6º Ano - Sucesso
6º Ano - Sucesso
6º Ano - Sucesso
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ISBN: 978-85-7797-928-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil
III
IV
VI
VII
Números
Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três”
Propriedades da igualdade
Algébra
Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões entre
as partes e entre uma das partes e o todo
Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas)
Geometria
VIII
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo
uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e
diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utili-
zando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números natu-
rais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema
simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é
múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identifican-
do frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer re-
lações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número
natural, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação
fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro ope-
rações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a ra-
zoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso
da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus
dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo rela-
ções aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.
(EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização
dos vértices de um polígono.
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu
polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não
regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a
intersecção de classes entre eles.
IX
Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatu-
ra, área, capacidade e volume
Matemática 7º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações
Números
Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador
(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igual-
mente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área.
Habilidades
(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir
máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numé-
rica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.
XI
Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes
Probabilidade e estatística a variáveis categóricas e variáveis numéricas
Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal
Geometria
Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos
XII
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em dife-
rentes tipos de gráfico.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trân-
sito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escri-
tos com o objetivo de sintetizar conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrôni-
cas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.
(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, po-
sição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).
(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, di-
ferenciando-a da ideia de incógnita.
(EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não ape-
nas na matemática, mas também nas artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica
são ou não equivalentes.
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa en-
tre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma
ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.
(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordena-
das de seus vértices por um número inteiro.
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de dese-
nho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos,
entre outros.
(EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composi-
ções artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de soft-
wares de geometria dinâmica.
(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos
lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (te-
lhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conhe-
cidas as medidas dos três lados.
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ân-
gulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como
quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado.
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações co-
tidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
XIII
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompostas
por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros
Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados, construção de tabelas e gráficos e in-
terpretação das informações
Matemática 8º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
Notação científica
Potenciação e radiciação
Números
O princípio multiplicativo da contagem
Porcentagens
XIV
(EF07MA33) Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resol-
ver problemas, inclusive os de natureza histórica.
(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por
meio de frequência de ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pes-
quisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de
usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas
eletrônicas.
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é pos-
sível ou conveniente sua utilização.
Habilidades
(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em
notação científica.
(EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como po-
tência de expoente fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as proprie-
dades das operações.
(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.
(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas de
equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.
(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polino-
miais de 2º grau do tipo ax2 = b.
(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um
fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma
que permita indicar os números seguintes.
(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais,
expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de es-
tratégias variadas.
XV
Medidas de capacidade
Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e adequação para
determinado conjunto de dados
Probabilidade e estatística
Medidas de tendência central e de dispersão
Matemática 9º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
XVI
(EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°,
60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qual-
quer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.
(EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas.
(EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota-
ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.
(EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálcu-
lo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.
(EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver proble-
mas de cálculo de capacidade de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.
(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo,
e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
(EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.
(EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de ma-
neira adequada para a tomada de decisões.
(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a com-
preensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amos-
trais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, siste-
mática e estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que
contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência cen-
tral, a amplitude e as conclusões.
Habilidades
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é
expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida
de cada lado como unidade).
(EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e esti-
mar a localização de alguns deles na reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a de-
terminação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.
XVII
Álgebra
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais
Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por
uma transversal
Semelhança de triângulos
Polígonos regulares
Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitura ou
de interpretação
Probabilidade e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla
entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos
pictóricos
XVIII
(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densida-
de demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grande-
zas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notá-
veis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.
(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.
(EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na
circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.
(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.
(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a seme-
lhança de triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolven-
do retas paralelas cortadas por secantes.
(EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja me-
dida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares.
(EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas des-
ses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros
e áreas de figuras planas construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.
(EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distân-
cia entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.
(EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de
expressões de cálculo, em situações cotidianas.
(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua
ocorrência, nos dois casos.
(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamen-
te, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fon-
tes e datas), entre outros.
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para
apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de re-
latório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio
de planilhas eletrônicas.
XIX
Atividades ................................................... 46
Realizando operações com o auxílio
da calculadora ............................................. 47
Atividades ................................................... 47
Para analisar ................................................ 48
Refletindo sobre o texto ............................. 48
Multiplicação ............................................... 49
Atividades ................................................... 50
Outras formas de utilizar a multiplicação.... 53
Atividades ................................................... 54
Amplie o conhecimento .............................. 54
Resgatando a história.................................. 56
Propriedades da multiplicação.................... 57
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As expressões algébricas ............................ 201
Princípio da igualdade ................................ 201
Propriedades das igualdades ...................... 202
Elementos de desigualdade........................ 203
Relações entre partes e entre as partes e
o todo .......................................................... 204
Operações com igualdades e
desigualdades ............................................. 207
Atividades ................................................... 211
Amplie o conhecimento .............................. 212
Para analisar ................................................ 213
Refletindo sobre o texto ............................. 213
Resgatando a história.................................. 214
Aprimorando conceitos............................... 214
Praticando mais ........................................... 215
CAPÍTULO 8
Geometria................................................221
O ponto, a reta e o plano ........................... 222
Medida de um segmento de reta ............... 224
Atividades ................................................... 225 CAPÍTULO 9
Ângulos ....................................................... 227
Unidades de medida ................................270
Medida de um ângulo ................................. 229
Unidades de medida ................................... 272
Operações com ângulos ............................. 229
Conceito de grandeza ................................. 272
Atividades ................................................... 230
Unidades de medida de comprimento ....... 273
Aplicações dos ângulos no dia a dia ........... 235
Conceito de grandezas e medidas ............. 275
Medindo ângulos com o transferidor ......... 236
Atividades ................................................... 276
Ângulos complementares, suplementares e
Para analisar ................................................ 278
replementares ............................................. 237
Refletindo sobre o texto ............................. 280
Atividades ................................................... 238
Perímetro..................................................... 280
Ângulos formados por duas retas paralelas e
Atividades ................................................... 281
uma reta transversal .................................... 240
Perímetro e área de um quadrado .............. 281
Posição entre duas retas ............................. 243
Atividades ................................................... 282
Atividades ................................................... 244
Resgatando a história.................................. 283
Representação de retas no plano
Unidades de medidas de superfície............ 283
cartesiano .................................................... 245
Atividades ................................................... 284
Construção de retas paralelas e perpendiculares
Unidades agrárias de superfície .................. 286
com réguas, esquadros e softwares ............ 247
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CAPÍTULO 1
numeração
Reprodução
• A importância dos números naturais, A escola de Pitágoras
Pitágoras, filósofo e matemático grego que
inteiros e racionais. nasceu em Samos entre 570 a.C. e 495 a.C., foi o
• Classificação dos números, numerais fundador da escola de pensamento grega deno-
e algarismos. minada, em sua homenagem, de pitagórica. Teve
como sua principal mestra a filósofa e matemática
• Indicação dos números naturais e Temistocleia.
seus códigos. Segundo Pitágoras, o número é a essência
de tudo, o princípio fundamental que forma to-
• Base do sistema de numeração. das as coisas. Ainda segundo ele, existem qua-
• Sistema de numeração decimal tro elementos que compõem o Universo: terra,
(racional). água, ar e fogo. O símbolo utilizado pelos pi-
tagóricos era o pentagrama, escolhido por ter
• Representações numéricas. propriedades especiais.
• Valor absoluto e valor relativo. Pitágoras e seus discípulos se referiam a nú-
meros, e não a numerais. Você sabe qual é a
• Sistema de numeração romano. diferença entre estes?
• Sistema de numeração binário. Quando compramos 5 unidades de picolés, o
Detalhe do quadro Escola de Atenas, em que Pitágoras é
• Sistema de códigos braille. 5 é o numeral que representa as cinco unidades,
e o número representa a ideia de quantidade.
representado. Pintura do artista renascentista italiano Ra-
fael. No detalhe, um pentagrama.
20 XX
mem, é toda representação de
um número, seja ela escrita, fala-
da ou digitada.
Vamos estudar os algarismos ro-
manos para representarmos os nu-
merais romanos, e não os números
vinte
romanos, pois numerais diferentes
podem se referir a números iguais,
por exemplo: podemos utilizar o
numeral XX, em algarismos roma-
nos, ou 20, utilizando algarismos
twenty
indo-arábicos, e também podemos
escrever twenty, em Inglês, eíkosi,
em grego, ou simplesmente vinte,
em português, todos representan-
do o mesmo número. Pois o núme-
ro é a ideia de quantidade, que é
universal, como foi dito antes.
Mas será que o número é mes- Todos são iguais a 20.
mo tão importante como acredita-
vam os pitagóricos?
10
Objetivos de conhecimento
Anotações
11
Você sabia?
Os números podem ter diversas funções, como medir, codificar e ordenar. Mas você sabia que os
números também são importantes para colecionar? Você já teve uma coleção de algum objeto? Se
sim, percebeu que, para colecionarmos algo (lápis, mochilas, bolas, etc.), utilizamos os números,
não é verdade? Pois só assim sabemos a quantidade de elementos que nossa coleção possui.
Reprodução
Sugestão de vídeo
Na Pré-História, os seres humanos representavam, por meio de pinturas, a quantidade de animais caçados e, com o passar
do tempo, essas imagens foram se transformando em numerais.
números, disponível em: https://www. após um dia de pastagem, eles faziam XVIII na Inglaterra. A palavra entalhe
youtube.com/watch?v=ntylzQWvzCA. uma correlação entre a quantidade de significa corte. Hoje em dia, usamos
animais e a quantidade de pedrinhas ainda a correspondência unidade a
Leitura complementar colocadas em um saco. unidade.
A correspondência unidade a uni- Com o passar do tempo, as quan-
dade não era feita somente com pe- tidades foram representadas por ex-
Os povos primitivos passaram a dras, mas eram usados também nós pressões, gestos, palavras e símbolos,
tentar contar à medida que desenvol- em cordas, marcas nas paredes, enta- sendo que cada povo tinha a sua ma-
viam e aperfeiçoavam as atividades lhes em ossos, desenhos nas cavernas neira de representação.
humanas. Inicialmente, essa contagem e outros tipos de marcação. Os enta-
ocorria por meio da correspondência lhes nas barras de madeira, que eram Fonte: http://www.ipg.pt/user/~mateb1.
um a um, ou seja, unidade a unidade. usados para marcar quantidades, con- eseg/Mathmove/origem_dos_numeros.pdf.
Por exemplo, para contar seu rebanho, tinuaram a ser usados até o século Adaptado.
M
12
Numeral objeto
Egípcio
Babilônico
Numeral
repetitivo
5:36
Asteca
Hindu
(sistema proto-hindu)
13
“Desde que nascem, as crianças começam a aprender – e elas não pedem licença”. Afirma pes-
quisadora.
Estudos demonstram que não se deve subestimar nem superestimar o aluno. “Hoje, há duas
perspectivas no Ensino Infantil: uma trabalha apenas com brincadeiras e a outra funciona semelhan-
te a um curso preparatório para o primeiro ano do Fundamental”,
“Acreditamos no caminho do meio, uma Educação Infantil onde a criança possa aprender brin-
cando”.
Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/noticias-tpe/26925/pesquisas-mostram-que-criancas-entre-3-e-5-anos-ja-pensam-em-
numeros-e-textos/.
no castelo e esperava que todos saíssem de lá para retornar ao ninho. Até que um dia, cinco
homens entraram no castelo, e antes da saída do quinto homem, o corvo já havia retornado ao
ninho. O corvo ficou surpreso, e o fazendeiro satisfeito.
Deduziu-se então que, assim como é impossível para o homem saber quantos grãos de feijão
há em uma safra, sem que possamos contar um a um, os corvos também não podem identificar
o número exato de componentes quando a quantidade exceder quatro deles.
A professora de Psicologia e doutora em Química, a Dra. Irene Pepperberg realizou um estu-
do pioneiro, no Instituto tecnológico de Massachusetts, sobre a inteligência animal escolhendo
um papagaio, que chamou de Alex. Em seu estudo, a professora conseguiu demonstrar que
14
Anotações
:39
15
a) 131 = CXXXI
4. Observando as particularidades entre número e numeral nas alternativas abaixo, marque 1 para
b) 258 = CCLVIII número e 2 para numeral.
c) 373 = CCCLXXIII a. 2 nove.
d) 435 = CDXXXV b. 2 17.834.
e) 544 = DXLIV c. 2 IV, em romanos.
f) 682 = DCLXXXII d. 2 234.
e. 1 As quatro rodas de um veículo.
g) 715 = DCCXV
f. 1 As doze bananas de uma dúzia.
h) 890 = DCCCLC
i) 965 = CMLXV
Sistemas de numeração romano
3. Usando algarismos indo-arábicos, Roma foi uma civilização organizada na sua estrutura política e arquitetônica, mas com um
sistema numérico pouco prático em relação às operações aritméticas, o que dificultou para
escreva os números correspondentes formação de grandes matemáticos romanos. Quando estudamos a história da matemática, não
aos que seguem logo abaixo: encontramos matemáticos romanos em destaque. Hoje, utilizamos o sistema de numeração
romano apenas para algumas situações específicas:
g) DXCII = 592
16
h) CMXXVIII = 928 CAPÍTULO 1 I Sistemas de numeração
Anotações
16
2 II 30 XXX
Quando um símbolo de menor valor encontra-se à direita de outro, de maior valor, eles devem
ser adicionados.
Exemplo:
6 VI 15 XV
Subtraímos o valor do primeiro no segundo quando:
I estiver à esquerda do V ou X.
X estiver à esquerda do L ou C.
C estiver à esquerda do D ou M.
Exemplo:
9 IX 90 XC
Leitura e escrita de séculos
Para realizarmos a leitura de um século, devemos observar o término do número. Se ele terminar
em 00, retiraremos os dois zeros e o número que restar indicará o seu respectivo século. Por exem-
plo, o ano 1800 d.C. é representado pelo séc. XVIII, já o ano 2000 d.C. fica indicado pelo séc. XX.
Se o ano em questão não terminar em 00, devemos acrescentar uma unidade ao número restante
após a retirada dos últimos dois dígitos da direita e realizar a leitura em número romano. Por exem-
plo, o ano 1593 d.C. é representado pelo séc. XVI, pois 15 + 1 = 16.
Outros exemplos:
O ano 1790 d.C. é representado pelo séc. XVIII, pois 17 + 1 = 18.
O ano 930 d.C. é representado pelo séc. X, pois 9 + 1 = 10.
5:39
Atividades
1. Indique em que século os anos abaixo se encontram:
17
LeksusTuss/Shutterstock.com
ro, com apenas três rodas. Ele foi produzido,
no século XIX, pelo alemão Karl Benz e pos-
suía um motor à gasolina.
Philip Lange/Shutterstock.com
11 horas e 11 minutos.
b. Qual o século em que sua mãe nasceu? Dom Pedro I foi o primeiro imperador do
Brasil e, em abril de 1821, retornou a Portugal,
Resposta pessoal. onde reinou brevemente sob o título de Dom
Pedro IV. Em 1826, abdicou em favor de sua
filha mais velha.
c. Qual o século em que seu pai nasceu?
Resposta pessoal. Dom Pedro 1º / 4º.
Para escrever todos os números a partir de 4.000 em algarismo romano basta colocar traços ho-
rizontais sobre as letras. Cada traço colocado sobre o algarismo, indica que devemos multiplicá-lo
por 1.000.
Exemplos:
a. V = 5 x 1.000 = 5.000.
b. VII = 7 x 1.000 = 7.000.
c. IV = 4 x 1.000.000 = 4.000.000.
d. IVX= 4 x 1.000.000 + 10 x 1.000 = 4.010.000.
18
Algarismos romanos
Atividades
Nos dias atuais, o sistema de nu-
1. “As primeiras notícias sobre os jogos datam 3. (Encceja) Atualmente, o sistema de numera-
de 776 a.C. na cidade de Olímpia, na Grécia. Os ção decimal usado para contar, escrever e ler os meração romano aparece em poucas
relatos lendários atribuem a Pélope à sua funda- números é o indo-arábico. Contudo, a nume- situações, como para indicar os anos e
ção, embora seja provável que provenham de ração romana ainda é vista em alguns relógios,
uma trégua entre os reis de Esparta e Élida. Du- em capítulos de alguns livros, monumentos his-
os séculos, nos capítulos dos livros ou
rante os jogos, declarava-se a paz entre todos tóricos, etc., e tem a seguinte relação: em alguns relógios.
os estados gregos. Celebraram-se 291 jogos até Tendo importante contribuição na
que o imperador romano Teodósio os proibiu, Sistema romano Sistema indo-arábico
no ano de 392 d.C.” história da humanidade, esse sistema uti-
M 1.000
liza sete letras com valor posicional como
Baseado no fragmento de texto que acabamos D 500
de ler, assinale a opção que apresenta o século símbolos para representar os numerais.
em que se teve as primeiras notícias sobre os C 100
Regras usadas para representar o
Jogos Olímpicos. L 50
sistema de numeração romano:
a. Século VI a.C. X 10
b. X Século VIII a.C.
V 5 1. Nenhum símbolo pode ser repe-
c. Século VI d.C.
d. Século VIII d.C. I 1 tido por mais de três vezes. Exemplos:
e. Século V a.C. 3 → III, 3.000 → MMM
Anotações
:40
19
Anotações
20
1.000.000
1.021.022
2. Alguns estudantes de uma turma do 6° ano representaram o número 2.013 usando símbolos do
sistema de numeração egípcio, conforme a imagem seguinte:
a. b. c. d.
3. Complete a tabela com, pelo menos, 10 números que fazem parte da sua vida.
Data de nascimento
Meu endereço
Minha altura
5:42
Minha massa corpórea
Hora do nascimento
a. quantidade.
b. código.
c. X medida.
d. sentimento.
21
19 2
1 9 2
1 4 2 O número na forma binária seria do úl-
0 2 timo quociente até o primeiro resto. Então
2
o número 19 possui a sua forma binária
0 1 igual a 10.011.
19 = 10.011
Fonte: http://tecciencia.ufba.br/numeros-binarios. Acesso
em: 12/06/2016.
Você sabia?
Você lembra de potência? Comumente começamos a ver esse assunto no 5º ano e levamos ele Ma
32 = 3 x 3 = 9
Esse número chamamos de ex- Esse resultado chamamos de
poente, é ele que diz a quanti- potência.
dade de vezes que repetimos a
base multiplicando. Esse número chamamos de base.
Outro exemplo:
42 = 4 x 4 = 16
22
a. b. c.
Esclareça a função dos números bi-
nários para as criações tecnológicas
atuais, já que estas são oriundas dos
códigos binários.
Quando completamos 10 peças no primeiro pino, substituimos por uma única peça no segun- Anotações
do pino, e então cada peça que estiver no segundo pino fica equivalente a 10 peças no primeiro ou
101 peças.
:42
23
Centenas Unidades
102 100
Repetimos tudo no segundo pino e, quando tivermos 10 peças, trocamos por uma única no
terceiro pino, ficando uma peça do terceiro pino equivalente a 10 do segundo ou 102, ou seja,
100 do primeiro.
Questões resolvidas
1. Vamos descobrir o “segredo” de cada uma das sequências numéricas abaixo e escrever os três
números seguintes.
a. 0, 2, 4, 6, ... Perceba que temos aqui os números pares, logo a sequência com os três termos se-
guintes é:
0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 ...
b. 22, 18, 14, ... Aqui temos uma sequência decrescente iniciando com 22 e a cada número perden-
do 4 unidades, assim a sequência com os três termos seguintes é:
22, 18, 14, 10, 6, 2 ...
24
5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem ordem
a. Observe cada pino e escreva o numeral representado pelo ábaco na base 10.
41.310.
Utilizamos apenas 10 símbolos para escrever qualquer número que quisermos. São eles: 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Dez unidades de uma ordem qualquer formam uma ordem imediatamente superior à esquerda.
Consideramos a posição do algarismo para saber quantas unidades representa (sistema posi-
cional).
Ex: 5 pode representar 50 se estiver na segunda ordem ou 500 se estiver na terceira ordem, assim
sucessivamente.
5:42 O zero representa a ausência de elementos na ordem que aparece.
Cada grupo de três ordens é chamado de classe.
Observe a tabela abaixo, com quatro classes e suas ordens:
10ª 9ª 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem ordem
25
832.276.453
Lê-se: Sete mil quinhentos e trinta e dois.
braille e sua ação posicional nos cálcu-
7.532 = 7.1.000 + 5.100 + 3.10 +2.1
los da Matemática. Outra possibilida-
1ª 132.400.000
de de discussão seria uma abordagem
Lê-se: Cento e trinta e dois milhões e
mais inclusiva a respeito das pessoas 2ª quatrocentos mil.
com necessidades especiais e a im- 3ª 132.400.000 = 1.100.000.000 + 3.10.000.000 +
2.1.000.000 + 4.100.000
portância da Matemática na atenua-
4ª
ção de certas dificuldades que a ce-
Ordem
O matemático árabe
gueira pode lhes causar. 5ª Mohammed Ibn Musa
al-Khwarizmi (780-
É possível também solicitar aos 6ª 850 d.C.) escreveu
um livro explicando
seus estudantes uma pesquisa sobre detalhadamente os
7ª cálculos hindus, fato
o uso cotidiano do braille e perguntar que o trouxe à fama
se eles conhecem alguém que faz uso 8ª e fez com que os sím-
bolos indo-arábicos
desse sistema de escrita. 9ª fossem chamados de
algarismos em sua
Observação: O número de classes e ordens
Anotações é infinito.
homenagem.
1 2 3 4 5
6 7 8 9 0
O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de braille é constituído por 63 sinais
formados por pontos a partir do conjunto matricial (123456).
Esse conjunto de 6 pontos chama-se, por isso, sinal fundamental.
O espaço por ele ocupado, ou por qualquer outro sinal, denomina-se cela braille, ou cé-
lula braille, e, quando vazio, é também considerado por alguns especialistas como um sinal,
passando assim o sistema a ser composto com 64 sinais.
Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posição relativa, os
pontos são numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Os três pontos que
formam a coluna ou fila vertical esquerda, , têm os números 1, 2, 3; aos que compõem a
coluna ou fila vertical direita, , cabem os números 4, 5, 6.
Os números dos pontos dos sinais braille escrevem-se consecutivamente, com o sinal de
número apenas antes do primeiro ponto de cada cela.
26
Reprodução
O matemático esnobe
Al-Mamum viveu durante o reinado
de Harun Al-Raschid, califa de Bagdá
do ano 786 até 809. O matemático, que
também se tornou califa, era orgulho-
so, dizia com toda a convicção:“Não há
ninguém mais culto em todos os ramos
do saber do que eu”.
Al-Mamum era muito vaidoso, por
isso ele quis criar em Bagdá o maior
centro de ensino de todos os tempos:
A Casa da Sabedoria. Como professor,
contratou os homens mais sábios de
sua época.
Um fato muito importante aconte-
ceu nessa época: entre os professores
contratados por Al-Mamum, havia um Durante o reinado do Harun al-Rashid, a cidade de Bagdá começou a florescer
matemático chamado Al-Khwarizmi. como um centro de conhecimento, cultura e comércio.
Ele passava todo o seu tempo estudando livros de matemática de outros povos, traduzidos para a lín-
gua local, que haviam sido trazidos para Bagdá. Foi num dos livros trazidos da Índia que Al-Khwarizmi
viu, pela primeira vez, os símbolos que iriam mudar toda a Matemática: os algarismos.
Al-Khwarizmi passou grande parte da sua vida em Bagdá, sob o patrocínio de Al-Mamum. Com
a ajuda dos seus colegas, ele traduziu para o árabe os manuscritos gregos de Bizâncio, reunidos na
biblioteca fundada pelo califa na Casa da Sabedoria, e estudou a partir deles Geometria, Álgebra
e Astronomia.
Euyasik
5:43
Al-Khwarizmi aprendeu com os indianos a utilizar o sistema de numeração posicional de base dez e seus respectivos símbo-
los, adotando-o em seus trabalhos e promovendo sua difusão no mundo árabe.
27
Século VI (indiano)
Século IX (indiano)
Século X (europeu)
Ma
Século XV (europeu)
28
29
Leitura complementar
Anotações
30
0 1 2 3 4 5 6
Subconjuntos também podem ser representados desta forma: conjunto dos números naturais
pares.
0 2 4 6 8 10 12
Atividades
5:44
A Pedra do Sino, com 2.275 metros de altitu- tância) ou partindo da entrada do parque de Te-
de, é o ponto culminante do Parque Nacional resópolis (12 km de distância).
da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Ja- Muito procurada por montanhistas e aman-
neiro. O acesso à pedra pode ser feito de duas tes da natureza, possui inúmeros e impressio-
maneiras: partindo de Petrópolis (37 km de dis- nantes vales, além de seus belos penhascos.
31
Valdo Rocha
MMCCLXXV.
3. Qual é a maior distância que aparece no tex- Qual foi o algarismo borrado?
to? Quantas ordens e quantas classes ela possui?
a. 2.
37 km. 2 ordens e 1 classe. b. X 3.
c. 4.
4. Rapel é uma atividade vertical praticada com d. 5.
uso de cordas e equipamentos adequados para e. 6.
32
:45
33
10 mil.
MILHAR CENTENA DEZENA UNIDADE
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
5. (Encceja) O sistema
2 de numeração
8 8 que utili-2 2 8 8 2
zamos hoje foi criado pelos hindus e divulgado
3 árabes, 7em suas
a outros povos pelos 7 viagens.3 3 7 7 3
6
4 5 como
Por isso, ele é conhecido 6 5 4
indo-arábico. 4 5 6 6 5 4
Uma das características desse sistema é o cha-
mado princípio do valor posicional. Assim, na
escrita 555, o algarismo 5 pode valer 5, 50 ou Disponível em: http://www.enersul.com.br. Acessado em
26/04/2010.
500, dependendo de sua posição nessa escrita.
Quando escrevemos 60.789, o “valor” do alga- A medida é expressa em kWh. O número obtido
rismo 6 é: na leitura é composto por 4 algarismos. Cada
a. 60. b. 600. posição do número é formada pelo último alga-
rismo ultrapassado pelo ponteiro.
c. 6.000. d. X 60.000. O número obtido pela leitura em kWh, na ima-
e. 600.000. gem, é:
34
8. (IFRN) O valor posicional do algarismo 3, no 11. (Enem) Os incas desenvolveram uma manei-
total do eleitorado feminino potiguar, é igual a: ra de registrar quantidades e representar núme-
ros utilizando um sistema de numeração deci-
a. 3.
mal posicional: um conjunto de cordas com nós
b. 30. denominado quipus. O quipus era feito de uma
c. 300. corda matriz, ou principal (mais grossa que as
d. X 3.000. demais), na qual se penduravam outras cordas,
e. 30.000. mais finas, de diferentes tamanhos e cores (cor-
das pendentes). De acordo com a sua posição,
9. (IFRN) O número total de eleitores no Rio os nós significavam unidades, dezenas, cente-
Grande do Norte apresenta: nas e milhares. Na Figura 1, o quipus represen-
ta o número decimal 2.453. Para representar o
a. 7 classes e 3 ordens.
“zero” em qualquer posição, não se coloca ne-
b. 3 classes e 5 ordens. nhum nó.
c. 3 classes e 3 ordens. Quipus
Corda principal
d. X 3 classes e 7 ordens.
Corda pendente Milhares
5:46 e. 7 classes e 5 ordens.
10. Qual é a diferença entre o maior número de Centenas
5 algarismos e o menor número também de 5
algarismos?
Dezenas
a. 58.850.
b. 58.851. Unidades
c. 56.852.
d. X 56.350.
e. 58.854. Figura 1 Figura 2
35
coluna
uma empresa por telefone através do SAC (Ser-
viço de Atendimento ao Consumidor). O aten-
75 69 63
dente ditou para ela o número de protocolo de
atendimento da ligação e lhe pediu que anotas- 60 81 66
se. Entretanto, Ana Paula não entendeu um dos
algarismos ditados pelo atendente e anotou o Efetue os cálculos necessários e verifique qual é
número 1 3 _ 9 8207, sendo que o espaço vazio a constante desse quadrado.
é o do algarismo não entendido. De acordo com
essas informações, a posição ocupada pelo alga- a. 60.
rismo que falta no número de protocolo é a de: b. 69.
c. 78.
a. centena. d. X 207.
b. dezena de milhar. e. 621.
c. X centena de milhar.
d. milhão. 15. Na figura a seguir, temos um trecho da reta
e. centena de milhão. dos números naturais.
A B C
13. Um professor de matemática representou
geometricamente os números reais 0, x, y e 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
numa reta numérica.
Entre os pontos B e C, existem:
a. X 3 elementos.
b. 5 elementos.
c. infinitos elementos.
d. é vazio.
0 X Y 3 e. nenhuma das anteriores.
36
Nessas condições, a soma do sucessor com o 22. (Cefet-adaptada) Qual o menor número na-
antecessor do número 5 vale: tural maior que 11,7?
a. -10. a. X 12.
b. -5. b. 11,8.
c. 0. c. 11.
d. 5. d. Nenhuma das alternativas está correta.
e. X 10. e. Todas as alternativas estão corretas.
:46
37
CAPÍTULO 2
números naturais
Objetivos de conhecimento
Parcelas Soma, ou total
• Operações (adição, subtração e mul- Adriano havia feito a soma mentalmente para saber quanto iria pagar, no entanto ele não rea-
tiplicação) com números naturais. lizou a soma na ordem que a atendente fez. Ele somou primeiro 830 a 670 e, ao resultado disso,
somou 800. O resultado obtido foi igual?
40
41
b. José, que trabalha como guia turístico em Exu, ganhou R$ 62,00 na sexta-feira, R$ 97,00 no sába-
do e R$ 103,00 no domingo. Quanto ele ganhou nesses três dias? Para fazermos essa conta por eta-
pa, é melhor somar o valor ganho na sexta e no sábado e, depois, no domingo ou somar primeiro
o valor apurado ganho no sábado e no domingo e, depois, na sexta? A ordem muda o resultado?
José ganhou nesses três dias de trabalho R$ 262,00. É melhor somar primeiro o valor ganho na sexta
com o ganho de sábado e o resultado com o ganho do domingo. Não, pois de acordo com a pro-
priedade comutativa, a ordem das parcelas não altera a soma.
6. Observe os seguintes quadrados e responda: c. Some agora as diagonais, qual foi o resul-
tado da soma? É igual ao resultado das linhas
2 7 6 e colunas?
É sempre 15. Sim.
9 5 1
4 3 8
4 3 8
9 5 1
2 7 6
Você sabia? Ma
a. Qual é a soma de suas linhas? E de suas co- Todo quadrado que assume essas características
lunas? é conhecido como quadrado mágico. Existem
outros quadrados com mais colunas e, como é
É sempre 15. um quadrado, consequentemente, com mais li-
nhas também. Sua origem não é conhecida, mas
b. Somando da direita para esquerda ou da há registros de sua existência em épocas anterio-
esquerda para direita, muda a soma? Qual pro- res à nossa era na China e na Índia. O quadrado
priedade da adição justifica isso? de 9 casas (3 . 3) é encontrado pela primeira vez
em um manuscrito árabe, no fim do século VIII, e
Não. Propriedade comutativa. é atribuído a Apolônio de Tiana (século I).
42
Anotações
Comparando duas quantidades
Os meninos do 6º ano, matutino e vespertino, participaram de uma batalha virtual de futebol
pela Internet. João tem 27 vitórias, e Danilo tem 15. Quantas vitórias João tem a mais que Danilo?
27 – 15 = 12 27 → Diminuendo
– 15 → Subtraendo
Verificando entre duas quantidades quanto falta para uma delas atingir a outra
Bruninha sabe que sua irmã mais velha sempre leu muito, e por isso passou em todos os concur-
sos que se inscreveu. Ela quer ler a mesma quantidade de livros que sua irmã leu no período em
que tinha sua idade, 72 livros, só que até agora só leu 28. Quantos livros ela ainda terá que ler para
igualar com sua irmã?
72 – 28 = 44
:12
43
38.986
Os juros foram, nesse
- 26.324 caso, de R$ 12.662,00.
12.662
Atividades
1. Leia esta matéria exibida na revista Veja em
Todas as três ideias representam caminhos válidos para se chegar à resposta.
44
10 – 6 = 4 ⇔ 6 + 4 = 10 Anotações
Diferença
Significa equivalência
6 +4 10
– 4
:12
45
Anotações
Atividades
1. Arthur estava contando a quantidade de fi- 3. Em uma granja há 2.750 aves, sendo 1.220
gurinhas que tem, observou que tem 184 figuri- são patos e o restante são perus. Quantos perus
nhas a mais que João, que tem 518. Fazendo o há na granja?
diagrama da relação fundamental da subtração,
a. 1.130. b. 1.230.
ajude o Arthur a calcular a quantidade de figu-
c. 1.430. d. X 1.530.
rinhas ele tem.
e. 1.630.
– 518 = 184 184 + 518 = 702.
Arthur tem 702 figurinhas. 4. (OBM) Joana fez uma compra e, na hora de
pagar, deu uma nota de R$ 50,00. O caixa re-
clamou, dizendo que o dinheiro não dava. Ela
2. Os portugueses chegaram no Brasil no ano deu mais uma nota de R$ 50,00, e o caixa deu
de 1500. Em 2025 quantos anos fará que o Brasil um troco de R$ 27,00. Então Joana reivindicou,
foi descoberto? corretamente, que ainda faltavam R$ 9,00 reais
a. 425 anos. de troco. Qual era o valor da compra?
b. 475 anos. a. R$ 52,00. b. R$ 53,00.
c. 500 anos.
c. R$ 57,00. d. R$ 63,00.
d. X 525 anos.
e. 550 anos. e. X R$ 64,00.
46
MRC (Memory Recall Clear) mostra o resultado guardado na memória e depois o apaga.
Atividades
1. Reúna-se em grupo e responda em seu caderno: Respostas pessoais.
5:13 a. Se você digitar o 9 três vezes e adicionar + 1, o que irá aparecer no visor? Escreva o que o seu
grupo pensou e depois comprove, fazendo na calculadora.
b. E se fosse: 149 + 1; 219 + 1; 109 + 1? Converse com o seu grupo e depois comprove com a cal-
culadora. O que se pensava inicialmente o grupo aconteceu? Por quê?
c. Digite o 25, arrume um jeito sem apagar o 25 do visor, de que o 2 vá para o lugar do 5 e o 5 vá
para o lugar do 2. Registre como fez na calculadora.
d. Cada grupo escolherá um representante para apresentar qual estratégia foi utilizada para resol-
ver o desafio. Discuta com seus colegas e com o professor os diferentes procedimentos utilizados
na resolução dos desafios.
47
LDprod/Shutterstock.com
Os headphones, devido ao maior tamanho dos alto-falantes, apresentam uma melhor qualidade de som.
2. Segundo o texto, qual é a diferença de preço, 4. (OBMEP) Qual é o número obtido calculando
em média, entre um headphone e um fone de 2.005 − 205 + 25 − 2?
ouvido?
a. 1.773. b. X 1.823. c. 1.827.
