Regimento UP IEMA

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REGIMENTO

UNIDADES PLENAS

SÃO LUÍS – MA
2016
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REGIMENTO COMUM DAS UNIDADES PLENAS DO INSTITUTO ESTADUAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IEMA

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DAS UNIDADES PLENAS

Art. 1º - As Unidades Plenas de Ensino Médio Integral e Integrado à Educação


Profissional do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA,
criadas pela Lei nº 10.385 de 21 de dezembro de 2015, reger-se-ão por este Regimento Comum,
observadas, no que couber, as disposições do Regimento Geral do IEMA e a legislação de
ensino.

Parágrafo único – As presentes disposições aplicam-se:

I. aos cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio


desenvolvidos pelo IEMA, previstos neste Regimento;

II. às Unidades poderão manter classes descentralizadas mediante a celebração


de convênios devidamente aprovados pelo Conselho Superior do IEMA, a
fim de anteder às necessidades locais e regionais.

Art. 2º - As Unidades Plenas do IEMA integram uma Rede constituída de Unidades


de Educação Profissional Técnico de Nível médio e superior, caracterizadas pela:

I. unidade de princípios e conceitos através da articulação integrada de um


modelo de gestão e de um modelo pedagógico inovador com foco no
desenvolvimento de uma geração de jovens protagonistas, a partir da
implementação e da consolidação de uma política pública de Educação em
Tempo Integral e Profissional definida pela Secretaria de Estado da Ciência,
Tecnologia e Inovação do Maranhão, através do Instituto Estadual de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA;

II. interdisciplinaridade estabelecendo uma conexão com uma visão orgânica do


conhecimento, organizando e tratando os conteúdos do ensino e as situações
de aprendizagem de modo a destacar as múltiplas interações entre as
disciplinas em currículo integrado;

III. contextualização a qual, elabora abertura e sensibilidade para identificar as


relações que existem entre os conteúdos e as situações de aprendizagem com
os muitos contextos de vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma
relação ativa entre o educando e o objeto do conhecimento e a desenvolver a

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capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria e suas
aplicações prática

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DAS FINALIDADES

Art. 3º - Os princípios que nortearão o desenvolvimento das atividades nas Unidades


Plenas do IEMA visam à formação de jovens autônomos como pessoas, solidários como
cidadãos e competentes como profissionais, a saber:

I. a Educação Interdimensional: considerando as Unidades Plenas como


verdadeiros centros potencializadores dos estudantes, desenvolvendo suas
competências e habilidades em todas as dimensões humanas (racionalidade,
corporeidade, sentimentalidade e espiritualidade);

II. os Quatro Pilares da Educação: fazendo jus às contribuições e às


recomendações do Relatório da UNESCO na Comissão Internacional sobre
Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, que orienta
uma educação voltada para o desenvolvimento de competências pessoais,
sociais, cognitivas e produtivas;

III. a Pedagogia da Presença: princípio segundo o qual o educador estará junto


ao estudante de maneira compromissada, presente e recíproca garantindo o
seu desenvolvimento pleno. Alicerça-se na ideia de estar próximo, estar
com alegria, sem oprimir nem inibir; saber afastar-se no momento oportuno,
encorajar a crescer e a agir com liberdade e responsabilidade;

IV. o Protagonismo Juvenil: Princípio que estabelece o jovem como ator


principal em ações que dizem respeito a problemas concernentes ao bem
comum, na Unidade e na sociedade de modo geral percebendo-se como
parte da solução e não como parte do problema agindo com autonomia,
solidariedade e competência.

Art. 4º - As Unidades Plenas do IEMA, unidades públicas e gratuitas, terão por


finalidade:

I. consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,


possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o


desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

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III. preparar e orientar para a integração do educando ao mundo do trabalho, com
as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam
acompanhar as mudanças que caracterizam a produção do nosso tempo;

IV. desenvolver competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e


crítica, em níveis mais complexos de estudos;

V. formar jovens autônomos, solidários, participativos e competentes


estabelecendo relações significativas com seu meio, qualificados para o
trabalho e pleno exercício da cidadania;

VI. estimular educadores a se comprometerem com sua formação permanente,


estabelecendo relacionamentos de qualidade com toda a comunidade
acadêmica e seu entorno;

VII. promover a participação dos pais/responsáveis no cotidiano de seus filhos e no


desenvolvimento da Unidade, tornando-se agentes multiplicadores dos
princípios e conceitos aplicados na Unidade;

VIII. produzir conhecimentos e incorporá-los em materiais formativos para


educadores e estudantes;

IX. transformar-se num espaço atrativo, de convergência e de diálogo das


diferenças.

Art. 5º – As Unidades Plenas do IEMA oferecerão cursos técnicos integrados ao


ensino médio em tempo integral e ensino superior, nas formas previstas pela legislação.

Art. 6º – As Unidades Plenas do IEMA poderão ofertar, de acordo com suas


disponibilidades, cursos e programas presenciais e/ou a distância de capacitação, especialização,
tecnólogos, de aperfeiçoamento, de atualização dentre outros os quais, estarão em conformidade
com as necessidades e interesses do corpo docente, discente e toda comunidade em geral.

Parágrafo único – As Unidades Plenas do IEMA poderão, de maneira


complementar, desenvolver atividades de:

I. extensão e/ou prestação de serviços à comunidade e à região;

II. pesquisas científicas e tecnológicas diretamente vinculadas ao ensino e as


necessidades da comunidade, da região e/ou do IEMA;

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III. desenvolvimento de eventos culturais, científicos, tecnológicos e de caráter
esportivo e social diretamente vinculados aos cursos e programas ofertados
pelas Unidades Plenas e/ou pela comunidade e região.

Art. 7º – O desenvolvimento das atividades descritas nos artigos 5º e 6º deste


Regimento ficam a cargo da coordenação e supervisão das Pró-Reitorias de Ensino e de
Pesquisa, Inovação e Extensão do IEMA, mediante aprovação prévia pelo Conselho Superior do
IEMA e, quando necessário, pelas instâncias que compõem o Ministério da Educação – MEC.

Parágrafo único - As Unidades Plenas do IEMA poderão:

I. oferecer cursos e programas em regime de intercomplementariedade com


outras instituições de ensino;

II. desenvolver suas atividades em parceria com empresas, Poderes Públicos


Municipais, Estaduais e/ou Federal bem como, com instituições de ensino ou
pesquisa, públicas ou privadas, a partir da aprovação prévia do Conselho
Superior do IEMA e do Conselho Estadual de Educação – CEE

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO DAS UNIDADES PLENAS

Art. 8º - Compõem a administração das Unidades Plenas do Instituto Estadual de


Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão - IEMA:

I. Gestão da Unidade Plena:


a) Gestor Geral;
b) Gestor Auxiliar com Função Pedagógica;
c) Gestor Auxiliar com Função Administrativo-Financeira;
II. Secretaria Acadêmica.

Parágrafo único - A estrutura organizacional, as atribuições dos responsáveis pelos


serviços, bem como suas competências, serão definidas neste Regimento e aprovadas pelo
Conselho Superior do IEMA.

Seção I
Da Gestão

Art. 9º - A Gestão das Unidades Plenas do IEMA será exercida pelo Gestor Geral e
por 02 (dois) Gestores Auxiliares, com funções e atribuições pedagógicas e administrativo-

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financeiras respectivamente, nos termos do § 1º do art. 17 da Lei nº 10.385, de 21 de dezembro
de 2015.

§ 1º - A função de Gestor Geral será exercida por servidor oriundo do Subgrupo


Magistério da Educação Básica, selecionado através de processo seletivo específico e nomeado
pelo Reitor do IEMA.

§ 2º - A função de Gestor Auxiliar com atribuições pedagógicas será exercida por


servidor oriundo do Subgrupo Magistério da Educação Básica, selecionado através de processo
seletivo específico e nomeado pelo Reitor do IEMA.

§ 3º - A função de Gestor Auxiliar, com atribuições administrativo-financeiras será


exercida por servidor oriundo do Subgrupo Magistério da Educação Básica, selecionado através
de processo seletivo específico e nomeado pelo Reitor do IEMA.

Subseção I
Da Permanência, Remoção e da Substituição

Art. 10 – A permanência e/ou remoção dos Gestores ficará condicionada ao


atendimento dos critérios de avaliação de desempenho, em consonância com os dispositivos da
Lei nº 10.385, de 21 de dezembro de 2015.

§ 1º - Quando do impedimento legal ou temporário do Gestor Geral, este será


substituído por docente qualificado para função, devendo a substituição ser formalizada pelo
Reitor do IEMA.

§ 2º - São considerados impedimentos legal ou temporário, para o fim estabelecido


no caput deste artigo, os casos previstos em Lei e de afastamento para prestar serviços ou
funções delegadas pelo Reitor do IEMA.

Subseção II
Da Gestão Geral da Unidade Plena

Art. 11 - O Gestor Geral tem como função maior, a efetivação da gestão democrática
da Unidade Plena, de modo a assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico e nas diretrizes do Instituto Estadual de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IEMA, para o ensino profissional técnico de nível médio e ensino
superior.

