Artigo TFC2 - Jordan e Aleph - Vf-Repositorio

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA / ENGENHARIA ELÉTRICA


Trabalho Final de Curso II

Áleph Toledo Chagas Pereira


Jordan Jorge de Carvalho

ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA NA GERAÇÃO


DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA PÓS MUDANÇAS PROPOSTAS NA
RESOLUÇÃO NORMATIVA 482/2012 E SISTEMA COM INVERSOR
HÍBRIDO – ESTUDO DE CASO

Trabalho Final de Curso como parte dos requisitos para


obtenção do título de bacharel em Engenharia Elétrica
apresentado à Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Carlos Augusto Guimarães Medeiros – Orientador PUC Goiás.


Prof. Luís Fernando Pagotti – PUC Goiás.
Prof. Wanderson Rainer Hilário Araújo – PUC Goiás.

Goiânia, 28 de junho de 2021.


1

Análise de Viabilidade Econômica na Geração


Distribuída Fotovoltaica Pós Mudanças
Propostas na Resolução Normativa 482/2012 e
Sistema com Inversor Híbrido – Estudo de Caso
Jordan Jorge de Carvalho, Áleph Toledo Chagas Pereira, orientandos, Eng. Elétrica, PUC Goiás

As novas regras determinaram as faixas de potência para


Resumo — Este trabalho analisa possíveis alterações nas mini e microgeração, houve aumento do prazo de validade
normativas que regem o sistema de compensação de energia, da para compensação dos créditos de 36 para 60 meses, e inclui-
geração distribuída nacional; além disso, realiza estudo se a possibilidade de geração distribuída em
comparativo com uso de inversor solar híbrido (inversor de
sistema fotovoltaico conectado à rede, com baterias para
empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras
armazenamento de energia). É feito o comparativo do custo de (exemplo de condomínios para compensação de créditos
investimento em cada alternativa prevista na revisão da entre os condôminos) e a possibilidade de geração distribuída
resolução normativa correspondente, com o custo no sistema na modalidade consórcio ou cooperativa [3].
com inversor híbrido. Os resultados obtidos apresentam um A partir da publicação REN 482/2012, cada concessionária
aumento significativo e progressivo no custo de investimento de de energia local publicou sua própria norma obedecendo as
cada alternativa analisada. A opção do sistema com inversor
híbrido se demonstra inviável num primeiro momento, devido
resoluções nacionais e internacionais com as especificações
aos atuais altos custos da tecnologia de armazenamento de individuais para projetos, processos, segurança, etc. No caso
energia. da concessionária Enel Goiás, a norma específica para
conexão de projetos em geração distribuída foi iniciada pela
Palavras-chave — geração distribuída, sistema fotovoltaico, Normativa Técnica Celg D 71 (NTC 71), publicada pela
armazenamento de energia, viabilidade financeira. antiga concessionária CELG D, e substituída pela
Especificação Técnica n. 122 publicada em 2018.
I. INTRODUÇÃO A REN 482 é um marco histórico para incentivar o uso de
Em vários países a geração de energia elétrica era fontes renováveis e descentralização da matriz elétrica
proveniente da exploração de fontes fósseis, como o carvão e brasileira.
o petróleo. Esse padrão mudou nas últimas décadas, se Visando aprimorar e incentivar ainda mais o mercado de
descarbonizando e expandindo, com a preferência pela geração distribuída, a REN 687 trouxe novas possibilidades
geração por outras fontes de energia [1]. juntamente com a incógnita da revisão que estava prevista
Com a sexta tarifa de energia elétrica mais cara do mundo, para 31 de dezembro de 2019, conforme artigo 15 da
o Brasil vem buscando ampliar o incentivo e o investimento resolução.
em outras fontes renováveis, como: eólica, solar, biomassa, Paralelamente a isso, o armazenamento de energia através
etc. Sendo um dos países que mais recebem irradiação solar de baterias, é uma das tecnologias mais atuais disponíveis no
no mundo e dispondo de uma grande extensão territorial, mercado, que podem tornar o sistema elétrico mais robusto e
solar e eólica são as fontes com maior crescimento no confiável, podendo oferecer uma maior qualidade ao sistema
mercado brasileiro nos últimos 5 anos [1]. de energia elétrica [4], e favorecer maior penetração de fontes
Em 17 de abril de 2012 a Agência Nacional de Energia intermitentes como a fotovoltaica e a eólica.
Elétrica (ANEEL), publicou a Resolução Normativa nº 482 Diante disto, este trabalho tem por objetivo, analisar o
(REN 482/2012), a qual possibilitou o consumidor brasileiro impacto financeiro no investimento de um projeto de geração
gerar sua própria energia através de fontes renováveis e não solar fotovoltaica distribuída, conforme cenários propostos
pela ANEEL para a nova revisão da REN 482, previsto para
renováveis e, inclusive, fornecer excedentes para a rede de
o primeiro semestre de 2021; além disso, analisar o emprego
distribuição da concessionária de energia local [2].
de um sistema fotovoltaico com inversor conectado à rede
Nesta resolução foi definida a forma de acesso à rede e as
híbrido (com armazenamento de energia com baterias), como
regras para compensação dos excedentes gerados, através do alternativa para a unidade consumidora (UC).
denominado crédito energético no sistema net metering.
Com uma inércia de mercado a se vencer após a publicação II. BATERIAS E OUTROS SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO
da REN 482/2012, a ANEEL publicou em 24 de novembro
de 2015, com o intuito de aprimorar e revisar o que foi Ao longo dos anos, a utilização de baterias vem sendo
requerida para o sistema elétrico, como forma de sanar alguns
estabelecido, a Resolução Normativa nº 687 (REN
problemas que são recorrentes, como queda de tensão em
687/2015).
horários de pico, falta de energia em situações de emergência,
2

