Tarefa 5 - Os 4 Pilares Do Pensamento Computacional: Algoritmos

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

Curso: Engenharia de Computação


Disciplina: Pensamento Computacional
Profa.: Viviane Cota Silva

Tarefa 5 – Os 4 pilares do Pensamento Computacional: Algoritmos

Data: 02/04/2024

Data de entrega: 09/04/2024

Algoritmos

I. Texto Prof. Christian Puhlmann Brackmann, páginas 40 a 41, disponível em :


https://core.ac.uk/download/pdf/293604313.pdf

Considerado por Wing (2014) o elemento que agrega todos os demais, o algoritmo é um plano,
uma estratégia ou um conjunto de instruções claras necessárias para a solução de um problema
(CSIZMADIA et al., 2015). Em um algoritmo, as instruções são descritas e ordenadas para que o
seu objetivo seja atingido e podem ser escritas em formato de diagramas ou pseudocódigo
(linguagem humana), para depois serem escritos códigos em uma linguagem de programação.
Liukas (2015) define “Algoritmos” como “um conjunto de passos específicos usado para
solucionar um problema” e ainda o diferencia do termo “Programa” como sendo “uma sequência
de instruções precisas escritas em uma linguagem que computadores compreendam”.

É o que se pode chamar do núcleo principal, pois possui uma grande abrangência em diversos
momentos das atividades propostas pelo Pensamento Computacional. É um conjunto de regras
para a resolução de um problema, como a receita de um bolo; porém, diferentemente de uma
simples receita de bolo, pode-se utilizar diversos fatores mais complexos. Existem algoritmos
muito pequenos, que podem ser comparados a pequenos poemas. Outros algoritmos são
maiores e precisam ser escritos como se fossem livros, ou então maiores ainda, necessitariam
inevitavelmente serem escritos em diversos volumes de livros. Para entender melhor, é possível
fazer questionamentos que possam facilitar a compreensão de como gerar e quais as limitações
do mesmo, tais como: “É possível solucionar um problema utilizando algoritmos?”, ou “Qual a
precisão que se necessita para solucionar um problema?”.
Algoritmos devem ser compreendidos como soluções prontas, pois já passaram pelo processo de
decomposição, abstração e reconhecimento de padrões para sua formulação. Ao serem
executados, seguirão os passos pré-definidos, ou seja, aplicar-se-á solução quantas vezes forem
necessárias, não havendo a necessidade de criar um novo algoritmo para cada uma de suas
execuções posteriores.

A propósito, pode-se exemplificar através de uma atividade que é ensinada nas escolas durante
as aulas de Matemática: calcular uma soma com a sobreposição dos números (“conta armada”).
Um exemplo de conta armada é apresentada na Figura 13, onde é possível identificar uma
sequência de passos necessários para atingir o resultado (algoritmo). Se os alunos ou o
computador seguirem as mesmas regras claras para resolver a conta, ambos teriam condições de
determinar a soma de quaisquer números. No momento em que se define corretamente todos os
passos do algoritmo nos sistemas computacionais, não há mais necessidade de preocupar-se
com a resolução deste problema e pode-se, então, focar em elementos mais complexos do
sistema. A principal característica do algoritmo é a possibilidade de automação das soluções.

Figura 13: Conta de soma "armada"

Fonte: próprio autor


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II. Material adaptado de: https://avamec.mec.gov.br/#/


Curso “Introdução ao Pensamento Computacional”

Conseguindo planejar bem o dia, otimizamos o uso do nosso tempo! O dia parece mais longo.
Veja um exemplo de uma rotina diária de um soldado:

Algoritmo 1: Rotina diária

Após o sol raiar

1. Despertar;
2. Calçar as sandálias;
3. Colocar a roupa de treinos;
4. Ir até o campo de treinamento;
5. Apresentar-se para o soldado da vigília;
6. Começar aquecimentos;
7. Cumprimentar o general que passará o treinamento;
8. Executar as rotinas de treinamento;
9. Parada para o almoço;
10. Executar os movimentos de posicionamento militar;
11. Estudar as demandas do general;
12. Parada para a janta;
13. Conversa com os colegas soldados;
14. Tomar banho;
15. Retornar ao alojamento.

Algoritmo: uma sequência finita de etapas (passos), cada qual executável em um tempo finito, por
um agente computacional, natural (humano) ou sintético (computador).