Art. 12 - O Gestor Geral da Unidade Plena terá as seguintes atribuições:

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I. dirigir a Unidade Plena, cumprindo e fazendo cumprir as Leis, regulamentos, o
calendário escolar, as determinações superiores e as disposições deste
Regimento, de modo a garantir a consecução dos objetivos do processo
educacional;

II. coordenar e articular as diferentes áreas da Unidade Plena tendo como


referência os resultados gerados pela equipe acadêmica;

III. determinar o horário de aulas e de expediente dos diversos setores da Unidade


Plena;

IV. encerrar diariamente o ponto do pessoal docente, administrativo e técnico, bem


como verificar sua assiduidade;

V. abrir, rubricar, encerrar e assinar os livros em uso na Unidade Plena;

VI. coordenar, sob a supervisão da Pró-Reitoria de Ensino, a elaboração do Projeto


Político-Pedagógico da Unidade Plena, Plano de Ação e Programas de Ação;

VII. acompanhar e assegurar o cumprimento do calendário acadêmica;

VIII. identificar as ameaças e fraquezas da Unidade Plena, a partir da sua análise


situacional, adotando medidas de intervenção para superar dificuldades

IX. deferir ou indeferir a matrícula e transferência dos alunos, responsabilizando-se


pelas irregularidades constatadas após deferimento;

X. assinar todos os documentos expedidos pela Unidade Plena;

XI. presidir solenidades e cerimônias da Unidade Plena, bem como representá-lo


em atos oficiais, atividades da comunidade, junto às autoridades constituídas e
em juízo, com a devida autorização do Reitor do IEMA;

XII. apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento e


aplicar penalidades aos corpos técnico-administrativo e discente, conforme
dispõe este Regimento e a legislação vigente;

XIII. analisar, solucionar e/ou remeter, a quem de direito, petições, recursos e


processos;

XIV. analisar avanços e aproveitamento de estudos feitos pelos alunos, segundo as


normas específicas definidas neste Regimento ou contidas na legislação
vigente;

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XV. coordenar atividades a fim de garantir a unidade filosófico-pedagógico-social
da Unidade Plena;

XVI. participar da avaliação institucional, conforme suas orientações;

XVII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por


iniciativa própria, desde que autorizado pelo IEMA, visando aprimoramento
profissional de sua função;

XVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com a equipe


administrativo-pedagógico, alunos, pais e demais segmentos da comunidade
acadêmica da Unidade Plena;

XIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e


famílias;

XX. homologar as decisões dos Conselhos de Classe;

XXI. assegurar o estabelecimento de metas de desempenho em consonância com o


sistema de avaliação nacional e estadual na Unidade Plena;

XXII. promover e realizar, anualmente, a Avaliação de Desempenho dos Docentes,


bem como de cada membro da equipe gestora e de apoio da Unidade Plena;

XXIII. indicar um substituto, dentro da equipe acadêmica, em caso de ausência


temporária, nos termos do § 1º do art. 10 deste Regimento;

XXIV. prestar informações à comunidade escolar;

XXV. executar projetos em parcerias com outros órgãos e instituições, adequando-os


à realidade da Unidade Plena, promovendo o fortalecimento da política de
parcerias;

XXVI. contribuir para o envolvimento dos profissionais da Unidade Plena a uma


condição de corresponsabilidade em consonância com o projeto de vida dos
alunos;

XXVII. articular a descentralização das atividades observando a disciplina, o respeito e


a confiança da equipe de trabalho;

XXVIII. coordenar e articular as diferentes áreas da Unidade Plena tendo como


referência os resultados gerados pela equipe acadêmica;

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XXIX. acompanhar e assegurar o cumprimento do calendário acadêmico;

XXX. identificar as ameaças e fraquezas da Unidade Plena, a partir da sua análise


situacional, adotando medidas de intervenção para superar dificuldades;

XXXI. manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola


e entre a escola e a comunidade;

XXXII. compartilhar o poder de decisão com a comunidade escolar, de modo a torná-la


construtora e participante do projeto que dirige.

Subseção III
Da Gestão Auxiliar Pedagógica

Art. 13 - A Gestão pedagógica é a instância integradora e articuladora das ações


pedagógicas e didáticas, responsável pela coordenação, implantação e implementação das
Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e neste Regimento, em
consonância com as diretrizes do ensino profissional técnico de nível médio, emanadas do
Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA.

Art. 14 - O Gestor Auxiliar, com funções e atribuições pedagógicas, terá as seguintes


atribuições:

I. acompanhar o processo educativo alicerçado na arte de influenciar e ser


influenciado apoiado no princípio da Pedagogia da Presença;

II. criar espaços de diálogo franco entre professores, alunos e comunidade


acadêmica para a expressão criativa e responsável do seu potencial, que
culmine com a realização do Projeto de Vida;

III. orientar e acompanhar, metodologicamente, a implantação do Projeto de Vida


na Unidade Plena;

IV. orientar a elaboração do planejamento garantindo a integração da Matriz


Curricular, estimulando o pensamento reflexivo, investigativo dos alunos e
professores;

V. promover o processo de construção, implantação e implementação do Projeto


Político Pedagógico, Plano de Ação e Programas de Ação da Unidade Plena;

VI. organizar e implementar o currículo proposto para a Unidade Plena, orientando


a elaboração dos planos de curso, programas e projetos que contemplem os

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temas sociais/educacionais de forma interdisciplinar e transversal, assim como
a execução, o acompanhamento e a avaliação do currículo acadêmico;

VII. analisar os dados pedagógicos da Unidade Plena para a elaboração e emissão


de pareceres e relatórios técnicos por período letivo;

VIII. orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento das etapas do trabalho


pedagógico: planejamento, execução e avaliação;

IX. realizar, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Ensino, a formação continuada


em serviço para o corpo docente e outros profissionais da Unidade Plena,
promovendo cursos, seminários, encontros e ciclos de estudos que atendam às
necessidades pedagógicas;

X. orientar e acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem, propondo


intervenções pedagógicas para efetivação da aprendizagem dos alunos;

XI. orientar os professores na efetivação da recuperação paralela enquanto direito


inerente aos alunos que não alcançaram as aprendizagens esperadas;

XII. mobilizar ações que propiciem a melhoria da qualidade das relações


interpessoais internas e externas à Unidade Plena;

XIII. fazer o acompanhamento e os encaminhamentos necessários aos alunos com


deficiências;

XIV. promover as atividades de natureza cívico-assistenciais, conforme calendário


acadêmico;

XV. promover a avaliação do fazer pedagógico com vistas ao crescimento


profissional da equipe e à melhoria do serviço de suporte;

XVI. garantir a unidade, qualidade e equidade no tratamento curricular com a


utilização do método didático expresso nas Diretrizes Curriculares do IEMA
em todas as ações pedagógicas no âmbito da Unidade Plena;

XVII. delegar funções ao corpo docente para realização de atividades de coordenação


de área, monitoria e tutoria;

XVIII. avaliar os resultados da Unidade Plena a partir de critérios e indicadores de


proficiência constantes no plano de ação;

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XIX. orientar e acompanhar a elaboração de projetos pedagógicos tendo como
princípios o Protagonismo Juvenil, os Quatro Pilares da Educação, Pedagogia
da Presença e a Educação Interdimensional, favorecendo o processo ensino-
aprendizagem dos discentes;

Subseção IV

Da Gestão Auxiliar Administrativo-Financeira

Art. 15 - A Gestão Auxiliar com função Administrativo-Financeira é a executora do


conjunto de ações que integram as atividades de administração de recursos financeiros, materiais
e patrimônio, de recursos humanos, de serviços gerais, da administração dos serviços
terceirizados e outras pertinentes, no âmbito das Unidades Plenas.

Art. 16 – O Gestor Auxiliar, com função Administrativo-Financeira terá as seguintes


atribuições:

I. realizar as atividades de natureza administrativo-financeiras da Unidade


Plena segundo as diretrizes da Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão do
IEMA;

II. administrar os recursos financeiros, conforme os procedimentos e rotinas, da


Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão, acompanhando e monitorando as
despesas e o fluxo de caixa;

III. planejar os recursos financeiros para cobertura das despesas de cunho


administrativo e pedagógico, evitando prejuízos ou retardamentos das
atividades pedagógicas;

IV. planejar os recursos materiais necessários a manutenção da Unidade,


estabelecendo o fluxo regular de suprimento e o atendimento em tempo
oportuno;

V. supervisionar e validar a escrituração dos livros de ponto (técnico-


administrativo e docente);

VI. manter atualizadas as contas da Unidade dentro dos prazos estabelecidos;

VII. fazer a publicação em quadro de avisos e veículos de comunicação local das


contas da escola para a comunidade;

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VIII. acompanhar os gastos e quantidade de material de consumo no
almoxarifado, fazer planilhas dos materiais existentes e dar baixa
semanalmente;

IX. acompanhar a situação de todos os ambientes de aprendizagem e espaços


administrativos, analisando a situação de funcionamento de todos os
equipamentos necessários ao bom funcionamento da Unidade e adotar
providências, quando necessárias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, desde que


autorizado pela Gestão Geral, visando aprimoramento profissional de sua
função;

XI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,


funcionários e famílias;

XII. responsabilizar-se pela guarda, conservação e manutenção dos bens


patrimoniais da Unidade Plena;

XIII. promover a contínua manutenção e/ou substituição dos recursos físicos,


materiais e tecnológicos;

XIV. coordenar e orientar todos os quadros da Unidade - discente, docente, técnico e


administrativo - em termos do uso dos equipamentos e materiais da escola,
inclusive os de consumo;

XV. assessorar os professores nas suas práticas pedagógicas, quanto ao suporte de


materiais e serviços demandados;

XVI. acompanhar a estrutura e a situação física do Prédio, tomando providências


junto à direção para a solução dos problemas;

XVII. coordenar, no âmbito da Unidade a execução dos Contratos de Prestação de


Serviços Terceirizados, referentes a portaria, vigilância das instalações, guarda
e manutenção do material e mobiliário escolar, limpeza e higiene dos
ambientes escolares e serviços de cozinha e restaurante;

XVIII. realizar outras atribuições fixadas pelo Regimento Interno, que forem
necessárias e solicitadas pelo Gestor da Unidade.

Seção II

Da Secretaria Acadêmica

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Art. 17 - A Secretaria Acadêmica tem como funções, a realização de atividades de
suporte ao processo administrativo-pedagógico, a responsabilidade pela documentação
sistemática da vida da Unidade Plena em seu conjunto, procedendo, segundo as normas legais,
ao registro escolar dos discentes, da vida funcional dos docentes e equipe de apoio às práticas
educativas, trabalhando coletivamente como apoio para a gestão pedagógica e administrativa da
Unidade.

Parágrafo único - A função de Secretário Acadêmico será exercida,


preferencialmente, por servidor do Subgrupo Apoio da Educação Básica.

