6º Ano - Sucesso

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O conteúdo deste livro está adequado à proposta
da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, do Ministério da Educação.

Matemática Direção de Arte


6o ano do Ensino Fundamental Vitoriano Júnior

Marcelo Bhaskara Assessoria pedagógica


Alexandre Lima
Editor Almir Serpa
Lécio Cordeiro Rubem Uchôa
Nélio Almeida
Revisão de texto
Departamento Editorial Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Projeto gráfico, editoração eletrônica, Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
iconografia, infografia e ilustrações Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Allegro Digital Fone: (81) 3205-3333
CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
Capa
Gabriella Correia/Nathália Sacchelli/ Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos
Sophia karla direitos dos textos contidos neste livro. A Distribuidora de Edições
Foto: GRSI/shutterstock.com Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em
edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam,


sempre que oportuno e sem prejudicar seu sentido original,
uma nova pontuação.

As palavras destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram


modificações com o novo Acordo Ortográfico.

ISBN: 978-85-7797-928-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Impresso no Brasil

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A área de Matemática
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do
da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser pra-
contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de ci- zeroso (fruição).
dadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais. O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente
A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fe- relacionado a algumas formas de organização da aprendizagem
nômenos determinísticos – contagem, medição de objetos, gran- matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana,
dezas – e das técnicas de cálculo com os números e com as de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os
grandezas, pois também estuda a incerteza proveniente de fenô- processos matemáticos de resolução de problemas, de investi-
menos de caráter aleatório. A Matemática cria sistemas abstratos, gação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem
que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do mo- ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática,
vimento, das formas e dos números, associados ou não a fenôme- motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para
nos do mundo físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses
são fundamentais para a compreensão de fenômenos, a constru- processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o de-
ção de representações significativas e argumentações consisten- senvolvimento de competências fundamentais para o letramento
tes nos mais variados contextos. matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumen-
Apesar de a Matemática ser, por excelência, uma ciência hipo- tação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional.
tético-dedutiva, porque suas demonstrações se apoiam sobre um Considerando esses pressupostos, e em articulação com as
sistema de axiomas e postulados, é de fundamental importância competências gerais da BNCC, a área de Matemática e, por con-
também considerar o papel heurístico das experimentações na sequência, o componente curricular de Matemática devem garan-
aprendizagem da Matemática. tir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas.
No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação
de seus diversos campos – Aritmética, Álgebra, Geometria, Esta-
tística e Probabilidade, precisa garantir que os alunos relacionem
Competências específicas
observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, de Matemática para o
figuras e esquemas) e associem essas representações a uma ativi-
dade matemática (conceitos e propriedades), fazendo induções e Ensino Fundamental
conjecturas. Assim, espera-se que eles desenvolvam a capacida-
de de identificar oportunidades de utilização da matemática para
resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resul-
tados para obter soluções e interpretá-las segundo os contextos
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana,
fruto das necessidades e preocupações de diferentes
culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciên-
das situações. A dedução de algumas propriedades e a verifica- cia viva, que contribui para solucionar problemas científicos
ção de conjecturas, a partir de outras, podem ser estimuladas, so- e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
bretudo ao final do Ensino Fundamental. inclusive com impactos no mundo do trabalho.
O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desen-
volvimento do letramento matemático1, definido como as com-
petências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investi-
gação e a capacidade de produzir argumentos con-
vincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos
argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabeleci- para compreender e atuar no mundo.
mento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas
em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedi-
mentos, fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramen-
3. Compreender as relações entre conceitos e procedi-
mentos dos diferentes campos da Matemática (Arit-
mética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade)
to matemático que assegura aos alunos reconhecer que os co- e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança
nhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão quanto à própria capacidade de construir e aplicar conheci-
e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da mentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a per-
severança na busca de soluções.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantita-


1
Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemático é a capacidade
individual de formular, empregar e interpretar a matemática em uma variedade
de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, tivos e qualitativos presentes nas práticas sociais e cul-
procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever, explicar e turais, de modo a investigar, organizar, representar e comu-
predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel que a
matemática exerce no mundo e para que cidadãos construtivos, engajados e nicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões
necessárias.”. Disponível em:
crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
< h t t p : / / d o w n l o a d . i n e p . g o v. b r / a c o e s _ i n t e r n a c i o n a i s / p i s a / m a rc o s _
referenciais/2013/matriz_avaliacao_matematica.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclu-
sive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e

III

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resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de a essa temática é de que os alunos resolvam problemas com núme-
conhecimento, validando estratégias e resultados. ros naturais e números racionais cuja representação decimal é fini-

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos,


incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas
ta, envolvendo diferentes significados das operações, argumentem
e justifiquem os procedimentos utilizados para a resolução e avaliem
a plausibilidade dos resultados encontrados. No tocante aos cálcu-
respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes regis- los, espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para
tros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo men-
escrito na língua materna e outras linguagens para descrever tal, além de algoritmos e uso de calculadoras.
algoritmos, como fluxogramas, e dados). Nessa fase espera-se também o desenvolvimento de habilidades

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, so-


bretudo, questões de urgência social, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários,
no que se refere à leitura, escrita e ordenação de números naturais e
números racionais por meio da identificação e compreensão de ca-
racterísticas do sistema de numeração decimal, sobretudo o valor
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de posicional dos algarismos. Na perspectiva de que os alunos aprofun-
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. dem a noção de número, é importante colocá-los diante de tarefas,

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, traba-


lhando coletivamente no planejamento e desenvolvi-
mento de pesquisas para responder a questionamentos e
como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não
são suficientes para resolvê-las, indicando a necessidade dos núme-
ros racionais tanto na representação decimal quanto na fracionária.
na busca de soluções para problemas, de modo a identifi- Com referência ao Ensino Fundamental – Anos Finais, a expecta-
car aspectos consensuais ou não na discussão de uma de- tiva é a de que os alunos resolvam problemas com números naturais,
terminada questão, respeitando o modo de pensar dos co- inteiros e racionais, envolvendo as operações fundamentais, com seus
legas e aprendendo com eles. diferentes significados, e utilizando estratégias diversas, com com-
preensão dos processos neles envolvidos. Para que aprofundem a
noção de número, é importante colocá-los diante de problemas, so-
Matemática bretudo os geométricos, nos quais os números racionais não são sufi-
cientes para resolvê-los, de modo que eles reconheçam a necessidade
Com base nos recentes documentos curriculares brasileiros, a de outros números: os irracionais. Os alunos devem dominar também
BNCC leva em conta que os diferentes campos que compõem a o cálculo de porcentagem, porcentagem de porcentagem, juros, des-
Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais que pro- contos e acréscimos, incluindo o uso de tecnologias digitais.
duzem articulações entre eles: equivalência, ordem, proporcionali- No tocante a esse tema, espera-se que saibam reconhecer, com-
dade, interdependência, representação, variação e aproximação. Es- parar e ordenar números reais, com apoio da relação desses nú-
sas ideias fundamentais são importantes para o desenvolvimento do meros com pontos na reta numérica. Cabe ainda destacar que o
pensamento matemático dos alunos e devem se converter, na esco- desenvolvimento do pensamento numérico não se completa, evi-
la, em objetos de conhecimento. A proporcionalidade, por exemplo, dentemente, apenas com objetos de estudos descritos na unidade
deve estar presente no estudo de: operações com os números na- Números. Esse pensamento é ampliado e aprofundado quando se
turais; representação fracionária dos números racionais; áreas; fun- discutem situações que envolvem conteúdos das demais unidades
ções; probabilidade etc. Além disso, essa noção também se eviden- temáticas: Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilida-
cia em muitas ações cotidianas e de outras áreas do conhecimento, de e estatística.
como vendas e trocas mercantis, balanços químicos, representações Outro aspecto a ser considerado nessa unidade temática é o es-
gráficas etc. tudo de conceitos básicos de economia e finanças, visando à edu-
Nessa direção, a BNCC propõe cinco unidades temáticas, cor- cação financeira dos alunos. Assim, podem ser discutidos assuntos
relacionadas, que orientam a formulação de habilidades a ser desen- como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade
volvidas ao longo do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode re- e liquidez de um investimento) e impostos. Essa unidade temática
ceber ênfase diferente, a depender do ano de escolarização. favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões cultu-
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver rais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as
o pensamento numérico, que implica o conhecimento de maneiras questões do consumo, trabalho e dinheiro. É possível, por exemplo,
de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumen- desenvolver um projeto com a História, visando ao estudo do dinhei-
tos baseados em quantidades. No processo da construção da noção ro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo,
de número, os alunos precisam desenvolver, entre outras, as ideias dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes
de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem, noções momentos históricos, incluindo estratégias atuais de marketing. Es-
fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante sas questões, além de promover o desenvolvimento de competên-
propor, por meio de situações significativas, sucessivas ampliações cias pessoais e sociais dos alunos, podem se constituir em excelentes
dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos, de- contextos para as aplicações dos conceitos da Matemática Financei-
vem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. ra e também proporcionar contextos para ampliar e aprofundar es-
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa em relação ses conceitos.

IV

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A unidade temática Álgebra, por sua vez, tem como finalidade o contribuir para o desenvolvimento do pensamento computacional
desenvolvimento de um tipo especial de pensamento — pensamen- dos alunos, tendo em vista que eles precisam ser capazes de tradu-
to algébrico — que é essencial para utilizar modelos matemáticos na zir uma situação dada em outras linguagens, como transformar situa-
compreensão, representação e análise de relações quantitativas de ções-problema, apresentadas em língua materna, em fórmulas, ta-
grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazen- belas e gráficos e vice-versa.
do uso de letras e outros símbolos. Para esse desenvolvimento, é ne- Associado ao pensamento computacional, cumpre salientar a
cessário que os alunos identifiquem regularidades e padrões de se- importância dos algoritmos e de seus fluxogramas, que podem ser
quências numéricas e não numéricas, estabeleçam leis matemáticas objetos de estudo nas aulas de Matemática. Um algoritmo é uma se-
que expressem a relação de interdependência entre grandezas em quência finita de procedimentos que permite resolver um determi-
diferentes contextos, bem como criar, interpretar e transitar entre as nado problema. Assim, o algoritmo é a decomposição de um proce-
diversas representações gráficas e simbólicas, para resolver proble- dimento complexo em suas partes mais simples, relacionando-as e
mas por meio de equações e inequações, com compreensão dos ordenando-as, e pode ser representado graficamente por um fluxo-
procedimentos utilizados. As ideias matemáticas fundamentais vin- grama. A linguagem algorítmica tem pontos em comum com a lin-
culadas a essa unidade são: equivalência, variação, interdependência guagem algébrica, sobretudo em relação ao conceito de variável.
e proporcionalidade. Em síntese, essa unidade temática deve enfati- Outra habilidade relativa à álgebra que mantém estreita relação com
zar o desenvolvimento de uma linguagem, o estabelecimento de ge- o pensamento computacional é a identificação de padrões para se
neralizações, a análise da interdependência de grandezas e a resolu- estabelecer generalizações, propriedades e algoritmos.
ção de problemas por meio de equações ou inequações. A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de con-
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do ceitos e procedimentos necessários para resolver problemas do
trabalho com a álgebra estejam presentes nos processos de ensino mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa
e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, como unidade temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, for-
as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades mas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais pode
da igualdade. No entanto, nessa fase, não se propõe o uso de le- desenvolver o pensamento geométrico dos alunos. Esse pensamen-
tras para expressar regularidades, por mais simples que sejam. A re- to é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e pro-
lação dessa unidade temática com a de Números é bastante eviden- duzir argumentos geométricos convincentes. É importante, também,
te no trabalho com sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação considerar o aspecto funcional que deve estar presente no estudo
de completar uma sequência com elementos ausentes, seja na cons- da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as sime-
trução de sequências segundo uma determinada regra de formação. trias. As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática
A relação de equivalência pode ter seu início com atividades sim- são, principalmente, construção, representação e interdependência.
ples, envolvendo a igualdade, como reconhecer que se 2 + 3 = 5 e 5 No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, espera-se que os alunos
= 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para identifiquem e estabeleçam pontos de referência para a localização
a compreensão de que o sinal de igualdade não é apenas a indica- e o deslocamento de objetos, construam representações de espa-
ção de uma operação a ser feita. A noção intuitiva de função pode ços conhecidos e estimem distâncias, usando, como suporte, mapas
ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a va- (em papel, tablets ou smartphones), croquis e outras representações.
riação proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra Em relação às formas, espera-se que os alunos indiquem caracterís-
de três), como: “Se com duas medidas de suco concentrado eu ob- ticas das formas geométricas tridimensionais e bidimensionais, as-
tenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentra- sociem figuras espaciais a suas planificações e vice-versa. Espera-se,
do eu preciso para ter doze litros de refresco?”. também, que nomeiem e comparem polígonos, por meio de pro-
No Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudos de Álgebra re- priedades relativas aos lados, vértices e ângulos. O estudo das sime-
tomam, aprofundam e ampliam o que foi trabalhado no Ensino Fun- trias deve ser iniciado por meio da manipulação de representações
damental – Anos Iniciais. Nessa fase, os alunos devem compreender de figuras geométricas planas em quadriculados ou no plano carte-
os diferentes significados das variáveis numéricas em uma expres- siano, e com recurso de softwares de geometria dinâmica.
são, estabelecer uma generalização de uma propriedade, investigar No Ensino Fundamental – Anos Finais, o ensino de Geometria
a regularidade de uma sequência numérica, indicar um valor desco- precisa ser visto como consolidação e ampliação das aprendizagens
nhecido em uma sentença algébrica e estabelecer a variação entre realizadas. Nessa etapa, devem ser enfatizadas também as tarefas
duas grandezas. É necessário, portanto, que os alunos estabeleçam que analisam e produzem transformações e ampliações/reduções
conexões entre variável e função e entre incógnita e equação. As téc- de figuras geométricas planas, identificando seus elementos varian-
nicas de resolução de equações e inequações, inclusive no plano car- tes e invariantes, de modo a desenvolver os conceitos de congruên-
tesiano, devem ser desenvolvidas como uma maneira de representar cia e semelhança. Esses conceitos devem ter destaque nessa fase do
e resolver determinados tipos de problema, e não como objetos de Ensino Fundamental, de modo que os alunos sejam capazes de re-
estudo em si mesmos. conhecer as condições necessárias e suficientes para obter triângu-
Outro aspecto a ser considerado é que a aprendizagem de Álge- los congruentes ou semelhantes e que saibam aplicar esse conhe-
bra, como também aquelas relacionadas a outros campos da Mate- cimento para realizar demonstrações simples, contribuindo para a
mática (Números, Geometria e Probabilidade e estatística), podem formação de um tipo de raciocínio importante para a Matemática,

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o raciocínio hipotético-dedutivo. Outro ponto a ser destacado é a -se que estabeleçam e utilizem relações entre essas grandezas e en-
aproximação da Álgebra com a Geometria, desde o início do estu- tre elas e grandezas não geométricas, para estudar grandezas deri-
do do plano cartesiano, por meio da geometria analítica. As ativida- vadas como densidade, velocidade, energia, potência, entre outras.
des envolvendo a ideia de coordenadas, já iniciadas no Ensino Fun- Nessa fase da escolaridade, os alunos devem determinar expressões
damental – Anos Iniciais, podem ser ampliadas para o contexto das de cálculo de áreas de quadriláteros, triângulos e círculos, e as de vo-
representações no plano cartesiano, como a representação de siste- lumes de prismas e de cilindros. Outro ponto a ser destacado refere-
mas de equações do 1º grau, articulando, para isso, conhecimentos -se à introdução de medidas de capacidade de armazenamento de
decorrentes da ampliação dos conjuntos numéricos e de suas repre- computadores como grandeza associada a demandas da sociedade
sentações na reta numérica. moderna. Nesse caso, é importante destacar o fato de que os prefi-
Assim, a Geometria não pode ficar reduzida a mera aplicação de xos utilizados para byte (quilo, mega, giga) não estão associados ao
fórmulas de cálculo de área e de volume nem a aplicações numéricas sistema de numeração decimal, de base 10, pois um quilobyte, por
imediatas de teoremas sobre relações de proporcionalidade em si- exemplo, corresponde a 1.024 bytes, e não a 1.000 bytes.
tuações relativas a feixes de retas paralelas cortadas por retas secan- A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unida-
tes ou do teorema de Pitágoras. A equivalência de áreas, por exem- de temática Probabilidade e estatística. Ela propõe a abordagem
plo, já praticada há milhares de anos pelos mesopotâmios e gregos de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-
antigos sem utilizar fórmulas, permite transformar qualquer região -problema da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, to-
poligonal plana em um quadrado com mesma área (é o que os gre- dos os cidadãos precisam desenvolver habilidades para coletar, or-
gos chamavam “fazer a quadratura de uma figura”). Isso permite, in- ganizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade
clusive, resolver geometricamente problemas que podem ser tradu- de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e
zidos por uma equação do 2º grau. tomar as decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar concei-
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fun- tos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar e
damentais para a compreensão da realidade. Assim, a unidade te- predizer fenômenos.
mática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e Merece destaque o uso de tecnologias — como calculadoras,
das relações entre elas — ou seja, das relações métricas —, favo- para avaliar e comparar resultados, e planilhas eletrônicas, que aju-
rece a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento, dam na construção de gráficos e nos cálculos das medidas de ten-
como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, dência central. A consulta a páginas de institutos de pesquisa —
energia elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, densi- como a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
dade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade te- — pode oferecer contextos potencialmente ricos não apenas para
mática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de aprender conceitos e procedimentos estatísticos, mas também para
número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pen- utilizá-los com o intuito de compreender a realidade.
samento algébrico. No que concerne ao estudo de noções de probabilidade, a fina-
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os lidade, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é promover a com-
alunos reconheçam que medir é comparar uma grandeza com uma preensão de que nem todos os fenômenos são determinísticos. Para
unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um isso, o início da proposta de trabalho com probabilidade está centra-
número. Além disso, devem resolver problemas oriundos de situa- do no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os
ções cotidianas que envolvem grandezas como comprimento, mas- alunos compreendam que há eventos certos, eventos impossíveis e
sa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos) e capacida- eventos prováveis. É muito comum que pessoas julguem impossíveis
de e volume (de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso eventos que nunca viram acontecer. Nessa fase, é importante que os
de fórmulas, recorrendo, quando necessário, a transformações entre alunos verbalizem, em eventos que envolvem o acaso, os resultados
unidades de medida padronizadas mais usuais. Espera-se, também, que poderiam ter acontecido em oposição ao que realmente acon-
que resolvam problemas sobre situações de compra e venda e de- teceu, iniciando a construção do espaço amostral. No Ensino Fun-
senvolvam, por exemplo, atitudes éticas e responsáveis em relação damental – Anos Finais, o estudo deve ser ampliado e aprofunda-
ao consumo. Sugere-se que esse processo seja iniciado utilizando, do, por meio de atividades nas quais os alunos façam experimentos
preferencialmente, unidades não convencionais para fazer as com- aleatórios e simulações para confrontar os resultados obtidos com a
parações e medições, o que dá sentido à ação de medir, evitando a probabilidade teórica — probabilidade frequentista. A progressão
ênfase em procedimentos de transformação de unidades convencio- dos conhecimentos se faz pelo aprimoramento da capacidade de
nais. No entanto, é preciso considerar o contexto em que a escola se enumeração dos elementos do espaço amostral, que está associada,
encontra: em escolas de regiões agrícolas, por exemplo, as medidas também, aos problemas de contagem.
agrárias podem merecer maior atenção em sala de aula. Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o tra-
No Ensino Fundamental – Anos Finais, a expectativa é a de que balho com a coleta e a organização de dados de uma pesquisa de
os alunos reconheçam comprimento, área, volume e abertura de ân- interesse dos alunos. O planejamento de como fazer a pesquisa
gulo como grandezas associadas a figuras geométricas e que consi- ajuda a compreender o papel da estatística no cotidiano dos alu-
gam resolver problemas envolvendo essas grandezas com o uso de nos. Assim, a leitura, a interpretação e a construção de tabelas e
unidades de medida padronizadas mais usuais. Além disso, espera- gráficos têm papel fundamental, bem como a forma de produção

VI

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de texto escrito para a comunicação de dados, pois é preciso com- temática, como equivalência, ordem, proporcionalidade, varia-
preender que o texto deve sintetizar ou justificar as conclusões. No ção e interdependência.
Ensino Fundamental – Anos Finais, a expectativa é que os alunos Da mesma forma que na fase anterior, a aprendizagem em Ma-
saibam planejar e construir relatórios de pesquisas estatísticas des- temática no Ensino Fundamental – Anos Finais também está in-
critivas, incluindo medidas de tendência central e construção de ta- trinsecamente relacionada à apreensão de significados dos obje-
belas e diversos tipos de gráfico. Esse planejamento inclui a defi- tos matemáticos. Esses significados resultam das conexões que os
nição de questões relevantes e da população a ser pesquisada, a alunos estabelecem entre os objetos e seu cotidiano, entre eles e
decisão sobre a necessidade ou não de usar amostra e, quando for os diferentes temas matemáticos e, por fim, entre eles e os demais
o caso, a seleção de seus elementos por meio de uma adequada componentes curriculares. Nessa fase, precisa ser destacada a im-
técnica de amostragem. portância da comunicação em linguagem matemática com o uso
Cumpre destacar que os critérios de organização das habili- da linguagem simbólica, da representação e da argumentação.
dades na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimen- Além dos diferentes recursos didáticos e materiais, como
to aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em malhas quadriculadas, ábacos, jogos, calculadoras, planilhas
unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre ou- eletrônicas e softwares de geometria dinâmica, é importante
tros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser to- incluir a história da Matemática como recurso que pode des-
mados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. pertar interesse e representar um contexto significativo para
Essa divisão em unidades temáticas serve tão somente para facili- aprender e ensinar Matemática. Entretanto, esses recursos e
tar a compreensão dos conjuntos de habilidades e de como eles materiais precisam estar integrados a situações que propiciem
se inter-relacionam. Na elaboração dos currículos e das propostas a reflexão, contribuindo para a sistematização e a formalização
pedagógicas, devem ser enfatizadas as articulações das habilida- dos conceitos matemáticos.
des com as de outras áreas do conhecimento, entre as unidades A leitura dos objetos de conhecimento e das habilidades es-
temáticas e no interior de cada uma delas. senciais de cada ano nas cinco unidades temáticas permite uma
Na definição das habilidades, a progressão ano a ano se ba- visão das possíveis articulações entre as habilidades indicadas
seia na compreensão e utilização de novas ferramentas e também para as diferentes temáticas. Entretanto, recomenda-se que se
na complexidade das situações-problema propostas, cuja resolu- faça também uma leitura (vertical) de cada unidade temática, do
ção exige a execução de mais etapas ou noções de unidades te- 6º ao 9º ano, com a finalidade de identificar como foi estabele-
máticas distintas. Os problemas de contagem, por exemplo, devem, cida a progressão das habilidades. Essa maneira é conveniente
inicialmente, estar restritos àqueles cujas soluções podem ser obti- para comparar as habilidades de um dado tema a ser efetivadas
das pela descrição de todos os casos possíveis, mediante a utiliza- em um dado ano escolar com as aprendizagens propostas em
ção de esquemas ou diagramas, e, posteriormente, àqueles cuja re- anos anteriores também para reconhecer em que medida elas se
solução depende da aplicação dos princípios multiplicativo e aditivo articulam com as indicadas para os anos posteriores, tendo em
e do princípio da casa dos pombos. Outro exemplo é o da resolução vista que as noções matemáticas são retomadas ano a ano, com
de problemas envolvendo as operações fundamentais, utilizando ou ampliação e aprofundamento crescentes.
não a linguagem algébrica. Cumpre também considerar que, para a aprendizagem
de certo conceito ou procedimento, é fundamental haver um

Matemática no Ensino contexto significativo para os alunos, não necessariamente do


cotidiano, mas também de outras áreas do conhecimento e

Fundamental – anos da própria história da Matemática. No entanto, é necessário


que eles desenvolvam a capacidade de abstrair o contexto,
finais: unidades temáticas, apreendendo relações e significados, para aplicá-los em ou-
tros contextos. Para favorecer essa abstração, é importante
objetos de conhecimento e que os alunos reelaborem os problemas propostos após os te-
rem resolvido. Por esse motivo, nas diversas habilidades rela-
habilidades tivas à resolução de problemas, consta também a elaboração
de problemas. Assim, pretende-se que os alunos formulem
Para o desenvolvimento das habilidades previstas para o novos problemas, baseando-se na reflexão e no questiona-
Ensino Fundamental – Anos Finais, é imprescindível levar em mento sobre o que ocorreria se alguma condição fosse mo-
conta as experiências e os conhecimentos matemáticos já vi- dificada ou se algum dado fosse acrescentado ou retirado do
venciados pelos alunos, criando situações nas quais possam fa- problema proposto.
zer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qua- Além disso, nessa fase final do Ensino Fundamental, é impor-
litativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles tante iniciar os alunos, gradativamente, na compreensão, análise
e desenvolvendo ideias mais complexas. Essas situações pre- e avaliação da argumentação matemática. Isso envolve a leitura
cisam articular múltiplos aspectos dos diferentes conteúdos, de textos matemáticos e o desenvolvimento do senso crítico em
visando ao desenvolvimento das ideias fundamentais da ma- relação à argumentação neles utilizada.

VII

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Matemática 6º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento

Sistema de numeração decimal: características,


leitura, escrita e comparação de números naturais e de números racionais representados na for-
ma decimal

Operações (adição, subtração, multiplicação,


divisão e potenciação) com números naturais
Divisão euclidiana

Fluxograma para determinar a paridade de um número natural


Múltiplos e divisores de um número natural
Números primos e compostos

Números

Frações: significados (parte/todo, quociente),


equivalência, comparação, adição e subtração; cálculo da fração de um número natural; adição e
subtração de frações

Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números racionais

Aproximação de números para múltiplos de potências de 10

Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três”

Propriedades da igualdade

Algébra
Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões entre
as partes e entre uma das partes e o todo

Plano cartesiano: associação dos vértices de um polígono a pares ordenados

Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas)
Geometria

Polígonos: classificações quanto ao número de vértices, às medidas de lados e ângulos e ao para-


lelismo e perpendicularismo dos lados

VIII

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Habilidades

(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo
uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e
diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utili-
zando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.

(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números natu-
rais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.

(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema
simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é
múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.

(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identifican-
do frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer re-
lações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número
natural, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação
fracionária.

(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro ope-
rações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a ra-
zoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.

(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.

(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso
da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus
dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.

(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo rela-
ções aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.

(EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização
dos vértices de um polígono.

(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu
polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.

(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não
regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a
intersecção de classes entre eles.

IX

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Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em malhas quadriculadas

Construção de retas paralelas e perpendiculares, fazendo uso de réguas, esquadros e softwares

Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatu-
ra, área, capacidade e volume

Grandezas e medidas Ângulos: noção, usos e medida

Plantas baixas e vistas aéreas

Perímetro de um quadrado como grandeza proporcional à medida do lado

Matemática 7º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento

Múltiplos e divisores de um número natural

Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples

Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações

Números

Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador

Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com


pontos da reta numérica e operações

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(EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, pla-
no cartesiano ou tecnologias digitais.
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de retas paralelas e perpendiculares
e construção de quadriláteros, entre outros.
(EF06MA23) Construir algoritmo para resolver situações passo a passo (como na construção de dobraduras ou na indicação de des-
locamento de um objeto no plano segundo pontos de referência e distâncias fornecidas etc.).
(EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos
e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível,
em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.

(EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas.


(EF06MA26) Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de
visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais.

(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.

(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igual-
mente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área.

Habilidades

(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir
máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.

(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.

(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numé-
rica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.

(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.


(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura podem ser obtidas utilizando os
mesmos procedimentos.
(EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas.
(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas
partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.

(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.

XI

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Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de resul-
tados possíveis em um espaço amostral equiprovável
Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um experimento (frequências de ocor-
rências e probabilidade frequentista)

Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes
Probabilidade e estatística a variáveis categóricas e variáveis numéricas

Coleta de dados, organização e registro

Construção de diferentes tipos de gráficos para representá-los e interpretação das informações

Diferentes tipos de representação de informações: gráficos e fluxogramas

Linguagem algébrica: variável e incógnita

Álgebra Equivalência de expressões algébricas: identificação da regularidade de uma sequência numérica

Problemas envolvendo grandezas diretamente


proporcionais e grandezas inversamente
proporcionais

Equações polinomiais do 1º grau

Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas


por um número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem

Simetrias de translação, rotação e reflexão

A circunferência como lugar geométrico

Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal
Geometria

Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos

Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero

Grandezas e medidas Problemas envolvendo medições

XII

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(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e per-
centual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.

(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em dife-
rentes tipos de gráfico.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trân-
sito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escri-
tos com o objetivo de sintetizar conclusões.

(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrôni-
cas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.

(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, po-
sição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).

(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, di-
ferenciando-a da ideia de incógnita.
(EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não ape-
nas na matemática, mas também nas artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.

(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica
são ou não equivalentes.

(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa en-
tre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.

(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma
ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.

(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordena-
das de seus vértices por um número inteiro.
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.

(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de dese-
nho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos,
entre outros.

(EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composi-
ções artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.

(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de soft-
wares de geometria dinâmica.

(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos
lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (te-
lhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conhe-
cidas as medidas dos três lados.

(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ân-
gulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como
quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado.

(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações co-
tidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.

XIII

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Cálculo de volume de blocos retangulares, utilizando unidades de medida convencionais mais
usuais

Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompostas
por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros

Medida do comprimento da circunferência

Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de probabilidade por meio de frequência


de ocorrências

Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados

Probabilidade e estatística Pesquisa amostral e pesquisa censitária

Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados, construção de tabelas e gráficos e in-
terpretação das informações

Gráficos de setores: interpretação, pertinência e construção para representar conjunto de dados

Matemática 8º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento

Notação científica

Potenciação e radiciação
Números
O princípio multiplicativo da contagem

Porcentagens

Dízimas periódicas: fração geratriz

Valor numérico de expressões algébricas

Associação de uma equação linear de 1º grau a uma reta no plano cartesiano

Sistema de equações polinomiais de 1º grau: resolução algébrica e representação no plano


cartesiano

Equação polinomial de 2º grau do tipo ax2 = b


Álgebra

Sequências recursivas e não recursivas

Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não


proporcionais

XIV

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(EF07MA30) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais
(metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico).

(EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros.


(EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por qua-
drados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.

(EF07MA33) Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resol-
ver problemas, inclusive os de natureza histórica.

(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por
meio de frequência de ocorrências.

(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pes-
quisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de
usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas
eletrônicas.

(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é pos-
sível ou conveniente sua utilização.

Habilidades

(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em
notação científica.

(EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como po-
tência de expoente fracionário.

(EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.

(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.

(EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.

(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as proprie-
dades das operações.

(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.

(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas de
equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polino-
miais de 2º grau do tipo ax2 = b.

(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um
fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma
que permita indicar os números seguintes.

(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais,
expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de es-
tratégias variadas.

XV

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Congruência de triângulos e demonstrações de propriedades de quadriláteros

Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares


Geometria

Mediatriz e bissetriz como lugares geométricos: construção e problemas

Transformações geométricas: simetrias de translação, reflexão e rotação

Área de figuras planas

Área do círculo e comprimento de sua circunferência


Grandezas e medidas
Volume de cilindro reto

Medidas de capacidade

Princípio multiplicativo da contagem


Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral

Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e adequação para
determinado conjunto de dados

Organização dos dados de uma variável contínua em classes

Probabilidade e estatística
Medidas de tendência central e de dispersão

Pesquisas censitária ou amostral

Planejamento e execução de pesquisa amostral

Matemática 9º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento

Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta


Números irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica

Números Potências com expoentes negativos e fracionários

Números reais: notação científica e problemas

Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de percentuais sucessivos

XVI

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(EF08MA14) Demonstrar propriedades de quadriláteros por meio da identificação da congruência de triângulos.

(EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°,
60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qual-
quer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.

(EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas.

(EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota-
ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.

(EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálcu-
lo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.

(EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver proble-
mas de cálculo de capacidade de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.

(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo,
e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.

(EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.

(EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de ma-
neira adequada para a tomada de decisões.

(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a com-
preensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.

(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amos-
trais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, siste-
mática e estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que
contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência cen-
tral, a amplitude e as conclusões.

Habilidades

(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é
expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida
de cada lado como unidade).
(EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e esti-
mar a localização de alguns deles na reta numérica.

(EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.

(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.

(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a de-
terminação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

XVII

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Funções: representações numérica, algébrica e gráfica

Razão entre grandezas de espécies diferentes

Álgebra
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais

Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis

Resolução de equações polinomiais do 2º grau por meio de fatorações

Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por
uma transversal

Relações entre arcos e ângulos na circunferência de um círculo

Semelhança de triângulos

Relações métricas no triângulo retângulo


Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração
Geometria Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade e verificações
experimentais

Polígonos regulares

Distância entre pontos no plano cartesiano

Vistas ortogonais de figuras espaciais

Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas


Unidades de medida utilizadas na informática
Grandezas e medidas

Volume de prismas e cilindros

Análise de probabilidade de eventos aleatórios: eventos dependentes e independentes

Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitura ou
de interpretação

Probabilidade e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla
entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos
pictóricos

Planejamento e execução de pesquisa amostral e apresentação de relatório

XVIII

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(EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica,
algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.

(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densida-
de demográfica.

(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grande-
zas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.

(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notá-
veis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.

(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.

(EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na
circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.

(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.

(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a seme-
lhança de triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolven-
do retas paralelas cortadas por secantes.

(EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja me-
dida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares.

(EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas des-
ses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros
e áreas de figuras planas construídas no plano.

(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.

(EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distân-
cia entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.

(EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de
expressões de cálculo, em situações cotidianas.

(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua
ocorrência, nos dois casos.

(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamen-
te, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fon-
tes e datas), entre outros.

(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para
apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.

(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de re-
latório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio
de planilhas eletrônicas.

XIX

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Sumário
A importância dos parênteses .................... 59
CAPÍTULO 1 Atividades ................................................... 59
Sistema de numeração ............................8 Aprimorando conceitos............................... 61
Números ...................................................... 10 Praticando mais ........................................... 61
O surgimento dos números ........................ 12
Os animais e a noção de número................ 14 CAPÍTULO 3
Atividades ................................................... 15
Sistema de numeração romano .................. 16 Divisibilidade ...........................................66
Leitura e escrita de séculos ......................... 17 Algoritmo da divisão ................................... 68
Atividades ................................................... 17 Atividades ................................................... 69
Ler números a partir de 4.000 em romano ...18 Critérios de divisibilidade............................ 69
Atividades ................................................... 19 Atividades ................................................... 71
Para analisar ................................................ 20 Para analisar ................................................ 72
Conversão de decimais para binários ......... 22 Refletindo sobre o texto ............................. 72
Sistema de numeração indo-arábico .......... 22 Fatores múltiplos e divisores de
Amplie o conhecimento .............................. 23 um numeral ................................................. 73
Atividades ................................................... 25 Atividades ................................................... 73
Resgatando a história.................................. 27 Amplie o conhecimento .............................. 77
Para analisar ................................................ 28 Números primos .......................................... 77
Refletindo sobre o texto ............................. 29 O Crivo de Eratóstenes ............................... 78
Os números naturais ................................... 29 Atividades ................................................... 78
Antecessor e sucessor ................................. 30 Como reconhecer números primos? ........... 79
Os números naturais e a reta numérica ...... 31 Máximo divisor comum (M. D. C.) .............. 80
Atividades ................................................... 31 Propriedades do M.D.C. ............................. 81
Aprimorando conceitos............................... 33 O algoritmo de Euclides ............................. 81
Praticando mais ........................................... 33 Atividades ................................................... 83
Mínimo múltiplo comum (M. M. C.) ............ 87
Propriedades do M. M. C. .......................... 88
CAPÍTULO 2 Atividades ................................................... 89
Operações com números naturais ...........38 Para analisar ................................................ 90
Adição ......................................................... 40 Resgatando a história.................................. 90
Propriedades da adição .............................. 40 Números decimais ....................................... 91
Atividades ................................................... 41 Aprimorando conceitos............................... 92
Subtração .................................................... 43 Praticando mais ........................................... 93
Atividades ................................................... 44
Relação fundamental da subtração ............. 45 patpitchaya/Shutterstock.com

Atividades ................................................... 46
Realizando operações com o auxílio
da calculadora ............................................. 47
Atividades ................................................... 47
Para analisar ................................................ 48
Refletindo sobre o texto ............................. 48
Multiplicação ............................................... 49
Atividades ................................................... 50
Outras formas de utilizar a multiplicação.... 53
Atividades ................................................... 54
Amplie o conhecimento .............................. 54
Resgatando a história.................................. 56
Propriedades da multiplicação.................... 57

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Resgatando a história.................................. 152
CAPÍTULO 4
Atividades ................................................... 152
Potenciação .............................................98 Cálculo da porcentagem de um número .... 155
No dia a dia ................................................. 100 Atividades ................................................... 155
Ao quadrado e ao cubo .............................. 102 Aprimorando conceitos............................... 158
Atividades ................................................... 103 Praticando mais ........................................... 158
Amplie o conhecimento .............................. 105
A raiz quadrada ........................................... 106
CAPÍTULO 6
Resgatando a história.................................. 107
Refletindo sobre o texto ............................. 108 Números decimais ...................................166
Atividades ................................................... 108 Resgatando a história.................................. 168
Para analisar ................................................ 109 Decimais ...................................................... 169
Refletindo sobre o texto ............................. 110 Uma ideia brilhante ..................................... 169
Expressões numéricas ................................. 110 Atividades ................................................... 170
Atividades ................................................... 112 Comparando decimais ................................ 173
Potências de base 10 e as notações Atividades ................................................... 174
científicas ..................................................... 113 Adição e subtração de decimais ................. 175
Propriedades da potenciação ..................... 114 Atividades ................................................... 177
Atividades ................................................... 115 Multiplicação de decimais ........................... 178
Aprimorando conceitos............................... 118 Multiplicação de um decimal por 10, 100,
Praticando mais ........................................... 118 1.000 e outras potências de base 10 .......... 178
Atividades ................................................... 179
Divisão de decimais..................................... 181
CAPÍTULO 5
Divisão de um decimal por 10, 100, 1.000 e
Frações ....................................................126 outras potências de base 10 ....................... 181
Atividades ................................................... 128 Atividades ................................................... 182
Como devemos ler as frações ..................... 129 Para analisar ................................................ 183
Frações que representam partes de Refletindo sobre o texto ............................. 183
um inteiro .................................................... 131 Amplie o conhecimento .............................. 183
Frações que representam números Dízima periódica ......................................... 184
inteiros ou números maiores que um .......... 131 Classificação da dízima periódica ............... 184
Para analisar ................................................ 132 As representações de números decimais
Atividades ................................................... 132 na reta numérica.......................................... 184
Para analisar ................................................ 133
PeterVandenbelt/Shutterstock.com

Refletindo sobre o texto ............................. 134


Simplificação de frações.............................. 135
Atividades ................................................... 135
Resgatando a história.................................. 137
Comparação de frações .............................. 138
Amplie o conhecimento .............................. 139
Adição e subtração de frações ................... 140
Atividades ................................................... 141
Multiplicação de frações ............................. 144
Atividades ................................................... 145
Divisão de frações ....................................... 147
Cálculo de frações com auxílio da
calculadora .................................................. 148
Problemas envolvendo frações ................... 149
Atividades ................................................... 149
Porcentagens .............................................. 150
Como calcular porcentagem com auxílio
da calculadora ............................................. 151

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Os números decimais na forma fracionária ...185 Atividades ................................................... 249
Atividades ................................................... 187 Amplie o conhecimento .............................. 252
Potenciação de números decimais.............. 188 Figuras geométricas planas......................... 252
Regras de arredondamento ........................ 188 Sólidos geométricos.................................... 253
Problemas envolvendo arredondamento de Prismas e pirâmides .................................... 254
decimais ...................................................... 190 Elementos dos primas e pirâmides ............. 254
Atividades ................................................... 191 Planificação de prismas e pirâmides ........... 256
Aprimorando conceitos............................... 192 Atividades ................................................... 257
Praticando mais ........................................... 192 Para analisar ................................................ 261
Refletindo sobre o texto ............................. 261
CAPÍTULO 7 Resgatando a história.................................. 262
Aprimorando conceitos............................... 262
Estudo algébrico......................................198 Praticando mais ........................................... 263
O termo desconhecido ............................... 200

Photographee.eu/Shutterstock.com
As expressões algébricas ............................ 201
Princípio da igualdade ................................ 201
Propriedades das igualdades ...................... 202
Elementos de desigualdade........................ 203
Relações entre partes e entre as partes e
o todo .......................................................... 204
Operações com igualdades e
desigualdades ............................................. 207
Atividades ................................................... 211
Amplie o conhecimento .............................. 212
Para analisar ................................................ 213
Refletindo sobre o texto ............................. 213
Resgatando a história.................................. 214
Aprimorando conceitos............................... 214
Praticando mais ........................................... 215

CAPÍTULO 8
Geometria................................................221
O ponto, a reta e o plano ........................... 222
Medida de um segmento de reta ............... 224
Atividades ................................................... 225 CAPÍTULO 9
Ângulos ....................................................... 227
Unidades de medida ................................270
Medida de um ângulo ................................. 229
Unidades de medida ................................... 272
Operações com ângulos ............................. 229
Conceito de grandeza ................................. 272
Atividades ................................................... 230
Unidades de medida de comprimento ....... 273
Aplicações dos ângulos no dia a dia ........... 235
Conceito de grandezas e medidas ............. 275
Medindo ângulos com o transferidor ......... 236
Atividades ................................................... 276
Ângulos complementares, suplementares e
Para analisar ................................................ 278
replementares ............................................. 237
Refletindo sobre o texto ............................. 280
Atividades ................................................... 238
Perímetro..................................................... 280
Ângulos formados por duas retas paralelas e
Atividades ................................................... 281
uma reta transversal .................................... 240
Perímetro e área de um quadrado .............. 281
Posição entre duas retas ............................. 243
Atividades ................................................... 282
Atividades ................................................... 244
Resgatando a história.................................. 283
Representação de retas no plano
Unidades de medidas de superfície............ 283
cartesiano .................................................... 245
Atividades ................................................... 284
Construção de retas paralelas e perpendiculares
Unidades agrárias de superfície .................. 286
com réguas, esquadros e softwares ............ 247

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Calculando áreas em plantas baixas e Soma dos ângulos internos de um
vistas aéreas ................................................ 287 polígono ...................................................... 326
Atividades ................................................... 290 Quantidade de diagonais de um objeto ..... 327
Unidades de medida de volume ................. 291 Atividades ................................................... 327
Atividades ................................................... 292 Triângulos .................................................... 329
Unidades de medidas de massa ................. 295 Mediana e baricentro de um triângulo ....... 330
Atividades ................................................... 296 Altura e ortocentro de um triângulo ........... 330
Unidades de medidas de tempo................. 297 Classificação dos triângulos ........................ 331
Atividades ................................................... 298 Atividades ................................................... 333
Unidades de medidas de temperatura ....... 299 Quadriláteros .............................................. 335
Atividades ................................................... 301 Classificação dos quadriláteros ................... 336
Unidades de medidas de capacidade ......... 302 Atividades ................................................... 338
Atividades ................................................... 303 Aprimorando conceitos............................... 339
Aprimorando conceitos............................... 304 Praticando mais ........................................... 340
Praticando mais ........................................... 305
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 10 Probabilidade e estatística ......................348
Polígonos .................................................312 Experimentos aleatórios ............................. 350
Polígonos..................................................... 312 Espaço amostral .......................................... 350
Para analisar ................................................ 315 Cálculos da probabilidade — a razão ......... 350
Classificação dos polígonos ........................ 315 Experimentos sucessivos ............................. 351
Polígonos regulares ..................................... 316 Atividades ................................................... 353
Resgatando a história.................................. 317 Estatística .................................................... 354
Para analisar ................................................ 317 A coleta e catalogação de dados ............... 354
Refletindo sobre o texto ............................. 318 Construindo tabelas .................................... 355
Linhas poligonais ......................................... 318 Elaborando gráficos .................................... 356
Região convexa e não convexa ................... 319 Gráfico de barras......................................... 357
Polígonos convexos e não convexos .......... 319 Elementos de um gráfico de barras ............ 357
Amplie o conhecimento .............................. 320 Gráfico de linhas ......................................... 358
Refletindo sobre o texto ............................. 320 Atividades ................................................... 359
Atividades ................................................... 321 Para analisar ................................................ 360
Os polígonos e os pares ordenados ........... 324 Refletindo sobre o texto ............................. 361
Representação de polígonos no plano Amplie o conhecimento .............................. 362
cartesiano .................................................... 324 Resgatando a história.................................. 362
Ampliação e redução de figuras planas Aprimorando conceitos............................... 363
em malhas quadriculadas ............................ 325 Praticando mais ........................................... 364

WaitForLight/Shutterstock.com

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Sistemas de
YURY7TARANIK/Depositphotos.com

CAPÍTULO 1
numeração

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Taj Mahal. De acordo com vários estudio-
sos, o sistema de numeração arábico teve
início na Índia, e chegou à Europa por in-
termédio do matemático italiano Leonar-
do de Piza, que estudou em Bugia, cida-
de da atual Argélia.

• Dependemos cada vez mais dos


números, pois eles são utilizados
em diversas situações do nosso
dia a dia: na senha do banco, no
telefone dos amigos, nas senhas da
Internet, na quantidade de mililitros
do remédio, entre muitas outras
situações. Os números governam a
nossa vida sem que percebamos.

• Estudaremos neste capítulo


um conjunto de regras para a
produção sistemática de numerais.
No caso de sistemas de numeração
escrita, a produção dos numerais
é feita através de combinações de
algarismos e eventuais símbolos
não numéricos, como a vírgula, no
sistema indo-arábico, e a barra, no
sistema egípcio.

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Conteúdos conceituais
Números

Reprodução
• A importância dos números naturais, A escola de Pitágoras
Pitágoras, filósofo e matemático grego que
inteiros e racionais. nasceu em Samos entre 570 a.C. e 495 a.C., foi o
• Classificação dos números, numerais fundador da escola de pensamento grega deno-
e algarismos. minada, em sua homenagem, de pitagórica. Teve
como sua principal mestra a filósofa e matemática
• Indicação dos números naturais e Temistocleia.
seus códigos. Segundo Pitágoras, o número é a essência
de tudo, o princípio fundamental que forma to-
• Base do sistema de numeração. das as coisas. Ainda segundo ele, existem qua-
• Sistema de numeração decimal tro elementos que compõem o Universo: terra,
(racional). água, ar e fogo. O símbolo utilizado pelos pi-
tagóricos era o pentagrama, escolhido por ter
• Representações numéricas. propriedades especiais.
• Valor absoluto e valor relativo. Pitágoras e seus discípulos se referiam a nú-
meros, e não a numerais. Você sabe qual é a
• Sistema de numeração romano. diferença entre estes?
• Sistema de numeração binário. Quando compramos 5 unidades de picolés, o
Detalhe do quadro Escola de Atenas, em que Pitágoras é
• Sistema de códigos braille. 5 é o numeral que representa as cinco unidades,
e o número representa a ideia de quantidade.
representado. Pintura do artista renascentista italiano Ra-
fael. No detalhe, um pentagrama.

Anotações Número: ideia de quantidade.


Numeral: representação da quantidade.

O numeral, criado pelo ho-

20 XX
mem, é toda representação de
um número, seja ela escrita, fala-
da ou digitada.
Vamos estudar os algarismos ro-
manos para representarmos os nu-
merais romanos, e não os números

vinte
romanos, pois numerais diferentes
podem se referir a números iguais,
por exemplo: podemos utilizar o
numeral XX, em algarismos roma-
nos, ou 20, utilizando algarismos

twenty
indo-arábicos, e também podemos
escrever twenty, em Inglês, eíkosi,
em grego, ou simplesmente vinte,
em português, todos representan-
do o mesmo número. Pois o núme-
ro é a ideia de quantidade, que é
universal, como foi dito antes.
Mas será que o número é mes- Todos são iguais a 20.
mo tão importante como acredita-
vam os pitagóricos?

10 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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10

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Diálogo com o professor
Vejamos a seguinte situação:

O sumiço de Lilika Mostre como introdução a neces-


sidade dos números e a sua relação
Sarah foi visitar sua tia e levou sua cadelinha Lilika. Lilika estava na rua quando um carro
parou e a levou! com o cotidiano. Por exemplo, os po-
vos antigos sempre contavam aos pa-
res devido à sua relação com o dia a
dia: macho/fêmea, dia/noite, homem/
mulher. Por isso, acredita-se que o nú-
mero 2 foi o primeiro a surgir no siste-
ma de contagem primitivo.
Calma! O vizinho anotou
o número da placa do
Não acredito! Lilikaaaaa... carro, e vamos chamar BNCC
a polícia. Alô, quem
fala?

Objetivos de conhecimento

• Sistema de numeração decimal: cara-


terísticas, leitura, escrita e comparação
de números naturais e de números ra-
É, João, eu achei
cionais representados na forma decimal.
uma cadelinha
perdida na rua, e ela Você pode, então,
tinha o seu número vir buscá-la? Moro Habilidades trabalhadas no
de telefone anotado na rua Bela, número
na coleira. 40, apartamento capítulo
número 402. Quando
chegar, liga para mim.
O número do meu (EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e
telefone é esse de
que estou ligando. escrever números naturais e números
racionais cuja representação decimal
é finita, fazendo uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de
numeração decimal, como o que preva-
leceu no mundo ocidental, e destacar
semelhanças e diferenças com outros
sistemas, de modo a sistematizar suas
Graças a Deus! principais características (base, valor po-
Obrigada, moço, ela
é minha. sicional e função do zero), utilizando, in-
clusive, a composição e decomposição
11
CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração
de números naturais e números racio-
nais em sua representação decimal.
5:32 Matematica_Contextualizada_6ºano_01.indd 11 15/03/2018 21:25:33

Anotações

11

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Anotações
Supondo que Sarah tivesse que se identificar para pegar sua cadelinha, ela poderia utilizar o número
da sua identidade ou o número do seu CPF. Além disso, João só viu Lilika porque estava dirigindo de-
vagar. Ele sabe disso porque, no painel do carro, entre os números que indicam a quantidade de com-
bustível, a temperatura do motor, etc., tem uma área que mostra o número equivalente à velocidade do
carro. Verifique que a presença de números é constante na vida cotidiana.

Você sabia?
Os números podem ter diversas funções, como medir, codificar e ordenar. Mas você sabia que os
números também são importantes para colecionar? Você já teve uma coleção de algum objeto? Se
sim, percebeu que, para colecionarmos algo (lápis, mochilas, bolas, etc.), utilizamos os números,
não é verdade? Pois só assim sabemos a quantidade de elementos que nossa coleção possui.

O surgimento dos números


O conceito de número é fundamental em matemática e foi construído há muito tempo. A história
nos conta que, em um primeiro estágio, não havia esse conceito. Número era um nome: palavras
diferentes referiam-se a “três pedras” ou “três homens”. Mais adiante, os números foram separados
dos objetos e se tornaram abstratos. Foram, assim, criados os sistemas numéricos.

Reprodução
Sugestão de vídeo
Na Pré-História, os seres humanos representavam, por meio de pinturas, a quantidade de animais caçados e, com o passar
do tempo, essas imagens foram se transformando em numerais.

Aproveite o espaço para comentar


12
sobre as definições de: contar, medir, CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

codificar e ordenar. Pode-se também


apresentar o vídeo sobre A História dos Matematica_Contextualizada_6ºano_01.indd 12 15/03/2018 21:25:36

números, disponível em: https://www. após um dia de pastagem, eles faziam XVIII na Inglaterra. A palavra entalhe
youtube.com/watch?v=ntylzQWvzCA. uma correlação entre a quantidade de significa corte. Hoje em dia, usamos
animais e a quantidade de pedrinhas ainda a correspondência unidade a
Leitura complementar colocadas em um saco. unidade.
A correspondência unidade a uni- Com o passar do tempo, as quan-
dade não era feita somente com pe- tidades foram representadas por ex-
Os povos primitivos passaram a dras, mas eram usados também nós pressões, gestos, palavras e símbolos,
tentar contar à medida que desenvol- em cordas, marcas nas paredes, enta- sendo que cada povo tinha a sua ma-
viam e aperfeiçoavam as atividades lhes em ossos, desenhos nas cavernas neira de representação.
humanas. Inicialmente, essa contagem e outros tipos de marcação. Os enta-
ocorria por meio da correspondência lhes nas barras de madeira, que eram Fonte: http://www.ipg.pt/user/~mateb1.
um a um, ou seja, unidade a unidade. usados para marcar quantidades, con- eseg/Mathmove/origem_dos_numeros.pdf.
Por exemplo, para contar seu rebanho, tinuaram a ser usados até o século Adaptado.
M

12

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Quando foram surgindo as primeiras cidades,
elas trouxeram o comércio, a divisão dos alimen-
tos e outras atividades envolvendo quantidades.
Devido ao número de habitantes cada vez maior,
a matemática teve que se desenvolver rápido.
Objetos como cones de argila, que utilizavam
para contagens, logo foram substituídos por
marcas em placas de argila, fato que contribuiu
para a origem da escrita. Logo então surgiram
os sistemas de numeração organizando os al-
garismos e criando os símbolos para representa-
ção de quantidades cada vez maiores, impostas
pelo crescimento das cidades.
Sabemos hoje que existem evidências ar-
queológicas de que o homem, já há 50.000 anos,
era capaz de contar. Observe a imagem de um osso que foi descoberto em 1937, o qual foi
datado de aproximadamente 30.000 anos. Suas marcas indicam uma das formas de registro de
determinada quantidade. Outras formas de contagem também foram verificadas em cordas e
com pedras.
Acredita-se que a necessidade de contar objetos deu origem ao número natural, e todas as ci-
vilizações que criaram alguma forma de linguagem escrita desenvolveram símbolos para o número
natural e operaram com eles.

Numeral objeto

Egípcio

Babilônico

Numeral
repetitivo
5:36

Asteca

Hindu
(sistema proto-hindu)

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 13

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13

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Você sabia?
Um fato bastante interessante é que a história dos sinais de numeração é tão longa quanto a da
escrita. E do mesmo modo que a aquisição da escrita está para a linguagem, o processo de aquisi-
ção dos números, por parte das crianças, está para toda a sua aprendizagem futura da Matemática.
E esse processo se inicia pela contagem. Você já observou crianças de 3 a 5 anos contando? Per-
cebeu que, ao contarem uma coleção de objetos, elas “recitam” números muitas vezes “saltando”
alguns e repetindo outros?

Educação Infantil não é só brincadeira

“Desde que nascem, as crianças começam a aprender – e elas não pedem licença”. Afirma pes-
quisadora.
Estudos demonstram que não se deve subestimar nem superestimar o aluno. “Hoje, há duas
perspectivas no Ensino Infantil: uma trabalha apenas com brincadeiras e a outra funciona semelhan-
te a um curso preparatório para o primeiro ano do Fundamental”,
“Acreditamos no caminho do meio, uma Educação Infantil onde a criança possa aprender brin-
cando”.
Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/noticias-tpe/26925/pesquisas-mostram-que-criancas-entre-3-e-5-anos-ja-pensam-em-
numeros-e-textos/.

Os animais e a noção de número


Sempre se pensou que a Matemática era uma ciência que somente estava ao alcance do ser
humano, dada a “inteligência” e a racionalidade que lhe caracterizam. Mas histórias, como a
que veremos a seguir, desmentem tal conceito.
Alguns pássaros, como os corvos e os rouxinóis, demonstram habilidades com a Matemática
quando colocados à prova. Uma história muito comum sobre esse fato é a de um fazendeiro
que tentava se livrar de um ninho de corvos em sua propriedade. Percebendo que o corvo o
observava sair do castelo onde morava para, então, voltar ao ninho, o fazendeiro convidou um
homem para entrar no castelo junto com ele, na tentativa de enganar o pássaro. Enquanto o
homem saía o fazendeiro permanecia no castelo para tentar capturar o corvo em seu ninho.
Mas o corvo, que não era bobo, percebeu que dois homens haviam entrado no castelo. Sen-
do assim, esperou, pacientemente, que o segundo homem saísse para que pudesse retornar ao
ninho. Nos dias seguintes, quatro homens entraram no castelo na tentativa de enganar o corvo,
mas o esforço havia sido em vão: o corvo sabia exatamente quantos homens haviam entrado
Ma

no castelo e esperava que todos saíssem de lá para retornar ao ninho. Até que um dia, cinco
homens entraram no castelo, e antes da saída do quinto homem, o corvo já havia retornado ao
ninho. O corvo ficou surpreso, e o fazendeiro satisfeito.
Deduziu-se então que, assim como é impossível para o homem saber quantos grãos de feijão
há em uma safra, sem que possamos contar um a um, os corvos também não podem identificar
o número exato de componentes quando a quantidade exceder quatro deles.
A professora de Psicologia e doutora em Química, a Dra. Irene Pepperberg realizou um estu-
do pioneiro, no Instituto tecnológico de Massachusetts, sobre a inteligência animal escolhendo
um papagaio, que chamou de Alex. Em seu estudo, a professora conseguiu demonstrar que

14 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Leitura complementar
animais como as galinhas, as abelhas, os papagaios e os macacos podem diferenciar números
e realizar operações matemáticas.
Outros animais têm o
Leia mais em: Os animais sabem fazer conta. In: Metamorfose Digital. Disponível em: http://www.
mdig.com.br.
sentido do número, mas
só a humanidade conta
No clássico Número, a linguagem
da ciência, publicado em 1930, por To-
Você sabia? bias Dantzig, está a história do corvo
“Os  algarismos  indo-arábicos,  ou
que observamos no livro do aluno.
China
simplesmente  arábicos, foram criados e Como já mencionado também no
desenvolvidos pela Civilização do Vale do Afeganistão
livro, outros animais possuem essa ca-
Indo (região onde atualmente se localiza
o Paquistão) e trazidos para o Mundo oci- pacidade de compreender certos nú-
Paquistão
dental”. O sistema de numeração arábico
Nepal
meros. Dantzig também menciona um
é considerado um dos avanços mais sig-
inseto, a vespa solitária, que põe ovos
nificativos das matemáticas.
A maioria dos historiadores coincide em células individuais nas quais arma-
em afirmar que teve a sua origem na Ín- Índia zena, para cada ovo, lagartas vivas que
dia (de fato, no árabe, esse sistema de
numeração é chamado de número in- Oceano servirão de alimento ao recém-nascido.
diano, e expandiu-se pelo  mundo islâ- Índico O que é notável é que o número
mico  e, daí, via  al-Andalus, pelo resto
de lagartas em cada célula é sempre
da Europa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Algarismos_indo-
o mesmo, embora varie segundo a es-
ar%C3%A1bicos. pécie da vespa.
Há outros exemplos, mas o sentido
do número parece mesmo estar restrito
a algumas espécies de aves e de inse-
Atividades tos. É surpreendente que nunca tenha
1. Qual é a diferença entre número e numeral? sido observado em mamíferos, nem se-
Número é a ideia de quantidade que nos vem à mente quando contamos, colocamos em ordem e/ quer nos primatas superiores, com ex-
ou medimos. ceção dos humanos. Aliás, a maioria
de nós, humanos, também não conse-
gue distinguir números maiores do que
quatro “no olho”, ou seja, sem contar.
2. Nos anos anteriores, vimos que o número pode servir para indicar quantidade, medir, representar
um código ou ordenar. Assim sendo: Resposta pessoal. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
a. Pesquise, na Internet ou em revistas, para próxima aula, um texto no qual apareçam muitas infor-
mações numéricas. Depois, aponte se existem números indicando quantidade, medida ou ordem. marceloviana/2017/10/1924740-outros-
animais-tem-o-sentido-do-numero-mas-so-
CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 15
a-humanidade-conta.shtml?loggedpaywall.
Adaptado.
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Anotações

:39

15

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Atividades
complementares 3. Referente à escola de Pitágoras e usando como base o texto da página 10, responda às questões
apresentadas a seguir:
a. Qual o nome da escola de pensamento grega fundada por Pitágoras?
1. Usando algarismos indo-arábicos, es-
Escola pitagórica.
creva os seguintes números romanos:
b. Quem foi a principal mestra e filósofa matemática de Pitágoras?
a) XII = 12    Temistocleia.
b) XXIV = 24  
c) XXX = 30 c. Quais os quatro elementos que, segundo Pitágoras, compõem o universo?
d) XLVI = 46    Segundo Pitágoras os quatro elementos são: terra, ar, água e fogo.
e) LXII = 62  
f) CCXXI = 221
d. Qual o símbolo utilizado para identificação dos membros da escola pitagórica?
2. Usando algarismos romanos, escreva O símbolo era o pentagrama.
os seguintes números indo-arábicos:

a) 131 = CXXXI    
4. Observando as particularidades entre número e numeral nas alternativas abaixo, marque 1 para
b) 258 = CCLVIII     número e 2 para numeral.
c) 373 = CCCLXXIII a. 2 nove.
d) 435 = CDXXXV     b. 2 17.834.
e) 544 = DXLIV     c. 2 IV, em romanos.
f) 682 = DCLXXXII d. 2 234.
e. 1 As quatro rodas de um veículo.
g) 715 = DCCXV    
f. 1 As doze bananas de uma dúzia.
h) 890 = DCCCLC    
i) 965 = CMLXV
Sistemas de numeração romano
3.  Usando algarismos indo-arábicos, Roma foi uma civilização organizada na sua estrutura política e arquitetônica, mas com um
sistema numérico pouco prático em relação às operações aritméticas, o que dificultou para
escreva os números correspondentes formação de grandes matemáticos romanos. Quando estudamos a história da matemática, não
aos que seguem logo abaixo: encontramos matemáticos romanos em destaque. Hoje, utilizamos o sistema de numeração
romano apenas para algumas situações específicas:

a) CLVI = 156           Em relógios.


Para nomes de papas e reis.
b) DCCCXXIX = 829 Para indicar séculos.
c) CCXXII = 222           Em publicações.
d) CMLXXI = 971 São letras maiúsculas do alfabeto latino que representam os numerais romanos:
e) CDLXIV = 464             I V X L C D M
f) MDI =  1501 1 5 10 50 100 500 1.000

g) DXCII = 592              
16
h) CMXXVIII = 928 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Anotações

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Combinando esses símbolos e seguindo algumas regras formamos os outros numerais:
Podemos repetir os seguintes algarismos até três vezes: I, X, C e M.
Exemplo:

2 II 30 XXX
Quando um símbolo de menor valor encontra-se à direita de outro, de maior valor, eles devem
ser adicionados.
Exemplo:

6 VI 15 XV
Subtraímos o valor do primeiro no segundo quando:
I estiver à esquerda do V ou X.
X estiver à esquerda do L ou C.
C estiver à esquerda do D ou M.
Exemplo:

9 IX 90 XC
Leitura e escrita de séculos
Para realizarmos a leitura de um século, devemos observar o término do número. Se ele terminar
em 00, retiraremos os dois zeros e o número que restar indicará o seu respectivo século. Por exem-
plo, o ano 1800 d.C. é representado pelo séc. XVIII, já o ano 2000 d.C. fica indicado pelo séc. XX.
Se o ano em questão não terminar em 00, devemos acrescentar uma unidade ao número restante
após a retirada dos últimos dois dígitos da direita e realizar a leitura em número romano. Por exem-
plo, o ano 1593 d.C. é representado pelo séc. XVI, pois 15 + 1 = 16.
Outros exemplos:
O ano 1790 d.C. é representado pelo séc. XVIII, pois 17 + 1 = 18.
O ano 930 d.C. é representado pelo séc. X, pois 9 + 1 = 10.

5:39
Atividades
1. Indique em que século os anos abaixo se encontram:

Século XX d. 1800 – Século XVIII


a. 1980 –

Século XV e. 1770 – Século XVIII


b. 1440 –

c. 1520 – Século XVI f. 820 – Século IX

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2. Que hora está indicada no relógio? 4. Nos textos a seguir, aparecem alguns nú-
meros. Aqueles que estiverem escritos com o
sistema de numeração romano, transforme-os
para o indo-arábico, utilizando os conhecimen-
tos vistos até agora.

O primeiro veículo motorizado a ser pro-


duzido com propósito comercial foi um car-

LeksusTuss/Shutterstock.com
ro, com apenas três rodas. Ele foi produzido,
no século XIX, pelo alemão Karl Benz e pos-
suía um motor à gasolina.

Philip Lange/Shutterstock.com
11 horas e 11 minutos.

3. Verifique no seu registro de nascimento, no


da sua mãe e no do seu pai o ano que cada um
nasceu e responda:

a. Qual o século em que você nasceu?


Resposta pessoal. Século 19.

b. Qual o século em que sua mãe nasceu? Dom Pedro I foi o primeiro imperador do
Brasil e, em abril de 1821, retornou a Portugal,
Resposta pessoal. onde reinou brevemente sob o título de Dom
Pedro IV. Em 1826, abdicou em favor de sua
filha mais velha.
c. Qual o século em que seu pai nasceu?
Resposta pessoal. Dom Pedro 1º / 4º.

Ler números a partir de 4.000 em romano Ma

Para escrever todos os números a partir de 4.000 em algarismo romano basta colocar traços ho-
rizontais sobre as letras. Cada traço colocado sobre o algarismo, indica que devemos multiplicá-lo
por 1.000.
Exemplos:
a. V = 5 x 1.000 = 5.000.
b. VII = 7 x 1.000 = 7.000.
c. IV = 4 x 1.000.000 = 4.000.000.
d. IVX= 4 x 1.000.000 + 10 x 1.000 = 4.010.000.

18 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Leitura complementar

Algarismos romanos
Atividades
Nos dias atuais, o sistema de nu-
1. “As primeiras notícias sobre os jogos datam 3. (Encceja) Atualmente, o sistema de numera-
de 776 a.C. na cidade de Olímpia, na Grécia. Os ção decimal usado para contar, escrever e ler os meração romano aparece em poucas
relatos lendários atribuem a Pélope à sua funda- números é o indo-arábico. Contudo, a nume- situações, como para indicar os anos e
ção, embora seja provável que provenham de ração romana ainda é vista em alguns relógios,
uma trégua entre os reis de Esparta e Élida. Du- em capítulos de alguns livros, monumentos his-
os séculos, nos capítulos dos livros ou
rante os jogos, declarava-se a paz entre todos tóricos, etc., e tem a seguinte relação: em alguns relógios.
os estados gregos. Celebraram-se 291 jogos até Tendo importante contribuição na
que o imperador romano Teodósio os proibiu, Sistema romano Sistema indo-arábico
no ano de 392 d.C.” história da humanidade, esse sistema uti-
M 1.000
liza sete letras com valor posicional como
Baseado no fragmento de texto que acabamos D 500
de ler, assinale a opção que apresenta o século símbolos para representar os numerais.
em que se teve as primeiras notícias sobre os C 100
Regras usadas para representar o
Jogos Olímpicos. L 50
sistema de numeração romano:
a. Século VI a.C. X 10
b. X Século VIII a.C.
V 5 1. Nenhum símbolo pode ser repe-
c. Século VI d.C.
d. Século VIII d.C. I 1 tido por mais de três vezes. Exemplos:
e. Século V a.C. 3 → III, 3.000 → MMM

2. Inaugurado no dia 06 de março de 2001, o Espa-


MDCCLVII 2. Quando um algarismo tem uma
ço Cultural Casa da Ribeira comemorou, em 2013, letra de menor ou igual valor à sua di-
12 anos de existência, e o casarão que o abriga,
102 anos de história (construído em 1911). A Casa A representação, no sistema indo-arábico, que reita, esses valores devem ser soma-
corresponde à numeração na figura é:
está localizada no bairro da Ribeira, em Natal – dos. Exemplo:
RN, localidade recentemente tombada pelo Ins- a. 1.666. XV = 10 + 5 = 15
tituo do Patrimômio Histórico e Artístico Nacional b. 1.750.
(Iphan), como Patrimônio Cultural Brasileiro.
c. 1.657.
Fonte: http://www.casadaribeira.com.br/historia-da-casa/.
d. X 1.757.
3. Quando um algarismo tem uma
Acesso em: 12/11/13.
e. 1.957. letra de menor valor à esquerda de ou-
Considerando o texto, o casarão que abriga o 4. Passe os algarismos romanos para indo-arábico: tro de maior valor, deve-se subtraí-los.
Centro Cultural Casa da Ribeira tem sua cons-
trução datada de 1911. A forma correta de re-
Exemplo:
a. VIII – 8.000.
presentar esse ano no sistema de numeração CM = 1.000 – 100 = 900
romano é: 4.000.
b. IV –
a. MCMVI. 4. Para escrever valores maiores que
c. X – 10.000.000.
b. X MCMXI.
3.000 (MMM), devemos colocar um tra-
c. MCMLI. 2.500.000.
d. IIV – ço horizontal acima de um número ro-
d. MCMCI.
e. MMCXI. e. IL – 1.050.000. mano representando esse valor multi-
plicado por mil. Dois traços horizontais
19
CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração
acima de um número romano significa
que ele é multiplicado por 1.000.000.
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Anotações

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19

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Sugestão de abordagem
Para analisar:
Organize, com um baralho, uma dis-
Alguns sistemas de numeração
puta estabelecendo uma base de con-
Alguns desses sistemas têm mais de 5.000 anos. Uma grande diferença entre eles é que
tagem em sala de aula. Essa atividade uns são posicionais e outros não. No sistema de numeração posicional, o valor de cada al-
vai estimular a compreensão de base garismo depende da posição que ele ocupa. Exemplo:
de contagem e, principalmente, o exer- 1 → representa 1 unidade
cício prático das operações fundamen- 10 → representa 10 unidades
100 → representa 100 unidades
tais. O ideal é dividir o número de alu-
No sistema egípcio, a posição do algarismo não muda o número: ou simbolizam o
nos em equipes na base 4; em seguida, número onze. Já no sistema de numeração romano, XI simboliza onze e IX simboliza nove,
estipular um valor para o ás, o valete, a mostrando que é um sistema posicional, assim como o nosso, no qual 23 é diferente de 32.
dama e o rei. Fique à vontade quanto à Chinês Indo-arábico
variação das bases de contagem.
300 a.C.
1 2 3 4 5 6
Dicas para o professor 876 a.C.
300

7 8 9 10 100 1.000 300


Séc. a.C.
876 XI
A base de um sistema de numera-
300
Séc. a.C.
876 a.C.
XV
XI
ção é uma certa quantidade de unida-
Maia
des que deve constituir uma unidade 876
Séc. a.C.
XI
XVI
0 1 2 3 4 300 XV
a.C.
de ordem imediatamente superior.
Séc.
876 XI
Séc. a.C.
XV
XVI
5 6 7 8 9
Leitura complementar Séc.
Séc. XV
XVI
XI
10 11 12 13 14
Séc.
Séc. XVI
XV
Os números naturais foram os pri-
15 16 17 18 19
meiros a ser utilizados pelo ser huma- Séc. XVI
no e têm sido empregados pela maio- 10

ria das culturas. Egípcio


1 2 3 4 5 6 7 8 9
100
Com um maior contato entre civi-
lizações, surgiu a necessidade de uni-
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ficar a representação desses números. 10
100
1.000 10.000 100.000 1.000.000
Os egípcios, por exemplo, contri- 1 2 3 4 5 6 7 8 9
buíram intensamente para a evolução 100
da Matemática. O sistema de nume- 1.000 10.000 100.000 1.000.000
ração egípcio era decimal: a cada dez
símbolos, um novo era criado.
20 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração
1.000 10.000 100.000 1.000.000

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Anotações

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1. Observe o sistema de numeração egípcio:

1 10 100 1.000 10.000 100.000

1.000.000

Agora, responda: que quantidade está sendo representada na imagem a seguir?

1.021.022

2. Alguns estudantes de uma turma do 6° ano representaram o número 2.013 usando símbolos do
sistema de numeração egípcio, conforme a imagem seguinte:

a. b. c. d.

Denise Leonardo Lívia Flávio

Qual deles error?


Flávio.

3. Complete a tabela com, pelo menos, 10 números que fazem parte da sua vida.

Data de nascimento

Meu endereço

Minha altura

5:42
Minha massa corpórea

Hora do nascimento

Número do registro da certidão de nascimento

4. A placa de um automóvel possui números e letras. Os números indicam:

a. quantidade.
b. código.
c. X medida.
d. sentimento.

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 21

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Para organizar melhor a representação dos números no sistema de numeração, o homem come-
çou a contar em pequenos grupos, o que chamamos hoje de base de contagem. As bases mais
ultilizadas são: base 2 (na informática), base 10 (no nosso sistema de numeração) e base 60 (no sis-
tema horário).

Conversões de decimais para binários


Para transformar um número decimal em número binário, deve-se realizar uma série de divisões
do número por dois e parando, somente, quando se encontrar o quociente 1. Conforme a imagem
abaixo:

19 2
1 9 2
1 4 2 O número na forma binária seria do úl-
0 2 timo quociente até o primeiro resto. Então
2
o número 19 possui a sua forma binária
0 1 igual a 10.011.

19 = 10.011
Fonte: http://tecciencia.ufba.br/numeros-binarios. Acesso
em: 12/06/2016.

Sistemas de numeração indo-arábico


Quem deu origem ao nosso sistema de numeração foram os hindus por volta de 400 a.C.
Hoje, conhecemos como sistema indo-arábico devido à participação dos árabes, que se apai-
xonaram pela praticidade do sistema e divulgaram por toda a Europa e norte da África. A adoção
do sistema indo-arábico não foi imediata, principalmente porque os povos que usavam o sistema
de numeração romano resistiram muito para trocar esse sistema tradicional na região, mas que
tinha suas falhas, e era até deixado de lado quando precisavam fazer grandes cálculos, sendo
substituído por ábacos.

Você sabia?
Você lembra de potência? Comumente começamos a ver esse assunto no 5º ano e levamos ele Ma

para o resto de nossa vida. Vamos relembrar? Acompanhe o exemplo:

32 = 3 x 3 = 9
Esse número chamamos de ex- Esse resultado chamamos de
poente, é ele que diz a quanti- potência.
dade de vezes que repetimos a
base multiplicando. Esse número chamamos de base.

Outro exemplo:
42 = 4 x 4 = 16

22 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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22

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Desafio
Considere que todo número diferente de 0 elevado a 0 é igual a 1.
Por exemplo:
20 = 1 1. Usando a relação binária com divi-
30 = 1 são sucessiva por dois, calcule os se-
guintes números:

Amplie o conhecimento a) 171


Como povos antigos contavam com os ábacos? b) 220
c) 350
Para explicar, vamos recorrer a um ábaco bem simples, contendo 5 pinos de arame verticais.
d) 551
Respostas:
a) (1101010)
b) (00111011)
c) (111110101)
d) (111001000)

Dicas para o professor


5º 4º 3º 2º 1º
pino pino pino pino pino

A cada unidade, colocamos uma peça no primeiro pino.

a. b. c.
Esclareça a função dos números bi-
nários para as criações tecnológicas
atuais, já que estas são oriundas dos
códigos binários.

Quando completamos 10 peças no primeiro pino, substituimos por uma única peça no segun- Anotações
do pino, e então cada peça que estiver no segundo pino fica equivalente a 10 peças no primeiro ou
101 peças.

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 23

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:42

23

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Anotações
Em cada pino, temos:

Unidade de milhar Dezenas


103 101

Centenas Unidades
102 100

Repetimos tudo no segundo pino e, quando tivermos 10 peças, trocamos por uma única no
terceiro pino, ficando uma peça do terceiro pino equivalente a 10 do segundo ou 102, ou seja,
100 do primeiro.

Questões resolvidas
1. Vamos descobrir o “segredo” de cada uma das sequências numéricas abaixo e escrever os três
números seguintes.
a. 0, 2, 4, 6, ... Perceba que temos aqui os números pares, logo a sequência com os três termos se-
guintes é:
0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 ...

b. 22, 18, 14, ... Aqui temos uma sequência decrescente iniciando com 22 e a cada número perden-
do 4 unidades, assim a sequência com os três termos seguintes é:
22, 18, 14, 10, 6, 2 ...

2. Escreva em algarismos indo-arábicos:


a. O maior número ímpar com quatro algarismos, sem repetir nenhum deles.
Temos assim, 9875.

b. O maior número ímpar com quatro algarismos.


Temos assim, 9999.

c. O maior número par com dois algarismos.


Temos aqui, 98.

24 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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pelos alunos promovem a aprendiza- ou ainda para resolver problemas mais


Leitura complementar gem dos conhecimentos, sendo es- complicados envolvendo multiplica-
tes a resolução de problemas de equi- ções, divisões, ou mesmo extrações
valência, valor posicional e decimal, a de raízes quadradas ou cúbicas”.
Registros históricos indicam que o compreensão das quatro operações Diante de sua importância educa-
ábaco foi encontrado em civilizações básicas, assegurando, assim, o inte- cional, o ábaco precisa estar aliado a
antigas, todavia foram os chineses que resse pela matemática. Ao pensar- outras estratégias didáticas, ao pla-
o inventaram de fato. O que pareceu mos nas contribuições do ábaco, Ifrah nejamento e as atividades em si, e,
em um primeiro momento um sim- (1989, p.123) ressalta que: em especial, nas ações de ensino do
ples recurso possibilitou a compreen- “Para os que sabem utilizá-lo, é professor.
são do Sistema de Numeração Deci- um auxiliar muito útil para efetuar adi-
mal (SND). ção ou subtração simples de núme- Fonte: http://www.dfe.uem.br/TCC-2014/
A manipulação do ábaco e o uso ros compostos de vários algarismos, DANIELY_FREITAS_SILVA.pdf. Adaptado.
M

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Atividades
1. Sua vez!

5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem ordem

a. Observe cada pino e escreva o numeral representado pelo ábaco na base 10.
41.310.

b. Quantas unidades está representando o terceiro pino? E o quarto?

300 unidades; 1.000 unidades.

O sistema indo-árabico, ou decimal, é baseado nas seguintes regras:

Utilizamos apenas 10 símbolos para escrever qualquer número que quisermos. São eles: 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Dez unidades de uma ordem qualquer formam uma ordem imediatamente superior à esquerda.
Consideramos a posição do algarismo para saber quantas unidades representa (sistema posi-
cional).
Ex: 5 pode representar 50 se estiver na segunda ordem ou 500 se estiver na terceira ordem, assim
sucessivamente.
5:42 O zero representa a ausência de elementos na ordem que aparece.
Cada grupo de três ordens é chamado de classe.
Observe a tabela abaixo, com quatro classes e suas ordens:

4ª classe 3ª classe 2ª classe 1ª classe

10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem

Unidade Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade


Centena Dezena Unidade
de bilhão de milhão de milhão de milhão de milhar de milhar de milhar

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 25

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Sugestão de abordagem
Classes Veja a leitura e decomposição de alguns números:

Discuta a importância da escrita em 3ª 2ª 1ª 7.532

832.276.453
Lê-se: Sete mil quinhentos e trinta e dois.
braille e sua ação posicional nos cálcu-
7.532 = 7.1.000 + 5.100 + 3.10 +2.1
los da Matemática. Outra possibilida-
1ª 132.400.000
de de discussão seria uma abordagem
Lê-se: Cento e trinta e dois milhões e
mais inclusiva a respeito das pessoas 2ª quatrocentos mil.
com necessidades especiais e a im- 3ª 132.400.000 = 1.100.000.000 + 3.10.000.000 +
2.1.000.000 + 4.100.000
portância da Matemática na atenua-

ção de certas dificuldades que a ce-

Ordem
O matemático árabe
gueira pode lhes causar. 5ª Mohammed Ibn Musa
al-Khwarizmi (780-
É possível também solicitar aos 6ª 850 d.C.) escreveu
um livro explicando
seus estudantes uma pesquisa sobre detalhadamente os
7ª cálculos hindus, fato
o uso cotidiano do braille e perguntar que o trouxe à fama
se eles conhecem alguém que faz uso 8ª e fez com que os sím-
bolos indo-arábicos
desse sistema de escrita. 9ª fossem chamados de
algarismos em sua
Observação: O número de classes e ordens
Anotações é infinito.
homenagem.

1 2 3 4 5

6 7 8 9 0
O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de braille é constituído por 63 sinais
formados por pontos a partir do conjunto matricial (123456).
Esse conjunto de 6 pontos chama-se, por isso, sinal fundamental.
O espaço por ele ocupado, ou por qualquer outro sinal, denomina-se cela braille, ou cé-
lula braille, e, quando vazio, é também considerado por alguns especialistas como um sinal,
passando assim o sistema a ser composto com 64 sinais.
Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posição relativa, os
pontos são numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Os três pontos que
formam a coluna ou fila vertical esquerda, , têm os números 1, 2, 3; aos que compõem a
coluna ou fila vertical direita, , cabem os números 4, 5, 6.
Os números dos pontos dos sinais braille escrevem-se consecutivamente, com o sinal de
número apenas antes do primeiro ponto de cada cela.

Fonte: http://www.ibc.gov.br. Acesso em: 12/06/2016.

26 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Resgatando a história

Reprodução
O matemático esnobe
Al-Mamum viveu durante o reinado
de Harun Al-Raschid, califa de Bagdá
do ano 786 até 809. O matemático, que
também se tornou califa, era orgulho-
so, dizia com toda a convicção:“Não há
ninguém mais culto em todos os ramos
do saber do que eu”.
Al-Mamum era muito vaidoso, por
isso ele quis criar em Bagdá o maior
centro de ensino de todos os tempos:
A Casa da Sabedoria. Como professor,
contratou os homens mais sábios de
sua época.
Um fato muito importante aconte-
ceu nessa época: entre os professores
contratados por Al-Mamum, havia um Durante o reinado do Harun al-Rashid, a cidade de Bagdá começou a florescer
matemático chamado Al-Khwarizmi. como um centro de conhecimento, cultura e comércio.
Ele passava todo o seu tempo estudando livros de matemática de outros povos, traduzidos para a lín-
gua local, que haviam sido trazidos para Bagdá. Foi num dos livros trazidos da Índia que Al-Khwarizmi
viu, pela primeira vez, os símbolos que iriam mudar toda a Matemática: os algarismos.
Al-Khwarizmi passou grande parte da sua vida em Bagdá, sob o patrocínio de Al-Mamum. Com
a ajuda dos seus colegas, ele traduziu para o árabe os manuscritos gregos de Bizâncio, reunidos na
biblioteca fundada pelo califa na Casa da Sabedoria, e estudou a partir deles Geometria, Álgebra
e Astronomia.

Euyasik

5:43

Al-Khwarizmi aprendeu com os indianos a utilizar o sistema de numeração posicional de base dez e seus respectivos símbo-
los, adotando-o em seus trabalhos e promovendo sua difusão no mundo árabe.

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Para analisar:

Um sistema revolucionário para seus dias


Nos sistemas numéricos primitivos havia muitos problemas referentes à efetuação de
operações aritméticas. Isso se dava, basicamente, porque os sistemas operacionais utiliza-
vam figuras ou letras para representar os números. Esses problemas só vieram a diminuir
com o surgimento do sistema numérico hindu, justamente, pelo fato não utilizar letras nem
figuras.
Ele era formado por nove símbolos, que representavam de um a nove. Depois, há cerca
de 2.600 anos, eles criaram um décimo símbolo, para representar o vazio. Outra caracterís-
tica positiva desse novo sistema de numeração, diferentemente de outros, era sua natureza
posicional, que viria a facilitar as operações aritméticas. Agrupamentos em dez, então, fo-
ram a chave de sucesso desse sistema numérico.
Por muito tempo, somente o povo hindu fez uso exclusivo desse sistema numérico. En-
tretanto, a curiosidade do matemático árabe Al-Khwarizmi, pelo método hindu de contar,
levou-o a publicar uma obra detalhando esse novo sistema e método maravilhoso de se
trabalhar operações aritméticas. Assim o mundo se rendeu ao sistema hindu que, posterior-
mente, passou a ser chamado de hindu-arábico.

um dois três quatro cinco seis sete oito nove zero

Século VI (indiano)

Século IX (indiano)

Século X (árabe oriental)

Século X (europeu)

Século XI (árabe oriental)

Século XII (europeu)

Século XIII (árabe oriental)

Ma

Século XIII (europeu)

Século XIV (árabe ocidental)

Século XV (árabe oriental)

Século XV (europeu)

28 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Leitura complementar

Refletindo sobre o texto


O sistema de numeração utilizado
1. Quais os principais problemas mencionados referentes aos sistemas de numeração primitivos?
atualmente, na maioria das culturas,
é denominado indo-arábico. Trata-se
Por utilizarem figuras ou letras havia dificuldade enorme em efetuar operações aritméticas com os
de um sistema decimal, daí por que
mesmos. usualmente nos referimos a ele cha-
2. Como esses problemas começaram a ser minimizados? mando-o de sistema de numeração
Começaram a minimizar com o surgimento do sistema de numeração posicional hindu.
decimal. A palavra decimal tem sua
origem na palavra latina decem, que
3. Qual matemático merece ser mencionado por ter estudado e divulgado ao mundo o sistema significa dez, pois, assim como vários
numérico hindu?
sistemas de numeração antigos, o nos-
O matemático árabe Al-Khwarizmi.
so atualmente tem base dez, ou seja,
os agrupamentos são sempre feitos
Os números naturais de dez em dez. Isso pode ter ocorrido,
Para uma pesquisa, o professor de Matemática Claúdio fez a contagem dos alunos do 6º ano que provavelmente, porque o homem tem
já tinham feito viagens internacionais, tendo como resultado um número natural.
dez dedos e usa as mãos para contar.
Obtemos o conjunto dos números naturais iniciando com o zero e acrescentando sempre uma
unidade: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15... são infinitos, como indicam as reticências. A denominação indo-arábico para
Mas, no caso dos alunos, o tamanho do subconjunto (ou seja, parte de um conjunto) dependerá da o nosso sistema de numeração deve-se
quantidade de alunos na turma.
Na teoria dos conjuntos, quando todo elemento de um conjunto A é também elemento de um ao fato de seus símbolos e suas regras
conjunto B dizemos que A é um subconjunto ou uma parte de B. Vejamos um exemplo: terem sido inventados pelo antigo povo
Conjunto de animais, indiano e divulgados pelos árabes.
ou conjunto A.
Sabe-se que, desde o século III a.C.,
eram utilizados na Índia símbolos grá-
A ficos para identificar os números, isso
porque foram encontradas inscrições
em pedra desse período. Nessas ins-
Imagesns: Shutterstock

crições, ficava claro que os hindus ado-


B tavam nove símbolos independentes
para representar quantidades de 1 a 9.
Como não podiam representar os
números grandes por algarismos, eles
tiveram, desde muito cedo, a ideia de
exprimi-los, como se diria hoje, “por
extenso”. Sem o saber, eles tomavam
B é parte do conjunto de animais, dentro de um conjunto maior, A. B, como parte de A, pode
representar os mamíferos, por exemplo. Por isso, chamamos B de subconjunto de A. o caminho que os levaria um dia à des-
coberta do princípio de posição e, con-
29
CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração
sequentemente, à criação do zero. Era
atribuído um nome particular a cada um
Matematica_Contextualizada_6ºano_01.indd 29 15/03/2018 21:25:44 dos nove primeiros números inteiros:

Anotações eka dvi tri


1 2 3
catur pañca sat
4 5 6
sapta asta nava
7 8 9

Disponível em : http://www.diaadiaeducacao.


pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2010/2010_uenp_mat_artigo_
veronica_ortiz_de_oliveira.pdf. Adaptado.
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Dicas para o professor
Perceba que o conjunto A é formado por uma quantidade de animais e B tem quantidades me-
nores (mamíferos), formado a partir do conjunto A. Logo, dizemos que B está contido em A.
Professor, aproveite o tema ante- Em forma de diagrama:
cessor e sucessor para mediar a ques-
A
tão ao capítulo do livro, inserindo ou-
tras ações de ordem. B

Leitura complementar

Marco zero Antecessor e sucessor


Como você já deve ter percebido, nas atas escolares os alunos são organizados em ordem alfa-
bética. Um aluno chamado Bruno, por exemplo, é o sucessor de outro chamado Antônio e anteces-
Ainda hoje, questiona-se quem sor de um terceiro aluno chamado de Carlos, pois o B vem depois de A e antes de C.
usou o número zero pela primeira Para os números naturais, temos que todos eles possuem um sucessor, que é encontrado quan-
do adicionamos uma unidade a esses números.
vez. Com o passar do tempo, os hu-
manos sentiram a necessidade de re- O sucessor de 2 é 3, pois 2 + 1 = 3.
O sucessor de 50 é 51, pois 50 + 1 = 51.
gistrar e controlar os números e pen-
saram em como representar o espaço O antecessor existe para todo número natural diferente de zero, pois o zero é o primeiro número
vazio que não era preenchido por ne- do conjunto dos naturais, assim não possui antecessor. Obtemos o antecessor de um número natu-
ral subtraindo uma unidade deste.
nhum número.
Com o passar dos anos, o zero con- O antecessor de 7 é 6, pois 7 - 1 = 6.
O antecessor de 50 é 49, pois 50 - 1 = 49.
quistou o seu valor como qualquer ou-
tro algarismo. No ábaco, ao represen- O zero é o menor dos números naturais.
tar o número zero, a coluna posicional Se dois ou mais números aparecem em sequência, dizemos que são números consecutivos.
O conjunto dos números naturais é representado pela letra N.
correspondente a este fica vazia. O (*) asterisco simboliza a exclusão do zero: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6... 100...}. Observe que o con-
Entretanto, para muitos matemáti- junto dos números naturais ou até outro conjunto qualquer é representado entre chaves.
cos que estudam a teoria dos núme-
Podemos, então, representar alguns subconjuntos dos naturais:
ros, o zero não é considerado um nú-
mero natural. Os números naturais são Naturais pares:
P = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14...}
aqueles que usamos para contar: 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Já os estudiosos da Naturais ímpares:
área de lógica, computação, dentre I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13...}

outras, defendem o contrário. Naturais maiores que 100:


É importante lembrar que todo M = {101, 102, 103...}
número natural possui um suces- Naturais maiores ou iguais a 10:
sor e um antecessor, mas o zero, por D = {10, 11, 12 ...}
ser o primeiro número, não possui
30
antecessor. CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Anotações

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Podemos generalizar os elementos chamando-os de X e representar os subconjuntos através dos
seus elementos.
X é um animal que tem quatro patas.
A = {cavalo, cachorro, gato...}.
Observe que o elemento é variável.

X é maior que 5 (X >5) = {6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}.


X é maior que 5 e menor que 10 (5<X<10) = {6, 7, 8, 9}.
X é natural maior ou igual a 5 e menor ou igual a 10 ( 5 ≤ X ≤ 10 ) = {5, 6, 7, 8, 9, 10}. Escrevemos,
assim, X  N/ 5 ≤ X ≤ 10 (X pertence aos naturais tal que X é maior ou igual a 5 e menor ou igual a 10).

Os números naturais e a reta numérica


Números são usados para representar quantidades. Porém, podemos utilizá-los para repre-
sentar quantidades de forma gráfica. É importante aprender a representar os números naturais
graficamente, para que você possa ter uma melhor compreensão deles, mas também para entender
melhor as operações que podem ser realizadas entre eles. A reta numérica é simplesmente uma
linha em que se encontram, de certa maneira, os números.
Para posicionar os números naturais devemos primeiro escolher um ponto na reta, que será o
nosso ponto de partida, ou de origem, e o lugar ocupado pelo número 0. Em seguida, faça uma
marca na parte direita do 0, que será o lugar do número 1. Cada vez que escolher o lugar de um
número, devemos colocar um número sob a marca feita na reta.
Também podemos representar os números naturais em uma linha reta, chamada reta numérica.
Associamos cada número a um ponto e distribuimos os números em ordem crescente da esquerda
para direita, com distâncias iguais entre eles.

0 1 2 3 4 5 6

Subconjuntos também podem ser representados desta forma: conjunto dos números naturais
pares.

0 2 4 6 8 10 12

Atividades
5:44

Leia a reportagem e responda às questões


de 1 a 4.

A Pedra do Sino, com 2.275 metros de altitu- tância) ou partindo da entrada do parque de Te-
de, é o ponto culminante do Parque Nacional resópolis (12 km de distância).
da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Ja- Muito procurada por montanhistas e aman-
neiro. O acesso à pedra pode ser feito de duas tes da natureza, possui inúmeros e impressio-
maneiras: partindo de Petrópolis (37 km de dis- nantes vales, além de seus belos penhascos.

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Suas plataformas de pedra oferecem uma exu- a descida de paredões e vãos livres bem como
berante visão panorâmica de toda região. De outras edificações. A categoria mais procurada
seu topo avista-se a Baixada Fluminense, a Baía de rapel utiliza, por segurança, corda dupla. As-
de Guanabara, a cidade de Niterói e a do Rio sim sendo, quantos metros de corda, no míni-
de Janeiro, além de outros picos do próprio mo, utilizaríamos para praticar esse tipo de ra-
parque, como: Dedo de Deus (1.692 m), Dedo pel descendo da Carrasqueira (40 m de altura),
de Nossa Senhora (1.320 m), Escalavrado (1.420 m),
localizada na Pedra da Gávea?
etc. Caso a visibilidade esteja boa, também é
possível avistar o Pão de Açúcar (396 m), a Pedra Seriam necessários 80 metros de corda.
da Gávea (844 m) e o morro do Corcovado (710 m),
na cidade do Rio de Janeiro.
A trilha que leva até a Pedra do Sino é longa 5. (Obmep) Cláudia inverteu as posições de
e demorada (de 5 a 6 horas de caminhada) e tem dois algarismos vizinhos no número 682479 e
aproximadamente 11 km de extensão (22 km ida obteve um número menor. Quais foram esses
e volta). Requer resistência e preparo físico, mas algarismos?
não exige muita técnica. Durante a trilha é pos-
sível observar a rica vegetação de Mata Atlânti- a. 6 e 8.
ca até a vegetação de campos de altitude, exu- b. X 8 e 2.
berante e de pequeno porte, com plantas de
diversas famílias, destacando-se, em particular, c. 2 e 4.
éricas, bromélias e orquídeas. d. 4 e 7.
e. 7 e 9.

Valdo Rocha

6. Uma fila tem 21 pessoas, incluindo Samuel e


Elisa. Há 9 pessoas atrás de Samuel e 6 na fren-
te de Elisa. Quantas pessoas há entre Samuel e
Elisa?
a. 2.
b. 3.
c. X 4.
Vista da Pedra do Sino, no Rio de Janeiro. d. 5.
1. Quais os números naturais que aparecem no e. 6.
texto?
2.275, 37, 12, 1.692, 1.320, 1.420, 396, 844, 710, 7. (Obmep) Rita deixou cair suco no seu cader-
no, borrando um sinal de operação (+, –, × ou ÷)
5, 6, 11 e 22. e um algarismo em uma expressão que lá estava
escrita. A expressão ficou assim:
2. Reescreva, utilizando algarismos romanos, a
maior altitude que aparece no texto.
25 + 8 4- ×9=0
Ma

MMCCLXXV.

3. Qual é a maior distância que aparece no tex- Qual foi o algarismo borrado?
to? Quantas ordens e quantas classes ela possui?
a. 2.
37 km. 2 ordens e 1 classe. b. X 3.
c. 4.
4. Rapel é uma atividade vertical praticada com d. 5.
uso de cordas e equipamentos adequados para e. 6.

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Leitura complementar
Aprimorando conceitos
I. Determine três números naturais que envolvam a sua turma ou a sua sala de aula.
Os números naturais
Resposta pessoal.
Os números naturais estão pre-
II. Qual é a diferença entre número e numeral? sentes em inúmeras situações de nos-
Número  é a ideia de quantidade que nos vem à mente quando contamos, ordenamos e sa vida. Desde que somos crianças,
acostumamo-nos a operar com eles
medimos. Numeral é toda representação de um número, seja ela escrita, falada ou digitada.
e a encontrar soluções para as quatro
III. Como obtemos o conjunto dos números naturais? operações.
Obtemos o conjunto dos números naturais iniciando com o zero e acrescentando sempre Esses números surgiram da neces-
sidade que o homem tinha de contar
uma unidade: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9...
em diversas situações do seu dia a dia,
IV. Um número pode ser representado com 2 classes e ter 3 ordens? mas não eram da forma que conhe-
Não, para que o número pertença a 2ª classe é necessário que seja, no mínimo, de 4ª ordem. cemos atualmente. Houve um grande
aperfeiçoamento desde os primórdios
até hoje. O conjunto dos números na-
turais, representado pelo símbolo N, é
infinito e disposto de forma ordenada.
Podemos representá-lo entre cha-
Praticando mais ves. Veja:
A conquista do espaço
Na era pós-Nasa, foguetes estão sendo fabricados até em garagens N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,...}.
Pela primeira vez, a Nasa vai usar equipamen- As três missões do SpaceShipTwo sairão por
tos privados em suas missões. Ao aposentar, em R$ 4,5 milhões, enquanto cada voo do Endeavour
Sendo assim, conseguimos fazer
julho de 2011, o ônibus espacial Endeavour, a custava R$ 1 bilhão. “Isso abrirá o espaço a pes-
agência americana contratou 7 companhias — a soas, pesquisadores, corporações, universida- comparações entre maior e menor, di-
maioria ligada à algum bilionário de tecnologia, des e governos mais do que em qualquer épo- ferente e igual, antecessor e sucessor.
como Paul Allen, da Microsoft, e Elon Musk, fun- ca”, diz Michael Belfiore, autor de Rocketeers
dador do PayPal — para produzir naves e fogue- (Fogueteiros, sem edição brasileira).
tes compactos. Na sequência, devem vir empresas de ga-
Nos próximos meses, o módulo Dragon, da
Space X, uma das empresas de pequeno porte
ragem. Em 2009, a Administração Federal de
Aviação Americana retirou restrições, como o
Anotações
surgidas no ramo nos últimos 10 anos, irá abas- limite de altitude, para o lançamento de fogue-
tecer a Estação Espacial Internacional, a 340 km tes caseiros, hobby que reúne cerca de 10 mil
da Terra. Também está prevista para este ano a americanos, que se juntam a familiares e amigos
primeira da série de 3 missões do SpaceShipTwo, para fabricar naves de fundo de quintal. Quan-
híbrido de nave e avião espacial da Virgin Galactic, do esses equipamentos alcançarem voo, vere-
ramo da gigante industrial musical Virgin, que mos um marco na era pós-Nasa.
fará experimentos científicos pouco abaixo de
100 km de altitude. Fonte: Revista Galileu, abril 2012.

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Dicas para o professor
1. Qual(is) do(s) número(s) representado(s) no Podemos afirmar que esse número é:
texto possuem exatamente sete ordens?
• Explique a importância do sistema
4,5 milhões, 4.500.000.
a. X 27.400.
c. 42.700.
b.
d.
40.702.
72.400.
de numeração e sua função ao longo
e. 100.200.
do tempo quanto ao valor posicional. 2. Qual é o maior e o menor número menciona-
• Aproveite a questão 7 para expli- dos na reportagem? 7. (Enem) O medidor de energia elétrica de
uma residência, conhecido por relógio de luz, é
car o funcionamento de um relógio de Maior: 1 bilhão, 1.000.000.000; menor: 3 mis-
constituído de quatro pequenos relógios, cujos
luz. Mostre como é calculado o valor sões. sentidos de rotação estão indicados conforme
de uma conta de energia e destaque a figura:

a importância do consumo conscien-


MILHAR CENTENA DEZENA UNIDADE
te, para evitar que futuramente, te- 3. Transcreva um número do texto em que o alga-
nhamos um colapso energético como rismo 4 está representando a ordem das dezenas.
ocorreu nos anos de 2001 e 2002. 340 km.
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
2 8 8 2 2 8 8 2
4. Quais são os números do texto que perten-
3 7 7 3 3 7 7 3
Anotações cem ao subconjunto dos naturais pares?
10 anos, 340 km, 100 km, 4,5 milhões, 1 bilhão, 4 5 6 6 5 4 4 5 6 6 5 4

10 mil.
MILHAR CENTENA DEZENA UNIDADE

1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
5. (Encceja) O sistema
2 de numeração
8 8 que utili-2 2 8 8 2
zamos hoje foi criado pelos hindus e divulgado
3 árabes, 7em suas
a outros povos pelos 7 viagens.3 3 7 7 3
6
4 5 como
Por isso, ele é conhecido 6 5 4
indo-arábico. 4 5 6 6 5 4
Uma das características desse sistema é o cha-
mado princípio do valor posicional. Assim, na
escrita 555, o algarismo 5 pode valer 5, 50 ou Disponível em: http://www.enersul.com.br. Acessado em
26/04/2010.
500, dependendo de sua posição nessa escrita.
Quando escrevemos 60.789, o “valor” do alga- A medida é expressa em kWh. O número obtido
rismo 6 é: na leitura é composto por 4 algarismos. Cada
a. 60. b. 600. posição do número é formada pelo último alga-
rismo ultrapassado pelo ponteiro.
c. 6.000. d. X 60.000. O número obtido pela leitura em kWh, na ima-
e. 600.000. gem, é:

6. Em um número de cinco algarismos: a. X 2.614.


b. 3.624.
as duas primeiras ordens trazem zeros.
c. 2.715.
o algarismo das centenas é 4.
o algarismo 7 tem valor posicional de 7.000. d. 3.725.
o algarismo de maior valor posicional é 2. e. 4.162.

34 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Responda às questões 8 e 9, levando em consideração as informações das tabelas abaixo.
Tabela 1
Perfil do eleitorado do Rio Grande do Norte – 2004
Sexo
Faixa etária Totais % UF
Masculino Feminino Não Informado
com 16 anos 22.753 22.722 0 45.475 2,25
UNIDADE com 17 anos 26.975 26.438 0 53.413 2,64
de 18 a 24 anos 206.980 206.441 0 413.331 20,42
9 0 1 de 25 a 34 anos 235.636 244.648 0 480.284 23,73
8 2
de 35 a 44 anos 195.315 210.973 599 406.887 20,10
7 3
6 5 4 de 45 a 59 anos 167.853 194.111 812 362.776 17,92
de 60 a 69 anos 65.209 79.072 386 144.667 7,15
maior que 69 54.694 62.053 416 117.163 5,79
data inválida 159 133 0 292 0,01
TOTAIS 975.484 1.043.591 2.213 2.024.288 100
Fonte: www.tre-m.gov.br.

8. (IFRN) O valor posicional do algarismo 3, no 11. (Enem) Os incas desenvolveram uma manei-
total do eleitorado feminino potiguar, é igual a: ra de registrar quantidades e representar núme-
ros utilizando um sistema de numeração deci-
a. 3.
mal posicional: um conjunto de cordas com nós
b. 30. denominado quipus. O quipus era feito de uma
c. 300. corda matriz, ou principal (mais grossa que as
d. X 3.000. demais), na qual se penduravam outras cordas,
e. 30.000. mais finas, de diferentes tamanhos e cores (cor-
das pendentes). De acordo com a sua posição,
9. (IFRN) O número total de eleitores no Rio os nós significavam unidades, dezenas, cente-
Grande do Norte apresenta: nas e milhares. Na Figura 1, o quipus represen-
ta o número decimal 2.453. Para representar o
a. 7 classes e 3 ordens.
“zero” em qualquer posição, não se coloca ne-
b. 3 classes e 5 ordens. nhum nó.
c. 3 classes e 3 ordens. Quipus
Corda principal
d. X 3 classes e 7 ordens.
Corda pendente Milhares
5:46 e. 7 classes e 5 ordens.
10. Qual é a diferença entre o maior número de Centenas
5 algarismos e o menor número também de 5
algarismos?
Dezenas

a. 58.850.
b. 58.851. Unidades
c. 56.852.
d. X 56.350.
e. 58.854. Figura 1 Figura 2

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 35

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35

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O número da representação do quipus da Figu- 14. Operando com os números naturais obser-
ra 2, em base decimal, é: ve a afirmação e responda o que se é solicitado:
O quadrado abaixo é mágico, pois a soma dos
a. 364.
números de cada linha, coluna e diagonal é
b. 463.
sempre a mesma. Essa soma é chamada cons-
c. X 3.064.
tante mágica.
d. 3.640.
reta
e. 4.603.
72 dia
57 78
12. Ana Paula decidiu contratar os serviços de gon
al

coluna
uma empresa por telefone através do SAC (Ser-
viço de Atendimento ao Consumidor). O aten-
75 69 63
dente ditou para ela o número de protocolo de
atendimento da ligação e lhe pediu que anotas- 60 81 66
se. Entretanto, Ana Paula não entendeu um dos
algarismos ditados pelo atendente e anotou o Efetue os cálculos necessários e verifique qual é
número 1 3 _ 9 8207, sendo que o espaço vazio a constante desse quadrado.
é o do algarismo não entendido. De acordo com
essas informações, a posição ocupada pelo alga- a. 60.
rismo que falta no número de protocolo é a de: b. 69.
c. 78.
a. centena.     d. X 207.
b. dezena de milhar.      e. 621.
c. X centena de milhar.     
d. milhão.    15. Na figura a seguir, temos um trecho da reta
e. centena de milhão. dos números naturais.
A B C
13. Um professor de matemática representou
geometricamente os números reais 0, x, y e 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
numa reta numérica.
Entre os pontos B e C, existem:

a. X 3 elementos.
b. 5 elementos.
c. infinitos elementos.
d. é vazio.
0 X Y 3 e. nenhuma das anteriores.

16. (Cespe-Adaptada) Sabendo que N = {0, 1,


Ma
2, 3...} é o conjunto dos números naturais, ana-
lise os itens seguintes, relativos a esse conjun-
to, a seus subconjuntos e às operações em N.
A posição do número x · y é:
I. Um número natural n é chamado de suces-
a. à esquerda de 0. sor do número natural m se n vem imedia-
b. entre 0 e x. tamente após m; nesse caso, m é também
c. entre x e y. chamado de antecessor de n. Dessa forma,
d. entre y e 3. é correto afirmar que em N todo número
e. X à direita de x. tem sucessor e também antecessor.

36 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração

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Objetivos alcançados
II. Um número natural n é chamado de suces- 20. (FCC-adaptada) Num quadrado mágico 4
sor do número natural m se n vem antes × 4, os dezesseis números naturais de 1 a 16
de m; nesse caso, m é também chamado devem ser distribuídos entre as dezesseis cé- • Reconhecer, no contexto social, di-
de antecessor de n. Dessa forma, é correto lulas do quadrado (um número em cada célu- ferentes significados e representações
afirmar que em N todo número tem suces- la) de modo que a soma dos quatro números
sor e também antecessor. de qualquer linha, qualquer coluna ou quais- dos números e operações — naturais,
III. No conjunto dos números naturais todo nú-
quer diagonais seja sempre a mesma. Consi- inteiros, racionais ou reais.
dere o quadrado mágico abaixo, parcialmente
mero, com exceção do zero, é antecessor e
sucessor ao mesmo tempo.
preenchido, em que as letras representam os • Identificar padrões numéricos ou
números que estão faltando. princípios de contagem.
a. Apenas o item I está correto. • Resolver situações-problema envol-
b. Apenas o item II está correto. vendo conhecimentos numéricos.
c. X Apenas o item III está correto. 16 Q R 13
d. Apenas os itens I e II estão corretos. • Avaliar a razoabilidade de um resul-
e. Apenas os itens I e III estão corretos.
S T 11 8 tado numérico na construção de argu-
17. O sucessor do antecessor do número três mentos sobre afirmações quantitativas.
milhões, quarenta e cinco mil e quarenta e seis
U V 7 X • Avaliar propostas de intervenção
se encontra na alternativa:
na realidade, utilizando conhecimentos
a. 3.004.546.         4 Y Z 1 numéricos.
b. X 3.045.046.        
c.
d.
3.456.000.        
3.345.786.         Nessas condições, a diferença (Z – Q) vale:
Anotações
e. 3.046.045.
a. 13.
18. Um número natural é expresso por 9 + (21 – b. X 11.
15) . 2. Qual é o valor do sucessor desse número? c. 10.
d. 9.
a. 30. e. 8.
b. X 22.
c. 18. 21. Se a soma de um número com o seu suces-
d. 12. sor vale 71. O antecessor desse mesmo número
e. 11. mencionado vale:

19. (PROEB-adaptada) A figura abaixo represen- a. 32.


ta uma parte de uma reta numérica. Observe. b. 33.
c. X 34.
d. 35.
0 +1 +2 +3 +4 +5 e. 36.

Nessas condições, a soma do sucessor com o 22. (Cefet-adaptada) Qual o menor número na-
antecessor do número 5 vale: tural maior que 11,7?

a. -10. a. X 12.
b. -5. b. 11,8.
c. 0. c. 11.
d. 5. d. Nenhuma das alternativas está correta.
e. X 10. e. Todas as alternativas estão corretas.

CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração 37

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:46

37

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Operações com
WitR/Shutterstock.com

CAPÍTULO 2
números naturais

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Pirâmides de Gizé (Egito), reconhecidas
como patrimônio Mundial pela Unesco.
Os números naturais originaram-se no
Antigo Egito da necessidade de realiza-
ção de cálculos mais determinantes para
a construção das pirâmides.

