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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

MANUTENÇÃO

ICA 66-23

LICENÇAS E CERTIFICADOS DE HABILITAÇÃO


TÉCNICA PARA PESSOAL TÉCNICO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

2015
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

MANUTENÇÃO

ICA 66-23

LICENÇAS E CERTIFICADOS DE HABILITAÇÃO


TÉCNICA PARA PESSOAL TÉCNICO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

2015
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 284/DGCEA, DE 26 DE AGOSTO DE 2015.

Aprova a reedição da Instrução que


disciplina a concessão de Licenças e
Certificados de Habilitação Técnica para
o Pessoal Técnico do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 195, inciso IV, do
Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1049/GC3, de 11
de novembro de 2009, e o art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela
Portaria no 1668/GC3, de 16 de setembro de 2013, resolve:

Art. 1o Aprovar a reedição da ICA 66-23 “Licenças e Certificados de


Habilitação Técnica para Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro”, que com esta baixa.

Art. 2° Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar a Portaria nº 49/DGCEA, de 29 de abril de 2013, publicada no


BCA nº 096, de 21 de maio de 2013.

(a)Ten Brig Ar CARLOS VUYK DE AQUINO


Diretor-Geral do DECEA

(Publicado no BCA nº 167, de 8 de setembro de 2015)


ICA 66-23/2015

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9


1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 ÂMBITO .............................................................................................................................. 9
1.3 CONCEITUAÇÕES E ABREVIATURAS ......................................................................... 9
1.4 COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 14

2 CONSELHO TÉCNICO ..................................................................................................... 15


2.1 DEFINIÇÃO E FINALIDADE .......................................................................................... 15
2.2 ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................. 15
2.3 COMPOSIÇÃO .................................................................................................................. 15
2.4 CONVOCAÇÃO E FUNCIONAMENTO......................................................................... 16

3 QUALIFICAÇÕES, ATRIBUIÇÕES, CRITÉRIOS E VALIDADES ........................... 18


3.1 TÉCNICO TREINANDO .................................................................................................. 18
3.2 TÉCNICO PLENO ............................................................................................................. 18
3.3 TÉCNICO SUPERVISOR ................................................................................................. 20

4 ATIVIDADES E ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CHT ......................................... 22

5 CADASTRO, LICENCIAMENTO, HABILITAÇÃO E AVALIAÇÃO DE


TÉCNICOS PERTENCENTES AO COMAER .................................................................. 23
5.1 CADASTRO DE TÉCNICOS ............................................................................................ 23
5.2 LICENCIAMENTO ........................................................................................................... 23
5.3 HABILITAÇÃO ................................................................................................................. 24
5.4 CONTROLE DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS ........................................................... 25
5.5 SUSPENSÃO OU PERDA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................................... 26
5.6 REVALIDAÇÃO E REATIVAÇÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................... 27
5.7 REQUALIFICAÇÃO ......................................................................................................... 27
5.8 AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE TÉCNICOS PERTENCENTES AO COMAER ........... 28

6 LICENCIAMENTO, HABILITAÇÃO E AVALIAÇÃO DE TÉCNICOS NÃO


PERTENCENTES AO COMAER ........................................................................................ 29
6.1 CADASTRO DE TÉCNICOS DE EPTA E ECSL ............................................................ 29
6.2 LICENCIAMENTO ........................................................................................................... 29
6.3 HABILITAÇÃO ................................................................................................................. 31
6.4 CONTROLE DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS ........................................................... 32
6.5 SUSPENSÃO OU PERDA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................................... 33
6.6 REVALIDAÇÃO E REATIVAÇÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................... 34
6.7 REQUALIFICAÇÃO ......................................................................................................... 34
6.8 AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE TÉCNICOS NÃO PERTENCENTES AO COMAER . 34
6.9 COMPETÊNCIAS ............................................................................................................. 35

7 CERTIFICADOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA......................................................... 37


7.1 UTILIZAÇÃO .................................................................................................................... 37
7.2 MODELO ........................................................................................................................... 37
7.3 EMISSÃO DO CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA (CHT) ........................ 37

8 COBRANÇA DOS SERVIÇOS ......................................................................................... 38


ICA 66-23/2015

9 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 39

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 40

Anexo A – Modelo de Ofício de Apresentação de Profissionais...................................... 41


Anexo B – Atividades e Áreas de Concentração no Certificado de Habilitação
Técnica ................................................................................................................................. 42
Anexo C – Pré-Requisitos, Qualificações e Validade no Certificado de Habilitação
Técnica ................................................................................................................................. 44
Anexo D – Ficha de Avaliação de Estágio Técnico........................................................... 46
Anexo E – Modelo de Parecer Técnico .............................................................................. 47
Anexo F - Ficha Cadastral de Técnico do SISCEAB ....................................................... 48
Anexo G – Formulário de Informação de Características do Sistema / Equipamento 51
Anexo H – Modelo de Ofício de Solicitação de Certificado de Habilitação Técnica
(CHT) ................................................................................................................................... 55
Anexo I – Modelo de Certificado de Habilitação Técnica ............................................... 57
Anexo J – Modelo de Ata de Reunião do Conselho Técnico ........................................... 58
ICA 66-23/2015

PREFÁCIO

O Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) é amplo,


complexo, e o bom funcionamento de seus equipamentos e sistemas é vital para a segurança
da navegação aérea, a garantia da fluidez do tráfego aéreo, a manutenção da soberania
nacional e a proteção de vidas humanas e de patrimônio.

Esta Instrução tem por objetivo assegurar que somente técnicos com
habilitação apropriada intervenham sobre os equipamentos e sistemas do SISCEAB. Para tal,
institui procedimentos formais de habilitação, acompanhamento profissional e avaliações
periódicas dos profissionais envolvidos em atividades técnicas.

Com vistas a facilitar o entendimento e aplicação das normas emitidas nesta


Instrução, há capítulos específicos que detalham os processos enfatizando quando os técnicos
envolvidos são militares ou civis que pertencem ao COMAER e quando os técnicos
pertencem a Empresas e Órgãos externos ao COMAER.
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

1.1.1 A presente Instrução estabelece as normas para o licenciamento e a concessão de


Habilitações Técnicas para o pessoal técnico que intervier em equipamentos e sistemas do
SISCEAB.

1.1.2 A habilitação de pessoal está fundamentada nos seguintes princípios básicos:


a) formação;
b) treinamento;
c) prática supervisionada; e
d) educação continuada.

1.2 ÂMBITO

1.2.1 Esta Instrução se aplica a todos os profissionais técnicos pertencentes aos elos do
SISCEAB, internos ou externos ao COMAER, que intervêm ou pretendam intervir nos
equipamentos ou sistemas componentes do SISCEAB.

1.2.2 Nenhum técnico deverá intervir em equipamentos ou sistemas do SISCEAB sem estar
devidamente licenciado e habilitado nos termos desta Instrução, devendo se submeter ao
processo de habilitação disciplinado pela presente Instrução.

1.2.3 Os profissionais técnicos de empresas prestadoras de serviços contratados pelo


COMAER, exceto os de ECSL, e de empresas fornecedoras de equipamentos e sistemas, bem
como seus representantes legais, que atuem somente na implantação, no suporte em garantia
ou em eventuais casos de emergências e necessidade imediata, não estarão submetidos aos
processos de habilitação.

1.2.3.1 Esses profissionais, no entanto, deverão ser previamente apresentados mediante carta
ou ofício da empresa prestadora de serviços ou fornecedora às OM Implantadora e OM
Recebedora para que possam participar das intervenções acima mencionadas.

1.2.3.2 As cartas ou ofícios, conforme modelo do Anexo A, deverão conter informações que
atestem a competência desses profissionais para tais intervenções.

1.2.3.3 Essas intervenções, quando realizadas em OM do COMAER, deverão ser sempre


acompanhadas por técnicos deste Comando, habilitados na atividade pertinente ao
equipamento ou sistema em implantação.

1.3 CONCEITUAÇÕES E ABREVIATURAS

1.3.1 CONCEITUAÇÕES

1.3.1.1 Atividade

Campo de atuação do técnico, conforme natureza e características dos


equipamentos e sistemas do SISCEAB, de acordo com o quadro constante do Anexo B.
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1.3.1.2 Certificado de Habilitação Técnica (CHT)

Documento emitido pelas Organizações Habilitadoras no qual constam, no


mínimo, a qualificação, a atividade e os equipamentos das Habilitações Técnicas concedidas.

1.3.1.3 Chefe Responsável

Um ou mais Oficiais, chefes de Subdivisões, Seções ou Setores técnicos,


designado(s) em Boletim Interno Ostensivo das Organizações Habilitadoras como responsável
pela solicitação, controle e atualização das habilitações e pelas avaliações dos profissionais
técnicos do SISCEAB sob sua responsabilidade direta.

1.3.1.4 Competência

Capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades na realização das tarefas


para as quais é indicado, sendo-lhe permitido cumpri-las por possuir atributos pessoais
necessários e por conta do nível de manutenção associado a seu local de trabalho.

1.3.1.5 Conselho Técnico

Comissão formalmente constituída, composta de pessoal técnico especializado,


que tem por finalidade apreciar a formação, o treinamento e o desempenho técnico, teórico e
prático, do pessoal técnico que atua no SISCEAB, com vistas ao seu licenciamento e à
concessão, suspensão, perda da validade ou revalidação das Habilitações Técnicas.

1.3.1.6 Elos do SISCEAB

São os Órgãos diretamente subordinados ao Departamento de Controle do


Espaço Aéreo (DECEA), bem como organizações externas ao Comando da Aeronáutica,
nacionais ou estrangeiras, como as Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e
de Tráfego Aéreo (EPTA), Empresas Contratadas para Suporte Logístico (ECSL), Comando
da Marinha, Comando do Exército e órgãos governamentais que intervenham no controle do
espaço aéreo.

1.3.1.7 Equipe Técnica

Conjunto de profissionais técnicos habilitados, designados para exercer as


atividades técnicas de um equipamento ou sistema.

1.3.1.8 Estágio Técnico Prático

Atividade de manutenção planejada, programada e supervisionada por um


Técnico Pleno, Técnico Supervisor ou Responsável Técnico de um equipamento ou sistema
específico, composta de prática simulada e/ou real.

1.3.1.9 Instrutor

Técnico habilitado e indicado pelos CINDACTA, SRPV-SP, GCC, PAME-RJ,


GEIV ou ICEA para ministrar instrução teórica e/ou prática sobre as atividades técnicas
praticadas no âmbito do SISCEAB.
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1.3.1.10 Intervenção ou Atuação em Equipamento ou Sistema do SISCEAB

Ação técnica de execução de manutenção (preditiva, preventiva ou corretiva) e


operação técnica em equipamento ou sistema do SISCEAB, nos níveis orgânico, base e
parque e nas atividades de calibração e instalação desses equipamentos ou sistemas.

1.3.1.11 Manutenção Nível Orgânico

Serviço de manutenção caracterizado pelas intervenções elementares e de


baixo grau de complexidade técnica. É realizado no próprio local de funcionamento dos
equipamentos e compreende basicamente os serviços de limpeza, conservação, troca de
lâmpadas, fusíveis, subconjuntos, cartões, lubrificantes e componentes, verificação e ajustes
de níveis, comutação e troca, quando não envolverem manipulações complexas.

1.3.1.12 Manutenção Nível Base

Serviço de manutenção caracterizado pelas intervenções de média


complexidade técnica. Compreende os serviços que necessitam do manuseio de instrumentos
de teste de bancada, bancos de teste, equipamentos de ensaio existentes em laboratórios
específicos, regulagens e reparo de cartões e módulos.

1.3.1.13 Manutenção Nível Parque

Serviço de manutenção caracterizado por intervenções de alto grau de


complexidade técnica. Compreendem os serviços de manutenção que necessitam de pessoal
técnico de reconhecida especialização, trabalhos de reparo ou revisão necessários à
recuperação completa ou à revitalização, modificações técnicas e instalações.

1.3.1.14 Ordem de Serviço

No âmbito desta Instrução, é o instrumento digital ou físico pelo qual um


profissional técnico é orientado por seus superiores a realizar alguma intervenção em
equipamento ou sistema do SISCEAB, refletindo, minimamente, as atividades realizadas, as
datas, os horários e demais dados sobre o serviço executado.

1.3.1.15 Organização Habilitadora

Organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao DECEA, com


jurisdição sobre uma determinada região do espaço aéreo brasileiro, cujos equipamentos e
sistemas, para efeito de controle do espaço aéreo, estejam em linha direta de subordinação
técnica, logística e de fiscalização.

Organizações Habilitadoras são os Órgãos Regionais de Manutenção da


estrutura do DECEA, ou seja, o PAME-RJ, os CINDACTA, o SRPV-SP, o GCC e o GEIV.

1.3.1.16 Organização Recebedora

Organização Militar (OM) do SISCEAB onde o equipamento, auxílio à


navegação aérea ou sistema será implantado, sendo, portanto, o detentor do patrimônio.

NOTA: O Órgão Regional será o responsável pelo recebimento das implantações realizadas
nos DTCEA sob sua jurisdição.
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1.3.1.17 Padronização da Instrução

Atividade de treinamento, planejada e programada pelas Organizações


Habilitadoras, visando padronizar e adequar a instrução e as atividades técnicas em um
equipamento ou sistema específico.

1.3.1.18 Pleno

Qualificação dada ao técnico, pelo Conselho Técnico, que reúne competências


(experiências anteriores, conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhe permitem assumir a
responsabilidade pelas manutenções de nível orgânico e/ou base nos equipamentos e sistemas
do SISCEAB, seguindo as orientações dos boletins técnicos e manuais do fabricante.

1.3.1.19 Qualificação

Classificação do técnico relacionada as suas atribuições e capacidades


profissionais, de acordo com o tipo de equipamento sobre o qual atuará, e com as funções
técnicas que o profissional estará habilitado a desempenhar. Nos termos desta Instrução, as
qualificações explicitadas no CHT serão treinando, pleno e/ou supervisor.