Art. 18 – É da competência da Secretaria Acadêmica:

I. conhecer, cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor e as instruções


normativas emanadas pela Pró-Reitoria de Ensino;

II. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

III. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a


movimentação de expedientes;

IV. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;

V. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas


da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

VI. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

VII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
Unidade Plena, referentes à sua estrutura e funcionamento;

VIII. atender a comunidade escolar, na sua área de competência, prestando


informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento da Unidade Plena, conforme disposições deste Regimento;

IX. comunicar à Gestão Geral os casos de estudantes que necessitam regularizar


sua vida acadêmica, seja quanto à falta de documentação, lacunas curriculares,
necessidade de adaptação e outros aspectos pertinentes, observados os prazos
estabelecidos pela legislação em vigor;

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X. manter organizados e atualizados os serviços de escrituração, arquivo, fichário
e correspondências relativas às atividades da Unidade Plena e o atendimento
aos pedidos de informações de interesse da comunidade escolar;

XI. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de


forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do discente e da autenticidade dos documentos
escolares;

XII. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do


discente, respondendo por qualquer irregularidade;

XIII. lavrar atas de resultados finais, de exames especiais e de outros processos de


avaliação;

XIV. organizar de forma democrática, ágil, transparente e eficaz os meios


informativos e documentos da vida escolar de modo a facilitar sua circulação e
acesso dos interessados, especialmente os alunos;

XV. organizar e manter atualizada a coletânea de Leis, Resoluções, Instruções


Normativas, Circulares, Pareceres, Portarias e Decretos do Conselho Nacional
de Educação (CNE) e do Conselho Estadual de Educação e demais documentos
legais;

XVI. escriturar livros, fichas e demais documentos escolares de modo a assegurar a


clareza ou fidelidade, constando dentre outros, o registro sobre:

a) abertura e encerramento do ano ou semestre letivo;

b) aprovação, reprovação, promoção, progressão parcial;

c) processos especiais de avaliação: avanço de estudos, classificação e


reclassificação;

d) resultados parciais e finais de avaliação de recuperação e a frequência dos


alunos;

e) expedição e registro de certificados e diplomas;

f) dados funcionais dos servidores da instituição educacional;

g) incineração de documentos;

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h) decisões do Conselho de Classe;

XVII. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da


secretaria;

XVIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por


iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;

XIX. orientar os docentes quanto ao prazo de entrega do Diário de Classe com os


resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos discentes;

XX. auxiliar a Equipe Pedagógica e manter atualizado o Sistema de Controle e


Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXI. conferir, registrar os materiais e equipamentos recebidos;

XXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar da Unidade Plena.

Seção III
Da Equipe de Apoio às Práticas Educativas

Art. 19 – Integram a Equipe de Apoio às Práticas Educativas os serviços gerais e


auxiliares as atividades de conservação dos bens móveis e imóveis, manutenção, preservação,
segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenados e supervisionados
pelo Gestor Auxiliar com funções Administrativo-Financeiras da Unidade Plena.

Art. 20 – Compõem os Serviços Auxiliares e Gerais, todos os funcionários lotados


na Secretária, reprografia (Xerox), refeitório, limpeza, vigilância e portaria. O quadro de
funcionários é composto de servidores em efetivo exercício na escola e de funcionários
contratados por firmas prestadoras de serviços.

Art. 21 – Os direitos e deveres do pessoal técnico, administrativo e de apoio


contratados por empresas terceirizadas estão previstas na CLT (Consolidação das Leis
Trabalhistas) correspondentes a cada categoria profissional.

Parágrafo único. Os prestadores de serviços contratados por empresas terceirizadas


não possuem qualquer vínculo empregatício com o IEMA.

Art. 22 - Aos Serviços Gerais e Auxiliares compete:

I. manter em boas condições de funcionamento e uso os equipamentos,


materiais e instalações da Unidade Plena;

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II. chegar à Unidade Plena uma hora antes do início das aulas e sair uma hora
depois do encerramento, bem como estar presente e colaborar em todas as
solenidades programadas pela Unidade, no turno onde estar lotado ou, em
ocasiões especiais, mediante acordo com o Gestor da Unidade Plena;

III. guardar as dependências da Unidade Plena, durante os horários estabelecidos,


inclusive aos domingos e feriados velando por todo seu patrimônio e pelo bom
andamento dos trabalhos letivos;

IV. abrir e fechar o estabelecimento nas horas de inicio e término do expediente,


bem como em ocasiões especiais programadas pela escola;

V. informar a quem de competência, com máxima urgência, qualquer problema


que venha por em risco o bom funcionamento da Unidade e a sua segurança;

VI. controlar a entrada e saída de alunos, professores, funcionários e visitantes;

VII. limpar e manter limpas as salas de aulas, banheiros, secretaria, sala de


multimeios, laboratórios e outras dependências;

VIII. auxiliar no serviço de jardinagem, quando necessário;

IX. obedecer às normas e regras que tenham sido tomadas para melhoria do
funcionamento da Unidade.

Art. 23 - A Unidade Plena manterá em suas dependências uma cozinha, equipada e


estruturada conforme os padrões de higiene e salubridade exigidos pelos órgãos de vigilância
sanitária comprometida com a preparação e fornecimento de refeições e lanches fornecidos aos
alunos.

Parágrafo único - A responsabilidade técnica, preparação, manejo, fornecimento e


todas as etapas do processo de operacionalização e distribuição das refeições aos alunos, serão da
empresa contratada pela mantenedora, conforme contrato publicado no Diário Oficial do
Estado e de acordo legislação vigente da Vigilância Sanitária.

Art. 24 - O Refeitório funcionará em regime integral fornecendo, de forma gratuita


aos alunos, professores e servidores.

CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

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Art. 28 - Constituem os organismos colegiados das Unidades Plenas:

I. Conselho Escolar;

II. Conselho de Classe;

III. Associação de Pais e Mestres;

IV. Conselho de Líderes de Turma;

V. Grêmio Estudantil.

Seção I

Do Conselho Escolar

Art. 25 - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,


consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo da Unidade Plena, em conformidade com a legislação educacional vigente.

Art. 26- O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e


representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,
presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o Gestor Geral.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da


educação atuantes na Unidade Plena, alunos devidamente matriculados e frequentando
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos discentes;

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,


presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Art. 27 - O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros


que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos de idade.

Art. 28 - O Conselho Escolar terá as seguintes atribuições:


I. deliberar sobre a proposta pedagógica da Unidade Plena;

II. analisar e avaliar as alternativas de solução para os problemas pedagógicos e


administrativos da Unidade Plena;

III. definir as prioridades para aplicação de recursos financeiros alocados na


Unidade Plena;

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IV. aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da Unidade
Plena;

V. apreciar os relatórios anuais da Unidade Plena, analisando seu desempenho


diante das diretrizes e metas estabelecidas no seu Plano de Ação.

Art. 29 - Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,


mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos
níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e


suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição.

Art. 30 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da


proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. Gestor Geral;

II. Gestor Auxiliar com Função Pedagógica;

III. Gestor Auxiliar com Função Administrativo-Financeira;

IV. representante da equipe docente (professores);

V. representante da equipe técnico-administrativa;

VI. representante da equipe auxiliar operacional;

VII. representantes dos discentes (alunos);

VIII. representantes dos pais ou responsáveis pelo aluno;

IX. representante do Grêmio Estudantil;

X. representantes dos movimentos sociais organizados na comunidade.

Art. 31- O Conselho Escolar poderá ser convocado pelo Gestor Geral para
manifestar-se sobre outros temas de interesse da comunidade escolar.

Art. 32 - O Conselho Escolar reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo, uma vez a


cada semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu presidente ou pela maioria de
seus membros.

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Art. 33 - Os objetivos, as ações, as atribuições e a constituição legal do Conselho
Escolar serão regidos por Estatuto próprio, o qual será votado em assembleia específica para esse
fim.

Seção II

Do Conselho de Classe

Art. 34 - O Conselho de Classe é um organismo colegiado, responsável pelo


assessoramento, acompanhamento, avaliação e melhoramento do ensino-aprendizagem e tem por
finalidade avaliar e compartilhar informações sobre o desempenho da classe e de cada aluno
regularmente matriculado na escola, para embasar a tomada de decisões para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem, atentando para os princípios legais, morais, humanos e éticos.

Art. 35 - O Conselho de Classe é o órgão colegiado que terá por finalidade:

I. estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho


do docente, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano
curricular;

II. analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da


turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento
metodológico;

III. analisar o rendimento escolar dos alunos, a partir dos resultados da avaliação
formativa, contínua e cumulativa do seu desempenho;

IV. sugerir procedimentos para resolução dos problemas evidenciados no processo


de aprendizagem dos alunos que apresentem dificuldades;

V. deliberar sobre os casos de aprovação, reprovação e avanço de estudos;

VI. discutir e deliberar sobre a aplicação do regime disciplinar e de recursos


interpostos.

Art. 36 - O Conselho de Classe terá a seguinte composição:

I. Gestor Geral;

II. Gestor Auxiliar com função Pedagógica;

III. Docentes;

19
IV. Estudantes representados pelos Líderes da Turma

Parágrafo único - As reuniões do Conselho de Classe, em número de quatro por ano


letivo, ocorrerão ordinariamente de acordo com a agenda acadêmica divulgada no início do ano
letivo e, extraordinariamente, sempre que convocada pela Gestão Escolar ou pelos seus
Conselheiros. A presidência do Conselho de Classe é do Gestor Geral, podendo ser delegada a
qualquer outro membro do colegiado.

Art. 37 - O Conselho de Classe reunir-se-á regularmente em época prevista no


calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Gestor Geral ou, ainda, por
solicitação de dois terços de seus membros.

§ 1º - A reunião do Conselho de Classe deverá ter quórum mínimo de 50% dos


professores da classe.

§ 2º - Será convidado ou convocado o Líder de Turma como representante dos


alunos para participar das reuniões de Conselho de Classe.

§ 3º - A reunião do Conselho de Classe deverá ter quórum mínimo de 50% dos


professores da classe.
§ 4º - Nas decisões, a serem tomadas por maioria simples, sobre retenção ou
promoção de alunos, terão direito a voto apenas os professores da classe, computando um voto
para cada docente, independentemente do número de componentes curriculares ministrados pelo
professor, cabendo ao presidente o voto de desempate.