• As propriedades que vamos


estudar neste capítulo serão
fundamentais no decorrer do curso.
Muitas dessas propriedades serão
extendidas e generalizadas para
outras situações.

• Muitas das operações que veremos


fazem parte do nosso cotidiano,
já que muitas vezes as utilizamos
quando vamos viajar, quando
andamos de ônibus, administramos
nosso dinheiro, etc.

• Outras operações mais complexas


que veremos serão base para
um outro nível de estudos, o
Ensino Médio. Ter o domínio dos
conceitos e das propriedades que
veremos facilitará seu aprendizado
no estudo da Matemática em anos
posteriores.

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Conteúdos
conceituais
Adição Isso não é soma,
Pedro tem 9 carrinhos é uma questão de
e João tem 5 carrinhos. poder!
Qual o problema? Quantos carrinhos
• O processo do conceito de adição e Arthur! Estou com Pedro tem a mais do que
suas propriedades. outra dúvida sobre João?
soma.
• O processo do conceito de subtra-
ção, suas propriedades e a relação
fundamental da subtração.
• Contagem numérica.
• O processo do conceito de multipli- Resposta
cação e suas propriedades.
P=9 e J=5
• Uso da história da Matemática como P−J=9−5=4
recurso epistemológico da aprendiza-
gem dos números naturais.
Dois dias por semana, Adriano e seus dois filhos almoçam em um self-service. Hoje foi um desses
• O uso de códigos e símbolos para as dias: o filho mais velho consumiu 800 gramas, o mais novo consumiu 670 gramas e Adriano consu-
operações básicas. miu 830 gramas.
• Conceito de números e operações. Quantos gramas eles consumiram ao todo?
A solução é representada pela soma da massa em gramas que cada um consumiu.
A atendente somou na ordem que iam sendo pesados os pratos:
BNCC
800 g + 670 g + 830 g = 2.300 g

Objetivos de conhecimento
Parcelas Soma, ou total

• Operações (adição, subtração e mul- Adriano havia feito a soma mentalmente para saber quanto iria pagar, no entanto ele não rea-
tiplicação) com números naturais. lizou a soma na ordem que a atendente fez. Ele somou primeiro 830 a 670 e, ao resultado disso,
somou 800. O resultado obtido foi igual?

Habilidades trabalhadas no 830 → Parcela 1.500 → Parcela

capítulo + 670 → Parcela + 800 → Parcela


1.500 → Soma 2.300 → Soma
(EF06MA03) Resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam cálculos (men- Propriedades da adição
tais ou escritos, exatos ou aproxima-
Quando somamos dois números naturais, obtemos um outro número natural.
dos) com números naturais, por meio Quando efetuamos 5 + 7 = 12 e depois trocamos a ordem das parcelas, 7 + 5 = 12, perce-
de estratégias variadas, com com- bemos que o resultado não se altera. Comutar significa trocar, então chamamos essa propriedade
de comutativa.
preensão dos processos neles envol- Como vimos no cálculo feito por Adriano, em caso de três ou mais números a ordem da adição
vidos com e sem uso de calculadora. não altera a soma.

Anotações 40 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

Matematica_Contextualizada_6ºano_02.indd 40 16/03/2018 18:05:11 Ma

40

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Dicas para o professor
7+3+5=3+5+7
(7 + 3) + 5 = 7 + (3 + 5)
10 + 5 = 7 + 8
15 = 15
• As propriedades da adição são im-
portantes ferramentas para a resolu-
Podemos associar com o que quisermos e o resultado será o mesmo (propriedade associativa). ção de problemas.
A última propriedade é a existência do elemento neutro para adição, que é o zero, pois 3 + 0 =
3 assim como 0 + 3 = 3.
• Ressalte que existe, ainda, a proprie-
Não há alteração para soma de qualquer número natural com zero. Zero é o elemento neutro dade do fechamento: “A soma de dois
da adição. números naturais é sempre um núme-
Propriedades:
ro natural”.
a) 3 + 4 = 4 + 3 (Comutativa) • Dê exemplos de cálculos mentais e
b) 3 + (4 + 2) = (3 + 4) + 2 (Associativa) escreva-os na lousa, mostrando que as
c) 3 + 0 = 3 (Existência do elemento neutro)
propriedades facilitam tanto os cálcu-
los mentais quanto os escritos.
• Procure partir sempre de exemplos
para se chegar à propriedade, tentan-
do estimular os alunos a, sozinhos, al-
Atividades cançarem o entendimento do assunto.
Peça para eles testarem várias possibi-
1. No Rio de Janeiro, muitos procuram a Flores- 3. Natália e Pérola são amigas e trabalham jun- lidades até fixar o conteúdo, podendo,
ta da Tijuca para o turismo ecológico, em três tas em um colégio. Natália é coordenadora e re-
assim, provar futuras propriedades.
semanas a floresta recebeu 2.580 visitantes. Nas cebe R$ 3.550,00 de salário. Pérola é psicóloga
três semanas seguintes, recebeu outros 1.734 e recebe R$ 600,00 a mais que sua amiga. Qual • Embora alguns livros não tragam
visitantes. Depois disso, para completar o mês, é o valor do salário de Pérola? mais a propriedade fechamento, é im-
recebeu mais 834 visitantes.
Quantas pessoas visitaram a Floresta da Tijuca R$ 4.150,00. portante ressaltar essa propriedade
durante esse mês? em função do rigor da Matemática.
4. Calcule mentalmente, aplicando as proprie-
5.148. dades da adição. • Converse com os alunos a respeito
de o por quê da Matemática ser con-
2. Valentim participou de uma trilha realizada a. 3.800 + 900 + 1.200 + 12.100 =
em 3 dias. No primeiro dia, ele percorreu 132 siderada uma ciência exata, utilizando
quilômetros; no segundo dia, percorreu 170 18.000. justamente essa propriedade.
quilômetros; no terceiro e último dia, percorreu
200 quilômetros. b. 700 + 5 + 2 + 400 + 31.040 = • Mostre ao aluno a importância da
propriedade associativa, no sentido
32.147.
a. Quantos quilômetros tem a trilha? de facilitar algumas adições no cálcu-
502 km. c. 1.800 + 50 + 2 + 700.430 = lo mental. Exemplo:
702.282. 28 + 50 + 2 = 30 + 50 = 80 (associa-
b. Valentim faz essa mesma trilha 3 vezes por
ano. Determine quantos quilômetros ele per- mos 28 com 2).
corre por ano nessas trilhas. d. 100 + 0 + 137 + 12 + 3.270 =
1.506 km por ano. 3.519. Anotações
CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 41

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5. Exu é uma cidade do sertão pernambucano cujo nome tem origem em uma tribo de índios
chamada Açu, ou ainda do nome dado pelos índios locais em virtude da grande quantidade de
colmeias de abelhas com ferrão, chamadas Enxu ou Inchu, existentes na região. Hoje é uma cidade
turística graças a Luiz Gonzaga, o rei do baião!
Cantor e compositor que, com sua sanfona e muito talento, levou o sertão e a cidade de Exu para
todo o mundo. Muitos da cidade, além de se beneficiarem dos projetos deixados por Luiz Gonzaga,
como aulas de sanfona, baião e outras, também se mantêm como guias do turismo local gerado
pela sua fama.
a. Complete a seguinte tabela.
População residente por situação de domicílio e sexo
População residente
Município Situação do domicílio e sexo
Distrito Total Urbana Rural
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres
Exu 32.423 11.519 5.348 6.171 20.904 10.731 10.173
Exu 17.354 8.890 4.083 4.807 8.464 4.298 4.166
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.

b. José, que trabalha como guia turístico em Exu, ganhou R$ 62,00 na sexta-feira, R$ 97,00 no sába-
do e R$ 103,00 no domingo. Quanto ele ganhou nesses três dias? Para fazermos essa conta por eta-
pa, é melhor somar o valor ganho na sexta e no sábado e, depois, no domingo ou somar primeiro
o valor apurado ganho no sábado e no domingo e, depois, na sexta? A ordem muda o resultado?

José ganhou nesses três dias de trabalho R$ 262,00. É melhor somar primeiro o valor ganho na sexta
com o ganho de sábado e o resultado com o ganho do domingo. Não, pois de acordo com a pro-
priedade comutativa, a ordem das parcelas não altera a soma.

6. Observe os seguintes quadrados e responda: c. Some agora as diagonais, qual foi o resul-
tado da soma? É igual ao resultado das linhas
2 7 6 e colunas?
É sempre 15. Sim.
9 5 1
4 3 8
4 3 8
9 5 1

2 7 6
Você sabia? Ma

a. Qual é a soma de suas linhas? E de suas co- Todo quadrado que assume essas características
lunas? é conhecido como quadrado mágico. Existem
outros quadrados com mais colunas e, como é
É sempre 15. um quadrado, consequentemente, com mais li-
nhas também. Sua origem não é conhecida, mas
b. Somando da direita para esquerda ou da há registros de sua existência em épocas anterio-
esquerda para direita, muda a soma? Qual pro- res à nossa era na China e na Índia. O quadrado
priedade da adição justifica isso? de 9 casas (3 . 3) é encontrado pela primeira vez
em um manuscrito árabe, no fim do século VIII, e
Não. Propriedade comutativa. é atribuído a Apolônio de Tiana (século I).

42 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
Subtração
Tirando uma quantidade de outra • Ressalte as ideias associadas à sub-
A mãe de Daniel fez 100 brigadeiros para seu aniversário, mas ele não resistiu e comeu 27 antes tração: comparação de duas quantida-
da festa. Quantos brigadeiros restaram? des e retirada de uma quantidade de
Para resolver esse problema, precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade (ou seja,
subtrair a quantidade de brigadeiros).
outra maior.
• Reforce a concepção de que, no
100 – 27 = 73 conjunto dos números naturais, só é
possível efetuar a subtração se o mi-
Minuendo, ou Subtraendo Diferença
nuendo for maior que o subtraendo.
diminuendo • Esclareça a ideia dos complementos
Sobraram 73 brigadeiros para o seu aniversário. no algoritmo da subtração, uma vez
que a maioria dos alunos não entende
o “vai 1” que falamos na troca do va-
A palavra subtração deriva lor posicional.
do latim minus que quer dizer
menos, em português. 

Anotações
Comparando duas quantidades
Os meninos do 6º ano, matutino e vespertino, participaram de uma batalha virtual de futebol
pela Internet. João tem 27 vitórias, e Danilo tem 15. Quantas vitórias João tem a mais que Danilo?

27 – 15 = 12 27 → Diminuendo
– 15 → Subtraendo

Minuendo, Subtraendo Diferença 12 → Diferença


ou diminuendo

Verificando entre duas quantidades quanto falta para uma delas atingir a outra
Bruninha sabe que sua irmã mais velha sempre leu muito, e por isso passou em todos os concur-
sos que se inscreveu. Ela quer ler a mesma quantidade de livros que sua irmã leu no período em
que tinha sua idade, 72 livros, só que até agora só leu 28. Quantos livros ela ainda terá que ler para
igualar com sua irmã?

72 – 28 = 44

Minuendo, Subtraendo Diferença


ou diminuendo Bruninha ainda precisa ler 44 livros.

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 43

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43

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Questão resolvida
1. À vista, um carro custa R$ 26.324,00. A prazo, o mesmo carro custa R$ 38.986,00. A diferença entre
o preço cobrado é chamado de juros. Qual é a quantia que pagará de juros?
Para solucionar devemos subtrair R$ 26.324,00 que é o valor à vista do valor a prazo R$ 38.986,00.
Assim encontraremos os juros, observe:

38.986
Os juros foram, nesse
- 26.324 caso, de R$ 12.662,00.
12.662

Atividades
1. Leia esta matéria exibida na revista Veja em
Todas as três ideias representam caminhos válidos para se chegar à resposta.

comparar duas quantidades, quanto uma


dezembro de 2012, quando Neymar era joga- tem a mais que outra.
dor do Santos. X verificar entre duas quantidades quanto falta
para uma delas atingir a outra.
O Santos entra pelo cano 2. Na seleção de basquete de um colégio, temos
Depois do patrocínio milionário da Caixa ao dois alunos que se destacam: André e Alex. André
Corinthians, o Santos também fechou seu pri- tem uma média de 472 pontos nas partidas por
meiro anunciante para o ano que vem. A Corr ano, e Alex 381 pontos. Quantos pontos, em mé-
Plastik, a terceira maior produtora de tubos e dia, André faz a mais que Alex?
conexões do País (atrás de Tigre e Amanco), vai 91 pontos.
pagar 7 milhões de reais para estampar o calção
e a barra da camisa de Neymar e companhia.
3. Alessandro estava indo de bicicleta de Curi-
O objetivo do time praiano é chegar a 40 mi-
tiba para Londrina, no Paraná. Quando passou
lhões de reais só em patrocínios no uniforme, o
pelo quilômetro 86 da estrada que dá acesso
que representa um aumento de 15% em relação
a essa cidade, o pneu de sua bicicleta furou.
a este ano.
Quantos quilômetros faltavam para Alessandro Ma
Fonte: Veja, 2299 ano 45, n. 50, 12/12/2012. chegar à cidade de Londrina, que fica em média
a. Considerando apenas o patrocínio da Corr a 379 quilômetros de Curitiba?
Plastik, quanto é que falta para o Santos atingir
293 km.
o seu objetivo em patrocínios?

33 milhões. 4. Na loja de Thiago, uma sandália azul custa


b. Para resolver esse problema, você utilizou a R$ 94,00 e uma sandália branca custa R$ 22,00.
subtração com a ideia de: Quanto custa a mais a azul em relação à branca?

tirar uma quantidade de outra quantidade. R$ 72,00.

44 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Atividades
5. A cantora Ivete Sangalo vai fazer um show na 7. A balança da ilustração abaixo está indicando complementares
Bahia. No começo do mês, ainda havia 7.325 in- as massas medidas em quilograma. Descubra a
gressos para serem vendidos. No final do mes- massa de Hulk, o cachorro de João.
mo mês, havia 1.812 ingressos para serem ven- 128 kg 1. Em um restaurante popular, são
didos. Quantos ingressos foram vendidos nesse 30 kg

meio tempo? servidas 500 refeições de 1 kg por dia,


5.513. sendo que todas essas refeições juntas
têm 160 kg de arroz, 100 kg de feijão,
6. Márcia comprou uma bandeja de ovos por 80 kg de macarrão, 50 kg de salada e
R$ 4,00, 5 pacotes de biscoito a R$ 2,00 cada um
e 4 latas de doce a R$ 3,00 cada uma. Se ela pagou
o restante de carne. Quantos quilos
com uma nota de R$ 50,00, qual foi o seu troco? de carne são utilizados a mais que a
R$ 24,00 98 kg. salada?
Resposta: 60 kg.
Relação fundamental da subtração
Observe estas duas situações: Dicas para o professor
a. Marcone foi à praia e levou R$ 10,00. Gastou R$ 6,00com uma água de coco e dois churrasqui-
nhos. Com quantos reais ele ficou?
10 – 6 = 4 • Converse com os seus alunos sobre
as diferentes ideias da subtração: tirar
b. Marcone foi à praia com pouco dinheiro. Gastou R$ 6,00 com água de coco e dois churrasqui-
nhos, e ainda sobrou R$ 4,00. Quantos reais ele levou para a praia? quantidades (quanto sobra), comple-
6 + 4 = 10 tar quantidades (quanto falta), com-
Podemos dizer que nas situações colocadas o problema muda, mas não deixa de ser equivalente.
parar quantidades (qual o maior ou o
Observe que: menor).
10 – 6 = 4 e 6 + 4 = 10 • Neste momento, você pode fazer
a relação entre as duas operações
Para a matemática, são sentenças equivalentes. (adição e subtração) como operação
Minuendo, ou diminuendo
Subtraendo
inversa.

10 – 6 = 4 ⇔ 6 + 4 = 10 Anotações
Diferença
Significa equivalência

Minuendo – Subtraendo = Diferença ⇔ Subtraendo + Diferença = Minuendo

Temos uma operação inversa:

6 +4 10
– 4

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 45

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Atividades
complementares Exemplo:
Meu pai deveria ter muito dinheiro no banco, pois tirou 25 mil e ainda tem 37 mil. Quantos reais
ele tinha no banco antes da retirada?
1. Observe as operações de subtração
– 25 = 37 ⇔ 37 + 25 = 62
e verifique se estão corretas. Caso não Ele tinha 62 mil reais.
estejam, faça as correções necessárias.
Quando envolvemos mais números e operações, o desafio fica bem interessante.

a) 3.456 − 2.198 = 1.242 Sua vez!


b) 7.805 − 1.998 = 5.106 Complete o diagrama e responda à questão:
c) 9.000 − 4.567 = 5.567
Gastei R$ 37,00 no shopping e ainda tenho R$ 13,00. Quantos reais eu levei?
d) 4.312 − 2.842 = 1.470
– = ⇔ + =

Respostas: – 37 = 13 13 + 37 = . Eu levei R$ 50,00.


a) 1.258
b) 5.807 Lécio foi fazer um lanche. Na hora de pagar, a conta deu R$ 50,00, mas mesmo assim ainda falta-
c) 4.433 vam R$ 23,00. Então ele perguntou ao garçom: "Quanto foi o valor total do lanche?".
d) 1.470 – 50 = 23 50 + 23 = 73.

Anotações
Atividades
1. Arthur estava contando a quantidade de fi- 3. Em uma granja há 2.750 aves, sendo 1.220
gurinhas que tem, observou que tem 184 figuri- são patos e o restante são perus. Quantos perus
nhas a mais que João, que tem 518. Fazendo o há na granja?
diagrama da relação fundamental da subtração,
a. 1.130. b. 1.230.
ajude o Arthur a calcular a quantidade de figu-
c. 1.430. d. X 1.530.
rinhas ele tem.
e. 1.630.
– 518 = 184 184 + 518 = 702.

Arthur tem 702 figurinhas. 4. (OBM) Joana fez uma compra e, na hora de
pagar, deu uma nota de R$ 50,00. O caixa re-
clamou, dizendo que o dinheiro não dava. Ela
2. Os portugueses chegaram no Brasil no ano deu mais uma nota de R$ 50,00, e o caixa deu
de 1500. Em 2025 quantos anos fará que o Brasil um troco de R$ 27,00. Então Joana reivindicou,
foi descoberto? corretamente, que ainda faltavam R$ 9,00 reais
a. 425 anos. de troco. Qual era o valor da compra?
b. 475 anos. a. R$ 52,00. b. R$ 53,00.
c. 500 anos.
c. R$ 57,00. d. R$ 63,00.
d. X 525 anos.
e. 550 anos. e. X R$ 64,00.

46 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Realizando operações com o auxílio da calculadora
Esse aparelho será de grande significância nos nossos estudos de matemática. Porém, para uti-
lizá-la, devemos inicialmente tentar responder algumas perguntas referentes ao seu manuseio. Va-
mos lá então?

a. Quantos dígitos cabem no visor?


8 dígitos.

b. Qual a tecla que apaga o que estava escrito no visor?


C/CE apaga os números do visor e aparece só o 0 (zero).

c. Quais as teclas que vocês conhecem? Para que servem?


+ para fazer somas, - para subtrair, × para multiplicar e : para dividir.

d.  Experimente calcular:  8 × 9 + 5 × 7. 


8 × 9 = 72 e 5 × 7 = 35. 72 + 35 = 107.

e. Calcule usando as teclas M+ e MRC: 8 × 9 M+ 5 × 7 M- MRC. O que descobriu?


M+ (memória aditiva)  guardou os  números 72  e 35 na memória para ser somado depois.

MRC (Memory Recall Clear) mostra o resultado guardado na memória e depois o apaga.

M- (memória subtrativa) subtrai o número do visor do número na memória.

Atividades
1. Reúna-se em grupo e responda em seu caderno: Respostas pessoais.

5:13 a. Se você digitar o 9 três vezes e adicionar + 1, o que irá aparecer no visor? Escreva o que o seu
grupo pensou e depois comprove, fazendo na calculadora.
b. E se fosse: 149 + 1; 219 + 1; 109 + 1? Converse com o seu grupo e depois comprove com a cal-
culadora. O que se pensava inicialmente o grupo aconteceu? Por quê?

c. Digite o 25, arrume um jeito sem apagar o 25 do visor, de que o 2 vá para o lugar do 5 e o 5 vá
para o lugar do 2. Registre como fez na calculadora.
d. Cada grupo escolherá um representante para apresentar qual estratégia foi utilizada para resol-
ver o desafio. Discuta com seus colegas e com o professor os diferentes procedimentos utilizados
na resolução dos desafios.

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 47

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Para analisar:
Os primeiros aparelhos de áudio, criados nos Estados Unidos por volta do ano 2000, po-
pularizaram-se mundialmente. Eles eram usados com fones de ouvidos internos e pequenos,
prejudiciais à saúde auditiva. Porém, com o passar do tempo, a tecnologia foi aumentando,
e, a cada dez pessoas, hoje nos Estados Unidos, uma usufrui de uma nova tecnologia de
fones de ouvido para aparelhos de áudio, denominada headphone, traduzida para o portu-
guês como “telefone cabeça”. No Brasil, a cada 50 pessoas que usam aparelhos de áudio,
uma usa a nova tecnologia headphone. Como fica externo ao ouvido, esse aparelho é menos
prejudicial para a saúde auditiva, porém tem o preço bastante elevado. Os modelos mais
comuns chegam a custar cerca de R$ 200,00, enquanto um fone de ouvido comum, como
os produzidos no ano 2000, custam em média R$ 30,00, tornando-se mais acessíveis para a
população brasileira.

LDprod/Shutterstock.com
Os headphones, devido ao maior tamanho dos alto-falantes, apresentam uma melhor qualidade de som.

Refletindo sobre o texto


1. Sabendo que, em São Lourenço – Pernambuco, 3. Petra economizou R$ 300,00 para comprar
a população média é de 102.895 habitantes e cer- um headphone. Encontrou um de R$ 239,00,
ca de 53.102 usam aparelhos de áudio para escu- mas antes da compra resolveu ir até a pada-
tar música, e mais 1.863 pessoas usufruem da nova ria lanchar e gastou R$ 24,00. Ainda dará para Ma

tecnologia de fones de ouvido, quantas pessoas comprar o headphone? Sobrará ou faltará


não utilizam fones de ouvido nem headphone? quanto?
47.930. Sim. Sobrará R$ 37,00.

2. Segundo o texto, qual é a diferença de preço, 4. (OBMEP) Qual é o número obtido calculando
em média, entre um headphone e um fone de 2.005 − 205 + 25 − 2?
ouvido?
a. 1.773. b. X 1.823. c. 1.827.
R$ 170,00.
d. 1.873. e. 2.237.

48 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
Multiplicação
O homem encontrou uma forma mais simples de somar números iguais (somar as parcelas da adição • É na multiplicação que temos a
de números idênticos) e chamou a operação de multiplicação, tendo como resultado o produto. oportunidade de trabalhar as relações
3 + 3 + 3 + 3 dobro, triplo, quádruplo, etc. Mostre
A esse tipo de situação, ele chamou de 4 vezes 3. ao aluno que, quando usamos esses
4 × 3 ou 4 . 3 e o resultado é 12. O sinal de ×, que indicamos na multiplicação, foi
empregado pelo matemático inglês Guilherme termos, estamos nos referindo ao fator
Oughtred no livro Clavis Matematicae, publicado
A multiplicação assume prioridade entre a em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para
multiplicador, ou seja, o fator que co-
adição e a subtração. Veja o exemplo: indicar também o produto a efetuar, colocava um manda quantas vezes a parcela vai ser
ponto entre os fatores.
Considere que o professor Amauri pediu adicionada a ela mesma.
que os alunos escrevessem a situação a seguir
utilizando a linguagem matemática: sobre uma • Proponha aos alunos desafios, como:
mesa, há 3 laranjas e 2 tigelas com 4 laranjas que multiplicação de números naturais
cada. Em seguida, ele pediu que os alunos
apontassem quantas laranjas ao todo estavam com fatores iguais é o produto neste
em cima da mesa. momento, estamos introduzindo, intui-
Um aluno escreveu: 3 + 2 × 4
vamente, a ideia de que vamos traba-
E resolveu 3 + 2 = 5 e 5 × 4 = 20. lhar mais adiante radiciação.
Temos 20 laranjas.

Contando as laranjas em cima da mesa, percebe-se que ele errou, pois só existem 11 laranjas
em cima da mesa. Temos 3 laranjas + 2 tigelas com 4 laranjas em cada. Quando ele soma 3 + 2,
está contando com as tigelas, que não devem fazer parte da conta, afinal foi pedido que os alunos
Anotações
apontassem apenas o número de laranjas.
Se uma soma aparece antes de um produto, resolve-se primeiro o produto. Veja a multiplicação
como uma adição escondida (compactada, como se diz na informática). Então, primeiro “descom-
pacte” a multiplicação e depois some ou subtraia com o resto.
Observe:

3+2 × 4 = 3 + 4 + 4 = 11

Primeiro a
multiplicação
3 + 8 = 11.

Veja outro exemplo:


João comprou um boné de R$ 50,00 e três pares de meia por R$ 10,00 cada. Quanto João gastou?

50 + 3 × 10

O aluno que calcular 53 × 10 vai chegar ao absurdo de R$ 530,00. Enquanto que João gastou:

50 + 30 = 80
R$ 80,00

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 49

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Dicas para o professor
Mas a multiplicação não é vista apenas para representar a soma de parcelas iguais, ela pode
indicar número de elementos de uma organização retangular.
Aproveite a questão 2 para realizar
uma aula interdisciplinar com Geogra- 2 → Fator
fia, destacando, sobretudo, a atuação 2 × 4 = 8 x 4 → Fator
desses telhados verdes para a redução 8 → Produto
de temperatura e para evitar as ilhas
de calor. Caso ache pertinente, você
pode apresentar o texto que está na
Leitura complementar. Questão resolvida

Anotações
1. Considerando 1 mês = 30 dias e 1 ano = 365 dias, uma semana = 7 dias, determine quantos dias
há em 72 meses completos.
Para solucionar devemos efetuar a multiplicação entre os fatores 72 e 30, acompanhe:
72
Assim, em 72 me-
× 30 ses completos te-
2.160 mos 2.160 dias.

Atividades
1. Antônio decidiu revestir o piso ao redor da vo traz benefícios magníficos: além de oferecer
piscina da sua casa com lajotas. Sabendo que alimentos frescos e sem adição de agrotóxicos,
serão utilizadas 54 colunas e 32 fileiras de lajo- as hortaliças consomem grande quantidade de
tas, quantas serão necessárias para fazer esse CO2, auxiliando no combate do efeito estufa.
revestimento? Cultivar ervas e verduras para temperos é um
hábito saudável e acrescenta muito mais sabor
1.728.
às refeições preparadas em casa. É também
2. uma forma garantida de consumir alimentos
sem a adição de fertilizantes.
Telhados verdes como hortas

Sunflowerey/Shutterstock.com
urbanas
Desde 2007 o governo de Nova York dá isen-
ções fiscais para aqueles que possuem telhados
verdes. A grande cidade abriga a maior horta
urbana construída em edifício no mundo, um
exemplo de negócio que beneficia toda popu-
lação e é pautado na sustentabilidade. Existem
restaurantes que já aproveitam esse estímulo
oferecido pelo governo para cultivar suas pró- Os telhados diminuem a poluição e melhoram a qualidade
prias hortaliças nos telhados verdes. Esse culti- do ar das cidades.

50 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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mas de esgoto e ainda filtra a po-
luição dessas águas.
O desenho abaixo representa uma horta de al- 5. (Acaplam) Em uma semana, Juca vendeu 65
face. Quantos pés de alface foram plantados? caixas completas de picolés e 8 picolés avulsos.
6 – Diminui a possibilidade de en-
Cada caixa completa contém uma dúzia de pi- chentes. Como retém melhor a
colés. Se sua cota semanal de vendas é de 80 água da chuva, o excesso não vai
caixas completas, quantos picolés faltam para
ele atingi-la? para as ruas.
a. 127 picolés.
7 – Ajuda na diminuição da tempera-
b. 128 picolés. tura dos micro e macro ambientes
c. 162 picolés. externos.
d. 192 picolés.
e. X 172 picolés. 8 – Reduz o consumo de energia  e
melhora a eficiência energética
6. (OBM) No desenho, três cubos iguais apoia-
dos sobre uma mesa têm suas faces pintadas devido à redução da temperatura
com os números 0, 1, 3, 4, 5 e 9. Qual é a soma no ambiente interno, diminuindo
dos números de todas as faces em contato
com a mesa? a necessidade de refrigeração.
9 – Possibilita o aumento da biodiver-
sidade, atraindo pássaros, borbo-
3 4 9 letas, etc.
10 – Embeleza a edificação e a cidade.
a. 6. b. 8.
c. 9. d. X 10. Disponível em: https://sustentarqui.com.br/
e. 12. dicas/vantagens-e-desvantagens-de-um-
telhado-verde/.
7. (Obmep) Quanto é 99 + 999 + 9.999?
a. 10.997.
b. 11.007.
c. X 11.097. Anotações
d. 99.997.
48. e. 99.999.

8. (IFRJ) Lucas deve comprar exatamente 75 la-


3. Para uma demonstração de ginástica, um tas de refrigerante para a sua festa de aniver-
professor de Educação Física prepara 64 gru- sário. O mercado próximo à sua casa oferece
pos de alunos. Cada grupo é formado por 25 pacotes com seis latas por R$ 13,00 e latas ven-
alunos. Quantos alunos devem participar dessa didas separadamente por R$ 2,40 a unidade.
demonstração? Pergunta-se: qual a despesa mínima, em reais,
de Lucas na compra das 75 latas?
1.600 alunos.
a. X R$ 163,20.
4. Em um teatro, há 18 fileiras de poltronas. Em b. R$ 169,00.
cada fileira foram colocadas 26 poltronas. Quan-
c. R$ 156,00.
tas poltronas há nesse teatro?
d. R$ 156,20.
468 poltronas. e. R$ 157,00.

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 51

5:14 Matematica_Contextualizada_6ºano_02.indd 51 16/03/2018 18:05:14

Leitura complementar 3 – Melhora o isolamento térmico da


edificação. Protege contra as altas
temperaturas no verão e ajuda a
10 vantagens manter a temperatura interna no
dos telhados verdes inverno.
4 – Melhora o isolamento acústico da
1 – Diminui a poluição e melhora a edificação. A vegetação absorve e
qualidade do ar das cidades. A isola ruídos.
vegetação absorve as substân- 5 – Maior retenção da água das chu-
cias tóxicas e libera oxigênio na vas. A vegetação auxilia na dre-
atmosfera. nagem da água da chuva, redu-
2 – Ajuda a combater o efeito de ilhas zindo, assim, a necessidade de
de calor nas grandes cidades. escoamento de água e de siste-

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Dicas para o professor
9. (Olimpíada de Matemática) Uma escola pre- a. R$ 94,00. b. R$ 100,00.
cisa comprar mesas e cadeiras novas para seu c. R$ 101,00. d. R$ 102,00.
• A partir da questão 10, promova uma refeitório, cada mesa com 4 cadeiras, que serão
e. X R$ 104,00.
aula interdisciplinar com Ciências, des- distribuídas nos 3 setores do refeitório. Em cada
setor do refeitório cabem 8 fileiras de mesas; e, 13. (Enem) A disparidade de volume entre os
tacando que não devemos fazer ativi- em cada fileira, cabem 14 mesas. Quantas me- planetas é tão grande que seria possível colocá-
dades físicas sem a orientação de um sas e cadeiras deverão ser compradas? -los uns dentro dos outros. O planeta Mercúrio
profissional, para evitar danos à saúde. a. 112 mesas e 448 cadeiras. é o menor de todos. Marte é o segundo me-
nor: dentro dele cabem três Mercúrios. Terra é o
• Aproveite também a questão 13 b. 112 mesas e 1.344 cadeiras.
único com vida: dentro dela cabem sete Martes.
para fazer comparações entre os ta- c. 336 mesas e 448 cadeiras.
Netuno é o quarto maior: dentro dele cabem 58
d. 336 mesas e 896 cadeiras. Terras. Júpiter é o maior dos planetas: dentro
manhos de outros planetas e astros.
e. X 336 mesas e 1.344 cadeiras. dele cabem 23 Netunos.
Você pode seguir o mesmo raciocínio
Fonte: Revista Veja. Ano 41, nº 26, 25 jun. 2008. (Adaptado).
10. (IFPE) Bruno acabou de entrar numa acade-
da questão: quantas vezes um planeta
mia. Após fazer uma avaliação física, o instrutor, Seguindo o raciocínio proposto, quantas Terras
cabe em outro? da academia lhe recomendou 5 tipos de exercí- cabem dentro de Júpiter?
cios, cada um com três séries. Levando em con-
sideração que Bruno leva 90 segundos em cada a. 406.
série completa e que o intervalo recomendado b. X 1.334.
Anotações entre uma série e outra, e também na mudan-
ça de exercícios, é de 50 segundos, em quanto
c. 4.002.
tempo ele terminará o treino, obedecendo às d. 9.338.
recomendações do instrutor? e. 28.014.

a. Em 30 minutos. 14. (Obmep) Guilherme está medindo o com-


b. Em 30 minutos e 20 segundos. primento de um selo com um pedaço de uma
c. Em 32 minutos. régua, graduada em centímetros, como mostra
a figura. Qual é o comprimento do selo?
d. Em 35 minutos.
e. X Em 34 minutos e 10 segundos. Brasil 2005
1ª OLIMPÍADA BRASILEIRA
11. (OBM) Carlos e seus dois amigos, Danilo e DE MATEMÁTICA
DAS ESCOLAS PÚBLICAS
Edson, foram ao cinema. Carlos pagou a entrada OBMEP – 2005

de todos, Danilo pagou a pipoca e o suco para Somando novos talentos para o Brasil
R$ 1,50
todos e Edson pagou o estacionamento do carro.
Para acertar as contas, Danilo e Edson pagaram
R$ 8,00 e R$ 14,00, respectivamente, para Carlos, 15 16 17 18 19 20
pois a despesa total de cada um foi de R$ 32,00.
Qual era o preço da entrada no cinema?
a. 3 cm.
a. R$ 10,00. b. R$ 12,00.
b. X 3,4 cm.
c. R$ 15,00. d. X R$ 18,00.
c. 3,6 cm.
e. R$ 20,00.
d. 4 cm.
12. (IFRN) No posto Gasolina Boa, um litro de e. 4,4 cm.
gasolina está em promoção por R$ 2,00. Cláudio
resolveu abastecer seu carro e encheu o tanque, 15. (IFRN) No Fascículo 01, do Procefet 2006,
que estava vazio. Sabendo-se que o tanque do vimos o quadro, apresentado a seguir, com os
seu carro tem capacidade igual a 52 litros, o va- cincos primeiros municípios mais populosos do
lor pago foi de: Rio Grande do Norte.

52 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Com base nesse quadro, podemos dizer que:
Municípios mais populosos do Estado do
Rio Grande do Norte a. a soma das populações de Mossoró, Par-
namirim, São Gonçalo do Amarante e
Posição Município População Ceará-Mirim é maior do que a população
de Natal.
1º Natal 712.317
b. Mossoró tem mais do que o dobro da po-
2º Mossoró 213.841 pulação de Parnamirim.
3º Parnamirim 124.690 c. a população de Parnamirim é maior do
que a soma das populações de São Gon-
São Gonçalo çalo do Amarante e Ceará-Mirim.
4º 69.435
do Amarante d. X Natal tem uma população maior do que
o triplo da população de Mossoró.
5º Ceará-Mirim 62.424
e. a soma das populações de Mossoró com
Fonte: IBGE – Censo demográfico, 2000. Ceará-Mirim é igual a população de Natal.

Outras formas de utilizar a multiplicação


Também podemos utilizar a multiplicação, além do que já estudamos, para saber o número de
combinações que podemos fazer em determinadas situações.
Veja:
Como tenho alergia a leite, só me resta escolher, na cantina do colégio, 3 tipos de suco e 2
tipos de salgado que não levam leite. De quantas maneiras diferentes eu posso lanchar?

Sucos Salgados 1 – Laranja e pastel.


2 – Laranja e coxinha.
3 – Goiaba e pastel.
Laranja pastel 4 – Goiaba e coxinha.
5 – Acerola e pastel.
Goiaba coxinha 6 – Acerola e coxinha.

Acerola Observe que: 3 × 2 = 6

Também podemos usar a multiplicação para resolver problemas que envolvem proporção.

Uma caixa de chocolate custa R$ 5,00. Quanto custam 5 caixas?


5:15

Quantidade Preço

1 5 1 × 5 = 5

2 10 2 × 5 = 10

3 15 3 × 5 = 15

4 20 4 × 5 = 20

5 25 5 × 5 = 25

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 53

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A multiplicação, assim como a adição, possui algumas propriedades.

Também chamamos de produto os fatores de uma multiplicação sem o


resultado. O produto entre dois números quaisquer é x × y.

Quando consideramos apenas o número de elementos, a ordem dos fatores não muda o produto.

Atividades
1. Um restaurante oferece no cardápio 2 sa- 2. Pedro Américo e Cândido Portinari foram
ladas distintas, 4 tipos de pratos de carne, 5 grandes pintores brasileiros, e Leonardo da Vin-
variedades de bebidas e 3 sobremesas diferen- ci foi um notável artista italiano. Pedro Américo
tes. Uma pessoa deseja uma salada, um prato nasceu em 1843. Já Leonardo nasceu 391 anos
de carne, uma bebida e uma sobremesa. De antes de Pedro Américo e 451 anos antes de
quantas maneiras a pessoa poderá fazer seu Portinari. Em que ano Portinari nasceu?
pedido?
a. X 1903. b. 1904. c. 1905.
120 d. 1906. e. 1907.

Amplie o conhecimento

A matemática dos dedos


A mão é uma potente calculadora. No passado, muitos utilizavam apenas as mãos para fazer
cálculos. A palavra dígitos tem origem nos nossos dedos, e o sistema de termos é o sistema de nu-
meração decimal por causa dos dez dedos das mãos. Vamos ver como é possível multiplicar usando
apenas os nossos dedos.
Exemplo 1:

7×9 Ma

Erga as duas mãos abertas, com Em uma das mãos dobre tantos Na outra mão dobre 4 dedos,
todos seus dedos levantados. dedos quanto faltam em 5 para que é o que falta para 5
completar 7. completar 9.

1 2 3
54 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
Multiplique o número total Multiplique 3 por 1, que é a Some os produtos de cada
de dedos dobrados nas duas quantidade de dedos levantados uma das multiplicações.
mãos por 10. em cada uma das mãos. 60 + 3 = 63 Você pode utilizar o conteúdo da
4 + 2 = 6 1 × 3 = 3 (então 7 × 9 = 63)
(são os dedos dobrados) (produto da multiplicação dos dedos questão 2 para realizar uma aula inter-
4 6 × 10 = 60 5 levantados)
6 disciplinar com Arte, pedindo para os
Exemplo 2: alunos pesquisarem sobre as princi-
6×8 pais obras dos pintores mencionados,
o valor de suas telas e se possuem
1 + 3 = 4 2 × 4 = 8 40 + 8 = 48
(são os dedos dobrados) (produto da multiplicação dos (então 6 × 8 = 48) obra(s) de cunho social.
1 4 × 10 = 40 2 dedos levantados)
3
Existe um caso especial para algumas multiplicações por 9.
Observação: Esse procedimento só vale para a multiplicação de 6 a 10.
Anotações
Exemplo 1:
1×9

Erga as duas mãos abertas, com Dobre o primeiro dedo da Considere que os dedos
todos seus dedos levantados. esquerda para direita. anteriores ao dobrado
representam as dezenas, e
os posteriores representam
unidades.
No caso, não temos dedos
anteriores (zero)
0 × 10 = 0
9 × 1 = 9
1 2 3 0 + 9 = 9 1 × 9 = 9

Exemplo 2: Exemplo 3:
3×9 4×9

Dobre o terceiro dedo da


esquerda para a direita.

2 × 10 = 20 3 × 10 = 30
7 × 1 = 7 6 × 1 = 6
20 + 7 = 27 30 + 6 = 36
(então 3 × 9 = 27) (então 4 × 9 = 36)

1 2 1
No site somatematica.com.br, você encontra outras dicas para multiplicação e até para divisão.
Como, para multiplicar por 8, é só dobrar o número três vezes.

8 × 7 = 2 × 7 = 14
2 × 14 = 28 e, finalmente,
2 × 28 = 56
8 × 7 = 56

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 55

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:15

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Dicas para o professor

Resgatando a história
Explore bem as propriedades da
Dizem que, certo dia, um professor lançou um

Reprodução
multiplicação, pois elas serão muito desafio para seus alunos, os quais estavam inquie-
úteis na resolução de problemas. tos sem querer aula de matemática. Ele solicitou
que seus alunos somassem todos os números de
A propriedade distributiva é aque-
1 até 100. Com isso, contava com algum tempo
la em que os alunos apresentam mais de paz e tranquilidade, enquanto seus pupilos se
dificuldade, por isso procure elucidar o punham a calcular. De repente, depois de alguns
segundos, um aluno levanta e diz: ”professor, o
seu uso com vários exemplos. resultado é 5.050”. Provavelmente, percebera que
todos os pares feitos com os números 1 + 100, 2 +
99, 3 + 98 até 50 + 51 sempre somam 101. A soma

Anotações dos cinquenta pares seria 50 × 101 = 5.050, como


se tivesse invertido a sequência da forma apre-
sentada na próxima página. Esse aluno era Carl
Friedrich Gauss, um pequeno gênio da matemáti-
ca. De família muito humilde, iniciou seus estudos
na Alemanha e destacou-se pela sabedoria.

1 2 3 ...... 98 99 100
+ 100 + 99 + 98 ...... + 3 + 2 + 1
101 101 101 ...... 101 101 101

ou

1 2 3 ...... 98 99 100

101
101
101

E hoje, sabemos que, em uma progressão aritmética de números, quando somamos o primeiro
com o último, multiplicamos pela quantidade de termos e dividimos o resultado por dois, encontra-
mos a soma de todos os termos da progressão.

1 + 100 = 101, 2 + 99 = 101, 3 + 98 = 101, ...... , 98 + 3 = 101, 99 + 2 = 101, 100 + 1 = 101

Dividimos por 2 os pares


de números, ou seja, se 100 .
são 100 números, teremos 101 = 5.050
50 pares, que é o resulta-
do obtido a partir de 100 2 São 101 cem vezes. Mas lembre-se de que pegamos
dividido por 2. pares de números.

56 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Propriedades da multiplicação
Propriedade comutativa
Cinco turmas do colégio foram escolhidas para formar gru-

Giorgio Rossi/Shutterstock.com
pos de paintball. O presidente do grêmio escolheu quatro alu-
nos por turma.
5 × 4 = 20
Temos 20 alunos selecionados.

Quatro turmas do colégio foram escolhidas para formar


equipes de paintball. O presidente do grêmio escolheu 5 alu-
nos por turma.
4 × 5 = 20
Temos 20 alunos selecionados.

Na primeira situação, 5 turmas foram escolhidas. Na se-


gunda, apenas 4. São situações diferentes, pois, na segunda,1
turma ficou de fora. Mas veja que o número de alunos que vai
participar do paintball é o mesmo. Confirmamos, assim, que
a ordem dos fatores não altera o produto. Chamamos essa
propriedade de comutativa.

Propriedade associativa

Observe como dois alunos resolveram o problema a seguir:

O professor de Artes perguntou: Tenho 7 grupos e vou entregar 2 estojos com 5 lápis de cor por
estojo para cada grupo. De quantos lápis de cor vou precisar?
Joana: 7 grupos com 2 estojos cada, teremos 14 estojos. Isso vezes 5 lápis = 70 lápis. Assim, te-
remos 70 lápis.
Camila preferiu fazer diferente: 2 estojos com 5 lápis teremos 10 lápis para cada um dos 7 grupos.
Então: 7 × 10 = 70 lápis.
Observe que a resposta de Camila e Joana foram iguais:
(7 × 2) × 5 = 14 × 5 = 70 lápis.
7 × (2 × 5) = 7 × 10 = 70 lápis.
Vale associar como quisermos.

Elemento neutro
O elemento neutro da multiplicação é o 1.
5:16
Veja o exemplo: 3 × 1 = 3 e 1 × 3 = 3
O número 1 é neutro, permanece sempre o fator 3, neste caso.

Propriedade distributiva
Responda rapidamente: quanto é 5 × 17?
5 vezes 10 somado com 5 vezes 7.
50 + 35 = 85

Veja como fica mais simples a operação:


3 × 14 = ?

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 57

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3 × (10 + 4) = 3 × 10 + 3 × 4 = 30 + 12 = 42
Como estamos distribuindo o fator 3, chamamos essa propriedade de distributiva.

Propriedades:
a) 3 × 4 = 4 × 3 (Comunicativa)
b) 3 (4 × 2) = 2 (3 × 4) (Associativa)
c) 3 (4 + 2) = (3 . 4 + 3 . 2) (Distributiva)

d) 4 x 1 = 4 (Existência do elemento neutro)

3 × 19 = 3 × (10 + 9), mas posso dizer que é igual a 3 × (20 - 1)?


Vamos verificar.

3 × 19 = 3 (10 + 9) = 30 + 27 = 57
3 × (20 – 1) = 3 × 20 – 3 × 1 = 60 – 3 = 57

A propriedade distributiva é considerada para soma e para subtração e é utilizada no algoritmo


da multiplicação.

Para apresentar uma peça na feira de ciências, o professor colocou 5 fileiras com 13 poltronas
cada, a fim de acomodar o público. Quantas pessoas poderão assistir à peça sentadas?

(10 + 3) × 5 = 65 ou 13 × 5 = 65
50 + 15 = 65 ou 5 (10 + 3) = 50 + 15 = 65
Ma

Logo, 65 pessoas poderão assistir à peça sentadas.

Maria produz 25 salgados por dia. Quantos salgados serão produzidos em 2 semanas?

Duas semanas são 14 dias.


(20 + 5) × (10 + 4) = 350 ou 25 × 14 = 350
200 + 80 + 50 + 20 = 350 ou 25 × (10 + 4) = 250 + 100
Serão produzidos 350 salgados.

58 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
A importância dos parênteses
Quem é o dobro de 2 mais 1? Reitere que o uso dos parênteses
Tentam fazer desse problema uma pegadinha. representa uma prioridade na reso-
Se você diz que é 5, a pessoa diz que não, que 2 mais 1 é 3 e o dobro é 6.
Se você diz que é 6, a pessoa diz que não, que o dobro de 2 é 4, mais 1 é 5. lução das expressões. Pontue que é
Mas, para a matemática, qual é a solução correta? como se eles fossem o “sinal mais for-
Nós já vimos que a multiplicação tem que ser resolvida primeiro.
Então:
te”, por isso, a sua prioridade.
2 × 2 = 4 + 1 = 5
A resposta correta é 5.

Para ser 6, teríamos que perguntar: Qual é o dobro da soma de dois com um? Anotações
2 × (2 + 1) = 2 × 3 = 6
Veja a importância dos parênteses na representação matemática.

Vimos que o crescimento das cidades ajudou muito a matemática a se desenvolver. A divisão
foi aparecendo em várias situações, como para distribuir a safra de grãos entre o povo, estipular a
cobrança de impostos e definir as divisões de terras.

Atividades
1. Uma pista de ciclismo tem 830 metros de 4. Quando completar 15 anos, Paula pretende
comprimento. Quantos metros Alisson percor- fazer uma viagem. Para isso, ela está guardando
reu se deu 12 voltas nessa pista? moedinhas em um cofrinho. Em um ano, conse-
9.960 metros. guiu guardar 500 moedas de R$ 1,00 e 20 de 50
centavos. Daqui a três anos ela completará os seus
2. Para fazer 2 tortas de abacaxi, Rita utiliza 3 15 anos. Supondo que ela consiga juntar todo ano
abacaxis. Determine quantos abacaxis ela utili- a mesma quantidade de moedas, quanto ela terá
zará para fazer: em dinheiro para ajudar nessa viagem?
a. 6 tortas – 9 abacaxis. R$ 1.530,00

b. 12 tortas – 18 abacaxis.
5. Para a construção de um metro quadrado de
6 abacaxis. parede, com tijolos de 6 furos, gasta-se 25 ti-
c. 4 tortas –
jolos. Então, para fazer um muro de 87 metros
45 abacaxis. quadrados, quantos tijolos iguais a esses serão
d. 30 tortas –
utilizados?
3. Descubra o valor de cada letra. 2.175 tijolos.
a. 252 – b = 105 – b = 147.
6. Rita comprou 5 revistas de mesmo preço e
b. C + 72 = 400 – C = 328. pagou-as com uma nota de R$ 100,00. Qual foi
o preço de cada revista se ela recebeu R$ 15,00
c. 2.000 – d = 987 – d = 1.013. de troco?

d. 95 + a = 361 – a = 266 R$ 17,00.

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Dicas para o professor
7. Um prédio tem 48 andares, em cada andar tes sem exposição ao sol, pode ser determinada
tem 3 apartamentos. Quantos apartamentos da seguinte forma:
• Aproveite o conteúdo da questão 9 existem em todo o prédio?
• 600 BTU/h por m2, considerando-se até duas
para realizar uma aula interdisciplinar 144 apartamentos. pessoas no ambiente;
com Geografia e Ciências, destacan- • para cada pessoa adicional nesse ambiente,
8. Sabe-se que cada cubo pesa 5 gramas e que
do que a emissão de gás carbônico é a balança está em equilíbrio. Então, descubra a
acrescentar 600 BTU/h;

responsável por grande parte da po- massa de cada aliança. Considere que elas fo- • acrescentar mais 600 BTU/h para cada equi-
ram feitas com as mesmas dimensões e o mes- pamento eletrônico em funcionamento no am-
luição do ar e pelo aumento do efei- mo material. biente.
to estufa.
Será instalado um aparelho de ar-condicionado

Se essa viagem for feita de carro, serão emitidos 48.000 gramas de gás carbônico.
• Com os conhecimentos da questão em uma sala sem exposição ao Sol, de dimen-
10, mostre aos alunos como se calcula sões 4 m x 5 m, em que permaneçam quatro
pessoas e possua um aparelho de televisão em
o consumo de energia de um ar-con- funcionamento.
dicionado e como estimar o possível A capacidade mínima, em BTU/h, desse apare-
lho de ar-condicionado deve ser:
custo desse consumo. Apresente as
a. 12.000. b. 12.600.
fórmulas:
c. 13.200. d. X 13.800.
Para calcular o consumo em Kw: e. 15.000.

11. O professor de matemática lançou um desa-


potência do equipamento (w) × 9 gramas. fio e seus alunos deveriam solucionar a questão
número de horas utilizadas × 2 x 6 + (5 + 2), e depois afirmar qual a proprieda-
número de dias de uso no mês de que foi aplicada na resolução. Abaixo temos
9. Observe a informação dada pela revista Pro-
Avião 592.000 gramas de gás carbônico.

a resolução e a nomeação que três dos alunos


1.000 teste, em dezembro de 2012, e responda às
dessa turma deram. Desejamos saber qual o
questões:
único deles que está correto.

Para calcular o custo em R$: A cada quilômetro rodado, um carro emite I - Pedro resolveu:
para a atmosfera em média 30 gramas de 2 × 6 + (5 + 2) = 12 + (5 + 2) = 17 + 2 = 19
Consumo (Kw) × tarifa (HW/h) gás carbônico por pessoa. Um avião emite
mais ainda, em média 370 gramas por pes- E afirmou que a propriedade utilizada é o ele-

Anotações soa a cada quilômetro percorrido. mento neutro.


II - Luiz resolveu:
a. Qual é a quantidade de gás carbônico emiti-
da durante uma viagem de 400 km por um avião 2 × 6 + (5 + 2) = 2 ×11 + 2 = 22 + 2 = 24
com 4 passageiros? E se a mesma viagem for
E afirmou que a propriedade utilizada é a dis-
feita por um carro com a mesma quantidade de
tributiva.
passageiros?
b. Quantas vezes um carro percorre 400 km para III - Cláudio resolveu:
igualar a emissão de gás carbônico emitida por 2 × 6 + (5 + 2) = 2 × 6 + 7 = 12 + 7 = 19
um avião durante um único percurso de 400 qui-
lômetros? E afirmou que a propriedade utilizada é a asso-
ciativa.
12,33 vezes.
Quem respondeu corretamente foi Cláudio.
10. (Enem) A capacidade mínima, em BTU/h, de
um aparelho de ar-condicionado, para ambien-

60 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Aprimorando conceitos
I. O que é um sistema de numeração?
Um sistema de numeração é um sistema onde um conjunto de números são representados por

numerais de uma forma consistente.

II. O que é um sistema de numeração posicional? Dê um exemplo.


Isso significa que a posição ocupada por cada algarismo em um número altera seu valor de
uma potência de 10 (na base 10) para cada casa à esquerda. Isso tomando como exemplo o
nosso sistema de numeração com base 10.

III. Determine duas ideias para problemas que utilizem a subtração na sua resolução.
Resposta pessoal.

IV. Fatores são termos utilizados na adição ou na multiplicação?


Fatores são utilizados na operação de multiplicação.

V. Qual é a operação que envolve o minuendo e o subtraendo? O que significa minuendo? Dê


um exemplo.
A operação de subtração. Minuendo é o termo de maior valor na subtração.

VI. O que significa números consecutivos?


Se um número inteiro é sucessor de outro, então os dois números juntos são chamados núme-

ros consecutivos. Exemplos: (a) 1 e 2 são números consecutivos.

Praticando mais
5:17

1. (IFRN) Considere um correntista de um banco Sabendo-se que a soma algébrica dessa movi-
que apresenta a seguinte situação em seu saldo mentação apresentada é o saldo atual do cor-
bancário: rentista, então esse saldo será de:
Movimento R$ a. X R$ 129,00.
Saldo anterior + 340,00 b. R$ 130,00.
Depósito + 60,00 c. R$ 131,00.
Saque – 270,00 d. R$ 132,00.
Débito (taxa) – 1,00 e. Nenhuma das alternativas anteriores.

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 61

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2. (Cescea-SP) A diferença entre o maior núme- As lâmpadas LED convertem até 40%. Essa di-
ro de 4 algarismos diferentes e o menor número minuição no desperdício de energia traz benefí-
também de 4 algarismos diferentes é: cios evidentes ao meio ambiente.
A evolução da luz. Veja, 19 dez. 2007. Disponível em:
a. X 8.642.
http://veja.abril.com.br/191207/p_118.shtml. Acesso em:
b. 8.853. 18 out. 2008.
c. 8.999.
Considerando que a lâmpada LED rende 100
d. 9.000.
mil horas, a escala de tempo que melhor reflete
e. 9.200. a duração dessa lâmpada é o:

a. dia. b. ano.
3. (Enem) Jogar baralho é uma atividade que esti-
mula o raciocínio. Um jogo tradicional é a paciên- c. X decênio. d. século.
cia, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são forma- e. milênio.
das sete colunas com as cartas. A primeira coluna
tem uma carta, a segunda tem duas cartas, a ter- 5. (Enem) As abelhas domesticadas da Améri-
ceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e ca do Norte e da Europa estão desaparecendo,
assim sucessivamente até a sétima coluna, a qual sem qualquer motivo aparente. As abelhas de-
tem sete cartas. O que sobra forma o monte, que sempenham papel fundamental na agricultura,
são as cartas não utilizadas nas colunas. pois são responsáveis pela polinização (a fecun-
A quantidade de cartas que forma o monte é de:
dação das plantas). Anualmente, apicultores
a. 21. americanos alugam 2 milhões de colmeias para
b. X 24. polinização de lavouras. O sumiço das abelhas
já inflacionou o preço de locação das colmeias.
c. 26.
No ano passado, o aluguel de cada caixa (col-
d. 28. meia) com 50.000 abelhas estava na faixa de 75
e. 31. dólares. Depois do ocorrido, aumentou para
150 dólares. A previsão é que faltem abelhas
4. (Enem) A evolução da luz: as lâmpadas LED para polinização neste ano nos EUA. Somente
já substituem com grandes vantagens a velha as lavouras de amêndoa da Califórnia necessi-
invenção de Thomas Edison. tam de 1,4 milhão de colmeias.
A tecnologia do LED é bem diferente das lâm-
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 23
padas incandescentes e das fluorescentes. A
fev. 2009 (adaptado).
lâmpada LED é fabricada com material semicon-
dutor semelhante ao usado nos chips de com-
De acordo com essas informações, o valor a ser
putador. Quando percorrido por uma corrente
gasto pelos agricultores das lavouras de amên-
elétrica, ele emite luz. O resultado é uma peça
doa da Califórnia com o aluguel das colmeias
muito menor, que consome menos energia e tem
será de:
uma durabilidade maior. Enquanto uma lâmpa-
da comum tem vida útil de 1.000 horas e uma a. 4,2 mil dólares. Ma

fluorescente de 10.000 horas, a LED rende entre


b. 105 milhões de dólares.
20.000 e 100.000 horas de uso ininterrupto.
Há um problema, contudo: a lâmpada LED ain- c. 150 milhões de dólares.
da custa mais caro, apesar de seu preço cair d. X 210 milhões de dólares.
pela metade a cada dois anos. Essa tecnologia e. 300 milhões de dólares.
não está se tornando apenas mais barata. Está
também mais eficiente, iluminando mais com a
mesma quantidade de energia. 6. (Obmep) Daniela fez uma tabela mostrando
Uma lâmpada incandescente converte em luz a quantidade de água que gastava em algumas
apenas 5% da energia elétrica que consome. de suas atividades domésticas.

62 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
a. R$ 612,00.
Atividade Consumo Frequência
b. X R$ 622,00.

Lavar roupa
150 litros por
1 vez ao dia
c. R$ 632,00. • A partir da questão 4, explique que
lavagem d. R$ 642,00. LED é a sigla para Light Emitting Dio-
Tomar um banho de 90 litros por e. R$ 652,00.
15 minutos banho
1 vez ao dia de, que em português significa Dio-
10. Um moderno dicionário da língua portugue- do Emissor de luz. Esse componen-
Lavar o carro com 100 litros por 1 vez na
mangueira lavagem sa tem 950 páginas; cada página é dividida em
semana
2 colunas; cada coluna tem 64 linhas; cada linha te eletrônico nada mais é do que um
Para economizar água, ela reduziu a lavagem de tem, em média 35 letras. Quantas letras há nes- condutor de energia com proficiência
roupa a 3 vezes por semana, o banho diário a 5 se dicionário?
minutos e a lavagem semanal do carro a apenas
para emitir luz a olho nu. Antes, o LED
um balde de 10 litros. Quantos litros de água ela a. X 4.256.000. era usado apenas como sinalizador de
passou a economizar por semana? b. 4.300.000. aparelhos eletrônicos, como rádio e
c. 4.345.000.
a. 1.010.
d. 4.442.000. televisão, indicando se estava ligado
b. X 1.110. e. 4.443.000. ou não. Hoje, ele é a tecnologia mais
c. 1.210.
inovadora no mercado de iluminação.
d. 1.211. 11. Wilson ganha R$ 40,00 por dia de trabalho e
e. 1.310. gasta R$ 800,00 por mês. Quanto ele economi- Suas principais vantagens são: vida útil
zará em um ano se trabalhar, em média, 23 dias longa, sustentabilidade e segurança.
7.  O produto de dois números é 620. Se for por mês?
adicionando 5 unidades a um de seus fatores, • Aproveite a questão 6 para salien-
o produto ficaria aumentado de 155 unidades. a. R$ 1.260,00. tar a importância de economizarmos
Quais são os dois fatores? b. R$ 1.342,00. água potável, já que este é um recur-
c. R$ 1.368,00.
a. X 20 e 31. d. R$ 1.389,00. so finito e não abundante para suprir a
b. 20 e 32. e. X R$ 1.440,00. necessidade de um país como o Brasil.
c. 21 e 31.
d. 21 e 32. 12. Numa prova de Matemática de duas ques-
e. 22 e 31. tões, 35 alunos acertaram somente uma ques-
8. Um negociante comprou 8 barricas de vinho,
tão, 31 acertaram a primeira, 8 acertaram as
duas e 40 erraram a segunda questão. Então, o
Anotações
todas com a mesma capacidade. Tendo pago
número de alunos que fizeram essa prova foi:
R$ 7,00 o litro e vendido a R$ 9,00, ele ganhou,
ao todo, R$ 1.760,00. Qual era a capacidade de
a. 43.
cada barrica?
b. 48.
c. 52.
a. 90 litros.
d. 56.
b. 100 litros.
e. X 60.
c. X 110 litros.
d. 120 litros.
13. Em um laboratório foi feito um estudo sobre
e. 130 litros.
a evolução de uma população de vírus. Ao final
9. Do salário de R$ 3.302,00, Ana Luíza transferiu de um minuto do início das observações, a po-
uma parte para uma conta de poupança. Já a pulação era formada por 1 elemento; ao final de
caminho de casa, ela considerou que se tives- 2 minutos, existiam 4 novos elementos; ao final
se transferido o dobro daquele valor, ainda lhe de 3 minutos, existiam mais 4 novos elementos;
restariam R$ 2.058,00 do seu salário em conta e assim por diante. Nesse ritmo, o número mé-
corrente. De quanto foi o depósito feito? dio de vírus no período de 1 hora foi de:

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 63

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Objetivos alcançados
a. 117,5. dia. Se o fazendeiro vender esse leite em garra-
b. 118. fas de 1 litro, quantas garrafas podem ser vendi-
• Reconhecer, no contexto social, di- c. 118,5. das em 1 mês (30 dias)? 
ferentes significados e representações d. 119.
e. X 237. a. X 1.500 litros.
dos números naturais e suas operações. b. 1.600 litros.
• Identificar padrões numéricos ou 14. A soma de três números é 50. O Primeiro é
igual ao segundo mais 6 e o segundo é igual ao
c. 1.700 litros.
d. 1.800 litros.
princípios de contagem. terceiro mais 4. Quais são esses números? e. 1.900 litros.
• Resolver situação-problema envol-
a. X 22, 16 e 12. 18. Em cada caixote cabem 30 dúzias de laran-
vendo conhecimentos numéricos.
b. 20, 16 e 14. jas. Um caminhão está carregado com 80 cai-
• Avaliar propostas de intervenção na c. 18, 12 e 20. xotes de laranjas. Quantas laranjas, no total o
realidade, utilizando conhecimentos d. 19, 13 e 18. caminhão está carregando?
e. 15, 09 e 26.
numéricos.
a. 28.000 laranjas.
15. (Enem) Para dificultar o trabalho de falsi-
b. 28.200 laranjas.
ficadores, foi lançada uma nova família de cé-
c. 28.400 laranjas.
dulas do real. Com tamanho variável – quanto
d. 28.600 laranjas.
maior o valor, maior a nota – o dinheiro novo
e. X 28.800 laranjas.
Anotações terá vários elementos de segurança. A estreia
será entre abril e maio, quando começam a cir-
19. O dono da Pousada Lindo Mar tem R$
cular as notas de R$ 50,00 e R$ 100,00. As cédu-
700,00 para comprar frutas para um café da
las atuais têm 14 cm de comprimento e 6,5 cm
manhã. Foram gastos R$ 200,00 com pães, R$
de largura.  A maior cédula será a de R$ 100,00,
150,00 com frutas, R$ 120,00 com sucos e R$
com 1,6 cm a mais no comprimento e 0,5 cm
100,00 com frios (queijo, presunto, salame...).
maior na largura. Quais serão as dimensões da
Para essa compra, qual será o troco para o dono
nova nota de R$ 100,00?
da pousada? 
a. 15,6 cm de comprimento e 6 cm de largura.
a. R$ 110,00.
b. 15,6 cm de comprimento e 6,5 cm de largura.
b. R$ 120,00.
c. X 15,6 cm de comprimento e 7 cm de largura.
c. X R$ 130,00.
d. 15,9 cm de comprimento e 6,5 cm de largura.
d. R$ 140,00.
e. 15,9 cm de comprimento e 7 cm de largura.
e. R$ 150,00.
16. Uma caixa-d’água contém 400 litros de
água  e efetuamos, sucessivamente, as seguin- 20. Comprei um carro por R$ 2.500,00 de en-
tes  operações.  Retiramos 70 litros, colocamos trada mais 24 prestações mensais de R$ 630,00.
36 litros, retiramos 193 litros, colocamos 101 li- Ao final dos 24 meses, quanto terei pago pelo
tros, e colocamos 18 litros.  Qual a quantidade carro?  
de água que ficou nessa caixa d’água? 
a. R$ 17.600.
a. 290 litros. b. R$ 17.610.
b. 291 litros. c. X R$ 17.620.
c. X 292 litros. d. R$ 17.630.
d. 293 litros. e. R$ 17.640.
e. 294 litros.
21. No ensino fundamental de uma escola, há
17. Um fazendeiro possui 10 vacas leiteiras. quatro classes de 6º ano e quatro de 7º ano. Em
Cada vaca leiteira produz 5 litros de leite por cada 6º ano há 32 alunos e, em cada 7º ano, 30

64 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais

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Dicas para o professor
alunos. Quantos alunos há no total nessas tur- 1) O número N e divisível por 2.
mas de 6º e 7º anos?     2) O número N e divisível por 4.
3) O número N e divisível por 12. Existem pesquisas que tratam so-
a. X 248 alunos. 4) O número N e divisível por 24. bre a teoria dos campos conceituais do
b. 249 alunos.
c. 250 alunos. Três dessas sentenças são verdadeiras e uma e pesquisador Gérard Vergnaud (1998).
d. 251 alunos. falsa. Qual delas e a falsa? Essa teoria surgiu com o objetivo de
e. 252 alunos.
Se a última afirmação é verdadeira, todas as ou- explicar como as crianças e os adoles-
22. Um restaurante tem 35 mesas. Em cada tras três também serão. Logo, a afirmação falsa
centes adquirem e desenvolvem con-
mesa podem sentar, no máximo, 6 pessoas. ceitos matemáticos sobre soma e sub-
Quantas pessoas estão sentadas quando todas é a última. Um exemplo de número que satisfaz
tração, multiplicação e divisão.
as cadeiras do restaurante estiverem ocupadas?
as três primeiras condições do problema, mas A teoria de Vergnaud está vincula-
a. X 210 pessoas.
não a última e o número 36.
da à Psicologia do Desenvolvimento
b. 220 pessoas.
c. 230 pessoas.
e tem forte preocupação com o ensi-
d. 240 pessoas. no-aprendizagem da Matemática. De
e. 250 pessoas.
26. (Obmep) O professor Márcio conhece mui- acordo com o professor Vergnaud, o
tos truques de multiplicação. Certo dia, Juqui- conhecimento conceitual emerge a
23. Um automóvel tem um consumo médio de nha perguntou quanto dá 62 · 68 e rapidamente
1 litro de combustível para cada 9 quilômetros, o professor respondeu 4.216. Após alguns mi- partir da resolução de situação de pro-
quando está rodando na cidade. Se for manti- nutos de euforia da turma, ele decidiu explicar blemas de caráter teórico e/ou prático.
da essa média, quantos litros de combustível esse truque. O truque funciona ao multiplicar
seriam necessários para esse automóvel rodar dois números de dois dígitos que possuem o
2.232 quilômetros na cidade?  mesmo dígito nas dezenas e a soma das unida-
des é 10. No exemplo, os dois tem 6 nas deze-
Leitura complementar
a. 242 litros. nas e 2 + 8 = 10. Ele explicou que o resultado
b. 244 litros. possui até 4 dígitos, o produto das unidades de-
c. 246 litros.       fine os 2 últimos dígitos e os 2 primeiros, quan- NUNES, Terezinha; MARGINA, San-
d. X 248 litros. do existirem dois já que o resultado pode ter
e. 250 litros. dra. Introdução à Educação Matemáti-
três dígitos no total, são o resultado do dígito
das dezenas multiplicado por seu sucessor. ca: os números e as operações numé-
24. (Spaece) Um avô deu de presente a cada ricas. São Paulo: PROEM, 2001.
um de seus 25 netos uma quantia em dinheiro. a. Usando o truque, calcule 45 · 45.
Considerou os netos em ordem de idade, de MARGIRA, Sandra; CAMPOS, Tâ-
2.025.
modo que cada um recebeu R$ 2,50 a mais que nia Maria Mendonça; NUNES, Terezi-
o imediatamente mais novo. Sabendo que o
b. Usando o truque, calcule 71 · 79.
nha; CITIRANA, Verônica. Repensando
neto mais novo recebeu R$ 10,00. Qual a quan-
tia recebida pelo neto mais velho? multiplicação e divisão: contribuições
5.609.
da teoria dos campos conceituais. São
a. R$ 62,50. 27. Um pai tem 40 anos e seus filhos 6, 7 e 9
b. X R$ 70,00.
Paulo: PROEM, 2014.
anos. Daqui a 10 anos, a soma das idades dos
c. R$ 72,50. três filhos menos a idade do pai será de:
d. R$ 85,00.
e. R$ 87,50.
Anotações
a. X 2 anos. b. 3 anos.                   
c. 11 anos.  d. 13 anos.
25. (Obmep) Considere as seguintes afirmações: e. 15 anos.

CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais 65

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CAPÍTULO 3 Divisibilidade

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A cidade de Alexandria no Egito foi onde
nasceu e viveu o matemático Euclides,
considerado o pai da Geometria. Em seus
estudos, comprovou que os números pri-
mos podem ser infinitos.

• Somos mais de sete bilhões de pessoas, e esse número continua crescendo. Alguns
recursos existentes em nosso planeta são limitados, o que leva muitos pesquisadores
a realizar cálculos de divisão dos recursos entre a população. Esses cálculos, no
entanto, tornam-se inviáveis de se aplicar na realidade, visto que a população tem
valorizado o individualismo em detrimento à coletividade. A consciência de que dividir
é importante para o bem social precisa ser gerada nos cidadãos.

• Qual o total de água que temos em nosso planeta?

• Quanto de água potável é suficiente para cada um de nós?

• A quantidade de lixo gerada pela população mundial afetará irreversivelmente o


Planeta?

• Quantos por cento dos nossos resíduos sólidos podemos reciclar?

• A produção gigantesca de veículos é suportada pela estrutura física do Planeta?

• Estamos mesmo destruindo a nossa atmosfera com a emissão de tantos gases


tóxicos?

• Qual a quantidade de alimentos que temos que produzir para alimentar, com
dignidade, a população mundial?

• Estas e outras perguntas só podem ser respondidas por pessoas que saibam como
é importante a divisão, não apenas como operação matemática científica, mas como
atitude social.

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Conteúdos conceituais
Veja a seguinte situação:

• Noções e critérios de divisibilidade. No aniversário do seu amigo, Victor recebeu uma lancheira cheia de doces e, quando chegou em
• Múltiplos e divisores de um número casa, o seu primo Gustavo estava lá, então ele resolveu dividir a lancheira com o primo.
Na lancheira havia:
natural.
Dois Três Quatro Cinco Seis
• Ideia de paridade de um número pirulitos pastilhas chocolates bombons docinhos
natural.
• Números primos.
• Aplicabilidade do Crivo de Eratóstenes.
• Conceito e aplicabilidade de máxi-
mo divisor comum.
• Conceito e aplicabilidade de míni- Formamos Formamos três
mo múltiplo comum. dois pares, pares
mas sobra um
• Apresentação da importância dos Formamos um Formamos um Formamos
números decimais. par par, mas sobra
um
dois pares

As divisões que não possuem resto, ou melhor, em que o resto é zero, indicam os números que
são divisíveis por 2, no caso 2, 4 e 6 são números divisíveis por 2.
Anotações As divisões em que sobram restos, divisões não exatas, mostram números que não são divisíveis
por 2, no caso 3 e 5 não são divisíveis por 2.

Veja outro exemplo:


Seis funcionárias de um salão sempre distribuem os clientes entre si, para poder atendê-los melhor.
Hoje elas estão com 30 pessoas que querem cortar o cabelo e 32 que querem pintar.
Observe que:

30 6
–30 5
0
A divisão de 30 por 6 tem resto zero, então 30 é divisível por 6 e também múltiplo de 6, pois 6 .
5 = 30.
A divisão de 32 por 6 tem resto igual a dois, mostrando que 32 não é divisível por 6.
32 6
–30 5
2

Conclusão: Os clientes que vão cortar o cabelo podem ser distribuídos em grupos de cinco,
mas os que vão pintar o cabelo não podem ser distribuídos igualmente, alguma funcionária terá
que atender um número maior de clientes.

Algoritmo da Divisão
Dados dois números inteiros a e b, com b ≠ 0 , existem únicos inteiros q e r tais que: a = b . q + r,
com 0 ≤ r < b .

68 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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BNCC
Ao efetuar a divisão entre a e b devemos en- Observações:
contrar outros dois números pertencentes ao
conjunto dos números naturais q e r. Porém é 1) Os números a e b são chamados, respectiva-
mente, dividendo e divisor.
Objetivos de conhecimento
necessário que se estabeleça a seguinte relação
matemática. 2) Os números q e r são chamados, respectiva-
a = b × q + r com r < b mente, quociente e resto da divisão de a por b. • Operações (divisão) com números
3) Quando r = 0, dizemos que “b divide a” ou naturais.
A diagramação da operação será:
que “a é divisível por b” ou que “a é múltiplo • Divisão euclidiana.
a b de b”.
• Fluxograma para determinar a pari-
(r) q dade de um número natural.
• Múltiplos e divisores de um número
natural.
• Números primos e compostos.
Atividades Habilidades trabalhadas no
1. Um campeonato de voleibol é disputado por II. Vamos supor que o técnico pretende formar 6 capítulo
15 equipes. O técnico que está organizando grupos. Para isso, ele terá que adicionar:
tem que formar grupos com o mesmo número
de equipes:
a. mais duas equipes. (EF06MA03) Resolver e elaborar pro-
b. mais quatro equipes. blemas que envolvam cálculos (men-
I. Quantos grupos ele pode formar? c. X mais três equipes.
tais ou escritos, exatos ou aproxima-
d. mais uma equipe.
a. 4 grupos. dos) com números naturais, por meio
b. 7 grupos.
de estratégias variadas, com com-
c. X 3 grupos.
d. 6 grupos.
preensão dos processos neles envol-
vidos com e sem uso da calculadora.
Critérios de divisibilidade 10 : 5 = 2 resto zero (é divisível)
(EF06MA04) Construir algoritmo em
Ter que dividir cada número para verificar a linguagem natural e representá-lo por
divisibilidade entre dois números naturais seria 12 : 5 = 2 mas tem resto 2 fluxograma que indique a resolução de
muito trabalhoso. Então é aí que entram os pa-
drões numéricos.
um problema simples (por exemplo, se
15 : 5 = 3 resto zero (é divisível)
Os matemáticos observaram os padrões e um número natural qualquer é par).
criaram critérios que nos ajudam a saber se um (EF06MA05) Classificar números na-
18 : 5 = 3 resto 3
número é ou não divisível por outro.
Por exemplo: turais em primos e compostos, esta-
20 : 5 = 4 resto zero (é divisível)
Foi na observação das divisões por cinco belecer relações entre números, ex-
que os matemáticos perceberam que apenas
os números que terminam com zero ou cinco 24 : 5 = 5 resto 4 pressos em termos “é múltiplo de”,
possuem resto zero então concluíram que um “é divisor de”, “é fator de”, e estabe-
número só é divisível por 5 se terminar com zero 25 : 5 = 5 resto zero (é divisível) lecer, por meio de investigações, cri-
ou cinco.
Sabendo que os critérios de divisibilidade foram baseados nos padrões numéricos e na álgebra,
térios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6,
vamos apenas apresentar alguns critérios de divisibilidade para números naturais. 8, 9, 10, 100 e 1.000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar pro-
69
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
blemas que envolvam as ideias de
múltiplo e de divisor.
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Anotações

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Lembre-se de que um número x é divisível por um número y quando a divisão x por y
apresentar resto 0.

Existem muitos outros padrões matemáticos que nos ajudam a efetuarmos as divisões:
Por exemplo, para encontrar o quociente de uma divisão por 5, basta dividir o número por 10,
que é mais fácil, e depois multiplicar por 2. Se um número está sendo dividido por 4, podemos en-
contrar o mesmo resultado dividindo ele duas vezes consecutivas por 2.

Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando o algarismo das unidades desse
número é 0, 2, 4, 6, 8. Esses são chamados de números pares.
Exemplos: 8, 12, 22, 34, 36, 58, etc.
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de
seus algarismos é múltiplo de 3.
Exemplos:
1.356 1 + 3 + 5 + 6 = 15 3 x 5, logo 1.356 é divisível por 3.
123 1 + 2 + 3 = 6 3 x 2, logo 123 é divisível por 3.
98 9 + 8 = 17 3 x 5 + 2, logo 98 não é divisível de 3.
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando os dois últimos algarismos da direita
forem 00 ou formarem um número múltiplo de 4.
Exemplos:
520 20 4 x 5, logo 520 é divisível por 4.
600 00 4 x 0, logo 600 é divisível por 4.
632 32 4 x 8, logo 632 é divisível por 4.
121 21 4 x 5 + 1, logo 121 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades desse
número é 0 ou 5.
Exemplos: 10, 15, 25, 120, 240, 545, 1.005, etc.
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3, ao mesmo tempo.
Exemplos:
222 2 + 2 + 2 = 6 3 x 2 divisível por 3.
222 termina em 2, logo também é divisível por 2.
Como 222 é divisível por 2 e por 3, logo também será por 6.
120 1 + 2 + 0 = 3 3 x 1 divisível por 3.
120 termina em 0, logo também é divisível por 2.
Como 120 é divisível por 2 e 3, logo também será por 6.
411 4 + 1 + 1 = 6 3 x 2 411 divisível por 3. Ma

411 termina em 1, logo não é divisível por 2.


Como 411 é divisível por 3, mas não é divisível por 2, logo também não será divisível por 6.
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando o número formado pelos 3 últimos
algarismos do número dado é múltiplo de 8 ou for 000.
Exemplos:
1.008 008 = 8 x 1 logo 1.008 é divisível por 8.
1.256 256 = 8 x 32 logo 1.256 é divisível por 8.
1.000 000 = 8 x 0 logo 1.000 é divisível por 8.
2.031 031 = 8 x 3 + 7 logo 2.031 não é divisível por 8.

70 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Dicas para o professor
Dica: Se o número puder ser dividido duas vezes consecutivas por 2 e mantiver o resultado par,
ele é divisível por 8.
Exemplos: 16 16 : 2 = 8 : 2 = 4 é par, logo 16 é divisível por 8. • É importante reforçar que todo nú-
mero possui infinitos múltiplos e o
Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos de
seus algarismos é múltiplo de 9. primeiro múltiplo de qualquer núme-
Exemplos: 513 5 + 1 + 3 = 9 9 x 1 logo 513 é divisível por 9. ro é o zero.
6.327 6 + 3 + 2 + 7 = 18 9 x 2 logo 6.327 é divisível por 9.
108 1 + 0 + 8 = 9 9 x 1 logo 108 é divisível por 9. • Mostre que os produtos resultan-
102 1 + 0 + 2 = 3 como 3 não é divisível por 9, logo 102 também não é. tes das tabuadas de multiplicação são
múltiplos de um número.
Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades desse
número é zero.
Exemplos: 40, 100, 500, etc.

Existem algumas regras para os números 7, 11, 12, 13, porém é mais viável efetuar a própria di-
Anotações
visão.

Questão resolvida
(UFCE) Determine o número inteiro n, que, dividido por 17, apresenta o quociente igual a 12 e o
resto igual a 11.
Resposta:

n 17 12 . 17 + 11
(11) 12 204 + 11 = 215

Atividades
1. Quais dos números a seguir 120 é divisível: 3. A quantia que eu tenho na carteira é um nú-
mero entre 30 e 40, que é divisível por 4 e por 6
a. X 15. b. X 20. c. 17.
ao mesmo tempo. Quanto eu tenho?
d. X 40. e. 9.
36,00 reais.

2. Dos seguintes números, quais são divisíveis


por 8?
a. 15. b. X 32. c. 117.
d. X 216.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 71

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Atividades
complementares
Para analisar:

Brincando com múltiplos Sorocaba está entre cidades que menos produzem
lixo
e divisores Na região Sudeste, só moradores de São José dos Campos produziram menos lixo que
sorocabanos

Os sorocabanos ficaram na quarta colocação entre os que menos descartam lixo para a
coleta pública quando comparados com moradores de 36 capitais ou cidades brasileiras
com 500 mil habitantes ou mais. Na Região Sudeste, perderam apenas para os de São José
dos Campos. É o que mostra o "Panorama dos Resíduos Sólidos", divulgado pela Associa-
ção Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) com números
relativos a todo o ano de 2010.
A produção média de lixo por pessoa, no ano passado, foi de 896 gramas em Sorocaba
e de 883 gramas em São José dos Campos. As cidades com mais de 500 mil habitantes que
menos coletaram lixo no Brasil em 2010 estão na Região Norte: Rio Branco, capital do Acre,
com 820 gramas ao dia por morador, e Palmas, capital do Tocantins, com 883 gramas ao dia
por pessoa. A média do Estado de São Paulo ficou em 1382 gramas por pessoa ao dia em
2010.
O estudo feito pela Abrelpe, com base nas informações divulgadas pelas prefeituras e no
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que em 2010 a coleta
pública de lixo, em toda a cidade de Sorocaba recolheu uma média diária de 520 toneladas,
8,7 toneladas a menos do que as 528,7 toneladas por dia coletadas no ano anterior. Em 2010,
cada sorocabano, em média, reduziu em 14 gramas a quantidade diária de lixo gerado, se
comparado com o ano anterior. Foram 896 gramas em 2010 ante 910 gramas em 2009: uma
diferença de 1,5%.
Participantes:  Duas equipes, que Notícia publicada na edição de 29/04/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 8 do caderno A.
alternam as jogadas.
Material: Tabuleiro com números
de 2 a 50, por exemplo, e dois con-
Refletindo sobre o texto
juntos de marcadores de duas cores
diferentes. 1. Entre os números destacados no texto, qual(is) é(são):

Objetivo: Somar o maior número a. divisível(eis) por 3 –


36.

de pontos ao término da partida. 36, 500, 896, 820.


b. divisível(eis) por 4 –
36.
Regras: c. divisível(eis) por 9 –

1. As equipes definem qual delas d. divisível(eis) por 10 –


500, 820.

inicia o jogo no par ou ímpar.


2. Entre os números destacados, é fácil perceber que um deles não é divisível por dois. Determine
2.  A primeira equipe a jogar
qual é o número e justifique.
escolhe um número, marcando-o com
É o 883, porque ele é ímpar.
um de seus marcadores.
3.  A segunda equipe marca, com
seus marcadores, os múltiplos e divi-
72
sores do número selecionado pelo ad- CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

versário e mais um novo número.


4. Se um jogador, ao realizar a re- Matematica_Contextualizada_6ºano_03.indd 72 16/03/2018 18:04:59

gra 3, marcar um número que não seja te no seguinte: a partir da escolha do da se encerra, mesmo que nem to-
adequado à jogada, este será conside- número pela primeira equipe, a se- dos os números do tabuleiro estejam
rado como a escolha para a próxima gunda marca os múltiplos e diviso- marcados. 
jogada da equipe adversária. res (se existirem e estiverem dispo- 8. Os pontos de uma equipe serão
5.  Cada número só poderá ser níveis para marcação); em seguida, dados pela soma de todos os números
marcado uma única vez. conforme a regra 3, a segunda equi- que ela marcou.
6. Uma equipe não poderá marcar pe escolhe um novo número e a pri- 9.  Vence a equipe com maior
números após ter passado a sua vez meira finaliza a jogada marcando os pontuação.
de jogar. seus múltiplos e divisores. Assim, se
7.  O jogo termina quando não for possível realizar apenas uma parte Fonte: http://www.ibilce.unesp.br/#!/
houver mais possibilidade de finali- dessa jogada, isto é, não houver mais departamentos/matematica/eventos/2-cejta/
zar uma jogada completa pelas duas possibilidade de escolha de novo nú- regras-dos-jogos/6-ano---brincando-com-
equipes. A jogada completa consis- mero pela segunda equipe, a parti- multiplos-e-divisores/.

72

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3. Você acha importante reduzirmos a quantidade de lixo produzido no mundo? Justifique.

Resposta pessoal.

4. O que você sabe sobre a reciclagem de resíduos sólidos?

Resposta pessoal.

Fatores múltiplos e divisores de um número natural


Muitas atividades de Matemática requerem a fatoração de números naturais, mas o que é fatorar
um número?
Fatorar o número 20, por exemplo, é escrevê-lo como produto de fatores.

20 = 5 . 4 = 20 (dois fatores) Ou seja, fatorar é


escrever o número
20 = 2 . 2 . 5 = 20 (três fatores)
utilizando fatores,
20 = 10 . 2 = 20 podendo utilizar dois
20 = 20 . 1 = 20 ou mais fatores.

Observe a seguinte divisão:


30 6
–30 5
0
Veja que 30 : 6 é uma divisão exata, então:

30 é divisível por 6.
30 é múltiplo de 6, pois 6 . 5 = 30.
6 e 5 são os fatores, 6 . 5 é uma forma fatorada do número 30.

Atividades
4:59

1. Verifique quais das seguintes informações 2. Determine o algarismo que falta no número
são corretas. 704 para que ele seja divisível por:
a. V 40 é divisível por 8. 1.
a. 6 –
b. V 40 é múltiplo de 8.
c. F 861 é divisível por 2. 0 ou 5 nas unidades.
b. 5 –
d. F 861 é múltiplo de 2.
3. O mecânico de Thiago troca o óleo do seu
e. V 861 é divisível por 3. carro a cada 5 mil quilômetros. Sua última troca
f. V 861 é múltiplo de 3. foi com 15 mil quilômetros. Determine em quais

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 73

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das seguintes quilometragens ele deverá efe- É existente o investimento permanente em
tuar a troca do óleo. inovações tecnológicas, pesquisas, novos produ-
tos e racionalização das soluções construtivas.
a. 18 mil.
b. X 70 mil. Pré-fabricado preserva o meio ambiente
c. 122 mil. Responsabilidade ambiental também é uma
d. X 20 mil. das vantagens do pré-fabricado.
e. 77 mil. Por utilizar materiais de baixo impacto am-
biental, reciclável e praticamente sem desper-
f. X 120 mil.
dícios, os pré-fabricados de concreto respeitam
o meio ambiente e contribuem para a melhoria
4. Determine qual é o menor número natural da qualidade de vida.
que é múltiplo de 2, de 3 e de 5 ao mesmo Fonte: http://www.matpar.com.br/vantagens-dos-pre-fabricados/
Acesso em: 01/11/2013.
tempo.

30. 5. Uma fábrica de placas de concreto possui


placas de 3 m de comprimento, 4 m de com-
primento e 5 m de comprimento, todas com a
Leia o texto e responda às perguntas. mesma altura. Então, determine o número apro-
ximado de placas utilizadas para construir um
Texto para as questões 5 e 6. muro de 120 m de comprimento, considerando:
Vantagens dos pré-fabricados a. placas de 4 m – 30 placas.
Com o pré-fabricado, a execução da obra é 40 placas.
b. placas de 3 m –
realizada em curto prazo, com baixo custo na
mão de obra e manutenção. Com o pré-fabrica- c. placas de 5 m – 24 placas.
do existe uma redução significativa na perda de
materiais, ou seja, uma obra sustentável, barata,
6. Determine quais dos muros abaixo podem
prática e eficiente.
ser construídos com um número inteiro de pla-
Entre as vantagens do pré-fabricado está a ga-
cas, como as mencionadas na questão anterior.
rantia em curto prazo do retorno por investimento.
É possível também fazer o planejamento a. Um muro com 30 m de comprimento.
para definir o processo, após definido, é só oti-
mizar as etapas da execução.  Outra  vantagem Pois 30 é divisível por 3 e 5.
do pré-fabricado  é a  fabricação das partes de
concreto simultaneamente com a terraplana- b. Um muro com 60 m de comprimento.
gem e fundação da obra, economizando tempo
e consequentemente dinheiro. Pois 60 é divisível por 3, 4 e 5.
Toda a flexibilidade no projeto e na pro-
dução respeita a solução arquitetônica pro- c. Um muro com 50 m de comprimento. Ma

posta pelo cliente, incluindo a integração


Pois 50 é divisível por 5.
com outros sistemas construtivos e futuras
ampliações.
d. Um muro com 340 m de comprimento.
A durabilidade do material é assegurada pela
obediência rigorosa das  Normas Técnicas Bra- Pois 340 é divisível por 4 e 5.
sileiras, produção em unidade fabril, matérias-
-primas normalizadas, especificações, procedi- e. Um muro com 720 m de comprimento.
mentos e controles rígidos com averiguação em
todas as etapas do processo. Pois 720 é divisível por 3, 4 e 5.

74 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Leitura complementar
7. O professor Adriano apagou sem querer um 10. Quanto devemos subtrair de 1.060 para ob-
número de uma questão que escreveu no qua- termos um múltiplo de 5?
dro, como mostra a figura abaixo: O surgimento de novos materiais,
Devemos subtrair 5 pois,1.060 é um múltiplo de 5.
componentes e insumos tem sido uma
11. Considere os números 2.000, 2.001, 2.002, das maiores fontes de mudança na tec-
2.003, 2.004, 2.005, 2.006, 2.007, 2.008, 2.009,
2.010, 2.011, 2.012, 2.013 e 2.014 e escreva quais
nologia construtiva. Os produtos que
desses números são divisíveis por: chegam ao canteiro de obras são cada
vez mais industrializados, sendo que
a. 2 – 2.000, 2.002, 2.004, 2.006, 2.008, 2.010,
os produtos da construção apresen-
2.012 e 2.014. tam processos de inovação muito se-
b. 3 – 2.001, 2.004, 2.007, 2.010 e 2.013. melhantes aos dos demais produtos in-
dustrializados. Segundo Rezende et al.
Renata, uma de suas alunas, descobriu que,
possivelmente, o número apagado é: (2004), entre os principais fatores para
c. 5 – 2.000, 2.005 e 2.010. a indução de inovação na tecnologia
4.
construtiva das edificações destacam-
8. A idade de Carlos é um número natural entre -se o surgimento de novos materiais,
20 e 50, divisível por 3 e por 2. Quantos anos d. 7 – 2.009.
Carlos têm? as características e qualificação da mão
Qualquer um desses números: 24, 30, 36, 42, de obra; normas e legislações; custo de
e. 9 – 2.007. implantação, e os mediadores da ino-
e 48.
vação, innovation brockers, que po-
9. Observe as bolas de bilhar numeradas abaixo: dem ser representados por universida-
12. A idade de Cristina é 16 anos, a de Carlos des, centros e institutos de pesquisas.
é 20 e a de Amanda é 28. Verifique, de acordo
com as idades, se eles são divisíveis ao mesmo
2 20 tempo por: Disponível em : https://siambiental.
a. 2 ucs.br/congresso/getArtigo.
X sim não
php?id=48&ano=_primeiro.
35 8 18
b. 3
sim X não
Anotações
7 26 c. 4
X sim não

Agora, escreva os números presentes nas bolas d. 6


que são divisíveis por 2, 3 e 5. sim X não

Divisíveis por 2 : 2, 8, 18, 20 e 26. Divisíveis por 3: 13. Na escola Saber e Viver, que possui 30 anda-
res, existem 2 elevadores. Um deles é só para os
18. Divisíveis por 5 : 20 e 35.
andares cujo número é múltiplo de 2, e o outro

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 75

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:00

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Anotações
só para os andares cujo número e múltiplo de 16. Uma escola realizou uma feira de ciências
5. Considerando o térreo como andar zero, em para todos os anos do ensino fundamental. Em
quais dos andares se pode pegar qualquer um um dos estandes, no qual havia trabalhos na
desses dois elevadores? área de matemática, um dos alunos propunha
para os visitantes a seguinte questão:
No 10º, 20º e 30º andar. Sabemos que um certo número é divisível por
10, então podemos afirmar que também é
14. Quais são as espécies mais ameaçadas de divisível por 2? E por 5? E por 3? Justifique sua
extinção no Brasil? resposta.
Sim, sim e não, pois se o dado número é divisí-
O Brasil possui atualmente 627 espécies vel por 10, sabemos seguramente que ele ter-
ameaçadas de extinção, de acordo com pes- mina em zero, que é par. Logo, ele com certeza
quisa do Ministério do Meio Ambiente realiza- será divisível por 2 e por 5, pelas suas regras de
da em 2008. O levantamento anterior, feito em divisibilidade. Porém, não será por 3, porque
1989, mostrava uma lista de 218 animais, mas essa condição não garante que a soma dos al-
não incluía peixes e outras espécies aquáticas. garismos desse número é múltiplo de 3.
Todas estão descritas no  Livro Vermelho, pu-
blicado pelo Ministério. Mesmo se separarmos
as espécies na pior categoria — "criticamente
ameaçadas" —, a quantidade ainda é enorme,
compreendendo mamíferos, répteis, anfíbios,
aves, peixes e invertebrados. 17. (Cesgranrio) O mínimo múltiplo comum en-
tre os números 2m , 3 e 5 é 240. O expoente m é:
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/quais-
sao-as-especies-mais-ameacadas-de-extincao-no-brasil,5fcaca1fe
1737310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html. a. 2.
b. 3.
Quais números destacados no texto são divisí- c. X 4.
veis por:
d. 5.
2.008 e 218. e. 15.
a. 2 –
627 e 1.989. 18. Hoje, a idade de André é um número natu-
b. 3 – ral maior que 30 e menor que 40. Sabendo que
2.008. o número que representa essa idade é divisível
c. 4 –
por 2 e por 3 simultaneamente. Qual a idade de
Nenhum. André?
d. 5 –
Nenhum. a. 32.
e. 6 –
b. 34.
1.989. c. X 36.
f. 9 –
d. 38.
Leitura complementar 15. (Fuvest) O número de divisores do número 19. Decompondo em fatores primos o número
40 é: 50, quais os fatores que são exibidos?
Números primos não a. X 8.
a. 2 e 3.
são (tão) aleatórios, diz b. 6.
b. X 2 e 5.
c. 4.
estudo d. 2.
c.
d.
2 e 7.
3 e 11.
e. 20. e. 5 e 7.
Um estudo recente intriga  mate-
76
máticos em todo o mundo. Realizado CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

por pesquisadores da  Universida-


de  de  Stanford, nos Estados Unidos, Matematica_Contextualizada_6ºano_03.indd 76 16/03/2018 18:05:00

o trabalho indica que os números pri- No entanto, o que o estudo consta- Segundo o site da revista  Nature,
mos, aqueles que são divididos so- ta é que isso só acontece em 18% das Kannan Soundararajan e Robert Lemke
mente por 1, ou por eles mesmos, po- vezes no primeiro bilhão de números Olive, autores do estudo, dizem que to-
dem apresentar um padrão sequencial primos. Os algarismos eram seguidos das as pessoas para as quais eles con-
complexo, o que indica que eles não por 3 ou 7 em 30% dos casos e por 9 taram a potencial descoberta acaba-
são aleatórios como se pensava.  em 22%. Isso também se manteve ver- ram criando um software simples para
Números primos só podem termi- dadeiro para os números terminados checar a veracidade do padrão — que
nar com 1, 3, 7 e 9 para que não sejam em 3, 7 ou 9.  pode existir desde sempre e nunca ter
divisíveis por 2 ou por 5 (como os que Os números primos são parte im- sido identificado.  
terminam em 2, 4, 6, 8 e 0 ou 5, respec- portante do mundo online. Pagamen-
tivamente). Sendo assim, para que fos- tos virtuais, por exemplo, são codifica- Disponível em : https://exame.abril.com.
sem aleatórios, esses números precisa- dos com o uso de números primos, o br/ciencia/numeros-primos-nao-sao-tao-
riam terminar em 1, em 25% dos casos.  que os torna mais seguros.  aleatorios-diz-estudo/.

76

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Amplie o conhecimento

Fluxograma para determinar a paridade de um número


natural
Afirma-se que um número natural par possui paridade par. Afirma-se, ainda, que um número
natural ímpar tem paridade ímpar.
Para compreender melhor, observe a representação a seguir:

2K
→ K K

Se n é um número natural par, então n é da forma n = 2k, com k um número natural. Assim, afir-
mamos que um número natural par tem paridade par. Comprova-se aqui a afirmação de Pitágoras
de que “um número natural par pode ser dividido em duas partes iguais, sem que uma unidade
fique entre elas”.
Ainda sobre paridades, temos:

2K + 1
→ K 1 K

Se n é um número natural ímpar, então n é da forma n = 2K + 1, com K um número natural. Assim,


prova-se que um número natural ímpar tem paridade ímpar. E temos o complemento da afirmação
de Pitágoras, “um número natural ímpar não pode ser dividido em duas partes iguais, porque sem-
pre haverá uma unidade entre eles”.
Assim, temos a seguinte conclusão: “Todo número natural assume uma e apenas uma destas
formas: n = 2k ou n = 2k + 1, com k ∈ N. Não existe a possibilidade de um mesmo número natural
ser simultaneamente par e ímpar”.

5:00

Números primos
Alguns números possuem apenas dois divi-
Primos – palavra lati-
sores naturais. E esses números são chamados na que significa pri-
de números primos. Os que possuem mais de meiro.
dois divisores são chamados de compostos.
Os números compostos também podem
ser escritos através de um produto constituído
por números primos.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 77

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Leitura complementar
Atenção!
A noção de número primo foi in- O número 1 não é primo nem composto.
troduzida por Pitágoras em 530 a.C. A O número 2 é o único número natural que é par e primo ao
Escola Pitagórica dava grande impor- mesmo tempo.

tância ao número um (1), que era cha-


mado de unidade (em grego: monad). O Crivo de Eratóstenes
Os demais números naturais (2, 3, 4, 5, O Crivo de Eratóstenes é um método para encontrar números primos até certo valor limite. Foi
6, etc.) eram considerados como múl- criado pelo matemático grego Eratóstenes (285-194 a.C.), terceiro bibliotecário-chefe da Biblioteca
de Alexandria.
tiplos da unidade (gerados por ela), e Para explicar o Crivo de Eratóstenes, vamos determinar a lista de números entre 1 e 30.
por isso recebiam a denominação nú-
mero (em grego: arithmói). É impor- Inicialmente, determina-se o maior número a ser checado. No caso, deve-se escolher o número 30.
Crie uma lista de todos os números inteiros de 2 até o valor limite:
tante registrar que os escritos de Pi-
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, e 30.
tágoras se perderam ao longo do
tempo, tendo as suas ideias registra- Encontre o primeiro número da lista. Ele é um número primo, 2.
Remova da lista todos os múltiplos do número primo encontrado. No nosso exemplo, a lista fica:
das em fragmentos de textos escri-
2, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e 29.
tos várias gerações depois dele. Con-
tudo, esses fragmentos são unânimes O próximo número da lista é primo. Repita o procedimento. No caso, o próximo número da lista
em afirmar que Pitágoras iniciou o es- é 3. Removendo seus múltiplos, a lista fica:

tudo dos números primos. O mais an- 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 25 e 29.
tigo texto de matemática que chegou O próximo número, 5, também é primo; a lista fica:
ao nosso tempo e que desenvolve um 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23 e 29.
estudo dos números primos é o Ele- O número 5 é o último a ser verificado, conforme determinado inicialmente. Assim, a lista encon-
mentos, de Euclides. Como Euclides trada contém somente números primos.
seguia a Escola Pitágorica, ele, em um
dos livros que fala da Teoria dos Nú-
meros, define número primo de forma
compatível com as ideias pitagóricas: Atividades
“Número primo é todo aquele que só
pode ser medido através da unidade”. 1. Um matemático grego que viveu a quase Elimine os múltiplos de 5 maiores que ele.
2.000 anos atrás montou a primeira tábua de Elimine os múltiplos de 7 maiores que ele.
números primos.
Disponível em : http://www.avm.edu.br/ Com um método muito simples, ele montou Os números que não foram eliminados serão os
esta tabela, vamos seguir os seus passos. números primos até 100. Descubra-os.
monopdf/8/RONALD%20COUTINHO%20
a. Quantos são esses números?
PINTO.pdf. Construa uma tabela de números naturais
compreendidos entre 2 e 100. São 25 números primos.
Elimine os múltiplos de 2 maiores que ele.
Anotações Elimine os múltiplos de 3 maiores que ele.

78 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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b. Quantos desses números são pares?
12
Apenas 1, o dois. ÷ × 2 × 24 = 48
48 ÷ 12 = 4
2. Qual entre estes produtos que representam 24 6 4 × 6 = 24
o número 40 é composto apenas por números
primos? 24 ÷ 2 = 12
× ÷
a. 1 . 2 . 20 = 40. 2
b. 1 . 10 . 4 = 40.
Se fizermos a mesma coisa partindo do maior
c. X 2 . 2 . 2 . 5 = 40. número que aparece na figura, qual será o re-
d. 40 . 1 = 40. sultado?

a. 18. b. 32.
3. (Prova Brasil) Partindo do número 2 na figura
e fazendo as quatro contas no sentido da seta o c. 64. d. 72.
resultado é 12, porque: e. X 144.

Como reconhecer números primos?


Considere um número natural qualquer.
Dividimos esse número pelos números primos menores que ele, até obtermos um quociente
menor ou igual ao divisor.
Se nenhuma das divisões for exata, o número será primo.
Se qualquer uma das divisões for exata, o número será composto, e não primo.
Veja:
97 é primo.

97 2 97 3 97 5 97 7
–96 48 –96 32 –95 19 –91 13
1 1 2 6

97 11 8 ≤ 11 → quociente menor ou igual ao divisor e não tivemos nenhuma divisão


–88 8 exata, então 97 é primo.
9

Decomposição em fatores primos


Como falamos anteriormente, todo número composto pode ser escrito com fatores primos mul-
tiplicados entre si. Quando escrevemos um número na forma de produto de números primos, es-
tamos fatorando completamente. Para exemplificar, veja a forma fatorada completa do número 36.
5:01

36 2 36 2 Menor divisor primo de 36.


18 18 2 Menor divisor primo de 18. Veja que 2 . 2 . 3 . 3 = 36 e os
fatores são todos primos.
18 2 9 3 Menor divisor primo de 9.
9
3 3 Menor divisor primo de 3.
9 3
3 1

3 3
1

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 79

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Agora, vamos fatorar completamente 70.

70 2 70 2 Menor divisor primo de 70.


35 35 5 Menor divisor primo de 35.
35 5 7 7 Menor divisor primo de 7.
7
1
7 7
1
Assim, temos a decomposição em fatores primos: 2 . 5 . 7 = 70.

Máximo divisor comum (M.D.C.)


Veja a situação:
Imagine que você tem 45 chocolates e 60 bombons, que devem ser distribuídos entre algumas
crianças da escola. Para isso, você deve colocar nas lancheiras o maior número de bombons e cho-
colates, mas não pode colocar quantidades diferentes. Assim, se em uma lancheira tiver 5 bombons,
deve ter também 5 chocolates. O problema é que você deve formar a menor quantidade possível de
lancheiras. Então terá que descobrir os divisores comuns entre 45 e 60 e encontrar o maior entre eles.

D(45) = {1, 3, 5, 9, 15, 45}


D(60) = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}

Os divisores comuns são: {1, 3, 5, 15}, e 15 é o maior deles.


Assim, encontramos o máximo divisor comum de 45 e 60 e indicamos: M.D.C. (45, 60) = 15.

Uma forma mais prática de fazer isso:


45, 60 2 Não é fator comum, pois não divide 45.
45, 30 2 Não é um fator comum, pois não divide 45.
45, 15 3 É fator comum, pois divide os dois ao mesmo tempo.
15, 5 3 Não é fator comum, pois não divide 5.
5, 5 5 É fator comum, pois divide os dois ao mesmo tempo.
1, 1
3 . 5 = 15 é o produto dos fatores comuns sendo, portanto, o M.D.C.

Veja outro exemplo:

Quem é o máximo divisor comum entre 40 e 60?


Ma

40, 60 2 É fator comum, pois divide os dois ao mesmo tempo.


20, 30 2 É fator comum, pois divide os dois ao mesmo tempo.
10, 15 2 Não é fator comum, pois não divide 15.
5, 15 3 Não é fator comum, pois não divide 5.
5, 5 5 É fator comum, pois divide os dois ao mesmo tempo.
1, 1
M.D.C. (40, 60) = 2 . 2 . 5 = 20

80 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Leitura complementar
Propriedades do M.D.C.
Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos os outros, então ele é o M.D.C dos A teoria euclidiana, ou divisão in-
números dados. teira, fundamenta-se na divisibilidade
Exemplo: Dentre os números 2, 20 e 40, o número 2 é divisor dos outros dois. Nesse caso, 2 é o
M.D.C. (2, 20, 40). dos números naturais.
Verificação: O único número que O conceito de divisibilidade — o
divide todos ao mes-
2, 20, 40 2 mo tempo. Logo, o conjunto de condições que os núme-
M.D.C. é 2.
1, 10, 20 ros naturais devem preencher para
que um possa ser dividido por ou-
tro de forma exata — é derivado do
Palavras-chave: Quando as questões têm estas frases ou passam estas
ideias — elementos diferentes divididos em partes iguais, no maior ta- conceito de múltiplo de um número,
manho possível, sem haver sobra ou menor número de pacotes, grupos, ou seja, um número só é divisível por
equipes, pedaços, etc. —, estamos falando de M.D.C.
outro quando for múltiplo deste.
Atenção!
Quando o M.D.C. de dois números é igual a 1, eles são ditos primos entre si.
Por exemplo:
Anotações
M.D.C. (6, 49) = 1 Logo, 6 e 49 são primos entre si.
M.D.C. (2, 3) = 1 Logo, 2 e 3 são primos entre si.
Note que, para dois números serem primos entre si, não obrigatoriamente eles precisam ser
primos. Por exemplo: 6 e 49 são primos entre si, mas nem 6 nem 49 são primos.

O algoritmo de Euclides
Esse algoritmo é utilizado para obter o M.D.C. entre dois números naturais muito grandes, isso
fica complicado porque a decomposição pode não ser imediata. Assim, o algoritmo de Euclides
pode requisitar muitas divisões sucessivas até que se chegue ao resto zero (ao qual sempre se che-
gará). Por conta disso, é melhor usar uma chave que aproveita melhor os resultados anteriores e
deixa espaço para os próximos, caso sejam necessários.
Exemplo: Usando o algoritmo, vamos determinar o M.D.C. (15, 10).
Monte uma grade com, pelo menos, 4 colunas e exatamente 3 linhas (deixe espaço à direita):

Na grade, insira o 15 e o 10 assim:

       
15 10    
       

Sempre na primeira linha, sobre o último divisor usado, escreva o quociente da divisão atual. Na
divisão de 15 por 10 o quociente é 1. Registre assim:

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Leitura complementar
  1    
As calculadoras na aula 15
 
10
 
 
 
 
 
de Matemática O resto da divisão atual é registrado abaixo do dividendo da divisão atual. Na divisão de 15 por
10 o resto é 5.
A calculadora, uma das ferramen-
  1    
tas que o ser humano desenvolveu 15 10    
para facilitar a realização de cálculos, 5      
não foi o primeiro recurso a ser utiliza- Como 5 não é zero, escrevemos o 5 ao lado do 10, na próxima casa. Repete-se todo o processo
do para esse fim. anterior, pensando que a divisão de agora é de 10 por 5.
A mão dos humanos foi a primeira   1    
máquina de calcular de todos os tem- 15 10 5  
pos. Foram os dedos das mãos e dos 5      

pés os primeiros instrumentos que o Na divisão de 10 por 5 o quociente é 2. Registre assim:


ser humano primitivo utilizou para
1 2
atender às suas necessidades. 15 10 5
Da origem da civilização até hoje, 5

o desenvolvimento do comércio e Na divisão de 10 por 5 o resto é 0.


da indústria fez com que as pessoas
1 2
criassem instrumentos mais avança- 15 10 5
dos para ajudar na contagem, como a 5 0
calculadora.
Como o resto é zero, o M.D.C. entre 15 e 10 é o número 5.
Portanto, hoje, não há razão para
se evitar o uso das calculadoras nas sa-
las de aula de Matemática, pois sabe-
mos que os alunos têm acesso a essas
máquinas há muito tempo. Incentivá- Questões resolvidas
-los a usá-las em momentos estratégi- José Luiz, apaixonado pela Matemática, tem O colega conta o número de pombos, pensa
cos será de grande valia para o pro- três filhos, e um colega lhe pergunta a idade um pouco e diz:
dos meninos. — Ainda não dá para saber!
fessor moderno, que sabe utilizar a Ele não perde a oportunidade e responde José Luiz pede desculpas e diz:
tecnologia em prol do desenvolvimen- em forma de enigma: — Esqueci de informar que o mais velho pra-
to dos alunos. — O produto das idades é 36. tica surf.
O colega diz: O colega:
— Ainda não sei a idade de cada um. — Agora sim, já posso descobrir a idade de
Anotações José Luiz: cada um!
— O número da soma das idades dos três é
igual ao número de pombos que estão ali no E você? Descubra a idade dos três meninos
chão. e o número de pombos que estavam no chão.

