PIM VIII - Jogos de Empresa

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

UNIP INTERATIVA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

JOGOS DE EMPRESA
DEPENDÊNCIA

Coari-AM
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
UNIP INTERATIVA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

PANIFICADORA E CONFEITARIA CRISTAL


ESTUDO DE CASO

Aluno:
RA:

PIM VIII, apresentado como um dos pré-requisitos


para aprovação do semestre vigente ao curso
Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.

Orientador:

Coari-AM
2020
2021
RESUMO
O presente trabalha visa uma simulação empresarial com o jogo de empresas, que é
uma reprodução da realidade empresarial vivida no dia a dia das organizações numa
forma dinâmica, possibilitando viver todo seu processo nas tomadas de decisões
essências dentro do contexto empresarial. Assim realizaremos as etapas de
preparação, planejamento e implementação, onde podemos compreender os fatos e
ventos que acontecem no cotidiano das empresas e de que forma resolve-los. No
final elaborar um relatório com o diagnostico minucioso com os resultados
quantitativos e qualitativos mostrando a visão criticas sobre os mesmos.

Palavras Chave: Jogo de Empresa, Simulação Empresarial e Gestão Financeira.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................5
2.1 ORÇAMENTO EMPRESARIAL.........................................................................5
2.1.1 Políticas de orçamentos..............................................................................6
2.2 Mercado de capitais.........................................................................................9
2.3 Dinâmica das Relações Interpessoais.........................................................10
2.3.1 Estilos de Lideranças.................................................................................12
3 CONCLUSÃO......................................................................................................14
REFERÊNCIAS bibliográficas.....................................................................................15
4

1 INTRODUÇÃO

O estudo se baseia numa pesquisa qualitativa na análise da empresa


Panificadora e Confeitaria Cristal, mostrando com é feita a gestão de negócios
dentro planejamento estratégico como ferramenta útil no aprimoramento das práticas
organizacionais, onde sua avaliação e controle passa pela necessidade de tomada
de decisões rápidas e com qualidade assegurando o atendimento de seus objetivos
de expansão e lucratividade de seus negócios. Dentro deste contexto se destaca o
orçamento empresarial como uma ferramenta valiosa dentro do planejamento e
controle de longo prazo da empresa, controlando todas suas operações,
independente de seu ramo de atividade.

O resultado do intercambio entre países vem crescendo na sua importância


dentro do cenário financeiro internacional, sendo uma tendência mundial, fazem com
que os países em desenvolvimento como o Brasil procure abrir sua economia para
receber investimentos externos. Desde modo, a pesquisa se baseia na
demonstração dos resultados sobre economia, observando os ativos como o
mercado de capitais.

Este canal é de fundamental importância na captação de recursos que


permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e
contribuindo para o crescimento econômico do País, o mercado acionário gera uma
parcela importante nos investimento para pessoas e instituições, investir no mercado
de ações trará desenvolvimento e conhecimento sobre o funcionamento e aplicação
da bolsa de valores.

O estilo de liderança da empresa passa por sua definição como um ato de


influencias as pessoas, dentro da liderança o líder deve ser uma pessoa responsável
que mantenha um bom relacionamento com todos os elementos que fazem parte da
equipe de trabalho da empresa dirigindo as mesmas no objetivo comum de
crescimento intelectual e financeiros onde todos ganham. O gestor da empresa
deve ter a habilidade de liderar pessoas desenvolvendo uma forma especifica de lida
com cada pessoa que faça parte do grupo com personalidades diferentes, usando
uma forma natural no trato com cada um dos empregados.
5

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ORÇAMENTO EMPRESARIAL

O orçamento empresarial é uma ferramenta de planejamento e controle das


receitas, despesas e resultados da empresa, produzindo antecipadamente as
operações da empresa. O orçamento estabelece metas e determina as principais
estratégias para atender as necessidades e objetivos na empresa. Por meio do
controle orçamento, é possível acompanhar e avaliar o resultado das projeções
estabelecidas no orçamento com as operações realizadas, sua aplicação vem sendo
transmitida na medida em que as empresas constatam a necessidade de planejar
todos seus gastos.