§ 5º - Cumpre à Direção divulgar à comunidade escolar as decisões do Conselho de


Classe.

Seção III

Do Conselho de Pais e Mestres

Art. 38 – O Conselho de Pais e Mestres constitui o elo de comunicação constante


entre os pais, mestres e gestores, primando pela busca constante de soluções equilibradas para os
problemas coletivos do dia a dia da Unidade Plena.

Parágrafo único – O Conselho de Pais e Mestres, instituição auxiliar da Unidade


Plena, é pessoa jurídica de direito privado e para seu exercício pleno necessita estar,
primeiramente, registrada junto a Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica.

Art. 39 – Para a constituição do Conselho de Pais e Mestres deverão ser observados


os seguintes procedimentos:

20
a) Motivação da Comunidade;

b) Convocação de Assembleia Geral;

c) Aprovação do Estatuto Padrão;

d) Eleição e posse da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho


Fiscal;

e) Lavratura da ata da Assembleia Geral de constituição da Associação de Pais e


Mestres e eleição de seus membros, com assinaturas dos participantes da
reunião;

f) Registro do Estatuto e da Ata no Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica


do Município onde está localizada a escola;

g) Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) – Ministério da


Fazenda;

Art. 40 - Os objetivos, as ações, as atribuições e a constituição legal do Conselho de


Pais e Mestres serão regidos por Estatuto próprio.

Parágrafo único – Caberá à Pró-Reitoria de Ensino a elaboração das Instruções


Normativas para a constituição do Conselho de Pais e Mestres junto às Unidades Plenas.

Seção IV

Do Conselho de Líderes de Turma

Art. 41 – O Conselho de Líderes de Turma é a organização que vai propiciar aos


alunos a vivência do fazer democrático, a partir da participação no processo de gestão da
Unidade Plena, dando-lhes voz ativa e coerente, de terem visão sobre suas responsabilidades e da
força de contribuição que suas boas ações podem ter para a Unidade Plena.

Art. 42 – O Conselho de Líderes de Turma é a representação exclusiva dos alunos e


será constituído por 02 (dois) representantes de cada turma, eleitos anualmente no início de cada
ano letivo, em data fixada no calendário escolar.

Art. 43– São atribuições do Conselho de Líderes de Turma:

I. estimular a classe a conhecer o Regimento Escolar e refletir sobre as normas


estabelecidas para respeitá-las;

21
II. representar o interesse coletivo, identificando as necessidades da turma;

III. estabelecer contato permanente com os demais líderes de classe para troca de
experiências e proposições para melhorias do processo educativo;

IV. estimular o bom relacionamento da turma, através de diálogo;

V. incentivar o desenvolvimento de comportamentos e atitudes que busquem a


melhoria do rendimento da aprendizagem da classe;

VI. orientar os colegas, encaminhando-os aos setores competentes para elucidar


dúvidas;

VII. estimular e organizar com os Gestores e docentes a criação de grupos de


estudos para auxiliar colegas dom dificuldade de aprendizagem;

VIII. impulsionar debates sobre questões sociais relacionadas às diversidades, com o


intuito de diminuir as diversas formas de preconceito na Unidade Plena e na
sociedade;

IX. participar quando solicitado de reuniões, encontros ou eventos com: a


administração ou equipe pedagógica da Unidade, como representante dos
discentes, Informando à turma sobre os assuntos tratados nas reuniões;

X. colaborar com os alunos novatos para que se adaptem ao ambiente escolar.

Art. 44 - Os alunos líderes de turma, titular e suplente, serão eleitos por todos os
alunos da turma, mediante processo simples de votação, sendo permitida a eleição por
aclamação.

Art. 45 - Os líderes de turmas poderão ser destituídos, quando:

I. não defenderem o posicionamento ou decisão da classe e fizerem permanecer


seu posicionamento individual. Na primeira vez que isso ocorrer, será
advertido pelo Gestor Geral da Unidade, na segunda, será ser destituído;

II. acumular duas advertências por indisciplina e/ou desrespeito aos colegas,
gestores, docentes e funcionários técnicos-administrativos da Unidade.

Parágrafo único - Acontecendo a destituição do líder, o Gestor Geral deverá realizar


uma nova eleição e os discentes da turma elegerão um novo representante.

22
Seção V

Do Grêmio Estudantil

Art. 46 - O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa
o interesse dos alunos e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O
grêmio é o órgão máximo de representação dos alunos da Unidade Plena, constituindo um
importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por
direitos.

Art. 47 - O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos alunos das


Unidades Plenas.

Art. 48 - O Grêmio tem por objetivos:


I. representar condignamente o corpo discente;

II. defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da Unidade Plena;

III. incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV. promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e


alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V. realizar intercambio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras


instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais
dos estudantes;

VI. lutar pela democracia permanente na Unidade Plena, através do direito de


participação nos fóruns internos de deliberação da Unidade.

Art. 49 - São integrantes do Grêmio todos os estudantes matriculados e frequentes da


Unidade Plena.

Art. 50 - O Grêmio será acompanhado pelo Coordenador do Protagonismo Juvenil

Art. 51 - As atribuições e a constituição legal serão regidas em Estatuto próprio,


aprovado em Assembleia Geral, órgão máximo de deliberação do Grêmio Estudantil.

CAPÍTULO III

DA EQUIPE DOCENTE

23
Art. 52 - O Corpo Docente é formado por professores do Subgrupo Magistério da
Educação Básica, selecionados mediante a realização de concurso público de provas e títulos ou
remoção e redistribuição, bem como, contratados por tempo determinado, mediante a realização
de processos seletivos específicos e habilitados para a docência da Base Nacional Comum.

Art. 53 - São atribuições e deveres do docente:

I. participar do processo de elaboração do Projeto Político-Pedagógico, do Plano


de Ação, do Programa de Ação, da Proposta Pedagógica, dos Programas das
Disciplinas e do calendário acadêmico;

II. planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo


educativo, numa perspectiva coletiva e integradora;

III. planejar e executar estudos contínuos e estratégias teórico-metodológicas, de


tal forma que sejam garantidas novas oportunidades de aprendizagem e maior
tempo de reflexão aos estudantes;

IV. discutir com os estudantes e com os pais ou responsáveis avanços e


dificuldades apresentadas no processo de aprendizagem;

V. identificar, em conjunto com a Gestão, as situações de necessidades de


atendimento diferenciado para o devido encaminhamento dos estudantes;

VI. manter atualizados os Diários de Classe e registrar continuamente as ações


pedagógicas, tendo em vista a avaliação contínua do processo educativo;

VII. participar das reuniões de Conselho de Classe;

VIII. encaminhar à Gestão da Unidade planilha com as médias por período, bem
como os dados de apuração de assiduidade referentes aos estudantes de sua
classe, conforme especificação e prazos fixados pelo cronograma acadêmico;

IX. comunicar à Gestão da Unidade os casos de suspeita ou constatação de doenças


infectocontagiosas;

X. participar da organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação das


reuniões pedagógicas;

XI. propor, discutir, apreciar e coordenar projetos para sua ação pedagógica;

XII. elaborar material de apoio didático, provas, simulados e outros;

24
XIII. sugerir títulos de livros para acervo da biblioteca;

XIV. buscar, numa perspectiva de formação permanente, o aprimoramento do seu


desempenho profissional e ampliação do seu conhecimento podendo propor
e/ou coordenar ações e grupos de formação.

XV. requisitar o material e o espaço didático necessários às suas atividades,


previamente planejadas e considerando as possibilidades e limites de atuação
da Escola;

XVI. utilizar métodos e técnicas eficientes e diversificados de acordo com o grau de


ensino e orientação didático-pedagógica adotada pela Escola;

XVII. ser assíduo e pontual às aulas e demais atividades educativas e institucionais


para as quais for designado;

XVIII. cumprir integralmente os programas e cargas horárias das disciplinas ou


práticas sob sua responsabilidade;

XIX. avaliar o rendimento acadêmico dos estudantes, apresentando os resultados nos


prazos fixados;

XX. tratar com civilidade os demais docentes, bem como todos os servidores,
estudantes e eventuais visitantes da Escola;

XXI. respeitar e acatar diretrizes e orientações dos Gestores;

XXII. cumprir e fazer cumprir as determinações deste Regimento.

Parágrafo único. Os professores enquanto principais responsáveis pela condução do


processo de ensino aprendizagem devem promover medidas de caráter pedagógico que
estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem, disciplina, nas
atividades de sala de aula e demais atividades da Unidade Plena.

Art. 54 - A docência dos Cursos Técnicos será exercida por professores contratados,
selecionados em processo seletivo específico, de acordo com a nomenclatura, a carga horária e o
perfil descritivo constante do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC.

Art. 55 - É vedado aos docentes:

I. utilizar-se do cargo ou função, para difundir ideologia político-partidária, bem


como fazer propaganda ou proselitismo político-partidário, no recinto da
Unidade;

25
II. contrariar normas constantes do código de ética profissional;

III. promover reuniões, excursões ou programas assemelhados, com os estudantes


da Unidade, sem autorização prévia dos Gestores;

IV. descuidar do ensino de sua disciplina;

V. chegar habitualmente atrasado;

VI. discriminar ou tratar indelicadamente o estudante;

VII. faltar aulas sem comunicação prévia ou mediante apresentação de atestado se


precisar de tratamento médico;

VIII. faltar às reuniões pedagógicas e aos cursos relacionados com as atividades


docentes, que lhe sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento,
especialização ou atualização;

IX. suspender as aulas ou dispensar os discentes antes do horário previsto ou trocar


o horário e dia das aulas;

X. atribuir notas ou faltas por motivos disciplinares;

XI. ministrar aulas particulares aos discentes das turmas a seu cargo;

XII. levar diários de classe para casa;

XIII. aplicar penalidades aos discentes, além das advertências e repreensão.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA CURRICULAR

Art. 56 - O currículo do Ensino Médio está estruturado em regime integral e


integrado a Educação Profissional distribuído em 03 (três) séries anuais, correspondendo cada
uma a 02 (dois) semestres letivos, com duração mínima de 800 (oitocentas) horas e 200

26
(duzentos) dias letivos, considerando as particularidades de cada Unidade Plena no que se refere
à oferta de cursos técnicos.