R$ 170,00.
d. 1.873. e. 2.237.
48
Contando as laranjas em cima da mesa, percebe-se que ele errou, pois só existem 11 laranjas
em cima da mesa. Temos 3 laranjas + 2 tigelas com 4 laranjas em cada. Quando ele soma 3 + 2,
está contando com as tigelas, que não devem fazer parte da conta, afinal foi pedido que os alunos
Anotações
apontassem apenas o número de laranjas.
Se uma soma aparece antes de um produto, resolve-se primeiro o produto. Veja a multiplicação
como uma adição escondida (compactada, como se diz na informática). Então, primeiro “descom-
pacte” a multiplicação e depois some ou subtraia com o resto.
Observe:
3+2 × 4 = 3 + 4 + 4 = 11
Primeiro a
multiplicação
3 + 8 = 11.
50 + 3 × 10
O aluno que calcular 53 × 10 vai chegar ao absurdo de R$ 530,00. Enquanto que João gastou:
50 + 30 = 80
R$ 80,00
:14
49
Anotações
1. Considerando 1 mês = 30 dias e 1 ano = 365 dias, uma semana = 7 dias, determine quantos dias
há em 72 meses completos.
Para solucionar devemos efetuar a multiplicação entre os fatores 72 e 30, acompanhe:
72
Assim, em 72 me-
× 30 ses completos te-
2.160 mos 2.160 dias.
Atividades
1. Antônio decidiu revestir o piso ao redor da vo traz benefícios magníficos: além de oferecer
piscina da sua casa com lajotas. Sabendo que alimentos frescos e sem adição de agrotóxicos,
serão utilizadas 54 colunas e 32 fileiras de lajo- as hortaliças consomem grande quantidade de
tas, quantas serão necessárias para fazer esse CO2, auxiliando no combate do efeito estufa.
revestimento? Cultivar ervas e verduras para temperos é um
hábito saudável e acrescenta muito mais sabor
1.728.
às refeições preparadas em casa. É também
2. uma forma garantida de consumir alimentos
sem a adição de fertilizantes.
Telhados verdes como hortas
Sunflowerey/Shutterstock.com
urbanas
Desde 2007 o governo de Nova York dá isen-
ções fiscais para aqueles que possuem telhados
verdes. A grande cidade abriga a maior horta
urbana construída em edifício no mundo, um
exemplo de negócio que beneficia toda popu-
lação e é pautado na sustentabilidade. Existem
restaurantes que já aproveitam esse estímulo
oferecido pelo governo para cultivar suas pró- Os telhados diminuem a poluição e melhoram a qualidade
prias hortaliças nos telhados verdes. Esse culti- do ar das cidades.
50
51
de todos, Danilo pagou a pipoca e o suco para Somando novos talentos para o Brasil
R$ 1,50
todos e Edson pagou o estacionamento do carro.
Para acertar as contas, Danilo e Edson pagaram
R$ 8,00 e R$ 14,00, respectivamente, para Carlos, 15 16 17 18 19 20
pois a despesa total de cada um foi de R$ 32,00.
Qual era o preço da entrada no cinema?
a. 3 cm.
a. R$ 10,00. b. R$ 12,00.
b. X 3,4 cm.
c. R$ 15,00. d. X R$ 18,00.
c. 3,6 cm.
e. R$ 20,00.
d. 4 cm.
12. (IFRN) No posto Gasolina Boa, um litro de e. 4,4 cm.
gasolina está em promoção por R$ 2,00. Cláudio
resolveu abastecer seu carro e encheu o tanque, 15. (IFRN) No Fascículo 01, do Procefet 2006,
que estava vazio. Sabendo-se que o tanque do vimos o quadro, apresentado a seguir, com os
seu carro tem capacidade igual a 52 litros, o va- cincos primeiros municípios mais populosos do
lor pago foi de: Rio Grande do Norte.
52
Também podemos usar a multiplicação para resolver problemas que envolvem proporção.
Quantidade Preço
1 5 1 × 5 = 5
2 10 2 × 5 = 10
3 15 3 × 5 = 15
4 20 4 × 5 = 20
5 25 5 × 5 = 25
53
Quando consideramos apenas o número de elementos, a ordem dos fatores não muda o produto.
Atividades
1. Um restaurante oferece no cardápio 2 sa- 2. Pedro Américo e Cândido Portinari foram
ladas distintas, 4 tipos de pratos de carne, 5 grandes pintores brasileiros, e Leonardo da Vin-
variedades de bebidas e 3 sobremesas diferen- ci foi um notável artista italiano. Pedro Américo
tes. Uma pessoa deseja uma salada, um prato nasceu em 1843. Já Leonardo nasceu 391 anos
de carne, uma bebida e uma sobremesa. De antes de Pedro Américo e 451 anos antes de
quantas maneiras a pessoa poderá fazer seu Portinari. Em que ano Portinari nasceu?
pedido?
a. X 1903. b. 1904. c. 1905.
120 d. 1906. e. 1907.
Amplie o conhecimento
7×9 Ma
Erga as duas mãos abertas, com Em uma das mãos dobre tantos Na outra mão dobre 4 dedos,
todos seus dedos levantados. dedos quanto faltam em 5 para que é o que falta para 5
completar 7. completar 9.
1 2 3
54 CAPÍTULO 2 I Operações com números naturais
54
Erga as duas mãos abertas, com Dobre o primeiro dedo da Considere que os dedos
todos seus dedos levantados. esquerda para direita. anteriores ao dobrado
representam as dezenas, e
os posteriores representam
unidades.
No caso, não temos dedos
anteriores (zero)
0 × 10 = 0
9 × 1 = 9
1 2 3 0 + 9 = 9 1 × 9 = 9
Exemplo 2: Exemplo 3:
3×9 4×9
2 × 10 = 20 3 × 10 = 30
7 × 1 = 7 6 × 1 = 6
20 + 7 = 27 30 + 6 = 36
(então 3 × 9 = 27) (então 4 × 9 = 36)
1 2 1
No site somatematica.com.br, você encontra outras dicas para multiplicação e até para divisão.
Como, para multiplicar por 8, é só dobrar o número três vezes.
8 × 7 = 2 × 7 = 14
2 × 14 = 28 e, finalmente,
2 × 28 = 56
8 × 7 = 56
:15
55
Resgatando a história
Explore bem as propriedades da
Dizem que, certo dia, um professor lançou um
Reprodução
multiplicação, pois elas serão muito desafio para seus alunos, os quais estavam inquie-
úteis na resolução de problemas. tos sem querer aula de matemática. Ele solicitou
que seus alunos somassem todos os números de
A propriedade distributiva é aque-
1 até 100. Com isso, contava com algum tempo
la em que os alunos apresentam mais de paz e tranquilidade, enquanto seus pupilos se
dificuldade, por isso procure elucidar o punham a calcular. De repente, depois de alguns
segundos, um aluno levanta e diz: ”professor, o
seu uso com vários exemplos. resultado é 5.050”. Provavelmente, percebera que
todos os pares feitos com os números 1 + 100, 2 +
99, 3 + 98 até 50 + 51 sempre somam 101. A soma
1 2 3 ...... 98 99 100
+ 100 + 99 + 98 ...... + 3 + 2 + 1
101 101 101 ...... 101 101 101
ou
1 2 3 ...... 98 99 100
101
101
101
E hoje, sabemos que, em uma progressão aritmética de números, quando somamos o primeiro
com o último, multiplicamos pela quantidade de termos e dividimos o resultado por dois, encontra-
mos a soma de todos os termos da progressão.
56
Giorgio Rossi/Shutterstock.com
pos de paintball. O presidente do grêmio escolheu quatro alu-
nos por turma.
5 × 4 = 20
Temos 20 alunos selecionados.
Propriedade associativa
O professor de Artes perguntou: Tenho 7 grupos e vou entregar 2 estojos com 5 lápis de cor por
estojo para cada grupo. De quantos lápis de cor vou precisar?
Joana: 7 grupos com 2 estojos cada, teremos 14 estojos. Isso vezes 5 lápis = 70 lápis. Assim, te-
remos 70 lápis.
Camila preferiu fazer diferente: 2 estojos com 5 lápis teremos 10 lápis para cada um dos 7 grupos.
Então: 7 × 10 = 70 lápis.
Observe que a resposta de Camila e Joana foram iguais:
(7 × 2) × 5 = 14 × 5 = 70 lápis.
7 × (2 × 5) = 7 × 10 = 70 lápis.
Vale associar como quisermos.
Elemento neutro
O elemento neutro da multiplicação é o 1.
5:16
Veja o exemplo: 3 × 1 = 3 e 1 × 3 = 3
O número 1 é neutro, permanece sempre o fator 3, neste caso.
Propriedade distributiva
Responda rapidamente: quanto é 5 × 17?
5 vezes 10 somado com 5 vezes 7.
50 + 35 = 85
57
Propriedades:
a) 3 × 4 = 4 × 3 (Comunicativa)
b) 3 (4 × 2) = 2 (3 × 4) (Associativa)
c) 3 (4 + 2) = (3 . 4 + 3 . 2) (Distributiva)
3 × 19 = 3 (10 + 9) = 30 + 27 = 57
3 × (20 – 1) = 3 × 20 – 3 × 1 = 60 – 3 = 57
Para apresentar uma peça na feira de ciências, o professor colocou 5 fileiras com 13 poltronas
cada, a fim de acomodar o público. Quantas pessoas poderão assistir à peça sentadas?
(10 + 3) × 5 = 65 ou 13 × 5 = 65
50 + 15 = 65 ou 5 (10 + 3) = 50 + 15 = 65
Ma
Maria produz 25 salgados por dia. Quantos salgados serão produzidos em 2 semanas?
58
Para ser 6, teríamos que perguntar: Qual é o dobro da soma de dois com um? Anotações
2 × (2 + 1) = 2 × 3 = 6
Veja a importância dos parênteses na representação matemática.
Vimos que o crescimento das cidades ajudou muito a matemática a se desenvolver. A divisão
foi aparecendo em várias situações, como para distribuir a safra de grãos entre o povo, estipular a
cobrança de impostos e definir as divisões de terras.
Atividades
1. Uma pista de ciclismo tem 830 metros de 4. Quando completar 15 anos, Paula pretende
comprimento. Quantos metros Alisson percor- fazer uma viagem. Para isso, ela está guardando
reu se deu 12 voltas nessa pista? moedinhas em um cofrinho. Em um ano, conse-
9.960 metros. guiu guardar 500 moedas de R$ 1,00 e 20 de 50
centavos. Daqui a três anos ela completará os seus
2. Para fazer 2 tortas de abacaxi, Rita utiliza 3 15 anos. Supondo que ela consiga juntar todo ano
abacaxis. Determine quantos abacaxis ela utili- a mesma quantidade de moedas, quanto ela terá
zará para fazer: em dinheiro para ajudar nessa viagem?
a. 6 tortas – 9 abacaxis. R$ 1.530,00
b. 12 tortas – 18 abacaxis.
5. Para a construção de um metro quadrado de
6 abacaxis. parede, com tijolos de 6 furos, gasta-se 25 ti-
c. 4 tortas –
jolos. Então, para fazer um muro de 87 metros
45 abacaxis. quadrados, quantos tijolos iguais a esses serão
d. 30 tortas –
utilizados?
3. Descubra o valor de cada letra. 2.175 tijolos.
a. 252 – b = 105 – b = 147.
6. Rita comprou 5 revistas de mesmo preço e
b. C + 72 = 400 – C = 328. pagou-as com uma nota de R$ 100,00. Qual foi
o preço de cada revista se ela recebeu R$ 15,00
c. 2.000 – d = 987 – d = 1.013. de troco?
:16
59
responsável por grande parte da po- massa de cada aliança. Considere que elas fo- • acrescentar mais 600 BTU/h para cada equi-
ram feitas com as mesmas dimensões e o mes- pamento eletrônico em funcionamento no am-
luição do ar e pelo aumento do efei- mo material. biente.
to estufa.
Será instalado um aparelho de ar-condicionado
Se essa viagem for feita de carro, serão emitidos 48.000 gramas de gás carbônico.
• Com os conhecimentos da questão em uma sala sem exposição ao Sol, de dimen-
10, mostre aos alunos como se calcula sões 4 m x 5 m, em que permaneçam quatro
pessoas e possua um aparelho de televisão em
o consumo de energia de um ar-con- funcionamento.
dicionado e como estimar o possível A capacidade mínima, em BTU/h, desse apare-
lho de ar-condicionado deve ser:
custo desse consumo. Apresente as
a. 12.000. b. 12.600.
fórmulas:
c. 13.200. d. X 13.800.
Para calcular o consumo em Kw: e. 15.000.
Para calcular o custo em R$: A cada quilômetro rodado, um carro emite I - Pedro resolveu:
para a atmosfera em média 30 gramas de 2 × 6 + (5 + 2) = 12 + (5 + 2) = 17 + 2 = 19
Consumo (Kw) × tarifa (HW/h) gás carbônico por pessoa. Um avião emite
mais ainda, em média 370 gramas por pes- E afirmou que a propriedade utilizada é o ele-
60
III. Determine duas ideias para problemas que utilizem a subtração na sua resolução.
Resposta pessoal.
Praticando mais
5:17
1. (IFRN) Considere um correntista de um banco Sabendo-se que a soma algébrica dessa movi-
que apresenta a seguinte situação em seu saldo mentação apresentada é o saldo atual do cor-
bancário: rentista, então esse saldo será de:
Movimento R$ a. X R$ 129,00.
Saldo anterior + 340,00 b. R$ 130,00.
Depósito + 60,00 c. R$ 131,00.
Saque – 270,00 d. R$ 132,00.
Débito (taxa) – 1,00 e. Nenhuma das alternativas anteriores.
61
a. dia. b. ano.
3. (Enem) Jogar baralho é uma atividade que esti-
mula o raciocínio. Um jogo tradicional é a paciên- c. X decênio. d. século.
cia, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são forma- e. milênio.
das sete colunas com as cartas. A primeira coluna
tem uma carta, a segunda tem duas cartas, a ter- 5. (Enem) As abelhas domesticadas da Améri-
ceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas, e ca do Norte e da Europa estão desaparecendo,
assim sucessivamente até a sétima coluna, a qual sem qualquer motivo aparente. As abelhas de-
tem sete cartas. O que sobra forma o monte, que sempenham papel fundamental na agricultura,
são as cartas não utilizadas nas colunas. pois são responsáveis pela polinização (a fecun-
A quantidade de cartas que forma o monte é de:
dação das plantas). Anualmente, apicultores
a. 21. americanos alugam 2 milhões de colmeias para
b. X 24. polinização de lavouras. O sumiço das abelhas
já inflacionou o preço de locação das colmeias.
c. 26.
No ano passado, o aluguel de cada caixa (col-
d. 28. meia) com 50.000 abelhas estava na faixa de 75
e. 31. dólares. Depois do ocorrido, aumentou para
150 dólares. A previsão é que faltem abelhas
4. (Enem) A evolução da luz: as lâmpadas LED para polinização neste ano nos EUA. Somente
já substituem com grandes vantagens a velha as lavouras de amêndoa da Califórnia necessi-
invenção de Thomas Edison. tam de 1,4 milhão de colmeias.
A tecnologia do LED é bem diferente das lâm-
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 23
padas incandescentes e das fluorescentes. A
fev. 2009 (adaptado).
lâmpada LED é fabricada com material semicon-
dutor semelhante ao usado nos chips de com-
De acordo com essas informações, o valor a ser
putador. Quando percorrido por uma corrente
gasto pelos agricultores das lavouras de amên-
elétrica, ele emite luz. O resultado é uma peça
doa da Califórnia com o aluguel das colmeias
muito menor, que consome menos energia e tem
será de:
uma durabilidade maior. Enquanto uma lâmpa-
da comum tem vida útil de 1.000 horas e uma a. 4,2 mil dólares. Ma
62
Lavar roupa
150 litros por
1 vez ao dia
c. R$ 632,00. • A partir da questão 4, explique que
lavagem d. R$ 642,00. LED é a sigla para Light Emitting Dio-
Tomar um banho de 90 litros por e. R$ 652,00.
15 minutos banho
1 vez ao dia de, que em português significa Dio-
10. Um moderno dicionário da língua portugue- do Emissor de luz. Esse componen-
Lavar o carro com 100 litros por 1 vez na
mangueira lavagem sa tem 950 páginas; cada página é dividida em
semana
2 colunas; cada coluna tem 64 linhas; cada linha te eletrônico nada mais é do que um
Para economizar água, ela reduziu a lavagem de tem, em média 35 letras. Quantas letras há nes- condutor de energia com proficiência
roupa a 3 vezes por semana, o banho diário a 5 se dicionário?
minutos e a lavagem semanal do carro a apenas
para emitir luz a olho nu. Antes, o LED
um balde de 10 litros. Quantos litros de água ela a. X 4.256.000. era usado apenas como sinalizador de
passou a economizar por semana? b. 4.300.000. aparelhos eletrônicos, como rádio e
c. 4.345.000.
a. 1.010.
d. 4.442.000. televisão, indicando se estava ligado
b. X 1.110. e. 4.443.000. ou não. Hoje, ele é a tecnologia mais
c. 1.210.
inovadora no mercado de iluminação.
d. 1.211. 11. Wilson ganha R$ 40,00 por dia de trabalho e
e. 1.310. gasta R$ 800,00 por mês. Quanto ele economi- Suas principais vantagens são: vida útil
zará em um ano se trabalhar, em média, 23 dias longa, sustentabilidade e segurança.
7. O produto de dois números é 620. Se for por mês?
adicionando 5 unidades a um de seus fatores, • Aproveite a questão 6 para salien-
o produto ficaria aumentado de 155 unidades. a. R$ 1.260,00. tar a importância de economizarmos
Quais são os dois fatores? b. R$ 1.342,00. água potável, já que este é um recur-
c. R$ 1.368,00.
a. X 20 e 31. d. R$ 1.389,00. so finito e não abundante para suprir a
b. 20 e 32. e. X R$ 1.440,00. necessidade de um país como o Brasil.
c. 21 e 31.
d. 21 e 32. 12. Numa prova de Matemática de duas ques-
e. 22 e 31. tões, 35 alunos acertaram somente uma ques-
8. Um negociante comprou 8 barricas de vinho,
tão, 31 acertaram a primeira, 8 acertaram as
duas e 40 erraram a segunda questão. Então, o
Anotações
todas com a mesma capacidade. Tendo pago
número de alunos que fizeram essa prova foi:
R$ 7,00 o litro e vendido a R$ 9,00, ele ganhou,
ao todo, R$ 1.760,00. Qual era a capacidade de
a. 43.
cada barrica?
b. 48.
c. 52.
a. 90 litros.
d. 56.
b. 100 litros.
e. X 60.
c. X 110 litros.
d. 120 litros.
13. Em um laboratório foi feito um estudo sobre
e. 130 litros.
a evolução de uma população de vírus. Ao final
9. Do salário de R$ 3.302,00, Ana Luíza transferiu de um minuto do início das observações, a po-
uma parte para uma conta de poupança. Já a pulação era formada por 1 elemento; ao final de
caminho de casa, ela considerou que se tives- 2 minutos, existiam 4 novos elementos; ao final
se transferido o dobro daquele valor, ainda lhe de 3 minutos, existiam mais 4 novos elementos;
restariam R$ 2.058,00 do seu salário em conta e assim por diante. Nesse ritmo, o número mé-
corrente. De quanto foi o depósito feito? dio de vírus no período de 1 hora foi de:
:17
63
64
65
CAPÍTULO 3 Divisibilidade
• Somos mais de sete bilhões de pessoas, e esse número continua crescendo. Alguns
recursos existentes em nosso planeta são limitados, o que leva muitos pesquisadores
a realizar cálculos de divisão dos recursos entre a população. Esses cálculos, no
entanto, tornam-se inviáveis de se aplicar na realidade, visto que a população tem
valorizado o individualismo em detrimento à coletividade. A consciência de que dividir
é importante para o bem social precisa ser gerada nos cidadãos.
• Qual a quantidade de alimentos que temos que produzir para alimentar, com
dignidade, a população mundial?
• Estas e outras perguntas só podem ser respondidas por pessoas que saibam como
é importante a divisão, não apenas como operação matemática científica, mas como
atitude social.
• Noções e critérios de divisibilidade. No aniversário do seu amigo, Victor recebeu uma lancheira cheia de doces e, quando chegou em
• Múltiplos e divisores de um número casa, o seu primo Gustavo estava lá, então ele resolveu dividir a lancheira com o primo.
Na lancheira havia:
natural.
Dois Três Quatro Cinco Seis
• Ideia de paridade de um número pirulitos pastilhas chocolates bombons docinhos
natural.
• Números primos.
• Aplicabilidade do Crivo de Eratóstenes.
• Conceito e aplicabilidade de máxi-
mo divisor comum.
• Conceito e aplicabilidade de míni- Formamos Formamos três
mo múltiplo comum. dois pares, pares
mas sobra um
• Apresentação da importância dos Formamos um Formamos um Formamos
números decimais. par par, mas sobra
um
dois pares
As divisões que não possuem resto, ou melhor, em que o resto é zero, indicam os números que
são divisíveis por 2, no caso 2, 4 e 6 são números divisíveis por 2.
Anotações As divisões em que sobram restos, divisões não exatas, mostram números que não são divisíveis
por 2, no caso 3 e 5 não são divisíveis por 2.
30 6
–30 5
0
A divisão de 30 por 6 tem resto zero, então 30 é divisível por 6 e também múltiplo de 6, pois 6 .
5 = 30.
A divisão de 32 por 6 tem resto igual a dois, mostrando que 32 não é divisível por 6.
32 6
–30 5
2
Conclusão: Os clientes que vão cortar o cabelo podem ser distribuídos em grupos de cinco,
mas os que vão pintar o cabelo não podem ser distribuídos igualmente, alguma funcionária terá
que atender um número maior de clientes.
Algoritmo da Divisão
Dados dois números inteiros a e b, com b ≠ 0 , existem únicos inteiros q e r tais que: a = b . q + r,
com 0 ≤ r < b .
68 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
68
Anotações
69
Existem muitos outros padrões matemáticos que nos ajudam a efetuarmos as divisões:
Por exemplo, para encontrar o quociente de uma divisão por 5, basta dividir o número por 10,
que é mais fácil, e depois multiplicar por 2. Se um número está sendo dividido por 4, podemos en-
contrar o mesmo resultado dividindo ele duas vezes consecutivas por 2.
Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando o algarismo das unidades desse
número é 0, 2, 4, 6, 8. Esses são chamados de números pares.
Exemplos: 8, 12, 22, 34, 36, 58, etc.
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de
seus algarismos é múltiplo de 3.
Exemplos:
1.356 1 + 3 + 5 + 6 = 15 3 x 5, logo 1.356 é divisível por 3.
123 1 + 2 + 3 = 6 3 x 2, logo 123 é divisível por 3.
98 9 + 8 = 17 3 x 5 + 2, logo 98 não é divisível de 3.
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando os dois últimos algarismos da direita
forem 00 ou formarem um número múltiplo de 4.
Exemplos:
520 20 4 x 5, logo 520 é divisível por 4.
600 00 4 x 0, logo 600 é divisível por 4.
632 32 4 x 8, logo 632 é divisível por 4.
121 21 4 x 5 + 1, logo 121 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades desse
número é 0 ou 5.
Exemplos: 10, 15, 25, 120, 240, 545, 1.005, etc.
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3, ao mesmo tempo.
Exemplos:
222 2 + 2 + 2 = 6 3 x 2 divisível por 3.
222 termina em 2, logo também é divisível por 2.
Como 222 é divisível por 2 e por 3, logo também será por 6.
120 1 + 2 + 0 = 3 3 x 1 divisível por 3.
120 termina em 0, logo também é divisível por 2.
Como 120 é divisível por 2 e 3, logo também será por 6.
411 4 + 1 + 1 = 6 3 x 2 411 divisível por 3. Ma
70 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
70
Existem algumas regras para os números 7, 11, 12, 13, porém é mais viável efetuar a própria di-
Anotações
visão.
Questão resolvida
(UFCE) Determine o número inteiro n, que, dividido por 17, apresenta o quociente igual a 12 e o
resto igual a 11.
Resposta:
n 17 12 . 17 + 11
(11) 12 204 + 11 = 215
Atividades
1. Quais dos números a seguir 120 é divisível: 3. A quantia que eu tenho na carteira é um nú-
mero entre 30 e 40, que é divisível por 4 e por 6
a. X 15. b. X 20. c. 17.
ao mesmo tempo. Quanto eu tenho?
d. X 40. e. 9.
36,00 reais.
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 71
:59
71
Brincando com múltiplos Sorocaba está entre cidades que menos produzem
lixo
e divisores Na região Sudeste, só moradores de São José dos Campos produziram menos lixo que
sorocabanos
Os sorocabanos ficaram na quarta colocação entre os que menos descartam lixo para a
coleta pública quando comparados com moradores de 36 capitais ou cidades brasileiras
com 500 mil habitantes ou mais. Na Região Sudeste, perderam apenas para os de São José
dos Campos. É o que mostra o "Panorama dos Resíduos Sólidos", divulgado pela Associa-
ção Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) com números
relativos a todo o ano de 2010.
A produção média de lixo por pessoa, no ano passado, foi de 896 gramas em Sorocaba
e de 883 gramas em São José dos Campos. As cidades com mais de 500 mil habitantes que
menos coletaram lixo no Brasil em 2010 estão na Região Norte: Rio Branco, capital do Acre,
com 820 gramas ao dia por morador, e Palmas, capital do Tocantins, com 883 gramas ao dia
por pessoa. A média do Estado de São Paulo ficou em 1382 gramas por pessoa ao dia em
2010.
O estudo feito pela Abrelpe, com base nas informações divulgadas pelas prefeituras e no
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que em 2010 a coleta
pública de lixo, em toda a cidade de Sorocaba recolheu uma média diária de 520 toneladas,
8,7 toneladas a menos do que as 528,7 toneladas por dia coletadas no ano anterior. Em 2010,
cada sorocabano, em média, reduziu em 14 gramas a quantidade diária de lixo gerado, se
comparado com o ano anterior. Foram 896 gramas em 2010 ante 910 gramas em 2009: uma
diferença de 1,5%.
Participantes: Duas equipes, que Notícia publicada na edição de 29/04/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 8 do caderno A.
alternam as jogadas.
Material: Tabuleiro com números
de 2 a 50, por exemplo, e dois con-
Refletindo sobre o texto
juntos de marcadores de duas cores
diferentes. 1. Entre os números destacados no texto, qual(is) é(são):
gra 3, marcar um número que não seja te no seguinte: a partir da escolha do da se encerra, mesmo que nem to-
adequado à jogada, este será conside- número pela primeira equipe, a se- dos os números do tabuleiro estejam
rado como a escolha para a próxima gunda marca os múltiplos e diviso- marcados.
jogada da equipe adversária. res (se existirem e estiverem dispo- 8. Os pontos de uma equipe serão
5. Cada número só poderá ser níveis para marcação); em seguida, dados pela soma de todos os números
marcado uma única vez. conforme a regra 3, a segunda equi- que ela marcou.
6. Uma equipe não poderá marcar pe escolhe um novo número e a pri- 9. Vence a equipe com maior
números após ter passado a sua vez meira finaliza a jogada marcando os pontuação.
de jogar. seus múltiplos e divisores. Assim, se
7. O jogo termina quando não for possível realizar apenas uma parte Fonte: http://www.ibilce.unesp.br/#!/
houver mais possibilidade de finali- dessa jogada, isto é, não houver mais departamentos/matematica/eventos/2-cejta/
zar uma jogada completa pelas duas possibilidade de escolha de novo nú- regras-dos-jogos/6-ano---brincando-com-
equipes. A jogada completa consis- mero pela segunda equipe, a parti- multiplos-e-divisores/.
72
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
30 é divisível por 6.
30 é múltiplo de 6, pois 6 . 5 = 30.
6 e 5 são os fatores, 6 . 5 é uma forma fatorada do número 30.
Atividades
4:59
1. Verifique quais das seguintes informações 2. Determine o algarismo que falta no número
são corretas. 704 para que ele seja divisível por:
a. V 40 é divisível por 8. 1.
a. 6 –
b. V 40 é múltiplo de 8.
c. F 861 é divisível por 2. 0 ou 5 nas unidades.
b. 5 –
d. F 861 é múltiplo de 2.
3. O mecânico de Thiago troca o óleo do seu
e. V 861 é divisível por 3. carro a cada 5 mil quilômetros. Sua última troca
f. V 861 é múltiplo de 3. foi com 15 mil quilômetros. Determine em quais
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 73
73
74 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
74
Divisíveis por 2 : 2, 8, 18, 20 e 26. Divisíveis por 3: 13. Na escola Saber e Viver, que possui 30 anda-
res, existem 2 elevadores. Um deles é só para os
18. Divisíveis por 5 : 20 e 35.
andares cujo número é múltiplo de 2, e o outro
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 75
:00
75
o trabalho indica que os números pri- No entanto, o que o estudo consta- Segundo o site da revista Nature,
mos, aqueles que são divididos so- ta é que isso só acontece em 18% das Kannan Soundararajan e Robert Lemke
mente por 1, ou por eles mesmos, po- vezes no primeiro bilhão de números Olive, autores do estudo, dizem que to-
dem apresentar um padrão sequencial primos. Os algarismos eram seguidos das as pessoas para as quais eles con-
complexo, o que indica que eles não por 3 ou 7 em 30% dos casos e por 9 taram a potencial descoberta acaba-
são aleatórios como se pensava. em 22%. Isso também se manteve ver- ram criando um software simples para
Números primos só podem termi- dadeiro para os números terminados checar a veracidade do padrão — que
nar com 1, 3, 7 e 9 para que não sejam em 3, 7 ou 9. pode existir desde sempre e nunca ter
divisíveis por 2 ou por 5 (como os que Os números primos são parte im- sido identificado.
terminam em 2, 4, 6, 8 e 0 ou 5, respec- portante do mundo online. Pagamen-
tivamente). Sendo assim, para que fos- tos virtuais, por exemplo, são codifica- Disponível em : https://exame.abril.com.
sem aleatórios, esses números precisa- dos com o uso de números primos, o br/ciencia/numeros-primos-nao-sao-tao-
riam terminar em 1, em 25% dos casos. que os torna mais seguros. aleatorios-diz-estudo/.
76
2K
→ K K
Se n é um número natural par, então n é da forma n = 2k, com k um número natural. Assim, afir-
mamos que um número natural par tem paridade par. Comprova-se aqui a afirmação de Pitágoras
de que “um número natural par pode ser dividido em duas partes iguais, sem que uma unidade
fique entre elas”.
Ainda sobre paridades, temos:
2K + 1
→ K 1 K
5:00
Números primos
Alguns números possuem apenas dois divi-
Primos – palavra lati-
sores naturais. E esses números são chamados na que significa pri-
de números primos. Os que possuem mais de meiro.
dois divisores são chamados de compostos.
Os números compostos também podem
ser escritos através de um produto constituído
por números primos.
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 77
77
tudo dos números primos. O mais an- 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 25 e 29.
tigo texto de matemática que chegou O próximo número, 5, também é primo; a lista fica:
ao nosso tempo e que desenvolve um 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23 e 29.
estudo dos números primos é o Ele- O número 5 é o último a ser verificado, conforme determinado inicialmente. Assim, a lista encon-
mentos, de Euclides. Como Euclides trada contém somente números primos.
seguia a Escola Pitágorica, ele, em um
dos livros que fala da Teoria dos Nú-
meros, define número primo de forma
compatível com as ideias pitagóricas: Atividades
“Número primo é todo aquele que só
pode ser medido através da unidade”. 1. Um matemático grego que viveu a quase Elimine os múltiplos de 5 maiores que ele.
2.000 anos atrás montou a primeira tábua de Elimine os múltiplos de 7 maiores que ele.
números primos.
Disponível em : http://www.avm.edu.br/ Com um método muito simples, ele montou Os números que não foram eliminados serão os
esta tabela, vamos seguir os seus passos. números primos até 100. Descubra-os.
monopdf/8/RONALD%20COUTINHO%20
a. Quantos são esses números?
PINTO.pdf. Construa uma tabela de números naturais
compreendidos entre 2 e 100. São 25 números primos.
Elimine os múltiplos de 2 maiores que ele.
Anotações Elimine os múltiplos de 3 maiores que ele.
78 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
78
a. 18. b. 32.
3. (Prova Brasil) Partindo do número 2 na figura
e fazendo as quatro contas no sentido da seta o c. 64. d. 72.
resultado é 12, porque: e. X 144.
97 2 97 3 97 5 97 7
–96 48 –96 32 –95 19 –91 13
1 1 2 6
3 3
1
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 79
79
80 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
80
O algoritmo de Euclides
Esse algoritmo é utilizado para obter o M.D.C. entre dois números naturais muito grandes, isso
fica complicado porque a decomposição pode não ser imediata. Assim, o algoritmo de Euclides
pode requisitar muitas divisões sucessivas até que se chegue ao resto zero (ao qual sempre se che-
gará). Por conta disso, é melhor usar uma chave que aproveita melhor os resultados anteriores e
deixa espaço para os próximos, caso sejam necessários.
Exemplo: Usando o algoritmo, vamos determinar o M.D.C. (15, 10).
Monte uma grade com, pelo menos, 4 colunas e exatamente 3 linhas (deixe espaço à direita):
15 10
Sempre na primeira linha, sobre o último divisor usado, escreva o quociente da divisão atual. Na
divisão de 15 por 10 o quociente é 1. Registre assim:
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 81
:01
81
82 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
82
Atividades
5:01
a. (1.128, 336) – 24
2. Qual dos números abaixo é primo?
b. (81,27) – 27
a. 123. b. 143. c. 153.
c. (120,300) – 60 d. X 163. e. n.d.a.
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 83
83
80 cm
4. Decomponha os seguintes números em fato-
c) 222. res primos.
d) 1.501. 25
a. 32 –
e) 163. 200 cm 50 cm
32 x 7
b. 63 –
Respostas: c. 572 –
22 x 11 x 13
a. X
a) D(82) = {1, 2, 41, 82}
80 cm
2 x 3 x 5
2
d. 90 –
b) D(194) = {1, 2, 97, 194}
50 cm
c) D(222) = {1, 2, 3, 6, 37, 74, 111, 222} 5. (FGV) Sejam m e p o máximo divisor comum 200 cm
d) D(1.501) = {1, 1.501} e o mínimo múltiplo comum de 180 e 150, res-
p
pectivamente. Então é igual a:
e) D(163) = {1, 163} m
a. 180.
b. 120. b. X
2. Verifique quais números do exercí-
80 cm
c. X 30.
cio anterior possuem apenas dois di- d. 60. 50 cm
visores. e. 50. 50 cm
Resposta: 1.501, 163.