1.3.1.20 Representante Legal de EPTA ou ECSL

No âmbito desta Instrução, refere-se a pessoa física a quem foi delegada, pela
União-COMAER-DECEA, a implantação, manutenção e operação de uma EPTA, ou pessoa
física responsável pela parte CONTRATADA em um contrato de suporte logístico cuja parte
CONTRATANTE é um Órgão do COMAER.

1.3.1.21 Responsável Técnico

Profissional Técnico de Nível Superior, registrado em seu Conselho


Profissional, formalmente apresentado pelo representante legal de uma EPTA ou ECSL, que
reúna competências e experiências comprovadas para atuar como responsável pelas atividades
dos técnicos dessas empresas, e que atestará e responderá pelas competências existentes e
atualizações de capacidade para fins de licenciamento e emissão de certificados de
habilitações técnicas desses profissionais.

1.3.1.22 Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)

É formado por todos os processos, sistemas, organizações, equipamentos,


auxílios implantados e o pessoal para apoiar, orientar, proteger ou de outra forma aumentar a
segurança e a fluidez do tráfego aéreo no espaço sob jurisdição do Brasil.

1.3.1.23 Sistema de Habilitação Técnica (SHT)

Sistema computadorizado utilizado para armazenar os dados referentes ao


cadastramento, licenciamento, habilitação e avaliação dos técnicos do SISCEAB, bem como
para gerenciar a concessão, revalidação, suspensão e perda de suas licenças e habilitações.

1.3.1.24 Supervisor

Qualificação dada ao profissional técnico, pelo Conselho Técnico, que reúne


competências (experiências anteriores, conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhe
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permitem assumir a responsabilidade pelas manutenções de nível orgânico, base ou parque


nos equipamentos e sistemas do SISCEAB, seguindo as orientações dos boletins técnicos e
manuais do fabricante, e por efetuar a supervisão das atribuições de uma equipe técnica.

1.3.1.25 Técnico Habilitado

Profissional técnico, de nível superior ou médio, civil ou militar, titular de


Licença e de Habilitação(ões) Técnica(s) válida(s) e apropriada(s) ao exercício de suas
funções técnicas no SISCEAB.

1.3.1.26 Técnico Licenciado

Profissional técnico, de nível superior ou médio, civil ou militar, titular de


Licença concedida por Conselho Técnico.

1.3.1.27 Treinamento

Conjunto padronizado de procedimentos, orientado para o desenvolvimento de


habilidades e práticas que o instruendo deve conhecer e dominar, visando à execução
aprimorada de uma ou mais tarefas. Corresponde, ainda, ao processo de ensinar habilidades
específicas a serem executadas sob condições pré-definidas.

1.3.1.28 Treinando

Qualificação dada ao profissional técnico, pelo Conselho Técnico, que reúne


competências (experiências anteriores, conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhe
permitem assumir a responsabilidade pelas manutenções de nível orgânico nos equipamentos
e sistemas do SISCEAB, seguindo as orientações dos boletins técnicos e manuais do
fabricante.

1.3.2 ABREVIATURAS E SIGLAS

CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea


CHT - Certificado de Habilitação Técnica
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
ECSL - Empresa Contratada para Suporte Logístico
EPTA - Estações Prestadoras de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo
GCC - Grupo de Comunicações e Controle
GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo
ICA - Instituto de Cartografia da Aeronáutica
ICEA - Instituto de Controle do Espaço Aéreo
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
PAME-RJ - Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro
SDTE - Subdepartamento Técnico do DECEA
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SHT - Sistema de Habilitação Técnica


SIAT - Seção de Instrução e Atualização Técnica
SILOMS - Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro

SRPV-SP - Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo

1.4 COMPETÊNCIA

1.4.1 O Subdepartamento Técnico é o responsável por normatizar as atividades de


Licenciamento, Habilitação e Avaliação Técnica do SISCEAB.

1.4.2 O licenciamento, a concessão e o controle das Habilitações Técnicas, bem como a


revalidação, a suspensão, a perda das habilitações e a avaliação do pessoal técnico do
SISCEAB, são de responsabilidade das Organizações Habilitadoras.

1.4.3 As Divisões Técnicas ou seções correlatas de cada Organização Habilitadora são


responsáveis pelas atividades acima mencionadas, por meio da utilização do Sistema de
Habilitação Técnica (SHT).

1.4.4 O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) é o


coordenador geral dos processos relativos à habilitação técnica, responsável por atuar como
Organização Habilitadora e apoiar as demais Organizações Habilitadoras em suas atividades,
bem como por manter, atualizar, corrigir e implementar melhorias no Sistema de Habilitação
Técnica (SHT).

1.4.5 O PAME-RJ deve coordenar a emissão e atualizações de um manual do usuário do SHT


e de um manual de avaliação do nível de proficiência (MCA) para os técnicos habilitados sob
os termos desta Instrução.
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2 CONSELHO TÉCNICO

2.1 DEFINIÇÃO E FINALIDADE

2.1.1 O Conselho Técnico é uma comissão permanente, constituída por cada Organização
Habilitadora, composta por pessoal do próprio efetivo ou de outro órgão, caso necessário, que
tem como finalidade principal apreciar e deliberar sobre o licenciamento e habilitação de
técnicos que pretendem intervir ou continuar intervindo em equipamentos e sistemas do
SISCEAB, com base nas competências atestadas por chefes e/ou responsáveis técnicos ou
verificadas por meio das avaliações previstas nas diferentes etapas definidas na presente
Instrução.

2.1.2 Dentre os objetivos amplos dos Conselhos Técnicos estão:


a) definir os conhecimentos, as habilidades, os atributos pessoais necessários e
os documentos comprobatórios que servirão de base para a análise da
qualificação que estará sob deliberação;
b) definir quais competências deverão ser examinadas e os meios para tal;
c) assegurar que a avaliação dos técnicos seja realizada de maneira clara e
objetiva, sem comprometimento à operacionalidade dos equipamentos e
sistemas do SISCEAB, mas com base nas atividades necessárias para as
intervenções nos mesmos; e
d) assegurar que a avaliação de competência aplicada tenha elevada
probabilidade de ser considerada válida por uma ampla gama de organismos
externos e independentes.

2.2 ATRIBUIÇÕES

É atribuição do Conselho Técnico, com registro em ata, deliberar sobre:


a) a qualificação e a atividade pleiteada para cada técnico. Nesse registro,
deverá ficar claro e explícito o fabricante, tipo, marca, modelo e
configuração do(s) equipamento(s) e/ou sistema(s) do SISCEAB para o(s)
qual(is) se pleiteia a habilitação, a fim de que essa informação possa ser
posteriormente consignada no SHT;
b) a(s) situação(ões) de risco na(s) qual(is) o técnico seja considerado apto a
intervir, como trabalho em altura, em local confinado, com médias e altas
tensões, dentre outras, detalhando-a(s) em ata, inserindo-a(s) no SHT e
garantindo que a(s) mesma(s) conste(m) prioritariamente no CHT;
c) suspensão da habilitação do técnico, com a data prevista para o fim da
suspensão;
d) perda da habilitação do técnico;
e) revalidação da habilitação do técnico; e
f) requalificação da habilitação do técnico.

2.3 COMPOSIÇÃO

2.3.1 O Conselho Técnico terá a seguinte composição básica:


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a) presidente: chefe da Divisão Técnica ou cargo equivalente da Organização


Habilitadora;
b) membros efetivos e suplentes:
− chefe(s) de subdivisão(ões) ou equivalente(s) da(s) atividade(s) sob
avaliação;
− chefe(s) do(s) órgão(s) local(is) onde atuará(ão) o(s) técnico(s) sob
avaliação;
− chefe(s) de Seção(ões) Técnica(s) do(s) órgão(s) local(is) onde atuará(ão)
o(s) técnico(s) sob avaliação; e
− técnico(s) qualificado(s) como pleno ou supervisor na(s) atividade(s) sob
avaliação.
c) membro(s) consultivo(s), de acordo com o item 2.3.4

2.3.2 Os membros que participarão do Conselho Técnico serão indicados pelo chefe da
Divisão Técnica ou por titular de cargo técnico equivalente de cada Organização Habilitadora.

2.3.3 O Conselho Técnico é um organismo colegiado, de forma que as decisões serão por
votação de seus integrantes. Por essa razão, as reuniões devem contar sempre com um número
ímpar de participantes, que serão convocados de acordo com os temas a serem discutidos e
deliberados. O Presidente do Conselho deve garantir que as demandas sob análise e as
justificativas apresentadas sejam detalhadamente analisadas pelos membros presentes
antecipadamente às votações e consequentes homologações.

2.3.4 Os membros consultivos serão profissionais, em número variável, que possam contribuir
com informações julgadas pertinentes às deliberações a serem tomadas. Poderão ser
profissionais de diferentes áreas, especialidades e formação, como psicologia, segurança,
legislação, ou mesmo de outro órgão militar ou civil. A eles caberá, quando convocados,
emitir parecer individual ou apresentar fatos que possam subsidiar os pareceres dos membros
efetivos e a decisão da comissão. Não terão, porém, direito a voto.

2.4 CONVOCAÇÃO E FUNCIONAMENTO

2.4.1 A convocação do Conselho Técnico será efetuada por solicitação dos membros efetivos
e/ou deliberação de seu presidente. O ato que formaliza a convocação deverá ser publicado
em Boletim Interno da Organização Habilitadora e deverá conter os nomes dos integrantes
convocados, a finalidade, a data, o horário e o local da reunião.

2.4.2 O chefe da Divisão Técnica da organização poderá delegar a presidência do Conselho


Técnico, a seu critério.

2.4.3 Para que as reuniões do Conselho possam se realizar, é necessária a presença de seu
presidente ou de quem tenha sido delegado para a presidência e de, no mínimo, mais dois de
seus membros efetivos ou suplentes.

2.4.4 A frequência das reuniões de cada Conselho Técnico deverá ser tal que possibilite o
adequado controle e atualização das habilitações dos técnicos subordinados a cada
Organização Habilitadora, inclusive dos técnicos não pertencentes ao COMAER.
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2.4.5 Os assuntos deliberados, os votos proferidos e demais observações relevantes deverão


ser registrados na ata de reunião do Conselho Técnico. Conforme definido no item 2.3.4 os
membros consultivos não terão direito a voto.

2.4.6 Cada Organização Habilitadora deve estabelecer, por meio de norma específica, o
detalhamento das atribuições de seus Conselhos Técnicos.

2.4.7 O PAME-RJ poderá padronizar os procedimentos adotados pelos Conselhos Técnicos


das diversas Organizações Habilitadoras na aplicação desta Instrução, a fim de buscar maior
homogeneidade de desempenho do pessoal técnico. Esses procedimentos estarão, de maneira
geral, estabelecidos nas facilidades implementadas no SHT.

2.4.8 Caso o PAME-RJ venha a sugerir um procedimento padrão para a atuação dos
Conselhos Técnicos, este fato não impedirá as Organizações Habilitadoras de adotarem
procedimentos adicionais que se fizerem necessários.
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3 QUALIFICAÇÕES, ATRIBUIÇÕES, CRITÉRIOS E VALIDADES

As qualificações a serem atribuídas aos técnicos em seus Certificados de


Habilitação Técnica são de TREINANDO (TRE), PLENO (PLE) e SUPERVISOR (SUP),
com as respectivas abreviaturas entre parênteses, apresentadas também no Anexo C.

3.1 TÉCNICO TREINANDO

3.1.1 ATRIBUIÇÕES

Sem prejuízo de outras, o titular de habilitação com a qualificação de técnico


treinando estará incumbido das seguintes atribuições:
a) realizar a manutenção nível orgânico e intervenções de baixa complexidade
dos equipamentos e sistemas do SISCEAB sob sua responsabilidade,
seguindo as orientações dos boletins técnicos e dos manuais do fabricante;
b) auxiliar técnicos das qualificações Pleno ou Supervisor na manutenção nível
base ou nível parque e intervenções de média ou alta complexidade nos
equipamentos e sistemas do SISCEAB; e
c) cumprir as escalas técnicas instituídas para os equipamentos e sistemas do
SISCEAB sob sua responsabilidade, seguindo as orientações dos boletins
técnicos, dos manuais do fabricante e as ordens em vigor para seu serviço de
escala.

3.1.2 CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO

A Habilitação Técnica com a qualificação Treinando será concedida ao técnico


que, para o equipamento ou sistema pleiteado, atenda às alíneas “a” e “b” ou às alíneas “a” e
“c”:
a) conclua com aproveitamento um curso ou treinamento prático específico;
b) atinja a carga horária mínima de 40 (quarenta) horas em estágio técnico
prático das atribuições de Treinando, devidamente registradas na Ficha de
Estágio Técnico Prático (Anexo D);
c) atinja a carga horária mínima de 40 (quarenta) horas acompanhando
atividades de manutenção realizadas por Supervisor ou Pleno, devidamente
registradas na Ficha de Parecer Técnico (Anexo E), que indicará as Ordens
de Serviço executadas.

3.1.3 VALIDADE

A validade de uma habilitação na qualificação de Treinando é indeterminada.


Ela permanecerá válida até que alguma requalificação seja solicitada pelo responsável e
homologada pelo Conselho Técnico ou nos casos de perda ou suspensão.