Parágrafo único - A oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, nas


Unidades Plenas do IEMA, poderá ser organizada por períodos e estruturados em etapas com
terminalidade, articulados entre si, compondo itinerários formativos, construídos a partir de
perfis profissionais de conclusão.

Art. 57 - O currículo compreende:

I. componentes curriculares que integram a Base Nacional Comum que


contribuem para consolidar a formação global comum;

II. componentes curriculares da Parte Diversificada, para atender as


características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela de modo a complementar a Base Nacional Comum (Art. 26, da LDB);

III. componentes curriculares da Base Técnica, desenvolvidos em articulação com


o Ensino Médio, oferecidos de forma integrada com a finalidade de assegurar
uma formação geral e as condições de preparação para o exercício de
profissões técnicas, observada a legislação vigente.

Art. 58 - A sequência e a carga horária dos componentes curriculares serão


explicitadas em matrizes curriculares contidas nos respectivos Projetos de Cursos, podendo
sofrer adequações anuais, mediante prévia autorização do órgão competente.

Art. 59 - O currículo previsto neste capítulo poderá ser organizado em regime de


alternância, integrando períodos de estudos na Unidade e em outros ambientes de aprendizagem.

CAPÍTULO II

DOS ESTÁGIOS

Artigo 60 - Os estágios, em suas diversas modalidades, serão realizados em locais


que tenham efetivas condições de proporcionar aos estudantes experiências profissionais ou de
desenvolvimento sociocultural ou científico, pela participação em situações reais de vida e de
trabalho.

Parágrafo único - Toda atividade de estágio curricular será supervisionada e


avaliada.

Art. 61 - As matrizes curriculares dos cursos técnicos indicarão a carga horária


mínima a ser cumprida, conforme a legislação vigente.

27
Parágrafo único - O estudante que comprovar exercer ou ter exercido funções
correspondentes às competências profissionais desenvolvidas à luz do perfil profissional de
conclusão do curso, poderá ser dispensado, no todo ou em parte, do cumprimento da carga
horária mínima do estágio obrigatório, mediante avaliação pela Unidade.

Art. 62 - A sistemática de orientação, supervisão e avaliação dos estágios, bem


como a operacionalização de sua execução ou dispensa, obedecerão, em sua integridade, as
instruções normativas da Supervisão de Estágio e Trabalho da Pró-Reitoria de Ensino.

TÍTULO IV

DO REGIME DA UNIDADE

CAPÍTULO I

DO INGRESSO

Art. 63 – O processo de ingresso dos estudantes se dará através de processo seletivo


simplificado podendo se inscrever candidatos oriundos da Rede Pública, bem como de
Instituições Privadas, Comunitárias Confessionais e Filantrópicas, mantidas por pessoas físicas
ou jurídicas de direito privado.

Art. 64 – Cabe ao IEMA estabelecer o total de vagas a serem ofertadas por cada
Unidade Plena para cada ano letivo e serão subdividas de acordo com as especificações abaixo:

a) Vagas para candidatos egressos da rede pública: 80 % (oitenta por cento)

b) Vagas para candidatos em Ampla Concorrência: 15 % (quinze por cento)

c) Vagas para candidatos com deficiência que se enquadrem nas condições


estabelecidas no § 1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de
dezembro de 2004: 5% (cinco por cento).

Art. 65 – Para ingresso, exclusivamente, na 1ª série da Educação Profissional


Técnica de Nível Médio em Tempo Integral e Integrado a ser ofertado nas Unidades Plenas,
serão admitidos adolescentes de ambos os sexos com idade mínima de 14 anos completos e
máxima de 17 anos completos até 25 de maio de cada ano letivo, nos termos da Lei Federal nº
9.394/1996 (LDB), sendo este processo, divulgado de forma pública na imprensa oficial.

Art. 66 – A ordem de classificação do candidato levará em consideração as


condições de gratuidade e proximidade da residência do estudante, nos termos do art. 53 da Lei
Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

28
Parágrafo único - Em caso de empate, será considerada a maior média final dos
componentes curriculares cursados no 9º (nono) ano do Ensino Fundamental. Na persistência de
empate entre os candidatos, obedecer-se-á a maior idade.

Art. 67 – O IEMA divulgará, em imprensa oficial, a listagem dos candidatos


classificados por curso e Unidade Plena, bem como, a listagem de candidatos excedentes.

CAPÍTULO II

DA MATRÍCULA

Art. 68 - Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos


cursos oferecidos pelas Unidades Plenas deverão fazer a matrícula, conforme critérios e
orientações contidos em edital próprio ou Instrução Normativa do IEMA.

CAPÍTULO III

DA FREQUÊNCIA

Art. 69 - A frequência às aulas é obrigatória.

§ 1º - O professor deverá registrar diariamente o conteúdo desenvolvido nas aulas e a


frequência dos educandos em seu diário de classe ou em qualquer outro instrumento de registro
adotado.
§ 2º - Será aprovado quanto à assiduidade o aluno com frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas do segmento letivo, conforme o art.
24, inciso VI, da Lei no 9.394/96 (LDB). O aluno que não cumprir o requisito previsto neste
artigo será considerado reprovado, sem direito à recuperação, em todas as disciplinas do
segmento letivo nos cursos técnicos integrados.

Art. 70 - É vedado o abono de falta às atividades escolares, salvo nos casos


expressos na legislação vigente.

CAPITULO IV

DA AVALIAÇÃO

Art. 71 - A avaliação no processo de ensino e aprendizagem será processual e


contínua a qual, terá os seguintes objetivos:
I. diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento
dos alunos;

29
II. orientar o aluno para superar as suas dificuldades de aprendizagem;

III. subsidiar a reorganização do trabalho docente;

IV. subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou


reclassificação dos alunos.

Art. 72 – O aluno será avaliado mediante:

participação em conjunto de atividades


Atividade 1 Av 1 socioeducativas desenvolvidas pela Unidade
Plena a cada período;
proposta de atividades desenvolvidas entre
Atividade 2 Av 2
alunos e professores ao longo de cada período;
atividade planejada pelos professores da
disciplina e série e, realizada individualmente
Atividade 3 Av 3 por todos os professores da série por disciplina,
contemplando os conteúdos mínimos definidos
pelo IEMA e realizada ao final de cada período;
simulado planejado pelos professores de maneira
interdisciplinar ao longo de cada dois períodos
Ms 1
Média Semestral contemplando todos conteúdos abordados
Ms 2
durante o semestre letivo para compor a média
final de cada semestre.

Parágrafo único - No decorrer de todo o ano letivo, sempre que o aluno apresentar
dificuldades de aprendizagem será envolvido numa ação de apoio pedagógico, de modo a
superar as dificuldades logo na ocasião de sua ocorrência.

CAPÍTULO V

DA PROMOÇÃO E RETENÇÃO

Art. 73 - Será promovido na série o aluno que:

I. obtiver frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação em


cada série do Ensino Médio, conforme legislação vigente;

II. obtiver média 7,0 (sete) por componente curricular, a qual será calculada pelo
processo de média aritmética das notas atribuídas pelo professor ao aluno, em
cada período, de acordo com as fórmulas abaixo descritas:

30
III. as médias serão expressas em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), arredondando-se
os décimos conforme regras matemáticas.

Período 1 (Av 1 + Av 2 + Av 3) / 3 = Mp 1 (Média do período 1)


Período 2 (Av 1 + Av 2 + Av 3) / 3 = Mp 2 (Média do período 2)
Semestre 1 (Mp 1 + Mp 2) / 2 = Ms 1 (Média do Semestre 1)
Período 3 (Av 1 + Av 2 + Av 3) / 3 = Mp 3 (Média do período 3)
Período 4 (Av 1 + Av 2 + Av 3) / 3 = Mp 4 (Média do período 4)
Semestre 2 (Mp 3 + Mp 4) / 2 = Ms 2 (Média do Semestre 2)
Média Geral ( Ms 1 + Ms 2 ) / 2 ≥ 7,0 (Igual ou maior que sete)

Parágrafo único – Os procedimentos pedagógicos referentes à avaliação do


processo de ensino-aprendizagem dos alunos a serem adotadas são:

I. desempenho que o aluno deverá atingir nas disciplinas curriculares da Base


Nacional Comum e da Base Técnica e nas séries, será de acordo com cada
período do ano letivo;

II. na construção das aprendizagens, considerar as orientações curriculares


estabelecidas pelo IEMA e previstas na Proposta Pedagógica;

III. critérios avaliativos devem ser estabelecidos a partir dos conteúdos da Base
Nacional Comum e da Base Técnica definidos pelo IEMA e vivenciados em
situações didáticas planejadas pelos professores.

Art. 74 – A Unidade Plena adota as seguintes formas de classificação e


reclassificação do aluno, mediante o que preceitua o art. 24 da Lei Federal nº 9.394/1996 (LDB):

I. por promoção – progressão plena ou parcial, para alunos que cursaram, com
aproveitamento, a série ou fase anterior;

II. por transferência, para candidatos procedentes de outras Unidades Plenas de


Educação Profissional de Ensino Médio em Tempo Integral;

III. independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação especial feita


pela Unidade, que define o grau de desenvolvimento e experiência do
candidato, e permite sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do Conselho Estadual de Educação.

Art. 75 - O Sistema de Avaliação da Aprendizagem compreende a progressão plena


do aluno quando o mesmo atingir, ao término do ano letivo ou após período de recuperação
final, média igual ou superior a 7,0 (sete) em todos os componentes curriculares da série e
frequência mínima de 75% do total das horas letivas.
31
Art. 76 – A reclassificação ocorrerá no Ensino Médio de Nível Técnico, até 02 (dois)
meses do início do ano letivo, quando:

I. o aluno apresentar, no início do ano letivo, nível de aproveitamento equivalente


ou superior ao exigido para conclusão da série, através de exame especial
realizado pela Instituição;

II. o aluno desistente cumprir mais de 50% do programa de ensino da última série
cursado, obtiver índice de aproveitamento, definido pela Unidade, em todas as
disciplinas e comprovar 75% da frequência mínima das horas letivas
ministradas até a data da desistência;

III. o aluno apresentar interrupção do fluxo acadêmica em período igual ou


superior a um ano;

IV. o aluno reprovado por frequência obtiver índice de aproveitamento satisfatório,


conforme definido neste Regimento, em todos os componentes da série
cursada.

