestão por
competências na organização, há a de “identificação de competências
organizacionais”. Esta condição é necessária porque:
a) Facilita na utilização do marketing institucional.
b) Demonstra que a organização é transparente.
c) Melhora o clima organizacional.
d) Permite direcionar as estratégias para um foco específico.
e) Reduz o turnover.
Questão 8
Ao formular os objetivos do plano de desenvolvimento individual, o analista de
RH deve buscar formulá-los de forma que eles sejam realistas (mas requerendo
empenho do colaborador) e alcançáveis. Esses objetivos são denominados:
a) Mensuráveis
b) Específicos
c) Participativos
d) Desafiadores
e) Rotineiros
Questão 9
Uma entrevista baseada em competências é estruturada contendo perguntas
singulares, com respostas narrativas sobre eventos passados que possam
Questão 10
Dentre as técnicas de mapeamento de competências individuais necessárias à
função/posto de trabalho, temos a técnica de reuniões individuais e grupais,
com pessoas-chave dos postos com o objetivo de validar os pontos levantados
na pesquisa documental e, também, com o objetivo de:
a) Apontar diretrizes do modelo de gestão por competências a ser implantado na
organização.
b) Apontar as ações de avaliação e desenvolvimento das competências
organizacionais.
c) Apontar as ações que possibilitem o desenvolvimento do corpo gerencial.
d) Apontar diretrizes ou expectativas sobre as atribuições das funções e perfil de
competências.
e) Nenhuma das alternativas atende ao enunciado proposto.
Questão 2 - B
Justificativa: A capacidade de gestão é uma competência individual.
Questão 3 - E
Justificativa: O gap de competências requeridas pelo negócio pode indicar tanto
contratação de novos talentos quanto o desenvolvimento de competências
específicas.
Questão 4 - C
Justificativa: Uma competência é percebida não somente em situações
adversas, mas em todos os momentos que agregam valor social e econômico e
que contribuem para o resultado organizacional.
Questão 5 - E
Justificativa: Conhecimentos de formação geral estão na dimensão
“conhecimento” do conceito de competências.
Questão 6 - B
Justificativa: Gestão de desempenho: negociação de metas de melhoria de
desempenho.
Capacitação: pesquisa de novas estratégias de aprendizagem.
Questão 8 - D
Justificativa: Devem ser realistas; porém, requerendo esforço e empenho do
colaborador. É importante que sejam alcançáveis para que possam
comprometer e automotivar.
Questão 9 - D
Justificativa: A entrevista é realizada com mais foco, especificamente no perfil
das competências, mais objetividade e por um processo sistemático.
“Perguntas abertas específicas, com verbos de ação no passado”. O perfil das
competências é baseado no posto de trabalho, nos processos, no desempenho
esperado e não limitada as atribuições de um cargo.
Questão 10 - D
Justificativa: A reunião de validação é uma técnica que visa alinhar as
expectativas de desempenho das lideranças e equipes em relação ao perfil das
competências requeridas para o cargo ou função.
Quando Dave Ulrich, Universidade de Michigan, no final dos anos 1990, sugeriu
um modelo estratégico para o RH colocando-o como parceiro estratégico do
negócio, iniciou-se um processo de ambições universais.
Atenção
• Definir iniciativas a
nível empresarial;
Os profissionais de RH
Os profissionais de RH eficazes não só trabalham com líderes empresariais para
elaborar estratégias, mas também devem se concentrar e colaborar em como
fazer com que as estratégias tenham sucesso. Para isso, preocupam-se
essencialmente em como atender a essas necessidades com as pessoas.
Encontrar as pessoas certas com habilidades, no lugar e na hora certa é o
grande desafio cotidiano. A guerra por talentos é cada vez mais acirrada e
global na sociedade do conhecimento.
Além disso, devem agir em parceira com os gerentes de linha para identificar e
criar capacidades organizacionais e atributos, tais como:
O consultor interno
O consultor interno como agente pertencente a uma unidade de serviços, como
parte da estrutura de uma organização, precisa estabelecer um “contrato” que
possibilite expressar a confiança e autonomia necessárias para o
desenvolvimento do trabalho.
Atenção
O guru da gestão de pessoas (David Ulrich) criou a figura do
consultor interno de RH com o objetivo de aproximar o
departamento da área de negócios. Em sua visão, eles estariam
tão alinhados às necessidades dos empresários que, em vez de
medir os processos, passariam a mensurar resultados.