Conforme Junior, Pestana e Franco (1997, p. 81) “o orçamento é o


instrumento que permite acompanhar o desempenho da empresa e assegurar que
os desvios do plano sejam analisados e adequadamente controlados”. Os autores
destacam ainda que, “orçamento pode ser considerado um plano, uma meta, ou
ainda um objetivo, e desconhecemos definição melhor de “função orçamentária” do
que a que diz ser esta função primordialmente um sistema de planejamento e
controle”.

A necessidade das organizações em utilizar recursos técnicos para projetar,


controlar e mensurar resultados econômicos e financeiros de um determinado
período, nos mostrar que orçamento empresarial possibilita ao gestor medir se o
planejado de fato está ocorrendo em conformidade com os padrões estabelecidos. A
definição e a clareza da finalidade do orçamento são cruciais e podem variar de uma
empresa para outra. Por ser um instrumento de gestão, o orçamento necessita estar
bem alinhado com a gestão geral (PADOVEZE, 2012).

O planejamento na implantação do orçamento é crucial, pois a propagação da


ideia nos níveis hierárquicos da organização é essencial para este desenvolvimento,
pois aumentam as chances de êxito no processo orçamentário. Bornia e Lunkes
(2007) expõem que o orçamento pode contribuir na melhoria da gestão,
proporcionando um maior alinhamento entre os indicadores estratégicos e as metas
operacionais.

Junior, Pestana e Franco (1997, p. 81) elencam as funções do sistema


orçamentário, quais sejam:
6

 Planejar: representa a forma como ele e sua empresa pretende atingir


os objetivos propostos;
 Organizar: representa a melhor disposição dos recursos da empresa.
Suas atividades, as de seus subordinados e de todos os recursos
disponíveis deverão estar dispostos de maneira a alcançar os objetivos
propostos de forma mais eficiente e eficaz;
 Controlar: representa a segurança de que sua própria energia e ações,
bem como as de seus subordinados, estejam coordenadas com a
implementação dos objetivos da organização.
O orçamento pode ser entendido como um meio de quantificar econômica e
financeiramente as operações da empresa em um determinado exercício, de acordo
com as diretrizes estabelecidas no planejamento estratégico (SOARES; NEVES
JÚNIOR, 2004). A utilização do orçamento é propagada entre as empresas
brasileiras de todos os portes, esta tendência vem crescendo a cada dia como
ferramenta de gestão.

Nesse contexto, a análise será realizada de que forma empresa utiliza o


orçamento empresarial como ferramenta de gestão, descrevendo as políticas de
orçamento empresarial nas áreas de vendas, contas a receber pagamentos de
fornecedores e caixa no departamento financeiro. A empresa pesquisada é do ramo
da Panificação, está no mercado há trinta e um anos, fundada em 1990, pelo senhor
Augusto de Souza, a Panificadora e Confeitaria Cristal, fabrica pães, doces,
salgados e bolos no município de Coari Amazonas.

2.1.1 Políticas de orçamentos

As políticas orçamentárias são parte que integram os orçamentos. Como


Lunkes (2007) destaca, o sistema orçamentário deve ser composto de projeções
que podem ser divididas por setores, de modo a distinguir-se em financeiras e
operacionais, como citado:

A estrutura básica do orçamento é formada das projeções


financeiras dos orçamentos individuais (peças) de cada
unidade da empresa e de um conjunto de orçamentos para
determinado período, abrangendo o impacto tanto das decisões
operacionais quanto das decisões financeiras. (LUNKES,
2007).

O plano de vendas, em regra geral é a base para o desenvolvimento de um


orçamento de vendas. Para Passarelli e Bomfim (2003, p. 51) “é a etapa inicial de
todo o processo orçamentário” que afetará de forma decisiva o desempenho da
7

empresa durante um ano inteiro.