dentre outros. As oscilações e ausência de energia podem


gerar prejuízos e diversos outros problemas pela perda de
material ou informações. Por isso, várias empresas repensam
o uso desse tipo de sistema em emergências [5].
Existem vários tipos de Sistemas Armazenadores de
Energia (SAE). De acordo com [5], estima-se que a
capacidade total a nível mundial de SAE em 2018 girava em
torno de 197 GW.
Um SAE consegue suprir diversas áreas, em diferentes
níveis de demandas, podendo ajudar na correção de nível de
tensão na distribuição, ou até do consumidor final, dentre
outras aplicações.
Fig. 2. Megapack Tesla - CA, EUA [8].
Em relação ao armazenamento de energia no Brasil,
segundo estudos da Associação Brasileira de Há um novo sistema, em estudos, para o armazenamento
Armazenamento e Qualidade de Energia (ABAQUE), a de energia renovável com uso de pedras. Evoluiu bastante
aplicação desses sistemas ainda é um tanto quanto limitada, com uma planta de demonstração, em escala de rede,
sendo que a maioria usa sistemas no-break ou outro tipo de localizada na Dinamarca. Nesse sistema, basalto é triturado
aplicação específica. em pequenos tamanhos, sendo aquecido e resfriado em
Com o crescente aumento do consumo de energia elétrica, tanques de aço isolados. Esse método de armazenamento de
cresce também a procura por armazenamento desta forma de energia, se comparado com os demais, é mais barato e
energia, com destaque para tecnologias em baterias, que vêm eficiente no que se diz respeito a armazenamento de energia
apresentando reduções consideráveis em custos, devido à alta excedente. Comparado com as baterias de lítio que são
de carros elétricos e de outros setores de consumo. econômicas somente para curtos períodos (até 4 horas
E, também, o importante crescimento dos sistemas aproximadamente), o armazenamento em pedras oferece um
fotovoltaicos conectados à rede e isolados, o que se reflete no suporte econômico para o fornecimento de energia por
preço das baterias, podendo atingir percentuais de redução em períodos mais longos (cerca de 1 semana). O basalto além de
torno de 50% até 2030 [6]. ser barato e sustentável, pode armazenar grande quantidade
Como exemplo de grande porte, cita-se o projeto do maior de energia em pequenos espaços, e suportar níveis elevados
sistema de armazenamento de energia a bateria do mundo, o de cargas e descargas [9].
Gateway Energy Storage (agosto de 2020), em San Diego –
CA (Estados Unidos da América), pela empresa LS Power, III. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM INVERSOR HÍBRIDO
ilustrado na Fig. 1.
O projeto, de 250 MW, tem como principal função O sistema fotovoltaico com inversor híbrido vem sendo
melhorar a confiabilidade na rede elétrica e, usado para proporcionar uma melhor confiabilidade
consequentemente, reduzir custos para o cliente final [7]. energética para o cliente final. Esse tipo de sistema usa
baterias para armazenar a energia excedente (que não é
consumida no momento que é gerada, ou seja, que sobra), a
qual pode ser utilizada por equipamentos elétricos
posteriormente. O custo é mais alto pelo fato de ser usadas
baterias [10].
Nesse sistema, os módulos fotovoltaicos, conectados ao
inversor, recebem irradiância solar e produzem sinais
elétricos, tensão e corrente contínuas (c.c.). O inversor
híbrido, por sua vez, incorpora as funções de controle de
carga e descarga do banco de baterias a ele ligado, e de
conversão dos sinais de corrente contínua para corrente
alternada (c.a.), sincronizando-se com a rede elétrica c.a. A
energia é utilizada pelas cargas locais, sendo o excedente
armazenado no banco de baterias. Caso as baterias estejam
totalmente carregadas, a energia é injetada na rede elétrica da
Fig. 1. LS Power Gateway Energy Storage - CA, EUA [7].
concessionária local. A Fig. 3 ilustra um tipo de inversor
Como outro exemplo, destaca-se a empresa norte híbrido, em uma aplicação residencial.
americana Tesla, que anunciou, em julho de 2019, seu novo
sistema de armazenamento de energia, o Megapack, em
escala de serviços públicos, ver Fig. 2. Esta empresa também
comercializa sistemas residenciais e comerciais
automatizados.
A fim de suportar picos de cargas na rede de distribuição,
as concessionárias de energia elétrica podem usar sistemas de
armazenamentos robustos e de potência elevada, na ordem de
megawatts ou acima.

Fig. 3. Diagrama básico de um sistema solar com inversor híbrido [11].


3

IV. MUDANÇAS NA COMPENSAÇÃO DE ENERGIA elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso
Conforme estabelece a ANEEL, o sistema de compensação individualizado constitua uma UC e as instalações para
de energia conhecido como net metering, permite que a atendimento das áreas de uso comum constituam uma UC
energia excedente, proveniente de geração própria, possa ser distinta, de responsabilidade do condomínio, da
injetada na rede da distribuidora local e compensada em outro administração ou do proprietário do empreendimento, com
mês, na mesma unidade consumidora (UC), ou em outra UC microgeração ou minigeração distribuída, desde que as
de mesma titularidade em mesma área de concessão [12]. unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma
De acordo com a ANEEL, a energia ativa injetada é propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a
considerada como um empréstimo gratuito à concessionária utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea
local e posteriormente compensada de acordo com o consumo e de propriedades de terceiros não integrantes do
da UC [13]. O sistema conectado à rede (grid-connected, ou empreendimento [14].
popularmente conhecido como on grid) é classificado em C. Componentes tarifárias
duas faixas de potência, a microgeração e minigeração, como
TUSD: Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição,
exposto a seguir.
corresponde ao valor monetário unitário determinado pela
A. Classificação da central geradora ANEEL, em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado para efetuar o
Microgeração: central geradora de energia elétrica, com faturamento mensal de usuários do sistema de distribuição de
potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize energia elétrica pelo uso do sistema [15]. Seus tipos são:
cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, TUSD – Fio A: componente da Tarifa de Uso dos Sistemas
ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de de Distribuição, correspondente ao custo do uso de redes de
distribuição por meio de instalações de unidades distribuição ou de transmissão de terceiros [16].
consumidoras [14]. TUSD - Fio B: componente da Tarifa de Uso dos Sistemas
Minigeração: central geradora de energia elétrica, com de Distribuição, correspondente ao custo do serviço prestado
potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW pela própria distribuidora [16].
para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para TUSD - Encargos: componente da Tarifa de Uso dos
cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, Sistemas de Distribuição, correspondente ao custo dos
ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, encargos vinculados ao serviço de distribuição de energia
conectada na rede de distribuição por meio de instalações de elétrica [16].
unidades consumidoras [14]. TUSD - Perdas: componente da tarifa correspondente às
Na geração distribuída é possível gerar energia de forma perdas elétricas técnicas e não técnicas proveniente da
conectada a carga ou de forma remota, sendo quatro as distribuição de energia elétrica [16].
modalidades: geração junto a carga; autoconsumo remoto; TE: Tarifa de Energia, corresponde ao valor monetário
geração compartilhada; e, empreendimento com múltiplas unitário determinado pela ANEEL, em R$/MWh, utilizado
unidades consumidores. para efetuar o faturamento mensal referente ao consumo de
O item B na sequência explica estas modalidades do energia [15]. Seus tipos são:
sistema de compensação, cuja compreensão é necessária para TE - Encargos: componente da Tarifa de Energia
o entendimento dos estudos de caso que serão apresentados relacionada aos encargos da venda de energia elétrica.
posteriormente. TE – Energia: é o valor da energia consumida, em
R$/MWh, utilizado para efetuar o faturamento mensal
B. Modalidades de compensação pela ANEEL referente ao consumo de energia [8].
Geração junto a carga: é um sistema de geração de energia A Fig. 4 mostra o percentual destas componentes.
(como o solar fotovoltaico por exemplo), que é instalado no
mesmo local em que há o consumo de energia. A geração do TUSD - Fio B (28%) Serviço de distribuição de energia elétrica
sistema atenderá primeiramente o consumo interno da UC, e TUSD - Fio A (6%) Serviço de transmissão de energia elétrica
TUSD - Encargos (7%) Encargos Setoriais (RGR, P&D_EE, TFSEE, ONS, CCC, CDE e PROINFA)
o excedente gerado, será injetado na rede local para TUSD - Perdas (8%) Perdas elétricas técnicas e não técnicas
compensação em fatura(s) posterior(es). TE - Encargos (14%) Encargos Setoriais (ESS, ERR, P&D_EE e CFURH)
Autoconsumo remoto: caracterizado por unidades TE - Energia (37%) Custo de aquisição de energia elétrica para revenda ao consumidor