6. (EAM) Para monitorar duas avenidas, devem
ser instaladas câmeras, posicionadas em pontos
3. Você é capaz de descobrir quando a partir da posição 1 até a posição n nas aveni- c.
um número é divisível por 35? das A e B. Sendo u a maior e constante distância
80 cm
entre as câmeras, o total de câmeras a serem
Resposta: Quando é divisível por 5 e 7 instaladas nas avenidas é: 50 cm
ao mesmo tempo. 30 cm
u u u
... Avenida A
126 km
Anotações u u u
... Avenida B d.
80 cm
60 km
a. 28. 20 cm
15 cm
b. 30.
c. X 31.
d. 37.
e. 40. e. Nenhuma das alternativas anteriores.
84 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
84
10.
Os números
Arthur, você pode 756 e 2x . 3y Não sei Deve ser
Não sabe como
me ajudar com tem 9 como o que meu Deus do
Que calculá-los,
esse problema de M.D.C. Quais significa céu!
problema? Alison?
matemática? são os valores M.D.C!
de x e y?
Resposta:
11. O número 4.320 tem quantos divisores po- 13. Em um programa de ajuda a estudantes em
sitivos? situação de risco, uma prefeitura distribuiu, entre
algumas famílias de um bairro, um total de 144 ca-
a. 24.
5:02 dernos, 192 lápis e 216 borrachas. Essa distribuição
b. 36. foi feita de modo que o maior número possível de
c. X 48. famílias fosse contemplado, e todas recebessem
d. 60. o mesmo número de cadernos, o mesmo núme-
ro de lápis e o mesmo número de borrachas, sem
haver sobra de qualquer material. Nesse caso, o
12. Qual o menor número que se deve subtrair
número de cadernos que cada família ganhou foi:
de 2.238 para que resulte em um número divisí-
vel por 5?
a. 4. b. X 6.
Deve-se subtrair 3. c. 8. d. 9. e. 7.
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 85
85
único professor, o número mínimo de professo- número de borrachas, lápis, livros e cadernos.
res necessários para acompanhar todos os gru- Nesse caso, pode-se estimar que o número de
pos nessa visita é: alunos dessa turma é de:
a. X 18. a. 32.
b. 68. b. 26.
c. 126. c. X 42.
d. 143. d. 45.
e. 150. e. 50.
86 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
86
117 m
tamanho de cada pano em metro?
ral a ser criado. Sua origem deveu-se
a. X 78.
b. 7,8.
não à necessidade de marcar a inexis-
c. 0,78. tência de elementos num conjunto,
221 m mas a uma concepção posicional da
d. 780.
e. 7.800. 13 metros. numeração.
O zero e a escrita posicional resol-
veram o problema da mecanização das
Mínimo múltiplo
Olga Kuzyk/Shutterstock.com
Mary Dimitropoulou/Shutterstock.com
operações numéricas, dos cálculos, o
comum (M.M.C.)
que permitiu a criação das máquinas
O dono de um pet shop sempre de calcular e dos computadores.
se preocupa com dois clientes espe-
ciais, eles possuem cachorros muito
Até a criação do zero, a humani-
grandes: Alberico tem um dog ale- dade encontrava uma forma bastan-
mão que de 8 em 8 dias leva para o te particular de representar e contar
pet shop e Frank tem um rottweiler
e o leva para o banho a cada 6 dias. quantidades.
Quando os dois animais se encon- Os algarismos romanos, por exem-
tram, fazem uma bagunça imensa, e
o dono do pet shop tem que chamar
plo, não foram criados para desenvol-
um faxineiro. Se hoje os dois se en- ver cálculos, mas para registrar quanti-
contraram, após quantos dias será dades. Não havia representação entre
preciso chamar o faxineiro de novo? Dog alemão. Rottweiler.
esses algarismos para o zero.
Para resolver questões como essas, recorremos aos múltiplos dos números dados.
Nesse caso: Anotações
Múltiplos de seis: m(6)={0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, 60, 66, 72,...}
Múltiplos de oito: m(8)={0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80,...}
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 87
:02
87
20, 15 2 10, 20 2
10, 15 2 5, 10 2
5, 15 3 5, 5 5
5, 5 5 1, 1 22 . 5 = 20
1, 1 22 . 3 . 5 = 60
Propriedades do M.M.C.
P1) Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então ele é o M.M.C.
dos números dados.
Exemplo: Entre os números 2, 10 e 20, o número 20 é múltiplo dos outros dois. Nesse caso, 20 é
o M.M.C. (2, 10, 20). Observe:
10, 20 2
5, 10 2
5, 5 5
1, 1 22 . 5 = 20
M.M.C. (2, 10, 20) = 20
P2) Dados dois números primos entre si, o M.M.C. deles é o produto desses números.
Exemplo: Considere os números 6 e 49, que são primos entre si. O M.M.C. (6, 49) é igual a 294,
que é o produto de 6 por 49. Observe:
6, 49 2
3, 49 3
1, 49 7
1, 7 7
M.M.C. (6, 49) = 2 . 3 . 72 = 294
1, 2 2 . 3 . 72 = 294
ou M.M.C. (6, 49) = 6 x 49 = 294
88 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
88
M.M.C. (6, 7) = 6 x 7 = 42
M.M.C. (5, 6) = 5 x 6 = 30
M.M.C. (2, 3) = 2 x 3 = 6
Atividades
1. Aníbal e seu primo estão na parada de ôni- sa, na qual três lâmpadas acendem em inter-
bus. O ônibus que Aníbal vai pegar passa a valos regulares de tempo. Um acende a cada
cada 30 minutos, e o do seu primo a cada 40 20 segundos, outro a cada 30 segundos e o
minutos. Sabendo que os dois querem pegar último a cada 24 segundos. Se, em um dado
o ônibus ao mesmo tempo, e que quando instante, os três acenderem juntos, depois de
chegaram na parada os dois ônibus tinham quantos segundos voltarão a acender juntos
acabado de passar, quanto tempo eles vão de novo?
esperar até que esses ônibus passem juntos
Depois de 120 segundos.
novamente?
120 minutos.
4. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F).
a. F O M.D.C. (13, 39) é igual a 39.
2. Determine qual é o mínimo múltiplo comum
b. V O M.M.C. (13, 39) é igual a 39.
(M.M.C.) entre os seguintes números:
c. F O M.M.C. (13, 39) é igual a 13.
6
a. M.M.C. (3, 6) – d. F O M.D.C. (13, 39) é igual a 13 . 39.
b. M.M.C. (2, 5) – 10
5. O funcionário da companhia elétrica visita
c. M.M.C. (5, 25) – 25 minha casa a cada 32 dias para fazer a leitura do
medidor, e o da companhia de águas e esgoto a
d. M.M.C. (7, 10) – 70 cada 35 dias. Hoje, os dois visitaram minha casa.
Quando é que eles voltarão juntos para fazer a
e. M.M.C. (15, 18) – 90
leitura dos medidores da minha casa?
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 89
89
d. e. X f.
8. (Covest) Um ônibus chega a um terminal ro-
a. 60 dias. b. 35 dias.
Que tal construir um jogo como este para c. 124 dias. d. X 84 dias.
exercitar? e. 168 dias.
6 5 7
Para analisar:
Observe as três cartelas ao lado. Juntas, for-
mam o número 657. É possível rearrumar essas
cartelas, para formar um número de três algaris-
mos que não seja divisível por 9?
Não, porque a regra de divisibilidade por nove exige que a soma dos algarismos do núme-
ro seja igual a um múltiplo de nove, e alterando a posição dos algarismos não vai alterar a
sua soma.
Resgatando a história
Surgimento da Matemática
Descobertas arqueológicas mostram que a Matemática sempre foi parte da atividade humana.
Ela se desenvolveu a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo de formas geométricas e
movimentos de objetos físicos. Já raciocínios mais abstratos que envolvem a argumentação lógica
90 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
90
Reprodução
Depois, com o passar do tempo, vários matemáticos inovaram a ciên-
cia com ideias geniais.
Números decimais
Fração decimal = Números decimais
O francês Viète (1540–1603) desenvolveu um
método para escrever as frações decimais; no 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
lugar de frações, Viète escrevia números com = 0,1
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
vírgula. Esse método, modernizado, é utilizado
até hoje. 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
Observe no quadro ao lado a representa- = 0,01
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
ção de frações decimais através de números
decimais. 1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
= 0,001
Os números 0,1, 0,01, 0,001; 11,7, por exem- 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
plo, são números decimais.
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
Nessa representação, verificamos que a vír- = 0,0001
gula separa a parte inteira da parte decimal.10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
1 1 1 1 5 5 5 5 117 117 117 117
0,001 = 0,5
10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000 10 100 1.000 10.000
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 91
91
(Prova Brasil) Pedro vende na feira cenouras a R$ 1,00 por quilo e tomates a R$ 1,10 por quilo. Certo
dia ele se distraiu, trocou os preços entre si, e acabou vendendo 100 quilos de cenoura e 120 quilos
de tomate pelos preços trocados. Quanto ele deixou de receber por causa de sua distração?
Aprimorando conceitos
I. Qual é a diferença entre um número primo e um número composto?
Os números primos têm como únicos divisores eles mesmos e a unidade, os números que
têm outros divisores, além deles mesmos e a unidade, são chamados de compostos.
III. O número vinte pode ter na sua fatoração fatores que não são primos?
Não. Para que ocorra a fatoração os números que representam os fatores tem a obrigato-
plo: fatorar o número 1000; Temos 10³ como fatoração incompleta. Note que 10 não é
número primo; Temos 2³. 5³ como fatoração completa. Note que 2 e 5 são números primos.
visão do primeiro pelo segundo se faz sem deixar resto ou resto zero (0).
VII. Existe regra prática para saber se um número é primo? Se existe, qual é?
Sim, o Crivo de Eratóstenes.
92 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
92
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 93
93
c. Divisível por 4, mas não por 2. 11. (UFRN) Para se tratar de uma doença, Dona
Cacilda toma, por dia, os remédios A e B. Esses
O Cadastro de Pessoas Físi- Não. medicamentos são vendidos em caixas de 30 e
cas (CPF, ou CPF-MF) é o regis- 28 comprimidos, respectivamente. O medica-
d. Obrigatoriamente divisível por 2 e 3. mento A é ingerido de oito em oito horas e o B,
tro mantido pela Receita Federal do de doze em doze horas. Ela comprou uma quan-
Sim.
Brasil no qual podem se inscrever, uma tidade de caixas de modo que os dois tipos de
comprimido acabassem na mesma data e iniciou
única vez, quaisquer pessoas naturais, e. Obrigatoriamente divisível por 2 e 4. o tratamento às 7 horas da manhã do dia 15 de
independentemente de idade ou na- Não, pois 6 não tem divisores por 4. abril, tomando um comprimido de cada caixa. A
cionalidade. Cada inscrito é unicamen- quantidade de caixas dos remédios A e B que
9. (Enem) Nos shopping centers costumam exis- Dona Cacilda comprou foi, respectivamente:
te identificado por um número de ins-
tir parques com vários brinquedos e jogos. Os a. 5 e 5. b. 5 e 7. c. X 7 e 5.
crição no CPF de 11 dígitos decimais. usuários colocam créditos em um cartão, que
d. 7 e 7. e. 2 e 5.
Esse número jamais muda senão por são descontados por cada período de tempo
de uso dos jogos. Dependendo da pontuação
decisão judicial ou administrativa. da criança no jogo, ela recebe certo número 12. Um médico, ao prescrever uma receita, de-
Dentre os 11 dígitos decimais, os de tíquetes para trocar por produtos nas lojas termina que três medicamentos sejam ingeridos
dos parques. Suponha que o período de uso de pelo paciente de acordo com a seguinte escala
oito primeiros são aleatoriamente de- de horários: remédio A, de 2 em 2 horas, remé-
um brinquedo em certo shopping custa R$ 3,00
signados no momento da inscrição. Já e que uma bicicleta custa 9.200 tíquetes. Para dio B, de 3 em 3 horas e remédio C, de 6 em 6
o nono (antepenúltimo) dígito indica uma criança que recebe 20 tíquetes por período horas. Caso o paciente utilize os três remédios
de tempo que joga, o valor, em reais, gasto com às 8 horas da manhã, qual será o próximo horá-
a região fiscal responsável pela inscri- créditos para obter a quantidade de tíquetes rio de ingestão dos mesmos?
ção. Por fim, o décimo e o décimo-pri- para trocar pela bicicleta é: a. 4. b. X 6.
meiro são dígitos verificadores calcu- a. 153. c. 20. d. 11.
lados de acordo com um algoritmo b. 460. e. n.d.r.
definido pela Receita Federal e publi- c. 1.218.
d. X 1.380. 13. (UFPB) Um terreno plano, de forma retangu-
camente conhecido. lar, medindo 720 m de comprimento por 540 m
e. 3.066.
No caso da 10ª Região Fiscal, o al- de largura, foi dividido em lotes quadrados, com
garismo zero é utilizado como nono dimensões iguais. Considerando que esses lotes
10. (Acaplam) O número abaixo é formado de
tenham lados com maior comprimento possível,
dígito. três algarismos, sendo 3 , 4 e x , e sendo este
conclui-se que o terreno foi dividido em:
último o algarismo das unidades desconhe-
cido. Qual das alternativas abaixo é a única a. 21 lotes. b. X 12 lotes.
correta? c. 7 lotes. d. 4 lotes.
Anotações a. Se x = 5, ele será divisível por 2. e. 3 lotes.
94 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
94
17. O porteiro Marcelo trabalha a cada 5 dias e 21. (Enem) Para cada indivíduo, a sua inscrição
o vigilante Antônio, a cada 7 dias. Os dois estão no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é compos-
trabalhando hoje, logo estarão juntos novamen- to por um número de 9 algarismos e outro nú-
te daqui a: mero de 2 algarismos, na forma d1 d2, em que
os dígitos d1 e d2 são denominados dígitos ve-
a. 5 dias. b. 12 dias.
rificadores. Os dígitos verificadores são calcula-
c. 17 dias. d. 24 dias. dos, a partir da esquerda, da seguinte maneira:
e. X 35 dias. os 9 primeiros algarismos são multiplicados pela
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 95
95
onde A representa o algarismo das unidades. 27. (Funcab) Sendo d o número de divisores na-
Se esse número for primo, então o algarismo A turais de 252, e n o número de divisores naturais
pode assumir. de 1296, então o valor de 2 . d + 3 . n será:
a. dois valores.
b. três valores. a. 18.
b. 25.
c. quatro valores.
c. 43.
d. X um único valor. d. 75.
e. n.d.r. e. X 111.
96 CAPÍTULO 3 I Divisibilidade
96
CAPÍTULO 3 I Divisibilidade 97
:05
97
CAPÍTULO 4 Potenciação
valdis torms.tif/Shutterstock.com
Em um grama de água há
23.000.000.000.000.000.000.000
• O processo do conceito de poten- de moléculas
ciação e suas propriedades.
• Aplicabilidade de potências ao qua-
drado e ao cubo.
10–9
• O processo do conceito de radicia- Um átomo de oxigênio é cerca de
2,3.1022
kobi nevo/Shutterstock.com
ção e sua aplicabilidade. 0,0000000001
vezes o tamanho de uma gota de água
• O uso das potências em expressões
matemáticas e como solucioná-las.
• As potências de base 10 e sua im-
Gl0ck/Shutterstock.com
portância para o estudo das notações 1 megabyte 220 bytes
científicas. Para calcular o volume de um cubo
1 gigabyte 230 bytes
1 terabyte 240 bytes
Laborant/Shutterstock.com
BNCC 1 petabyte 250 bytes
1 exabyte 260 bytes
2m
1 zattabyte 270 bytes
Objetivos de conhecimento 1 yottabyte 280 bytes
2m
• Operações (potenciação) com nú-
2m
23 = 2.2.2 = 8 m3
meros naturais.
• Aproximação de números para múl-
tiplos de potências de 10.
Habilidades trabalhadas no
capítulo Para calcular a área de um terreno quadrado
om
ck.c
rsto
11
tais ou escritos, exatos ou aproxima-
m
dos) com números naturais, por meio
de estratégias variadas, com com-
preensão dos processos neles envol-
vidos com e sem uso de calculadora.
11 m
(EF06MA12) Fazer estimativas de quan-
tidades e aproximar números para múl-
100
tiplos da potência de 10 mais próxima. CAPÍTULO 4 I Potenciação
Anotações
100
Mas há situações em que o número de fatores é bem maior do que o apresentado acima. Foi por
isso que surgiu a potenciação, criando o expoente, que representa a quantidade de fatores iguais
(os que se repetem). Observe:
5 =125 3
expoente
potência
base
Outro exemplo:
210 (dois elevado à décima potência), que significa 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 1.024
Então, para indicar uma multiplicação de fatores iguais, vamos usar a potenciação.
3 . 3 . 3 . 3 = 34 = 81
2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 25 = 32
7 . 7 . 7 = 73 = 343
10 . 10 . 10 . 10 . 10 . 10 = 106 = 1.000.000
NPeter/Shutterstock.com
5:04
101
Vamos considerar também que todo número, diferente de zero, elevado a expoente 0 é igual a 1:
30 = 1
20 = 1
70 = 1
31 = 3
51 = 5
141= 14
102
e. 34 = 3x3x3x3 34 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81
f. 25 = 2x2x2x2x2
b. Expoente 2 e base 12.
204 = 20 x 20 x 20 x 20 = 160.000
José está correto, pois uma potência é o produ-
e. Expoente 8 e base 2.
4. No Pantanal, encontrei cinco caixotes. Den-
28 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 256
tro de cada caixote tinha cinco sacolas. Em cada
103
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e. 04 = 0
cedimento tomar, não conseguem tra- senvolvido após uma longa análise da Ao relacionar o xadrez com a ma-
çar uma estratégia de resolução. posição da partida. Isso contribui para temática, é muito provável que as
O mesmo autor ainda acrescen- que ela adquira facilidade em raciocí- qualidades intelectuais a serem ob-
ta: “É preciso conseguir que as crian- nio lógico, o que é contemplado na tidas com o jogo possam auxiliar
ças encontrem seu próprio sistema matemática. no desenvolvimento cognitivo dos
de ação e, para isso, devem ser evita- Esta análise da posição na partida, em praticantes.
das as soluções mecanizadas, possibi- comparação com a matemática, é a que, Zanella (2010) aponta muitas suges-
litando a análise das situações” (grifo em certos problemas ou atividades, cor- tões de conteúdos matemáticos que
nosso). responde à análise do problema e à com- podem ser explorados no xadrez. Entre
Além disso, de acordo com o mes- preensão do enunciado. E, a partir des- eles estão: frações, noção de equivalên-
mo autor, quando a criança está jogan- tas, o aluno irá traçar a sua estratégia de cia, noção de simetria, razão e propor-
do, ela deve utilizar o raciocínio a fim resolução para chegar ao objetivo, de- ção, lateralidade, potenciação, geome-
de colocar em prática um plano de- senvolvendo seu potencial matemático. tria plana, plano cartesiano, entre outros.
104
b.
ixpert.tif/Shutterstock.com
a.
Imagentle.tif/Shutterstock.com
33 112
d.
Alexander Limbach/Shutterstock.com
c.
ixpert/Shutterstock.com
72 53
Amplie o conhecimento
105
52 = 5 ⋅ 5 = 25 → 25 = 5
Anotações Nesse caso, podemos utilizar uma potência para descobrir a quantidade total de gatos especiais
existentes? Qual seria essa potência?
A raiz quadrada
A radiciação é uma operação que você ainda vai encontrar muito nos anos seguintes, princi-
palmente quando formos aprofundar o estudo da Geometria, estudando fórmulas para encontrar
altura de triângulos e diagonais de quadrados, por exemplo. Mas agora veremos apenas conceitos
básicos da radiciação.
Vimos na potenciação que, quando o lado de um quadrado mede três, sua área mede nove. A
raiz quadrada simboliza o inverso disso: saberemos quanto mede o lado de um quadrado se a sua
área medir nove.
Veja como representamos:
2
9 =?
106 CAPÍTULO 4 I Potenciação
106
2
=
A resposta é 3, pois 3 . 3 = 9
Lemos assim: a raiz quadrada de nove é igual a três.
Nesse exemplo, o número dois, chamamos de índi- raiz
ce; o sinal, de radical; o nove de radicando; e o número
três, de raiz. radicando
Anita comprou uma folha de papel para presente, quadrada, com 400 cm2 de área. Qual é a me-
dida dos lados dessa folha?
Vimos que a raiz quadrada da área nos dará a medida do lado, então:
2
400 = ?
A solução é 20, pois 20 . 20 = 400 ou 202 = 400
2
400 = 20
A folha é um quadrado que tem 20 cm de lado.
Resgatando a história
“[...] Uma das primeiras referências à operação de potenciação se encontra em um papiro
egípcio que remonta ao final do Império Médio (cerca de 2100 a 1580 a.C.). Ao ser ali apresen-
tado o cálculo do volume de uma pirâmide quadrangular, é usado um par de pernas como sím-
bolo para o quadrado de um número (Ball, 1960). A noção de potência era, também, conhecida
dos babilônios. Recordando o seu sistema de numeração sexagesimal, observe se o conteúdo
de uma antiga tabuinha babilônica de argila, conhecida como a tabuinha de Larsa, e a respec-
tiva tradução.
............
107
Atividades
1. Eduarda comprou um terreno quadrado com 30
10
a. 2
49 = 7, pois 7 = 49 2
f. 2
16 =
2
16 = 4, pois 42 = 16 número por si mesmo.
g. 2
36 =
2
36 = 6, pois 62 = 36
5. A figura a seguir representa a planta de um
2
81 = 9, pois 9 = 81
2 loteamento que um corretor pegou na imobiliá-
h. 2
81 = ria para mostrar a um cliente. Sabendo que esse
cliente só tinha interesse em comprar terrenos
3. Complete a tabela a seguir e veja o gráfico quadrados, determine quais os terrenos que esse
associado à mesma. vendedor pode oferecer para o cliente.
108
:18
109
• Reforce a ideia de seguirmos as re- Todos os resultados são sempre números múltiplos de 3.
Vimos no capítulo 2 que algumas operações têm preferências. Resumindo, as expressões que
envolvem mais de uma operação devem ser resolvidas pela seguinte ordem:
1° - Resolver as raízes e potências, se tiver, na ordem em que aparecem.
2° - Resolver multiplicação e divisão, se tiver, na ordem em que aparecem.
3° - Resolver adição e subtração, se tiver, na ordem em que aparecem.
Exemplos:
a. 6 + 4 ⋅ 2 = b. 45 ÷
15 ⋅ 3 =
6 + 8 = 14 3 ⋅3 = 9
110
2 ⋅ [36
÷4 + 1] = 2 ⋅ [63 − 22 ÷ 11] + (2
)3 =
2 ⋅ [9
+ 1] = 2 ⋅ [63 − 22 ÷ 11] + 8 =
2 ⋅ 10 = 20 2 ⋅ [216 − 22 ÷ 11] + 8 =
2 ⋅ [216
−
2] + 8 =
2⋅+8 =
214
428 + 8 = 436
Questões resolvidas
1. (Saeb) Sendo N = ( −3)2 − 32, então, o valor de N é:
a. 18.
b. 0.
c. –18.
d. 12.
Solução:
Solucionando a expressão, devemos lembrar inicialmente que toda potência de base negativa ele-
vada a um expoente par tem como resultado um número positivo.
Assim, (-3)2 = (-3) × (-3) = 9
9-9=0
5:18
2. Leia com atenção e responda o que se pede:
111
8 laranjeiras;
8 galhos;
8 ramos;
8 frutos.
Logo, 8 × 8 × 8 × 8 = 84 = 4.096.
No pomar tenho exatamente 4.096 laranjas.
Atividades
1. Lauren foi à cidade com R$ 20,00 na carteira, ratura pode alcançar 51oC durante o dia e, à
ela comprou dois CDs por R$ 9,00 cada. Qual a noite, chegar a – 4 oC. Nesse caso, a queda de
expressão numérica que representa o proble- temperatura é de:
ma acima?
a. 47 graus.
20 – (2 . 9). b. 51 graus.
c. 53 graus.
2. Diego tinha 45 chocolates, dividiu em paco- d. X 55 graus.
tes de 15 chocolates cada e decidiu vender cada e. 58 graus.
pacote por R$ 7,00. Qual a expressão numérica
que representa o problema acima?
5. Associe cada frase à expressão numérica ade-
45 ÷ 15 ⋅ 7. quada escrevendo a letra com o número que lhe
corresponde.
a. O triplo de 8 adicionado a 9 menos 5.
8. Escreva em seu caderno as expressões numéricas que correspondem aos balões e depois resolva.
Anotações
c. O triplo de 8 menos 1
adicionando a raiz cúbica
de 8.
3 ⋅ 8 − 1 + 3 8 = 25
:19
113
quocientes. Potência de base 1: Toda potência de base “1” elevada a qualquer expoente possui como
23 3
• Mostre a diferença entre 2 e (22) resultado o próprio valor 1.
Exemplos:
para que os alunos entendam a dife-
rença entre as duas estruturas tanto na 1² = 1 ∙ 1 = 1
resolução como no resultado. 1¹² = 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1∙ 1 = 1
Potência com base elevado a zero: Todo número elevado a zero é igual a 1 com exceção do
zero.
Anotações Exemplos:
20 = 1
2.3450 = 1
(2 ⋅ 3)
3
= 23 ⋅ 33 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 8 ⋅ 27 = 216
( 23 ) ⋅ ( 22base:
Multiplicando potências de mesma
) ⋅ ( 21 )Quando temos potências de mesma base sendo
multiplicadas entre si devemos repetir a base dessas potências e somar todos os expoentes de
( 3 + 2 +1)
2
cada potência, chegando a uma nova = 26
potência que poderá ser resolvida por alguma das proprie-
dades citadas anteriormente. ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) = 64
Exemplos:
(2 ) ⋅ (2 ) ⋅ (2 )
3 2 1
(3 ) ⋅ (3 ) ⋅ (3 )
2 −1
1 3
2(3 + 2+1) = 26 3
2 + ( −1) + 3
= 3(2−1+ 3 ) = 34
( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) ⋅ ( 2 ) = 64 ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) = 81
114 ( )( )( )
2
CAPÍTULO
−1
3 ⋅ 3 4 I Potenciação
⋅ 3 1 3
2 + ( −1) + 3
3 = 3(2−1+ 3 ) = 34
( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) ⋅ ( 3 ) = 81
Matematica_Contextualizada_6ºano_04.indd 114 15/03/2018 21:25:20
114
(2 ) 2 3
= 2(2⋅3 ) = 26 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 64
Dividindo potências de mesmo expoente: Nesse caso, quando estamos dividindo potências
de mesmo expoente devemos dividir as bases (a de cima pela de baixo) e depois repetirmos o
expoente. Lembre-se que só podemos dividir as bases se o número de cima for divisível pelo nú-
mero de baixo caso não as bases não sejam divisíveis você deve manter a fração e então resolver
as potências normalmente, ou seja, resolva a potência de cima e depois resolva a potência de
baixo.
Exemplo:
4 3 : 23 = ( 4 : 2 ) = 2 3 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 8
3
Base elevado a expoente negativo: Quando temos uma base elevada a um expoente ne-
gativo devemos seguir um pequeno procedimento, devemos inverter a base da nossa potência
e depois devemos mudar o sinal do expoente para positivo e então resolvemos normalmente
aplicando as propriedades 1 ou 2 vistas anteriormente.
Exemplo:
2
1 1 1 12 1
(2)−2 = = ⋅ = 2 =
2 2 2 2 4
Atividades
5:20
1. Aplicando as Propriedades da Potenciação,
transforme em uma única potência:
79 e. 710 ⋅ 7 12 – 722
a. 75 ⋅ 74 –
527
f. ( 59 ) –
1312 3
b. (132 ) –
6
8 93
5
c. 8 : 8 – 4
g. 910 : 97 –
230 8-8
d. ( 2 )
10 3 5 13
– h. 8 : 8 –
115
8. (Uema) Os planetas do Sistema Solar, do qual nosso planeta Terra faz parte, realizam órbitas em
torno do Sol, mantendo determinada distância, conforme mostra a figura a seguir.
Christos Georghiou/Shutterstock.com
Mercúrio 57.910.000
Vênus 108.200.000
Terra 149.600.000
Marte 227.940.000
Urano 2.870.990.000
Netuno 4.504.300.000
Júpiter 778.330.000
Saturno 1.429.400.000
Ma
Distância em quilômetros
116
Se tomarmos uma estrela que tenha temperatura 5 vezes maior que a temperatura do Sol, qual será
Anotações
a ordem de grandeza de sua luminosidade?
a. X 20.000 vezes a luminosidade do Sol. b. 28.000 vezes a luminosidade do Sol.
c. 28.850 vezes a luminosidade do Sol. d. 30.000 vezes a luminosidade do Sol.
e. 50.000 vezes a luminosidade do Sol.
:23
117
rente de zero dividido por ele mesmo IV. Como podemos representar 3.3.3.3.3.3, ou seja, seis fatores iguais a três na forma de
é igual a 1 e que todo número menos potência?
ele mesmo é igual a zero. Logo, con- Podemos representar pela potência 36.
cluímos que: a0 = 1 .
V. Podemos dizer que 34.32 = 36, ou seja, quando a base é igual, somamos os expoentes para
É por isso que todo número representarmos o produto dessas potências.
diferente de zero elevado a zero é A propriedade está correta. Porém, o resultado final é 36.
igual a 1.
VI. Explique que tipo de potência utilizamos para encontrar o volume de um cubo.
Potência de expoente cúbico, ou seja, a base elevada a 3.
Anotações
Praticando mais
1. Se você elevar o número 5 a um expoente x, te da Alemanha, e não topar com esse colosso
encontrará 625. Qual é o valor do expoente x? instalado em uma mina de carvão. A escavadei-
ra Bagger 293 é obra da empresa alemã Takraf
4.
e é considerada o maior veículo terrestre já feito
2. Observe os números encontrados no texto a pelo homem.
seguir e responda:
Obra única
O maior veículo da terra Orçado em US$ 100 milhões, ele levou dois
anos para ser construído e outros dois na mon-
É uma escavadeira alemã de mais de 14 mil to-
neladas, 200 metros de comprimento e somen- tagem. É um veículo feito sob encomenda, para
te quatro operadores – que fazem o trabalho ser usado nessa região. Há outras imensas em
de 40 mil homens. outros lugares. Mas nenhuma é tão grande.
118
b. 16.000 .
c. 64.
d. 160.
e. 144.
3. Leia o texto:
119
texto: 2014, 21, 22, 18, 19, 4, 9, 16, 15, 25 e 13. 6. Paixão de cientista
Um cientista apaixonado (pela ciência e pela na-
b. Agora, com os números escritos no item a, se- morada) escreveu a carta de amor abaixo. Ajude
lecione todos os números quadrados perfeitos. sua amada a não se perder no meio de tantos
Dos números que aparecem no texto, são qua- zeros e deixe os números em potência de 10.
50.000.000 = 5 × 107
120
49 m
a. 4 –
2
4 = 2, pois 22 é 4.
b. 16 –
2
16 = 4, pois 42 é 16.
c. 9 –
2
9 = 3, pois 32 é 9.
81 m
d. 81 –
2
81 = 9, pois 92 é 81.
a. Encontre o comprimento e a largura em nú-
2
121 = 11, pois 112 é 121. meros naturais.
e. 121 –
A largura é igual à 9 m; e o seu comprimento é
f. 144 –
2
144 = 12, pois 122 é 144.
igual à 7 m.
9. Na operação 81 = 9, pede-se:
81
a. o radicando b. Calcule a área e o perímetro do terreno de
9 Raphael. (Lembre-se de que perímetro é a soma
b. a raiz de todos os lados, e a área do retângulo é o
2 comprimento vezes a largura).
c. o índice
A área do terreno é igual à 63 m, e o perímetro
é igual à 32 m.
10. Qual é o resultado de 25 − 16 ?
1.
:26
121
2
14. (PUC–Camp–Adaptada) Pitágoras e seus
discípulos relacionaram os números com a Geo-
metria estudando os números poligonais. Estes 3 x
são assim chamados em virtude de ser possível
Leitura complementar sua representação mediante pontos dispostos y
em forma de triângulos (números triangulares),
122
Em bom japonês, o nome sudo- CAPÍTULO 4 I Potenciação
“os números têm que ser únicos” e popular quando começou a ser publi- em 2005. O primeiro passo para isso
se refere a um passatempo numérico cado nos EUA, na década de 1970. foi dado em 1997, quando o neoze-
de instruções bem simples, que exige Foi lá que, em 1984, o japonês Maki landês Wayne Gould visitou o Japão,
lógica e raciocínio para a resolução. Kaji conheceu a brincadeira. Ao voltar conheceu o sudoku e desenvolveu
Apesar do nome, o sudoku (lê-se para sua terra natal, Kaji aprimorou o um programa de computador para o
sudôku) não foi criado no Japão. A in- jogo (deu ordem aos números-pista jogo, lançado em 2004. Em 2016, suas
venção é creditada ao matemático suí- — que já aparecem no quadrado — e criações do jogo passaram a ser pu-
ço Leonhard Euler. No século XVIII, ele criou diferentes graus de dificuldade), blicadas diariamente pelo jornal The
criou o que chamou de quadrados la- o batizou e o transformou em uma fe- Times, que logo foi seguido pela con-
tinos, um jogo em que os algarismos bre entre seus conterrâneos — hoje o corrência em todo o mundo.
devem aparecer apenas uma vez em Japão tem mais de 600 mil revistas es-
cada linha e em cada coluna. O forma- pecializadas em sudoku. Disponível em: https://super.abril.com.br/
to com 9 linhas e 9 colunas se tornou No Ocidente, o jogo só virou mania historia/o-que-e-sudoku/. Adaptado.
M
122
a. X 2,5 × 105.
b. 4,0 × 105.
3o bloco c. 3,5 × 106.
d. 1,5 × 104.
e. 3,0 × 106.
b. 10-3.
Atualmente, o sistema é gerenciado por cerca
c. 104.
de 800 computadores pessoais e ele dispõe
d. 105.
de aproximadamente 3 petabytes de memória
e. X 109.
para armazenamento. Cada petabyte equivale
a 220 gigabytes. 21. (Consulplan) A Empresa Brasileira de Cor-
Admitindo-se que um DVD comum é capaz de reios e Telégrafos Agência Central de Salvador,
armazenar 4 gigabytes (na verdade, ele armaze- recebeu neste sábado, sete malotes de corres-
na um pouco mais), então o número de DVDs pondências. Cada malote tinha 7 sacolas e em
necessários para se armazenar 3 petabytes é: cada sacola sete caixas contendo sete corres-
123
5 a. 1013.
a. X ⋅ 10 −6 .
16 b. 1014.