82 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Solução: 1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma
Este modelo de questão envolve fatoração e 4 . 3 . 3 = 36 4 + 3 + 3 = 10
muita lógica!
Se o produto das idades é 36, vamos encontrar
todos os trios de números que multiplicados re- 1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma
sultem em 36. 2 . 6 . 3 = 36 2 + 6 + 3 = 11
Fatorando completamente 36, encontramos es-
tes múltiplos: Observe que, em dois dos casos, a fatoração de
36 tem soma igual a 13, e é por isso que o co-
Acrescentando o número 1 e combinando
1 lega ficou em dúvida, pois deveriam existir três
em grupo de três produtos, encontramos
todas as multiplicações que resultam em 36. pombos no chão.
36 2
18 2 1, 6 e 6 com soma 13 e 2, 2 e 9 com soma 13
9 3 1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma Quando José Luiz afirma que o filho mais velho
3 3 1 . 6 . 6 = 36 1 + 6 + 6 = 13 praticava surf, ele exclui a possibilidade de 1, 6
e 6 e, finalmente, podemos concluir que a idade
1
dos filhos é de 2, 2 e 9 anos.

1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma Observe que quando José Luiz diz que a soma


1 . 2 . 18 = 36 1 + 2 + 18 = 21 das idades é igual ao número de pombos, isso
quer dizer que o colega conhece o número
de pombos. Mesmo assim, ele não consegue
dizer quais são as idades, isso porque a soma
1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma que corresponde ao número de pombos apare-
1 . 4 . 9 = 36 1 + 4 + 9 = 14 ce mais de uma vez nos casos possíveis acima.
Dessa forma, temos que esses números só po-
dem ser 1, 6, 6 e 2, 2, 9, que são os números que
tem a mesma soma, por isso ele não conseguiu
1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma descobrir.
1 . 12 . 3 = 36 1 + 12 + 3 = 16 Assim, a última informação é fundamental, pois
ele diz que o mais velho pratica surf. Se olhar-
mos para os dois casos que nos resta, percebe-
remos que o mais velho só pode ser o de 9 anos
1 . 2 . 2 . 3 . 3 Soma
e os outros dois filhos serão gêmeos com 2 anos
2 . 2 . 9 = 36 2 + 2 + 9 = 13 de idade.

Atividades
5:01

1. Vamos obter, utilizando o Algoritmo de Eucli- d. (200, 144) – 8


des, o M.D.C. dos números:
e. (23732,180) – 4

a. (1.128, 336) – 24
2. Qual dos números abaixo é primo?
b. (81,27) – 27
a. 123. b. 143. c. 153.
c. (120,300) – 60 d. X 163. e. n.d.a.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 83

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Atividades
complementares 3. Observe os divisores de alguns números e 7. Um freezer deve ser dividido com caixas para
determine quais deles são primos. separar sorvetes, picolés, etc. Observe na re-
presentação abaixo as dimensões do freezer e
a. D(30) = (1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30).
1. Calcule todos os divisores de: determine quais são as caixas que possuem ta-
b. X D(31) = (1, 31). manho adequado para dividir o freezer.
c. D(25) = (1, 5, 25).
a) 82. d. X D(29) = (1, 29).
b) 194.

80 cm
4. Decomponha os seguintes números em fato-
c) 222. res primos.
d) 1.501. 25
a. 32 –
e) 163. 200 cm 50 cm
32 x 7
b. 63 –
Respostas: c. 572 –
22 x 11 x 13
a. X
a) D(82) = {1, 2, 41, 82}

80 cm
2 x 3 x 5
2
d. 90 –
b) D(194) = {1, 2, 97, 194}
50 cm
c) D(222) = {1, 2, 3, 6, 37, 74, 111, 222} 5. (FGV) Sejam m e p o máximo divisor comum 200 cm
d) D(1.501) = {1, 1.501} e o mínimo múltiplo comum de 180 e 150, res-
p
pectivamente. Então é igual a:
e) D(163) = {1, 163} m
a. 180.
b. 120. b. X
2. Verifique quais números do exercí-

80 cm
c. X 30.
cio anterior possuem apenas dois di- d. 60. 50 cm
visores. e. 50. 50 cm
Resposta: 1.501, 163.
6. (EAM) Para monitorar duas avenidas, devem
ser instaladas câmeras, posicionadas em pontos
3. Você é capaz de descobrir quando a partir da posição 1 até a posição n nas aveni- c.
um número é divisível por 35? das A e B. Sendo u a maior e constante distância

80 cm
entre as câmeras, o total de câmeras a serem
Resposta: Quando é divisível por 5 e 7 instaladas nas avenidas é: 50 cm
ao mesmo tempo. 30 cm
u u u
... Avenida A
126 km

Anotações u u u
... Avenida B d.

80 cm
60 km

a. 28. 20 cm
15 cm
b. 30.
c. X 31.
d. 37.
e. 40. e. Nenhuma das alternativas anteriores.

84 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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8. (Prova Brasil) Quando João vai para a escola a 9. No sexto ano do colégio, temos 36 meninas
pé e volta de ônibus, ele gasta uma hora e quin- e 27 meninos. Na feira de ciências, teremos que
ze minutos; quando vai e volta de ônibus, ele formar o maior número de grupos com a mes-
gasta meia hora. Para cada meio de transporte, ma quantidade de meninas e meninos. Assim,
o tempo gasto na ida é igual ao tempo gasto quantos serão esses grupos e quantas meninas
na volta. Quanto tempo ele gasta quando vai e e meninos vão ter em cada grupo?
volta a pé?
Serão 9 grupos compostos de 4 meninas e 3
a. uma hora e meia.
b. uma hora e quarenta e cinco minutos. meninos.
c. X duas horas.
d. duas horas e quinze minutos.
e. duas horas e meia.

10.

Os números
Arthur, você pode 756 e 2x . 3y Não sei Deve ser
Não sabe como
me ajudar com tem 9 como o que meu Deus do
Que calculá-los,
esse problema de M.D.C. Quais significa céu!
problema? Alison?
matemática? são os valores M.D.C!
de x e y?

Resposta:

Fatorando o número 9, obtemos: 9 = 20 . 32, logo os valores de x e y são respectivamente 0 e 2.

11. O número 4.320 tem quantos divisores po- 13. Em um programa de ajuda a estudantes em
sitivos? situação de risco, uma prefeitura distribuiu, entre
algumas famílias de um bairro, um total de 144 ca-
a. 24.
5:02 dernos, 192 lápis e 216 borrachas. Essa distribuição
b. 36. foi feita de modo que o maior número possível de
c. X 48. famílias fosse contemplado, e todas recebessem
d. 60. o mesmo número de cadernos, o mesmo núme-
ro de lápis e o mesmo número de borrachas, sem
haver sobra de qualquer material. Nesse caso, o
12. Qual o menor número que se deve subtrair
número de cadernos que cada família ganhou foi:
de 2.238 para que resulte em um número divisí-
vel por 5?
a. 4. b. X 6.
Deve-se subtrair 3. c. 8. d. 9. e. 7.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 85

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14. Vamos praticar um pouco mais! 18. (PM) Um grupo de turistas embarcou em
Determine qual é o máximo divisor comum dois ônibus: um com 42 pessoas e outro com 30
(M.D.C.) entre os seguintes números: pessoas, todos com destino a Campina Grande,
10 para participarem dos festejos juninos. Os guias
a. M.D.C. (20,30) –
queriam organizar grupos com o mesmo número
b. M.D.C. (120,30) – 30 de pessoas, mas sem misturar as que vieram nos
dois ônibus. Eles queriam também que esse nú-
c. M.D.C. (25,30,150) – 5 mero, por grupo, fosse o maior possível. Quan-
tos grupos foram formados em cada ônibus?
d. M.D.C. (160,364) – 4
a. 1 e 10.
15. Em uma gincana da qual participam 24 meni-
b. 6 e 6.
nos e 30 meninas, queremos formar um número
c. 2 e 2.
igual de equipes. Quantas equipes de meninos
separados das meninas poderão ser formadas d. 3 e 3.
com a mesma quantidade e o maior número pos- e. X 7 e 5.
sível de integrantes?
19. Uma empresa de logística é composta de três
É possível formar 9 equipes com 6 pessoas, sen- áreas: administrativa, operacional e vendedores.
A área administrativa é composta de 30 funcioná-
do 4 equipes masculinas e 5 equipes femininas.
rios, a operacional de 48 e a de vendedores com
36 pessoas. Ao final do ano, a empresa realiza
uma integração entre as três áreas, de modo que
16. Dois produtos líquidos A e B estão armaze- todos os funcionários participem ativamente. As
nados em galões separados. Em um dos galões equipes devem conter o mesmo número de fun-
há 18 litros do produto A, e no outro, há 42 li- cionários com o maior número possível. Deter-
tros do produto B. Carlos precisa distribuir esses mine quantos funcionários devem participar de
líquidos, sem desperdiçá-los e sem misturá-los, cada equipe e o número possível de equipes.
em galões menores, de forma que cada galão
a. 7 e 20.
menor tenha a mesma quantidade e o maior vo-
lume possível de cada produto. Após essa distri- b. 6 e 20.
buição, o número total de galões menores será? c. 20 e 7.
d. X 6 e 19.
10.
e. 19 e 6.
17. (UEL) Para levar os alunos de certa escola
a um museu, pretende-se formar grupos que 20. Em uma turma de 8º ano do Ensino Funda-
tenham iguais quantidades de alunos, e cada mental, com mais de 30 alunos, foi distribuído
grupo com alunos do mesmo sexo. Se nessa um total de 126 borrachas, 168 lápis, 210 li-
escola estudam 1.350 rapazes, e 1.224 garotas vros e 252 cadernos. Essa distribuição foi feita
e cada grupo deverá ser acompanhado de um de modo que cada aluno recebesse o mesmo Ma

único professor, o número mínimo de professo- número de borrachas, lápis, livros e cadernos.
res necessários para acompanhar todos os gru- Nesse caso, pode-se estimar que o número de
pos nessa visita é: alunos dessa turma é de:

a. X 18. a. 32.
b. 68. b. 26.
c. 126. c. X 42.
d. 143. d. 45.
e. 150. e. 50.

86 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Leitura complementar
21. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de 22. Um terreno retangular de 221 m e de 117 m
mesmo comprimento. Após realizarem os cortes será cercado. Em toda a volta desse cercado,
necessários, verificou-se que duas peças restan- serão plantadas árvores igualmente espaçadas. A criação do zero pode ser consi-
tes tinham as seguintes medidas: 156 centímetros Qual é o maior espaço possível entre elas? derada um fato tão importante para a
e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser
informado das medidas deu a ordem para que o humanidade quanto o domínio sobre
funcionário cortasse o pano em partes iguais e o fogo ou a invenção da roda.
de maior comprimento possível. Então, qual foi o
O zero foi o último número natu-

117 m
tamanho de cada pano em metro?
ral a ser criado. Sua origem deveu-se
a. X 78.
b. 7,8.
não à necessidade de marcar a inexis-
c. 0,78. tência de elementos num conjunto,
221 m mas a uma concepção posicional da
d. 780.
e. 7.800. 13 metros. numeração.
O zero e a escrita posicional resol-
veram o problema da mecanização das
Mínimo múltiplo

Olga Kuzyk/Shutterstock.com

Mary Dimitropoulou/Shutterstock.com
operações numéricas, dos cálculos, o
comum (M.M.C.)
que permitiu a criação das máquinas
O dono de um pet shop sempre de calcular e dos computadores.
se preocupa com dois clientes espe-
ciais, eles possuem cachorros muito
Até a criação do zero, a humani-
grandes: Alberico tem um dog ale- dade encontrava uma forma bastan-
mão que de 8 em 8 dias leva para o te particular de representar e contar
pet shop e Frank tem um rottweiler
e o leva para o banho a cada 6 dias. quantidades.
Quando os dois animais se encon- Os algarismos romanos, por exem-
tram, fazem uma bagunça imensa, e
o dono do pet shop tem que chamar
plo, não foram criados para desenvol-
um faxineiro. Se hoje os dois se en- ver cálculos, mas para registrar quanti-
contraram, após quantos dias será dades. Não havia representação entre
preciso chamar o faxineiro de novo? Dog alemão. Rottweiler.
esses algarismos para o zero.
Para resolver questões como essas, recorremos aos múltiplos dos números dados.
Nesse caso: Anotações
Múltiplos de seis: m(6)={0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, 60, 66, 72,...}
Múltiplos de oito: m(8)={0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80,...}

Observe que os números 0, 24,


Problemas como es-
48, 72... são múltiplos comuns de ses podem ser resol-
6 e 8 e que 24 é o menor entre vidos com o menor
eles diferente de zero. De 24 em múltiplo comum en-
24 teremos um múltiplo comum tre os números dados,
ou, no caso, um encontro entre os o qual chamamos de
M.M.C.
cachorros e o faxineiro.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 87

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No exemplo dos cachorros no pet shop, iremos resolver usando a técnica vista anteriormente,
que é a da decomposição em fatores primos para achar o seu M.M.C.; acompanhe:

1o Logo, o menor múltiplo comum entre 6 e 8 é 24.


6, 8 2
2o
3, 4 2 Observe que:
3, 2 2 Só podemos dividir com números primos.
3, 1 3 Não é preciso que o número primo escolhido divida os dois ao
3o mesmo tempo (só se quiséssemos o M.D.C.).
1, 1 23 . 3 = 24 Só paramos de decompor quando o número, que queremos achar
o M.M.C., for 1.
Outros exemplos:

a. Calcular o M.M.C. (20, 15) b. Calcular o M.M.C. (10, 20)

20, 15 2 10, 20 2
10, 15 2 5, 10 2
5, 15 3 5, 5 5
5, 5 5 1, 1 22 . 5 = 20
1, 1 22 . 3 . 5 = 60

Logo, o menor múltiplo Logo, o menor múltiplo


comum entre 20 e 15 é 60. comum entre 10 e 20 é 20.

Propriedades do M.M.C.
P1) Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então ele é o M.M.C.
dos números dados.
Exemplo: Entre os números 2, 10 e 20, o número 20 é múltiplo dos outros dois. Nesse caso, 20 é
o M.M.C. (2, 10, 20). Observe:
10, 20 2
5, 10 2
5, 5 5
1, 1 22 . 5 = 20
M.M.C. (2, 10, 20) = 20
P2) Dados dois números primos entre si, o M.M.C. deles é o produto desses números.
Exemplo: Considere os números 6 e 49, que são primos entre si. O M.M.C. (6, 49) é igual a 294,
que é o produto de 6 por 49. Observe:
6, 49 2
3, 49 3
1, 49 7
1, 7 7
M.M.C. (6, 49) = 2 . 3 . 72 = 294
1, 2 2 . 3 . 72 = 294

ou M.M.C. (6, 49) = 6 x 49 = 294

88 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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Lembre que dois números consecutivos são sempre primos entre si.
Exemplo:

M.M.C. (6, 7) = 6 x 7 = 42
M.M.C. (5, 6) = 5 x 6 = 30
M.M.C. (2, 3) = 2 x 3 = 6

Palavras-chave para o M.M.C.: Questões que envolvem ideias de encontros simultâneos ou


aparecem as seguintes palavras: juntos novamente, a próxima vez, repetições periódicas, nova coin-
cidência, alinhamentos planetários ou voltarão a se encontrar no menor tempo possível.

Atividades
1. Aníbal e seu primo estão na parada de ôni- sa, na qual três lâmpadas acendem em inter-
bus. O ônibus que Aníbal vai pegar passa a valos regulares de tempo. Um acende a cada
cada 30 minutos, e o do seu primo a cada 40 20 segundos, outro a cada 30 segundos e o
minutos. Sabendo que os dois querem pegar último a cada 24 segundos. Se, em um dado
o ônibus ao mesmo tempo, e que quando instante, os três acenderem juntos, depois de
chegaram na parada os dois ônibus tinham quantos segundos voltarão a acender juntos
acabado de passar, quanto tempo eles vão de novo?
esperar até que esses ônibus passem juntos
Depois de 120 segundos.
novamente?
120 minutos.
4. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F).
a. F O M.D.C. (13, 39) é igual a 39.
2. Determine qual é o mínimo múltiplo comum
b. V O M.M.C. (13, 39) é igual a 39.
(M.M.C.) entre os seguintes números:
c. F O M.M.C. (13, 39) é igual a 13.
6
a. M.M.C. (3, 6) – d. F O M.D.C. (13, 39) é igual a 13 . 39.

b. M.M.C. (2, 5) – 10
5. O funcionário da companhia elétrica visita
c. M.M.C. (5, 25) – 25 minha casa a cada 32 dias para fazer a leitura do
medidor, e o da companhia de águas e esgoto a
d. M.M.C. (7, 10) – 70 cada 35 dias. Hoje, os dois visitaram minha casa.
Quando é que eles voltarão juntos para fazer a
e. M.M.C. (15, 18) – 90
leitura dos medidores da minha casa?

f. M.M.C. (15, 45) – 45 Em 1.120 dias.

g. M.M.C. (15, 18, 21) – 630


6. Um jogo parecido com o jogo da memó-
1.320 ria possui duas cores de fichas e cada jogador
h. M.M.C. (20, 264) –
pode desvirar uma de cada cor. Se elas combi-
narem, o jogador ganha as fichas. Observe uma
3. A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, das rodadas e determine quem recolheu as fi-
montou uma grande árvore de Natal lumino- chas no caso:

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 89

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a. b. X c. 7. Três automóveis disputam uma corrida
numa pista circular. O primeiro percorre cada
volta em 4 minutos, o segundo em 5 minutos
5 3 30 e o terceiro em 6 minutos. No fim de quanto
tempo voltarão os três automóveis a se en-
contrar no início da pista, se eles partiram
É É É juntos?
múltiplo divisor divisor 60 minutos.
de 10. de 15. de 10.

d. e. X f.
8. (Covest) Um ônibus chega a um terminal ro-

64 35 32 doviário a cada 4 dias. Um segundo ônibus che-


ga ao terminal a cada 6 dias, e um terceiro, a
cada 7 dias. Numa ocasião, os três ônibus che-
garam ao terminal no mesmo dia. A próxima vez
É É É
múltiplo múltiplo divisor em que chegarão juntos novamente, ao termi-
de 7. de 5. de 5. nal, ocorrerá depois de:

a. 60 dias. b. 35 dias.
Que tal construir um jogo como este para c. 124 dias. d. X 84 dias.
exercitar? e. 168 dias.

6 5 7
Para analisar:
Observe as três cartelas ao lado. Juntas, for-
mam o número 657. É possível rearrumar essas
cartelas, para formar um número de três algaris-
mos que não seja divisível por 9?

Não, porque a regra de divisibilidade por nove exige que a soma dos algarismos do núme-

ro seja igual a um múltiplo de nove, e alterando a posição dos algarismos não vai alterar a

sua soma.

Resgatando a história
Surgimento da Matemática
Descobertas arqueológicas mostram que a Matemática sempre foi parte da atividade humana.
Ela se desenvolveu a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo de formas geométricas e
movimentos de objetos físicos. Já raciocínios mais abstratos que envolvem a argumentação lógica

90 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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surgiram com os matemáticos gregos aproximadamente em 300 a.C.

Reprodução
Depois, com o passar do tempo, vários matemáticos inovaram a ciên-
cia com ideias geniais.

Uma divisão especial


O francês François Viète, matemático praticamente criador da ál-
gebra e decifrador de códigos de linguagem, desenvolveu uma forma
prática de representar frações próprias, utilizando uma vírgula para
separar a parte inteira da parte decimal originando os números deci-
mais que utilizamos hoje. Veja uma parte do arquivo extraído do site
somatematica.com.br. François Viète

Números decimais
Fração decimal = Números decimais
O francês Viète (1540–1603) desenvolveu um
método para escrever as frações decimais; no 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
lugar de frações, Viète escrevia números com = 0,1
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
vírgula. Esse método, modernizado, é utilizado
até hoje. 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
Observe no quadro ao lado a representa- = 0,01
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
ção de frações decimais através de números
decimais. 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
= 0,001
Os números 0,1, 0,01, 0,001; 11,7, por exem- 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
plo, são números decimais.
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
Nessa representação, verificamos que a vír- = 0,0001
gula separa a parte inteira da parte decimal.10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
0,001 = 0,5
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117


Parte decimal = 0,05
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
Parte inteira
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
= 0,005
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

1,17 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117


=
117
0,0005
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
Parte decimal
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
Parte inteira = 11,7
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117


= 1,17
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117


= 0,117
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117


= 0,0117
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 91

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Desafio

(Prova Brasil) Pedro vende na feira cenouras a R$ 1,00 por quilo e tomates a R$ 1,10 por quilo. Certo
dia ele se distraiu, trocou os preços entre si, e acabou vendendo 100 quilos de cenoura e 120 quilos
de tomate pelos preços trocados. Quanto ele deixou de receber por causa de sua distração?

a. R$ 1,00. b. X R$ 2,00. c. R$ 4,00. d. R$ 5,00. e. R$ 6,00.

Aprimorando conceitos
I. Qual é a diferença entre um número primo e um número composto?
Os números primos têm como únicos divisores eles mesmos e a unidade, os números que

têm outros divisores, além deles mesmos e a unidade, são chamados de compostos.

II. O que significa fatorar um número?


É a decomposição de um número em fatores primos.

III. O número vinte pode ter na sua fatoração fatores que não são primos?
Não. Para que ocorra a fatoração os números que representam os fatores tem a obrigato-

riedade de serem primos.

IV. O que chamamos de fatoração completa?


Fatoração completa é aquela que as bases das potências são todas números primos. Exem-

plo: fatorar o número 1000; Temos 10³ como fatoração incompleta. Note que 10 não é

número primo; Temos 2³. 5³ como fatoração completa. Note que 2 e 5 são números primos.

V. Quando é que um número é múltiplo de outro?


Para obtermos o múltiplo de um número basta realizarmos a multiplicação desse número

por qualquer número natural, exemplo: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9...

VI. Quando é que um número é divisor de outro?


Dizemos que um determinado número natural é divisível por outro (não nulo), quando a di-

visão do primeiro pelo segundo se faz sem deixar resto ou resto zero (0).

VII. Existe regra prática para saber se um número é primo? Se existe, qual é?
Sim, o Crivo de Eratóstenes.

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Praticando mais
1. Uma determinada escola do Recife comprou 4. Determine o M.M.C. e o M.D.C. dos seguin-
480 flores e 600 bombons para confeccionar tes números:
lembranças para o Dia das Mães. Sabendo que
a. 25 e 120
tanto as flores quanto os bombons serão dis-
tribuídos igualmente pela quantidade de lem- M.M.C. (25, 120) = 600; M.D.C. (25, 120) = 5
branças, qual o número máximo de lembranças
que podem ser confeccionadas? b. 16, 24 e 40
a. 100. M.M.C. (16, 24, 40) = 240; M.D.C. (16, 24, 40) = 8
b. 110.
c. X 120. 5. Edvan estava fazendo uma viagem e soube que
d. 130. na BR onde dirigia existia um restaurante a cada 30
quilômetros, um posto de combustível a cada 20
e. 140.
quilômetros e um albergue a cada 12 quilômetros.
2. Éder, Tiago e Bruno gostam de jogar futebol Edvan saiu de um albergue onde tinha um posto e
pela Internet, mas nem sempre podem acessá- um restaurante e pretendia parar apenas quando
-la ao mesmo tempo, pois dividem o computador pudesse almoçar em um restaurante, abastecer
com seus irmãos: Tiago fica com o computador de o veículo e se hospedar de novo. Então, quantos
3 em 3 dias, Éder de 6 em 6 dias e Bruno de 4 em 4 quilômetros no mínimo ele terá que percorrer?
dias. Se hoje eles jogaram juntos, pela Internet, da- 60 km.
qui a quanto tempo eles poderão jogar de novo?

M.M.C. (3, 4, 6) = 12 dias. 6. Um açougue pretende formar pacotes para


churrasco com o mesmo número de bifes de
3. Renata, Jussara e Anita participaram de uma carne e coxinhas de frango. O funcionário cor-
competição de bicicross e eram as melhores atle- tou 180 bifes e contou 150 coxinhas de frango.
tas. Anita completava cada volta em 30 segundos, Quantos pacotes ele poderá montar e quantos
enquanto Jussara levava 50 segundos e Renata, bifes de carne terá em cada um?
45 segundos. Supondo que elas mantiveram es- Teremos 30 pacotes de 11 unidades cada, sen-
sas velocidades até o fim da competição:
do 6 bifes de carne e 5 coxinhas de frango.
a. Após quantos segundos elas se encontra-
riam de novo?
7. (Enem) Uma mãe recorreu à bula para verificar
450 segundos.
a dosagem de um remédio que precisava dar a
seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte
b. Qual é a colocação das três sabendo que dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de massa cor-
elas foram as primeiras?
poral a cada 8 horas. Se a mãe ministrou corre-
1º Anita, 2º Renata e 3º Jussara. tamente 30 gotas do remédio a seu filho a cada
8 horas, então a massa corporal dele é de:
c. Quantas voltas Renata estava completando
a. X 12 kg. b. 16 kg.
quando Anita completava a sua 24º volta?
c. 24 kg. d. 36 kg.
Renata estava na sua 16ª volta.
e. 75 kg.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 93

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Dicas para o professor
8. (Acaplam) Se um número é divisível por 6 e b. Se x for um algarismo ímpar, ele será divi-
por 12, pode-se afirmar que ele será: sível por 2.
Se achar pertinente, ao trabalhar a c. Este número somente será divisível por 3,
a. Obrigatoriamente divisível por 2, 3 e 4.
questão 21, apresente aos alunos a lei- se x assumir os valores de 1, 3 ou 9.
Não, pois 6 não divisível por 4. d. Este número somente será divisível por 2,
tura complementar a seguir.
se x assumir os valores de 1, 3 ou 9.
b. Divisível por 2, mas não por 3. e. X Este número somente será divisível por 3,
Leitura complementar Não.
se x assumir os valores de 2, 5 ou 8.

c. Divisível por 4, mas não por 2. 11. (UFRN) Para se tratar de uma doença, Dona
Cacilda toma, por dia, os remédios A e B. Esses
O  Cadastro de Pessoas Físi- Não. medicamentos são vendidos em caixas de 30 e
cas  (CPF,  ou  CPF-MF) é o  regis- 28 comprimidos, respectivamente. O medica-
d. Obrigatoriamente divisível por 2 e 3. mento A é ingerido de oito em oito horas e o B,
tro  mantido pela  Receita Federal do de doze em doze horas. Ela comprou uma quan-
Sim.
Brasil  no qual podem se inscrever, uma tidade de caixas de modo que os dois tipos de
comprimido acabassem na mesma data e iniciou
única vez, quaisquer pessoas naturais, e. Obrigatoriamente divisível por 2 e 4. o tratamento às 7 horas da manhã do dia 15 de
independentemente de idade ou  na- Não, pois 6 não tem divisores por 4. abril, tomando um comprimido de cada caixa. A
cionalidade. Cada inscrito é unicamen- quantidade de caixas dos remédios A e B que
9. (Enem) Nos shopping centers costumam exis- Dona Cacilda comprou foi, respectivamente:
te identificado por um número de ins-
tir parques com vários brinquedos e jogos. Os a. 5 e 5. b. 5 e 7. c. X 7 e 5.
crição no CPF de 11 dígitos decimais. usuários colocam créditos em um cartão, que
d. 7 e 7. e. 2 e 5.
Esse número jamais muda senão por são descontados por cada período de tempo
de uso dos jogos. Dependendo da pontuação
decisão judicial ou administrativa. da criança no jogo, ela recebe certo número 12. Um médico, ao prescrever uma receita, de-
Dentre os 11  dígitos decimais, os de tíquetes para trocar por produtos nas lojas termina que três medicamentos sejam ingeridos
dos parques. Suponha que o período de uso de pelo paciente de acordo com a seguinte escala
oito primeiros são aleatoriamente de- de horários: remédio A, de 2 em 2 horas, remé-
um brinquedo em certo shopping custa R$ 3,00
signados no momento da inscrição. Já e que uma bicicleta custa 9.200 tíquetes. Para dio B, de 3 em 3 horas e remédio C, de 6 em 6
o nono (antepenúltimo) dígito indica uma criança que recebe 20 tíquetes por período horas. Caso o paciente utilize os três remédios
de tempo que joga, o valor, em reais, gasto com às 8 horas da manhã, qual será o próximo horá-
a região fiscal responsável pela inscri- créditos para obter a quantidade de tíquetes rio de ingestão dos mesmos?
ção. Por fim, o décimo e o décimo-pri- para trocar pela bicicleta é: a. 4. b. X 6.
meiro são  dígitos verificadores  calcu- a. 153. c. 20. d. 11.
lados de acordo com um algoritmo b. 460. e. n.d.r.
definido pela Receita Federal e publi- c. 1.218.
d. X 1.380. 13. (UFPB) Um terreno plano, de forma retangu-
camente conhecido. lar, medindo 720 m de comprimento por 540 m
e. 3.066.
No caso da 10ª Região Fiscal, o al- de largura, foi dividido em lotes quadrados, com
garismo zero é utilizado como nono dimensões iguais. Considerando que esses lotes
10. (Acaplam) O número abaixo é formado de
tenham lados com maior comprimento possível,
dígito. três algarismos, sendo 3 , 4 e x , e sendo este
conclui-se que o terreno foi dividido em:
último o algarismo das unidades desconhe-
cido. Qual das alternativas abaixo é a única a. 21 lotes. b. X 12 lotes.
correta? c. 7 lotes. d. 4 lotes.
Anotações a. Se x = 5, ele será divisível por 2. e. 3 lotes.

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14. (UFRN) Para os festejos natalinos, uma fábri- 18. Os planetas Júpiter, Saturno e Urano têm
ca de doces lançará uma caixa de chocolates. O períodos em torno do Sol de aproximadamente
número de chocolates poderá ser dividido igual- 12, 30 e 84 anos, respectivamente. Quanto tem-
mente (sem fracioná-los) entre 2, 3, 4, 5 e 6 pes- po decorrerá, depois de uma observação, para
soas, não havendo sobra. O menor número de que eles voltem a ocupar simultaneamente as
chocolates que essa caixa deverá conter será: mesmas posições em que se encontram no mo-
mento da observação?
a. 180.
b. 120. a. 84.
c. X 60. b. 126.
d. 30. c. X 420.
e. 10. d. 131.
e. n.d.r.
15. (UFPB) O brasileiro é apaixonado por fute-
bol e Fórmula 1. A última vez em que, em um 19. Três viajantes partem num mesmo dia de
mesmo dia, ocorreram um grande prêmio e uma cidade A. Cada um desses três viajantes
uma partida de futebol, foi em 27/08/2014. Ad- retorna à cidade A exatamente a cada 30, 48 e
mitindo-se que as corridas ocorrem de 15 em 72 dias, respectivamente. O número mínimo de
15 dias e os jogos de 20 em 20 dias, pode-se dias transcorridos para que os três viajantes es-
afirmar que uma nova coincidência da realiza- tejam juntos novamente na cidade A é:
ção dos dois eventos ocorreria após:
a. 144.
a. 30 dias. b. 240.
b. 45 dias. c. 360.
c. 70 dias. d. 480.
d. 35 dias. e. X 720.
e. X 60 dias.
20. (Covest) Renato estará de folga na próxima
16. (FCC) Hoje, dois amigos encontraram-se em terça e depois disso a cada seis dias. Roberto
um mesmo cinema, que costumam frequentar estará de folga na próxima quarta e depois dis-
sistematicamente; um, a cada 18 dias, e o outro, so a cada sete dias. A partir de hoje, que é se-
a cada 24 dias. A próxima vez que ambos se en- gunda, em quantos dias, pela primeira vez, esta-
contrarão em tal cinema ocorrerá daqui a: rão os dois de folga simultaneamente?
a. 36 dias. a. 40.
b. 48 dias. b. 38.
c. X 72 dias. c. 14.
d. 94 dias. d. X 42.
5:04
e. 96 dias. e. 41.

17. O porteiro Marcelo trabalha a cada 5 dias e 21. (Enem) Para cada indivíduo, a sua inscrição
o vigilante Antônio, a cada 7 dias. Os dois estão no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é compos-
trabalhando hoje, logo estarão juntos novamen- to por um número de 9 algarismos e outro nú-
te daqui a: mero de 2 algarismos, na forma d1 d2, em que
os dígitos d1 e d2 são denominados dígitos ve-
a. 5 dias. b. 12 dias.
rificadores. Os dígitos verificadores são calcula-
c. 17 dias. d. 24 dias. dos, a partir da esquerda, da seguinte maneira:
e. X 35 dias. os 9 primeiros algarismos são multiplicados pela

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sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 24. (PUC–SP) Numa linha de produção, certo
10, o segundo por 9, e assim sucessivamente); tipo de manutenção é feita na máquina A a cada
em seguida, calcula-se o resto r da divisão da 3 dias, na máquina B, a cada 4 dias, e na máqui-
soma dos resultados das multiplicações por 11, na C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro
e se esse resto r for 0 ou 1, d1 é zero, caso con- foi feita a manutenção nas três máquinas, após
trário d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela quantos dias as máquinas receberão manuten-
mesma regra, na qual os números a serem mul- ção no mesmo dia?
tiplicados pela sequência dada são contados a
partir do segundo algarismo, sendo d1 o último a. 10 dias.
algarismo, isto é, d2 é zero se o resto s da divi- b. 11 dias.
são por 11 das somas das multiplicações for 0 c. X 12 dias.
ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s). d. 13 dias.
Suponha que João tenha perdido seus documen- e. 14 dias.
tos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa
da perda na delegacia, não conseguisse lembrar 25. (UPE) Num dia de chuva forte, foi identifica-
quais eram os dígitos verificadores, recordando- da uma goteira no teto da sala de vídeo. Para
-se apenas que os nove primeiros algarismos controlar o pinga-pinga, a  servente colocou
eram 123.456.789. Neste caso, os dígitos verifica- uma pequena vasilha no chão, abaixo do lo-
dores d1 e d2 esquecidos são, respectivamente: cal de onde as gotas caíam. Na primeira hora,
a  vasilha recebeu 5 gotas de chuva; na segun-
a. X 0 e 9. da hora, 25 gotas; na terceira, 125 gotas e assim
b. 1 e 4. por diante. Depois de quantas horas, essa vasi-
c. 1 e 7. lha recebeu 78.125 gotas?
d. 9 e 1.
e. 0 e 1. a. X 7.
b. 6.
c. 5.
22. (Covest) Numa divisão, se acrescentarmos d. 8.
57 ao dividendo e 6 ao divisor, o quociente per- e. 9.
manece inalterado e o resto é acrescido de 3.
Qual é o quociente?
26. (Funcab) Determine o valor de
(n) , sabendo
a. 6. 2
b. 12. que é o número de divisores naturais de 3.000.
c. X 9.
a. 3.
d. 7. b. 4.
e. 8. c. 8.
d. X 16.
e. 24.
23. Seja o número de três algarismos 41A, Ma

onde A representa o algarismo das unidades. 27. (Funcab) Sendo d o número de divisores na-
Se esse número for primo, então o algarismo A turais de 252, e n o número de divisores  naturais
pode assumir. de 1296, então o valor de 2 . d + 3 . n será:
a. dois valores.
b. três valores. a. 18.
b. 25.
c. quatro valores.
c. 43.
d. X um único valor. d. 75.
e. n.d.r. e. X 111.

96 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade

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96

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Objetivos alcançados
28. (Obmep – Adaptada) Qual a maior quanti- O número inscrito pelo professor de matemáti-
dade de inteiros que podemos escolher no con- ca foi:
junto {1, 2, 3,..., 2017} de modo que a diferença • Reconhecer, no contexto social, di-
entre quaisquer dois deles não seja um número a. X 8.289.
ferentes significados e representa-
primo? b. 8.982.
c. 9.882. ções dos números naturais e suas
a. X 505. d. 2.898. operações.
b. 506.
c. 507. 32. (Prova Brasil – Adaptada) As placas dos car- • Identificar padrões numéricos ou
d. 508. ros são formadas por quatro algarismos. Con- princípios de contagem.
e. 509. sidere os algarismos 8, 9, 1 e 5. Qual é o maior
número divisível por 2 que se pode escrever • Resolver situação-problema envol-
29. (Prova Brasil-Adaptada) A professora de usando esses algarismos sem repeti-los? vendo conhecimentos numéricos.
João pediu para ele decompor um número. O
mesmo fez da seguinte forma: a. 9.851.
• Avaliar propostas de intervenção na
b. 9.815.
realidade utilizando conhecimentos
4 × 1.000 + 3 × 10 + 5 × 1
c. 9.581. numéricos.
Qual foi o número pedido pela professora? d. X 9.518.
• Reconhecer os critérios de divisibili-
a. X 4.035. 33. (SAEP-Adaptada) O quociente da operação dade e sua aplicabilidade prática.
b. 4.305.
c. 5.034.
2.254 : 24 é 110, quanto vale o resto dessa ope-
ração:
• Identificar os múltiplos e divisores de
d. 5.304. um número natural.

30. Decompondo o resultado (número) da


a. 5. • Identificar com ou sem a aplicabili-
b. 4. dade de métodos matemáticos, os nú-
questão anterior em fatores primos, qual das al- c. 3.
ternativas abaixo está correta? d. 2. meros primos e compostos.
a. 22 × 5 11.
e. X 0. • Diferenciar e utilizar em situações-
b. 22 × 11 × 13. 34. (Prova Brasil-Adaptada) Uma escola recebeu
-problema os conceitos de mínimo
c. 3 × 43 × 149. a doação de 3 caixas de 1.000 livros, 8 caixas de múltiplo comum e máximo divisor
d. 32 × 432 × 53. 100 livros, 5 pacotes de 10 livros, e mais 9 livros.
e. X 3 × 5 × 269. comum.
Esta escola recebeu o total de:
31. (SAEP-Adaptada) Na aula de reforço escolar,
o professor de matemática escreveu o seguinte
a. 3.589 livros.
b. X 3.859 livros.
Anotações
número em uma forma decomposta:
c. 30.859 livros.
8 × 1.000 + 2 × 100 + 8 × 10 + 1 × 9 d. 38.590 livros.

CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 97

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:05

97

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Andrea Schaffer

CAPÍTULO 4 Potenciação

Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 98 15/03/2018 21:24:58 M

ME_Matemática_Contextualizada_6A_04.indd 98 02/05/2018 10:07:20


Arquimedes, importante matemático gre-
go, nasceu na cidade de Siracusa (atual
Sicília), região autônoma da Itália. Contri-
buiu para o desenvolvimento dos cálculos
de potenciação. Em seus estudos, deci-
diu calcular quantos grãos de areia seriam
fundamentais para preencher o universo.

• Uma ideia antiga a respeito do


produto de fatores iguais nos
trouxe a potenciação, recurso que
hoje auxilia e expande muitas
áreas do conhecimento, como:
Astronomia, Física, Química e
Biologia. A potenciação vem
solucionando problemas de
elevado grau de complexidade.

• Neste capítulo, vamos conhecer


essa nova operação.

:58 Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 99 15/03/2018 21:24:59

ME_Matemática_Contextualizada_6A_04.indd 99 02/05/2018 10:07:21


Conteúdos
conceituais
No dia a dia

valdis torms.tif/Shutterstock.com
Em um grama de água há
23.000.000.000.000.000.000.000
• O processo do conceito de poten- de moléculas
ciação e suas propriedades.
• Aplicabilidade de potências ao qua-
drado e ao cubo.
10–9
• O processo do conceito de radicia- Um átomo de oxigênio é cerca de

2,3.1022

kobi nevo/Shutterstock.com
ção e sua aplicabilidade. 0,0000000001
vezes o tamanho de uma gota de água
• O uso das potências em expressões
matemáticas e como solucioná-las.
• As potências de base 10 e sua im-

Gl0ck/Shutterstock.com
portância para o estudo das notações 1 megabyte 220 bytes
científicas. Para calcular o volume de um cubo
1 gigabyte 230 bytes
1 terabyte 240 bytes

Laborant/Shutterstock.com
BNCC 1 petabyte 250 bytes
1 exabyte 260 bytes

2m
1 zattabyte 270 bytes
Objetivos de conhecimento 1 yottabyte 280 bytes

2m
• Operações (potenciação) com nú-
2m

23 = 2.2.2 = 8 m3
meros naturais.
• Aproximação de números para múl-
tiplos de potências de 10.

Habilidades trabalhadas no
capítulo Para calcular a área de um terreno quadrado
om
ck.c
rsto

(EF06MA03) Resolver e elaborar pro-


utte
s/Sh

blemas que envolvam cálculos (men-

112 = 11.11 = 121 m2


ert_
rob

11
tais ou escritos, exatos ou aproxima-

m
dos) com números naturais, por meio
de estratégias variadas, com com-
preensão dos processos neles envol-
vidos com e sem uso de calculadora.
11 m
(EF06MA12) Fazer estimativas de quan-
tidades e aproximar números para múl-
100
tiplos da potência de 10 mais próxima. CAPÍTULO 4 I Potenciação

Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 100 15/03/2018 21:25:04

Anotações

100

ME_Matemática_Contextualizada_6A_04.indd 100 02/05/2018 10:07:22


Em muitas situações do cotidiano, a multiplicação aparece com todos os fatores iguais, por
exemplo:
Quantas camisetas temos em cinco caixas com cinco sacolas trazendo cinco camisetas por saco-
la? Teríamos que fazer:

Camisetas nas sacolas 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 25


ou 5 . 5 = 25 camisetas por sacola

Como são cinco sacolas por caixa, temos:


25 + 25 + 25 + 25 + 25 = 125 camisetas
ou 5 . 25 =125
Observe que a resposta é dada por 5 . 5 . 5 = 125 camisetas no total.

Mas há situações em que o número de fatores é bem maior do que o apresentado acima. Foi por
isso que surgiu a potenciação, criando o expoente, que representa a quantidade de fatores iguais
(os que se repetem). Observe:

5 =125 3
expoente
potência

base

Outro exemplo:
210 (dois elevado à décima potência), que significa 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 1.024
Então, para indicar uma multiplicação de fatores iguais, vamos usar a potenciação.

3 . 3 . 3 . 3 = 34 = 81
2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 25 = 32
7 . 7 . 7 = 73 = 343
10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 = 106 = 1.000.000

A utilização da palavra potência, no contexto da Matemática, é atribuída a Hipócrates (470 a.C.),


autor que escreveu o primeiro livro de geometria elementar que, provavelmente, serviu como inspi-
ração para um livro muito importante na Matemática, os Elementos de Euclides.
Foi através da potenciação que cientistas passaram a representar números muito grandes ou
muito pequenos com poucos algarismos. Veja exemplos:
CLIPAREA l Custom media/Shutterstock.com

NPeter/Shutterstock.com

5:04

A massa da Terra tem cerca de


O cérebro humano tem cerca de 100.000.000.000 de neu- 5.900.000.000.000.000.000.000 000 kg. Na notação científi-
rônios, que podemos escrever como 1 × 1011 neurônios. ca, esse valor é representado por 5,9 × 1024 kg.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 101

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101

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Dicas para o professor
Observe que na escrita desses números sempre aparece uma potência com a base 10. Veja que
o expoente das potências de base 10 corresponde à quantidade de zeros do número, então para
• É importante que os alunos perce- escrever, por exemplo, 1.000.000 na base 10, fazemos:
bam a multiplicação como a soma de
1.000.000 = 106
parcelas iguais e a potenciação como Temos 6 zeros, então o expoente da base 10 é seis.
o produto de fatores iguais.
Como escrevemos então a potência 109?
• Apresente primeiramente as potên- A resposta é 1.000.000.000, utilizando nove zeros à direita do número um, pois, como vimos, o
cias com expoente 2 e, a partir dele, expoente indica a quantidade de zeros.
os outros expoentes. Lembrando que
1 e 0 também podem ser expoentes. Ao quadrado e ao cubo
• Enfatize as potências de base 10, Quando a potenciação tem expoente 2, significa que a base pode representar o lado de um
pois esse assunto será um importante quadrado.
elemento no estudo das frações deci-
mais e das porcentagens.
Lemos: três elevado ao quadrado
32 52 e cinco elevado ao quadrado.
Anotações

Quando o expoente for 2, podemos ler elevado ao quadrado.


Quando a potenciação tem expoente 3, significa que a base pode representar a aresta de um
cubo.
33 43

Vamos considerar também que todo número, diferente de zero, elevado a expoente 0 é igual a 1:

30 = 1
20 = 1
70 = 1

E todo número elevado a 1 é igual a ele mesmo.

31 = 3
51 = 5
141= 14

102 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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102

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Atividades
1. Escreva em seu caderno as seguintes senten- sacola, havia cinco filhotes de jacaré. Quantos
ças em forma de potência: filhotes haviam na sacola?
Por exemplo: 4 x 4 = 44
5 x 5 x 5 = 53 = 125
52
a. 5 x 5 –
72 5. Na operação 25 = 32, pede-se:
b. 7 x 7 –
a. A leitura da potência indicada.
43
c. 4 x 4 x 4 –
Dois elevado à quinta potência.
85
d. 8 x 8 x 8 x 8 x 8 –
b. O nome que se dá ao número 32.
27
e. 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 –
Potência.
34
f. 3 x 3 x 3 x 3 –
c. O nome que se dá ao número 5.

2. Indique na forma de produto as operações Expoente.


abaixo:
Por exemplo: 42 = 4 x 4 d. O significado do número 5.
Significa a quantidade de vezes em que a base
a. 62 = 6x6
2 se repete.
b. 73 = 7x7x7

8x8x8x8 6. Para cada item, indique as potenciações e


c. 84 =
calcule a potência resultante.
d. 95 = 9x9x9x9x9
a. Base 3 e expoente 4.

e. 34 = 3x3x3x3 34 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81

f. 25 = 2x2x2x2x2
b. Expoente 2 e base 12.

3. João afirmou que uma potenciação repre- 122 = 12 x 12 = 144


senta uma soma de parcelas iguais, e José disse
que a potenciação representa um produto de c. Base 20 e expoente 4.
fatores iguais. Quem está com a razão?
5:07

204 = 20 x 20 x 20 x 20 = 160.000
José está correto, pois uma potência é o produ-

to de fatores iguais. d. Base 0 e expoente 5.


05 = 0 x 0 x 0 x 0 x 0 = 0

e. Expoente 8 e base 2.
4. No Pantanal, encontrei cinco caixotes. Den-
28 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 256
tro de cada caixote tinha cinco sacolas. Em cada

CAPÍTULO 4 I Potenciação 103

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103

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Anotações
7. O xadrez é um jogo de tabuleiro de nature- 9. Escreva os seguintes produtos de fatores
za recreativa e competitiva para dois jogadores. iguais na forma de potenciação.
Acredita-se que seja originário de jogos antigos
a. 7 . 7 . 7 . 7= 74
utilizados na Índia no século VI d.C. O xadrez é um
dos jogos mais populares do mundo, praticado
b. 15 . 15 . 15 . 15 . 15 . 15 = 156
por milhões de pessoas em torneios (amadores e
profissionais), nas escolas, pela Internet, por toda 312
c. 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 .3 =
parte. Há uma estimativa de cerca de 600 milhões
de pessoas em todo o mundo que sabem jogar 511
d. 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 . 5 =
xadrez e mais de 7 milhões são filiadas a uma das
federações nacionais que existem em 160 países.
O xadrez é envolvido pela ciência e pela arte, é 10. Determine o resultado das seguintes potências.
um jogo reconhecido por desenvolver o racio-
cínio lógico e contribuir para a capacidade de a. 93 = 729
análise e concentração. Palavras como estraté-
gia, tática, estatística, lógica são logo associa- b. 152 = 225
das ao xadrez, motivo pelo qual vem cada vez
c. 105 = 100.000
mais sendo praticado nas escolas.
A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro
d. 203 = 8.000
de casas claras e escuras, como o da figura abaixo.

Yuri Gayvoronskiy/Shutterstock.com
e. 04 = 0

11. Qual é o número que, elevado ao expoente


2, resulta em 1.600?
40 x 40 = 402

12. Para completar a figura abaixo e montar


um cubo com aresta igual a 4, precisaremos de
quantos cubos a mais?

Determine o número de casas desse tabuleiro uti-


lizando uma potência de base 4 e depois utilizan-
do uma potência de base 2. Analise se tem como
utilizar uma outra base.
Leitura complementar 43; 26. Sim, 82.

8. Na questão anterior, fala-se sobre o número


aproximado de pessoas que conhecem o xa-
O xadrez e a matemática drez. Escreva esse número utilizando potência
de base 10.

Segundo Christofoletti (1999), mui- 6 x 108 Mais 44 cubinhos serão necessários.

tas vezes notamos crianças fracassan-


104
do em Matemática por não entende- CAPÍTULO 4 I Potenciação

rem o que pede o problema, o que faz


com que elas não saibam qual o pro- Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 104 15/03/2018 21:25:09 Ma

cedimento tomar, não conseguem tra- senvolvido após uma longa análise da Ao relacionar o xadrez com a ma-
çar uma estratégia de resolução. posição da partida. Isso contribui para temática, é muito provável que as
O mesmo autor ainda acrescen- que ela adquira facilidade em raciocí- qualidades intelectuais a serem ob-
ta: “É preciso conseguir que as crian- nio lógico, o que é contemplado na tidas com o jogo possam auxiliar
ças encontrem seu próprio sistema matemática. no desenvolvimento cognitivo dos
de ação e, para isso, devem ser evita- Esta análise da posição na partida, em praticantes.
das as soluções mecanizadas, possibi- comparação com a matemática, é a que, Zanella (2010) aponta muitas suges-
litando a análise das situações” (grifo em certos problemas ou atividades, cor- tões de conteúdos matemáticos que
nosso). responde à análise do problema e à com- podem ser explorados no xadrez. Entre
Além disso, de acordo com o mes- preensão do enunciado. E, a partir des- eles estão: frações, noção de equivalên-
mo autor, quando a criança está jogan- tas, o aluno irá traçar a sua estratégia de cia, noção de simetria, razão e propor-
do, ela deve utilizar o raciocínio a fim resolução para chegar ao objetivo, de- ção, lateralidade, potenciação, geome-
de colocar em prática um plano de- senvolvendo seu potencial matemático. tria plana, plano cartesiano, entre outros.

104

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Anotações
13. Determine uma potência para representar o número de cubos de cada figura abaixo.

b.

ixpert.tif/Shutterstock.com
a.

Imagentle.tif/Shutterstock.com

33 112

d.

Alexander Limbach/Shutterstock.com
c.
ixpert/Shutterstock.com

72 53

Amplie o conhecimento

Gatos com seis dedos fazem sucesso na Inglaterra


Recorde pertence ao gato Jake, do Canadá, que tem sete dedos em
cada pata
É conhecida como polidactilia a anomalia genética que produz o aumento nos dedos das mãos
e dos pés em seres humanos. Pouco comum no reino animal, quando se manifesta, o problema é
motivo de surpresa e curiosidade. Esse foi o caso dos simpáticos irmãos Pudding e Baby, gatinhos
da mesma ninhada, que nasceram com seis dedos em cada patinha dianteira. De acordo com o site
do jornal britânico Daily Mail, os bichanos foram levados ao Centro de Adoção Blue Cross, no Reino
Unido, e já se tornaram bem populares por lá.
Vale lembrar que, normalmente, os gatos possuem cinco dedos em cada pata dianteira e qua-
tro nas traseiras. Especialistas, no entanto, explicam que, apesar de raros, casos de polidactilia em
animais existem. O mais curioso, no entanto, é que dois bichos da mesma ninhada apresentaram a
anomalia.
Segundo a publicação, Pudding e Baby, ambos de 9 anos, foram levados ao centro de adoção
depois que seu dono desenvolveu uma alergia severa a pelos de gatos e precisou se desfazer deles.
O problema dos bichanos, no entanto, não os impede de fazer sucesso e logo devem ser adotados
por uma nova família. Nos Estados Unidos, por exemplo, os fãs de Ernest Hemingway são apaixo-
nados pelos animais. Isso porque o famoso escritor recebeu de presente um adorável gatinho com
seis dedos de um amigo, capitão de navio.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 105

5:09 Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 105 15/03/2018 21:25:13

Lemos (2007) também faz algu-


mas sugestões, como a contagem e
a comparação de quantidades por
meio das peças; figuras geométricas
pela movimentação das peças; no-
ção de tempo pelos lances; cálculo
de área por meio do tabuleiro; entre
outros.

Disponível em: http://www.fecilcam.br/


nupem/anais_vi_epct/PDF/ciencias_exatas/09-
PENTEADO_COQUEIRO_HERMANN.pdf.
Adaptado.

105

ME_Matemática_Contextualizada_6A_04.indd 105 02/05/2018 10:07:25


Dicas para o professor
Vitor, um gato São gatos
com sete dedos com
Acho que seu dono
• Demonstre, por meio de exemplos, tem sete vidas
ou 72 de vidas?
Acho que
ele terá 49
polidactilia.
paga um atendimento
mais caro na loja de
a relação entre potenciação e radicia- chances de
animais!
viver!
ção, reforçando a ideia de operações
inversas. Veja:

52 = 5 ⋅ 5 = 25 → 25 = 5

• Atividades contextualizadas permi-


tem que os alunos percebam a aplica-
ção da radiciação no cotidiano.
Em entrevista ao Daily Mail, Maggie Roberts, diretora da Veterinária de Proteção de Felinos da
• Para calcular a raiz quadrada de 36, Blue Cross, explicou que gatos com polidactilia eram muito apreciados por marinheiros antiga-
pegue 36 cubinhos do material doura- mente. “Os dedos extras deles os auxiliavam a subir com mais rapidez nos mastros, diz a lenda”.
do e junte-os de maneira que formem Ela destaca também que o problema é uma condição genética que na maioria dos casos não gera
nenhum mal aos animais.
um quadrado. Depois, conte quantos Apesar de curioso, o caso não é único. Em 2002, o Guinness Book registrou o gato Jake, do
cubinhos formam o lado do quadrado. Canadá, como o maior caso de polidactilia do mundo, com sete dedos em cada pata dianteira e
traseira, em um total de 28 dedos.
Pronto, você acaba de encontrar a raiz
Fonte: http://revistaonlinegatosecia.blogspot.com.br
quadrada de 36, que é igual a 6.
Vamos supor que hoje, no mundo inteiro, temos sete cidades com sete gatos especiais de sete
dedos por pata, e cada gato destes teve sete gatinhos também especiais.

Anotações Nesse caso, podemos utilizar uma potência para descobrir a quantidade total de gatos especiais
existentes? Qual seria essa potência?

Sim, podemos, 73.

A raiz quadrada
A radiciação é uma operação que você ainda vai encontrar muito nos anos seguintes, princi-
palmente quando formos aprofundar o estudo da Geometria, estudando fórmulas para encontrar
altura de triângulos e diagonais de quadrados, por exemplo. Mas agora veremos apenas conceitos
básicos da radiciação.
Vimos na potenciação que, quando o lado de um quadrado mede três, sua área mede nove. A
raiz quadrada simboliza o inverso disso: saberemos quanto mede o lado de um quadrado se a sua
área medir nove.
Veja como representamos:

2
9 =?
106 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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106

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Podemos considerar essa representação como uma pergunta: qual é o número que elevado a
dois resulta em nove?
índice radical

2
=
A resposta é 3, pois 3 . 3 = 9
Lemos assim: a raiz quadrada de nove é igual a três.
Nesse exemplo, o número dois, chamamos de índi- raiz
ce; o sinal, de radical; o nove de radicando; e o número
três, de raiz. radicando

Vejamos outro exemplo:

Anita comprou uma folha de papel para presente, quadrada, com 400 cm2 de área. Qual é a me-
dida dos lados dessa folha?
Vimos que a raiz quadrada da área nos dará a medida do lado, então:
2
400 = ?
A solução é 20, pois 20 . 20 = 400 ou 202 = 400
2
400 = 20
A folha é um quadrado que tem 20 cm de lado.

Resgatando a história
“[...] Uma das primeiras referências à operação de potenciação se encontra em um papiro
egípcio que remonta ao final do Império Médio (cerca de 2100 a 1580 a.C.). Ao ser ali apresen-
tado o cálculo do volume de uma pirâmide quadrangular, é usado um par de pernas como sím-
bolo para o quadrado de um número (Ball, 1960). A noção de potência era, também, conhecida
dos babilônios. Recordando o seu sistema de numeração sexagesimal, observe se o conteúdo
de uma antiga tabuinha babilônica de argila, conhecida como a tabuinha de Larsa, e a respec-
tiva tradução.

2.401 é igual a 49 ao quadrado

2.500 é igual a 50 ao quadrado

2.601 é igual a 51 ao quadrado


5:14

............

3.364 é igual a 58 ao quadrado

3.481 é igual a 59 ao quadrado

3.600 é igual a 60 ao quadrado

CAPÍTULO 4 I Potenciação 107

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107

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Em outras tábuas antigas, encontraram-se tabelas contendo as potências sucessivas de um dado
número. Estas eram utilizadas para resolver certos problemas de astronomia e de operações co-
merciais, tais como: Quanto tempo levará a duplicar certa quantia de dinheiro, a uma taxa anual
de 20%? ... ”
Fonte: Oliveira, H., & Ponte, J. P. (1999). Marcos históricos no desenvolvimento do conceito de potência. Educação & Matemática, 52,
29-34. Disponível em: http://matematica-na-veia.blogspot.com.br/2010/06.

Refletindo sobre o texto


Apenas analisando o texto anterior, podemos deduzir quem é a raiz quadrada dos números 2.401,
2.500, 2.601 e 3.481? Justifique.
Sim, podemos, pois, de acordo com a tabuinha de Larsa, cada um desses valores é igual a 49, 50, 51

e 59 ao quadrado respectivamente, o que faz desses números suas raízes quadradas.

Atividades
1. Eduarda comprou um terreno quadrado com 30

área total de 900 metros quadrados e pretende 25


cercá-lo enquanto junta dinheiro para construir.
Quantos metros de cerca ela terá que fazer?
20

120 metros de cerca.


15

10

2. Determine as raízes de cada número justifi-


5

cando sua resposta, como vemos no exemplo. 0


Raiz de 16 Raiz de 100 Raiz de 196 Raiz de 625

a. 2
49 = 7, pois 7 = 49 2

Número 16 100 196 625


b. 2
144 =
2
144 = 12, pois 122 = 144 .
Raiz 4 10 14 25
64 = 8, pois 8 = 64 .
2 2
c. 2
64 =
2
400 = 20, pois 20 2 = 400 . 4. Quando é que um número possui raiz qua-
d. 2
400 = drada exata?
e. 2
4=
2
4 = 2, pois 22 = 4 Quando ele for resultar da multiplicação de um Ma

f. 2
16 =
2
16 = 4, pois 42 = 16 número por si mesmo.

g. 2
36 =
2
36 = 6, pois 62 = 36
5. A figura a seguir representa a planta de um
2
81 = 9, pois 9 = 81
2 loteamento que um corretor pegou na imobiliá-
h. 2
81 = ria para mostrar a um cliente. Sabendo que esse
cliente só tinha interesse em comprar terrenos
3. Complete a tabela a seguir e veja o gráfico quadrados, determine quais os terrenos que esse
associado à mesma. vendedor pode oferecer para o cliente.

108 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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Leitura complementar
Terrenos

O símbolo de raiz ( ) apareceu


Logo, o vendedor pode mos-
pela primeira vez em 1525, no livro
144 m2 145 m2 169 m2 200 m2 121 m2
trar para o cliente os terrenos de Álgebra Die Coss, da autoria de
1, 3 e 5.
1 2 3 4 5 Christoff Rudolff (1499–1545), porém
sem índices que indicassem a nature-
6. Observe a igualdade 81 = 9 e determine: za da raiz (ou seja, se era raiz quadra-
da, cúbica, de quarta potência...).
a. Nesse caso, quem é o radicando? c. Que número representa o índice?
O símbolo √ (sem o travessão)
81. 2.
pode ter sido usado por se parecer
b. Quem é a raiz? d. Como chamamos essa operação?
com a forma manuscrita do r da pala-
vra radix ou mesmo pode ter sido uma
9. Radiciação, ou raiz quadrada.
invenção arbitrária.
Esse símbolo criado por Rudolff
Para analisar:
não teve aceitação imediata nem mes-
O quadrado mágico do calendário mo na Alemanha, sua terra natal. A le-
tra L (do latim Latus, lado) era, muitas
Vamos iniciar escolhen- Mês de junho de 2010
do nove dias quaisquer de vezes, utilizada. Assim, L4 representa-
D S T Q Q S S
um determinado mês, es- va 4 .
ses dias devem formar um 1 2 3 4 5
quadrado do tipo 3x3. Uti- 6 7 8 9 10 11 12
Em 1655, John Wallis usou o índi-
lizaremos, como exemplo, 13 14 15 16 17 18 19 ce de raiz quadrada da mesma forma
o mês de junho de 2010, 2
20 21 22 23 24 25 26 que utilizamos hoje: para o conhe-
conforme destacado no ca-
lendário ao lado: 27 28 29 30 cido 2 x .
Agora verifique qual é a menor data, ou seja, o número de menor valor encontrado
entre as nove datas que você escolheu. Supondo que você tenha escolhido o quadrado Anotações
1,2,3,8,9,10,15,16,17 do exemplo acima marcado. Temos que terça-feira, o dia 1º, é a menor
data, pois corresponde ao número 1. 
Vou descobrir o total da soma de todos os valores que estão neste quadrado suposta-
mente escolhido por você. Sem mostrar para você, faço minhas contas que de início irão
parecer muito complexas, mas que, na verdade, são muito fáceis. Para executar a operação
basta pegar o menor número escolhido dos 9, adicionar a 8 e multiplicar por 9. Depois, você
soma todos os algarismos escolhidos e prova o valor encontrado como verdadeiro.
Note:
(1+ 8) . 9 = 81. Vamos conferir?
(1 + 2 + 3) + (8 + 9 + 10) + (15 + 16 + 17) = 81
6 + 27 + 48 = 81. Confere!
Isso pode ser executado com o calendário, utilizando quaisquer números, desde que
esses escolhidos formem um quadrado 3 x 3.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 109

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Dicas para o professor

Refletindo sobre o texto


• Utilizesua calculadora e peça aos
alunos que levem a deles para a sala 1. Que coincidência há na soma de três números consecutivos no quadrado mágico de um calen-
de aula. dário?

• Reforce a ideia de seguirmos as re- Todos os resultados são sempre números múltiplos de 3.

gras de resolução, segundo o grau de


importância das operações e dos si-
nais de associação. 2. Utilize um mês qualquer do nosso calendário atual, escolha os 9 números formando um quadrado
3 x 3 e prove a veracidade da afirmação do texto.
• Sugerimos evitar, o máximo possível, Resposta pessoal.
desenvolver equações a fim de que
não torne o estudo destas, mais adian-
te, complicado.
Expressões numéricas
Anotações
Carlos foi ao supermercado e lá percebeu que esqueceu a calculadora, e suas compras não po-
deriam passar de R$ 10,00. Ele teria que comprar:
Duas latas de leite condensado, R$ 2,00 cada.
2,5 quilos de maracujá, R$ 1,00 cada quilo.
Três garrafas de água mineral de 500 ml, R$ 1,00 cada.
Como Carlos é bom de matemática, ele fez a seguinte conta:
2 . 2 + 2,5 . 1 + 3 . 1 =
4 + 2,5 + 3 = 9,5

Logo, as compras custarão R$ 9,50.


Essa conta que ele fez é chamada de expressão numérica e não pode ser resolvida aleatoria-
mente. As expressões que envolvem sinais de associação devem ser resolvidas pela seguinte ordem:
1° - Resolver os parênteses( ), se tiver, na ordem em que aparecem.
2° - Resolver os colchetes[ ], se tiver, na ordem em que aparecem.
3° - Resolver as chaves{ }, se tiver, na ordem em que aparecem.

Vimos no capítulo 2 que algumas operações têm preferências. Resumindo, as expressões que
envolvem mais de uma operação devem ser resolvidas pela seguinte ordem:
1° - Resolver as raízes e potências, se tiver, na ordem em que aparecem.
2° - Resolver multiplicação e divisão, se tiver, na ordem em que aparecem.
3° - Resolver adição e subtração, se tiver, na ordem em que aparecem.

Exemplos:

a. 6 + 4 ⋅ 2 = b. 45 ÷
 15 ⋅ 3 =

6 + 8 = 14 3 ⋅3 = 9

110 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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c. 2 ⋅ [6 ÷ (15 − 11) + 13 ] =
2
 d. 2 ⋅ [63 − ( 
100 + 12) ÷ 11] + (5 − 3)3 =

2 ⋅ [62 ÷ 4 + 13 ] = 2 ⋅ [63 − (10


+ 12) ÷ 11] + (5 − 3 )3 =

2 ⋅ [36 ÷ 4 + 13 ] = 2 ⋅ [63 − 22 ÷ 11] + (5


− 3)3 =

2 ⋅ [36
 ÷4 + 1] = 2 ⋅ [63 − 22 ÷ 11] + (2
)3 =
2 ⋅ [9
+ 1] = 2 ⋅ [63 − 22 ÷ 11] + 8 =
2 ⋅ 10 = 20 2 ⋅ [216 − 22 ÷ 11] + 8 =

2 ⋅ [216
 −
 2] + 8 =

2⋅+8 =
214

428 + 8 = 436

Questões resolvidas
1. (Saeb) Sendo N = ( −3)2 − 32, então, o valor de N é:
a. 18.
b. 0.
c. –18.
d. 12.
Solução:
Solucionando a expressão, devemos lembrar inicialmente que toda potência de base negativa ele-
vada a um expoente par tem como resultado um número positivo.
Assim, (-3)2 = (-3) × (-3) = 9
9-9=0

A alternativa correta é a “b”.

5:18
2. Leia com atenção e responda o que se pede:

Com apenas oito laranjeiras Contando com paciência,


formei o meu pomar. um número de frutas encontrarei,
São grandes e formosas, e na forma de potência
bonitas de se olhar. eu o escreverei, para finalmente
expressar quantas laranjas exatamente
Cada uma com oito galhos, há no meu pomar...
cada galho com oito ramos,
cada ramo com oito frutos.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 111

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Solução:

Note com atenção a resposta.


Para expressar como potência temos:

8 laranjeiras;
8 galhos;
8 ramos;
8 frutos.

Logo, 8 × 8 × 8 × 8 = 84 = 4.096.
No pomar tenho exatamente 4.096 laranjas.

Atividades
1. Lauren foi à cidade com R$ 20,00 na carteira, ratura pode alcançar 51oC durante o dia e, à
ela comprou dois CDs por R$ 9,00 cada. Qual a noite, chegar a – 4 oC. Nesse caso, a queda de
expressão numérica que representa o proble- temperatura é de:
ma acima?
a. 47 graus.
20 – (2 . 9). b. 51 graus.
c. 53 graus.
2. Diego tinha 45 chocolates, dividiu em paco- d. X 55 graus.
tes de 15 chocolates cada e decidiu vender cada e. 58 graus.
pacote por R$ 7,00. Qual a expressão numérica
que representa o problema acima?
5. Associe cada frase à expressão numérica ade-
45 ÷ 15 ⋅ 7. quada escrevendo a letra com o número que lhe
corresponde.
a. O triplo de 8 adicionado a 9 menos 5.

3. Calcule as expressões numéricas abaixo: b. O quadrado de 5 subtraído de 20 e somado


com a metade de 30.
a. 2 ⋅ [6 ⋅ (12 − 11) + 1 ] = 434.
3 5
c. O quádruplo de 7 adicionado à metade do
quadrado de 4, subtraído de 5.
b. (2 + 3) ⋅ (6 − 2) + 4 = 24.
d. O dobro de 3 dividido por 6, adicionado a 25. Ma

c. 300 + {120 − 3 ⋅ [(4 + 6 : 2) − (3 ⋅ 5 − 12)]} = 408. I. 52 – 20 + 30 2

d. 9 ⋅ [6 − ( 64 + 25) + 11] + (8 − 3) = 1.871.


3 3 II. 3 . 8 + 9 – 5
III. 4 . 7 + 16 2–5
4. (SEE-RJ) As variações de temperatura, na ci-
IV. (2 . 3) ÷ 6 + 25
dade do Rio de Janeiro, são pequenas. No do-
mingo, a mínima foi de 17 oC e a máxima de Por exemplo: d – IV
25 oC. Em certas regiões do Planeta, a variação
a – II, b – I, c – III, d – IV.
é muito grande: no deserto do Saara a tempe-

112 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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Sugestão de vídeo
6. (Saresp) Luís tem uma coleção de bolinhas 7. (OBM) Efetuando as operações indicadas na
de gude. Ontem ele ganhou 24 bolinhas novas expressão 102 - 15, obtemos um número muito
de seu primo e ficou com 150 bolinhas. Desse grande. Qual é a soma de todos os algarismos Para introduzir o conteúdo de no-
modo, podemos afirmar que, antes de ganhar desse número?
tação científica e facilitar a compreen-
esse presente do primo, Luís tinha:
a. 85. são, pode-se utilizar o vídeo: A imen-
a. 124 bolinhas. b. 105.
sidão do micro e do macro cosmo,
b. 125 bolinhas. c. X 13.
c. X 126 bolinhas.
disponível em: http://www.youtube.
d. 132.
d. 174 bolinhas. e. 202. com/watch?v=Cfp2zW0BCok.
e. 200 bolinhas.

8. Escreva em seu caderno as expressões numéricas que correspondem aos balões e depois resolva.
Anotações

a. A raiz quadrada de 225 b. O quadrado de 5 menos


mais o quadrado de 21 o dobro da raiz quadrada
menos a metade de 300. de 9, mais o quádruplo de
7.

225 + 212 − 300 ÷ 2 = 306 52 − 2 ⋅ 9 + 4 ⋅ 7 = 47

c. O triplo de 8 menos 1
adicionando a raiz cúbica
de 8.

3 ⋅ 8 − 1 + 3 8 = 25

Potências de base 10 e as notações científicas


São de grande utilidade para cálculos que envolvem números que representam grandezas muito
grandes ou muito pequenas. São também conhecidas pelo termo de notação científica.
Por exemplo, se tivermos que multiplicar o número  0,0004  (quatro décimos de milésimo)
por 30.000.000 (30 milhões), corremos o grande risco de errar nos cálculos.
Vamos agora verificar esses mesmos valores, expressos em potências de base 10.

Assim: 4 × 10-4 . 3 × 107 = 12 × 103 = 12.000


Como: 4 × 10-4 = 0,0004, 3 × 107 = 30.000.000 e 12 × 103 = 12.000.
Representa: 0,0004 . 30.000.000 = 12.000

CAPÍTULO 4 I Potenciação 113

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Dicas para o professor
Deslocando a vírgula...
• Ressalte a importância das proprie- Para escrever um número na potência de base 10, desloque a vírgula do número até que esta
fique numa única casa decimal diferente de zero. Conte o número de casas em que a vírgula se des-
dades das potências, pois elas simpli- locou e este será o número (positivo ou negativo) do expoente da base 10, que fica multiplicando o
ficam a resolução de expressões que número indicado. Em resumo, podemos dizer: se a vírgula vier da direita, o expoente será positivo;
envolvem potenciação. se vier da esquerda, o expoente fica negativo.
Exemplos:
• Dê ênfase não ao domínio das téc-
nicas, mas à aplicação das proprieda- 20.000 = 2 × 104
0,0008 = 8 × 10-4
des no desenvolvimento do cálculo 153.200 = 1,532 × 105
mental. 0,00145 = 1,45 × 10-3
• Incentive os alunos a desenvolverem Propriedades da potenciação
habilidades com cálculos mentais.
Observaremos aqui o passo a passo de cada uma das propriedades referentes ao estudo das po-
• Aplique a propriedade distributi- tências.
va nas potências de produtos e de São elas:

quocientes. Potência de base 1: Toda potência de base “1” elevada a qualquer expoente possui como
23 3
• Mostre a diferença entre 2 e (22) resultado o próprio valor 1.
Exemplos:
para que os alunos entendam a dife-
rença entre as duas estruturas tanto na 1² = 1 ∙ 1 = 1
resolução como no resultado. 1¹² = 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1 = 1

Potência com base elevado a zero: Todo número elevado a zero é igual a 1 com exceção do
zero.
Anotações Exemplos:

20 = 1
2.3450 = 1

Potência de um produto: Quando temos uma multiplicação elevada a um expoente podemos


dizer que cada membro dessa multiplicação está elevado a esse mesmo expoente.
Exemplo:

(2 ⋅ 3)
3
= 23 ⋅ 33 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 8 ⋅ 27 = 216

( 23 ) ⋅ ( 22base:
Multiplicando potências de mesma
) ⋅ ( 21 )Quando temos potências de mesma base sendo
multiplicadas entre si devemos repetir a base dessas potências e somar todos os expoentes de
( 3 + 2 +1)
2
cada potência, chegando a uma nova = 26
potência que poderá ser resolvida por alguma das proprie-
dades citadas anteriormente. ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) = 64
Exemplos:

(2 ) ⋅ (2 ) ⋅ (2 )
3 2 1
(3 ) ⋅ (3 ) ⋅ (3 )
2 −1
1 3

2(3 + 2+1) = 26 3
2 + ( −1) + 3 
= 3(2−1+ 3 ) = 34
( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) = 64 ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) = 81

114 ( )( )( )
2
CAPÍTULO
−1
3 ⋅ 3 4 I Potenciação
⋅ 3 1 3

2 + ( −1) + 3 
3 = 3(2−1+ 3 ) = 34
( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) = 81
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Dividindo potências de mesma base: Quando temos potências de mesma base sendo divi-
das entre si, devemos repetir a base dessas potências e subtraímos o expoente do numerador
pelo denominador.
Exemplo:
27
= 2( 7−3 ) = 24 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 16
23
Potência de uma potência: Pode haver de em alguma questão existir uma potência elevada a
um expoente. A esse caso chamamos de potência de uma potência e para resolver basta man-
termos a base e depois multiplicarmos os expoentes para acharmos a nova potência equivalente.
Exemplo:

(2 ) 2 3
= 2(2⋅3 ) = 26 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 64

Dividindo potências de mesmo expoente: Nesse caso, quando estamos dividindo potências
de mesmo expoente devemos dividir as bases (a de cima pela de baixo) e depois repetirmos o
expoente. Lembre-se que só podemos dividir as bases se o número de cima for divisível pelo nú-
mero de baixo caso não as bases não sejam divisíveis você deve manter a fração e então resolver
as potências normalmente, ou seja, resolva a potência de cima e depois resolva a potência de
baixo.
Exemplo:

4 3 : 23 = ( 4 : 2 ) = 2 3 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 8
3

Base elevado a expoente negativo: Quando temos uma base elevada a um expoente ne-
gativo devemos seguir um pequeno procedimento, devemos inverter a base da nossa potência
e depois devemos mudar o sinal do expoente para positivo e então resolvemos normalmente
aplicando as propriedades 1 ou 2 vistas anteriormente.
Exemplo:
2
 1 1 1  12  1
(2)−2 =   = ⋅ =  2  =
2 2 2 2  4

Atividades
5:20
1. Aplicando as Propriedades da Potenciação,
transforme em uma única potência:

79 e. 710 ⋅ 7 12 – 722
a. 75 ⋅ 74 –
527
f. ( 59 ) –
1312 3
b. (132 ) –
6

8 93
5
c. 8 : 8 – 4
g. 910 : 97 –
230 8-8
d. ( 2 )
10 3 5 13
– h. 8 : 8 –

CAPÍTULO 4 I Potenciação 115

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2. A velocidade da luz é de 300.000 km/h. Escre- 5. A distância da Terra até o Sol é de, aproxi-
vendo esse número em notação científica temos: madamente, 150.000.000 km. Represente esse
número usando notação científica.
a. X 3×105.
1,5×108 km.
b. 3×107.
c. 3×10-5.
d. 3×104. 6. Classifique como verdadeiro (V) ou falso (F):
e. 3×10³.
V 2 7 ⋅ 22 = 2 9
3. Represente os números abaixo usando nota-
ção científica: F (7 )
3 2
= 75
3,5×104
a. 35.000 – F ( 5 + 2)
2
= 5 2 + 22
6×107
b. 60.000.000 – 10 3
V = 10 −2
9,2×105 10 5
c. 920.000 –
9,2×1010 7. Um número é expresso por ( 26 : 24 ) + 22 . Uma
d. 92.000.000.000 –
outra forma de expressar esse número é:
4. Qual das alternativas abaixo representa o nú- a. 23.
mero 0,000085 em forma de notação científica? b. X 24.
c. 20.
a. 85 ⋅ 10 −4 b. 85 ⋅ 10 −5 d. 25.
c. X 8, 5 ⋅ 10 −5 d. 8, 5 ⋅ 10 5 e. 22.

8. (Uema) Os planetas do Sistema Solar, do qual nosso planeta Terra faz parte, realizam órbitas em
torno do Sol, mantendo determinada distância, conforme mostra a figura a seguir.

Christos Georghiou/Shutterstock.com
Mercúrio 57.910.000

Vênus 108.200.000

Terra 149.600.000

Marte 227.940.000

Urano 2.870.990.000

Netuno 4.504.300.000
Júpiter 778.330.000

Saturno 1.429.400.000

Ma

Distância em quilômetros

O valor, em metros, da distância da Terra ao Sol em potência é:


1,496 . 108 / 1.496.105.

116 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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116

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Dicas para o professor
9. (Enem) A Agência Espacial
Norte Americana (Nasa) infor- O asteroide se aproximará o
Lua
mou que o asteroide YU 55
suficiente para que cientistas
possam observar detalhes de sua • Aproveite a questão 2 para fazer
cruzou o espaço entre a Terra superfície. uma aula interdisciplinar com Física,
e a Lua no mês de novembro
de 2011. A ilustração sugere Terra Proximidade da destacando que a velocidade da luz
que o asteroide percorreu sua depende do material pelo qual pas-
Terra
325 mil km
trajetória no mesmo plano
que contém a órbita descri-
sará. Por exemplo: passando por ma-
ta pela Lua em torno da Ter- teriais transparentes, a velocidade da
ra. Na figura, está indicada a Asteroide YU 55 luz é reduzida a uma fração de seu va-
proximidade do asteroide em Asteroide YU 55

relação à Terra, ou seja, a me-


Tamanho: 400 m de lor no vácuo, sendo este seu índice de
Passagem:
refração, uma característica do mate-
diâmetro, equivalente
nor distância que ele passou ao tamanho de um 8 de novembro
da superfície terrestre.
rial. No ar, a velocidade é pouco me-
porta-aviões. às 21h28min
(horário de Brasília)

nor que no vácuo, enquanto materiais


Com base nessas informações, a menor distância que o asteroide YU 55 passou da superfície da
mais densos, como água ou vidro, po-
Terra é igual a: dem reduzir a velocidade da luz para
a. 3,25 × 102 km. b. 3,25 × 103 km. 70% a 60%.  Fibras ópticas, muito uti-
c. 3,25 × 104 km. d. X 3,25 × 105 km. lizadas em telecomunicações, normal-
e. 3,25 × 106 km. mente reduzem 30% da velocidade.
10. (Enem) A cor de uma estrela tem relação com a temperatura em sua superfície. Estrelas não Essa redução também é responsável
muito quentes (cerca de 3.000 K) nos parecem avermelhadas. Já as estrelas amarelas, como o Sol, pelo fenômeno da refração, quando a
possuem temperatura em torno dos 6.000 K; as mais quentes são brancas ou azuis porque sua tem-
peratura fica acima dos 10.000 K.
luz passa de um material para outro.
A tabela apresenta uma classificação espectral e outros dados para as estrelas dessas classes. • Utilize as questões 4 e 5 para realizar
Estrelas da Sequência Principal uma interdisciplinaridade com Geo-
Classe Espectral Temperatura Luminosidade Massa Raio grafia, destacando a distância entre os
O5 40.000 5 ⋅ 10 5 40 18 planetas e destes com os demais cor-
B0 28.000 2 ⋅ 10 4
18 7 pos celestes. Destaque, também, que
A0 9.900 80 3 2,5 essas distâncias são normalmente me-
G2 5.770 1 1 1 didas em ano-luz, ou seja, por meio da
M0 3.480 0,06 0,5 0,6 observação da distância que a luz atra-
Temperatura em Kelvin vessa no vácuo durante um ano.
Luminosa, massa e raio, tomando o Sol como unidade.
Disponível em: http://www.zenite.nu. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).

Se tomarmos uma estrela que tenha temperatura 5 vezes maior que a temperatura do Sol, qual será
Anotações
a ordem de grandeza de sua luminosidade?
a. X 20.000 vezes a luminosidade do Sol. b. 28.000 vezes a luminosidade do Sol.
c. 28.850 vezes a luminosidade do Sol. d. 30.000 vezes a luminosidade do Sol.
e. 50.000 vezes a luminosidade do Sol.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 117

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Leitura complementar
Aprimorando conceitos
Entenda por que a = 1 .
0

I. Quantos fatores tem a potência 34?


Para a ≠ 0, sabemos que:
am ÷ an = am −n Tem 4 fatores iguais expressos pelo expoente.

II. Quantos fatores tem a potência 32?


Então, se tivermos m = n, temos que: Tem 2 fatores iguais expressos pelo expoente.
an ÷ an = an −n
III. Se multiplicarmos 34 por 32, quantos fatores teremos?

Sabemos que todo número dife- Teremos 6 fatores.

rente de zero dividido por ele mesmo IV. Como podemos representar 3.3.3.3.3.3, ou seja, seis fatores iguais a três na forma de
é igual a 1 e que todo número menos potência?
ele mesmo é igual a zero. Logo, con- Podemos representar pela potência 36.
cluímos que: a0 = 1 .
V. Podemos dizer que 34.32 = 36, ou seja, quando a base é igual, somamos os expoentes para
É por isso que todo número representarmos o produto dessas potências.
diferente de zero elevado a zero é A propriedade está correta. Porém, o resultado final é 36.
igual a 1.
VI. Explique que tipo de potência utilizamos para encontrar o volume de um cubo.
Potência de expoente cúbico, ou seja, a base elevada a 3.

Anotações

Praticando mais
1. Se você elevar o número 5 a um expoente x, te da Alemanha, e não topar com esse colosso
encontrará 625. Qual é o valor do expoente x? instalado em uma mina de carvão. A escavadei-
ra Bagger 293 é obra da empresa alemã Takraf
4.
e é considerada o maior veículo terrestre já feito
2. Observe os números encontrados no texto a pelo homem.
seguir e responda:
Obra única
O maior veículo da terra Orçado em US$ 100 milhões, ele levou dois
anos para ser construído e outros dois na mon-
É uma escavadeira alemã de mais de 14 mil to-
neladas, 200 metros de comprimento e somen- tagem. É um veículo feito sob encomenda, para
te quatro operadores – que fazem o trabalho ser usado nessa região. Há outras imensas em
de 40 mil homens. outros lugares. Mas nenhuma é tão grande.

Transformer alemão Sob medida (e que medida!)


É bem pouco provável viajar de carro pelo A Bagger 293 é uma escavadeira de caçam-
estado da Renânia do Norte-Vestefália, no oes- ba, feita para escavar minas de carvão. Máqui-

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nas assim, são fabricadas sob demanda de acor- contínuo. E é isso que faz a máquina ser capaz
do com as condições do solo em que vão atuar. de remover mais de 200 mil metros cúbicos de
material por dia.
14,2 mil
Peso da máquina
toneladas I. Quais das seguintes notações representam
240.000 m de terra
3 números encontrados no texto?
Capacidade diária
retirada
a. 4.107.
Controlam a máquina b. X 4.104.
4 pessoas
inteira
c. 4.102.
d. 4.10100.
Seriam necessários
para retirar o mesmo 40.000 homens e. 4.1010.
volume
II. Quais dos seguintes radicais representam nú-
Tempo previsto de 40 anos meros encontrados no texto?
uso de vida útil
a. X 1.600 . 1600 = 40
Elsdorf-blog.de

b. 16.000 .
c. 64.
d. 160.
e. 144.

3. Leia o texto:

Por causa do calor, Fifa anuncia


alteração de horário de sete jogos
Pode soar estranho, mas a Bagger só opera em da Copa
terrenos fofos, onde é fácil escavar carvão. É o
caso da Renânia. Após sofrer pressões das emissoras de te-
levisão e dos patrocinadores europeus, a Fifa
Pressa anunciou neste sábado a alteração do horário
Para chegar ao campo de trabalho, a Bagger de sete jogos da fase de grupos da Copa do
percorreu 130 quilômetros em três semanas – o que Mundo de 2014. De acordo com a entidade, o
dá uma velocidade média de menos de 1 km/h. motivo para a mudança foi adequar as partidas
ao clima em regiões mais afetadas pelo calor,
O ciclo como Manaus. A partida entre Inglaterra e Itá-
1 – A escavadeira em si é a roda gigante que lia, que inicialmente seria disputada às 21h no
comporta 18 baldes em um braço da máquina. horário de Manaus (22h, pelo horário de Brasí-
5:24
À medida que a roda gira, as caçambas esca- lia), passou para as 18h locais, 19h no horário
vam o solo. de Brasília. Para isso, a entidade remanejou a
2 – Em seguida, o material é transportado partida entre Costa do Marfim e Japão para o
ao longo da Bagger 293 por correias, percor- horário das 22h, em Recife, no dia 4 de junho.
rendo 91 metros, até um depósito da própria A data de 9 de junho também teve uma tro-
máquina. ca de horários. O jogo entre Espanha e Chile,
3 – Ao final de cada volta, as caçambas depo- no Rio de Janeiro, foi adiantado das 19h para
sitam terra, pedras e o que mais escavaram na as 16h. Croácia e Camarões, que se enfrenta-
parte de trás da máquina. riam às 15h locais de Manaus, passam para o
4 – O processo recomeça. Ou melhor, ele é horário das 18h (19h no horário de Brasília),

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para escapar do período mais intenso de calor 5. Uma mensagem de Natal foi espalhada via
à tarde. e-mail. Rodrigo enviou para Gilberto, que en-
A data que mais sofreu alterações foi o dia viou para mais 3 pessoas; cada uma dessas 3
25 de junho. Todos os jogos deste dia, um pessoas enviou para outras 3, que, por sua vez,
domingo, mudaram de horário. A partida que enviaram para outras 3.
originalmente abriria a jornada da Copa às a. Quantas mensagens de e-mail foram envia-
13h, entre Bélgica e Rússia, no Rio de Janei- das? Escreva a resposta como uma soma de po-
ro, passou para as 19h. O jogo entre Estados tência e, então, calcule o número de mensagens.
Unidos e Portugal, em Manaus, foi adiado das
15h para as 18h locais (19h de Brasília). Coreia Somando todas as mensagens, temos: 1 + 31 +
do Sul e Argélia, em Porto Alegre, passou das
32 + 33 = 1 + 3 + 9 + 27 = 40 mensagens.
13h para as 16h.
a. Observe que, no texto, existem vários núme- b. Cada mensagem enviada custava R$ 3,00.
ros. Escreva todos eles logo abaixo. Quanto foi o custo total?
Estes são os números que estão presentes no R$ 120,00.

texto: 2014, 21, 22, 18, 19, 4, 9, 16, 15, 25 e 13. 6. Paixão de cientista
Um cientista apaixonado (pela ciência e pela na-
b. Agora, com os números escritos no item a, se- morada) escreveu a carta de amor abaixo. Ajude
lecione todos os números quadrados perfeitos. sua amada a não se perder no meio de tantos
Dos números que aparecem no texto, são qua- zeros e deixe os números em potência de 10.

drados perfeitos: 4, 9, 16 e 25. Querida,


Meu coração, que chega a mais de 11.000
batimentos por dia, é só seu.
4. Leia o texto a seguir:
Sinto meu sangue, que percorre 100.000
km de veias e artérias do meu corpo, ferver
A dengue é um dos principais problemas por você.
de saúde pública no mundo. A Organização Quando penso em seus cabelos (aproxi-
Mundial da Saúde (OMS) estima que entre madamente 150.000 fios) sedosos e longos e
50.000.000 e 100.000.000 de pessoas se infec- nos seus olhos profundos, com mais de 200
cílios cada um, chego a tremer de emoção.
tem anualmente, em mais de 100 países, de to-
Você é linda! Nem mesmo a estrela-d’alva
dos os continentes, exceto a Europa. Cerca de (nome popular do planeta Vênus), que está
550.000 doentes necessitam de hospitalização a 108.000.000 km do Sol, chega aos pés da
e 20.000 morrem em consequência da dengue. sua formosura.
Fonte: http://www.ime.unicamp.br/~biomat/bio21_art12.pdf.
Nosso amor é como um vulcão expelindo
Acesso em: 27/12/13. lava a 1.200 °C!
Nunca me deixe! Vamos ficar juntos,
Agora, transfira os 5 números do texto para po- abraçados, a uma distância de 0,005 m!
tência de base 10. Beijos. Ma

50.000.000 = 5 × 107

100.000.000 = 108 11.000 = 1,1×104; 100.000 = 1×105;

100 = 102 150.000 = 1,05×105; 200 = 2×102;

550.000 = 5,5 × 105 108.000.000 = 1,08×108; 1.200 = 1,2×103;

20.000 = 2 × 104 0,005 = 5×10-3.

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Dicas para o professor
7. Complete a tabela a seguir, efetuando as operações correspondentes às colunas.

x x 5.x x2 Aproveite a questão 4 para fazer


um trabalho interdisciplinar com Biolo-
4 4 =2 5 . 4 = 20 42 = 16 gia, destacando que a dengue, a chi-
cungunya e a zika são todas arboviro-
9 9 =3 5 . 9 = 45 92 = 81
ses transmitidas pelo Aedes aegypti.
16 16 = 4 5 . 16 = 80 162 = 256 Saliente também que, com exceção da
zika, os sintomas da dengue e da chi-
36 36 = 6 5 . 36 = 180 362 = 1.296 cungunya são semelhantes, diferindo
apenas no período de manifestação
49 49 = 7 5 . 49 = 245 492 = 2.401
dos sintomas, sendo mais longo para a
chicungunya. Caso ache necessário, su-
8. Justifique as igualdades abaixo. 11. Raphael têm um terreno retangular de 81 m gira que os alunos se engajem em um
de comprimento e 49 m de largura. Observe
Por exemplo: 64 = 8, pois 8 = 64.
2
multirão de combate ao mosquito Ae-
o esquema abaixo:
des aegypti, nos entornos da escola.
Lembre-se de que 2 64 é a mesma coisa de
64, ou seja, se não existir o índice do radi-
cal, subtende-se que o índice 2. Anotações

49 m
a. 4 –
2
4 = 2, pois 22 é 4.

b. 16 –
2
16 = 4, pois 42 é 16.

c. 9 –
2
9 = 3, pois 32 é 9.
81 m
d. 81 –
2
81 = 9, pois 92 é 81.
a. Encontre o comprimento e a largura em nú-
2
121 = 11, pois 112 é 121. meros naturais.
e. 121 –
A largura é igual à 9 m; e o seu comprimento é
f. 144 –
2
144 = 12, pois 122 é 144.
igual à 7 m.
9. Na operação 81 = 9, pede-se:
81
a. o radicando b. Calcule a área e o perímetro do terreno de
9 Raphael. (Lembre-se de que perímetro é a soma
b. a raiz de todos os lados, e a área do retângulo é o
2 comprimento vezes a largura).
c. o índice
A área do terreno é igual à 63 m, e o perímetro

é igual à 32 m.
10. Qual é o resultado de 25 − 16 ?
1.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 121

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Anotações
12. (Saresp) A área de um quadrado, em m2, é quadrados (números quadrangulares), pentágo-
indicada por A = 132. A área desse quadrado é, nos (números pentagonais), etc.
portanto: Na figura a seguir, tem-se a representação dos
quatro primeiros números quadrangulares.
a. 26 m2.
b. 39 m2 .
c. 144 m2.
d. X 169 m2.
e. 225 m2.

13. Leia e responda:


O tabuleiro de damas, assim como o de xadrez, Nessas condições, é correto afirmar que o n-ési-
tem formato quadrado e é composto de 64 qua- mo número quadrangular é igual a:
dradinhos. a. 2n.
b. 2n + 1.
c. X n2.
d. (n − 1)2.
e. (n + 1)2.

15. (Unirio) O quadrado maior 4 . 4 abaixo re-


presenta um Mini-Sudoku, que é um jogo de
raciocínio e lógica. O objetivo é completar to-
dos os espaços utilizando números naturais de
1 a 4. Não pode haver números repetidos nas
linhas horizontais e verticais, assim como os nú-
meros não podem se repetir nos 4 quadrados
2 . 2. Sabendo que x e y são os valores obtidos
nos espaços marcados da figura, quando se
completa o Mini-Sudoku, segundo as regras es-
tabelecidas, determine o valor de 2x + y.
a. 8. 
a. Quantos quadradinhos tem cada lado do ta-
buleiro de damas? b. X 5. 
c. 32. 
8.
d. 64. 
b. Se esse tabuleiro fosse formado por 81 qua- e. 128.
dradinhos, quantos quadradinhos teria cada
lado desse tabuleiro?
1 4
9.

2
14. (PUC–Camp–Adaptada) Pitágoras e seus
discípulos relacionaram os números com a Geo-
metria estudando os números poligonais. Estes 3 x
são assim chamados em virtude de ser possível
Leitura complementar sua representação mediante pontos dispostos y
em forma de triângulos (números triangulares),

122
Em bom japonês, o nome sudo- CAPÍTULO 4 I Potenciação

ku é uma simplificação da frase “suji


wa dokushin ni kagiru”, que significa Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 122 15/03/2018 21:25:30

“os números têm que ser únicos” e popular quando começou a ser publi- em 2005. O primeiro passo para isso
se refere a um passatempo numérico cado nos EUA, na década de 1970. foi dado em 1997, quando o neoze-
de instruções bem simples, que exige Foi lá que, em 1984, o japonês Maki landês Wayne Gould visitou o Japão,
lógica e raciocínio para a resolução. Kaji conheceu a brincadeira. Ao voltar conheceu o sudoku e desenvolveu
Apesar do nome, o sudoku (lê-se para sua terra natal, Kaji aprimorou o um programa de computador para o
sudôku) não foi criado no Japão. A in- jogo (deu ordem aos números-pista jogo, lançado em 2004. Em 2016, suas
venção é creditada ao matemático suí- — que já aparecem no quadrado — e criações do jogo passaram a ser pu-
ço Leonhard Euler. No século XVIII, ele criou diferentes graus de dificuldade), blicadas diariamente pelo jornal The
criou o que chamou de quadrados la- o batizou e o transformou em uma fe- Times, que logo foi seguido pela con-
tinos, um jogo em que os algarismos bre entre seus conterrâneos — hoje o corrência em todo o mundo.
devem aparecer apenas uma vez em Japão tem mais de 600 mil revistas es-
cada linha e em cada coluna. O forma- pecializadas em sudoku. Disponível em: https://super.abril.com.br/
to com 9 linhas e 9 colunas se tornou No Ocidente, o jogo só virou mania historia/o-que-e-sudoku/. Adaptado.
M

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16. (Vunesp) Seguindo o mesmo padrão de a. menor que 217 e maior que 216.
construção do prédio abaixo, foi construído um b. maior que 220.
outro com 7 blocos, também numerados de c. menor que 219 e maior que 218.
cima para baixo, como mostra a figura. Cada d. menor que 218 e maior que 217.
quadradinho tem uma janela. Nesse novo pré- e. X menor que 220 e maior que 219.
dio, qual o número de janelas do 7o bloco (o
mais próximo do chão)? 19. (UFPB) Na revista Superinteressante, foi pu-
blicado um artigo afirmando que um fio de ca-
1o bloco belo de uma pessoa cresce a uma taxa de 0,06
cm  ao dia. Sabendo-se que a distância entre
duas camadas de átomos desse mesmo fio de
cabelo é de 1,0 angstrom (10–10 m) aproximada-
2o bloco mente, é correto afirmar que o número de ca-
madas de átomos que surgem, a cada hora, é:

a. X 2,5 × 105.
b. 4,0 × 105.
3o bloco c. 3,5 × 106.
d. 1,5 × 104.
e. 3,0 × 106.

20. (Enem) Um dos grandes problemas da po-


luição dos mananciais (rios, córregos e outros)
ocorre pelo hábito de jogar óleo utilizado em
frituras nos encanamentos que estão interliga-
dos com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer,
49.
cada 10 litros de óleo poderão contaminar 10
milhões (107) de litros de água potável.
17. (PUC-RIO) O maior número abaixo é: Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja (ed.
2055), Cláudia (ed. 555), National Geographic (ed. 93) e
a. X 331. Nova Escola (ed. 208) (adaptado).
b. 810.
c. 168. Suponha que todas as famílias de uma cidade
d. 816. descartem os óleos de frituras através dos en-
e. 2434. canamentos e consomem 1.000 litros de óleo
em frituras por semana. Qual seria, em litros, a
quantidade de água potável contaminada por
18. (UFF) The Internet Archive (http://www.ar-
semana nessa cidade?
chive.org/) é uma organização sem fins lucra-
tivos com o objetivo de catalogar e armazenar
a. 10-2.
todas as páginas WEB da Internet, desde 1996.
5:30

b. 10-3.
Atualmente, o sistema é gerenciado por cerca
c. 104.
de 800 computadores pessoais e ele dispõe
d. 105.
de aproximadamente 3 petabytes de memória
e. X 109.
para armazenamento. Cada petabyte equivale
a 220 gigabytes. 21. (Consulplan) A Empresa Brasileira de Cor-
Admitindo-se que um DVD comum é capaz de reios e Telégrafos Agência Central de Salvador,
armazenar 4 gigabytes (na verdade, ele armaze- recebeu neste sábado, sete malotes de corres-
na um pouco mais), então o número de DVDs pondências. Cada malote tinha 7 sacolas e em
necessários para se armazenar 3 petabytes é: cada sacola sete caixas contendo sete corres-

CAPÍTULO 4 I Potenciação 123

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pondências em cada caixa. Qual o número total a. 9 ou -2.
de correspondências que a Agência Central de b. X 0 ou 9.
Salvador recebeu neste sábado? c. 0 ou 2.
d. 0 ou -2.
a. 28. e. -2 ou 9.
b. 289.
c. 981. 26. (OBM) O valor de 44 . 94 . 49 . 99 é igual a:
d. 1.520.
e. X 2.401. a. 1313.
b. 1336.
22. (FCC) O resultado da expressão numérica c. X 3613.
53 ÷ 5 . 54 ÷ 5 . 55 ÷ 5 ÷ 56 - 5 é igual a: d. 3636.
  e. 1.29626.
a. X 120.
27. O valor da expressão (-1)0 + (-6) : (-2) – (-2)4 é:
1
b. .
5 a. 20.
c. 55. b. X -12.
c. 19.
d. 25. d. 12.
e. 10.
e. 62. 1.000.(10 5 )2
28. Reduzindo a expressão = a uma
23. Qual das expressões seguintes  não  é 0, 0001
equivalente a 0,0000000625? única potência obteremos como resultado.

5 a. 1013.
a. X ⋅ 10 −6 .
16 b. 1014.
5 c. 1015.
b. ⋅ 10 −7 . d. 1016.
8
e. X 1017.
25
c. ⋅ 10 −8 .
4 8x 9x +y
29. (Obmep) Sabemos que x + y = 64 e 4 y = 243.
125 2 3
d. ⋅ 10 −9 Determine o valor de 2xy.
2
7.
e. 625 ⋅ 10 −10 .

24. (Conesul) Divide-se um número por 5 e ele- 30. Determinando o valor desta expressão, te-
va-se ao cubo o resultado obtido. O valor en- remos como solução:
contrado é 343. O número é:
( −1) − ( −1) + ( −2 ) − 23 + ( −1 − 1)
3 4 2 2 Ma

a. X 35.
b. 15. a. X -2.
c. 25. b. 2.
d. 55. c. -4.
e. 75. d. 4.
e. 1.
25. (Conesul) Um número mais o triplo de seu
quadrado é igual a vinte e oito vezes esse nú- 31. Um micrómetro (mm) é a milionésima parte
mero. Seu valor pode ser: de um metro (10-6 m) e um nanómetro (nm) é a

124 CAPÍTULO 4 I Potenciação

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Objetivos alcançados
bilionésima parte de um metro (10-9). Considere 35. Joana comprou 5 latas de azeite a R$4,60 a
uma bactéria que tem de comprimento 5mm e lata, 5 latas de leite em pó a R$3,19, cada e três
um vírus que tem 5 nm de comprimento. Usan- caixas de iogurte com seis iogurtes cada caixa, • Reconhecer, no contexto social, di-
do a notação científica, determine qual dos or- ao preço de oitenta centavos por iogurte. Pa- ferentes significados e representações
ganismos tem maior tamanho. gou com uma nota de cinquenta reais e quer
saber quanto irá receber de troco. Qual das ex- dos números naturais e suas operações.
A bactéria mede 5×10-6 = 5 x 0,000001 = 0,000005 m.
pressões aritméticas a seguir representa a solu-
ção para este problema?
• Identificar padrões numéricos ou
O vírus mede 5×10-9 = 5×0,000000001 = princípios de contagem.
0,000000005 m. a. 50 – 5 . (4,70 + 3,12) + 18 . 0,80 • Resolver situação-problema envol-
b. 5 . 4,70 + 5 . 3,12 + 3 . 6 . 0,80 – 50 vendo conhecimentos numéricos.
Logo, a bactéria é maior que o vírus. c. – [5 . (4,70 + 3,12) + 3 . 6 . 0,80] + 50
d. 50 – [5 . (4,70 + 3,12) + 3 . 6 + 0,80] • Avaliar propostas de intervenção na
32. Cada aula de Matemática da Rita tem 50 e. X 50 – [5 . (4,70 + 3,12) + 3 . 6 . 0,80] realidade utilizando conhecimentos
minutos de duração. Ela desafiou os colegas
de outra turma a descobrirem quantas aulas de
numéricos.
Matemática já teve este ano, dizendo-lhes: 36. Calcule a diferença entre a raiz quadrada de
81 e a raiz cúbica de 27.
• Reconhecer os conceitos de potência
e radiciação e sua aplicabilidade.
Já tive 4,2 × 103 minutos de aulas de Mate-
mática.
6.
• Identificar números muito grandes ou
Quantas aulas de Matemática já teve a Rita pequenos em notação científica, trans-
este ano?
37. Um terreno quadrado tem 625 m² de área. formando-os quando necessário.
Possui medida de lado de quantos metros? E
a. 80 aulas.
quanto mede o seu perímetro?
b. 82 aulas.
c. X 84 aulas.
d. 86 aulas.
100 m.
Anotações
e. 88 aulas.
33. Simplificando a expressão [29 : (24 : 2)2]3, ob- 38. Qual é o valor de 121 × 100 ?
temos como potência:
110.
a. 210.
b. X 29.
c. 28. 39. Determine o valor de Y na expressão abai-
xo: Y = 2² + 3³ - y = 2 + 3 − 49 .
2 2 2
d. 27.
e. 26.
24.
34. (CMB) Um feirante comprou 15 kg de alho
para vender em pacotes de 150 g. Ao final do
dia, ele tinha vendido metade dos pacotes. En-
40. A expressão 81 + 25 − 100 × 9 vale:
tre as opções abaixo, a única que apresenta a
sequência de operações que determina a quan- -16.
tidade de pacotes que restaram ao final do dia é:

a. [(15 . 100) : 150] : 2 41. O valor de x na expressão abaixo é:


b. [(15 : 100) : 150] . 2
c. [(15 : 1.000) . 150] : 2 x = 25 + 62 ⋅ 2 − 30 + 121 + 2 ⋅ ( 5 + 2 ) .
d. [(15 : 1.000) : 150] : 2
e. X [(15 . 1.000) : 150] : 2 144.

CAPÍTULO 4 I Potenciação 125

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:31

125

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Marc Ryckaert

Frações
No Antigo Egito existiu a necessi-
dade de dividir as terras devido ao
motivo que alguns agricultores fo-
CAPÍTULO 5
ram beneficiados com terras à bei-
ra do rio Nilo, quando aconteciam
as cheias. Essas propriedades eram
mais beneficiadas pelas águas e
seu limo. Esse contratempo só foi
resolvido com a criação do número
fracionário, ajudando na divisão dos
terrenos. Plantação de cana-de-açú-
car em volta dos Colossos de Mêm-
non, Egito.

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• Em muitas situações do cotidiano,
o conceito de frações vai estar
presente, pois são muitas as suas
representações e elas possuem
diversos sentidos na Matemática.

• Uma fração pode representar uma


porcentagem, uma razão especial
— como escala, densidade e
velocidade média — entre outros.

:47 Matematica_Contextualizada_6ºano_05.indd 127 15/03/2018 21:24:48

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Conteúdos
conceituais Uma fração pode representar um todo, parte de um todo ou um todo e uma parte do mesmo.
Por exemplo:
• Noções e conceito de fração.
• Resolução de questões que envol- Chocolate inteiro
vem frações que representam parte
de um inteiro.
• Apresentação de métodos de sim- Dez chocolates inteiros divididos para duas pessoas podem ser representados por:
plificações de frações.
• Apresentação de métodos de com- 10
2
, ou seja 10 ÷ 2 = 5 chocolates.
parações entre frações.
• Noções básicas de operações com
frações (soma e subtração).
• Noções básicas de operações com
frações (multiplicação e divisão).
• Noções básicas de frações em
porcentagem.
• Noções básicas de operações fracio- Um chocolate dividido para duas pessoas pode ser representado por:
nárias e de porcentagens com o auxí-
lio da calculadora.

Anotações 1
, ou seja 1 ÷ 2, metade de um chocolate para cada pessoa.
2

Três chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por:

3
, ou seja 3 ÷ 2,1 chocolate e meio para cada pessoa.
2

Atividades
1. Em cada linha, marque um X no parêntese das figuras que representam a fração indicada.

128 CAPÍTULO 5 I Frações

Matematica_Contextualizada_6ºano_05.indd 128 15/03/2018 21:24:49 Ma

128

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BNCC

a.
1 Objetivos de conhecimento
2
2 X
31 • Frações: significados (parte/todo,
3
2
quociente), equivalência, comparação,
52 adição e subtração; cálculo de fração
b.
3
1 de um número natural; adição e sub-
3
2
5 X tração de frações.
2
3
• Cálculo de porcentagens por meio
3 de estratégias diversas, sem fazer o
c.
5 uso da “regra de três”.

X
Habilidades trabalhadas no
capítulo
Como devemos ler as frações?
a
Tendo dois números inteiros com b diferente de zero, chamamos a de numerador e b de de- (EF06MA07) Compreender, compa-
b
nominador formando a fração.
rar e ordenar frações associadas às
ideias de partes de inteiros e resulta-
Lembre-se do de divisão, identificando frações
equivalentes.
Lembre-se:
a
(EF06MA08) Reconhecer que os nú-
Na fração sendo a o numerador e b o denominador, temos que b nunca pode ser zero.
Por quê? b meros racionais positivos podem ser
expressos nas formas fracionária e de-
Acompanhe o raciocínio:
cimal, estabelecer relações entre essas
Tatiane estava jogando com os seus amigos pelo Facebook e precisava dividir 5 vidas no
jogo para duas de suas amigas. Qual a fração que representa a quantidade de vidas que cada
representações, passando de uma re-
uma ficou? presentação para outra, e relacioná-
A fração fica assim: -los a pontos na reta numérica.
5 (EF06MA09) Resolver e elaborar pro-
= 2, 5 vidas
2 blemas que envolvam cálculo da fra-
Ou seja, cada uma ficou com 2,5 vidas, pois 5 : 2 = 2,5. ção de uma quantidade e cujo resulta-
E se fosse as 5 vidas para dividir com ninguém, como seria? do seja um número natural, com e sem
5 uso de calculadora.
. Perceba que, no exemplo anterior, o denominador 2 significava que estávamos divi-
0 (EF06MA10) Resolver e elaborar pro-
dindo o nosso numerador 5 pela metade, e agora o que significa o denominador igual a 0?
blemas que envolvam adição ou sub-
Dividir por 0 não tem sentido, por isso que o denominador nunca pode ser zero.
tração com números racionais positi-
vos na representação fracionária.
CAPÍTULO 5 I Frações 129

4:49 Matematica_Contextualizada_6ºano_05.indd 129 15/03/2018 21:24:49 Anotações

129

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Dicas para o professor
Veja:

• Converse com os alunos sobre a ne-


cessidade da existência dos números
3 numerador Para ler uma fração, primeiro
lemos o numerador e, depois,
o denominador.
fracionários.
• É preciso que os alunos entendam a
5 denominador

estrutura de uma fração e o que cada


O denominador é quem vai atribuir nomes às frações.
número representa.
Quando o denominador é menor que 10:
• Peça aos alunos que deem suges-
tões de frações e expliquem o que
1 3 4 5 Cinco nonos
elas podem representar. Um meio Três quintos
2 5 7 9
• Sugira situações em que os alunos
percebam o uso das frações. 1
. Um terço 5
4 Quatro
• Para se trabalhar a ideia de fração, 3 7 9
sétimos

pode-se mostrar: fração como parte


de um objeto ou figura; fração como Vitor, não consigo entender o que se
comparação de números naturais pede nessa questão: que número fica
Só veio essa
localizado entre as frações: 19 e 55 ? informação? Nem
(essa ideia é muito associada à ideia 3 7 com o CEP eu
localiza!
de razão, estudada mais adiante); fra-
ção com quociente de dois números
naturais.