consumidoras de titularidade de uma mesma pessoa jurídica, Fig. 4. Percentual de cada componente da tarifa [17].
incluídas matriz e filial, ou pessoa física, que possua unidade D. Mudanças na compensação de energia - alternativas
consumidora com microgeração ou minigeração distribuída
Em 15 de outubro de 2019, a ANEEL realizou a 38ª
em local diferente das unidades consumidoras, dentro da
Reunião Pública Ordinária, na qual se discutiu os cenários
mesma área de concessão ou permissão da distribuidora, nas
previstos para o futuro da geração distribuída.
quais a energia excedente será compensada [14].
Alegando ser necessário para o equilíbrio econômico, a
Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de
revisão da normativa gera grandes discussões principalmente
consumidores, dentro da mesma área de concessão ou
no quesito da eliminação de benefícios e a cobrança pelo uso
permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta
do sistema.
por pessoa física ou jurídica, que possua unidade
As cinco alternativas de mudança na compensação em
consumidora com microgeração ou minigeração distribuída discussão estão ilustradas na Fig. 5.
em local diferente das unidades consumidoras nas quais a
energia excedente será compensada [14].
Empreendimento com múltiplas unidades
consumidoras: caracterizado pela utilização da energia
4

Alternativa 0 1 2 3 4 5 está localizada no bairro Mansões Rosa de Ouro em Goiânia,


Compensação de energia 100% 72% 66% 58% 50% 38%
Goiás, nas coordenadas: latitude = 16,639542 S e longitude =
Transporte Fio B 28%
49,338071 O, conforme Fig. A.1, Apêndice A.
Transporte Fio A 6%
TUSD

Encargos 7%
As características da unidade consumidora são: baixa
Perdas 8% tensão, grupo B3, trifásico 220/380V, consumo anual nos
Encargos 12% últimos 12 meses de 50.403,00 kWh e média mensal de
TE

Energia 38% 4.200,25 kWh. O intuito do trabalho é atender a 100% do


Fig. 5. Componentes atendidos em cada alternativa. consumo médio dos últimos 12 meses. O cálculo do
Fonte: autores do trabalho. percentual de consumo atendido, considera a subtração (em
cada mês) do custo mínimo de disponibilidade de 100 kWh.
Com a abertura das consultas públicas em 2019 pela A Tabela I representa o consumo descrito na fatura de energia
ANEEL para definição das novas regras que serão aplicáveis utilizada disponível no Anexo A.
à micro e minigeração distribuída, a revisão da resolução
normativa n°482/2012 vem se tornando cada vez mais uma Tabela I. Histórico de consumo da UC em estudo.
preocupação do consumidor e das empresas do mercado
MÊS CONSUMO
fotovoltaico. Principalmente pela incerteza de qual ou quais mai/20 3.474 kWh
alternativas passarão a valer e quais serão os gatilhos para jun/20 3.397 kWh
vigência da mudança. jul/20 3.185 kWh
ago/20 3.352 kWh
E. Retorno do investimento set/20 4.304 kWh
out/20 5.471 kWh
O cálculo de retorno do investimento (payback simples) de nov/20 4.563 kWh
um sistema solar fotovoltaico, refere-se ao tempo em que o dez/20 5.261 kWh
investimento é pago através da economia gerada pela usina. jan/21 4.470 kWh
Para calcular esse indicador financeiro, basta dividir o valor fev/21 4.278 kWh
mar/21 4.519 kWh
do investimento pelo custo da energia gerada ao longo de um abr/21 4.129 kWh
ano, conforme a equação (1).
Média mensal 4.200 kWh
Consumo anual 50.403 kWh
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑅$) Consumo anual - 100kWh/mês 49.203 kWh
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = (1)
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑥 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 Fonte: autores do trabalho.

O payback também pode ser representado através de um O layout da instalação está disponível no Apêndice B e
fluxo de caixa com reajustes previstos. No caso das figuras refere-se ao SFV-0, sendo ele a referência para o
que representam o fluxo de caixa em cada alternativa, foi dimensionamento das demais usinas.
considerado um reajuste anual de 6% sobre as tarifas da O dimensionamento do SFV-0 foi calculado usando a
distribuidora e a degradação dos módulos ao longo dos 25
equação (3), obtida de [15].
anos, o que representa uma redução na geração em 0,8% ao
ano. Por este motivo, o rompimento da curva do fluxo de 𝐸
caixa para o patamar positivo, não ocorrerá no mesmo tempo 𝑇𝐷
que do payback simples calculado pela equação (1).
𝑃𝐹𝑉 = (3)
HSPma

V. DESENVOLVIMENTO Adotando os valores descritos na Tabela C.1 do Apêndice


Dando continuidade ao estudo desenvolvido no TFC I, C, sendo E = 134,80 kWh/dia, HSPma = 5,26 h e TD = 0,75,
neste trabalho apresenta-se o comparativo do custo de obtém-se:
investimento de sistema solar fotovoltaico (SFV) nas
134,80
alternativas 0, 2, 3, 4 e 5 em relação a um SFV híbrido com
0,75
uso de baterias para armazenamento da energia excedente 𝑃𝐹𝑉 =
5,26
gerada pela usina. O trabalho aborda o dimensionamento e a
análise de impacto na viabilidade financeira do SFV
𝑃𝐹𝑉 = 34,17 kWp
necessário para cada alternativa proposta. Para cada
simulação referente a alternativa escolhida, denominou-se as
Por motivos de disponibilidade comercial, foi escolhido o
seguintes siglas: SFV-0, SFV-2, SFV-3, SFV-4, SFV-5, e
módulo do fabricante Jinko Solar, modelo JKM330PP-72,
SFV-H referente ao sistema com inversor híbrido (conectado
com potência nominal (Pn) de 330 Wp ou 0,330 kWp
à rede e com uso de baterias).
conforme Anexo B.
O estudo de caso do SFV-1 não foi apresentado neste artigo
A quantidade de módulos foi definida pela razão entre a
por já ter sido estudado no Trabalho Final de Curso I (o TFC
potência do gerador fotovoltaico calculado PFV e a potência
I, cuja continuação é feita neste TFC II), e por se tratar de
nominal do módulo, conforme a equação (4), obtida de [15].
uma alternativa com baixa probabilidade de vigorar após a
revisão da REN 482. 𝑃𝐹𝑉
O local de instalação e os dados de consumo foram 𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 𝑃𝑛
(4)
extraídos de uma unidade consumidora comercial. Por ser um
local onde há abundância de área de telhado, optou-se por 34,17 𝑘𝑊𝑝
adotar a alocação dos módulos sobre o mesmo. A empresa 𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
0,330 𝑘𝑊𝑝
5

𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 ≅ 104

Recalculando:

𝑃𝐹𝑉 = 34,32 𝑘𝑊𝑝

Portanto, é previsto que 104 módulos de 330 Wp atendam


ao consumo necessário na alternativa vigente da REN 482,
que é a alternativa 0.
O Fator de Dimensionamento do Inversor (FDI) é obtido Fig. 6. Geração estimada x consumo SFV-0.
através da equação (5), obtida de [15]. Fonte: autores do trabalho.