5 c. 1015.
b. ⋅ 10 −7 . d. 1016.
8
e. X 1017.
25
c. ⋅ 10 −8 .
4 8x 9x +y
29. (Obmep) Sabemos que x + y = 64 e 4 y = 243.
125 2 3
d. ⋅ 10 −9 Determine o valor de 2xy.
2
7.
e. 625 ⋅ 10 −10 .
24. (Conesul) Divide-se um número por 5 e ele- 30. Determinando o valor desta expressão, te-
va-se ao cubo o resultado obtido. O valor en- remos como solução:
contrado é 343. O número é:
( −1) − ( −1) + ( −2 ) − 23 + ( −1 − 1)
3 4 2 2 Ma
a. X 35.
b. 15. a. X -2.
c. 25. b. 2.
d. 55. c. -4.
e. 75. d. 4.
e. 1.
25. (Conesul) Um número mais o triplo de seu
quadrado é igual a vinte e oito vezes esse nú- 31. Um micrómetro (mm) é a milionésima parte
mero. Seu valor pode ser: de um metro (10-6 m) e um nanómetro (nm) é a
124
:31
125
Frações
No Antigo Egito existiu a necessi-
dade de dividir as terras devido ao
motivo que alguns agricultores fo-
CAPÍTULO 5
ram beneficiados com terras à bei-
ra do rio Nilo, quando aconteciam
as cheias. Essas propriedades eram
mais beneficiadas pelas águas e
seu limo. Esse contratempo só foi
resolvido com a criação do número
fracionário, ajudando na divisão dos
terrenos. Plantação de cana-de-açú-
car em volta dos Colossos de Mêm-
non, Egito.
Anotações 1
, ou seja 1 ÷ 2, metade de um chocolate para cada pessoa.
2
Três chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por:
3
, ou seja 3 ÷ 2,1 chocolate e meio para cada pessoa.
2
Atividades
1. Em cada linha, marque um X no parêntese das figuras que representam a fração indicada.
128
a.
1 Objetivos de conhecimento
2
2 X
31 • Frações: significados (parte/todo,
3
2
quociente), equivalência, comparação,
52 adição e subtração; cálculo de fração
b.
3
1 de um número natural; adição e sub-
3
2
5 X tração de frações.
2
3
• Cálculo de porcentagens por meio
3 de estratégias diversas, sem fazer o
c.
5 uso da “regra de três”.
X
Habilidades trabalhadas no
capítulo
Como devemos ler as frações?
a
Tendo dois números inteiros com b diferente de zero, chamamos a de numerador e b de de- (EF06MA07) Compreender, compa-
b
nominador formando a fração.
rar e ordenar frações associadas às
ideias de partes de inteiros e resulta-
Lembre-se do de divisão, identificando frações
equivalentes.
Lembre-se:
a
(EF06MA08) Reconhecer que os nú-
Na fração sendo a o numerador e b o denominador, temos que b nunca pode ser zero.
Por quê? b meros racionais positivos podem ser
expressos nas formas fracionária e de-
Acompanhe o raciocínio:
cimal, estabelecer relações entre essas
Tatiane estava jogando com os seus amigos pelo Facebook e precisava dividir 5 vidas no
jogo para duas de suas amigas. Qual a fração que representa a quantidade de vidas que cada
representações, passando de uma re-
uma ficou? presentação para outra, e relacioná-
A fração fica assim: -los a pontos na reta numérica.
5 (EF06MA09) Resolver e elaborar pro-
= 2, 5 vidas
2 blemas que envolvam cálculo da fra-
Ou seja, cada uma ficou com 2,5 vidas, pois 5 : 2 = 2,5. ção de uma quantidade e cujo resulta-
E se fosse as 5 vidas para dividir com ninguém, como seria? do seja um número natural, com e sem
5 uso de calculadora.
. Perceba que, no exemplo anterior, o denominador 2 significava que estávamos divi-
0 (EF06MA10) Resolver e elaborar pro-
dindo o nosso numerador 5 pela metade, e agora o que significa o denominador igual a 0?
blemas que envolvam adição ou sub-
Dividir por 0 não tem sentido, por isso que o denominador nunca pode ser zero.
tração com números racionais positi-
vos na representação fracionária.
CAPÍTULO 5 I Frações 129
129
Anotações Solução:
?
19 55
3 7
19 1 55 6
Temos = 6 + , que é maior que 6, e = 7 + , que é menor que 8. Então, o único número intei-
3 3 7 7
19 55
ro maior que 6 e menor que 8 é o número 7. Outra forma de resolver seria: = 6, 33... e = 7, 85 .
3 7
130
7 3 4 5 7 3 4 5
Sete décimos Três décimos
10 10 100 1.000 10 10 100 1.000
7 3 4 5 7 3 4 5
Quatro centésimos Cinco milésimos
10 10 100 1.00010 10 100 1.000
5 12 8 5 12 8 5 12 8
Cinco doze avos Doze trinta e cinco avos Oito trezentos avos
12 35 300 12 35 300 12 35 300
1 1 3
.
5 4 7
4:51 5
.Cada inteiro foi dividido em 3 partes.
3
12
Cada inteiro foi dividido em 4 partes.
4
12
Observe que = 3 . Quando a divisão do numerador pelo denominador é um número natural,
4
chamamos a fração de aparente. Este é um caso especial da fração imprópria.
Frações diferentes também podem apresentar nomes iguais.
131
Leitura complementar
Numerador
denominação avos na
leitura de frações?
1 2 Parte inteira
132
Faces para
medição de ressaltos
Parafuso de fixação
Orelhas
1 2 3 4 5 6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Régua principal
Cursor Impulsor (escala)
Bico Bico móvel
fixo Faces para medição
de profundidade
Faces para
medição externa
irtravelalot/Shutterstock.com
analógico (ou mecânico), tem sua deno-
minação técnica, embora esse instrumen-
to seja também conhecido como nônio,
em homenagem ao matemático portu-
guês Pedro Nunes (1502–1578), ou, ain-
da, vernier, do matemático francês Pierre
Vernier (1580–1637). A invenção desse se-
cular dispositivo é objeto de disputa en-
tre historiadores da tecnologia.
No entanto, convém observar que pa-
químetros mais simples, com resolução
de 0,1mm, quando disponíveis, são pre-
feríveis do ponto de vista didático. Como
se pode observar, o paquímetro possui,
como parte essencial, uma régua gradua-
4:52
133
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
+ + + + + + + + + + + + + + = 1’’
16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
Observando as frações proporcionais podemos simplificá-las da seguinte forma:
dividindo por 2 dividindo por 4 dividindo por 2 dividindo por 8 dividindo por 2
1 1 3 1 5 3 7 1 9 5
+ + + + + + + + +
16 8 16 4 16 8 16 2 16 8
350
280
dividindo por 4 dividindo por 2
11 3 13 7 15
+ + + + + = 1’’
16 4 16 8 16
Teremos:
1 1 3 1 5 3 7 1 9 5 11 3 13 7 15
+ + + + + + + + + + + + + + = 1’’’
16 8 16 4 16 8 16 2 16 8 16 4 16 8 16
Formando grupos com os colegas de classe pesquise e responda o que se pede referente a esse
aparelho de medição (paquímetro).
um objeto.
2. Além de paquímetro, que outros nomes recebe esse instrumento? E por que o mesmo recebe
esses nomes? Ma
Recebe os nomes de nônio e também de vernier, motivo homenagem a dois matemáticos um por-
outros.
134
c.
1
3
.
V C Sim, pois o numerador e o denominador não Anotações
possuem divisores em comum. Não é mais pos-
3
d. .
4 sível simplificar essa fração.
1
e. .
5
:53
135
lfmpereira/Shutterstock.com
Irina Mos/Shutterstock.com
representações gráficas. 12
Emilia Stasiak/Shutterstock.com
Irina Mos/Shutterstock.com
representa apenas um terço do total de pes-
meros racionais. soas? Justifique.
• Os números racionais estão presen- Sim, pois é possível simplificar a fração de ho-
tes em diversas situações científicas e 100 DVDs
mens da imagem por 4:
4 :4
12 :4 3
1
= .
Alexandra Lande/Shutterstock.com
e. f.
Gizele/Shutterstock.com
• A reflexão sobre o que é fração e
para que serve deve ser feita confron-
tando as ideias de inteiro e partes de
om
k.c
oc
um inteiro.
rst
1 1
tte
hu
G /S
8 8
PE
rJ
M
Anotações 5. Escreva como se lê cada fração da questão
anterior.
Um quarto, um quinto, um centésimo, um doze
avos, um oitavo.
Considerando essa barra, represente e simplifi-
6. Observe a imagem e responda:
que a fração correspondente a:
a. 5 tabletes. b. 3 tabletes.
5 1 3 1
= =
elwynn/Shutterstock.com
15 3 15 5
c. 10 tabletes. d. 15 tabletes.
10 2 15
= =1
15 3 15
136
a. 5 . d.
12
. 1. Reproduzir 5 fichas de cada item:
4 5
a) Divida 4 bolos entre 5 pessoas.
b) Divida 13 balas entre 5 crianças.
c) Divida 6 canetas entre 3 crianças.
d) Divida R$ 2,50 entre 2 pessoas.
10
5 e. .
b. . 3 Em seguida, divida a turma em 5 gru-
3
pos e entregue um conjunto de fichas
para cada grupo. Após a divisão, es-
creva no quadro as seguintes frases:
I. O resultado é menor que 1.
f. Alguma dessas frações representa menos
7 que uma unidade? II. O resultado é igual a 1.
c. .
5
Não.
III. O resultado é maior que 1.
IV. O resultado está entre 0 e 1.
g. Como são chamadas frações em que o nu- V. O resultado é 0.
merador é sempre maior que o denominador?
VI. A fração resultante é aparente.
Frações impróprias.
VII. A fração resultante é imprópria.
VIII. A fração resultante é própria.
137
Anotações
4 3 Comparando:
3 2 Quatro terços é igual a oito sextos.
Três meios é igual a nove sextos.
8 9
6 6
8 9 8 9 3 4
Agora, podemos ver que é maior que , ou seja, > .
6 6 6 6 2 3
138
4 3
e M.M.C. (3, 2) = 6
3 2
6 : 3.4 = 8 Divide pelo denominador e multiplica o resultado pelo numerador.
6 : 2.3 = 9 Divide pelo denominador e multiplica o resultado pelo numerador.
Veja:
4 3 8 9 Frações equivalentes às primeiras, mas com denominadores iguais, fáceis
e e
3 2 6 6 de serem comparadas.
Amplie o conhecimento
Muitos pensam que o planeta Terra deveria ser chamado de planeta água. Isso se deve ao fato
de a água cobrir cerca de três quartos da crosta terrestre, o que leva as pessoas a afirmarem, de
forma errada, que 75% da Terra é composta por água, ou porque confundem o conceito de super-
fície e massa. O nosso planeta tem muito mais terra do que água, toda a nossa água representaria
apenas cerca de 2/10.000 da massa do nosso planeta.
Então, podemos afirmar que o cantor e compositor Guilherme Arantes se equivocou na letra de uma
de suas músicas, Planeta Água:
139
2
A fração que representa a figura é .
7
5
. Observe que na adição de frações não somamos os deno-
A fração que representa a soma é
7
minadores, somamos apenas os numeradores.
3 2 5
+ =
7 7 7
5 7
Nesse caso, quanto devemos somar a para obtermos um inteiro (o inteiro no exemplo seria )?
Respondemos com uma subtração: 7 7
Exemplo:
Não somamos ou subtraímos dire-
tamente frações com denominado- 4 3
+ Ma
e. 9 − 1 − 2 43 f. 5 − 1 − 5 13
2 4 3 12 2 7 10 7
:02
141
142
143
6 :2 3
:2
=
20 10
Essa simplificação será muito importante, pois aparecerá sempre em futuros conteúdos como rela-
ções entre triângulos, proporções, porcentagens e muitos outros. Por isso, vamos aprender uma téc-
nica utilizada para simplificar antes de efetuar o produto, conhecida como técnica do cancelamento.
a. 12 ⋅ 15 = 180 = 6
5 6 30
Observe que podemos resolver de outra forma:
Ma
12 15 2 3
⋅ = ⋅ = 2⋅3 =6
5 6 1 1
Podemos simplificar 12 e 6 dividindo ambos por 6 que dará 2. Depois, dividir 15 e 5 por 5, que
dará 3. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 3.
32 65 2.080
b. ⋅ = = 26
5 16 80
Ou podemos simplificar 32 e 16 dividindo ambos por 16, que dará 2. Depois, dividir 65 e 5 por 5,
que dará 13. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 13.
144
a. 1
7 12
, b. 20
4 40
,
sendo:
1
Anotações
2 14 24 10 2 20 a. Uma fração equivalente a de denominador
300. 3
100
4 20 4 20
c. 2 , d. 40 , 300
7 14 70 80 8 40
:08
145
146
Divisão de frações
Quantos copos de 250 ml, ou seja, um 1/4 de litro, conseguimos tirar de uma garrafa de 2 l
cheia?
Essa pergunta nos leva ao quociente dois dividido por um quarto.
5:12
1
2:
4
Observe que dentro de cada litro cabem 4 copos de 250 ml. Então, a resposta é 8 copos em 2
litros.
Basta multiplicarmos dois pelo inverso multiplicativo de um quarto.
4
2⋅ =8
1
147
Aqui vale salientar que 0,5 é o mesmo que 0,50. Mais adiante você verá um número decimal é
também o resultado de uma fração. Vamos continuar, agora com um exemplo de denominadores
diferentes.
3 1
+ =
4 5
Seguindo o mesmo procedimento do exemplo inicial temos:
Primeiro as divisões e só depois a adição.
3 : 4 = 0,75 e 1 : 5 = 0,2 então, 0,75 + 0,2 = 0,95.
148
Atividades
1. Um caminhão de bombeiros tem uma longa primento da escada quando todas as 3 partes
escada que é composta por 3 partes. Cada parte estão estendidas para formar uma longa escada?
42
tem metros de comprimento. Qual é o com- 31,5 metros.
4
149
150
Simples, não?
ULKASTUDIO/Shutterstock.com
151
Resgatando a história
• Depois de conversar sobre por-
centagem, peça aos alunos que Os primeiros escritos em que apareceu porcentagem foram por volta do século I a.C. na cidade de
exemplifiquem situações em que exis- Roma. Nessa época o imperador decretou vários impostos, em particular, foi criado um tipo chamado
ta o uso de porcentagem para regis- 1
centésimo (rerumvenalium). Esse imposto obrigava o comerciante a pagar um centésimo 100 pela
trar uma informação.
• Mostre a representação de uma taxa mercadoria vendida.
percentual. “Os cálculos eram feitos sem a utilização do símbolo de porcentagem, (%), que usamos hoje.
• Reveja as frações decimais e sua re- Eram realizados de forma simples, com a utilização de frações centesimais.”
presentação como número decimal, Fonte: http://www.brasilescola.com/matematica/historia-das-porcentagens.htm.
depois as transforme em taxa percen- Essas frações são chamadas de centesimais porque o denominador é 100.
tual para que os alunos possam asso- Por exemplo:
ciar esses conceitos. 3 10 25
, ,
• As dificuldades com o estudo das 100 100 100
frações podem ser amenizadas se o
1
assunto for apresentado de forma → Lê-se um centésimo. O procedimento era dividir a mercadoria em 100 partes iguais e
100
contextualizada. depois retirar uma parte que seria para pagar o imposto.
• Aproveite o conceito de fração para Observe o esquema:
mostrar à turma a importância de com-
partilhar. Essa atitude, além de união,
promove o espírito de solidariedade,
principalmente por partilharmos o que
temos com os mais necessitados. Aju-
de os alunos a refletirem se há brinque- Parte do imperador
dos ou roupas em casa que não utili-
zam mais e que poderiam ser doados.
Com o aumento do comércio no século XV, surgiu a necessidade de melhor formular a ideia, que
até então um pouco intuitiva, de juros, lucros e prejuízo, obrigando os matemáticos a fixarem uma
Anotações base para o cálculo de porcentagem. A forte influência de uma das formas que o imperador retinha
o imposto, já dito anteriormente, fez com que o por cento fosse criado com a base 100. Mas nessa
época não era usado o símbolo % que conhecemos hoje. Os romanos utilizavam os algarismos do
seu sistema de numeração seguido de siglas como “p cento” e “p c”. Por exemplo: A porcentagem
de 15% era escrita “XV p cento” ou ”XV p c”.
Hoje, escrevemos com o símbolo de %, que significa o número sobre 100.
Exemplo:
30 3
=
30% =
100 10
152
18% 3
26% d) =
Mmaxer/Shutterstock.com
6
70 50 25 5 Respostas:
100 100 100 100 38% 18%
a) 0,06 = 6%
b) 0,18 = 18%
c) 2,5 = 250%
Graphiteska/Shutterstock.com
153
Partidos
Vegetais Leite
Outros partidos
Turnos AA BB CC
Frutas Ração e votos nulos
2º
? ? 0 ?
turno
154
1.800 gramas. 3
e. .
1
155
e. X a. X 80%. b. 8%.
c. 0,8%. d. 0,08%.
e. 0,008%.
4. Metade do salário do meu pai corresponde à
terça parte do salário da minha mãe. Se minha mãe 8. (Enem) De acordo com a ONU, da água utili-
recebe R$ 6.300,00, quanto recebe o meu pai? zada diariamente,
R$ 4.200,00. 25% são para tomar banho, lavar as mãos e
escovar os dentes.
5. A seguinte figura está dividida em cinco par- 33% são utilizados em descarga de banheiro.
tes iguais. Podemos afirmar que a parte pintada 27% são para cozinhar e beber.
representa: 15% são para demais atividades.
No Brasil, o consumo de água por pessoa che-
ga, em média, a 200 litros por dia.
O quadro mostra sugestões de consumo mode-
a. 10%. b. 20%.
rado de água por pessoa, por dia, em algumas
c. 30%. d. X 60%. atividades.
156
Sergio Shumoff/Shutterstock.com
em 2000, apenas 35% dos resíduos eram desti-
nados aos aterros. Em 2008, esse número pas-
sou para 58%”, destacou ele.
No mesmo período, o número de programas
de coleta seletiva mais que dobrou. Passou de
451, em 2000, para 994, em 2008. A maior con-
centração está nas regiões Sul e Sudeste, onde,
respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios
informaram à pesquisa do IBGE que possuem Dos 97% dos resíduos sólidos domésticos recolhidos, so-
mente 12% são reciclados.
coleta seletiva em todos os distritos.
a. Qual das seguintes frações representa os 12%
Política para o lixo de resíduos sólidos mencionados no texto?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
1 6 3 1 1 6 3 1
aprovada em agosto de 2010, disciplina a coleta, o I. . II. .
destino final e o tratamento de resíduos urbanos, 4 100 25 12 4 100 25 12
perigosos e industriais, entre outros. 1 6 3 1 1 6 3 1
A lei estabelece metas importantes para o III. X . IV. .
4 100 25 12 4 100 25 12
setor, como o fechamento dos lixões até 2014
— a parte dos resíduos que não puder ir para b. Determine duas porcentagens citadas no
a reciclagem, os chamados rejeitos, só poderá 1
texto que representem frações maiores que .
ser destinada para os aterros sanitários — e a 2
elaboração de planos municipais de resíduos. 50,8%, 58% e 97%.
Para garantir o cumprimento do que está es-
tabelecido na PNRS, está em fase final de estru- c. Existe alguma porcentagem nesse texto que
turação o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. pode ser representada por uma fração menor que
O Plano, que esteve em consulta pública até 1
? Qual ou quais?
dezembro de 2011, deve ser finalizado no pri- 2
meiro semestre de 2012, segundo Silvério. 22,5% e 12%.
157
Anotações
Praticando mais
Veja parte de um texto que relata uma divisão segundo a ONU: 20% da população mundial,
pouco justa. o equivalente a 1,320 bilhão de pessoas, con-
centra em suas mãos 82% da riqueza mundial.
Riqueza mundial: Segundo Fartam-se com a bola de sorvete. Na ponta
estreita do cone, os mais pobres — 1 bilhão
a ONU, 20% da população de pessoas — sobrevivem com apenas 1,4% da
riqueza mundial.
mundial concentra em suas Mede-se o indicador de riqueza de uma
mãos 82% dos recursos economia pelo PIB – o Produto Interno Bruto.
Quanto maior o PIB, maior o crescimento de um
Você conhece a casquinha abiscoitada de país. Tanto que o governo Lula lançou o Progra-
sorvete: a bola é colocada acima e, enquanto ma de Aceleração do Crescimento (PAC). De-
derrete, um pouco do sorvete se espalha pela veria ter lançado o Programa de Aceleração do
parte inferior. Ao comer a casca, a ponta inferior Desenvolvimento Sustentável (PADS).
do cone costuma estar seca, sem sorvete. Um país cresce quando sua economia total
Assim é a distribuição da riqueza no mundo, ganha mais cifrões. O que não significa que se
158
halfpoint/Depositphotos.com
adoecem, menos medicamentos são compra- básico seriam garantidos a toda a população
dos, menos serviços hospitalares são utilizados, mundial com um investimento de US$ 9 bilhões.
e as famílias vivem mais felizes. O consumo/ano de sorvetes na Europa re-
Ótimo, não? Não para o governo e os eco- presenta o desembolso de US$ 11 bilhões. Ha-
nomistas com mania de PIB. “O resultado, do veria saúde básica e boa nutrição às crianças
ponto de vista das contas econômicas, é com- dos países em desenvolvimento se fossem in-
pletamente diferente: ao cair o consumo de me- vestidos US$ 13 bilhões. Ora, US$ 17 bilhões é o
dicamentos, o uso de ambulâncias, de hospitais que se gasta por ano, na Europa e nos EUA, em
e de horas trabalhadas por médicos, reduz-se alimentos para cães e gatos; US$ 50 bilhões em
159
Ma
a.
160
:28
161
Fração é a medição feita utilizando- e o restante estuda alemão. O número de can- tipo de escola. Sendo assim, o número de pes-
-se a subunidade que resulta da divisão didatos que estuda alemão é: soas com menos de 30 anos completos e que
da unidade inteira em partes iguais. não estão em qualquer escola é:
a. 6.
Como estudamos, os povos egípcios b. 7.
a. 3.804.
utilizaram seu sistema numeral para es- c. X 8.
b. X 1.268.
d. 9.
crever as medições que faziam. A parte e. 10.
c. 2.536.
fracionária era indicada pelo sinal: d. 634.
14. Certo trabalho foi executado em três eta- e. 17.752.
1
pas. A primeira etapa consumiu do tempo 17. (FCC) Mariana abriu seu cofrinho com 120
3
2 moedas e separou-as:
total e a segunda etapa teve a duração de
5
Esse sinal era o desenho de um 1
do tempo restante para a conclusão de todo o – 1 real: das moedas.
4
pão que deveria ser repartido em por- trabalho. Finalmente, a terceira etapa concluiu o 1
– 50 centavos: das moedas.
ções iguais. Ele indica que a unidade trabalho e durou 96 dias. Desse modo, pode-se
3
2
foi dividida. O número de partes em – 25 centavos: das moedas.
concluir que a segunda etapa durou, em dias, 5
que foi dividida vinha indicado abai-
– 10 centavos: as restantes
xo dele. No caso do nosso exemplo, a. 48.
b. 60.
a medida da sobra seria indicada por c. X 64.
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em:
este símbolo: d. 144. a. X R$ 62,20. b. R$ 52,20.
e. 240.
c. R$ 50,20. d. R$ 56,20.
e. R$ 66,20.
15. (SJES) Em uma população carcerária de
18. (TJMT) Uma pequena doceira bem-sucedi-
14.400 presos, há 1 mulher para cada 11 homens
Os matemáticos, mais tarde, pas- da comprou 1.800 embalagens para seus doci-
2
saram a representar esse número de nessa situação. Do total das mulheres,
5
estão 1
nhos. Do total de embalagens, inicialmente
modo diferente: ao invés de indicar 1 em regime provisório, correspondendo a: 2
6
foi utilizado para embalar brigadeiros e para
parte de 3, escreviam resumidamente: 5
a. 840 mulheres.
os beijinhos. Sabendo que para os cajuzinhos
1 b. X 480 mulheres.
1
. c. 1.200 mulheres. seriam necessárias
2
do total das embalagens
3 d. 640 mulheres.
compradas, a doceira observou que iriam faltar
e. 450 mulheres.
O número 3, abaixo do traço, conta _____ embalagens. Assinale a alternativa que
16. (FCC) A população de uma cidade é de 30.432
em quantas partes se dividiu a unida- completa corretamente a lacuna do texto.
5
de de medida, e o número 1, acima do habitantes. Desse total, são pessoas cuja ida-
8
a. X 120. b. 110.
traço, conta quantas dessas novas uni- de é menor do que 30 anos completos. Também
c. 100. d. 90.
7
dades couberam no pedacinho que desse total, são pessoas que frequentam al- e. 80.
12
faltava.
162 CAPÍTULO 5 I Frações
Anotações
162
15
a. ou 1,875. José Pedrinho
8
7
b. ou 1,75.
4
13 Pedrinho e José fizeram uma aposta para ver quem
c. ou 1,625. comia mais pedaços de pizza. Pediram duas pizzas
8
de igual tamanho. Pedrinho dividiu a sua em oito
11
5:32 d. X ou 1,375. pedaços iguais e comeu seis; José dividiu a sua em
8 doze pedaços iguais e comeu nove. Então,
9
e. ou 1,125.
8 a. X Pedrinho e José comeram a mesma quanti-
dade de pizza.
21. (Prova Brasil) Pensando em modernizar sua b. José comeu o dobro do que Pedrinho
casa, uma arquiteta desenhou uma faixa na par- comeu.
de de seu quarto, como mostra a figura a seguir, c. Pedrinho comeu o dobro do que José
que será pintada de azul e rosa. Até o momen- comeu.
to, o pintor só utilizou a tinta azul. A fração que d. José comeu a metade do que Pedrinho
representa a parte pintada da faixa é igual a: comeu.
163
25. (Prova Brasil) A estrada que liga Recife a Ca- Semínima 1/4
ruaru será recuperada em três etapas. Na pri-
1
meira etapa, será recuperado da estrada e na Colcheia 1/8
6
1
segunda etapa da estrada. Uma fração que
4
corresponde à terceira etapa é:
Semicolcheia 1/16
1
a. .
5
Fusa 1/32
5
b. .
12
7 Semifusa 1/64
c. X .
12
12
d. .
7 Um compasso é uma unidade musical compos-
ta por determinada quantidade de notas musi-
cais em que a soma das durações coincide com
26. (Obmep) A figura mostra um quadrado com a fração indicada como fórmula do compasso.
suas diagonais e segmentos que unem os pon- 1
tos médios de seus lados. A área em preto cor- Por exemplo, se a fórmula de compasso for ,
2
responde a que fração da área do quadrado? poderia ter um compasso ou com duas semíni-
mas ou uma mínima ou quatro colcheias, sendo
1 possível a combinação de diferentes figuras. Um
a. .
2 trecho musical de oito compassos, cuja fórmula
2 3
b. . é , poderia ser preenchido com:
3 4 Ma
3 a. 24 fusas.
c. X .
4 b. 3 semínimas.
3 c. 8 semínimas.
d. . d. X 24 colcheias e 12 semínimas.
8
e. 16 semínimas e 8 semicolcheias.
9
e. .
16 28. (Fuvest) Uma fazenda estende-se por dois
municípios A e B. A parte da fazenda que está
em A ocupa 8% da área desse município. A par-
164
c. X
4
. 32. (Prova Brasil–Adaptada) Dos 120 convida- Cerca de 500 anos a.C., os segui-
9 dos para uma festa de aniversário, 35% chega- dores das ideias de Pitágoras associa-
5 ram atrasados. Dessa forma, quantas pessoas
d. . ram a harmonia musical à relação en-
9 foram pontuais?
7 tre números inteiros.
e. . a. 42 pessoas.
9 Se uma corda de um certo compri-
b. 35 pessoas.
29. (Cespe-Unb) Um ciclista deseja percorrer c. X 78 pessoas. mento produzir a nota “dó”, o compri-
800 km em 5 dias. Se, no primeiro dia, ele con- d. 135 pessoas. mento de cada corda que dá as notas
segue percorrer 20% do total e, no segundo dia,
1 33. (Prova Brasil-Adaptada) De 1.653 pessoas, seguintes é fração do comprimento da
ele percorre do restante do percurso, então,
4 aproximadamente 52% responderam “SIM” primeira.
nos 3 dias subsequentes, ele deverá percorrer: a uma enquete na Internet que perguntava:
“Você já viajou para outro estado?”. De acordo
a. 240 km. com o percentual, quantas pessoas já viajaram
para outro estado?
Objetivos alcançados
b. 360 km.
c. 400 km.
d. 440 km. a. 540.
e. X 480 km. b.
c.
1.100.
780.
• Reconhecer os conceitos de fração,
seus tipos e suas classificações.
d. X 860.
30. (UFRRJ - Adaptada) João está à procura de
um imóvel para adquirir. Após várias pesquisas 34. (Consep) Joana comprou uma televisão
• Reconhecer e resolver situações
de mercado, achou o imóvel de seus sonhos, 2
onde há simplificação e comparação
e deu de entrada do valor do produto, e o
porém, por não ter a quantia suficiente para pa- 5 de frações.
gar o valor solicitado, pechinchou com o vende- restante dividiu em seis prestações iguais e sem
dor, obtendo dois descontos sucessivos de
20 juros. Qual fração abaixo representa o valor de • Resolver situação-problema envol-
5 100 cada prestação da televisão? vendo as operações com números
e no valor inicial do imóvel. O valor da taxa
100 fracionários.
5
única, em porcentagem, que representa esses
dois descontos é:
a.
2
.
• Reconhecer os conceitos de porcen-
1 tagem e sua aplicabilidade.
b. X .
a. 23%.
b. X 24%.
10 • Identificar o uso da porcentagem
3 nas situações do cotidiano.
c. 25%. c. .
5
d. 26%.
2
• Realizar cálculos percentuais com ou
e. 27%. d. . sem o auxílio da calculadora.
3
:36
165
Lizard/Shutterstock.com
se complicando. Assim, ocupar as mãos ou qualquer outro re-
• Comparação de decimais. curso já não era tarefa fácil. Dessa forma surgem, entre tantos
• Noções básicas de frações decimais. artefatos, os ábacos como ferramenta para facilitar os cálculos e
economizar tempo, devido à produção e vendas de mercadorias
• Noções básicas de operações com no ritmo crescente.
decimais (soma e subtração). Um bom exemplo dessa calculadora portátil foi o ábaco de
• Noções básicas de operações com Schoty (figura). Esse artefato emprega o sistema decimal, cada has-
te corresponde a uma potência de dez posicionalmente. Exemplo:
decimais (multiplicação e divisão). as contas valem 1 na ordem das unidades, valem 10 na ordem das
• Noções básicas de operações com dezenas, 100 na ordem das centenas e assim por diante.
Há também o suan pan, originado na China. Em 1622, os ja-
decimais (potenciação).
poneses se apoderaram desse ábaco e deram-lhe o nome de
• Noções básicas de dízimas periódicas. Soroban, após realizarem algumas modificações estrututurais.
• Representação dos decimais na reta Pois, o modelo Chinês é subdividido em dois retângulos conten-
do várias hastes, cada uma representando uma potência de base
numérica. 10. Após as modificações, cada coluna passa a possuir 5 pedras
• Noções básicas de arredondamento. chamadas contas. A primeira conta de cada coluna, localizada
na parte superior, representa o número 5 enquanto as 4 contas
inferiores representam 1 unidade cada.
BNCC
Parte superior Contas superiores
Haste do meio
Cada conta tem valor
Divide o Soroban numérico 5.
Objetivos de conhecimento
em parte superior
e inferior.
Contas
inferiores
• Operações (adição, subtração, mul- Cada conta tem
valor numérico 1.
tiplicação, divisão e potenciação) com Pontos de
referência
números racionais. Para localizar as
ordens de cada
classe.
Habilidades trabalhadas no
capítulo Parte inferior Hastes verticais
Por onde movimentam-se as contas.
Anotações
168
169
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5
A fração 1 equivale à fração ,e
2 10
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esta, por sua vez, equivale ao número
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decimal 0,5.
Em 1585, Stevin (engenheiro e ma-
temático holandês) ensinou um mé-
todo para efetuar todas as operações
por meio de inteiros sem o uso de fra-
Algumas frações podem ser representadas diretamente por um número decimal. Quando trans-
ções, no qual escrevia os números na- formamos a fração em uma porcentagem, fica mais fácil de perceber essa representação decimal.
turais ordenados em cima de cada al-
garismo do numerador indicando a 4 80 12 35
= = 80% ou 0,8 =12% ou 0,12 = 35% ou 0,35
5 100 100 100
posição ocupada pela vírgula no nu-
meral decimal. A notação criada por
Stevin foi adaptada por John Napier, Exemplos:
grande matemático escocês. a. Quanto por cento 3 representa de 10? b. 3 é quanto por cento de 25?
Em 1617, Napier propôs o uso de É só efetuarmos a divisão: 3 12
3 30 = = 12% = 0,12
um ponto ou de uma vírgula para se- = ou 30% = 0,3 25 100
10 100
parar a parte inteira da parte decimal. Veja, então, que 0,12 = 12%
0,3 = 30%
Anotações
Atividades
1. Preencha as seguintes folhas de cheques conforme o valor escrito.
a.
1 R$ 78,04
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA
Pague por este
cheque a quantia de Setenta e oito reais e quatro centavos.
e centavos acima
a ou à sua ordem
Banco
, de de
170
a ou à sua ordem
Banco
, de de
c.
125,29
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA 1 R$
Pague por este
cheque a quantia de Cento e vinte e cinco reais e vinte e nove centavos.
e centavos acima
a ou à sua ordem
Banco
, de de
d.
125,04
Comp. Banco Agência Número da conta Número do cheque
020 250 5555 3 6666 0 SA 1 R$
Pague por este
cheque a quantia de Cento e vinte e cinco reais e quatro centavos.
e centavos acima
a ou à sua ordem
Banco
, de de
2. Determine três situações do cotidiano nas 3. O que porcentagens têm a ver com números
quais apareçam números decimais. decimais?
Sugestão de resposta. Existem diversas situa- Toda porcentagem pode ser representada por
ções do dia a dia que podem ser tomadas como um valor decimal entre 0 e 1.
R$ 1,00.
171
c. f.
302 140
d. g. h.
200 101 20
Décimos de
Centena Dezena Unidade , Décimos Centésimos Milésimos
milésimos
1 2 , 0 3 5
3 , 0 0 4
Ma
2 , 0 7
2 , 7
6 , 3 2 4 5
Agora, preencha a tabela com os seguintes números decimais e, em seu caderno, escreva como se
lê cada um:
172
:39
173
0,55 e 0,34.