Nota: Essas sugestões podem ser


trabalhadas gradativamente de acor-
do com a necessidade do conteúdo.

Anotações Solução:

?
19 55
3 7

19 1 55 6
Temos = 6 + , que é maior que 6, e = 7 + , que é menor que 8. Então, o único número intei-
3 3 7 7
19 55
ro maior que 6 e menor que 8 é o número 7. Outra forma de resolver seria: = 6, 33... e = 7, 85 .
3 7

130 CAPÍTULO 5 I Frações

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130

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Para o denominador que é uma potência de 10:

7 3 4 5 7 3 4 5
Sete décimos Três décimos
10 10 100 1.000 10 10 100 1.000

7 3 4 5 7 3 4 5
Quatro centésimos Cinco milésimos
10 10 100 1.00010 10 100 1.000

Para denominador maior que 10 sem ser potência de base 10:

5 12 8 5 12 8 5 12 8
Cinco doze avos Doze trinta e cinco avos Oito trezentos avos
12 35 300 12 35 300 12 35 300

Frações que representam partes de um inteiro


Essas frações, chamadas de frações próprias, representam quantidades maiores que zero e me-
nores que um.

1 1 3
.
5 4 7

Nessas frações, o numerador é sempre menor que o denominador.

Frações que representam números inteiros ou números


maiores que um
Essas frações são denominadas frações impróprias.
Veja:
3
,Cada inteiro foi dividido em 2 partes.
2

4:51 5
.Cada inteiro foi dividido em 3 partes.
3

12
Cada inteiro foi dividido em 4 partes.
4

12
Observe que = 3 . Quando a divisão do numerador pelo denominador é um número natural,
4
chamamos a fração de aparente. Este é um caso especial da fração imprópria.
Frações diferentes também podem apresentar nomes iguais.

CAPÍTULO 5 I Frações 131

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131

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Dicas para o professor
Fração mista é toda fração imprópria, não sendo aparente, que pode ser transformada em nú-
mero misto. Esse número é composto de uma parte inteira e de uma parte fracionária.
Explique o porquê de usarmos Por exemplo:
a palavra avos nos denominadores
9 1
=2
maiores que 10.
Parte fracionária
Comente as frações decimais.
4 4 Parte
inteira

Leitura complementar
Numerador

Por que se usa a 9 4 Denominador

denominação avos na
leitura de frações?
1 2 Parte inteira

O avos aparece quando o denomi- Para analisar:


nador de uma fração é maior do que
dez — como 1/12 (que se lê “um doze Curiosidade sobre fração
avos”). O termo tem origem em octa- O prefixo frac está associado à ideia de fragilidade. Palavras como fraco, fratura, fraqueza,
enfraquecer, enfraquecido têm esse sentido. No final do século XIX, alguns livros chamavam
vus (em latim, oitavo), que passou a
as frações de "quebrado" ou de "números quebrados". Então, a ideia de fracionar está as-
ser escrito oit’avos (aí sim para repre- sociada a "quebrar", "dividir em partes". Fracionamento, fracionário, infração e infrator têm
sentar uma fração). Desde então, a ter- a mesma origem. Um infrator é o indivíduo que quebra regras.

minação avo passou a ter o uso atual. Fonte: http://matematicadoraimundao.blogspot.com.br/2011/03/curiosidade-sobre-fracao.html.

Essa variação entre palavras, com per-


da de letras e eventual mudança de
sentido, é chamada de falsa segmen-
tação — como ocorreu entre descen- Atividades
dere (em latim, que significava des- 1. A figura mostra um quadrado dividido em 16 quadradinhos iguais. A parte em verde corresponde
cer) para scendere (em italiano, com o a que fração da área do quadrado?
mesmo significado).

Disponível em: http://revistaescola.abril.com. 1 1


a. . b. .
br/fundamental-2/se-usa-terminacao-avos- 2 3
1 1
fracoes-700443.shtml. c. X . d. .
4 8
1
e. .
16

Anotações 132 CAPÍTULO 5 I Frações

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132

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Para analisar:
Paqui significa “espessura”; e metro, “medida”. O paquímetro serve para medir a distân-
cia entre dois lados simetricamente opostos em um objeto. De uma forma geral, é um ins-
trumento utilizado para medir as dimensões lineares com especificidades para dimensões:
internas, externas, profundidade e ressalto.
Faces para
medição interna

Faces para
medição de ressaltos
Parafuso de fixação
Orelhas

Nônio ou vernier Vareta de


profundidade
0 4 8

1 2 3 4 5 6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Régua principal
Cursor Impulsor (escala)
Bico Bico móvel
fixo Faces para medição
de profundidade
Faces para
medição externa

O paquímetro aqui descrito é do tipo

irtravelalot/Shutterstock.com
analógico (ou mecânico), tem sua deno-
minação técnica, embora esse instrumen-
to seja também conhecido como nônio,
em homenagem ao matemático portu-
guês Pedro Nunes (1502–1578), ou, ain-
da, vernier, do matemático francês Pierre
Vernier (1580–1637). A invenção desse se-
cular dispositivo é objeto de disputa en-
tre historiadores da tecnologia.
No entanto, convém observar que pa-
químetros mais simples, com resolução
de 0,1mm, quando disponíveis, são pre-
feríveis do ponto de vista didático. Como
se pode observar, o paquímetro possui,
como parte essencial, uma régua gradua-
4:52

da em milímetros, frações de polegadas


ou em polegadas. Além da régua gradua-
da, há um cursor que desliza ao longo da
régua graduada. Usualmente, esse cursor
ganha o nome do próprio instrumento e
é denominado nônio ou vernier. O cursor
contém outra régua graduada (chamada,
às vezes, de regueta).

CAPÍTULO 5 I Frações 133

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133

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Comentários:
A polegada é dividida em 16 partes iguais, das quais cada parte possui:
1
(um dezesseis avos da polegada), que somados teremos:
16

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
+ + + + + + + + + + + + + + = 1’’
16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
Observando as frações proporcionais podemos simplificá-las da seguinte forma:
dividindo por 2 dividindo por 4 dividindo por 2 dividindo por 8 dividindo por 2
    
1 1 3 1 5 3 7 1 9 5
+ + + + + + + + +
16 8 16 4 16 8 16 2 16 8
350
280
dividindo por 4 dividindo por 2
 
11 3 13 7 15
+ + + + + = 1’’
16 4 16 8 16

Teremos:
1 1 3 1 5 3 7 1 9 5 11 3 13 7 15
+ + + + + + + + + + + + + + = 1’’’
16 8 16 4 16 8 16 2 16 8 16 4 16 8 16

Essas são as subdivisões de uma polegada.

Refletindo sobre o texto

Formando grupos com os colegas de classe pesquise e responda o que se pede referente a esse
aparelho de medição (paquímetro).

1. Qual a finalidade e para que serve o paquímetro?


É um  instrumento  utilizado para medir a  distância  entre dois lados simetricamente opostos em

um objeto.

2. Além de paquímetro, que outros nomes recebe esse instrumento? E por que o mesmo recebe
esses nomes? Ma

Recebe os nomes de nônio e também de vernier, motivo homenagem a dois matemáticos um por-

tuguês Pedro Nunes e o outro francês Pierre Vernier.

3. Que pequenos objetos são medidos com o paquímetro?


Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como: parafusos, porcas, tubos, entre

outros.

134 CAPÍTULO 5 I Frações

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134

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Dicas para o professor
4. Quantos e quais os tipos de paquímetros existentes?
São 6 os tipos: paquímetro universal, paquímetro universal com relógio, paquímetro com bico mó-
• Reforce que 1 polegada correspon-
vel (basculante), paquímetro de profundidade, paquímetro duplo, paquímetro digital.  de a 25,4 mm em nosso sistema de
medidas.
Simplificação de frações • Mostre que fazer a simplificação de
É sempre mais fácil quando simplificamos.
uma fração é encontrar a sua fração
Muitas vezes precisamos multiplicar ou dividir frações com numeradores e denominadores gran- irredutível.
des, mas na maioria das vezes podemos simplificar.
Veja:
• Pontue que fração irredutível é aque-
la que tem, como numerador e deno-
:10 :7
minador, dois números primos entre si.
350 35 5 35
= = 350
= =
280 28
5
4
350
é a forma mais simples de escrever =
280
35
=
28
5
4
280 28 4
:10 :7
Leitura complementar
350 35 5 350 35 5
= = é a forma final da simplificação do número = , =
280 28 4 280 28Chamamos
4 essa fração,
pois nenhum número natural diferente de 1 divide ao então, de fração
irredutível. CONEJERO, A. S. A importância
mesmo tempo 5 e 4. da metrologia. Disponível em: http://
www2.desenvolvimento.gov.br/arquivo/
publicacoes/sti/indBraOpoDesafio/co-
letanea/metrologia/Artigo3-AntonioCo-
Atividades nejero.pdf. Acesso em: 05 abr. 2009.
1. A figura abaixo representa o marcador de 2. Vinte pessoas participam de um desfile de INMETRO. Vocabulário Internacio-
combustível de uma moto. A parte vermelha re- rua e apenas três utilizam roupas brancas. En- nal de metrologia: Conceitos funda-
presenta a reserva do tanque. Entre as frações tão, podemos afirmar que a fração que repre-
abaixo, qual melhor representa essa reserva em senta essas pessoas de roupas diferentes é:
mentais e gerais e termos associados.
relação ao tanque cheio?
3 1 3
Duque de Caxias: Rio de Janeiro, 2012.
a. . b. . c. X .
100 4 20 BRASILIENSE, M. O paquímetro
5
a. . sem mistério. Rio de Janeiro: Inter-
4 3 20
d. . e. .
10 3 ciência, 2000.
1
b. X . 3. Podemos afirmar que a resposta da questão
4
2 é dada por uma fração irredutível? Justifique.

c.
1
3
.
V C Sim, pois o numerador e o denominador não Anotações
possuem divisores em comum. Não é mais pos-
3
d. .
4 sível simplificar essa fração.

1
e. .
5

CAPÍTULO 5 I Frações 135

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:53

135

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Dicas para o professor
4. Determine a fração que cada elemento sepa- a. Qual é a fração que representa o número de
rado do grupo representa em relação ao total. homens presentes na imagem?
• Facilite a compreensão usando as
a. b.
4

lfmpereira/Shutterstock.com

Irina Mos/Shutterstock.com
representações gráficas. 12

• Enfatize que as frações próprias são


parte de um inteiro, enquanto as fra- b. Qual é a fração que representa o número de
mulheres presentes na imagem?
ções impróprias são mais que um
8
inteiro. 1 1
12
• Construa uma reta numerada e, com 4 5
c. É correto afirmar que o número de homens
ajuda dos alunos, encontre alguns nú- c. d.

Emilia Stasiak/Shutterstock.com

Irina Mos/Shutterstock.com
representa apenas um terço do total de pes-
meros racionais. soas? Justifique.

• Os números racionais estão presen- Sim, pois é possível simplificar a fração de ho-
tes em diversas situações científicas e 100 DVDs
mens da imagem por 4:
4 :4
12 :4 3
1
= .

no dia a dia, como em construções, na


fabricação de utensílios, na agricultu- 1 1
ra. Mostre situações em que as frações 100 12
7. Observe a barra de chocolate abaixo:
são utilizadas.

Alexandra Lande/Shutterstock.com
e. f.

Gizele/Shutterstock.com
• A reflexão sobre o que é fração e
para que serve deve ser feita confron-
tando as ideias de inteiro e partes de

om
k.c
oc
um inteiro.

rst
1 1

tte
hu
G /S
8 8

PE
rJ
M
Anotações 5. Escreva como se lê cada fração da questão
anterior.
Um quarto, um quinto, um centésimo, um doze

avos, um oitavo.
Considerando essa barra, represente e simplifi-
6. Observe a imagem e responda:
que a fração correspondente a:

a. 5 tabletes. b. 3 tabletes.

5 1 3 1
= =
elwynn/Shutterstock.com

15 3 15 5

c. 10 tabletes. d. 15 tabletes.

10 2 15
= =1
15 3 15

136 CAPÍTULO 5 I Frações

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Atividades
8. Faça um desenho para representar cada uma complementares
das seguintes frações.

a. 5 . d.
12
. 1. Reproduzir 5 fichas de cada item:
4 5
a) Divida 4 bolos entre 5 pessoas.
b) Divida 13 balas entre 5 crianças.
c) Divida 6 canetas entre 3 crianças.
d) Divida R$ 2,50 entre 2 pessoas.
10
5 e. .
b. . 3 Em seguida, divida a turma em 5 gru-
3
pos e entregue um conjunto de fichas
para cada grupo. Após a divisão, es-
creva no quadro as seguintes frases:
I. O resultado é menor que 1.
f. Alguma dessas frações representa menos
7 que uma unidade? II. O resultado é igual a 1.
c. .
5
Não.
III. O resultado é maior que 1.
IV. O resultado está entre 0 e 1.
g. Como são chamadas frações em que o nu- V. O resultado é 0.
merador é sempre maior que o denominador?
VI. A fração resultante é aparente.
Frações impróprias.
VII. A fração resultante é imprópria.
VIII. A fração resultante é própria.

Resgatando a história Na sequência, peça para um dos gru-


Filho da Lua pos dizer uma frase que representa o
Reprodução
Aahmesu (1.600 a.C.) problema da ficha a. Pergunte aos ou-
tros grupos se encontraram frases di-
Súdito do faraó do Egito, há mais ou menos ferentes para representar o problema
3600 anos, viveu Aahmesu, cujo nome signifi-
ca “filho da Lua”. Ele ocupava, na sociedade a e anote a resposta dos grupos no
egípcia, uma posição humilde; provavelmente quadro. Repita o mesmo procedimen-
era um escriba. Hoje Aahmesu é mais conheci-
do do que muitos faraós e reis do antigo Egito.
to com as outras fichas.
Entre os cientistas, é conhecido como Ahmes. Por fim, resolva os problemas no qua-
Foi ele quem escreveu o Papiro de Ahmes. dro e confira com os alunos todas as
O Papiro de Ahmes é um antigo manual de
Matemática. Contém 80 problemas, todos resol- frases.
vidos. A maioria envolve assuntos do dia a dia,
como: o preço do pão, a armazenagem de grãos
de trigo, a alimentação do gado, e em alguns
problemas encontramos a ideia de frações. Trecho do Papiro de Ahmes. Anotações
CAPÍTULO 5 I Frações 137

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137

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Dicas para o professor
Observando e estudando como eram efetuados os cálculos no Papiro de Ahmes, não foi difícil aos
cientistas compreender o sistema de numeração egípcio. Além disso, a decifração dos hieróglifos —
• Podemos dividir a comparação de inscrições sagradas das tumbas e dos monumentos do Egito, no século XVIII — também foi muito útil.
frações em etapas.
• Quando as frações possuem deno- Comparação de frações
minadores iguais, a comparação é de Frações iguais não são obrigatoriamente idênticas. Veja:
simples compreensão, pois os inteiros
10 20 30 40 500
são divididos em partes iguais. Logo, =
, 5, mas também é igual a 5 e infinitas outras frações serão iguais , , .
2 4 6 8 100
a maior fração será aquela que pos-
Chamamos essas frações de frações equivalentes.
sui maior numerador. Exemplo: João e
1 2 3 4 5 6
Maria compraram 2 pizzas, uma para = = = = = = ...
2 4 6 8 10 12
cada um. As pizzas foram divididas em
6 fatias cada uma. João comeu 5 pe- Frações diferentes com denominadores iguais
daços da sua, e Maria comeu 3. Quem A fração pode ser vista como uma divisão, pois quanto maior for o número, mantendo o divisor,
comeu mais? maior será o quociente. Podemos dizer que, quando o denominador de duas frações for igual, o
maior numerador define o maior número.
• Quando as frações possuírem nu- 5
meradores e denominadores diferen- .é maior que 3 ,. pois 5 milhões dividido para quatro pessoas representa maior quantia que 3
4 4
tes, ressalte a importância de realizar a milhões divididos para quatro pessoas.
comparação de frações apenas depois
5 3
de reduzi-las ao mesmo denominador. . > .
4 4

Anotações

Frações com denominadores diferentes


Não conseguimos comparar as frações com denominadores diferentes, pois temos que recorrer
à equivalência e substituir as frações por frações equivalentes, igualando o denominador das fra-
ções comparadas.
Veja:

4 3 Comparando:
3 2 Quatro terços é igual a oito sextos.
Três meios é igual a nove sextos.

8 9
6 6

8 9 8 9 3 4
Agora, podemos ver que é maior que , ou seja, > .
6 6 6 6 2 3

138 CAPÍTULO 5 I Frações

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Existe um método para igualar os denominadores e encontrar frações equivalentes para poder-
mos comparar diretamente.
Encontramos o M.M.C. dos denominadores:

4 3
e M.M.C. (3, 2) = 6
3 2
6 : 3.4 = 8 Divide pelo denominador e multiplica o resultado pelo numerador.
6 : 2.3 = 9 Divide pelo denominador e multiplica o resultado pelo numerador.
Veja:
4 3 8 9 Frações equivalentes às primeiras, mas com denominadores iguais, fáceis
e e
3 2 6 6 de serem comparadas.

Amplie o conhecimento
Muitos pensam que o planeta Terra deveria ser chamado de planeta água. Isso se deve ao fato
de a água cobrir cerca de três quartos da crosta terrestre, o que leva as pessoas a afirmarem, de
forma errada, que 75% da Terra é composta por água, ou porque confundem o conceito de super-
fície e massa. O nosso planeta tem muito mais terra do que água, toda a nossa água representaria
apenas cerca de 2/10.000 da massa do nosso planeta.
Então, podemos afirmar que o cantor e compositor Guilherme Arantes se equivocou na letra de uma
de suas músicas, Planeta Água:

"Água que nasce na fonte


Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
...Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água..."

O Planeta é feito em maior parte de terra, afi- Reprodução

nal abaixo dos oceanos também temos terra. Se


você observar o poço mais profundo no mar, a
fossa das Marianas, verá que ele tem somente
11 km de profundidade, é bem profundo, mas,
5:00 se comparar com o diâmetro da Terra, não é
quase nada. A água da superfície terrestre re-
presentaria apenas uma camada de tinta sobre
uma bola de futebol.
Entendeu agora por que chamamos de pla-
neta Terra?

O impressionante gráfico ao lado foi feito pelo Serviço


de Vigilância Geológica dos Estados Unidos, que com
apenas uma olhada rápida permite termos uma ideia ca-
bal da pouca quantidade de água que temos na Terra.

CAPÍTULO 5 I Frações 139

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Adição e subtração de frações
Veja a seguinte situação:
3
A fração que representa a figura é .
7

2
A fração que representa a figura é .
7

Veja o que acontece quando somamos as frações:

5
. Observe que na adição de frações não somamos os deno-
A fração que representa a soma é
7
minadores, somamos apenas os numeradores.
3 2 5
+ =
7 7 7
5 7
Nesse caso, quanto devemos somar a para obtermos um inteiro (o inteiro no exemplo seria )?
Respondemos com uma subtração: 7 7

7 5 2 Para adição ou subtração de frações com o mesmo denominador,


− = somamos ou subtraímos apenas os numeradores, mantendo os de-
7 7 7 nominadores sem alteração.

Na comparação de frações, aprendemos a igualar os denominadores. Vamos utilizar essa técnica


para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes.

Exemplo:
Não somamos ou subtraímos dire-
tamente frações com denominado- 4 3
+ Ma

res diferentes. Primeiro igualamos 3 2


os denominadores e depois agimos
Para igualar os denominadores, temos que achar o M.M.C.
como no primeiro caso.
entre os denominadores. Então: M.M.C. (2, 3) = 6.
4 3 6 ÷3×4 6 ÷2×3 8 9
+ → + → +
3 2 6 6 6 6

Depois, sim, podemos somar:


8 9 17
+ =
6 6 6

140 CAPÍTULO 5 I Frações

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140

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Dicas para o professor

• Na adição e na subtração de frações


Questão resolvida com denominadores iguais, a com-
preensão torna-se mais fácil, pois es-
Uma torneira enche um tanque em 2 horas, e outra torneira em 3 horas. Em quanto tempo as duas
juntas encherão o tanque? tamos dividindo o inteiro em partes
iguais. Logo, as porções possuem o
1 1 3+2 5
+ = = = 8, 33...
Logo, 8 horas e 20 minu- mesmo tamanho.
tos, pois 0,33...h = 20 min.
2 3 6 6
• Apresente esse assunto utilizando
representações gráficas, pois elas dão
mais significado às explicações.
• Mencione exemplos do cotidiano
dos alunos, como a soma de pedaços
de pizza que João comeu.
Atividades • Ressalte que, tanto na adição quan-
to na subtração, a operação é efetua-
1. Dê o número natural que cada fração 3. Qual é a maior fração em cada item?
representa: da com os numeradores, porém os de-
a. 5 ou 4 5 4
> nominadores não se alteram.
a. 3 b. 243 7 7
3
1
3
81 7 7
• É comum os alunos somarem os
77 77 7
b. 7 ou < denominadores, por isso faça repre-
5 45 45 4
sentações gráficas sempre que for
c. 4.500 450 d. 20 10 32 32 3
c. 2 ou < possível, a fim de que se construa o
10 2 5 75 75 7
conceito de forma mais eficaz.
11 11 1
d. 1 ou <
5 45 45 4
e. 500 125 f. 49 7
4 7
4. Numa festa de aniversário havia 20 bolas
cheias, mas 4 estouraram. Que fração irredutível
Anotações
2. Calcule e simplifique o resultado, se possível. pode representar as bolas estouradas?
4 1
=
a. 2 + 4 + 2 8 b. 1 + 7 + 3 11 20 5
3 3 3 3 5 5 5 5
5. A figura mostra duas barras idênticas de cho-
colate que foram divididas, cada uma delas, em
c. 5 + 4 − 2 11 d. 7 + 8 + 2 5 partes iguais. A área destacada representa a
7 7 7 7 3 4 3 quantidade de chocolate consumido por uma
pessoa.

e. 9 − 1 − 2 43 f. 5 − 1 − 5 13
2 4 3 12 2 7 10 7

CAPÍTULO 5 I Frações 141

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:02
141

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Dicas para o professor
A quantidade total de chocolate consumido, Maior. Menor.
indicado na figura, pode ser representada por a. 20 b. 25
3 40
Quando falamos em adição de fra- um número racional na forma fracionária. Que
número é esse?
ções com denominadores diferentes,
geralmente recorremos, em sala de 15 7 13 Igual. Maior.
a. . b.
4
. c. . c. 2 d. 200
8 8
aula, a uma regra tradicional que con- 2 30

siste em determinar o mínimo múltiplo d. X


11
. e.
9
.
8 8
comum (M.M.C.) dos denominadores, Menor. 5 Igual.
e. 2 f.
sendo que, depois, é necessário fa- 6. Um grupo de 6 amigos foram para uma sor- 30 5
zer algumas operações com o intui- veteria, pediram um sorvete de tamanho gigan-
9. Observe a figura e responda às questões a
to de encontrar frações equivalentes te e dividiram em 30 partes iguais. Uma das ami- seguir:
às duas frações dadas com o mesmo gas estava fazendo uma dieta e só quis comer
denominador. 2
, as outras duas moças comeram
8
cada
30 30
Todo esse processo causa enor- uma e um dos rapazes comeu
10
. Responda às
me desânimo em boa parte dos alu- 30
questões a seguir.
nos, já que a operação divisão é, para
muitos, um entrave no aprendizado. a. Qual é a fração que representa o sorvete in-
teiro?
Para ajudar na fixação das opera- a. Quantos retângulos têm na figura?
30 1
ções, sugerimos que se faça a pesqui- ou . 60 retângulos.
30 1
sa de frações equivalentes às frações
b. Qual parte da fração que ficou para as outras
dadas e, em seguida, compare e duas pessoas que sobraram?
b. Qual a fração que representa a quantidade
de retângulos azuis, verdes e brancos?
opere com as que tiverem o mesmo 2
denominador. 24 27 9
30 azuis, verdes e brancos.
60 60 60
c. Se cada uma das pessoas que sobraram c. A fração que representa a quantidade de retân-
comer partes iguais, quanto de sorvete ficará gulos azuis, verdes e brancos são equivalentes?
Anotações para cada?
Não.
1 do sorvete.
30
d. Qual a fração que representa a quantidade
7. O marcador de combustível do carro de Carol de retângulos azuis em relação aos verdes?
1 1 24
está mostrando de combustível. Então, qual é a
5 4 27
fração que indicaria a parte vazia do tanque?
e. Qual a fração que representa a quantidade
3
. de retângulos azuis mais os brancos?
4
33
60

8. Identifique qual fração representa um núme-


ro maior, menor ou igual a um inteiro. 10. Observando as figuras a seguir, responda:

142 CAPÍTULO 5 I Frações

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3
truição da Amazônia cresceu em 2000, quan-
20
do uma área de 17.000 quilômetros quadrados
foi destruída — área equivalente a Israel.

a. Baseado no texto, qual a fração que cor-


responde à cobertura original que não desa-
pareceu? Ela é própria, imprópria ou mista?
Justifique sua resposta.
7
Se 50 foi a cobertura da floresta devastada, logo

a cobertura original que não desapareceu é de


a. Represente as figuras através de uma única
43
fração. . Trata-se de uma fração própria, pois o nu-
50
1
25 merador é menor que o denominador.

b. Essa fração é maior, menor ou igual a um in-


teiro?
Menor.

b. Quais são as frações que aparecem no texto


c. Que nome se dá a essa fração? e o que cada uma delas representa?
Um vinte e cinco avos. 7 do total de árvores derrubadas na
50 Amazônia.
11. A Revista Superinteressante publicou essa
reportagem com o seguinte título: Um basta na 4
da cobertura original.
devastação. Leia um trecho da reportagem e 5
responda às questões a seguir:
3
A Amazônia brasileira está sendo devora- da destruição da Amazônia em 2000.
20
da pelas beiradas — e a uma velocidade muito
grande. Somando todos os buracos feitos na c. Represente, em seu caderno, em forma de fi-
floresta nos últimos 50 anos, temos uma área guras, as frações contidas no texto.
7
correspondente a da sua cobertura original. d. Qual o número que representa a soma de to-
50
Pode não parecer tão assustador assim, mas, se das essas frações?
levarmos em conta que a Amazônia tem cerca de 109
5 milhões de quilômetros quadrados, o resultado 100
5:07
é que uma área equivalente à França foi consu-
mida. Os desmatamentos acontecem principal-
mente nos Estados de Rondônia, Mato Grosso e
do Pará — servidos por estradas que ligam aos 12. João e Carlos ganharam duas barras de
mercados do sul do País. Juntos, eles são respon- chocolate iguais. João dividiu a sua em cinco
4 partes iguais e comeu três, e Carlos dividiu em
sáveis por das árvores derrubadas na região.
5 sete partes iguais e comeu cinco. Quem comeu
Nem toda a pressão que os ecologistas têm feito mais, João ou Carlos?
nos últimos anos serviu para impedir o avanço de
motosserras e queimadas. Ao contrário, a des- Aquele que comeu mais foi Carlos.

CAPÍTULO 5 I Frações 143

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Multiplicação de frações
Considere um número natural como uma fração de denominador 1.
5
Então o número 5, por exemplo, fica .
1

Como definimos que a multiplicação de frações é feita multiplicando os numeradores e os deno-


minadores entre si, utilizaremos essa ideia para multiplicarmos números naturais e frações também.
2 2 2 22 22 2 2 2
+ + ++ + + + , que já vimos como fazer: somamos os numeradores e re-
5 vezes +significa
3 3 3 33 33 3 3 3
petimos o denominador:
2 2 2 2 2 10
+ + + + =
3 3 3 3 3 3
Utilizando a multiplicação, que significa uma adição de parcelas iguais, temos:
2 5 2 5 ⋅ 2 10
5⋅ = ⋅ = =
3 1 3 1⋅ 3 3
Então, multiplicar frações com denominadores diferentes é mais fácil do que somá-las, pois, para
somar, temos que igualar os denominadores achando frações equivalentes e, para multiplicar, basta
multiplicarmos numeradores e denominadores entre si.
2 3 2⋅3 6
⋅ = =
5 4 5 ⋅ 4 20
A fração resultante do produto acima poderia ser simplificada, como já vimos.

6 :2 3
:2
=
20 10
Essa simplificação será muito importante, pois aparecerá sempre em futuros conteúdos como rela-
ções entre triângulos, proporções, porcentagens e muitos outros. Por isso, vamos aprender uma téc-
nica utilizada para simplificar antes de efetuar o produto, conhecida como técnica do cancelamento.

Veja alguns exemplos:

a. 12 ⋅ 15 = 180 = 6
5 6 30
Observe que podemos resolver de outra forma:
Ma

12 15 2 3
⋅ = ⋅ = 2⋅3 =6
5 6 1 1

Podemos simplificar 12 e 6 dividindo ambos por 6 que dará 2. Depois, dividir 15 e 5 por 5, que
dará 3. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 3.

32 65 2.080
b. ⋅ = = 26
5 16 80
Ou podemos simplificar 32 e 16 dividindo ambos por 16, que dará 2. Depois, dividir 65 e 5 por 5,
que dará 13. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 13.

144 CAPÍTULO 5 I Frações

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144

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Dicas para o professor
32 65 2 13
⋅ = ⋅ = 26
5 16 1 1
• O nosso objetivo é que os alunos en-
Veja neste produto, por exemplo, como podemos ganhar tempo utilizando a técnica do cance- tendam que a soma de frações iguais
lamento:
pode ser representada pela multipli-
1.024 150 70 2 2 1
⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =1 cação de um número natural pela pró-
75 512 280 1 1 4
Neste caso, dividimos:
pria fração.
1.024 e 512 por 512; • A abordagem desse assunto, para
150 e 75 por 75; ter significado, deve ser feita por meio
70 e 280 por 70. de representações gráficas.
Observe o seguinte exemplo: • Apresente outras situações que ilus-
2 trem esse conceito.
(Prominp – Adaptada) Paulo percorreu de uma pista de atletismo que tem 200 metros de com-
primento. Quantos metros ele percorreu? 5
• O objetivo de ensinar o método do
Solução: cancelamento é simplificar os valo-
Existem algumas palavras-chave na fração que nos ajudam a resolver as questões de multiplica- res o máximo possível, para encon-
ção de duas frações. Toda vez que você ler na questão essas palavras: de, dos, das, dessas — ou trarmos os resultados menores, eco-
expressões que tenham a mesma ideia, — quer dizer que teremos que multiplicar as frações envol- nomizando cálculos e exercitando o
vidas no problema. raciocínio lógico matemático a partir
Note que queremos
2
de uma pista de 200 metros, então, levando o problema para uma multi- dos conhecimentos adquiridos sobre
5
plicação de fração, temos: divisibilidade.
• Mostre para os alunos que, quan-
2 200 400 do resolvemos a multiplicação pelo
⋅ = = 80 metros.
5 1 5 método do cancelamento ou M.D.C.,
o resultado encontrado é uma fração
Logo, Paulo percorreu 80 metros da pista.
irredutível.
• Demonstre os dois métodos de re-
solução, pois é provável que alguns
alunos levem um pouco mais de tem-
po para entender esse processo.
Atividades
1. Indique duas frações equivalentes a: 2. Descubra o valor do termo desconhecido

a. 1
7 12
, b. 20
4 40
,
sendo:
1
Anotações
2 14 24 10 2 20 a. Uma fração equivalente a de denominador
300. 3

100
4 20 4 20
c. 2 , d. 40 , 300
7 14 70 80 8 40

CAPÍTULO 5 I Frações 145

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:08

145

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Dicas para o professor
2 1
b. Uma fração equivalente a de numerador 7. Numa urna havia de bolas amarelas, então
5 3
igual a 50. 50 podemos afirmar que:
• Aborde a divisão de um número na- 125
tural por uma fração e de uma fração a. X uma em cada 3 bolas é amarela.
3. Uma prova de matemática tem 50 questões,
b. de todas as bolas, 3 bolas são amarelas.
por um número natural. e Fernanda só respondeu
1
da prova.
5 c. de todas as bolas, apenas 1 é amarela.
• Mostre, na divisão de um número a. Quantas questões ela resolveu? d. metade das bolas são amarelas.
natural por uma fração, que podemos e. todas são amarelas.
10 questões.
associar essa divisão a quantas vezes a
8. Carlos fez uma viagem de 1.210 km, sendo
parte couber dentro do todo. b. Fernanda já resolveu a metade da prova?
7/11 de aeroplano; 2/5, de trem; 3/8 , de auto-
• Verifique com os alunos se eles per- Não. móvel; e os demais quilômetros, a cavalo. Cal-
cule quantos quilômetros Carlos percorreu a
cebem que, quando usamos “de” em
c. Indique, na forma de fração, quanto faltou cavalo.
matemática, estamos trabalhando Fernanda fazer da prova. 165 km.
com frações e que esse “de” envolve 4
a operação multiplicação. 5 9. Uma prova de matemática tem 20 questões,
4. Em uma comemoração de Natal, havia 40 bo- 1
• Antes de apresentar a regra de divi- las cheias, mas 5 estouraram. Que fração irredu- e Maria só respondeu
4
da prova.
são de frações, é necessário se certifi- tível pode representar as bolas estouradas? a. Quantas questões ela resolveu? 5
car de que os alunos compreendem a 1 b. Indique na forma de fração quanto faltou Ma-
ideia de divisão. Só então, discuta com 8 ria fazer da prova. 3
os alunos um processo prático para 4
5. Um grupo de 5 amigos foram para uma pizzaria,
4
efetuar a divisão. pediram uma pizza tamanho família e dividiram em 10. Hoje pela manhã Danilo leu das páginas
9 7
10 partes. O valor da pizza foi de R$ 100,00. Um dos de um livro de literatura. À tarde, ele leu das
Anotações amigos resolveu pagar
3
do valor. Quantos
8
páginas restantes desse mesmo livro. Que fração
10
reais foram pagos por ele? das páginas do livro Danilo leu e qual a fração

R$ 30,00. que ele não leu?


4 35 32 + 35 67 páginas. Faltando apenas 5 páginas.
+ = =
3 9 72 72 72 72
6. Em uma sala de aula, dos alunos ficaram
em recuperação. 8

a. Qual é a fração que representa a parte dos


alunos que passaram por média? 11. (OBM) Dezoito quadrados iguais são cons-
truídos e sombreados como mostra a figura.
5
Qual fração da área total é sombreada?
8
b. Qual é a fração que representa toda a sala?
8
8
c. Que nome é dado à fração que representa 7 4 1
a. b. c.
toda a sala? 18 9 3
Oito oitavos, ou um inteiro. 5 10
d. X e.
9 9

146 CAPÍTULO 5 I Frações

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12. (IFRN) Um estádio de futebol tem capacida- 15. (UFRN) Um quinto de uma comunidade é
de para 45.000 pessoas. Compareceram 3/5 des- constituída por nordestinos. Desses nordesti-
se total para assistir a uma partida. O número de nos, um terço é de piauienses. Assinale a opção
torcedores que falta para lotar o estádio é igual a: correspondente ao número de piauienses dessa
comunidade.
a. 15.000. b. X 18.000.
c. 21.000. d. 25.000. 1
a. X .
e. 27.000. 15
1
b. .
7 8
13. (Consulplan) Luciano percorreu de uma
15 1
estrada. Sabendo-se que a estrada tem 840 qui- c. .
13
lômetros, quantos quilômetros faltam para ele 1
d. .
percorrer toda a estrada? 3
2
a. 175 km. b. 296 km. e. .
5
c. X 448 km. d. 356 km.
e. 324 km. 2 2 1
16. De um total de 180 candidatos,  estudam
5 9 3
1 2 2 1 2 2 1
inglês,  estudam francês,  estuda espanhol e
14. (Fuvest) Um disco de 33 rotações por 5 9 3 5 9 3
3
minuto toca durante 15 minutos, perfazendo o restante estuda alemão. O número de candi-

quantas rotações: datos que estuda alemão é:


a. 495. a. 6.
b. X 500. b. 7.
c. 515. c. X 8.
d. 550. d. 9.
e. 600. e. 10.

Divisão de frações
Quantos copos de 250 ml, ou seja, um 1/4 de litro, conseguimos tirar de uma garrafa de 2 l
cheia?
Essa pergunta nos leva ao quociente dois dividido por um quarto.
5:12

1
2:
4

Observe que dentro de cada litro cabem 4 copos de 250 ml. Então, a resposta é 8 copos em 2
litros.
Basta multiplicarmos dois pelo inverso multiplicativo de um quarto.

4
2⋅ =8
1

CAPÍTULO 5 I Frações 147

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Dicas para o professor
Para dividir frações, vamos recorrer a um conceito básico que diz que dividir é o mesmo que
multiplicar pelo inverso multiplicativo.
• As expressões que envolvem fra- Por exemplo:
ções exigem que os alunos saibam o 1
Dividir 4 por tem o mesmo resultado que multiplicar 4 por 2, temos solução igual a oito nos
modo de fazer de cada uma das ope- 2
dois casos.
rações, pois, em um problema, pode 1
Multiplicar 30 por tem o mesmo resultado que dividir 30 por 2. Temos solução igual a 15 nos
ser necessário realizar várias e diferen- 2
dois casos.
tes operações antes de se chegar ao
resultado final. Então:
a c a d
: = ⋅ considerando os denominadores diferentes de zero.
• A interpretação dos problemas é b d b c

uma das maiores dificuldades que os Ex:


3 2 3 7 21
alunos vêm enfrentando, por isso é ne- : = ⋅ =
5 7 5 2 10
cessário discutir e representar grafica-
mente cada raciocínio para que cada Cálculo de frações com o auxílio da calculadora
ideia fique bem clara. Inicialmente é necessário relembrar que toda fração é, na verdade, uma divisão entre o numera-
• Recomende aos seus alunos a lei- dor, (parte superior da fração) e do denominador, (parte inferior da fração).
Para efetuar adição e subtração envolvendo frações teremos que mencionar os números deci-
tura do livro O homem que calcula-
mais que serão estudados no capítulo seguinte. A aplicação aqui nos servirá de preparação inicial,
va, de Malba Tahan. Além de ser bas- para melhor compreensão desse tema.
tante empolgante, ele vai ajudar seus Vamos aos exemplos:

alunos a compreenderem melhor a 1 1


+ =
Matemática. 4 4
Para encontrar a solução, com o auxílio da calculadora, temos que efetuar as duas divisões e
depois adicionar os resultados.
Digite 1: 4 e terá como resultado 0,25. O número de decimal que havíamos mencionado.
Anotações Como as frações são iguais teremos:

0,25 + 0,25 = 0,50


1 1 1
Podemos assim concluir que + é igual a .
4 4 2
1
Mas, você deve estar se perguntando, por que se o resultado deu 0,50 em número decimal?
Divida 1: 2 e terá o 0,5 como resultado. 2

Aqui vale salientar que 0,5 é o mesmo que 0,50. Mais adiante você verá um número decimal é
também o resultado de uma fração. Vamos continuar, agora com um exemplo de denominadores
diferentes.
3 1
+ =
4 5
Seguindo o mesmo procedimento do exemplo inicial temos:
Primeiro as divisões e só depois a adição.
3 : 4 = 0,75 e 1 : 5 = 0,2 então, 0,75 + 0,2 = 0,95.

148 CAPÍTULO 5 I Frações

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Atividades
Observe que se a operação foi executada manualmente, sem auxílio de calculadora, teríamos complementares
19
como resultado a fração .
20
Faça como antes, efetue a divisão entre o numerador e o denominador que encontrará 0,95
1. Um rajá deixou para as suas filhas
como resultado final.
certo número de pérolas e determinou
Problemas envolvendo frações que a repartição fosse feita do seguin-
te modo:
Problema 1
Vamos aqui transformar em frações as informações apresentadas em um problema, para só após
a transformação solucionar o problema apresentado.
a) A filha mais velha tiraria 1 pérola e
2 1 um sétimo do restante.
Num quintal há 60 árvores. As amoreiras representam das árvores, os coqueiros, , e o res-
tante das árvores são laranjeiras. 5 4
b) Depois, a segunda tomaria para si 2
a) Que fração representa a soma das amoreiras com os coqueiros? pérolas e um sétimo do restante.
Temos:
c) A seguir, a terceira jovem se apos-
saria de 3 pérolas e um sétimo do que
2 1 8 5 13
+ = + = restasse.
5 4 20 20 20

b) Que fração representa as laranjeiras?


E assim sucessivamente. As filhas mais
Temos: jovens queixaram-se ao juiz alegan-
Se
13
é a soma entre amoreiras e coqueiros, temos
7
como as laranjeiras. do que, por esse sistema, seriam fatal-
20 20
20 mente prejudicadas. O juiz respondeu
Isso se dá de modo que a soma das três partes será o total de , ou seja, 1.
20 de imediato que a divisão proposta
Problema 2 pelo rajá era justa e perfeita.
3 Pergunta-se: quantas eram as pérolas
Um copo de leite lhe dá  da quantidade recomendada de cálcio por dia. Qual fração lhe dará
10 e quantas filhas tinha o rajá?
3 copos de leite quanto à quantidade recomendada de cálcio por dia?
Resposta: As pérolas eram 36, e as fi-
Observe que podemos solucionar o problema por meio de uma adição.
lhas eram 6. Cada uma recebeu 6
3 3 3 9
+ + = pérolas.
10 10 10 10
Lembre-se que só adicionamos os numeradores! Os numeradores são iguais e nós apenas ire-
mos repeti-los.
Anotações

Atividades
1. Um caminhão de bombeiros tem uma longa primento da escada quando todas as  3 partes
escada que é composta por 3 partes. Cada parte estão estendidas para formar uma longa escada?
42
tem  metros de comprimento. Qual é o com- 31,5 metros.
4

CAPÍTULO 5 I Frações 149

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Dicas para o professor
2. Paulo possui em seu sítio 40 porcos, 8 vacas e
60 galinhas. Determine a fração irredutível que
Porcentagem de massa
• Utilize o cálculo de porcentagens representa os mamíferos.
por meio de atividades contextualiza-
4
9
corporal e ossos
das para desenvolver aptidões que fa- Escrito por Rick Rockwell; Traduzido por Ronaldo Moretti.

cilitem a resolução de situações-pro- 2 Qual é a porcentagem do cor-


3. Se dos 60 alunos de uma sala usam ócu-
blema no cotidiano dos alunos. 3 po que é composta de ossos?
los, calcule o número de alunos que não usam
óculos. O corpo humano é composto por ór-
gãos, músculos, ossos e gordura. Tecidos
Anotações
20.
musculares e adiposos ocupam mais ou
3 menos espaço dependendo da composi-
4. Se forem decorridos de um dia, que horas
10 ção do corpo da pessoa em questão. Os
um relógio marcará nesse momento? onze principais órgãos e o sistema esquelé-
tico compõem o restante do corpo.
7h 20 min.

5. Determine a soma dos termos de uma fração Ossos


7 De acordo com Gillian Houghton em
equivalente a cujo numerador é 42.
11 seu livro Ossos: o Sistema Esquelético, o
108. corpo humano adulto tem 206 ossos, en-
quanto que uma criança nasce com cerca
Porcentagens de 270. Alguns ossos se fundem duran-
Uma fração muito importante te o desenvolvimento. O crânio começa
Frações que possuem denominador 100 são com 22 peças, incluindo a mandíbula,
chamadas de porcentagens. As porcentagens e junta-se com suturas. Ossos existem
estão por toda parte: “Pague à vista e ganhe para proteger órgãos, apoiar o corpo e
30% de desconto!”, ”Dos 42 alunos, só passa- fornecer movimento. Ossos também pro-
ram 30%”. É bom saber efetuar cálculos com duzem glóbulos vermelhos e brancos
porcentagens. Compreender essas frações não dentro da medula e armazenam todos os
é tão difícil, e nós vamos mostrar algumas ma- minerais essenciais para a vida. Ossos são
neiras de entendê-las. constituídos por periósteo, osso com-
Também chamamos a porcentagem de taxa pacto, osso esponjoso e medula óssea.
percentual e representamos pelo símbolo %, Houghton estima que os ossos compõem
que lemos por cento. aproximadamente 15 por cento do total
7 da massa corporal do adulto médio.
Então: 7% = , representando sete unida-
100
des em cada 100 unidades. Gordura
A porcentagem é uma forma de expressar O tecido adiposo, comumente chama-
um número como uma fração de um todo. Para do de gordura, é um tecido conjuntivo
calcular a porcentagem, nos baseamos em um frouxo que armazena energia, amortece o
número total, que será o 100%. Por exemplo, se corpo, proporciona flutuabilidade e isola
você tem 10 balas, as dez balas representarão os órgãos. A gordura é encontrada dentro
100%. Se você come três delas, então você co- dos ossos, no tecido mamário, ao redor
meu 3/10 . 100% = 30% de suas balas e ainda dos órgãos e sob a pele. Segundo o Ameri-
tem 70% delas (100% - 30%). can College of Sports Medicine, atletas que
Veja estas porcentagens:

150 CAPÍTULO 5 I Frações

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Quando o texto fala que 15% da massa corpo-
são extremamente magros têm entre 6% e 11% ral pode ser composta por ossos é porque está
de gordura corporal, enquanto pessoas mé- considerando toda a massa corporal como 100%.
dias têm entre 15% e 25% de gordura corporal.
Pessoas obesas ou excessivamente gordas têm Como calcular
mais de 25% de gordura corporal.
porcentagem com auxílio
Músculo da calculadora
Os músculos são o tecido de contração dos A porcentagem é um índice de comparação
seres humanos, responsáveis pelo movimen- em relação a outro número.
to. Os músculos podem trabalhar voluntaria- Por se caracterizar como uma fração de de-
mente, tais como os músculos esqueletais, ou nominador 100, os valores submetidos ao cál-
involuntariamente, como o coração. Existem culo estão relacionados a uma fração com de-
três tipos de músculo no corpo humano: es- nominador centesimal sempre.
quelético, liso e cardíaco. De acordo com Elai- Por se tratar de um índice, a porcentagem
ne e Hoehn, em seu livro Anatomia e Fisiolo- não possui unidade de medida. Ela é represen-
gia Humana, o corpo de um adulto masculino tada pelo símbolo “%”. Acompanhe com aten-
em média é composto por cerca de 42% de ção e repetindo, passo a passo o que informa-
músculo esquelético enquanto as mulheres remos aqui. Com a calculadora em mãos, seja
são constituídas por aproximadamente 36% ela aquela comumente usada, a do celular ou
do músculo esquelético. Músculos lisos são até a do Windows do seu computador, vamos
encontrados dentro dos intestinos, pulmões, aos números:
bexiga, uretra, útero (em mulheres), estôma- Estamos querendo saber qual o valor per-
go, vasos sanguíneos e esôfago e não são centual de 12% de 200. Então, o primeiro pas-
controlados pelo pensamento consciente. so é digitar nas teclas o numeral que se deseja
aplicar à porcentagem, no caso, 200.
Fonte: http://www.ehow.com.br/percentagem-massa-corporal- Digite 200 e em seguida, digite o sinal da
ossos-info.
operação de multiplicação. Numa calculadora
simples utilize “X”, e no seu computador, o sím-
CLIPAREA l Custom media/Shutterstock.com

bolo do asterisco (*). Digite, assim, o valor da


porcentagem desejada, no caso 12. Por fim di-
gite a tecla %. Está feito, se tudo foi executado
na ordem correta, você fez a seguinte operação.

200 X ou * 12 e % logo, no visor deve ter


surgido o resultado 24.

Podemos afirmar que 12% de 200 é 24.


5:15

Simples, não?
ULKASTUDIO/Shutterstock.com

CAPÍTULO 5 I Frações 151

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Dicas para o professor

Resgatando a história
• Depois de conversar sobre por-
centagem, peça aos alunos que Os primeiros escritos em que apareceu porcentagem foram por volta do século I a.C. na cidade de
exemplifiquem situações em que exis- Roma. Nessa época o imperador decretou vários impostos, em particular, foi criado um tipo chamado
ta o uso de porcentagem para regis- 1
centésimo (rerumvenalium). Esse imposto obrigava o comerciante a pagar um centésimo 100 pela
trar uma informação.
• Mostre a representação de uma taxa mercadoria vendida.

percentual. “Os cálculos eram feitos sem a utilização do símbolo de porcentagem, (%), que usamos hoje.

• Reveja as frações decimais e sua re- Eram realizados de forma simples, com a utilização de frações centesimais.”
presentação como número decimal, Fonte: http://www.brasilescola.com/matematica/historia-das-porcentagens.htm.
depois as transforme em taxa percen- Essas frações são chamadas de centesimais porque o denominador é 100.
tual para que os alunos possam asso- Por exemplo:
ciar esses conceitos. 3 10 25
, ,
• As dificuldades com o estudo das 100 100 100
frações podem ser amenizadas se o
1
assunto for apresentado de forma → Lê-se um centésimo. O procedimento era dividir a mercadoria em 100 partes iguais e
100
contextualizada. depois retirar uma parte que seria para pagar o imposto.
• Aproveite o conceito de fração para Observe o esquema:
mostrar à turma a importância de com-
partilhar. Essa atitude, além de união,
promove o espírito de solidariedade,
principalmente por partilharmos o que
temos com os mais necessitados. Aju-
de os alunos a refletirem se há brinque- Parte do imperador
dos ou roupas em casa que não utili-
zam mais e que poderiam ser doados.
Com o aumento do comércio no século XV, surgiu a necessidade de melhor formular a ideia, que
até então um pouco intuitiva, de juros, lucros e prejuízo, obrigando os matemáticos a fixarem uma
Anotações base para o cálculo de porcentagem. A forte influência de uma das formas que o imperador retinha
o imposto, já dito anteriormente, fez com que o por cento fosse criado com a base 100. Mas nessa
época não era usado o símbolo % que conhecemos hoje. Os romanos utilizavam os algarismos do
seu sistema de numeração seguido de siglas como “p cento” e “p c”. Por exemplo: A porcentagem
de 15% era escrita “XV p cento” ou ”XV p c”.
Hoje, escrevemos com o símbolo de %, que significa o número sobre 100.
Exemplo:
30 3
=
30% =
100 10

152 CAPÍTULO 5 I Frações

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Atividades
complementares

Atividades 1. Transforme as frações em números


decimais e, em seguida, em taxas per-
1. Represente as porcentagens que aparecem c. Um representa quanto por cento de vinte?
nas imagens na forma de frações de denomina- centuais:
dor 100. 5%.
6
a) =
gualtiero boffi/Shutterstock.com

d. Um representa quanto por cento de dois? 100


70 50 25 5
50%.
100 100 100 100
18
4. Em 1960, George Schaller estudou um grupo b) =
de gorilas das montanhas em Kabara, na África. O 100
Graphiteska/Shutterstock.com

gráfico abaixo mostra a população aproximada de


gorilas na época. Represente cada porcentagem
70 50 25 5 na forma de fração e simplifique se possível. c) 5 =
100 100 100 100 2

18% 3
26% d) =
Mmaxer/Shutterstock.com

6
70 50 25 5 Respostas:
100 100 100 100 38% 18%
a) 0,06 = 6%
b) 0,18 = 18%
c) 2,5 = 250%
Graphiteska/Shutterstock.com

Adaptado de Addison-Wesley, Mathematics Publishing Company. d) 0,5 = 50%


70 50 25 5
100 100 100 100 26 13 18 9 38 19
= = ; = ;
100 50 100 50 100 50
Anotações
2. Simplifique cada fração da questão anterior, 5. (UFMG) Paula comprou dois potes de sorve-
escrevendo apenas frações irredutíveis. te, ambos com a mesma quantidade do produ-
7 1 1 1 to. Um dos potes continha quantidades iguais
, , , dos sabores chocolate, creme e morango; e o
10 2 20 4
outro, quantidades iguais dos sabores chocola-
3. Considerando as questões anteriores, responda: te e baunilha. Então, é correto afirmar que, nes-
a. Sete representa quanto por cento de dez? sa compra, a fração correspondente à quantida-
de de sorvete do sabor chocolate foi:
70%.
2 3 5
a. . b. . c. X .
5 5 12
b. Um representa quanto por cento de quatro?
25%. 5 1
d. . e. .
6 6

CAPÍTULO 5 I Frações 153

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Dicas para o professor
6. Eu tenho 20 anos. Meu irmão tem 12 anos. A 1 1 1 11 1
8. (Cesgranrio) Se + = com
=
= aa == ee b ,
idade dele é quantos por cento da minha? a b c 22 3
É importante que os alunos sejam então c vale:
60%.
capazes de identificar o tipo de 5
a. .
raciocínio de cada situação-problema, 7. O gráfico abaixo representa a dieta da gorila
2
5
distinguindo entre: Cleo, que morava no zoológico de Los Angeles. b. X .
6
a) A determinação da porcentagem 13 3
1
100 50 c. .
de um valor. 5
b) A determinação do todo a partir 13 d.
2
.
50 5
de uma porcentagem.
c) A determinação da taxa percen- e. 0.

tual que um valor representa.


1 9. Na tabela abaixo vemos uma parte dos re-
4 sultados das eleições num certo país, na qual
Anotações os porcentuais se referem ao número total de
eleitores.

Partidos

Vegetais Leite
Outros partidos
Turnos AA BB CC
Frutas Ração e votos nulos

Escreva as frações que aparecem no gráfico na 1º


39% 31% 20% 10%
forma de porcentagem. turno


? ? 0 ?
turno

No segundo turno, todos os eleitores que vota-


1 25 ram no partido AA mantiveram seus votos e o
= = 25%
4 100 mesmo ocorreu com os eleitores do partido BB.
3 6 Dos que votaram no partido CC no primeiro tur-
=
1 25 = 6% no, 40% votaram no partido AA e os demais no
=
50 = 100 25%
413 100 partido BB. Dos que haviam votado em outros
3 = 136% partidos ou anulado o seu voto, 60% continua-
=
100 = 6% ram sem votar em AA ou BB e o restante votou
50 100
13 26
=13 = 26% parte em AA e parte em BB. Dessa forma, é cor-
50 =100
13% reto afirmar que:
100
13 26 a. X AA venceu com mais de 49% dos votos.
= = 26%
50 100 b. BB venceu com 47% dos votos.
c. AA venceu com 51% dos votos.
d. BB venceu com mais de 43% dos votos.
e. Nenhuma das afirmações anteriores de-
corre das informações dadas.

154 CAPÍTULO 5 I Frações

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Atividades
complementares
Cálculo da porcentagem de um número
Zélia teve 30% de desconto na compra de uma blusa que custava R$ 80,00. Quantos reais ela teve
de desconto? 1. Calcule mentalmente e responda:
Para descobrir de quanto foi esse desconto, temos que calcular 30% de 80.
Dona Maria comprará uma geladeira
30 3
30% é igual a = de R$ 1.200,00 e está escolhendo en-
100 10
tre as formas de pagamento que a loja
Assim, fazemos:
oferece:
3 3 90
de 30 = ⋅ 30 = = R$ 9, 00
10 10 10
1º — 50% à vista e o restante em 10
Vamos, então, generalizar:
Calcular x% de n é o mesmo que efetuar: parcelas.
x 2º — 25% à vista e o restante em 6
⋅n
100 parcelas.
Exemplo: 3º — 40% à vista e o restante em 8
20% de 40 =
20
⋅ 40. Como
20 1 1
= , podemos fazer: ⋅ 40 =
40
= 8. parcelas.
100 100 5 5 5

a) Qual é o valor de entrada da 3ª opção?


b) Qual é o valor da parcela da 2ª opção?
c) Qual é a diferença entre o valor da
Atividades parcela da 3ª opção e o valor da parce-
1. Para a festa surpresa de Luiz, seu irmão cha- Quem comeu mais, os meninos ou as meninas? la da 1ª opção?
mou 30 alunos de sua classe. Desses alunos,
Os meninos.
40% eram meninas.
Respostas:
a. Quantas meninas e quantos meninos foram 2. (Enem) Durante um jogo de futebol foram a) R$ 480,00.
convidados? anunciados os totais do público presente e do b) R$ 150,00.
12 meninas e 18 meninos. público pagante. Diante da diferença entre os
dois totais apresentados, um dos comentaristas
c) R$ 30,00.
esportivos presentes afirmou que apenas 75%
b. No final da festa, sobraram 5 garrafas de dois
litros de refrigerante, apenas um terço da quan-
das pessoas que assistiam àquele jogo no está-
dio pagaram ingresso.
Anotações
tidade que seu irmão comprou. Quantos refri-
gerantes foram comprados para a festa de Luiz? Considerando que a afirmativa do comentarista
está correta, a razão entre o público não pagan-
15 refrigerantes. te e o público pagante naquele jogo foi:
1 1
c. Já dos salgados, as meninas comeram um ter- a. . b. X .
4 3
ço e os meninos um meio, sobrando ainda 300
gramas. 3 4
c. . d. .
Quantos gramas de salgado tinham na festa? 4 3

1.800 gramas. 3
e. .
1

CAPÍTULO 5 I Frações 155

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3. Quais das figuras representam frações equi- 7. (Enem) Uma pesquisa recente aponta que 8
valentes a um terço? em cada 10 homens brasileiros dizem cuidar de
sua beleza, não apenas de sua higiene pessoal.
a. X b. CAETANO, M.; SOEIRO, R.; DAVINO, R. Cosméticos. Su-
perinteressante, n. 304, maio 2012 (adaptado).

Outra maneira de representar esse resultado é


c. d. exibindo o valor percentual dos homens brasi-
leiros que dizem cuidar de sua beleza. Qual é
o valor percentual que faz essa representação?

e. X a. X 80%. b. 8%.
c. 0,8%. d. 0,08%.
e. 0,008%.
4. Metade do salário do meu pai corresponde à
terça parte do salário da minha mãe. Se minha mãe 8. (Enem) De acordo com a ONU, da água utili-
recebe R$ 6.300,00, quanto recebe o meu pai? zada diariamente,
R$ 4.200,00. 25% são para tomar banho, lavar as mãos e
escovar os dentes.
5. A seguinte figura está dividida em cinco par- 33% são utilizados em descarga de banheiro.
tes iguais. Podemos afirmar que a parte pintada 27% são para cozinhar e beber.
representa: 15% são para demais atividades.
No Brasil, o consumo de água por pessoa che-
ga, em média, a 200 litros por dia.
O quadro mostra sugestões de consumo mode-
a. 10%. b. 20%.
rado de água por pessoa, por dia, em algumas
c. 30%. d. X 60%. atividades.

6. Para a construção de um estádio de futebol, Consumo total de


Atividade água na atividade (em
visando a Copa de 2014 no Brasil, uma empre-
litros)
2 1
sa privada contribuiu com 5 eda5 construção, e o
Tomar banho 24,0
2 1
Governo Federal com e respectivamente,
5 5 Dar descarga 18,0
sobrando o restante para o governo municipal. Sa- Lavar as mãos 3,2
bendo que o custo total da obra foi de 400 milhões,
determine quanto foi gasto por cada instituição. Escovar os dentes 2,4
a. Município. Beber e cozinhar 22,0
80 milhões de reais.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água
indicado no quadro, mantendo o mesmo consu-
b. Empresa privada.
mo nas demais atividades, então economizará
160 milhões de reais. diariamente, em média, em litros de água,
a. 30,0. b. 69,6.
c. Governo Federal.
c. 100,4. d. X 130,4.
160 milhões de reais. e. 170,0.

156 CAPÍTULO 5 I Frações

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9. Leia o texto e responda: A socióloga Elisabeth Grimberg, coordena-
dora-executiva do Instituto Polis, que participou
Gestão do lixo das audiências que definiram o texto, acredita
na eficiência do Plano. “Ele será eficiente, pois
Resíduos sólidos foi construído de forma participativa e com me-
Cada brasileiro produz 1,1 quilograma de tas desafiadoras”, afirma.
lixo em média por dia. No País, são coletadas De acordo com Grimberg, as novas respon-
diariamente 188,8 toneladas de resíduos sóli- sabilidades definidas na PNRS reduzem gastos
dos. Desse total, em 50,8% dos municípios, os públicos municipais e ampliam a capacidade de
resíduos ainda têm destino inadequado, pois investimentos das prefeituras em sistemas de rea-
vão para os 2.906 lixões que o Brasil possui. proveitamento de resíduos de forma consorciada,
Em 27,7% das cidades, o lixo vai para os ater- assim como compartilhamento de aterros sanitá-
ros sanitários e, em 22,5% delas, para os aterros rios entre municípios de uma mesma região.
controlados, de acordo com dados da Pesqui- A PNRS também define metas para a redu-
sa Nacional de Saneamento Básico do Instituto ção da geração de resíduos no País. “Para isso,
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). é necessário investir em educação ambiental e
Apesar desse quadro, o Brasil alcançou im- assim mudar o comportamento da sociedade
portantes avanços nos últimos anos na opinião com relação a esse setor”, declarou o diretor de
do diretor da Secretaria de Recursos Hídricos e Recursos Hídricos e Ambiente Urbano.
Ambiente Urbano do Ministério do Meio Am- Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo.
biente, Silvano Silvério. “Para se ter uma ideia,

Sergio Shumoff/Shutterstock.com
em 2000, apenas 35% dos resíduos eram desti-
nados aos aterros. Em 2008, esse número pas-
sou para 58%”, destacou ele.
No mesmo período, o número de programas
de coleta seletiva mais que dobrou. Passou de
451, em 2000, para 994, em 2008. A maior con-
centração está nas regiões Sul e Sudeste, onde,
respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios
informaram à pesquisa do IBGE que possuem Dos 97% dos resíduos sólidos domésticos recolhidos, so-
mente 12% são reciclados.
coleta seletiva em todos os distritos.
a. Qual das seguintes frações representa os 12%
Política para o lixo de resíduos sólidos mencionados no texto?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
1 6 3 1 1 6 3 1
aprovada em agosto de 2010, disciplina a coleta, o I. . II. .
destino final e o tratamento de resíduos urbanos, 4 100 25 12 4 100 25 12
perigosos e industriais, entre outros. 1 6 3 1 1 6 3 1
A lei estabelece metas importantes para o III. X . IV. .
4 100 25 12 4 100 25 12
setor, como o fechamento dos lixões até 2014
— a parte dos resíduos que não puder ir para b. Determine duas porcentagens citadas no
a reciclagem, os chamados rejeitos, só poderá 1
texto que representem frações maiores que .
ser destinada para os aterros sanitários — e a 2
elaboração de planos municipais de resíduos. 50,8%, 58% e 97%.
Para garantir o cumprimento do que está es-
tabelecido na PNRS, está em fase final de estru- c. Existe alguma porcentagem nesse texto que
turação o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. pode ser representada por uma fração menor que
O Plano, que esteve em consulta pública até 1
? Qual ou quais?
dezembro de 2011, deve ser finalizado no pri- 2
meiro semestre de 2012, segundo Silvério. 22,5% e 12%.

CAPÍTULO 5 I Frações 157

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Atividades
complementares
Aprimorando conceitos
2
1. A turma de uma escola gosta tan- I. Escreva uma fração equivalente à fração
7
, com denominador igual a 56, e depois diga
to de Matemática, que vive fazendo quando é que duas frações são chamadas de equivalentes.
desafios para saber quem faz cálculos A fração equivalente é 12 , duas frações são equivalentes quando a divisão dos numerado-
56
com maior rapidez. Depois de ouvir res pelos denominadores possui o mesmo resultado.
uma notícia no jornal dizendo que 50%
de 20% é o mesmo que a metade de II. O que pode representar uma fração que tem o numerador maior que o denominador?
20%, ou seja, 10%, Sylvia perguntou Fração que possui numerador maior que o denominador representa uma fração imprópria.
para o resto da turma:
— Pessoal, quanto é 20% de 20%? III. Duas frações diferentes possuem o mesmo denominador, como saber qual fração repre-
senta o maior número?
Quem sabe responder essa?
A fração que possuir maior numerador representa o maior número.
Pedro disse sem pensar: “— 400%, é
óbvio”.
IV. Duas frações diferentes possuem o mesmo numerador, como saber quem é a menor?
Érika disse: “— Não é, não. É 40%,
A fração de maior denominador é o menor número.
pessoal”.
Lili disse: “— 4%” V. Qual é o procedimento para somarmos duas frações?
E você? Quanto acha que é? Repetir os denominadores iguais e adicionar apenas os numeradores.
Resposta: 4%.

Anotações
Praticando mais
Veja parte de um texto que relata uma divisão segundo a ONU: 20% da população mundial,
pouco justa. o equivalente a 1,320 bilhão de pessoas, con-
centra em suas mãos 82% da riqueza mundial.
Riqueza mundial: Segundo Fartam-se com a bola de sorvete. Na ponta
estreita do cone, os mais pobres — 1 bilhão
a ONU, 20% da população de pessoas — sobrevivem com apenas 1,4% da
riqueza mundial.
mundial concentra em suas Mede-se o indicador de riqueza de uma
mãos 82% dos recursos economia pelo PIB – o Produto Interno Bruto.
Quanto maior o PIB, maior o crescimento de um
Você conhece a casquinha abiscoitada de país. Tanto que o governo Lula lançou o Progra-
sorvete: a bola é colocada acima e, enquanto ma de Aceleração do Crescimento (PAC). De-
derrete, um pouco do sorvete se espalha pela veria ter lançado o Programa de Aceleração do
parte inferior. Ao comer a casca, a ponta inferior Desenvolvimento Sustentável (PADS).
do cone costuma estar seca, sem sorvete. Um país cresce quando sua economia total
Assim é a distribuição da riqueza no mundo, ganha mais cifrões. O que não significa que se

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desenvolveu, ou seja, imprimiu mais qualidade também o PIB”, afirma Dowbor. Ao obter saúde
de vida e felicidade à sua população. Cresci- com um gasto de apenas R$ 1,70 por criança/
mento tem a ver com produção agropecuária, mês, a Pastoral da Criança faz cair o PIB. Porém,
industrial e expansão da rede de serviços. De- sobe a felicidade geral da nação.
senvolvimento significa escolaridade, saúde, Diminui a distância entre pobres e ricos
saneamento, moradia, cultura e preservação do
meio ambiente.

halfpoint/Depositphotos.com

— Estranho! Tenho a sensação de que não são eles que


estão vindo, mas nós que estamos indo!

Comemorar o crescimento do PIB não sig-


nifica que o país está na direção certa. Veja a
China, cujo PIB é o que mais cresce no mundo.
Nem por isso a qualidade de vida de sua po-
pulação nos causa inveja. Se o desmatamento
da Amazônia — careca, hoje, em 17% de sua
área total — aumenta, mais se introduzem ali
o agronegócio e imensos rebanhos. O que fará
O aprofundamento das desigualdades sociais e o au-
mento do abismo entre ricos e pobres estão se tornando
crescer o PIB. E reduzir o equilíbrio ambiental e
um dos mais sérios problemas da atualidade. Isso ocorre a nossa qualidade de vida.
principalmente devido à maior utilização de tecnologia no O problema número 1 do mundo não é eco-
processo produtivo, que tende a uma significativa redução nômico, é ético. Perdemos a visão de bem co-
no número de postos de trabalho, criando o desemprego
estrutural. mum, de povo, de nação, de civilização. O ca-
pitalismo infundiu-nos a perversa noção de que
O economista Ladislau Dowbor, da PUC-SP, acúmulo de riqueza é direito e consumo de su-
tem um bom exemplo para mostrar a diferença: pérfluo, necessidade.
a Pastoral da Criança favorece, com a sua rede Compare estes dados: segundo a ONU, para
de 450 mil voluntários, milhares de crianças até propiciar educação básica a todas as crianças
6 anos de idade. Assim, contribui com a redu- do mundo seria preciso investir, hoje, US$ 6 bi-
ção de 50% dos índices de mortalidade infantil lhões. Apenas nos EUA são gastos por ano, em
e 80% das hospitalizações. Se menos crianças cosméticos, US$ 8 bilhões. Água e saneamento
5:24

adoecem, menos medicamentos são compra- básico seriam garantidos a toda a população
dos, menos serviços hospitalares são utilizados, mundial com um investimento de US$ 9 bilhões.
e as famílias vivem mais felizes. O consumo/ano de sorvetes na Europa re-
Ótimo, não? Não para o governo e os eco- presenta o desembolso de US$ 11 bilhões. Ha-
nomistas com mania de PIB. “O resultado, do veria saúde básica e boa nutrição às crianças
ponto de vista das contas econômicas, é com- dos países em desenvolvimento se fossem in-
pletamente diferente: ao cair o consumo de me- vestidos US$ 13 bilhões. Ora, US$ 17 bilhões é o
dicamentos, o uso de ambulâncias, de hospitais que se gasta por ano, na Europa e nos EUA, em
e de horas trabalhadas por médicos, reduz-se alimentos para cães e gatos; US$ 50 bilhões em

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cigarros na Europa; US$ 105 bilhões em bebidas A razão que representa a quantidade de cadei-
alcoólicas na Europa; US$ 400 bilhões em narcó- ras reservadas do setor 3, em relação ao total de
ticos no mundo; e US$ 780 bilhões em armas e cadeiras desse mesmo setor, é:
equipamentos bélicos no mundo...
17 17 53
* Frei Betto é escritor, autor de Calendário do poder (Rocco), entre a. X . b. . c. .
outros livros. 70 53 70
Fonte: http://profomar.wordpress.com/2012/09/17/riqueza-mundial. 53 50
d. . e. .
1. 17 17
a. Encontre no texto duas porcentagens que re-
presentem: 4. (Prominp) Um ônibus iniciou uma viagem
1
Uma fração maior que . levando 24 passageiros. Ao parar no primeiro
2 1
80% e 82%. ponto, dos passageiros desembarcaram, e
4
12 passageiros entraram. Quando o ônibus pa-
1 6 3 1
Uma fração maior que . 1
4 100 25 12 rou no segundo ponto, dos passageiros de-
50%, 80% e 82%. 3
sembarcaram e alguns outros embarcaram, de
b. Segundo o texto, para propiciar educação modo que o ônibus seguiu viagem levando, ao
básica a todas as crianças do mundo seria pre-
ciso investir US$ 6 bilhões. Essa quantia repre- todo, 27 passageiros. Quantos passageiros em-
senta, aproximadamente, quanto por cento do
barcaram no segundo ponto?
dinheiro gasto com bebidas alcoólicas?
6%. a. 6.
b. X 7.
2. (OBM) Um mercado vende laranjas apenas em c. 8.
sacos com 5 kg cada. De cada quilo de laranja, d. 9.
55% é suco. Além disso, 1 kg de suco corresponde e. 10.
a 900 ml de suco. Sendo assim, quantos litros de
suco podemos extrair de dois sacos de laranja? 5. (Enem) Um professor dividiu a lousa da sala
a. 4,5. b. 4,8. c. X 4,95. de aula em quatro partes iguais. Em seguida,
preencheu 75% dela com conceitos e explica-
d. 5. e. 5,1.
ções, conforme a figura seguinte.
3. (Enem) Em um certo teatro, as poltronas são di-
vididas em setores. A figura apresenta a vista do
setor 3 desse teatro, no qual as cadeiras escuras
estão reservadas e as claras não foram vendidas.

Ma

Algum tempo depois, o professor apagou a lou-


S sa por completo e, adotando um procedimento
E
semelhante ao anterior, voltou a preenchê-la,
T
mas, dessa vez, utilizando 40% do espaço dela.
O
Uma representação possível para essa segunda
R
situação é:
3

a.

160 CAPÍTULO 5 I Frações

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Atividades
2 1
9. (IFRN) Sejam A = e B = duas frações. Po-
complementares
b. demos afirmar que: 3 6

a. X A > B b. A<B 1. Um depósito cuja capacidade é de


c. X B 100 litros está cheio de água. Se Alexan-
c. A = 2B d. A=
2 3
dre extrair de sua capacidade, quan-
e. A = 5B 4
d. tos litros ficam dentro do depósito?
10. (Saresp) Na casa de Mariana, o gasto diário
2
Resposta: Ficaram dentro do depósi-
de água com descargas correspondia a da
5 to 25 litros.
e. capacidade da caixa d´água. Com a troca por
descargas mais econômicas, esse consumo pas- 2. Rafaela saiu de sua casa com uma
6. (Cesgranrio) Dois terços da despesa de uma 1
sou a ser de da capacidade da mesma caixa 5
firma destinam-se a pagamento de pessoal. Sa- 4 certa quantia na bolsa. Gastou 6 e
bendo-se que a firma gastou R$ 18.000,00 em d´água. Logo, a fração da caixa d´água econo-
pessoal, seu gasto total foi de:
mizada com essa troca foi de: ficaram R$ 10,00. Com quantos reais
a. R$ 24.000,00. Rafaela saiu de casa?
b. R$ 30.000,00. 1 3 2
a. . b. X . c. . Resposta: Rafaela saiu de casa com R$
c. X R$ 27.000,00. 20 20 4
d. R$ 36.000,00. 1 3
60,00.
d. . e. .
e. R$ 40.000,00. 5 4
3. Rosely diz: “Na minha sala de aula,
1
7. Em uma escola, das meninas usam um úni- 11. (Saresp) O copo de água da figura abaixo é 3
6 dividido em três partes iguais por linhas ponti- há 25 estudantes, dos quais 5 são me-
co brinco; das meninas restantes, metade usa
lhadas. A fração do copo com água é:
dois brincos e a outra metade não usa brincos.
1 2
ninas”. Quantos meninos e meninas
O número de brincos usados pelas meninas é: a. . b. X .
2 3 há na sala de aula?
a. X igual ao número de meninas. 1 1 Resposta: Há 15 meninas e 10 meninos.
c. . d. .
b. o dobro do número de meninas. 3 4
c. a metade do número de meninas. 2
e. .
d. dois terços do número de meninas. 8
e. um terço do número de meninas. Anotações
3
8. (Saresp) Localizando o número na reta nu-
2 12. (Seap) Um auxiliar de enfermagem deve tra-
mérica, representada pela figura, ele vai estar balhar 30 horas semanais. Devido a um acúmulo
de serviço na semana passada, ele precisou fa-
no intervalo entre os números:
zer 12 horas extras. A fração que corresponde a
quanto ele trabalhou a mais do que o previsto é
0 1 2 3 4 5
1 1 2
a. . b. . c. X .
4 5 5
a. 3 e 4. b. 2 e 3. c. X 1 e 2.
2 1
d. 0 e 1. e. n.d.a. d. . e. .
3 3

CAPÍTULO 5 I Frações 161

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Leitura complementar
2
13. De um total de 180 candidatos, estudam gum tipo de escola. Nessa cidade, ninguém com
5
Representação de frações inglês,
2
9
estudam francês,
1
3
estuda espanhol 30 anos completos ou mais, frequenta qualquer

Fração é a medição feita utilizando- e o restante estuda alemão. O número de can- tipo de escola. Sendo assim, o número de pes-
-se a subunidade que resulta da divisão didatos que estuda alemão é: soas com menos de 30 anos completos e que
da unidade inteira em partes iguais. não estão em qualquer escola é:
a. 6.
Como estudamos, os povos egípcios b. 7.
a. 3.804.
utilizaram seu sistema numeral para es- c. X 8.
b. X 1.268.
d. 9.
crever as medições que faziam. A parte e. 10.
c. 2.536.
fracionária era indicada pelo sinal: d. 634.
14. Certo trabalho foi executado em três eta- e. 17.752.
1
pas. A primeira etapa consumiu do tempo 17. (FCC) Mariana abriu seu cofrinho com 120
3
2 moedas e separou-as:
total e a segunda etapa teve a duração de
5
Esse sinal era o desenho de um 1
do tempo restante para a conclusão de todo o – 1 real: das moedas.
4
pão que deveria ser repartido em por- trabalho. Finalmente, a terceira etapa concluiu o 1
– 50 centavos: das moedas.
ções iguais. Ele indica que a unidade trabalho e durou 96 dias. Desse modo, pode-se
3
2
foi dividida. O número de partes em – 25 centavos: das moedas.
concluir que a segunda etapa durou, em dias, 5
que foi dividida vinha indicado abai-
– 10 centavos: as restantes
xo dele. No caso do nosso exemplo, a. 48.
b. 60.
a medida da sobra seria indicada por c. X 64.
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em:
este símbolo: d. 144. a. X R$ 62,20. b. R$ 52,20.
e. 240.
c. R$ 50,20. d. R$ 56,20.
e. R$ 66,20.
15. (SJES) Em uma população carcerária de
18. (TJMT) Uma pequena doceira bem-sucedi-
14.400 presos, há 1 mulher para cada 11 homens
Os matemáticos, mais tarde, pas- da comprou 1.800 embalagens para seus doci-
2
saram a representar esse número de nessa situação. Do total das mulheres,
5
estão 1
nhos. Do total de embalagens, inicialmente
modo diferente: ao invés de indicar 1 em regime provisório, correspondendo a: 2
6
foi utilizado para embalar brigadeiros e para
parte de 3, escreviam resumidamente: 5
a. 840 mulheres.
os beijinhos. Sabendo que para os cajuzinhos
1 b. X 480 mulheres.
1
. c. 1.200 mulheres. seriam necessárias
2
do total das embalagens
3 d. 640 mulheres.
compradas, a doceira observou que iriam faltar
e. 450 mulheres.
O número 3, abaixo do traço, conta _____ embalagens. Assinale a alternativa que
16. (FCC) A população de uma cidade é de 30.432
em quantas partes se dividiu a unida- completa corretamente a lacuna do texto.
5
de de medida, e o número 1, acima do habitantes. Desse total, são pessoas cuja ida-
8
a. X 120. b. 110.
traço, conta quantas dessas novas uni- de é menor do que 30 anos completos. Também
c. 100. d. 90.
7
dades couberam no pedacinho que desse total, são pessoas que frequentam al- e. 80.
12
faltava.
162 CAPÍTULO 5 I Frações

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Anotações

162

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19. (FCC) Um avô resolveu repartir entre seus

três netos uma quantia que ele havia guardado


3
na caderneta de poupança. Carlos recebeu
5
3 1
do total, Renato e Marcos . Com relação
20 4 2 5
a. X b.
às quantias recebidas, é correto afirmar que: 4 4
3 4
a. Marcos recebeu a maior quantia. c. d.
8 2
b. Carlos recebeu menos que Marcos.
c. Renato recebeu mais que Carlos. 22. (Prova Brasil) Paulo e Roberto têm, juntos,
d. Marcos e Renato receberam a mesma
quantia. R$ 340,00. Paulo comprou ingresso para o jogo
e. X Renato recebeu a menor quantia. 1
de futebol com do que possuía. Roberto gas-
5
2
20. (PMES) A figura mostra duas barras idênti- tou do que possuía na compra de ingresso
3
cas de chocolate que foram divididas, cada uma para um show de música. Efetuadas essas des-
delas em partes iguais, sendo que a área des-
tacada representa a quantidade de chocolate pesas, elas ficaram com quantias iguais. Nesse
consumido por uma pessoa. caso, podemos afirmar que:

a. Paulo tinha R$ 140,00 a mais que Roberto.


b. Roberto tinha menos que o dobreo da
quantia de dinheiro que Paulo.
c. Paulo tinha R$ 100,00 a menos que Roberto.
d. X Roberto tinha o dobro de Paulo mais R$
A quantidade total de chocolate consumido, 40,00.
indicado na figura, pode ser representada por
um número racional na forma fracionária ou na 23. (Prova Brasil) Observe as figuras:
forma decimal, respectivamente, como:

15
a. ou 1,875. José Pedrinho
8
7
b. ou 1,75.
4
13 Pedrinho e José fizeram uma aposta para ver quem
c. ou 1,625. comia mais pedaços de pizza. Pediram duas pizzas
8
de igual tamanho. Pedrinho dividiu a sua em oito
11
5:32 d. X ou 1,375. pedaços iguais e comeu seis; José dividiu a sua em
8 doze pedaços iguais e comeu nove. Então,
9
e. ou 1,125.
8 a. X Pedrinho e José comeram a mesma quanti-
dade de pizza.
21. (Prova Brasil) Pensando em modernizar sua b. José comeu o dobro do que Pedrinho
casa, uma arquiteta desenhou uma faixa na par- comeu.
de de seu quarto, como mostra a figura a seguir, c. Pedrinho comeu o dobro do que José
que será pintada de azul e rosa. Até o momen- comeu.
to, o pintor só utilizou a tinta azul. A fração que d. José comeu a metade do que Pedrinho
representa a parte pintada da faixa é igual a: comeu.

CAPÍTULO 5 I Frações 163

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163

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24. (Prova Brasil) Distribuímos 120 cadernos 27. (Enem) A música e a matemática se encon-
entre as 20 crianças da 1ª série de uma escola. tram na representação  dos tempos das notas
O número de cadernos que cada criança rece- musicais, conforme a figura seguinte.
beu corresponde a que porcentagem do total
de cadernos?
Semibreve 1
a. X 5%.
b. 10%.
c. 15%. Mínima 1/2
d. 20%.

25. (Prova Brasil) A estrada que liga Recife a Ca- Semínima 1/4
ruaru será recuperada em três etapas. Na pri-
1
meira etapa, será recuperado da estrada e na Colcheia 1/8
6
1
segunda etapa da estrada. Uma fração que
4
corresponde à terceira etapa é:
Semicolcheia 1/16
1
a. .
5
Fusa 1/32
5
b. .
12
7 Semifusa 1/64
c. X .
12
12
d. .
7 Um compasso é uma unidade musical compos-
ta por determinada quantidade de notas musi-
cais em que a soma das durações coincide com
26. (Obmep) A figura mostra um quadrado com a fração indicada como fórmula  do compasso.
suas diagonais e segmentos que unem os pon- 1
tos médios de seus lados. A área em preto cor- Por exemplo, se a fórmula de compasso for  ,
2
responde a que fração da área do quadrado? poderia ter um compasso ou com duas semíni-
mas ou uma mínima ou quatro colcheias, sendo
1 possível a combinação de diferentes figuras. Um
a. .
2 trecho musical de oito compassos, cuja fórmula
2 3
b. . é  , poderia ser preenchido com:
3 4 Ma

3 a. 24 fusas.
c. X .
4 b. 3 semínimas.
3 c. 8 semínimas.
d. . d. X 24 colcheias e 12 semínimas.
8
e. 16 semínimas e 8 semicolcheias.
9
e. .
16 28. (Fuvest) Uma fazenda estende-se por dois
municípios A e B. A parte da fazenda que está
em A ocupa 8% da área desse município. A par-

164 CAPÍTULO 5 I Frações

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164

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Leitura complementar
te da fazenda que está em B ocupa 1% da área 31. (Prova Brasil) De um total de 40 pessoas, ve-
desse município. Sabendo-se que a área do mu- 1 1
rifica-se que delas são engenheiros e são
nicípio B é dez vezes a área do município A, a 4 2 Os antigos babilônios desenvol-
razão entre a área da parte da fazenda que está advogados. Desse total, quantos não são nem
veram as frações sexagesimais. Ainda
em A e a área total da fazenda é igual a: engenheiros e nem advogados:
hoje, há vestígios delas no registro do
2 a. 4. tempo: o minuto é a sexagésima parte
a. .
9 b. 8.
3 c. X 10. da hora, e o segundo é a sexagésima
b. . d. 24. parte do minuto.
9

c. X
4
. 32. (Prova Brasil–Adaptada) Dos 120 convida- Cerca de 500 anos a.C., os segui-
9 dos para uma festa de aniversário, 35% chega- dores das ideias de Pitágoras associa-
5 ram atrasados. Dessa forma, quantas pessoas
d. . ram a harmonia musical à relação en-
9 foram pontuais?
7 tre números inteiros.
e. . a. 42 pessoas.
9 Se uma corda de um certo compri-
b. 35 pessoas.
29. (Cespe-Unb) Um ciclista deseja percorrer c. X 78 pessoas. mento produzir a nota “dó”, o compri-
800 km em 5 dias. Se, no primeiro dia, ele con- d. 135 pessoas. mento de cada corda que dá as notas
segue percorrer 20% do total e, no segundo dia,
1 33. (Prova Brasil-Adaptada) De 1.653 pessoas, seguintes é fração do comprimento da
ele percorre do restante do percurso, então,
4 aproximadamente 52% responderam “SIM” primeira.
nos 3 dias subsequentes, ele deverá percorrer: a uma enquete na Internet que perguntava:
“Você já viajou para outro estado?”. De acordo
a. 240 km. com o percentual, quantas pessoas já viajaram
para outro estado?
Objetivos alcançados
b. 360 km.
c. 400 km.
d. 440 km. a. 540.
e. X 480 km.   b.
c.
1.100.
780.
• Reconhecer os conceitos de fração,
seus tipos e suas classificações.
d. X 860.
30. (UFRRJ - Adaptada) João está à procura de
um imóvel para adquirir. Após várias pesquisas 34. (Consep) Joana comprou uma televisão
• Reconhecer e resolver situações
de mercado, achou o imóvel de seus sonhos, 2
onde há simplificação e comparação
e deu de entrada do valor do produto, e o
porém, por não ter a quantia suficiente para pa- 5 de frações.
gar o valor solicitado, pechinchou com o vende- restante dividiu em seis prestações iguais e sem
dor, obtendo dois descontos sucessivos de
20 juros. Qual fração abaixo representa o valor de • Resolver situação-problema envol-
5 100 cada prestação da televisão? vendo as operações com números
e no valor inicial do imóvel. O valor da taxa
100 fracionários.
5
única, em porcentagem, que representa esses
dois descontos é:
a.
2
.
• Reconhecer os conceitos de porcen-
1 tagem e sua aplicabilidade.
b. X .
a. 23%.
b. X 24%.
10 • Identificar o uso da porcentagem
3 nas situações do cotidiano.
c. 25%. c. .
5
d. 26%.
2
• Realizar cálculos percentuais com ou
e. 27%. d. . sem o auxílio da calculadora.
3

CAPÍTULO 5 I Frações 165 Anotações


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:36

165

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Hubertl.
Números
CAPÍTULO 6 decimais

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Foi na Universidade de Leiden, na Holan-
da, que a pedido de Mauricio de Nassau,
Simon Stevin recebeu um convite para
criar uma escola de Engenharia. No mun-
do contemporâneo, ficou conhecido por
descrever de forma significativa as frações
decimais e a divisão decimal, criando pa-
drões para entender pesos e medidas.

• Compreender os números decimais e suas


operações tem se tornado cada vez mais
importante. Isso porque são utilizados em
diversas áreas, por exemplo nos esportes, uma
vez que, para atletas,os centésimos e milésimos
podem ser fundamentais para a vitória.

• A utilização dos números decimais também


é vista no cotidiano. Temos muitas vezes que
considerá-los, por exemplo, quando somamos
o preço, em centavos, de nossas ligações
telefônicas.

• Os números decimais também são de grande


importância para os empresários, que, muitas
vezes, ganham apenas centavos em cada
produto que vendem, mas quando vendem
milhares desses produtos, acabam lucrando
muito. Cálculos de lucros como esses, em sua
maioria, “passam” pelas operações com números
decimais, assunto deste capítulo.

:36 Matematica_Contextualizada_6ºano_06.indd 167 15/03/2018 21:24:37

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Conteúdos
conceituais
Resgatando a história
• Noções e conceito de números
decimais. A medida que surgiram mais mercadorias, os cálculos foram

Lizard/Shutterstock.com
se complicando. Assim, ocupar as mãos ou qualquer outro re-
• Comparação de decimais. curso já não era tarefa fácil. Dessa forma surgem, entre tantos
• Noções básicas de frações decimais. artefatos, os ábacos como ferramenta para facilitar os cálculos e
economizar tempo, devido à produção e vendas de mercadorias
• Noções básicas de operações com no ritmo crescente.
decimais (soma e subtração). Um bom exemplo dessa calculadora portátil foi o ábaco de
• Noções básicas de operações com Schoty (figura). Esse artefato emprega o sistema decimal, cada has-
te corresponde a uma potência de dez posicionalmente. Exemplo:
decimais (multiplicação e divisão). as contas valem 1 na ordem das unidades, valem 10 na ordem das
• Noções básicas de operações com dezenas, 100 na ordem das centenas e assim por diante.
Há também o suan pan, originado na China. Em 1622, os ja-
decimais (potenciação).
poneses se apoderaram desse ábaco e deram-lhe o nome de
• Noções básicas de dízimas periódicas. Soroban, após realizarem algumas modificações estrututurais.
• Representação dos decimais na reta Pois, o modelo Chinês é subdividido em dois retângulos conten-
do várias hastes, cada uma representando uma potência de base
numérica. 10. Após as modificações, cada coluna passa a possuir 5 pedras
• Noções básicas de arredondamento. chamadas contas. A primeira conta de cada coluna, localizada
na parte superior, representa o número 5 enquanto as 4 contas
inferiores representam 1 unidade cada.
BNCC
Parte superior Contas superiores
Haste do meio
Cada conta tem valor
Divide o Soroban numérico 5.

Objetivos de conhecimento
em parte superior
e inferior.

Contas
inferiores
• Operações (adição, subtração, mul- Cada conta tem
valor numérico 1.
tiplicação, divisão e potenciação) com Pontos de
referência
números racionais. Para localizar as
ordens de cada
classe.
Habilidades trabalhadas no
capítulo Parte inferior Hastes verticais
Por onde movimentam-se as contas.

(EF06MA11) Resolver e elaborar pro- Partes do Soroban


blemas com números racionais po- Tama: contas — unidade de referência.
Waku: moldura, pode ser feita de madeira ou de plástico.
sitivos na representação decimal, Hari: barra divisória, separa as contas (Tama) de valor 1 e 5.
envolvendo as quatro operações fun- Teiiten: ponto de referência, indica a ordem das unidades de cada classe.
Keta: haste, feita de bambu, por onde deslizam as contas (Tama).
damentais e a potenciação, por meio Godama: conta de valor 5.
de estratégias diversas, utilizando esti- Ichidama: conta de valor 1.

mativas e arredondamentos para veri- Fonte: http://www.bengalalegal.com/soroban. Acessado em 07/07/2016.

ficar a razoabilidade de respostas, com


168
e sem uso de calculadora. CAPÍTULO 6 I Números decimais

Matematica_Contextualizada_6ºano_06.indd 168 15/03/2018 21:24:37 Ma

Anotações

168

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Dicas para o professor
Decimais
Observe a leitura de alguns números decimais: • Uma das melhores estratégias para
1 apresentar os números decimais é por
= 0,1 um décimo
10 meio de medidas de comprimento,
1
= 0,01 um centésimo
pois podem ser facilmente verificadas
100 pelos próprios alunos em réguas.
1
1.000
= 0,001 um milésimo • Procure levar para a sala de aula ins-
trumentos usados para medir compri-
1
= 0,0001 um décimo de milésimo mentos, como fitas métricas e trenas.
10.000
• Comente com os alunos a impor-
Observe que a leitura do número tem muito a ver com o denominador, ou podemos pensar assim: tância do matemático francês Fran-
1 çois Viète, que criou uma representa-
0,1 tem uma casa decimal 0,1 = , décima parte, 10 tem um zero (décimo).
10
1
ção simplificada das frações utilizando
0,01 tem duas casas decimais 0,01 = , centésima parte, 100 tem dois zeros (centésimos). a vírgula.
100

0,001 tem três casas decimais 0,001 =


1
, milésima parte, 1.000 tem três zeros (milésimos). • Faça a comparação entre os núme-
1.000 ros decimais e as frações decimais e
demonstre que eles representam, de
Uma ideia brilhante forma diferente, a mesma medida.
Maria Montessori
(material dourado)
A utilização de um cubo grande para representar um inteiro, uma décima parte do cubo, como
uma placa, para representar décimos; uma barra representando a centésima parte do cubo, o cen- Anotações
tésimo; e um pequeno cubinho resultado da milésima parte do cubo maior, indicando o milésimo.
Tudo isso são representações a partir do material dourado.
Foi assim que Maria Montessori conseguiu facilitar o ensino-aprendizagem com o material dou-
rado, o qual possibilitou várias formas de representação dos números decimais.
Veja o exemplo:

Um inteiro Um décimo Um centésimo Um milésimo


1 0,1 0,01 0,001

CAPÍTULO 6 I Números decimais 169

4:37 Matematica_Contextualizada_6ºano_06.indd 169 15/03/2018 21:24:38

169

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Leitura complementar
No dia a dia é mais comum encontrarmos os números na forma de representação decimal do que
na forma de frações.
Os números decimais originam-se Veja:
das frações decimais. Observe:

defpicture/Shutterstock.com
5
A fração 1 equivale à fração ,e
2 10

Bedrin/Shutterstock.com
esta, por sua vez, equivale ao número

Gts/Shutterstock.com
decimal 0,5.
Em 1585, Stevin (engenheiro e ma-
temático holandês) ensinou um mé-
todo para efetuar todas as operações
por meio de inteiros sem o uso de fra-
Algumas frações podem ser representadas diretamente por um número decimal. Quando trans-
ções, no qual escrevia os números na- formamos a fração em uma porcentagem, fica mais fácil de perceber essa representação decimal.
turais ordenados em cima de cada al-
garismo do numerador indicando a 4 80 12 35
= = 80% ou 0,8 =12% ou 0,12 = 35% ou 0,35
5 100 100 100
posição ocupada pela vírgula no nu-
meral decimal. A notação criada por
Stevin foi adaptada por John Napier, Exemplos:
grande matemático escocês. a. Quanto por cento 3 representa de 10? b. 3 é quanto por cento de 25?
Em 1617, Napier propôs o uso de É só efetuarmos a divisão: 3 12
3 30 = = 12% = 0,12
um ponto ou de uma vírgula para se- = ou 30% = 0,3 25 100
10 100
parar a parte inteira da parte decimal. Veja, então, que 0,12 = 12%
0,3 = 30%

Anotações
Atividades
1. Preencha as seguintes folhas de cheques conforme o valor escrito.
a.
1 R$ 78,04
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA
Pague por este
cheque a quantia de Setenta e oito reais e quatro centavos.
e centavos acima

a ou à sua ordem

Banco
, de de

Manycash João Vítor da Cunha Silva

170 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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170

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b.
1 R$ 78,40
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA
Pague por este
cheque a quantia de Setenta e oito reais e quarenta centavos.
e centavos acima

a ou à sua ordem

Banco
, de de

Manycash João Vítor da Cunha Silva

c.
125,29
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA 1 R$
Pague por este
cheque a quantia de Cento e vinte e cinco reais e vinte e nove centavos.
e centavos acima

a ou à sua ordem

Banco
, de de

Manycash João Vítor da Cunha Silva

d.
125,04
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA 1 R$
Pague por este
cheque a quantia de Cento e vinte e cinco reais e quatro centavos.
e centavos acima

a ou à sua ordem

Banco
, de de

Manycash João Vítor da Cunha Silva

2. Determine três situações do cotidiano nas 3. O que porcentagens têm a ver com números
quais apareçam números decimais. decimais?
Sugestão de resposta. Existem diversas situa- Toda porcentagem pode ser representada por

ções do dia a dia que podem ser tomadas como um valor decimal entre 0 e 1.

exemplo. Algumas delas são:


4. De acordo com a representação feita no tex-
4:39
I - Numa corrida de atletismo, o tempo é conta- to com o material dourado, escreva o número
decimal correspondente a cada figura:
do em milésimos.
a.
II - O troco recebido ao comprar chicletes com

R$ 1,00.

III - O percentual de o meu time ganhar o cam-

peonato brasileiro de futebol. 2.110

CAPÍTULO 6 I Números decimais 171

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171

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b. e. a) doze inteiros e trinta e cinco mi-
lésimos.
b) três inteiros e quatro milésimos.
c) dois inteiros e sete centésimos.
d) dois inteiros e sete décimos.
e) seis inteiros e três mil duzentos
30 e quarenta e cinco décimos de mi-
lésimos.
2.101

c. f.

302 140

d. g. h.

200 101 20

5. Observe a tabela com o quadro de ordens inteiras e ordens decimais:

Ordens inteiras Ordens decimais

3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem , 1ª ordem 2ª ordem 3ª ordem 4ª ordem

Décimos de
Centena Dezena Unidade , Décimos Centésimos Milésimos
milésimos

1 2 , 0 3 5

3 , 0 0 4
Ma

2 , 0 7

2 , 7

6 , 3 2 4 5

Agora, preencha a tabela com os seguintes números decimais e, em seu caderno, escreva como se
lê cada um:

a. 12,035 b. 3,004 c. 2,07 d. 2,7 e. 6,3245

172 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Dicas para o professor
Comparação de decimais
Vamos fazer uma analogia de R$ 1,00 como um inteiro, então: Proponha aos alunos duas situa-
R$ 1,00 equivalente a 10 moedas de 10 centavos; ções distintas:

a) Uma comparação entre dois pre-


= ços de um mesmo produto, porém de
marcas diferentes.
1
O preço de duas marcas de leite:
Dividindo R$ 1,00 em dez partes iguais, temos
10
ou 0,1 real.
• Marca A = R$ 3,20
• Marca B = R$ 2,95
Os alunos devem perceber que a
marca mais barata será aquela que ti-
ver o menor inteiro.
Um real Dez centavos Um centavo
1 0,1 0,01 b) Uma comparação entre dois tipos
Dividindo 10 centavos em dez partes iguais, temos 10 moedinhas de 1 centavo. diferentes de bombom:
• Marca A = R$ 0,75
• Marca B = R$ 0,55
= 0,1 = 0,10
Embora nosso sistema monetário
só possua duas casas decimais, exis-
tem produtos que utilizam, em seu
Quando acrescentamos ou suprimimos um ou mais zeros à direita da parte decimal de um nú-
mero decimal, ele não se altera. preço, mais de duas. Os combustíveis,
Veja: por exemplo.
0,5 → 0,50 → 0,500 → 0,5000... Peça que os alunos façam a com-
2,7 → 2,70 → 2,700 → 2,7000...
paração e digam qual das duas marcas
5 → 5,0 → 5,00 → 5,00000...
é a mais cara. Essa pergunta provocará
Comparando decimais dúvidas, e assim você terá uma ótima
I – Decimais com as partes inteiras diferentes
oportunidade para explicar que, antes
O maior é o que tem a maior parte inteira. de comparar, devemos igualar as ca-
43,01 > 15,457 sas decimais.
43>15
II – Decimais com as partes inteiras iguais
Igualamos o número de casas decimais acrescentando zeros e comparamos a parte decimal. A
maior parte decimal representará o maior número.
Anotações
3,9 > 3,72 90>72
3,90 > 3,72 → então 3,9 é maior que 3,72. 5,080 >5,021 → então 5,08 é maior que 5,021.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 173

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Dicas para o professor

• Explore o assunto de adição e sub-


tração de decimais, utilizando valo- Atividades
res que tenham quantidades de casas
decimais diferentes para suscitar mais 1. Represente as frações seguintes na forma 4. Um jogo da memória consiste em formar pa-
decimal: res de cartas iguais ou que representam núme-
discussões.
ros iguais. Pensando nisso, determine quais das
• Sugira que os alunos levem a calcu- a. 35

10
3,5 b. 35 0,35 seguintes cartas formariam pares.
100
ladora nesse dia. Você poderá mostrar
na lousa como usá-la corretamente, e 22
c. 35 d. 3 a. X 4,4
os alunos poderão conferir os cálculos 1.000
0,035
100
0,03 5
após os terem efetuado no caderno.
• Quando demonstrar os algoritmos 2. Compare os seguintes pares de números uti-
lizando os sinais = ou ≠.
de adição e subtração, não se esque- 12
ça de ressaltar que as vírgulas ficam a. = 3,4 e 3,400. b. X 2,4
b. 3,04 e 3,4.
5
alinhadas e que, antes de iniciarmos a c. 0,34 e 0,034.
operação, igualar o número de casas d. = 5 e 5,00.
decimais facilita o cálculo. e. 3,25 e 3,025. 11
f. 1,02 e 10,2.
c. 0,55
5
Anotações 3. Sabendo-se que os recipientes abaixo pos-
suem a mesma base e apenas alturas diferentes,
associe a capacidade de cada recipiente com os
11
números decimais de cada item. d. X 0,55
20
430,8 ml
430,25 ml 5. Determine entre os números das questões
403,9 ml anteriores:
403,12 ml a. Dois números que representam menos que
uma unidade.

0,55 e 0,34.

A B C D
b. Dois números que representam mais que
uma unidade.

2,4 e 4,4.
A – 403,12 ml; B – 403,9 ml; C – 430,25 ml;

D – 430,8 ml c. Um número que representa uma quantidade


inteira.
5.

174 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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6. Veja o “peso” do prato de João e Marcelo e 7. Observe a largura de cada caminhão indica-
diga quem comeu mais. da na figura e determine: qual é o mais largo, o
azul ou o vermelho? Justifique.

Andrey Pavlov/Shutterstock.com
Jacek Chabraszewski/Shutterstock.com
João
3,2 m
0,85 kg

Dudarev Mikhail/Shutterstock.com
Meelena/Shutterstock.com

3,17 m
Marcelo
O caminhão azul tem 0,03 m a mais que o cami-
0,785 kg
nhão vermelho. Portanto, o caminhão azul é o

João. mais largo.

Adição e subtração de decimais


Veja a situação:
0,720 kg Esposa
Luciano levou sua filha e sua
esposa no self-service. Veja o 1,02 kg Luciano
“peso” de seus pratos: 0,480 kg Filha
4:41

Sabendo que 100 gramas custam R$ 30,00, quanto Luciano gastou?


Primeiro, vamos somar a quantidade de comida de cada prato.

Unidades Décimos Centésimos Milésimos


0 , 7 2 0
1 , 0 2
+ 0 , 4 8 0
2 , 2 2 0 2,22 kg, ou seja, 2.220 gramas.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 175

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175

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Atividades
complementares Agora, vamos multiplicar o resultado (2.220) por 30. Assim, encontraremos o valor que Luciano
pagou.
100 g 2.200 g 30 ⋅ 2 ⋅ 220
Pesquisar, em revistas e jornais, no- = →x= = 666, 00
R$ 30, 00 x 100
tícias que trazem diferença de preços Então, Luciano gastou
e/ou promoções de produtos, a fim de
R$ 666,00
trabalhar com a turma princípios bási-
cos da economia e ensinar os alunos Observe que, para somar, alinhamos uma vírgula à outra, colocando na mesma coluna números
a efetuarem operações com núme- que ocupam a mesma ordem.
Representamos a vírgula que estava alinhada e somamos os algarismos de mesma ordem entre
ros decimais. É interessante também si. Veja que algarismos que ocupam a mesma ordem ficam sempre na mesma coluna.
pedir que tragam notas fiscais de su- Veja os seguintes exemplos:
permercado para que possam compa-
rar preços e fazer orçamentos. I - Andreia comprou um velocímetro para sua bicicleta. No primeiro dia, ela pedalou apenas 2,23 km,
só para testar o velocímetro. No segundo dia, ela pedalou 17,35 km e, no terceiro dia, 32 km. Nesse
mesmo dia, ela descobriu que o velocímetro também informava o total de quilômetros rodados
pela bicicleta. Assim, determine quanto Andreia pedalou nestes três dias.
Anotações
2,23 Alinhamos as vírgulas, colocando 2,23
algarismos de mesma ordem na
17,35 mesma coluna, e adicionamos es- 17,35
ses algarismos entre si.
+ 32,00 + 32,00

51,58 51,58 km percorridos.

II - Débora ganhou, do seu marido, dois anéis de ouro, um tinha 18,32 g e o outro 20,5 g. Quantos
gramas a mais tinha o anel mais pesado?

18,32 Alinhamos as vírgulas, colocando


algarismos de mesma ordem na
+ 20,50 mesma coluna, e subtraímos entre
si esses algarismos.
38,82

As regras também são válidas para a subtração.


III – A imagem ao lado mostra a altura de duas

2,23 m
pessoas. Determine a diferença entre a altura do
mais alto em relação ao mais baixo.

1,61 m
2,23 Observe que, para subtrairmos decimais, tam-
bém alinhamos uma vírgula à outra, colocando

DoublePHOTO studio/Shutterstock.com
– 1,61 na mesma coluna números que ocupam a mes-
ma ordem.
Representamos a vírgula que estava alinhada e
0,62 subtraímos os algarismos de mesma ordem en-
tre si. Veja que algarismos que ocupam a mesma
ordem ficam sempre na mesma coluna também.

Teremos mais de meio metro de diferença (0,62 m).

176 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Atividades
1. Sabendo que x = (4,32 + 13,7) – (37,02 – 20,2), 7. Observe a planta a seguir e determine o perí-
determine o valor de x. metro desta quitinete.

0,15 m
(4,32 + 13,7) – (37,02 – 20,2) = 18,02 – 16,82 = 1,2.
2,0 m 1,0 m

0,15 m

0,15 m
2. Qual é o número que, somado com 3,021, re-
sulta em 10 unidades?
10 – 3,021 = 6,979.

3,0 m
3,0 m
3. Calcule e resolva as operações a seguir:
30
a. 23,7 + 6,3 –
24,33
0,15 m

0,15 m
b. 23,7 + 0,63 –
1,10 m

86,7
c. 23,7 + 63 –

2,0 m
0,15 m

17,4
d. 23,7 - 6,3 –
23,07
e. 23,7 - 0,63 –

0,15 m
40,7
f. 63,7 - 23 –
4,0 m

4. Asssocie as seguintes colunas de modo que


a soma dos números resulte em uma unidade.

3,0 m
a 0,32 c 0,7
b 0,302 b 0,698
0,15 m
0,15 m

c 0,3 a 0,68
0,85 m

d 0,37 d 0,63 2,0 m

5. A propaganda da sorveteria dizia que, com-


prando 0,400 kg ou mais de sorvete, a cobertura
23,3 m
seria gratuita. Anderson pesou seu sorvete, e a
4:42 balança apontou 0,274 kg. Quantos kg faltaram
para Anderson ganhar a cobertura? 8. Artur deu duas notas de R$ 100,00 para pagar
uma conta de R$ 126,80. Qual é o valor do troco
0,126 kg.
que ele deve receber?
6. Renato pretende trocar o piso da sala da sua a. R$ 71,20.
casa, que possui 30 m2. Se ele já comprou 12,45 b. R$ 71,80.
metros quadrados de piso, quantos metros ele
c. R$ 72,20.
ainda tem que comprar?
d. R$ 72,80.
17,55 m2. e. X R$ 73,20.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 177

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Multiplicação de decimais
Multiplicação entre dois números decimais

Krzysztof Slusarczyk/Shutterstock.com
A telha ecológica, produzida a partir da reciclagem de em-
balagens, é um produto com diversas vantagens técnicas, além
dos benefícios ecológicos. A reutilização de material reciclá-
vel está trazendo nova alternativa para a construção civil. Um
exemplo bem-sucedido de reciclagem ocorre com as embala-
gens do leite longa-vida.
Mas a principal vantagem é o beneficio ambiental, já que
a telha é feita com materiais os quais os destinos mais co-
muns são os lixões ou aterros sanitários. Estima-se que, dos
6 bilhões de embalagens de longa-vida produzidas por ano
no país, menos de 14% são reaproveitadas. No ambiente,
elas levam até 100 anos para se decompor, em função do
plástico (20% da composição) e alumínio (5%).

Um tipo de telha ecológica é vendida por metro linear, em que cada metro linear pesa 1,2 kg.
Assim sendo, quanto pesa 4,5 metros dessa telha?
Resolvemos esse problema multiplicando 1,2 por 4,1.
Veja:

12 45 540
⋅ = = 5, 40
10 10 100

1,2 . 4,5 = 5,40


Duas casas decimais
Uma casa decimal
Uma casa decimal

Multiplicação de um decimal por 10, 100, 1.000 e outras


potências de base 10
Vamos considerar um exemplo:

5,432 multiplicado por 10, por 100 e por 1.000.

5.432 5.432
⋅ 10 = = 54, 32. Quando multiplicado por 10, a vírgula desloca-se uma casa para a
1.000 100
direita: 54,32.
5.432 5.432 Ma

⋅ 100 = = 543, 2. Quando multiplicado por 100, a vírgula desloca-se duas casas para
1.000 10
a direita: 543,2.
5.432 5.432
⋅ 1.000 = = 5.432. Quando multiplicado por 1.000, a vírgula desloca-se três casas
1.000 10
para a direita: 5432,

Então, para multiplicar um decimal por uma potência de dez, consideramos o número de
zeros e deslocamos a mesma quantidade de números para a direita, como nos exemplos acima.