Com as informações obtidas por meio da Panificadora, onde seu


departamento financeiro trabalha com os orçamentos utilizando as informações para
o desenvolvimento do orçamento geral, bem como as demais áreas envolvidas, e
que também, em virtude das informações de vendas pros primeiros 6 meses do ano,
realizará sua programação para cumprimento das metas gerais e específicas que a
empresa pretende atingir em suas vendas.
Tabela 1: Orçamento de vendas dos primeiros 6 meses do ano, Panificadora e Confeitaria Cristal

Mês Pães em gerais Salgados Doces Bolos


Janeiro 155.000 unidades 37.000 unidades 31.000 unidades 3.100 unidades
Fevereiro 140.000 unidades 33.600 unidades 28.000 unidades 2.800 unidades
Março 155.000 unidades 37.000 unidades 31.000 unidades 3.100 unidades
Abril 150.000 unidades 36.000 unidades 30.000 unidades 3.000 unidades
Maio 150.000 unidades 36.000 unidades 30.000 unidades 3.000 unidades
Junho 150.000 unidades 36.000 unidades 30.000 unidades 3.000 unidades
Fonte: elaborado pelo autor, com informações da empresa.

Para Sanvicente e Santos (2009) o orçamento de vendas constitui um plano


de vendas futuras da empresa, para determinado período de tempo. Tendo como
principal função, a determinação do nível de vendas futuras da empresa.

Plano de Compras (Pagamentos de Fornecedores) de acordo com


Sanvicente e Santos (2009, p. 82) “representa a determinação do programa de
obtenção das matérias-primas necessárias para o atendimento dos planos de
produção e estoque”.

Para Padoveze (2009, p. 531) o plano de compras de matérias decorre de:

 Política de estoque de materiais;

 Orçamento de consumo de materiais líquidos de impostos;

 Impostos incidentes sobre as compras de materiais.

Tabela 2: Plano de Compras

Matérias-prima  Farinha Água


básicas  Fermento Sal
Matérias-prima  Gordura Leite Açúcar
8

enriquecedoras

 Melhoradores Ovo Malte


Matérias-prima  Chocolate
importantes  Prè-mistura
Fonte: elaborado pelo autor, com informações da empresa.

Para fabricar um produto de boa qualidade é indispensável à utilização de


matéria-prima de boa procedência. Portanto, a empresa deve conhecer bem os
fornecedores e fazer um controle rígido da área de armazenamento de matéria-
prima da padaria, para evitar que produtos percam a validade.

O orçamento do fluxo de caixa examina a geração de recursos que a


empresa obterá no exercício orçado, quer seja pelo seu resultado operacional,
recebimento de dividendos, por contratação de empréstimos, financiamentos, prazo
de fornecedores e capital próprio realizado no exercício social orçado. Para
Sanvicente e Santos (2009, p. 155) se faz necessária e elaboração do fluxo de
caixa, visto que, “consiste em estimar as entradas de caixa decorrentes de vendas e
outras receitas e as saídas de caixa resultantes das despesas operacionais e outros
gastos.”
Tabela 3: Fluxo de Caixa

Empresa: Panificadora e JANEIRO FERVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO


Confeitaria Cristal 2021 2021 2021 2021 2021 2021
ENTRADAS          
Faturamento no período 23.680,00 24.896,00 28.663,00 25.630,00 22.447,00 29.300,00
Outros recebimentos 3.700,00 2.000,00      
TOTAL DAS ENTRADAS 27.380,00 26.896,00 28.663,00 25.630,00 22.447,00 29.300,00
SAÍDAS          
Fornecedores 8.100,00 10.960,00 12.750,00 10.900,00 8.580,00 10.200,00
Folha de pagamento 6.860,00 6.860,00 6.860,00 6.860,00 6.860,00 6.860,00
Retiradas Gestor 2.250,00 2.250,00 3.500,00 3.000,00 2.000,00 3.000,00
Impostos 400,00 462,00 456,00 469,00 356,00 500,00
Serviços publicidade 1.000,00 1.200,00 900,00 1.500,00 1.000,00 1.200,00
Despesas administrativas 1.000,00 1.800,00 2.380,00 2.677,00 1.780,00 1.500,00
Pagamento novos
empréstimos          
Outros pagamentos          
TOTAL DAS SAÍDAS 19.610,00 23.532,00 26.846,00 25.406,00 20.576,00 23.260,00
1 (ENTRADAS - SAÍDAS) 7.770,00 3.364,00 1.817.00 224,00 1.871,00 6.040,00
2 SALDO ANTERIOR     11.134,00 12.951,00 13.175,00 15.046,00
3 SALDO ACUMULADO (1 + 7.770,00 11.134,00 12.951,00 13.175,00 15.046,00
9

2) 21.086,00
4 NECESSIDADE
EMPRÉSTIMOS        
5 SALDO FINAL (3 + 4) 7.770,00 11.134,00 12.951,00 13.175,00 15.046,00 21.086,00
Fonte: Elaborado pelo autor com dados da empresa.