Conclui-se de acordo com Leite et al. (2005 p. 24)4 que “a consultoria não é
apenas uma técnica, uma atividade, cargo ou função, mas um novo recurso
3
CROCO, Luciano. Consultoria empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005.
4
LEITE, L. et al. Consultoria em gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Entrevista/5750/quais-os-
beneficios-de-uma-consultoria-interna-de-rh.html.
Atenção
Atenção
Atividade proposta
Para coletar os dados e informações para uma proposta de consultoria, o
consultor deve ter a habilidade de fazer perguntas com a finalidade de
identificar as necessidades e os desejos do cliente.
Não existe um roteiro fechado para este tipo de atividade. Entretanto pode-se
preparar perguntas de acordo com a natureza das áreas de investigação.
Elabore um roteiro para utilização em uma entrevista inicial.
Chave de resposta: As perguntas devem ter um foco bem definido (a) sobre
a situação atual; (b) sobre o problema e sua extensão; (c) sobre a implicações
do problema e (d) as expectativas de resultado ou ação.
Aprenda Mais
Material complementar
Exercícios de fixação
Questão 1
Os profissionais de recursos humanos configuram-se como arquitetos,
designers e facilitadores fornecendo liderança intelectual e de processo para as
pessoas e para as questões organizacionais. Essa perspectiva posiciona o RH no
cenário atual como:
a) RH Operacional e Tático
b) RH Tático e Estratégico
c) RH Operacional, Tático e Estratégico
d) RH Estratégico e Parceiro do Negócio da Empresa
e) RH Operacional, Tático, Estratégico e Parceiro do Negócio da Empresa.
Questão 2
No nível de Estratégia, o RH passa a ser agente de mudança, a referência da
inovação dos processos organizacionais, e, ainda acumula as práticas da
consultoria interna na orientação pontual aos gestores da Organização. O que
dimensiona essa
nova postura?
Questão 3
O trabalho da Consultoria está alicerçado em quatro ações mínimas:
Diagnóstico, Desenho da Intervenção, Monitoramento e Avaliação de
Resultados. Elas, nessa sequência, podem ser compreendidas como:
a) Levantamento das necessidades, definição e implementação do plano de ação,
acompanhamento do processo e mensuração dos objetivos alcançados.
b) Identificação das causas que originam o problema em evidência,
acompanhamento do processo de implementação da ação interventora e
medição e análise dos resultados obtidos.
c) Apresentação do plano de ação, definição dos objetivos, identificação das
causas dos problemas e mensuração dos resultados.
d) Identificação das causas, implementação das ações, definição dos objetivos e
medição dos resultados.
e) Nenhuma das alternativas atende ao enunciado proposto.
Questão 5
São vantagens da consultoria interna, EXCETO:
a) Conhecimento dos aspectos e fatores informais da cultura.
b) Maior facilidade de acesso às pessoas e grupos da empresa.
c) Presença constante e diária.
d) Baixa rejeição de posições hierárquicas superiores.
e) Pode produzir baixa diversidade de experiências, em virtude de limitações em
função de tempo de trabalho na empresa.
f) Menor liberdade de ação, em razão de pressão, existência de metas, objetivos e
procedimentos, valores, cultura e
clima organizacional.
Questão 6
Quais as etapas que viabilizam a ação interventora do trabalho de Consultoria?
a) O levantamento das necessidades, compreendendo as causas da situação
problema em evidência.
b) A definição dos objetivos que podem ser compreendidos como a solução.
c) O estabelecimento do plano de ação, compreendendo custos, prazos,
responsabilidades, recursos necessários, o que deverá ser feito.
Questão 7
A atividade de Consultoria pode ser definida como uma forma de prestar
serviços que ocorre, através de uma metodologia que – basicamente – envolve
algumas etapas. Quais são elas?
a) Elaboração do Diagnóstico e, estabelecimento do Plano de Ação
b) Elaboração do Diagnóstico e Implantação das ações
c) Definição dos objetivos, estabelecimento do Plano de Ação e Implantação
d) Definição dos objetivos e estabelecimento do Plano de ação
e) Elaboração do Diagnóstico, definição dos objetivos, estabelecimento e
Implantação do Plano de ação
Questão 8
Sobre a prática da consultoria interna, analise as proposições e assinale aquela
que representa uma característica desse processo:
a) A consultoria interna limita-se a prestar um serviço.
b) Sua atuação visa influenciar as práticas organizacionais e visão do trabalho e
das pessoas.
c) Se contenta em entregar um produto ou serviço.
d) Se preocupa em controlar os gerentes sobre o desenvolvimento de seus
liderados.
e) Nenhuma das proposições atende ao enunciado proposto.