3.2 TÉCNICO PLENO

3.2.1 ATRIBUIÇÕES

Sem prejuízo de outras, o titular de habilitação com a qualificação de técnico


pleno estará incumbido das seguintes atribuições:
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a) realizar a manutenção nível orgânico ou nível base e intervenções de baixa


ou média complexidade nos equipamentos e sistemas do SISCEAB sob sua
responsabilidade, seguindo as orientações dos boletins técnicos e dos
manuais do fabricante;
b) auxiliar técnicos da qualificação Supervisor na manutenção nível parque e
intervenções de alta complexidade de equipamentos e sistemas do
SISCEAB;
c) cumprir as escalas técnicas instituídas para os equipamentos e sistemas do
SISCEAB sob sua responsabilidade, seguindo as orientações dos boletins
técnicos, dos manuais do fabricante e as ordens em vigor para seu serviço de
escala;
d) desempenhar o papel técnico nas Inspeções em Voo dos equipamentos e
sistemas do SISCEAB sob sua responsabilidade;
e) acompanhar a prática de outros técnicos de níveis treinando e pleno, a fim
de emitir parecer que subsidiará a deliberação do Conselho Técnico sobre
qualificação e atividade;
f) participar como membro votante em Conselho Técnico;
g) participar como instrutor em cursos da área técnica;
h) integrar grupo de trabalho para elaboração de planos de unidades didáticas
para cursos da área técnica; e
i) aplicar avaliações práticas a outros técnicos quando necessário.

3.2.2 CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO

A Habilitação Técnica com a qualificação Pleno será concedida ao técnico que,


para o equipamento ou sistema pleiteado:
a) conclua com aproveitamento o curso teórico e o treinamento prático
específicos do equipamento ou sistema no qual atuará;
b) atinja a carga horária mínima de 60 (sessenta) horas em estágio técnico
prático das atribuições de Pleno, devidamente registradas na Ficha de
Estágio Técnico Prático (Anexo D); e
c) realize pelo menos duas intervenções supervisionadas, cujo grau de
complexidade exija competências da qualificação de um Pleno,
comprovadas por meio de parecer favorável de Supervisor habilitado na
área ou Chefe Responsável ou Responsável Técnico, registrado na Ficha de
Parecer Técnico (Anexo E), que indicará as Ordens de Serviço.

3.2.3 VALIDADE

A validade de uma habilitação na qualificação de Pleno é indeterminada. Ela


permanecerá válida até que alguma requalificação seja solicitada pelo responsável e
homologada pelo Conselho Técnico ou nos casos de perda ou suspensão.
20/59 ICA 66-23/2015

3.3 TÉCNICO SUPERVISOR

3.3.1 ATRIBUIÇÕES

Sem prejuízo de outras, o titular de habilitação com a qualificação de técnico


supervisor estará incumbido das seguintes atribuições:
a) realizar a manutenção nível orgânico, nível base ou nível parque e outras
intervenções nos equipamentos e sistemas do SISCEAB sob sua
responsabilidade, seguindo as orientações dos boletins técnicos e dos
manuais do fabricante;
b) cumprir as escalas técnicas instituídas para os equipamentos e sistemas do
SISCEAB sob sua responsabilidade, seguindo as orientações dos boletins
técnicos, dos manuais do fabricante e as ordens em vigor para seu serviço de
escala;
c) desempenhar o papel técnico nas Inspeções em Voo dos equipamentos e
sistemas do SISCEAB sob sua responsabilidade;
d) supervisionar a prática de outros técnicos, a fim de emitir parecer que
subsidiará a deliberação do Conselho Técnico sobre qualificação e
atividade;
e) participar como membro votante em Conselho Técnico;
f) participar como instrutor em cursos da área técnica;
g) integrar grupo de trabalho para elaboração de planos de unidades didáticas
para cursos da área técnica; e
h) aplicar avaliações práticas a outros técnicos quando necessário.

3.3.2 CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO

A Habilitação Técnica com a qualificação Supervisor será concedida ao técnico


que, para o equipamento ou sistema pleiteado, atenda às alíneas “a” e “b” ou às alíneas “c” e
“d” ou às alíneas “c” e “e”, conforme disposição a seguir:
a) for diplomado em Engenharia, curso superior de Tecnologia da Informação
ou outro curso superior na área de Ciências Exatas, nas atividades
específicas dos sistemas e/ou equipamentos do SISCEAB;
b) atinja a carga horária mínima de 60 (sessenta) horas de estágio técnico
prático das atribuições de Supervisor, devidamente registradas na Ficha de
Estágio Técnico Prático (Anexo D);
c) possua habilitação na qualificação Pleno na área há pelo menos cinco anos
consecutivos, que não tenha sido suspensa ou perdida;
d) tenha suas competências avaliadas e realize pelo menos duas intervenções
supervisionadas, cujo grau de complexidade exija competências da
qualificação de Supervisor, comprovadas por meio de parecer favorável de
Supervisor Habilitado ou Chefe Responsável, registrado na Ficha de Parecer
Técnico (Anexo E), que indicará as Ordens de Serviço executadas;
ICA 66-23/2015 21/59

e) tenha suas competências avaliadas e atinja a carga horária mínima de 60


(sessenta) horas de estágio técnico prático das atribuições de Supervisor,
devidamente registradas na Ficha de Estágio Técnico Prático (Anexo D).

3.3.3 VALIDADE

A validade de uma habilitação na qualificação de Supervisor é indeterminada.


Ela permanecerá válida até que alguma requalificação seja solicitada pelo responsável e
homologada pelo Conselho Técnico ou nos casos de perda ou suspensão.
22/59 ICA 66-23/2015

4 ATIVIDADES E ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CHT

4.1 Os Certificados de Habilitação Técnica delimitam a atuação dos técnicos habilitados às


seguintes atividades, com as respectivas abreviaturas entre parênteses:
a) telecomunicações (TEL);
b) radiodeterminação (RDT);
c) informática operacional (IOP);
d) auxílios à navegação (NAV);
e) auxílios meteorológicos (MET);
f) sistemas eletromecânicos (ELM);
g) metrologia (MTR);
h) climatização (CLM);
i) estruturas metálicas (EMT); e
j) auxílios visuais e luminosos (VIS).

4.2 Sob cada uma das atividades discriminadas estão as áreas de concentração, e sob estas, os
equipamentos e sistemas implantados no SISCEAB. A relação completa e detalhada das
áreas, dos equipamentos e dos sistemas deverá ser mantida sempre atualizada no SHT pelo
PAME-RJ.

4.3 Por conta do avanço tecnológico ou modernização de equipamentos e sistemas do


SISCEAB, ou mesmo da obsolescência natural de alguns destes, são esperadas alterações,
inclusões e exclusões tanto nas áreas de concentração quanto dos equipamentos e sistemas a
elas associados.

4.4 Essas alterações deverão ser informadas pelas áreas técnicas da Organização Recebedora
de novos equipamentos e sistemas ao setor responsável pelo processo de habilitação técnica.
Este, por sua vez, deverá avaliar junto ao PAME-RJ as possíveis alterações nas áreas de
concentração e lista de equipamentos e sistemas em vigor.

4.5 Uma vez que o PAME-RJ homologue tais alterações junto ao SDTE, estas serão efetuadas
no SHT, permitindo que os técnicos possam ser habilitados e posteriormente avaliados nesses
novos equipamentos e sistemas.

4.6 Os técnicos serão, portanto, habilitados em um ou mais equipamentos e sistemas nos quais
intervém ou intervirão.

4.7 O técnico exercerá as atividades em conformidade com as qualificações e atividades


constantes no seu respectivo Certificado de Habilitação Técnica, nos termos desta Instrução.
ICA 66-23/2015 23/59

5 CADASTRO, LICENCIAMENTO, HABILITAÇÃO E AVALIAÇÃO DE


TÉCNICOS PERTENCENTES AO COMAER

5.1 CADASTRO DE TÉCNICOS

5.1.1 Cada Organização Habilitadora manterá um cadastro atualizado, no SHT, de todos os


técnicos direta ou indiretamente a elas subordinados que atuam no âmbito do SISCEAB. Esse
cadastro poderá ser consultado por todas as Organizações que tenham responsabilidade de
atuar tecnicamente no SISCEAB, mediante acesso autenticado ao SHT ou solicitação a uma
Organização Habilitadora.

5.1.2 A Organização Habilitadora definirá, por meio de norma interna, o setor responsável por
essa atualização.

5.1.3 As Organizações encaminharão as alterações dos dados cadastrais, eventuais


transferências ou desligamento de seus técnicos, sempre que ocorrerem, à Organização
Habilitadora a qual seus técnicos estão subordinados, no prazo máximo de 30 dias após a
ocorrência do evento.

5.1.4 As transferências de técnicos entre Organizações Habilitadoras deverão ser informadas


ao PAME-RJ pela Organização de destino do técnico, no ato de sua apresentação. Deverá ser
informado, também, o setor de destino. Essas informações serão incluídas no SHT pela SIAT
do PAME-RJ.

5.2 LICENCIAMENTO

5.2.1 Será considerado apto ao licenciamento todo engenheiro, técnico, ou especialista


diplomado por instituição de formação que seja formalmente reconhecida pelo Sistema
Nacional de Ensino ou Ministério da Educação, tais como Universidades, Institutos
Tecnológicos, Faculdades, Escolas Militares e Escolas Técnicas. O diploma ou documento
equivalente emitido pelas aludidas instituições será considerado comprovação suficiente para
que o profissional possa ser licenciado como técnico do SISCEAB.

5.2.2 Excepcionalmente, poderão ser reconhecidos pelo Conselho Técnico, para fins de
licenciamento, os certificados de cursos especializados emitidos pelas Organizações Militares,
desde que os referidos cursos tenham documentação de ensino aprovada por órgão
competente.

5.2.3 Somente o licenciamento não habilita o técnico a intervir nos equipamentos e sistemas
do SISCEAB. É indispensável também a sua habilitação nos termos desta Instrução.

5.2.4 O processo de licenciamento se inicia com a solicitação feita pelo Chefe Responsável do
técnico ao Conselho Técnico da Organização Habilitadora, mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
a) Ficha Cadastral (Anexo F) de Técnico que pretenda intervir no SISCEAB,
sendo que no preenchimento das informações solicitadas dessa ficha deve-se
observar as Instruções de Preenchimento da Ficha Cadastral e discriminar
claramente o nome do(s) equipamento(s) e/ou sistema(s) em que o técnico
pretende intervir, conforme Anexo B (Atividades e Áreas de Concentração
no Certificado de Habilitação Técnica);
24/59 ICA 66-23/2015

b) Cópia(s) autenticada(s) do(s) diploma(s) ou documento(s) equivalente(s)


emitido(s) por instituição de ensino reconhecida pelo Sistema Nacional de
Ensino ou Ministério da Educação, tais como Universidades, Institutos
Tecnológicos, Faculdades, Escolas Militares e Escolas Técnicas, de cursos
cujos conteúdos programáticos provém ao profissional conhecimentos
técnicos básicos necessários para a capacitação específica nos sistemas e/ou
equipamentos do SISCEAB;
c) Comprovante de inscrição atualizado em Conselho Profissional, Ordem, ou
órgão correspondente de regulamentação profissional (somente para oficiais
e demais profissionais de nível superior); e
d) Fotografia 2x2 cm, ou equivalente em mídia digital, colorida, com pelo
menos 3x106 pontos (3 Megapixels).

5.2.5 O Conselho Técnico de cada uma das Organizações Habilitadoras sob a qual o
profissional atua ou atuará homologará o licenciamento do técnico, registrando-o no SHT.

5.2.6 O processo de licenciamento dá ao técnico um número de licença, doravante chamado


de licença, que, para os fins previstos nesta Instrução, terá validade permanente.

5.2.7 As licenças concedidas pelas Organizações Habilitadoras serão numeradas


sequencialmente e obedecerão ao critério a seguir:
a) de 10000 a 19999 serão atribuídas pelo CINDACTA I;
b) de 20000 a 29999 serão atribuídas pelo CINDACTA II;
c) de 30000 a 39999 serão atribuídas pelo CINDACTA III;
d) de 40000 a 49999 serão atribuídas pelo CINDACTA IV;
e) de 50000 a 59999 serão atribuídas pelo SRPV-SP;
f) de 60000 a 69999 serão atribuídas pelo GCC;
g) de 70000 a 79999 serão atribuídas pelo GEIV; e
h) de 80000 a 89999 serão atribuídas pelo PAME-RJ.

NOTA 1: Caso seja necessário, letras poderão ser utilizadas para os últimos dígitos.

NOTA 2: As licenças dos técnicos do ICEA serão emitidas pelo SRPV-SP e as dos técnicos
do ICA e do CGNA, pelo PAME-RJ.

NOTA 3: Os números das licenças dos técnicos não pertencentes ao COMAER estarão nos
intervalos destinados à Organização Habilitadora que os licenciar.

5.3 HABILITAÇÃO

5.3.1 As Habilitações Técnicas serão concedidas ao técnico devidamente licenciado para atuar
no SISCEAB, desde que atenda aos requisitos estabelecidos nesta Instrução.

5.3.2 O técnico, além de possuir a licença, deverá estar habilitado nas qualificações e nos
equipamentos e/ou sistemas do SISCEAB sobre os quais atua ou atuará, de acordo com o
exposto nos itens 3 e 4 desta Instrução. As habilitações são concedidas após o atendimento às
ICA 66-23/2015 25/59

exigências desta Instrução e da aprovação em Conselho Técnico, e comprovadas por meio do


Certificado de Habilitação Técnica.

5.3.3 O processo de habilitação e emissão de Certificado de Habilitação Técnica para técnico


do Comando da Aeronáutica é de responsabilidade da Organização Habilitadora à qual o
mesmo estiver subordinado.

5.3.4 O Certificado de Habilitação Técnica segue, em linhas gerais, as orientações do Anexo 1


da OACI.

5.3.5 O licenciamento e a habilitação técnica poderão ser solicitados no mesmo ato pelo
Chefe Responsável de um técnico, e os documentos apresentados serão, então, avaliados pelo
Conselho Técnico para homologação.

5.3.6 As informações detalhadas das habilitações dos técnicos poderão ser consultadas no
SHT, em complemento às informações constantes no CHT, sendo que nesse Certificado
deverão estar detalhados a área de atividade, a qualificação e os sistemas/equipamentos em
que o técnico está habilitado.