Alguns algoritmos são tão repetidos por nós, que os executamos automaticamente, ou seja, sem
refletir. Não é por acaso que, quando observamos alguém repetir uma sequência de etapas muito
concentrado, dizemos “hoje ele/ela está no automático”. Mas não se assuste, isso não faz de nós
uma máquina.

Algoritmo 2 – vamos analisar agora de que forma os algoritmos podem ser adaptados à tomada
de decisões. Veja a rotina diária do soldado do algoritmo 1 em dias frios. Informação: em dias
mais frios ele faz 1 hora de aquecimento, e em dias mais quentes, 40 minutos. Veja como fica a
rotina diária nessa condição:

Após o sol raiar

1. Despertar;
2. Calçar as sandálias;
3. Colocar a roupa de treinos;
4. Ir até o campo de treinamento;
5. Apresentar-se para o soldado da vigília;
6. Se for um dia frio:
a. então fazer 1h de aquecimento;
b. senão fazer 40 min de aquecimento;
7. Cumprimentar o general que passará o treinamento;
8. Executar as rotinas de treinamento;
9. Parada para o almoço;
10. Executar os movimentos de posicionamento militar;
11. Estudar as demandas do general;
12. Parada para a janta;
13. Conversa com os colegas soldados;
14. Tomar banho;
15. Retornar ao alojamento.

Na nova versão, perceba que o passo “Começar aquecimentos;” ganhou um detalhamento,


considerando que a ação a ser realizada depende da temperatura do dia. Isso precisa ser
observado por nosso agente computacional, introduzindo-se o que costumamos chamar de
uma “seleção”. Nesse caso estamos ilustrando com uma seleção básica, que considera apenas
duas possibilidades, ou seja, tem-se uma pergunta cuja resposta só pode
ser “verdadeiro” ou “falso”.

Durante a execução do novo algoritmo, se a sentença “Se for um dia frio” for satisfeita, a ação
que sucede o termo “então”, “fazer 1h de aquecimento”, será realizada e, se a sentença não for
satisfeita, a ação que sucede o termo “senão”, “fazer 40 min de aquecimento”, será realizada.

Algoritmos também podem se valer de repetições

Com muita frequência, a realização de uma atividade requer a execução de atividades mais
simples, por várias vezes. Assim, além da tomada de decisão, precisamos desse outro padrão de
ação, conhecido como repetição. A ideia é simples e consiste na realização da mesma atividade,
ou sequência de atividades, várias vezes.

Algoritmo 3 – Rotina diária

Considere que, no dia a da desse soldado, as situações de aquecimento que dependem da


temperatura, falando das atividades de aquecer 1 h ou 40 min, são, na verdade, abstrações que
podem ser decompostas. Vamos então detalhar essas abstrações em repetições de 20 min.

Após o sol raiar

1. Despertar;
2. Calçar as sandálias;
3. Colocar a roupa de treinos;
4. Ir até o campo de treinamento;
5. Apresentar-se para o soldado da vigília;
6. Se for um dia frio:
a. então:
i. aquecer por 20 min;
ii. aquecer por 20 min;
iii. aquecer por 20 min;
b. senão:
i. aquecer por 20 min;
ii. aquecer por 20 min;
7. Cumprimentar o general que passará o treinamento;
8. Executar as rotinas de treinamento;
9. Parada para o almoço;
10. Executar os movimentos de posicionamento militar;
11. Estudar as demandas do general;
12. Parada para a janta;
13. Conversa com os colegas soldados;
14. Tomar banho;
15. Retornar ao alojamento.

Ficou um tanto repetitivo dessa forma, não ficou? Imagine se tivéssemos divido essas abstrações
de 1 em 1 minuto... Vamos simplificar esse algoritmo introduzindo a expressão “repita n vezes”.

Algoritmo 4

Após o sol raiar

1. Despertar;
2. Calçar as sandálias;
3. Colocar a roupa de treinos;
4. Ir até o campo de treinamento;
5. Apresentar-se para o soldado da vigília;
6. Se for um dia frio:
a. então repita 3 vezes aquecer por 20 min;
b. senão repita 2 vezes aquecer por 20 min;
7. Cumprimentar o general que passará o treinamento;
8. Executar as rotinas de treinamento;
9. Parada para o almoço;
10. Executar os movimentos de posicionamento militar;
11. Estudar as demandas do general;
12. Parada para a janta;
13. Conversa com os colegas soldados;
14. Tomar banho;
15. Retornar ao alojamento.