De acordo com os dados acima citado acima o fluxo de caixa pelo método
direto representa as estimativas de ingressos e desembolsos em um período orçado
um ano com dificuldades pela pandemia.. “o método direto objetiva discriminar cada
item da receita e de custo individualmente, somando os valores que serão recebidos
ou pagos em cada período projetado” (ZDANOWICZ, 1989, p. 116).

2.2 MERCADO DE CAPITAIS

O mercado de capitais é um sistema criado para facilitar a capitalização das


empresas, contribuindo para a geração de riqueza à sociedade como um todo.
Investidores de diversos portes e com propósitos diferentes participam desse
mercado, tornando possível o funcionamento de importante e alternativo mecanismo
de financiamento das empresas para abertura de capital mediante a emissão e
venda de ações ao público externo.

Esse mercado apareceu para atender uma demanda que o mercado de


crédito não era mais capaz de sustentar, com objetivo de garantir um fluxo de
recursos nas condições apropriadas para prazos, custos e exigibilidades. Assim
contribuir para o desenvolvimento econômico, atuando como propulsor de capitais
para os investimentos, estimulando a formação de poupança privada; e permitir e
orientar a estruturação de uma sociedade pluralista, baseada na economia de
mercado, com participação coletiva na riqueza e nos resultados da economia
(PINHEIRO, 2014).

Os principais títulos negociados no mercado de capitais são os


representativos do capital das empresas as ações ou de empréstimos tomados, via
mercado, por empresas titulo de créditos conversíveis em ações, bônus de
subscrição, que permitem a circulação de capital para pagar custos do
desenvolvimento econômico. O mercado ainda compreende as negociações com
direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de
ações e demais derivativos autorizados à negociação.
10

Existem dois segmentos que complementam este mercado acionário, o


mercado primário e o mercado secundário de ações. No mercado primário, acontece
o lançamento dos títulos no mercado, ocorrendo a transferência direta de recursos
dos investidores para as empresas. Já no mercado secundário, acontecem as
transações de títulos entre investidores, não ocorrendo transferência direta de
recursos para as empresas. Portanto, a maior liquidez do mercado secundário se
torna uma condição para a existência do mercado primário.

Entretanto, segundo Fama (1970), para o funcionamento do mercado eficiente


é necessária três condições: todas as informações devem estar disponíveis a todos
os participantes do mercado; todos os participantes concordam quanto às
interpretações a respeito das informações; e inexistência de custos de transação.

Ross, Westerfield e Jaffe (2009), citam algumas dessas estratégias:

 (a) os administradores não podem escolher o momento


mais apropriado para lançar obrigações e ações;
 (b) a emissão de ações adicionais não deve reduzir o preço
de mercado da ação;
 (c) os preços de ações e obrigações não devem ser
afetados pela escolha do método contábil por uma
empresa.
A análise feita com base nos indicadores financeiros da Panificadora e
Confeitaria Cristal, nos mostra que a empresa de pequeno porte ainda não participa
do mercado de ações e valores conforme foi observado, a área financeira
proporciona às organizações uma visão geral de como estão sendo realizados os
processos de análise financeira para direcionamento para aderir ao mercado de
capitais e novas decisões para adesão de novos sócios ou investimentos em novas
fabricações de produtos sempre procurando o desenvolvimento da empresa no
mercado.

2.3 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

A habilidade de liderar pode está presente em todos os indivíduos, mas


existem pessoas que desenvolvem de uma maneira mais eficaz, com
espontaneidade, e outras não fazem questões da prática, como dizem já nascem
lideres. Entretanto não é fácil encontrar um líder nato, mas podemos desenvolver
este líder com treinamentos e para usar sua capacidade de liderança dentro do
contexto organizacional.
11

Existem traços que definem um líder: O Desejo de liderar, ser honesto e


integro, autoconfiança, inteligência, obter a facilidade de reconhecimento, e
conhecimento das pessoas. Além das principais características de um líder, existe
um modelo para a liderança.