𝑃𝑁𝑐𝑎 De acordo com os resultados apresentados na Fig. 6 e na


𝐹𝐷𝐼 = 𝑃𝐹𝑉
(5) Tabela II, há meses em que a geração prevista é inferior ao
Onde: consumo, porém há meses em que ocorre o contrário. Desta
PNca (kW) – Potência nominal em corrente alternada do forma, a geração anual estimada é equivalente ao necessário
inversor. para suprir ao consumo estipulado. Como o consumo será em
PFV (kWp) – Potência de pico do gerador fotovoltaico. uma unidade consumidora remota, local diferente da unidade
geradora, toda a energia gerada pela usina é injetada na rede
Considerando que os fabricantes de inversores como crédito.
recomendam o FDI entre 0,75 e 0,85 [15], adotou-se 0,85
para o cálculo. Portanto a potência nominal do inversor é: Tabela II. SFV-0: consumo previsto versus geração estimada.
DADOS DE GERAÇÃO NO PRIMEIRO ANO
𝑃𝑁𝑐𝑎 MÊS ANO CONSUMO (em kWh) GERAÇÃO (em kWh)
0,85 = MAIO 2020 3474,00 3945,94
34,32
JUNHO 2020 3397,00 3737,45
JULHO 2020 3185,00 3536,68
PNca = 29,17 kW AGOSTO 2020 3352,00 3706,56
SETEMBRO 2020 4304,00 4393,82
Por motivos de disponibilidade comercial e otimização do OUTUBRO 2020 5471,00 4254,82
NOVEMBRO 2020 4563,00 4308,88
custo de investimento, foram considerados três inversores do
DEZEMBRO 2020 5261,00 4108,10
fabricante Growatt, modelo SPH 10000TL3 BH, com JANEIRO 2020 4470,00 4231,66
potência nominal PNca total de 30 kW. As informações do FEVEREIRO 2020 4278,00 4254,82
inversor estão descritas na folha de dados (datasheet) MARÇO 2020 4519,00 4293,43
ABRIL 2020 4129,00 3976,83
disponível no Anexo C. GERAÇÃO TOTAL ANUAL 48.748,99 kWh
Assim, com (5) recalcula-se o FDI obtendo-se: Fonte: autores do trabalho.

30 Os créditos serão compensados na proporção de 1/1


𝐹𝐷𝐼 = = 0,87
34,32 conforme alternativa 0 e previsto na REN 482/2012. Por se
tratar de uma instalação trifásica, o custo mínimo de
Nota-se que o FDI não está na faixa recomendada, mas está disponibilidade será de 100 kWh, independente se houve ou
bem próximo e pelo menos é menor que 1,05 conforme não consumo na unidade consumidora.
expresso em [15]. Também é possível realizar um aditivo da O cálculo do percentual de consumo atendido pelo SFV é
potência da usina ao logo de sua operação. Como o inversor definido pela equação (6).
utilizado está com um FDI de 0,87, o gerador fotovoltaico
poderia ser expandido em 5,35 kWp mantendo o conjunto de 𝐺
inversores com potência total de 30 kW. Após esse aumento,
𝑝=𝐶 (6)
o FDI seria 0,75.
Onde:
VI. RESULTADOS p (%) – Percentual atendido.
Para a simulação do sistema fotovoltaico no regime de G (kWh) – Geração anual do SFV.
geração junto a carga, denominado SFV-0, obteve-se a C (kWh) – Consumo anual da unidade consumidora
geração mensal estimada em comparação ao consumo subtraído do custo mínimo de disponibilidade (1.200
conforme Fig. 6. kWh/ano).

Portanto, o percentual atendido é:

48.748,99 𝑘𝑊ℎ
𝑝=
49.203,00 𝑘𝑊ℎ

𝑝 ≅ 100%
6

Com o SFV-0 dimensionado e a geração calculada, Para análise de atratividade de investimento foi feita
foram estimados os custos necessários para implementação comparação com alguns produtos financeiros de baixo risco.
do projeto. Todos os custos considerados na Tabela III, foram Os produtos escolhidos foram: SELIC e IPCA 2045. As taxas
obtidos através de preços atualmente praticados no mercado. de juros adotadas foram: 2,8% aa e 8,4% aa, respectivamente.
Para os equipamentos como módulos e inversor, foi Na Fig. 8 mostra-se a comparação das opções.
considerado o custo de venda por unidade. Para os demais
itens utiliza a métrica de precificação R$/kWp. Os valores
correspondentes a impostos já estão inclusos.

Tabela III. Precificação do SFV-0.


TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO
MÓDULO JINKO JKM 330PP 104 R$ 900,00 R$ 93.600,00
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
MATERIAIS AC/DC 34,32 R$ 250,00 R$ 8.580,00
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 34,32 R$ 100,00 R$ 3.432,00
PROJETO 34,32 R$ 500,00 R$ 17.160,00
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 34,32 R$ 200,00 R$ 6.864,00 Fig. 8. Comparativo entre produtos financeiros SFV-0.
SEGURO DE ENGENHARIA 34,32 R$ 10,00 R$ 343,20 Fonte: autores do trabalho.
VALOR TOTAL R$ 165.979,20
4.836 R$/kWp
Para as demais simulações foi necessário adotar o
Fonte: autores do trabalho.
denominado fator de simultaneidade, que representa o
Para o cálculo de análise de viabilidade financeira e retorno percentual da energia produzida pela usina que é consumida
do investimento payback, foi adotada a tarifa de energia da instantaneamente no local. Assim, o percentual injetado na
concessionária ENEL Goiás, correspondente ao grupo rede, que se tornará créditos no sistema net metering, é o
tarifário B3 no valor ≅ 0,82 R$/kWh. complemento daquele para 100%.
Por ser uma unidade consumidora no qual a maior parte do
165.979,20 consumo ocorre no horário comercial, das 08h00 às 18h00,
𝑝𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = foi adotado o fator de simultaneidade de 80%, sendo,
49.217,73 𝑥 0,82
portanto, 20% a energia injetada na rede.
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 4,11 𝑎𝑛𝑜𝑠 Ressalta-se que o fator de simultaneidade será aplicado em
todas as simulações seguir. Ele é muito importante, pois
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 4 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑒 2 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 estando relacionando à quantidade de energia efetivamente a
ser compensada, impacta diretamente nos resultados
Calculou-se o fluxo de caixa pela diferença entre o valor financeiros advindos das diferentes possibilidades de
investido e o valor equivalente à quantidade de energia gerada alteração da REN 482/2012 previstas, como mostrado na
pelo SFV-0 ao longo de 25 anos. A perda de eficiência dos sequência.
módulos de 20% em 25 anos também foi considerada para o O SFV-0 servirá como referência sobre a diferença a ser
período analisado (geração diminuindo 0,8% a cada ano). gerada em cada alternativa. Na última coluna à direita da
Foi adotada uma correção anual no custo da tarifa de Tabela IV (injetado kWh), mostra-se o resultado do fator de
energia igual a IPCA 2021 + 1%, correspondente a 6%. Este simultaneidade aplicado ao SFV-0.
índice é conservador perante os aumentos observados
superiores a 12% em diversas distribuidoras de energia no Tabela IV – Simultaneidade SFV-0
SFV-0
Brasil.
MÊS GERAÇÃO (kWh) CONS. LOCAL (kWh) INJETADO (kWh)
De acordo com os fabricantes de inversores, a vida útil do
maio 3.983,88 3.187,11 796,78
inversor é 15 anos. Portanto, foi considerada a troca dos
junho 3.773,39 3.018,71 754,68
mesmos neste período. O custo considerado foi o mesmo da julho 3.570,68 2.856,55 714,14
Tabela III mais 20% sobre este custo para mão de obra da agosto 3.742,20 2.993,76 748,44
substituição. setembro 4.436,07 3.548,85 887,21
A Fig. 7 representa graficamente o fluxo de caixa. O outubro 4.295,73 3.436,59 859,15
decaimento da curva no 15° ano representa o custo de novembro 4.350,31 3.480,25 870,06
substituição dos inversores. dezembro 4.147,61 3.318,08 829,52
janeiro 4.272,35 3.417,88 854,47
fevereiro 4.295,73 3.436,59 859,15
março 4.334,72 3.467,77 866,94
abril 4.015,07 3.212,06 803,01

SIMULTANEIDADE 100% 80% 20%


Fonte: autores do trabalho.

Para o SFV-2 tem-se 66% de compensação sobre a energia


injetada, portanto é necessário dividir a energia injetada da
Tabela IV por 0,66. Assim, somando esse injetado com o
Fig. 7. Representação do fluxo de caixa SFV-0. consumo local simultâneo (energia consumida ao mesmo
Fonte: autores do trabalho.
7

tempo que é gerada pelo SFV ou seja, os 80%), tem-se o total 𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 4 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑒 6 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
que o SFV-2 tem que gerar para compensar os mesmos 100%
do SFV-0. Assim sendo, a coluna mais à direita da Tabela V
mostra a energia a ser gerada pelo SFV-2.

Tabela V. Simultaneidade SFV-2


SFV-2
MÊS CONS. LOCAL (kWh) INJETADO (kWh) GERAÇÃO (kWh)
maio 3187,11 1207,24 4.394,34
junho 3018,71 1143,45 4.162,16
julho 2856,55 1082,03 3.938,57
agosto 2993,76 1134,00 4.127,76
setembro 3548,85 1344,26 4.893,12 Fig. 9. Representação gráfica do fluxo de caixa SFV-2
outubro 3436,59 1301,74 4.738,32 Fonte: autores do trabalho.
novembro 3480,25 1318,28 4.798,52
dezembro 3318,08 1256,85 4.574,93
janeiro 3417,88 1294,65 4.712,53
fevereiro 3436,59 1301,74 4.738,32
março 3467,77 1313,55 4.781,32
abril 3212,06 1216,69 4.428,74
SIMULTANEIDADE 80% 20% 100%
MÉDIA MENSAL 4.524,05 kWh E (kWh/dia) 150,80
Fonte: autores do trabalho.

Adotando os valores E = 150,80 kWh/dia, HSPma = 5,26 Fig. 10. Comparativo entre produtos financeiros SFV-2.
h e TD = 0,75, obtém-se: Fonte: autores do trabalho.

𝑃𝐹𝑉 = 38,22 kWp Para o SFV-3 tem-se 58% de compensação sobre a energia
injetada. Empregando o mesmo método, obtém-se a Tabela
𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 116 VII, que apresenta e energia a ser gerada pelo SFV-3.

Tabela VII. Simultaneidade SFV-3


Recalculando:
SFV-3
𝑃𝐹𝑉 = 116 x 0,33 kWp MÊS CONS. LOCAL (kWh) INJETADO (kWh) GERAÇÃO (kWh)
𝑃𝐹𝑉 = 38,28 kWp maio 3187,11 1373,75 4.560,86
junho 3018,71 1301,17 4.319,88
julho 2856,55 1231,27 4.087,82
Utilizando as mesmas premissas de dimensionamento do agosto 2993,76 1290,41 4.284,17
inversor do SFV-0, tem-se: setembro 3548,85 1529,68 5.078,53
outubro 3436,59 1481,29 4.917,87
novembro 3480,25 1500,11 4.980,35
𝑃𝑁𝑐𝑎 ≅ 32,54 𝑘𝑊 dezembro 3318,08 1430,21 4.748,29
janeiro 3417,88 1473,22 4.891,10
Mantendo os inversores do SFV-0, o FDI é igual a: fevereiro 3436,59 1481,29 4.917,87
março 3467,77 1494,73 4.962,50
abril 3212,06 1384,51 4.596,56
𝐹𝐷𝐼 ≅ 0,78 SIMULTANEIDADE 80% 20% 100%
MÉDIA MENSAL 4.695,48 kWh E (kWh/dia) 156,52
Com o SFV-2 dimensionado, obtém-se o valor do Fonte: autores do trabalho.
investimento conforme Tabela VI.
Adotando os valores E = 156,52 kWh/dia, HSPma = 5,26
Tabela VI. Precificação do SFV-2. h e TD = 0,75, obtém-se:
TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO 𝑃𝐹𝑉 = 39,67 kWp
MÓDULO JINKO JKM 330PP 116 R$ 900,00 R$ 104.400,00
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
MATERIAIS AC/DC 38,28 R$ 250,00 R$ 9.570,00 𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 121
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 38,28 R$ 100,00 R$ 3.828,00
PROJETO 38,28 R$ 500,00 R$ 19.140,00
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 38,28 R$ 200,00 R$ 7.656,00 Recalculando:
SEGURO DE ENGENHARIA 38,28 R$ 10,00 R$ 382,80
VALOR TOTAL R$ 180.976,80
4.728 R$/kWp 𝑃𝐹𝑉 = 121 x 0,33 kWp
Fonte: autores do trabalho.
𝑃𝐹𝑉 = 39,93 kWp
Para análise financeira do SFV-2 foram considerados as
mesmas premissas do SFV-0. Ver resultados do fluxo de Utilizando as mesmas premissas de dimensionamento do
caixa na Fig. 9, e do comparativo entre produtos financeiros inversor do SFV-0, tem-se:
na Fig. 10.
8