A B C D
b. Dois números que representam mais que
uma unidade.
2,4 e 4,4.
A – 403,12 ml; B – 403,9 ml; C – 430,25 ml;
174
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João
3,2 m
0,85 kg
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3,17 m
Marcelo
O caminhão azul tem 0,03 m a mais que o cami-
0,785 kg
nhão vermelho. Portanto, o caminhão azul é o
175
II - Débora ganhou, do seu marido, dois anéis de ouro, um tinha 18,32 g e o outro 20,5 g. Quantos
gramas a mais tinha o anel mais pesado?
2,23 m
pessoas. Determine a diferença entre a altura do
mais alto em relação ao mais baixo.
1,61 m
2,23 Observe que, para subtrairmos decimais, tam-
bém alinhamos uma vírgula à outra, colocando
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– 1,61 na mesma coluna números que ocupam a mes-
ma ordem.
Representamos a vírgula que estava alinhada e
0,62 subtraímos os algarismos de mesma ordem en-
tre si. Veja que algarismos que ocupam a mesma
ordem ficam sempre na mesma coluna também.
176
0,15 m
(4,32 + 13,7) – (37,02 – 20,2) = 18,02 – 16,82 = 1,2.
2,0 m 1,0 m
0,15 m
0,15 m
2. Qual é o número que, somado com 3,021, re-
sulta em 10 unidades?
10 – 3,021 = 6,979.
3,0 m
3,0 m
3. Calcule e resolva as operações a seguir:
30
a. 23,7 + 6,3 –
24,33
0,15 m
0,15 m
b. 23,7 + 0,63 –
1,10 m
86,7
c. 23,7 + 63 –
2,0 m
0,15 m
17,4
d. 23,7 - 6,3 –
23,07
e. 23,7 - 0,63 –
0,15 m
40,7
f. 63,7 - 23 –
4,0 m
3,0 m
a 0,32 c 0,7
b 0,302 b 0,698
0,15 m
0,15 m
c 0,3 a 0,68
0,85 m
177
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A telha ecológica, produzida a partir da reciclagem de em-
balagens, é um produto com diversas vantagens técnicas, além
dos benefícios ecológicos. A reutilização de material reciclá-
vel está trazendo nova alternativa para a construção civil. Um
exemplo bem-sucedido de reciclagem ocorre com as embala-
gens do leite longa-vida.
Mas a principal vantagem é o beneficio ambiental, já que
a telha é feita com materiais os quais os destinos mais co-
muns são os lixões ou aterros sanitários. Estima-se que, dos
6 bilhões de embalagens de longa-vida produzidas por ano
no país, menos de 14% são reaproveitadas. No ambiente,
elas levam até 100 anos para se decompor, em função do
plástico (20% da composição) e alumínio (5%).
Um tipo de telha ecológica é vendida por metro linear, em que cada metro linear pesa 1,2 kg.
Assim sendo, quanto pesa 4,5 metros dessa telha?
Resolvemos esse problema multiplicando 1,2 por 4,1.
Veja:
12 45 540
⋅ = = 5, 40
10 10 100
5.432 5.432
⋅ 10 = = 54, 32. Quando multiplicado por 10, a vírgula desloca-se uma casa para a
1.000 100
direita: 54,32.
5.432 5.432 Ma
⋅ 100 = = 543, 2. Quando multiplicado por 100, a vírgula desloca-se duas casas para
1.000 10
a direita: 543,2.
5.432 5.432
⋅ 1.000 = = 5.432. Quando multiplicado por 1.000, a vírgula desloca-se três casas
1.000 10
para a direita: 5432,
Então, para multiplicar um decimal por uma potência de dez, consideramos o número de
zeros e deslocamos a mesma quantidade de números para a direita, como nos exemplos acima.
178
:43
179
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por quilo
a) 2,6 . 4 = R$ 512,78 à vista b. R$ 10,00.
Arroz R$ 1,20
b) 9 . 4,25 = ou 5 x de 117,47 c. X R$ 14,00.
Feijão R$ 2,00
c) 3 . 2,25 = d. R$ 20,00.
e. R$ 25,00. Açúcar R$ 0,80
d) 2 . 3,141 =
e) 0,625 . 6 =
10. Um quilo de chocolate amargo custa R$ 23,45.
f) 12 . 3,05 =
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Assim, determine quanto custa:
Respostas:
a. 3,25 kg – R$ 76,21
a) 10,4
R$ 876,41 à vista
b) 38,25 ou 8 x de 129,77 b. 12,4 kg – R$ 290,78
c) 6,75 R$ 234,50
c. 10 kg –
d) 6,282
d. 100 kg – R$ 2.345,00
e) 3,75
f) 36,6
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2,7 m
ponda às questões abaixo:
f) 10 . 25,62 =
Respostas: a. Se Carlos comprasse a TV, o guarda-roupa e a 2,3 m
a) 3,2 cama à vista, quanto ele gastaria? 3,5 m
b) 450 R$ 2.367,18
21,735 m3.
c) 264
d) 60 b. Se Carlos comprasse a TV, o guarda-roupa e
a cama a prazo, quanto ele gastaria? 12. Uma iguaria do nordeste do Brasil é o caro-
e) 275 ço de jaca cozido. Uma senhora que morava em
R$ 2.773,47
f) 256,2 São Lourenço da Mata – PE vendia essa igua-
ria por quilograma. Sabendo que a última jaca
c. Qual é a forma mais econômica? Justifique. que ela cozinhou tinha 235 caroços e cada um
3. Se p = 0,2, q = 0,5 e r = 0,001, cal- destes pesava em média 20,5 gramas, quantos
A forma de pagamento à vista, pois ao fim de gramas ela conseguiu com essa jaca?
cule:
a) 2 . p + r = tudo há uma economia de R$ 406,25. 4.817,50 gramas.
b) 2 . p + q =
180
c) 2 . p − r = CAPÍTULO 6 I Números decimais
d) 3 . p + 2 − r =
Respostas: Matematica_Contextualizada_6ºano_06.indd 180 15/03/2018 21:24:43
a) 0,401
b) 0,9 Anotações
c) 0,399
d) 0,602
180
14. Um personal trainer cobra R$ 48,50 por hora. b. 0,23 × 5,21 – 1,1983
Assim, quanto ele cobraria por:
c. 2,1 × 7,4 – 15,54
a. 4,2 horas por semana durante um mês ou
quatro semanas. d. 9,7 × 0,86 – 8,342
Divisão de decimais
Uma das propriedades da divisão é que, multiplicando o dividendo e o divisor por números
iguais, não alteramos o quociente.
6 : 2 = 3
Multiplicando dividendo e divisor por 10, temos:
60 : 20 = 3
Veja que o quociente não muda.
Então, para dividir decimais, podemos utilizar essa propriedade e transformar uma divisão de
decimais em divisão de inteiros.
× 10
6,2 : 0,2 → 62 : 2 = 31
Também podemos considerar:
6,4 → 6 inteiros e 4 décimos, 64 décimos que, divididos por 2 décimos, é igual a 32.
2,08 : 2 → 2 inteiros e 8 centésimos, 208 centésimos divididos por 2 centésimos, que é igual
a 104 centésimos.
potências de base 10
Vamos considerar um exemplo:
743 1 743
÷ = = 7, 43. Quando dividimos por 10, a vírgula desloca-se uma casa para a
1.000 10 10.000
direita 7,43.
181
Atividades
1. Quais das divisões abaixo possuem o mesmo 3. João passou um bom tempo juntando moe-
quociente? Por quê? dinhas de R$ 0,50, até finalmente completar
R$ 320,00 para que ele pudesse comprar seu
a. X 20,4 : 4
sonhado carrinho de controle remoto. Quantas
b. 2,04 : 4 moedas ele juntou?
c. X 204 : 40
Ele juntou 640 moedas.
d. X 2.040 : 400
e. X 40,8 : 8 4. Amanda, Catarina, Paula e Cibele estavam
viajando e dividiam todas as despesas que apa-
O menor numerador é 2,04 e todos os outros
reciam entre elas. Ao irem ao museu, dividiram
são seus múltiplos. O mesmo ocorre com os de- igualmente a entrada, que deu R$ 11,00 no to-
tal. Assim sendo, quanto cada uma pagou?
nominadores. Temos acima frações equivalen- R$ 2,75.
:43
183
Período
I) 0, 434343... ⇔ 0 , 4343...
Antiperíodo
Essa é uma dízima periódica simples, pois não possui antiperíodo, ou seja, seu antiperíodo é
zero, seguida de períodos (43...).
Período
II) 1, 363636... ⇔ 1 , 3636...
Antiperíodo
Essa é uma dízima periódica composta, pois possui antiperíodo no valor de 1, seguida de perío-
dos (36...).
184
1,5
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 10
A parte da reta nos mostra alguns decimais localizados entre 0 e 1. Interessante destacar que en-
tre os decimais apresentados, há outros decimais de ordem centésima, milésima e assim por diante.
Daí a expressão:
mais. Vamos exemplificar, para tornar mais claro o que está apresentado aqui.
8
0,8 (lê-se “oito décimos”), ou seja,
10
65
0,65 (lê-se “sessenta e cinco centésimos”), ou seja,
100
47
0,047 (lê-se “quarenta e sete milésimos”), ou seja,
1.000
185
0, 047 47 Deslocamos a vírgula três casa para a direita, assim acrescentamos três zeros
=
1 1.000 ao denominador.
Pronto, você acabou de aprender como transformar um número decimal na fração que ao ser
dividida, numerador pelo denominador, dará origem a esse número decimal.
Questões resolvidas
3 9 1
1. Associar as frações , e com as letras, de acordo com as suas posições na reta numerada.
2 2 2
0 A 1 C 2 3 4 B
1 9 3
a.=
A = ,B e C = Perceba que ao efetuar as divisões de numeradores por denominadores.
2 2 2
9 3 1
b.=
A = ,B e C = você encontra exatamente a posição dos decimais procurados.
2 2 2
3 1 9
c.=
A = ,B eC=
2 2 2
8
I. = 0, 8
10
65
II. = 0, 65
100
47
III. = 0, 047
1.000
As três afirmações são verdadeiras.
186
187
a. ( 0, 23 ) = 0, 23 ⋅ 0, 23 ⋅ 0, 23 = 0, 012167
3
c. 1, 54 = 1, 5 ⋅ 1, 5 ⋅ 1, 5 ⋅ 1, 5 = 5, 0625
Regras de arredondamento
Não gostamos de trabalhar com uma longa sequência de números decimais, então vamos utili-
zar uma técnica conhecida como “arredondamento” (algumas vezes chamada de estimativa) para
transformar esses números longos em números mais fáceis de usar. Para executar o processo de
188
1º caso
Vamos arredondar o número 29,7.
Devemos escrever 30. Isso ocorrerá por que 7 é maior que 5.
2º caso
Vamos arredondar o número 29,2.
Devemos escrever 29. Isso ocorrerá por que 2 é menor que 5.
3º caso
Vamos arredondar o número 2,057.
Temos um número com três casas decimais e desejamos arredondar para duas casas decimais.
Ainda tomando o números 5 como referência, devemos escrever 2,06. Isso ocorrerá porque 7 é
maior que 5.
Se a casa decimal que você deseja eliminar possui número menor que 5, o algarismo seguinte
permanece o mesmo, como exemplificamos no 2º caso.
Agora, se a casa decimal que você deseja eliminar possui número igual ou maior que 5, o alga-
rismo seguinte ao eliminado é acrescido de uma unidade como nos 1º e 3º casos.
Questões resolvidas
1. Arredonde os decimais abaixo como solicitado em cada um dos casos:
189
O professor sorriu orgulhoso e Agnes foi aplaudida pelos seus colegas de sala.
Questão resolvida
1. (Enem) O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um motor, de 68 mm
de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai até um ferro velho e lá
encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da oficina terá de adquirir aque-
le que tenha o diâmetro mais próximo do que precisa. Nessa condição, o dono da oficina deverá
Ma
a. 68,21 mm. b. 68,102 mm. c. 68,02 mm. d. 68,012 mm. e. 68,001 mm.
Visto que todos os números possuem a mesma parte inteira (68) e que a medida do pistão é
um número inteiro (68 mm), a sua resolução se resume em identificarmos qual das opções possui a
menor parte decimal.
Como duas das opções possuem apenas dois algarismos após a vírgula, enquanto as outras três
possuem três algarismos, para facilitar a resolução, vamos igualar o número de casas decimais, dei-
xando todas as opções com três algarismos depois da vírgula:
Atividades 20
b)
1. Escreva a representação decimal das frações, 2. Calcule mentalmente e escreva o resultado 8
identificando se são decimais exatos ou dízimas (solucione movimentando a vírgula).
periódicas:
432,1 42
a. 10 × 43,21 –
21 5,25 decimal exato. c)
a.
4
=
b. 987 : 100 –
9,87 5
77 3,85 decimal exato. 145
b. = c. 1,45 × 100 – 20
20
5.060,7 d)
c.
11
=
1,833... dízima periódica. d. 50 607 : 10 – 3
6 65.400
3,4444... dízima periódica. e. 1.000 × 65,4 –
31
d. =
0,219
7
9 f. 2 19 : 1 000 – e)
e.
29
=
0,32222... dízima periódica.
0,012
2
90 g. 10 × 0,0012 –
Resposta: Alternativas “a”, “d” e “e”,
3,21
h. 3 210 : 1 000 – pois possuem denominadores que,
3. Numa atividade de Matemática do 6º ano, o número decimal 7,023423 precisa ser arredondado após a decomposição, têm outros fa-
para apenas duas casas decimais. Cinco amigos encontraram resultados diferentes, qual deles acer- tores primos diferentes de 2 e 5.
tou a questão? Prove com cálculos quem deles está correto.
Anotações
:50
191
192
193
d. 36,506 mm.
e. X 36,5005 mm. 0,40 mínimo
194
a. -5. a. I somente.
b. 25. b. II somente.
c. 250. c. X I e II somente.
d. X 40. d. I, II e III.
e. 1.000. e. Nenhuma das alternativas.
195
196
197
Reprodução
manipulação formal de equações, operações ma-
temáticas, polinômios e estruturas algébricas. As
• Conceito de termo desconhecido, origens da álgebra se encontram na antiga Babilô-
nia, cujos matemáticos desenvolveram um sistema
incógnita e variável. aritmético avançado, com o qual puderam fazer cál-
• Noções básicas de igualdade e desi- culos algébricos.
O nome “álgebra” surgiu de um tratado escrito
gualdade e suas propriedades. por Mohammed ben Musa, um matemático nascido
• Noções básicas de operações com por volta de 900 d.C. Seu trabalho intitulado Al-gjabr
igualdades e desigualdades. Wa’l-mocábala, ou O livro sumário sobre cálculos
por transposição e redução é um trabalho extre-
mamente didático com o objetivo de ensinar so-
BNCC luções para os problemas matemáticos cotidianos
de então.
A palavra Al-jabr, da qual álgebra foi derivada,
significa “reunião”, “conexão” ou “conexão” ou
Objetivos de conhecimento “complementação”. Assim, a palavra Al-jabr signi- Detalhe de uma página do livro da obra Álgebra de
fica, ao pé da letra, a reunião de partes quebradas. Mohammed ben Musa.
Anotações
200
Princípio da igualdade
Para apresentar esse princípio de modo mais simples, iremos usar uma balança de pratos. Afir-
mamos que a balança está equilibrada quando seus pratos encontram-se a uma mesma altura. A
palavra equilibrada quer dizer, igual, pois a quantidade que tem em um prato é a mesma que tem
em outro. Vamos exemplificar medindo as quantidades de um mesmo objeto.
Temos várias bolas de mesmo tamanho e mesma massa, a diferença está apenas nas suas cores,
temos bolas verdes e bolas rosas.
Colocando em um dos pratos, 6 bolas rosas e 2 bolas verdes e, no outro prato, colocando 1 bola
rosa e 7 bolas verdes, perceberemos que os pratos ficaram equilibrados. Podemos apresentar a
informação por meio da sentença matemática:
6R + 2V = 1R + 7V
Podemos definir equação como uma sentença que possui igualdade entre duas expressões al-
gébricas e uma ou mais incógnitas (valores desconhecidos) que são expressas por letras. Se você
observar novamente, verá que a sentença acima é uma equação.
Sendo assim, o princípio da igualdade no estudo da álgebra elementar é expresso por uma
equação.
7:40
Sinal de igualdade;
Primeiro membro (antes do sinal de igualdade) e segundo membro (depois do sinal de igual-
dade);
Incógnitas que são representadas por letras.
No exemplo apresentado, existe o sinal de igualdade entre o primeiro membro, onde temos a
equação 6R + 2V e, o segundo, onde membro temos a equação 1R + 7V. As incógnitas são R e V.
201
c. 2x +3y – 1
Anotações Nesse exemplo, temos somente uma expressão algébrica. Não é possível determinar o primeiro e
o segundo membro, pois a expressão não possui sinal de igualdade.
Portanto, 2x +3y – 1 não é uma equação.
202
3x + 2 = x + 10
x = 4
Então:
3 . 4 + 2 = 4 + 10 ⇒ 12 + 2 = 4 + 10 ⇒ 14 = 14
Elementos da desigualdade
Essas desigualdades são partes integrantes das inequações em comparação com as equações
que apresentam único resultado. As inequações apresentam de zero a infinitos resultados, depen-
dendo do conjunto numérico tomado como referencial.
Tendo em vista as diferenças entre equações e inequações, podemos discutir as propriedades
da desigualdade.
Somar qualquer número ou incógnita nos dois membros de uma inequação não altera o senti-
do da desigualdade.
Por exemplo, na inequação a seguir, devemos somar alguns números a fim de reescrevê-la com
os termos que possuem incógnita no primeiro membro, e os outros que não possuem, no segundo.
4x – 20 > 2x + 8
4x – 20 – 2x > 2x + 8 – 2x
2x – 20 > 8
2x – 20 + 20 > 8 + 20
7:40
2x > 28
Note que o processo acima é equivalente ao descrito nos métodos práticos, em que basta trocar
os números de lado, desde que o seu sinal também seja trocado. Fazer isso não altera o sentido
da desigualdade em uma inequação.
Subtrair qualquer número ou incógnita nos dois membros de uma inequação não altera o sen-
tido da desigualdade.
Essa propriedade é equivalente à última e seu exemplo já foi dado ao subtrair 2x nos dois mem-
bros da última inequação.
203
Para exemplificar, tomemos o exemplo anterior, que foi resolvido até encontrar:
2x > 28
Para concluir a resolução, devemos multiplicar ambos os membros por 1/2, que é um número
positivo e não altera a desigualdade. Observe:
1 1
⋅ 2 x > 28 ⋅
2 2
x > 14
Essa propriedade funciona em dois casos práticos: 1) quando existe um número negativo que
será passado para o outro lado multiplicando ou dividindo, inverte-se o sinal da desigualdade; e 2)
quando multiplicamos uma inequação por – 1, em que se inverte o sinal da desigualdade.
3
O antecedente é 3.
5
O consequente é 5.
204
Uma vez que desconhecemos a quantidade, iremos atribuir uma letra para representar essa
quantidade desconhecida, ou esse todo que procuramos.
q
A terça parte é alguma quantidade, algum todo, que foi dividido em 3 partes =
Dez unidades = 10 3
Uma dúzia = 12
Uma unidade = 1
Para fazer aplicações no estudo da álgebra, devemos procurar o valor de partes desconhecidas.
Vamos a alguns exemplos.
:41
205
3 : 3 . q = q
3 : 1 . 10 = 30
3 : 1 . 13 = 39
q 30 39
Temos assim, + = . Agora, vamos eliminar todos os denominadores (consequentes):
3 3 3
q + 30 = 39
q = 39 – 30
q = 9
Exemplo 2
Na bula de um remédio pediátrico, recomenda-se a seguinte dosagem:
5 gotas para cada 2 kg de massa da criança. Se uma criança tem 12 kg, a dosagem correta em
gotas será?
Resolvemos esse pequeno problema por meio da igualdade entre duas razões, que chamaremos
proporção.
5 gotas x
= Temos a leitura:
2 kg 12 kg
5 gotas está para 2 quilogramas, assim como, x gotas está para 12 quilogramas.
Para solucionar essa proporção devemos multiplicar cruzando os termos, e conseguindo, assim,
uma equação. Em anos mais a frente, você irá observar que essa multiplicação se dá entre os termos
chamados meios e extremos da proporção.
Mas, vamos retomar a solução.
x gotas . 2 kg = 5 gotas . 12 kg ou ainda simplesmente,
x . 2 = 5 . 12
x . 2 = 60
60
x =
2
x = 30
Uma criança com massa de 12 kg, deve tomar a dosagem de 30 gotas do remédio.
Exemplo 3
Em uma pequena comunidade, constatou-se que, de cada 7 crianças, 2 possuem olhos azuis.
Sendo assim, qual a razão entre o número de crianças que não possuem olhos azuis?
2
Se a cada 7 crianças, 2 tem olhos azuis, a razão para olhos azuis é de .
7
5
Assim, para olhos não azuis temos o restante que falta para o todo, que é a razão .
7
206
1º caso de igualdades
x + 3x = 44
4x = 44
Aqui, para isolar o x (termo desconhecido), devemos passar o 4 para o segundo membro. Como
o 4 está multiplicando o x, ele deve passar para o segundo membro da equação, multiplicando.
44
x= efetuando a divisão 44 : 4
4
x = 11
b. A diferença entre a metade de um número e sua quinta parte é 30. Qual número representa esse
todo?
x x
Vamos inicialmente montar a expressão, − = 30
2 5
Agora vamos à solução. Lembre-se que aqui temos uma subtração com denominadores diferen-
tes. Primeiro é necessário igualar todos por meio do processo de (MMC), observado anteriormente.
2, 5, 1 2
1, 5, 1 5
1, 1, 1 2 . 5 = 10
− =
10 10 10
Dividindo pelo denominador e multiplicando pelo numerador anteriores, iremos encontrar os
novos numeradores.
207
5x – 2x = 300
3x = 300
300
x=
3
x = 100
Se desejar comprovar, note que a metade de 100 é 50 e a quinta parte de 100 é 20. Se efetuarmos
50 – 20, teremos 30 como resultado, que é o que o problema apresenta como expressão algébrica
inicial, a equação.
2º caso de igualdades
Equações com multiplicação e divisão
a. O produto entre a quinta parte de um todo e 15 é igual a 135. Quanto representa o todo men-
cionado?
x
A nossa expressão será ⋅ 15 = 135 . Como se trata de uma multiplicação, devemos apenas efe-
5
tuar numerador com numerador e denominador com denominador.
15 x
= 135
5
Tente visualizar que essa equação é uma proporção, na qual devemos solucionar multiplicando
cruzado, lembra-se?
15 x 135
=
5 1
É importante lembrar que todas as vezes que nada aparece no denominador, seu valor é igual a 1.
Solucionando, temos:
15x . 1 = 5 . 135
15x = 675
675
x=
15
x = 45
O nosso todo mencionado é 45.
208
x . 1 = 150 . 8
x = 1200
1º caso de desigualdades
a. O dobro de uma quantidade adicionado a uma unidade é menor ou igual que essa mesma quan-
tidade adicionada de seis unidades. Que quantidade é essa?
Nossa equação será: 2 x + 1 ≤ x + 6.
Para solucioná-la, devemos deixar tudo que possui termo desconhecido no 1º membro e tudo
que não possui, no 2º membro. Vamos lá:
2x − x ≤ 6 − 1
x ≤5
Nesse caso, não teremos um número específico, único. Teremos um conjunto de valores.
Nossa quantidade é o número 5 e todos os números menores que ele.
2x – 18 > 4x – 38
2 x − 4 x > −38 + 18
−2 x > −20 ( −1)
É importante lembrar que, ao multiplicar a inequação por -1, trocamos a posição da desigualdade:
2 x < 20
20
x<
2
x < 10
209
2º caso de desigualdades
Inequações com multiplicação e divisão
Vamos montar a desigualdade. Observe que o problema coloca a idade de Ana em função da
idade de Maria quando diz que a idade de Ana é igual ao dobro da idade de Maria daqui a 10 anos.
Assim, só é necessário definir uma incógnita para a idade de Maria. Logo: x = idade de Maria
Observe que a idade de Maria deve ser somada a 10, e o resultado disso deve ser multiplicado
por 2 para obtermos a idade de Ana. Matematicamente, podemos escrever:
Idade de Ana = 2(x + 10)
Colocamos parênteses porque 10 deve ser somado antes de ser multiplicado por 2.
Observe agora que a idade de Ana não supera o quádruplo da idade de Maria, ou seja, é menor
ou igual ao quádruplo. Logo:
4x ≥ 2(x + 10)
4x ≥ 2(x + 10)
4x ≥ 2x + 20
4x – 2x ≥ 20
2x ≥ 20
20
x≥
2
x ≥ 10
Nesse problema a idade de Maria é maior que 10 anos.
210
Atividades
1. Represente as afirmações usando sentenças 3. O número 236, ao ser decomposto em cente-
matemáticas/expressões algébricas. nas, dezenas e unidades, é escrito na forma, 2 .
10² + 3 . 10 + 6. Agora decomponha observan-
a. A diferença entre dois números é 25. do o exemplo dos números abaixo.
x - y = 25
a. xwz
x . 10² + w . 10 + z
b. A soma de um número com o seu dobro é 90.
x + 2x = 90 b. ab
a . 10 + b
c. O produto entre o triplo de um número com
a metade de outro número é 122. 4. Escreva uma equação que represente cada
x uma das situações.
3 x ⋅ = 122
2
211
x 5
c. X − 1= d. X x – 1 + 7 = 5x 10. A soma de 3 números inteiros consecutivos
4 6
é 219. Ache os 3 números:
1 72, 73 e 74.
e. 2x + 4 > 12 f. x −6+ x <4
2
Amplie o conhecimento
Mais de 3.000 áreas profissionais exigem aplicação regular da Matemática e, assim, consequen-
temente, da álgebra. Genética, Medicina, Biomedicina, Psicologia, Geografia e Topografia são al-
guns dos ramos do saber em que a presença da Matemática está crescendo, apesar de não ser tão
pesada como na Engenharia, na Física, na Química e na Economia. Pode-se avaliar a necessidade
da Matemática nessas outras disciplinas pelo fato de, hoje, elas absorverem o trabalho de, pelo
menos, metade dos 100.000 matemáticos nos Estados Unidos.
Provavelmente, a questão profissional nem seja a mais importante, pois os símbolos matemáticos,
espalhados por toda a parte também afetam a vida das pessoas de maneira indireta. Por isso, não
conhecê-los é mais ou menos como não ver o mundo por inteiro, não compreendê-lo como se deve.
A álgebra nasceu há 4000 anos, quando os sacerdotes babilônios já manuseavam as equações
que hoje atormentam muitos jovens e acabaram apagadas da memória de boa parte dos adultos.
Os sábios da Antiguidade haviam aprendido que, se tivessem algumas informações indiretas
sobre um número desconhecido, podiam seguir sua pista e, mais adiante, encontrariam exatamente
o tal número agora não mais desconhecido.
Em algum momento da sua vida, você irá se confrontar com uma situação onde fatalmente será
necessário o conhecimento da álgebra.
212
Reprodução
Antiga, o homem já estudava a relação da álgebra com situações
cotidianas. A prova disso é o texto escrito na tumba de Diofanto,
maior algebrista grego:
“Aqui jaz Diofanto. Maravilhosa habilidade. Pela arte da ál-
gebra a lápide nos diz sua idade: Deus deu um sexto da vida
como infante, um duodécimo mais como jovem, de barba abun-
dante; e ainda uma sétima parte antes do casamento; em cinco
anos nasce-lhe o rebento. Lastima! O filho do mestre e sábio
do mundo se vai. Morreu quando da metade da idade final do
pai. Quatro anos a mais de estudos consolam-no do pesar; Para
então, deixando a terra, também ele alívio encontrar.”
Daí podermos representar como uma equação algébrica e
descobrirmos sua idade:
x x x x
+ + +5+ +4=x
6 12 7 2
Como x representa sua idade, resolvendo a equação temos 84 anos.
Sem a ajuda da álgebra, talvez, não houvesse a possibilidade de resolver esse problema.
b. Quantos anos representam um duodécimo, (décima segunda parte), da sua vida, referente ao
tempo de jovem?
7 anos.
213
vezes o que sobra na sua mão. São expressões que possuem letras e números. Toda expressão algébrica possui um valor
214
b. Se x é maior que y, então a divisão entre é igual a 4, então quantos adolescentes compa-
eles, nessa ordem, pode resultar num núme-
ro negativo. receram a essa sessão?
215
a. x + 36
filha, nessa ordem, foi de 1 para 2. Desse modo,
pode-se concluir que o valor total poupado pela b. 36 . x
filha foi de:
c. 36 + y – x
a. R$ 4.100,00.
b. X R$ 6.200,00. d. X 36 – x
c. R$ 2.170,00.
d. R$ 3.100,00. x
e.
e. R$ 5.200,00. 36
216
:47
217
Anotações ovos que sobraram é igual a: pode multiplicar o valor do seu salário por:
a. X 20. a. X 0,2.
b. 12. b. 1,5.
c. 10. c. 2,0.
d. 18. d. 4,0.
e. 16. e. 5,1.
22. (FCC) A razão entre as idades de dois téc- 26. (Cesgranrio) Um prêmio em dinheiro foi divi-
5 1
nicos é igual a . Se a soma dessas idades é dido entre 3 pessoas: a primeira recebeu do
9 4
igual a 70 anos, quantos anos o mais jovem tem 1
valor do prêmio, a segunda recebeu e a ter-
3
a menos do que o mais velho? ceira ganhou R$ 1.000,00. Então, o valor desse
a. 26. a. X R$ 56,00.
b. 27. b. R$ 52,00.
c. 28. c. R$ 46,00.
d. 29. d. R$ 44,00.
e. X 30. e. R$ 42,00.
218
31. (Saepe) As figuras mostradas abaixo estão 35. Resolvendo a expressão: -3(3x - 42) = 2(7x
organizadas dentro de um padrão que se repete. - 52) qual dos resultados apresentados abaixo
nos servirá como resposta?
a. X 10.
... b. 20.
c. 30.
7:48
d. 40.
(n = 1) (n = 2) (n = 3)
36. Sabendo que a soma entre dois números na-
Mantendo essa disposição, a expressão algébri-
turais e consecutivos é 83, quanto vale o dobro
ca que representa o número de bolinhas B em
função da ordem n (n = 1, 2, 3,...) é: do menor subtraído com a metade do maior?
a. B = 4n. a. 60.
b. B = 2n + 1. b. X 61.
c. B = 3n + 1. c. 62.
d. X B = 4n + 1. d. 63.
219
CAPÍTULO 8 Geometria
shutterstock_114785188 Pavel
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duas retas.
• Apresentação e conceito de figuras
geométricas planas.
• Apresentação e conceito de sólidos
geométricos e poliedros. O bloco retangular é formado por seis partes. A parte da frente, por exemplo, é uma delas e a
chamamos de face.
Qualquer face nos dá a ideia de plano, só que o plano é infinito em todas as dimensões.
Dicas para o professor
Anotações
O encontro entre esses planos forma uma linha que chamamos de aresta. Essa linha dá a ideia
de uma reta se a expandirmos para o infinito nos dois sentidos.
222
b Objetivos de conhecimento
c
a
• Prismas e pirâmides: planificações e
relações entre seus elementos (vérti-
ces, faces e arestas).
O encontro entre as ares-
tas forma um ponto, que cha- • Construção de retas paralelas e per-
mamos de vértice. pendiculares, fazendo uso de réguas,
esquadros e softwares.
• Ângulos: noção, usos e medida.
Habilidades trabalhadas no
Indicamos o ponto com
A B capítulo
letras maiúsculas do nosso
alfabeto: A, B, C, D...
(EF06MA17) Quantificar e estabele-
C D cer relações entre o número de vérti-
ces, faces e arestas de prismas e pirâ-
a
mides, em função do seu polígono da
b
base, para resolver problemas e de-
Esses três elementos que acabamos de ver, a senvolver a percepção espacial.
reta, o ponto e o plano, são considerados os ele-
mentos primitivos da Geometria, pois eles não for- c (EF06MA22) Utilizar instrumentos, como
mam apenas o bloco retangular, formam todas figu- ponto A réguas e esquadros, ou softwares para
ras da Geometria.
Vamos considerar que por um único ponto pas-
representações de retas paralelas e per-
sam infinitas retas. d pendiculares e construção de quadriláte-
ros, entre outros.
(EF06MA25) Reconhecer a abertura
do ângulo como grandeza associada
às figuras geométricas.
Por dois pontos diferentes passa uma única reta r, e podemos indicar essa reta r por AB .
Pontos sobre uma mesma reta, chamamos de pontos colineares. Colinear significa estar na mes- (EF06MA26) Resolver problemas que
ma linha ou em linha reta. envolvam a noção de ângulo em dife-
A B r rentes contextos e em situações reais,
como ângulos de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da
O ponto B da figura anterior divide a reta em dois pedaços que chamamos de semirretas. In-
dicaremos por BA a semirreta que tem origem em B e parte em direção ao ponto A e, por BC , a
abertura de ângulos, por meio de trans-
semirreta que tem origem em B e parte em direção ao ponto C. feridor e/ou tecnologias digitais.
223
Anotações Além disso, podemos utilizar uma régua e medir os segmentos em centímetros, o que é mais
comum.
A B
m( AB ) = 12 cm
Quando dois segmentos possuem medidas iguais tomadas a partir de uma mesma unidade,
dizemos que são segmentos congruentes.
224
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gens abaixo:
Picsfive/Shutterstock.com
Reta. Freedom_Studio/Shutterstock.com
Ponto.
A B C D
Mega Pixel/Shutterstock.com
F
G
E
Plano.
AB, BC e CD.
7:33
225
Lifestyle Graphic/Shutterstock.com
Alexey Boldin/Shutterstock.com
Andre Nitsievsky/Shutterstock.com
Ma
Observe que os segmentos vermelho, amarelo Todos os vértices da figura abaixo são compos-
e azul possuem mesma medida, logo são con- tos por pontos. As arestas nos dão uma ideia de
gruentes. Mas apenas os segmentos vermelho e reta. Não, pois existe um ponto que está acima
226
Reprodução
Giro vertical
O navio que pode ficar na vertical
• A ideia dos ângulos poderá ser
exemplificada pelo giro de uma porta,
1 pela abertura de uma tesoura, pela in-
2 clinação de uma escada ou pelo cruza-
mento de duas ruas ou duas retas.
• Verifique se os alunos entenderam
a classificação dos ângulos em reto,
agudo e obtuso antes de apresentar
outros tipos de ângulo.
Anotações
Fase 1
O Floating Instrument Plataform (FLlP), em tradução livre "plataforma flutuante de instrumen-
tos", começa na horizontal, rebocado para uma área onde a equipe de pesquisa pretende coletar
dados. Ele possui o mínimo de lastro neste momento, para garantir a flutuabilidade.