Figura 1: Modelo de Liderança

Fonte: HUNTER. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004, p. 70.

Conforme Sobral (2008), a liderança é um conceito controverso e de difícil


definição, e isto se confirma pelo grande número de teorias apresentado por
diversos autores.

Hersey e Blanchhard (1986) descrevem a liderança como uma técnica de


influenciar das atividades de uma pessoa e/ou equipe para a consecução de um
objetivo numa situação.

Chiavenato (1994, p. 147) entende que:

A liderança é um fenômeno tipicamente social que ocorre


exclusivamente em grupos sociais. Podemos defini-la como
uma influência interpessoal exercida numa dada situação e
dirigida através do processo de comunicação humana para a
consecução de um ou mais objetivos específicos. ”[...] a
liderança é um tipo de influenciação entre pessoas: [...] na qual
uma pessoa age no sentido de provocar o comportamento de
uma outra, de maneira intencional.
Ainda, Bergamini (1994) aponta dois aspectos comuns definições de
liderança: ela está ligada a um fenômeno grupal, que envolvam duas ou mais
pessoas e; fica evidente tratar-se de um processo de influenciação exercido de
12

forma intencional por parte dos líderes sobre seus liderados. Portanto, não existem
líderes sem seguidores.

2.3.1 Estilos de Lideranças

Existem três estilos de liderança, a Autoritária, Liberal e Democrática. Assim,


demonstraremos as características principais de cada um dos estilos, mostrando as
vantagens e desvantagem de cada uma.

Líder autoritário é aquele que determina regras e técnicas para execução


das atividades sem a participação do grupo, ele também que indica qual a tarefa de
cada um dos colaboradores irá realizar e quais serão seus companheiros de
trabalho. Sua característica é inflexível e dominador, causando mal estar
organizacional entre seus subordinados com sua postura essencialmente diretiva,
dando instruções sólidas, e não deixa espaço para criatividade dos liderados.

As consequências desta liderança estão relacionadas com a ausência de


espontaneidade e de iniciativa, e pela inexistência de qualquer amizade no grupo. O
trabalho só se desenvolve na presença do líder, visto que, quando este se ausenta,
o grupo produz pouco e tende a indisciplinar-se. É o estilo que produz maior
quantidade de trabalho (FACHADA, 2003).

Líder Liberal os seus subordinados têm total liberdade para tomar decisões,
quase sem consulta ao líder. Não há grande investimento na função, havendo
participações mínimas e limitadas por parte do líder. O grupo é que decide sobre a
divisão das tarefas e sobre quem trabalha com quem.

Os elementos do grupo tendem a pensar que podem agir livremente, tendo


também desejo de abandonar o grupo. O líder não regula e nem avalia o grupo, e
faz alguns comentários irregulares sobre as atividades apenas quando questionado.
A produção não é satisfatória, visto que se perde muito tempo com discussões e
questões pessoais. Este é frequentemente considerado o pior estilo de liderança
(FACHADA, 2003).

Líder Democrático instiga o debate entre todos os colaboradores da


organização, neste estilo é o grupo que esquematiza as providências e técnicas para
atingir os objetivos e todos participam nas decisões. Cada membro do grupo decide
com quem trabalhará e o próprio grupo que decide sobre a divisão das tarefas. O
13

líder procura ser um membro igual aos outros elementos do grupo, não se
encarregando muito de tarefas. É objetivo, e quando critica limita-se aos fatos. Este
tipo de liderança promove o bom relacionamento e a amizade entre o grupo, tendo
como consequência um ritmo de trabalho suave, seguro e de qualidade, mesmo na
ausência do líder. O comportamento deste líder é de orientação e de apoio. É o
estilo que produz maior qualidade de trabalho (FACHADA, 2003).

Ao analisar os estilos de lideranças percebemos que a liderança autoritária


evidencia o líder, pois só ele que tomas todas as decisões da empresa, enquanto a
liderança liberal evidencia os subordinados e a liderança democrática evidencia
tanto no líder como nos subordinados. O líder que influencia seus liderados de forma
mais adequada para o perfil de cada empresa na busca do crescimento econômico,
onde todos têm há ganhar. Sendo assim, cabe a cada líder escolher qual o estilo
mais se adapta às suas características e situações para que os objetivos almejados
sejam alcançados esforço de todos, tanto líderes quanto seus subordinados.