Tabela IX. Simultaneidade SFV-4


𝑃𝑁𝑐𝑎 ≅ 33,94 𝑘𝑊 SFV-4
MÊS CONS. LOCAL (kWh) INJETADO (kWh) GERAÇÃO (kWh)
maio 3187,11 1593,55 4.780,66
Mantendo os inversores do SFV-0, o FDI é igual a: junho 3018,71 1509,35 4.528,06
julho 2856,55 1428,27 4.284,82
𝐹𝐷𝐼 ≅ 0,75 agosto 2993,76 1496,88 4.490,64
setembro 3548,85 1774,43 5.323,28
outubro 3436,59 1718,29 5.154,88
Com o SFV-3 dimensionado, tem-se o valor do
novembro 3480,25 1740,12 5.220,37
investimento conforme Tabela VIII. dezembro 3318,08 1659,04 4.977,13
janeiro 3417,88 1708,94 5.126,81
Tabela VIII. Precificação do SFV-3. fevereiro 3436,59 1718,29 5.154,88
TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO março 3467,77 1733,89 5.201,66
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO
abril 3212,06 1606,03 4.818,08
MÓDULO JINKO JKM 330PP 121 R$ 900,00 R$ 108.900,00 SIMULTANEIDADE 80% 20% 100%
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
MATERIAIS AC/DC 39,93 R$ 250,00 R$ 9.982,50
MÉDIA MENSAL 4.921,77 kWh E (kWh/dia) 164,06
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 39,93 R$ 100,00 R$ 3.993,00 Fonte: autores do trabalho.
PROJETO 39,93 R$ 500,00 R$ 19.965,00
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 39,93 R$ 200,00 R$ 7.986,00
SEGURO DE ENGENHARIA 39,93 R$ 10,00 R$ 399,30 Adotando os valores E = 164,06 kWh/dia, HSPma = 5,26
VALOR TOTAL R$ 187.225,80 h e TD = 0,75, obtém-se:
4.689 R$/kWp
Fonte: autores do trabalho.
𝑃𝐹𝑉 = 41,58 kWp
Mantendo as premissas da análise financeira do SFV-0,
obtém-se: 𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 126

𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 4 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑒 8 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 Utilizando as mesmas premissas de dimensionamento do


inversor do SFV-0, tem-se:
A Fig. 11 e Fig. 12 mostram mais resultados.
𝑃𝑁𝑐𝑎 ≅ 35,34 𝑘𝑊

Para este SFV, não será possível manter a potência de


inversores utilizadas no SFV-0 pois o FDI ficará abaixo de
0,75. Por disponibilidade comercial, foram considerados três
inversores da marca Growatt, modelo SPH 10000TL3 BH e
um inversor da marca Growatt, modelo SPH 3000, com
potência nominal PNca total de 33 kW. Portanto, o FDI será:

Fig. 11. Representação gráfica do fluxo de caixa SFV-3


𝐹𝐷𝐼 ≅ 0,79
Fonte: autores do trabalho.
Com o SFV-4 dimensionado, tem-se o valor do
investimento conforme Tabela X.

Tabela X. Precificação do SFV-4.


TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO
MÓDULO JINKO JKM 330PP 126 R$ 900,00 R$ 113.400,00
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
INVERSOR GROWATT 3kW 1 R$ 8.500,00 R$ 8.500,00
MATERIAIS AC/DC 41,6 R$ 250,00 R$ 10.395,00
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 41,6 R$ 100,00 R$ 4.158,00
PROJETO 41,6 R$ 500,00 R$ 20.790,00
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 41,6 R$ 200,00 R$ 8.316,00
SEGURO DE ENGENHARIA 41,6 R$ 10,00 R$ 415,80
VALOR TOTAL R$ 201.974,80
Fig. 12. Comparativo entre produtos financeiros SFV-3. 4.857 R$/kWp
Fonte: autores do trabalho Fonte: autores do trabalho.

No SFV-4 o percentual de compensação da energia Mantendo as premissas da análise financeira do SFV-0,


injetada, será de 50%. A Tabela IX representa e energia a ser obtém-se:
gerada pelo SFV-4.
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 5 𝑎𝑛𝑜𝑠

As figuras 13 e 14 mostram os demais resultados.


9

𝑃𝑁𝑐𝑎 ≅ 39,27 𝑘𝑊

Para este SFV, não será possível manter a potência de


inversores utilizadas no SFV-4 pois o FDI ficará abaixo de
0,75. Por disponibilidade comercial, foram considerados três
inversores da marca Growatt, modelo SPH 10000TL3 BH e
um inversor da marca Growatt, modelo SPH 5000, com
potência nominal PNca total de 35 kW. Portanto, o FDI será:

𝐹𝐷𝐼 ≅ 0,76
Fig. 13. Representação gráfica do fluxo de caixa SFV-4
Fonte: autores do trabalho. Com o SFV-5 dimensionado, tem-se o valor do
investimento conforme Tabela XII.

Tabela XII. Precificação do SFV-5.


TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO
MÓDULO JINKO JKM 330PP 140 R$ 900,00 R$ 126.000,00
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
INVERSOR GROWATT 5kW 1 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00
MATERIAIS AC/DC 46,2 R$ 250,00 R$ 11.550,00
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 46,2 R$ 100,00 R$ 4.620,00
PROJETO 46,2 R$ 500,00 R$ 23.100,00
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 46,2 R$ 200,00 R$ 9.240,00
SEGURO DE ENGENHARIA 46,2 R$ 10,00 R$ 462,00
Fig. 14. Comparativo entre produtos financeiros SFV-4. VALOR TOTAL R$ 219.972,00
4.761 R$/kWp
Fonte: autores do trabalho.
Fonte: autores do trabalho.

No SFV-5 o percentual de compensação da energia


Mantendo as premissas da análise financeira do SFV-0,
injetada será de 38%. A Tabela XI representa e energia a ser
tem-se:
gerada pelo SFV-5.

Tabela XI. Simultaneidade SFV-5


𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 ≅ 5 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑒 5 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
SFV-5
MÊS CONS. LOCAL (kWh) INJETADO (kWh) GERAÇÃO (kWh) As figuras 15 e 16 mostram o fluxo de caixa e a análise
maio 3187,11 2096,78 5.283,89 de atratividade, respectivamente.
junho 3018,71 1985,99 5.004,70
julho 2856,55 1879,31 4.735,85
agosto 2993,76 1969,58 4.963,34
setembro 3548,85 2334,77 5.883,62
outubro 3436,59 2260,91 5.697,50
novembro 3480,25 2289,64 5.769,88
dezembro 3318,08 2182,95 5.501,03
janeiro 3417,88 2248,60 5.666,48
fevereiro 3436,59 2260,91 5.697,50
março 3467,77 2281,43 5.749,20
abril 3212,06 2113,19 5.325,25
SIMULTANEIDADE 80% 20% 100% Fig. 15. Representação gráfica do fluxo de caixa SFV-5
Fonte: autores do trabalho.
MÉDIA MENSAL 5.439,85 kWh E (kWh/dia) 181,33
Fonte: autores do trabalho.