178 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Dicas para o professor

• Mostre que a multiplicação de nú-


Atividades meros racionais é uma adição de par-
celas iguais que podem estar repre-
1. Calcule as multiplicações abaixo com os nú- 4. Associe, calculando cada expressão.
meros decimais: sentadas por números decimais ou
a 0,7 . 3 + (3,7 – 0,7) b 1,8
7,931 frações decimais. Essa estratégia auxi-
a. 7,21 x 1,1 – b (1,5 + 0,5) . 0,9 a 5,10
liará na compreensão do algoritmo da
1,35 c 0,9 + 0,54 . 6,8 d 3,604
b. 0,50 x 2,7 – multiplicação de números decimais.
d 4,12 . 0,7 + 0,72 c 4,572
c. 4,6 x 3,5 –
16,1
• Reforce as ideias de equivalência e
25,92 5. Um prédio possui 40 andares. Destes, os 10 a necessidade da leitura correta usan-
d. 5,4 x 4,8 – primeiros têm, cada um, 2,50 m de altura. Os
demais medem 1,78 m. Utilizando as informa-
do as denominações décimos, centé-
0,1
e. 0,25 x 0,40 – ções acima, responda às questões a seguir: simos, milésimos, etc.
2. Se x = 4,5 . 13 e y = 7,9 . 0,2, determine o a. Qual a altura total dos 10 primeiros andares? • Ao abordar a multiplicação por 10,
valor de: 25 metros.
100 e 1.000, mostre que podemos efe-
58,5 tuá-la a partir do algoritmo ou do des-
a. x –
b. Qual a altura total dos outros 30 andares? locamento da vírgula. Antes de apre-
1,58
b. y – 53,4 metros. sentar a regra do deslocamento da
117 vírgula, certifique-se de que os alu-
c. 2x –
c. Qual a altura do prédio total?
11,06 nos já sedimentaram satisfatoriamen-
d. 7y – 78,4 metros.
te esse conceito para que ele tenha
3,16
e. O dobro de y – significado.
6. (Saresp) Nas lojas Compre Aqui, um micro-on-
f. 2x . y –
184,86
das pode ser vendido de duas formas: à vista por • Convém destacar, junto aos alunos,
61,66 R$ 299,00 ou em 12 parcelas iguais de R$ 32,15. que o nosso sistema monetário traba-
g. x + 2y – As amigas Giovana e Mariana compraram, cada
uma, um micro-ondas nessa loja: a primeira, à
lha apenas com duas casas decimais.
115,42
h. 2x – y – vista e a segunda, a prazo. Assinale a alternativa No entanto, algumas operações finan-
554,58 que mostra a quantia que Mariana pagou a mais ceiras aumentam uma casa; por exem-
i. 2x . 3y –
do que Giovana.
3. (Instituto Federal) Sabendo-se que a medi-
plo, o preço do combustível na bomba
a. R$ 22,50. b. X R$ 156,80.
da em polegadas (’’) dos monitores refere-se à de gasolina, que admite três casas de-
c. R$ 129,30. d. R$ 266,85.
medida da diagonal de sua tela e considerando cimais. Proponha aos alunos pesquisa-
que 1” é igual a 2,54 cm, a diagonal de um mo- e. R$ 280,90.
nitor de 20” mede, em centímetros: rem por que isso acontece.
7. (Consulplan) Rodolfo comprou 3,40 metros de
vasabii/Shutterstock.com

a. 25,4. um fio que custava R$ 1,60 o metro. Se ele pagou


dia
b. 35,6. go com R$ 10,00, quanto recebeu de troco?
c. X 50,8.
na
l
a. R$ 4,26. b. X R$ 4,56.
Anotações
d. 75,2.
c. R$ 5,46. d. R$ 6,23.
e. 80,7.
e. R$ 5,56.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 179

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Atividades
complementares 8. Carlos comprou alguns móveis para colo- 9. (Saresp) Na Mercearia da esquina, está afixa-
car no quarto da sua filha. Observe as imagens da a tabela a seguir. Maria comprou 5 quilos de
abaixo: arroz, 2 de feijão e 5 de açúcar. Quanto gastou?
1. Calcule os produtos: a. R$ 4,00. Produto
Preço

Yeamake/Shutterstock.com
por quilo
a) 2,6 . 4 = R$ 512,78 à vista b. R$ 10,00.
Arroz R$ 1,20
b) 9 . 4,25 = ou 5 x de 117,47 c. X R$ 14,00.
Feijão R$ 2,00
c) 3 . 2,25 = d. R$ 20,00.
e. R$ 25,00. Açúcar R$ 0,80
d) 2 . 3,141 =
e) 0,625 . 6 =
10. Um quilo de chocolate amargo custa R$ 23,45.
f) 12 . 3,05 =

terekhov igor/Shutterstock.com
Assim, determine quanto custa:
Respostas:
a. 3,25 kg – R$ 76,21
a) 10,4
R$ 876,41 à vista
b) 38,25 ou 8 x de 129,77 b. 12,4 kg – R$ 290,78
c) 6,75 R$ 234,50
c. 10 kg –
d) 6,282
d. 100 kg – R$ 2.345,00
e) 3,75
f) 36,6
Scanrail1/Shutterstock.com

11. O volume de um paralelepípedo é dado


pelo produto de suas três dimensões: compri-
2. Efetue as multiplicações: mento, largura e altura. Determine o volume em
R$ 977,99 à vista
a) 10 . 0,32 = ou 12 x de 95,66
metros cúbicos da caixa abaixo que tem o for-
mato de um paralelepípedo.
b) 4,5 . 100 =
c) 2,64 . 100 =
d) 0,06 . 1.000 =
e) 0,275 . 1.000 = De acordo com as informações anteriores, res-

2,7 m
ponda às questões abaixo:
f) 10 . 25,62 =
Respostas: a. Se Carlos comprasse a TV, o guarda-roupa e a 2,3 m
a) 3,2 cama à vista, quanto ele gastaria? 3,5 m
b) 450 R$ 2.367,18
21,735 m3.
c) 264
d) 60 b. Se Carlos comprasse a TV, o guarda-roupa e
a cama a prazo, quanto ele gastaria? 12. Uma iguaria do nordeste do Brasil é o caro-
e) 275 ço de jaca cozido. Uma senhora que morava em
R$ 2.773,47
f) 256,2 São Lourenço da Mata – PE vendia essa igua-
ria por quilograma. Sabendo que a última jaca
c. Qual é a forma mais econômica? Justifique. que ela cozinhou tinha 235 caroços e cada um
3. Se p = 0,2, q = 0,5 e r = 0,001, cal- destes pesava em média 20,5 gramas, quantos
A forma de pagamento à vista, pois ao fim de gramas ela conseguiu com essa jaca?
cule:
a) 2 . p + r = tudo há uma economia de R$ 406,25. 4.817,50 gramas.

b) 2 . p + q =
180
c) 2 . p − r = CAPÍTULO 6 I Números decimais

d) 3 . p + 2 − r =
Respostas: Matematica_Contextualizada_6ºano_06.indd 180 15/03/2018 21:24:43

a) 0,401
b) 0,9 Anotações
c) 0,399
d) 0,602

180

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13. O musaranho-pigmeu tem apenas cerca de b. 2,5 horas diárias durante uma semana.
5,2 cm de comprimento, contando com a calda,
R$ 848,750.
e tem, em média, 2 g de massa. Sabendo disso,
qual é o comprimento e o peso de 15 desses bi- 15. Multiplique os números decimais e resolva
chinhos enfileirados? os seguintes itens a seguir.
30 gramas e 78 centímetros. 5,46
a. 1,3 × 4,2 –

14. Um personal trainer cobra R$ 48,50 por hora. b. 0,23 × 5,21 – 1,1983
Assim, quanto ele cobraria por:
c. 2,1 × 7,4 – 15,54
a. 4,2 horas por semana durante um mês ou
quatro semanas. d. 9,7 × 0,86 – 8,342

R$ 203,70. e. 7,8 × 76,9 – 599,82

Divisão de decimais
Uma das propriedades da divisão é que, multiplicando o dividendo e o divisor por números
iguais, não alteramos o quociente.

6 : 2 = 3
Multiplicando dividendo e divisor por 10, temos:

60 : 20 = 3
Veja que o quociente não muda.
Então, para dividir decimais, podemos utilizar essa propriedade e transformar uma divisão de
decimais em divisão de inteiros.
× 10

6,2 : 0,2 → 62 : 2 = 31
Também podemos considerar:

6,4 → 6 inteiros e 4 décimos, 64 décimos que, divididos por 2 décimos, é igual a 32.
2,08 : 2 → 2 inteiros e 8 centésimos, 208 centésimos divididos por 2 centésimos, que é igual
a 104 centésimos.

Divisão de um decimal por 10, 100, 1.000 e outras


4:43

potências de base 10
Vamos considerar um exemplo:

74,3 multiplicado por 10, por 100 e por 1.000.

743 1 743
÷ = = 7, 43. Quando dividimos por 10, a vírgula desloca-se uma casa para a
1.000 10 10.000
direita 7,43.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 181

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743 1 743
÷ = = 0, 743. Quando dividimos por 100, a vírgula desloca-se duas casas para
1.000 100 100.000
a direita 0,743.
743 1 743
÷ = = 0, 0743. Quando dividimos por 1.000, a vírgula desloca-se três ca-
1.000 1.000 1.000.000
sas para a direita 0,0743.

Para dividir um decimal por uma potência de dez,


consideramos o número de zeros da potência e
deslocamos a mesma quantidade de números para
direita, como vimos nos exemplos acima.

Atividades
1. Quais das divisões abaixo possuem o mesmo 3. João passou um bom tempo juntando moe-
quociente? Por quê? dinhas de R$ 0,50, até finalmente completar
R$ 320,00 para que ele pudesse comprar seu
a. X 20,4 : 4
sonhado carrinho de controle remoto. Quantas
b. 2,04 : 4 moedas ele juntou?
c. X 204 : 40
Ele juntou 640 moedas.
d. X 2.040 : 400
e. X 40,8 : 8 4. Amanda, Catarina, Paula e Cibele estavam
viajando e dividiam todas as despesas que apa-
O menor numerador é 2,04 e todos os outros
reciam entre elas. Ao irem ao museu, dividiram
são seus múltiplos. O mesmo ocorre com os de- igualmente a entrada, que deu R$ 11,00 no to-
tal. Assim sendo, quanto cada uma pagou?
nominadores. Temos acima frações equivalen- R$ 2,75.

tes, com exceção da alternativa “b”.


5. O carro de Pedro percorre em média 10 km
com um litro de gasolina. Quantos quilômetros
2. Os itens abaixo se referem a divisões. Classi- ele percorrerá abastecendo R$ 113,40 em um pos-
fique-os em verdadeiro (V) ou falso (F). to no qual cada litro de gasolina custa R$ 2,80?
Ma
a. V Multiplicando o dividendo e o divisor por 405 km.
números iguais, o quociente não se altera.
b. F Multiplicando o dividendo e o divisor por 6. Jânio e Albérico foram a uma lan house para
2, duplicamos o quociente. jogar pela Internet. Jânio tem R$ 10,00, e Albérico
tem R$ 12,00. Sabendo que uma hora custa R$ 1,25,
c. F A quarta parte de dois décimos é igual à
quantas horas cada um deles poderá jogar?
metade de vinte centésimos.
d. V A quarta parte de dois décimos é igual à Jânio jogará 8 horas, e Albérico poderá jogar
quarta parte de vinte centésimos, pois dois
décimos é igual a vinte centésimos. 9,6 horas, ou 9h e 36 minutos.

182 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Dicas para o professor
Para analisar:
Cães mais alto e mais baixo do mundo se encontram • Apresente a divisão de números de-
cimais, enfatizando que o quociente
nos EUA
dessa divisão pode ser um número de-
O Guinness World Records promoveu nos Estados Unidos o encontro dos extremos do
mundo canino: o cachorro mais alto do mundo e o menor cão do Planeta.
cimal ou um número natural.
O evento, para divulgar a edição de 2011 do livro dos recordes, reuniu Giant George, • Ressalte a importância de igualar-
ou Gigante George, um dinamarquês de 5 anos que mede 1,10 m do chão às costas, e Boo mos as casas decimais e, se neces-
Boo, uma chihuahua de 4 anos, que mede 10 cm.
Apesar da diferença radical de tamanho, o encontro não teve sobressaltos — ainda que sário, apresente, através das frações
no começo tenha havido um certo estranhamento. decimais, as justificativas para esse
O dono do Gigante George afirmou que o seu animal não sabia bem se Boo Boo era
um cachorro ou outro bicho, mas depois que confirmou tratar-se de um cão, foi tudo bem.
procedimento.
Já a dona da chihuahua afirmou achar que a cachorrinha ficou magoada. • Familiarize os alunos com as neces-
"George simplesmente olhou para ela e a ignorou", afirmou. sidades de nosso cotidiano, visto que
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/09.
nele usamos nosso sistema monetário.
• Apresente aos alunos situações dife-
Refletindo sobre o texto rentes de divisores e dividendos que
Segundo o texto, aproximadamente quantas vezes o maior cão do mundo é maior que o menor cão permitam novas construções. Isso evi-
do mundo? tará o uso exagerado das regras.
O maior cachorro do mundo é 11 vezes maior que o menor cachorro do mundo.
• Ao abordar a divisão exata de deci-
mais com quociente decimal, exempli-
Você sabia? fique os assuntos com exatidão, a fim
Táriq, um general árabe, depois de viajar pelo mundo, mandou gravar, em moedas, uma linha
de que os alunos entendam a coloca-
sinuosa, em forma de "S", representando o longo e tortuoso caminho percorrido. Cortando essa ção da vírgula e possam sentir segu-
linha sinuosa mandou colocar, no sentido vertical, duas colunas paralelas, representando as Colunas rança ao resolver o algoritmo.
de Hércules, com o significado de força, poder, perseverança. O símbolo assim gravado nas moedas
- $ -, simplificado com uma única haste por questões gráficas, passou a ser reconhecido, mundial- • Comente com os alunos que as divi-
mente, ao longo do tempo, como cifrão, representação gráfica do dinheiro. sões não exatas decimais podem ge-
rar números com casas decimais infini-
Amplie o conhecimento tas, como as dízimas periódicas.
O dilema entre frações e números decimais
Os números naturais não bastavam para que nos fossem apresentadas todas as quantidades nu-
Anotações
méricas que utilizavamos em nosso dia a dia. Por tal motivo, algumas civilizações antigas criaram as
frações. Porém, o modo mais comum de apresentar quantidades não inteiras é utilizando números
decimais.
Os números decimais, há muito usado pelos árabes, só vieram a surgir na Europa em 1585, no
livro A décima, de Simon Stevin, e só ganharam maior notoriedade e expansão após serem simpli-
ficados pelo matemático escocês John Napier, que, por sua vez, foi também o grande inventor dos
logaritmos. O principal motivo para uso de números decimais em substituição a frações é a relativa
facilidade ao comparar e efetuar operações aritméticas entre os mesmos.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 183

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Dicas para o professor
Em conclusão, os números decimais são muito mais utilizáveis no nosso cotidiano do que as fra-
ções. Em um mundo de medidas aproximadas, eles cabem de modo preciso.
• Promova uma discussão entre os alu-
nos e peça que eles associem os nú- Dízima Periódica
meros decimais à representação de Sabe-se que os números racionais podem ser representados por notação decimal, nesse sentido,
números em real. Exemplo: Três reais seguem alguns exemplos de tais frações:

e quarenta centavos = R$ 3,40. 59 1


= 5=,9 e 0, 25
• Mostre que essa representação de- 10 4
cimal é prática e fácil de entender. Contudo, existem números racionais cuja representação decimal não será finita como as que
• É importante que os alunos enten- mostramos acima. Observem as frações que seguem:
dam que as dízimas periódicas tam-
1 14
bém são números racionais, pois po- = 0, 333... e = 1, 272727
3 11
dem ser representadas na forma de
Essa fração, conhecida por fração irredutível, ou simplesmente dízima periódica se dá quando
fração. temos um número racional em sua representação decimal, o qual possui um número infinito de
• Lembre-os de que as dízimas po- casas decimais.
dem ser representadas de formas
Classificação da dízima periódica
diferentes.
Nas dízimas periódicas sempre haverá uma parte que se repete, a qual chamamos de período,
ou parte periódica. Já a parte que fica à direita da vírgula e não faz parte do período, pode, ou não,
existir. Caso exista, chamamos de antiperíodo, ou parte não periódica.
Anotações Se a dízima não possuir antiperíodo, será chamada de dízima periódica simples.
Se a dízima possuir antiperíodo, será chamada de dízima periódica composta.
Exemplos:

Período
 
I) 0, 434343... ⇔ 0 , 4343...
Antiperíodo

Essa é uma dízima periódica simples, pois não possui antiperíodo, ou seja, seu antiperíodo é
zero, seguida de períodos (43...).

Período

II) 1, 363636... ⇔ 1 , 3636...
Antiperíodo

Essa é uma dízima periódica composta, pois possui antiperíodo no valor de 1, seguida de perío-
dos (36...).

A representação de números decimais na reta numérica


Reta numérica: é uma reta que representa o conjunto de números ordenados. Tem como origem
no centro o número zero.

184 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Temos do lado direito da origem os números positivos e do lado esquerdo da origem os números


negativos.
Mas, onde localizam-se os números decimais?
Bem, os números decimais encontram-se entre os números acima apresentados. Vamos tomar,
como exemplo, o número decimal 1,5. Ao ampliar a reta apresentada, veremos que entre dois nú-
meros apresentados existem vários números decimais.
Note:

1,5

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

O decimal 1,5 está exatamente na metade da distância entre os números 1 e 2. Se ampliarmos


a imagem, você notará que há uma divisão de dez parte iguais entre dois números naturais na reta
numérica. É justamente nessas partes onde encontramos todos os números decimais.
Note uma ampliação agora:

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 10

A parte da reta nos mostra alguns decimais localizados entre 0 e 1. Interessante destacar que en-
tre os decimais apresentados, há outros decimais de ordem centésima, milésima e assim por diante.
Daí a expressão:

Existem infinitos números decimais entre dois números inte apresentados.

Os números decimais na forma fracionária


Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o número sem
vírgula e dando para denominador a unidade seguida de tantos zeros quantas forem as casas deci-
4:45

mais. Vamos exemplificar, para tornar mais claro o que está apresentado aqui.
8
0,8 (lê-se “oito décimos”), ou seja,
10

65
0,65 (lê-se “sessenta e cinco centésimos”), ou seja,
100

47
0,047 (lê-se “quarenta e sete milésimos”), ou seja,
1.000

CAPÍTULO 6 I Números decimais 185

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É importante lembrar que todo número que o denominador não está apresentado é uma fração
com esse denominador igual a 1.

0, 8 8 Deslocamos a vírgula uma casa para a direita, assim acrescentamos um zero


=
1 10 ao denominador.

0, 65 65 Deslocamos a vírgula duas casas para a direita, assim acrescentamos dois


=
1 100 zeros ao denominador.

0, 047 47 Deslocamos a vírgula três casa para a direita, assim acrescentamos três zeros
=
1 1.000 ao denominador.

Pronto, você acabou de aprender como transformar um número decimal na fração que ao ser
dividida, numerador pelo denominador, dará origem a esse número decimal.

Questões resolvidas
3 9 1
1. Associar as frações , e com as letras, de acordo com as suas posições na reta numerada.
2 2 2

0 A 1 C 2 3 4 B

1 9 3
a.=
A = ,B e C = Perceba que ao efetuar as divisões de numeradores por denominadores.
2 2 2

9 3 1
b.=
A = ,B e C = você encontra exatamente a posição dos decimais procurados.
2 2 2

3 1 9
c.=
A = ,B eC=
2 2 2

2. Use sua calculadora e verifique se as afirmações são verdadeiras.

8
I. = 0, 8
10
65
II. = 0, 65
100
47
III. = 0, 047
1.000
As três afirmações são verdadeiras.

186 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Atividades
9 5
1. Qual alternativa representa a fração em 4. Escreva a fração na forma de um número
2 3
números decimais? decimal.
a. X 1,666...
a. 3,333
b. 1,6060...
b. 4,25
c. 1,0606...
c. 5,01
d. 2,1010...
d. X 4,5
5. O número 3,125 escrito na forma de fração
2. Qual é a alternativa que representa o número corresponde a:
0,65 na forma de fração?
3.125
a. .
65 990
a.
10 3.125
b. .
65 999
b. X
100 25
c. X .
65 8
c.
1.000 3.125
d. .
65 900
d.
10.000 6. A fração que equivale a um numeral decimal
não exato é:
3. Observe as frações e suas respectivas repre-
sentações decimais. 33
a. .
40
3
I. = 0, 003 7
1.000 b. .
8
5
2.367 c. X .
II. = 23, 67 6
100
−4
d. .
129 25
III. = 0, 129
1.000 7. Escrevendo a forma irredutível do número
decimal 1,24, temos:
2 31
IV. = 0, 02
100 a. X .
25
Utilizando as igualdades acima, escolha a alter- 12
nativa correta? b. .
24
124
a. I e II. c. .
b. I e IV. 5
c. I, II e III. 124
d. .
d. X I, II,III e IV. 3

CAPÍTULO 6 I Números decimais 187

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Leitura complementar
Potenciação de números decimais
Podemos identificar se uma fração  As potências em que a base é um número decimal e o expoente um número natural seguem as
irredutível corresponde a um decimal mesma regras desta operação, observe:
exato, uma dízima periódica simples ( 3, 5 ) = 3, 5 ⋅ 3, 5 = 12, 25
2

ou dízima periódica composta por ( 0, 64 ) = 0, 64


1

meio da decomposição do seu deno- ( 0, 4 ) = 0, 4 ⋅ 0, 4 ⋅ 0, 4 = 0, 064


3

minador em fatores primos.


( 0,18 ) = 1
0

Veja as seguintes regras:


Observação
• Quando for decimal exato: o deno- Caso nossa base seja um decimal negativo, daremos atenção especial ao expoente, pois
minador, depois da decomposição, temos duas situações distintas.

contém apenas os fatores 2 e 5 ou


1º caso: Base negativa expoente par.
apenas o 2 ou apenas o 5. Quando isso ocorrer o resultado final, a potência, terá sinal positivo.
• Para ser dízima periódica simples: o Exemplo:
denominador, depois da decomposi- ( −3, 5 )
2
= ( −3, 5 ) ⋅ ( −3, 5 ) = 12, 25
ção, não contém quaisquer dos fato-
res 2 e 5. 2º caso: Base negativa expoente ímpar.
Quando isso ocorrer o resultado final, a potência, terá sinal negativo.
• Identificando a dízima periódica com- Exemplo:
posta: o denominador, após a decom-
( −0, 4 ) = ( −0, 4 ) ⋅ ( −0, 4 ) ⋅ ( −0, 4 ) = −0, 064
3

posição, contém outros fatores primos


além de 2 ou 5 (ou ambos).

Anotações Questão resolvida


1. Vamos solucionar cada um dos casos de potenciação abaixo envolvendo números decimais na
base.

a. ( 0, 23 ) = 0, 23 ⋅ 0, 23 ⋅ 0, 23 = 0, 012167
3

b. ( −0, 2 ) = ( −0, 2 ) ⋅ ( −0, 2 ) ⋅ ( −0, 2 ) = −0, 008


3

c. 1, 54 = 1, 5 ⋅ 1, 5 ⋅ 1, 5 ⋅ 1, 5 = 5, 0625

d. ( −2, 12 ) = ( −2, 12 ) ⋅ ( −2, 12 ) = 4, 4944


2

Regras de arredondamento
Não gostamos de trabalhar com uma longa sequência de números decimais, então vamos utili-
zar uma técnica conhecida como “arredondamento” (algumas vezes chamada de estimativa) para
transformar esses números longos em números mais fáceis de usar. Para executar o processo de

188 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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arredondar números decimais, basta localizar a casa decimal para a qual você precisa transportar
esse número, ou arredondar, e depois observar o algarismo à direita. Se ele for igual ou maior que
cinco, arredonda-se para cima. Se for menor que cinco, arredonda-se para baixo.
Perceba os casos a seguir:

1º caso
Vamos arredondar o número 29,7.
Devemos escrever 30. Isso ocorrerá por que 7 é maior que 5.

2º caso
Vamos arredondar o número 29,2.
Devemos escrever 29. Isso ocorrerá por que 2 é menor que 5.

3º caso
Vamos arredondar o número 2,057.
Temos um número com três casas decimais e desejamos arredondar para duas casas decimais.
Ainda tomando o números 5 como referência, devemos escrever 2,06. Isso ocorrerá porque 7 é
maior que 5.

Temos as seguintes definições:

Se a casa decimal que você deseja eliminar possui número menor que 5, o algarismo seguinte
permanece o mesmo, como exemplificamos no 2º caso.

Agora, se a casa decimal que você deseja eliminar possui número igual ou maior que 5, o alga-
rismo seguinte ao eliminado é acrescido de uma unidade como nos 1º e 3º casos.

Questões resolvidas
1. Arredonde os decimais abaixo como solicitado em cada um dos casos:

a. 2,37528763 (para número com duas casas decimais).


O número da terceira casa decimal é 5
O algarismo da segunda casa decimal é 7 e vai ser transformado em 8.
Assim temos: 2,38
4:50

b. 5,034572 (para número com uma única casa decimal).


O número da segunda casa decimal é 3
O algarismo da primeira casa decimal é 0 e vai permanecer 0.
Assim temos: 5,0

c. 0,223745 (para número com três casas decimais).


O número da quarta casa decimal é 7
O algarismo da terceira casa decimal é 3 e vai se transformarem 4.
Assim temos: 0,224

CAPÍTULO 6 I Números decimais 189

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2. É correto afirmar que 7,07 e 7,7 representam o mesmo número decimal? Justifique.
Não. O número 7,07 é diferente de 7,7, pois possui duas casas decimais, ou seja, 7,7 = 7,70 e não
7,07.

Problemas envolvendo arredondamento de decimais


Um professor lançou na sua sala de 6º ano a seguinte pergunta: “O número 5,1117500 que possui
sete casas decimais ao ser arredondado para apenas três casas decimais, terá seu terceiro número
após a vírgula sofrendo alteração ou não?”.
O silêncio tomou toda a turma, por uns instantes. Então Agnes, excelente aluna, respondeu do
modo registrado a seguir:

Para arredondar 5,1117500 para apenas três casas


decimais, devemos considerar o número localizado na
quarta casa decimal. Se esse número for menor que 5,
o terceiro número após a vírgula permanece o mesmo.
Se for maior ou igual a 5, o terceiro número após a
vírgula será acrescido de uma unidade. Logo: 5,1117500
tem como quarto número decimal 7. E como 7 é maior
que 5, o terceiro número, que é 1, será acrescido de
uma unidade e passará a ser 2. O novo algarismo
arredondado para três casas decimais é 5,112.

O professor sorriu orgulhoso e Agnes foi aplaudida pelos seus colegas de sala.

Questão resolvida

1. (Enem) O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um motor, de 68 mm
de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai até um ferro velho e lá
encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da oficina terá de adquirir aque-
le que tenha o diâmetro mais próximo do que precisa. Nessa condição, o dono da oficina deverá
Ma

comprar o pistão de diâmetro

a. 68,21 mm. b. 68,102 mm. c. 68,02 mm. d. 68,012 mm. e. 68,001 mm.
Visto que todos os números possuem a mesma parte inteira (68) e que a medida do pistão é
um número inteiro (68 mm), a sua resolução se resume em identificarmos qual das opções possui a
menor parte decimal.
Como duas das opções possuem apenas dois algarismos após a vírgula, enquanto as outras três
possuem três algarismos, para facilitar a resolução, vamos igualar o número de casas decimais, dei-
xando todas as opções com três algarismos depois da vírgula:

190 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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Atividades
68,210 mm Agora, como a parte decimal de todas as opções está em milésimos, obvia- complementares
mente a opção que possui a menor parte decimal é a letra “e”, visto que é a op-
68,102 mm
ção que contém apenas um milésimo além dos 68 mm.
68,020 mm
68,012 mm
1. Determine, sem efetuar as divisões,
Logo, a opção “e” é a correta.
68,001 mm quais frações terão quocientes repre-
sentados por dízimas periódicas. Jus-
tifique:
50
a)
90

Atividades 20
b)
1. Escreva a representação decimal das frações, 2. Calcule mentalmente e escreva o resultado 8
identificando se são decimais exatos ou dízimas (solucione movimentando a vírgula).
periódicas:
432,1 42
a. 10 × 43,21 –
21 5,25 decimal exato. c)
a.
4
=
b. 987 : 100 –
9,87 5
77 3,85 decimal exato. 145
b. = c. 1,45 × 100 – 20
20
5.060,7 d)
c.
11
=
1,833... dízima periódica. d. 50 607 : 10 – 3
6 65.400
3,4444... dízima periódica. e. 1.000 × 65,4 –
31
d. =
0,219
7
9 f. 2 19 : 1 000 – e)
e.
29
=
0,32222... dízima periódica.
0,012
2
90 g. 10 × 0,0012 –
Resposta: Alternativas “a”, “d” e “e”,
3,21
h. 3 210 : 1 000 – pois possuem denominadores que,
3. Numa atividade de Matemática do 6º ano, o número decimal 7,023423 precisa ser arredondado após a decomposição, têm outros fa-
para apenas duas casas decimais. Cinco amigos encontraram resultados diferentes, qual deles acer- tores primos diferentes de 2 e 5.
tou a questão? Prove com cálculos quem deles está correto.

a. Manoel encontrou 7,01 como solução. 2. Uma cidade A está a 80 km de uma


b. Antônio encontrou 7,02 como solução.
c. Luíz encontrou 7,03 como solução.
cidade B. Um carro que sai da cidade
d. José encontrou 7,04 como solução. A em direção à cidade B tem seu pneu
e. Francisco encontrou 7,05 como solução. furado e para a uma distância que
O número até a terceira casa decimal é 7,023. representa 0,32 do caminho. Quan-
Como 3 é o algarismo a ser arredondado e esse é menor que 5, o algarismo seguinte permanece tos quilômetros o carro percorreu até
ocorrer esse imprevisto?
intacto.
Resposta: 0,32 . 80 = 25,6 km.
Logo: 7,02 Antonio está certo.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 191

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Anotações

:50
191

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Atividades
complementares
Aprimorando conceitos
Responda sim ou não e justifique:
1. A altura de uma casa era de 4,78 I. Um número decimal é sempre composto de uma parte inteira?
metros. Construindo um segundo an- Sim, um número decimal é composto de parte inteira e parte decimal que são separadas
dar, a altura da casa passou a ser de
pela vírgula.
7,4 metros. De quantos metros a altura
inicial da casa foi aumentada? II. Três décimos é igual a trinta centésimos?
30
Resposta: 2,62 metros. Sim, ao dividir , (trinta centésimos) obtemos 0,3 (três décimos) como resultado.
100

2. Dentre os números 2,5; 2,05;


2,00500; e 2,500, quais têm o mesmo III. Três décimos é igual a trezentos centésimos?
300 300
valor? Não, 0,3 (três décimos) não é igual a
100
(trezentos centésimos). Isso porque
100
é igual

Resposta: 2,5 e 2,500. a 3.

IV. Dentro de um inteiro, temos vinte décimos?


3. Dulce tem 27,35 quilos, e o seu pai
tem o triplo do peso dela. Juntos, Não, dentro de um inteiro temos dez décimos e não vinte.

quantos quilos eles têm?


Resposta: 27,35 + 82,05 = 109,40
V. Dentro de um inteiro, temos dez décimos?
quilos.
Sim, um inteiro possui dez partes iguais ou seja, dez décimos.

4. Pedro pescou 9,25 quilos de peixe,


e Jorge pescou 4 vezes o que ele pes-
cou. Quantos quilos de peixe Jorge
pescou a mais que Pedro?
Resposta: 37 − 9,25 = 27,75 quilos. Praticando mais

Anotações 1. Identifique o período e classifique as seguin-


tes dízimas periódicas:
d. 0,121212...
Período: 12, antiperíodo: 0. Dízima periódica
a. 1,0333... simples.
e) 0,97777...
Período: 3, antiperíodo:1. Dízima composta.
Período: 7, antiperíodo: 9. Dízima periódica
simples.
b. 0, 6666...
2. Alvimar pagou uma compra de R$ 3,50 com
Período: 6, antiperíodo: 0. Dízima periódica uma nota de R$ 5,00 e recebeu o troco em moe-
simples. das de R$ 0,25. Quantas moedas ele recebeu?
c. 0,5555...
a. 4. b. 5. c. X 6.
Período: 5, antiperíodo: 0. Dízima periódica d. 7. e. 8.
simples.
192 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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3. (Prova Brasil) Um garrafão cheio de água pesa
10,8 kg. Se retirarmos metade da água nele con- Combustível Preço por litro
tida, pesará 5,7 kg. Quanto pesa, em gramas,
esse garrafão vazio?
Álcool R$ 0,79
a. 400.
b. 500.
Gasolina comum R$ 2,34
c. X 600.
d. 700.
e. 800. Gasolina aditivada R$ 2,37

4. (Prova Brasil) Marcos tem R$ 4,30 em moedas Diesel R$ 1,85


de 10 e de 25 centavos. Dez dessas moedas são
de 25 centavos. Quantas moedas de 10 centa-
vos Marcos tem? Após o abastecimento, o visor da bomba indi-
cava:
a. 16.
b. X 18. R$ 8 3 , 2 5 Preço total
c. 19.
4 5 , 0 0 Litros
d. 20.
e. 22.
O carro de Miguel foi abastecido com:

5. (Enem) Uma escola recebeu do governo a. álcool.


uma verba de R$ 1.000,00 para enviar dois ti- b. gasolina comum.
pos de folheto pelos Correios. O diretor da es- c. gasolina aditivada.
cola pesquisou que tipos de selo deveriam ser
d. X diesel.
utilizados. Concluiu que, para o primeiro tipo
de folheto, bastava um selo de R$ 0,65, en- e. N.D.A
quanto para folhetos do segundo tipo seriam
necessários três selos, um de R$ 0,65, um de R$
7. (Saresp) O resultado da divisão de 4,5 por 0,3 é:
0,60 e um de R$ 0,20. O diretor solicitou que se
comprassem selos de modo que fossem posta- a. 0,15.
dos exatamente 500 folhetos do segundo tipo b. 1,35.
e uma quantidade restante de selos que per- c. 1,5.
mitisse o envio do máximo possível de folhetos
d. X 15.
do primeiro tipo.
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? e. 17.
4:51
a. 476. 8. (Enem–Adaptada) O dono de uma oficina mecâ-
b. 675. nica precisa de um pistão das partes de um motor,
c. X 923. de 73 mm de diâmetro, para o conserto de um
carro. Para conseguir um, esse dono vai até um
d. 965.
ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros
e. 1.538. iguais a 73,21 mm; 73,102 mm; 73,001 mm; 73,02
mm; e 73,012 mm. Para colocar o pistão no mo-
6. (Saresp) Miguel parou em um posto para tor que está sendo consertado, o dono da ofici-
abastecer o carro e observou a seguinte tabela na terá de adquirir aquele que tenha o raio mais
de preços: próximo do que precisa.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 193

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193

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Nessa condição, o dono da oficina deverá com- 1,35 máximo
prar o pistão de diâmetro:
1,20
a. 36,605 mm.
b. 36,554 mm.
1,00
confortável
c. 36,51 mm. 0,80

d. 36,506 mm.
e. X 36,5005 mm. 0,40 mínimo

9. (Ifal) Você foi ao mercado e comprou 2 kg de


arroz, cujo preço por quilo é R$ 1,65; 2 kg de
feijão, cujo preço por quilo é R$ 3,10; e com- Uma proposta substitutiva, relativa às alturas de
prou, ainda, 250 g de café moído, cujo preço tomadas e interruptores, respectivamente, que
foi R$ 2,50. Você pagou ao vendedor com uma atenderá àquele potencial comprador é:
nota de R$ 20,00. Ele lhe devolveu R$ 8,00 (tro-
co). Para saber se o troco estava certo, você fez a. 0,20 m e 1,45 m.
os cálculos. Para fazer esses cálculos, você pre- b. 0,20 m e 1,40 m.
cisa saber: c. 0,25 m e 1,35 m.
a. adição, subtração, multiplicação e divisão. d. 0,25 m e 1,30 m.
b. apenas subtração. e. X 0,45 m e 1,20 m.
c. X adição, subtração e multiplicação.
12. (Saresp) Em uma corrida de 100 metros entre
d. apenas adição. dois amigos, um deles percorreu a distância em
e. adição e subtração. 22,5 segundos, e o outro em 23,34 segundos. O
vencedor da corrida chegou à frente do outro em:
10. (Saresp) Vovô quer engarrafar 900 litros de
a. 0,16 segundo.
vinho em garrafas de 0,75 litro. A quantidade de
garrafas necessárias é: b. 0,46 segundo.
c. 0,71 segundo.
a. 300.
d. X 0,84 segundo.
b. 830.
e. 0,86 segundo.
c. X 1.200.
d. 2.200. 13. (G1) Os contribuintes e segurados da Previ-
e. 2.500. dência Social devem ficar atentos às novas regras
da aposentadoria. Segundo a proposta enviada
11. (Enem) Em um projeto da parte elétrica de pelo Governo Federal ao Congresso Nacional,
um edifício residencial a ser construído, consta para obter aposentadoria integral, será preciso
que as tomadas deverão ser colocadas a 0,20 satisfazer às duas condições abaixo:
m acima do piso, enquanto os interruptores I. Ter contribuído por um tempo mínimo de 30
de luz deverão ser colocados a 1,47 m acima anos (para as mulheres) ou de 35 anos (para
do piso. Um cadeirante, potencial comprador os homens).
de um apartamento desse edifício, ao ver tais II. Na ocasião do pedido de aposentadoria, a
medidas, alerta para o fato de que elas não soma da idade com o tempo de contribuição
contemplarão suas necessidades. Os referen- para a previdência deve resultar em, no míni-
ciais de alturas (em metros) para atividades mo, 95 anos, para os homens e, em 85 anos,
que não exigem o uso de força são mostrados para as mulheres.
na figura seguinte. Fonte: Folha Online – Acessado em 27/08/2009 – Adaptado.

194 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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a. Cláudio começou a trabalhar com 16 anos e 16. (MPE-RS)
hoje tem 53 anos de idade. Verifique se ele po-
1 1 1 1 1 1
derá solicitar sua aposentadoria ainda em 2009. (1− )2 .(1− )2 .(1− ).(1− )2 .(1− )2 .(1− )2
2 3 4 5 6 7
Não, ele ainda precisará de mais 7 anos de ser- 12 12 1 2
.(1− ) .(1− ) .(1− )
8 9 10
viço.
é igual a:

b. Leila começou a trabalhar com 23 anos. Com 1


quantos anos de idade, no mínimo, ela poderá a.
10
solicitar a sua aposentadoria?
1
b.
Ele terá idade para a aposentadoria aos 53 anos, 99
1
porém só poderá se aposentar com 55 anos. c. X
100
1
14. (G1) Com a chegada do fim do ano pensa- d.
999
mos logo no Natal, principalmente em casas
com crianças. É o caso de Dona Antônia, que 1
e.
tem quatro netos. Ela já comprou os presentes 1.000
deles: um aparelho de MP3, dois carros com pe-
dal e uma bicicleta. Vai pagar cada presente em 17. (Vunesp) No ano de 2014, três em cada cinco
sete prestações iguais. Ela pagará o aparelho de estudantes, na faixa etária dos 18 aos 24 anos,
MP3 em sete prestações no valor de R$ 19,98, a estavam cursando o ensino superior, segundo
bicicleta em sete prestações de R$ 28,55 e cada dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
carro em sete prestações de R$ 24,29. tatística. Supondo-se que naquele ano, 2,4 mi-
lhões de estudantes, naquela faixa etária, não
a. Qual o valor total que Dona Antônia pagará, estivessem cursando aquele nível de ensino, o
por mês, pelos presentes de seus quatro netos? número dos que cursariam o ensino superior,
em milhões, seria:
R$ 97,11.
a. 3,0. b. 3,2. c. 3,4.
b. Quanto Dona Antônia terá pago por cada d. X 3,6. e. 4,0.
carro de pedal ao fim das sete prestações?
18. (Instituto Excelência) Analise as afirmativas a
R$ 170,03. seguir e assinale a alternativa correta:
1
c. De quanto é a diferença entre os preços das I. = 0, 33333...

3
prestações da bicicleta e do aparelho de MP3? 2
II. = 0, 66666...
R$ 8,57. 3
3
III. = 0, 99999...
3
15. (MS) Dividir um número por 0,025 é equiva-
lente a multiplicá-lo por: A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:

a. -5. a. I somente.
b. 25. b. II somente.
c. 250. c. X I e II somente.
d. X 40. d. I, II e III.
e. 1.000. e. Nenhuma das alternativas.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 195

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Objetivos alcançados
19. (Quadrix) Qual das alternativas corresponde 24. (Spaece) Carlos fez um cálculo na calcula-
−13 dora e obteve resultado 2,4. Como o resultado
• Reconhecer o conceito de números ao número
26

devia ser expresso sob a forma de fração. Carlos
decimais. então devia escrever:
a. 0,5.
• Reconhecer e resolver situações em b. 2.
24
a. X .
que há comparação de decimais. 10
24
• Resolver situação-problema envol- c. -2. b.
100
.
vendo as operações com números 2
d. X -0,5. c. .
decimais. 4
• Reconhecer os conceitos de dízima e.
−26
78
. d. .
4
10
periódica e sua aplicabilidade.
4
• Reconhecer e resolver situações 20. (UFPI) Das opções abaixo, aquela que é e. .
2
mais próxima de 0,24 . 69 é: 
com as regras de arredondamento.
25. (Saepe) A representação decimal do núme-
1 29
a. de 60.
2 ro racional é:
400
Anotações b.
1
3
de 60. a. 0,070...
b. 0,0702...
1 c. X 0,0725
c. X de 70.
4 d. 0,725
d. 24 vezes 70. e. 0,072...

1 26. (Enem) Três empresas de táxi W, K e L es-


e. de 70. tão fazendo promoções: a empresa W cobra R$
3
2,40 a cada quilômetro rodado e com um custo
21. Se o valor de x = 1 – 0,8 . 0,6 e y = 1 + 0,8 . inicial de R$ 3,00; a empresa K cobra R$ 2,25 a
0,6, Determinando o valor de x + y temos: cada quilômetro rodado e uma taxa inicial de R$
3,80 e, por fim, a empresa L, que cobra R$ 2,50
a. X 2. a cada quilômetro rodado e com taxa inicial de
b. 1. R$ 2,80. Um executivo está saindo de casa e vai
c. 0. de táxi para uma reunião que é a 5 km do ponto
d. -1. de táxi, e sua esposa sairá do hotel e irá para o
e. -2. aeroporto, que fica a 15 km do ponto de táxi.
Assim, os táxis que o executivo e sua esposa
deverão pegar, respectivamente, para terem a
22. Se x = (1,2 . 0,5)² e y = (1,2 : 0,5)², o valor de maior economia são das empresas:
x . y é:
2,0736. a. W e L.
b. X W e K.
c. K e L.
23. De um novelo de barbante, de 53,85 m, ti- d. K e W.
rei 6 pedaços de 4,35 m e 4 pedaços de 3,45 m e. K e K.
cada um. Quantos metros sobraram no novelo?
27. (Cespe Unb – Adaptada) Considere os nú-
Sobraram no novelo 13,95 m de barbante.
meros a seguir. Em I e II, o último algarismo

196 CAPÍTULO 6 I Números decimais

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repete-se infinitamente. Em III, o padrão de for- Assinale, entre as seguintes alternativas, aquela
mação da parte decimal repete-se infinitamente. que representa a regra que Jorge deveria utilizar
para efetuar essa conversão com o menor erro.
I. 12,0310540000000000...
II. 12,092740333333333... a. X Dividir o preço em pesos por 2 e, no va-
III. 12,03003000300003000003... lor obtido, mover a vírgula duas casas
  decimais para a esquerda.
Acerca desses números, assinale a opção cor- b. Dividir o preço em pesos por 5 e, no va-
reta. lor obtido, mover a vírgula duas casas
decimais para a esquerda.
a. Apenas os números I e II são dízimas pe- c. Multiplicar o preço em pesos por 2 e, no
riódicas. valor obtido, mover a vírgula duas casas
b. X Apenas os números II e III são dízimas decimais para a esquerda.
periódicas. d. Multiplicar o preço em pesos por 5 e, no
c. Apenas o número I é dízima periódica. valor obtido, mover a vírgula duas casas
d. Apenas o número II é dízima periódica. decimais a esquerda.
e. Todas as afirmações estão erradas.
31. (Prova Brasil) A fração que corresponde ao
número 0,56 é:
28. Ao solucionar a expressão
0, 1333... : 0, 2 7
a. .
1 10
1, 2 14
b. X .
temos como solução em decimal que número? 25
28
a. 0,6. c. .
25
b. 0,7.
28
c. X 0,8. d. .
d. 0,9. 100
e. 1.
32. (Prova Brasil) Uma casa tem 3,88 metros de
altura. Um engenheiro foi contratado para pro-
29. (Prova Brasil) Observe os números que apa-
jetar um segundo andar e foi informado que a
recem na reta abaixo.
prefeitura só permite construir casas de dois an-
dares com altura igual a 7,80 metros. Qual deve
ser a altura, em metros, do segundo andar?
0,5 0,6
a. X 3,92.
O número indicado pela seta é:
b. 4.
c. 4,92.
a. 0,9. b. X 0,54.
4:54
d. 11,68.
c. 0,8. d. 0,55.

33. (Prova Brasil) Um determinado produto es-


30. (UFMG) Quando estava viajando pelo Chile, tava marcado do seguinte preço: R$ 12,009. Isso
Jorge, por não ter uma calculadora disponível, significa que:
tinha dificuldade em fazer a conversão dos pre-
ços, dados em pesos chilenos, para o valor cor- a. 12 inteiros e 9 décimos.
respondente em reais. b. 12 inteiros e 9 centésimos.
À época, a cotação era de 196,50 pesos para c. X 12 inteiros e 9 milésimos.
cada real. d. 12 inteiros e décimos de milésimos.

CAPÍTULO 6 I Números decimais 197

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Gryffindor
Estudo
CAPÍTULO 7 algébrico

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Parte de uma muralha da Babilônia, no
museu de Pergamon, na Alemanha. Para
muitos estudiosos, a álgebra possivel-
mente originou-se na Babilônia.

• A álgebra é o ramo da Matemática que estuda


a manipulação formal de equações e estruturas
algébricas, em outras palavras, é o estudo das
equações e métodos de resolvê-las. O principal
objetivo desse eixo matemático, que agora
iremos acompanhar, é a resolução de problemas
que envolvem números desconhecidos.

• Estudaremos, neste capítulo, uma introdução


ao conceito de variável, a estruturas algébricas,
à manipulação usando regras aplicadas aos
números, ao princípio e às propriedades de
igualdade e ainda ao que caracteriza uma
desigualdade. O estudo algébrico pode se
tornar muito agradável, para tal, é necessária
a compreensão inicial dos conceitos por ele
abordado.

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Conteúdos
conceituais Em Matemática, álgebra é o ramo que estuda a

Reprodução
manipulação formal de equações, operações ma-
temáticas,  polinômios  e  estruturas algébricas. As
• Conceito de termo desconhecido, origens da álgebra se encontram na antiga Babilô-
nia, cujos matemáticos desenvolveram um sistema
incógnita e variável. aritmético avançado, com o qual puderam fazer cál-
• Noções básicas de igualdade e desi- culos algébricos.
O nome “álgebra” surgiu de um tratado escrito
gualdade e suas propriedades. por Mohammed ben Musa, um matemático nascido
• Noções básicas de operações com por volta de 900 d.C. Seu trabalho intitulado Al-gjabr
igualdades e desigualdades. Wa’l-mocábala, ou  O livro sumário sobre cálculos
por transposição e redução  é um trabalho extre-
mamente didático com o objetivo de ensinar so-
BNCC luções para os problemas matemáticos cotidianos
de então.
A palavra Al-jabr, da qual álgebra foi derivada,
significa “reunião”, “conexão” ou “conexão” ou
Objetivos de conhecimento “complementação”. Assim, a palavra Al-jabr signi- Detalhe de uma página do livro da obra Álgebra de
fica, ao pé da letra, a reunião de partes quebradas. Mohammed ben Musa.

• Propriedades da igualdade. O termo desconhecido


• Problemas que tratam da partição É aquele valor que desejamos conhecer a quantidade que representa. Em álgebra utilizamos
de um todo em duas partes desiguais, uma letra para a representação do termo. Isso é a principal diferença entre álgebra e aritmética. En-
envolvendo razões entre as partes e o quanto que na aritmética executamos as operações apenas utilizando números, na álgebra aparece
todo. o surgimento de letras. Essas letras recebem o nome de incógnitas, mas, também podem receber
o nome de variáveis.

Habilidades trabalhadas no Identificando um termo desconhecido como incógnita ou variável


capítulo
Vamos observar dois exemplos distintos que mostram quando um termo desconhecido deve ser
incógnita e quando deve ser variável.
(EF06MA14) Reconhecer que a rela- Recorrendo à geometria plana, temos um quadrado de lado L, ao qual podemos afirmar que sua
ção de igualdade matemática não se área é a medida do lado L multiplicada por ela mesma, ou elevada ao quadrado. Assim, temos a
altera ao adicionar, subtrair, multipli- seguinte sentença matemática.

car ou dividir os seus dois membros A = L . L = L²


por um mesmo número e utilizar essa
Nesse exemplo, afirmamos que as letras apresentadas são variáveis. Isso se dá porque podem
noção para determinar valores desco- assumir diversos valores, ou seja, podem variar.
nhecidos na resolução de problemas. Agora, vamos a outro exemplo:
(EF06MA15) Resolver e elaborar pro- Vamos novamente à geometria plana, mas, agora, determinando a área de um quadrado em que
os lados medem exatamente 5 cm. Utilizando a regra no exemplo anterior, temos:
blemas que envolvam a partilha de
uma quantidade em duas partes de- A = 5 . 5 = 25 cm²
siguais, envolvendo relações aditivas Note que, nesse exemplo, a área apresenta um único valor como resultado. Nessas condições
e multiplicativas, bem como a razão temos uma incógnita. O termo desconhecido só pode assumir um único valor.
entre as partes e entre umas das par-
200
tes e o todo. CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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Anotações

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As expressões algébricas
São expressões matemáticas compostas apenas por letras ou por letras e números. Neste capí-
tulo, iremos ampliar nosso estudo a respeito dessas expressões.
Vamos observar alguns exemplos de expressões algébricas onde aparecem termos desconheci-
dos, todos aqui representados pela letra x:

x + 6 Um número desconhecido mais 6

x – 1 Um número desconhecido menos 1

3 · x Três vezes certo número

x : 4 Um número desconhecido dividido por 4

5 : x 5 dividido por certo número

2 · x + 1 O dobro de um número desconhecido mais 1

x + 3 · x A soma de um número desconhecido com o seu triplo

Princípio da igualdade
Para apresentar esse princípio de modo mais simples, iremos usar uma balança de pratos. Afir-
mamos que a balança está equilibrada quando seus pratos encontram-se a uma mesma altura. A
palavra equilibrada quer dizer, igual, pois a quantidade que tem em um prato é a mesma que tem
em outro. Vamos exemplificar medindo as quantidades de um mesmo objeto.
Temos várias bolas de mesmo tamanho e mesma massa, a diferença está apenas nas suas cores,
temos bolas verdes e bolas rosas.
Colocando em um dos pratos, 6 bolas rosas e 2 bolas verdes e, no outro prato, colocando 1 bola
rosa e 7 bolas verdes, perceberemos que os pratos ficaram equilibrados. Podemos apresentar a
informação por meio da sentença matemática:

6R + 2V = 1R + 7V

Podemos definir equação como uma sentença que possui igualdade entre duas expressões al-
gébricas e uma ou mais incógnitas (valores desconhecidos) que são expressas por letras. Se você
observar novamente, verá que a sentença acima é uma equação.
Sendo assim, o princípio da igualdade no estudo da álgebra elementar é expresso por uma
equação.
7:40

Toda equação algébrica necessita apesentar as seguintes características:

Sinal de igualdade;
Primeiro membro (antes do sinal de igualdade) e segundo membro (depois do sinal de igual-
dade);
Incógnitas que são representadas por letras.

No exemplo apresentado, existe o sinal de igualdade entre o primeiro membro, onde temos a
equação 6R + 2V e, o segundo, onde membro temos a equação 1R + 7V. As incógnitas são R e V.

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 201

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Dicas para o professor

• Este assunto deve ser trabalhado


com bastante cuidado. Antes de ex- Questões resolvidas
por na lousa, converse com os alunos 1. Identifique se os exemplos abaixo são equações.
e proponha situações-problema para
que resolvam mentalmente. a. 2x – 6 = 2

• Explore situações do cotidiano dos Características:


alunos em que eles possam criar exem- Primeiro membro: 2x – 6
Segundo membro: 2
plos e discutir possibilidades para a re- Possui sinal de igualdade e x é o termo desconhecido; logo, 2x – 6 = 2 é uma equação.
solução dos problemas.
• É preciso que eles entendam a b. 2 + 4 = 2 – 3

função da operação inversa na resolu- Características:


ção de problemas que envolvem o ter- Primeiro membro: 2 + 4
Segundo membro: 2 – 3
mo desconhecido. Possui sinal de igualdade, mas não tem incógnita; logo, 2 + 4 = 2 – 3 não é uma equação.

c. 2x +3y – 1

Anotações Nesse exemplo, temos somente uma expressão algébrica. Não é possível determinar o primeiro e
o segundo membro, pois a expressão não possui sinal de igualdade.
Portanto, 2x +3y – 1 não é uma equação.

Propriedades das igualdades


A igualdade é parte integrante das equações. Isso se trata da diferença básica entre equações
e inequações.
A partir de igualdade entre os números, podemos estabelecer as seguintes propriedades:

Propriedade reflexiva da igualdade

Todo número é igual a si mesmo, ou seja, a = a.


Exemplos:
a. 3 = 3
b. 7 = 7
c. 23 = 23

Propriedade simétrica da igualdade

Dados dois números a e b, se a = b, então b = a.


Exemplos:
a. x = 2 ⇒ 2 = x
b. 4 = a ⇒ a = 4

202 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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202

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Propriedade transitiva da igualdade

Dados três números a, b e c, se a = b e b = c, então a = c.


Exemplos:
a. a = 3 e b = 3 sendo a = b = c, c = 3
b. x = 4 sendo x = c e c = z, z = 4

Para obter duas equações equivalentes, partiremos do mesmo princípio da igualdade.


Por exemplo, observe essa igualdade:

3x + 2 = x + 10

Solucionando a igualdade entre as equações temos.


Para que seja verdadeira essa igualdade, o x, nos dois lados, irá assumir o mesmo valor:

x = 4

Então:
3 . 4 + 2 = 4 + 10 ⇒ 12 + 2 = 4 + 10 ⇒ 14 = 14

Elementos da desigualdade
Essas desigualdades são partes integrantes das inequações em comparação com as equações
que apresentam único resultado. As inequações apresentam de zero a infinitos resultados, depen-
dendo do conjunto numérico tomado como referencial.
Tendo em vista as diferenças entre equações e inequações, podemos discutir as propriedades
da desigualdade.

Somar qualquer número ou incógnita nos dois membros de uma inequação não altera o senti-
do da desigualdade.

Por exemplo, na inequação a seguir, devemos somar alguns números a fim de reescrevê-la com
os termos que possuem incógnita no primeiro membro, e os outros que não possuem, no segundo.
4x – 20 > 2x + 8
4x – 20 – 2x > 2x + 8 – 2x
2x – 20 > 8
2x – 20 + 20 > 8 + 20
7:40
2x > 28
Note que o processo acima é equivalente ao descrito nos métodos práticos, em que basta trocar
os números de lado, desde que o seu sinal também seja trocado. Fazer isso não altera o sentido
da desigualdade em uma inequação.

Subtrair qualquer número ou incógnita nos dois membros de uma inequação não altera o sen-
tido da desigualdade.

Essa propriedade é equivalente à última e seu exemplo já foi dado ao subtrair 2x nos dois mem-
bros da última inequação.

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 203

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203

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Multiplicar um número positivo em ambos os membros de uma inequação não altera o sentido
da desigualdade.

Para exemplificar, tomemos o exemplo anterior, que foi resolvido até encontrar:

2x > 28

Para concluir a resolução, devemos multiplicar ambos os membros por 1/2, que é um número
positivo e não altera a desigualdade. Observe:

1 1
⋅ 2 x > 28 ⋅
2 2
x > 14

Multiplicar um número negativo em ambos os membros de uma inequação inverte o sentido


da desigualdade.

Essa propriedade funciona em dois casos práticos: 1) quando existe um número negativo que
será passado para o outro lado multiplicando ou dividindo, inverte-se o sinal da desigualdade; e 2)
quando multiplicamos uma inequação por – 1, em que se inverte o sinal da desigualdade.

16x – 30 > 20x + 10


16x – 20x > 10 + 30
– 4x > 40 (– 1)
4x < – 40
40
x<−
4
x < – 10

Relações entre partes e entre as partes e o todo


Para apresentar essas relações é importante voltarmos ao estudo das frações, essas agora apre-
sentadas como razões.
a
Razão é uma fração que possui leitura diferente da usual. Na razão a : b ou  , o número a é
b
denominado antecedente e o número b é denominado consequente.
Veja o exemplo:
3
3 : 5 = Ma

3
O antecedente é 3.

5
O consequente é 5.

Leitura da razão: 3 está para 5 ou 3 para 5.

204 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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Atividades
A razão aqui será considerada como parte de algo que foi dividido, esse algo que aqui foi dividi- complementares
do, quando unidas as partes, será considerado o nosso todo. Ao adicionar todas as partes em que
foi dividido o todo, sempre obteremos como resultado 1.
Uma banana foi dividida em 4 partes iguais. Luiz comeu uma dessas partes e Anderson comeu 1. Quem adivinha o número que pen-
duas dessas partes. Observe como podemos expressar as quantidades mencionadas no problema.
sei?
1
A parte que Luiz comeu
4
; Pense num número, multiplique-o por
A parte que Anderson comeu
2
;
2, some-o com um número par qual-
4 quer, divida-o por 2 e subtraia-o do
1
Ainda sobrou uma parte que representa . primeiro número que você pensou.
4
Observe o que acontecerá ao adicionarmos todas as partes apresentadas: Qual é o resultado?
1 2 1 4
Resposta: Será a metade do número
+ + = = 1
4 4 4 4 que você mandou somar.
Lembre-se: ao somarmos todas as partes, teremos como resultado o todo. Esse todo represen-
tado por 1 unidade. Professor, escolha um número par e
Exemplo 1 peça aos alunos que façam o cálculo.
A terça parte de uma quantidade de laranjas adicionada a dez unidades é igual a uma dúzia adi-
cionada de uma unidade. Qual a quantidade de laranjas mencionadas?
A tradução desse problema para a álgebra se dá do seguinte modo:
Anotações
Quantidade de laranjas = q

Uma vez que desconhecemos a quantidade, iremos atribuir uma letra para representar essa
quantidade desconhecida, ou esse todo que procuramos.
q
A terça parte é alguma quantidade, algum todo, que foi dividido em 3 partes =
Dez unidades = 10 3
Uma dúzia = 12
Uma unidade = 1

De posse das representações, podemos montar a igualdade entre as expressões.


Como já visto, essas expressões com igualdade recebem o nome de equações. Vamos a elas:
q
+ 10 = (12 + 1)
3
Solucionando, temos:
q
+ 10 = 13
3
Aqui devemos igualar todos os denominadores (consequentes) a 3 como observado no Capítulo
5, por meio da decomposição em fatores primos ou, em outras palavras, calculando o mínimo múl-
tiplo comum entre 3 e 1.

Para fazer aplicações no estudo da álgebra, devemos procurar o valor de partes desconhecidas.
Vamos a alguns exemplos.

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 205

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:41

205

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+ =
3 3 3
Para determinar os novos numeradores (antecedentes) devemos dividir o 3 pelo denominador
antigo e multiplicar pelo numerador antigo, observe:

3 : 3 . q = q
3 : 1 . 10 = 30
3 : 1 . 13 = 39
q 30 39
Temos assim, + = . Agora, vamos eliminar todos os denominadores (consequentes):
3 3 3
q + 30 = 39
q = 39 – 30
q = 9

Chegamos à conclusão que a quantidade de laranjas é de 9 unidades.

Exemplo 2
Na bula de um remédio pediátrico, recomenda-se a seguinte dosagem:
5 gotas para cada 2 kg de massa da criança. Se uma criança tem 12 kg, a dosagem correta em
gotas será?
Resolvemos esse pequeno problema por meio da igualdade entre duas razões, que chamaremos
proporção.
5 gotas x
= Temos a leitura:
2 kg 12 kg
5 gotas está para 2 quilogramas, assim como, x gotas está para 12 quilogramas.

Para solucionar essa proporção devemos multiplicar cruzando os termos, e conseguindo, assim,
uma equação. Em anos mais a frente, você irá observar que essa multiplicação se dá entre os termos
chamados meios e extremos da proporção.
Mas, vamos retomar a solução.
x gotas . 2 kg = 5 gotas . 12 kg ou ainda simplesmente,
x . 2 = 5 . 12
x . 2 = 60
60
x =
2
x = 30

Uma criança com massa de 12 kg, deve tomar a dosagem de 30 gotas do remédio.

Exemplo 3
Em uma pequena comunidade, constatou-se que, de cada 7 crianças, 2 possuem olhos azuis.
Sendo assim, qual a razão entre o número de crianças que não possuem olhos azuis?
2
Se a cada 7 crianças, 2 tem olhos azuis, a razão para olhos azuis é de .
7
5
Assim, para olhos não azuis temos o restante que falta para o todo, que é a razão .
7

206 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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206

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Lembre-se: a soma das duas partes deve resultar no todo e esse todo é 1.
Provando a afirmação, temos:
2 5 7
+ = =1
7 7 7

Operações com igualdades e desigualdades


Vamos aplicar as operações, por nós já conhecidas, para a solução de equações (igualdades) e
também de inequações (desigualdades) e assim nos familiarizamos com cada um dos casos.

1º caso de igualdades

Equações com adição e subtração

a. Um número adicionado ao seu triplo é 44. De que número estamos falando?


Aqui nossa equação será x + 3x = 44.

x + 3x = 44

Observe como encontramos a solução:

4x = 44

Aqui, para isolar o x (termo desconhecido), devemos passar o 4 para o segundo membro. Como
o 4 está multiplicando o x, ele deve passar para o segundo membro da equação, multiplicando.
44
x= efetuando a divisão 44 : 4
4
x = 11

b. A diferença entre a metade de um número e sua quinta parte é 30. Qual número representa esse
todo?
x x
Vamos inicialmente montar a expressão, − = 30
2 5
Agora vamos à solução. Lembre-se que aqui temos uma subtração com denominadores diferen-
tes. Primeiro é necessário igualar todos por meio do processo de (MMC), observado anteriormente.

2, 5, 1 2
1, 5, 1 5
1, 1, 1 2 . 5 = 10

Nossos novos denominadores serão todos 10.

− =
10 10 10
Dividindo pelo denominador e multiplicando pelo numerador anteriores, iremos encontrar os
novos numeradores.

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 207

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207

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10 : 2 . x = 5x
10 : 5 . x = 2x
10 : 1 . 30 = 300

5 x 2 x 300
− =
10 10 10
Agora, eliminamos todos os denominadores e solucionamos a equação.

5x – 2x = 300
3x = 300
300
x=
3
x = 100

O todo que estamos procurando é 100.

Se desejar comprovar, note que a metade de 100 é 50 e a quinta parte de 100 é 20. Se efetuarmos
50 – 20, teremos 30 como resultado, que é o que o problema apresenta como expressão algébrica
inicial, a equação.

2º caso de igualdades
Equações com multiplicação e divisão

a. O produto entre a quinta parte de um todo e 15 é igual a 135. Quanto representa o todo men-
cionado?
x
A nossa expressão será ⋅ 15 = 135 . Como se trata de uma multiplicação, devemos apenas efe-
5
tuar numerador com numerador e denominador com denominador.
15 x
= 135
5
Tente visualizar que essa equação é uma proporção, na qual devemos solucionar multiplicando
cruzado, lembra-se?
15 x 135
=
5 1
É importante lembrar que todas as vezes que nada aparece no denominador, seu valor é igual a 1.
Solucionando, temos:

15x . 1 = 5 . 135
15x = 675
675
x=
15
x = 45
O nosso todo mencionado é 45.

b. A metade de um número dividida por 4 é 150. Que número é esse?

208 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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208

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x
Nossa equação aqui é : 4 = 150.
2
Para efetuar divisão de frações, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda
fração. Veja:
x 1
⋅ = 150 .
2 4
x
Temos assim: = 150.
8
x 150
Voltamos às já citadas proporções: = .
Solucionando: 8 1

x . 1 = 150 . 8
x = 1200

O número procurado é 1.200.


Note que a metade de 1.200 é 600, e 600 dividido por 4 vai resultar exatamente em 150.
Comprovando, assim, a nossa resolução como sendo verdadeira.

1º caso de desigualdades

Inequações com adição e subtração

a. O dobro de uma quantidade adicionado a uma unidade é menor ou igual que essa mesma quan-
tidade adicionada de seis unidades. Que quantidade é essa?
Nossa equação será: 2 x + 1 ≤ x + 6.
Para solucioná-la, devemos deixar tudo que possui termo desconhecido no 1º membro e tudo
que não possui, no 2º membro. Vamos lá:

2x − x ≤ 6 − 1
x ≤5

Nesse caso, não teremos um número específico, único. Teremos um conjunto de valores.
Nossa quantidade é o número 5 e todos os números menores que ele.

b. Quais os resultados dentre os números naturais para a desigualdade 2x – 18 > 4x – 38?


Nesse caso, a inequação já foi apresentada, e iremos apenas solucioná-la:

2x – 18 > 4x – 38
2 x − 4 x > −38 + 18
−2 x > −20 ( −1)

É importante lembrar que, ao multiplicar a inequação por -1, trocamos a posição da desigualdade:
2 x < 20
20
x<
2
x < 10

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 209

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209

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Como os números naturais são os utilizados para o resultado, temos como solução todos os nú-
meros naturais menores que 10. São eles: 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 e 0.

2º caso de desigualdades
Inequações com multiplicação e divisão

a. Leia o problema atentamente.


Ana tem duas vezes a idade que Maria terá daqui a dez anos, entretanto, a idade de Ana não
supera o quádruplo da idade de Maria.

Vamos montar a desigualdade. Observe que o problema coloca a idade de Ana em função da
idade de Maria quando diz que a idade de Ana é igual ao dobro da idade de Maria daqui a 10 anos.
Assim, só é necessário definir uma incógnita para a idade de Maria. Logo: x = idade de Maria
Observe que a idade de Maria deve ser somada a 10, e o resultado disso deve ser multiplicado
por 2 para obtermos a idade de Ana. Matematicamente, podemos escrever:
Idade de Ana = 2(x + 10)
Colocamos parênteses porque 10 deve ser somado antes de ser multiplicado por 2.
Observe agora que a idade de Ana não supera o quádruplo da idade de Maria, ou seja, é menor
ou igual ao quádruplo. Logo:

4x ≥ 2(x + 10)

Agora basta resolver a inequação encontrada para solucionar o problema:

4x ≥ 2(x + 10)
4x ≥ 2x + 20
4x – 2x ≥ 20
2x ≥ 20
20
x≥
2
x ≥ 10
Nesse problema a idade de Maria é maior que 10 anos.

b. A metade de uma quantidade dividida por quatro é menor ou igual a três.


Considerando os números naturais como solução, determine essa quantidade.
x
Nossa desigualdade será: ÷ 4 ≤ 3 . Solucionando-a, temos:
2
x
:4≤3
2
x 1
⋅ ≤3
2 4
x
≤3
8
x ≤ 3⋅8
x ≤ 24

210 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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Você sabia?
A álgebra na Antiguidade
 
A álgebra surgiu no Egito e na Babilônia e a principal diferença entre eles era a sofisticação dos
métodos. A álgebra egípcia possuía métodos mais rústicos e amplamente diferenciados em relação
aos métodos sofisticados da álgebra babilônica. Isso nos é apresentado claramente na variedade
de equações resolvidas, a julgar pelo Papiro Moscou e o Papiro Rhind — documentos egípcios que
datam de cerca de 1850 a.C. e 1650 a.C.
Para equações lineares, os egípcios usavam um método de resolução consistido em uma estima-
tiva inicial seguida de uma correção final — um método que os europeus, posteriormente, deram o
nome de “regra da falsa posição”.
Os matemáticos europeus do século XVI tiveram de estender a noção indo-arábica de número an-
tes de poderem avançar significativamente além dos resultados babilônios de resolução de equações.

Atividades
1. Represente as afirmações usando sentenças 3. O número 236, ao ser decomposto em cente-
matemáticas/expressões algébricas. nas, dezenas e unidades, é escrito na forma, 2 .
10² + 3 . 10 + 6. Agora decomponha observan-
a. A diferença entre dois números é 25. do o exemplo dos números abaixo.
x - y = 25
a. xwz
x . 10² + w . 10 + z
b. A soma de um número com o seu dobro é 90.
x + 2x = 90 b. ab
a . 10 + b
c. O produto entre o triplo de um número com
a metade de outro número é 122. 4. Escreva uma equação que represente cada
x uma das situações.
3 x ⋅ = 122
2

a. A diferença entre o dobro de um número x


d. A diferença entre o quádruplo de um número com o quádruplo de número y é igual a 60.
e a quinta parte desse mesmo número é 24.
x 2x – 4y = 60
4x − = 24
5
b. A terça parte de um número x corresponde
ao triplo do número y.
2. Moacir, dono de uma mercearia, utilizou uma x
= 3y
balança e, em um dos pratos, colocou 5 pacotes 3
de feijão. No outro prato, colocou 2 peixes do
tipo bacalhau. Após isso, observou que a balança 2 3
c. do número x aumentado de 30 é igual a
ficou equilibrada. Represente a situação mencio- 3 4
nada por meio de uma expressão algébrica. do número y.
2 3
x + 30 = y
5f = 2p 3 4

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 211

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211

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5. Determine o termo desconhecido x em cada 7. Determine o termo desconhecido nas desi-
uma das igualdades. gualdades.
−2
x<
a. 6x + x = 14 5
a. 5x – 4 < -7 + 1 –
2
x <8
b. x + 7 = 0 b. 4x - 7 < 3x + 1 –
5
-7 x>
7
c. 5 - 2x > 3x –
c. 7x + 1 – 5x = 9

4 8. Subtraindo 256 de um número, a diferença


ficará menor que -100. Que número é esse?
d. 21x + 1 = 11x + 6 x < 156
1
2

9. O triplo de um número, somado a 4, é maior


6. Quais das sentenças a seguir são equações? que seu quíntuplo diminuído de 4. Que número
é esse?
a. X 3x + 1 = 16 b. X 2x + 4 = 12
x >4

x 5
c. X − 1= d. X x – 1 + 7 = 5x 10. A soma de 3 números inteiros consecutivos
4 6
é 219. Ache os 3 números:
1 72, 73 e 74.
e. 2x + 4 > 12 f. x −6+ x <4
2

Amplie o conhecimento

A álgebra e o mundo hoje

Mais de 3.000 áreas profissionais exigem aplicação regular da Matemática e, assim, consequen-
temente, da álgebra. Genética, Medicina, Biomedicina, Psicologia, Geografia e Topografia são al-
guns dos ramos do saber em que a presença da Matemática está crescendo, apesar de não ser tão
pesada como na Engenharia, na Física, na Química e na Economia. Pode-se avaliar a necessidade
da Matemática nessas outras disciplinas pelo fato de, hoje, elas absorverem o trabalho de, pelo
menos, metade dos 100.000 matemáticos nos Estados Unidos.
Provavelmente, a questão profissional nem seja a mais importante, pois os símbolos matemáticos,
espalhados por toda a parte também afetam a vida das pessoas de maneira indireta. Por isso, não
conhecê-los é mais ou menos como não ver o mundo por inteiro, não compreendê-lo como se deve.
A álgebra nasceu há 4000 anos, quando os sacerdotes babilônios já manuseavam as equações
que hoje atormentam muitos jovens e acabaram apagadas da memória de boa parte dos adultos.
Os sábios da Antiguidade haviam aprendido que, se tivessem algumas informações indiretas
sobre um número desconhecido, podiam seguir sua pista e, mais adiante, encontrariam exatamente
o tal número agora não mais desconhecido.
Em algum momento da sua vida, você irá se confrontar com uma situação onde fatalmente será
necessário o conhecimento da álgebra.

212 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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Para analisar:

O texto na tumba do grego Diofanto


A álgebra sempre esteve presente no dia a dia. Na Grécia

Reprodução
Antiga, o homem já estudava a relação da álgebra com situações
cotidianas. A prova disso é o texto escrito na tumba de Diofanto,
maior algebrista grego:
“Aqui jaz Diofanto. Maravilhosa habilidade. Pela arte da ál-
gebra a lápide nos diz sua idade: Deus deu um sexto da vida
como infante, um duodécimo mais como jovem, de barba abun-
dante; e ainda uma sétima parte antes do casamento; em cinco
anos nasce-lhe o rebento. Lastima! O filho do mestre e sábio
do mundo se vai. Morreu quando da metade da idade final do
pai. Quatro anos a mais de estudos consolam-no do pesar; Para
então, deixando a terra, também ele alívio encontrar.”
Daí podermos representar como uma equação algébrica e
descobrirmos sua idade:
x x x x
+ + +5+ +4=x
6 12 7 2
Como x representa sua idade, resolvendo a equação temos 84 anos.
Sem a ajuda da álgebra, talvez, não houvesse a possibilidade de resolver esse problema.

Refletindo sobre o texto

1. Com base no texto do túmulo de Diofanto, solucione o que se pede:

a. Quantos anos representam um sexto da sua vida, referente ao tempo de menino?


14 anos.

b. Quantos anos representam um duodécimo, (décima segunda parte), da sua vida, referente ao
tempo de jovem?

7 anos.

c. Solucione a igualdade e comprove que Diofanto viveu por 84 anos.


x x x x
+ + +5+ +4=x
6 12 7 2
14 x + 7x + 12 x + 420 + 42 x + 336 84 x
=
84 84
75 x − 84 x = −756
−756
−9 x = −756 → x = = 84
9

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 213

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Leitura complementar

A importância da Resgatando a história


François Viète
incógnita
Considerado, principalmente na França, como precursor da álgebra. François Viète foi um ma-
temático francês e advogado que viveu entre 1540 e 1603. Teve, como primeiro trabalho, a incum-
Os árabes se destacaram no estu- bência de dar aulas à filha do arcebispo Jean de Parthenay. Essas aulas resultaram em seu primeiro
do da álgebra. No entanto, suas for- trabalho científico, do qual sobreviveu apenas Principes de Cosmographie.
Em 1571, Viète publicou o Canon mathematicus, uma obra relacionada à introdução ao estudo
mas de apresentar e resolver proble-
da trigonometria. Após vinte anos, publicou In artem analyticum isagoge, que foi o mais antigo tra-
mas eram muito diferentes da nossa. balho sobre álgebra simbólica.
Observamos sua maneira peculiar de A Matemática foi apenas um passatempo para Viète, que era um administrador público e advo-
gado. Mesmo assim, ele ainda se envolveu na disputa sobre a reforma do calendário, chegando a
raciocínio e a dificuldade que ocasio- publicar em 1602, um calendário por ele proposto.
na a não utilização de símbolos, como
o x, na hora de resolver os problemas. Aprimorando conceitos
Exemplo:
I. O que significa o termo álgebra?
Dois homens se encontram, e cada
Álgebra é a parte da Matemática elementar que generaliza a aritmética, introduzindo
um deles tem certa quantia em dinhei-
ro. Um deles diz ao companheiro: variáveis.
— Se você me der 3 unidades e eu
II. No que se refere a um termo desconhecido, incógnita e variável têm mesmo significado?
somar com as que tenho, terei o mes-
A incógnita possui um único valor como possibilidade. A variável possui um conjunto de
mo que sobra na sua mão.
O segundo responde: valores.
— Se você me der 6 unidades e eu
somar com as que eu tenho, terei duas III. O que são expressões algébricas?

vezes o que sobra na sua mão. São expressões que possuem letras e números. Toda expressão algébrica possui um valor

Quanto tem cada um? numérico para cada letra.


Imagine uma maneira de resol-
ver esse problema sem utilizar uma IV. Quais as características necessárias para uma expressão algébrica?
incógnita. Tem que possuir igualdade e termo desconhecido.
Resposta: O primeiro tem 24 unida-
des, e o segundo tem 30 unidades. V. Quais as propriedades da igualdade algébrica?
A propriedade reflexiva e a propriedade simétrica.

Anotações VI. Qual a importância de Viète no campo da álgebra?


Foi Viète que introduziu os símbolos na álgebra, por esse motivo é considerado seu patrono.

214 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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214

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Praticando mais
2
1. (IBFC) Sabe-se que x e y são números inteiros. 4. (Consulplan) Numa sessão de cinema, do
Nessas condições e considerando as operações 5
1
público presente é composto por crianças,
elementares, a única alternativa incorreta é: 4
por adolescentes e o restante por adultos. Se a
a. O produto entre x e y pode resultar num
número negativo. diferença entre o número de crianças e adultos

b. Se x é maior que y, então a divisão entre é igual a 4, então quantos adolescentes compa-
eles, nessa ordem, pode resultar num núme-
ro negativo. receram a essa sessão?

c. O resultado sempre é negativo quando a. 16


se multiplicam x e y, sendo x maior que zero b. X 20
e y negativo. c. 24
d. Sendo x menor que y, a subtração entre d. 28
eles, nessa ordem, resulta num número me- e. 29
nor que zero.
e. X Se x e y forem negativos e y maior que x, 5. (FCC) A, B, C e D são números distintos. Con-
então a soma entre eles resulta num número sidere as igualdades: 
positivo. A + C = D
A . B = C
2. (TJPR) Um grupo de alunos deseja comprar
C - B = B
um livro como presente para sua professora. Se
4 . A = D 
cada aluno contribuir com R$ 9,00 para a com-
pra do livro, haverá R$ 11,00 de troco ao final. Podemos concluir que:
Por outro lado, se cada aluno contribuir com R$
6,00, faltarão R$ 16,00 para completar o valor do a. X A + D = 10
livro. Qual é o preço do livro? b. D - C = 6
c. A . B = 8
a. R$ 56,00. d. D - A = 4
b. R$ 64,00. e. C : B = 3
c. X R$ 70,00.
d. R$ 85,00. 6. (FCC) Em um relatório sobre as horas extras
e. R$ 88,00. cumpridas em um dado mês por três funcioná-
rios lotados em um setor do Tribunal de Justiça,
3. (Esaf) Em 18 horas, 2 servidores analisam 15 foi registrado que:
7:46

processos. Trabalhando no mesmo ritmo, o nú-


mero de servidores necessários para analisar 10 Alícia cumpriu duas horas extras a mais do
processos em 6 horas é igual a: que a metade do número de horas extras cum-
pridas por Benício; 
a. X 4 Benício cumpriu 3 horas extras a mais do que
b. 6 a terça parte das horas extras cumpridas por Ca-
c. 5 simiro; 
d. 3 Casimiro cumpriu 4 horas extras a mais do
e. 7 que Alícia. 

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 215

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215

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Assim sendo, nesse mês, o total de horas extras 10. (Cesgranrio) Aldo, Baldo e Caldo resolvem
cumpridas por esses três funcionários foi: fazer um bolão para um concurso da Mega–
Sena. Aldo contribui com 12 bilhetes, Baldo,
a. 12. com 15 bilhetes e Caldo, com 9 bilhetes. Eles
b. 15. combinaram que, se um dos bilhetes do bolão
c. 18. fosse sorteado, o prêmio seria dividido entre os
d. X 20. três proporcionalmente à quantidade de bilhe-
e. 25. tes com que cada um contribuiu. Caldo tam-
bém fez uma aposta fora do bolão e, na data
7. (Cesgranrio) A estrada RO–205 liga o municí- do sorteio, houve 2 bilhetes ganhadores, sendo
pio de Cojubim à BR–364. Essa estrada tem 68 um deles o da aposta individual de Caldo, e o
km e será asfaltada em breve. Considere que o outro, um dos bilhetes do bolão. Qual a razão
asfaltamento seja realizado em duas etapas, de entre a quantia total que Caldo recebeu e a
modo que, na primeira etapa, sejam asfaltados quantia que Baldo recebeu?
8 km a mais do que na segunda. Quantos quilô-
metros serão asfaltados na primeira etapa? a. 0,8.
b. 1,5.
a. 26. c. 2.
b. 30. d. 2,5.
c. 34. e. X 3.
d. X 38.
e. 42. 11. (Vunesp) Foram manipulados 25 ml de uma
vitamina que deverá ser administrada diaria-
8. (Fapese) Em um concurso, a razão entre apro- mente a uma pessoa, na dose de 5 gotas/dia.
2 Considerando-se o mês como 30 dias, e que
vados e reprovados é . Se o total de pessoas cada gota tem aproximadamente 0,05 ml, com
11
que prestaram esse concurso é de 143, então o essa quantidade, essa pessoa poderá fazer uso
da vitamina por, aproximadamente.
número de aprovados é igual a:
a. 2 meses e 2 dias.
a. 18. b. X 3 meses e 10 dias.
b. 19. c. 2 meses e 10 dias.
c. 20. d. 3 meses.
d. 21. e. 3 meses e 05 dias.
e. X 22.
12. (Aprender) Na 6ª série H da escola Laura há
9. (Vunesp) Duas pessoas, mãe e filha, fizeram 36 alunos. Como podemos indicar o número de
uma poupança para uma pequena reforma de meninas se nessa sala há x meninos?
sua residência, num total de R$ 9.300,00. A ra-
zão entre os valores poupados pela mãe e pela
Ma

a. x + 36
filha, nessa ordem, foi de 1 para 2. Desse modo,
pode-se concluir que o valor total poupado pela b. 36 . x
filha foi de:
c. 36 + y – x
a. R$ 4.100,00.
b. X R$ 6.200,00. d. X 36 – x
c. R$ 2.170,00.
d. R$ 3.100,00. x
e.
e. R$ 5.200,00. 36

216 CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico

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Leitura complementar
13. (Vunesp) A razão entre a medida do lado de natural qualquer e Tiago deve multiplicá-lo por
um quadrado e a medida do maior lado de um
0,6, depois somar 3,2 e, por fim, dividir este re-
sultado por 0,5. Se Tiago obteve 12,4, então o Descartes e o uso das
4
retângulo é . A razão entre a medida do lado
5
número dito por José foi: 
letras x, y e z
desse quadrado e a medida do menor lado des- a. 4.
7 b. X 5. Na obra de René Descartes, La
se retângulo é . A razão entre a área desse
5 c. 6.
quadrado para a área desse retângulo vale: d. 7.
Geometrie, as letras x, y e z foram usa-
e. 8. das para representar incógnitas. Con-
14
a.
15 17. (Aprender) É correto afirmar que a soma
ta-se que, quando o livro estava sendo
14 do número x com seu quádruplo equivale a 70. impresso, devido à grande quantidade
b.
25 Qual é o valor de x? de equações, temia-se que estas ficas-
25
c. a. X 14. sem sem letras. Por sugestão do tipó-
28
25 b. 12. grafo, a letra escolhida foi o x, pois, em
d. c. 11.
14 francês, essa letra é pouco utilizada.
d. 18.
28
e. X e. 19.
25

18. Um artigo A custa R$ 0,50 a mais do que um


14. (Idecan) Jonas escolheu dois meses do ano
e, em seguida, dividiu o número de dias des-
ses meses pelos respectivos números de letras
artigo B. Comprando-se dois artigos A e três ar-
tigos B, paga-se R$ 24,00. O preço de um artigo Anotações
A com um artigo B, juntos, é:
do nome de cada um. Se os quocientes obtidos
nessas divisões forem ambos inteiros, então, os
a. R$ 8,50.
meses em questão são:
b. X R$ 9,70.
c. R$ 10,50.
a. março e maio.
d. R$ 11,70.
b. X abril e junho.
e. R$ 12,50.
c. julho e dezembro.
d. fevereiro e agosto.
e. setembro e novembro. 19. (Vunesp) Do valor total recebido por um
2
trabalho executado, Pedro ficou com  e João
15. (Exatus) Em determinada localidade, sabe- 5
3 ficou com o restante. Da parte que lhe coube,
-se que há 14.000 homens, e que dos habi-
5 João emprestou R$ 800,00 a Pedro, para que ele
tantes são mulheres. O número total de habi-
tantes dessa localidade é igual a: pudesse comprar uma televisão e, assim, Pedro
ficou com o quádruplo da quantia que restou a
a. 18.000
b. 21.000 João. Após o empréstimo, Pedro ficou com:
c. 25.000
d. 28.000 a. R$ 2.000,00.
e. X 35.000 b. R$ 1.800,00.
c. R$ 1.700,00.
16. (UVA) Dois amigos praticam um jogo mental d. X R$ 1.600,00.
usando números decimais. José diz um número e. R$ 1.400,00.

CAPÍTULO 7 I Estudo algébrico 217

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Objetivos alcançados
20. (IBFC) A capacidade de uma caixa é de 20 24. (Copese) Pode-se afirmar que a terça parte
barras de chocolates ou 80 barrinhas de cereais. de uma arroba (15 quilos) é, em gramas:
• Reconhecer o conceito de incógni- Se forem colocadas 12 barras de chocolate, en-
ta e variável. tão, para completar a caixa, a quantidade ne- a. 1.000 gramas.
cessária de barrinhas de cereais deverá ser de: b. 2.000 gramas.
• Reconhecer e resolver situações em c. 3.000 gramas.
que há princípios de igualdade e desi- a. 48. d. 4.000 gramas.
b. 56. e. X 5.000 gramas.
gualdade e suas propriedades. c. 36.
• Resolver situações-problema envol- d. X 32. 1
25. (Spaece) Eduarda gasta de seu salário com
5
vendo as operações algébricas. e. 30.
a educação do filho. Para saber o valor, em reais,
21. (IBFC) Joana comprou 2 dúzias de ovos e
que ela gasta com a educação do filho, Eduarda
usou um sexto para fazer um bolo. O total de

Anotações ovos que sobraram é igual a: pode multiplicar o valor do seu salário por:

a. X 20. a. X 0,2.
b. 12. b. 1,5.
c. 10. c. 2,0.
d. 18. d. 4,0.
e. 16. e. 5,1.

22. (FCC) A razão entre as idades de dois téc- 26. (Cesgranrio) Um prêmio em dinheiro foi divi-
5 1
nicos é igual a . Se a soma dessas idades é dido entre 3 pessoas: a primeira recebeu  do
9 4
igual a 70 anos, quantos anos o mais jovem tem 1
valor do prêmio, a segunda recebeu  e a ter-
3
a menos do que o mais velho? ceira ganhou R$ 1.000,00. Então, o valor desse

a. 15. prêmio, em reais, era de:


b. 18.
c. X 20. a. X R$ 2.400,00.
d. 22. b. R$ 2.200,00.
e. 25. c. R$ 2.100,00.
d. R$ 1.800,00.
23. (FCC) Habitualmente, são servidos 26 litros e. R$ 1.400,00.
de café com leite na lanchonete de uma em-
presa. Para o seu preparo, o café e o leite são 27. (Vunesp) Mariana gastou um total de R$ 125,00
usados em quantidades que estão entre si assim na compra de um cartucho de tinta para sua im-
como 4 está para 9, respectivamente. Quantos pressora, um pen drive e um livro. Sabe-se que
litros de café com leite poderiam ser prepara- o cartucho de tinta custou R$ 12,00 a menos que
dos se, mantida a quantidade original de leite, a o pen drive e R$ 19,00 a mais que o livro. Nes-
proporção passasse a ser de duas partes de café se caso, pode-se afirmar que o item mais caro
para três partes de leite? custou:

a. 26. a. X R$ 56,00.
b. 27. b. R$ 52,00.
c. 28. c. R$ 46,00.
d. 29. d. R$ 44,00.
e. X 30. e. R$ 42,00.

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28. (Cesgranrio) O produto de dois números na- 32. (Saepe–Adaptada) André foi comprar uma
turais, x e y, é igual a 765. Se x é um número pri- calça e uma camiseta. A calça custa 2,5 vezes
mo maior que 5, então a diferença y – x é igual a. mais do que a camiseta, e ele irá pagar com R$
70,00. Sabendo que André efetuou a compra,
a. 6. a expressão algébrica que melhor apresenta a
b. 17. situação acima é:
c. 19.
d. X 28. a. X 2,5x + x ≤ 70.
e. 45. b. x ≤ 70.
c. 2,5x ≤ 70.
29. (FGV) João comprou pão na padaria e pa- d. 2,5x + x ≥ 70.
gou a quantia exata de R$ 3,45 usando apenas
moedas. O menor número total de moedas que 33. A soma do quádruplo de um número com
João pode ter utilizado é: 65 é igual a 213. Quanto vale esse número adi-
cionado a cinco?
a. 5.
b. X 6. a. 40.
c. 7. b. 41.
d. 8. c. X 42.
e. 9. d. 43.
30. (FCC) Em um estado, a proporção de fun-
cionários públicos para o número de habitantes 34. A soma da metade de um número com a
é de 2 para 45. Se esse estado possui 2,25 mi- sua décima parte é igual a esse mesmo núme-
lhões de habitantes, o total desses habitantes ro subtraído de 32. De que número estamos
que são funcionários públicos é igual a: falando?

a. 850 mil. a. 20.


b. 240 mil. b. 30.
c. X 100 mil. c. 50.
d. 180 mil. d. X 80.
e. 900 mil.

31. (Saepe) As figuras mostradas abaixo estão 35. Resolvendo a expressão: -3(3x - 42) = 2(7x
organizadas dentro de um padrão que se repete. - 52) qual dos resultados apresentados abaixo
nos servirá como resposta?

a. X 10.
... b. 20.
c. 30.
7:48
d. 40.
(n = 1) (n = 2) (n = 3)
36. Sabendo que a soma entre dois números na-
Mantendo essa disposição, a expressão algébri-
turais e consecutivos é 83, quanto vale o dobro
ca que representa o número de bolinhas B em
função da ordem n (n = 1, 2, 3,...) é: do menor subtraído com a metade do maior?

a. B = 4n. a. 60.
b. B = 2n + 1. b. X 61.
c. B = 3n + 1. c. 62.
d. X B = 4n + 1. d. 63.

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CAPÍTULO 8 Geometria

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Fundada em 1926, a Academia de Atenas
tem em sua entrada a estátua de Platão en-
tre outros pensadores gregos. Platão usava
a geometria em suas aulas, para ele a ma-
temática explicava o universo. Dizem que
na porta de sua escola estava escrito “Que
não entre quem não saiba geometria”.

• As formas geométricas sempre estiveram


presentes na natureza, e o homem cada
dia mais vem se apropriando de suas
propriedades e utilizando-as para suas
necessidades.

• O avanço da Geometria vem


modificando cada vez mais nosso
planeta nas mais diversas áreas. Por
exemplo, as relações entre volume
e área de superfície nos sólidos
geométricos fizeram com que algumas
indústrias trocassem embalagens que
possuíam forma de paralelepípedo
por embalagens cilíndricas. Empresas
como a Petrobras começaram a
construir reservatórios esféricos. Além
disso, o avanço da Geometria vem
mudando a arquitetura e a indústria, o
desenho industrial e até a computação
gráfica, que está se transformando e
invadindo nosso lar trazendo tecnologias
sofisticadas, como as impressoras que
imprimem em terceira dimensão.

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Conteúdos
conceituais
O ponto, a reta e o plano
Neste capítulo, estudaremos um pouco a respeito das formas geométricas que compõem um
ramo da Matemática chamado Geometria, palavra grega que significa medida da terra. Nesse
• Noções de ponto, reta e plano. estudo, alguns princípios são essenciais, como os conhecimentos a respeito de ponto, reta e plano.
• Medições de segmento de reta. Observe o formato da seguinte caixa de papelão abaixo (na Matemática, chamamos este forma-
• Noções de abertura de ângulos, me- to de bloco retangular):

dições e operações com ângulos.


• Noções básicas sobre posição entre

shutterstock_114785188 Pavel
Hlystov.tif/Shutterstock.com
duas retas.
• Apresentação e conceito de figuras
geométricas planas.
• Apresentação e conceito de sólidos
geométricos e poliedros. O bloco retangular é formado por seis partes. A parte da frente, por exemplo, é uma delas e a
chamamos de face.
Qualquer face nos dá a ideia de plano, só que o plano é infinito em todas as dimensões.
Dicas para o professor

• Peça aos alunos que indiquem exem-


plos de ponto.
• Comente que o conhecimento so-
bre Geometria é importante para di-
versas atividades humanas. Discuta al- Indicamos o plano com letras minúsculas do alfabeto grego: alfa, beta, gama...
gumas delas com os alunos.

Anotações
O encontro entre esses planos forma uma linha que chamamos de aresta. Essa linha dá a ideia
de uma reta se a expandirmos para o infinito nos dois sentidos.

222 CAPÍTULO 8 I Geometria

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BNCC
Indicamos a reta com letras minúsculas do nosso alfabeto: a, b, c, d...

b Objetivos de conhecimento
c
a
• Prismas e pirâmides: planificações e
relações entre seus elementos (vérti-
ces, faces e arestas).
O encontro entre as ares-
tas forma um ponto, que cha- • Construção de retas paralelas e per-
mamos de vértice. pendiculares, fazendo uso de réguas,
esquadros e softwares.
• Ângulos: noção, usos e medida.
Habilidades trabalhadas no
Indicamos o ponto com
A B capítulo
letras maiúsculas do nosso
alfabeto: A, B, C, D...
(EF06MA17) Quantificar e estabele-
C D cer relações entre o número de vérti-
ces, faces e arestas de prismas e pirâ-
a
mides, em função do seu polígono da
b
base, para resolver problemas e de-
Esses três elementos que acabamos de ver, a senvolver a percepção espacial.
reta, o ponto e o plano, são considerados os ele-
mentos primitivos da Geometria, pois eles não for- c (EF06MA22) Utilizar instrumentos, como
mam apenas o bloco retangular, formam todas figu- ponto A réguas e esquadros, ou softwares para
ras da Geometria.
Vamos considerar que por um único ponto pas-
representações de retas paralelas e per-
sam infinitas retas. d pendiculares e construção de quadriláte-
ros, entre outros.
(EF06MA25) Reconhecer a abertura
do ângulo como grandeza associada
 às figuras geométricas.
Por dois pontos diferentes passa uma única reta r, e podemos indicar essa reta r por AB .
Pontos sobre uma mesma reta, chamamos de pontos colineares. Colinear significa estar na mes- (EF06MA26) Resolver problemas que
ma linha ou em linha reta. envolvam a noção de ângulo em dife-
A B r rentes contextos e em situações reais,
como ângulos de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da
O ponto B da figura anterior divide a reta em dois pedaços que chamamos de semirretas. In-
 
dicaremos por BA a semirreta que tem origem em B e parte em direção ao ponto A e, por BC , a
abertura de ângulos, por meio de trans-
semirreta que tem origem em B e parte em direção ao ponto C. feridor e/ou tecnologias digitais.

CAPÍTULO 8 I Geometria 223


Anotações
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223

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Dicas para o professor
Quando temos apenas um pedaço de reta limitado nos dois extremos, chamamos de segmento
de reta e indicamos por AB.
• Use a sala de aula e as instalações
da escola para dar exemplos de pon- A B
to, reta e plano.
• Realize atividades de manipula- A figura abaixo é formada pela união de vários segmentos consecutivos. Os segmentos AB e
ção de objetos para que os entes AC têm em comum o extremo A, já os segmentos AB e CB têm em comum o extremo B. Todos
geométricos abordados sejam bem os segmentos consecutivos possuem um extremo em comum.
compreendidos. A
• Proponha uma discussão sobre a
reta ser formada por infinitos pontos.
• Converse com os alunos sobre o que
é uma proposição.
• Verifique se os alunos conseguem C B
diferenciar as representações de pon-
to, reta e plano.
• Mostre algumas letras gregas aos Medida de um segmento de reta
alunos para que se familiarizem com Vamos utilizar aqui a ideia que já vimos anteriormente, na qual medir é comparar.
essa simbologia. Podemos, então, medir o comprimento do segmento AB abaixo comparando com o segmento
CB, que é menor e cabe cinco vezes dentro de AB .
• Informe aos alunos a diferença entre Sendo m( AB ) = 5 . m(CB ), indicamos que a medida de AB é igual a cinco vezes a medida de CB.
postulado e teorema, a fim de que eles
saibam distinguir um do outro. Os pos- A B
tulados são proposições que não se de- C DC DC DC DC D
monstram e que servem de base para o
desenvolvimento de uma teoria. Já os Também podemos chamar o segmento menor de u e determinar que m( AB ) = 5 . u.
teoremas são proposições que necessi-
tam de demonstração e complementam A u u u u u B
o desenvolvimento da teoria.

Anotações Além disso, podemos utilizar uma régua e medir os segmentos em centímetros, o que é mais
comum.

A B

m( AB ) = 12 cm

Quando dois segmentos possuem medidas iguais tomadas a partir de uma mesma unidade,
dizemos que são segmentos congruentes.

224 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Atividades
1. Quais figuras geométricas lembram as ima-

suns07butterfly/Shutterstock.com
gens abaixo:

Picsfive/Shutterstock.com
Reta. Freedom_Studio/Shutterstock.com

Ponto.

Plano. 2. Observe a seguinte figura e responda:

A B C D
Mega Pixel/Shutterstock.com

F
G

E
Plano.

a. Quais são os pares de segmentos colineares?


Baloncici/Shutterstock.com

AB, BC e CD.

7:33

b. Quais são os pares de segmentos consecu-


tivos?

AB e BC; BC e CD; e EF e FG.

c. Quais são os pares de segmentos consecuti-


vos e colineares?

Plano. AB e BC; BC e CD.

CAPÍTULO 8 I Geometria 225

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O aluno fará as medidas dos segmentos e perceberá que todas as medidas à direita da
linha do meio do campo são iguais as medidas à esquerda.
3. A imagem seguinte é de um joguinho para 4. Os tablets são bastante utilizados para o pas-
celular, no qual movemos uma pequena cabe- satempo com jogos, porém especialistas adver-
ça que quando passa por pequenos segmentos tem que não devemos utilizá-los por mais que
de reta incorpora-os ao seu corpo, formando duas horas por dia, pois o uso excessivo pode
uma cobrinha cada vez maior. Os segmentos prejudicar a visão e também comprometer a ro-
são agrupados de acordo com a sua cor. Nes- tina de estudos dos adolescentes.
ta imagem, como você pode observar, qual(is) Utilizando apenas um compasso, compare os
a(s) cor(es) dos segmentos é(são) congruente(s)? segmentos de reta que formam os campos de
Quais são os segmentos colineares? futebol na tela de cada tablet e determine se
existem ou não segmentos congruentes. En-
contre uma maneira própria para identificá-los.

Lifestyle Graphic/Shutterstock.com
Alexey Boldin/Shutterstock.com

5. Quais são os elementos primitivos que com-


põem os vértices da figura abaixo? E cada aresta
dá a ideia de quê? Todos os pontos que formam
a pirâmide estão em um único plano?

Andre Nitsievsky/Shutterstock.com

Ma

Observe que os segmentos vermelho, amarelo Todos os vértices da figura abaixo são compos-

e azul possuem mesma medida, logo são con- tos por pontos. As arestas nos dão uma ideia de

gruentes. Mas apenas os segmentos vermelho e reta. Não, pois existe um ponto que está acima

azul, na cobrinha, são colineares. do plano da base, que é o vértice superior.

226 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Dicas para o professor
Ângulos

Reprodução
Giro vertical
O navio que pode ficar na vertical
• A ideia dos ângulos poderá ser
exemplificada pelo giro de uma porta,
1 pela abertura de uma tesoura, pela in-
2 clinação de uma escada ou pelo cruza-
mento de duas ruas ou duas retas.
• Verifique se os alunos entenderam
a classificação dos ângulos em reto,
agudo e obtuso antes de apresentar
outros tipos de ângulo.

Anotações

Fase 1
O Floating Instrument Plataform (FLlP), em tradução livre "plataforma flutuante de instrumen-
tos", começa na horizontal, rebocado para uma área onde a equipe de pesquisa pretende coletar
dados. Ele possui o mínimo de lastro neste momento, para garantir a flutuabilidade.

O que é lastro?
O lastro consiste em qualquer material usado para aumentar o peso e/ou manter a es-
tabilidade de um objeto. Um exemplo são os sacos de areia carregados nos balões de ar
quente tradicionais, que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo
que ele suba.
Os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areia ou metais, por séculos. Nos
tempos modernos, as embarcações passaram a usar a água como lastro, o que facilita bastante
a tarefa de carregar e descarregar um navio, além de ser mais econômico e eficiente do que o
lastro sólido. Quando um navio está descarregado, seus tanques recebem água de lastro para
manter sua estabilidade, seu balanço e sua integridade estrutural. Quando o navio é carregado,
a água é lançada ao mar.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lastro_(transporte). Acesso em: 01/12/2013.

Fase 2
Quando os cientistas querem iniciar a coleta de dados, o navio começa a sua transição de 90
graus, deixando a água entrar em seus enormes tanques de lastro.

Fase 3
A FLIP enche seus tanques de lastro completamente, fazendo a popa do navio cair em uma po-

CAPÍTULO 8 I Geometria 227

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Dicas para o professor
sição vertical. O navio agora fica imune às ondas do mar, permitindo que os dados sejam coletados
em um ambiente estável.
Uma estratégia interessante para Em relação ao horizonte, percebemos que o navio se inclina lentamente até ficar na vertical.
explorar esse assunto pode ser a cons- Como podemos medir os ângulos formados anteriormente? O que é um ângulo?
Observe as seguintes fases do movimento do navio:
trução de um círculo de papel feito pe-
los alunos. Peça para que eles dese-
nhem e, depois, dividam os círculos
em duas, quatro e oito partes e que fa-
çam a medição de cada uma das par-
tes com a ajuda de um transferidor.

Anotações Essas regiões formadas pelo navio e a linha do horizonte representam ângulos. Na matemática,
representamos os ângulos com uma região compreendida entre dois semiplanos coplanares como
os da figura, com origem em retas diferentes. Por semiplanos, podemos considerar a parte de um
plano limitado por uma reta. Por coplanares, podemos considerar as figuras geométricas que se
situam no mesmo plano.

A Indicamos esse ângulo por AÔB


O (lê-se: “ângulo AÔB”) ou BÔA ou
simplesmente ângulo Ô.

Observe os ângulos formados por Neto com o seu skate:

Um quarto de volta Meia volta Volta completa

Um ângulo de um quarto de volta é chamado de ângulo reto, pois possui 90o.


Um ângulo de meia volta é chamado de ângulo raso, pois possui 180o.
O ângulo completo, em que Neto volta à posição inicial, chamamos de volta completa e possui 360o.
O ângulo formado por um giro menor que um quarto de volta é chamado de ângulo agudo e
possui abertura maior que 0o e menor que 90o.
O ângulo formado por um giro maior que um quarto de volta e menor que meia volta é cha-
mado de ângulo obtuso e possui abertura maior que 90o e menor que 180o.

228 CAPÍTULO 8 I Geometria

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228

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Medida de um ângulo
Para medir ângulos, podemos utilizar o grau, que é uma unidade de medida cuja origem ainda
não é clara para os pesquisadores, mas muitos acreditam que o homem pensava que o ano tinha
360 luas (nossos dias), e então passaram a dividir o círculo em 360 partes.
O ângulo de uma volta dividido em 360 partes iguais representa um grau, então o ângulo de uma
volta tem 360 graus, indicados por 360°.

120º

30º

Operações com ângulos


Assim como os números, os ângulos podem ser somados, subtraídos, multiplicados e divididos.
Porém, o sistema de numeração dos ângulos é sexagesimal (base 60), ou seja, a cada 60 unidades,
se tem 1 conjunto de unidade superior. Nesse sistema, os submúltiplos de graus são minutos e
segundos. Definimos:

1° (grau) 60’ (minutos)


1’ (minuto) 60’’ (segundos)
A operação é a mesma que se faz com os números naturais, mas usando a base 60. Por exemplo:
30° + 45° = 75°
Representando pela circunferência:

7:41
+ =

Agora, veja um exemplo usando a subtração:

90° – 30° = 60°


Representando pela circunferência:

CAPÍTULO 8 I Geometria 229

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229

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Leitura complementar

Minutos e segundos são unidades


de medida usadas no sistema sexage-
simal, criado pelos babilônios por vol-
– =
ta de 1.800 antes de Cristo. “O sistema
usa como base o número 60, diferente
do arábico ou decimal adotado hoje,
baseado no 10”, diz o matemático Jai-
ro Z. Gonçalves, da Universidade de
Atividades
São Paulo. Os babilônios criaram o sis-
1. Observe os ângulos das figuras abaixo e res- b. Esses ângulos aparentemente são agudos ou
tema porque 60 é divisível por diver- ponda: obtusos? Por quê?
sos números como 2, 3, 4, 5, e 12, dimi- Agudos, pois são sempre menores que 90o.
nuindo o uso de frações, com as quais
os antigos tinham dificuldade. Adotar 2. Observe os movimentos feitos pelo surfista
profissional e determine os ângulos de giro em
360 graus — que é 60 multiplicado por cada caso:
6 — para medir o círculo foi influência
do movimento circular aparente do Sol a.

no céu, que leva 365 dias. Ele percorre,


em relação aos astros, cerca de 1 grau 180o
por dia. Um grau é formado por 60 mi-
nutos, e 1 minuto por 60 segundos. A
medida das horas do relógio também
usa o sistema sexagesimal. b.

Fonte: https://super.abril.com.br/
comportamento/por-que-os-angulos-sao-
90o
medidos-em-minutos-e-segundos/.

Anotações
c.

a. Em qual das situações o jogador dispõe de


um ângulo maior para o chute?
Na primeira situação, pois o ângulo de visão para
360o
o chute é bem maior em relação aos outros casos.

230 CAPÍTULO 8 I Geometria

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230

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3. Observe o ângulo formado por cada atleta e c. X
classifique-os em agudo, reto, raso ou obtuso.
A

a.

O B

d. X

B A
O

Agudo, agudo, raso, reto e obtuso.


5. Efetue as operações:

a. 50° + 22° = 72º

b. b. 22° – 10° = 12º

c. 45º + 45º = 90º

6. No relógio analógico, mostrado na figura


abaixo, o ponteiro grande indica os minutos e
o pequeno indica as horas. Qual a classificação
do ângulo formado pelos ponteiros? Quantos
minutos faltam para que o ponteiro dos minu-
tos forme um ângulo reto com o ponteiro das
horas?

Raso, agudo e reto.

4. Assinale os ângulos que são maiores que o


ângulo reto.

a. A
7:43

O B

b. A O ângulo formado pelos ponteiros é classifica-

do como ângulo agudo. Faltam 6 minutos.

O B

CAPÍTULO 8 I Geometria 231

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231

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7. Observe a fachada frontal da casa abaixo e responda:

D
B

Â
C

a. Sendo o ângulo  = 90º e considerando que o segmento AB divide o ângulo  ao meio, quanto
mede o ângulo CÂB e BÂD?
O ângulo CÂB é congruente ao ângulo BÂD, e ambos medem 45o.

b. Os ângulos CÂB e BÂD são agudos ou obtusos? Justifique sua resposta.


São classificados como agudos, pois ambos são menores que 90o.

8. (Obmep) Quando um raio de luz incide sobre um espelho plano, ele é refletido de modo a fazer
ângulos iguais com o espelho, conforme ilustrado na figura 1.

raio de luz

espelho
Figura 1

A figura 2 mostra dois espelhos que se encontram formando um ângulo α. Um raio de luz, paralelo
ao espelho I, atinge o espelho II no ponto A e é refletido três vezes, até incidir perpendicularmente
ao espelho I no ponto D.

232 CAPÍTULO 8 I Geometria

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232

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II
elho
esp

Qual é a medida do ângulo α?


30°.

60º
a espelho I
C D B

9. Considere os objetos abaixo e assinale

Naskies
qual(is) possui(em) ângulos de 90o.

om
a. to
ck
.c
s
tt er
hu
/S
.tif
n ko
he
oc
ask
Z
na
le
O
IB Photography.tif/Shutterstock.com

b.

c. X
Motivada para descobrir a localização dos ou-
tros pontos cardeais, ela dá meia-volta virando-
-se para o norte e, abrindo os braços, determina
à sua direita o leste e à sua esquerda o oeste.

a. Com base no procedimento realizado por Mar-


cela, desenhe, em seu caderno, a posição dela
d. X rst
oc
k.c
om
e a localização dos outros pontos cardeais.
e
h utt
if/S
a.t
sm
co
b. Para qual direção ela estará voltada se der
uma volta de 180o?
Para o Sul.

10. Observando o céu à noite, Marcela viu a 11. Utilize a sua criatividade e represente, com
constelação do Cruzeiro do Sul, que seu profes- uma régua, um ângulo agudo, reto, obtuso e
sor de Ciências havia dito que sempre apontava raso, e desenhe um objeto do dia a dia que dê
para o sul. uma ideia de cada um desses ângulos.

CAPÍTULO 8 I Geometria 233

:44 Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 233 15/03/2018 21:27:44

233

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Anotações
13. (Obmep – Adaptada) Qual é a medida do
menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio quando ele marca 18 horas e 10 minutos?