5.3.7 O processo de primeira habilitação se inicia com a solicitação feita pelo Chefe
Responsável do técnico ao Conselho Técnico da Organização Habilitadora, com a
apresentação dos documentos das alíneas “a” e “c” ou das alíneas “b” e “c” abaixo, adicionais
à documentação já apresentada no ato do licenciamento:
a) Cópias dos certificados, e respectivas ementas, quando necessário, dos
cursos realizados nos sistemas/equipamentos específicos em que pretende
intervir;
b) Ficha de Avaliação de Estágio Técnico Prático (Anexo D) ou Ficha de
Parecer Técnico (Anexo E) que destaque a quantidade de horas, dias, meses
e/ou anos de atuação nos sistemas/equipamentos específicos em que
pretende intervir, assinado pelo próprio técnico e pelo Chefe Responsável
solicitante;
c) No caso de técnico militar, a comprovação de que sua Inspeção de Saúde
está em dia; os técnicos civis do COMAER deverão apresentar o Atestado
de Saúde Ocupacional (ASO).

5.3.8 Para efeito desta Instrução, a validade da Inspeção de Saúde ou do ASO deve atender
aos seguintes prazos:
a) 1 (um) ano para técnicos expostos a situações de risco, independentemente
da idade;
b) 1 (um) ano, quando maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; e
c) 2 (dois) anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e
cinco) anos de idade.

5.4 CONTROLE DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS

5.4.1 A responsabilidade em solicitar as habilitações e mantê-las atualizadas buscando


garantir que somente os técnicos habilitados atuem sobre os equipamentos e sistemas do
SISCEAB é do Chefe Responsável dos técnicos de cada uma das atividades listadas no item
4.1, cabendo ao mesmo tomar as providências para tal junto aos Conselhos Técnicos.
26/59 ICA 66-23/2015

5.4.2 São solidariamente responsáveis, por permitir que somente técnicos habilitados atuem
sobre os equipamentos e sistemas do SISCEAB na região de responsabilidade do Órgão
Regional, os Comandantes, Chefes ou Diretores dos referidos órgãos, bem como os Diretores
Técnicos, Chefes de Divisão Técnica ou cargo equivalente de responsabilidade técnica dos
citados órgãos regionais.

5.4.3 A Seção de Controle ou Seção correlata da área técnica da Organização Habilitadora


deverá manter o SHT atualizado com todas as evoluções ocorridas nas Habilitações Técnicas.

5.4.4 A emissão dos CHT é atribuição da Seção de Controle ou Seção correlata da área
técnica da Organização Habilitadora, definida por norma interna do Órgão Responsável.

5.4.5 As Organizações Habilitadoras deverão designar e registrar em ata os Chefes que


exercerão a função de Chefe Responsável para as deliberações de cada área e registros no
SHT.

5.5 SUSPENSÃO OU PERDA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA

5.5.1 Qualquer Habilitação Técnica poderá ser suspensa por motivo e prazo definido no
próprio ato, ou perdida, a contar da data de publicação em Boletim Interno do órgão que vier
a homologar a decisão, pelas seguintes autoridades do SISCEAB:
a) Diretor-Geral do DECEA;
b) Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA;
c) Diretor do PAME-RJ;
d) Comandante, Chefe ou Diretor do Órgão Regional, GCC ou GEIV;
e) Chefe da Divisão Técnica de Órgão Regional; e
f) Chefe da Divisão Técnica do PAME-RJ.

5.5.2 O técnico poderá ter uma ou mais de suas habilitações suspensas, a critério do Conselho
Técnico, quando:
a) permanecer afastado, por qualquer motivo, das atividades para as quais
estiver habilitado por período superior a 180 dias consecutivos;
b) praticar intervenção técnica considerada falha, não grave, entendida pelo
Conselho Técnico de sua Organização Habilitadora como ação não
intencional, demonstrando a necessidade de um aperfeiçoamento no seu
treinamento, que, por essa razão, considere a suspensão da habilitação em
questão fator contribuinte à segurança de voo; ou
c) após comprovação médica, estiver temporariamente sem as condições de
saúde necessárias para intervir na área específica de sua habilitação.

5.5.3 O técnico terá todas as suas habilitações suspensas quando sua Inspeção de Saúde
estiver vencida ou, no caso de civis, seu último Atestado de Saúde Ocupacional possuir data
anterior a dois anos. Essa suspensão é feita automaticamente pelo SHT, independentemente
de ação do Conselho Técnico.

5.5.4 O técnico poderá ter uma ou mais de suas habilitações perdidas, a critério do Conselho
Técnico, quando:
ICA 66-23/2015 27/59

a) permanecer suspenso, por qualquer motivo, das atividades para as quais


estiver habilitado por período superior a 180 dias consecutivos;
b) praticar intervenção técnica considerada falha grave, constatada pelo
Conselho Técnico de sua Organização Habilitadora, após o devido processo
de investigação e esgotados os recursos de defesa do técnico, como ação
dolosa, demonstrando inabilidade e/ou falta de conhecimento do
equipamento, que, por essa razão, considere a perda da habilitação em
questão fator contribuinte à segurança de voo; ou
c) quando for desligado, por qualquer motivo, do SISCEAB.

5.6 REVALIDAÇÃO E REATIVAÇÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA

5.6.1 REVALIDAÇÃO DE HABILITAÇÃO SUSPENSA

5.6.1.1 A habilitação do técnico que tenha sido suspensa poderá ser revalidada ou não pelo
Conselho Técnico a que estiver subordinado ao término do prazo definido pelas autoridades
relacionadas no item 5.5.1, por solicitação de seu Chefe Responsável e após análise das
justificativas por esta apresentadas.

5.6.1.2 Chefes Responsáveis e o Conselho Técnico da Organização Habilitadora poderão


exigir documentos que julgarem necessários para a comprovação de competências técnicas
antes da revalidação de uma habilitação.

5.6.1.3 O parecer, contra ou a favor de tal revalidação, assim como exigências,


recomendações ou orientações deverão ser detalhados em ata de reunião do Conselho
Técnico.

5.6.2 REATIVAÇÃO DE HABILITAÇÃO PERDIDA

5.6.2.1 A habilitação do técnico que tenha sido perdida poderá ser reativada mediante
solicitação justificada pelo Chefe Responsável ao Conselho Técnico, sendo que o técnico
deverá cumprir as mesmas exigências definidas nesta Instrução para quem vai obter a
Habilitação pela primeira vez, devendo, porém, manter o mesmo número de licença a ele já
atribuído.

5.7 REQUALIFICAÇÃO

5.7.1 O Conselho Técnico poderá alterar a qualificação de um técnico para um nível acima a
pedido do Chefe Responsável do mesmo, desde que este tenha cumprido os pré-requisitos
para habilitação na nova qualificação.

5.7.2 Em casos excepcionais, o Conselho Técnico poderá alterar a qualificação de um técnico


para um nível abaixo após análise das justificativas apresentadas pelo Chefe Responsável que
solicitar tal requalificação.
28/59 ICA 66-23/2015

5.8 AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE TÉCNICOS PERTENCENTES AO COMAER

5.8.1 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE PROFICIÊNCIA

5.8.1.1 O nível de proficiência dos técnicos relativos à sua qualificação (TRE, PLE, SUP) e
aos equipamentos e/ou sistemas em que estiver habilitado deverá ser avaliado periodicamente,
de forma a se aferir e controlar a manutenção de seus conhecimentos.

5.8.1.2 A manutenção ou elevação do nível de proficiência de cada técnico do COMAER


deverá ser avaliada e atestada pelo Chefe Responsável do mesmo a cada dois anos, no
máximo, a contar da data da homologação da habilitação concedida. Esse atestado deverá ser
subsidiado por meio de registros formais que comprovem as atividades de manutenção,
intervenções em geral ou estágios técnicos práticos realizados no período.

5.8.1.3 Esta avaliação periódica e emissão de atestado de manutenção da proficiência deverá


ser emitido para cada equipamento ou sistema no qual o técnico esteja habilitado.

5.8.1.4 O Manual de Avaliação Técnica (MCA) a ser emitido sob coordenação do PAME-RJ
deverá ser revisto periodicamente com vistas a garantir, de maneira inequívoca, a verificação
das competências necessárias para cada qualificação em cada nível de manutenção.

5.8.1.5 Meios de avaliação como provas teóricas e/ou práticas poderão ser adotadas pelas
Organizações, e os detalhes de composição e aplicação das mesmas constarão do Manual de
Avaliação.

5.8.1.6 Qualquer técnico avaliado poderá ter sua habilitação suspensa ou perdida a critério do
Conselho Técnico. O Conselho poderá, também, recomendar ou exigir a requalificação de
uma habilitação.

5.8.2 COMPETÊNCIAS

5.8.2.1 Conforme descrito no item 1.4.4.1, o PAME-RJ é responsável pela elaboração e


atualização de procedimentos específicos que se façam necessários para a devida avaliação
dos técnicos do COMAER, coordenando a implantação dos mesmos em todas as
Organizações Habilitadoras.

5.8.2.2 Tais procedimentos e os documentos que subsidiem a avaliação periódica de


competências e habilidades técnicas deverão estar estabelecidos em MCA específico
elaborado pelo PAME-RJ e aprovado pelo Subdepartamento Técnico do DECEA.

5.8.2.3 Uma vez que provas teóricas sejam adotadas para avaliação dos técnicos, é
responsabilidade do PAME-RJ disponibilizar as facilidades no SHT para planejamento e
aplicação das mesmas, coordenando com as Organizações Habilitadoras a edição e revisão de
questões a serem utilizadas nas quantidades e tipos necessários.

5.8.2.4 Uma vez que provas práticas sejam adotadas para avaliação dos técnicos, os registros
digitais ou físicos destas devem ser mantidos de forma que possibilitem sua rastreabilidade.
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6 LICENCIAMENTO, HABILITAÇÃO E AVALIAÇÃO DE TÉCNICOS NÃO


PERTENCENTES AO COMAER

6.1 CADASTRO DE TÉCNICOS DE EPTA E ECSL

6.1.1 Cada Organização Habilitadora deverá manter um cadastro atualizado, no SHT, de todos
os técnicos de ECSL por ela contratada e de EPTA que atue em sua jurisdição que
intervenham em equipamentos e sistemas no âmbito do SISCEAB. Esse cadastro poderá ser
consultado por todas as Organizações do SISCEAB que tenham responsabilidade por serviços
técnicos prestados neste Sistema, mediante acesso autenticado ao SHT.

6.1.1.1 Os técnicos de Prestadoras de Serviços Especializados subcontratados por uma EPTA


para a realização de serviços técnicos de implantação e manutenção também deverão ser
cadastrados.

6.1.2 Os dados do profissional, ou profissionais, que for(em) formalmente apresentado(s) por


uma EPTA ou ECSL como RESPONSÁVEL TÉCNICO também deverão ser cadastrados no
SHT e seus dados atualizados sempre que necessário na Organização Habilitadora.

6.1.3 As Empresas deverão obedecer a rotinas estabelecidas de encaminhamento de alterações


dos dados cadastrais, eventuais transferências ou desligamento de seus técnicos, sempre que
ocorrerem, à Organização Habilitadora à qual seus técnicos estão subordinados, no prazo
máximo de 30 dias após a ocorrência do evento.

6.1.4 Mudanças de subordinação para outra Organização Habilitadora de técnicos de


Empresas já cadastrados que, por exemplo, troquem de local de trabalho, deverão ser
informadas ao PAME-RJ pela Organização de destino, no ato de sua apresentação. Deverá ser
informado, também, sob coordenação de qual setor da Organização de destino a Empresa e o
técnico estarão. Essas informações serão incluídas no SHT pela SIAT do PAME-RJ.

6.2 LICENCIAMENTO

6.2.1 Será considerado apto ao licenciamento os profissionais de EPTA e ECSL, engenheiro,


técnico, ou especialista diplomado por instituição de formação que seja formalmente
reconhecida pelo Sistema Nacional de Ensino ou Ministério da Educação, tais como
Universidades, Institutos Tecnológicos, Faculdades, Escolas Militares e Escolas Técnicas. O
diploma ou documento equivalente emitido pelas aludidas instituições será considerado
comprovação suficiente para que o profissional possa ser licenciado como técnico do
SISCEAB.

6.2.2 Excepcionalmente, poderão ser reconhecidos pelo Conselho Técnico, para fins de
licenciamento, os certificados de cursos especializados emitidos pelas Organizações Militares,
desde que os referidos cursos tenham documentação de ensino aprovada por órgão
competente.

6.2.3 O licenciamento dos técnicos de empresas que firmam Contrato de Suporte Logístico
(ECSL) será realizado e gerenciado pelo Conselho Técnico da Unidade Habilitadora que a
contratou, mas serão válidas em todo território nacional.

6.2.4 O licenciamento dos técnicos de EPTA será realizado e gerenciado pelo Conselho
Técnico da Organização Habilitadora do CINDACTA/SRPV da respectiva área de jurisdição
onde opera ou operará esta EPTA.
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6.2.4.1 Do Engenheiro responsável apenas pelas atividades de implantação de uma EPTA,


pertencente ao quadro técnico da própria entidade autorizada (EPTA), ou da prestadora de
serviços especializados por esta subcontratada, como mencionado na alínea “a” do item 2.3.2
da ICA 63-10, de 2014, será exigido apenas o licenciamento, e para tal deverá estar em dia
com suas obrigações no CREA.

6.2.4.2 No entanto, quando a implantação abranger auxílios à navegação aérea (NDB, VOR,
DME, ILS, AUXÍLIOS LUMINOSOS, AUXÍLIOS VISUAIS etc.), o engenheiro responsável
deverá ter sua experiência comprovada na implantação desses auxílios, que deverá ser
atestada em carta assinada pelo responsável legal da EPTA.

6.2.4.3 Os técnicos de Prestadoras de Serviços Especializados subcontratados por uma EPTA


para a realização de serviços técnicos de implantação e manutenção também deverão ser
licenciados.

6.2.5 Somente o licenciamento não habilita o engenheiro responsável ou o(s) técnico(s) a


intervir nos equipamentos e sistemas do SISCEAB. É indispensável também a sua habilitação
nos termos desta Instrução.