Adotando os valores E = 181,33 kWh/dia, HSPma = 5,26


h e TD = 0,75, obtém-se:

𝑃𝐹𝑉 = 45,96 kWp

𝑛° 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = 140

Recalculando:
Fig. 16. Comparativo entre produtos financeiros SFV-5.
𝑃𝐹𝑉 = 140 x 0,33 kWp Fonte: autores do trabalho.
𝑃𝐹𝑉 = 46,20 kWp
Por fim, o sistema com inversor híbrido (SFV-H), foi
Calculando a potência do inversor necessário, obtém-se: dimensionado para atender 100% da energia injetada no SFV-
0 conforme a condição de simultaneidade informada (80%).
10

Armazenando essa energia, evita-se a injeção de excedente


como nas demais alternativas, o que justifica a análise
comparativa de investimento entre o sistema com inversor
híbrido e cada SFV dimensionado.
Para o SFV-H, foi considerada a média da geração diária
dos últimos 12 meses do SFV-0 que seria injetada na rede
(20%), a fim de calcular o banco de baterias necessário. A
Tabela XIII representa a geração diária injetada de cada mês
e a média considerada.

Tabela XIII. Dimensionamento banco SFV-H Fig. 17. SFV ALTERNATIVAS versus SFV HÍBRIDO.
EXCEDENTE INJETADO SFV-0 Fonte: autores do trabalho
MÊS GERAÇÃO INJETADA MÊS (kWh) GERAÇÃO INJETADA DIA (kWh)
maio 796,78 26,559
junho 754,68 25,156 Nota-se que, com os valores utilizados, atualmente o
julho 714,14 23,805 SFV-H considerado nesse estudo não tem viabilidade
agosto 748,44 24,948 financeira adequada, mesmo quando comparado com a
setembro 887,21 29,574 situação de alteração mais drástica que é a SFV-5.
outubro 859,15 28,638
novembro 870,06 29,002
dezembro 829,52 27,651 VII. CONCLUSÃO
janeiro 854,47 28,482 De acordo com os resultados apresentados, houve um
fevereiro 859,15 28,638
aumento significativo no valor de investimento para cada
março 866,94 28,898
abril 803,01 26,767
alternativa de alteração proposta. Referente a percentuais,
MÉDIA 27,343
tem-se um aumento de:
Fonte: autores do trabalho. 9% no valor investido do SFV-2 em relação ao SFV-0;
13% no SFV-3 em relação ao SFV-0;
22% no SFV-4 em relação ao SFV-0;
Usando referências comerciais de mercado, empregou-se 33% no SFV-5 sobre o SFV-0;
duas baterias da marca BYD, modelo B-BOX PRO 13,8 60% no SFV-H em relação ao SFV-0.
kWh, 48V, LITIO, com capacidade de descarga de 13,8 kWh
cada, totalizando 27,6 kWh. Conclui-se que, apesar do aumento do custo de
Os inversores utilizados no dimensionamento do SFV-0 investimento em cada alternativa, financeiramente ainda é
possuem sistema de operação híbrido, portanto podem ser mais vantajoso aderir ao sistema solar fotovoltaico conectado
utilizados nesta simulação. Eles contam com controlador de à rede sem o uso do inversor híbrido com baterias. Isto porque
carga interno, dispensando a necessidade de adquirir este a tecnologia de armazenamento de energia através de baterias
equipamento de forma separada. ainda é pouco utilizada no Brasil, devido aos altos custos de
O custo de investimento do SFV-H está representado na produção e a falta de incentivos fiscais para este mercado no
Tabela XIV. Brasil.
Por outro lado, assim como o módulo fotovoltaico era uma
tecnologia cara e inacessível há alguns anos, a tecnologia de
Tabela XIV. Precificação do SFV-5. armazenamento de energia elétrica vem se tornando cada vez
TABELA DE PRECIFICAÇÃO DE EQUIPAMETOS E INSTALAÇÃO mais próxima de uma realidade financeira viável. Isto está
ITEM QNT VALOR POR UNIDADE PREÇO acontecendo devido as políticas globais de investimento em
MÓDULO JINKO JKM 330PP 105 R$ 900,00 R$ 94.500,00 soluções de energia limpa e de baixa emissão de dióxido de
INVERSOR GROWATT 10kW 3 R$ 12.000,00 R$ 36.000,00
BATERIA LITIO BYD 13 KWH 2 R$ 49.559,00 R$ 99.118,00 carbono. O armazenamento de energia propicia o uso mais
MATERIAIS AC/DC 34,7 R$ 250,00 R$ 8.662,50 intenso de fontes renováveis intermitentes, como a solar
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 34,7 R$ 100,00 R$ 3.465,00
PROJETO 34,7 R$ 500,00 R$ 17.325,00
fotovoltaica e a eólica, por exemplo.
MÃO DE OBRA DE MONTAGEM 34,7 R$ 200,00 R$ 6.930,00 Enfim, o estudo mostra um comparativo de soluções
SEGURO DE ENGENHARIA 34,7 R$ 10,00 R$ 346,50
VALOR TOTAL R$ 266.347,00
propostas em um mercado recente, que certamente irá mudar
7.687 R$/kWp nos próximos anos. Provavelmente as baterias e outros meios
Fonte: autores do trabalho. de armazenamento energético tomarão lugar juntamente com
as tecnologias atuais.
Para continuidade deste trabalho sugere-se estimar o custo
O comparativo da viabilidade de investimento no SFV-H,
máximo que o sistema SFV-H deveria ter, para ficar
está mostrada na Fig. 17, e relaciona o valor necessário para
competitivo frente as alternativas de alteração da REN
cada alternativa proposta com o valor para o sistema com
482/2012 propostas, inclusive alterando o fator de
inversor híbrido e baterias para armazenar a energia
simultaneidade para mais e para menos, a fim de avaliar o
excedente.
impacto desta importante variável sobre os resultados.
11

VIII. AGRADECIMENTOS https://www.alsolenergia.com.br/2020/07/22/o-que-e-geracao-


distribuida/ - Acessado em 22 de novembro de 2020.
Primeiramente agradecemos a Deus por nos permitir estar
realizando este trabalho, agradecemos aos nossos pais que
nos proporcionaram toda a educação que temos hoje e
agradecemos ao prof. Dr. Carlos Augusto Guimarães
Medeiros pelos ensinamentos, direcionamentos e apoio
durante a nossa graduação e no TFC 2.