Ao se fazer a analise sobre o estilo de liderança que se encaixa na


Panificadora e Confeitaria Cristal, o que mais e enquadra e no estilo democrático,
cujo o papel do senhor Augusto é ouvir todos seus funcionário sempre na busca da
melhoria da qualidade de seus produtos na busca pelo crescimento da empresa.
Assim todos ganham a empresa crescer, os salários aumentam e cresce
desenvolvimento econômico da região.
14

3 CONCLUSÃO

A partir dos estudos realizados para elaboração desta Produção Individual


Multidisciplinar, observa-se que O orçamento empresarial é uma de planejar as
entradas e saídas financeiras que poderão ocorrer na Panificadora e Confeitaria
Cristal, a fim de antecipar seus resultados para tentar resolver futuros problemas. O
orçamento empresarial é tido como fornecedor de informações ao seu gestor, no
que se refere às entradas e saídas de capital. Por meio do orçamento é possível
elaborar os planos de vendas, produção, compras, custos, investimentos, despesas
e adicionalmente possibilitar a elaboração dos demonstrativos contábeis da
panificadora.
Já no mercado de capitais a empresa se abordou a importância da sua
contribuição e desdobramentos para o próprio desenvolvimento das empresas e
com isso da economia como um todo, além de análises da realidade econômica
financeira do Brasil. Os investimentos que a empresa deve procura são mais
produtivos, ou seja, devem ser bem direcionados a questões específicas, como o
aumento do emprego, inovações tecnológicas e melhora da infraestrutura.
O líder que se destaca é aquele que têm responsabilidade, persistência,
iniciativa, boa vontade, conhecimento, postura, mas a principal virtude de um líder é
a sua boa relação com seus subordinados. Uma liderança fraca incomoda seus
comandados, cria conflitos e não atinge objetivos pré estabelecidos, pois são os
colaboradores que fazem o sucesso da empresa, e caso eles não se sintam a
vontade, não irão se esforçar na busca dos resultados.
Concluímos que, esta análise sobre a Panificadora e Confeitaria Cristal em
sua política de gestão financeira com a gestão do seu negocio utilizando seu
orçamento empresarial para buscar seu crescimento econômico envolve um
planejamento estratégico de suas ações na busca de abrir suas portas ao mercado
acionário, com uma liderança produtiva onde todos participem nas decisões da
empresa com forma de agregar mais valor ao seus futuros investimentos.
15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERGAMINI, C. W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994.


CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração
participativa. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

FAMA, E. F. Efficient capital markets: a review of theory and empirical work.


Journal of Finance, 1970.

FACHADA, Maria Odete. Psicologia das Relações Interpessoais. 6. Ed. Lisboa:


Rumo. 2003.

FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial.


2.ed. São Paulo: Atlas 2000.

HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor: Os princípios de liderança


de o monge e o executivo. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2006.

JAFFE, J. E.; ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W. Administração financeira.


Corporate finance. São Paulo: Atlas, 2009. 698 p.

JUNIOR, José Hernandez Perez; PESTANA, Armando Oliveira; FRANCO, Sergio


Paulo Cintra. Controladoria de gestão teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Ed. Atlas,
1997.

LUNKES, Rogério João. Manual de Orçamento. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2007.

PADOVEZE, C. L. Orçamento Empresarial. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2012.

PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais. Fundamentos e técnicas. 7 ed. São Paulo:


Atlas, 2014. 607 p.

SANVICENTE, Antônio Zorrato; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na


administração da empresa: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1983.

SOARES, O. J.; NEVES JÚNIOR, I. J. Beyond Budgeting: Como otimizar o


processo de gestão sem orçamentos. In: Congresso USP, 2004. Anais... São
Paulo: USP, 2004.

SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São


Paulo: Prentice Hall, 2008.

ZDANOWICS, José Eduardo. Orçamento Operacional: uma abordagem pratica.


3ªed. Porto Alegre: D.C. Luzzatto Editores Ltda, 1989.

Você também pode gostar