A estrutura repita auxilia-nos a simplificar a escrita de algoritmos quando sabemos a quantidade


de vezes que desejamos realizar determinadas ações. Essa estrutura permite evitar a escrita da
mesma sequência de ações repetidas vezes. Entretanto, nem sempre o número de repetições é
conhecido. Nesses casos, podemos fazer uso de outra estrutura.

Suponha que lhe foi encomendada a revisão completa de um determinado texto. O Algoritmo 5,
apresentado a seguir, detalha os passos necessários para essa tarefa.

Algoritmo 5 – Revisão completa de um texto

1. Obtenha o texto;
2. Enquanto houver uma página por ler faça:
3. Revise a página corrente;
4. Vire a página;
5. Devolva o texto.

Exemplos de algoritmos relacionados com a vida cotidiana

Exemplo 1: subindo as escadas

Comecemos por uma atividade, subir uma escada, que de tão corriqueira nem nos damos conta
dela quando precisamos realizá-la, a menos em casos como quando a escada é muito alta e nos
provoca preocupações. Nessas situações, em geral perguntamos “será que não tem um elevador
por perto?”

Algoritmo Subir as escadas

1. Enquanto houver degrau à sua frente faça:


a. Suba o degrau à sua frente.

Exemplo 2: Trocando o pneu de um carro

Essa também é uma rotina bem corriqueira, mas alguns motoristas precisam recorrer ao manual,
enquanto outros chamam o socorro do seguro ou alguém com experiência no assunto. Seja como
for, quem for trocar o pneu de um carro precisa executar essa rotina.

Algoritmo 9: Trocando pneu de um carro


1. Estacione o carro junto à margem da via;
2. Coloque o triângulo sinalizador na posição apropriada;
3. Identifique a posição do pneu furado;
4. Pegue o macaco;
5. Coloque o macaco na posição adequada para retirada do pneu furado;
6. Levante o macaco até a posição que o peso do carro esteja sob o macaco, sem levantá-lo;
7. Afrouxe cada parafuso da roda, usando a chave de roda;
8. Levante o carro até uma altura que possibilite a colocação de um pneu nas condições de
uso;
9. Retire os parafusos, um por um, usando a chave de roda;
10. Retire o pneu furado;
11. Pegue o pneu sobressalente;
12. Coloque o pneu sobressalente, na posição do pneu furado;
13. Coloque os parafusos um por um, sem dar o aperto final;
14. Baixe o carro;
15. Retire o macaco;
16. Dê um aperto final em cada parafuso;
17. Guarde o pneu furado no local para pneu reserva;
18. Tire o triângulo;
19. Guarde o triângulo;
20. Prossiga a viagem.

Exemplo 3:

Uma experiência escolar em tempo de Cultura Digital

Professores diariamente precisam propor atividades para seus alunos, buscando apoiá-los na
construção de conhecimento sobre determinados assuntos. No caso a seguir, estamos supondo
que os alunos tenham acesso a computadores e Internet, seja no laboratório de Informática da
escola ou mesmo em suas residências. Assim, estamos considerando a possibilidade do uso de
editor de texto, consultas à Internet e troca de mensagens por email.

Algoritmo: Explorando um tema sala de aula (uma experiência de aprendizagem cooperativa na


cultura digital)

Pré condições: sentados em suas mesas, dispostas em círculo, os alunos recebem um texto
selecionado pelo(a) professor(a).
1. Ler o texto atentamente;
2. Elaborar e registrar, em uma folha com seu nome, 2 questões sobre o texto lido;
3. Passar as suas questões para o colega que está à sua esquerda;
4. Receber a lista de questões que lhe foi passada pelo colega que está à sua direita;
5. Responder uma das questões;
6. Passar a lista para o colega que está à sua esquerda;
7. Receber uma nova lista que lhe foi passada pelo colega que está à sua direita;
8. Responder uma das questões ainda não respondidas;
9. Entregar a lista que está em suas mãos ao colega que a escreveu;
10. Em casa, digitar a sua questão e as respostas recebidas e compartilhá-lhas por email com
o professor;
11. Fazer pesquisas nos livros e na Internet e escrever um pequeno texto com as respostas às
suas perguntas e enviar por email para todos os colegas e para o professor.