REFERÊNCIAS
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em: https://stimaenergia.com.br/index.php/a-energia-eletrica-e-cara-
no-brasil/ - Acessado em 23 de abril de 2021.
[2] CARVALHO, Matheus, “Principais mudanças da Resolução 687 da
ANEEL” Publicação online, Brasil, 2016. [Online]. Disponível
em:https://www.minasenergy.com.br/post/2016/05/24/principais-
mudan%C3%A7as-da-resolu%C3%A7%C3%A3o-687-da-aneel-1 -
Acessado: 14 de novembro de 2020.
[3] Conceito de Net Metering: Geração Própria de Energia e Banco de
Créditos (2017, janeiro). [Online]. Disponível em:
https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/incentivos-a-energia-
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Dimensionador de banco de baterias. DIBB, Paraná, jul./ago. 2010.
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https://www.lspower.com/ls-power-energizes-largest-battery-storage-
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atual/ - Acessado em: 11 de maio de 2021.
[11] Introdução ao sistema solar híbrido, 28 abr. 2018. Disponível em:
http://m.pt.dsisolar.com/info/introduction-to-hybrid-solar-system-
36644506.htmlResolução Normativa ANEEL n. 517, de 11 de
dezembro de 2012 (Diário Oficial, de 14 dez. 2012, seção 1, p. 121).
Acesso em: 14 abr. 2021.
[12] AES BRASIL (Brasil). Armazenamento de Energia: Utilize a solução
armazenamento de energia para gerir os recursos energéticos da sua
empresa. [S. l.], 1 jan. 2020. Disponível em:
https://aesbrasil.com.br/solucoes/armazenamento-de-energia/. Acesso
em: 14 abr. 2021.
[13] Componentes da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição de Energia
Elétrica – TUSD. [Online]. Disponível em:
https://www.aneel.gov.br/home?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_
state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_p
ublisher%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=http%3A%
2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fhome%3Fp_auth%3DW6RNtX7i%26p
_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D1%26p_p_state%3Dnormal%26p_
p_state_rcv%3D1&_101_assetEntryId=15045755&_101_type=conte
nt&_101_groupId=656835&_101_urlTitle=componentes-da-tarifa-
de-uso-dos-sistemas-de-distribuicao-de-energia-eletrica-
tusd&inheritRedirect=true.
[14] Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, edição revisada e
atualizada., CEPEL - CRESESB, Rio de Janeiro, RJ, 2014.
[15] Resolução Normativa ANEEL n. 479, de 3 de abril de 2012 (Diário
Oficial de 12 de abr. 2012, seção 1, p. 48).
[16] O que é geração distribuída? Como ela pode contribuir para seu
negócio? (2020, julho). [Online]. Disponível em:
12

APÊNDICE A – IMAGENS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO


DO SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO

Fig. A.1. Imagem do local da instalação do Sistema Solar Fotovoltaico.


Fonte: autores do trabalho.
13

APÊNDICE B – LAYOUT DO SISTEMA SOLAR


FOTOVOLTAICO ELABORADO NO SOFTWARE
HELIOSCOPE

Fig. B.1. Layout do gerador fotovoltaico.


Fonte: autores do trabalho.
14

APÊNDICE C – PLANILHA DO DIMENSIONAMENTO


DE SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO

Tabela C.1. Planilha do dimensionamento do SFV.


DIMENSIONAMENTO SFV FÓRMULA DIMENSIONAMENTO DO SFV

GRUPO TARIFÁRIO B3
INSTALAÇÃO Trifásico
CUSTO DE DISPONIBILIDADE 100 kWh
LATITUDE -16.639542 S
LONGITUDE -49.338071 O
MÓDULO UTILIZADO JINKO JKM330PP-72 DIMENSIONAMENTO DO SFV
INVERSOR 3 x 10kW E (kWh/dia) 134,80 kWh
HSPma (h) 5,26
MÊS CONSUMO (kWh) IRS (kWh/m².dia) TEMP MÁX °C TEMP MIN °C TD 0,75
maio 3474 5,11 34,9 6,8 PFV (kWp) 34,1651 kWp
junho 3397 4,84 35,8 3,5
julho 3185 4,58 35,5 5 CÁLCULO DO N° DE MÓDULOS
agosto 3352 4,8 36,9 6,1 Potência módulo 330 Wp
setembro 4304 5,69 38,9 11,1 PFV x 1000 34165 Wp
outubro 5471 5,51 39,4 12,1 Qnt. módulos 104
novembro 4563 5,58 37,0 14,6 Potência instalada 34,32 kWp
dezembro 5261 5,32 36,4 13,8
janeiro 4470 5,48 36,2 13,7 DIMENSIONAMENTO INVERSOR
fevereiro 4278 5,51 35,6 14,7 Inversor 30 kW
março 4519 5,56 35,5 14,7 FDI 0,87
abril 4129 5,15 34,5 11,3 Carregamento 114%
MÉDIA MENSAL 4200,25 5,26 36,38 10,62
MÉDIA MENSAL - 100kWh 4100,25 FATOR DE SIMULTANEIDADE
MÉDIA DIÁRIA - E (Wh/dia) 134,80 Consumo Local 80%
CONSUMO ANUAL 50403 Injetado 20%

Fonte: autores do trabalho.


15

ANEXO A – FATURA DE ENERGIA DA UC


16

ANEXO B – FOLHA DA DADOS (DATASHEET) DO


MÓDULO JINKO JKM330PP-72
17
18

ANEXO C – DATASHEET DO INVERSOR GROWATT


SPH10000TL3 BH
19
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Av. Universitária, 1069 l Setor Universitário
Caixa Postal 86 l CEP 74605-010
Goiânia l Goiás l Brasil
Fone: (62) 3946.3081 ou 3089 l Fax: (62) 3946.3080
www.pucgoias.edu.br l [email protected]

RESOLUÇÃO n˚038/2020 – CEPE

ANEXO I
APÊNDICE ao TCC 2
Termo de autorização de publicação de produção acadêmica
Os estudantes Áleph Toledo Chagas Pereira e Jordan Jorge de Carvalho, do Curso de Engenharia
Elétrica, matrículas 2012.1.0038.0063-4 e 2016.1.0038.0188-5, telefones: (62) 98108-1349 e
(62) 98251-5979, e-mails: [email protected] e [email protected], na qualidade
de titular dos direitos autorais, em consonância com a Lei nº 9.610/98 (Lei dos Direitos do autor),
autoriza a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) a disponibilizar o Trabalho de
Conclusão de Curso intitulado ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA NA GERAÇÃO
DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA PÓS MUDANÇAS PROPOSTAS NA RESOLUÇÃO
NORMATIVA 482/2012 E SISTEMA COM INVERSOR HÍBRIDO – ESTUDO DE CASO,
gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, por 5 (cinco) anos, conforme permissões
do documento, em meio eletrônico, na rede mundial de computadores, no formato especificado
(Texto (PDF); Imagem (GIF ou JPEG); Som (WAVE, MPEG, AIFF, SND); Vídeo (MPEG,
MWV, AVI, QT); outros, específicos da área; para fins de leitura e/ou impressão pela internet, a
título de divulgação da produção científica gerada nos cursos de graduação da PUC Goiás.

Goiânia, 28 de junho de 2021.

Assinatura do(s) autor(es): _ /_


Nome completo dos autores: Áleph Toledo Chagas Pereira _ / _ Jordan Jorge de Carvalho.

Assinatura do professor-orientador:
Nome completo do professor-orientador: Carlos Augusto Guimarães Medeiros.

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