Parágrafo único - A reclassificação do aluno a que se refere o caput ficará


condicionada à realização de exame, através de banca examinadora especial, instituída pela
Unidade Plena composta de professores das disciplinas que serão examinadas e à comprovação
de resultados satisfatórios em todas as disciplinas curriculares, revelando competências para a
conclusão da série em curso ou anteriores a que o aluno requerer sua matrícula, devendo ser
observada a correlação idade-série.

CAPÍTULO VI

DO AGRUPAMENTO DOS ESTUDANTES

Art. 77 - A composição das classes e de turmas será determinada a partir de


critérios pedagógicos com a finalidade de favorecer a aprendizagem dos estudantes e otimizar os
recursos disponíveis.

Art. 78 - O número referencial de estudantes por classe será de 40 (quarenta),


observada a área mínima de 1,20 m² por aluno.

Art. 79 - Nas aulas práticas de laboratório, de campo, oficinas, ou salas temáticas, as


classes poderão ser agrupadas ou divididas em turmas para atender às peculiaridades de cada
atividade, às instalações e equipamentos disponíveis na Unidade, às normas de segurança
pessoal e coletiva ou à legislação específica do curso.

32
Parágrafo único - As classes serão divididas em turmas exclusivamente nas aulas
em que as atividades didáticas, previstas nas matrizes curriculares e nos planos de trabalho
docente dos componentes ou projetos, indicarem tal necessidade, de acordo com o disposto no
caput deste artigo.

CAPÍTULO VII

DAS FORMAS DE REGISTRO DOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM

Art. 80 - A Unidade, com base na legislação, registra a escrituração acadêmica


referente ao processo de ensino-aprendizagem do aluno, tendo como base as competências
desenvolvidas nas aulas teórico-práticas, nas oficinas e nos projetos vivenciados pela Unidade,
através da emissão de boletim acadêmico com o registro das notas por disciplina referentes a
cada período/unidade didática.

Art. 81 - A Unidade procede à escrituração da vida acadêmica do aluno através dos


seguintes documentos:

I. ficha de matrícula

II. ficha individual do aluno;

III. histórico acadêmico;

IV. diário de classe;

V. atas de registro de resultados finais.

Art. 82 – A escrituração e o arquivamento dos documentos têm por objetivo


assegurar, em qualquer época a verificação da:

I. identidade do aluno;

II. regularidade dos estudos do aluno.

Art. 83 - A Escrituração Acadêmica da classificação ou reclassificação do estudante


far-se-á através dos seguintes documentos:

I. ficha individual do aluno;

II. ata especial de resultados finais.

33
§ 1º. A realização da banca examinadora especial e os resultados do exame obtidos
pelo aluno deverão ser registrados no Livro de Atas.

§ 2º. A ata da banca examinadora especial a que se refere o item anterior deverá ser
lavrada pelo Secretário Acadêmico, assinada pelo Gestor Geral, pelos professores integrantes da
banca examinadora especial, pelo aluno quando maior ou por responsável quando menor.

§ 3º. Os resultados obtidos pelos alunos nos exames deverão ser registrados no
espaço destinado à observação na Ficha Individual dos alunos.

§ 4º. A Secretaria Acadêmica deverá expedir uma Ata Especial dos Resultados
Finais referentes aos exames para fins de classificação e reclassificação dos alunos.

§ 5º. Poderá ser utilizado um sistema online para registro, escrituração e


arquivamento e expedição de documentos das Unidades Plenas.

CAPÍTULO VIII

DAS FORMAS DE EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS DA VIDA ACADÊMICA DOS


ESTUDANTES

Art. 84 – A Unidade Plena expedirá o Certificado de Conclusão do Curso Técnico


Integrado ao Ensino Médio, de acordo com a sua organização curricular e sua proposta
pedagógica, através de expedição de resultados oficiais de documentos:

I. histórico acadêmico;

II. declaração de conclusão da série ou curso;

III. declaração de matrícula na série e curso oferecido;

IV. boletins e certificados, de modo a garantir a regularidade e autenticidade da


vida acadêmica do estudante conforme preceitua a legislação.

Art. 85 – A Unidade concederá transferência do estudante durante todo o ano letivo.

CAPÍTULO IX

DOS SERVIÇOS E ESPAÇOS DE APOIO EDUCATIVO

Art. 86 - A Unidade Plena funciona com os seguintes serviços de apoio pedagógico:

I. Biblioteca;

34
II. Laboratórios Química Física, Biologia e Matemática, Línguas e Informática;

III. Salas Temáticas por disciplinas e/ou por áreas do conhecimento.

Seção I

Da Biblioteca

Art. 87 – A Biblioteca das Unidades Plenas funciona em ambiente arquitetônico


adequado, com instalações, acervo, horário e condições para o bom atendimento do aluno da
Escola e para a comunidade.

Art. 88 – O serviço da Biblioteca é de responsabilidade de um técnico qualificado a


quem compete organizar, o controlar e a conservar os livros e publicações de interesse
acadêmico.

Art. 89 – A Biblioteca tem como objetivos:

I. proporcionar um ambiente favorável à formação do hábito da leitura;

II. servir como instrumento de informação e de difusão cultural do meio


acadêmico e da comunidade;

III. desenvolver nos leitores o senso de responsabilidade na atualização do material


bibliográfico;

IV. estimular o interesse pela leitura, objetivando uma melhoria do nível


intelectual, através da aquisição de novos conhecimentos;

V. possibilitar a ordenação do raciocínio do aluno, através da leitura diversificada


e paralela ao livro didático.

Art. 90 - São atribuições do(a) Coordenador(a) de Biblioteca:

I. ensinar os usuários a servirem-se da biblioteca, encaminhando-os a localizar os


livros por eles solicitados ou que atendam aos assuntos de seus interesses;

II. receber, conferir e selecionar o material bibliográfico doado, permutado ou


adquirido;

III. registrar o acervo, pela ordem de entrada, no livro de tombamento;

35
IV. catalogar todo o material existente;

V. dar baixa nas publicações, através do livro de tombo;

VI. organizar coleções bibliográficas e catálogos para a adequação da seleção das


publicações a serem adquiridas;

VII. solicitar publicações às entidades responsáveis pelas mesmas;

VIII. manter atualizadas as coleções bibliográficas;

IX. agradecer as doações, através de ofícios ou cartões;

X. atender com presteza às solicitações do pessoal da Unidade e da Comunidade;

XI. suprir a carência cultural da comunidade, estendendo o acesso aos seus


membros;

XII. realizar a circulação e o empréstimo do material orientando os usuários a fim


que não seja prejudicado o funcionamento da biblioteca;

XIII. incentivar o estudante na ideia de investigação e descoberta, direcionando o seu


trabalho;

XIV. despertar no leitor o senso de responsabilidade em relação ao material que


retira da biblioteca;

XV. dispor os livros nas estantes, de modo a despertar o interesse dos estudantes e
outros usuários para a leitura dos mesmos;

XVI. providenciar para que o material bibliográfico danificado seja recuperado;

XVII. procurar sempre obter, com a ajuda da comunidade e através de fontes


diversas, livros que possam atender ao interesse de sua clientela.

Seção II

Dos Laboratórios

Art. 91 – A Unidade Plena contará com 06 (seis) laboratórios da Base Nacional


Comum, cujo objetivo é incentivar o aluno a conhecer, entender e aprender a aplicar a teoria na
prática, dominando as ferramentas e as técnicas utilizadas em pesquisa científica: aprender a

36
observar cientificamente, interpretar e analisar experimentos, através da objetividade, precisão,
confiança, perseverança, satisfação e responsabilidade.

Art. 92 - Os laboratórios da Base Nacional Comum desenvolverão as seguintes


atividades:

I. laboratório de Ciências: elaboração, aplicação e avaliação de experimentos


diversos nas áreas de Biologia, Matemática, Química e Física, bem como de
seus respectivos manuais e materiais didáticos;

II. laboratório de Línguas: desenvolvimento de tecnologias e metodologias para o


ensino e aprendizagem de idiomas;

III. laboratório de Informática: desenvolvimento de metodologia de ensino e


aprendizagem para possibilitar o acesso à linguagem informatizada e aos
múltiplos recursos que esta tecnologia específica oferece.

Art. 93 - Os laboratórios serão utilizados com prioridade pelos professores e alunos


regularmente matriculados da escola na demonstração de aulas práticas inerentes aos conteúdos
programados, bem como no apoio a atividade de criação, pesquisa e investigação científica.

Art. 94 - O Gestor Geral poderá designar um professor coordenador para cada


laboratório, atribuindo ao professor coordenador as seguintes atribuições:

I. relacionar o material existente no laboratório, zelar pela sua manutenção e


incentivar a sua utilização junto aos professores;

II. selecionar e organizar com o professor da disciplina as práticas a serem


ministradas para os alunos;

III. responsabilizar-se pelos equipamentos do laboratório, devendo comunicar ao


Gestor Geral da Unidade Plena qualquer dano causado a algum deles;

IV. propor a aquisição e reposição de recursos e materiais didáticos, necessários


para o desenvolvimento das atividades;

V. organizar o laboratório após a visitação dos alunos e professores;

VI. criar, em ação conjunta com representantes da comunidade escolar, o


regulamento de funcionamento do laboratório, tais como: horário de
funcionamento, normas de uso, direitos e deveres do usuário e socializar as
normas com toda a comunidade escolar;

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VII. organizar o relatório mensal das ações desenvolvidas em cada laboratório.

Parágrafo único - Quando não houver professor coordenador do laboratório, cada


professor que utilizar o ambiente será responsável por sua integridade e deverá ter sua aula
planejada e agendada com o coordenador da ação curricular.