O que é lastro?
O lastro consiste em qualquer material usado para aumentar o peso e/ou manter a es-
tabilidade de um objeto. Um exemplo são os sacos de areia carregados nos balões de ar
quente tradicionais, que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo
que ele suba.
Os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areia ou metais, por séculos. Nos
tempos modernos, as embarcações passaram a usar a água como lastro, o que facilita bastante
a tarefa de carregar e descarregar um navio, além de ser mais econômico e eficiente do que o
lastro sólido. Quando um navio está descarregado, seus tanques recebem água de lastro para
manter sua estabilidade, seu balanço e sua integridade estrutural. Quando o navio é carregado,
a água é lançada ao mar.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lastro_(transporte). Acesso em: 01/12/2013.
Fase 2
Quando os cientistas querem iniciar a coleta de dados, o navio começa a sua transição de 90
graus, deixando a água entrar em seus enormes tanques de lastro.
Fase 3
A FLIP enche seus tanques de lastro completamente, fazendo a popa do navio cair em uma po-
:39
227
Anotações Essas regiões formadas pelo navio e a linha do horizonte representam ângulos. Na matemática,
representamos os ângulos com uma região compreendida entre dois semiplanos coplanares como
os da figura, com origem em retas diferentes. Por semiplanos, podemos considerar a parte de um
plano limitado por uma reta. Por coplanares, podemos considerar as figuras geométricas que se
situam no mesmo plano.
228
120º
30º
7:41
+ =
229
Fonte: https://super.abril.com.br/
comportamento/por-que-os-angulos-sao-
90o
medidos-em-minutos-e-segundos/.
Anotações
c.
230
a.
O B
d. X
B A
O
a. A
7:43
O B
O B
231
D
B
Â
C
a. Sendo o ângulo  = 90º e considerando que o segmento AB divide o ângulo  ao meio, quanto
mede o ângulo CÂB e BÂD?
O ângulo CÂB é congruente ao ângulo BÂD, e ambos medem 45o.
8. (Obmep) Quando um raio de luz incide sobre um espelho plano, ele é refletido de modo a fazer
ângulos iguais com o espelho, conforme ilustrado na figura 1.
raio de luz
espelho
Figura 1
A figura 2 mostra dois espelhos que se encontram formando um ângulo α. Um raio de luz, paralelo
ao espelho I, atinge o espelho II no ponto A e é refletido três vezes, até incidir perpendicularmente
ao espelho I no ponto D.
232
60º
a espelho I
C D B
Naskies
qual(is) possui(em) ângulos de 90o.
om
a. to
ck
.c
s
tt er
hu
/S
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n ko
he
oc
ask
Z
na
le
O
IB Photography.tif/Shutterstock.com
b.
c. X
Motivada para descobrir a localização dos ou-
tros pontos cardeais, ela dá meia-volta virando-
-se para o norte e, abrindo os braços, determina
à sua direita o leste e à sua esquerda o oeste.
10. Observando o céu à noite, Marcela viu a 11. Utilize a sua criatividade e represente, com
constelação do Cruzeiro do Sul, que seu profes- uma régua, um ângulo agudo, reto, obtuso e
sor de Ciências havia dito que sempre apontava raso, e desenhe um objeto do dia a dia que dê
para o sul. uma ideia de cada um desses ângulos.
233
Agudo Reto
Obtuso a. 90o.
b. X 120o.
c. 135o.
d. 150o.
e. 165o.
Leitura complementar
14. (Obmep) Carlos pode ir de sua casa à esco-
Raso
la andando três quilômetros para o norte, dois
Ângulos: importância e 12. (Obmep – Adaptada) Qual é a medida do
para o oeste, um para o sul, quatro para o leste
e finalmente dois para o sul. Para ir de casa à
contextos de uso menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio quando ele marca 2 horas?
escola em linha reta, Carlos deve andar:
regulares, relações métricas num triân- vimento também pode ser determina- Centenas de atividades profissionais
gulo, trigonometria, geometria analíti- da pela inclinação de uma reta, ou de utilizam ângulos para resolver proble-
ca, números complexos, geometria es- seu coeficiente angular. Usamos ângu- mas, como no caso do marceneiro, do
pacial e outros tópicos. los para a construção de representa- pedreiro e até daquele mecânico que
Mesmo em temas de natureza arit- ções relacionadas à estatística, à por- faz o alinhamento das rodas do carro.
mética ou algébrica, como propor- centagem e às probabilidades. Sistemas de alta tecnologia utili-
cionalidade e funções, os ângulos in- Quanto às conexões externas, os zam ideias angulares, dos controles re-
tervêm. A inclinação de uma reta dá ângulos são alicerces fundamentais motos de aparatos eletrônicos casei-
informações sobre a posição relativa de áreas como Astronomia, Geogra- ros aos radares em aeroportos.
de duas retas, que pode ser decidida fia, Cartografia, Náutica, Física, Biolo-
pela comparação de seus respectivos gia, Química e de outras menos espe- Disponível em: http://www.matematicahoje.
coeficientes angulares; a velocidade radas como Ergonomia, Arqueologia, com.br/telas/autor/artigos/artigos_publicados.
ou aceleração de um objeto em mo- Arquitetura ou Artes. asp?aux=SemiRetas. Adaptado.
M
234
Considera-se a bissetriz
de um ângulo, a semirreta,
z que possui origem em seu
etri
Biss vértice, divido-o em dois
ângulos de mesma medida,
α que recebem o nome de
ângulos congruentes.
α
O
Questões resolvidas
1. Indique a presença e informe a nomenclatura dos ângulos nas imagens apresentadas abaixo.
Photographeeeu/Shutterstock.com
Rudchenko Liliia/Shutterstock.com
7:45
235
Zonda/Shutterstock.com
A tela da televisão possui ângulos que medem O cabide também possui um ângulo maior que
exatamente 90º, são chamados ângulos retos. 90º e menor que 180º. Um ângulo obtuso.
Limbo Linha de fé
Centro
Vamos agora, passo a passo, apresentar como usar o transferidor para medir ângulos:
1. Aproxime a medida do ângulo. Ângulos podem ser classificados de quatro formas: agudo, obtu-
so, reto e raso.
Como já vimos, você pode identificar facilmente a olho nu a categoria em que o ângulo se en-
Ma
contra. Realizar este passo pode ajudá-lo a identificar qual escala usar no transferidor.
2. Coloque a origem do transferidor sobre o ponto central, ou vértice, do ângulo a ser medido. O
pequeno furo central inferior no transferidor representa sua origem. Alinhe o vértice do ângulo
com o centro do cruzamento.
3. Gire o transferidor até alinhar um de seus lados com a linha-base. Mantenha o vértice abaixo
da origem e gire cuidadosamente o transferidor até que um dos lados do ângulo toque sua
linha-base.
4. Siga a linha oposta do ângulo até encontrar a medida no arco do transferidor. Caso a linha não
passe pelo arco do transferidor, continue a linha do ângulo até que o faça. De outro modo, você
236
Anotações
α + b = 90° α + b = 180°
:46
237
Questão resolvida
1. Determine o complemento, o suplemento e o replemento de um ângulo agudo que mede 75°:
Temos aqui, complemento igual a 15°, suplemento igual a 105° e replemento igual a 285°.
Complemento é 75 + c = 90 → c = 90 – 75 → c = 15
Suplemento é 75 + s = 180 → s = 180 – 75 → s =105
Replemento é 75 + r = 360 → r = 360 – 75 → r = 285
Atividades
1. Identifique nas figuras onde encontra-se os ângulos e quais seus respectivos nomes.
Pixachi/Shutterstock.com
MRSWARAPHON MAKCHANTHUEK/Shutterstock.com
BalancePhoto/Shutterstock.com
238
42°.
b.
7. Qual é o complemento do ângulo 79°40'?
90° 10°20’.
11°.
c.
9. Determine o valor de x para cada um dos ca-
124° sos abaixo.
a.
141°30' 38°30’.
x
d.
b.
159°
60°.
x 2x
239
Esquerda t Direita
a
b Externos
r
d
c
Internos
e
f
s
h
g
Externos
240
a = c = e = g
b = d = f = h
Os ângulos d e e, bem como os c e f, são ângulos colaterais internos, uma vez que estão na
região interna e do mesmo lado em relação à reta t.
Os ângulos a e g, bem como b e h, são ângulos alternos externos, pois estão na região exter-
na e em lados alternados em relação à reta transversal t.
Observe na imagem:
t t
r r
d c d c
e e
f f
s s
t t
a a b
b
r r
e
f
s s
h g
241
2. Encontre as medidas dos ângulos abaixo, considerando que os mesmos são ângulos colaterais
internos.
t
r
x + 20°
4x + 30°
s
Considerando que os ângulos colaterais internos são suplementares, sua soma vale 180°, temos:
242
r
s n
t
f
u
g
x
l n
y
m
o
x
y
z
t
243
Reprodução
Atividades
1. Observe o mapa e identifique as ruas descritas. 2. Observe uma parte do mapa da cidade de São
Paulo e considere as ruas como retas:
A
Rua
R.
R. Urimondu
G
en
.F
a
on
ez
R. Japã
o
se
Rua B
an n
R. An
Ve
ca
uz
S R.
Te
R.
ba
l
es
tônio
o a
nd
iro
Praça Dr.
Felíc
Av. São
R. Clemente
R.
ema
de Faria
io
ac
Gr
R. It
oe
nlâ
Ga
a
er
nd
briel
av
ia
r im
.P
D
R
Rua
Rua C
Praça Dr.
R. D
Arru
da Álvaro de Brito
r. Re
íno
esu
R. J
nato
R.
Oli
puã
Paes
ve
aba
R. T Praça
ira
Cora
R. Bra
D
de B
Ias
Coralina
R.
a. As ruas Fernando de Noronha e Abrolhos são
a
He
sília
rros
nriq
paralelas entre si.
u
eM
Praça Dom
art
Gastão
b. As ruas Búzios e Ilha Grande são perpendicu-
ins
Liberal Pinto
paralelas. As ruas Búzios e Ilha Grande só po- tram em nenhum ponto comum do mapa.
244
Oliveira Dias.
4. As seguintes linhas vermelhas são retas. Essas
c. Qual a rua que é paralela à Rua Tabapuã e retas são paralelas ou perpendiculares?
concorrente à rua Rua Antônio Felício?
É a Rua Itacema.
245
1
Por dois pontos distintos passa uma única
–7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7
x reta.
–1
Vamos agora verificar um outros exemplos,
–2 onde existem mais de uma reta no mesmo
–3 plano cartesiano.
–4
–5
3º quadrante –6
4º quadrante
(-,-) –7
(+,-)
y
7
C (-2,3) 3
–3
B (-3,-4) –4 D (1,-4)
–5
y
–6
–7
s
As duas retas são equidistantes durante toda
sua extensão, os ângulos α e θ formados com
o eixo de x (abscissas) têm o mesmo valor e as
retas não possuem nenhum ponto em comum.
Essas são retas paralelas no plano cartesiano.
θ α
x
0
246
2º Passo.
Com uma régua, construa uma reta passando pelo ponto C perpendicular a r.
P
r
3º Passo.
Confira com o esquadro ou com um transferidor, se os ângulos formados no ponto P são ângulos
retos, isso irá garantir que a nova reta t, seja perpendicular à reta r.
4º Passo.
Com a régua, determine a distância exata entre os pontos C e P.
5º Passo.
Determine um ponto Q, distante de P na reta r, em seguida com o auxílio do esquadro e da
régua trace uma reta perpendicular a r passando por esse ponto Q. Aqui é muito importante o uso
do esquadro para certificação dos ângulos retos formados pela nova reta no ponto Q, Isso vai nos
garantir a perpendicularidade entre as retas. Pode-se aqui também utilizar o transferidor para maior
garantia nas medidas dos ângulos retos (90°).
247
P O
r
6º Passo.
Utilizando exatamente a mesma medida encontrada entre os pontos C e P, marque na reta m um
ponto A.
C A
P O
r
7º Passo.
Finalizando, usando a régua, construa uma reta passando pelos pontos C e A.
C A
z
Leitura complementar P O
r
O que é esquadro?
Refere-se a um instrumento utiliza- m
do em desenhos arquitetônicos, que
248
possui forma de um triângulo retângu- CAPÍTULO 8 I Geometria
nadas, além de medir e verificar ângu- lado maior. Assim, usavam essas me- çar retas paralelas. Eles são diferentes
los retos. didas para confeccionar triângulos de na forma e na medida.
Em geral, são feitos de acrílico ou madeira com a forma muito parecida Num verdadeiro par de esquadros,
plástico. Tem-se notícia de que os pri- com os esquadros que conhecemos a hipotenusa do triângulo retângulo
meiros a utilizar o esquadro foram os hoje em dia, utilizando-os para manter isóscele, correspondente ao esquadro
egípcios na construção das pirâmides. a perfeição de suas construções. que tem os dois ângulos de 45° é con-
Os egípcios descobriram que, uti- O par de esquadros é usado como gruente ao maior cateto do esquadro
lizando uma corda marcada em inter- instrumento de desenho para solu- correspondente ao triângulo retângu-
valos iguais e tomando-se as medidas ção de problemas de geometria gráfi- lo com ângulos de 30° e 60°.
3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, ca, sendo composto por um esquadro
obtinham um triângulo retângulo, em com 2 ângulos de 45° e outro com um Disponível em: http://www.colegiodearquitetos.
que os catetos menores eram os lados ângulo de 30° e outro ângulo de 60°. com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-esquadro/.
de 3 e 4 unidades e a hipotenusa, o Os esquadros são utilizados para tra- Adaptado.
M
248
O GeoGebra.
Esse aplicativo é o mais utilizado na produção de gráficos geométricos. Isso se dá pela facilidade
de manusear suas ferramentas.
O Geometry Formulas.
Esse aplicativo é especialmente concebido para ajudar os estudantes para verificar as fórmulas e
conceitos de geometria.
O Pad geometria.
É um aplicativo de geometria dinâmica para iPad. Com o bloco de geometria, você pode criar
formas geométricas fundamentais, explorar e alterar suas propriedades e calcular métricas.
Atividades
1. Construa utilizando réguas, esquadros e transferidor, em um único plano cartesiano, retas parale-
las e perpendiculares, garantindo as medidas exatas.
y
4
t
2
7:49
1 r
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1 s
-2 s e r são paralelas.
t é perpendicular a s.
-3 t é perpendicular a r.
-4
249
B C
2
D
1
t
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1
-2
As retas s e t são concorrentes.
-3
-4
a. y b. y
r s r
C
s
x x
0 A B
segmento.
c. s
H r
250
a. Uma reta (s) perpendicular ao eixo das abscissas, passando pelo ponto de coordenadas A (2, 3).
b. Uma reta (t) paralela ao eixo das ordenadas, passando pelo ponto de coordenadas B (-3, -1).
c. Uma reta (w) de ângulo 45º com eixo das abscissas, passando pelo ponto de coordenadas C
(-2,0).
A
3 s
t
2
C
x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
B -1
-2
w -3
-4
251
O que é álgebra?
Para representar os problemas da vida cotidiana em linguagem matemática, muitas vezes utiliza-
mos letras que substituem incógnitas (os valores que você não conhece e quer descobrir). É aí que
entram os famosos x, y. O ramo da Matemática que utiliza símbolos (normalmente letras do nosso
alfabeto latino e do grego) para a resolução de problemas é chamado álgebra.
As origens da álgebra se encontram na antiga Babilônia, cujos matemáticos desenvolveram um sis-
tema aritmético avançado, com o qual puderam fazer cálculos algébricos. Com esse sistema, eles foram
capazes de aplicar fórmulas e encontrar soluções para problemas que envolviam incógnitas.
Brevemente vamos trabalhar com equações e generalizações na Matemática, o que fará com que
você consiga resolver problemas bem interessantes.
Os contornos são linhas fechadas e sem cruzamentos. Chamamos a parte interna dos contornos
de região. Veja, abaixo, os contornos e as regiões mais importantes.
Contorno
252
Anotações
Paralelepípedo Cone Cilindro
Chamamos de sólido geométrico toda região de espaço limitada por uma superfície fechada.
Os sólidos se dividem em poliedros e não poliedros. Poliedro é um sólido geométrico cuja super-
fície é composta apenas por faces poligonais, e seus elementos mais importantes são as faces, as
arestas e os vértices. Já os não poliedros possuem ao menos uma face que não forma um polígono.
Victoria Kalinina/Shutterstock.com
:49
253
Anotações
254
face
altura face
aresta
altura
aresta
diagonal
diagonal
base
base
Em toda pirâmide deve existir base, vértice, altura, faces laterais, arestas, apótema, superfície
7:50
lateral e arestas da base.
Temos a indicação de cada um desses elementos que compõem o prisma, observe:
Base: A base da pirâmide é a região plana poligonal sobre a qual se apoia a pirâmide.
Vértice: O vértice da pirâmide é o ponto isolado P mais distante da base da pirâmide.
Altura: Distância do vértice da pirâmide ao plano da base.
Faces laterais: São regiões planas triangulares que passam pelo vértice da pirâmide e por dois
vértices consecutivos da base.
Arestas Laterais: São segmentos que têm um extremo no vértice da pirâmide e outro extremo
num vértice do polígono situado no plano da base.
255
Vértice da pirâmide
l
era
Altura
Ap
lat
óte
sta
Face lateral
ma
A re
Base
Aresta de base
Ma
256
Os poliedros de Platão
O que é um poliedro? É um objeto
com muitas faces.
Um poliedro tem pontas, que jun-
tas com as arestas formam os ângulos
poliédricos, e faces planas, que são os
polígonos.
Um poliedro que tenha faces for-
madas apenas por polígonos regula-
res, todos idênticos entre si, é um po-
liedro regular.
Por volta do século VI a.C., Platão
estudou uma classe de poliedros, que,
mais tarde, passaram a ser conhecidos
como os poliedros de Platão.
Pirâmide de base quadrangular. Prisma de base triangular e faces laterais
Os poliedros de Platão têm:
retangulares.
• Todas as faces em forma de po-
lígonos, regulares ou não, com o
mesmo número de lados.
Atividades
1. Observando as figuras abaixo, escreva o nome de cada sólido geométrico e em seguida determi-
• Todas as pontas são formadas
ne o valor desconhecido no quadro. Utilize a seguinte relação: V – A + F = 2. Onde, V representa o com o mesmo número de arestas.
número de vértices, A representa o número de arestas e F, o número de faces de cada figura.
A B C
Só existem cinco tipos de poliedros
de Platão, que são:
1. Tetraedro
2. Hexaedro
3. Octaedro
4. Dodecaedro
Dodecaedro Icosaedro Cubo
5. Icosaedro
Nome – Nome – Nome –
8 12 8
Vértices – Vértices – Vértices – O livro XIII dos Elementos de Eucli-
Arestas –
30
Arestas – 30
Arestas –
12 des (cerca de 300 a.C.) é inteiramen-
12 20 6
te dedicado aos sólidos regulares e
Faces – Faces – Faces –
contém extensos cálculos que deter-
minam, para cada um, a razão entre o
257
CAPÍTULO 8 I Geometria
comprimento da aresta e o raio da es-
fera circunscrita.
Matematica_Contextualizada_6ºano_08.indd 257 15/03/2018 21:27:52
Anotações
:52
257
Curiosidades A, C e E.
7. Que características deve ter um prisma retangular para ser considerado um cubo?
Deve possuir todas arestas de mesma medida, congruentes.
8. (Proeb) Marina ganhou um presente dentro de uma embalagem com formato semelhante à figura
a seguir.
258
Larissa Kulik/Shutterstock.com
Para descobrir como fazer uma embalagem
igual a essa, Marina abriu a embalagem e a pla-
nificou. A figura que melhor representa a emba-
lagem planificada é:
a. X Pirâmide. b. Cubo.
a. c. X Esfera. d. X Cone.
e. X Paralelepípedo.
givaga/Shutterstock.com
c.
d.
7:52
a. Como chamamos esse tipo de paralelepípedo?
Cubo.
259
260
:52
261
O número de faces é igual a 8. Indicamos o ponto com uma letra maiúscula e o plano por uma letra do alfabeto grego.
III. Quais as posições relativas que duas retas podem ocupar no espaço?
Anotações
Podem ser coplanares, paralelas, reversas, concorrentes, oblíquas e perpendiculares.
VI. Represente, utilizando a simbologia matemática, uma reta, uma semirreta, um segmen-
to de reta e um ângulo reto.
Uma reta s, uma semirreta AB e o Ângulo reto.
VIII. De acordo com a posição entre elas, duas retas podem ser classificadas como?
Coplanares, paralelas, reversas, concorrentes, oblíquas e perpendiculares.
262
Skalapendra/Shutterstock.com
etu
no
• O uso de diferentes malhas (qua-
te
driculada, retangular, entre outras)
ar
R. Júpiter
M
ajuda a compreender que, quando
R.
40º
se alteram os ângulos de uma figu-
R. Saturno ra, há uma distorção na que é obtida
e elas deixam de ser semelhantes.
Complemente, se possível, o trabalho
DICA: Lembre-se que, em qualquer quadriláte-
a. 50º. ro, a soma de seus ângulos internos é 360°. nessa área com a utilização de softwa-
b. 20º. res de geometria dinâmica. Um dos
a. 50°.
c. X 140º.
b. X 60°. que poderão lhe servir é o GeoGebra
d. 160º.
c. 70°. (com download gratuito). Outro exem-
e. 180º.
d. 80°. plo de software gratuito que possui as-
2. (IFRN) Assinale a alternativa falsa. e. 90°.
pectos tridimencionais é o Polypro.. A
a. X Normalmente, os pontos são represen-
tados por uma letra minúscula de nosso 4. (Saresp) Observe os desenhos abaixo feitos vantagem desses recursos está na ra-
alfabeto: a, b, c, d,... para indicar os caminhos percorridos por um pidez da construção e na possibilida-
robozinho. O desenho que indica que o robo-
b. A Geometria se desenvolve a partir de al-
zinho mudou somente duas vezes de direção e de de alteração de uma determinada
guns conceitos básicos que não se defi-
nem: o ponto, a reta e o plano. em ângulo reto é: figura e a verificação, quase imediata,
c. O plano é normalmente representado 1 2 3 4 da sua forma final.
por uma letra grega: a (alfa), b (beta), g
(gama), ...
d. Existem infinitas retas em um plano, sen-
Anotações
do chamadas de retas coplanares.
e. N.D.A.
a. X figura 1.
3. (IFSP) Uma pessoa pegou um mapa rasgado
b. figura 2.
em que constava um terreno delimitado por
quatro ruas. Na parte visível do mapa, vê-se que c. figura 3.
o ângulo formado pela Rua Saturno e pela Rua d. figura 4.
Júpiter é de 90°; o ângulo formado pela Rua e. nenhuma das respostas anteriores.
263
Anotações
264
Figura 1 Figura 2
a. X b. c. a. b.
d. e. c. d. X
A'
A
C C'
Qual das figuras a seguir representa o cubo 0
construído por Guilherme?
7:53 a. b. c. B
B'
265
a. Virar à direita, virar à esquerda e entrar na 17. (Consulplan) Qual das figuras geométricas
rua 3. citadas é uma figura tridimensional?
b. X Virar à direita, virar à esquerda e entrar na
rua 4. a. Triângulo.
c. Virar à esquerda, virar à direita e entrar na b. Paralelogramo.
rua 3. c. Circunferência.
d. Virar à esquerda, virar à esquerda e entrar d. X Paralelepípedo.
na rua 4. e. Círculo.
a. 8, 5, 6, 6. a. X 90°. Anotações
b. 8, 6, 6, 5. b. 85°.
c. X 8, 6, 5, 6. c. 80°.
d. 5, 8, 6, 6. d. 75°.
e. 8, 7, 6, 7. e. 60°.
:54
267
e retas paralelas. 0
0 1 2 3
0
0 1 2 3
26. (UFS) A medida do suplemento de um ân-
• Perceber e reproduzir representa- gulo é o triplo da medida do ângulo. Nessas
ções de retas no plano cartesiano. condições:
1
e pirâmide, seus elementos, tipos e
a. 10°. 0
planificação. b. X 20°.
0 1 2 3
c. 25°.
x x
A
y
a. X (1, 2).
b. (1, 3). 31. Na figura apresentada a seguir, as retas s e
c. (3, -1). r são paralelas. Já as retas t e u são transversais.
d. (4, -1). Nessas condições, desejamos saber o valor da
e. (4, 3). expressão x – y.
268
12 Retângulo Quadrado
11 1
a. Os ângulos do retângulo e do quadrado
10 2
são diferentes.
9 3 b. Apenas o quadrado é um quadrilátero.
c. X O retângulo e o quadrado são quadrilá-
8 4 teros.
7 6 5 d. O retângulo tem todos os lados com a
mesma medida.
269
A polegada
O palmo
O pé
O dedo polegar, por exemplo, inspirou a polegada (≅ 2,54 cm); o pé humano deu origem ao
pé (≅ 30,48 cm); o palmo é a distância entre a ponta do polegar e a do dedo mínimo bem afastados
um do outro com medida aproximada entre (de 22 a 24 cm). Já a milha corresponde a mil passos
(≅ 1.609,34 m). Algumas dessas unidades são utilizadas até hoje na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Mesmo no Brasil, os diâmetros de barras e tubos metálicos ainda são expressos em polegadas.
Nessa evolução, surgem os padrões de comprimento e volume a fim de suprir a carência das
comunidades e, estabelecer uma padronização das atividades humanas ligadas ao comércio, às
construções, e à produção pecuária e agrícola.
272
ad
u
273
Nata-Lia/Shutterstock.com
bito nacional, nos quais podemos en-
Bedrin/Shutterstock.com
om
tender sobre as grandezas e medidas tte
rst
oc
k.c
hu
/S
no Plano Nacional de Alfabetização na nt
in
Ag
ap
ov
le
Fita Métrica
tuando a importância da medição no
Régua
cotidiano, o texto encontra-se na pá- Trena
gina 275.
• É importante destacar a definição de
Oleksandr Chub/Shutterstock.com
MARCELODLT/Shutterstock.com
metro como unidade de medida. Rom
boS
tud
io/S
hutt
Paquímetro
de de medida de comprimento que
tem como base a padronização das di- Trena a laser Metro articulado
Múltiplos do metro
Multiplicando o metro por 10, temos o decâmetro.
Multiplicando o metro por 100, temos o hectômetro.
Multiplicando o metro por 1.000, temos o quilômetro.
Veja umas regras práticas para transformações de uma unidade para outra.
I – 3,45 m corresponde a quantos centímetros?
Para acharmos a resposta, monte a tabela e escreva o número dado (3,45 m) com a vírgula no
metro, que foi a unidade considerada. Só ponha um algarismo em cada unidade, já que estamos
falando de comprimento.
274
275
minadas grandezas geométricas, as de- 2. Uma maratona terá 42,195 km de percurso. e. 35 cm – 0,35 m. f. 4.500 mm – 4,5 m.
mais, grandezas físicas. Convém obser- Esse percurso corresponde a quantos metros?
6. Um veículo que saiu do início de uma BR está
var, apesar disso, que essas categorias 42.195 metros.
passando no quilômetro 30. Quantos metros ele
têm propriedades essenciais em comum. já percorreu?
3. Estime as medidas indicadas e depois, com
• É fundamental perceber, na defini- auxílio de uma régua, comprove se fez uma boa 30.000 metros.
ção do conceito básico de grande- estimativa.
za, que sua representação inclui, de a. O comprimento de seu braço.
Observação:
modo essencial, um número e uma Lembre-se de que só podemos
Resposta pessoal. somar medidas que tenham a mesma
referência. unidade. Por exemplo:
• Converse com os alunos sobre b. O comprimento de seu pé.
2 m + 5 cm =
como surgiu a unidade-padrão de Resposta pessoal.
Como temos que deixar os dois na
comprimento. mesma unidade, logo:
• Mostre que o conceito de medida c. A largura do quadro da sala.
2 m = 200 cm (2 x 100)
se originou das necessidades cotidia- Resposta pessoal.
Agora, efetuamos a soma:
nas do homem e que padronizar essa
4. Escreva a unidade de medida mais adequada 200 cm + 5 cm = 205 cm.
unidade de medida ajudou no pro-
para medir:
gresso da humanidade e no desenvol-
7. (Enem) Atendendo à encomenda de um me-
vimento do seu comércio. a. a espessura de um livro. cânico, um soldador terá de juntar duas barras
• O debate a respeito desse assun- Milímetro. de metais diferentes. A solda utilizada tem es-
pessura de 18 milímetros, conforme ilustrado na
to pode contribuir para que os alunos figura.
construam o conceito sobre as unida- b. a altura de um gato.
18 mm
des de medida de comprimento de Centímetro.
forma significativa.
c. a distância entre duas cidades. 1m
• A melhor maneira de apresentar
Quilômetro.
esse assunto será contextualizando 1,5 m
Anotações
276
8. Um funcionário do Detran estimou que um car- 12. (OBM) Carlos tem 2.010 blocos iguais de
ro mede cerca de 4 metros. Ele precisa saber, em 10 cm de largura por 20 cm de comprimento
média, quantos carros há em 4 km de congestio- e 1,5 cm de espessura e resolveu empilhá-los for-
namento em uma rodovia com 3 pistas. Determi- mando uma coluna de 20 cm de largura por 40 cm
ne o número de carros que ele encontrou. de comprimento, como na figura. Qual dos va-
3.000 carros. lores a seguir, em metros, é o mais próximo da
altura dessa coluna?
9. Na última trilha, Jairo percorreu 70 quilôme-
a. 7.
tros de carro, 1.300 metros a pé e 1,5 quilôme-
tros nadando. Qual é a distância total, em me- b. X 7,5.
tros, percorrida por Jairo durante a trilha? c. 8.
72.800 metros. d. 8,5.
e. 9.
10. Um pescador dividiu um fio de náilon de 7,2 m
em 3 pedaços iguais para montar varas de pes-
car e vendê-las. Com quantos centímetros de 13. O hectare (ha) é a unidade de medida mais
náilon ficou cada vara? empregada em áreas rurais e 1 ha equivale a
240 cm. 10.000 m2. Um engenheiro agrônomo recomen-
dou a um fazendeiro aplicar 500 kg/ha de adubo
11. Um vidraceiro faz um trabalho em torno de em uma área de 2.500 m2 de plantação de mi-
mesas de vidro, conhecido como bisotar, e cobra lho. Dessa forma, a quantidade de adubo ne-
em torno de 14 reais o metro linear. Determine cessária, em kg, é igual a:
o perímetro das seguintes mesas bisotadas por a. X 125. b. 250.
ele e calcule quanto ele cobrou por tudo.
c. 375. d. 500.
e. 600.
90 cm
a. 6 latas de 200 g.
b. X 1 lata de 400 g e 1 lata de 800 g.
90 c
277
dcwcreations/Shutterstock.com
Giga G 10 9
Mega M 10 6
Quilo k 10 3
Hecto h 10 2
Deca da 101
Deci d 10 −1
278 CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
Centi c 10 −2
Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 278 15/03/2018 21:27:25
Mili m 10 −3
Anotações
Micro m 10 −6
Nano n 10 −9
Pico p 10 −12
Fento f 10 −15
Alto a 10 −18
278
Portas - Devem ter vão livre de no mínimo 0,80 m (inclusive de elevadores); ausência de
esforço superior a 35,61 N para puxá-la ou empurrá-la; abertura em um único movimento;
maçanetas tipo alavanca; revestimento resistente a impactos provocados por bengalas,
muletas e cadeira de rodas (de sua parte inferior até uma altura mínima de 0,40 m).
L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25
60º
30º
Alcance máx. confortável
F3 = mínimo 0,73
min.
G3 = 0,75 a 0,85
H3 = 1,00 a 1,15
E3 = 0,60 a 0,68
7:25
D3 = 0,30 min.
P3 = 0,30
O3 = 0,52 a 0,65 min.
279
1. As portas devem ter vão livre com medida 3. As portas do elevador também devem ter
Na Pré-História, junto com a criação padrão de no mínimo: vão livre de no mínimo:
de animais, o ser humano desenvolveu a. 800 cm. b. 80 mm. a. 80 mm. b. X 800 mm.
a agricultura. Ao semear e colher, ele c. 0,8 dm. d. X 80 cm. c. 0,8 mm. d. 8 mm.
e. 80 dm. e. 80 mm.
se viu obrigado a realizar medições e,
especialmente, a operar divisões. 2. Baseado no texto, podemos dizer que a unidade de medida é uma ferramenta importante para
a construção de uma sociedade inclusiva? Justifique.
Heródoto, historiador grego, refe-
Sim, principalmente se utilizada num contexto de uma medida padrão.
re-se aos antigos egípcios no seu livro
História da seguinte forma: “Disseram-
-me que esse rei (Sesóstris – século XL
a.C.) tinha repartido todo o Egito entre Perímetro
os egípcios e que tinha dado a cada um Novos condomínios surgem por todo o Brasil como verdadeiras cidades, com escolas, acade-
uma porção igual e retangular de ter- mias, supermercados, quadras de esporte, áreas de lazer, etc. Esses condomínios possuem um pe-
rímetro bem isolado ou protegido com a utilização dos mais modernos meios tecnológicos. Para
ra, com a obrigação de pagar, por ano, um futuro próximo, a ideia de sustentabilidade mostra caminhos possíveis e necessários para esses
um certo tributo. Que se a porção fos- condomínios, como a geração da sua própria energia, a reciclagem dos seus resíduos sólidos e o
reaproveitamento de parte da sua água. Muitos questionam, por outro lado, o fato de esse tipo de
se diminuída pelo rio (Nilo), o dono fos- moradia ser possível apenas para um pequeno grupo da sociedade.
se procurar o rei e lhe expusesse o que Mas por que estamos falando de condomínio?
tinha acontecido à sua terra. Que, ao Muitas vezes não percebemos, mas a Matemática está bem ao nosso redor, como na hora em
que uma empresa monta condomínios. São bastante utilizados conceitos matemáticos, como pe-
mesmo tempo, o rei enviava medido- rímetro e área. O perímetro representa o contorno de uma região bidimensional; e a área, toda a
res ao local e faria medir a terra a fim de região interna do perímetro.
Quando trabalhamos apenas com polígonos, utilizamos o perímetro como a soma de todos os
saber de quanto ela estava diminuída e
lados do polígono dado.
de só fazer pagar o tributo conforme o Veja:
que tivesse ficado de terra”.
O polígono abaixo representa a área de lazer de um condomínio no Rio de Janeiro. Em todo o
O trecho refere-se ao fato de Se- seu perímetro, pretende-se construir uma pista de cooper. Qual será o comprimento dessa pista?
sóstris repartir as terras do vale do Ou seja, qual é o perímetro desse polígono?