6.2.6 O processo de licenciamento se inicia com a solicitação feita pelo Responsável Técnico
(RT) da Empresa à Organização Habilitadora responsável pela EPTA ou pelo contrato de
suporte logístico, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
a) Ofício de Solicitação de Licenciamento e Habilitação Técnica (Anexo H)
assinada pelo Responsável Técnico e pelo Responsável Legal da EPTA ou
ECSL;
b) Ficha Cadastral (Anexo F) de cada técnico para o qual se pede
licenciamento e/ou habilitação, sendo que no preenchimento das
informações solicitadas dessa ficha deve-se atentar para a clareza da
indicação do(s) equipamento(s) e/ou sistema(s) em que o técnico pretende
intervir;
c) Cópia(s) autenticada(s) do(s) diploma(s), ou documento(s) equivalente(s),
emitida(s) por instituição de ensino reconhecida pelo Sistema Nacional de
Ensino ou Ministério da Educação, tais como Universidades, Institutos
Tecnológicos, Faculdades, Escolas Militares e Escolas Técnicas, de cursos
cujos conteúdos programáticos proveem ao profissional conhecimentos
técnicos básicos necessários à capacitação específica nos sistemas e/ou
equipamentos do SISCEAB;
d) Comprovante de inscrição atualizado em Conselho Profissional, Ordem ou
órgão correspondente de regulamentação profissional;
e) Fotografia 2x2 cm ou equivalente em mídia, colorida, com pelo menos
3x106 pontos (3 Megapixels); e
f) Comprovação de pagamento da GRU relativa à certificação nos termos da
ICA 172-2/2011 ou na Instrução que a substitua.

6.2.7 Independentemente dos comunicados obrigatórios mencionados nos itens 4.1.3 e 4.1.4,
as Empresas deverão encaminhar, até a primeira quinzena do mês de abril de cada ano,
correspondência formal à Organização Habilitadora confirmando os dados cadastrais de todos
os seus funcionários licenciados. Caso isso não ocorra, a Organização Habilitadora poderá, a
ICA 66-23/2015 31/59

seu critério e após comunicação formal sobre a pendência, suspender todas as licenças e
habilitações cadastradas da referida Organização em até 45 dias corridos.

6.2.7.1 Durante a suspensão, os serviços contratados (no caso de ECSL) ou concedidos (no
caso de EPTA) não poderão ser realizados e a Organização Habilitadora poderá, em análise
conjunta com a Comissão de Fiscalização de contratos, providenciar a definitiva perda de
todas ou algumas das habilitações da Empresa, aplicando as sanções e multas cabíveis, em até
90 dias corridos.

6.2.7.2 Decorridos os prazos definidos no item anterior, a Organização Habilitadora emitirá


uma comunicação a todas as demais Organizações Habilitadoras do SISCEAB, no prazo
máximo de 10 dias, informando a suspensão e/ou perda dos CHT não atualizados.

6.2.8 O processo de licenciamento dá ao técnico das Empresas não pertencentes ao COMAER


um número de licença, doravante chamado de licença, que, para os fins previstos nesta
Instrução, terá validade permanente. Os números das licenças desses técnicos estarão nos
intervalos destinados à Organização Habilitadora que os licenciar.

6.3 HABILITAÇÃO

6.3.1 A(s) Habilitação(ões) Técnica(s) será(ão) concedida(s) a técnico de Empresas não


pertencentes ao COMAER que esteja devidamente licenciado para atuar no SISCEAB, desde
que atenda aos requisitos estabelecidos nesta Instrução.

6.3.2 O técnico, além de possuir a licença, deverá estar habilitado nas qualificações e nos
equipamentos e/ou sistemas do SISCEAB sobre os quais atua ou atuará, de acordo com o
exposto nos capítulos 3 e 4 desta Instrução.

6.3.3 A Empresa deverá utilizar o Formulário de Informação de Características do


Sistema/Equipamento (Anexo G) e encaminhá-lo à Organização Habilitadora.

6.3.4 As habilitações são concedidas após o atendimento às exigências desta Instrução e da


aprovação em Conselho Técnico, e comprovadas por meio do Certificado de Habilitação
Técnica.

6.3.5 As habilitações dos técnicos de empresas que firmam Contrato de Suporte Logístico
(ECSL) serão emitidas e gerenciadas pelo Conselho Técnico da Organização Habilitadora que
a contratou, mas serão válidas em todo o território nacional.

6.3.6 As habilitações dos técnicos de EPTA serão emitidas e gerenciadas pelo Conselho
Técnico da Organização Habilitadora do CINDACTA/SRPV da respectiva área de jurisdição
onde opera ou operará esta EPTA.

6.3.6.1 Os técnicos de Prestadoras de Serviços Especializados subcontratados por uma EPTA


para a realização de serviços técnicos de implantação e manutenção também deverão ser
habilitados sob responsabilidade da EPTA junto à Organização Habilitadora correspondente.

6.3.7 O processo de primeira habilitação se inicia com a solicitação feita pelo Responsável
Técnico da Empresa à Organização Habilitadora, mediante a apresentação dos seguintes
documentos, adicionais aos já apresentados no ato do licenciamento:
32/59 ICA 66-23/2015

a) Cópias autenticadas dos certificados dos cursos realizados nos


sistemas/equipamentos específicos em que pretende intervir com as
respectivas ementas;
b) Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) que comprove a aptidão para a
função e com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias referente à data
de apresentação para o Conselho; e
c) Atestado de experiência funcional que destaque a quantidade de horas, dias,
meses e/ou anos de atuação nos sistemas/equipamentos específicos em que
pretende intervir, assinado pelo próprio técnico e pelo Responsável Técnico,
e acompanhado, preferencialmente, pelas Anotações de Responsabilidade
Técnica (ART).

6.3.8 O Certificado de Habilitação Técnica segue, em linhas gerais, as orientações do Anexo 1


da OACI.

6.3.9 O licenciamento e a habilitação técnica poderão ser solicitados no mesmo ato pelas
Empresas, e os documentos apresentados serão, então, avaliados pelo Conselho Técnico para
homologação.

6.3.10 As informações detalhadas das habilitações dos técnicos poderão ser consultadas no
SHT, em complemento às informações constantes no CHT, sendo que nesse Certificado
deverão estar detalhadas a área de atividade, a qualificação e os sistemas/equipamentos em
que o técnico está habilitado.

6.3.11 A fim de manter a validade das habilitações de seu técnico, uma Empresa deve
apresentar o Atestado de Saúde Ocupacional do mesmo conforme os prazos definidos no item
5.3.8 desta Instrução.

6.3.12 Os técnicos habilitados que deixarem uma ECSL, uma EPTA ou uma prestadora de
serviços especializados perderão suas habilitações, deverão devolver seus CHT, mantendo, no
entanto, suas licenças no SHT.

6.4 CONTROLE DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS

6.4.1 A responsabilidade de controlar a validade das Habilitações Técnicas de técnicos de


EPTA ou ECSL, e somente permitir que técnicos habilitados atuem sobre os equipamentos e
sistemas do SISCEAB, é do Representante Legal dessas Empresas e dos Responsáveis
Técnicos por cada uma delas apresentados.

6.4.2 São solidariamente responsáveis, por permitir que somente técnicos com habilitação
válida correspondente atuem sobre os equipamentos e sistemas do SISCEAB na região de
responsabilidade do Órgão Central e Órgão Regional, os Comandantes, Chefes ou Diretores,
Diretores Técnicos, Chefes de Divisão Técnica e demais chefes técnicos, ou cargos
equivalentes de responsabilidade técnica, dos citados Órgãos.

6.4.3 As Empresas, seus Representantes Legais e Responsáveis Técnicos deverão acompanhar


a alteração de quaisquer dados de seus técnicos que possam implicar alterações nas
características das Habilitações Técnicas obtidas e na capacidade dos mesmos de prestar uma
intervenção segura e de qualidade em equipamentos e sistemas do SISCEAB.
ICA 66-23/2015 33/59

6.4.4 Tais alterações, quer sejam relativas a dados cadastrais, quer sejam relativos a dados da
Habilitação Técnica, devem ser imediatamente comunicadas às Organizações Habilitadoras.

6.4.5 A Seção de Controle ou Seção correlata da área técnica da Organização Habilitadora


será o ponto de contato e estabelecerá a forma para troca de correspondências e documentos
formais e informais, com as EPTA e ECSL, responsabilizando-se, juntamente com o
Presidente da Comissão de Fiscalização do Contrato, no caso das ECSL, pela atualização dos
dados e das características das habilitações no SHT.

6.4.6 A emissão dos CHT é atribuição da Seção de Controle ou Seção correlata da área
técnica da Organização Habilitadora, que deverá designar e publicar em Boletim Interno
Ostensivo os profissionais que exercerão a função de Responsável Técnico no SHT para cada
uma das ECSL ou EPTA sob sua responsabilidade.

6.4.6.1 As ações ou sanções e demais atos que sejam estabelecidos ou aplicáveis a essas
Empresas e seus técnicos deverão ser comunicados ao Conselho Técnico para as devidas
deliberações, homologações e registro em ata no âmbito desta Instrução.

6.5 SUSPENSÃO OU PERDA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA

6.5.1 Qualquer Habilitação Técnica poderá ser suspensa por motivo e prazo definido no
próprio ato, ou perdida, a contar da data de publicação em Boletim Interno do órgão que vier
a homologar a decisão, pelas seguintes autoridades do SISCEAB:
a) Diretor-Geral do DECEA;
b) Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA;
c) Diretor do PAME-RJ;
d) Comandante, Chefe ou Diretor do Órgão Regional, GCC ou GEIV;
e) Chefe da Divisão Técnica de Órgão Regional; e
f) Chefe da Divisão Técnica do PAME-RJ.

6.5.2 O técnico poderá ter uma ou mais de suas habilitações suspensas quando o Chefe
Responsável da Organização Habilitadora identificar e notificar ao Conselho Técnico que o
mesmo:
a) permanece afastado, por qualquer motivo, das atividades para as quais
estiver habilitado por período superior a 180 dias consecutivos;
b) praticou intervenção técnica considerada falha, não grave, entendida pelo
Conselho Técnico de sua Organização Habilitadora como ação não
intencional, demonstrando a necessidade de um aperfeiçoamento no seu
treinamento, que, por essa razão, considere a suspensão da habilitação em
questão fator contribuinte à segurança de voo;
c) após comprovação médica, está temporariamente sem as condições de saúde
necessárias para realizar intervenções na área específica de sua habilitação;
ou
d) não teve suas competências atestadas pelo Responsável Técnico de sua
Empresa conforme previsto no item 6.9 desta Instrução.
34/59 ICA 66-23/2015

6.5.3 O técnico terá todas as suas habilitações suspensas quando seu último Atestado de
Saúde Ocupacional possuir data anterior a dois anos. Essa suspensão é feita automaticamente
pelo SHT, independentemente de ação do Conselho Técnico.

6.5.4 O técnico poderá ter uma ou mais de suas habilitações perdidas quando o Chefe
Responsável da Organização Habilitadora identificar e notificar ao Conselho Técnico que o
mesmo:
a) permanece suspenso, por qualquer motivo, das atividades para as quais
estiver habilitado por período superior a 180 dias consecutivos;
b) praticou intervenção técnica considerada falha grave, comprovada pelo
Conselho Técnico após o devido processo de investigação e esgotados os
recursos de defesa da Empresa, como ação dolosa, demonstrando
inabilidade e/ou falta de conhecimento do equipamento, que, por essa razão,
considere a perda da habilitação em questão fator contribuinte à segurança
de voo; ou
c) foi desligado, por qualquer motivo, da ECSL ou da EPTA.

6.6 REVALIDAÇÃO E REATIVAÇÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA

6.6.1 REVALIDAÇÃO DE HABILITAÇÃO SUSPENSA

6.6.1.1 A habilitação do técnico que tenha sido suspensa poderá ser revalidada ou não pelo
Conselho Técnico a que estiver subordinado ao término do prazo definido pelas autoridades
relacionadas no item 6.5.1, por solicitação do Responsável Técnico da Empresa, e após
análise das justificativas por esta apresentadas.

6.6.1.2 Caberá ao Chefes Responsáveis e ao Conselho Técnico da Organização Habilitadora


exigir ou não comprovações adicionais que julgarem necessárias para a comprovação de
competências técnicas antes da revalidação de uma habilitação.

6.6.1.3 O parecer, contra ou a favor de tal revalidação, assim como exigências,


recomendações ou orientações, deverão ser detalhados em ata de reunião do Conselho
Técnico.

6.6.2 REATIVAÇÃO DE HABILITAÇÃO PERDIDA

6.6.2.1 Em solicitação justificada pelo Responsável Técnico da Empresa ao Conselho


Técnico, o técnico deverá cumprir as mesmas exigências definidas nesta Instrução para quem
vai obter a Habilitação pela primeira vez, devendo, porém, manter o mesmo número de
licença a ele já atribuído.

6.7 REQUALIFICAÇÃO

6.7.1 O Conselho Técnico poderá alterar a qualificação de um técnico a pedido do


Responsável Técnico da Empresa, desde que este tenha cumprido os pré-requisitos para
habilitação na nova qualificação.

6.8 AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE TÉCNICOS NÃO PERTENCENTES AO COMAER

6.8.1 As EPTA e ECSL deverão avaliar regularmente a manutenção ou elevação das


competências dos técnicos habilitados pelo DECEA sob sua responsabilidade.
ICA 66-23/2015 35/59

6.8.2 É responsabilidade de cada empresa definir os métodos e níveis de desempenho


esperados nessas avaliações, mas estes devem garantir a manutenção ou elevação dos níveis
de competência que garantam intervenções eficazes e seguras nos equipamentos e sistemas
utilizados no controle do espaço aéreo.