Art. 95 - O uso dos laboratórios por entidades particulares não será permitido em
nenhuma circunstância.

Art. 96 - Na utilização dos laboratórios, o autor de qualquer dano causado a algum


dos equipamentos será responsabilizado pelo ato praticado, devendo reparar ou repor o
equipamento danificado, salvo se ocorrer de forma involuntária comprovada pelo orientador da
prática e/ou professor coordenador.

Art. 97 - O uso dos laboratórios por órgãos públicos far-se-á mediante solicitação
através de ofício firmando parceria na qual o órgão solicitante se responsabilizará pelo material
necessário para o seu uso. Neste caso a escola cederá apenas o espaço físico do laboratório e seus
respectivos equipamentos.

Art. 98 - Os laboratórios específicos da educação profissional de nível técnico


devem apresentar estrutura e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades
práticas dos cursos oferecidos pela Instituição.

Parágrafo único - As atividades nos laboratórios devem se constituir num processo


de assimilação dos conteúdos de forma prática, possibilitando aos alunos adquirir maiores
habilidades antes de executarem as técnicas profissionais em campo, minimizando as
dificuldades iniciais da profissão.

Seção III

Das Salas Temáticas

Art. 99 – As salas de aula da Unidade Plena configuram-se enquanto salas temáticas


ambientadas, de acordo com as especificidades das áreas de conhecimento e devem ser utilizadas
para proporcionar aos estudantes uma maior oferta em termos de recursos didáticos.

Parágrafo único - As salas temáticas são ambientadas com equipamentos


eletrônicos e recursos audiovisuais que estarão sob a responsabilidade dos professores das
respectivas disciplinas.

TÍTULO V

DOS DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

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CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES DOS DISCENTES

Seção I

Dos Direitos dos Discentes

Art. 100 - Os direitos dos estudantes derivam substancialmente dos direitos e


garantias fundamentais dispostos na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, assegurando:

I. receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realização


das atividades escolares e usufruir de todos os direitos inerentes à condição de
aluno;

II. condições para a sua aprendizagem, além do acesso aos recursos materiais e
didáticos da Unidade Plena;

III. receber o material didático acadêmico prescrito para a sua série (livros
didáticos), bem como o fardamento;

IV. poder ser ouvidos em suas queixas ou reclamações;

V. receber todas as aulas das disciplinas curriculares, segundo os respectivos


programas e cargas horárias, ministradas em nível de qualidade compatível
com a natureza e objetivos da proposta pedagógica da Unidade;

VI. requerer revisão de aproveitamento escolar quando se achar prejudicado, desde


que faça no tempo previsto;

VII. usufruir das demais programações, facilidades e benefícios de caráter


educativo, cultural, social, religioso ou recreativo, que a Unidade Plena
proporcionar;

VIII. participar das atividades de recuperação, adaptação pedagógica e/ou


compensação de ausências programadas pela equipe escolar, em função de suas
necessidades específicas;

IX. ter o seu desempenho acadêmico avaliado de acordo com as normas da


Unidade e ser comunicado dos resultados obtidos;

39
X. ser considerado e valorizado na sua individualidade sem comparações ou
preferências;

XI. participar do Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, Conselho de Classe ou


quaisquer outros colegiados estudantis;

XII. ter um representante, democraticamente eleito, para sua turma;

XIII. apresentar sugestões e reclamações a quem de direito, conforme a natureza e


gravidade do problema encontrado;

XIV. ter assegurado o respeito às suas convicções religiosas e políticas, condição


social e econômica, nacionalidade, cor e capacidade intelectual e orientação
sexual;

XV. ser tratado com civilidade e respeito pelos colegas, docentes e servidores da
Unidade Plena.

XVI. merecer tratamento especial através de regime de exercícios domiciliares,


como compensação de ausência às aulas, quando em estado de gestação, após o
oitavo mês ou quando portador de afecções congênitas ou adquiridas,
traumatismos, ou condições mórbidas, tudo de acordo com a legislação
vigente;

XVII. recorrer aos órgãos competentes, quando sentir prejudicado por funcionários,
professores, colegas e outros;

Seção II

Dos Deveres dos Discentes

Art. 101 - Os deveres do aluno se consubstanciam em função dos objetivos das


atividades educacionais e da preservação dos direitos do conjunto da comunidade educativa. São
deveres dos alunos:

I. conhecer o Regimento Escolar, especificamente no que se refere ao Corpo


Discente;

II. contribuir em sua esfera de atuação com a elaboração, realização e avaliação


do projeto educacional da Unidade Plena, expresso na Proposta Pedagógica;

III. respeitar as autoridades da Unidade e acatar as determinações delas emanadas;

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IV. tratar com respeito e civilidade os colegas, professores, servidores, voluntários,
estagiários e eventuais visitantes;

V. comparecer às atividades programadas pela instituição;

VI. contribuir para o engrandecimento da Unidade Plena, zelando pela elevação de


seu nome;

VII. cumprir com assiduidade e pontualidade as obrigações acadêmicas, seja no que


se refere ao comparecimento às aulas e demais atividades programadas, como
na execução das tarefas e estudos determinados pelos professores,
empenhando-se no sucesso de sua execução;

VIII. evitar meios ilícitos e fraudulentos no desempenho de suas obrigações


escolares;

IX. apresentar-se na escola devidamente uniformizado e portando o material


acadêmico necessário ao cumprimento de suas atividades;

X. apresentar justificativa sobre faltas e atrasos, assinada pelos pais ou


responsáveis;

XI. manter, nas salas de aula e demais dependências da Unidade Plena, conduta
educada e disciplinada;

XII. cooperar e zelar para a boa conservação e integridade das instalações, dos
equipamentos e material acadêmico, concorrendo também para as boas
condições de asseio das dependências da Unidade Plena;

XIII. zelar pelo acervo bibliográfico, repondo qualquer livro que tenha sido
extraviado ou danificado quando sob sua responsabilidade;

XIV. assumir responsabilidade por danos que venham causar ao patrimônio da


Unidade Plena, dos colegas, dos professores e funcionários;

XV. observar as normas e orientações sobre prevenção de acidentes;

XVI. cumprir e respeitar as normas disciplinares do Termo de


Compromisso assinado no ato da matrícula;

Art. 102 - É vedado ao Estudante:

41
I. agredir física ou moralmente os colegas, professores, servidores, voluntários,
estagiários e eventuais visitantes que na Unidade se encontrem;

II. entrar nas salas de aula ou demais espaços pedagógicos ou dela sair, após o
início e antes do término das aulas, sem permissão do professor, bem como
retirar-se da escola no horário acadêmico, sem permissão da Gestão;

III. usar boné, touca e afins;

IV. portar-se inadequadamente nos banheiros e/ou vestiários;

V. ocupar-se durante as aulas de qualquer outro trabalho ou atividade não


pertinente às mesmas;

VI. perturbar o funcionamento e a ordem nas salas de aula, laboratórios, biblioteca,


refeitório, corredores e demais dependências da Unidade Plena;

VII. sujar, pichar ou causar outros danos às instalações, equipamentos e materiais


da Unidade Plena, colegas, professores, servidores, voluntários ou estagiários;

VIII. entrar na Sala de Professores, Secretaria ou qualquer outra dependência


reservada às atividades e serviços da Instituição, sem a devida autorização;

IX. organizar ou participar de jogos de azar, rifas, bingos, coletas ou subscrições,


no recinto da escola, sem autorização da Gestão;

X. comparecer à Unidade Plena fora do seu horário de aulas vestido de forma


inadequada;

XI. permanecer fora da sala em horário de aulas sem autorização dos professores;

XII. permanecer nos corredores, pátios ou nas quadras em horário de aula e/ou
atividades;

XIII. não colaborar e/ou não participar dos eventos realizados pela Unidade Plena;

XIV. portar ou utilizar, no recinto da escola, qualquer espécie de material impresso


ou gravado que atente contra a moral e costumes;

XV. utilizar maquiagem (batom, pente, espelho e afins) durante as aulas;

XVI. durante a aula conversar de modo impertinente e/ou atrapalhar o seu bom
andamento;

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XVII. portar ou utilizar drogas entorpecentes, bebidas alcoólicas ou psicotrópicos e
armas de qualquer natureza, inclusive objetos cortantes e/ou perfurantes que
representem perigo à saúde, segurança e integridade física de si próprio ou de
outros;

XVIII. fazer propaganda ou proselitismo político-partidário nas instalações da


Unidade Plena;

XIX. usar aparelhos de comunicação ou eletrônicos (celular, aparelhos de som ou


similares) na Unidade Plena durante o período das aulas;

XX. colocar cartazes nas paredes e/ou murais sem prévia permissão;

XXI. promover manifestações coletivas ou delas participar no interior da escola,


salvo quando autorizado pela Gestão.

Parágrafo único - A não observância do constante neste artigo deverá ser tratada de
forma associada a uma ação formativa e pedagógica, de acordo com as normas e objetivos da
Unidade estabelecidos neste Regimento.

Seção III

Das Normas Disciplinares

Art. 103 - A Unidade Plena procurará promover o ajustamento dos educandos à sua
comunidade, tornando-os cientes de seus direitos e deveres. Na repreensão à indisciplina, a
Unidade adotará sempre o emprego de medidas educativas, considerando o estudante como parte
da solução e não do problema e procurando levá-lo a conscientização de que responsabilizar-se
pela falta cometida já é um passo para evitá-la no futuro. Quando se fizer de todo necessário usar
de sanção, esta poderá basear-se numa das penalidades seguintes:

a) advertência verbal, sigilosa e individual;

b) advertência escrita através da assinatura de termo de compromisso de


mudanças de atitude;

c) suspensão, com perda temporária dos direitos escolares;

d) transferência de escola.

§ 1º. As sanções previstas no item b, c e d aplicadas ao aluno serão registradas e


comunicadas por escrito aos responsáveis.

43
§ 2º. A reincidência de ocorrência indisciplinar determinará maior rigor nas sanções
aplicadas.