Nilo entre agricultores. Essas terras 70 m
70 m
eram marcadas por medidores oficiais,
mas, com a cheia anual do rio, os mar-
cos eram apagados.
Uma nova medição era patrocina-
m
50
50
da pelo faraó, interessado nos impos-
m
res, de acordo com o tamanho de suas A solução é dada pela soma de todos os lados do polígono 70 + 70 + 50 + 110 + 50 = 350 metros.
propriedades. Essa atividade sistemá-
280
tica desenvolveu bastante a prática de CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
medição.
Matematica_Contextualizada_6ºano_09.indd 280 15/03/2018 21:27:25
Anotações
280
4m
4m
a. 21 m 7m 7m
7m
7m
26 m
20 m
21 m
64 m.
Perímetro = lados . 4
P=5.4
7:25
P = 20 metros.
Outra medida importante referente ao quadrado é o espaço ou área por ele ocupada.
Para calcular a medida de um quadrado, basta multiplicar a medida do lado por ele mesmo duas
vezes. Ou se preferirmos, usar a potenciação e elevar ao quadrado a medida do lado. Ainda usando
o quadrado a seguir como medida de sua área temos:
281
5 25 m2 5
Questão resolvida
1. Determine a área e o perímetro de um quadrado com 17 cm de lado.
Sua área será dada por:
A = 17 cm . 17 cm ou A = 17²
A = 289 cm² A = 289 cm²
P = 4 . 17
P = 68 cm.
Atividades
1. Observe com atenção as figuras abaixo e de- 2. Uma cadeira tem o seu assento na forma de
termine os perímetros e as áreas, considerando um quadrado. Suponhamos que uma formiga,
que as figuras são quadrados com lados medin- partindo de um dos cantos da cadeira, andou
do 2,5 cm. três metros para contornar todo o assento. Qual
é a área do assento da cadeira?
a. Ma
P = 25 cm e A = 25 cm2. 0,5625 m2.
282
Relação
100.000 m2 10.000 m2 100 m2 1 m2 0,1 m2 0,01 m2 0,001 m2
com m2
Para calcular a área de um retângulo ou de um quadrado, basta efetuarmos o produto das suas
dimensões.
Veja exemplos:
:26
283
Atividades
1. Uma região retangular tem 20 metros qua- 2. Na fazenda de Giovanna, construíram um ga-
drados de área. Determine três possíveis di- linheiro com 14 metros de comprimento e 7 me-
mensões para esse terreno. tros de largura. Qual é a área desse galinheiro?
2 x 10 m, ou 4 x 5 m ou 1 x 20 m. 98 m2.
284
Voran/Shutterstock.com
4. quadrado (hm2).
285
GIGASHOTS/Shutterstock.com
didas em km2. Depois, peça aos alu-
nos que tentem imaginar a medida
da superfície terrestre em km2 e con-
clua a conversa mostrando que a me-
dida da superfície da Terra é igual a
510.000.000 km2 e grande parte dela é
ocupada por água.
Anotações
Pessoas fazendo orações em frente ao Muro das Lamentações.
Observe que o are é 100 vezes maior que o centiare e 100 vezes menor que o hectare.
Para transformar as medidas agrárias em medidas normais de superfície, basta lembrar que:
1 ha = 1 hm2
1 a = 1 dam2
1 ca = 1 m2
286
2.23
do é o meu e tem 2 alqueires do norte.
COZINHA BANHO BANHO O terceiro, um mineirinho muito se-
SUÍTE
guro, falou:
— Comprei um alqueire mineiro de
terra muito fértil lá em Minas e nem sei
0.90
3.30
se é cobiçado, mas é um lugar bonito
4.00
que só vendo.
2.90
SALÃO
Eles falaram, falaram, mas nenhum
deles sabia o tamanho das terras que
2.90
QUARTO QUARTO o outro comprara.
287
2.25
1 COZINHA BANHO BANHO
0.90
4.00
2.90
SALÃO
2
QUARTO
4.55 2.05
Para determinar a área do salão, iremos primeiro transformar essa área em três outras áreas re-
tangulares. Vamos lá...
A área 1 possui as dimensões 2,25 m x 2,90 m. Podemos, assim, determinar área 1 = 6,52 m².
A área 2 possui as dimensões 4,55 m x 2,90 m. Assim, área 2 = 13,19m².
Já a área 3 possui as dimensões 0,90 m x 8,15 m. Assim, área 3 = 7,33 m².
Só agora é possível, com precisão, informar que a área da sala é dada pela seguinte regra, 6,52 m²
+ 13,19 m² + 7,33 m² = 27,04 m².
O salão da casa mede 27,04m².
Existe outro tipo de imagem que também merece nossa atenção para o cálculo de áreas, são as
chamadas vistas aéreas. Vamos observar juntos agora algumas dessas imagens.
Voran/Shutterstock.com
288
Reprodução
Primeiro
2. Encontre o local do imóvel. O campo de bus- ponto
ca fica no lado superior esquerdo. Para que o
programa encontre com facilidade, escreva seu Segundo
endereço de forma completa. Como no exem- ponto
plo abaixo: Rua ou Avenida + Nome + Número
+ “,” + Cidade.
Reprodução
Terceiro
ponto
Reprodução
3. Selecione a ferramenta de ‘Régua’, encontrada
na barra de ferramentas na parte superior da tela.
Reprodução
289
Cozinha
1,90 x 3,00 Dormitório 2
3,00 x 3,00
cozinha
quarto
a. O perímetro total da casa.
sala corredor
24 m.
banheiro quarto
b. A área total da casa.
36 m2. Ma
290
1m
Metro cúbico tamanho verdadeiro do ambiente de
Quando medimos o espaço ocupado por um instalação. Esse dado é fundamental
líquido, por um sólido ou por um gás dentro de para assegurar o bom funcionamento
um sólido geométrico, estamos encontrando o 1m
1m e a instalação correta do equipamento.
seu volume.
Quando falamos de volume, temos como • As medidas de volume possuem
unidade base o metro cúbico, que corresponde grande importância nas situações en-
a um cubo com um metro de aresta.
2m
Símbolo
cúbico
km3
cúbico
hm3
cúbico
dam3
cúbico
m3
cúbico
dm3
cúbico
cm3
cúbico
mm3
• Mostre aos alunos que, usando o
quadro de medidas, a leitura pode fi-
Relação
com
1.000.000.000 1.000.000 1.000
1 m3
0,001 0,000.001 0,000.000.001 car mais fácil.
m3 m3 m3 m3 m3 m3
m3
• Comente que, em cada unidade de
medida de volume, são colocados até
291
CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
três algarismos.
Anotações
:33
291
Anotações
Atividades
1. O volume máximo que uma caixa-d’água da 2. A massa de uma carga de um caminhão é de
85.000 kg. Quantas toneladas tem essa carga?
casa de Talita pode conter é 20,5 dm . Tendo 3
1 85 toneladas.
sido gastos dessa quantidade, responda:
4
3. (Instituto Federal – Adaptada) Uma pessoa
a. Quantos metros cúbicos de água ainda res- distraída tentou despejar 0,49 l de água de uma
tam na caixa-d’água? garrafa em um cubinho de vidro com 5 cm de
15.375 m3. aresta. Esse líquido:
a. transbordou, sobrando 130 ml.
b. Quantos litros cabem na caixa-d’água, b. não transbordou, faltando 265 ml.
considerando que ela está completamente c. não transbordou, pois faltaram 125 ml
cheia? para completar o conteúdo do cubo.
20.500.000 l. d. X transbordou, sobrando 365 ml.
e. não transbordou, faltando 100 ml.
292
claudiofichera/Shutters-
tock.com
Ao entrarmos em uma loja de mó-
windu/Shutterstock.com
veis, observamos medidas que infor-
3m
1,5 m
GraphicsRF/Shutterstock.com
293
3m
zenamento? Justifique.
O primeiro galpão cúbico de 5 m de aresta, pois 3m
3m
3m
do segundo galpão.
5m 2m
10. Transforme em cm3.
c.
2m
2.000.000 cm3
a. 2 m3 –
1m
3.000 cm3 3m
b. 3 dm3 –
3.000 cm3 d. X
2m
c. 0,003 m3 –
m
1
40 cm3 12 m
d. 0,04 dm3 –
400.000.000 cm3
e. 0,4 dam3 –
e.
2m
11. (Instituto Federal – Adaptada) Qual a capa-
m
7m 1
cidade, em litros, de uma caixa-d'água cujas di-
mensões são 2 m, 180 cm e 1.120 mm? 14. (Enem) Alguns exames médicos requerem
uma ingestão de água maior do que a habitual.
a. 2.584 litros.
Por recomendação médica, antes do horário do
b. 2.600 litros. exame, uma paciente deveria ingerir 1 copo de
c. 3.580 litros. água de 150 mililitros a cada meia hora, durante
d. X 4.032 litros. as 10 horas que antecederiam um exame. A pa-
e. 5.000 litros. ciente foi a um supermercado comprar água e
verificou que havia garrafas dos seguintes tipos:
12. O hidrômetro é um aparelho usado para
Garrafa I: 0,15 litro.
medir o consumo de água. No dia 12/07/2013, Garrafa II: 0,30 litro.
em determinada residência, o hidrômetro re- Garrafa III: 0,75 litro.
gistrou 2.000 m3. Em 13/08/2013, o registro foi Garrafa IV: 1,50 litro.
de 2,300 m3. O consumo dessa residência, em Garrafa V: 3,00 litros.
litros, nesse período foi de:
A paciente decidiu comprar duas garrafas do
a. 150.000 litros.
mesmo tipo, procurando atender à recomenda-
b. 200.000 litros. ção médica e, ainda, de modo a consumir todo
c. 250.000 litros. o líquido das duas garrafas antes do exame.
d. X 300.000 litros. Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?
e. 350.000 litros. a. I.
Dicas para o professor b. II.
13. Para construir uma piscina no quintal da sua c. III.
casa, Jorge retirou 24 m3 de areia. Determine
d. X IV.
entre as piscinas a seguir quais poderiam ser a
• Leve uma balança comum para a da casa de Jorge. e. V.
sala de aula e compare as massas de
294
diferentes objetos. Se achar apropria- CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
• Use algodão e madeira para a ve- pal unidade de medida de massa ser o de de usarmos essas unidades de me-
rificação da diferença entre massa e grama (g), a unidade fundamental das dida no comércio, na indústria e no
peso. Então, pergunte: “O que pesa medidas de massa é o quilograma (kg). nosso dia a dia.
mais: um quilo de algodão ou um qui- –Perceber a equivalência entre as • Dê exemplos de situações em que
lo de madeira?”. unidades quilate, arroba, tonelada e o é necessária a utilização dessas unida-
Mostre que a linguagem da ciên- quilograma. des de massa. Exemplos:
cia, muitas vezes, não é a linguagem –Identificar quando são usadas as –Nas farmácias de manipulação.
do cotidiano. unidades quilate, arroba e tonelada. –Nos mercados.
Leve os alunos a: • Converse com os alunos e peça que –Nas feiras.
–Reconhecer que uma unidade de deem exemplos de produtos que são –Nos açougues.
medida de massa é 10 vezes maior vendidos em unidades de medida de –Nos consultórios médicos e
que a imediatamente inferior. massa. hospitais.
–Entender que, apesar de a princi- • Mostre a importância e a necessida- –Em padarias e outros...
M
294
A and I Kruk/Shutterstock.com
que ela é acionada. São dadas, em média, 10
descargas por dia nessa casa.
Sabendo que 1 m3 equivale a 1.000 litros de
1,5 m
água, o volume de água desperdiçado ao final
de 30 dias é, em média, igual a:
kg hg dag g dg cg mg
1 arroba = 15 quilogramas.
1 quilate = 0,2 gramas.
Transformando uma medida de maior unidade para outra de menor unidade, a cada unidade
deslocada multiplicaremos por 10.
Exemplo: Transforme 3 quilogramas (kg) em decigramas (dg).
Vamos, aqui, ter o deslocamento do maior para o menor em 4 unidades.
Encontrando, temos, 3 . 10 . 10 . 10 . 10, ou simplesmente, 3 . 10.000 = 30.000
Assim, 3 kg = 30.000 dg.
295
Atividades
1. Execute as seguintes transformações: b. Qual é o menor valor?
a. 2,5 mg em g. 370 dag.
0,0025 g.
3. Uma cozinheira comprou 2,5 kg de arroz, 1,8
b. 9,56 dg em mg. kg de batata, 250 g de mussarela, 780 g de pre-
956 mg. sunto e 3 kg de farinha. Qual o total de massa
comprado em gramas?
c. 0,054 hg em cg.
8.330 gramas.
540 cg.
4. Ana Paula comprou 5,5 kg de açúcar, 800 g de
d. 54 dag em dg.
queijo e 1,6 kg de pão. Sabendo que o quilo do
5.400 dg. açúcar custa R$0,58, o quilo do queijo custa R$
18,90 e que o quilo do pão custa R$ 4,70. Quan-
e. 2,45 kg em hg.
to Ana Paula pagou por suas compras?
24,5 hg.
25,83.
f. 2,6 g em kg.
0,0026 kg. 5. Uma caixa contém 2.424 unidades de latas de
milho, cada uma com 200 g. Calcule o total do
2. Observe os valores da tabela: peso das latas em quilogramas.
O peso das latas é de 4.800 gramas ou 4,8 kg.
Objeto medido Medida
Massa de um livro 370 dag 6. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro
Massa de um lutador 95,6 dg prevê detenção de um condutor se ele possuir Ma
Responda:
7. Um objeto de 13 g foi divido em 55 partes.
a. Qual é o maior valor? Quantos miligramas cada parte possui?
3 g. 0,00023 mg.
296
igor kisselev/Shutterstock.com
mem retirou as primeiras medidas de
tempo, dividindo um período em duas
partes, dia e noite, associadas ao Sol e à
Lua. Durante séculos, isso foi suficiente. O
dia era feito para o homem trabalhar e a
noite para o descanso, o sono. No entan-
to, muitos anos antes de Cristo, o homem
começou a observar que as sombras das
árvores e das pedras, projetadas pelo Sol
moviam-se e, pelo caminho percorrido por
elas, era possível estabelecer um sistema
de medidas para acompanhar o transcor-
rer do tempo.
Tentando marcar o tempo, os chine-
ses fixaram uma estaca no solo num local
onde o sol batesse o dia inteiro. Obser-
vando o deslocamento da sombra da es-
taca, fizeram marcas no solo, dividindo o
dia, assim, em quatro partes iguais. Mais
a frente, cada uma das quatro partes seria
dividida em outras três, passando o dia a
ter doze partes iguais.
Nesse tempo, as atividades humanas
estavam restritas aos períodos em que ha-
via luz (dia). Assim, só após muito tempo,
estabeleceu-se que a noite teria também um período igual ao dia, de 12 horas, considerando, as-
sim, o período entre um amanhecer e outro de 24 horas.
As unidades de medição do tempo são, talvez, as mais comuns. A unidade de tempo escolhida
como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessi-
vas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
:37
297
Observação
Jamais escreva 3,20h como forma de representar 3 h 20 min. Pois o sistema de medidas de
tempo não é decimal.
Décimos de segundos;
Centésimos de segundos;
Milésimos de segundos.
Exemplo:
As aulas do professor Paulo têm duração de 3 horas e 50 minutos por dia. Esse período é equi-
valente a quantos minutos?
Sabendo que 1 hora equivale a 60 minutos, 3 horas são equivalentes a 3 . 60 minutos = 180 minutos.
Agora que temos todo o tempo em minutos, é só adicionar as quantidades.
180 minutos + 50 minutos = 230 minutos.
Exemplo:
O olho humano enxerga 12 imagens por segundo. Durante meia hora, quantas imagens o olho
humano consegue enxergar?
Meia hora são exatos 30 minutos.
1 minuto é exatamente 60 segundos.
Temos, então: 30 minutos = 1.800 segundos.
Como em 1 segundo, o olho enxerga 12 imagens, temos: 12 . 1.800 = 21.600 imagens.
Assim, durante meia hora, o olho consegue enxergar 21.600 imagens.
Atividades
1. Um filme durou 2 horas e 15 minutos. Quan- 2. Quantos minutos fica uma criança na escola,
tos minutos durou esse filme? cujo período de aulas é de 4 horas e 15 minutos?
a. 75. a. 120.
b. X 135. b. 225.
c. 215. c. 240.
Leitura complementar d. 300. d. X 255.
sa pela comparação com certos fenô- O aquecimento do bulbo expan- termômetro de líquido, construído por
menos físicos. Para metais aquecidos, a de o ar no interior, e uma parte escapa Jean Rey, um médico francês.
cor dava alguma ideia de medidas. Para pela extremidade do tubo. Removido Muito semelhante aos termôme-
temperaturas menores, observamos a o aquecimento, o ar volta à tempera- tros atuais, o aparelho de medição
fusão de substâncias como chumbo, tura anterior, mas em menor quanti- de temperaturas construído por Jean
enxofre, cera, a ebulição da água, etc. dade e alguma água sobe no tubo, in- media a variação da temperatura por
O primeiro termômetro documen- dicando que houve uma mudança de meio da contração ou dilatação da
tado de que se tem notícia foi inven- temperatura do bulbo. água contida no reservatório.
tado por Galileu por volta de 1592. O termoscópio de Galileu realizava
Era um bulbo de vidro acoplado a um as comparações de temperaturas por Fonte: https://www.google.com.br/search?q=m
tubo também de vidro com a extremi- meio da dilatação ou contração do ar edidas+de+temperatura&rlz=1C1NHXL_pt-BR
dade aberta. O tubo era mergulhado que existia dentro do bulbo do apare- BR756BR756&ei=wuuXWonnKs2y5gK5gCQ&sta
em água. lho. No século XVII, surgiu o primeiro rt=20&sa=N&biw=1920&bih=949#
298
O termômetro mais comum é o de mercúrio, que consiste em um vidro graduado com um bulbo
de paredes finas que é ligado a um tubo muito fino, chamado tubo capilar. Contudo, esse modelo
deve ser banido do mercado até 2020, segundo a Anvisa.
Quando a temperatura do termômetro aumenta, as moléculas de mercúrio aumentam sua agi-
tação fazendo com que este se dilate, preenchendo o tubo capilar. Para cada altura atingida pelo
mercúrio, está associada uma temperatura.
A escala de cada termômetro corresponde a esse valor de altura atingida.
É importante destacar que existem diferentes escalas termométricas. As escalas Celsius, Fahre-
nheit e Kelvin são as mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo.
299
Reprodução
da em 1742 pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701–
1744). Essa escala tem como pontos de referência a temperatura
de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a tempe-
ratura de ebulição da água sob pressão normal (100 °C).
A escala Fahrenheit (símbolo °F) é uma escala de temperatura
proposta por Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724. Nessa escala, o
ponto de fusão da água (0 °C) é de 32 °F. O ponto de ebulição da
água (100 °C) é de 212 °F. Esta escala foi utilizada principalmente
pelos países que foram colonizados pelos britânicos, mas seu uso
atualmente se restringe a poucos países de língua inglesa, como
Estados Unidos e Belize. É também muito utilizada pelo povo gre-
go para medir a temperatura de um corpo.
A escala Kelvin (símbolo K) recebeu esse nome em homena- Anders Celsius
gem ao físico e engenheiro irlandês William Thomson (1824–1907), Primeiro Barão Kelvin, que es-
creveu sobre a necessidade de uma “escala termométrica absoluta”. Diferentemente do grau Fah-
renheit e do grau Celsius, o Kelvin não é referido nem escrito como um grau, já que é uma unidade
de medida de temperatura usada nas ciências físicas, embora seja frequentemente usado em con-
junção com o grau Celsius, que tem a mesma magnitude.
A imagem abaixo apresenta a relação entre as três escalas termométricas apresentadas. Perceba
que há uma relação entre as medidas de tais escalas. Referente a essa relação, surgirá as expressões
para transformar medidas entre as escalas.
0C 0F T
0 ºC 32 ºF 273 K
Exemplo:
Em um determinado dia, a temperatura mínima em Nova York foi de 65 °F. Caso estivéssemos no
Brasil e essa temperatura fosse graduada na escala Celsius, de quanto seria ela?
A expressão para transformações entre Fahrenheit e Celsius é dada por:
t c t f − 32
=
5 9
Tc 65 − 32 T 33 165
Assim temos, = → c = → Tc ⋅ 9 = 33 ⋅ 5 → Tc = → Tc = 18, 3 °C
5 9 5 9 9
Se estivéssemos no Brasil, a temperatura registrada seria de 18,3 °C.
300
Tk = 34 + 273
Tk = 307 Kelvins
Atividades
1. Em algumas cidades brasileiras encontramos, que já “caíra” de 5,4 graus. Passado o susto,
nas vias de grande circulação, termômetros que percebeu que a escala termométrica utilizada
indicam a temperatura local medida na escala era a Fahrenheit. Dessa forma, na escala Celsius,
Celsius. Por causa dos jogos da Copa, no Brasil, a queda de temperatura de seu corpo foi de:
os termômetros deveriam passar por modifica-
ções que permitissem a informação da tempera- a. 1,8 °C.
tura também na escala Fahrenheit, utilizada por b. X 3,0 °C.
alguns países. Portanto, após essa adaptação, c. 5,4 °C.
um desses termômetros que indique, por exem- d. 6,0 °C.
plo, 25 °C, também apontaria a temperatura de:
4. Em um determinado dia, a temperatura míni-
a. 44 °F. ma em Belo Horizonte foi de 15 °C e a máxima
b. 58 °F. de 27 °C. A diferença entre essas temperaturas,
c. 64 °F. na escala Kelvin, é de:
d. X 77 °F.
a. X 12.
2. Um termômetro digital, localizado em uma b. 21.
praça da Inglaterra, marca a temperatura de c. 263.
10,4 °F Essa temperatura, na escala Celsius, cor- d. 285.
responde a:
5. (Mackenzie) O quíntuplo de certa indicação
a. –5 °C. de temperatura registrada num termômetro
b. –10 °C. graduado na escala Celsius excede em 6 uni-
c. X –12 °C. dades o dobro da correspondente indicação na
d. –27 °C. escala Fahrenheit. Essa temperatura, medida na
escala Kelvin, é de:
3. (Mackenzie) Um turista brasileiro sente-se mal
durante a viagem e é levado inconsciente a um a. 50 K.
hospital. Após recuperar os sentidos, sem saber b. 223 K.
em que local estava, é informado de que a tem- c. 273 K.
peratura de seu corpo atingira 104 graus, mas d. X 323 K.
301
302
Atividades
1. As arestas da base de um bloco retangular
medem 13 cm e 5 cm. Sabendo que o volume
desse bloco é de 520 cm³, qual é a medida da Na embalagem cabem
altura?
12 cm
Atenção: o volume (capacidade) já é dado, pre- 360 ml de água de coco.
cisamos encontrar a altura.
5 cm
6 cm
h
5. Uma torneira desperdiça 46.000 ml de água
5 cm
13 cm por dia. Em 30 dias, quantos litros de água serão
desperdiçados por essa torneira?
8 cm.
1.380 litros.
2. Transforme em litros:
6. Um tambor contém 4,35 hl de óleo. Quantas
3.000 l latas de 15 litros poderão ser enchidas com esse
a. 3 kl =
óleo?
5l
b. 5.000 ml = 29.
5,8 l
c. 58 dl =
7. Qual a capacidade de um cubo de 2 m de
3. Um condomínio utiliza uma caixa-d’água em aresta?
forma de paralelepípedo para o abastecimento
8 m3.
de água. As dimensões dessa caixa-d’água são:
7:40 comprimento = 3,5 m; largura: 2,5 m e altura =
1,5 m. Quantos litros de água cabem nessa cai- 8. Qual a capacidade de uma sala de 5 m de
xa d’água? comprimento, 4 m de largura e 3 m de altura?
4. Uma indústria quer vender água de coco em 9. Uma caixa de água tem a forma de um para-
embalagens na forma de prismas retangulares, lelepípedo e as arestas medem 2 m, 3 m e 5 m.
conforme a figura. Qual a capacidade da caixa em dm³?
Quantos ml de água de coco cabem na emba-
lagem? 30.000 dm3.
303
Perímetro é o contorno limitado pelos lados de uma figura geométrica bidimensional. Área
é o espaço interno delimitado pelos lados de uma figura geométrica bidimensional.
304
a. 0,23 e 0,16.
Unidade de
medida
b. X 2,3 e 1,6. 35 348 5
Mostrador
3
m
c. 23 e 16.
H-B
V-A 0
9 1
d. 230 e 160.
8 2
0
9 1 7 3
e. 2.300 e 1.600.
8 2 6 4
5
7 3
6 4
5
305
81 m
81 m
quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro
Um pedaço que passou a ser re- (dam). Seus submúltiplos são: milímetro (mm),
centímetro (cm) e decímetro (dm). Assinale, en-
presentado por uma barra de platina,
tão, a alternativa falsa. rio
guardada no Bureau Internacional de
a. X 1 m equivale a 100 cm. A quantidade mínima de rolos que deve ser
Pesos e Medidas, na França. comprada para cercar esse terreno é:
b. 1 km equivale a 1.000 m.
Essa definição, atualmente aper- c. 1 m equivale a 1.000 km. a. 6.
feiçoada, que define o metro como d. 1 cm equivale a 10 mm. b. 7.
o comprimento do trajeto percorrido e. 1 dam equivale a 10 m. c. X 8.
pela luz no vácuo durante o intervalo d. 11.
6. (Enem) Alguns objetos, durante a sua fabri-
de tempo de 1/299.792.458 de segun- cação, necessitam passar por um processo de e. 12.
do, foi reproduzida no mundo inteiro, resfriamento. Para que isso ocorra, uma fábrica
8. (Enem) Nos Estados Unidos, a unidade de
utiliza um tanque de resfriamento, como mostra
para que todos conseguissem equipa- a figura.
medida de volume mais utilizada em latas de
refrigerante é a onça fluida (fl oz), que equivale
rar suas experiências matemáticas. a aproximadamente 2,95 centilitros (cl). Sabe-se
O conceito de fração, um pa- que o centilitro é a centésima parte do litro e
que a lata de refrigerante usualmente comercia-
5 cm
drão definido mundialmente, foi usa- 25 cm
lizada no Brasil tem capacidade de 355 ml.
do também para fragmentar o metro Assim, a medida do volume da lata de refrige-
em 10, 100 e 1.000 partes iguais. Para rante de 355 ml, em onça fluida (fl oz), é mais
próxima de:
cada parte fragmentada, é definida
30 cm
40 cm
a. 0,83.
uma regra e um nome. A décima parte O que aconteceria com o nível da água se co-
locássemos no tanque um objeto cujo volume b. 1,20.
do metro (m) é chamada de decíme- fosse de 2.400 cm3? c. X 12,03.
tro (dm); a centésima, de centímetro d. 104,73.
a. O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água fi-
(cm); e a milésima, de milímetro (mm) car com 20,2 cm de altura. e. 120,34.
— cada uma delas com seu respecti-
306
vo símbolo. CAPÍTULO 9 I Unidades de medida
Anotações
306
a. 0,2.
b. 1,2. 6 cm
c. X 1,4.
7:42 d. 12,9.
e. 64,8.
307
1 cm
54 kg 41 kg ?
a. 22 kg.
b. X 28 kg.
c. 24 kg.
d. 25 kg.
e. 26 kg.
a. 1,14
b. X 1,24
c. 1,33
d. 1,42
e. 1,51
17. Em uma festa de aniversário, cada pessoa
ingere em média 5 copos de 250 mlde refrige-
rante. Suponha que em uma determinada festa,
Ma
308
Anotações
c. 6,50 m. metros de largura por 9 metros de comprimento.
d. 7,25 m. Esses 84 m2 serão completamente utilizados
:43
309
310
Anotações
CAPÍTULO 9 I Unidades de medida 311
311
Polígonos
CAPÍTULO 10
60°
120° C
Lembre-se de que ângulos com 90° são chamados de ângulos retos, com mais de 90° são cha-
mados de ângulos obtusos e com menos de 90° de agudos.
Em todo polígono, o número de ângulos internos é igual ao de ângulos externos. É interessante
percebermos que a soma de todos os ângulos externos é sempre igual a 360°, o que não acontece
com os ângulos internos.
314
Rajiv Agarwal/Shutterstock.com
pisaphotography/Shutterstock.com
ces de um polígono a pares ordenados.
• Polígonos: classificações quanto ao
número de vértices, às medidas de la-
dos e ângulos e ao paralelismo e per-
pendicularismo dos lados.
• Construção de figuras semelhantes:
ampliação e redução de figuras planas
em malhas quadriculadas.
Habilidades trabalhadas no
capítulo
karamysh/Shutterstock.com
(EF06MA16) Associar pares ordena-
dos de números a pontos do plano
FreshPaint/Shutterstock.com
315
Anotações
316
Para analisar:
Camuflar um carro nem sempre é tarefa muito fácil. Os engenheiros precisam desenhar e
fabricar peças plásticas para cobrir as partes mais interessantes de cada carro, que possam
ser colocadas e tiradas rapidamente e que não interfiram muito, por exemplo, na aerodinâ-
mica dos protótipos.
As coberturas são, literalmente, parafusadas na carroceria, deixando furos visíveis na lata-
ria. No entanto, os buracos não são levados em consideração, dado uso intenso e o propó-
sito dos protótipos. O plástico usado é simples, do tipo ABS.
O interior também passa pelo processo de “esconde-esconde”. Todas as novidades po-
dem ser camufladas, deixando à vista apenas os comandos básicos para uso do carro, ob-
servem as imagens seguintes.
Evannovostro/Shutterstock.com
7:15
317
4. Na sua opinião, qual o principal motivo para usar figuras geométricas nas camuflagens de veícu-
los novos?
Resposta pessoal.
Linhas poligonais
Classificação das linhas:
Curva aberta simples Curva aberta não simples Curva poligonal aberta simples
VLADYSLAV DANILIN/Shutterstock.com
tratong/Shutterstock.com
318
x
Convexo Não convexo
Observação: Uma curva fechada simples divide o plano que a contém em duas regiões, sem pontos
comuns.
319
OtmarW/Shutterstock.com
Amplie o conhecimento
Torneamento
Torneamento é o processo metalúr-
gico em que uma peça é fixada à uma
placa.
A maioria dos processos de tornea-
mento faz uso de ferramentas simples.
Essas ferramentas têm, basicamente,
formas geométricas comuns.
.com
ock
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hsagencia/Shutterstock.com
ksei/S
tau Alia
Hin
om
k .c
oct
rs
te
ut
Sh
a/
ci
en
ag
hs
320
a. b.
c. d.
Resposta pessoal.
e.
Christian Delbert/Shutterstock.com
Irina Rogova/Shutterstock.com
a. b.
Resposta pessoal.
Quadrado. Octógono.
varuno2014/Shutterstock.com
c. d.
Big Foot Productions/
Shutterstock.com
321
Reproduções
com problemas contextualizados. Per-
pode-se aprender a ler e explorar Esses artistas utilizam frequentemente nas suas
7. A figura geométrica a seguir é um polígono?
Geometria. Justifique.
obras figuras geométricas simples, tais como
círculos, triângulos e quadriláteros.
Disponível em: http://www.ucb.br/ Cite o nome de três polígonos que podem ser
identificados nessas telas.
sites/100/103/TCC/12005/JulianaCruzdaSilva.
Podemos visualizar nessas imagens quadrados,
pdf. Adaptado.
Não, pois não é formado por segmentos de retângulos e triângulos.
322
a. b.
c. d.
b.
Cinco vértices.
a, b, c, d e e.
323
D
7
6 C
4 E
3 B
1
A
x
0
1 2 3 4 5 6 7
Ma
Ao unir os pontos, por meio dos segmentos de reta, temos um polígono com 4 vértices, 4 lados
e 4 ângulos internos.
Esse polígono recebe o nome de quadrilátero.
324
Agora vamos reduzir um hexágono que possui seus lados da base medindo 4 unidades para 2
unidades e guardar, assim, as suas características, vamos lá.
:23
325
Geometria.
Soma dos ângulos internos de um polígono
Anotações A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n).
É usada a seguinte expressão para o cálculo:
S = (n - 2) . 180
Onde n é o número de lados.
Vale relembrar que a soma dos ângulos externos de qualquer polígono sempre é 360°.
De posse da regra, vamos agora medir a soma dos ângulos internos de um icoságono, polígono
convexo com 20 lados, logo, n = 20. Assim, teremos:
S = (n - 2) . 180°
S = (20 - 2) . 180°
S = 18 ∙ 180°
S = 3.240°
S = (n - 2) . 180°
1.440º = (n – 2) . 180°
1.440
=n−2
180
8 = n – 2
8 + 2 = n
n = 10
Concluímos, assim, que a soma de seus ângulos internos mede 1.440º, sendo um decágono,
polígono que possui 10 lados.
326
n(n − 3)
d=
2
Vamos determinar o número de diagonais de um octógono.
O octógono é um polígono que possui 8 lados, assim, substituindo na regra, temos:
n(n − 3) 8 ⋅ (8 − 3 ) 8⋅5 40
d= →d = →d = →d = → d = 20
2 2 2 2
O octógono possui 20 diagonais.
Atividades
1. Construa no plano cartesiano um polígono de vértices com as coordenadas A = (1, 1) ; B = (1, 3)
; C = (3, 3) e D = (5, 1) e defina a sua nomenclatura.
4
B C
3
2
7:23
A
4 D
x
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
327
328
a. 6 lados. a. 32°.
b. X 10 lados. b. 34°.
c. 20 lados. c. X 36°. A
d. 9 lados. d. 38°.
e. 12 lados. e. 40°.
α
9. O polígono regular convexo em que o núme- B E
ro de lados é igual ao número de diagonais é o:
a. dodecágono.
b. X pentágono.
c. decágono.
d. hexágono.
C D
e. heptágono.
Triângulos
No plano, o triângulo é a figura geométrica que ocupa o espaço interno limitado por três seg-
mentos de reta que concorrem, dois a dois, em três pontos diferentes, formando três lados e três ân-
gulos internos que somam 180°. Também podemos dizer que o triângulo é a união de três pontos
não colineares.
O triângulo é o único polígono que não possui diagonais e cada um de seus ângulos externos é
suplementar do ângulo interno adjacente.
Todo triângulo é composto pelos seguintes elementos:
B
b
AB
B
BC
α
A C
C
A AC
y
, B e C
A são os ângulos internos e α, b e y são os ângulos externos.
Todo triângulo deve possuir esses elementos acima listados.
329
Anotações
K J
B I C
AI , BJ , CK são as alturas.
AI ⊥ BC , BJ ⊥ AC e CK ⊥ AB são perpendiculares.
330
Triângulo equilátero: aquele que possui os três lados com medidas iguais.
Triângulo isósceles: aquele que possui dois lados com medidas iguais.
Triângulo escaleno: aquele que possui os três lados com medidas diferentes.