Questão 9
O consultor interno enfrenta diversas dificuldades e resistências. Assinale a
opção abaixo que representa o objetivo dessas ações diante da intervenção
proposta por esse profissional:
a) Verificar a capacidade do consultor manter o processo de intervenção proposto.
b) Valorizar o processo de intervenção proposto.
Questão 10
Em relação à consultoria de recursos humanos, analise as assertivas abaixo:
I. A Consultoria Interna de Recursos Humanos é um processo que exige que
cada profissional de RH atue de forma interdisciplinar na estrutura
organizacional.
II. A Consultoria Interna de Recursos Humanos tem como um dos objetivos
principais prover a organização de informações centralizadas.
III. A Consultoria de Recursos Humanos é um processo dinâmico tanto na sua
implantação quanto durante a gestão.
IV. Políticas de Recursos Humanos definidas, desburocratização e
racionalização são algumas das diretrizes para a implantação de um projeto de
consultoria interna.
Está correto o que se afirma em:
a) I, III e IV, apenas
b) II e III, apenas
c) I, II e IV, apenas
d) III e IV, apenas
e) I e III, apenas
Questão 2 - A
Justificativa: Os avanços tecnológicos e a globalização possibilitaram avanços
nos processos e tecnologias de RH. O modelo de consultoria interna possibilita
uma atuação multidisciplinar, permitindo uma integração estratégica da área
com as demais áreas da organização.
Questão 3 - A
Justificativa: O trabalho de consultoria assim como outras intervenções
orientadas para a solução de problemas utilizam-se de metodologia de ação
que requer foco no problema. Assim, as etapas de dignóstico, corresponde ao
levanto das necessidades, seja de treinamento ou de outra área da
organização. Em seguida o desenho da intervenção é a definição e
implementação do plano de ação. O acompanhamento do processo e a
avaliação dos resultados correspondem diretamente ao acompanhamento e
mensuração dos objetivos do projeto.
Questão 5 - A
Justificativa: O consultor interno já possui suas competências reconhecidas
pelas posições hierárquicas superiores em virtude do vinculo e oportunidades
de demonstrá-las em outros momentos no ambiente organizacional.
Questão 6 - E
Justificativa: Todas as alternativas correspondem ao ciclo do processo de
intervenção de um plano em um ambiente organizacional.
Questão 7 - E
Justificativa: A metodologia para o desenvolvimento de um projeto de
consultoria interna, que visa implantar e viabilizar um projeto de acordo com a
necessidade especifica de cada cliente, e para atender a esta especificidade, o
processo seguem etapas, realização de diagnostico para levantar as
necessidades do cliente, identificar soluções ou objetivos, recomendar ações a
partir de um plano de ação.
Questão 8 - B
Justificativa: As praticas de consultoria interna não se limitam a prestação de
serviços, mas visam influenciar as praticas organizacionais na direção da visão.
Isto é, associada à estratégia organizacional.
Questão 9 - C
Justificativa: Comportamentos de resistência à mudança visam interromper o
processo de intervenção. Não há neste conjunto, o interesse em verificar, testar
ou avaliar. O único objetivo é interromper o processo.
Objetivo:
1. Explorar temas associados a ética no processo de consultoria;
2. Destacar o papel do consultor interno na educação corporativa nos
processos de coaching e mentoring.
A figura do consultor
Nos últimos tempos, a figura do consultor converteu-se em um recurso
essencial para a obtenção de valor agregado para as organizações,
considerando o conhecimento, as competências, valores e o potencial inovador
que objetiva aperfeiçoar ao desempenho e elevar a competitividade das
empresas nas quais está inserido.
A ética do consultor
As palavras ética e moral se confundem com frequência.
ÉTICA
A palavra ética vem do grego ethos, associada a comportamento, costumes,
definida como princípios da conduta humana. A ética é um ramo da filosofia,
considerada como ciência normativa, porque se preocupa com as normas da
conduta humana.