6.8.3 As ECSL e EPTA deverão apresentar anualmente, à época da reapresentação das


informações mencionadas no item 6.2.7, os documentos abaixo relacionados:
a) Apresentem os meios para capacitação ou elevação de nível de proficiência
(videoaulas, “chats”, cursos presenciais, cursos EAD, conferências etc.) de
seu corpo técnico em equipamentos e sistemas do SISCEAB;
b) Atestem os meios de capacitação utilizados por cada um dos técnicos
habilitados e atuantes no SISCEAB nos doze meses anteriores, e os
resultados de aprendizado;
c) Apresentem os meios para avaliação de competências dos técnicos
habilitados pelo DECEA utilizados pela Empresa; e
d) Apresentem atestado de competência, assinado pelo Responsável Técnico e
pelo Responsável Legal da Empresa, que indique quais profissionais estão
tecnicamente aptos a intervir no sistema ou equipamento específico do
SISCEAB para os quais estão habilitados.

6.8.4 Em casos específicos, o Conselho Técnico da Organização Habilitadora poderá exigir


comprovações adicionais que julguem necessárias para a comprovação de competências
técnicas, como relatórios de manutenções e outras intervenções realizadas, antes da
revalidação de uma habilitação.

6.8.5 A critério do Conselho Técnico, um técnico de EPTA ou ECSL poderá ser chamado a
participar de avaliação prática no equipamento ou sistema no qual está qualificado.

6.8.6 O Conselho Técnico poderá, a seu critério, e após deliberação com o Chefe Responsável
pelo contrato ou por uma EPTA, suspender ou dar perda a habilitação(ções) de técnico(s) que
não tenha(m) suas competências e habilidades comprovadas nos termos desta Instrução.

6.9 COMPETÊNCIAS

6.9.1 O PAME-RJ é responsável pela elaboração e atualização de procedimentos mínimos que


possibilitem a análise de competências e habilidades de técnicos pertencentes a Empresas
externas ao COMAER, divulgando-os por meio de um MCA e coordenando a implantação
dos mesmos em todas as Organizações Habilitadoras.

6.9.2 O PAME-RJ é o responsável por disponibilizar, quando possível, recursos no SHT para
registro e gerenciamento dos procedimentos e documentos de avaliação de competências dos
técnicos de EPTA e ECSL.

6.9.3 É de responsabilidade dos Presidentes de Comissão de Fiscalização e Conselhos


Técnicos das Organizações Habilitadoras implantar os procedimentos estabelecidos e sugerir
melhorias para os mesmos.

6.9.4 É de responsabilidade das Organizações Habilitadoras receber, catalogar e armazenar os


documentos formais recebidos das Empresas relativos à comprovação de competências de
seus técnicos, como descrito no item 6.8.3.
36/59 ICA 66-23/2015

6.9.5 As Organizações Habilitadoras poderão realizar inspeções às EPTA ou ECSL com o


intuito de acompanhar processos de avaliação aplicados aos técnicos habilitados pelo
DECEA, verificando, na prática, competências e habilidades durante intervenções em
equipamentos e sistemas do SISCEAB.
ICA 66-23/2015 37/59

7 CERTIFICADOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA

7.1 UTILIZAÇÃO

7.1.1 Os CHT são instrumentos de comprovação de competências e devem conter as


informações mais atualizadas sobre as habilitações do técnico detentor do mesmo. Emitidos
ou atualizados após homologação dos Conselhos Técnicos, devem ser assinados pelos Chefes
de Divisão das OH e entregues aos técnicos detentores das habilitações.

7.2 MODELO

7.2.1 O modelo de Certificado de Habilitação Técnica do pessoal técnico segue, em linhas


gerais, as orientações do Anexo 1 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI),
exceto os campos não aplicáveis, de acordo com o modelo do Anexo I desta Instrução.

7.2.2 Será objeto de registro no CHT a qualificação e a atividade, assim como o(s)
equipamento(s) e/ou sistema(s) no(s) qual(is) o técnico estará habilitado a atuar, em
conformidade com a nomenclatura adotada.

7.2.3 Um mesmo técnico poderá estar habilitado em equipamentos ou sistemas de diferentes


atividades e possuir qualificações distintas em cada um. Essa situação será representada no
CHT com a utilização de uma linha para cada uma das qualificações.

7.2.4 Serão registradas, também, as considerações sobre a(s) condição(ões) especial(is) de


trabalho e de risco sob a(s) qual(is) o técnico poderá atuar.

7.3 EMISSÃO DO CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA (CHT)

7.3.1 Será emitido o Certificado de Habilitação Técnica ao técnico que satisfizer os requisitos
estabelecidos nesta Instrução e após a homologação do Conselho Técnico.

7.3.2 As Organizações Habilitadoras deverão manter um arquivo físico, devidamente


catalogado, contendo toda a documentação referente ao histórico de cada processo de
licenciamento e habilitação, para o respectivo controle e auditoria, incluindo as fichas de
Estágio Técnico Prático e Parecer Técnico, cópias de certificados, cópias de diplomas, atas
impressas e assinadas do Conselho Técnico que homologou a decisão, cópia do item de
publicação em Boletim Interno da Unidade.

7.3.3 As Organizações Habilitadoras deverão registrar e manter atualizados as licenças e


todos os dados das habilitações de todos os técnicos sob sua responsabilidade, internos ou
externos ao COMAER, no SHT.

7.3.4 Os dados e as alterações cadastrais (cursos, novas habilitações, novas atividades,


afastamentos, suspensões, revalidações, habilitação a trabalho em condições especiais etc.) do
técnico deverão ser atualizadas, no SHT, dentro de um prazo de 30 dias, a contar da
ocorrência da alteração cadastral ou do recebimento da informação fornecida pelo Chefe
Responsável. Compete às Organizações Habilitadoras atualizar o cadastro dentro desse prazo.
38/59 ICA 66-23/2015

8 COBRANÇA DOS SERVIÇOS

8.1 Os serviços prestados pelas Organizações Habilitadoras do DECEA deverão ser


ressarcidos à União, conforme o que prevê a ICA 172-2/2011 ou outra que a substitua.
ICA 66-23/2015 39/59

9 DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 As Organizações do SISCEAB e, ainda, toda e qualquer Organização que esteja investida
de responsabilidade por intervenções técnicas sobre qualquer equipamento ou sistema do
SISCEAB são responsáveis pelo cumprimento das exigências contidas nesta Instrução, no que
se refere ao licenciamento e à habilitação dos técnicos, nas suas respectivas áreas de
responsabilidade.

9.2 Na qualidade de Organização Central ou Regional de Manutenção, e Organização


Habilitadora, os CINDACTA, PAME-RJ, SRPV-SP, GEIV e GCC só estão autorizados a
delegar a seus órgãos subordinados as atividades de manutenção em caráter excepcional e
temporário, e se esse Órgão subordinado possuir técnico com as Habilitações exigidas válidas
para o serviço delegado.

9.3 Os técnicos terão suas Licenças e CHT expedidos e controlados pelas Organizações
Habilitadoras responsáveis pela sua região.

9.4 Todos os atos que alterarem a situação de habilitação dos técnicos (revalidação,
requalificação, perda etc.) serão objeto de registro em ata, conforme Anexo J, e publicação no
Boletim Interno das Organizações Habilitadoras e, caso necessário, devidamente consignados
no SHT.

9.5 Os profissionais técnicos, e os Responsáveis Legal e Técnico das Empresas que busquem
habilitação para seus profissionais, deverão conhecer a finalidade, a abrangência, a
constituição e os critérios da OACI e das normas brasileiras relativas ao SISCEAB, além de
outras normas pertinentes.

9.5.1 O nível de aprendizagem, no que concerne à OACI e às normas brasileiras, será o de


conhecimento, conforme a acepção de Benjamin Bloom em sua “Taxionomia de Objetivos
Educacionais”, metodologia adotada e recomendada pelo Departamento de Ensino da
Aeronáutica para todas as atividades de ensino no âmbito do Comando da Aeronáutica.

9.6 Técnicos que concorrerem a escalas técnicas deverão estar habilitados, pelo menos, à
qualificação treinando.

9.7 Técnicos que não possuírem Habilitação Técnica em dia não estão autorizados a intervir
em equipamentos e sistemas do SISCEAB.

9.8 A comprovação de certificados e diplomas de cursos de formação e capacitação,


treinamentos, bem como dos documentos de inscrição em Conselho Profissional, Ordem ou
documento de regulamentação profissional, deverá ser feita por meio do envio de cópias
autenticadas desses documentos à Organização Habilitadora.

9.9 Esta Instrução deverá ser revista até 30 de dezembro de 2017.

9.10 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos à apreciação do Chefe do
Subdepartamento Técnico do DECEA.
40/59 ICA 66-23/2015

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando Geral do Pessoal. Confecção, Controle e


Numeração de Publicações: NSCA 5-1. Brasília, DF, 2011.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Licenças e


Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal ATC: ICA 100-18. Rio de Janeiro, RJ,
2007.

CANADÁ. Organização Internacional da Aviação Civil (OACI). Anexo 1 – Licenças de


Pessoal.
ICA 66-23/2015 41/59

Anexo A – Modelo de Ofício de Apresentação de Profissionais

Ofício Nº ___/_____ /____

(Local), __ de ______ de 2015.

Vocativo (A Sua Excelência o Senhor ou A Sua Senhoria o Senhor)


Posto NOME (Brigadeiro do Ar FULANO DE TAL, Cel Av FULANO DE TAL etc)
Cargo e Organização Militar (Comandante ou Chefe ou Diretor do “Nome da Organização
Habilitadora”)
Av/Rua xxxx, n.º xx – Bairro xxx
CEP 00000-000 - Cidade – UF

A/C Sr. Presidente do Conselho Técnico

Assunto: Apresentação de Profissional Técnico.

Senhor (Comandante/Diretor/Chefe),

1. Em atenção a Instrução do Comando da Aeronáutica - ICA 66-23 “Licenças e


Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço
Aéreo Brasileiro” e o Contrato de (fornecimento / prestação de serviços) XXXXXXXXXXX
de dd/mm/aaaa, encaminho a V.Exa.(V.Sa.) o presente expediente para apresentação do(s)
profissional(is) técnico(s) desta empresa, para que atue e/ou realize atividades no âmbito do
COMAER conforme descrito a seguir:

NOME, Engenheiro de Telecomunicações, Identidade/Órgão expedidor, CREA N.º XXXXX.

Função: atuar como Responsável Técnico para fins de Habilitação Técnica de profissionais
da Empresa, atuando conforme estabelecido na ICA da referência.

NOME, Técnico de Telecomunicações, Identidade/Órgão expedidor, CREA N.º XXXXX.

Função: realizar a instalação e manutenção durante a garantia de Linhas MPLS e do Roteador


ARW700 conforme o contrato da referência.

2. Outrossim, atesto a competência e capacitação desse(s) profissional(is) para a


prestação de serviços supracitados, estando aptos, física e tecnicamente, a atuarem sob os
requisitos processuais, orientações e normas em vigor no COMAER.

Atenciosamente,

________________________________________________
(NOME)
Responsável Legal
EMPRESA
Endereço / Telefone / E-mail
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Anexo B – Atividades e Áreas de Concentração no Certificado de Habilitação Técnica

Atividade Áreas de concentração

1) Telecomunicações 1.1) radiocomunicações (HF, VHF, UHF, radio-enlaces, enlaces satelitais);


1.2) telefonia (centrais telefônicas, MPLS, VoIP, canalizações, contratações de
(TEL) canalizações, etc.);
1.3) hardware de ativos de redes de computadores;
1.4) centrais de áudio e gravadores (sistemas de som tipo PA-Public Address
internos e externos, som ambiente, etc.).
2) Radiodeterminação 2.1) radares primários bidimensionais;
2.2) radares primários tridimensionais;
(RDT) 2.3) radares secundários;
2.4) radares de aproximação precisa;
2.5) radares meteorológicos;
2.6) radares de superfície;
2.7) mecânica de radares.
3) Informática Operacional 3.1) softwares operacionais;
3.2) softwares de redes e de ativos de redes;
(IOP) 3.3) hardware de computadores e periféricos operacionais;
4) Auxílios à Navegação 4.1) Auxílios à navegação por radiofrequência (VOR, D-VOR, DME, NDB,
etc.);
(NAV) 4.2) Auxílios ao pouso por satélite e radiofrequência
(ILS, TLS, DGPS, etc.);
5) Auxílios Meteorológicos 5.1) estações meteorológicas de superfície;
5.2) estações meteorológicas de altitude;
(MET) 5.3) equipamentos convencionais;
5.4) geradores de hidrogênio.
6) Sistemas Eletromecânicos 6.1) sistemas de supervisão e de telecomando;
6.2) USCA, quadros de comando, subestações transformadoras, linhas de média
(ELM) e de baixa tensão;
6.3) UPS acima de 1 kVA;
6.4) baterias e retificadores associados, barramentos de corrente contínua;
6.5) aterramentos e proteção contra surtos e contra descargas atmosféricas;
6.6) máquinas elétricas rotativas (motores, alternadores, etc.).
6.7) grupos geradores.
7) Metrologia 7.1) metrologia elétrica;
7.2) metrologia dimensional;
(MTR) 7.3) metrologia física.
8) Climatização 8.1) sistemas de climatização (ar-condicionado de parede, self-contained, splits,
(CLM) dutos de Canalização, chillers, torres de arrefecimento, bombas d’água, filtros,
dutos de ar fixos, dutos de ar flexíveis, etc.).
9) Estruturas Metálicas 9.1) pintura industrial (pintura, tratamento e preparação de superfícies, etc.)
9.2) usinagem;
(EMT) 9.3) montagem e manutenção de estruturas metálicas
10) Auxílios Visuais e 10.1) auxílios luminosos de aproximação (PAPI, VASIS, AVASIS, ALS,
Luminosos MALSR, FLASH).
(VIS) 10.2) auxílios visuais de aeródromo (Balizamento de Pista de Pouso,
Balizamento Pista de Táxi, Farol Rotativo, Pistolas de Sinalização).
ICA 66-23/2015 43/59