Agudo Reto

Obtuso a. 90o.
b. X 120o.
c. 135o.
d. 150o.
e. 165o.
Leitura complementar
14. (Obmep) Carlos pode ir de sua casa à esco-
Raso
la andando três quilômetros para o norte, dois
Ângulos: importância e 12. (Obmep – Adaptada) Qual é a medida do
para o oeste, um para o sul, quatro para o leste
e finalmente dois para o sul. Para ir de casa à
contextos de uso menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio quando ele marca 2 horas?
escola em linha reta, Carlos deve andar:

Dentre os vários conceitos geomé-


N
tricos, o conceito de ângulo é um dos
mais importantes e complexos. Sua
O L
importância, inconteste, se dá pelo S
alto grau de conexões internas e ex-
ternas. Você é capaz de imaginar um
currículo de Matemática sem o ensino
de ângulos? 
Poucos conceitos têm tantas co-
a. 30o. a. X 2 km para o leste.
nexões como têm os ângulos. Consi-
b. 45o. b. 1 km para o sul.
derando apenas suas conexões inter- c. X 60o. c. 5 km para o leste.
nas, ou seja, aquelas que relacionam d. 75o. d. 3 km para o oeste.
tópicos de um currículo da Matemá- e. 90o. e. 4 km para o norte.
tica, ângulo se constitui num concei-
234
to-chave para o estudo de figuras se- CAPÍTULO 8 I Geometria

melhantes, casos de congruência de


triângulos, construção de polígonos Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 234 15/03/2018 21:27:45

regulares, relações métricas num triân- vimento também pode ser determina-  Centenas de atividades profissionais
gulo, trigonometria, geometria analíti- da pela inclinação de uma reta, ou de utilizam ângulos para resolver proble-
ca, números complexos, geometria es- seu coeficiente angular. Usamos ângu- mas, como no caso do marceneiro, do
pacial e outros tópicos. los para a construção de representa- pedreiro e até daquele mecânico que
Mesmo em temas de natureza arit- ções relacionadas à estatística, à por- faz o alinhamento das rodas do carro. 
mética ou algébrica, como propor- centagem e às probabilidades. Sistemas de alta tecnologia utili-
cionalidade e funções, os ângulos in- Quanto às conexões externas, os zam ideias angulares, dos controles re-
tervêm. A inclinação de uma reta dá ângulos são alicerces fundamentais motos de aparatos eletrônicos casei-
informações sobre a posição relativa de áreas como Astronomia, Geogra- ros aos radares em aeroportos.
de duas retas, que pode ser decidida fia, Cartografia, Náutica, Física, Biolo-
pela comparação de seus respectivos gia, Química e de outras menos espe- Disponível em: http://www.matematicahoje.
coeficientes angulares; a velocidade radas como Ergonomia, Arqueologia, com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.
ou aceleração de um objeto em mo- Arquitetura ou Artes. asp?aux=SemiRetas. Adaptado.
M

234

ME_Matemática_Contextualizada_6A_08.indd 234 02/05/2018 10:14:52


Aplicações dos ângulos no dia a dia
As medidas de ângulos são conhecidas desde o tempo de Hipócrates e, talvez, Eudoxo te-
nha usado razões e medidas de ângulos na determinação das dimensões do planeta Terra e
no cálculo de distâncias relativas entre o Sol e a Terra. Eratóstenes de Cirene (276–194 a.C.) já
tratava de problemas relacionados com métodos sistemáticos de uso de ângulos e cordas.
Os ângulos estão presentes em diversas áreas de nossas vidas, tais como: na culinária, no esporte,
na natureza e também nas arquiteturas antigas e contemporâneas.
Na culinária, podemos observar a presença dos ângulos ao cortar em fatias uma pizza. No campo
dos esportes, também encontramos os ângulos: ao visualizar uma bicicleta, por exemplo, conse-
guimos distinguir vários e diferentes tipos de ângulos, como também em uma trave ou uma defesa
feita por um goleiro de futebol. Na natureza, encontramos ângulos presentes, por exemplo, nos ga-
lhos das árvores. Na arquitetura é fácil e comum verificar a presença dos ângulos desde as constru-
ções antigas, tais como as egípcias e principalmente as gregas. Nas construções contemporâneas
também é fácil a visualização de ângulos.

Considera-se a bissetriz
de um ângulo, a semirreta,
z que possui origem em seu
etri
Biss vértice, divido-o em dois
ângulos de mesma medida,
α que recebem o nome de
ângulos congruentes.
α
O

Questões resolvidas
1. Indique a presença e informe a nomenclatura dos ângulos nas imagens apresentadas abaixo.
Photographeeeu/Shutterstock.com

Rudchenko Liliia/Shutterstock.com

7:45

Na grade existem dois tipos de ângulos.


Um na parte superior, maior que 90° e menor A fachada do edifício apresenta vários ângulos
que 180°, o ângulo obtuso. medindo exatamente 180º. São os ângulos ra-
Outro na parte inferior, menor que 90°, o ângulo sos. E também ângulos medindo exatamente
agudo. 90º. São os ângulos retos.

CAPÍTULO 8 I Geometria 235

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235

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Goran Bogicevic/Shutterstock.com

Zonda/Shutterstock.com
A tela da televisão possui ângulos que medem O cabide também possui um ângulo maior que
exatamente 90º, são chamados ângulos retos. 90º e menor que 180º. Um ângulo obtuso.

Medindo ângulos usando o transferidor


O transferidor  é usado para medir  ângulos.  Esse objeto é composto por uma escala circular,
dividida em ângulos espaçados regularmente, tal qual numa régua. Seu uso é diversificado, tendo
emprego em áreas da Educação, Matemática, Engenharia, Topografia e diversas outras atividades
que requeiram o uso e a medição de ângulos com precisão.

Limbo Linha de fé

Centro

Vamos agora, passo a passo, apresentar como usar o transferidor para medir ângulos:

1. Aproxime a medida do ângulo. Ângulos podem ser classificados de quatro formas: agudo, obtu-
so, reto e raso.
Como já vimos, você pode identificar facilmente a olho nu a categoria em que o ângulo se en-
Ma
contra. Realizar este passo pode ajudá-lo a identificar qual escala usar no transferidor.
2. Coloque a origem do transferidor sobre o ponto central, ou vértice, do ângulo a ser medido. O
pequeno furo central inferior no transferidor representa sua origem. Alinhe o vértice do ângulo
com o centro do cruzamento.
3. Gire o transferidor até alinhar um de seus lados com a linha-base. Mantenha o vértice abaixo
da origem e gire cuidadosamente o transferidor até que um dos lados do ângulo toque sua
linha-base.
4. Siga a linha oposta do ângulo até encontrar a medida no arco do transferidor. Caso a linha não
passe pelo arco do transferidor, continue a linha do ângulo até que o faça. De outro modo, você

236 CAPÍTULO 8 I Geometria

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236

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Dicas para o professor
pode alinhar a borda de um pedaço de papel com a linha do ângulo, ultrapassando a borda do
transferidor e continuando seu desenho. O número sob o qual essa linha passa representa a me-
dida do ângulo, em graus. • É importante que os alunos conhe-
çam o transferidor e possam fazer o
Observe:
seu uso corretamente.
• Mostre os dois modelos de transferi-
dor para os alunos.

Anotações

Note a origem do transferidor, marcada de vermelho, exatamente na posição do vértice que


origina o ângulo estudado.
O ângulo acima medido é um ângulo agudo de medida igual a 50º.
Observe mais um caso:

O ângulo agora medido com a utilização do transferidor é obtuso e mede 110°.

Ângulos complementares, suplementares e


replementares

Podemos afirmar que Dois ângulos são suple-


dois ângulos são comple- mentares, se e somente se,
α mentares, se e somente a soma dos mesmos resultar
se, a soma dos mesmos re- em 180°.
b α b
sultar em 90°.

α + b = 90° α + b = 180°

CAPÍTULO 8 I Geometria 237

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:46

237

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α

Dois ângulos são reple-


O b mentares, se e somente
se, a soma dos mesmos re-
sultar em 360º.
b
a
α + b = 360°

Questão resolvida
1. Determine o complemento, o suplemento e o replemento de um ângulo agudo que mede 75°:
Temos aqui, complemento igual a 15°, suplemento igual a 105° e replemento igual a 285°.

Complemento é 75 + c = 90 → c = 90 – 75 → c = 15
Suplemento é 75 + s = 180 → s = 180 – 75 → s =105
Replemento é 75 + r = 360 → r = 360 – 75 → r = 285

Atividades
1. Identifique nas figuras onde encontra-se os ângulos e quais seus respectivos nomes.
Pixachi/Shutterstock.com

MRSWARAPHON MAKCHANTHUEK/Shutterstock.com
BalancePhoto/Shutterstock.com

Ângulos retos e rasos. Ângulos retos e agudos. Ângulos agudos e obtusos.

238 CAPÍTULO 8 I Geometria

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2. Transforme as medidas dadas abaixo em 4. Transforme as medidas em minutos e se-
graus. gundos.
3° 14.400’
a. 180’ = a. 240° em minutos=
70° 43.200”
b. 4.200’ = b. 12° em segundos =
10° 18.000”
c. 36.000” = c. 5° em segundos =
50° 242’
d. 180.000” = d. 4°120” em minutos =

3. Utilizando um transferidor, vamos medir cada 5. Solucione as operações apresentadas a se-


um dos ângulos abaixo. guir, envolvendo ângulos.
37°01’40’’
a. a. 4°36’25” + 32°25’15” =
119°24’08’’
b. 87°23’45” + 32°23” =
39° 18°10’
c. 23°32’ – 5° 22’ =

6. Sabendo que o complemento do ângulo


AÔB é 48°, qual é a medida desse ângulo?

42°.
b.
7. Qual é o complemento do ângulo 79°40'?

90° 10°20’.

8. Considere o ângulo AÔB. Sendo que a medi-


da do seu suplemento é 10°, qual a medida do
complemento desse ângulo?

11°.
c.
9. Determine o valor de x para cada um dos ca-
124° sos abaixo.
a.

141°30' 38°30’.
x

d.
b.
159°
60°.

x 2x

CAPÍTULO 8 I Geometria 239

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239

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Ângulos formados por duas retas paralelas e uma reta
transversal
 
Uma reta é transversal à outra se ambas apresentam apenas um ponto em comum. Ao traçarmos
duas retas r e s, tal que r // s (“r é paralela a s”), e também uma reta transversal t que intercep-
te r e s, haverá a formação de oito ângulos. Na imagem a seguir, identificamos esses ângulos por a,
b, c, d, e, f, g, h.
Os ângulos são formados por duas retas pa-
ralelas cortadas por uma transversal de acor-
t do com a sua posição. Se eles estiverem entre
as retas paralelas,  dizemos que esses ângulos
a são  internos,  caso contrário, dizemos que eles
b são externos.
r Na imagem a seguir, os ângulos externos es-
d c tão na faixa azul, enquanto os ângulos internos
estão na faixa amarela. Ao analisarmos dois ân-
gulos, eles podem estar do mesmo lado ou em
e f lados alternados em relação à reta transversal.
s
Se dois ângulos estão à direita ou ambos estão
h g à esquerda da reta t, dizemos que esses ângulos
são  colaterais;  mas se estão em lados alterna-
dos, um à direita, e o outro à esquerda, dizemos
que esses ângulos são alternos.

Esquerda t Direita

a
b Externos
r
d
c

Internos
e
f
s
h
g
Externos

240 CAPÍTULO 8 I Geometria

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240

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Os ângulos formados pelas retas r e t são iguais aos formados pelas retas s e t. Podemos afir-
mar que os pares de ângulos abaixo são correspondentes:

(a e e); (b e f); (c e g); (d e h)

Os ângulos colaterais correspondentes possuem a mesma medida. Os ângulos opostos pelo


vértice são congruentes, isto é, também possuem a mesma medida. Então, podemos dizer que:

a = c = e = g
b = d = f = h

Os ângulos d e f e também e e c são ângulos alternos internos, pois estão na região interna


e em lados alternados.

Os ângulos d e e, bem como os c e f, são ângulos colaterais internos, uma vez que estão na
região interna e do mesmo lado em relação à reta t.

Os ângulos a e h, assim como b e g, são ângulos colaterais externos, pois estão na região


externa e do mesmo lado em relação à reta t.

Os ângulos a e g, bem como b e h, são ângulos alternos externos, pois estão na região exter-
na e em lados alternados em relação à reta transversal t.

Observe na imagem:

t t

r r
d c d c
e e
f f
s s

Ângulos alternos internos Ângulos colaterais internos

t t

a a b
b
r r

e
f
s s
h g

Ângulos colaterais externos Ângulos alternos externos

CAPÍTULO 8 I Geometria 241

:47 Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 241 15/03/2018 21:27:47

241

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Dicas para o professor

Utilize o aplicativo GeoGebra como


apoio, por ser um programa gratui- Questões resolvidas
to, de fácil manuseio e que oferece a
1. Determine a medida dos ângulos na imagem abaixo, sabendo que os mesmos são ângulos al-
possibilidade da visão dinâmica. É uma ternos internos.
oportunidade de o aluno trabalhar em t
um ambiente de construção e respon-
der a perguntas básicas sobre o as-
r
sunto no momento em que se reali- x + 10°
za a experimentação, a descoberta de
padrões e a obtenção de conclusões. 60°
s
Não apenas sob o enfoque matemáti-
co, mas também por meio de uma ex-
periência é que se pode diferenciar o
real do abstrato. Considerando que ângulos alternos internos têm a mesma medida temos:

x + 10° = 60° - x → 2x = 60° - 10° → 2x = 50° → x = 25°


Anotações
Logo, cada ângulo possui medida igual a 35°.

2. Encontre as medidas dos ângulos abaixo, considerando que os mesmos são ângulos colaterais
internos.
t

r
x + 20°

4x + 30°
s

Considerando que os ângulos colaterais internos são suplementares, sua soma vale 180°, temos:

4x + 30° + x + 20° = 180° → 5x + 50° = 180° → 5x = 180 – 50°


130
5x = 130° → x = → x = 26°
5
Os ângulos medem:

26° + 20° = 46°


4 . 26° + 30° = 104° + 30° = 134°

242 CAPÍTULO 8 I Geometria

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242

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Posição entre duas retas
Vamos retornar ao bloco retangular para visualizarmos melhor as posições relativas entre duas
retas:
Retas coplanares Retas paralelas
Retas que estão em um mesmo plano. Duas retas coplanares que não têm ponto comum.
r e s são coplanares. Indicamos n//m (lê-se: n é paralelo a m) e f//g.
t e u são coplanares.

r
s n

t
f
u
g

Retas reversas Retas concorrentes


Retas que pertencem a planos diferentes e não Retas que possuem apenas um ponto comum.
possuem pontos comuns.

x
l n

y
m
o

Retas oblíquas Retas perpendiculares


São retas concorrentes que não formam ângu- São retas concorrentes que formam ângulos retos.
7:47 los retos. x ⊥ z (lê-se: x é perpendicular a z)
t ∠ y (lê-se:t é oblíqua a y)

x
y

z
t

CAPÍTULO 8 I Geometria 243

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243

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Numa foto de satélite, podemos observar ruas que associamos a retas. Essas ruas são chamadas
de ruas paralelas, transversais, etc.

Reprodução
Atividades
1. Observe o mapa e identifique as ruas descritas. 2. Observe uma parte do mapa da cidade de São
Paulo e considere as ruas como retas:
A
Rua

R.
R. Urimondu

G
en
.F
a

on
ez

R. Japã
o

se
Rua B
an n
R. An

Ve

ca
uz
S R.

Te
R.

ba

l
es
tônio

o a
nd
iro
Praça Dr.
Felíc

Av. São
R. Clemente

R.
ema
de Faria
io

ac

Gr
R. It

oe
nlâ
Ga
a
er

nd
briel
av

ia
r im
.P

D
R

Rua
Rua C

Praça Dr.
R. D

Arru
da Álvaro de Brito
r. Re

íno
esu
R. J
nato

R.
Oli
puã
Paes

ve
aba
R. T Praça
ira

Cora
R. Bra

D
de B

Ias

Coralina

R.
a. As ruas Fernando de Noronha e Abrolhos são
a

He
sília
rros

nriq
paralelas entre si.
u
eM
Praça Dom

art
Gastão
b. As ruas Búzios e Ilha Grande são perpendicu-
ins
Liberal Pinto

lares entre si.


a. Considerando as ruas Suzano, Gironda e Pri-
É possível visualizar que, se as ruas Fernando de
mavera, que estão no mesmo plano, diga se
elas são: paralelas, concorrentes ou coinci-
Noronha e Abrolhos são paralelas entre si, elas
dentes, justificando sua resposta.
só podem ser as ruas A e D, que também são As três ruas são paralelas, pois não se encon-

paralelas. As ruas Búzios e Ilha Grande só po- tram em nenhum ponto comum do mapa.

dem ser as ruas B e C, que são perpendiculares.

244 CAPÍTULO 8 I Geometria

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244

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b. Quais as ruas concorrentes à Rua Primavera? d. Existem retas coincidentes na figura?
São as ruas Henrique Martins, Groenlândia e Não.

Oliveira Dias.
4. As seguintes linhas vermelhas são retas. Essas
c. Qual a rua que é paralela à Rua Tabapuã e retas são paralelas ou perpendiculares?
concorrente à rua Rua Antônio Felício?
É a Rua Itacema.

3. Considere as retas abaixo e responda:


r s m n

a. Qual a posição relativa entre a e b?


a e b são paralelas.

b. Qual a posição relativa entre n e c?


n e c são perpendiculares.

c. As retas a e s são paralelas?


Não, elas são concorrentes. Paralelas.

Representação de retas no plano cartesiano


Vamos inicialmente conhecer o plano cartesiano.
O plano cartesiano é um sistema que consiste em dois eixos perpendiculares, sendo o horizontal
chamado de eixo das abscissas, e o vertical de eixo das ordenadas. Cartesiano é um adjetivo que se
refere ao matemático francês e filósofo René Descartes que, entre outras coisas, desenvolveu uma
síntese da álgebra com a geometria euclidiana (x, y). No plano cartesiano é possível localizar pontos
num determinado espaço.
Para representar uma reta nesse plano, é necessário primeiro definir dois pontos por onde a reta
irá passar.
Vamos representar uma reta passando pelos pontos de coordenadas A (1, 1) e B (-3, -4).
Observe com atenção:

CAPÍTULO 8 I Geometria 245

:48 Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 245 15/03/2018 21:27:48

245

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y
7
2º quadrante 6
1º quadrante
(-,+) 5
(+,+)
4

1
Por dois pontos distintos passa uma única
–7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7
x reta.
–1
Vamos agora verificar um outros exemplos,
–2 onde existem mais de uma reta no mesmo
–3 plano cartesiano.
–4

–5
3º quadrante –6
4º quadrante
(-,-) –7
(+,-)

y
7

C (-2,3) 3

1 A (1,1) Perceba que as duas retas possuem um


x único ponto (P) comum. Essas são retas con-
–1 0
–7 –6 –5 –4 –3 –2
P –1
1 2 3 4 5 6 7
correntes no plano cartesiano.
–2

–3

B (-3,-4) –4 D (1,-4)
–5
y
–6

–7

s
As duas retas são equidistantes durante toda
sua extensão, os ângulos α e θ formados com
o eixo de x (abscissas) têm o mesmo valor e as
retas não possuem nenhum ponto em comum.
Essas são retas paralelas no plano cartesiano.
θ α
x
0

246 CAPÍTULO 8 I Geometria

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246

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Construção de retas paralelas e perpendiculares com
réguas, esquadros e softwares
1º Passo.
Considere inicialmente uma reta r e um ponto C não pertencente a essa reta.

2º Passo.
Com uma régua, construa uma reta passando pelo ponto C perpendicular a r.

P
r

3º Passo.
Confira com o esquadro ou com um transferidor, se os ângulos formados no ponto P são ângulos
retos, isso irá garantir que a nova reta t, seja perpendicular à reta r.

4º Passo.
Com a régua, determine a distância exata entre os pontos C e P.

5º Passo.
Determine um ponto Q, distante de P na reta r, em seguida com o auxílio do esquadro e da
régua trace uma reta perpendicular a r passando por esse ponto Q. Aqui é muito importante o uso
do esquadro para certificação dos ângulos retos formados pela nova reta no ponto Q, Isso vai nos
garantir a perpendicularidade entre as retas. Pode-se aqui também utilizar o transferidor para maior
garantia nas medidas dos ângulos retos (90°).

CAPÍTULO 8 I Geometria 247

:49 Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 247 15/03/2018 21:27:49

247

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Anotações
C

P O
r

6º Passo.
Utilizando exatamente a mesma medida encontrada entre os pontos C e P, marque na reta m um
ponto A.

C A

P O
r

7º Passo.
Finalizando, usando a régua, construa uma reta passando pelos pontos C e A.

C A
z

Leitura complementar P O
r

O que é esquadro?
Refere-se a um instrumento utiliza- m
do em desenhos arquitetônicos, que
248
possui forma de um triângulo retângu- CAPÍTULO 8 I Geometria

lo ou de um L e serve para traçar linhas


perpendiculares e algumas linhas incli- Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 248 15/03/2018 21:27:49

nadas, além de medir e verificar ângu- lado maior. Assim, usavam essas me- çar retas paralelas. Eles são diferentes
los retos. didas para confeccionar triângulos de na forma e na medida.
Em geral, são feitos de acrílico ou madeira com a forma muito parecida Num verdadeiro par de esquadros,
plástico. Tem-se notícia de que os pri- com os esquadros que conhecemos a hipotenusa do triângulo retângulo
meiros a utilizar o esquadro foram  os hoje em dia, utilizando-os para manter isóscele, correspondente ao esquadro
egípcios na construção das pirâmides. a perfeição de suas construções. que tem os dois ângulos de 45° é con-
Os egípcios descobriram que, uti- O par de esquadros é usado como gruente ao maior cateto do esquadro
lizando uma corda marcada em inter- instrumento de desenho para solu- correspondente ao triângulo retângu-
valos iguais e tomando-se as medidas ção de problemas de geometria gráfi- lo com ângulos de 30° e 60°.
3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, ca, sendo composto por um esquadro
obtinham um triângulo retângulo, em com 2 ângulos de 45° e outro com um Disponível em: http://www.colegiodearquitetos.
que os catetos menores eram os lados ângulo de 30° e outro ângulo de 60°. com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-esquadro/.
de 3 e 4 unidades e a  hipotenusa,  o Os esquadros são utilizados para tra- Adaptado.
M

248

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Ao final desse passo a passo, com o auxílio da régua, do esquadro e também do transferidor, nós
construímos duas retas, z e r, paralelas e também duas retas, t e m, perpendiculares à reta r.
Existem aplicativos de informática, softwares, voltados para ajuda nesse tipo de trabalho. Essas
ferramentas são muito valiosas, uma vez que nos fornecem imagens e dados detalhados sobre todo
e qualquer gráfico geométrico.
Vamos indicar aqui os mais conhecidos e utilizados desses softwares.

O GeoGebra.
Esse aplicativo é o mais utilizado na produção de gráficos geométricos. Isso se dá pela facilidade
de manusear suas ferramentas.

O Geometry Formulas.
Esse aplicativo é especialmente concebido para ajudar os estudantes para verificar as fórmulas e
conceitos de geometria. 

O Pad geometria.
É um aplicativo de geometria dinâmica para iPad. Com o bloco de geometria, você pode criar
formas geométricas fundamentais, explorar e alterar suas propriedades e calcular métricas.

O Math Geometry Solver.


Aplicativo que ajuda na determinação de medidas e formas geométricas.
Os aplicativos acima têm a função de auxiliar seus estudos em Matemática no campo da geome-
tria plana, espacial e também analítica.

Atividades
1. Construa utilizando réguas, esquadros e transferidor, em um único plano cartesiano, retas parale-
las e perpendiculares, garantindo as medidas exatas.
y
4

t
2

7:49
1 r
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

-1 s
-2 s e r são paralelas.
t é perpendicular a s.
-3 t é perpendicular a r.
-4

CAPÍTULO 8 I Geometria 249

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249

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2. Num plano cartesiano, construa a reta s passando pelos pontos A (-2, 3) e B (1, 2), e t passando
pelos pontos C (3, 2) e D (-3, 1), em seguida, classifique essa retas.
y
4
s A 3

B C
2

D
1
t
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

-1

-2
As retas s e t são concorrentes.
-3

-4

3. Classifique as retas abaixo, justificando cada um dos casos.

a. y b. y
r s r
C
s

x x
0 A B

Perpendiculares, formam ângulos de Paralelas, não têm ponto em comum e

90º conservam a distância durante todo o

segmento.
c. s

H r

Concorrentes, possuem ponto comum.

250 CAPÍTULO 8 I Geometria

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250

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4. Numere as colunas corretamente.

a Retas paralelas. i A sua soma é igual a 180°.


b Retas concorrentes. j A sua soma é igual a 360°.
c Retas perpendiculares. e Medem exatamente 90°.
d Ângulos agudos. g Medem exatamente 180°.
e Ângulos retos. d Possuem medida menor que 90°.
f Ângulos obtusos. f Possuem medida entre 90° e 180°.
g Ângulos rasos. h A sua soma é igual a 90°.
h Ângulos complementares. b Possuem apenas um ponto comum.
i Ângulos suplementares. c Possuem um ponto comum e ângulos de 90°.
j Ângulos replementares. a São equidistantes durante toda sua extensão, não possuindo
nenhum ponto em comum.

5. Construa no plano cartesiano, utilizando régua e transferidor:

a. Uma reta (s) perpendicular ao eixo das abscissas, passando pelo ponto de coordenadas A (2, 3).
b. Uma reta (t) paralela ao eixo das ordenadas, passando pelo ponto de coordenadas B (-3, -1).
c. Uma reta (w) de ângulo 45º com eixo das abscissas, passando pelo ponto de coordenadas C
(-2,0).

A
3 s
t
2

C
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

B -1

-2

w -3

-4

CAPÍTULO 8 I Geometria 251

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251

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Amplie o conhecimento

O que é álgebra?
Para representar os problemas da vida cotidiana em linguagem matemática, muitas vezes utiliza-
mos letras que substituem incógnitas (os valores que você não conhece e quer descobrir). É aí que
entram os famosos x, y. O ramo da Matemática que utiliza símbolos (normalmente letras do nosso
alfabeto latino e do grego) para a resolução de problemas é chamado álgebra.
As origens da álgebra se encontram na antiga Babilônia, cujos matemáticos desenvolveram um sis-
tema aritmético avançado, com o qual puderam fazer cálculos algébricos. Com esse sistema, eles foram
capazes de aplicar fórmulas e encontrar soluções para problemas que envolviam incógnitas.
Brevemente vamos trabalhar com equações e generalizações na Matemática, o que fará com que
você consiga resolver problemas bem interessantes.

Figuras geométricas planas


Veja, no quadro abaixo, as características das figuras planas:
Linhas Regiões planas Contornos

Os contornos são linhas fechadas e sem cruzamentos. Chamamos a parte interna dos contornos
de região. Veja, abaixo, os contornos e as regiões mais importantes.
Contorno

retangular triangular quadrada circular trapezoidal losangular Ma


Região

retângulo triângulo quadrado circunferência trapézio losango

252 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Dicas para o professor
Sólidos geométricos
• Observe à sua volta as formas geo-
métricas espaciais, podendo retratá-
-las por meio de desenhos: constru-
ção de sólidos, formas arredondadas,
não arredondadas, planas e não pla-
nas, relacionadas com os objetos do
Cubo Esfera Pirâmide cotidiano.
• Estimule a curiosidade pela explo-
ração e compreensão das formas
geométricas espaciais em diferentes
situações-problema.

Anotações
Paralelepípedo Cone Cilindro

Chamamos de sólido geométrico toda região de espaço limitada por uma superfície fechada.
Os sólidos se dividem em poliedros e não poliedros. Poliedro é um sólido geométrico cuja super-
fície é composta apenas por faces poligonais, e seus elementos mais importantes são as faces, as
arestas e os vértices. Já os não poliedros possuem ao menos uma face que não forma um polígono.

Poliedros Não poliedros


Todas as faces são planas. Faces arredondadas.
Anita Ponne/Shutterstock.com

Victoria Kalinina/Shutterstock.com

CAPÍTULO 8 I Geometria 253

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:49

253

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Dicas para o professor
Prismas e pirâmides
Explore a Relação de Euler, testan- Um prisma é um poliedro com duas faces de mesma medida e paralelas (bases), as demais faces
do-a em poliedros diferentes. (faces laterais) são paralelogramos. Os prismas são classificados de acordo com a forma de suas bases. 
Ressalte as diferenças entre os pris- A Pirâmide é um sólido geométrico, um poliedro composto por um polígono na face inferior,
denominada base da pirâmide e por faces laterais triangulares com um único vértice, denomina-
mas e as pirâmides. do vértice da pirâmide.
É esperado que os alunos cons-
truam os conceitos da seguinte forma:

• A pirâmide de base triangular tem


4 vértices, 6 arestas e 4 faces triangu-
lares. As linhas retas são as arestas, e
o encontro de duas delas forma uma
ponta que se chama vértice. Cada
lado do sólido se chama face. Pirâmide de base Pirâmide de base Prisma hexagonal. Prisma

• O prisma de base retangular, ou pa- hexagonal. quadrada. quadrangular.

ralelepípedo, tem 8 pontas, ou vérti-


ces; 12 linhas, ou arestas, e 6 faces. O Paralelepípedo: Trata-se de um prisma Cubo: O cubo é uma figura que faz parte
vértice é o encontro das linhas retas. que possui base e faces em formato de pa- da geometria espacial. É caracterizado como
Arestas são as várias linhas retas. Faces ralelogramos (polígono de quatro lados). um poliedro (hexaedro) regular ou ainda, um
Em outras palavras, o paralelepípedo é um paralelepípedo retângulo com todas as fa-
são os lados do sólido. prisma quadrangular com base de paralelo- ces e arestas possuindo mesma medida.
gramos.

Anotações

Elementos dos prismas e pirâmides


Em todo prisma deve existir altura(h), bases, arestas, faces e diagonais.
Temos a indicação de cada um desses elementos que compõem o prisma, observe:

Altura é a distância entre os dois planos paralelos que limitam o prisma.


Bases são os polígonos resultantes da intersecção entre a superfície prismática e os planos
paralelos limitantes.
Arestas são os segmentos de reta que unem os vértices das bases situados sobre a superfície
prismática.

254 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Faces são os paralelogramos que formam a superfície lateral do prisma.
Diagonal é o segmento de reta que une um vértice de uma base a outro vértice de outra base
e que não pertence à uma face.
base
base

face
altura face
aresta
altura
aresta
diagonal
diagonal

base
base

Os prismas são classificados como retos ou oblíquos.

Prisma reto é aquele Prisma obliquo é aquele


onde as arestas são per- em que as arestas não são
pendiculares às bases. perpendiculares às bases.

Em toda pirâmide deve existir base, vértice, altura, faces laterais, arestas, apótema, superfície
7:50
lateral e arestas da base.
Temos a indicação de cada um desses elementos que compõem o prisma, observe:

Base: A base da pirâmide é a região plana poligonal sobre a qual se apoia a pirâmide.
Vértice: O vértice da pirâmide é o ponto isolado P mais distante da base da pirâmide.
Altura: Distância do vértice da pirâmide ao plano da base.
Faces laterais: São regiões planas triangulares que passam pelo vértice da pirâmide e por dois
vértices consecutivos da base.
Arestas Laterais: São segmentos que têm um extremo no vértice da pirâmide e outro extremo
num vértice do polígono situado no plano da base.

CAPÍTULO 8 I Geometria 255

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255

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Apótema: É a altura de cada face lateral.
Superfície Lateral: É a superfície poliédrica formada por todas as faces laterais.
Aresta da base: É qualquer um dos lados do polígono da base.

Vértice da pirâmide

l
era

Altura
Ap
lat

óte
sta

Face lateral

ma
A re

Base

Aresta de base

Planificação de prismas e pirâmides


Prismas e pirâmides são figuras tridimensionais. Podemos fazer essa afirmação porque eles pos-
suem altura, largura e comprimento. Ou seja, possuem três dimensões.
Será possível fazer com que esses sólidos geométricos sejam apresentados em um único plano,
contendo apenas duas dimensões?
A resposta é sim, e executar tal ação chama-se planificar.
Vamos visualizar alguns primas e algumas pirâmides na forma planificada.

Ma

Paralelepípedo regular planificado (prisma). Pirâmide de base triangular (tetraedro).

256 CAPÍTULO 8 I Geometria

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256

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Leitura complementar

Os poliedros de Platão
O que é um poliedro? É um objeto
com muitas faces.
Um poliedro tem pontas, que jun-
tas com as arestas formam os ângulos
poliédricos, e faces planas, que são os
polígonos.
Um poliedro que tenha faces for-
madas apenas por polígonos regula-
res, todos idênticos entre si, é um po-
liedro regular.
Por volta do século VI a.C., Platão
estudou uma classe de poliedros, que,
mais tarde, passaram a ser conhecidos
como os poliedros de Platão.
Pirâmide de base quadrangular. Prisma de base triangular e faces laterais
Os poliedros de Platão têm:
retangulares.
• Todas as faces em forma de po-
lígonos, regulares ou não, com o
mesmo número de lados.
Atividades
1. Observando as figuras abaixo, escreva o nome de cada sólido geométrico e em seguida determi-
• Todas as pontas são formadas
ne o valor desconhecido no quadro. Utilize a seguinte relação: V – A + F = 2. Onde, V representa o com o mesmo número de arestas.
número de vértices, A representa o número de arestas e F, o número de faces de cada figura.

A B C
Só existem cinco tipos de poliedros
de Platão, que são:
1. Tetraedro
2. Hexaedro
3. Octaedro
4. Dodecaedro
Dodecaedro Icosaedro Cubo
5. Icosaedro
Nome – Nome – Nome –
8 12 8
Vértices – Vértices – Vértices – O livro XIII dos Elementos de Eucli-
Arestas –
30
Arestas – 30
Arestas –
12 des (cerca de 300 a.C.) é inteiramen-
12 20 6
te dedicado aos sólidos regulares e
Faces – Faces – Faces –
contém extensos cálculos que deter-
minam, para cada um, a razão entre o
257
CAPÍTULO 8 I Geometria
comprimento da aresta e o raio da es-
fera circunscrita.
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Anotações

:52

257

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Dicas para o professor
2. Escreva as características das faces de cada figura da questão anterior.
O sólido A possui as faces pentagonais, o sólido B tem faces triangulares e o sólido C possui as
• Use modelos de planificação de po-
liedros e construa os sólidos geomé- faces quadradas.
tricos em sala de aula com os alunos.
3. Quais das figuras a seguir apresentadas são pirâmides?
Essa pode ser uma boa estratégia
e fará com que sua aula fique mais A B C D E F
interessante.
• Explore a relação entre a altura e o
comprimento da base da pirâmide.

Curiosidades A, C e E.

4. Observando as pirâmides da questão anterior, indique que característica as difere e classifique-as


Existiram alguns tipos diferentes de corretamente:
A característica que as difere é a base de cada uma delas.
pirâmide: em forma de degrau (como
nas ilhas de Tonga e Tahiti, na Poliné- “A” é uma pirâmide de base triangular.
sia) e com laterais retas (Quéops). ”C” é uma pirâmide de base quadrangular.
Os povos da Mesopotâmia (região
“E” é uma pirâmide de base pentagonal.
situada no Oriente Médio, no vale dos
rios Tigre e Eufrates), há aproximada-
A B
mente 2.000 anos a.C., já estudavam a
Geometria espacial, tendo como pro- 5. Cada aresta do cubo ao lado mede 5,3 cm. D C
va viva dos seus conhecimentos, os Quanto vale a soma das faces desse cubo?
E F
documentos chamados de papiros: 168,54 cm².

Papiro de Rhind e o Papiro de Moscou.


G H

6. Observando a figura da questão anterior, responda:


Para fazer a armação de um cubo, foram gastos 60 cm de arame. Qual o comprimento de cada
Anotações aresta do cubo?
Cada aresta mede 5 cm.

7. Que características deve ter um prisma retangular para ser considerado um cubo?
Deve possuir todas arestas de mesma medida, congruentes.

8. (Proeb) Marina ganhou um presente dentro de uma embalagem com formato semelhante à figura
a seguir.

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9. Marque os sólidos geométricos que o quadro
abaixo sugere na sua composição.

Larissa Kulik/Shutterstock.com
Para descobrir como fazer uma embalagem
igual a essa, Marina abriu a embalagem e a pla-
nificou. A figura que melhor representa a emba-
lagem planificada é:

a. X Pirâmide. b. Cubo.
a. c. X Esfera. d. X Cone.
e. X Paralelepípedo.

10. Pegue, com seus responsáveis, uma caixinha


vazia qualquer, de remédio ou creme dental, por
exemplo. Desmonte-a, tire as abas e cole a caixa
no seu caderno. Em seguida, diga como é que
b. chamamos um sólido quando ele está assim.
Paralelepípedo.

11. A imagem sugere um paralelepípedo com


todas as faces formadas por quadrados.

givaga/Shutterstock.com
c.

d.

7:52
a. Como chamamos esse tipo de paralelepípedo?
Cubo.

b. Quantas faces possui esse sólido?


6 faces.
e. X
12. Recorte imagens de revistas ou jornais que
lembrem prismas ou pirâmides e, em seu caderno
determine o nome do sólido que você associou a
cada imagem.

CAPÍTULO 8 I Geometria 259

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13. (Prova Brasil) Nas figuras a seguir estão re- zada em algumas partes da literatura da pes-
presentados quatro polígonos diferentes. quisa em RA. Já existem vários sistemas de ma-
nipulação da realidade aumentada disponíveis
gratuitamente. Existem aplicações educacio-
nais, jogos e aplicações de Realidade nas mais
variadas áreas, como: Bioengenharia, Física,
retângulo triângulo Geologia.

Qual é a relação que existe entre a Geometria,


especialmente entre os sólidos geométricos, e a
Realidade Aumentada?
A relação entre a Realidade Aumentada e a
trapézio hexágono
Geometria está no fato de que a representação
Qual desses polígonos possui dois lados parale-
los e dois lados não paralelos? da realidade em computador, bem como dos
a. Retângulo.
gráficos, se dá por meio de entes geométricos,
b. Triângulo.
c. X Trapézio. como os que foram estudados neste capítulo.
d. Hexágono.

14. Realidade aumentada (RA) é a integração


de informações virtuais a visualizações do mun- 15. Como se chama a linha de encontro das fa-
do real (como, por meio de uma câmera). Nela, ces de um prisma? E o ponto de encontro das
podemos ter a adição de gráficos criados pelo arestas de um cubo?
computador. Pesquisas avançadas incluem uso
de rastreamento de dados em movimento, re- Aresta. Vértice.
conhecimento de marcadores confiáveis utili-
zando mecanismos de visão e a construção de 16. Observe a figura abaixo e determine o núme-
ambientes controlados contendo qualquer nú- ro de faces, de vértices e de arestas que ela tem.
mero de sensores e atuadores.
A definição de especialistas sobre a realidade
aumentada é a descrição melhor aceita: reali-
dade aumentada é um ambiente que envolve
tanto realidade virtual como elementos do mun-
do real, criando um ambiente misto em tempo
real. Por exemplo, um usuário da RA pode utili-
zar óculos translúcidos e, com eles, ver o mundo
real, bem como imagens geradas por computa-
dor projetadas no mundo. Ma

Realidade aumentada é definida como um sis-


tema que:

combina elementos virtuais com o ambiente


real;
é interativa e tem processamento em tempo
real;
é concebida em três dimensões.

Atualmente, essa definição é geralmente utili- 8 faces e 6 vértices.

260 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Leitura complementar
17. Quais as características comuns entre os poliedros a seguir?

Todos eles possuem faces retangulares, ares- Tangram é um quebra-cabeça chi-


tas perpendiculares e mesmo número de faces, nês formado por 7 peças (5 triângulos,
1 quadrado e 1 paralelogramo). Com
arestas e vértices.
essas peças, podemos formar várias fi-
guras, utilizando todas elas e sem so-
brepô-las. Segundo a Enciclopédia do
Tangram, é possível montar mais de
Para analisar: 1.700 figuras com as 7 peças.
Leonhard Paul Euler nasceu na Basileia, em 15 de abril de 1707, e morreu em São Peters- Esse quebra-cabeça, também co-
burgo em 18 de setembro de 1783. Ele foi um matemático e físico suíço de língua alemã, que nhecido como jogo das 7 peças, é um
passou a maior parte de sua vida entre Rússia e Alemanha. Fez importantes descobertas em
várias áreas da Matemática como o cálculo e a Teoria dos Grafos. Também introduziu muitas
importante instrumento facilitador da
das terminologias da matemática moderna e da notação matemática, particularmente na aná- compreensão das formas geométricas.
lise matemática, como também no conceito de função matemática. É também reconhecido Além de tornar mais fácil a com-
por seus trabalhos na mecânica, dinâmica de fluidos, óptica, Astronomia e teoria da música.
Euler é considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII e também preensão da Geometria, ele desenvol-
é considerado como um dos grandes matemáticos de todos os tempos, assim como Isaac ve a criatividade e o raciocínio lógico,
Newton, Arquimedes e Carl Friedrich Gauss. Calcula-se que toda a sua obra reunida teria
entre 60 e 80 volumes.
que também são fundamentais para o
A relação entre as partes que compõem um poliedro criada por Leonhard Euler possui estudo da Matemática.
extrema importância na determinação do número de arestas, vértices e faces de qualquer
poliedro convexo e alguns não convexos. Essa relação permite que os cálculos sejam realiza-
dos no intuito de determinarmos o número de elementos de um poliedro. A fórmula criada
por Euler é a seguinte: Anotações
V - A + F = 2
Onde o número de vértices subtraído do número de arestas e adicionado ao número de
faces terá resultado igual a dois.
Tal relação é tão importante no estudo dos poliedros que até os dias de hoje ainda é
utilizada.

Refletindo sobre o texto


1. Utilizando a relação de Euler determine qual o nome do poliedro que possui 10 arestas e 6 vértices. 
V – A + F = 2
6 – 10 + F = 2
–4 + F = 2
F = 4 + 2
F = 6
Portanto, o sólido possui 6 faces. 
Logo, nosso poliedro é um hexaedro.

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Atividades
complementares
Resgatando a história
1. (Faap–SP) Num poliedro convexo, o A Geometria mais perto da álgebra
número de arestas excede o número René Descartes nasceu em La Haye, França, em 31 de março de 1596.
de vértices em 6 unidades. Calcule o Com oito anos, entrou para o Colégio dos Jesuítas, onde adquiriu ampla formação filosófica e
matemática.
número de faces. Em 1618, alistou-se no exército e disse ter encontrado o verdadeiro caminho para elaborar sua
Resposta: filosofia. René Descartes criou a Geometria Cartesiana, tratando do fenômeno por meio da Álge-
De acordo com o enunciado, temos: bra, estabelecendo relação entre figuras geométricas e equações algébricas.
Descartes morreu em 1º de fevereiro de 1650, na cidade de Estocolmo, logo após sua chegada
A=V+6 na corte da Rainha Cristina.
Usando a Relação de Euler e substi-
tuindo A, de acordo com a igualdade Aprimorando conceitos
acima, temos: I. Quais os principais elementos que compõem a Geometria?
V+F=2+A O ponto, a reta e o plano.
V+F=2+V+6
F=8 II. Que tipo de letra utilizamos para representar o ponto e o plano?

O número de faces é igual a 8. Indicamos o ponto com uma letra maiúscula e o plano por uma letra do alfabeto grego.

III. Quais as posições relativas que duas retas podem ocupar no espaço?

Anotações
Podem ser coplanares, paralelas, reversas, concorrentes, oblíquas e perpendiculares.

IV. Quais os tipos de ângulo que conhecemos neste capítulo?


Ângulos agudos, retos, obtusos e rasos.

V. Qual é a diferença entre uma reta e um segmento de reta?


Reta é um segmento infinito e o segmento de reta é uma parte limitada por dois pontos.

VI. Represente, utilizando a simbologia matemática, uma reta, uma semirreta, um segmen-
to de reta e um ângulo reto.
Uma reta s, uma semirreta AB e o Ângulo reto.

VII. Qual a definição de Poliedros?


São sólidos geométricos formados por três elementos básicos: vértices, arestas e faces.

VIII. De acordo com a posição entre elas, duas retas podem ser classificadas como?
Coplanares, paralelas, reversas, concorrentes, oblíquas e perpendiculares.

IX. Quais os elementos de uma pirâmide?


Base, vértice, altura, faces laterais, arestas, apótema, superfície lateral e arestas da base.

262 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Dicas para o professor

• O trabalho de ampliação e redu-


Praticando mais ção de figuras pode conduzir o alu-
no à noção de semelhança de figuras
1. (Saresp) O movimento completo do limpador Júpiter e pela Rua Netuno é 110°; e o ângulo
planas (homotetia). Esse tipo de ativi-
de para-brisa de um carro corresponde a um formado pela Rua Netuno e pela Rua Marte é
ângulo raso. Na situação descrita pela figura, 100°. Nessas condições, a medida de um ângu- dade contribui para a observação de
admita que o limpador está girando no sentido lo formado pelas ruas Marte e Saturno, na parte que é a manutenção dos ângulos dos
horário e calcule a medida do ângulo que falta rasgada do mapa, é de:
para que ele complete o movimento todo. vértices, o que permite às formas ser
R. N correspondentes.

Skalapendra/Shutterstock.com
etu
no
• O uso de diferentes malhas (qua-

te
driculada, retangular, entre outras)

ar

R. Júpiter
M
ajuda a compreender que, quando

R.
40º
se alteram os ângulos de uma figu-
R. Saturno ra, há uma distorção na que é obtida
e elas deixam de ser semelhantes.
Complemente, se possível, o trabalho
DICA: Lembre-se que, em qualquer quadriláte-
a. 50º. ro, a soma de seus ângulos internos é 360°. nessa área com a utilização de softwa-
b. 20º. res de geometria dinâmica. Um dos
a. 50°.
c. X 140º.
b. X 60°. que poderão lhe servir é o GeoGebra
d. 160º.
c. 70°. (com download gratuito). Outro exem-
e. 180º.
d. 80°. plo de software gratuito que possui as-
2. (IFRN) Assinale a alternativa falsa. e. 90°.
pectos tridimencionais é o Polypro.. A
a. X Normalmente, os pontos são represen-
tados por uma letra minúscula de nosso 4. (Saresp) Observe os desenhos abaixo feitos vantagem desses recursos está na ra-
alfabeto: a, b, c, d,... para indicar os caminhos percorridos por um pidez da construção e na possibilida-
robozinho. O desenho que indica que o robo-
b. A Geometria se desenvolve a partir de al-
zinho mudou somente duas vezes de direção e de de alteração de uma determinada
guns conceitos básicos que não se defi-
nem: o ponto, a reta e o plano. em ângulo reto é: figura e a verificação, quase imediata,
c. O plano é normalmente representado 1 2 3 4 da sua forma final.
por uma letra grega: a (alfa), b (beta), g
(gama), ...
d. Existem infinitas retas em um plano, sen-
Anotações
do chamadas de retas coplanares.
e. N.D.A.
a. X figura 1.
3. (IFSP) Uma pessoa pegou um mapa rasgado
b. figura 2.
em que constava um terreno delimitado por
quatro ruas. Na parte visível do mapa, vê-se que c. figura 3.
o ângulo formado pela Rua Saturno e pela Rua d. figura 4.
Júpiter é de 90°; o ângulo formado pela Rua e. nenhuma das respostas anteriores.

CAPÍTULO 8 I Geometria 263

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Leitura complementar
5. (Obmep – Adaptada) Carlos pode ir de sua 7. (Saresp) Assinale a alternativa em que os dois
casa à escola andando seis quilômetros para o sólidos geométricos representados só têm su-
A Geometria constitui a parte mais norte, quatro para o oeste, dois para o sul, oito perfícies planas:
importante do currículo matemático para o leste e finalmente quatro para o sul. Para ir
de casa à escola em linha reta, Carlos deve andar:
do aluno, pois, por meio do seu estu-
a. X 4 km para o leste.
do, o aluno desenvolve um pensamen- a. X
b. 2 km para o sul.
to especial, que possibilitará a com- c. 15 km para o leste.
preensão do mundo onde vivemos d. 6 km para o oeste.
(PCN, 1998, P.51). e. 8 km para o norte.
A Geometria Espacial é um conteú-
6. (Enem) Maria quer inovar em sua loja de em-
do que motiva os alunos, quando tra- balagens e decidiu vender caixas com diferen- b.
balhada em situações do cotidiano e tes formatos. Nas imagens apresentadas estão
as planificações dessas caixas.
que os tira de sua zona de conforto,
fazendo-os participarem efetivamente
das atividades.
Percebe-se que, muitas vezes, o
c.
aluno chega ao Ensino Médio com
um tímido conhecimento sobre Geo-
metria, sem saber classificar as figuras
geométricas. Assim, o trabalho de for-
ma lúdica dessas figuras, faz com que
o educando tenha contato físico e vi- d.

sual com elas, permitindo então um


melhor entendimento do que lhe é 8. (Saresp) Para construir uma caixa em forma
proposto. de paralelepípedo, parecida com uma emba-
Bolda (1997), que realizou um estu- lagem de pasta dental, o molde a ser utilizado
deve ser:
do mais aprofundado sobre o ensino
da Geometria, diz que: “a visualização a. b.
de uma figura não ocorre em um sim-
Quais serão os sólidos geométricos que Maria
ples olhar. Ela é muito mais complexa, obterá a partir dessas planificações?
pois todo objeto visível pode não só a. X Cilindro, prisma de base pentagonal e pi-
ter diferentes maneiras de ser descri- râmide. c. X d.
to, mas também de ser visto” (BOLDA, b. Cone, prisma de base pentagonal e pirâ-
mide.
1997, p.158). Para a autora, é nesse c. Cone, tronco de pirâmide e prisma.
sentido que é tão importante a visuali- d. Cilindro, tronco de pirâmide e prisma.
zação dos sólidos trabalhados. e. Cilindro, prisma e tronco de cone. e. Nenhuma das respostas anteriores.

264 CAPÍTULO 8 I Geometria


Disponível em: http://w3.ufsm.br/ceem/eiemat/
Anais/arquivos/ed_4/RE/RE_Goncalves_Elisane.
pdf. Adaptado. Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 264 15/03/2018 21:27:53

Anotações

264

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9. (Obmep) A peça da Figura 1 foi montada jun- 11. (Obmep) A figura 1 mostra uma peça feita
tando-se duas peças, sem sobreposição. com quadrinhos. Com duas cópias dessa peça
podemos construir um retângulo, como na figu-
ra 2. Com duas peças idênticas a cada uma das
que aparecem nas alternativas também é possí-
vel montar um retângulo, com exceção de uma
delas. Qual é essa peça?

Figura 1 Figura 2

Uma das peças utilizadas foi a da Figura 2. Figura 1 Figura 2


Qual foi a outra peça utilizada?

a. X b. c. a. b.

d. e. c. d. X

10. (Obmep) Para montar um cubo, Guilher- e.


me recortou um pedaço de cartolina branca e
pintou de cinza algumas partes, como na figura
abaixo.

12. (Prova Brasil) Ampliando o triângulo ABC, ob-


tém-se um novo triângulo A’B’C’, em que cada
lado é o dobro do seu correspondente em ABC.

A'
A

C C'
Qual das figuras a seguir representa o cubo 0
construído por Guilherme?
7:53 a. b. c. B
B'

Em figuras ampliadas ou reduzidas, os elemen-


tos que conservam a mesma medida são:
d. e. X a. as áreas.
b. os perímetros.
c. os lados.
d. X os ângulos.

CAPÍTULO 8 I Geometria 265

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13. (Obmep) Joãozinho dobrou duas vezes uma 15. (Cesgranrio) Para o desenvolvimento de ha-
folha de papel quadrada, branca de um lado e bilidades de visualização espacial durante um
cinza do outro, e depois recortou um quadradi- curso de Geometria, podem ser usados material
nho, como na figura. Qual das figuras abaixo ele concreto e montagem e desmontagem de só-
encontrou quando desdobrou completamente lidos geométricos, como no exemplo a seguir.
a folha? Considere um cubo maciço de 12 cm de aresta.
Os cantos desse cubo são cortados por planos
que interceptam as suas arestas em pontos que
distam a cm dos vértices, sendo 0 < a ≤ 6 .
Sobre o sólido que resta, é correto afirmar que:

a. todas as suas faces são quadradas.


b. todas as suas faces são triangulares.
a. b. c. se a = 6, tem 8 faces triangulares e 6 faces
hexagonais.
d. se a = 4, tem 8 faces triangulares e 6 faces
quadradas.
e. X se a = 3, tem 8 faces triangulares e 6 faces
c. d. octagonais.

16. (CFO-RJ) Sobre retas, planos e suas relações


posicionais, Adriana escreveu em seu caderno
as seguintes afirmações:

e. X I. Se duas retas distintas são paralelas a um


plano, então elas são paralelas entre si.
II. Se uma reta r está contida em um plano α,
então existem retas paralelas a r fora de α.
14. (Encceja) O croqui abaixo mostra um mapa
III. Duas retas concorrentes podem ser orto-
que fornece as indicações para se chegar à chá- gonais.
cara nele indicada.
Luciana, para chegar à chácara, após fazer o re- IV. Dada uma reta r paralela a um plano α, en-
torno, deve: tão r não é paralela a todas as retas de α.

Está correto apenas o que se afirmar em:


Rua 4
Retorno
Chácara
Rua 3
a. apenas as afirmativas I e II.
b. apenas as afirmativas II e III.
c. X apenas as afirmativas II e IV. Ma

d. apenas as afirmativas III e IV.


e. todas as afirmações são falsas.

a. Virar à direita, virar à esquerda e entrar na 17. (Consulplan) Qual das figuras geométricas
rua 3. citadas é uma figura tridimensional?
b. X Virar à direita, virar à esquerda e entrar na
rua 4. a. Triângulo.
c. Virar à esquerda, virar à direita e entrar na b. Paralelogramo.
rua 3. c. Circunferência.
d. Virar à esquerda, virar à esquerda e entrar d. X Paralelepípedo.
na rua 4. e. Círculo.

266 CAPÍTULO 8 I Geometria

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Dicas para o professor
18. Um pesquisador encontrou, numa de suas 21. (Fatec-SP) Um poliedro convexo tem 3 faces
explorações, um cristal de rocha no formato de com 4 lados, 2 faces com 3 lados e 4 faces com
um poliedro, que satisfaz a relação de Euler, 5 lados. Qual é o número de vértices desse po- Discuta com seus estudantes as se-
com 60 faces triangulares. Calcule o número de liedro?
vértices desse cristal.
guintes características identificatórias
a. 10. das figuras planas que originam os só-
a. 31. b. 11. lidos espaciais:
b. X 32. c. X 12.
c. 33. d. 13. Cada figura espacial é formada por
d. 34. e. 14. um conjunto específico ou variável (de
e. 35.
22. Arquimedes descobriu um poliedro conve- acordo com sua característica) de figu-
19. (Faap-SP) Num poliedro convexo, o número xo formado por 12 faces pentagonais e 20 faces
de arestas excede o número de vértices em 6 hexagonais, todas regulares. Esse poliedro ins-
ras planas. Considerando as figuras es-
unidades. Calcule o número de faces. pirou a fabricação da bola de futebol que apa- paciais retas, o cilindro é formado por
receu pela primeira vez na Copa do Mundo de 2 círculos e 1 retângulo, e o cone por
a. 6. 1970. Quantos vértices possui esse poliedro?
b. 7. um círculo e um setor circular, com
60.
c. X 8. mesmo comprimento que o círculo. Já
d. 9. 23. (Ufam–Adaptada) O número de faces de um
e. 10. poliedro convexo de 22 arestas é igual ao nú-
o prisma é formado por 2 bases (qual-
mero de vértices. Então, qual o número de faces quer polígono) e “n” faces laterais re-
20. Indique quantas faces possuem, respectiva- do poliedro? 
mente, nessa ordem, os sólidos numerados com tangulares, com “n” igual ao número
I, II, III e IV a seguir: a. X 12 faces. de lados do polígono da base; e a pi-
b. 13 faces. râmide, por 1 base (qualquer polígo-
c. 14 faces.
d. 15 faces. no) e “k” faces laterais triangulares,
e. 16 faces. com “k” igual ao número de lados do
24. (Cesgranrio) As retas  r  e  s  da figura são
polígono da base.
paralelas, cortadas pela transversal  t. Se a A base dos prismas e das pirâmi-
medida do ângulo  B  é o triplo da medida do
I. Octaedro II. Cubo des os caracteriza. Assim, a primeira
ângulo A, então B – A vale:
t planificação representa um cilindro; a
segunda, um prisma de base penta-
A
gonal; e a terceira, uma pirâmide (de
r
base triangular, também chamada de
B
tetraedro). 
III. Prisma triangular IV. Tronco de
s
pirâmide

a. 8, 5, 6, 6. a. X 90°. Anotações
b. 8, 6, 6, 5. b. 85°.
c. X 8, 6, 5, 6. c. 80°.
d. 5, 8, 6, 6. d. 75°.
e. 8, 7, 6, 7. e. 60°.

CAPÍTULO 8 I Geometria 267

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Objetivos alcançados
25. Duas retas paralelas distintas, cortadas por 29. (Spaece) Uma cidade tem quatro pontos tu-
uma transversal, formam ângulos colaterais in- rísticos. Considerando que os pontos são iden-
• Reconhecer o conceito básico de ternos, dos quais um é 80% do valor do outro. tificados pelas coordenadas A (1, 0); B (2, 1); C
ponto, reta e plano. Calcule o menor ângulo. (2, 3) e D (3, 1) no plano cartesiano, o gráfico
que melhor representa as localizações dos pon-
• Reconhecer e resolver situações em a. X 80°. tos de turismo é:
que há o conceito de ângulos e suas b. 81°.
3 3
c. 82°. a. d.
aplicações no cotidiano. d. 85°. 2 2

• Identificar a interação entre ângulos e. 87°. 1 1

e retas paralelas. 0
0 1 2 3
0
0 1 2 3
26. (UFS) A medida do suplemento de um ân-
• Perceber e reproduzir representa- gulo é o triplo da medida do ângulo. Nessas
ções de retas no plano cartesiano. condições:

• Construir retas utilizando instrumen-


3 3
b. e.
a. O maior desses ângulos mede 140°. 2 2
tos de desenho ou softwares. b. X O maior desses ângulos mede 135°. 1 1

• Resolver situações-problema envol- c. O maior desses ângulos mede 120°.


d. O maior desses ângulos mede 50°.
0
0 1 2 3
0
0 1 2 3
vendo as operações algébricas. e. O maior desses ângulos mede 40°.
• Reconhecer o conceito de poliedros 27. (UFRN) A diferença entre os ângulos agudos
e figuras geométricas planas. de um triângulo retângulo é 50°. Qual a medida c. X
3

• Compreender os poliedros: prisma do menor ângulo?


2

1
e pirâmide, seus elementos, tipos e
a. 10°. 0
planificação. b. X 20°.
0 1 2 3

c. 25°.

Anotações d. 30°. 30. (UEL-PR) Na figura a seguir, as medidas x, y


e. 35°. e z são diretamente proporcionais aos números
5, 20 e 25, respectivamente. O suplemento do
28. (Spaece) No plano cartesiano a seguir, o ângulo de medida x tem medida igual a:
segmento AB é paralelo ao eixo y (ordenadas)
e tem medida 3. O ponto A tem coordenadas A a. X 144°. 
(1,-1), as coordenadas do ponto B são: b. 128°. 
c. 116°.
y d. 82°. 
B e. 54°.
z

x x

A
y
a. X (1, 2).
b. (1, 3). 31. Na figura apresentada a seguir, as retas s e
c. (3, -1). r são paralelas. Já as retas t e u são transversais.
d. (4, -1). Nessas condições, desejamos saber o valor da
e. (4, 3). expressão x – y.

268 CAPÍTULO 8 I Geometria

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u t Decorridas 3 horas. Qual é o ângulo formado
pelos ponteiros?
20° 70°
r a. 15°.
b. 30°.
c. 45°.
d. X 90°.

x 34. (SAEB) Observe a figura:


s A B C D E F G H I J K L
y
1
2
a. 70°. 3
4 X
b. 80°. 5 Y P
c. X 90°. 6
d. 100°. 7 L
8 Z
9 K
32. (Vunesp) O desenho representa o logotipo 10
de uma empresa.
Legendas:
α X – teatro
A E K – shopping
L – quadra poliesportiva
Z – estádio de futebol
D P – catedral
320° Y – cinema
O 70°
No esquema acima, estão localizados alguns
pontos da cidade.
B C
A coordenada (5, G) localiza:
45°
a. a catedral.
b. a quadra poliesportiva.
Sabendo-se que ABCE é um retângulo, a medi- c. o teatro.
da do ângulo α é:
d. X o cinema.

a. 85°. 35. (Prova Brasil–Adaptada) Observe as figuras


b. 95°. abaixo e marque a alternativa correta.
c. 105°.
d. X 115°.
7:54
33. (Saeb) Observe os ponteiros do relógio:

12 Retângulo Quadrado
11 1
a. Os ângulos do retângulo e do quadrado
10 2
são diferentes.
9 3 b. Apenas o quadrado é um quadrilátero.
c. X O retângulo e o quadrado são quadrilá-
8 4 teros.
7 6 5 d. O retângulo tem todos os lados com a
mesma medida.

CAPÍTULO 8 I Geometria 269

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Unidades de
CAPÍTULO 9 medida

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O povo egípcio usava a unidade de me-
dida constituída no palmo, cuja dimensão
se baseava no uso de quatro dedos uni-
dos, condizendo com a sétima porção do
cúbito. Hieróglifos pintados em parede
de tumba funerária.

• As unidades de medida estão presentes


em nosso cotidiano e nos ajudam a
responder questionamentos como:

Quanto tempo eu tenho para terminar a


prova?

Como povos antigos construíram pirâmides


com bases quadradas tão perfeitas?

Quantos metros quadrados um agricultor


terá que plantar de soja para encher seu
celeiro que comporta 90 metros cúbicos?

Como a ciência consegue trabalhar com


medidas de seres minúsculos como células,
vírus e bactérias invisíveis a olho nu?

Qual a distância entre o Sol e a Terra?

Que unidades de medidas os astrônomos


utilizam para distâncias enormes?

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Conteúdos conceituais
Unidades de medida
• Noções e conceito de grandezas e Sabemos que os povos antigos utilizavam partes do seu corpo como unidades de medida.
medidas. Os egípcios utilizavam o cúbito distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio, como uni-
dade de comprimento. Como perceberam que o braço das pessoas tinha uma diferença de tama-
• Noções e conceito de grandezas nho, eles tornaram o cúbito padrão utilizando bastões de aproximadamente 52 centímetros.
no Sistema Internacional de Unidades Mas o cúbito não era prático para medir grandes extensões, então eles fizeram nós de 10 em 10
cúbitos em cordas compridas, passando a medir usando essas cordas.
(metro).
Com o surgimento do sistema decimal e com o início das Grandes Navegações, o comércio
• Noções e conceito de medidas (me- alimentou a necessidade de um sistema de medidas prático baseado no sistema decimal criado
dida, medição e valor da medida). pelos indianos.
Então, no final do século XVIII, formou-se uma comissão para criar uma unidade padrão. E assim
• Noções e conceito de medidas surgiu o metro, que foi definido como o tamanho de um meridiano terrestre dividido em 40 mil
(comprimento, massa, tempo, tempe- partes, ou seja, obtemos uma medida equivalente a um metro quando dividimos um meridiano em
ratura, área, capacidade e volume). 4 partes e depois em 10 mil partes.
Hoje, temos vários múltiplos e submúltiplos do metro, como a Unidade Astronômica (UA
• Resolvendo questões que envolvem 150.000.000.000 metros), que mede distâncias muito grandes, como a distância entre os planetas.
grandezas e medidas. Há também o micrômetro (0,000.001 metro), no qual a espessura da perna de um mosquito pode
chegar a 50 micrômetros.
• Apresentação de métodos de trans- As principais unidades de medida que estudaremos envolverão o metro, o grama e o litro.
formações de unidades de medida.
Conceito de grandeza
Anotações Os homens primitivos provavelmente sentiram a necessidade de medir distâncias — para infor-
mar a seus semelhantes a que distância se encontrava a caça, a pesca, os perigos, entre outros fato-
res. As primeiras unidades de medida de comprimento foram criadas tomando-se o corpo humano
como referência.

A polegada
O palmo

O pé

O dedo polegar, por exemplo, inspirou a polegada (≅ 2,54 cm); o pé humano deu origem ao
pé (≅ 30,48 cm); o palmo é a distância entre a ponta do polegar e a do dedo mínimo bem afastados
um do outro com medida aproximada entre (de 22 a 24 cm). Já a milha corresponde a mil passos
(≅ 1.609,34 m). Algumas dessas unidades são utilizadas até hoje na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Mesmo no Brasil, os diâmetros de barras e tubos metálicos ainda são expressos em polegadas.
Nessa evolução, surgem os padrões de comprimento e volume a fim de suprir a carência das
comunidades e, estabelecer uma padronização das atividades humanas ligadas ao comércio, às
construções, e à produção pecuária e agrícola.

272 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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BNCC
Outro aspecto de suma importância, se dava ao fator astronômico. Para as viagens de grandes
distâncias, usavam-se medidas diretamente ligadas ao tempo (rotação da Terra), pois já se tinha
conhecimento de que a Lua interferia no período temporal. Objetivos de conhecimento
Sistema de unidades de medida
• Problemas sobre medidas envol-
metro (m) Unidade de medida de comprimento vendo grandezas como comprimento,
Medidas grama (g) Unidade de medida de massa massa, tempo, temperatura, área, ca-
litro (l) Unidade de medida de capacidade pacidade e volume.
Superfície (m2) • Plantas baixas e vistas aéreas.
Volume (m3) • Perímetro de um quadrado como gran-
deza proporcional à medida do lado.
Abaixo, os múltiplos e submúltiplos dessas unidades.
quilo hecto deca deci centi mili Habilidades trabalhadas no
1.000 100 10 1 0,1 0,01 0,001 capítulo
k h da d c m
km hm dam m dm cm mm
kg hg dag g dg cg mg
(EF06MA24) Resolver e elaborar pro-
kl hl dal l dl cl ml blemas que envolvam as grandezas
comprimento, massa, tempo, tempe-
À direita do metro, temos os seus submúltiplos. A própria palavra simboliza o seu valor:
ratura, área (triângulos e retângulos),
Decâmetro → 10 × 1 metro = dez metros.
capacidade e volume (sólidos forma-
Hectômetro → 100 × 1 metro = cem metros.
Quilômetro → 1.000 × 1 metro = mil metros. dos por blocos retangulares), sem uso
de fórmulas, inseridos, sempre que
À esquerda temos os múltiplos do metro: possível, em contextos oriundos de si-
Decímetro → a décima parte do metro. tuações reais e/ou relacionadas às ou-
Centímetro → a centésima parte do metro. tras áreas de conhecimento.
Milímetro → a milésima parte do metro. (EF06MA28) Interpretar, descrever e
desenhar plantas baixas simples de re-
Unidades de medida de sidências e vistas aéreas.
comprimento (EF06
Para medir a altura de uma pessoa, a distância entre
duas cidades, o comprimento de um caminhão, entre ou-
tras coisas, utilizamos as unidades de medida de compri- Paris
mento, que foram criadas baseadas no metro linear. Este,
por sua vez, é uma grandeza utilizada para medir distân-
Eq

ad
u

cias, alturas, larguras, diâmetros, etc. O metro foi defini- or


do com base no diâmetro da Terra, como sendo a décima
milionésima parte da distância entre o Equador e o Polo
Norte, passando por Paris.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 273


Anotações
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273

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Dicas para o professor
Já sabemos que medir é comparar e que, no passado, o homem utilizou palmos, polegadas,
pedaços de madeira, corda e outros métodos para medir. Hoje nós temos instrumentos próprios
• Leia sobre os documentos de âm- para isso:

Nata-Lia/Shutterstock.com
bito nacional, nos quais podemos en-

Bedrin/Shutterstock.com
om
tender sobre as grandezas e medidas tte
rst
oc
k.c

hu
/S
no Plano Nacional de Alfabetização na nt
in
Ag
ap
ov

le

Idade Certa – PNAIC (2014, p. 06) pon- Va

Fita Métrica
tuando a importância da medição no
Régua
cotidiano, o texto encontra-se na pá- Trena

gina 275.
• É importante destacar a definição de

Oleksandr Chub/Shutterstock.com

MARCELODLT/Shutterstock.com
metro como unidade de medida. Rom
boS
tud
io/S
hutt

• O metro (símbolo: m) é uma unida-


ers
toc
k.co
m

Paquímetro
de de medida de comprimento que
tem como base a padronização das di- Trena a laser Metro articulado

mensões da Terra integradas ao siste-


Veja o quadro abaixo com múltiplos e submúltiplos do metro.
ma numérico decimal.
• Converse com os alunos sobre quais Unidade Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

unidades de medida são mais utiliza- Símbolo km hm dam m dm cm mm


das e como escolher as mais apropria-
das para medir objetos pequenos ou Relação
com o 1.000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m
distâncias muito grandes. metro

Anotações Submúltiplos do metro


Dividindo o metro por 10, temos o decímetro.
Dividindo o decímetro por 10, temos o centímetro, ou seja, dividimos o metro por 100 para
obtermos o centímetro.
Dividindo o metro por 1.000, temos o milímetro.

Múltiplos do metro
Multiplicando o metro por 10, temos o decâmetro.
Multiplicando o metro por 100, temos o hectômetro.
Multiplicando o metro por 1.000, temos o quilômetro.

Veja umas regras práticas para transformações de uma unidade para outra.
I – 3,45 m corresponde a quantos centímetros?
Para acharmos a resposta, monte a tabela e escreva o número dado (3,45 m) com a vírgula no
metro, que foi a unidade considerada. Só ponha um algarismo em cada unidade, já que estamos
falando de comprimento.

274 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Leitura complementar
km hm dam m dm cm mm
3, 4 5
As medidas não devem ser vistas
km hm dam m dm cm mm apenas como um conteúdo escolar de
3, 4 5, Matemática que se deve obrigatoria-
3,45 m = 345 cm Desloque a vírgula até a unidade
solicitada e pronto!
mente conhecer. Ao contrário, a es-
cola deverá nos ajudar a perceber o
II – 175 dm corresponde a quantos metros?
quanto usamos de medidas no dia a
km hm dam m dm cm mm
dia, abrindo possibilidades de tornar-
1 7 5, mos esse uso o mais amplo possível
(BRASIL, 2014).
km hm dam m dm cm mm
1 7, 5,
Considere a importância das gran-
dezas nas culturas humanas (BRASIL,
175 dm = 17,5 m
2015):
Conceito de grandezas e medidas Os números também são medidas
de grandezas. Em todas as culturas
A referência mais comum na representação de uma grandeza é unidade de medida. Quando me- humanas, desde os seus primórdios,
dimos uma dada grandeza, escolhemos de modo conveniente uma grandeza de mesma espécie, a
unidade de medida. foram realizadas medições de gran-
dezas. Comprimento (distância), área, vo-
Medição é um processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser
atribuídos a uma grandeza.
lume, tempo, massa, velocidade, en-
(Inmetro, 2009, p. 15). tre outras grandezas, foram objeto de
Metrologia é a ciência da medição. A metrologia engloba todos os aspectos teóricos e prá-
medições, processos que sempre ocu-
ticos qualquer que seja a incerteza da medição e o campo de aplicação. param um papel central no desenvol-
(Inmetro, 2009, p. 15).
vimento tecnológico e social do ho-
Por exemplo, 2 m é o valor de um comprimento, 9 m2 é o valor de uma área, 5 g é o valor de uma mem (BRASIL, 2014, p. 90).
massa. Veja a tabela abaixo.
Unidade (Símbolo) Grandeza Definição

É o comprimento do trajeto per- Anotações


corrido pela luz no vácuo, du-
Metro (m) Comprimento
rante um intervalo de tempo de
1 / 299.792.458 de segundos.

Neste caso, tem-se uma medida


Quilograma (kg) Massa materializada — um protótipo in-
ternacional do quilograma.

É o ângulo central que subtende


Radiano (rad) Ângulo plano um arco de círculo de compri-
mento igual ao do respectivo raio.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 275

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275

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Dicas para o professor

• São bem conhecidas na matemáti-


ca escolar as grandezas: comprimento, Atividades
área, volume, abertura de ângulo. No en- 1. Complete cada item. d. a altura de uma pessoa.
tanto, é muito mais vasto o conjunto de
litro. Metro.
a. Decilitro é a décima parte do
grandezas: massa, tempo (mais preci-
samente, duração de intervalo de tem- b. Mililitro é a milésima parte do litro.
5. Expresse as seguintes medidas em metro.
po), energia, temperatura, carga elétrica, c. Decalitro corresponde a 10 litros. 0,3 m. 0,18 m.
a. 3 dm – b. 18 cm –
densidade volumétrica, e tantas outras.
d. Hectolitro corresponde a 100 litros. 700 m. 0,045 m.
As primeiras são, algumas vezes, deno- c. 7 hm – d. 45 mm –

minadas grandezas geométricas, as de- 2. Uma maratona terá 42,195 km de percurso. e. 35 cm – 0,35 m. f. 4.500 mm – 4,5 m.
mais, grandezas físicas. Convém obser- Esse percurso corresponde a quantos metros?
6. Um veículo que saiu do início de uma BR está
var, apesar disso, que essas categorias 42.195 metros.
passando no quilômetro 30. Quantos metros ele
têm propriedades essenciais em comum. já percorreu?
3. Estime as medidas indicadas e depois, com
• É fundamental perceber, na defini- auxílio de uma régua, comprove se fez uma boa 30.000 metros.
ção do conceito básico de grande- estimativa.
za, que sua representação inclui, de a. O comprimento de seu braço.
Observação:
modo essencial, um número e uma Lembre-se de que só podemos
Resposta pessoal. somar medidas que tenham a mesma
referência. unidade. Por exemplo:
• Converse com os alunos sobre b. O comprimento de seu pé.
2 m + 5 cm =
como surgiu a unidade-padrão de Resposta pessoal.
Como temos que deixar os dois na
comprimento. mesma unidade, logo:
• Mostre que o conceito de medida c. A largura do quadro da sala.
2 m = 200 cm (2 x 100)
se originou das necessidades cotidia- Resposta pessoal.
Agora, efetuamos a soma:
nas do homem e que padronizar essa
4. Escreva a unidade de medida mais adequada 200 cm + 5 cm = 205 cm.
unidade de medida ajudou no pro-
para medir:
gresso da humanidade e no desenvol-
7. (Enem) Atendendo à encomenda de um me-
vimento do seu comércio. a. a espessura de um livro. cânico, um soldador terá de juntar duas barras
• O debate a respeito desse assun- Milímetro. de metais diferentes. A solda utilizada tem es-
pessura de 18 milímetros, conforme ilustrado na
to pode contribuir para que os alunos figura.
construam o conceito sobre as unida- b. a altura de um gato.
18 mm
des de medida de comprimento de Centímetro.

forma significativa.
c. a distância entre duas cidades. 1m
• A melhor maneira de apresentar
Quilômetro.
esse assunto será contextualizando 1,5 m

os exemplos. Leve para a sala de aula,


276
objetos que possam ser medidos com CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

régua, trena ou fita métrica.


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Anotações

276

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Qual o comprimento, em metros, da peça resul- O perímetro da mesa retangular é 7,8 m. O perí-
tante após a soldagem?
metro da mesa pentagonal é 4,5 m. O vidracei-
a. 2,0230. b. 2,2300.
c. 2,5018. d. X 2,5180. ro cobrou R$ 172,20.
e. 2,6800.

8. Um funcionário do Detran estimou que um car- 12. (OBM) Carlos tem 2.010 blocos iguais de
ro mede cerca de 4 metros. Ele precisa saber, em 10 cm de largura por 20 cm de comprimento
média, quantos carros há em 4 km de congestio- e 1,5 cm de espessura e resolveu empilhá-los for-
namento em uma rodovia com 3 pistas. Determi- mando uma coluna de 20 cm de largura por 40 cm
ne o número de carros que ele encontrou. de comprimento, como na figura. Qual dos va-
3.000 carros. lores a seguir, em metros, é o mais próximo da
altura dessa coluna?
9. Na última trilha, Jairo percorreu 70 quilôme-
a. 7.
tros de carro, 1.300 metros a pé e 1,5 quilôme-
tros nadando. Qual é a distância total, em me- b. X 7,5.
tros, percorrida por Jairo durante a trilha? c. 8.
72.800 metros. d. 8,5.
e. 9.
10. Um pescador dividiu um fio de náilon de 7,2 m
em 3 pedaços iguais para montar varas de pes-
car e vendê-las. Com quantos centímetros de 13. O hectare (ha) é a unidade de medida mais
náilon ficou cada vara? empregada em áreas rurais e 1 ha equivale a
240 cm. 10.000 m2. Um engenheiro agrônomo recomen-
dou a um fazendeiro aplicar 500 kg/ha de adubo
11. Um vidraceiro faz um trabalho em torno de em uma área de 2.500 m2 de plantação de mi-
mesas de vidro, conhecido como bisotar, e cobra lho. Dessa forma, a quantidade de adubo ne-
em torno de 14 reais o metro linear. Determine cessária, em kg, é igual a:
o perímetro das seguintes mesas bisotadas por a. X 125. b. 250.
ele e calcule quanto ele cobrou por tudo.
c. 375. d. 500.
e. 600.
90 cm

14. (OBM) Numa padaria, uma lata de 200 g de


achocolatado em pó Chocobom custa R$ 3,00,
uma lata de 400 g custa R$ 5,00 e a de 800 g cus-
7:24
3m ta R$ 9,00. Lara precisa de 1,2 kg de Chocobom
para fazer um enorme bolo. Qual das opções a
m 90
c cm seguir é a maneira mais econômica de comprar
90 1,2 kg de Chocobom nessa padaria?

a. 6 latas de 200 g.
b. X 1 lata de 400 g e 1 lata de 800 g.
90 c

c. 4 latas de 200 g e 1 lata de 400 g.


90 c
m

d. 2 latas de 200 g e 1 lata de 800 g.


e. 2 latas de 200 g e 2 latas de 400 g.
90 cm
CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 277

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Leitura complementar
Para analisar:
Sistema Internacional de
Cartilha de Inclusão
Unidades Direitos das pessoas com deficiência
Estamos vivendo um momento histórico muito importante.
O Sistema Internacional de Unida- Vários segmentos sociais lutam pelos seus direitos de inclusão na sociedade. É o que
des é baseado em 6 unidades funda- acontece com as mulheres, os negros, os sem-terra e tantos outros excluídos.
Embora não tenham conseguido plenamente sua inclusão na sociedade, muito já avançaram.
mentais. A unidade fundamental de
Como esses, há um outro grupo de excluídos — as pessoas com deficiência, que não têm
comprimento é o metro. Para cada acesso aos direitos que devem pertencer a todos: educação, saúde, trabalho, locomoção, trans-
unidade, existem as unidades secun- porte, esporte, cultura e lazer.
Leis têm sido criadas para a garantia desses direitos, o que já é um grande passo. Mas,
dárias, que são expressas por meio apesar delas, percebemos que nós excluímos as pessoas que consideramos diferentes.
da adição de um prefixo ao nome cor- Precisamos, então, conhecer e reconhecer essas pessoas que vivem a nossa volta, excluí-
respondente à unidade principal, de das por nossa própria ação.
Se desejamos realmente uma sociedade democrática, devemos criar uma nova ordem
acordo com a proporção da medida. social pela qual todos sejam incluídos no universo dos direitos e deveres.
Para isso, é preciso saber como vivem as pessoas com deficiência, conhecer suas expec-
tativas, necessidades e alternativas.
Como isso que acontece comigo se passa com o outro que é diferente de mim? Como
Prefixos usados no SI é ser pai ou mãe de um garoto que não enxerga? Como funciona a casa de uma família de
deficientes auditivos? Como é a vida de uma pessoa que precisa de uma cadeira de rodas
para se locomover? Como uma pessoa que tem deficiência mental aprende?
Fator de Essas perguntas podem nos levar a pensar sobre as dificuldades e as conquistas desses
excluídos e pensar na possibilidade de concretização dos seus direitos: soluções simples e
Prefixos Símbolos multiplicação concretas para que possam estar nas salas de aula; plena assistência à saúde; qualificação
da unidade profissional; emprego; prática de esporte; cultura e lazer.
Isso só se realizará se cada um de nós se perguntar: o que eu posso fazer, como empre-
sário, como bombeiro, professor, balconista, comerciante, funcionário público, engenheiro,
Tera T 1012 médico, advogado, dona de casa, motorista de ônibus, entregador, para contribuir na inclu-
são daqueles que são apenas diferentes de mim?

dcwcreations/Shutterstock.com
Giga G 10 9

Mega M 10 6

Quilo k 10 3

Hecto h 10 2

Deca da 101

Deci d 10 −1
278 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

Centi c 10 −2
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Mili m 10 −3
Anotações
Micro m 10 −6

Nano n 10 −9

Pico p 10 −12

Fento f 10 −15

Alto a 10 −18

278

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Buscar respostas para essa pergunta é um aprendizado nem sempre fácil: exige o desejo de
conhecer, de se arriscar, de se envolver e agir.
Buscar essas respostas é construir uma sociedade inclusiva.
Fonte: http://ong.portoweb.com.br/cf.der/default.php?p_secao=21.

Medidas padrão para os cadeirantes: ABNT


A utilização de cadeira de rodas impõe limites à execução de tarefas por dificultar a apro-
ximação aos objetos e o alcance a elementos acima e abaixo do raio de ação de uma pessoa
sentada. A dificuldade no deslocamento frontal e lateral do tronco sugere a utilização de
uma faixa de conforto entre 0,80 m e 1,00 m para as atividades que exijam manipulação con-
tínua. A imagem mostra referenciais genéricos, visando atender ao maior número possível
de situações (vista frontal, superior e lateral), para atividades que não exijam o uso de força
ou o uso de coordenação motora fina. Nesse caso, a altura limita-se, no máximo, a 1,35 m,
mas recomenda-se não ultrapassar 1,20 m, valendo essas dimensões como parâmetros para
as atividades realizadas dentro da faixa de alcance dos braços (0,62 m).

Portas - Devem ter vão livre de no mínimo 0,80 m (inclusive de elevadores); ausência de
esforço superior a 35,61 N para puxá-la ou empurrá-la; abertura em um único movimento;
maçanetas tipo alavanca; revestimento resistente a impactos provocados por bengalas,
muletas e cadeira de rodas (de sua parte inferior até uma altura mínima de 0,40 m).

Alcance manual frontal – pessoa sentada

L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25

60º
30º
Alcance máx. confortável

Alcance máx. eventual

N3 = mínimo 0,50 recomendável 0,60


Superfície de trabalho
J3 = 1,35
I3 = 1,20
C3 = 0,15
A3 = 0,75 a 0,90
B3 = 0,40 a 0,55

F3 = mínimo 0,73
min.

G3 = 0,75 a 0,85
H3 = 1,00 a 1,15
E3 = 0,60 a 0,68

7:25
D3 = 0,30 min.

P3 = 0,30
O3 = 0,52 a 0,65 min.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 279

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279

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Leitura complementar

Medição Refletindo sobre o texto

1. As portas devem ter vão livre com medida 3. As portas do elevador também devem ter
Na Pré-História, junto com a criação padrão de no mínimo: vão livre de no mínimo:

de animais, o ser humano desenvolveu a. 800 cm. b. 80 mm. a. 80 mm. b. X 800 mm.
a agricultura. Ao semear e colher, ele c. 0,8 dm. d. X 80 cm. c. 0,8 mm. d. 8 mm.
e. 80 dm. e. 80 mm.
se viu obrigado a realizar medições e,
especialmente, a operar divisões. 2. Baseado no texto, podemos dizer que a unidade de medida é uma ferramenta importante para
a construção de uma sociedade inclusiva? Justifique.
Heródoto, historiador grego, refe-
Sim, principalmente se utilizada num contexto de uma medida padrão.
re-se aos antigos egípcios no seu livro
História da seguinte forma: “Disseram-
-me que esse rei (Sesóstris – século XL
a.C.) tinha repartido todo o Egito entre Perímetro
os egípcios e que tinha dado a cada um Novos condomínios surgem por todo o Brasil como verdadeiras cidades, com escolas, acade-
uma porção igual e retangular de ter- mias, supermercados, quadras de esporte, áreas de lazer, etc. Esses condomínios possuem um pe-
rímetro bem isolado ou protegido com a utilização dos mais modernos meios tecnológicos. Para
ra, com a obrigação de pagar, por ano, um futuro próximo, a ideia de sustentabilidade mostra caminhos possíveis e necessários para esses
um certo tributo. Que se a porção fos- condomínios, como a geração da sua própria energia, a reciclagem dos seus resíduos sólidos e o
reaproveitamento de parte da sua água. Muitos questionam, por outro lado, o fato de esse tipo de
se diminuída pelo rio (Nilo), o dono fos- moradia ser possível apenas para um pequeno grupo da sociedade.
se procurar o rei e lhe expusesse o que Mas por que estamos falando de condomínio?
tinha acontecido à sua terra. Que, ao Muitas vezes não percebemos, mas a Matemática está bem ao nosso redor, como na hora em
que uma empresa monta condomínios. São bastante utilizados conceitos matemáticos, como pe-
mesmo tempo, o rei enviava medido- rímetro e área. O perímetro representa o contorno de uma região bidimensional; e a área, toda a
res ao local e faria medir a terra a fim de região interna do perímetro.
Quando trabalhamos apenas com polígonos, utilizamos o perímetro como a soma de todos os
saber de quanto ela estava diminuída e
lados do polígono dado.
de só fazer pagar o tributo conforme o Veja:
que tivesse ficado de terra”.
O polígono abaixo representa a área de lazer de um condomínio no Rio de Janeiro. Em todo o
O trecho refere-se ao fato de Se- seu perímetro, pretende-se construir uma pista de cooper. Qual será o comprimento dessa pista?
sóstris repartir as terras do vale do Ou seja, qual é o perímetro desse polígono?
Nilo entre agricultores. Essas terras 70 m
70 m
eram marcadas por medidores oficiais,
mas, com a cheia anual do rio, os mar-
cos eram apagados.
Uma nova medição era patrocina-

m
50

50
da pelo faraó, interessado nos impos-
m

tos que eram pagos pelos agriculto- 110 m

res, de acordo com o tamanho de suas A solução é dada pela soma de todos os lados do polígono 70 + 70 + 50 + 110 + 50 = 350 metros.
propriedades. Essa atividade sistemá-
280
tica desenvolveu bastante a prática de CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

medição.
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Anotações

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Atividades
1. Observe as seguintes plantas baixas de áreas b. 7m
de lazer e determine o perímetro de cada uma:

4m

4m
a. 21 m 7m 7m

7m

7m
26 m
20 m

21 m
64 m.

2. Paulo tem um terreno de formato retangular,


20 m com lados medindo 1 dam e 22 m. Ele pretende
cercar seu terreno com 4 voltas completas de
arame farpado. Quantos metros de arame Paulo
87 m.
deverá comprar para cercar todo o terreno?

Paulo deverá comprar 256 m de arame.

Perímetro e área de um quadrado


Um quadrado é um quadrilátero regular, ou seja, uma figura geométrica bidimensional com qua-
tro lados de mesmo comprimento e quatro ângulos retos.
Você já sabe que o perímetro é a soma da medida de todos os contornos de uma figura geométrica
bidimensional.
Para determinar o perímetro de um quadrado, basta multiplicar o valor de um de seus lados (L)
por 4: P = L . 4.
Observando o quadrado da página 282 de lados medido 5 m, verificamos o perímetro do seguin-
te modo.

Perímetro = lados . 4
P=5.4
7:25
P = 20 metros.

Outra medida importante referente ao quadrado é o espaço ou área por ele ocupada.
Para calcular a medida de um quadrado, basta multiplicar a medida do lado por ele mesmo duas
vezes. Ou se preferirmos, usar a potenciação e elevar ao quadrado a medida do lado. Ainda usando
o quadrado a seguir como medida de sua área temos:

Área = lado . lado ou Área = lado²


A=5.5 A = 5²
A = 25 m² A = 25 m²

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 281

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Verificamos aqui que o quadrado apresentado possui perímetro de 20 metros e área de 25 me-
tros quadrados.
5

5 25 m2 5

Questão resolvida
1. Determine a área e o perímetro de um quadrado com 17 cm de lado.
Sua área será dada por:

A = 17 cm . 17 cm ou A = 17²
A = 289 cm² A = 289 cm²

E seu perímetro será dado por:

P = 4 . 17
P = 68 cm.

Atividades
1. Observe com atenção as figuras abaixo e de- 2. Uma cadeira tem o seu assento na forma de
termine os perímetros e as áreas, considerando um quadrado. Suponhamos que uma formiga,
que as figuras são quadrados com lados medin- partindo de um dos cantos da cadeira, andou
do 2,5 cm. três metros para contornar todo o assento. Qual
é a área do assento da cadeira?
a. Ma
P = 25 cm e A = 25 cm2. 0,5625 m2.

3. Uma escola pretende ladrilhar o seu pátio


quadrado que possui 4 m cada lado. Os ladri-
lhos utilizados são quadrados com 16 cm de
lado. Calcule o número de ladrilhos necessários.
São necessários exatamente 625 ladrilhos para
b.
cobrir toda a área do pátio da escola.
P = 30 cm e A = 31,25 cm2.
282 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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282

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Dicas para o professor
Resgatando a história
A compreensão e a criação das unidades de medida foram umas das primeiras atitudes tomadas • Para abordar esse assunto, comece
pelo homem que contribuiram para sua rápida evolução. As sociedades primitivas necessitavam fazendo medições do comprimento e
fazer medições rudimentares para inúmeras tarefas, tais como: construção de habitações, molda- da altura da lousa, depois mostre aos
gem de roupas, ou troca de alimentos ou matérias-primas. Podemos dizer que a procura de regras
para medir levou o homem a descobrir e criar os padrões ou fórmulas que embasam toda a nossa
alunos como calcular a área da super-
matemática nos dias de hoje. fície da lousa. Você poderá fazer a me-
dição da sala de aula ou da quadra de
Unidades de medida de superfície
Área esportes da escola.
• Sugira que os alunos construam,
Big brother forçado com cartolina, regiões quadradas com
Devido à violência cada vez maior, as seguranças pública e privada intensificam seu investi- 1 cm2 de área, 1 dm2 de área e 1 m2
mento em câmeras de vídeo, que são instaladas em praças, shoppings, hotéis, praias etc. Com de área.
o avanço da tecnologia, essas câmeras aumentam cada vez mais a sua área de atuação. Não
sabemos mais quando estamos ou não sendo monitorados.
Na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, foram instaladas 100 câmeras que vigiam uma área
aproximada de 840 mil metros quadrados. Anotações
Observe que o texto utiliza a expressão metros quadrados quando se refere à área vigiada pelas
câmeras. Metro quadrado é uma das medidas de superfície que utilizamos para medir grandes
espaços.
Sabemos que medir é comparar grandezas e, para medir grandezas como a área, consideramos
como unidade de medida o metro quadrado. Por exemplo, quando pegamos um quadrado com
um metro de cada lado e verificamos quantas vezes ele cabe na superfície que queremos medir.
Também temos múltiplos e submúltiplos do metro quadrado, veja o quadro abaixo:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro


Unidade
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
Símbolo km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

Relação
100.000 m2 10.000 m2 100 m2 1 m2 0,1 m2 0,01 m2 0,001 m2
com m2

Para calcular a área de um retângulo ou de um quadrado, basta efetuarmos o produto das suas
dimensões.
Veja exemplos:

Supondo que cada quadradinho que compõe esse quadrado repre-


senta um centímetro quadrado, quantos centímetros quadrados tem
esse quadrado?
Contando cada quadradinho, temos 16 centímetros quadrados. É o
mesmo resultado que obtemos quando multiplicamos suas dimensões
4 × 4.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 283

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:26

283

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Dicas para o professor
O mesmo acontece com o retângulo. Verifique que o produto do seu comprimento pela sua
largura, 7 × 6, é igual a 42 centímetros quadrados, justamente o total de quadradinhos contidos na
• Prefira aplicar atividades de resolu- região.
ção de problema que estimulem a prá-
tica ou a estimativa em lugar da me-
morização de fórmula.
• Proponha situações em que os alu-
nos possam construir esse conceito de
transformação de unidades, como cal-
cular quantos centímetros quadrados
de papel são necessários para cons-
Veja uma regra prática para transformações de uma unidade de superfície para outra.
truir uma caixa pequena.
• Proponha atividades que levem os I – 3,2 m2 correspondem a quantos centímetros quadrados?
Monte a tabela e escreva o número dado (3,2 m2) com a vírgula no metro quadrado, que foi a
alunos a calcularem a área de formas unidade considerada. Em seguida, considere dois algarismos em cada unidade, já que estamos
geométricas, como o quadrado e o falando de superfície, que possui duas dimensões.
retângulo.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
• Enfatize que cada unidade de me- 3, 2
dida de superfície é cem vezes maior
que a imediatamente inferior a ela. km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
3, 20 00,
• Um erro comum em cálculos envol-
vendo áreas consiste em tratar a me- 3,2 m2 = 3.200 cm2 Desloque a vírgula até a unidade
solicitada e pronto!

dida de superfície como uma medida


II – 17,4 dm2 correspondem a quantos m2?
linear, mas esta é uma medida qua-
drática. Por esse motivo, um quadra- km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
17, 4
do com 2 m de lado tem uma área não
de 2 m2, mas, sim, de 4 m2 (2 m x 2 m). km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0, 17 4

Anotações 17,4 dm2 = 0,174 m2

Atividades
1. Uma região retangular tem 20 metros qua- 2. Na fazenda de Giovanna, construíram um ga-
drados de área. Determine três possíveis di- linheiro com 14 metros de comprimento e 7 me-
mensões para esse terreno. tros de largura. Qual é a área desse galinheiro?
2 x 10 m, ou 4 x 5 m ou 1 x 20 m. 98 m2.

284 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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3. Uma imobiliária está oferecendo terrenos 6. Um cubo tem 15 cm de aresta.
com as seguintes dimensões de largura e com- a. Determine a área de suas faces.
primento em metros: 10 por 20, 15 por 30 e 18
por 40. Determine a área dos terrenos ofereci- 225 cm2.
dos pela imobiliária.
b. Qual é a soma da área de todas as suas faces?
O terreno de 10 x 20 m tem área igual a 200 m2,
1.350 cm2.
o terreno de 15 x 30 m = 450 m e o terreno de
2

18 x 40 m = 720 m2. Também temos outras unidades de medidas


de superfície, como o hectare (ha), que cor-
responde a 10.000 m2 ou a um hectômetro

Voran/Shutterstock.com
4. quadrado (hm2).

7. O aeroporto Vincenzo Florio é um aeroporto


internacional militar aberto ao tráfego civil, com
uma pista de aterrissagem própria e contando
A matemática está bem presente na tecnolo- com uma ótima infraestrutura. Ocupa uma posi-
gia utilizada para geração de imagens de satéli- ção estratégica no Mediterrâneo, o lugar onde
te. Seus elementos apresentam-se sob a forma está situado é ideal para todo o tráfego aéreo
de uma matriz. da Europa e do norte da África.
O aeroporto cobre uma área aproximada de 500
A esses elementos é dado o nome de pixel
hectares, e a pista de aterrissagem, com 2.695
derivado do inglês picture element.
metros, pode receber todos os tipos de aero-
Cada pixel corresponde sempre a uma área
nave. A plataforma para aviões, de 64.900 m²,
com as mesmas dimensões na superfície terres- tem capacidade para conter até 9 aeronaves,
tre. Exemplo: simultaneamente. O terminal de passageiros,
Existe imagem de satélite em que cada pi- de 2.500 m², inclui áreas para check-in; salas
de pré-embarque; recebimento de bagagem;
xel cobre uma área na superfície terrestre de
áreas restritivas de segurança; áreas de serviços
80 m × 80 m (6.400 m2).
gastronômicos; áreas de chegada; salas VIP; e
Existe imagem de satélite em que cada pi- "Sala Amica", com serviços para portadores de
xel cobre uma área na superfície terrestre de necessidades especiais.
30 m × 30 m (900 m2). Destaque nesse texto:
O satélite Landsat gera imagens de 6.166 × a. Uma unidade de medida de comprimento.
6.166 elementos, o que significa mais de 38 mi-
2.695 metros.
lhões de pixels para cada imagem.
Supondo que cada pixel do satélite Landsat co- b. Uma unidade de medida agrária.
7:26 bre uma área de 30 m × 30 m, quantos km2 esse
satélite cobriria? 500 hectares.
34.200.000 km2.
c. Uma unidade de medida de superfície.

5. Um armazém de construção vende caixas com 64.900 m2.


12 peças de piso de porcelana, cada peça quadra-
da com 90 cm de lado. Qual é a área em metros 8. O Muro das Lamentações, ou Muro Ociden-
quadrados que cada caixa dessas pode revestir? tal, é o local mais sagrado do judaísmo. O Muro
encontra-se localizado na área ocidental de Jeru-
9,72 m2.
salém e lembra a vitória de Roma sobre os judeus.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 285

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285

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Dicas para o professor
Nos dias de hoje, ele é cultuado como o recan- das Lamentações para orar e depositar seus de-
to mais sagrado do judaísmo, pois é o último sejos por escrito.
• Comente com os alunos que as uni- vestígio do segundo templo judaico, edifica-
do após a destruição do anterior e construído
O Muro possui hoje apenas cerca de 57 m de
comprimento e 18 m de altura ao ar livre, a
dades de medida agrária são muitas e por Salomão, com cerca de 30 m de altura. Em maior parte dele está sob outras edificações.
que cada uma delas possui uma equi- 70 d.C., o Muro das Lamentações foi demoli-
do por Tito, em uma demonstração de força
valência com o metro quadrado. do Império Romano diante da Grande Revolta Segundo o texto, qual é a área do Muro das La-
• Converse com os alunos sobre gran- Judaica. mentações que fica ao ar livre?
1.026 m2.
Atualmente, muitos fiéis judeus visitam o Muro
des superfícies, como as superfícies
das cidades, dos países, que são me-

GIGASHOTS/Shutterstock.com
didas em km2. Depois, peça aos alu-
nos que tentem imaginar a medida
da superfície terrestre em km2 e con-
clua a conversa mostrando que a me-
dida da superfície da Terra é igual a
510.000.000 km2 e grande parte dela é
ocupada por água.

Anotações
Pessoas fazendo orações em frente ao Muro das Lamentações.

Unidades agrárias de superfície


Para grandes extensões agrárias, utilizamos a unidade legal de superfície, o are, representado
por a que é a superfície equivalente a 100 metros quadrados.
Como a unidade legal de superfície agrária se torna pequena para medirmos grandes superfícies
e muito grande ao medirmos pequenas superfícies, foram criados um múltiplo e um submúltiplo do
are. Conforme apresentado na tabela a seguir:

Múltiplo Unidade fundamental Submúltiplo

hectare are centiare


ha a ca
100 a 1a 0,01 a
A hm 2
1 dam 2
1 m2

Observe que o are é 100 vezes maior que o centiare e 100 vezes menor que o hectare.
Para transformar as medidas agrárias em medidas normais de superfície, basta lembrar que:

1 ha = 1 hm2
1 a = 1 dam2
1 ca = 1 m2

286 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Atividades
No interior no Brasil, é muito utilizado o alqueire – medida agrária equivalente a: complementares
Alqueire mineiro: 48.400 m² ou 4,84 ha.
Alqueire paulista: 24.200 m2 ou 2,42 ha. 1. Três amigos conversavam e se ga-
Alqueire do Nordeste: 27.225 m² ou 2,7225 ha.
bavam de terem comprado, cada um,
uma fazenda.
Calculando áreas em plantas baixas e vistas aéreas O primeiro disse:
— Acabo de comprar um pedaço
A figura apresentada a seguir é a planta baixa de uma casa onde nossa tarefa é efetuar os cálcu-
los referentes a áreas e perímetros. de terra na região mais cobiçada de
11.43 São Paulo, com 2 alqueires paulistas.
O segundo retrucou rapidamente:
2.90 2.85 1.20 1.20 2.50
— O pedaço de terra mais cobiça-

2.23
do é o meu e tem 2 alqueires do norte.
COZINHA BANHO BANHO O terceiro, um mineirinho muito se-
SUÍTE
guro, falou:
— Comprei um alqueire mineiro de
terra muito fértil lá em Minas e nem sei
0.90

3.30
se é cobiçado, mas é um lugar bonito
4.00

que só vendo.
2.90

SALÃO
Eles falaram, falaram, mas nenhum
deles sabia o tamanho das terras que

2.90
QUARTO QUARTO o outro comprara.

4.55 2.05 3.45


Calcule o tamanho da fazenda de
cada um e diga qual a maior delas.
Resposta:
Como determinar a área total dessa casa? 1ª Fazenda: 48.400 m2
Já observamos que a área total da casa, registrada na planta baixa, tem forma retangular.
Vamos multiplicar o comprimento x largura. 2ª Fazenda: 54.450 m2
3ª Fazenda: 48.400 m2
Área total = 4,55 m + 2,05 m + 3,45 m x 6,59 m =
Área total = 10,05 m x 6,5 m ≅ 66,23 m².
Logo, a maior delas é a 2ª fazenda.
Área total é de aproximadamente 66,23 m².

E se desejássemos determinar o perímetro total dessa casa?


Anotações
Temos pares de lados paralelos com mesma medida, assim:

Perímetro total = 2 x 10,05 m + 2 x 6,59 m


Perímetro total = 20,10 + 13,18.
Perímetro total = 33,28 metros.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 287

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287

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Existe ainda a possibilidade de calcular a área e o perímetro de cada uma das partes da casa
em separado. Vamos usar o salão, que é uma área que necessitará de transformação para melhor
precisão no cálculo de sua área.
11.43

2.90 2.05 1.20 1.20

2.25
1 COZINHA BANHO BANHO

0.90
4.00
2.90
SALÃO

2
QUARTO

4.55 2.05

Para determinar a área do salão, iremos primeiro transformar essa área em três outras áreas re-
tangulares. Vamos lá...

A área 1 possui as dimensões 2,25 m x 2,90 m. Podemos, assim, determinar área 1 = 6,52 m².
A área 2 possui as dimensões 4,55 m x 2,90 m. Assim, área 2 = 13,19m².
Já a área 3 possui as dimensões 0,90 m x 8,15 m. Assim, área 3 = 7,33 m².
Só agora é possível, com precisão, informar que a área da sala é dada pela seguinte regra, 6,52 m²
+ 13,19 m² + 7,33 m² = 27,04 m².
O salão da casa mede 27,04m².

Existe outro tipo de imagem que também merece nossa atenção para o cálculo de áreas, são as
chamadas vistas aéreas. Vamos observar juntos agora algumas dessas imagens.
Voran/Shutterstock.com

London, United Kingdom - Nasa

As imagens acima são vistas aéreas de Dubai e de Londres.

288 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Uma ferramenta que nos auxiliará no cálculo de distâncias e perímetros é o Google Earth. Visua-
lize o passo a passo a seguir e aprenda a sua utilização com precisão.

1. Instale o Google Earth no seu computador.

Reprodução
Primeiro
2. Encontre o local do imóvel. O campo de bus- ponto
ca fica no lado superior esquerdo. Para que o
programa encontre com facilidade, escreva seu Segundo
endereço de forma completa. Como no exem- ponto
plo abaixo: Rua ou Avenida + Nome + Número
+ “,” + Cidade.

Reprodução
Terceiro
ponto

6. Faça o mesmo processo até tracejar a área de-


sejada, como na imagem a seguir. Observe que o
valor do comprimento será somado ao anterior,
mostrando, assim, o valor do perímetro da área.

Reprodução
3. Selecione a ferramenta de ‘Régua’, encontrada
na barra de ferramentas na parte superior da tela.
Reprodução

De posse das medidas dos lados das áreas de-


sejadas, você pode determinar a superfície ocu-
pada.
4. Ao abrir a janela da ferramenta, selecione a
aba Caminho e depois a unidade de medida 7. Está pronto! Agora é só salvar a demarcação
que preferir. do imóvel clicando no botão ‘Salvar’, escolher
5. Identifique onde será o primeiro “ponto” da um nome e clicar em ‘Ok’.
sua demarcação e dê um clique com o mouse. 8. Se você quiser salvar a imagem e enviá-la
Após isso, siga até o limite desse lado e dê ou- por e-mail ou usar em uma apresentação, basta
tro clique. Ao fazer isso, você poderá observar o acessar ’Arquivo’ no menu, ir com o mouse até
aparecimento de uma linha, e que uma distân- ‘Salvar’ e selecionar a opção ’Salvar imagem…’,
cia foi calculada, como podemos observar no então selecione o local desejado para salvar o
detalhe da imagem a seguir. arquivo de imagem e clique em ’Salvar’.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 289

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289

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Atividades
1. Separando a figura, do modo que você achar d. O perímetro do corredor com a cozinha.
mais confortável, determine a área total e o pe-
9,6 m.
rímetro, sabendo que o lado de cada quadrado
mede exatamente 1,2 cm.
e. A área do banheiro com o quarto.
6,4 m2.

3. A planta baixa a seguir apresenta um projeto


para uma casa a ser construída num espaço re-
duzido, compacto. Observe e determine o que
se pede.

Cozinha
1,90 x 3,00 Dormitório 2
3,00 x 3,00

Perímetro: 55,2 cm e área: 83,54 cm2. Banheiro


1,00 x 2,00

2. Considerando que cada quadrado na ima-


gem abaixo mede 0,8 metros de lado, determi-
ne o que é solicitado. Sala Dormitório 1
3,00 x 3,00 3,00 x 3,00

cozinha

quarto
a. O perímetro total da casa.
sala corredor
24 m.

banheiro quarto
b. A área total da casa.
36 m2. Ma

a. O perímetro total da casa.


20,8 m.
c. A área do banheiro.
b. A área total ocupada pela casa. 2 m2.
25,6 m2.

c. O perímetro da sala. d. A área referente aos dois dormitórios.


12,8 m. 18 m2.

290 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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290

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Dicas para o professor
4. A imagem aérea apresenta uma visão de terrenos da marinha em Guaratuba (PR). Esses terrenos
foram invadidos por particulares que construíram habitações e agora o Ministério Público trava uma
luta com os ocupantes para, em definitivo, determinar com quem ficará a propriedade de terra. • Leve para a sala de aula, alguns ob-
Considere a marcação de 5,3 km de largura e 12,4 km de comprimento. Determine o perímetro e a jetos com diferentes formatos e peça
área da região ocupada demarcada, usando o quilômetro (km), como unidade de medida.
aos alunos que estimem o volume
aproximado desses objetos.
• Apresente esse assunto a partir de
situações do dia a dia, permitindo que
os alunos construam o conceito, em
vez de decorar fórmulas e estruturas.
• É interessante explanar para os alu-
nos que, dentre as várias aplicações de
volume, pouca gente sabe que uma
delas tem relação com a compra certa
de um ar-condicionado. O metro cúbi-
Área: 65,72 km2. Perímetro: 35,4 km. co é a medida correta para obtenção
dos dados que permitem a escolha cor-
Unidades de medida de reta do equipamento de ar-condiciona-
volume do, por permitir o reconhecimento do

1m
Metro cúbico tamanho verdadeiro do ambiente de
Quando medimos o espaço ocupado por um instalação. Esse dado é fundamental
líquido, por um sólido ou por um gás dentro de para assegurar o bom funcionamento
um sólido geométrico, estamos encontrando o 1m
1m e a instalação correta do equipamento.
seu volume.
Quando falamos de volume, temos como • As medidas de volume possuem
unidade base o metro cúbico, que corresponde grande importância nas situações en-
a um cubo com um metro de aresta.
2m

Lembre-se de que um cubo tem a medida da


volvendo capacidades de sólidos. Da
altura, da largura e do comprimento iguais. mesma forma que trabalhamos com o
O volume de um paralelepípedo é dado pelo metro linear (comprimento) e com o
produto de suas arestas: largura, comprimento m
1
5m metro quadrado (comprimento x lar-
e altura, ou, generalizando, temos que o volu-
me de um prisma é igual ao produto da área da
Volume → V = 5 m . 1 m . 2 m = 10 m3
gura), associamos o metro cúbico a
base pela sua altura.
três dimensões: altura x comprimento
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro x largura.
Unidade

Símbolo
cúbico
km3
cúbico
hm3
cúbico
dam3
cúbico
m3
cúbico
dm3
cúbico
cm3
cúbico
mm3
• Mostre aos alunos que, usando o
quadro de medidas, a leitura pode fi-
Relação
com
1.000.000.000 1.000.000 1.000
1 m3
0,001 0,000.001 0,000.000.001 car mais fácil.
m3 m3 m3 m3 m3 m3
m3
• Comente que, em cada unidade de
medida de volume, são colocados até
291
CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
três algarismos.

Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 291 15/03/2018 21:27:33

Anotações

:33

291

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Dicas para o professor
Veja uma regra prática para transformações de uma unidade de volume para outra.