Atenção
A ética
Mario Sergio Cortella, Professor - Titular do Departamento de Teologia e
Ciências da Religião da PUC-SP, diz que “a ética é uma questão absolutamente
humana! Só se pode falar em ética quando se fala em humano, porque a ética
tem um pressuposto: a possibilidade de escolha. A ética pressupõe a
possibilidade de decisão, ética pressupõe a possibilidade de opção”. Assim,
segundo o autor, ética pode ser definida como um conjunto normas e princípios
que nos ajudam a decidir sobre o que é certo e errado. Que norteiam a “boa
conduta do ser humano”. Para este autor, as questões éticas nos remetem a
três domínios da condição humana, a saber:
"A Siemens hoje, apesar de ter um legado de um passado que a gente não se
orgulha, entende que a sociedade não está mais disposta a tolerar
irregularidades", afirmou o vice jurídico da gigante alemã. "Os milhares de
funcionários da Siemens hoje estão pagando pela ação de pouquíssimos
indivíduos, um punhado de indivíduos que não agiram de forma ética. Por isso
procuramos as autoridades. A Siemens não é uma padaria, é uma empresa com
meio milhão de funcionários no mundo." Selhorst falou para uma plateia
formada eminentemente por advogados e executivos de compliances durante o
Fórum de Departamentos Jurídicos promovido pela Gestão Jurídica Empresarial
(Gejur).
Esqueleto.
O executivo da Siemens não abordou especificamente o escândalo que abalou a
empresa em praticamente todo o mundo. "Encontramos indícios de práticas
suspeitas, por isso levamos imediatamente o assunto às autoridades que têm
poder de polícia" afirmou. "Ao identificar os indícios de irregularidades, temos
duas opções: ou varremos para debaixo do tapete, ou podemos levar
proativamente às autoridades."
Questionário ético
A moral define o que é aceitável e a ética os princípios que tornam um
comportamento adequado ou não a um determinado padrão. Veja as perguntas
que devem ser feitas para a prática desses conceitos:
Princípios éticos
Em virtude da posição que ocupa, o consultor deve trabalhar com base em um
conjunto de princípios éticos:
Ponto fundamental
Outro ponto fundamental é a confidencialidade. Antes de tudo, um consultor
deve saber ser discreto, capaz de respeitar a confidencialidade de informações,
dados, fatos ou o que tenha acesso na condução do processo de consultoria,
bem como manter respeito a informação confidencial mesmo depois de
terminado seu vínculo. O “know how” não autorizado ou qualquer informação
de propriedade intelectual deve ser preservada, inclusive considerando os
limites legais da legislação de proteção à propriedade intelectual.
O consultor deve procurar ser imparcial em suas análises. Deve atuar com
justiça em suas apreciações, não deixar-se levar pelas aparências.
Abordagens
Sabemos que o consultor interno pode viver alguns dilemas durante a sua
jornada. E surge então a questão: como tomar decisões baseadas em princípios
éticos?
Comportamento ético
Lawrence Kohlberg, psicólogo americano de Harvard, apresentou uma teoria
chamada teoria do desenvolvimento moral, na qual o indivíduo progride no seu
raciocínio moral, nas bases do seu comportamento ético, em seis estágios, que
ele classificou em três níveis:
Pré-convencional
No primeiro nível – pré-convencional – as decisões são baseadas nas
consequências ou recompensas das suas ações. O conceito de certo ou errado
depende das consequências explícitas do ambiente. O poder frequente é
coercitivo. “Se eu fizer...serei punido?”.
Convencional
No segundo nível – convencional – a opinião dos grupos passa a ter
importância na tomada de decisão. É a conformidade, a necessidade de
satisfazer e obter a aprovação dos outros.
Pós-convencional
O terceiro e último estágio – o nível pós-convencional, é expresso quando o
indivíduo atinge a maturidade moral e desenvolve padrões morais regulados
por sua consciência, por uma consciência crítica do mundo independente da
Arquiteto da aprendizagem
O trabalho do consultor é ser um “arquiteto da aprendizagem”.
Mentoring X Coaching
Existem muitas diferenças entre os dois processos.
Mentoring
O mentor atua como conselheiro sobre planos de carreira, oportunidades de
desenvolvimento e uma visão geral do que é preciso para se tornar um líder na
empresa. Os mentores são profissionais sêniores que devido ao conhecimento
acumulado são capazes de educar, orientar, instruir profissionais com
potencialidades de crescimento profissional. Esse relacionamento como parte
das políticas organizacionais tem um elemento crítico que é o respeito mútuo
entre os envolvidos. O consultor, como mentor, deve ter experiência ampla da
empresa e capacidade de propor desafios que vão ajudar o desenvolvimento do
seu profissional alvo da intervenção. “O sucesso dessa iniciativa depende da
preparação e do adequado pareamento dos participantes, de sua integração
Coaching
O coach pode ser oferecido por pessoal técnico interno ou externo. O trabalho
é desenvolvido de forma cooperativa com a finalidade de superação das
dificuldades ao desenvolvimento de lideranças potenciais.