Posteriormente o professor fará uma compilação das perguntas e respostas e distribuirá para
todos os alunos. Em outro momento presencial, a turma discutirá sobre as questões que surgiram
e as diferentes respostas, para consolidar as aprendizagens.

Recomendações quanto ao desenvolvimento de algoritmos

Ao elaborarmos um algoritmo, é importante usar técnicas que facilitem o processo de construção,


que ajudem a testar se o algoritmo obtido resolve o problema e, ainda, que permitam aferir
o desempenho da solução. Nos tópicos a seguir, faremos uma breve apresentação desses temas.

Refinamentos sucessivos

Uma técnica muito usada para o desenvolvimento de algoritmos é a que chamamos de


Refinamentos Sucessivos. Um exemplo disso foi apresentado no início desta unidade (Algoritmo
01), quando substituímos a tarefa de fazer o aquecimento por uma condição em relação ao clima:

Essa técnica consiste em ocultar os detalhes de uma determinada ação e apresentá-los em


novas versões do algoritmo. Podemos dizer que nesse caso estamos usando o pilar “Abstração”
do Pensamento Computacional, ou seja, ocultamos detalhes desnecessários para a compreensão
da ação. Essa é uma técnica muito importante do ponto de vista do Pensamento Computacional,
pois oferece ao autor de algoritmos a possibilidade de ir acrescentando detalhes
progressivamente. Com isso podemos, em cada momento do processo de elaboração, dosar o
nível da preocupação com detalhes.
Modularização de Algoritmos

Problemas de maior porte podem ser desdobrados em problemas menores, para facilitar a
resolução. Usando o pilar “Decomposição”, podemos modularizar um algoritmo, definindo com
isso novos problemas menores. Vejamos a seguir o algoritmo com a preparação do almoço de
domingo, desdobrado em novos problemas. A solução apresentada a seguir considera uma
decomposição formada por três módulos auxiliares, onde se prepara diferentes partes do
cardápio e um módulo principal que organiza o uso dos módulos auxiliares.

Algoritmo Almoço de domingo

(Porção para 4 pessoas)

Cardápio: Filé de peixe, assado com molho de cogumelo, acompanhado de risoto de alho poró.

1. Preparar o filé de peixe;


2. Preparar o molho de cogumelos;
3. Preparar o risoto de alho poró;
4. Servir o almoço.

Algoritmo Preparando o filé

1. Obtenha um quilo de filé de peixe;


2. Lave com suco de um limão;
3. Cubra com 4 dentes de alho amassados;
4. Deixe pegar o tempero por 30 minutos;
5. Pré-aqueça o forno por 15 minutos, a uma temperatura de 200 graus;
6. Unte com azeite de oliva um prato de vidro próprio para ir ao forno;
7. Coloque o filé de peixe no prato e cubra com uma colher de azeite de oliva;
8. Leve o prato ao forno e deixe assar por 25 minutos.

Algoritmo Preparar o molho de cogumelos

1. Corte uma cebola média, bem picada;


2. Corte um tomate médio, bem picado;
3. Corte em tiras 5 azeitonas pequenas descaroçadas;
4. Corte em fatias 12 cogumelos paris médios;
5. Cozinhe os cogumelos por 15 minutos;
6. Doure a cebola em duas colheres de azeite de oliva;
7. Junte o tomate, as azeitonas e o cogumelo cozido;
8. Refogue por 5 minutos;
9. Coloque uma xícara de água quente;
10. Mantenha no fogo até reduzir a água, dando a textura de molho.

Algoritmo Preparar o risoto de alho poró

1. Pique uma cebola;


2. Corte em anéis o tronco do pé de um alho poró (a raiz e as folha são deixadas de fora);
3. Doure a cebola em uma colher de azeite;
4. Refogue o arroz na cebola dourada;
5. Acrescente duas xícaras de água fervente, deixe ferver sem secar completamente;
6. Em outra panela, esquente 2 colheres de azeite, refogue os anéis de alho poró.
7. Acrescente queijo ralado e dissolva-o, sem queimar ou grudar;
8. Acrescente o arroz já cozido, misture, e desligue o fogo.

Teste das Soluções

A elaboração de um algoritmo é um passo importante na resolução de um problema, entretanto,


não basta: é importante testá-lo. Assim, após elaborar um algoritmo, antes de divulgá-lo,
devemos simular a sua execução para adquirirmos confiança de que ele produzirá o resultado
esperado. Esse processo de teste pode revelar erros e o algoritmo deve então ser corrigido.