• Durante o desenvolvimento desse I – 5,2 m3 correspondem a quantos centímetros cúbicos?


assunto, realize, em diversos momen- Monte a tabela e escreva o número dado (5,2 m3) com a vírgula no metro cúbico, que foi a unida-
de considerada. Em seguida, considere três algarismos em cada unidade, já que estamos falando
tos, trocas de ideias entre os alunos de unidades de volume, que possui três dimensões.
sobre em que situações a utilização
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
desse conceito é necessária. 5, 2
• Explique que nem sempre usamos km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
as unidades oficiais de medida de
5, 200 000,
volume.
5,2 m3 = 5.200.000 cm3 Desloque a vírgula até a unidade

• Ressalte a relação entre volume e solicitada e pronto!

capacidade. II – 7,4 dm3 correspondem a quantos metros?


• A transformação de unidades mos- km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
tra que podemos aprender matemá- 7, 4
tica sem nos desgastar com um acú-
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
mulo excessivo de regras, o que, na
0, 007, 4
maioria das vezes, pode complicar a
7,4 dm3 = 0,0074 m3
resolução de determinado problema.

Anotações
Atividades
1. O volume máximo que uma caixa-d’água da 2. A massa de uma carga de um caminhão é de
85.000 kg. Quantas toneladas tem essa carga?
casa de Talita pode conter é 20,5 dm . Tendo 3

1 85 toneladas.
sido gastos dessa quantidade, responda:
4
3. (Instituto Federal – Adaptada) Uma pessoa
a. Quantos metros cúbicos de água ainda res- distraída tentou despejar 0,49 l de água de uma
tam na caixa-d’água? garrafa em um cubinho de vidro com 5 cm de
15.375 m3. aresta. Esse líquido:
a. transbordou, sobrando 130 ml.
b. Quantos litros cabem na caixa-d’água, b. não transbordou, faltando 265 ml.
considerando que ela está completamente c. não transbordou, pois faltaram 125 ml
cheia? para completar o conteúdo do cubo.
20.500.000 l. d. X transbordou, sobrando 365 ml.
e. não transbordou, faltando 100 ml.

c. Quantos litros foram gastos na caixa-d’água? 4. (Instituto Federal – Adaptada) O volume do


sólido da figura apresentada abaixo, formada
5.125.000 l. por blocos retangulares, é em litros:

292 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 292 15/03/2018 21:27:33 Ma

292

ME_Matemática_Contextualizada_6A_09.indd 292 02/05/2018 10:16:32


Leitura complementar
3m 6. Na construção de uma casa, muitas vezes é
3m
3m
utilizado mais de um tipo de tijolo. Por exem-
plo, o tijolo com furos e o tijolo conhecido como Cubo
tijolo branco, que é maciço.

claudiofichera/Shutters-
tock.com
Ao entrarmos em uma loja de mó-

windu/Shutterstock.com
veis, observamos medidas que infor-
3m

mam a profundidade, a largura e a al-


Qual é o volume de argila utilizado para fabricar tura de qualquer objeto disponível
um tijolo branco com 0,12 m de largura, 0,08 m
5m
de altura e 0,20 m de comprimento? para compra. Essas três dimensões são
1,92 m3. essenciais para encaixarmos em nossa
casa, de uma forma minimamente pla-
4m
a. 21.000 litros. 7. Um metro cúbico de areia para construção
b. 69.000 litros. custa em torno de R$ 70,00. Assim, quanto cus-
nejada, as mesas, as cadeiras e todos
c. 81.000 litros. taria uma carrada completa de areia no cami- os outros móveis.
nhão representado abaixo? Essa experiência de encaixar ob-
d. X 87.000 litros.
e. 90.000 litros. 2,5 m jetos em um determinado espaço é
desafiadora e contribui para o apren-

1,5 m
GraphicsRF/Shutterstock.com

5. (Obmep – Adaptada) Um bloco de madeira dizado do conceito de volume. Inven-


na forma de um paralelepípedo retangular pos-
sui 320 cm de comprimento, 60 cm de largura tado para medir o espaço ocupado
e 75 cm de altura. O bloco é cortado várias ve- m por qualquer corpo, o volume pode
zes, com cortes paralelos a suas faces, de modo 4,5
a subdividi-los em blocos também na forma
ser medido usando-se um cubo como
de paralelepípedos retângulos, com 80 cm de
R$ 1.181,25.
referência.
comprimento por 30 cm de largura por 15 cm de Por ter profundidade, largura e al-
altura. Sabendo-se que um metro cúbico dessa
madeira possui 900 quilogramas, é correto afir- 8. Quantos decímetros cúbicos há em: tura iguais, o cubo simplifica a comu-
mar que o número de peças obtidas e o peso de
7.500 m3 nicação, pois nos referimos a essas
cada peça são respectivamente: a. 7,5 m3 –
três dimensões usando somente uma
b. 1.000 m3 – 1.000.000 dm3
medida.
1 3 250 dm3 Essa medida é fornecida pela ares-
c. m –
4
ta, que é o segmento que determina o
Lembre-se: encontro das faces de um sólido e une
1 m3 1.000 l dois vértices.
1 dm3 1 l

a. 40 peças e 324 kg.


1 cm3 1 ml Anotações
1 t 1.000 kg
b. X 40 peças e 32,4 kg.
c. 42 peças e 32,0 kg. 9. Um fazendeiro construiu dois galpões, um
d. 45 peças e 35,2 kg. com o formato de um cubo de 5 m de aresta
e. 45 peças e 40,0 kg. e outro com o formato de um paralelepípedo

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 293

7:33 Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 293 15/03/2018 21:27:34

293

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Anotações
retângulo com dimensões 4 m, 5 m e 6 m. Qual
desses galpões tem maior capacidade de arma- a.

3m
zenamento? Justifique.
O primeiro galpão cúbico de 5 m de aresta, pois 3m
3m

possui 125 m3 de capacidade contra os 120 m3 b.

3m
do segundo galpão.

5m 2m
10. Transforme em cm3.
c.

2m
2.000.000 cm3
a. 2 m3 –
1m
3.000 cm3 3m
b. 3 dm3 –
3.000 cm3 d. X

2m
c. 0,003 m3 –
m
1
40 cm3 12 m
d. 0,04 dm3 –
400.000.000 cm3
e. 0,4 dam3 –
e.

2m
11. (Instituto Federal – Adaptada) Qual a capa-
m
7m 1
cidade, em litros, de uma caixa-d'água cujas di-
mensões são 2 m, 180 cm e 1.120 mm? 14. (Enem) Alguns exames médicos requerem
uma ingestão de água maior do que a habitual.
a. 2.584 litros.
Por recomendação médica, antes do horário do
b. 2.600 litros. exame, uma paciente deveria ingerir 1 copo de
c. 3.580 litros. água de 150 mililitros a cada meia hora, durante
d. X 4.032 litros. as 10 horas que antecederiam um exame. A pa-
e. 5.000 litros. ciente foi a um supermercado comprar água e
verificou que havia garrafas dos seguintes tipos:
12. O hidrômetro é um aparelho usado para
Garrafa I: 0,15 litro.
medir o consumo de água. No dia 12/07/2013, Garrafa II: 0,30 litro.
em determinada residência, o hidrômetro re- Garrafa III: 0,75 litro.
gistrou 2.000 m3. Em 13/08/2013, o registro foi Garrafa IV: 1,50 litro.
de 2,300 m3. O consumo dessa residência, em Garrafa V: 3,00 litros.
litros, nesse período foi de:
A paciente decidiu comprar duas garrafas do
a. 150.000 litros.
mesmo tipo, procurando atender à recomenda-
b. 200.000 litros. ção médica e, ainda, de modo a consumir todo
c. 250.000 litros. o líquido das duas garrafas antes do exame.
d. X 300.000 litros. Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?
e. 350.000 litros. a. I.
Dicas para o professor b. II.
13. Para construir uma piscina no quintal da sua c. III.
casa, Jorge retirou 24 m3 de areia. Determine
d. X IV.
entre as piscinas a seguir quais poderiam ser a
• Leve uma balança comum para a da casa de Jorge. e. V.
sala de aula e compare as massas de
294
diferentes objetos. Se achar apropria- CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

do, compare as medidas de massa dos


alunos. Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 294 15/03/2018 21:27:35

• Use algodão e madeira para a ve- pal unidade de medida de massa ser o de de usarmos essas unidades de me-
rificação da diferença entre massa e grama (g), a unidade fundamental das dida no comércio, na indústria e no
peso. Então, pergunte: “O que pesa medidas de massa é o quilograma (kg). nosso dia a dia.
mais: um quilo de algodão ou um qui- –Perceber a equivalência entre as • Dê exemplos de situações em que
lo de madeira?”. unidades quilate, arroba, tonelada e o é necessária a utilização dessas unida-
Mostre que a linguagem da ciên- quilograma. des de massa. Exemplos:
cia, muitas vezes, não é a linguagem –Identificar quando são usadas as –Nas farmácias de manipulação.
do cotidiano. unidades quilate, arroba e tonelada. –Nos mercados.
Leve os alunos a: • Converse com os alunos e peça que –Nas feiras.
–Reconhecer que uma unidade de deem exemplos de produtos que são –Nos açougues.
medida de massa é 10 vezes maior vendidos em unidades de medida de –Nos consultórios médicos e
que a imediatamente inferior. massa. hospitais.
–Entender que, apesar de a princi- • Mostre a importância e a necessida- –Em padarias e outros...
M

294

ME_Matemática_Contextualizada_6A_09.indd 294 02/05/2018 10:16:34


15. (IFMG) Uma casa está com a válvula da des- 16. Observe o baú desse caminhão e determine
carga do banheiro estragada e, por isso, há um o volume que ele é capaz de carregar.
desperdício de 150 mililitros de água a cada vez

A and I Kruk/Shutterstock.com
que ela é acionada. São dadas, em média, 10
descargas por dia nessa casa.
Sabendo que 1 m3 equivale a 1.000 litros de

1,5 m
água, o volume de água desperdiçado ao final
de 30 dias é, em média, igual a:

a. 4,5 dm3. 3,5 m


b. 0,45 dm . 3
2,1 m
c. 4,05 m3.
d. X 0,045 m3.
e. 4 m³. 11,025 m3.

Unidades de medidas de massa


Vamos verificar inicialmente os conceitos de massa e peso, isso nos ajudará a compreender me-
lhor o tema abordado.
Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer
lugar da Terra ou fora dela.
O Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da Terra
e varia de acordo com o local em que o corpo se encontra.
Por exemplo:
A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior
na Terra do que na Lua.
Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
A tabela apresenta a unidade padrão de massa, seus múltiplos e submúltiplos.

Múltiplos Padrão Submúltiplos

Quilograma Hectograma Decagrama Grama Decigrama Centigrama Miligrama

kg hg dag g dg cg mg

1.000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,001 g

Existem algumas medidas de massa consideradas especiais. São elas:

1 tonelada = 1.000 quilogramas.


7:35

1 arroba = 15 quilogramas.
1 quilate = 0,2 gramas.

Transformando uma medida de maior unidade para outra de menor unidade, a cada unidade
deslocada multiplicaremos por 10.
Exemplo: Transforme 3 quilogramas (kg) em decigramas (dg).
Vamos, aqui, ter o deslocamento do maior para o menor em 4 unidades.
Encontrando, temos, 3 . 10 . 10 . 10 . 10, ou simplesmente, 3 . 10.000 = 30.000
Assim, 3 kg = 30.000 dg.

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Agora, transformando uma medida de menor unidade para outra de maior unidade, a cada uni-
dade deslocada dividimos por 10.
Exemplo:
Transforme 34.500 miligramas (mg) em hectogramas (hg).
Vamos aqui ter o deslocamento do menor para o maior em 5 unidades.
Encontrando temos, 34.500 : 10 : 10 : 10 : 10 : 10, ou simplesmente, 34.500 : 100.000 = 0,345 hg.
Assim, 34.500 mg = 0,345 hg.

Atividades
1. Execute as seguintes transformações: b. Qual é o menor valor?
a. 2,5 mg em g. 370 dag.
0,0025 g.
3. Uma cozinheira comprou 2,5 kg de arroz, 1,8
b. 9,56 dg em mg. kg de batata, 250 g de mussarela, 780 g de pre-
956 mg. sunto e 3 kg de farinha. Qual o total de massa
comprado em gramas?
c. 0,054 hg em cg.
8.330 gramas.
540 cg.
4. Ana Paula comprou 5,5 kg de açúcar, 800 g de
d. 54 dag em dg.
queijo e 1,6 kg de pão. Sabendo que o quilo do
5.400 dg. açúcar custa R$0,58, o quilo do queijo custa R$
18,90 e que o quilo do pão custa R$ 4,70. Quan-
e. 2,45 kg em hg.
to Ana Paula pagou por suas compras?
24,5 hg.
25,83.
f. 2,6 g em kg.
0,0026 kg. 5. Uma caixa contém 2.424 unidades de latas de
milho, cada uma com 200 g. Calcule o total do
2. Observe os valores da tabela: peso das latas em quilogramas.
O peso das latas é de 4.800 gramas ou 4,8 kg.
Objeto medido Medida
Massa de um livro 370 dag 6. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro
Massa de um lutador 95,6 dg prevê detenção de um condutor se ele possuir Ma

“concentração igual ou superior a 6 decigramas


Massa de um saco de ração 2,2 kg de álcool por litro de sangue”. Qual o valor des-
Massa de um comprimido 3g sa massa em miligramas?
Massa de uma melancia 4,3 hg 600 mg.

Responda:
7. Um objeto de 13 g foi divido em 55 partes.
a. Qual é o maior valor? Quantos miligramas cada parte possui?
3 g. 0,00023 mg.

296 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Dicas para o professor
8. Um ovo de galinha é denominado extra se pos- b. Quantos gramas essa medida vale?
sui entre 6 dag e 6,5 dag. Um ovo de 600 cg pode
ser considerado extra?
11,120 gramas.
• Procure mostrar o surgimento das
Não, pois só possui 0,6 dag. 10. Qual é o valor da massa 0,35 hg escrito em unidades de medida de tempo como
decigramas? o resultado da observação e necessi-
9. Numa festa de caridade, Ricardo trouxe 3,8 kg 350 dg. dade de várias antigas civilizações.
de arroz, 700 g de presunto, 2,4 kg de feijão, 720
g de mortadela e 3,5 kg de farinha. Responda: 11. Uma ave tem massa igual a 1,25 kg. Já um • Mostre que a medição de tempo
peixe tem massa 245 dag. Ana Luíza pretende também é um processo de contagem.
a. Quantos quilos de mantimentos Ricardo trou-
xe no total?
comprar o de maior massa. Qual deles ela de-
verá comprar?
• Você poderá pedir aos alunos que
construam uma ampulheta com areia
Ricardo trouxe 11,12 kg de mantimentos. O peixe.
e garrafas PET pequenas.
Unidades de medida de tempo
A partir da observação do céu, o ho-
Anotações

igor kisselev/Shutterstock.com
mem retirou as primeiras medidas de
tempo, dividindo um período em duas
partes, dia e noite, associadas ao Sol e à
Lua. Durante séculos, isso foi suficiente. O
dia era feito para o homem trabalhar e a
noite para o descanso, o sono. No entan-
to, muitos anos antes de Cristo, o homem
começou a observar que as sombras das
árvores e das pedras, projetadas pelo Sol
moviam-se e, pelo caminho percorrido por
elas, era possível estabelecer um sistema
de medidas para acompanhar o transcor-
rer do tempo.
Tentando marcar o tempo, os chine-
ses fixaram uma estaca no solo num local
onde o sol batesse o dia inteiro. Obser-
vando o deslocamento da sombra da es-
taca, fizeram marcas no solo, dividindo o
dia, assim, em quatro partes iguais. Mais
a frente, cada uma das quatro partes seria
dividida em outras três, passando o dia a
ter doze partes iguais.
Nesse tempo, as atividades humanas
estavam restritas aos períodos em que ha-
via luz (dia). Assim, só após muito tempo,
estabeleceu-se que a noite teria também um período igual ao dia, de 12 horas, considerando, as-
sim, o período entre um amanhecer e outro de 24 horas.
As unidades de medição do tempo são, talvez, as mais comuns. A unidade de tempo escolhida
como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.  
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessi-
vas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 297

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:37

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Anotações
A tabela abaixo apresenta a relação entre as unidades de tempo.

Observação
Jamais escreva 3,20h como forma de representar 3 h 20 min. Pois o sistema de medidas de
tempo não é decimal.

1 minuto (min) = 60 segundos (s)


1 hora (h) = 60 min = 3.600 s
1 dia = 24 h = 1.440 min = 84.600 s
1 ano ≈ 365 dias, 5 horas e 48 min ≈ 8.766 h

Temos ainda como submúltiplos do segundo os:

Décimos de segundos;
Centésimos de segundos;
Milésimos de segundos.

Vamos observar algumas aplicações, utilizando as medidas de tempo.

Exemplo:
As aulas do professor Paulo têm duração de 3 horas e 50 minutos por dia. Esse período é equi-
valente a quantos minutos?
Sabendo que 1 hora equivale a 60 minutos, 3 horas são equivalentes a 3 . 60 minutos = 180 minutos.
Agora que temos todo o tempo em minutos, é só adicionar as quantidades.
180 minutos + 50 minutos = 230 minutos.

Exemplo:
O olho humano enxerga 12 imagens por segundo. Durante meia hora, quantas imagens o olho
humano consegue enxergar?
Meia hora são exatos 30 minutos.
1 minuto é exatamente 60 segundos.
Temos, então: 30 minutos = 1.800 segundos.
Como em 1 segundo, o olho enxerga 12 imagens, temos: 12 . 1.800 = 21.600 imagens.
Assim, durante meia hora, o olho consegue enxergar 21.600 imagens.

Atividades
1. Um filme durou 2 horas e 15 minutos. Quan- 2. Quantos minutos fica uma criança na escola,
tos minutos durou esse filme? cujo período de aulas é de 4 horas e 15 minutos?

a. 75. a. 120.
b. X 135. b. 225.
c. 215. c. 240.
Leitura complementar d. 300. d. X 255.

298 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

As primeiras medições de tempe-


ratura eram feitas de forma impreci- Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 298 15/03/2018 21:27:39

sa pela comparação com certos fenô- O aquecimento do bulbo expan- termômetro de líquido, construído por
menos físicos. Para metais aquecidos, a de o ar no interior, e uma parte escapa Jean Rey, um médico francês.
cor dava alguma ideia de medidas. Para pela extremidade do tubo. Removido Muito semelhante aos termôme-
temperaturas menores, observamos a o aquecimento, o ar volta à tempera- tros atuais, o aparelho de medição
fusão de substâncias como chumbo, tura anterior, mas em menor quanti- de temperaturas construído por Jean
enxofre, cera, a ebulição da água, etc. dade e alguma água sobe no tubo, in- media a variação da temperatura por
O primeiro termômetro documen- dicando que houve uma mudança de meio da contração ou dilatação da
tado de que se tem notícia foi inven- temperatura do bulbo. água contida no reservatório.
tado por Galileu por volta de 1592. O termoscópio de Galileu realizava
Era um bulbo de vidro acoplado a um as comparações de temperaturas por Fonte: https://www.google.com.br/search?q=m
tubo também de vidro com a extremi- meio da dilatação ou contração do ar edidas+de+temperatura&rlz=1C1NHXL_pt-BR
dade aberta. O tubo era mergulhado que existia dentro do bulbo do apare- BR756BR756&ei=wuuXWonnKs2y5gK5gCQ&sta
em água. lho. No século XVII, surgiu o primeiro rt=20&sa=N&biw=1920&bih=949#

298

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3. Em uma partida de futebol, o juiz prorrogou o 7. (Prova Brasil) Para uma temporada curta, che-
tempo regulamentar em 2 minutos. Esse tempo gou à cidade o circo Fantasia, com palhaços,
em segundos é igual a: mágicos e acrobatas. O circo abrirá suas portas
ao público às 9 horas e ficará aberto durante 9
a. 20 segundos. horas e meia. A que horas o circo fechará?
b. 60 segundos.
c. 100 segundos. a. 16h30.                
d. X 120 segundos. b. 17h30.                
c. 17h45.                 
4. Uma partida oficial de futebol dura 1 hora e d. X 18h30.
meia, ou seja:
8. (Prova Brasil) Uma bióloga que estuda as ca-
a. 30 min. racterísticas gerais dos seres vivos passou um
b. 60 min. período observando baleias em alto-mar: de 5
c. X 90 min. de julho a 5 de dezembro. Baseando-se na se-
d. 120 min. quência dos meses do ano, quantos meses a
bióloga ficou em alto-mar estudando o compor-
5. (Prova Brasil) Faltam 5 semanas e 5 dias para
tamento das baleias?
Antônio completar 9 anos. Quantos dias faltam
para o aniversário de Antônio?
a. 2 meses.           
b. 3 meses.            
a. 10.
c. X 5 meses.           
b. 14.
d. 6 meses. 
c. 19.
d. X 40. 9. Uma corrida de Fórmula 1 teve início às 2h 10
min 42s. Se o vencedor faz um tempo de 3.830s,
6. (Prova Brasil) Uma peça de teatro teve início
a que horas terminou a corrida?
às 20h30min. Sabendo que a mesma teve dura-
ção de 105 minutos, qual é esse tempo da peça 3h 52min 6s.
em horas? 
10. Para resolver 8 problemas, Júnior gasta 2h 48
a. 1h 5min.          min 16s. Supondo que ele gasta tempos iguais
b. 1h 25min.           em todos os problemas, qual é esse tempo?
c. 1h 3min.           
d. X 1h 45min. 21min e 2s.

Unidades de medidas de temperatura


Para que seja possível medir a temperatura de um corpo, é utilizado um aparelho chamado ter-
mômetro.
7:39

O termômetro mais comum é o de mercúrio, que consiste em um vidro graduado com um bulbo
de paredes finas que é ligado a um tubo muito fino, chamado tubo capilar. Contudo, esse modelo
deve ser banido do mercado até 2020, segundo a Anvisa.
Quando a temperatura do termômetro aumenta, as moléculas de mercúrio aumentam sua agi-
tação fazendo com que este se dilate, preenchendo o tubo capilar. Para cada altura atingida pelo
mercúrio, está associada uma temperatura.
A escala de cada termômetro corresponde a esse valor de altura atingida.
É importante destacar que existem diferentes escalas termométricas. As escalas Celsius, Fahre-
nheit e Kelvin são as mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 299

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A escala usada no Brasil é a Celsius (símbolo: °C), oficializa-

Reprodução
da em 1742 pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701–
1744). Essa escala tem como pontos de referência a temperatura
de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a tempe-
ratura de ebulição da água sob pressão normal (100 °C).
A escala Fahrenheit (símbolo °F) é uma escala de temperatura
proposta por Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724. Nessa escala, o
ponto de fusão da água (0 °C) é de 32 °F. O ponto de ebulição da
água (100 °C) é de 212 °F. Esta escala foi utilizada principalmente
pelos países que foram colonizados pelos britânicos, mas seu uso
atualmente se restringe a poucos países de língua inglesa, como
Estados Unidos e Belize. É também muito utilizada pelo povo gre-
go para medir a temperatura de um corpo.
A escala Kelvin (símbolo K) recebeu esse nome em homena- Anders Celsius
gem ao físico e engenheiro irlandês William Thomson (1824–1907), Primeiro Barão Kelvin, que es-
creveu sobre a necessidade de uma “escala termométrica absoluta”. Diferentemente do grau Fah-
renheit e do grau Celsius, o Kelvin não é referido nem escrito como um grau, já que é uma unidade
de medida de temperatura usada nas ciências físicas, embora seja frequentemente usado em con-
junção com o grau Celsius, que tem a mesma magnitude.
A imagem abaixo apresenta a relação entre as três escalas termométricas apresentadas. Perceba
que há uma relação entre as medidas de tais escalas. Referente a essa relação, surgirá as expressões
para transformar medidas entre as escalas.

100 ºC 212 ºF 373 K

0C 0F T

0 ºC 32 ºF 273 K

Celsius Fahrenheit Kelvin

Exemplo:
Em um determinado dia, a temperatura mínima em Nova York foi de 65 °F. Caso estivéssemos no
Brasil e essa temperatura fosse graduada na escala Celsius, de quanto seria ela?
A expressão para transformações entre Fahrenheit e Celsius é dada por:
t c t f − 32
=
5 9
Tc 65 − 32 T 33 165
Assim temos, = → c = → Tc ⋅ 9 = 33 ⋅ 5 → Tc = → Tc = 18, 3 °C
5 9 5 9 9
Se estivéssemos no Brasil, a temperatura registrada seria de 18,3 °C.

300 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Exemplo:
A preocupação com o efeito estufa tem sido cada vez mais notada. Em alguns dias do verão de
2016, a temperatura na cidade de São Paulo chegou a atingir 34 °C. O valor dessa temperatura, em
escala Kelvin, é de:
A expressão para transformação entre Kelvin e Celsius é Tk = Tc + 273 assim teremos:

Tk = 34 + 273
Tk = 307 Kelvins

A temperatura registrada de 34 °C corresponde a 307 Kelvins.

Atividades
1. Em algumas cidades brasileiras encontramos, que já “caíra” de 5,4 graus. Passado o susto,
nas vias de grande circulação, termômetros que percebeu que a escala  termométrica utilizada
indicam a temperatura local medida na escala era a Fahrenheit. Dessa forma, na escala Celsius,
Celsius. Por causa dos jogos da Copa, no Brasil, a queda de temperatura de seu corpo foi de:
os termômetros deveriam passar por modifica-
ções que permitissem a informação da tempera- a. 1,8 °C.
tura também na escala Fahrenheit, utilizada por b. X 3,0 °C.
alguns países. Portanto, após essa adaptação, c. 5,4 °C.
um desses termômetros que indique, por exem- d. 6,0 °C.
plo, 25 °C, também apontaria a temperatura de:
4. Em um determinado dia, a temperatura míni-
a. 44 °F. ma em Belo Horizonte foi de 15 °C e a máxima
b. 58 °F. de 27 °C. A diferença entre essas temperaturas,
c. 64 °F. na escala Kelvin, é de:
d. X 77 °F.
a. X 12.
2. Um termômetro digital, localizado em uma b. 21.
praça da Inglaterra, marca a temperatura de c. 263.
10,4 °F Essa temperatura, na escala Celsius, cor- d. 285.
responde a:
5. (Mackenzie) O quíntuplo de certa indicação
a. –5 °C. de temperatura registrada num termômetro
b. –10 °C. graduado na escala Celsius excede em 6 uni-
c. X –12 °C. dades o dobro da correspondente indicação na
d. –27 °C. escala Fahrenheit. Essa temperatura, medida na
escala Kelvin, é de:
3. (Mackenzie) Um turista brasileiro sente-se mal
durante a viagem e é levado inconsciente a um a. 50 K.
hospital. Após recuperar os sentidos, sem saber b. 223 K.
em que local estava, é informado de que a tem- c. 273 K.
peratura de seu  corpo atingira 104 graus, mas d. X 323 K. 

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 301

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301

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Dicas para o professor
Unidades de medida de capacidade
• Mostre aos alunos que as unidades A capacidade é a quantidade de volume interno que um recipiente comporta. A unidade funda-
de medida de capacidade são muito mental de capacidade é o litro, indicado pelo símbolo (l).
utilizadas em nosso cotidiano. Podemos afirmar também que um litro é a capacidade de um recipiente cúbico que tem 1dm
(decímetro) de aresta.
• Ressalte a equivalência entre as uni-  Múltiplos e submúltiplos do litro:
dades de volume e de capacidade.
Unidade
• Enfatize que as unidades de medida Múltiplos
Fundamental
Submúltiplos
de capacidade mais usadas são: o litro
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
(l), o centilitro (cl) e o mililitro (ml).
kl hl dal l dl cl ml

Leitura complementar 1.000 l 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001 l

Cada unidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

A unidade de medida de capacida- Relações


de de um recipiente, geralmente é a 1 l = 1 dm3
mesma utilizada para líquidos. 1 ml = 1 cm3
1kl = 1 m3
Portanto, podemos medir 1 litro
de feijão, o que é muito comum no Exemplo:
Para Adriana comprar 20 litros de água, de quantas garrafinhas de 500 ml ela precisa?
mercado. Observando a tabela, vemos que 1 litro de água equivale a 1.000 ml. Sendo assim, 20 l equiva-
A medida comum de massa é o lem a 20.000 ml.
quilo, no lugar do quilograma. Como as garrafinhas são de 500 ml, teremos a seguinte relação:

As pessoas costumam empregar as 2.000


= 40 garrafinhas
500
palavras peso e massa de forma con-
Adriana necessitará de exatamente 40 garrafinhas de 500 ml.
fusa. A massa de um corpo não varia;
independentemente do lugar em que Exemplo:
se encontra, na Terra ou na Lua, será Uma caixa-d’água com formato cúbico possui aresta medindo 1,5 m. Qual a capacidade dessa
caixa em litros?
sempre a mesma massa, já o peso na O volume de um cubo é determinado pela multiplicação de sua aresta, com três fatores iguais.
Lua varia. Logo temos, 1,5 . 1,5 . 1,5 = 3,375 m³ (metros cúbicos).
Como 1 metro cúbico vale 1.000 litros, a caixa comporta uma capacidade igual a 3,375 . 1.000 =
Quando vamos ao mercado com- 3.375 litros.
prar 2 kg de feijão, estamos nos refe-
rindo à quantidade de feijão (massa), Exemplo:
Um caminhão transporta uma carga de refrigerantes, onde esses estão separados em caixas com
não é preciso saber quanto ele pesa 24 unidades. Se cada unidade possui volume de 350 ml e, sabendo que o caminhão transporta um
na Terra ou na Lua. total de 480 caixas, qual a capacidade dessa carga em decalitro?
1 unidade = 350 ml.

Anotações 1 caixa = 24 unidades = 24 . 350 = 8.400 ml.


A carga é de 480 caixas = 480 . 8.400 = 4.032.000 ml.

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Para transformar ml em dal, iremos dividir 4.032.000 por 10.000.
4.032.000
Assim, = 403, 2 da
10.000
A carga do caminhão é de 403,2 decalitros.

Atividades
1. As arestas da base de um bloco retangular
medem 13 cm e 5 cm. Sabendo que o volume
desse bloco é de 520 cm³, qual é a medida da Na embalagem cabem
altura?

12 cm
Atenção: o volume (capacidade) já é dado, pre- 360 ml de água de coco.
cisamos encontrar a altura.

5 cm
6 cm
h
5. Uma torneira desperdiça 46.000 ml de água
5 cm
13 cm por dia. Em 30 dias, quantos litros de água serão
desperdiçados por essa torneira?
8 cm.
1.380 litros.

2. Transforme em litros:
6. Um tambor contém 4,35 hl de óleo. Quantas
3.000 l latas de 15 litros poderão ser enchidas com esse
a. 3 kl =
óleo?
5l
b. 5.000 ml = 29.
5,8 l
c. 58 dl =
7. Qual a capacidade de um cubo de 2 m de
3. Um condomínio utiliza uma caixa-d’água em aresta?
forma de paralelepípedo para o abastecimento
8 m3.
de água. As dimensões dessa caixa-d’água são:
7:40 comprimento = 3,5 m; largura: 2,5 m e altura =
1,5 m. Quantos litros de água cabem nessa cai- 8. Qual a capacidade de uma sala de 5 m de
xa d’água? comprimento, 4 m de largura e 3 m de altura?

Na caixa-d’água cabem 13.125 litros. 60 m3.

4. Uma indústria quer vender água de coco em 9. Uma caixa de água tem a forma de um para-
embalagens na forma de prismas retangulares, lelepípedo e as arestas medem 2 m, 3 m e 5 m.
conforme a figura. Qual a capacidade da caixa em dm³?
Quantos ml de água de coco cabem na emba-
lagem? 30.000 dm3.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 303

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Dicas para o professor
10. Transforme as medidas, escrevendo-as na tabela abaixo:

• Explore situações do cotidiano para a. 0,936 kl em dl


e. 1 ml em kl
b. 7,8 hl em l
f. 59 cl em dal
c. 502 ml em l d. 13 kl em dl

abordar esse assunto.


quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
• Peça aos alunos que levem de casa kl hl dal l dl cl ml
produtos que são vendidos em unida-
 0 9 3 6 0    
des de medida de capacidade.
  7  8 0      
• Leve objetos que possuam capacida-        0, 5 0 2
des diferentes e mostre aos alunos, por
 1 3 0 0 0    
exemplo, que 1 litro de água pode en-
0  0 0 0 0 0 1
cher 5 copos de 200 ml ou 4 de 250 ml.      0 5 9    
• Compare 1 dm3 com 1 litro. Se for
possível, leve um cubo feito de pape- Aprimorando conceitos
lão ou isopor com 1 dm3 de volume.
I. Qual é a unidade de medida utilizada para calcular a distância entre duas cidades?

Anotações O quilômetro (km).

II. Quais são os submúltiplos do metro?


O decímetro, o centímetro e o milímetro.

III. Determine uma unidade de medida de volume e uma de medida de capacidade.

A unidade de medida de volume é o metro cúbico. Já a unidade de medida de capacidade


é o litro.
IV. Podemos afirmar que medir, de certa forma, é o mesmo que comparar?
Sim, medir é comparar grandezas expressas em unidades diferentes.

V. Escreva cinco unidades de medida que você utilizou esta semana.


Resposta pessoal.

VI. O que o decímetro cúbico tem a ver com o litro?


Um decímetro cúbico tem mesmo valor de um litro.

VII. Um centímetro corresponde a quantos milímetros?


Um centímetro corresponde a dez milímetros.

VIII. Um quilograma possui quantos miligramas?


Um quilograma possui mil gramas.

IX. Qual é a diferença entre perímetro e área?

Perímetro é o contorno limitado pelos lados de uma figura geométrica bidimensional. Área
é o espaço interno delimitado pelos lados de uma figura geométrica bidimensional.

304 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Praticando mais
1. (Enem) Um mecânico de uma equipe de cor- 3. (Enem) Os hidrômetros são marcadores de
rida necessita que as seguintes medidas realiza- consumo de água em residências e estabeleci-
das em um carro sejam obtidas em metros: mentos comerciais. Existem vários modelos de
mostradores de hidrômetros, sendo que alguns
a. distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
deles possuem uma combinação de um mos-
b. altura b entre o solo e o encosto do piloto.
trador e dois relógios de ponteiro. O número
formado pelos quatro primeiros algarismos do
mostrador fornece o consumo em m3, e os dois
últimos algarismos representam, respectiva-
b = 160 cm
mente, as centenas e dezenas de litros de água
consumidos. Um dos relógios de ponteiros indi-
ca a quantidade em litros, e o outro em décimos
de litros, conforme ilustrados na figura a seguir.
a = 2.300 mm

Ao optar pelas medidas a e b em metros, ob-


1 m3 = 1.000 litros Centenas de litros

têm-se, respectivamente, Metros cúbicos de


água consumidos
Dezenas de litros

a. 0,23 e 0,16.
Unidade de
medida
b. X 2,3 e 1,6. 35 348 5
Mostrador
3
m

c. 23 e 16.
H-B
V-A 0
9 1

d. 230 e 160.
8 2
0
9 1 7 3

e. 2.300 e 1.600.
8 2 6 4
5
7 3
6 4
5

2. (Enem) A siderúrgica Metal Nobre produz Litros

diversos objetos maciços utilizando o ferro. Um


Selo do Inmetro
Décimos de litros

tipo especial de peça feita nessa companhia


Considerando as informações indicadas na fi-
tem o formato de um paralelepípedo retangu-
gura, o consumo total de água registrado nesse
lar, de acordo com as dimensões indicadas na
hidrômetro, em litros, é igual a:
figura que segue.
a. 3.534,85.
b. 3.544,20.
1,3 m

Metal Nobre c. X 3.534.850,00.


d. 3.534.859,35.
7:41
0,5 m e. 3.534.850,39.
2,5 m
O produto das três dimensões indicadas na
peça resultaria na medida da grandeza: 4. (IFSC)
O consumo de água das residências que pos-
a. massa. suem água encanada é medido por um apare-
b. X volume. lho chamado hidrômetro. O hidrômetro utiliza
como unidade de medida o metro cúbico.
c. superfície.
Em diversos municípios catarinenses, essa lei-
d. capacidade. tura é feita mensalmente no hidrômetro para
e. comprimento. que cada consumidor tome conhecimento de

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 305

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305

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Leitura complementar
seu consumo de água e para que a Companhia b. O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar
Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) com 21 cm de altura.
O metro foi definido, em 1791, possa emitir a fatura mensal de pagamento. Re-
c. X O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar
centemente, foi aprovada uma lei que considera
1 com 22 cm de altura.
como uma fração de da como consumo mínimo residencial o equivalen-
d. O nível subiria 8 cm, fazendo a água trans-
10.000.000 te a 10 m3 ao mês.
bordar.
Considerando que o consumo mensal de uma
distância do Polo Norte ao Equador, residência é de 600 litros, essa residência terá e. O nível subiria 20 cm, fazendo a água
seguindo o traçado do meridiano que pago em litros durante um ano sem consumir o transbordar.
equivalente a:
passa por Paris, a fim de se obter um 7. (Enem) Para o reflorestamento de uma área,
pedaço do comprimento da circunfe- a. 48.000 litros. deve-se cercar totalmente, com tela, os lados
b. X 112.800 litros. de um terreno, exceto o lado margeado pelo
rência da Terra. rio, conforme a figura. Cada rolo de tela que
c. 4.800 litros.
A ideia do número fracionário, ela- será comprado para confecção da cerca contém
d. 11.280 litros.
borada no Egito para evitar desperdí- 48 metros de comprimento.
e. 1.128 litros.
190 m
cio ou controlar a escassez de pão, é
aplicada para se obter um pedaço de 5. (Ifal) No sistema métrico decimal, o metro
(m) é a unidade padrão. Seus múltiplos são:
linha do meridiano terrestre.

81 m

81 m
quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro
Um pedaço que passou a ser re- (dam). Seus submúltiplos são: milímetro (mm),
centímetro (cm) e decímetro (dm). Assinale, en-
presentado por uma barra de platina,
tão, a alternativa falsa. rio
guardada no Bureau Internacional de
a. X 1 m equivale a 100 cm. A quantidade mínima de rolos que deve ser
Pesos e Medidas, na França. comprada para cercar esse terreno é:
b. 1 km equivale a 1.000 m.
Essa definição, atualmente aper- c. 1 m equivale a 1.000 km. a. 6.
feiçoada, que define o metro como d. 1 cm equivale a 10 mm. b. 7.
o comprimento do trajeto percorrido e. 1 dam equivale a 10 m. c. X 8.
pela luz no vácuo durante o intervalo d. 11.
6. (Enem) Alguns objetos, durante a sua fabri-
de tempo de 1/299.792.458 de segun- cação, necessitam passar por um processo de e. 12.
do, foi reproduzida no mundo inteiro, resfriamento. Para que isso ocorra, uma fábrica
8. (Enem) Nos Estados Unidos, a unidade de
utiliza um tanque de resfriamento, como mostra
para que todos conseguissem equipa- a figura.
medida de volume mais utilizada em latas de
refrigerante é a onça fluida (fl oz), que equivale
rar suas experiências matemáticas. a aproximadamente 2,95 centilitros (cl). Sabe-se
O conceito de fração, um pa- que o centilitro é a centésima parte do litro e
que a lata de refrigerante usualmente comercia-
5 cm
drão definido mundialmente, foi usa- 25 cm
lizada no Brasil tem capacidade de 355 ml.
do também para fragmentar o metro Assim, a medida do volume da lata de refrige-
em 10, 100 e 1.000 partes iguais. Para rante de 355 ml, em onça fluida (fl oz), é mais
próxima de:
cada parte fragmentada, é definida
30 cm
40 cm
a. 0,83.
uma regra e um nome. A décima parte O que aconteceria com o nível da água se co-
locássemos no tanque um objeto cujo volume b. 1,20.
do metro (m) é chamada de decíme- fosse de 2.400 cm3? c. X 12,03.
tro (dm); a centésima, de centímetro d. 104,73.
a. O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água fi-
(cm); e a milésima, de milímetro (mm) car com 20,2 cm de altura. e. 120,34.
— cada uma delas com seu respecti-
306
vo símbolo. CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Anotações

306

ME_Matemática_Contextualizada_6A_09.indd 306 02/05/2018 10:16:46


9. (Enem) Em uma certa cidade, os moradores de água e é considerado um dos maiores do
de um bairro carente de espaços de lazer reivin- mundo.
dicam à prefeitura a construção de uma praça. Na maioria das vezes em que são feitas refe-
A prefeitura concorda com a solicitação e afirma rências à água, são usadas as unidades metro
que irá construí-la em formato retangular devido cúbico e litro, e não as unidades já descritas. A
às características técnicas do terreno. Restrições Companhia de Saneamento Básico do Estado
de natureza orçamentária impõem que sejam de São Paulo (Sabesp) divulgou, por exemplo,
um novo reservatório cuja capacidade de arma-
gastos, no máximo, 180 m de tela para cercar
zenagem é de 20 milhões de litros.
a praça. A prefeitura apresenta aos moradores
desse bairro as medidas dos terrenos disponíveis Disponível em: http://noticias.terra.com.br. Acesso em: 10
jul. 2009 (adaptado).
para a construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m Comparando as capacidades do aquífero Gua-
Terreno 2: 55 m por 55 m rani e desse novo reservatório da Sabesp, a ca-
Terreno 3: 60 m por 30 m pacidade do aquífero Guarani é:
Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m a. 1,5 × 102 vezes a capacidade do reservató-
rio novo.
Para optar pelo terreno de maior área, que aten-
b. 1,5 × 103 vezes a capacidade do reservató-
da às restrições impostas pela prefeitura, os mo-
rio novo.
radores deverão escolher o terreno:
c. 1,5 × 106 vezes a capacidade do reservató-
a. 1. rio novo.
b. 2. d. 1,5 × 108 vezes a capacidade do reservató-
rio novo.
c. X 3.
e. X 1,5 × 109 vezes a capacidade do reservató-
d. 4. rio novo.
e. 5.
12. (OBM) As medidas indicadas na figura refe-
10. (Enem) Uma torneira não foi fechada corre- rem-se ao desenho que representa um dormi-
tamente e ficou pingando, da meia-noite às seis tório retangular, incluindo um banheiro, de uma
horas da manhã, com a frequência de uma gota casa. Se a escala do desenho é de 1 : 45, qual é
a cada três segundos. Sabe-se que cada gota a área real desse cômodo?
de água tem volume de 0,2 ml. Qual foi o valor
mais aproximado do total de água desperdiça-
da nesse período, em litros? banheiro

a. 0,2.
b. 1,2. 6 cm

c. X 1,4.
7:42 d. 12,9.
e. 64,8.

11. (Enem) Técnicos concluem mapeamento do 10 cm


aquífero Guarani
O aquífero Guarani localiza-se no subterrâneo a. X 12,15 m2.
dos territórios da Argentina, Brasil, Paraguai e b. 15,5 m2.
Uruguai, com extensão total de 1.200.000 qui-
c. 27 m2.
lômetros quadrados, dos quais 840.000 quilô-
metros quadrados estão no Brasil. O aquífero d. 32 m2.
armazena cerca de 30 mil quilômetros cúbicos e. 60 m2.

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 307

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13. Nas balanças, há sacos de areia de mesmo 15. (OBM) No reticulado a seguir, pontos vizi-
peso e tijolos idênticos. Quanto deve marcar a nhos na vertical ou na horizontal estão a 1 cm
última balança? de distância.
1 cm

1 cm
54 kg 41 kg ?

a. 22 kg.
b. X 28 kg.
c. 24 kg.
d. 25 kg.
e. 26 kg.

14. (OBM) Esmeralda tem quatro folhas quadra-


das iguais, de lado 20 cm. Ela cola uma folha
sobre a outra, fazendo um vértice da folha de Qual é a área da região sombreada?
cima coincidir com o centro da folha de baixo, a. 7.
de modo que os lados da folha de cima sejam
b. X 8.
paralelos aos lados da folha de baixo, conforme
figuras 1 e 2. Ela continua fazendo isso, até colar c. 8,5.
as quatro folhas, conforme figuras 3 e 4. d. 9.
e. 9,5.
Fig. 1 Fig. 2
16. (Cesgranrio) Sebastião caminhou 680 m de
sua casa até a farmácia. Depois, caminhou mais
560 m da farmácia até o banco. Ao todo, Sebas-
tião caminhou quantos quilômetros?

a. 1,14
b. X 1,24
c. 1,33
d. 1,42
e. 1,51
17. Em uma festa de aniversário, cada pessoa
ingere em média 5 copos de 250 mlde refrige-
rante. Suponha que em uma determinada festa,
Ma

Fig. 4 Fig. 3 havia 20 pessoas presentes. Quantos refrige-


rantes de 2 litros o organizador da festa deveria
Qual é a área da figura 4? comprar para alimentar as 20 pessoas? 
a. X 1.200 cm2.
b. 1.300 cm2. a. 12.
b. X 13.
c. 1.400 cm2.
c. 15.
d. 1.500 cm2. d. 25.
e. 1.600 cm2. e. 26.

308 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

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Leitura complementar
18. Assinale a alternativa incorreta:  23. (Vunesp) A medida do perímetro de um ter-
reno quadrado A, de lado x metros, é 1,5 vez
a. A unidade para medir a massa é o quilo- maior que a medida do perímetro de um ter- Ideias e palavras para
grama;
b. X Para medir superfície, usamos como uni-
reno retangular B, de lados iguais a 21 metros,
conforme mostrado nas figuras.
medir o mundo
dade o quilograma;
c. Para medir o comprimento, usamos como Medir é comparar, e aprendemos
unidade o metro;
d. A unidade fundamental para medir a ca- isso de forma intuitiva, quando ainda
pacidade é o litro. somos crianças. À medida que cres-
19. De uma jarra com suco que tinha na geladei- A cemos, contudo, descobrimos que é
ra, Pedro tomou dois quintos desse suco e Lucas necessário definirmos uma referência
tomou três oitavos do mesmo suco. Sabendo-se
que sobraram ainda 405 ml de suco na jarra, a como ponto de partida.
quantidade que os dois tomaram, em ml, foi de: Tente medir o comprimento e a
a. 405 ml. x
largura da sua mesa ou do seu quar-
b. 1.600 ml. to sem usar régua, trena ou qualquer
c. 720 ml. instrumento apropriado para esse tipo
1
d. X 1.395 ml. B x
e. 945 ml. 3 de experiência. A tendência é, intuiti-
20. (IDHTEC) Quantos copos de 200 cm³ são
vamente, utilizarmos a palma da mão
21 m para medir a mesa e os passos, sem
necessários para esvaziar totalmente um barril
com 50 litros de vinho?  O perímetro do terreno retangular B é, em me- esticar muito as pernas, para medir o
tros, igual a:
a. 25.000. quarto.
b. 2.500. a. 49 m. Esses dois instrumentos do nosso
c. X 250.
d. 25.
b. X 56 m. corpo, o comprimento da mão e o in-
c. 65 m.
e. 2,5. d. 68 m.
tervalo entre os pés, são usados mui-
21. (MS) Em um loteamento, o valor do metro e. 70 m. tas vezes. No entanto, podemos per-
quadrado é de R$ 20,00. Cláudio comprou um ceber que esses métodos exigem
terreno retangular de 30 m por 45 m. Qual foi o 24. (Comperve) Um rodapé de cerâmica de 17,6
valor que ele pagou pelo terreno? m de comprimento foi colocado em um quar- alguns ajustes, principalmente se tais
to quadrado. Esse quarto tem duas portas de medidas precisarem ser registradas ou
a. R$ 54.000,00. 1,2 m de largura. Sabendo que o rodapé não
foi aplicado na largura das portas, a área desse comunicadas a outras pessoas.
b. R$ 180.000,00.
c. R$ 90.000,00. quarto é de: Depois de utilizar a palma da mão
d. X R$ 27.000,00. e os passos, percebemos que os resul-
a. 49 m².
22. (Saae) Pedro tem que fazer uma cerca com 8 b. 36 m². tados obtidos são aproximados e nos
fios de arame. Ele gastou 50 m de arame. Qual c. X 25 m². permitem apenas ter uma vaga noção
o comprimento da cerca? d. 16m².
de quanto o comprimento do quarto é
a. 6,00 m. 25. (FCC) Um condomínio dispõe de 84 m2 para maior que o da mesa.
b. X 6,25 m. construção de uma piscina retangular de 4

Anotações
c. 6,50 m. metros de largura por 9 metros de comprimento.
d. 7,25 m. Esses 84 m2  serão completamente utilizados

CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 309

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Anotações
pela piscina e por uma faixa circundante, de lar- Fernando seguiu rigorosamente a prescrição
gura constante x, em que os banhistas poderão médica, ele também tomou uma dose desse
descansar e tomar banho de sol, tal como se vê antibiótico em:
na imagem abaixo. A linha grossa da imagem
representa uma cerca baixa que será colocada a. 30/01/2014, às 16 h.
em torno da área da piscina, para evitar aciden- b. 01/02/2014, às 20 h.
tes envolvendo crianças ou animais.  c. X 02/02/2014, às 14 h.
d. 03/02/2014, às 6 h.
Área total da área da piscina: 84 m2 e. 04/02/2014, às 22 h.
x
28. (Cesgranrio) Um caminhão de uma transpor-
tadora saiu do pátio às 8 h 30 min e retornou às
Cerca 14 h 20 min do mesmo dia. Por quanto tempo
Piscina 4m esse caminhão esteve fora?
x
a. 4 h 40 min.
9m b. 5 h 20 min.
c. 5 h 40 min.
d. X 5 h 50 min.
Considerando todo o exposto, conclui-se que e. 6 h 40 min.
o comprimento total da cerca que será utilizada
é de: 29. (Ceperj) Uma pessoa levou 1 hora, 40 mi-
nutos e 20 segundos para realizar determinada
a. 30 m. tarefa. O tempo total de trabalho dessa pessoa,
b. 44 m. em segundos, vale:
c. 36 m.
d. X 38 m. a. 120.
e. 42 m. b. 1.420.
26. (FCC) Carlos presta serviço de assistência c. 3.660.
técnica de computadores em empresas. Ele co- d. 4.120.
bra R$ 12,00 para ir até o local, mais R$ 25,00 e. X 6.020.
por hora de trabalho até resolver o problema
(também são cobradas as frações de horas tra- 30. (Vunesp) O dono de uma fábrica irá instalar
balhadas). Em um desses serviços, Carlos resol- cerca elétrica no estacionamento que tem for-
veu o problema e cobrou do cliente R$ 168,25, ma retangular de dimensões 100 m por 140 m.
o que permite concluir que ele trabalhou nesse Também, por motivo de segurança, pretende,
serviço: a cada 40 metros, instalar uma câmera. Sendo
assim, ele utilizará de cerca elétrica, em metros,
a. 5 horas e 45 minutos. e de câmeras, respectivamente,
b. X 6 horas e 15 minutos.
c. 6 horas e 25 minutos. a. X 480 e 12.
d. 6 horas e 25 minutos. b. 380 e 25.
e. 5 horas e 15 minutos. c. 420 e 53.
d. 395 e 30.
e. 240 e 40.
27. (Cesgranrio) Um médico receitou a Fernan-
do um antibiótico que deve ser tomado duran- 31. (IBFC) A lista de casamento de Maria che-
te 5 dias, de 8 em 8 horas. Fernando tomou a gou a 189 convidados, e cada convidado ingere
1ª dose às 6 h da manhã do dia 29/01/2014. Se em média 350 ml (mililitros) de bebida. Assinale

Leitura complementar 310 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida

Um sólido útil para Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 310 15/03/2018 21:27:43 Ma

realizar medidas tura, 5 metros de largura e 6 metros de Ao se encontrarem, as filas formarão 30


profundidade? quadrados com 1 metro de lado, nos
A definição de que um cubo com 1 A partir da leitura do problema, sa- quais as 30 caixas poderão ser precisa-
metro de aresta ocupa o volume de 1 bemos que se trata de um chão retan- mente encaixadas, ocupando um volu-
metro cúbico, faz do cubo um sólido gular, medindo 5 por 6 metros. Saben- me de 30 metros cúbicos. Mas quantas
útil para realizar medidas. do que a base da caixa tem o formato dessas camadas de 1 m cabem nessa
Se, em um salão para armazenagem de um quadrado com 1 metro de lado, sala, que possui 3 metros de altura? Po-
de caixas, existirem 3 caixas cúbicas com podemos descobrir que 30 caixas po- demos concluir que serão 3.
1 metro de aresta cada uma, poderemos dem ser encaixadas em todo o chão, A solução será 3 × 30 metros cú-
afirmar que essas caixas ocupam o volu- formando uma camada com 1 metro bicos = 90 metros cúbicos. O volume
me de 3 metros cúbicos do salão. de altura. ocupado pelas 90 caixas cúbicas com
Quantas caixas desse tipo cabe- Cinco filas deverão sair de um lado 1 metro de aresta é o próprio volume
riam em um salão com 3 metros de al- da sala, e as outras seis, do outro lado. da sala.

310

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Objetivos alcançados
a alternativa que apresenta o total aproximado 36. (Cesgranrio) Um eletricista comprou um rolo
de garrafas de 2 litros que Maria irá comprar. com 10 m de fio. Ele utilizou 80 cm para fazer um
conserto, e 2 m para pendurar algumas luminá- • Reconhecer os conceitos básicos de
a. 31 garrafas. rias. Quantos metros de fio sobraram? grandeza e de unidades de medida.
b. 32 garrafas.
c. X 33 garrafas. a. 6,2. • Reconhecer e resolver situações-pro-
d. 34 garrafas. b. 6,8. blema em que há o conceito de medi-
c. X 7,2.
32. (IBFC) O resultado da soma, em metros cú-
d. 7,8.
das de comprimento com seus múlti-
bicos, entre 4 hectômetros cúbicos e 20 decâ-
e. 8,8. plos e submúltiplos.
metros cúbicos é igual a:
• Identificar o perímetro de uma figura.
a. X 4.020.000 m³.
b. 420 m³.
37. (Instituto Ludus) Uma caixa de sapatos mas-
culinos tem dimensões 32 cm x 20 cm x 15 cm. • Reconhecer e resolver situações-pro-
c. 42.000 m³. Você deseja encher essa caixa de sapatos com blema onde há o conceito de medi-
d. 400.200 m³. sementes de girassol. Qual o volume máximo das de superfície com seus múltiplos e
de sementes que pode ser acondicionado nes-
33. (FCC) No almoxarifado de certa empresa, há sa caixa?
submúltiplos.
um rolo de arame cujo fio mede 0,27 km de com-
primento. Se todo o fio desse rolo for cortado em
• Calcular áreas de plantas baixas e vis-
a. 6,90 quilos.
pedaços iguais, cada qual com 120 cm de compri- tas áreas.
b. 8,90 quilos.
mento, o número de partes que serão obtidas é: c. 9,80 quilos. • Reconhecer e resolver situações-pro-
a. X 225.
d. 9,70 quilos. blema em que há o conceito de medi-
e. X 9,60 quilos.
b. 205. das de volume com seus múltiplos e
c. 180. submúltiplos.
d. 160. 38. (IADES) Quantos cm3 de água equivalem a
e. 155. 100 ml de água? • Reconhecer e resolver situações-pro-
34. (IBFC) Seu Mauro comprou um terreno qua- a. X 100.
blema em que há o conceito de me-
drangular com medidas 300 centímetros, 2 me- b. 10. didas de massa com seus múltiplos e
tros, 40 decímetros e 2.500 milímetros. A soma c. 1. submúltiplos.
dos quatro lados desse terreno, em decímetros, é: d. 0,1.
e. 0,01. • Reconhecer e resolver situações-pro-
a. 11,5. blema em que há o conceito de medi-
b. X 115.
c. 1.150.
39. (Cesgranrio) Sandra pegou uma jarra que das de tempo.
continha um litro e meio de suco e encheu dois
d. 11.500.
copos de 300 ml cada. Quantos mililitros de • Reconhecer e resolver situações-pro-
35. (Cespe–Adaptada) Se o porta-malas de um suco sobraram dentro da jarra? blema em que há o conceito de medi-
veículo tiver capacidade para 1.143 l, então é
das de temperatura.
correto afirmar que a capacidade do porta-ma- a. 150.
las desse veículo é de 11, 43 dm³. b. 600. • Reconhecer e resolver situações-pro-
c. 800. blema em que há o conceito de medi-
a. A afirmação está correta. d. X 900.
b. X A afirmação está errada. e. 1.200.
das de capacidade com seus múltiplos
e submúltiplos.

Anotações
CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 311

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311

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Quersus

Polígonos
CAPÍTULO 10

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Estátua em homenagem ao matemático
Carl Fridrich Gauss na cidade de Brunsvi-
que, Alemanha. Um dos seus muitos fei-
tos foi conseguir construir, baseando-se
nas regras euclidianas, o polígono regular
de dezessete lados.

• As figuras geométricas estão presentes em


quase todos os ambientes: vitrais, vasos,
pisos, construções, decorações, etc.

• Neste capítulo, vamos conhecer um pouco


mais sobre os polígonos e seus elementos.

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Conteúdos
conceituais
Polígonos
Os vitrais, vasos, pisos, etc., citados na abertura deste capítulo, apresentam formas geométricas
• Classificação dos polígonos quanto planas e espaciais, que evidenciam e embelezam cada um desses elementos. Vamos conhecer um
pouco mais sobre essas formas.
aos principais elementos axiomáticos
(polígonos regulares). Formas geométricas planas bidimensionais com contorno fechado e formado apenas por
segmentos de reta que não se cruzam são chamadas de polígonos.
• Noções e conceito de polígonos
convexos e não convexos. Veja os elementos que compõem os polígonos.
• Resolvendo questões que envolvem
polígonos regulares e não regulares.
Poli – do grego: vários.
• Noções de representação de polí- Gono – do grego: ângulos.
gonos no plano cartesiano.
• Ampliação e redução de figuras em
malhas quadriculadas. B
• Conceito de triângulo, seus ele- 120°
60° 120°
mentos e sua classificação. A 60°
• Conceito de quadrilátero e sua
classificação.
Triângulo
Anotações

60°

120° C

Os ângulos de 60° são os ângulos internos do polígono.


Os ângulos de 120° são os ângulos externos do polígono.
A, B e C são os vértices.
AB, BC e AC são os lados.

Lembre-se de que ângulos com 90° são chamados de ângulos retos, com mais de 90° são cha-
mados de ângulos obtusos e com menos de 90° de agudos.
Em todo polígono, o número de ângulos internos é igual ao de ângulos externos. É interessante
percebermos que a soma de todos os ângulos externos é sempre igual a 360°, o que não acontece
com os ângulos internos.

314 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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BNCC
Para analisar:
O homem se apropriou das formas geométricas Objetivos de conhecimento
para fazer magníficas obras arquitetônicas
• Plano cartesiano: associação dos vérti-

Rajiv Agarwal/Shutterstock.com

pisaphotography/Shutterstock.com
ces de um polígono a pares ordenados.
• Polígonos: classificações quanto ao
número de vértices, às medidas de la-
dos e ângulos e ao paralelismo e per-
pendicularismo dos lados.
• Construção de figuras semelhantes:
ampliação e redução de figuras planas
em malhas quadriculadas.

Habilidades trabalhadas no
capítulo

karamysh/Shutterstock.com
(EF06MA16) Associar pares ordena-
dos de números a pontos do plano
FreshPaint/Shutterstock.com

cartesiano do 1O quadrante, em situa-


ções como a localização dos vértices
de um polígono.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e
comparar polígonos, considerando la-
dos, vértices e ângulos, e classificá-los
em regulares e não regulares, tanto em
No passado, e agora cada vez mais, a construção civil transformou radicalmente a paisa- suas representações no plano como
gem com suas formas geométricas exuberantes. Muitas vezes essa, transformação foi além
das paisagens, transformando também a sociedade local com as consequências originadas,
em faces de poliedros.
por exemplo pela atração turística gerada pela construção. (EF06MA19) Identificar característi-
cas dos triângulos e classificá-los em
Classificação dos polígonos relação às medidas dos lados e dos
ângulos.
O número de lados de um polígono é igual ao número de ângulos do mesmo, e o nome de
cada polígono depende dessas características. (EF06MA20) Identificar características
Seja uma superfície S formada por n polígonos, com n ≥ 4 , tal que: dos quadriláteros, classificá-los em re-
lação a lados e a ângulos e reconhe-
Não há dois polígonos adjacentes contidos em um mesmo plano.
Cada lado de qualquer polígono é lado de dois e apenas dois deles. cer a inclusão e a intersecção de clas-
ses entre eles.
315
CAPÍTULO 10 I Polígonos
(EF06MA21) Construir figuras planas
semelhantes em situações de amplia-
7:14 Matematica_Contextualizada_6ºano_10.indd 315 15/03/2018 21:27:15 ção e de redução, com o uso de ma-
lhas quadriculadas, plano cartesiano
Anotações ou tecnologias digitais.

315

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Dicas para o professor

Nome Nº de lados ou ângulos


• Verifique se os alunos conseguem Face
Triângulo 3
identificar a diferença entre vértices, Quadrilátero 4
Vértice
lados, arestas, ângulos e diagonais de Pentágono 5
um polígono. Hexágono 6

• Explique que a origem do termo po- Heptágono


Octógono
7
8
lígono vem do grego polygonos, que
Eneágono 9
significa muitos ângulos. Decágono 10
• Ressalte o que é o polígono regular. Aresta
• Explore esse assunto apresentan-
do algumas figuras geométricas cons-
Polígonos regulares
truídas com cartolina ou papelão. O
Quando todos os ângulos são iguais e todos os lados possuem a mesma medida, dizemos que
tangram também pode ser usado na os polígonos são regulares. Veja alguns polígonos regulares:
construção dos polígonos.
• Se optar pelo tangram, construa um Triângulo equilátero Quadrado Pentágono regular
com os alunos. Isso fará com que essa
aula fique mais interessante.

Anotações

Hexágono regular Heptágono regular Octógono regular

316 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Resgatando a história
Leonhard Paul Euler foi um grande matemático e físico suíço que passou a maior parte de sua
vida na Rússia e na Alemanha.
Euler é responsável por importantes descobertas para a Geometria. Ele também fez muitas con-
tribuições para a matemática moderna no campo da terminologia e notação, em especial para as
análises matemáticas, como a noção de uma função matemática.
Euler ficou famoso por seus trabalhos em mecânica, óptica, e astronomia. Ele é considerado um
dos maiores matemáticos do século XVIII. Os grandes sábios de sua época diziam: leiam "Euler,
leiam Euler, ele é o mestre de todos nós".
Também foi um dos matemáticos que mais produziu conhecimentos científicos, escrevendo
inúmeras obras literárias. Mesmo após perder quase toda a visão, Euler continuou escrevendo
com a ajuda de seu filho.

Para analisar:
Camuflar um carro nem sempre é tarefa muito fácil. Os engenheiros precisam desenhar e
fabricar peças plásticas para cobrir as partes mais interessantes de cada carro, que possam
ser colocadas e tiradas rapidamente e que não interfiram muito, por exemplo, na aerodinâ-
mica dos protótipos. 
As coberturas são, literalmente, parafusadas na carroceria, deixando furos visíveis na lata-
ria. No entanto, os buracos não são levados em consideração, dado uso intenso e o propó-
sito dos protótipos. O plástico usado é simples, do tipo ABS.
O interior também passa pelo processo de “esconde-esconde”. Todas as novidades po-
dem ser camufladas, deixando à vista apenas os comandos básicos para uso do carro, ob-
servem as imagens seguintes.

Fonte: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro. Acesso em: 23/09/2016.


Art Konovalov/Shutterstock.com

Evannovostro/Shutterstock.com

7:15

CAPÍTULO 10 I Polígonos 317

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Refletindo sobre o texto

1. Quais imagens sobressaem na lataria dos carros?


Imagens com formas geométricas.

2. O que mais chama atenção na camuflagem dos veículos?


Resposta pessoal.

3. Liste algumas imagens que você conhece da geometria plana.


Resposta pessoal.

4. Na sua opinião, qual o principal motivo para usar figuras geométricas nas camuflagens de veícu-
los novos?
Resposta pessoal.

Linhas poligonais
Classificação das linhas:

Curva aberta simples Curva aberta não simples Curva poligonal aberta simples
VLADYSLAV DANILIN/Shutterstock.com
tratong/Shutterstock.com

Curva fechada simples Curva fechada não simples

Autódromo de Dijon-Prenois, França. Freio oito. Mapa do Metrô de São Paulo.

318 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Linha poligonal fechada

pentágono hexágono heptágono eneágono decágono

Região convexa e não convexa


Região convexa Região não convexa

x
Convexo Não convexo

Região interna Região externa

Observação: Uma curva fechada simples divide o plano que a contém em duas regiões, sem pontos
comuns.

Polígonos convexos e não convexos


Quando todos os pontos de qualquer segmento de reta com extremidades pertencerem a um
polígono, este será chamado de polígono convexo.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 319

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Se existir pelo menos um ponto de um segmento de reta que não pertença ao polígono, esse
polígono não será convexo.

OtmarW/Shutterstock.com
Amplie o conhecimento
Torneamento
Torneamento é o processo metalúr-
gico em que uma peça é fixada à uma
placa.
A maioria dos processos de tornea-
mento faz uso de ferramentas simples.
Essas ferramentas têm, basicamente,
formas geométricas comuns.

.com
ock
erst
hutt

hsagencia/Shutterstock.com
ksei/S
tau Alia
Hin
om
k .c
oct
rs
te
ut
Sh
a/
ci
en
ag
hs

Refletindo sobre o texto


Determine o nome de dois polígonos que podemos associar às ferramentas acima.
Resposta pessoal.

320 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Atividades
1. Imagine que você é um famoso arquiteto e 3. Quais das figuras abaixo têm como base um
desenhe um prédio bem original, utilizando for- polígono? Classifique as bases que são polígo-
mas poligonais conhecidas. nos de acordo com o número de lados.

a. b.

c. d.
Resposta pessoal.

e.

As figuras A, C e E. Pentágono, quadrado e


2. Desenhe dois polígonos regulares e justifi-
que por que são regulares. triângulo.

4. Destaque que polígonos que aparecem nas


imagens abaixo e determine o nome de cada
um deles.

Christian Delbert/Shutterstock.com
Irina Rogova/Shutterstock.com

a. b.

Resposta pessoal.

Quadrado. Octógono.
varuno2014/Shutterstock.com

c. d.
Big Foot Productions/
Shutterstock.com

As respostas poderão ser muito diversas, pois


cada aluno pode pensar em um polígono di-
ferente. Esses polígonos são regulares porque
possuem todos os seus lados iguais, assim como
seus ângulos internos são todos congruentes.
Triângulo. Quadrado.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 321

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321

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Dicas para o professor
5. A figura seguinte é um polígono? Justifique. 8. Quando se pensa na utilização da Geometria
na Arte, surge-nos à ideia o nome de alguns ar-
A Matemática está presente em tistas, tais como: Albers, Mondrian, Huszár, Balla,
praticamente todas as áreas do conhe- Calder e Sônia Delaunay. No entanto, existem
muitos outros artistas que, como eles, se inspi-
cimento, mas, apesar disso, nem sem- Não, porque nem todos os seus lados são linhas raram na Geometria para melhor exprimirem
pre é fácil mostrar aos educandos apli- retas.
as suas ideias, usando-a como técnica simbo-
licamente ou até mesmo como tema. Alguns
cações práticas e realistas acerca dos exemplos:
conteúdos propostos ou motivá-los 6. Observe a figura abaixo:

Reproduções
com problemas contextualizados. Per-

Lucy Autrey Wilson/Shutterstock.com


mear as aulas usuais com aulas dife-
rentes e motivadoras pode ser um di-
ferencial no despertar dos alunos para
a beleza da Matemática e para sua uti-
lização prática cada vez mais indispen-
sável no nosso mundo atual. Esse tó- Mondrian Albers
pico visa mostrar como isso é possível
por meio do ensino da geometria as- a. Indique os ângulos internos e o tipo de cada
um deles.
sociado à arte e pelo uso da técnica de
2 ângulos agudos (< 90º) e 2 ângulos obtusos
leitura de imagem.
Vivemos num mundo de formas e (90º < x < 180º) Balla

imagens. Elas estão presentes na na-


b. Indique os lados desse quadrilátero e cada
tureza, na arquitetura e nas artes. um de seus vértices.
O estudo das formas é um dos mais 4 lados, vértices: A, B, C e D.
importantes ramos da Matemática,
Huszár
a Geometria. Explorando imagens, Sônia Delaunay

pode-se aprender a ler e explorar Esses artistas utilizam frequentemente nas suas
7. A figura geométrica a seguir é um polígono?
Geometria. Justifique.
obras figuras geométricas simples, tais como
círculos, triângulos e quadriláteros.

Disponível em: http://www.ucb.br/ Cite o nome de três polígonos que podem ser
identificados nessas telas.
sites/100/103/TCC/12005/JulianaCruzdaSilva.
Podemos visualizar nessas imagens quadrados,
pdf. Adaptado.
Não, pois não é formado por segmentos de retângulos e triângulos.

reta, mas por curva.


Anotações

322 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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322

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9. Um dos polígonos abaixo é regular. Identifi- 11. Bia recortou a figura abaixo e, em seguida, fez
que-o e justifique sua resposta. uma colagem para obter um sólido de papelão.

a. b.

c. d.

O sólido que Bia obteve foi:

Apenas o triângulo da alternativa "d" é regular, a.

pois possui lados e ângulos de mesma medida.

10. Desenhe um polígono regular de 5 lados,


nomeie seus vértices e trace suas diagonais.

b.

a. Quantos vértices tem o polígono desenhado


por você? c. X

Cinco vértices.

b. Identifique os lados desse polígono.


7:23

a, b, c, d e e.

c. Quantos ângulos internos apresenta esse po-


lígono? Identifique-os.
Cinco ângulos.
d.
d. Quantas diagonais tem esse polígono? Iden-
tifique-as.
Cinco diagonais.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 323

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Os polígonos e os pares ordenados
Par ordenado é o conjunto de coordenadas (x, y), no plano cartesiano, que origina os pontos
nesse referido plano.
Mas, qual a relação entre pares ordenados e polígonos?
No plano cartesiano, os pares ordenados serão transformados nos vértices dos polígonos.
É importante relembrar que vértices são os pontos onde os lados do polígono se encontram.
Vamos visualizar essa relação a seguir na prática.

Representação de polígonos no plano cartesiano


Temos um plano cartesiano com os pontos A, B, C, D e E.
Cada um desses pontos representa um par ordenado, observe:
A = (4, 1) ; B = (7, 3) ; C = (6, 6) ; D = (2, 7) e E = (1, 4).
Ao construir a união desses pontos, vértices, por meio de segmentos, se dará o surgimento de
uma figura com 5 lados, 5 ângulos internos e 5 vértices.
Por essas características, a figura é um polígono chamado pentágono.

D
7

6 C

4 E

3 B

1
A
x
0
1 2 3 4 5 6 7
Ma

Observe mais um conjunto de pares ordenados e acompanhe a criação de mais um polígono.


Os pontos aqui tem as coordenadas:

A = (4, 3) ; B = (0, 5) ; C = (-2, -4) e D = (4, -3).

Ao unir os pontos, por meio dos segmentos de reta, temos um polígono com 4 vértices, 4 lados
e 4 ângulos internos.
Esse polígono recebe o nome de quadrilátero.

324 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Leitura complementar
y
5 B

4 Em matemática, diz-se que dois


3 A polígonos são semelhantes se exis-
tir uma igualdade entre as razões dos
C 2
segmentos que ocupam as correspon-
4 dentes posições relativas nas figuras.
x
Duas figuras são semelhantes quan-
0 do elas têm a mesma forma com me-
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6
-1 didas correspondentes congruentes,
-2 ou seja, quando uma é uma ampliação
ou redução da outra. Isso significa que
-3
D existe uma proporção constante entre
elas sem ocorrência de deformação. A
Ampliação e redução de figuras planas em malhas figura final e a figura original são cha-
quadriculadas madas figuras semelhantes.
Para ampliar (aumentar) ou reduzir (diminuir) uma figura, é necessário que isso ocorra na mesma
proporção ou na mesma quantidade. Anotações
Se um lado é ampliado em duas vezes, todos os demais lados devem obter o mesmo crescimento.
Se um lado é reduzido em três vezes, todos os demais lados devem obter o mesmo decrescimento.
Isso fará com que ocorra a ampliação ou a redução, conservando as propriedades das figuras.
Vamos visualizar isso na prática.
Vamos ampliar, na malha quadriculada, a figura no seu dobro. Para executar, temos que multipli-
car as medidas originais por dois.
Nossa figura é um quadrilátero, também chamado retângulo, que possui medidas de lados
opostos de 2 e 3 unidades. Ao executar a ampliação da figura em duas unidades, conforme solicita-
do, teremos uma ampliação dos lados para, respectivamente, 4 e 6 unidades. Assim, são mantidas
as características da figura.

Agora vamos reduzir um hexágono que possui seus lados da base medindo 4 unidades para 2
unidades e guardar, assim, as suas características, vamos lá.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 325

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:23

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Dicas para o professor

• Retome o conceito de paralelismo


com os alunos. Depois, mostre vários
tipos de quadrilátero e peça para que
eles os classifiquem.
• Comente com os alunos a respeito
dos diversos instrumentos usados nas
navegações. Em seguida, peça que
pesquisem um pouco mais sobre eles
e sua importância para o estudo da Observe que na redução, as proporções e características do hexágono são preservadas.

Geometria.
Soma dos ângulos internos de um polígono
Anotações A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n).
É usada a seguinte expressão para o cálculo: 

S = (n - 2) . 180
Onde n é o número de lados.
Vale relembrar que a soma dos ângulos externos de qualquer polígono sempre é 360°.
De posse da regra, vamos agora medir a soma dos ângulos internos de um icoságono, polígono
convexo com 20 lados, logo, n = 20. Assim, teremos:

S = (n - 2) . 180°
S = (20 - 2) . 180°
S = 18 ∙ 180°
S = 3.240°

A soma dos ângulos internos do icoságono medem 3.240°.


Quantos lados possui um polígono cuja soma das medidas dos ângulos internos é igual a 1.440°?
Sabemos que S = 1.440° e queremos determinar a quantidade de lados que esse polígono pos-
sui, ou seja, determinar o valor de n. Assim, temos:

S = (n - 2) . 180°
1.440º = (n – 2) . 180°
1.440 
=n−2
180 
8 = n – 2
8 + 2 = n
n = 10

Concluímos, assim, que a soma de seus ângulos internos mede 1.440º, sendo um decágono,
polígono que possui 10 lados.

326 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Quantidade de diagonais de um polígono
As diagonais de um polígono são segmentos de reta que ligam um vértice ao outro, passando
pelo interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser determinado pela expressão:

n(n − 3)
d=
2
Vamos determinar o número de diagonais de um octógono. 
O octógono é um polígono que possui 8 lados, assim, substituindo na regra, temos:

n(n − 3) 8 ⋅ (8 − 3 ) 8⋅5 40
d= →d = →d = →d = → d = 20
2 2 2 2
O octógono possui 20 diagonais.

E um dodecágono, quantas diagonais possui?


O polígono dodecágono possui 12 lados, assim:
n(n − 3) 12 ⋅ (12 − 3) 12 ⋅ 9 108
d= →d = →d = →d = → d = 54
2 2 2 2
O dodecágono possui 54 diagonais. 

Atividades
1. Construa no plano cartesiano um polígono de vértices com as coordenadas A = (1, 1) ; B = (1, 3)
; C = (3, 3) e D = (5, 1) e defina a sua nomenclatura.

4
B C
3

2
7:23
A
4 D

x
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1

-2

-3

CAPÍTULO 10 I Polígonos 327

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327

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2. Amplie as figuras abaixo para o triplo de seu tamanho original.

3. Reduza as figuras abaixo para a metade de seu tamanho original.

4. Calcule a soma dos ângulos internos de um 6. Quantas diagonais há em um eneágono?


decágono.
27.
S = 1.440°.
7. Determine o polígono convexo cuja soma
5. Qual o polígono cuja soma dos ângulos inter- dos ângulos internos é igual ao número de dia-
nos vale 1.800°. gonais multiplicado por 180.

12. O polígono é um quadrado.

328 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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328

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8. Um polígono regular com exatamente 35 dia- 10. Na figura adiante, ABCDE é um pentágono
gonais tem: regular. A medida, em graus, do ângulo α é:

a. 6 lados. a. 32°.
b. X 10 lados. b. 34°.
c. 20 lados. c. X 36°. A
d. 9 lados. d. 38°.
e. 12 lados. e. 40°.
α
9. O polígono regular convexo em que o núme- B E
ro de lados é igual ao número de diagonais é o:

a. dodecágono.
b. X pentágono.
c. decágono.
d. hexágono.
C D
e. heptágono.

Triângulos
No plano, o triângulo é a figura geométrica que ocupa o espaço interno limitado por três seg-
mentos de reta que concorrem, dois a dois, em três pontos diferentes, formando três lados e três ân-
gulos internos que somam 180°. Também podemos dizer que o triângulo é a união de três pontos
não colineares.
O triângulo é o único polígono que não possui diagonais e cada um de seus ângulos externos é
suplementar do ângulo interno adjacente.
Todo triângulo é composto pelos seguintes elementos:

B
b

AB
B
BC
α

A C
C
A AC
y

Na figura, os pontos A, B e C são os vértices.


Os segmentos AB, BC e AC são os lados.

 , B e C
A  são os ângulos internos e α, b e y são os ângulos externos.
Todo triângulo deve possuir esses elementos acima listados.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 329

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Dicas para o professor
Mediana e baricentro de um triângulo
• Certifique-se de que os alunos con- A mediana de um triângulo é o segmento de reta que liga um vértice desse triângulo ao ponto
seguem discernir a classificação dos médio do lado oposto a esse vértice.
triângulos de acordo com seus ângu- As três medianas de um triângulo são concorrentes e se encontram num ponto denominado
baricentro do triângulo.
los ou seus lados.
• Exemplifique e peça para que os alu-
nos construam triângulos com a ajuda
de réguas e esquadros.

Anotações

Altura e ortocentro de um triângulo


Altura é o segmento que une um vértice com um ponto do suporte do lado oposto, sendo esse
segmento perpendicular ao suporte.

K J

B I C

AI , BJ , CK são as alturas.
AI ⊥ BC , BJ ⊥ AC e CK ⊥ AB são perpendiculares.

O ponto de encontro das alturas chama-se ortocentro.


O triângulo formado pelos pontos I, J, K chama-se triângulo órtico.

330 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Classificação dos triângulos
Os triângulos se classificam quanto ao tamanho da medida dos seus lados e quanto à medida
de seus ângulos.
Classificação de um triângulo quanto à medida de seus lados:

Triângulo equilátero: aquele que possui os três lados com medidas iguais.
Triângulo isósceles: aquele que possui dois lados com medidas iguais.
Triângulo escaleno: aquele que possui os três lados com medidas diferentes.

Classificação de triângulos quanto ao comprimento dos lados

Equilátero Isósceles Escaleno

Um triângulo com três Um triângulo com, Um triângulo com os três


lados geometricamente pelo menos, dois lados lados geometricamente
iguais. geometricamente iguais. diferentes.

Classificação de um triângulo quanto à medida de seus ângulos:

Triângulo acutângulo: o que possui todos os ângulos com medidas menores que 90°.
Triângulo retângulo: o que possui um ângulo com medida igual a 90°.
Triângulo obtusângulo: o que possui um ângulo obtuso, maior que 90°.

Classificação do triângulo quanto à amplitude dos ângulos

Acutângulo Obtusângulo Retângulo

7:25

Um triângulo com três Um triângulo com um ângulo Um triângulo com um ângulo


ângulos agudos obtuso reto

CAPÍTULO 10 I Polígonos 331

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Questões resolvidas
1. Na figura, os dois triângulos são equiláteros. Qual é o valor do ângulo x?

a. 30°.
b. 40°.
c. 50°.
x d. 60°.
e. 70°.

75°
65°

Resolução:

x
60°
d

c 60°
60°
75°
65°
b a

As somas dos ângulos:

75° + 60° + b = 180°


65° + 60° + a = 180°
Temos que: b = 45° e a = 55°
Ma

A soma dos ângulos a, b e c deve ser igual a 180° (soma dos ângulos internos de um triângulo): 55°
+ 45° + c = 180° → c = 180° – 100° → c = 80°
Como os ângulos c e d são opostos pelo vértice, temos d = 80°.
Considerando a soma dos ângulos internos igual a 180°, temos:

x + d + 60° = 180° → x + 80° + 60° = 180° → x = 180° – 140° → x = 40°.

Opção correta alternativa “b”.

332 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Dicas para o professor
2. O perímetro do triângulo mede 34 cm. Determine o comprimento do menor lado.
Resposta:
• Leve para a sala de aula triângu-
R
Se o perímetro vale 34 cm, temos a expressão: los de cartolina ou papelão, feitos de
x + ( x + 7) + ( x + 3 ) = 34 acordo com as classificações a par-
x + 7 x + x + 7 + x + 3 = 34 tir da medida de seus lados e de seus
x 3 x + 10 = 34 ângulos.
3 x = 34 − 10
T 3 x = 24
• Veja como é possível provar que
S x + 3 24
a soma dos ângulos internos de um
x= = 8 cm O menor lado mede 8 cm.
3 triângulo é igual a 180°:
1º – Construa um triângulo qualquer e
marque seus ângulos.
2º – Dobre os ângulos de forma que se
encontrem em um mesmo ponto.
Atividades • A união dos ângulos forma o ângu-
lo de 180°.
1. Classifique os triângulos abaixo: 2. Determine o valor dos termos desconhecidos

a.
nos triângulos abaixo:
Anotações
a.

52°

Quanto aos lados: Quanto aos ângulos:


x
85°
Equilátero. Actângulo.
Isósceles. Obtusângulo.
X Escaleno. X Retângulo. 137°.
Resposta:

b.
b.

4x - 40°

Quanto aos lados: Quanto aos ângulos:

Equilátero. X Actângulo. x + 20° x


X Isósceles. Obtusângulo.
Escaleno. Retângulo. Resposta: ≅ 33°.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 333

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:25

333

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Dicas para o professor
3. Na figura abaixo, AH é altura, calcule x e y: 6. Um dos ângulos internos de um triângulo
isósceles mede 100°. Qual é a medida do ângu-
• Estimule os alunos a conhecerem os A lo agudo formado pelas bissetrizes dos outros
critérios de classificação das figuras geo- ângulos internos?

métricas. Dessa forma, eles compreen- x y a. X 20°.


derão as diferentes denominações que b. 40°.
c. 60°.
uma mesma figura pode ter. Um exem- d. 80°.
50°
plo disso é o quadrado, que, além de 30° e. 100°.
quadrado, é polígono, quadrilátero, lo- B H C
7. O triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e
sango, paralelogramo e retângulo. 7 cm:
• Enfatize as diferenças entre os trapé- Resposta: y = 40° e x = 60°.
a. X é acutângulo.
zios para que os alunos possam identi- b. é retângulo.
4. Na figura abaixo, AD é bissetriz. Calcule a e b.
ficá-los corretamente. Importante relembrar que, bissetriz é o segmento c. é equilátero.
que divide um ângulo em dois de mesma medida. d. é isósceles.
e. é obtusângulo.
A
Anotações 8. Determine a medida dos ângulos internos
dos triângulos isósceles, observando a con-
a b
gruência dos lados.

a. P R b.
30° 50°
B D C 50°

Resposta: a e b = 50°
104°
5. Observe a figura a seguir. Nessa figura, AD = Q R S T
BD, o ângulo C mede 60° e DÂC é o dobro do
ângulo B. O ângulo B mede: 65° 38°

A
c. d.
F
L N

50°
G

B D C

a. 20°.
b. X 30°. M
c. 40°. H
d. 50°.
e. 60°. 45° 80°

334 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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9. O ABC é isósceles, sendo AB ≅ AC . Sa- 10. Considere as afirmações:
bendo que seu perímetro é 15,6 cm, determine
o valor de x. I – Todo triângulo equilátero é acutângulo.
A II – Todo triângulo escaleno é obtusângulo.
III – Um triângulo retângulo pode ser isósceles.

Assinale a opção correta.


x + 3

a. Todas as afirmações são verdadeiras.


b. Todas as afirmações são falsas.
B x C c. Apenas a afirmação I é verdadeira.
d. Apenas a afirmação III é verdadeira.
Resposta: 3,2 cm. e. X Apenas a afirmação II é falsa.

Quadriláteros
Em geometria plana euclidiana, quadrilátero é um polígono simples de quatro lados. A soma
dos seus ângulos internos é igual a 360° bem como a soma dos seus ângulos externos.
Todo quadrilátero deve possuir os seguintes elementos, vértices, lados, ângulos internos, ângu-
los externos e diagonais. Vamos observar a figura abaixo apresentada para identificar os elementos
citados. Na figura, temos:

Os vértices, A, B, C e D.
Os ângulos internos a , b
 , ce d que somados resultam em 360°.

Os segmentos AD, AB,BC e CD que são os lados do quadrilátero.


Os ângulos externos e , f , g
e h .
Os segmentos AC e BD que são as diagonais do quadrilátero.

h
g
d
C

7:26
c

f
a
b
A
B
e

CAPÍTULO 10 I Polígonos 335

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335

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Anotações
Classificação dos quadriláteros

Os quadriláteros classificam-se em paralelogramos, trapézios e quadriláteros quaisquer, também


chamado de trapezoides.

Paralelogramo é um quadrilátero de lados opostos paralelos. Os paralelogramos classificam-


se em retângulo, losango ou rombo, e paralelogramo propriamente dito ou romboide.
Retângulo é um paralelogramo em que todos os ângulos são retos.
Quadrado é um retângulo cujos lados tem medidas iguais.

Retângulo Quadrado Losango ou rombo Paralelogramo qualquer


ou Romboide
Trapézios: Quadrilátero que tem dois e só dois lados opostos paralelos.

Observação
Há autores que definem trapézio como sendo o quadrilátero que tem pelo menos dois lados
paralelos.

Trapézio escaleno: Os lados possuem medidas de tamanhos diferentes.


Trapézio isósceles: Os lados não paralelos possuem medidas iguais.
Trapézio retângulo: Possui dois ângulos retos (90°).

Trapézio escaleno Trapézio isósceles Trapézio retângulo

A B

Questões resolvidas
1. Na figura plana ao lado, ABCD são um pa-
ralelogramo; ABDE formam um retângulo de
área 24 cm² e D é um ponto do segmento EC.
Qual é a área da figura ABCE? E D C

336 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Dicas para o professor

• Ressalte as propriedades do quadrado.


• Mostre que a soma dos ângulos internos de um quadrado é igual a 360°.
• Represente da seguinte forma:
1º – Construa um quadrado de papel e marque seus ângulos.
2º – Dobre as pontas em direção ao centro.
• A união dos ângulos forma uma volta completa, logo a soma dos ângulos é
igual a 360°.

336

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Observe que os segmentos DC e AB são congruentes, pois são lados opostos de um paralelogramo.
Observe que os lados AB e ED também são congruentes, uma vez que pertencem a um mesmo re-
tângulo, que também possui lados opostos congruentes, pois é um paralelogramo. Assim, obtemos
a igualdade AB = CD = DE. Note que todos esses segmentos são bases de triângulos com a mesma
altura (BD). O triângulo AED também possui essa altura porque o lado AE é igual ao lado BD, já que
ABDE são um retângulo e possuem lados opostos congruentes. Note também que as hipotenusas
são congruentes, pois BC = AD, já que ABCD formam um paralelogramo. Assim, os três triângulos
AED, ABD e BCD são congruentes.
Dessa maneira, a área do retângulo ABDE pode ser dividida igualmente para os triângulos AED e
ABD. Assim, a área do triângulo AED será de 12 cm².
Perceba que, sendo os três triângulos congruentes, a área da figura total será igual a três vezes a
área de um dos três triângulos congruentes. Logo:

Área de ABCE = 3 · 12
Área de ABCE = 36 cm²

2. Determine a medida desconhecida do ângulo interno abaixo indicado:

x
Como a soma dos ângulos internos do quadrilá-
tero mede 360°, temos:

105° x + 98° + 87° + 105° = 360°


x + 290° = 360°
x = 360° - 290°
x = 70°
98°
87°

3. No paralelogramo abaixo, determine as medidas de x e y.

9 y + 16° = 7y + 40°
x
9 y = 7y + 40° − 16°
9 y = 7y + 24 º
9 y − 7y = 24°
7:27

9y + 16°
2 y = 24°
24
y= = 12°
2
7y + 40°
Então:

x x + (7 ⋅ 12° + 40°) = 180°


x = 180° − 124° = 56°

CAPÍTULO 10 I Polígonos 337

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Atividades
1. A figura abaixo é um trapézio isósceles, 4. No paralelogramo ABCD da figura, determi-
onde a, b, c representam medidas dos ângulos ne as medidas x e y.
internos desse trapézio. Determine a medida
D C
de a, b, c.
x
D C y

117° c
41° 112°

A B
a b
Os ângulos consecutivos de um paralelogramo
A B
são suplementares.

Resposta: c = 117°; a = 63° e b = 63°. 5. As medidas dos ângulos internos de um qua-


drilátero são: x + 17°; x + 37°; x + 45° e x + 13°.
2. No retângulo abaixo, determine as medidas Determine a medida de x.
de x e y indicadas: 62°.
5x + 3°
6. Num paralelogramo, os ângulos agudos me-
dem a metade dos ângulos obtusos. Determine
as medidas dos ângulos desse paralelogramo.
120°.
12x + 2°
y 7. Quais são as medidas dos ângulos de um
quadrilátero cujas medidas são expressas por x
Resposta: x = 5° e y = 28°. + 25°, 3x, x + 20° e 2x + 35°?
x = 40° e os ângulos medem: 65°, 120°, 60° e
3. Dois ângulos opostos de um paralelogramo
medem (3x + 25º) e (8x – 10º). Calcule as medidas 115°.
dos ângulos desse paralelogramo. Ma

46° 8. As medidas de dois ângulos opostos de um


134° paralelogramo são expressas por 4x + 1 e 6x –
134° 21. Determine as medidas dos quatro ângulos
46° do paralelogramo.
11°, 11°, 169° e 169°.
Os ângulos opostos de um paralelogramo são
9. Determine as medidas x e y indicadas no re-
congruentes.
tângulo a seguir.

338 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Dicas para o professor
10. Determine as medidas do ângulo agudo e do
5x + 3° ângulo obtuso do trapézio retângulo da figura.
Organize com os alunos uma expo-
sição de figuras geométricas ou deco-
2x + 30°
re a sala com móbiles e cartazes com
12x + 2° os polígonos aprendidos.
A atividade pode ser integrada
y x
com a aula de Artes, e, além de ser di-
x = 5° e y = 28°. 50°. vertida, colaborará para o aprendiza-
Resposta: Resposta:
do dos alunos.
Aprimorando conceitos Depois de prontos, os alunos po-
derão observar seus trabalhos duran-
I. Quais são as características principais de um polígono? te alguns dias, o que fará com que
Os polígonos, estudados na Matemática, nada mais são do que figuras formadas por seg- eles absorvam melhor tudo o que
mentos de reta e fechadas. Entre suas características, estão a presença de ângulos, vértices, aprenderam.
diagonais e lados.

II. Defina polígonos convexos.


Anotações
Polígono convexo é aquele em que, marcando dois pontos no seu interior, a ligação entre

esses dois pontos sempre será totalmente interior ao polígono, independentemente do

local escolhido para os dois pontos.

III. Utilizando régua e transferidor, desenhe dois polígonos regulares e dois que não sejam
regulares. Resposta pessoal.

IV. Escolha um polígono desenhado no item anterior e localize seus ângulos externos, pintan-
do-os de vermelho. Em seguida, localize os ângulos internos e pinte-os de azul.
Resposta pessoal.
V. Qual a classificação do triângulo?
O triângulo pode ser isósceles, escaleno e equilátero.

VI. Qual a classificação do quadrilátero?


Os quadriláteros classificam-se em trapézios, retângulos, quadrados, e losangos. 

CAPÍTULO 10 I Polígonos 339

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Leitura complementar

A geometria na natureza
Praticando mais
Foi observando a natureza que os
antigos geômetras gregos começaram 1. (IFRJ) Manuela desenha os seis vértices de A medida do perímetro dessa figura é:
um hexágono regular (figura abaixo) e une al-
a estudar a Geometria e a formular hi- guns dos seis pontos com segmentos de reta
a. 56 cm.
póteses e conceitos que até hoje te- para obter uma figura geométrica. Essa figura b. X 44 cm.
não é seguramente um: c. 40 cm.
mos como verdade.
d. 12 cm.
Ao observar a natureza, os estu-
e. 16 cm.
diosos perceberam que tudo segue
uma lei lógica e perfeita. Isso encantou 4. (Saresp) Observe a caixa representada abaixo:
as mais avançadas mentes humanas,
como Euclides, Arquimedes e Einstein.
Qualquer pessoa pode admirar a
beleza da natureza, mas é preciso ter
Uma planificação dessa caixa é:
um olhar observador e atento para a. retângulo.

ver nela toda a geometria que rege o b. trapézio. a.


c. X quadrado.
equilíbrio do mundo.
d. triângulo equilátero.
Formar pessoas que notam essa re-
lação não é fácil, no entanto podemos 2. (UTFPR) A soma das medidas dos ângulos in-
ternos de um triângulo é 180º. A soma das me-
começar a perceber que a beleza da didas dos ângulos internos de um hexágono é: b.
natureza também está nas formas, e a. 180º.
não somente nas cores. b. 360º.
c. 540º.
É preciso admirar a natureza com d. X 720º.

olhos de geômetra para perceber que e. 900º. c. X

ela é a mãe da Geometria. 3. (Saresp) A figura a seguir é formada por um


quadrado, cujo lado mede 6 cm, e um retângu-
lo, cujos lados medem 10 cm e 4 cm.

10 cm

Anotações d.
4 cm

6 cm e. N.D.A

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5. (Saresp)

30º

60º

I II

a. 720º.
b. X 360º.
c. 240º.
d. 180º.
e. 360º.

III IV 7. (Saresp) Observe abaixo o modelo de um


cubo. Ele tem 11 planificações diferentes, isto é,
existem 11 diferentes moldes possíveis para se
montar um cubo por meio de dobradura.

As figuras acima mostram origamis (dobradu-


ras), vistos de frente, feitos por Mariana. Eles se-
rão usados para construir móbiles para uma aula
de Geometria. Mariana só pode usar aqueles Identifique dentre as alternativas abaixo uma
cujas faces são trapézios e triângulos. Ela deve dessas planificações:
escolher apenas os origamis representados nas
figuras:
a. b. X
a. I, II.
b. II, III e IV.
7:29

c. II, III e V.
d. X I e V.
e. N.D.A
c. d.

6. (Saresp) Com quatro triângulos iguais ao da


figura a seguir, Gustavo montou um losango. A
soma das medidas dos ângulos internos do lo-
e. N.D.A.
sango de Gustavo é:

CAPÍTULO 10 I Polígonos 341

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8. (Saresp) As figuras abaixo mostram seis rádios c. Vista Vista
e os desenhos de suas vistas superior e lateral. Rádio
superior lateral
1 B L
2 E J
Rádio 1 Rádio 2 Rádio 3
Rádio 1 Rádio 2 Rádio 3
3 A H
4 E I

Rádio 4 Rádio 5 Rádio 6 5 D G


Rádio 4 Rádio 5 Rádio 6 6 F K

d. Vista Vista
Rádio
superior lateral
Vista superior 1 F L
2 E J
Vista
A superior B C
A B C
3 A H
D E F 4 C I
D E F 5 D G
6 B K
Vista lateral
Vista lateral
G H I J K L e. N.D.A
G H I J K L
Texto para a questão 9:

Observando-se o campo de futebol da ima-


gem 1, identificam-se vários elementos geo-
A tabela correta que relaciona cada rádio com métricos: ângulos, segmentos de retas, pon-
suas vistas é: tos, circunferências, raio, diâmetro, diagonais,
arcos, entre outros. Além disso, há simetrias
nas figuras geométricas.
a. X Vista Vista
Rádio
superior lateral
Circunferência da
1 B L
16,5 m
área central

2 E J 40,3 m 75 m
11 m
3 A K
9,15 m
11 m

4 C G Grande área

5 F H 110 m

6 D I Imagem 1

Ma

b. Vista Vista Também se observam figuras geométricas nos di-


Rádio ferentes esquemas táticos adotados pelos times.
superior lateral
1 D I O esquema tático 4-3-3 (4 zagueiros, 3 jogado-
res de meio de campo e 3 atacantes) é um es-
2 C L
quema muito ofensivo que os treinadores usam
3 F H quando estão em desvantagem no placar ou
4 E G precisam reverter algum resultado desfavorável.
5 A J Esse esquema foi muito utilizado no passado,
quando a prioridade era jogar um futebol boni-
6 B K
to, chamado futebol-arte.

342 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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Leitura complementar
No esquema tático 4-3-3, podem ser observa- 10. (Saresp) Dentre os mosaicos abaixo, aquele
das figuras geométricas como: triângulos equi- que é formado somente por quadriláteros é:
láteros, triângulos isósceles, trapézios, hexágo- O Estandarte de Ur é considera-
nos e retângulos, conforme imagem 2. a.
do por muitos historiadores como o
mosaico mais antigo que se tem co-
nhecimento.  Foi encontrado na Su-
méria (antiga Mesopotâmia), atual
Iraque.  Trata-se de dois painéis re-
Triângulo
equilátero
Trapézio
menor
Trapézio Triângulo
maior equilátero
Triângulo
isósceles tangulares, feitos de mármore, areni-
Imagem 2
to avermelhado, lápis lazúli e conchas.
A imagem 3 apresenta o diagrama de um es- b. Suas duas faces foram trabalha-
quema 4-3-3, no qual os pontos de A a J repre-
sentam jogadores. das, numa delas são narradas cenas
de guerra, com o rei e seu escudeiro
J
num carro que corre e espezinha seus
I A
D
inimigos. Os vencedores conduzem os
O C E prisioneiros, os quais, atados em pa-
H res, são apresentados ao rei.  Na ou-
F
B
tra face, mostram-se cenas da vida do-
G
méstica de um dos reis sumérios.
c.
Imagem 3
No Antigo Egito, havia preciosos
trabalhos feitos em sarcófagos de an-
Na imagem 3, temos que:
tigas múmias; também havia mosaicos
o triângulo ABC é equilátero, e o vértice C
pertence à circunferência; que decoravam colunas e paredes de
o ponto O é o centro da circunferência; templos.
o segmento AB tangencia a circunferência; d. X Entre os gregos, existiam pisos fei-
os pontos D, E e F pertencem ao lado do re-
tângulo que representa a grande área; tos com pedaços de mármore bran-
o ponto E é o ponto médio do segmento DF ; co ou de cor, embutidos numa massa
o segmento AB é paralelo ao segmento DF; compacta e muito resistente.
o segmento AB é perpendicular à reta CE. Em Roma, essa arte começou no
11. Considere um polígono que tem 4 lados,
9. (CPS) No campo de futebol, a grande área sendo que seus vértices ABCD têm respectivos
século I a.C. e foi largamente usada
é um retângulo onde o goleiro pode trabalhar ângulos: 28°, 30°, 90°. Quanto vale o seu quarto em pisos, murais, fontes e até painéis
com as mãos. Considerando os dados da ima- ângulo? transportáveis.
gem 1, o perímetro de um desses retângulos é,
em metros: a. 360°. Em Pompeia especificamente, foi
a. 185,0. b. X 113,6.
b. X 212°. um viveiro de mosaicistas que, des-
c. 90°.
c. 56,8. d. 47,6. d. 135°.
de os poderosos e os abastados até o
e. 23,8. e. 26°. povo em geral, apreciavam essa arte.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 343


Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-
dos-professores/mosaicos/. Adaptado.
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Anotações

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12. (Proeb) Marli recortou, em uma cartolina, O perímetro desse pátio, em metros, é:
um retângulo e um triângulo com as medidas
indicadas nas figuras abaixo. a. 16.
b. 30.
c. X 32.
2,5 cm d. 36.
e. 44.
14. (IFMS) Para a festa junina do bairro onde
6,5 cm
mora, Jairo — o presidente do bairro — propõe
dois tipos de bandeirola. O primeiro tipo tem
3 cm 5 cm o formato de um quadrado de 5 cm de lado.
O segundo tipo deve ser triangular, em forma-
to de triângulo isósceles, de modo que a base
deve ter a mesma medida do lado da bandeiro-
6,5 cm
la quadrada. Qual deve ser a altura da bandei-
Em seguida, ela juntou as figuras e obteve o se- rola triangular para que as áreas das bandeirolas
guinte polígono. quadradas e triangulares sejam iguais?

a. 40 cm.
b. 20 cm.
c. 15 cm.
d. 12 cm.
Qual é a medida do perímetro desse polígono? e. X 10 cm.

a. 17 cm. 15. (Saepe) Uma praça quadrada, que possui o


b. X 19,5 cm. perímetro de 24 metros, tem uma árvore próxi-
c. 26 cm. ma de cada vértice e fora dele. Deseja-se au-
d. 32,5 cm. mentar a área da praça, alterando-se sua forma
e. 16 cm. e mantendo as árvores externas a ela, conforme
ilustra a figura.
13. (Saerj) O pátio de uma escola tem o forma-
to da figura ABCDEFGH e possui dimensões
2 m
= EF
CD = 4 m e AB
= BC
= ED
= FG
= 2m .
B A

2 m 2 m
D C

F E
2 m

G H

344 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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344

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O novo perímetro da praça, é: 18. Observe abaixo a figura F desenhada numa
região quadriculada.
a. 24 metros.
b. 32 metros.
c. 36 metros.
d. X 40 metros.
e. 64 metros. F

16. (FGV) Um jardineiro cercou um canteiro


triangular com cada lado medindo 3,60 m com
dois fios horizontais de arame em volta dele.

Considere cada quadradinho como uma unida-


de de área e represente-a por u. Então, a área
da região limitada pela figura F é:
O jardineiro tinha um rolo com 25 m de arame
a. 9 u.
para fazer o cercado. Depois de realizado o tra-
b. X 11 u.
balho, a quantidade de arame que sobrou foi de:
c. 13 u.
d. 15 u
a. 2,60 m.
e. 16 u.
b. 2,80 m.
c. 3,00 m.
19. (Vunesp) Unindo-se os pontos médios dos
d. 3,20 m.
lados do triângulo retângulo ABC, obtém-se
e. X 3,40 m.
outro triângulo retângulo EFG, conforme mos-
17. Uma caixa retangular foi lacrada com uma tra a figura.
fita adesiva que transpassou o centro de todas B
as suas faces, conforme ilustrado na figura abai-
xo. Observe as dimensões dessa caixa.
50 cm
m
30 c
E F
10 cm

O comprimento de fita gasto para lacrar essa A G C


caixa foi:
Sabendo que AB = 12 cm e que BC = 20 cm, é
a. 1,8 m. correto afirmar que a área do triângulo EFG é,
b. X 2 m. em cm2, igual a:
c. 1 m.
d. 0,9 m. a. 40. b. 36. c. 30.
e. 0,5 m. d. 28. e. X 24.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 345

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Objetivos alcançados
20. (Saepe) Um aluno desenhou num papel 23. A vista lateral de uma carga colocada na
quadriculado a figura abaixo. carroceria de um caminhão está representada
• Reconhecer o conceito básico de na figura abaixo. Sabendo que A, B e C são
polígonos e suas classificações. quadrados tais que a área de B é 20 m2 e a área
de C é 16 m2, então a área do quadrado A é:
• Perceber a aplicação dos polígonos
no dia a dia.
• Desenvolver representações de po- B
lígonos no plano cartesiano e em ma- C
A
lhas quadriculadas.
• Realizar operações com os ângulos e a. 2 m².
diagonais dos polígonos. b. X 4 m².
• Reconhecer o conceito básico dos Considere cada quadradinho como uma unida-
de de área e represente-a por u. Então, a área
c. 5 m².
triângulos e suas classificações. d. 10 m².
da região limitada pela figura é: e. 12 m².
• Reconhecer o conceito básico dos 24. (Uva) Uma empresa vende grama em peda-
quadriláteros e suas classificações. a. 18 u.
b. 12 u. ços de 0,40 m x 1,25 m. Quantos pedaços são
c. 13 u. necessários para recobrir um terreno de 105 me-
d. X 11 u. tros de comprimento por 68 metros de largura?

Anotações e. 10 u.  
a. 3.570.
b. 7.140.
21. (Vunesp) Em um terreno retangular, a medi-
c. X 14.280.
da do lado maior tem rascunho 1 metro a mais
d. 28.560.
que a medida do lado menor. Se a área desse
e. 30.000.
terreno é de 182 metros quadrados, então é
correto afirmar que o seu perímetro, em me- 25. (Vunesp) Um arquiteto, em um de seus pro-
tros, é igual a: jetos, fez algumas medições e, dentre elas, me-
diu dois ângulos complementares. Um desses
a. X 54. ângulos mediu 65° e o outro mede:
b. 55.
c. 56. a. 115°.
d. 57. b. 90°.
e. 58. c. 180°.
d. X 25°.
e. 60°.
22. Deseja-se saber quanto mede a base de um
retângulo. Sabe-se que sua altura mede 9 cm e 26. (Esaf) Em um polígono de n lados, o número
que ele tem área igual a de um quadrado cujo de diagonais determinadas a partir de um de
lado mede 12 cm. Nessas condições, a base seus vértices é igual ao número de diagonais de
desse retângulo mede: um hexágono. Desse modo, n é igual a:

a. 9 cm. a. 11.
b. 12 cm. b. X 12.
c. X 16 cm. c. 10.
d. 24 cm. d. 15.
e. 28 cm. e. 18.

346 CAPÍTULO 10 I Polígonos

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346

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27. (Saepe) No polígono da figura abaixo, PQ é 29. (FCC) A figura mostra uma composição de
paralelo a TS e UT é paralelo a RS. cinco quadrados, todos com medida dos lados
3 m iguais a 4 cm. Imagine que o quadrado C se
desloque, sobre o lado comum entre C e A, a
P Q
distância de 1 cm, aproximando-se do quadra-
do D. Imagine também que o quadrado D se
desloque, sobre o lado comum entre D e A, à
U R
distância de 2 cm, aproximando-se de E. Ainda
imagine que o quadrado E se desloque, sobre
4 m

o lado comum entre E e A, à distância de 3 cm

3 m
aproximando-se de B. 

B
T S
5 m
A medida da área desse polígono, em metros E A C
quadrados, é:

a. 15. D
b. X 19.
c. 20.
d. 23.
O contorno da figura resultante dessas altera-
e. 24.
ções imaginadas simultaneamente é um polígo-
no com o número de lados igual a:
28. (Cesgranrio) Observe, abaixo, a planta de
algumas ruas de um bairro: a. 14.
b. X 16.
Avenida da Luz c. 20.
d. 24.
e. 25.
Rua das Flores
Rua Santa Lúcia

Rua Aparecida
Ru

Rua do Passeio
a
N

30. (Conesul) Considere o hexágono regular


ov

abaixo.
a

7:31
Avenida Bela Vista

A figura geométrica formada pelas ruas Santa


Lúcia, Nova, Aparecida e pela Avenida Bela Vis-
ta é um: O número de diagonais desse hexágono é igual a:

a. octágono. a. 6.
b. hexágono. b. 15.
c. pentágono. c. 12.
d. X quadrilátero. d. X 9.
e. triângulo. e. 18.

CAPÍTULO 10 I Polígonos 347

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347

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Probabilidade e
Mike Ilchenko/Shutterstock.com

estatística
Na construção da torre Eiffel, foram colo-
cados 72 nomes de pessoas que contri-
buiram na formação da história da Europa,
CAPÍTULO 11
entre os nomes podemos destacar a ho-
menagem ao intelectual Pierre-Simon – o
Marquês de Laplace, que foi considerado
o fundador da teoria das probabilidades.

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• Serão aqui introduzidos conceitos
importantes no estudo de quantidade
de chances de ocorrência de um ou mais
acontecimentos. Compreenderemos o
caráter aleatório e não determinístico dos
fenômenos, relacionados à probabilidade
e utilizaremos instrumentos adequados
para medidas, determinação de amostras e
cálculos de probabilidade para interpretar
informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.

• A estatística está presente no nosso dia a


dia e nos auxilia na tomada de decisões,
com a menor margem ou chance possível
de erro. É também muito aplicada em
outras áreas, como, por exemplo, na
Biomedicina, na Genética, na Geografia,
na Ciência Política, etc. A utilização de
gráficos estatísticos é importante para a
fácil compreensão de diversas pesquisas
realizadas diariamente e divulgadas por
meio do rádio, da televisão e de jornais
impressos.

:42 Matematica_Contextualizada_6ºano_11.indd 349 16/03/2018 18:04:43

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Conteúdos conceituais
Vamos inicialmente considerar os seguintes problemas:

• Conceito de experimentos aleató- Lançada uma moeda, qual é a probabilidade de se obter cara como resultado?
rios, espaço amostral, razão e experi- Lançando um dado, qual a probabilidade de se obter 3 como resultado?

mentos sucessivos e sua aplicabilidade. A teoria das probabilidades nos ajudará a solucionar problemas como esses e outros mais.
• Noções e conceitos gerais da estatística. De início, é muito importante que, onde aparecer a palavra probabilidade, nós façamos a subs-
tituição pela palavra chance.
• Noções e conceito de tabelas e grá- Os nossos questionamentos iniciais ficam do seguinte modo:
ficos e sua construção.
Lançada uma moeda, qual é a chance de se obter cara como resultado?