Triângulo acutângulo: o que possui todos os ângulos com medidas menores que 90°.
Triângulo retângulo: o que possui um ângulo com medida igual a 90°.
Triângulo obtusângulo: o que possui um ângulo obtuso, maior que 90°.
7:25
331
a. 30°.
b. 40°.
c. 50°.
x d. 60°.
e. 70°.
75°
65°
Resolução:
x
60°
d
c 60°
60°
75°
65°
b a
A soma dos ângulos a, b e c deve ser igual a 180° (soma dos ângulos internos de um triângulo): 55°
+ 45° + c = 180° → c = 180° – 100° → c = 80°
Como os ângulos c e d são opostos pelo vértice, temos d = 80°.
Considerando a soma dos ângulos internos igual a 180°, temos:
332
a.
nos triângulos abaixo:
Anotações
a.
52°
b.
b.
4x - 40°
:25
333
a. P R b.
30° 50°
B D C 50°
Resposta: a e b = 50°
104°
5. Observe a figura a seguir. Nessa figura, AD = Q R S T
BD, o ângulo C mede 60° e DÂC é o dobro do
ângulo B. O ângulo B mede: 65° 38°
A
c. d.
F
L N
50°
G
B D C
a. 20°.
b. X 30°. M
c. 40°. H
d. 50°.
e. 60°. 45° 80°
334
Quadriláteros
Em geometria plana euclidiana, quadrilátero é um polígono simples de quatro lados. A soma
dos seus ângulos internos é igual a 360° bem como a soma dos seus ângulos externos.
Todo quadrilátero deve possuir os seguintes elementos, vértices, lados, ângulos internos, ângu-
los externos e diagonais. Vamos observar a figura abaixo apresentada para identificar os elementos
citados. Na figura, temos:
Os vértices, A, B, C e D.
Os ângulos internos a , b
, ce d que somados resultam em 360°.
h
g
d
C
7:26
c
f
a
b
A
B
e
335
Observação
Há autores que definem trapézio como sendo o quadrilátero que tem pelo menos dois lados
paralelos.
A B
Questões resolvidas
1. Na figura plana ao lado, ABCD são um pa-
ralelogramo; ABDE formam um retângulo de
área 24 cm² e D é um ponto do segmento EC.
Qual é a área da figura ABCE? E D C
336
Área de ABCE = 3 · 12
Área de ABCE = 36 cm²
x
Como a soma dos ângulos internos do quadrilá-
tero mede 360°, temos:
9 y + 16° = 7y + 40°
x
9 y = 7y + 40° − 16°
9 y = 7y + 24 º
9 y − 7y = 24°
7:27
9y + 16°
2 y = 24°
24
y= = 12°
2
7y + 40°
Então:
337
117° c
41° 112°
A B
a b
Os ângulos consecutivos de um paralelogramo
A B
são suplementares.
338
III. Utilizando régua e transferidor, desenhe dois polígonos regulares e dois que não sejam
regulares. Resposta pessoal.
IV. Escolha um polígono desenhado no item anterior e localize seus ângulos externos, pintan-
do-os de vermelho. Em seguida, localize os ângulos internos e pinte-os de azul.
Resposta pessoal.
V. Qual a classificação do triângulo?
O triângulo pode ser isósceles, escaleno e equilátero.
:28
339
A geometria na natureza
Praticando mais
Foi observando a natureza que os
antigos geômetras gregos começaram 1. (IFRJ) Manuela desenha os seis vértices de A medida do perímetro dessa figura é:
um hexágono regular (figura abaixo) e une al-
a estudar a Geometria e a formular hi- guns dos seis pontos com segmentos de reta
a. 56 cm.
póteses e conceitos que até hoje te- para obter uma figura geométrica. Essa figura b. X 44 cm.
não é seguramente um: c. 40 cm.
mos como verdade.
d. 12 cm.
Ao observar a natureza, os estu-
e. 16 cm.
diosos perceberam que tudo segue
uma lei lógica e perfeita. Isso encantou 4. (Saresp) Observe a caixa representada abaixo:
as mais avançadas mentes humanas,
como Euclides, Arquimedes e Einstein.
Qualquer pessoa pode admirar a
beleza da natureza, mas é preciso ter
Uma planificação dessa caixa é:
um olhar observador e atento para a. retângulo.
10 cm
Anotações d.
4 cm
6 cm e. N.D.A
340
30º
60º
I II
a. 720º.
b. X 360º.
c. 240º.
d. 180º.
e. 360º.
c. II, III e V.
d. X I e V.
e. N.D.A
c. d.
341
d. Vista Vista
Rádio
superior lateral
Vista superior 1 F L
2 E J
Vista
A superior B C
A B C
3 A H
D E F 4 C I
D E F 5 D G
6 B K
Vista lateral
Vista lateral
G H I J K L e. N.D.A
G H I J K L
Texto para a questão 9:
2 E J 40,3 m 75 m
11 m
3 A K
9,15 m
11 m
4 C G Grande área
5 F H 110 m
6 D I Imagem 1
Ma
342
Anotações
:29
343
a. 40 cm.
b. 20 cm.
c. 15 cm.
d. 12 cm.
Qual é a medida do perímetro desse polígono? e. X 10 cm.
2 m 2 m
D C
F E
2 m
G H
344
345
Anotações e. 10 u.
a. 3.570.
b. 7.140.
21. (Vunesp) Em um terreno retangular, a medi-
c. X 14.280.
da do lado maior tem rascunho 1 metro a mais
d. 28.560.
que a medida do lado menor. Se a área desse
e. 30.000.
terreno é de 182 metros quadrados, então é
correto afirmar que o seu perímetro, em me- 25. (Vunesp) Um arquiteto, em um de seus pro-
tros, é igual a: jetos, fez algumas medições e, dentre elas, me-
diu dois ângulos complementares. Um desses
a. X 54. ângulos mediu 65° e o outro mede:
b. 55.
c. 56. a. 115°.
d. 57. b. 90°.
e. 58. c. 180°.
d. X 25°.
e. 60°.
22. Deseja-se saber quanto mede a base de um
retângulo. Sabe-se que sua altura mede 9 cm e 26. (Esaf) Em um polígono de n lados, o número
que ele tem área igual a de um quadrado cujo de diagonais determinadas a partir de um de
lado mede 12 cm. Nessas condições, a base seus vértices é igual ao número de diagonais de
desse retângulo mede: um hexágono. Desse modo, n é igual a:
a. 9 cm. a. 11.
b. 12 cm. b. X 12.
c. X 16 cm. c. 10.
d. 24 cm. d. 15.
e. 28 cm. e. 18.
346
3 m
aproximando-se de B.
B
T S
5 m
A medida da área desse polígono, em metros E A C
quadrados, é:
a. 15. D
b. X 19.
c. 20.
d. 23.
O contorno da figura resultante dessas altera-
e. 24.
ções imaginadas simultaneamente é um polígo-
no com o número de lados igual a:
28. (Cesgranrio) Observe, abaixo, a planta de
algumas ruas de um bairro: a. 14.
b. X 16.
Avenida da Luz c. 20.
d. 24.
e. 25.
Rua das Flores
Rua Santa Lúcia
Rua Aparecida
Ru
Rua do Passeio
a
N
abaixo.
a
7:31
Avenida Bela Vista
a. octágono. a. 6.
b. hexágono. b. 15.
c. pentágono. c. 12.
d. X quadrilátero. d. X 9.
e. triângulo. e. 18.
347
estatística
Na construção da torre Eiffel, foram colo-
cados 72 nomes de pessoas que contri-
buiram na formação da história da Europa,
CAPÍTULO 11
entre os nomes podemos destacar a ho-
menagem ao intelectual Pierre-Simon – o
Marquês de Laplace, que foi considerado
o fundador da teoria das probabilidades.
• Conceito de experimentos aleató- Lançada uma moeda, qual é a probabilidade de se obter cara como resultado?
rios, espaço amostral, razão e experi- Lançando um dado, qual a probabilidade de se obter 3 como resultado?
mentos sucessivos e sua aplicabilidade. A teoria das probabilidades nos ajudará a solucionar problemas como esses e outros mais.
• Noções e conceitos gerais da estatística. De início, é muito importante que, onde aparecer a palavra probabilidade, nós façamos a subs-
tituição pela palavra chance.
• Noções e conceito de tabelas e grá- Os nossos questionamentos iniciais ficam do seguinte modo:
ficos e sua construção.
Lançada uma moeda, qual é a chance de se obter cara como resultado?
Em resumo, probabilidade é o estudo, o cálculo, das chances que algo tem de acontecer.
Experimentos aleatórios
Quando lançamos uma moeda, quando fazemos uma aposta em loterias, ou ainda quando lan-
çamos um dado, não é possível saber, em nenhum dos casos, que resultado irá ocorrer. O experi-
mento pode apresentar diversas possibilidades distintas.
Em palavras simples, podemos afirmar que experimento aleatório é aquele onde há diversas
possibilidades de resultados e que não sabemos previamente qual será o resultado obtido.
Experimentos como esses podem ser repetidos várias vezes em mesmas condições e apresen-
tarem resultados diferentes. Isso é o que recebe a nomenclatura de acaso no estudo das probabi-
lidades.
Espaço amostral
O que no estudo das probabilidades denomina-se espaço amostral é o conjunto de todos os
possíveis resultados do experimento. O espaço amostral é representado pela letra grega ômega (W).
350
BNCC
• Leitura e interpretação de tabelas e
Objetivos de conhecimento gráficos (de colunas ou barras simples
ou múltiplas) referentes a variáveis ca-
• Cálculo de probabilidade como a ra- tegóricas e variáveis numéricas.
zão entre o número de resultados favo- • Coleta de dados, organização e
ráveis e o total de resultados possíveis registro.
em um espaço amostral equiprovável. • Construção de diferentes tipos de
• Cálculo de probabilidade por meio gráfico para representá-los e interpre-
de muitas repetições de um experi- tação das informações.
mento (frequências de ocorrências e • Diferentes tipos de representação de
probabilidade frequentista). informações: gráficos e fluxogramas.
351
2 x 2 x 2 = 2³ = 8
Esse seria nosso espaço amostral para o lançamento sucessivo de uma moeda três vezes.
Referente a esse lançamento sucessivo de uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
obter três vezes a face cara (K)?
Temos uma única chance de obter três caras (K) num total de oito possibilidades, logo:
1
P=
8
Ainda sobre o lançamento sucessivo de uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
obter, no mínimo, duas coroas (C)?
Para se obter no mínimo duas coroas, temos os seguintes resultados a nosso favor:
(KCC, CCC, CCK, CKC) temos 4 chances favoráveis num total de 8 possíveis, assim:
4
P=
8
Questões resolvidas
1. Um jovem casal pretende ter 3 filhos. Qual é a probabilidade de que tenham, pelo menos, uma
menina?
Solução:
Se representarmos por M os filhos do sexo masculino e por F, do sexo feminino, podemos repre-
sentar, assim, o espaço amostral:
W = {(F, F, F), (F, F, M), (F, M, F), (F, M, M), (M, F, F), (M, F, M), (M, M, F), (M, M, M)}
Apenas o último evento não possui meninas, então 7 dos 8 eventos possíveis satisfazem à condição
do enunciado de, pelo menos, um dos filhos ser menina. Assim, nossa probabilidade será:
7
P= .
8
352 CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística
352
Solução:
Observando o espaço amostral novamente temos:
W = {(F, F, F), (F, F, M), (F, M, F), (F, M, M), (M, F, F), (M, F, M), (M, M, F), (M, M, M)}
Há 6 eventos onde ocorrem tanto meninos quanto meninas. Assim, nossa probabilidade será:
6 3
P= = .
8 4
Atividades
1. Numa caixa, há bolas nas cores azul, preta, b. A probabilidade de ocorrer duas faces iguais
branca, amarela, laranja e rosa. Uma pessoa como resultado.
retira ao acaso uma das bolas. Qual o espaço 1
amostral desse experimento?
2
W = Azul, preta, branca, amarela, laranja e rosa.
353
Estatística
É a ciência que tem por finalidade coletar dados, organizá-los, e resumir, analisar e apresentar
informações que são utilizadas na tomada de decisões, com uma menor margem de erros, em
diversos ramos da sociedade.
A estatística é muito utilizada na tomada de decisões referentes ao controle de qualidade de pro-
dutos no mercado financeiro, em hospitais, na contagem populacional e em institutos de pesquisas.
Muitos trabalhos estatísticos são amplamente divulgados nos meios de comunicação e, muitas ve-
zes, têm uma relação próxima ao nosso cotidiano.
Resumidamente, alguns termos estatísticos devem ser, inicialmente, apresentados para uma me-
lhor compreensão do que iremos tratar.
354
Idade.
Sexo.
Estado civil.
Meio de transporte utilizado para ir ao shopping.
Nível de escolaridade.
Num final de semana, foram entrevistados 10 frequentadores desse shopping.
As etapas que mencionamos foram, assim, apresentadas: houve inicialmente a coleta de dados
4:45 e, logo após, a organização dessa coleta.
Construindo tabelas
Os dados brutos apresentados no exemplo do shopping irão nos fornecer informações mais sig-
nificativas quando organizados em tabela de frequência, separando as variáveis de estudo.
Vamos conferir a construção dessas tabelas utilizando os dados coletados para a pesquisa do
público que frequenta o shopping.
Para a variável qualitativa “Sexo”, construímos a seguinte tabela de frequência:
355
Total 10 1
TOTAL 10 1
Fica também rapidamente apresentado na tabela que o público de maior frequência desse shopping
center é o de idade entre 20 anos e 25 anos.
Desse modo, conhecemos com maiores detalhes o perfil dos frequentadores do shopping. É im-
portante destacar no estudo da estatística que, quanto maior a quantidade de variáveis analisadas,
mais detalhadas e seguras serão as informações prestadas pela pesquisa.
Elaborando gráficos Ma
356
Anotações
Um dia de vendas — Sapataria "O caminhante"
10
8
6
4
2
0
tamanho 36 tamanho 37 tamanho 38 tamanho 39
Observando o gráfico apresentado pelo gerente, algumas informações ficam muito claras, são
elas:
Foram vendidos 5 pares de sapato do tamanho 36; 7 pares de sapato do tamanho 37; 9 pares de
sapato do tamanho 38; e 4 pares de sapato do tamanho 39.
O gerente pode facilmente concluir que vendeu, nesse dia, uma quantidade maior de pares de
sapatos do número 38 e, assim, estes precisariam de uma reposição mais urgente.
Exemplo 2
O gráfico a seguir representa as disciplinas preferidas de estudantes de uma turma de 6º ano da
escola Fácil saber. Cada estudante só pôde escolher uma única disciplina.
:45
357
Gráfico de linhas
Essa representação gráfica é especialmente útil quando se deseja representar a variação, o acrés-
cimo ou o decréscimo, em função do tempo, de maneira contínua. Ou seja, no gráfico de linhas nós
observamos o comportamento de certo objeto de estudo em função do passar do tempo.
Exemplo:
Ao construir um gráfico de linhas,
utilizando as linhas médias bimes-
trais em uma determinada disciplina,
Médias Bimestrais
a intenção seria de verificar quando
houve crescimento no rendimento e 7
quando houve decrescimento. Será
6
possível observar isso?
5
Após observar o gráfico, fica claro 4,5
que houve uma melhora no rendi-
mento entre o primeiro e o terceiro
bimestre. Há, nesse intervalo, dois
crescimentos seguidos. Porém, en-
tre o terceiro e o quarto bimestre,
houve uma queda no rendimento 1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre
dessa disciplina.
358
Atividades
1. O gráfico a seguir apresenta a taxa anual de c. Ao analisar o gráfico, a que conclusão chega-
desflorestamento na Amazônia, em milhões de mos?
hectares. Observe e responda o que é solicitado: Mesmo possuindo dois períodos de decrésci-
400
2. Analisando o gráfico de barras, classifique em
300
(V) ou (F) cada sentença seguinte, justificando:
200
Emissoras de rádio
100
500
0 400
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
300
200
a. Em quais períodos houve um aumento do
100
desflorestamento na Amazônia?
0
Nos períodos de agosto a setembro, de outu- Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
359
Novembro 132 kWh 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dezembro 200 kWh
4. A tabela a seguir mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de um ano. Ob-
serve as informações e construa um gráfico que melhor represente as informações expressas.
Julho 300
Agosto 240
Setembro 350
Outubro 300
Novembro 400
Dezembro 420
Total 2010
Venda de livros
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
360
do o mesmo protocolo, podemos saber, com uma excelente margem de segurança, a proporção de Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/
noticia/2017-10/desmatamento-na-amazonia-
cura e também de insucesso.
cai-16-em-12-meses. Adaptado.
4. Em sua opinião, o que tem de positivo no suporte dado à Medicina pela estatística?
Resposta pessoal.
Anotações
361
Resgatando a história
Os registros considerados como pesquisas
Reprodução
estatísticas sobre suas populações e riquezas,
tendo em vista, principalmente, fins militares e
tributários perdem-se no tempo. Confúcio re-
gistrou levantamentos referentes à China, por
volta de 2000 anos antes de Cristo. No Egito
Antigo, os faraós faziam uso de pesquisas es-
tatísticas visando o controle de habitantes e de
sua produção agrícola, conforme evidenciaram
pesquisas arqueológicas.
Na Bíblia, há o registro do recenciamento As pesquisas estatísticas no Egito Antigo visavam somente a
dos judeus por ordem do Imperador Augusto. produção agrícola.
Esse recenseamento, na verdade, era um estudo para um controle militar romano, onde eram con-
sideradas suas baixas de soldados, suas armas e seus cavalos. A intenção era reorganizar o exército
romano para a conquista de novas vitórias e também para uma administração mais eficiente das
novas terras conquistadas.
No século XVI, surgiram os primeiros levantamentos referentes a fatos sociais, como casamentos,
batizados e óbitos, e, nesse momento, são criadas as primeiras tabelas estatísticas. Foi Godofredo
Achenwall, por volta do século XVIII, quem batizou a nova ciência pelo nome de Estatística.
A palavra estatística deriva-se do termo latim status, que significa informação útil ao Estado. A
estatística hoje deixou de ser uma simples catalogação de dados, transformou-se em estudos de
como conseguir conclusões sobre uma população, partindo da observação de amostras dessa po-
pulação analisada.
362
mesmo experimento sobre as mesmas condições pode ter vários resultados diferentes.
experimento.
meio de uma pesquisa; organização dos dados, feita por meio de tabelas e planilhas; e
V. Dentro de uma pesquisa estatística os termos população e amostra têm que significado?
População: conjunto de elementos ao qual a pesquisa se refere, como o número de eleito-
res de uma cidade. Amostra: parte representativa de uma população, como uma parte do
VI. Que tipo de informação deve ser apresentada utilizando um gráfico de barras?
Deve ser utilizado para realizar comparações entre diferentes variáveis ou diferentes quanti-
VII. Que tipo de informação deve ser apresentada utilizando um gráfico de linhas?
Deve ser utilizado quando se deseja representar a variação, o acréscimo ou o decréscimo,
363
Região B 60 100 40
4. (EsPCEx–Aman) Se escolhermos, ao acaso,
Região C 20 50 70 um elemento do conjunto dos divisores inteiros
positivos do número 360, a probabilidade de
Qual a probabilidade de um indivíduo ter sido esse elemento ser um número múltiplo de 12 é:
contaminado pelo vírus da Zika, dado que ele
mora na região B e foi contaminado por um dos 1 3 1
a. . b. . c. X .
três vírus? 2 5 3
2 3
1 1 1 d. . e. .
a. . b. . c. . 3 8
3 4 5
1 1 5. (G1–IFCE) Considere o lançamento simul-
d. X . e. .
2 6 tâneo de dois dados distinguíveis e não vicia-
dos, isto é, em cada dado, a chance de se obter
2. (UERJ) O gráfico a seguir representa o núme-
qualquer um dos resultados (1, 2, 3, 4, 5, 6) é
ro de pacientes atendidos mês a mês, em um
a mesma. A probabilidade de que a soma dos
ambulatório, durante o período de 6 meses de
resultados seja 8 é:
determinado ano.
y (nº de pacientes) 1 5 1
a. . b. X . c. .
36 36 2
80
1 1
d. . e. .
60
3 18
5 3 2
a. . b. . c. .
Leitura complementar
jan. fev. mar. abr. mai. jun. x (meses)
6 6 6
O número total de pacientes atendidos durante 4 1
d. . e. X .
o semestre é de: 6 6
Em torno de 3,7 milhões (o equi- a. 100. b. 150. c. 200. 7. (G1–IFSP–Adaptada) Num conjunto de 50 pa-
valente a 1,8%) de pessoas no Brasil d. 250. e. X 300. rafusos, 40 deles estão em boas condições. Um
doam sangue todos os anos, de acor-
364
do com dados do Ministério da Saúde. CAPÍTULO 11 I Probabilidade e Estatística
(Opas), a média ideal seria que 2% da conseguiram desenvolver um método com o tipo O, conhecido como o doa-
população fosse de doadores regula- para transformar todos os tipos de san- dor universal, e permite que um san-
res (um pouco mais de 4 milhões). gue em tipo O, ou seja, universal. gue de tipo A, por exemplo, seja co-
Além da falta de sangue, a dificul- Pesquisadores criaram uma enzima locado em uma pessoa que tenha um
dade é ainda maior por causa da gran- capaz de cortar as moléculas de açúca- tipo B.
de variedade dos tipos sanguíneos res do sangue e também os antígenos, Para criar essa enzima, foi usada
— e pelo fato de nem todos serem que são substâncias encontradas nos uma tecnologia chamada de evolu-
doadores e receptores universais. sangues do tipo A e do tipo B. Se in- ção direta, que insere mutações no
Por isso, cientistas passaram anos troduzidos com essas moléculas em or- gene responsável por organizar seu
tentando descobrir uma forma econômi- ganismos de tipos sanguíneos diferen- código genético, conforme diz o estu-
ca de resolver esse problema. Foi então tes, o sistema imune produz anticorpos do publicado no Journal of the Ameri-
que químicos da University of British Co- contra eles e rejeita a transfusão. can Chemical Society.
lumbia, no Canadá, entraram em ação e A técnica deixa-os mais parecidos “O conceito não é novo, mas era
364
Quarta 495
Quinta 511
Sexta 644
preciso tanta enzima para fazer fun- gerar uma resposta de defesa contra
cionar que era impraticável”, explica ele e levar a uma fatalidade.
Steve Whiters, professor do departa- Mais testes e mais pesquisas ain-
mento de Química da Universidade. da devem ser realizados nos próximos
“Agora eu estou confiante que nós anos, mas os cientistas acreditam que,
podemos levar isso muito mais lon- dentre 5 ou 10 anos, a técnica deve ser
ge”, aponta ele. utilizada para tentar suprir a falta de
Mas, antes que o sangue alterado sangue nos hemocentros.
possa começar a ser utilizado, a enzi-
ma precisa conseguir remover todos Disponível em: https://www.vix.com/pt/
os antígenos, porque o sistema imu- ciencia/541094/quimico-descobre-formula-
nológico é extremamente sensível, e para-que-todos-os-tipos-sanguineos-sejam-
apenas resíduos são suficientes para doadores-universais. Adaptado.
365
366
40% 0,49
25%
20%
8%
0,11
0% 0,04 0,07
0,01
SIM NÃO NÃO SEI AVALIAR
Época. Ed. 619, 29 mar. 2010 (adaptado). 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
367
Destaque que a coleta seletiva auxilia c. O crescimento entre 1990 e 2000 foi me- 10
nor que o crescimento entre 2000 e 2010.
na reciclagem e na geração de novos d. X O crescimento entre 1940 e 1950 se man-
8
4
e. O crescimento entre 1980 e 2000 foi me-
nor que o crescimento entre 1940 e 1960. 2
Anotações
0
22. (FCC) O gráfico abaixo representa o resulta- 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb. Dom.
Número de alunos
100 ro de atendimentos realizados por funcionários.
150
80 O Gráfico I mostra o número de atendimentos
60
90 realizados pelos funcionários A e B, durante 2
40 70 80 horas e meia, e o Gráfico II mostra o número de
50 60
20 atendimentos realizados pelos funcionários C,
0 D e E, durante 3 horas e meia.
menos de 6 horas 7 horas 8 horas 9 horas 10 horas
6 horas
Gráfico I Gráfico II
Número médio de horas de sono diárias
30 40
35
Analisando os dados, é correto afirmar que: 25
25 35
30 28
a. Exatamente a metade dos entrevistados 20
25
21
dorme 8 horas ou mais. 15 20
10 15
b. A diferença entre o número de entrevis- 10
10
tados que dormem mais e dos que dormem 5
5
menos é menor que 10.
0 0
A B C D E
c. O crescimento no número de entrevista-
dos aumenta de forma constante até atingir Observando os dois gráficos, o supervisor desses
8 horas de sono. funcionários calculou o número de atendimen-
tos, por hora, que cada um deles executou. O
d. O número de entrevistados diminui de número de atendimentos, por hora, que o fun-
forma constante a partir do grupo que dor- cionário B realizou a mais que o funcionário C é:
me 8 horas.
3 a. X 4. b. 3. c. 10.
e. X dos entrevistados dormem, em média, d. 5. e. 6.
5
8 ou mais horas por dia.
25. (Saeb) O gráfico a seguir mostra a distância,
23. O gráfico a seguir mostra a produção diária em metros, que um pequeno roedor está de sua
de lixo orgânico de duas pessoas. O dia da se- toca, no período de 17h até às 23h.
368
60
1,60
1,20 40
Jan. 2002 Jan. 2003 Jan. 2004 Jan. 2005
20
4:50
Fonte: Banco Central. 0
TvA TvB TvC TvD Nenhum
Durante esse período, a época em que o real canal
esteve mais desvalorizado em relação ao dólar O número de residências atingidas nessa pes-
foi no: quisa foi aproximadamente de:
369
probabilidade.
• Utilizar conhecimentos de estatística Posição País Gás natural reservas provadas (barris)
e probabilidade como recurso para a 1 Arábia Saudita 266.800.000.000
construção de argumentação.
2 Canadá 178.800.000.000
• Avaliar propostas de intervenção na 3 Irã 132.500.000.000
realidade, utilizando conhecimentos de
4 Iraque 115.000.000.000
estatística e probabilidade.
5 Kuwait 104.000.000.000
8 Rússia 60.000.000.000
9 Líbia 39.130.000.000
10 Nigéria 35.880.000.000
370
371
Página 46
1. 702 figurinhas.
2. Alternativa “d”.
3. Alternativa “d”.
4. Alternativa “e”.
Página 47
a. 8 dígitos.
b. C/CE apaga os números do visor e aparece
só o 0 (zero).
372
373
Página 75
7. 4.
374
Página 79 Página 87
b. Apenas 1, o dois. 21. Alternativa “a”.
2. Alternativa “c”. 22. 13 metros.
3. Alternativa “e”.
Página 89
Página 83 1. 120 minutos.
375
376
Página 104
7. 4 3 ; 26. Sim, 82.
8. 6 × 10
8
9.
a. 74
b. 156
c. 312
d. 511
10.
a. 729
b. 225
c. 100.000
d. 8.000
e. 0
11. 40 × 40 = 40 2
12. Mais 44 cubinhos serão necessários.
377
378
6. Página 124
11.000 = 1, 1× 10 4 ; 100.000 = 1× 10 5 ; 150.000 = 1, 05 × 10 5 ; 22. Alternativa “a”.
23. Alternativa “a”.
200 = 2 × 10 ; 108.000.000 = 1, 08 × 10 ; 1.200 = 1, 2 × 10 ;
2 8 3
24. Alternativa “a”.
0, 005 = 5 × 10 −3. 25. Alternativa “b”.
26. Alternativa “c”.
Página 121 27. Alternativa “b”.
7. 28. Alternativa “e”.
29. 7.
9 =3 5 ⋅ 9 = 45 92 = 81 30. Alternativa “a”.
16 = 4 5 ⋅ 16 = 80 162 = 256
Página 125
36 = 6 5 ⋅ 36 = 180 36 = 1.296
2 31. A bactéria.
32. Alternativa “c”.
49 = 7 5 ⋅ 49 = 245 492 = 2.401 33. Alternativa “b”.
34. Alternativa “e”.
35. Alternativa “e”.
8. 36. 6
a. 2 4 = 2, pois 22 = 4. 37. 100 m.
b. 2 16 = 4, pois 4 2 =16. 38. 110.
c. 2 9 = 3, pois 32 = 9. 39. 24.
d. 2 81 = 9, pois 92 = 81. 40. –16
e. 2 121 = 11, pois 112 =121. 41. 144.
f. 2 144 = 12, pois 122 = 144.
9.
a. 81
b. 9
c. 2
10. 1.
11.
379
Página 136
4. d.
1
a.
4
1
b.
5
1
c. e.
100
1
d.
12
1
f. Não.
e. g. Frações impróprias.
8
1
f.
8
Página 141
1.
5. Um quarto, um quinto, um centésimo, um a. 1
doze avos, um oitavo. b. 81
380
2. c. Não.
8 24
a. d.
3 27
11
b.
5 33
e.
11 60
c.
7 Página 143
d. 5 10.
43 1
e. a.
12 25
13
f. b. Menor.
7
c. Um vinte e cinco avos.
3. 11.
5 7
a. a. Se foi a cobertura da floresta devastada,
7 50
7
b. logo a cobertura original que não desapareceu
4
3 43
c. é de . Trata-se de uma fração própria, pois o
7 50
1
d. numerador é menor que o denominador.
4
4 1 7
4. = b. do total de árvores derrubadas na Ama-
20 5 50
Página 142 zônia.
5. Alternativa “d”.
4
6. da cobertura original.
5
30 1 3
a. ou . da destruição da Amazônia em 2000.
30 1 20
2
b. c. Resposta pessoal.
30
1 109
c. de sorvete. d.
30 100
3
7. . 12. Carlos.
4
8. Página 145
a. Maior. 1.
b. Menor.
7 12
c. Igual. a. ,
14 24
d. Maior.
e. Menor.
4 40
f. Igual. b. ,
2 20
381
7. Alternativa “a”. 1 25
7.= 3 6
= 25% = = 6%
8. 165 km. 4 100 50 100
9.
a. 5. 13 13 26
= 13% = = 26%
3 100 50 100
b.
4 8. Alternativa “b”.
67 5
10. páginas. Faltando apenas páginas. 9. Alternativa “a”.
72 72
11. Alternativa “d”. Página 155
1.
Página 147 a. 12 meninas e 18 meninos.
12. Alternativa “b”. b. 15 refrigerantes.
13. Alternativa “c”. c. 1.800 gramas. / Os meninos.
14. Alternativa “b”. 2. Alternativa “b”.
15. Alternativa “a”.
16. Alternativa “c”. Página 156
3. Alternativas “a” e “e”.
Página 149 4. R$ 4.200,00.
1. 31,5 metros. 5. Alternativa “d”.
382
Página 161
6. Alternativa “c”.
7. Alternativa “a”.
8. Alternativa “c”.
9. Alternativa “a”.
10. Alternativa “b”.
11. Alternativa “b”.
12. Alternativa “c”.
Página 162
13. Alternativa “c”.
14. Alternativa “c”.
15. Alternativa “b”.
383
384
385
386
Página 215
1. Alternativa “e”.
2. Alternativa “c”.
3. Alternativa “a”.
4. Alternativa “b”.
5. Alternativa “a”.
Página 216
6. Alternativa “d”.
7. Alternativa “d”.
8. Alternativa “e”.
9. Alternativa “b”.
10. Alternativa “e”.
11. Alternativa “b”.
12. Alternativa “d”.
Página 217
13. Alternativa “e”.
14. Alternativa “b”.
15. Alternativa “e”.
16. Alternativa “b”.
17. Alternativa “a”.
18. Alternativa “b”.
387
388
Página 245
b. São as ruas Henrique Martins, Groenlândia e As retas s e t são concorrentes.
Oliveira Dias. 3.
c. É a Rua Itacema. a. Perpendiculares, formam ângulos de 90º.
3. b. Paralelas, não têm ponto em comum e con-
a. a e b são paralelas. servam a distância durante todo o segmento.
b. n e c são perpendiculares. c. Concorrentes, possuem ponto comum.
c. Não, elas são concorrentes.
d. Não. Página 251
4. Paralelas. 4. i – j – e – g – d – f – h – b – c – a
5.
Página 249 y
y
1. 4
4
3
A
t 3 s
2
t
1 r 2
x 1
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
C
-1 s [
4 3 2 1 0 1 2 3 4 x
-2
B 1
-3
2
-4
w 3
4
s e r são paralelas. / t é perpendicular a s. / t é
perpendicular a r.
389
390
Página 277
7. Alternativa “d”.
8. 3.000 carros.
9. 72.800 metros.
10. 240 cm.
11. O perímetro da mesa retangular é 7,8 m. O
perímetro da mesa pentagonal é 4,5 m. O
vidraceiro cobrou R$ 172,20.
12. Alternativa “b”.
13. Alternativa “a”.
14. Alternativa “b”.
Página 280
1. Alternativa “d”.
2. Sim, principalmente se utilizada num contex-
to de uma medida padrão.
3. Alternativa “b”.
Página 281
1.
a. 87 m.
b. 64 m.
2. Paulo deverá comprar 256 m de arame.
391
392
Página 304
10.
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
0 9 3 6 0
7 8 0
0, 5 0 2
1 3 0 0 0
0, 0 0 0 0 0 1
0, 5 9
393
394
2
Página 334
3. y = 40° e x = 60°.
A
4 D 4. a e b = 50°
x 5. Alternativa “b”.
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6. Alternativa “a”.
-1
7. Alternativa “a”.
-2 8.
a. 65° b. 38°
-3
c. 45° d. 80°
Página 328
Página 335
2. 9. 3,2 cm.
10. Alternativa “e”.
Página 338
1. c =117°; a = 63° e b = 63°
2. x = 5° e y = 28°
3. Os ângulos opostos de um paralelogramo
são congruentes.
4. Os ângulos consecutivos de um paralelogra-
mo são suplementares.
5. 62°.
3. 6. 120°
7. x = 40° e os que medem: 65°, 180°, 60° e 115°.
8. 11°, 11°, 169° e 169°.
Página 339
9. x = 5° e y = 28°
10. 50°
395
Página 360
3.
396
4.
Venda de livros
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
397
Página 364
1. Alternativa “d”.
2. Alternativa “e”.
3. Alternativa “e”.
4. Alternativa “c”.
5. Alternativa “b”.
6. Alternativa “e”.
Página 365
7. Alternativa “c”.
8. Alternativa “c”.
9. Alternativa “b”.
10. Alternativa “d”.
11. Alternativa “a”.
Página 366
12. Alternativa “e”.
13. Alternativa “b”.
14. Alternativa “d”.
15. Alternativa “e”.
16. Alternativa “d”.
17. Alternativa “b”.
Página 367
18. Alternativa “b”.
398
399
400