Continuação do Anexo B – Atividades e Áreas de Concentração no Certificado de


Habilitação Técnica
Observação:
1- No Certificado de Habilitação Técnica (CHT) deverá(ão) ser consignada(s) a Qualificação,
Área de Atividade e Sistema / Equipamento específico.
2- A lista atualizada de Sistemas e Equipamentos utilizados no SISCEAB estará disponível do
Sistema de Habilitação Técnica (SHT) ou poderá ser solicitada a Organização Habilitadora.
44/59 ICA 66-23/2015

Anexo C – Pré-requisitos, Qualificações e Validade no Certificado de Habilitação


Técnica

Qualificação Pré-requisitos para pleitear a habilitação junto ao Conselho Período de validade da


do Técnico Técnico em cada qualificação habilitação concedida
em cada qualificação

A Habilitação Técnica com a qualificação Supervisor será A(s) habilitação(ões)


concedida ao técnico que, para o equipamento ou sistema constante(s) no CHT na
pleiteado, atenda às alíneas "a" e “b” ou às alíneas "c" e "d" ou qualificação de
às alíneas “c” e "e", conforme disposição a seguir: supervisor permanecerão
a) for diplomado em engenharia, curso superior de Tecnologia válidas até a data da
da Informação ou outro curso superior na área de Ciências reunião do Conselho
Exatas; Técnico que, porventura,
julgue casos de perda ou
b) atinja a carga horária mínima de 60 (sessenta) horas de
suspensão dessas
estágio técnico prático das atribuições de Supervisor,
habilitações.
devidamente registradas na Ficha de Estágio Técnico Prático
(Anexo D);
TÉCNICO
SUPERVISOR c) possua habilitação na qualificação Pleno na área há pelo
(SUP) menos cinco anos consecutivos, que não tenha sido suspensa ou
perdida;
d) seja avaliado em prova e realize pelo menos duas
intervenções supervisionadas, cujo grau de complexidade exija
competências da qualificação de Supervisor, comprovadas por
meio de parecer favorável de Supervisor Habilitado ou Chefe
Responsável, registrado na Ficha de Parecer Técnico (Anexo
E), que indicará as Ordens de Serviço executadas;
e) seja avaliado em prova e atinja a carga horária mínima de 60
(sessenta) horas de estágio técnico prático das atribuições de
Supervisor, devidamente registradas na Ficha de Estágio
Técnico Prático (Anexo D).
A Habilitação Técnica com a qualificação Pleno será concedida A(s) habilitação(ões)
ao técnico que, para o equipamento ou sistema pleiteado: constante(s) no CHT na
a) conclua com aproveitamento o curso teórico e o treinamento qualificação de pleno
prático específicos do equipamento ou sistema no qual atuará; permanecerão válidas até
a data da reunião do
b) atinja a carga horária mínima de 60 (sessenta) horas em
Conselho Técnico que as
TÉCNICO estágio técnico prático das atribuições de Pleno, devidamente
homologue na
PLENO registradas na Ficha de Estágio Técnico Prático (Anexo D); e
(PLE) qualificação de
c) realize pelo menos duas intervenções supervisionadas, cujo supervisor, com exceção
grau de complexidade exija competências da qualificação de dos casos de perda ou
um Pleno, comprovadas por meio de parecer favorável de suspensão dessas
Supervisor habilitado na área ou Chefe Responsável ou habilitações, que serão
Responsável Técnico, registrado na Ficha de Parecer Técnico analisados pelo Conselho
(Anexo E), que indicará as Ordens de Serviço. Técnico.
ICA 66-23/2015 45/59

Continuação do Anexo C – Pré-requisitos, Qualificações e Validade no Certificado de


Habilitação Técnica

A Habilitação Técnica com a qualificação Treinando será A(s) habilitação(ões)


concedida ao técnico que, para o equipamento ou sistema constante(s) no CHT na
pleiteado, atenda às alíneas "a" e “b” ou às alíneas "a" e "c": qualificação de treinando
a) conclua com aproveitamento um curso ou treinamento permanecerão válidas até a
prático específico; data da reunião do
Conselho Técnico que
b) atinja a carga horária mínima de 40 (quarenta) horas em
TÉCNICO homologue a sua
TREINANDO estágio técnico prático das atribuições de Treinando,
promoção à qualificação
(TRE) devidamente registradas na Ficha de Estágio Técnico Prático
de pleno, com exceção dos
(Anexo D);
casos de perda ou
c) atinja a carga horária mínima de 40 (quarenta) horas suspensão, que serão
acompanhando atividades de manutenção realizadas por analisadas pelo Conselho
Supervisor ou Pleno, devidamente registradas na Ficha de Técnico.
Parecer Técnico (Anexo E), que indicará as Ordens de Serviço
executadas.
46/59 ICA 66-23/2015

Anexo D – Ficha de Avaliação de Estágio Técnico


ICA 66-23/2015 47/59

Anexo E – Modelo de Parecer Técnico

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO

PARECER TÉCNICO
SUPERVISOR / PLENO
NOME XXX
POSTO/GRADUAÇÃO/QD/ESPECIALIDADE 1S QSS BET
N.º LICENÇA 29000
QUALIFICAÇÃO/ATIVIDADE SUP NAV
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DME436 e DVOR-431
ORGANIZAÇÃO HABILITADORA/EMPRESA CINDACTA2

SUPERVISIONADO
NOME XXX
POSTO/GRADUAÇÃO/QD/ESP 3S QSS BET
N.º LICENÇA / CHT 25000
QUALIFICAÇÃO/ATIVIDADE PRETENDIDA TRE NAV
EQUIPAMENTOS / SISTEMAS DME436 e DVOR-431
UNIDADE/EMPRESA DTCEA-CT

Objetivando assessorar deliberação do Conselho Técnico do (Organização) e em conformidade com a


ICA 66-23/2015, firmo pelo presente documento que o Técnico do SISCEAB, (posto / grad / nome),
Identidade (número), foi supervisionado no período de dd / mm / aaaa a dd / mm / aaaa, obtendo instrução
prática efetiva nos equipamentos (nome do equipamento), instalados no (local da instalação), totalizando
(número de horas) horas de instrução.

Outrossim, informo também que o técnico efetuou intervenções corretivas e preventivas assistidas,
no(s) Nível(is) (Orgânico, Base e/ou Parque) de Manutenção, durante (número de horas) horas, conforme
apontamento de horas no (SILOMS ou Sistema de Controle do Órgão a que pertence o Técnico), conforme
a(s) Ordem(ns) de Serviço (número da(s) ordem(ns) e com a(s) Ficha(s) de Acompanhamento Técnico e
Avaliação de Estágio Técnico Prático, sendo suas intervenções satisfatórias quanto aos procedimentos de
segurança e aos procedimentos de manutenção constantes dos Boletins Técnicos vigentes para os
equipamentos em questão e demais itens avaliados.

Portanto, o técnico do SISCEAB acima nominado está apto a (descrever o objetivo deste parecer. Ex:
receber Certificado de Habilitação Técnica na (atividade / área / equipamento) na qualificação (treinando,
pleno ou supervisor).
LOCAL e DATA.

___________________________________
Nome e Assinatura do Supervisor ou Pleno

__________________________________
Nome e Assinatura do Chefe Responsável
48/59 ICA 66-23/2015

Anexo F - Ficha Cadastral de Técnico do SISCEAB

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
FOTO
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO 2x2
SEGUNDO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO (01)

FICHA CADASTRAL DE TÉCNICO DO SISCEAB LICENÇA Nº


02

03 ATIVIDADE A EXECUTAR: ( ) INCLUSÃO ( ) ATUALIZAÇÃO ( ) INATIVAÇÃO ( ) TRANSFERÊNCIA OM

DADOS PESSOAIS
NOME COMPLETO: Nº CREA:
04 05

NOME DE GERRA / USUAL: POSTO / GRAD. / NÍVEL / ESPECIALIDADE:


06 07

DATA DATA SARAM / SIAPE: RG / ORGÃO EXPEDIDOR:


08 NASCIMENTO: 09 ADMISSÃO: 10 11

ÚLTIMA PROMOÇÃO: UNIDADE / EMPRESA / ORGÃO:


12 13

DATA DA APRESENTAÇÃO: PROCEDÊNCIA:


14 15

QUALIFICAÇÃO / ATIVIDADE
CHT ANTERIOR (SISTEMAS / EQUIPAMENTOS):
16

CHT ATUAL (SISTEMAS / EQUIPAMENTOS):


17

FUNÇÃO ATUAL / SETOR:


18

ATIVIDADE / ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E SISTEMAS / EQUIPAMENTOS EM QUE PRETENDE ATUAR:


19

20 CURSOS COMPROVADOS
PERÍODO
CÓDIGO NOME DO CURSO LOCAL
INÍCIO TÉRMINO

21 EXPERIÊNCIA FUNCIONAL
PERÍODO
FUNÇÃO ORGÃO
INÍCIO TÉRMINO

ASSINATURAS
CIDADE: DATA:
22

POSTO / GRADUAÇÃO / ESPECIALIDADE / NOME COMPLETO E FUNCÃO DO TÉCNICO:


23

ASSINATURA:
24

POSTO / ESPECIALIDADE / NOME COMPLETO / FUNÇÃO (COMANDANTE / CHEFE DO SETOR / RESPONSÁVEL TÉCNICO):
25

ASSINATURA:
26

OBSERVAÇÃO: Se necessário, o verso dessa Ficha poderá ser utilizado para o preenchimento de informações
complementares, citando o número do campo ao qual a informação pertence.
ICA 66-23/2015 49/59

Complemento do Anexo F – Instruções de Preenchimento da Ficha Cadastral

CAMPOS DADOS A SEREM INSCRITOS


01 - FOTO Foto tamanho 2x2cm colorida em mídia com resolução
mínima de 3 Megapixels. Para os militares é exigido uso do
7.ºUniforme RUMAER.
02 - LICENÇA N.º Número da Licença (Preencher com o número da Licença
de Técnico de SISCEAB; no caso de nunca ter possuído o
número da Licença será gerado no Órgão Habilitador
através do SHT).
03 - ATIVIDADE A EXECUTAR Atividade a ser realizada a partir da informação constante da
Ficha Cadastral. O setor responsável pelo SHT na
Organização Habilitadora deverá marcar com “X” a opção
correspondente.
04 - NOME COMPLETO Nome completo do técnico sem abreviaturas.
05 - N.º CREA Número do Registro no CREA do pessoal técnico, sendo
que deve ser compatível com a atividade a ser executada.
06 - NOME DE GUERRA / USUAL Nome de Guerra do Militar / Nome Usual do Técnico Civil.
07 - POSTO / GRAD / NÍVEL / ESP Posto / Graduação ou Nível / Especialidade do Técnico.
08 - DATA DE NASC Data de Nascimento no formato DD/MM/AAAA.
09 - DATA ADMISSÃO Data de praça ou admissão Empresa no formato
DD/MM/AAAA.
10 - SARAM / SIAPE Número do SARAM do pessoal militar e SIAPE pessoal
civil pertencente ao COMAER. (Pessoal não pertencente ao
COMAER não preenche esse campo).
11 - RG / ORG.EXP Número da Registro/Identidade e Órgão expedidor.
12 - ÚLTIMA PROMOÇÃO Data da última promoção na Organização (DD/MM/AAAA)
13 - UNIDADE / EMPRESA / Unidade/Empresa onde está lotado e onde exerce a função.
ÓRGÃO
14 - DATA DE APRESENTAÇÃO Data de apresentação na organização / empresa onde se
encontra lotado.
15 - PROCEDÊNCIA Último órgão ou organização de lotação antes do atual.
16 - CHT ANTERIOR (Sist/Equip.) Qualificação-Atividade do CHT de Técnico anterior e
sistemas/equipamentos em tinha habilitação.
17 - CHT ATUAL (Sist/Equip.) Qualificação-Atividade do CHT de Técnico atual e
sistemas/equipamentos em que está habilitado.
18 - FUNÇÃO ATUAL / SETOR Função que efetivamente exerce e respectivo setor de
trabalho (Sigla do Setor se houver) dentro da Organização
onde está lotado.
19 - ATIVIDADE, ÁREA Utilizar os números e correspondentes descrições do Anexo
CONCENTRAÇÃO E SISTEMAS / da ICA 66-23 com correspondente Sistema / Equipamento /
EQUIPAMENTOS EM QUE Modelo em que pretende atuar conforme lista constante do
PRETENDE ATUAR referido Anexo B.
20 - CURSOS COMPROVADOS Código, nome, local e datas de início e término de
realização dos cursos (DD/MM/AAAA). As cópias
autenticadas dos devem ser apresentadas.
21 - EXPERIÊNCIA FUNCIONAL Funções, órgãos e datas de início e término
(DD/MM/AAAA)
22 - CIDADE E DATA Cidade em que está alocada a Organização/Empresa e data
(DD/MM/AAAA) em que ocorre o preenchimento.
23 - POSTO / GRAD, Dados do técnico pleiteante responsável pelo preenchimento
ESPECIALIDADE, NOME desta Ficha Cadastral.
COMPLETO E FUNÇÃO DO
TÉCNICO
50/59 ICA 66-23/2015

24 - ASSINATURA Assinatura do técnico pleiteante responsável pelo


preenchimento.
25 - POSTO ESPECIALIDADE, Dados do Comandante/Chefe Setor/Responsável Técnico
NOME COMPLETO E FUNÇÃO em que atua o técnico pleiteante relacionado nesta Ficha
CMT/CHEFE/RESPONSÁVEL Cadastral.
TÉCNICO
26 - ASSINATURA Assinatura do Comandante da
Unidade/Empresa/Organização Chefe do Setor,
Responsável Técnico em que atua o técnico pleiteante
responsável pelo preenchimento da Ficha Cadastral.
ICA 66-23/2015 51/59