Anotações Lançando um dado, qual a chance de se obter 3 como resultado?

Em resumo, probabilidade é o estudo, o cálculo, das chances que algo tem de acontecer.

Experimentos aleatórios
Quando lançamos uma moeda, quando fazemos uma aposta em loterias, ou ainda quando lan-
çamos um dado, não é possível saber, em nenhum dos casos, que resultado irá ocorrer. O experi-
mento pode apresentar diversas possibilidades distintas.

No caso do experimento “lançamento de uma moeda”, temos duas possibilidades de resulta-


dos: cara ou coroa.
No caso do experimento “lançamento de um dado”, temos seis possibilidades de resultados:
1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Em palavras simples, podemos afirmar que experimento aleatório é aquele onde há diversas
possibilidades de resultados e que não sabemos previamente qual será o resultado obtido.
Experimentos como esses podem ser repetidos várias vezes em mesmas condições e apresen-
tarem resultados diferentes. Isso é o que recebe a nomenclatura de acaso no estudo das probabi-
lidades.

Espaço amostral
O que no estudo das probabilidades denomina-se espaço amostral é o conjunto de todos os
possíveis resultados do experimento. O espaço amostral é representado pela letra grega ômega (W).

Qual é o espaço amostral no lançamento de uma moeda honesta?


W = {cara, coroa} aqui temos n = 2.

Qual é o espaço amostral no lançamento de um dado?


W = {1, 2, 3, 4, 5 e 6} aqui temos n = 6.

Cálculos da probabilidade — a razão


Para determinar uma probabilidade, vamos ter que expressar a razão entre o número de chances
que temos a nosso favor e dividir pelo número total de chances (espaço amostral).

350 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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350

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Habilidades trabalhadas no
capítulo
número de chances favoráveis
número total de chances (W)
(EF06MA30) Calcular a probabilida-
Vamos verificar qual a probabilidade dos dois casos aqui mencionados: de de um evento aleatório, expres-
sando-a por número racional (forma
1º caso fracionária, decimal e percentual) e
Qual a probabilidade de lançar uma moeda honesta e obter cara como resultado?
Temos uma única possibilidade a nosso favor e temos o número total de possibilidades do resul- comparar esse número com a probabi-
tado como 2. lidade obtida por meio de experimen-
Assim:
P = Isso significa que temos uma chance de acerto no total de duas possibilidades de resultado. tos sucessivos.
(EF06MA31) Identificar as variáveis e
2º caso suas frequências e os elementos cons-
No lançamento um dado, qual a chance de se obter 3 como resultado?
Temos uma única possibilidade a nosso favor e temos o número total de possibilidades do resul- titutivos (título, eixos, legendas, fontes
tado como 6. e datas) em diferentes tipos de gráfico.
P = Isso significa que temos uma chance de acerto no total de seis possibilidades de resultado.
(EF06MA32) Interpretar e resolver si-
tuações que envolvam dados de pes-
Experimentos sucessivos quisas sobre contextos ambientais,
Iremos apresentar experimentos repetidos por algumas vezes e observar como definir a proba- sustentabilidade, trânsito, consumo
bilidade referente a eles.
responsável, entre outros, apresen-
Ao lançarmos uma moeda três vezes sucessivamente, qual o seu espaço amostral, ou qual o total
de possibilidades? tadas pela mídia em tabelas e em di-
Vamos montar um esquema denominado árvore das possibilidades para ilustrar a sequência. ferentes tipos de gráficos e redigir
Considere K para representar cara e C para representar coroa.
textos escritos com o objetivo de sin-
1º lançamento 2º lançamento 3º lançamento tetizar conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar dados
K
K de pesquisa referente a práticas so-
C
ciais escolhidas pelos alunos e fazer
K uso de planilhas eletrônicas para regis-
K tro, representação e interpretação das
C
C
informações, em tabelas, vários tipos
de gráficos e texto.
(EF06MA34) Interpretar e desenvol-
K ver fluxogramas simples, identificando
K
C as relações entre os objetos represen-
C tados (por exemplo, posição de cida-
des considerando as estradas que se
K
C unem, hierarquia dos funcionários de
C
uma empresa etc.).

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 351


Anotações
4:43 Matematica_Contextualizada_6ºano_11.indd 351 16/03/2018 18:04:43

BNCC
• Leitura e interpretação de tabelas e
Objetivos de conhecimento gráficos (de colunas ou barras simples
ou múltiplas) referentes a variáveis ca-
• Cálculo de probabilidade como a ra- tegóricas e variáveis numéricas.
zão entre o número de resultados favo- • Coleta de dados, organização e
ráveis e o total de resultados possíveis registro.
em um espaço amostral equiprovável. • Construção de diferentes tipos de
• Cálculo de probabilidade por meio gráfico para representá-los e interpre-
de muitas repetições de um experi- tação das informações.
mento (frequências de ocorrências e • Diferentes tipos de representação de
probabilidade frequentista). informações: gráficos e fluxogramas.

351

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Observe que o espaço amostral tem 8 possibilidades de resultados distintos em 3 lançamentos
sucessivos da moeda.
Podemos afirmar que, como existem apenas dois resultados possíveis em cada um dos lança-
mentos, determinamos o total de possibilidades pela expressão:

2 x 2 x 2 = 2³ = 8

Para o 1º lançamento, teríamos:


W = (K, C)

Para o 1º e 2º lançamentos, teríamos:


W = (KC, KK, CK, CC)

Para o 1º, o 2º e o 3º lançamentos, teríamos:


W = (KKK, KKC, KCC, CCC, CCK, CKC, CKK, KCK)

Esse seria nosso espaço amostral para o lançamento sucessivo de uma moeda três vezes.
Referente a esse lançamento sucessivo de uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
obter três vezes a face cara (K)?
Temos uma única chance de obter três caras (K) num total de oito possibilidades, logo:
1
P=
8
Ainda sobre o lançamento sucessivo de uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
obter, no mínimo, duas coroas (C)?
Para se obter no mínimo duas coroas, temos os seguintes resultados a nosso favor:
(KCC, CCC, CCK, CKC) temos 4 chances favoráveis num total de 8 possíveis, assim:
4
P=
8

Questões resolvidas
1. Um jovem casal pretende ter 3 filhos. Qual é a probabilidade de que tenham, pelo menos, uma
menina?

Solução:
Se representarmos por M os filhos do sexo masculino e por F, do sexo feminino, podemos repre-
sentar, assim, o espaço amostral:

W = {(F, F, F), (F, F, M), (F, M, F), (F, M, M), (M, F, F), (M, F, M), (M, M, F), (M, M, M)}

Apenas o último evento não possui meninas, então 7 dos 8 eventos possíveis satisfazem à condição
do enunciado de, pelo menos, um dos filhos ser menina. Assim, nossa probabilidade será:
7
P= .
8
352 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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352

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2. Qual é a probabilidade do jovem casal, mencionado na questão anterior, vir a ter tanto meninos
quanto meninas?

Solução:
Observando o espaço amostral novamente temos:

W = {(F, F, F), (F, F, M), (F, M, F), (F, M, M), (M, F, F), (M, F, M), (M, M, F), (M, M, M)}
Há 6 eventos onde ocorrem tanto meninos quanto meninas. Assim, nossa probabilidade será:
6 3
P= = .
8 4

Atividades
1. Numa caixa, há bolas nas cores azul, preta, b. A probabilidade de ocorrer duas faces iguais
branca, amarela, laranja e rosa. Uma pessoa como resultado.
retira ao acaso uma das bolas. Qual o espaço 1
amostral desse experimento?
2
W = Azul, preta, branca, amarela, laranja e rosa.

4. Uma urna contém 30 bolas numeradas de 1


2. Um dado é lançado e observa-se o número
a 30. Sendo uma delas retirada ao acaso, qual a
da face voltada para cima. Informe, por meio da
probabilidade de:
razão, a probabilidade de ocorrer:
a. Número menor que 4? a. Ser extraída uma bola de número par?
1 1
2 2
b. Número ímpar?
b. Ser extraída uma bola com numeração menor
1 que 10?
2 3
c. Número primo? 10
1
c. Ser extraída uma bola com número múltiplo
2 de 4?
d. Exatamente o número 5? 7
1 30
6

5. Dois dados são lançados simultaneamente.


3. Uma moeda é lançada sucessivamente duas
Qual a probabilidade de se obter dois números
vezes. Informe:
iguais?
a. O espaço amostral desse experimento. 1
W = (c, c); (c, k); (k, c), (k, k) 6

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 353

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353

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Dicas para o professor
6. Todo ano, um grupo religioso promove um ba- 7. Um dado é lançado duas vezes sucessiva-
zar beneficente para seus frequentadores. Se a mente. Qual a probabilidade de:
Converse sobre exemplos de pes- escolha do mês é aleatória, ao acaso, qual a pro-
a. A soma dos pontos ser menor que 4?
quisas estatísticas publicadas recen- babilidade de que esse bazar seja realizado em:
1
temente, instigando os alunos a dis- a. Agosto? 12
cutirem formas diferentes de coletar 1 b. O produto dos números ser par?
dados. Exemplos: 12
3
a) Diretamente b. O primeiro trimestre do ano? 4
(pessoa por pessoa) 1
b) Indiretamente 4 8. Uma professora quer sortear uma caixa de
bombons entre seus alunos. Na sua turma, há
(através de documentos) c. No segundo semestre do ano?
40 alunos e o número de moças excede o de
c) A partir de pesquisas de opinião 1
.
rapazes em 6. Qual a probabilidade de que essa
2 caixa de bombons seja sorteada para:
pela Internet, pelo telefone, etc.
d. Em fevereiro? a. Uma moça? b. Um rapaz?
1 23 17
Anotações 12 40 40

Estatística
É a ciência que tem por finalidade coletar dados, organizá-los, e resumir, analisar e apresentar
informações que são utilizadas na tomada de decisões, com uma menor margem de erros, em
diversos ramos da sociedade.
A estatística é muito utilizada na tomada de decisões referentes ao controle de qualidade de pro-
dutos no mercado financeiro, em hospitais, na contagem populacional e em institutos de pesquisas.
Muitos trabalhos estatísticos são amplamente divulgados nos meios de comunicação e, muitas ve-
zes, têm uma relação próxima ao nosso cotidiano.
Resumidamente, alguns termos estatísticos devem ser, inicialmente, apresentados para uma me-
lhor compreensão do que iremos tratar.

População: conjunto de elementos no qual a pesquisa se refere como o número de eleitores


de uma cidade, por exemplo.
Amostra: parte representativa de uma população como a parte do número de eleitores da
referida cidade, por exemplo.
Variável: depende do que o estudo está a pesquisar. Se indicar quantidade, a variável é defi-
nida como quantitativa, se indicar qualidade é definida como qualitativa.
É uma variável quantitativa, o número de pessoas que residem numa cidade.
É uma variável qualitativa, a cor dos olhos das pessoas.

A coleta e a catalogação de dados


Inicialmente, deve ser feita uma pesquisa estatística, quase sempre por amostragem, onde só
uma parte (amostra) da população é pesquisada. A intenção dessa pesquisa é a coleta de dados.

354 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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354

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O segundo passo é a tabulação, ou seja, a catalogação desses dados coletados. Essa catalo-
gação dos dados é dada por meio da construção de tabelas e planilhas das frequências em que as
variáveis de estudo são mencionadas na pesquisa.
Vamos exemplificar uma pesquisa estatística para melhor apresentar esses dois passos do estudo
estatístico até aqui citados.
A fim de ter um perfil do público que frequenta um shopping center, os proprietários contra-
taram uma empresa de pesquisa estatística para coletar dados referentes a sua clientela. Foram
escolhidas cinco variáveis como objetos de estudo.
São elas:

Idade.
Sexo.
Estado civil.
Meio de transporte utilizado para ir ao shopping.
Nível de escolaridade.
Num final de semana, foram entrevistados 10 frequentadores desse shopping.

Os resultados estão apresentados na planilha a seguir.

SEXO IDADE EST. CIVIL TRANSPORTE NIV. ESCOLARIDADE


Masculino 28 Separado Automóvel Superior completo
Masculino 38 Separado Automóvel Superior completo
Feminino 22 Solteira Ônibus Médio completo
Masculino 40 Casado Automóvel Superior completo
Feminino 32 Casada Automóvel Médio completo
Feminino 23 Casada Automóvel Fundamental completo
Feminino 23 Solteira Ônibus Médio completo
Feminino 20 Solteira Ônibus Fundamental completo
Masculino 32 Solteiro Ônibus Médio completo
Feminino 21 Solteira Automóvel Médio completo

As etapas que mencionamos foram, assim, apresentadas: houve inicialmente a coleta de dados
4:45 e, logo após, a organização dessa coleta.

Construindo tabelas
Os dados brutos apresentados no exemplo do shopping irão nos fornecer informações mais sig-
nificativas quando organizados em tabela de frequência, separando as variáveis de estudo.
Vamos conferir a construção dessas tabelas utilizando os dados coletados para a pesquisa do
público que frequenta o shopping.
Para a variável qualitativa “Sexo”, construímos a seguinte tabela de frequência:

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 355

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355

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SEXO FREQUÊNCIA ABSOLUTA FREQUÊNCIA RELATIVA
4
Masculino 4
10
6
Feminino 6
10

Total 10 1

A frequência absoluta é a quantidade de vezes exatas em que o objeto de estudo é mencionado.


Já a frequência relativa é a quantidade de vezes em que o objeto de estudo é mencionado em
relação ao total da amostra que foi pesquisada.
Podemos aqui rapidamente observar que há um número maior de pessoas do sexo feminino que
frequentam esse shopping center.
Para a variável quantitativa “Idade”, usaremos quatro classes de intervalos, todas com o mesmo
comprimento:

CLASSE DE IDADES FREQUÊNCIA ABSOLUTA FREQUÊNCIA RELATIVA


5
20 |---------- 25 5
10
1
25 |---------- 30 1
10
2
30 |---------- 35 2
10
2
35 |---------- 40 2
10

TOTAL 10 1

Fica também rapidamente apresentado na tabela que o público de maior frequência desse shopping
center é o de idade entre 20 anos e 25 anos.
Desse modo, conhecemos com maiores detalhes o perfil dos frequentadores do shopping. É im-
portante destacar no estudo da estatística que, quanto maior a quantidade de variáveis analisadas,
mais detalhadas e seguras serão as informações prestadas pela pesquisa.

Elaborando gráficos Ma

São um poderoso instrumento para analisar e interpretar um conjunto de dados coletados. Os


gráficos são apresentados nos mais diversos meios de comunicação. Pesquisas eleitorais, pesquisas
de opinião pública, economia, saúde, agricultura são alguns poucos exemplos de temas em que as
representações gráficas assumem um papel fundamental para explicar o comportamento do objeto
de estudo. Os mais importantes recursos que os gráficos nos fornecem são a facilidade e a rapidez
na absorção e interpretação dos resultados por parte do leitor.
Estudaremos duas dessas representações gráficas: o gráfico de barras (verticais ou horizontais) e
o gráfico de linhas (poligonal).

356 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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Dicas para o professor
Gráfico de barras
Essa representação gráfica apresenta dados em barras retangulares as quais correspondem pro- • É desejável que os alunos percebam
porcionalmente a cada categoria ou ainda ao número de observações na respectiva categoria. o gráfico como um instrumento que fa-
O gráfico de barras é utilizado para realizar comparações entre diferentes variáveis ou diferentes cilita a compreensão de informações.
quantidades de uma mesma variável. Esse gráfico pode ser utilizado com as barras retangulares na
vertical ou horizontal, sendo também comum sua representação em colunas. • Verifique se os alunos conseguem
perceber que deve haver uma propor-
Elementos de um gráfico de barras cionalidade entre os dados obtidos e
1. O gráfico deve ter um título. o desenho do gráfico, pois será a partir
2. O gráfico deve ter os eixos perpendiculares em que, ao se cruzares, formam ângulos retos. do gráfico e da comparação das medi-
3. No eixo horizontal, deve-se colocar os dados coletados na pesquisa sobre a variável de estudo das das colunas que poderemos com-
analisada.
preender os resultados da pesquisa.
4. No eixo vertical, deve-se colocar as frequências absolutas e relativas.
5. As barras retangulares devem possuir a mesma largura. • Forme grupos com os alunos a fim de
6. O espaço entre as barras retangulares deve sempre ser o mesmo. organizar uma pesquisa estatística so-
7. O comprimento de cada barra é proporcional ao valor da frequência apresentada. bre um assunto de escolha deles. Feita
a pesquisa, peça que apresentem o re-
Exemplo 1
Em um dia de trabalho, a sapataria O caminhante vendeu 25 pares de sapatos. O gerente, preo-
sultado e a análise para a classe.
cupado com a reposição do material vendido, apresentou por meio de um gráfico de barras a se-
guinte informação:

Anotações
Um dia de vendas — Sapataria "O caminhante"
10
8
6
4
2
0
tamanho 36 tamanho 37 tamanho 38 tamanho 39

Observando o gráfico apresentado pelo gerente, algumas informações ficam muito claras, são
elas:
Foram vendidos 5 pares de sapato do tamanho 36; 7 pares de sapato do tamanho 37; 9 pares de
sapato do tamanho 38; e 4 pares de sapato do tamanho 39.
O gerente pode facilmente concluir que vendeu, nesse dia, uma quantidade maior de pares de
sapatos do número 38 e, assim, estes precisariam de uma reposição mais urgente.

Exemplo 2
O gráfico a seguir representa as disciplinas preferidas de estudantes de uma turma de 6º ano da
escola Fácil saber. Cada estudante só pôde escolher uma única disciplina.

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 357

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Dicas para o professor

Disciplinas preferidas dos alunos do 6º ano


• É importante que os alunos saibam
reconhecer os diferentes tipos de
gráfico (segmentos, colunas, barras, 4º bimestre
segmentos múltiplos, colunas múlti- 3º bimestre
plas, pictogramas, cartogramas, seto- 2º bimestre
res, etc.).
1º bimestre
• Mostre que podemos obter várias 0 1 2 3 4 5 6 7 8
informações a partir de um gráfico.
• É necessário os alunos perceberem Temos agora um gráfico de barras horizontais. Nesse caso, as frequências estão no eixo horizon-
que o gráfico de uma pesquisa se tal e o objeto de estudo das disciplinas está no eixo vertical.
Observando o gráfico, é fácil perceber que a maior quantidade dos alunos desse 6º ano prefere
adequa aos tipos de dados que são a disciplina de Ciências e a menor parte dos alunos gosta de Matemática.
apresentados. Podemos ver também as quantidades exatas de alunos que gostam de cada disciplina e montar
a seguinte planilha.

Anotações Português 10 É possível, assim, concluir


Matemática 4 que, nessa turma de 6º ano
da escola Fácil saber, exis-
Ciências 15
tem 44 alunos.
Geografia 10
História 5

Gráfico de linhas
Essa representação gráfica é especialmente útil quando se deseja representar a variação, o acrés-
cimo ou o decréscimo, em função do tempo, de maneira contínua. Ou seja, no gráfico de linhas nós
observamos o comportamento de certo objeto de estudo em função do passar do tempo.
Exemplo:
Ao construir um gráfico de linhas,
utilizando as linhas médias bimes-
trais em uma determinada disciplina,
Médias Bimestrais
a intenção seria de verificar quando
houve crescimento no rendimento e 7
quando houve decrescimento. Será
6
possível observar isso?
5
Após observar o gráfico, fica claro 4,5
que houve uma melhora no rendi-
mento entre o primeiro e o terceiro
bimestre. Há, nesse intervalo, dois
crescimentos seguidos. Porém, en-
tre o terceiro e o quarto bimestre,
houve uma queda no rendimento 1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre
dessa disciplina.

358 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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Você sabia?
Há anos passados, visando minimizar custos e após várias pesquisas estatísticas, o presidente
da American Airlines, Bob Crandall, determinou a retirada de todas as azeitonas servidas nas sala-
das dos voos comerciais da companhia. Acredite ou não, com essa pequena manobra, a American
Airlines teria economizado a significativa quantia de 500 mil dólares por ano. Após pesquisas exe-
cutadas sob a supervisão do próprio Bob, houve a descoberta de que 72% dos passageiros não
comiam as azeitonas que eram servidas nas saladas durante as viagens. Esse é um exemplo claro da
importância do estudo estatístico.

Atividades
1. O gráfico a seguir apresenta a taxa anual de c. Ao analisar o gráfico, a que conclusão chega-
desflorestamento na Amazônia, em milhões de mos?
hectares. Observe e responda o que é solicitado: Mesmo possuindo dois períodos de decrésci-

Taxa de desflorestamento na amazônia. mo, o desflorestamento tem um acréscimo em

500 relação aos períodos de julho a dezembro.

400
2. Analisando o gráfico de barras, classifique em
300
(V) ou (F) cada sentença seguinte, justificando:
200
Emissoras de rádio
100
500
0 400
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
300
200
a. Em quais períodos houve um aumento do
100
desflorestamento na Amazônia?
0
Nos períodos de agosto a setembro, de outu- Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

bro a novembro e de novembro a dezembro.


4:45
a. F O mês de julho supera a soma dos me-
ses de agosto, setembro e outubro.
b. V A quantidade de emissoras nos meses
b. Em que período houve um decrescimento no de julho e outubro supera a quantidade de
desflorestamento na Amazônia? emissoras de novembro.
Nos períodos de julho a agosto e de setembro c. V A quantidade de emissoras dos meses
de agosto e setembro supera a quantidade
a outubro. de emissores de novembro.
d. F O mês com a quantidade de emissoras
menor é o de outubro.

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 359

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359

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Dicas para o professor
3. A tabela representa o consumo de energia de uma residência durante um ano. Monte um gráfico
que melhor apresente a informação expressa.
Aproveite a questão 1 para apre-
sentar os dados sobre o desfloresta- Janeiro 123 kWh
Fevereiro 204 kWh
mento da Amazônia, em 2017, que se
Março 120 kWh
encontram na Leitura complementar.
Abril 220 kWh
Ressalte a importância de preservar Dezembro
Maio 100 kWh
esse bioma e aponte os acordos que Novembro
Junho 100 kWh
são firmados, inclusive, internacional- Outubro
Julho 140 kWh
mente focando em sua manutenção. Setembro
Agosto 150 kWh
Agosto
Anotações Setembro
Outubro
238 kWh
225 kWh
Julho

Novembro 132 kWh 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dezembro 200 kWh

4. A tabela a seguir mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de um ano. Ob-
serve as informações e construa um gráfico que melhor represente as informações expressas.

Meses do ano Quantidade de livros vendidos

Julho 300
Agosto 240
Setembro 350
Outubro 300
Novembro 400
Dezembro 420
Total 2010

Venda de livros
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

360 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

Matematica_Contextualizada_6ºano_11.indd 360 16/03/2018 18:04:46 Ma

360

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Leitura complementar
Para analisar:
O desmatamento na Amazônia
A importância da estatística nas pesquisas em saúde
caiu 16% entre agosto de 2016 e julho
Um dos motivos para o enorme avanço da medicina, nas últimas décadas, é a utilização de 2017. Os dados são do Instituto Na-
da estatística para obter informações favoráveis ao desenvolvimento das pesquisas. Se cional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
uma criança com certa infecção é tratada com um medicamento específico, não podemos
prever com exata precisão se o tratamento será ou não eficaz. Apesar da queda, 6.624 quilômetros
Mas, se 1.000 crianças forem tratadas seguindo o mesmo protocolo, podemos saber, quadrados (km²) de floresta foram de-
com uma excelente margem de segurança, a proporção de cura e também de insucesso.
Métodos estatísticos têm dado base a muitos dos sucessos da medicina moderna,
vastados no período, o equivalente a
evitando mortes desnecessárias e salvando vidas. Os profissionais de saúde deveriam ter, quatro vezes a cidade de São Paulo.
pelo menos, um conhecimento básico de seus princípios relevantes. Eles não precisariam Os estados do Pará e de Mato
de saberes matemáticos para executar cálculos estatísticos, mas deveriam ter conheci-
mento suficiente de descrição estatística, p-valor (teste de significância) e intervalo de Grosso tiveram as maiores áreas des-
confiança para serem capazes de interpretar resultados publicados e aplicá-los nos estu- matadas, com 2.413 km² e 1.341 km²
dos referentes às suas áreas.
de floresta a menos, respectivamen-
te. No entanto, na comparação com
o período anterior (agosto de 2015 e
Refletindo sobre o texto julho de 2016), os dois registraram re-
1. Qual um dos principais motivos para o avanço da medicina nas últimas décadas?
dução no desmatamento, de 19% no
É a utilização da estatística para obter informações favoráveis ao desenvolvimento das pesquisas.
caso do Pará e 10% em Mato Grosso.
Já o estado com menor área desmata-
da foi o Tocantins, com 26 km² e redu-
ção de 55% em relação aos 12 meses
2. Qual a finalidade na utilização da estatística nos estudos da saúde?
anteriores.
Métodos estatísticos têm dado base a muitos dos sucessos da Medicina moderna, evitando mortes
De acordo com o Inpe, em relação
desnecessárias. a 2004, quando foi lançado o Plano
para Prevenção e Controle do Desma-
3. Qual a diferença entre analisar um caso e vários casos de uma mesma doença?
tamento da Amazônia, a devastação
Se uma criança com certa infecção é tratada com um medicamento específico, não podemos prever
do bioma recuou 76%.
com exata precisão se o tratamento será ou não eficaz. Mas, se 1.000 crianças forem tratadas seguin-

do o mesmo protocolo, podemos saber, com uma excelente margem de segurança, a proporção de Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/
noticia/2017-10/desmatamento-na-amazonia-
cura e também de insucesso.
cai-16-em-12-meses. Adaptado.

4. Em sua opinião, o que tem de positivo no suporte dado à Medicina pela estatística?
Resposta pessoal.
Anotações

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 361

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361

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Amplie o conhecimento
É arriscado ir de avião?

O que é de maior risco: andar de avião ou de automóveis em geral?


Comparações estatísticas sobre riscos… É algo muito complexo. Por esse motivo, mais do que
oferecer um número, os estatísticos sugerem identificar uma coleção de parâmetros. Leonard Evans,
pesquisador da General Motors, afirma que pequenos aviões privados têm risco de acidente até 50
vezes mais elevado do que a aviação comercial, assim como alguns motoristas de carro dirigem de
forma mais segura que outros.
O pesquisador não tem dúvidas quanto ao vilão, do ponto de vista da saúde pública: “os passa-
geiros de companhias aéreas viajam com riscos, em geral, extremamente baixos. Por exemplo, nos
EUA, foi zero o número de pessoas mortas em acidentes de aviação comercial, enquanto nas rodo-
vias, foram 43 mil. Numerosas vidas seriam poupadas e muitas famílias não estariam devastadas se
as pessoas se dessem conta que o trânsito é um dos maiores riscos que enfrentam”.
De acordo com pesquisa solicitada pelo Ministério da Saúde, são, no mínimo, 30 mil vítimas
anuais. Esses números de acidentes são quase os mesmos registrados nos EUA ou na União Euro-
peia. O ponto significante é que o Brasil possui um número de carros e motoristas muito inferior aos
números dos EUA e da União Europeia. Esses dados comprovam que o avião é o meio de transporte
mais seguro do Planeta.

Resgatando a história
Os registros considerados como pesquisas

Reprodução
estatísticas sobre suas populações e riquezas,
tendo em vista, principalmente, fins militares e
tributários perdem-se no tempo. Confúcio re-
gistrou levantamentos referentes à China, por
volta de 2000 anos antes de Cristo. No Egito
Antigo, os faraós faziam uso de pesquisas es-
tatísticas visando o controle de habitantes e de
sua produção agrícola, conforme evidenciaram
pesquisas arqueológicas.
Na Bíblia, há o registro do recenciamento As pesquisas estatísticas no Egito Antigo visavam somente a
dos judeus por ordem do Imperador Augusto. produção agrícola.
Esse recenseamento, na verdade, era um estudo para um controle militar romano, onde eram con-
sideradas suas baixas de soldados, suas armas e seus cavalos. A intenção era reorganizar o exército
romano para a conquista de novas vitórias e também para uma administração mais eficiente das
novas terras conquistadas.
No século XVI, surgiram os primeiros levantamentos referentes a fatos sociais, como casamentos,
batizados e óbitos, e, nesse momento, são criadas as primeiras tabelas estatísticas. Foi Godofredo
Achenwall, por volta do século XVIII, quem batizou a nova ciência pelo nome de Estatística.
A palavra estatística deriva-se do termo latim status, que significa informação útil ao Estado. A
estatística hoje deixou de ser uma simples catalogação de dados, transformou-se em estudos de
como conseguir conclusões sobre uma população, partindo da observação de amostras dessa po-
pulação analisada.

362 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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Aprimorando conceitos
I. O que significa calcular uma probabilidade?
Significa determinar a quantidade existente de chances de algo acontecer.

II. O que é um experimento aleatório?


É um experimento onde os acontecimentos possuem variabilidade de ocorrência, isto é, o

mesmo experimento sobre as mesmas condições pode ter vários resultados diferentes.

III. Defina espaço amostral.


É o conjunto com todas as possibilidades existentes para o resultado de um determinado

experimento.

IV. Quantas e quais são as etapas de um estudo estatístico?


O estudo estatístico é composto de três etapas, são elas: coleta de dados, executada por

meio de uma pesquisa; organização dos dados, feita por meio de tabelas e planilhas; e

apresentação de informações, executada pela apresentação de gráficos.

V. Dentro de uma pesquisa estatística os termos população e amostra têm que significado?
População: conjunto de elementos ao qual a pesquisa se refere, como o número de eleito-

res de uma cidade. Amostra: parte representativa de uma população, como uma parte do

número de eleitores de uma cidade.

VI. Que tipo de informação deve ser apresentada utilizando um gráfico de barras?
Deve ser utilizado para realizar comparações entre diferentes variáveis ou diferentes quanti-

dades de uma mesma variável.

VII. Que tipo de informação deve ser apresentada utilizando um gráfico de linhas?
Deve ser utilizado quando se deseja representar a variação, o acréscimo ou o decréscimo,

em função do tempo de maneira contínua.

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 363

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363

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Dicas para o professor

Aproveite a questão 8 para fazer


uma interdisciplinaridade com Ciên- Praticando mais
cias, falando sobre os tipos sanguí-
1. (IFB–Adaptada) Nas regiões A, B e C foram 3. (EsPCEx–Adaptada) De uma caixa contendo
neos, os doadores universais, os re- feitos exames laboratoriais em 1.000 pessoas e 50 bolas numeradas de 1 a 50, retiram uma bola
ceptores universais, o fator RH e a constatou-se que 500 delas tinham sido conta- ao acaso. A probabilidade do número da bola
excassez de bolsas de sangue nos minadas pelos vírus da Dengue, de Zika ou da ser divisível por 4 é:
Chikungunya, de acordo com a tabela a seguir:
hemocentros. a.
4
. b.
8
. c.
7
.
Dengue Zika Chikungunya 50 50 50

Anotações Região A 100 50 10 d.


7
25
. e. X
6
25
.

Região B 60 100 40
4. (EsPCEx–Aman) Se escolhermos, ao acaso,
Região C 20 50 70 um elemento do conjunto dos divisores inteiros
positivos do número 360, a probabilidade de
Qual a probabilidade de um indivíduo ter sido esse elemento ser um número múltiplo de 12 é:
contaminado pelo vírus da Zika, dado que ele
mora na região B e foi contaminado por um dos 1 3 1
a. . b. . c. X .
três vírus? 2 5 3
2 3
1 1 1 d. . e. .
a. . b. . c. . 3 8
3 4 5
1 1 5. (G1–IFCE) Considere o lançamento simul-
d. X . e. .
2 6 tâneo de dois dados distinguíveis e não vicia-
dos, isto é, em cada dado, a chance de se obter
2. (UERJ) O gráfico a seguir representa o núme-
qualquer um dos resultados (1, 2, 3, 4, 5, 6) é
ro de pacientes atendidos mês a mês, em um
a mesma. A probabilidade de que a soma dos
ambulatório, durante o período de 6 meses de
resultados seja 8 é:
determinado ano.
y (nº de pacientes) 1 5 1
a. . b. X . c. .
36 36 2
80
1 1
d. . e. .
60
3 18

40 6. (PUC–RJ) Considere um dado comum (6 fa-


ces). Jogando o dado uma vez, qual é a proba-
20 bilidade de sair a face 1?

5 3 2
a. . b. . c. .
Leitura complementar
jan. fev. mar. abr. mai. jun. x (meses)
6 6 6
O número total de pacientes atendidos durante 4 1
d. . e. X .
o semestre é de: 6 6
Em torno de 3,7 milhões (o equi- a. 100. b. 150. c. 200. 7. (G1–IFSP–Adaptada) Num conjunto de 50 pa-
valente a 1,8%) de pessoas no Brasil d. 250. e. X 300. rafusos, 40 deles estão em boas condições. Um
doam sangue todos os anos, de acor-
364
do com dados do Ministério da Saúde. CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

Parece muito, mas não é. Segundo a


Organização Pan-Americana de Saúde Matematica_Contextualizada_6ºano_11.indd 364 16/03/2018 18:04:48 Ma

(Opas), a média ideal seria que 2% da conseguiram desenvolver um  método com o tipo O, conhecido como o doa-
população fosse de doadores regula- para transformar todos os tipos de san- dor universal, e permite que um san-
res (um pouco mais de 4 milhões). gue em tipo O, ou seja, universal. gue de tipo A, por exemplo, seja co-
Além da falta de sangue, a dificul- Pesquisadores criaram uma enzima locado em uma pessoa que tenha um
dade é ainda maior por causa da gran- capaz de cortar as moléculas de açúca- tipo B.
de variedade dos tipos sanguíneos res do sangue e também os antígenos, Para criar essa enzima, foi usada
— e pelo fato de nem todos serem que são substâncias encontradas nos uma tecnologia chamada de evolu-
doadores e receptores universais. sangues do tipo A e do tipo B. Se in- ção direta, que insere mutações no
Por isso, cientistas passaram anos troduzidos com essas moléculas em or- gene responsável por organizar seu
tentando descobrir uma forma econômi- ganismos de tipos sanguíneos diferen- código genético, conforme diz o estu-
ca de resolver esse problema. Foi então tes, o sistema imune produz anticorpos do publicado no Journal of the Ameri-
que químicos da University of British Co- contra eles e rejeita a transfusão. can Chemical Society.
lumbia, no Canadá, entraram em ação e A técnica deixa-os mais parecidos “O conceito não é novo, mas era

364

ME_Matemática_Contextualizada_6A_11.indd 364 02/05/2018 10:19:54


Anotações
desses parafusos foi retirado ao acaso. Qual é a sorteado tenha sido depositado na urna antes
probabilidade de que esse parafuso seja defei- de quarta-feira é de:
tuoso?
a. 0,18. b. X 0,40. c. 0,42.
1 1 1 d. 0,58. e. 0,60.
a. . b. . c. X .
2 3 5
1 1 10. (Ceperj) De uma urna contendo 20 bolas
d. . e. .
6 7 numeradas de 1 a 20, retira-se uma bola ao aca-
so. Sabendo-se que o número dessa bola é par,
8. (G1–IFSP) O sangue humano é classificado a probabilidade de ele ser menor do que 15 é
em quatro tipos: A, B, AB e O. Além disso, tam- igual a:
bém pode ser classificado pelo fator Rh em: Rh+
ou Rh–. As pessoas do tipo O com Rh– são con- 1 3 3
a. . b. . c. .
sideradas doadoras universais e as do tipo AB 4 10 4
com Rh+ são receptoras universais. Feita uma 7 9
pesquisa sobre o tipo sanguíneo com 200 fun- d. X . e. .
10 10
cionários de uma clínica de estética, o resultado
foi exposto na tabela a seguir. 11. (Ucsal–BA–Adaptada) Uma escola de lín-

A B AB O guas tem somente alunos de inglês e espanhol,


Rh+ 27 24 23 55 nenhum deles estudando as duas línguas. Do
Rh - 15 13 13 30 1 13
total de alunos, estuda espanhol, são
5 20
3
Um desses 200 funcionários será sorteado para do sexo feminino e são do sexo masculino
um tratamento de pele gratuito. A probabilida- 10
de de que o sorteado seja doador universal é: e estudam inglês. Se escolhermos ao acaso um

a. 0,075. b. 0,10. c. X 0,15. aluno dessa escola, a probabilidade de ele ser


d. 0,175. e. 0,20. do sexo feminino e estudar inglês é:

9. (Cesgranrio–Adaptada) Durante cinco dias, 1 7 3


um supermercado distribuiu cupons aos seus a. X . b. . c. .
2 20 20
clientes, que deveriam preenchê-los e deposi- 3 1
tá-los em uma urna para participar do sorteio d. . e. .
20 20
de um automóvel. A tabela a seguir apresenta
o número de cupons depositados na urna, em 12. (Enem) O dono de uma farmácia resolveu
cada dia da semana, durante a promoção. colocar à vista do público o gráfico mostrado a
seguir, que representa a evolução do total de
Dia da semana Quantidade de cupons vendas (em Reais) de certo medicamento ao
Segunda 534 longo do ano de 2011.

Terça 566 vendas (R$)

Quarta 495
Quinta 511
Sexta 644

Se todos os cupons têm a mesma chance de


ser sorteados, a probabilidade de que o cupom Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
mês

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 365

4:48 Matematica_Contextualizada_6ºano_11.indd 365 16/03/2018 18:04:49

preciso tanta enzima para fazer fun- gerar uma resposta de defesa contra
cionar que era impraticável”, explica ele e levar a uma fatalidade.
Steve Whiters, professor do departa- Mais testes e mais pesquisas ain-
mento de Química da Universidade. da devem ser realizados nos próximos
“Agora eu estou confiante que nós anos, mas os cientistas acreditam que,
podemos levar isso muito mais lon- dentre 5 ou 10 anos, a técnica deve ser
ge”, aponta ele. utilizada para tentar suprir a falta de
Mas, antes que o sangue alterado sangue nos hemocentros.
possa começar a ser utilizado, a enzi-
ma precisa conseguir remover todos Disponível em: https://www.vix.com/pt/
os antígenos, porque o sistema imu- ciencia/541094/quimico-descobre-formula-
nológico é extremamente sensível, e para-que-todos-os-tipos-sanguineos-sejam-
apenas resíduos são suficientes para doadores-universais. Adaptado.

365

ME_Matemática_Contextualizada_6A_11.indd 365 02/05/2018 10:19:55


De acordo com o gráfico, os meses em que 16. (Enem) Em um blog de variedades, músicas,
ocorreram, respectivamente, a maior e a menor mantras e informações diversas, foram postados
venda absolutas, em 2011, foram: Contos de Halloween. Após a leitura, os visitan-
tes poderiam opinar, assinalando suas reações
a. março e abril. em: “Divertido”, “Assustador” ou “Chato”. Ao
b. março e agosto. final de uma semana, o blog registrou que 500
c. agosto e setembro. visitantes distintos acessaram essa postagem.
d. junho e setembro. O gráfico a seguir apresenta o resultado da en-
e. X junho e agosto. quete.
CONTOS DE HALLOWEEN
13. (Vunesp) Em um colégio, foi realizada uma opinião dos visitantes
pesquisa sobre as atividades extracurriculares
de seus alunos. Dos 500 alunos entrevistados, DIVERTIDO 52%
240 praticavam um tipo de esporte, 180 fre-
quentavam um curso de idiomas e 120 realiza- ASSUSTADOR 15%
vam estas duas atividades, ou seja, praticavam
um tipo de esporte e frequentavam um curso de CHATO 12%
idiomas. Se, nesse grupo de 500 estudantes, um
é escolhido ao acaso, a probabilidade de que NÃO OPINARAM 21%
ele realize pelo menos uma dessas duas ativi- 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
dades, isto é, pratique um tipo de esporte ou
frequente um curso de idiomas, é: O administrador do blog irá sortear um livro
entre os visitantes que opinaram na postagem
18 3 12 “Contos de Halloween”.
a. . b. X . c. .
25 5 25 Sabendo que nenhum visitante votou mais de
6 2 uma vez, a probabilidade de uma pessoa esco-
d. . e. .
25 5 lhida ao acaso entre as que opinaram ter assi-
nalado que o conto “Contos de Halloween” é
14. (Vunesp) Lançando-se simultaneamente “Chato” é mais aproximada por:
dois dados não viciados, a probabilidade de
que suas faces superiores exibam soma igual a a. 0,09. b. 0,12. c. 0,14.
7 ou 9 é: d. X 0,15. e. 0,18.

1 4 2 17. (Cesgranrio) O gerente de vendas de cer-


a. . b. . c. .
6 9 11 ta empresa tem 32 funcionários em sua equipe,
5 3 dos quais 12 são mulheres. Se esse gerente es-
d. X . e. . colher aleatoriamente um dos integrantes da
18 7
sua equipe, qual a probabilidade de que a pes-
soa escolhida seja do sexo masculino? 
15. (Cesgranrio) Uma pesquisa sobre mercado
de trabalho foi realizada com 600 pessoas. Des- 11 5 3
se total, 402 eram trabalhadores formais,126, a. . b. X . c. .
16 8 8
trabalhadores informais, e os demais estavam
3 1
desempregados. Escolhendo-se, ao acaso, um d. . e. .
4 4
dos participantes dessa pesquisa, a probabili-
dade de que ele esteja desempregado é de: 18. (Enem) A figura a seguir apresenta dois grá-
ficos com informações sobre as reclamações
a. 0,24. b. 0,21. c. 0,18. diárias recebidas e resolvidas pelo Setor de
d. 0,16. e. X 0,12. Atendimento ao Cliente (SAC) de uma empresa,

366 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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em uma dada semana. O gráfico de linha trace- Analisando os dados do gráfico, quantos inter-
jada informa o número de reclamações recebi- nautas responderam “não” à enquete?
das no dia, o de linha contínua é o número de
reclamações resolvidas no dia. As reclamações a. Menos de 23.
podem ser resolvidas no mesmo dia ou demo- b. Mais de 23 e menos de 25.
rarem mais de um dia para serem resolvidas. c. X Mais de 50 e menos de 75.
d. Mais de 100 e menos de 190.
30 e. Mais de 200.

20 20. (Vunesp) Os cursinhos pré-vestibulares es-


tão divididos em pequenas e grandes redes,
cujos números estão representados no seguinte
10 gráfico:
720
0 Número de empresas
Qui. Sex. Sáb. Dom. Seg. Ter. Qua.
480 500
Número de alunos (em mil)
O gerente de atendimento deseja identificar os
250
dias da semana em que o nível de eficiência pode Faturamento
150
ser considerado muito bom, ou seja, os dias em (em milhões de reais)
10
que o número de reclamações resolvidas excede
Grandes redes Pequenas redes
o número de reclamações recebidas.
Disponível em: http://blog.bibliotecaunix.org. Acesso em: De acordo com esses dados, o faturamento das
21 jan. 2012 (adaptado).
grandes e das pequenas redes, em milhões de
reais, é respectivamente:
O gerente de atendimento pôde concluir, ba-
seado no conceito de eficiência utilizado na em-
a. 150 e 480. b. X 480 e 720.
presa e nas informações do gráfico, que o nível
c. 480 e 500. d. 500 e 720.
de eficiência foi muito bom na
e. 720 e 720.
a. segunda e na terça-feira.
b. X terça e na quarta-feira. 21. (Cespe – Adaptada) O gráfico ilustra o cres-
c. terça e na quinta-feira. cimento da população do Estado de Rondônia
d. quinta-feira, no sábado e no domingo. no período de 1940 a 2010.
e. segunda, na quinta e na sexta-feira.

19. Uma enquete, realizada em março de 2010, População 1,56

perguntava aos internautas se eles acreditavam do Estado de 1,38


que as atividades humanas provocam o aqueci-
Rondônia
mento global.
(em milhões)
80%
67% 0,83
60%

40% 0,49
25%
20%
8%
0,11
0% 0,04 0,07
0,01
SIM NÃO NÃO SEI AVALIAR

Época. Ed. 619, 29 mar. 2010 (adaptado). 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 367

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Dicas para o professor
a. O crescimento entre 1940 e 1950 foi maior mana que o gráfico mostra que as produções de
que o crescimento entre 1960 e 1970. lixo das duas pessoas foram iguais é:
Aproveite a questão 23 para tratar b. O crescimento entre 1970 e 1980 foi me- Lixo orgânico em Kg
da importância da separação do lixo. nor que o crescimento entre 1980 e 1990. 12

Destaque que a coleta seletiva auxilia c. O crescimento entre 1990 e 2000 foi me- 10
nor que o crescimento entre 2000 e 2010.
na reciclagem e na geração de novos d. X O crescimento entre 1940 e 1950 se man-
8

empregos. teve o mesmo entre 1950 e 1960.


6

4
e. O crescimento entre 1980 e 2000 foi me-
nor que o crescimento entre 1940 e 1960. 2

Anotações
0
22. (FCC) O gráfico abaixo representa o resulta- 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb. Dom.

do de uma pesquisa realizada com os 500 alu-


nos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano a. 2ª feira. b. 4ª feira.
do Ensino Médio de uma unidade escolar. c. 6ª feira. d. Sábado.
e. X Domingo.
160

140 24. (FCC) O supervisor de uma agência bancá-


120 ria obteve dois gráficos que mostravam o núme-

Número de alunos
100 ro de atendimentos realizados por funcionários.
150
80 O Gráfico I mostra o número de atendimentos
60
90 realizados pelos funcionários A e B, durante 2
40 70 80 horas e meia, e o Gráfico II mostra o número de
50 60
20 atendimentos realizados pelos funcionários C,
0 D e E, durante 3 horas e meia.
menos de 6 horas 7 horas 8 horas 9 horas 10 horas
6 horas
Gráfico I Gráfico II
Número médio de horas de sono diárias
30 40
35
Analisando os dados, é correto afirmar que: 25
25 35

30 28
a. Exatamente a metade dos entrevistados 20
25
21
dorme 8 horas ou mais. 15 20
10 15
b. A diferença entre o número de entrevis- 10
10
tados que dormem mais e dos que dormem 5
5
menos é menor que 10.
0 0
A B C D E
c. O crescimento no número de entrevista-
dos aumenta de forma constante até atingir Observando os dois gráficos, o supervisor desses
8 horas de sono. funcionários calculou o número de atendimen-
tos, por hora, que cada um deles executou. O
d. O número de entrevistados diminui de número de atendimentos, por hora, que o fun-
forma constante a partir do grupo que dor- cionário B realizou a mais que o funcionário C é:
me 8 horas.
3 a. X 4. b. 3. c. 10.
e. X dos entrevistados dormem, em média, d. 5. e. 6.
5
8 ou mais horas por dia.
25. (Saeb) O gráfico a seguir mostra a distância,
23. O gráfico a seguir mostra a produção diária em metros, que um pequeno roedor está de sua
de lixo orgânico de duas pessoas. O dia da se- toca, no período de 17h até às 23h.

368 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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16 27. (Saeb) No set de desempate de um jogo de
14 voleibol entre os times Alfa e Beta, a emisso-
12 ra de televisão que estava transmitindo o jogo
distância (m)

10 mostrou o quadro abaixo.


8
6 Pontos Set Pontos
4 Equipe Alfa Desempate Equipe Beta
2 2 Saque 5
0
17 18 19 20 21 22 23 6 Bloqueio 4
horas 4 Ataque 3
Erros
Os dados indicam que o animal: 4 2
adversários
a. está mais longe da toca às 23 horas. Esses dados mostram que a:
b. X está 8 metros longe da toca às 20 horas.
a. equipe Alfa superou a equipe Beta em
c. está sempre afastando-se da toca entre
pontos de saque.
18 e 20 horas.
b. X equipe Alfa obteve mais pontos de blo-
d. estava na toca duas vezes entre 17 e 23
queio que a equipe Beta.
horas.
c. equipe Beta obteve mais pontos com os
e. estava sempre a menos de 12 m da toca,
erros da equipe adversária.
nesse período.
d. equipe Beta obteve os mesmos pontos
26. (Prova Brasil) No gráfico abaixo, mostra-se de ataque que a equipe Alfa.
como variou o valor do dólar, em relação ao e. equipe Alfa superou a equipe Beta em
real, entre o final de 2001 e o início de 2005. Por pontos de saque e de bloqueio.
exemplo, em janeiro de 2002, um dólar valia cer- 28. (Enem) Uma pesquisa de opinião foi realiza-
ca de R$ 2,40. da para avaliar os níveis de audiência de alguns
4,00 canais de televisão, entre 20h e 21h, durante
3,60
uma determinada noite.
Os resultados obtidos estão representados no
3,20
gráfico de barras abaixo:
2,80
100
2,40
80
2,00
Nº de residências

60
1,60

1,20 40
Jan. 2002 Jan. 2003 Jan. 2004 Jan. 2005
20

4:50
Fonte: Banco Central. 0
TvA TvB TvC TvD Nenhum
Durante esse período, a época em que o real canal

esteve mais desvalorizado em relação ao dólar O número de residências atingidas nessa pes-
foi no: quisa foi aproximadamente de:

a. final de 2001. a. 100.


b. X final de 2002. b. 135.
c. início de 2003. c. 150.
d. final de 2004. d. X 200.
e. início de 2005. e. 220.

CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística 369

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Objetivos alcançados
29. (Enem) No mundo contemporâneo, as reservas energéticas tornam-se estratégicas para muitos
países no cenário internacional. Os gráficos apresentados mostram os dez países com as maiores
• Utilizar informações expressas em grá- reservas de petróleo e gás natural em reservas comprovadas até janeiro de 2008.
ficos ou tabelas para fazer inferências.
Posição País Gás natural reservas provadas (metros cúbicos)
• Resolver problema com dados apre- 1 Rússia 47.570.000.000.000
sentados em tabelas ou gráficos.
• Analisar informações expressas em 2 Irã 26.370.000.000.000

gráficos ou tabelas como recurso para a 3 Catar 25.790.000.000.000

construção de argumentos. 4 Arábia Saudita 6.568.000.000.000

• Calcular medidas de tendência cen- 5 Emirados Árabes Unidos 5.823.000.000.000


tral ou de dispersão de um conjunto de 6 Estados Unidos 5.551.000.000.000
dados expressos em uma tabela de fre-
7 Nigéria 5.015.000.000.000
quências de dados agrupados (não em
8 Argélia 4.359.000.000.000
classes) ou em gráficos.
9
• Resolver situações-problema que en- Venezuela 4.112.000.000.000

volva conhecimentos de estatística e 10 Iraque 3.170.000.000.000

probabilidade.
• Utilizar conhecimentos de estatística Posição País Gás natural reservas provadas (barris)
e probabilidade como recurso para a 1 Arábia Saudita 266.800.000.000
construção de argumentação.
2 Canadá 178.800.000.000
• Avaliar propostas de intervenção na 3 Irã 132.500.000.000
realidade, utilizando conhecimentos de
4 Iraque 115.000.000.000
estatística e probabilidade.
5 Kuwait 104.000.000.000

6 Emirados Árabes Unidos 97.800.000.000


Anotações 7 Venezuela 79.730.000.000

8 Rússia 60.000.000.000

9 Líbia 39.130.000.000

10 Nigéria 35.880.000.000

As reservas venezuelanas figuram em ambas as classificações porque:

a. a Venezuela já está integrada ao Mercosul.


b. são reservas comprovadas, mas ainda inexploradas.
c. podem ser exploradas sem causarem alterações ambientais.
d. já estão comprometidas com o setor industrial interno daquele país.
e. X a Venezuela é uma grande potência energética mundial.

370 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística

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Caderno de respostas
CAPÍTULO 1
Página 15
1. Número é a ideia de quantidade que nos 4.
vem à mente quando contamos, colocamos a. 8.000.
em ordem e/ou medimos. b. 4.000.
2. Resposta pessoal. c. 10.000.000.
d. 2.500.000.
Página 16 e. 1.050.000.
3.
a. Escola pitagórica. Página 21
b. Temistocleia. 1. 1.021.022.
c. Segundo Pitágoras os quatro elementos são: 2. Flávio.
terra, ar, água e fogo. 3. Resposta pessoal.
d. O símbolo era o pentagrama. 4. Alternativa “c”.
4.
a. 2 Página 25
b. 2 1.
c. 2 a. 41.310.
d. 2 b. 300 unidades; 1.000 unidades.
e. 1
f. 1 Página 29
1. Por utilizarem figuras ou letras havia dificul-
Página 17 dade enorme em efetuar operações aritméti-
1. cas com os mesmos.
a. Século XX. 2. Começaram a minimizar com o surgimento
b. Século XV. do sistema de numeração posicional hindu.
c. Século XVI. 3. O matemático árabe Al-Khwarizmi.
d. Século XVIII.
e. Século XVIII. Página 32
f. Século IX. 1. 2.257, 37, 12, 1.692, 1.320, 1.420, 396, 844,
710, 5, 6, 11 e 22.
Página 18 2. MMCCLXXV.
2. 11 horas e 11 minutos. 3. 37 km. 2 ordens e 1 classe.
3. 4. Seriam necessários 80 metros de corda.
a. Resposta pessoal. 5. Alternativa “b”.
b. Resposta pessoal. 6. Alternativa “c”.
c. Resposta pessoal. 7. Alternativa “b”.

4. Século 19; Dom Pedro 1° / 4°. Página 33


I. Resposta pessoal.
Página 19 II. Número é a ideia de quantidade que nos vem
1. Alternativa “b”. à mente quando contamos, ordenamos e
2. Alternativa “b”. medimos.  Numeral  é toda representação de
3. Alternativa “d”. um número, seja ela escrita, falada ou digitada.

CADERNO DE RESPOSTAS 371

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III. Obtemos o conjunto dos números naturais CAPÍTULO 2
iniciando com o zero e acrescentando sem-
pre uma unidade: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9... Página 41
IV. Não, para que o número pertença a 2ª classe 1. 5.148.
é necessário que seja, no mínimo, de 4ª or- 2.
dem. a. 502 km
b. 1.506 km por ano.
Página 34 3. R$ 4.150,00.
1. 4,5 milhões, 4.500.000. 4.
2. Maior: 1 bilhão, 1.000.000.000: menor: 3 missões. a. 18.000.
3. 340 km. b. 32.147.
4. 10 anos, 340 km, 100 km, 4,5 milhões, 1 bi- c. 702.282.
lhão, 10 mil. d. 3.519.
5. Alternativa “d”.
6. Alternativa “a”. Página 42
7. Alternativa “a”. 5.
a. 11.519 e 17.354.
Página 35 b. José ganhou nesses três dias de trabalho
8. Alternativa “d”. R$ 262,00. É melhor somar primeiro o valor
9. Alternativa “d”. ganho na sexta com o ganho de sábado e o
10. Alternativa “d”. resultado com o ganho de domingo. Não,
11. Alternativa “c”. pois de acordo com a propriedade comutati-
va, a ordem das parcelas não altera a soma.
Página 36 6.
12. Alternativa “c”. a. É sempre 15.
13. Alternativa “e”. b. Não. Propriedade comutativa.
14. Alternativa “d”. c. É sempre 15. Sim.
15. Alternativa “a”.
16. Alternativa “c”. Página 44
1.
Página 37 a. 33 milhões.
17. Alternativa “b”. b. 3ª opção.
18. Alternativa “b”. 2. 91 pontos.
19. Alternativa “e”. 3. 293 km.
20. Alternativa “b”. 4. R$ 72,00.
21. Alternativa “c”.
22. Alternativa “a”. Página 45
5. 5.513.
Espaço para cálculos 6. R$ 24,00.
7. 98 kg.

Página 46
1. 702 figurinhas.
2. Alternativa “d”.
3. Alternativa “d”.
4. Alternativa “e”.

Página 47
a. 8 dígitos.
b. C/CE apaga os números do visor e aparece
só o 0 (zero).

372 CADERNO DE RESPOSTAS

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c. + para fazer somas, - para subtrair, x para mul- b. 18 abacaxis.
tiplicar e : para dividir. c. 6 abacaxis.
d. 8 × 9 = 72 e 5 × 7 = 35 72 + 35 = 107 d. 45 abacaxis.
e. M+ (memória aditiva)  guardou os  números 3.
72  e 35 na memória para ser somado depois. a. b = 147.
MRC (Memory Recall Clear) mostra o resulta- b. C = 328.
do guardado na memória e depois o apaga. c. d = 1.013.
M- (memória subtrativa) subtrai o número do d. a = 266.
visor do número na memória. 4. R$ 1.530,00.
5. 2.175 tijolos.
1. 6. R$ 17,00.
a. Resposta pessoal.
b. Resposta pessoal. Página 60
c. Resposta pessoal. 7. 144 apartamentos.
d. Resposta pessoal. 8. 9 gramas.
9.
Página 48 a. Se essa viagem for feita de carro, serão emi-
1. 47.930. tidos 48.000 gramas de gás carbônico. Avião
2. R$ 170,00. 592.000 gramas de gás carbônico.
3. Sim. Sobrará R$ 37,00. b. 12,33 vezes.
4. Alternativa “b”. 10. Alternativa “d”.
11. Quem respondeu corretamente foi Cláudio.
Página 50
1. 1.728. Página 61
2. 48. I. Um sistema de numeração é um sistema onde
um conjunto de números são representados
Página 51 por numerais de uma forma consistente.
3. 1.600 alunos. II. Isso significa que a posição ocupada por
4. 468 poltronas. cada algarismo em um número altera seu va-
5. Alternativa “e”. lor de uma potência de 10 (na base 10) para
6. Alternativa “d”. cada casa à esquerda. Isso tomando como
7. Alternativa “c”. exemplo o nosso sistema de numeração com
8. Alternativa “a”. base 10.
III. Resposta pessoal.
Página 52 IV. Fatores são utilizados na operação de multi-
9. Alternativa “e”. plicação.
10. Alternativa “e”. V. A operação de subtração. Minuendo é o ter-
11. Alternativa “d”. mo de maior valor na subtração.
12. Alternativa “e”. VI. Se um  número  inteiro é sucessor de outro,
13. Alternativa “b”. então os dois  números  juntos são chama-
14. Alternativa “b”. dos números consecutivos. Exemplos: (a) 1 e
15. Alternativa “d”. 2 são números consecutivos.

Página 54 1. Alternativa “a”.


1. 120.
2. Alternativa “a”. Página 62
2. Alternativa “a”.
Página 59 3. Alternativa “b”.
1. 9.960 metros. 4. Alternativa “c”.
2. 5. Alternativa “d”.
a. 9 abacaxis. 6. Alternativa “b”.

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Página 63 CAPÍTULO 3
7. Alternativa “a”.
8. Alternativa “c”. Página 69
9. Alternativa “b”. 1.
10. Alternativa “a”. I. Alternativa “c”.
11. Alternativa “e”. II. Alternativa “c”.
12. Alternativa “e”.
13. Alternativa “e”. Página 71
1. Alternativas “a”, “b” e “d”.
Página 64 2. Alternativas “b” e “d”.
14. Alternativa “a”. 3. 36,00 reais.
15. Alternativa “c”.
16. Alternativa “c”. Página 72
17. Alternativa “a”. 1.
18. Alternativa “e”. a. 36.
19. Alternativa “c”. b. 36, 500, 896, 820.
20. Alternativa “c”. c. 36.
21. Alternativa “a”. d. 500, 820.
2. É o 883, porque ele é ímpar.
Página 65
22. Alternativa “a”. Página 73
23. Alternativa “d”. 3. Resposta pessoal.
24. Alternativa “b”. 4. Resposta pessoal.
25. Se a última afirmação é verdadeira, todas
as outras três também serão. Logo, a afir- 1.
mação falsa é a última. Um exemplo de a. V
número que satisfaz as três primeiras con- b. V
dições do problema, mas não a última e o c. F
número 36. d. F
26. e. V
a. 2.025. f. V
b. 5.609. 2.
27. Alternativa “a”. a. 1
b. 0 ou 5 nas unidades.
3. Alternativas “b”, “d” e “f”.
Espaço para cálculos
Página 74
4. 30.
5.
a. 30 placas.
b. 40 placas.
c. 24 placas.
6.
a. Pois 30 é divisível por 3 e 5.
b. Pois 60 é divisível por 3, 4 e 5.
c. Pois 50 é divisível por 5.
d. Pois 340 é divisível por 4 e 5.
e. Pois 720 é divisível por 3, 4 e 5.

Página 75
7. 4.

374 CADERNO DE RESPOSTAS

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8. Qualquer um desses números: 24, 30, 36, 1.
42 e 48. a. 24
9. Divisíveis por 2: 2, 8, 18, 20 e 26. Divisíveis b. 27.
por 3: 18. Divisíveis por 5: 20 e 35. c. 60.
10. Devemos subtrair 5 pois, 1.060 é um múlti- d. 8.
plo de 5. e. 4.
11. 2. Alternativa “d”.
a. 2.000, 2.002, 2.004, 2.006, 2.008, 2.010, 2.012
e 2.014. Página 84
b. 2.001, 2.004, 2.007, 2.010 e 2.013. 3. Alternativas“b” e “d”.
c. 2.000, 2.005 e 2.010. 4.
d. 2.009. a. 25
e. 2.007. b. 32 × 7
12. c. 22 × 11× 13
a. Opção 1. d. 2 × 32 × 5
b. Opção 2. 5. Alternativa “c”.
c. Opção 1. 6. Alternativa “c”.
d. Opção 2. 7. Alternativas “a” e “b”.
13. No 10º, 20º e 30° andar.
Página 85
Página 76 8. Alternativa “c”.
14. 9. Serão 9 grupos compostos de 4 meninas e
a. 2.008 e 218. 3 meninos.
b. 627 e 1.989. 10. Fatorando o número 9, obtemos: 9 = 20 ⋅ 32 ,
c. 2.008. logo os valores de x e y são respectivamen-
d. Nenhum. te 0 e 2.
e. Nenhum. 11. Alternativa “c”.
f. 1.989. 12. Deve-se subtrair 3.
15. Alternativa “a”. 13. Alternativa “b”.
16. Sim, sim e não, pois se o dado número é
divisível por 10, sabemos seguramente que Página 86
ele termina em zero, que é par. Logo, ele 14.
com certeza será divisível por 2 e por 5, a. 10
pelas suas regras de divisibilidade. Porém, b. 30
não será por 3, porque essa condição não c. 5
garante que a soma dos algarismos desse d. 4
número é múltiplo de 3. 15. É possível formar 9 equipes com 6 pessoas,
17. Alternativa “c”. sendo 4 equipes masculinas e 5 equipes fe-
18. Alternativa “c”. mininas.
19. Alternativa “b”. 16. 10.
17. Alternativa “a”.
Página 78 18. Alternativa “e”.
1. 19. Alternativa “d”.
a. São 25 números primos. 20. Alternativa “c”.

Página 79 Página 87
b. Apenas 1, o dois. 21. Alternativa “a”.
2. Alternativa “c”. 22. 13 metros.
3. Alternativa “e”.
Página 89
Página 83 1. 120 minutos.

CADERNO DE RESPOSTAS 375

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2. VI. Dizemos que um determinado número natu-
a. 6. ral é divisível por outro (não nulo),quando a
b. 10. divisão do primeiro pelo segundo se faz sem
c. 25. deixar resto ou resto zero (0).
d. 70. VII. Sim, o Crivo de Eratóstenes.
e. 90.
f. 45. Página 93
g. 630. 1. Alternativa “c”.
h. 1.320. 2. M.M.C. (3, 4, 6) = 12 dias.
3. Depois de 120 segundos. 3.
4. a. 450 segundos.
a. F b. 1º Anita, 2º Renata e 3º Jussara.
b. V c. Renata estava na sua 16ª volta.
c. F 4.
d. F a. M.M.C. (25, 120) = 600; M.D.C. (25,120) = 5.
5. Em 1.120 dias. b. M.M.C. (16, 24, 40) = 240; M.D.C. (16, 24, 40) = 8.
6. Alternativas “b” e “e”. 5. 60 km.
6. Teremos 30 pacotes de 11 unidades cada, sen-
Página 90 do 6 bifes de carne e 5 coxinhas de frango.
7. 60 minutos. 7. Alternativa “a”.
8. Alternativa “d”.
Página 94
Não, pois a regra de divisibilidade por nove 8.
exige que a soma dos algarismos do número a. Não, pois 6 não é divisível por 4.
seja igual a um múltiplo de nove, e alternado b. Não.
a posição dos algarismos não vai alterar a sua c. Não.
soma. d. Sim.
e. Não, pois 6 não tem divisores por 4.
Página 92 9. Alternativa “d”.
Alternativa “b”. 10. Alternativa “e”.
11. Alternativa “c”.
I. Os números primos têm como únicos divi- 12. Alternativa “b”.
sores eles mesmos e a unidade, os números 13. Alternativa “b”.
que têm outros divisores, além deles mesmos
e a unidade, são chamados de compostos. Página 95
II. É a decomposição de um número em fatores 14. Alternativa “c”.
primos. 15. Alternativa “e”.
III. Não. Para que ocorra a fatoração os números 16. Alternativa “c”.
que representam os fatores tem a obrigato- 17. Alternativa “e”.
riedde de serem primos. 18. Alternativa “c”.
IV. Fatoração completa é aquela que as bases 19. Alternativa “e”.
das potências são todas números primos. 20. Alternativa “d”.
Exemplo: fatorar o número 1.000; temos 10 3 21. Alternativa “a”.
como fatoração incompleta. Note que 10
não é número primo; Temos 23 ⋅ 53 como fa- Página 96
toração completa. Note que 2 e 5 são núme- 22. Alternativa “c”.
ros primos. 23. Alternativa “d”.
V. Para obtermos o múltiplo de um número bas- 24. Alternativa “c”.
ta realizarmos a multiplicação desse número 25. Alternativa “a”.
por qualquer número natural, exemplo: 0, 1, 26. Alternativa “d”.
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9… 27. Alternativa “e”.

376 CADERNO DE RESPOSTAS

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376

ME_Matemática_Contextualizada_6A_12.indd 376 02/05/2018 10:20:48


Página 97 CAPÍTULO 4
28. Alternativa “a”.
29. Alternativa “a”. Página 103
30. Alternativa “e”. 1.
31. Alternativa “a”. a. 52
32. Alternativa “d”. b. 72
33. Alternativa “e”. c. 4 3
34. Alternativa “b”. d. 85
e. 27
f. 34
2.
a. 6 × 6
Espaço para cálculos b. 7 × 7 × 7
c. 8 × 8 × 8 × 8
d. 9 × 9 × 9 × 9 × 9
e. 3 × 3 × 3 × 3
f. 2 × 2 × 2 × 2 × 2

3. José está correto, pois uma potência é o pro-


duto de fatores iguais.
4. 5 × 5 × 5 = 53 = 125
5.
a. Dois elevado à quinta potência.
b. Potência.
c. Expoente.
d. Significa a quantidade de vezes em que a
base 2 se repete.
6.
a. 34 = 3 × 3 × 3 × 3 = 81
b. 122 = 12 × 12 = 144
c. 20 4 = 20 × 20 × 20 × 20 = 160.000
d. 0 5 = 0 × 0 × 0 × 0 × 0 = 0
e. 28 = 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 256

Página 104
7. 4 3 ; 26. Sim, 82.
8. 6 × 10
8

9.
a. 74
b. 156
c. 312
d. 511
10.
a. 729
b. 225
c. 100.000
d. 8.000
e. 0
11. 40 × 40 = 40 2
12. Mais 44 cubinhos serão necessários.

CADERNO DE RESPOSTAS 377

:52 Matematica_Contextualizada_6ºano_12_CdR.indd 377 15/03/2018 21:26:54

377

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d. 1.871.
Página 105 4. Alternativa “d”.
13. 5. a – II, b – I, c – III, d – IV.
a. 33
b. 112 Página 113
c. 72 6. Alternativa “c”.
d. 53 7. Alternativa “c”.
8.
Página 106 a. 225 + 212 − 300 : 2 = 306
Sim, podemos, 73. b) 52 − 2 ⋅ 9 + 4 ⋅ 7 = 47
c) 3 ⋅ 8 − 1 + 3 8 = 25
Página 108
Sim, podemos, pois, de acordo com a tabuinha Página 115
de Larsa, cada um desses valores é igual a 49, 1.
50, 51 e 59 ao quadrado respectivamente, o que a. 79
12
faz desses números suas raízes quadradas. b. 13
c. 8
1. 120 metros de cerca. d. 230
2. e. 722
b. 2 144 = 12, pois 122 = 144. f. 527
=
c. 2 64 8= , pois 82 64. g. 93
d. 2 400 = 20, pois 20 2 = 400. h. 8 −8
=
e. 2 4 2= , pois 22 4.
=
f. 2 16 4= , pois 4 2 16. Página 116
=
g. 2 36 6= , pois 62 36. 2. Alternativa “a”.
=
h. 2 81 9= , pois 92 81. 3.
a. 3, 5 × 10
4
3. 4 10 14 25
4. Quando ele for resultar da multiplicação de b. 6 × 10 7

um número por si mesmo. c. 9, 2 × 10 5


5. Logo, o vendedor pode mostrar para o clien- d. 9, 2 × 1010
te os terrenos 1, 3 e 5. 4. Alternativa “c”.
5. 1, 5 × 10 8 km.
Página 109 6. V – F – F – V.
6. 7. Alternativa “b”.
a. 81. 8. 1, 496 ⋅ 10 8 / 1.496 ⋅ 10 5.
b. 9.
c. 2. Página 117
d. Radiciação, ou raiz quadrada. 9. Alternativa “d”.
10. Alternativa “a”.
Página 110
1. Todos os resultados são sempre números Página 118
múltiplos de 3. I. Tem 4 fatores iguais expressos pelo expoente.
2. Resposta pessoal. II. Tem 2 fatores iguais expressos pelo expoente.
III. Teremos 6 fatores.
Página 112 IV. Podemos representar pela potência 36 .
1. 20 – ( 2 . 9) V. A propriedade está correta. Porém, o resulta-
2. 45 : 15 . 7.
6
do final é 3 .
3. VI. Potência de expoente cúbico, ou seja, a
a. 434. base elevada a 3.
b. 24.
c. 408. 1. 4.

378 CADERNO DE RESPOSTAS

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a. A largura é igual à 9 m; e o seu comprimento
Página 119 é igual à 7 m.
2. b. A área do terreno é igual à 63 m, e o períme-
I. Alternativa “b”. tro é igual à 32 m.
II. Alternativa “a”.
Página 122
Página 120 12. Alternativa “d”.
3. 13.
a. 2014, 21, 22, 18, 19, 4, 9, 16, 15, 25 e 13. a. 8
b. 4, 9, 16 e 25. b. 9.
14. Alternativa “c”.
4. 50.000 = 5 × 10 7 15. Alternativa “b”.
100.000.000 = 10 8
Página 123
100 = 10 2
16. 49.
550.000 = 5, 5 × 10 5 17. Alternativa “a”.
20.000 = 2 × 10 4 18. Alternativa “e”.
5. 19. Alternativa “a”.
a. 40 mensagens. 20. Alternativa “e”.
b. R$ 120,00. 21. Alternativa “e”.

6. Página 124
11.000 = 1, 1× 10 4 ; 100.000 = 1× 10 5 ; 150.000 = 1, 05 × 10 5 ; 22. Alternativa “a”.
23. Alternativa “a”.
200 = 2 × 10 ; 108.000.000 = 1, 08 × 10 ; 1.200 = 1, 2 × 10 ;
2 8 3
24. Alternativa “a”.
0, 005 = 5 × 10 −3. 25. Alternativa “b”.
26. Alternativa “c”.
Página 121 27. Alternativa “b”.
7. 28. Alternativa “e”.
29. 7.
9 =3 5 ⋅ 9 = 45 92 = 81 30. Alternativa “a”.
16 = 4 5 ⋅ 16 = 80 162 = 256
Página 125
36 = 6 5 ⋅ 36 = 180 36 = 1.296
2 31. A bactéria.
32. Alternativa “c”.
49 = 7 5 ⋅ 49 = 245 492 = 2.401 33. Alternativa “b”.
34. Alternativa “e”.
35. Alternativa “e”.
8. 36. 6
a. 2 4 = 2, pois 22 = 4. 37. 100 m.
b. 2 16 = 4, pois 4 2 =16. 38. 110.
c. 2 9 = 3, pois 32 = 9. 39. 24.
d. 2 81 = 9, pois 92 = 81. 40. –16
e. 2 121 = 11, pois 112 =121. 41. 144.
f. 2 144 = 12, pois 122 = 144.
9.
a. 81
b. 9
c. 2
10. 1.
11.

CADERNO DE RESPOSTAS 379

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379

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CAPÍTULO 5 6.
4
Página 129 a.
12
1.
8
a. Opção 3. b.
12
b. Opção 1.
c. Opção 2. c. Sim, pois é possível simplificar
:4
a fração de ho-
mens da imagem por 4: 4 = 1 .
12:4 3
Página 132
1. Alternativa “c”. 7.
5 1
Página 134 a. =
15 3
1. É um instrumento utilizado para medir a dis-
3 1
tância entre dois lados simetricamente opos- b. =
15 5
tos em um objeto.
10 2
2. Recebe os nomes de nônio e também de ver- c. =
15 3
nier, motivo homenagem a dois matemáticos
15
um português Pedro Nunes e o outro francês d. =1
15
Pierre Vernier.
3. Com um paquímetro podemos medir diver- Página 137
sos objetos, tais como: parafusos, porcas, tu- 8.
bos, entre outros.
a.
Página 135
4. São 6 os tipos: paquímetro universal, paquí-
metro universal com relógio, paquímetro
com bico móvel (basculante), paquímetro de
profundidade, paquímetro duplo, paquíme- b.
tro digital.
1. Alternativa “b”.
2. Alternativa “c”.
3. Sim, pois o numerador e o denominador não c.
possuem divisores em comum. Não é mais
possível simplificar essa fração.

Página 136
4. d.
1
a.
4
1
b.
5
1
c. e.
100
1
d.
12
1
f. Não.
e. g. Frações impróprias.
8
1
f.
8
Página 141
1.
5. Um quarto, um quinto, um centésimo, um a. 1
doze avos, um oitavo. b. 81

380 CADERNO DE RESPOSTAS

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380

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c. 450 9.
d. 10 a. 60 retângulos.
e. 125 24 27 9
f. 7 b. azuis, verdes e brancos.
60 60 60

2. c. Não.
8 24
a. d.
3 27
11
b.
5 33
e.
11 60
c.
7 Página 143
d. 5 10.
43 1
e. a.
12 25
13
f. b. Menor.
7
c. Um vinte e cinco avos.
3. 11.
5 7
a. a. Se foi a cobertura da floresta devastada,
7 50
7
b. logo a cobertura original que não desapareceu
4
3 43
c. é de . Trata-se de uma fração própria, pois o
7 50
1
d. numerador é menor que o denominador.
4
4 1 7
4. = b. do total de árvores derrubadas na Ama-
20 5 50
Página 142 zônia.
5. Alternativa “d”.
4
6. da cobertura original.
5
30 1 3
a. ou . da destruição da Amazônia em 2000.
30 1 20
2
b. c. Resposta pessoal.
30
1 109
c. de sorvete. d.
30 100
3
7. . 12. Carlos.
4
8. Página 145
a. Maior. 1.
b. Menor.
7 12
c. Igual. a. ,
14 24
d. Maior.
e. Menor.
4 40
f. Igual. b. ,
2 20

CADERNO DE RESPOSTAS 381

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381

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4 20
Página 150
c. ,
14 70 4
2.
4 20 9
d. ,
8 40
3. 20.
2. 4. 7h 20min.
5. 108.
100
a.
300
Página 153
Página 146 70 50 5 25
1.
50 100 100 100 100
b.
125
7 1 1 1
3. 2. , , , .
10 2 20 4
a. 10 questões.
b. Não. 3.
a. 70%.
4
c. b. 25%.
5 c. 5%.
1
4. d. 50%.
8
26 13 18 9 38 19
5. R$ 30,00. =
4. = ; = ;
100 50 100 50 100 50
6.
5. Alternativa “c”.
5
a.
8
8
b.
8
Página 154

c. Oito oitavos, ou um inteiro. 6. 60%.

7. Alternativa “a”. 1 25
7.= 3 6
= 25% = = 6%
8. 165 km. 4 100 50 100
9.
a. 5. 13 13 26
= 13% = = 26%
3 100 50 100
b.
4 8. Alternativa “b”.
67 5
10. páginas. Faltando apenas páginas. 9. Alternativa “a”.
72 72
11. Alternativa “d”. Página 155
1.
Página 147 a. 12 meninas e 18 meninos.
12. Alternativa “b”. b. 15 refrigerantes.
13. Alternativa “c”. c. 1.800 gramas. / Os meninos.
14. Alternativa “b”. 2. Alternativa “b”.
15. Alternativa “a”.
16. Alternativa “c”. Página 156
3. Alternativas “a” e “e”.
Página 149 4. R$ 4.200,00.
1. 31,5 metros. 5. Alternativa “d”.

382 CADERNO DE RESPOSTAS

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6. 16. Alternativa “b”.
a. 80 milhões de reais. 17. Alternativa “a”.
b. 160 milhões de reais. 18. Alternativa “a”.
c. 160 milhões de reais.
7. Alternativa “a”. Página 163
8. Alternativa “d”. 19. Alternativa “e”.
20. Alternativa “d”.
Página 157 21. Alternativa “a”.
9. 22. Alternativa “d”.
a. Alternativa “III”. 23. Alternativa “a”.
b. 50,8%, 58% e 97%.
c. 22,5% e 12%. Página 164
24. Alternativa “a”.
Página 158 25. Alternativa “c”.
26. Alternativa “c”.
12
I. A fração equivalente é , duas frações são 27. Alternativa “d”.
56
28. Alternativa “c”.
equivalentes quando a divisão dos numera-
dores pelos denominadores possui o mesmo Página 165
resultado. 29. Alternativa “e”.
II. Fração possui numerador maior que o deno- 30. Alternativa “b”.
minador representa uma fração imprópria. 31. Alternativa “c”.
III. A fração que possuir maior numerador re- 32. Alternativa “c”.
presenta o maior número. 33. Alternativa “d”.
IV. A fração de maior denominador é o menor 34. Alternativa “b”.
número.
V. Repetir os denominadores iguais e adiconar
apenas os numeradores.
Espaço para cálculos
Página 160
1.
a. 80% e 82%. / 50%, 80% e 82%.
b. 6%.
2. Alternativa “c”.
3. Alternativa “a”.
4. Alternativa “b”.
5. Alternativa “c”.

Página 161
6. Alternativa “c”.
7. Alternativa “a”.
8. Alternativa “c”.
9. Alternativa “a”.
10. Alternativa “b”.
11. Alternativa “b”.
12. Alternativa “c”.

Página 162
13. Alternativa “c”.
14. Alternativa “c”.
15. Alternativa “b”.

CADERNO DE RESPOSTAS 383

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CAPÍTULO 6 b. 2,4 e 4,4
c. 5
Página 170
1. Página 175
a. Setenta e oito reais e quatro centavos. 6. João.
7. O caminhão azul tem 0,03 m a mais que o ca-
Página 171 minhão vermelho. Portanto, o caminhão azul
b. Setenta e oito reais e quarenta centavos. é o mais largo.
c. Cento e vinte e cinco reais e vinte e nove cen-
tavos. Página 177
d. Cento e vinte e cinco reais e quatro centavos. 1. (4,32 + 13,7) – (37,02 – 20,2) =
2. Resposta pessoal. 18,02 – 16,82 = 1,2.
3. Toda porcentagem pode ser representada 2. 10 – 3,021 = 6,979.
por um valor decimal entre 0 e 1. 3.
4. a. 30
a. 2.110 b. 24,33
c. 86,7
Página 172 d. 17,4
b. 2.101 e. 23,07
c. 302 f. 40,7
d. 200 4. c – b – a – d
e. 30 5. 0,126 kg.
f. 140 6. 17,55 m2
g. 101 7. 23,3 m
h. 20 8. Alternativa “e”.
5.
a. doze inteiros e trinta e cinco milésimos Página 179
b. três inteiros e quatro milésimos. 1.
c. dois inteiros e sete centésimos a. 7,931
d. dois inteiros e sete décimos. b. 1,35
e. seis inteiros e três mil duzentos e quarenta e c. 16,1
cinco décimos de milésimos. d. 25,92
e. 0,1
Página 174 2.
1. a. 58,5
a. 3,5 b. 1,58
b. 0,35 c. 117
c. 0,035 d. 11,06
d. 0,03 e. 3,16
2. f. 184,86
a. = g. 61,66
b. ≠ h. 115,42
c. ≠ i. 554,58
d. = 3. Alternativa “c”.
e. ≠ 4. b – a – d – c
f. ≠ 5.
3. A – 403,12 m  ; B – 403,9 m  ; C – 430,25 m  ; a. 25 metros
D – 430,8 m  b. 53,4 metros
4. Alternativas “a”, “b” e “d”. c. 78,4 metros
5. 6. Alternativa “b”.
a. 0,55 e 0,34 7. Alternativa “b”.

384 CADERNO DE RESPOSTAS

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384

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Página 180 6. Alternativa “c”.
8. 7. Alternativa “a”.
a. R$ 2.367,18
b. R$ 2.773,47 Página 191
c. A forma de pagamento à vista, pois ao fim de 1.
tudo há uma economia de R$ 406,25. a. 5,25 decimal exato.
9. Alternativa “c”. b. 3,85 decimal exato.
10. c. 1,833... dízima periódica.
a. R$ 76,21 d. 3,4444... dízima periódica.
b. R$ 290,78 e. 0,32222... dízima periódica.
c. R$ 234,50 2.
d. R$ 2.345,00 a. 432,1
11. 21,735 m3. b. 9,87
12. 4.817,50 gramas. c. 145
d. 5.060,7
Página 181 e. 65.400
13. 30 gramas e 78 centímetros. f. 0,219
14. g. 0,012
a. R$ 203,70. h. 3,21
b. R$ 848,750. 3. O número até a terceira casa decimal é 7,023.
15. Como 3 é o algarismo a ser arredondado e
a. 5,46 esse é menor que 5, o algarismo seguinte
b. 1,1983 permanece intacto.
c. 15,54 Logo: 7,02. Antônio está certo.
d. 8,342
e. 599,82 Página 192
I. Sim, um número decimal é composto de par-
Página 182 te inteira e parte decimal que são separadas
1. Alternativas “a”, “c”, “d” e “e”. pela vírgula.
30
O menor numerador é 2,04 e todos os outros II. Sim, ao dividir , (trinta centésimos) obte-
100
são seus múltiplos. O mesmo ocorre com os
denominadores. Temos acima frações equi- mos 0,3 (três décimos) como resultado.
300
valentes, com exceção da alternativa “b”. III. Não, 0,3 (três décimos) não é igual a
100
2.
300
a. V b. F c. F d. V (trezentos centésimos). Isso porque é
100
3. Ele juntou 640 moedas. igual a 3.
4. R$ 2,75 IV. Não, dentro de um inteiro temos dez déci-
5. 405 km. mos e não vinte.
6. Jânio jogará 8 horas e Albérico poderá jogar V. Sim, um inteiro possui dez partes iguais ou
9,6 horas, ou 9h e 36 minutos. seja, dez décimos.
1.
Página 183 a. Período: 3, antiperíodo:1. Dízima composta.
O maior cachorro do mundo é 11 vezes maior b. Período: 6, antiperíodo: 0. Dízima periódica
que o menor cachorro do mundo. simples.
c. Período: 5, antiperíodo: 0. Dízima periódica
Página 187 simples.
1. Alternativa “d”. d. Período: 12, antiperíodo: 0. Dízima periódica
2. Alternativa “b”. simples.
3. Alternativa “d”. e. Período: 7, antiperíodo: 9. Dízima periódica
4. Alternativa “a”. simples.
5. Alternativa “c”. 2. Alternativa “c”.

CADERNO DE RESPOSTAS 385

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385

ME_Matemática_Contextualizada_6A_12.indd 385 02/05/2018 10:20:58


Página 193 CAPÍTULO 7
3. Alternativa “c”.
4. Alternativa “b”. Página 211
5. Alternativa “c”. 1.
6. Alternativa “d”. a. x – y = 25
7. Alternativa “d”. b. x + 2x = 90
8. Alternativa “e”. x
c. 3 x ⋅ = 122
2
Página 194 x
9. Alternativa “c”. d. 4 x − = 24
5
10. Alternativa “c”.
11. Alternativa “e”. 2. 5f = 2p
12. Alternativa “d”. 3.
a. x . 10² + w . 10 + z
Página 195 b. a . 10 + b
13.
a. Não, ele ainda precisará de mais 7 anos de 4.
serviço. a. 2x – 4y = 60
b. Ele terá idade para a aposentadoria aos 53
x
anos, porém só poderá se aposentar com 55 b. = 3y
3
anos.
14.
2 3
a. R$ 97,11. c. x + 30 = y
3 4
b. R$ 170,03.
c. R$ 8,57. Página 212
15. Alternativa “d”. 5.
16. Alternativa “c”. a. 2
17. Alternativa “d”. b. –7
18. Alternativa “c”. c. 4
1
Página 196 d.
19. Alternativa “d”. 2
20. Alternativa “c”. 6. Alternativas “a”, “b”, “c” e “d”.
21. Alternativa “a”.
22. 2,0736. 7.
−2
23. Sobraram no novelo 13,95 m de barbante. a. x <
5
24. Alternativa “a”.
25. Alternativa “c”. b. x < 8
26. Alternativa “b”.
5
c. x >
7
Página197
27. Alternativa “b”. 8. x >156
28. Alternativa “c”. 9. x > 4
29. Alternativa “b”. 10. 72,73,74.
30. Alternativa “a”.
31. Alternativa “b”. Página 213
32. Alternativa “a”. 1.
33. Alternativa “c”. a. 14 anos.
b. 7 anos.

386 CADERNO DE RESPOSTAS

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386

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19. Alternativa “d”.
x x x x
c. + + +5+ +4=x Página 218
6 12 7 2
20. Alternativa “d”.
14 x + 7x + 12 x + 420 + 42 x + 336 84 x
= 21. Alternativa “a”.
84 84 22. Alternativa “c”.
75 x − 84 x = −756 23. Alternativa “e”.
−756 24. Alternativa “e”.
−9 x = −756 → x = = 84
9 25. Alternativa “a”.
26. Alternativa “a”.
Página 214 27. Alternativa “a”.
I. Álgebra é a parte da Matemática elementar
que generaliza a aritmética, introduzindo Página 219
variáveis. 28. Alternativa “d”.
II. A incógnita possui um único valor como pos- 29. Alternativa “b”.
sibilidade. A variável possui um conjunto de 30. Alternativa “c”.
valores. 31. Alternativa “d”.
III. São expressões que possuem letras e núme- 32. Alternativa “a”.
ros. Toda expressão algébrica possui um va- 33. Alternativa “c”.
lor numérico para cada letra. 34. Alternativa “d”.
IV. Tem que possuir igualdade e termo desco- 35. Alternativa “a”.
nhecido. 36. Alternativa “b”.
V. A propriedade reflexiva e a propriedade si-
métrica.
VI. Foi Viète que introduziu os símbolos na ál- Espaço para cálculos
gebra, por esse motivo é considerado seu
patrono.

Página 215
1. Alternativa “e”.
2. Alternativa “c”.
3. Alternativa “a”.
4. Alternativa “b”.
5. Alternativa “a”.

Página 216
6. Alternativa “d”.
7. Alternativa “d”.
8. Alternativa “e”.
9. Alternativa “b”.
10. Alternativa “e”.
11. Alternativa “b”.
12. Alternativa “d”.

Página 217
13. Alternativa “e”.
14. Alternativa “b”.
15. Alternativa “e”.
16. Alternativa “b”.
17. Alternativa “a”.
18. Alternativa “b”.

CADERNO DE RESPOSTAS 387

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CAPÍTULO 8 b. São classificados como agudos, pois ambos
são menores que 90°.
Página 225
1. Reta. / Plano. / Plano. / Plano. / Ponto. Página 233
2. 8. 30°.
a. AB, BC e CD. 9. Alternativas “c” e “d”.
b. AB e BC ; BC e CD ; e EF e FG. 10.
c. AB e BC ; BC e CD. b. Para o Sul.
11.
Página 226
3. Observe que os segmentos: vermelho, ama-
relo e azul possuem mesma medida, logo
são congruentes. Mas apenas os segmentos
vermelho e azul, na cobrinha, são colineares.
4. O aluno fará as medidas dos segmentos e
perceberá que todas as medidas à direita da Agudo Reto
linha do meio do campo são iguais as medi-
das à esquerda.
5. Todos os vértices da figura abaixo são com-
postos por pontos. As arestas nos dão uma
ideia de reta. Não, pois existe um ponto que
está acima do plano da base, que é o vértice
superior.

Página 230 Obtuso


1.
a. Na primeira situação, pois o ângulo de visão
para o chute é bem maior em relação aos ou-
tros casos. Raso
b. Agudos, pois são sempre menores que 90°. Página 234
2. 12. Alternativa “c”.
a. 180° 13. Alternativa “b”.
b. 90° 14. Alternativa “a”.
c. 360°
Página 238
Página 231 1.
3. a. Ângulos retos e rasos.
a. Agudo, agudo, raso, reto e obtuso. b. Ângulos retos e agudos.
b. Raso, agudo e reto. c. Ângulos agudos e obtusos.
4. Alternativas “c” e “d”.
5. Página 239
a. 72° 2.
b. 12° a. 3° b. 70°
c. 90° c. 10° d. 50°
6. O ângulo formado pelos ponteiros é classifi- 3.
cado como ângulo agudo. Faltam 6 minutos. a. 39° b. 90°
c. 124° d. 159°
Página 232 4.
7. a. 14.400´ b. 43.200´´
a. O ângulo CAB ˆ ,
ˆ é congruente ao ângulo BAD c. 18.000´´
e ambos medem 45°. d. 242´

388 CADERNO DE RESPOSTAS

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5. Página 250
a. 37°01´40´´ b. 119°24´08´´ c. 18°10´ 2.
6. 42°. y
7. 10°20´. 4
8. 11°
s A
9. 3
a. 38°30´. b. 60°. B C
2
Página 244 D
1
1. É possível visualizar que, se as ruas Fernando t
de Noronha e Abrolhos são paralelas entre x
si, elas só podem ser as ruas A e D, que -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
também são paralelas. As ruas Búzios e Ilha -1
Grande só podem ser as ruas B e C, que são
perpendiculares. -2
2.
a. As três ruas são paralelas, pois não se encon- -3
tram em nenhum ponto comum do mapa.
-4

Página 245
b. São as ruas Henrique Martins, Groenlândia e As retas s e t são concorrentes.
Oliveira Dias. 3.
c. É a Rua Itacema. a. Perpendiculares, formam ângulos de 90º.
3. b. Paralelas, não têm ponto em comum e con-
a. a e b são paralelas. servam a distância durante todo o segmento.
b. n e c são perpendiculares. c. Concorrentes, possuem ponto comum.
c. Não, elas são concorrentes.
d. Não. Página 251
4. Paralelas. 4. i – j – e – g – d – f – h – b – c – a
5.
Página 249 y
y
1. 4
4
3
A
t 3 s
2
t

1 r 2

x 1
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
C
-1 s [
4 3 2 1 0 1 2 3 4 x
-2
B 1

-3
2

-4
w 3

4
s e r são paralelas. / t é perpendicular a s. / t é
perpendicular a r.

CADERNO DE RESPOSTAS 389

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389

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Página 257
1. Portanto, o sólido possui 6 faces. Logo, nosso
Nome: Dodecaedro. / Vértices: 8. poliedro é um hexaedro.
Nome: Icosaedro. / Arestas: 30.
Nome: Cubo. / Arestas: 12. Página 262
I. O ponto, a reta e o plano.
Página 258 II. Indicamos o ponto com uma letra maiús-
2. O sólido A possui as faces pentagonais, o cula e o plano por uma letra do alfabeto
sólido B tem faces triangulares e o sólido C grego.
possui as faces quadradas. III. Podem ser coplanares, paralelas, reversas,
3. A, C e E. concorrentes, oblíquas e perpendiculares.
4. A característica que as difere é a base de IV. Ângulos agudos, retos, obtusos e rasos.
cada uma delas. “A” é uma pirâmide de base V. Reta é um segmento infinito e o segmento
triangular. “C” é uma pirâmide de base qua- de reta é uma parte limitada por dois pontos.
drangular. “E” é uma pirâmide de base pen- VI. Uma reta s, uma semirreta AB e o ângulo
tagonal. reto.
5. 168,54 cm². VII. São sólidos geométricos formados por três
6. Cada aresta mede 5 cm. elementos básicos: vértices, arestas e faces.
7. Deve possuir todas as arestas de mesma me- VIII. Coplanares, paralelas, reversas, concorren-
dida, congruentes. tes, oblíquas e perpendiculares.
IX. Base, vértice, altura, faces laterais, arestas,
Página 259 apótema, superfície lateral e arestas da
8. Alternativa “e”. base.
9. Alternativas “a”, “c”, “d” e “e”.
10. Paralelepípedo. Página 263
11. 1. Alternativa “c”.
a. Cubo. 2. Alternativa “a”.
b. 6 faces. 3. Alternativa “b”.
12. Resposta pessoal. 4. Alternativa “a”.

Página 260 Página 264


13. Alternativa “c”. 5. Alternativa “a”.
14. A relação entre a realidade aumentada e a 6. Alternativa “a”.
Geometria está no fato de que a represen- 7. Alternativa “a”.
tação da realidade em computador, bem 8. Alternativa “c”.
como dos gráficos, se dá por meio de entes
geométricos, como os que foram estuda- Página 265
dos neste capítulo. 9. Alternativa “a”.
15. Aresta. Vértice. 10. Alternativa “e”.
16. 8 faces e 6 vértices. 11. Alternativa “d”.
12. Alternativa “d”.
Página 261
17. Todos eles possuem faces retangulares, Página 266
arestas perpendiculares e mesmo número 13. Alternativa “e”.
de faces, arestas e vértices. 14. Alternativa “b”.
15. Alternativa “e”.
1. V − A + F = 2 16. Alternativa “c”.
6 − 10 + F = 2 17. Alternativa “d”.
−4 + F = 2
Página 267
F =4+2 18. Alternativa “b”.
F =6

390 CADERNO DE RESPOSTAS

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19. Alternativa “c”.
20. Alternativa “c”. CAPÍTULO 9
21. Alternativa “c”. Página 276
22. 60.
23. Alternativa “a”. 1.
24. Alternativa “a”. a. litro.
b. é a milésima parte do litro.
Página 268 c. corresponde a 10 litros.
25. Alternativa “a”. d. corresponde a 100 litros.
26. Alternativa “b”. 2. 42.195 metros.
27. Alternativa “b”. 3.
28. Alternativa “a”. a. Resposta pessoal.
29. Alternativa “c”. b. Resposta pessoal.
30. Alternativa “a”. c. Resposta pessoal.
4.
Página 269 a. Milímetro.
31. Alternativa “c”. b. Centímetro.
32. Alternativa “d”. c. Quilômetro.
33. Alternativa “d”. d. Metro.
34. Alternativa “d”. 5.
35. Alternativa “c”. a. 0,3 m.
b. 0,18 m.
Espaço para cálculos c. 700 m.
d. 0,045 m.
e. 0,35 m.
f. 4,5 m.
6. 30.000 metros.

Página 277
7. Alternativa “d”.
8. 3.000 carros.
9. 72.800 metros.
10. 240 cm.
11. O perímetro da mesa retangular é 7,8 m. O
perímetro da mesa pentagonal é 4,5 m. O
vidraceiro cobrou R$ 172,20.
12. Alternativa “b”.
13. Alternativa “a”.
14. Alternativa “b”.

Página 280
1. Alternativa “d”.
2. Sim, principalmente se utilizada num contex-
to de uma medida padrão.
3. Alternativa “b”.

Página 281
1.
a. 87 m.
b. 64 m.
2. Paulo deverá comprar 256 m de arame.

CADERNO DE RESPOSTAS 391

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391

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Página 282 Página 293
1. 4. Alternativa “d”.
a. P = 25 cm e A = 25 cm2. 5. Alternativa “b”.
b. P = 30 cm e A = 31,25 cm2. 6. 1,92 m3.
2. 0,5625 m2. 7. R$ 1.181,25.
3. São necessários exatamente 625 ladrilhos 8.
para cobrir toda a área do pátio da escola. a. 7.500 m3.
b. 1.000.000 dm3.
Página 284 c. 250 dm3.
1. 2 x 10 m, ou 4 x 5 m ou 1 x 20 m.
2. 98 m2. Página 294
9. O primeiro galpão cúbico de 5 m de aresta,
Página 285 pois possui 125 m3 de capacidade contra os
3. O terreno de 10 x 20 m tem área igual a 200 120 m3 do segundo galpão.
m2, o terreno de 15 x 30 m = 450 m2 e o terre- 10.
no de 18 x 40 m = 720 m2. a. 2.000.000 cm3
4. 34.200.000 km2. b. 3.000 cm3
5. 9,72 m2. c. 3.000 cm3
6. d. 40 cm3
a. 225 cm2. e. 400.000.000 cm3
b. 1.350 cm2. 11. Alternativa “d”.
7. 12. Alternativa “d”.
a. 2.695 metros. 13. Alternativa “d”.
b. 500 hectares. 14. Alternativa “d”.
c. 64.900 m2.
Página 295
Página 286 15. Alternativa “d”.
8. 1.026 m2. 16. 11,025 m3.

Página 290 Página 296


1. Perímetro: 55,2 cm e área: 83,54 cm2. 1.
2. a. 0,0025 g. b. 956 mg.
a. 20,8 m. b. 25,6 m2. c. 540 cg. d. 5.400 dg.
c. 12,8 m. d. 9,6 m. e. 24,5 hg. f. 0,0026 kg.
e. 6,4 m2. 2.
3. a. 3 g. b. 370 dag.
a. 24 m. b. 36 m2. 3. 8.330 gramas.
c. 2 m .
2
d. 18 m2. 4. 25,83.
5. O peso das latas é de 4.800 gramas ou 4,8 kg.
Página 291 6. 600 mg.
4. Área: 65,72 km2. Perímetro: 35,4 km. 7. 0,00023 mg.

Página 292 Página 297


1. 8. Não, pois só possui 0,6 dag.
a. 15.375 m3. 9.
b. 20.500.000  . a. Ricardo trouxe 11,12 kg de mantimentos.
c. 5.125.000  . b. 11,120 gramas.
2. 85 toneladas. 10. 350 dg.
3. Alternativa “d”. 11. O peixe.

392 CADERNO DE RESPOSTAS

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392

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Página 298 I. O quilômetro (km).
1. Alternativa “b”. II. O decímetro, o centímetro e o milímetro.
2. Alternativa “d”. III. A unidade de medida de volume é o metro
cúbico. Já a unidade de medida de capaci-
Página 299 dade é o litro.
3. Alternativa “d”. IV. Sim, medir é comparar grandezas expres-
4. Alternativa “c”. sas em unidades diferentes.
5. Alternativa “d”. V. Resposta pessoal.
6. Alternativa “d”. VI. Um decímetro cúbico tem mesmo valor de
7. Alternativa “d”. um litro.
8. Alternativa “c”. VII. Um centímetro corresponde a dez milímetros.
9. 3h 52min 6s. VIII. Um quilograma possui mil gramas.
10. 21min e 2s. IX. Perímetro é o contorno limitado pelos la-
dos de uma figura geométrica bidimen-
Página 301 sional. Área é o espaço interno delimitado
1. Alternativa “d”. pelos lados de uma figura geométrica bidi-
2. Alternativa “c”. mensional.
3. Alternativa “b”.
4. Alternativa “a”. Página 305
5. Alternativa “d”. 1. Alternativa “b”.
2. Alternativa “b”.
Página 303 3. Alternativa “c”.
1. 8 cm.
2. Página 306
a. 3.000  4. Alternativa “b”.
b. 5  5. Alternativa “a”.
c. 5,8  6. Alternativa “c”.
3. Na caixa-d’água cabem 13.125 litros. 7. Alternativa “c”.
4. Na embalagem cabem 360 m  de água de 8. Alternativa “c”.
coco.
5. 1.380 litros. Página 307
6. 29. 9. Alternativa “c”.
7. 8 m3. 10. Alternativa “c”.
8. 60 m3. 11. Alternativa “e”.
9. 30.000 dm3. 12. Alternativa “a”.

Página 304
10.
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
 0 9 3 6 0    

  7  8 0      

       0, 5 0 2

 1 3 0 0 0    

0,  0 0 0 0 0 1

     0, 5 9    

CADERNO DE RESPOSTAS 393

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393

ME_Matemática_Contextualizada_6A_12.indd 393 02/05/2018 10:21:07


Página 308 CAPÍTULO 10
13. Alternativa “b”.
14. Alternativa “a”. Página 318
15. Alternativa “b”. 1. Imagens com formas geométricas.
16. Alternativa “b”. 2. Resposta pessoal.
17. Alternativa “b”. 3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
Página 309
18. Alternativa “b”. Página 320
19. Alternativa “d”. Resposta pessoal.
20. Alternativa “c”.
21. Alternativa “d”. Página 321
22. Alternativa “b”. 1. Resposta pessoal.
23. Alternativa “b”. 2. Resposta pessoal.
24. Alternativa “c”. 3. As figuras A, C e E. Pentágono, quadrado e
triângulo.
Página 310 4.
25. Alternativa “d”. a. Quadrado.
26. Alternativa “b”. b. Octógono.
27. Alternativa “c”. c. Triângulo.
28. Alternativa “d”. d. Quadrado.
29. Alternativa “e”.
30. Alternativa “a”. Página 322
5. Não, porque nem todos os seus lados são li-
Página 311 nhas retas.
31. Alternativa “c”. 6.
32. Alternativa “a”. a. 2 ângulos agudos ( < 90° ) e 2 ângulos obtusos
33. Alternativa “a”. ( 90° < x < 180° )
34. Alternativa “b”. b. 4 lados, vértices: A, B, C e D.
35. Alternativa “b”. 7. Não, pois não é formado por segmentos de
36. Alternativa “c”. reta, mas por uma curva.
37. Alternativa “e”. 8. Podemos visualizar nessas imagens quadra-
38. Alternativa “a”. dos, retângulos e triângulos.
39. Alternativa “d”.
Página 323
Espaço para cálculos 9. Apenas o triângulo da alternativa “d” é re-
gular, pois possui lados e ângulos de mesma
medida.
10.
a. Cinco vértices.
b. a, b, c, d e e.
c. Cinco ângulos.
d. Cinco diagonais.
11. Alternativa “c”.

394 CADERNO DE RESPOSTAS

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Página 327 b. Isósceles/ Acutângulo.
1. y
2.
a. 137°
4
b. ≅ 33° .
B C
3

2
Página 334
3. y = 40° e x = 60°.
A
4 D 4. a e b = 50°
x 5. Alternativa “b”.
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6. Alternativa “a”.
-1
7. Alternativa “a”.
-2 8.
a. 65° b. 38°
-3
c. 45° d. 80°
Página 328
Página 335
2. 9. 3,2 cm.
10. Alternativa “e”.

Página 338
1. c =117°; a = 63° e b = 63°
2. x = 5° e y = 28°
3. Os ângulos opostos de um paralelogramo
são congruentes.
4. Os ângulos consecutivos de um paralelogra-
mo são suplementares.
5. 62°.
3. 6. 120°
7. x = 40° e os que medem: 65°, 180°, 60° e 115°.
8. 11°, 11°, 169° e 169°.

Página 339
9. x = 5° e y = 28°
10. 50°

I. Os polígonos, estudados na Matemática,


nada mais são do que figuras formadas por
segmentos de reta e fechadas. Entre suas
4. S = 1.440°. características, estão a presença de ângu-
5. 12. los, vértices, diagonais e lados.
6. 27. II. Polígono convexo é aquele em que, marcan-
7. O polígono é um quadrado. do dois pontos no seu interior, a ligação en-
tre esses dois pontos sempre será totalmente
Página 329 interior ao polígono, independentemente do
8. Alternativa “b”. local escolhido para os dois pontos.
9. Alternativa “b”. III. Resposta pessoal.
10. Alternativa “c”. IV. Resposta pessoal.
V. O triângulo pode ser isósceles, escaleno e
Página 333 equilátero.
1. VI. Os quadriláteros classificam-se em trapé-
a. Escaleno/ Retângulo. zios, retângulos, quadrados, e losangos.

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CAPÍTULO 11
Página 340
1. Alternativa “c”. Página 353
2. Alternativa “d”. 1. Ω = Azul, preta, branca, amarela, laranja e
3. Alternativa “b”. rosa.
4. Alternativa “c”. 2.
1 1 1
a. b. c.
Página 341 2 2 2
1
5. Alternativa “d”. d.
6. Alternativa “b”. 6
7. Alternativa “b”. 3.
a. Ω = (c , c ) ; (c , k ) ; (k , c ) , (k , k )
Página 342 1
8. Alternativa “a”. b.
2
Página 343 4.
9. Alternativa “b”.
1 3 7
10. Alternativa “d”. a. b. c.
2 10 30
11. Alternativa “b”.
1
Página 344 5.
12. Alternativa “b”. 6
13. Alternativa “c”. Página 354
14. Alternativa “e”. 6.
15. Alternativa “d”.
1 1 1
a. b. c.
12 4 2
Página 345
16. Alternativa “e”.
1
17. Alternativa “b”. d.
12
18. Alternativa “b”.
19. Alternativa “e”. 7.
1 3
Página 346 a. b.
12 4
20. Alternativa “d”.
21. Alternativa “a”. 8.
22. Alternativa “c”.
23 17
23. Alternativa “b”. a. b.
24. Alternativa “c”. 40 40
25. Alternativa “d”. Página 359
26. Alternativa “b”. 1.
a. Nos períodos de agosto a setembro, de outu-
Página 347 bro a novembro e de novembro a dezembro.
27. Alternativa “b”. b. Nos períodos de julho a agosto e de setem-
28. Alternativa “d”. bro a outubro.
29. Alternativa “b”. c. Mesmo possuindo dois períodos de decrés-
30. Alternativa “d”. cimo, o desflorestamento tem um acréscimo
em relação aos períodos de julho a dezembro.
2. F – V – V – F

Página 360
3.

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Dezembro
Novembro
Outubro
Setembro
Agosto
Julho

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

4.

Venda de livros
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Página 361 crianças forem tratadas seguindo o mesmo


1. É a utilização da estatística para obter protocolo, podemos saber, com uma exce-
informações favoráveis ao desenvolvimento lente margem de segurança, a proporção de
das pesquisas. cura e também de insucesso.
2. Métodos estatísticos têm dado base a mui- 4. Resposta pessoal.
tos dos sucessos da Medicina moderna, evi-
tando mortes desnecessárias. Página 363
3. Se uma criança com certa infecção é trata- I. Significa determinar a quantidade existen-
da com um medicamento específico, não te de chances de algo acontecer.
podemos prever com exata precisão se o II. É um experimento onde os acontecimen-
tratamento será ou não eficaz. Mas, se 1.000 tos possuem variabilidade de ocorrência,

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isto é, o mesmo experimento sobre as mes- 19. Alternativa “c”.
mas condições pode ter vários resultados 20. Alternativa “b”.
diferentes.
III. É o conjunto com todas as possibilidades Página 368
existentes para o resultado de um determi- 21. Alternativa “d”.
nado experimento. 22. Alternativa “e”.
IV. O estudo estatístico é composto de três 23. Alternativa “e”.
etapas, são elas: coleta de dados, execu- 24. Alternativa “a”.
tada por meio de uma pesquisa; organiza-
ção dos dados, feita por meio de tabelas e Página 369
planilhas; e apresentação de informações, 25. Alternativa “b”.
executada pela apresentação de gráficos. 26. Alternativa “b”.
V. População: conjunto de elementos ao qual 27. Alternativa “b”.
a pesquisa se refere, como o número de 28. Alternativa “d”.
eleitores de uma cidade. Amostra: parte
representativa de uma população, como Página 370
uma parte do número de eleitores de uma 29. Alternativa “e”.
cidade.
VI. Deve ser utilizado para realizar compara-
ções entre diferentes variáveis ou diferen- Espaço para cálculos
tes quantidades de uma mesma variável.
VII. Deve ser utilizado quando se deseja re-
presentar a variação, o acréscimo ou o de-
créscimo, em função do tempo de maneira
contínua.

Página 364
1. Alternativa “d”.
2. Alternativa “e”.
3. Alternativa “e”.
4. Alternativa “c”.
5. Alternativa “b”.
6. Alternativa “e”.

Página 365
7. Alternativa “c”.
8. Alternativa “c”.
9. Alternativa “b”.
10. Alternativa “d”.
11. Alternativa “a”.

Página 366
12. Alternativa “e”.
13. Alternativa “b”.
14. Alternativa “d”.
15. Alternativa “e”.
16. Alternativa “d”.
17. Alternativa “b”.

Página 367
18. Alternativa “b”.

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Espaço para cálculos

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Espaço para cálculos

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