É importante destacar que algoritmos que contêm tomadas de decisão e repetições requerem
cuidados especiais, pois possuem mais de um caminho possível durante a execução. Por
exemplo, no caso do aquecimento, temos duas possibilidades de resultados esperados ao final
da execução, aquecer por 1h ou aquecer por 40 min.

Desempenho das Soluções

Em geral, para um mesmo problema existem diversos algoritmos que produzem resultados
corretos. Ter uma solução correta para um problema é fundamental, mas não basta. É necessário
também que ela possa ser executada em um tempo que nos permita esperar pelos resultados.
Problemas que tratam com grande quantidade de dados são alguns dos que podem nos
apresentar essa dificuldade. Desses, um dos mais conhecidos é o problema da ordenação de
dados. Considere, por exemplo, criar uma lista ordenada dos alunos de uma turma, por ordem
decrescente das alturas. Os dados podem estar registrados em fichas, uma ficha por aluno, com
nome e altura. O problema da ordenação de dados segundo algum critério é muito importante em
diversas aplicações. Existem vários algoritmos bem conhecidos para resolvê-lo e sabe-se que a
diferença de desempenho entre esses algoritmos pode ser da ordem de 100, ou seja, um
algoritmo pode ser 100 vezes mais lento do que outros.

Exercícios

1) Algoritmo com recipientes: Considere o algoritmo a seguir, sobre o qual fazemos algumas
afirmações. Identifique a alternativa que parece menos apropriada para se referir a este algoritmo.

Considere que:

a) Dois recipientes denominados R5 e R3 têm capacidade para 5 e 3 litros respectivamente;


b) Os dois recipientes estão inicialmente vazios.

Algoritmo:

1. Encha de água o recipiente R5;


2. Despeje o conteúdo de R5 no recipiente R3;
3. Esvazie R3;
4. Despeje o conteúdo de R5 no recipiente R3;
5. Encha de água o recipiente R5;
6. Despeje o conteúdo de R5 necessário para completar a capacidade de R3;
7. Esvazie R3;

a) Para obter 7 litros de água podemos retirar as duas últimas operações do Algoritmo 2;
b) A execução do algoritmo resultará em 4 litros de água no recipiente R3;
c) O algoritmo descreve uma sequencia de operações cuja execução completa nos permite
obter exatos 4 litros de água no recipiente R5;
d) Se retirarmos a Operação 7, o algoritmo passa a descrever uma solução para se obter 7
litros de água.

2) Troca de pneu: o algoritmo abaixo descreve o processo de retirada de um dos 4 pneus de um


automóvel. Fazemos a seguir algumas afirmações sobre ele. Selecione a afirmação que você
considera menos apropriada para se referir a este algoritmo.

Algoritmo Retirada do Pneu

1. Pegue o macaco;
2. Pegue um recipiente vazio onde serão colocados os parafusos da roda;
3. Posicione o macaco no ponto indicado para levantar o carro com respeito a uma dada
roda;
4. Acione um pouco o macaco, sem tirar o carro do piso;
5. Afrouxe todos os parafusos da roda;
6. Levante o carro, deixando-o cerca de 10 centímetros acima do piso;
7. Enquanto houver parafuso por retirar da roda faça:
a. Retire um dos parafusos restantes na roda;
b. Coloque o parafuso retirado da roda dentro do recipiente;
c. Coloque na roda um dos parafusos disponíveis no recipiente.
8. Tire o pneu.

a) A exclusão da Operação 7.c torna o algoritmo correto para os objetivos pretendidos.


b) No mesmo ciclo, é possível que o parafuso retirado seja diferente do colocado.
c) A Operação 7 descreve uma repetição que nunca termina, pois a Operação 7.c tem efeito
contrário ao que é realizado na Operação 7.a.
d) Pela Operação 7 é possível que, a cada vez, o parafuso a ser retirado seja diferente do
parafuso retirado na repetição anterior.

3) Pilha de pratos: Considere uma pilha de pratos sujos e a inexistência de uma pilha de pratos
limpos.

Algoritmo:

1. Enquanto a pilha de pratos sujos não estiver vazia, faça:


a. Retire o prato que está no topo da pilha de pratos sujos;
b. Lave o prato sujo recém-retirado da pilha;
c. Coloque o prato limpo no topo da pilha de pratos limpos.