Anexo G – Formulário de Informação de Características do Sistema / Equipamento

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS


SISTEMA / EQUIPAMENTO

INFORMAÇÕES DO SISTEMA /
EQUIPAMENTO ATIVIDADE
ATIVIDADE
ATIVIDADE
(conforme o Anexo B) ÁREA DE
CONCENTRAÇÃO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
(conforme o Anexo B) NOME DO
SISTEMA /
EQUIPAMENTO MODELO
NOME DO SISTEMA /
EQUIPAMENTO MODELO
NOME DO SISTEMA /
EQUIPAMENTO MODELO
NOME DO SISTEMA /
EQUIPAMENTO MODELO
MODELO
MODELO
MODELO
(conforme informações do manual
técnico) FABRICANTE
FABRICANTE
FABRICANTE
FABRICANTE
(conforme informações do manual
técnico) NÚMERO DE
SÉRIE DATA DE
FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
NÚMERO DE SÉRIE DATA
DE FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
52/59 ICA 66-23/2015

EPTA ONDE INSTALADO


NÚMERO DE SÉRIE DATA
DE FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
NÚMERO DE SÉRIE DATA DE
FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
DATA DE
FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
DATA DE
FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
DATA DE
FABRICAÇÃO NOME DA
EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
NOME DA EMPRESA
PRESTADORA DO SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
NOME DA EMPRESA
PRESTADORA DO SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
NOME DA EMPRESA
PRESTADORA DO SERVIÇO DE
MANUTENÇÃO LOCAL /
EPTA ONDE INSTALADO
LOCAL / EPTA ONDE
INSTALADO
LOCAL / EPTA ONDE
INSTALADO
LOCAL / EPTA ONDE
INSTALADO

Em conformidade com a ICA


66-23/2015, encaminho as informações
sobre o sistema / equipamento
componente do SISCEAB no qual os
ICA 66-23/2015 53/59

técnicos desta Empresa realizam ou


realizarão intervenções técnicas a fim de
que possa ser incluído na lista constante
do Sistema de Habilitação Técnica
(SHT),

Outrossim, informo V.Exa. que


o sistema / equipamento ora apresentado
atende às exigências técnicas e
operacionais emitidas pelo
Departamento de Controle do Espaço
Aéreo (DECEA) e pelas normas técnicas
exigidas pelos órgãos regulamentadores.

(Local e Data).

_________________________
___________
54/59 ICA 66-23/2015
ICA 66-23/2015 55/59

Anexo H – Modelo de Ofício de Solicitação de Certificado de Habilitação Técnica (CHT)

Ofício Nº /________ /_____

(Local), ____ de ________ de ______.

Vocativo (A Sua Excelência o Senhor ou A Sua Senhoria o Senhor)


Posto NOME (Brigadeiro do Ar [NOME], Cel Av [NOME] etc)
Cargo e Organização Militar (Comandante ou Chefe ou Diretor do “Nome da Organização
Habilitadora”)
Av/Rua xxxx, n.º xx – Bairro xxx
CEP 00000-000 - Cidade – UF

A/C Sr. Presidente do Conselho Técnico

Assunto: Solicitação de Concessão de Licença e Certificado de Habilitação Técnica


(CHT).

Referência: ICA 66-23/2015 (Licenças e Certificados de Habilitação Técnica para o


Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro).

Anexos: A. Ficha Cadastral de Técnico que Intervier no SISCEAB;


B. Diploma de Conclusão de Curso de Formação, com histórico escolar;
C. Cópia Atestado de Saúde Ocupacional (ASO);
D. Arquivo digital contendo foto tamanho 3x4 cm;
E. Certificado Curso Manutenção de NDB 1000, Fabricante XXX;
F. Certificado Curso Manutenção de VHF IC-200, Fabricante XXX;
G. Cópia Cartão Registro CREA na área de atuação específica;
H. Comprovante de experiência funcional (Histórico de Anotações de
Responsabilidade técnica – ART); e
I. (Outros documentos que se fizerem necessários).

Senhor (Comandante/Diretor/Chefe),

1. Encaminho a V. Exa.(V.Sa.) o presente expediente para apreciação em


Conselho Técnico para licenciamento e concessão de Certificado de Habilitação Técnica
(CHT), nas Qualificações de (Treinado, Pleno ou Supervisor), prevista na ICA 66-23, ao
Técnico Sr. [NOME], Identidade (número e Órgão Expedidor), do efetivo desta Empresa, que
passará a atuar nas qualificações, atividades, áreas de concentração e na Manutenção dos
Sistemas/Equipamentos do SISCEAB específicos conforme abaixo:
a) Treinando TEL (1.1 radiocomunicações) Transceptor de VHF TC-400; e
b) Treinando TEL (4.1 Auxílios à navegação por radiofrequência) NDB 1000.
56/59 ICA 66-23/2015

Continuação do Anexo H – Modelo de Ofício de Solicitação de Certificado de


Habilitação Técnica (CHT)

2. Outrossim, informo V.Exa.(V.Sa.) que os documentos anexos seguem em cópia


autenticada.
3. (desfecho do ofício).

FULANO DE TAL FULANO DE TAL


Responsável Técnico Responsável Legal

EMPRESA TAL
Endereço / Telefone / E-mail
ICA 66-23/2015 57/59

Anexo I – Modelo de Certificado de Habilitação Técnica


58/59 ICA 66-23/2015

Anexo J – Modelo de Ata de Reunião do Conselho Técnico

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
(ORGANIZAÇÃO HABILITADORA)

ATA DO CONSELHO TÉCNICO N.º XX/DT/20XX

DIVISÃO TÉCNICA

I – CONVOCAÇÃO

O Conselho Técnico do (ORGANIZAÇÃO HABILITADORA) convocado


pelo seu Presidente o Senhor Cel Eng XXXXXXXX, Chefe da Divisão Técnica, conforme
publicação contida no Boletim Interno n.º XXX de XX/XX/20XX, reuniu-se na Sala da
Chefia da Divisão Técnica deste Centro em XX de xxxxx de 20XX, às X h.

II – OBJETIVO

Deliberar sobre a análise, concessão, cancelamento, revisão e revalidação do


Licenciamento e Habilitação Técnica dos técnicos abaixo relacionados, visando às
intervenções técnicas nos equipamentos sob responsabilidade do (ORGANIZAÇÃO
HABILITADORA), da Área da Subdivisão de Radares (RAD), conforme as qualificações de
Supervisor, Pleno e Treinando pleiteadas pelos técnicos e previstas na ICA 66-23/2015, nas
Atividades de Radiodeterminação.

1) Análise para Revisão de CHT

Post/Grad/Esp Nome SARAM OM/Empresa

2) Análise para Revalidação de CHT na Qualificação de (Treinando, Pleno,


Supervisor)

Post/Grad/Esp Nome SARAM OM/Empresa

3) Análise para Concessão de Licença e CHT

Post/Grad/Esp Nome SARAM OM/Empresa


ICA 66-23/2015 59/59

(Fl. 2/5 da Ata do Conselho Técnico nº XX/DT/20XX, de xx de xxxxx de 20xx.)

4) Análise para Suspensão e Perda de CHT

Post/Grad/Esp Nome SARAM OM/Empresa

III – PARTICIPANTES

Compareceram a esta reunião:


Cargo Nome Função
Presidente [NOME] - Cel Eng Chefe da DT
Membro Consultivo [NOME] - Maj QOAv Chefe da PLT
Membro Efetivo [NOME] - Cap QO Eng Chefe da RAD
Membro Efetivo [NOME] - Cap QO Eng Chefe da TREE
Membro Efetivo [NOME] – Eng. Eletricista Super. de Radiodeterm.
Membro Consultivo [NOME] - SO QSS BCO Aux. de Planejamento

IV- DESENVOLVIMENTO

O Presidente do Conselho, Cel Eng XXXX, Chefe da Divisão Técnica, deu


início à reunião e autorizou o Chefe da Subdivisão de Planejamento, o Maj QOAv XXX ,
relator designado, a expor os motivos da convocação do Conselho. Após a exposição o
Relator efetuou a leitura dos currículos e dos nomes dos técnicos pleiteantes, bem como a
leitura dos pareceres dos Supervisores na Área de Atividade respectiva, visando à discussão
pelo Conselho.
Após esgotada a discussão, o Presidente do Conselho deu início à votação:

1) Sobre a Análise para Revisão da qualificação do (NOME DO TÉCNICO)


como:
a) Técnico Treinando em Radiodeterminação (MODELO
EQUIPAMENTO);
Voto Nome Parecer
1º Voto [NOME] - Cel Eng Favorável à Habilitação
2º Voto [NOME] - Maj QOAv Favorável à Habilitação
3º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Habilitação
4º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Habilitação
5º Voto [NOME] - SO QSS BET Favorável à Habilitação
Seja concedido o CHT na qualificação de Treinando RDT (MODELO
EQUIPAMENTO) e incluído na Habilitação do militar, a partir de XX de xxxxx de 20XX,
com as demais qualificações na área de Radiodeterminação até a presente data. A qualificação
em Treinando baseou-se na realização de curso no equipamento.
60/59 ICA 66-23/2015

(Fl. 3/5 da Ata do Conselho Técnico nº XX/DT/20XX, de xx de xxxxx de 20xx.)

2) Sobre a Análise para Revalidação da qualificação do (NOME DO


TÉCNICO) como:
a) Técnico Treinando em Radiodeterminação (MODELO
EQUIPAMENTO);
Voto Nome Parecer
1º Voto [NOME] - Cel Eng Favorável à Revalidação
2º Voto [NOME] - Maj QOAv Favorável à Revalidação
3º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Revalidação
4º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Revalidação
5º Voto [NOME] - SO QSS BET Favorável à Revalidação
Seja revalidado o CHT na qualificação de Treinando RDT (MODELO
EQUIPAMENTO) e incluído na Habilitação do militar, a partir de XX de xxxxx de 20XX,
com as demais qualificações na área de Radiodeterminação até a presente data.

3) Sobre a Análise para Concessão de Licença e CHT ao (NOME DO


TÉCNICO) como:
a) Técnico Treinando em Radiodeterminação (MODELO
EQUIPAMENTO);
Voto Nome Parecer
1º Voto [NOME] - Cel Eng Favorável à Revalidação
2º Voto [NOME] - Maj QOAv Favorável à Revalidação
3º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Revalidação
4º Voto [NOME] - Cap QOEng Favorável à Revalidação
5º Voto [NOME] - SO QSS BET Favorável à Revalidação
Seja expedida Licença e concedido o CHT na qualificação de Treinando RDT
(MODELO EQUIPAMENTO) e incluído na Habilitação do militar, a partir de XX de xxxxx
de 20XX. A qualificação em Treinando baseou-se na realização de curso no equipamento.

V- DECISÃO

O presidente do Conselho, após avaliar todos os fatores que envolviam a


homologação dos militares, determinou o seguinte:

1) Seja homologado, a contar de xx de xxxxx de 20XX, o técnico abaixo


relacionado, conforme a Análise/Revisão dos CHT realizada e, ainda, seja atualizada a
Habilitação com as demais certificações em vigor para o referido técnico na área de
Radiodeterminação (RDT):

Qualificação/Atividade/
Post/Grad/Esp Nome Licença
Equipamento

TRE RDT (MODELO


EQUIPAMENTO)
ICA 66-23/2015 61/59

(Fl. 4/5 da Ata do Conselho Técnico nº XX/DT/20XX, de xx de xxxxx de 20xx.)

2) Seja licenciado e homologado, a contar de XX de XXX de 20XX, o técnico


abaixo relacionado, conforme a Análise para Concessão de Licenças e CHT realizada e, ainda,
seja expedida a Licença e o Certificado de Habilitação Técnica com as respectivas
Habilitações para o referido técnico na área de Radiodeterminação:
Qualificação/Atividade/
Post/Grad/Esp Nome Licença
Equipamento

TRE RDT (MODELO


EQUIPAMENTO)

3) Quanto à Revalidação da qualificação de Treinando na Área de


Radiodeterminação (RAD), o Conselho revalida a referida qualificação até XX de XXXX de
20XX, a contar de XX de XXXXX de 20XX, para o técnico abaixo relacionado, conforme
item X.X.X da ICA 66-23 de XX de Xxx 20XX:
Qualificação/Atividade/
Post/Grad/Esp Nome Licença
Equipamento

TRE RDT (MODELO


EQUIPAMENTO)

4) Sejam Suspensos/Cancelados os Certificados de Habilitação Técnica, a


contar de XX de XXXX de 20XX, dos técnicos abaixo relacionados e nos equipamentos e
sistemas correspondentes:
Post/Grad/Esp Nome Licença Motivo

Não atua nos


equipamentos XXX e
XXXX há mais de XX
dias

E nada mais havendo a tratar, o Presidente do Conselho Técnico do


CINDACTA2, (NOME DO PRESIDENTE DO CONSELHO), declarou encerrada a reunião,
da qual eu, (NOME DO SECRETÁRIO), na qualidade de Secretário, lavrei a presente Ata,
que dato e assino, após a mesma ter sido lida e assinada por todos os demais membros
presentes.
62/59 ICA 66-23/2015

Fl. 5/5 da Ata do Conselho Técnico nº XX/DT/20XX, de xx de xxxxx de 20xx.

A presente Ata, após assinada, segue para publicação em Boletim Interno do


CINDACTA2 (na forma de EXTRATO), a fim de que sejam revalidadas, revisadas, emitidas,
atualizadas, suspensas e canceladas as Licenças e os Certificados de Habilitação Técnica
(CHT), bem como atualizado o SHT (Sistema de Habilitação Técnica do SISCEAB).

Local, xx de xxxx de 20xx.

De acordo:

_______________________________________________
[NOME]
Presidente

______________________________________________
[NOME]
Membro Efetivo

_______________________________________________
[NOME]
Membro Efetivo

_______________________________________________
[NOME]
Membro Efetivo

_______________________________________________
[NOME]
Membro Consultivo - Secretário

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