Sessão de coaching
Numa sessão de coaching, o sujeito é guiado por um processo de pensamento
a partir da capacidade de elaborar as próprias perguntas. O coaching pressupõe
um trabalho de estímulo à participação nas decisões e seu envolvimento com os
objetivos e metas dos grupos.
Essa relação entre pessoas, onde uma delas conta com muito mais experiência
(o mentor) e conhecimento que o seu mentorado. O mentoring estimula a
relação entre mestre e aprendiz. O mentor é mais do que um guia, um
orientador dos aspectos laborais. Esse processo de aprendizagem assume a
propriedade e a responsabilidade de seu próprio desenvolvimento pessoal e
profissional. O mentoring é um processo que auxilia os talentos a descobrir
potenciais.
Para que o mentoring possa ser efetivo devem ser feitas várias considerações.
As habilidades do mentor incluem capacidade de escutar, para compreender as
preocupações e os problemas atuais ou inquietudes do mentorado. E para que
esse instrumento seja realmente eficaz é indispensável esboçar um programa
transparente.
Atividade proposta
Assista à matéria “Mentor pode facilitar desenvolvimento profissional e
aumentar rede de contatos”:
Agora, responda:
Na sua empresa, como implementar um programa de mentoring?
Aprenda Mais
Material complementar
Exercícios de fixação
Questão 1
Para que o Diagnóstico seja o mais preciso possível, o consultor deve seguir
alguns passos básicos:
I. Primeiro deve observar o processo como um todo, privilegiando ao máximo a
visão e a escuta (sem censura).
II. Depois, deve procurar conhecer os procedimentos formalizados pela
empresa fazendo leitura dos manuais, das normas, das regras, dos regimentos,
e de tudo aquilo que possa nortear a atividade ou setor foco do trabalho de
consultoria.
III. Naturalmente, algumas incoerências poderão se tornar presentes ao
confrontar o resultado da observação com a leitura dos procedimentos. A
dúvida irá se estabelecer. Essa é a indicação da adoção do terceiro passo.
IV. Deve-se então, iniciar os processos de entrevistas (conversas) formais e
informais com os trabalhadores envolvidos no processo, pertencentes ou não
ao setor cliente, mas que contribuem (de alguma forma) com o fluxo do
trabalho desenvolvido.
V. Por último, passa-se a análise de todo o material recolhido nas três etapas
anteriores, na intenção de transformar os dados em informações que permitam
o relato objetivo das causas do problema e do diagnóstico da situação.
Sobre o processo acima, é correto afirmar:
a) Todas as afirmativas estão corretas e na ordem recomendada para esta ação.
Questão 2
Considerando a Ética no trabalho da consultoria, qual o aspecto mais
importante que precisa ser privilegiado pela consultoria interna?
a) Respeitar o sigilo e a confidencialidade acerca dos assunto tratados com a área
cliente.
b) Respeitar os interesses da área cliente.
c) Respeitar as regras formais e “informais” existentes dentro da área.
d) Preocupar-se com os custos do projeto.
e) Montar o projeto de maneira a privilegiar o poder do gestor da área.
Questão 3
O que deve ser considerado como principal habilidade do consultor interno?
a) Cuidar das divergências.
b) Encontrar alternativas para lidar com as resistências.
c) Administrar o ego das gerências contextualizadas.
d) Administrar politicamente as divergências e resistências.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Questão 4
Por que o trabalho do Consultor Interno pode ser confundido com a função
gerencial?
a) Porque ele também lidera pessoas.
b) Porque ele administra processos.
c) Porque atua de maneira interventora.
d) Porque ele tem compromisso com o resultado.
Questão 5
Das afirmativas abaixo, considere e assinale aquela que explica com maior
propriedade o que deve ser considerado como competência essencial em um
Consultor Interno de RH.
a) Desenvolver a capacidade de análise dos fatos dentro de uma visão macro
sistêmica.
b) Identificar, com precisão, as possíveis causas que originam a necessidade de
intervenção.
c) Definir, de maneira clara e compreensível, para seu cliente interno, os objetivos
vinculados à sua proposta de solução, criando links com o planejamento
estratégico da empresa.
d) Planejar e organizar a ação interventora de maneira lógica, linear e focada no
resultado para o cliente interno, sem perder de vista as referências dos
parâmetros da área de RH e do negócio da Empresa.
e) Todas as respostas atendem ao enunciado proposto.