Considere o algoritmo acima, sobre o qual se fazem algumas afirmações. Selecione aquela que
lhe parece com menos possibilidade de estar correta.

a) O tempo necessário para executar o algoritmo, do início ao fim, é proporcional à


quantidade de pratos sujos e depende ainda do tempo médio necessário para lavar 1
prato;
b) Se, ao executarmos a Operação 1b, quebrarmos o prato, a execução pode
prosseguir sem qualquer problema;
c) A execução do algoritmo certamente produzirá uma pilha vazia de pratos sujos e uma pilha
de pratos limpos com a mesma quantidade de pratos que existia na pilha de pratos sujos.
d) O algoritmo funciona para qualquer pilha de pratos sujos, independentemente da
quantidade de pratos.

4) Lista de compras: Considere a sequência de operações denominada de Algoritmo A. Selecione


a afirmação a seguir que lhe parece ser a menos indicada para se referir ao Algoritmo A.

Considere que se tenha uma lista de compras e que um agente está com ela em um
supermercado.

Algoritmo A

1. Pegue a lista de compras;

2. Enquanto houver um item ainda não riscado na lista faça:


a. Selecione o primeiro item ainda não riscado;
b. Procure o produto nas prateleiras do supermercado;
c. Se o produto foi encontrado,
i. então:
1. Coloque o produto em seu carrinho de compras;
2. Risque o item de sua lista de compras;
ii. senão:
1. risque o item de sua lista de compras;
3. Dirija-se ao caixa;
4. Pague a conta.
a) Se a operação 2.b for substituída por “procure o produto em cada banca da feira”, o
algoritmo descreve uma sequência de operações para a realização de compras em
uma feira.
b) Algumas vezes a operação “procure o produto” não será bem sucedida.
c) Se nenhum dos produtos de sua lista forem encontrados no supermercado, você chegará
ao caixa com seu carrinho vazio e, portanto, nada terá que pagar. Ou seja, asa ações
“dirija-se ao caixa” e “pague a conta” são desnecessárias para esse caso e os passos 3 e 4
do nosso algoritmo poderiam ser substituídos pelo trecho a seguir:

3. Se o carrinho de compras está vazio:


então devolva o carrinho;
senão dirija-se ao caixa.
4. Pague a conta

d) Podemos dividir a lista de compras em duas ou mais partes, obtendo outras listas, que
podem ser atribuídas a compradores diferentes. Se solicitarmos que cada um execute o
Algoritmo A, cada comprador terá que pagar a conta relativa à sua própria compra.

5) Problema 1: Dividir um círculo

 Descreva a construção de um círculo, dividido em 8 partes iguais, usando um compasso, uma


régua e um lápis.

6) Problema 2: Máximo divisor comum

Descreva o algoritmo para determinação do máximo divisor comum entre dois números.

R = Se A = 0, então MDC(A,B)=B, uma vez que MDC(0,B)=B, e podemos parar a verificação.

Se B = 0, então MDC(A,B)=A, uma vez que o MDC(A,0)=A, e podemos parar a verificação.

Escreva A na forma do resto do quociente (A = B⋅Q + R)

Encontre o MDC(B,R) usando o Algoritmo Euclidiano, já que MDC(A,B) = MDC(B,R)

7) Problema 3: Sopa de legumes

Descreva a preparação de uma sopa de legumes. Considere seus ingredientes prediletos.


R = Faça a separação dos ingrediente necessários.

Refogue a cebola e o alho no óleo até dourarem.

Acrescente a carne para fritar até ficar sequinha. Junte a cenoura e o tomate e refogue por 3
minutos.

Adicione a batata, tempere com sal e páprica. Coloque o molho de tomate, a água e deixe ferver
até os legumes começarem a ficar macios.

Cozinhe o macarrão.

Adicionar o macarrão cozida ao restante, deixar cozinhar mais 03/04 minutos.

Sirva a comida em um prato.


8) Situação-problema: apresente 1 situação-problema, preferencialmente da área de
Computação, na qual você identifica a possibilidade de utilização do pilar Algoritmos do

Pensamento Computacional, para apoiar a elaboração de soluções.

O planejamento de estudo de uma disciplina, do itinerário das matérias que serão cursadas no
período.

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