§ 3º. As suspensões aplicadas sempre serão cumpridas a partir do momento da


ocorrência e no (s) dia (s) útil (eis) subsequente (s) mesmo que afetem dias de avaliação da
aprendizagem. Nestes casos não será concedida 2ª chamada.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS DOCENTES

Seção I

Dos Direitos dos Docentes

Art. 104 - Aos docentes da Unidade Plena, são garantidos os seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no


desempenho de suas funções;

II. gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as
normas legais e as diretrizes do IEMA;

III. participar da elaboração e implementação da Proposta Pedagógica, do Projeto


Político Pedagógico, do Plano de Ação e dos Programas de Ação da Unidade
Plena;

IV. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários, coordenação de


área, tutorias, planejamentos individuais, de área e coletivos e outros eventos,
ofertados pela Unidade Plena, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;

V. propor aos Gestores medidas que visem à melhoria do processo ensino –


aprendizagem;

VI. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades da Unidade Plena;

VII. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da


avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das
relações de trabalho na Unidade Plena;

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VIII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da Unidade Plena para o
desenvolvimento de suas atividades;

IX. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das


ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do ano letivo;

X. participar dos Conselhos para os quais foi indicado;

XI. criticar, de modo ético, os gestores, órgãos colegiados, e demais setores da


Unidade Plena;

XII. ter assegurado a sua participação nas formações continuadas;

XIII. ter assegurado gozo de férias previsto em lei;

XIV. afastar-se da escola quando em gozo de licenças determinadas em leis;

XV. ter conhecimento das disposições deste Regimento.

Seção II

Dos Deveres dos Docentes

Art. 105 – São deveres dos docentes da Unidade Plena:

I. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Escolar, bem como as


diretrizes e normas emanadas do Unidade Plena;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de


igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno na Unidade
Plena;

III. receber e tratar condignamente as autoridades e os pais de alunos e manter com


os colegas e funcionários espírito de respeito, colaboração e solidariedade;

IV. colaborar com as atividades de articulação da Unidade Plena com as famílias e


a comunidade;

V. entregar à secretaria da Unidade Plena, as notas e faltas de cada bimestre


dentro dos prazos estabelecidos pelo calendário escolar;

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VI. manter e promover relações de cooperação no âmbito educativo;

VII. registrar no diário de classe os conteúdos desenvolvidos, as quantidades de


aulas dadas e a recuperar, a frequência dos alunos, o resultado das avaliações e
trabalhos escolares, assim como o fechamento mensal, com a assinatura do
professor, do total de faltas e médias cuidando para que esses registros não
contenham erros ou rasuras;

VIII. cumprir as diretrizes definidas na Proposta Pedagógica da Unidade, no que lhe


couber;

IX. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

X. Manter atualizados os conhecimentos relativos à sua didática;

XI. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de


aprendizagem;

XII. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na Unidade;

XIII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de


Avaliação da Unidade, no que diz respeito à sua área de atuação;

XIV. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e


desenvolvimento acadêmico obtidos no decorrer do ano letivo;

XV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,


visando à melhoria do aproveitamento acadêmico;

XVI. participar de cursos e seminários, quando convocados pela Unidade Plena;

XVII. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário acadêmico

XVIII. valorizar a pontualidade e a assiduidade, servindo de exemplo para seus alunos;

XIX. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XX. zelar pela ordem e conservação do material didático utilizado por si e por seus
alunos

XXI. zelar pela conservação e preservação das instalações da Unidade;

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XXII. manter seus dados cadastrais sempre atualizados na Secretaria da Unidade
Plena.

Artigo 106 - Aos docentes e a equipe de gestão é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado


remunerado a estudantes da Unidade Plena;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente


qualquer membro da comunidade educativa;

IV. desrespeitar o aluno, responsável ou demais funcionários, no que tange as suas


convicções políticas, religiosas, sexuais, suas condições sociais, econômicas,
sua nacionalidade, características étnicas, individuais e intelectuais;

V. retirar equipamentos e materiais da Unidade sem autorização do Gestor da


Unidade;

VI. praticar quaisquer atos de violência física, psicológica ou moral contra pessoas
da comunidade escolar;

VII. tornar-se, por seu procedimento, indigno da elevada função que exerce;

VIII. faltar com respeito aos seus superiores hierárquicos, professores, funcionários,
pais ou responsáveis;

IX. vestir-se ou falar de modo incompatível com sua função;

X. usar de meios imperiosos, violentos ou algum tipo de pressão no desempenho


de suas funções;

XI. utilizar-se do cargo ou função exercida para difundir ideologia político-


partidária, bem como fazer propaganda ou proselitismo político-partidário no
recinto da Unidade;

XII. expor colegas de trabalho, estudantes ou qualquer membro da comunidade às


situações constrangedoras;

XIII. retirar e utilizar, sem a devida permissão, qualquer documento ou material


pertencente ao estabelecimento de ensino;

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XIV. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

XV. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino,


durante o período de trabalho;

XVI. ausentar-se da escola, sem prévia autorização;

XVII. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

XVIII. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo


chamadas telefônicas ou outras formas de comunicação;

XIX. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da Unidade, sem prévia autorização da Gestão;

XX. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de


qualquer natureza, envolvendo o nome da Unidade, sem a prévia autorização
da direção;

XXI. comparecer à Unidade com indicativos de ingestão alcoólica ou de substâncias


químicas tóxicas;

XXII. fumar nas dependências da escola, nos termos da legislação vigente;

Parágrafo único - A ocorrência de fatos e condutas descritas neste artigo acarretará


a adoção de medidas disciplinares cabíveis, sendo assegurado o pleno direito de defesa antes de
aplicada as penalidades previstas.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES DA EQUIPE DE APOIO À PRÁTICA EDUCATIVA

Seção I

Dos Direitos

Art. 107 – Além dos direitos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis da
Maranhão (Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994 ) e na Lei nº 9.859, de 1º de julho de 2013, que
dispõe sobre o Subgrupo Apoio da Educação Básica, são assegurados os servidores técnicos-
administrativos - equipe de apoio à prática educativa - das Unidade Plenas:

I. tratamento de forma respeitosa por todos os membros da comunidade escolar;

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II. participação em cursos, seminários e palestras para aperfeiçoamento de suas
atividades;

III. recebimento de material suficiente para o bom desempenho de seu trabalho;

IV. liberdade em expressar opiniões e sugestões visando a melhoria das atividades


da escola;

V. liberdade de organizar cooperativas ou associações de caráter cultural, social,


esportivo, religioso ou outros.

Seção II

Dos Deveres

Art. 108 – São deveres da equipe de apoio à prática educativa:

I. tratar todos os membros da comunidade escolar com respeito e lealdade;

II. acatar as determinações de seus superiores hierárquicos;

III. zelar pelo material que lhe for confiado bem como pela conservação das
dependências da Unidade Plena;

IV. procurar executar as tarefas, que lhe forem confiadas, da melhor maneira
possível;

Art. 109 – À equipe de apoio à prática educativa é vedado:

I. retirar, modificar ou substituir qualquer documento oficial da escola;

II. valer-se do exercício funcional para lograr proveito ilícito para si ou para
outrem;

III. receber propina, vantagens ou comissão pela prática de atos a que está,
legalmente obrigado a fazer;

IV. entreter-se, no local e horário de trabalho, com atividades estranhas às


relacionadas com suas atribuições;

V. deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;

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VI. atender a pessoas estranhas ao serviço no local de trabalho, para trato de
assuntos particulares;

VII. retirar bens materiais da escola, salvo quando, para isso, for autorizado pelo
superior hierárquico;

Art. 110 – Os funcionários da equipe de apoio à prática educativa estarão sujeitos às


penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Maranhão, caso
descumpram as normas constantes neste Regimento.

Art. 111 – Aos funcionários prestadores de serviços serão regidos por normas
disciplinares contidas nos respectivos contratos de prestação de serviços firmados com as
empresas prestadoras dos serviços.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 112 – As Unidades Plenas do IEMA reger-se-ão pelo presente Regimento e pela
Legislação específica do Ensino Profissional Técnico de Nível Médio e Superior, observando e
respeitando as Diretrizes e Bases da Educação Nacional expressas na Lei nº 9.394/96.

Art. 113 - Este Regimento será divulgado entre a Comunidade Escolar e será
reformulado sempre que se fizer necessário para o atendimento aos objetivos das Unidades
Plenas do IEMA ou da legislação que regulamenta o assunto.

Art. 114 – A Unidade Plena participará dos atos cívicos, culturais, artísticos,
religiosos e sociais que ocorram na Comunidade e disponibilizará suas instalações para
realização desses atos nas suas dependências, quando solicitada.

Art. 115 - O Hino Nacional e do Estado do Maranhão serão executados em todas as


atividades comemorativas promovidas pela Unidade;

Art. 116 - A Bandeira Nacional será hasteada em todas as datas festivas da


instituição;

Art. 117 - A Unidade promoverá a divulgação de noções relativas a direitos


humanos, defesa civil, regras de trânsito, efeito das drogas, álcool e tabaco, direitos do
consumidor, sexologia, ecologia, higiene e profilaxia sanitária, cultura maranhense e dos
respectivos municípios sedes do IEMA, abrangendo os aspectos histórico-geográficos,
econômicos, associativistas e de preservação do patrimônio cultural e ambiental.

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Art. 118 -Todos os que fazem a escola terão direito de expressar opiniões próprias a
respeito de questões de ordem administrativa, pedagógica e disciplinar, cabendo à Gestão
decisões finais, quando se tratar de questões que exijam um posicionamento da Unidade;.

Art. 119– Qualquer integrante da comunidade escolar terá acesso à documentação


que conste nos arquivos da Unidade, para fins de trabalho pedagógico eficiente e
consequentemente da melhoria da qualidade do ensino.

Art. 120 - Qualquer alteração introduzida neste Regimento será submetida à


apreciação do Conselho Superior do IEMA, salvo, quando houver modificação na legislação
educacional vigente de imediata aplicação.

Art. 121 - Este Regimento entrará em vigor após análise e aprovação do órgão
competente publicada em Diário Oficial.

São Luis – MA, ____/____/2016

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