Questão 6
Quanto aos aspectos éticos no trabalho da Consultoria, podemos dizer que:
a) Devem-se privilegiar o sigilo e a confidencialidade acerca dos assuntos que
serão objeto do trabalho.
b) O consultor deverá considerar a singularidade única do cliente interno, evitando
compará-lo – ou ao seu problema – a outros contextos de áreas tratadas
anteriormente.
c) Em hipótese alguma, as opiniões particulares do consultor deverão ser
emitidas, tornando a neutralidade como elemento orientador das ações
profissionais.
d) O desafio da intervenção só deverá ser aceito quando o Consultor tiver absoluta
convicção da possibilidade de atuação e alcance do resultado.
e) Todas as respostas atendem ao enunciado proposto.
Questão 8
Pode-se compreender o mentoring como um processo onde:
a) A experiência do mentor é fundamental.
b) O mentorado assume a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento.
c) Os conteúdos do processo não são predeterminados.
d) O mentor deve ser um líder.
e) Todas as alternativas atendem ao enunciado proposto.
Questão 9
Para que o mentoring seja efetivo é preciso:
I. Estabelecer regras claras para conduzir a relação entre mestre e aprendiz.
II. O processo é mais produtivo quando existe “química” entre mentor e
mentorado.
III. O mentor é um papel que não precisa de treinamento.
a) Todas as alternativas estão corretas
b) Somente a alternativa III está incorreta
c) As alternativas I e III estão incorretas
d) Todas as alternativas estão incorretas
e) A alternativa II é correta e a I é incorreta
Questão 2 - A
Justificativa: O consultor interno deve ter muito cuidado com o sigilo e a
confidencialidade das informações e assuntos tratados. Não deve utilizar as
informações de um cliente obtidas através de uma relação de confiança para
outros clientes ou exposição não autorizada de nomes e marcas.
Questão 3 - E
Justificativa: São consideradas habilidades de um consultor interno, cuidar das
divergências, encontrar alternativas para lidar com as resistências, administrar
politicamente as dificuldades das gerencias e seus estilos de liderança. Assim,
todas as alternativas estão contempladas neste escopo.
Questão 4 - E
Justificativa: Por ser um membro e fazer parte da estrutura, seu escopo de
atuação é semelhante a outras atuações gerencias das áreas de uma
organização. Sua expertise é que marcará a diferença.
Questão 5 - E
Justificativa: São competências requeridas de um consultor interno, a
capacidade de analise dentro de uma visão sistêmica, identificar possíveis
causas de um problema e definir os objetivos do trabalho de forma assertiva
Questão 6 - E
Justificativa: São consideradas habilidades de um consultor interno, cuidar das
divergências, encontrar alternativas para lidar com as resistências, administrar
politicamente as dificuldades das gerencias e seus estilos de liderança. Assim,
todas as alternativas estão contempladas neste escopo. O consultor interno
deve ter muito cuidado com o sigilo e a confidencialidade das informações e
assuntos tratados. Não deve utilizar as informações de um cliente obtidas
através de uma relação de confiança para outros clientes ou exposição não
autorizada de nomes e marcas.
Questão 7 - D
Justificativa: O papel do coaching é, principalmente, o de estimular as pessoas
a obterem melhores resultados durante os processos que levam ao
desenvolvimento de suas competências pessoais e profissionais.
Questão 8 - D
Justificativa: A "Mentoria", diz respeito a uma relação pessoal de
desenvolvimento, em que uma das pessoas - a mais experiente - promove a
evolução e desenvolvimento da pessoa menos experiente. O objetivo principal é
motivar e inspirar o "mentorado" , aumentar o seu potencial e também
transmitir algum saber-fazer. O mentor deve ser um líder, reconhecido também
pela sua expertise, um “guru” , uma referência de competência.
Questão 9 - B
Justificativa: O Mentoring formal refere-se a um processo estruturado apoiado
pela organização e dirigido a determinados colaboradores. Em programas
formais de Mentoring, existem metas a atingir, horários, formação (para ambos
os mentores e protegidos), e avaliação.