Regulamento Pedagógico Da Universidade Fernando Pessoa
Regulamento Pedagógico Da Universidade Fernando Pessoa
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I
NORMAS GERAIS
Artigo 1º
(Âmbito de aplicação)
Artigo 2º
(Regime geral de acesso e de ingresso)
1. A candidatura aos ciclos de estudo e cursos da UFP está sujeita às normas legais de
acesso ao ensino superior e ao cumprimento dos requisitos próprios da UFP.
1.1. A candidatura a alguns dos cursos, designadamente da área da saúde, poderá
estar sujeita ao cumprimento de pré-requisitos.
Artigo 3º
(Normas de candidatura e admissão ao 2º ciclo de estudos)
2. Podem candidatar-se:
(a) os titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
(b) os titulares de um grau académico estrangeiro obtido na sequência de um 1º
ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha
por um Estado aderente a esse processo;
(c) os titulares de um grau académico estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo órgão estatutariamente
competente da UFP;
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(d) os detentores de currículo escolar, científico ou profissional, que seja
reconhecido pelo órgão estatutariamente competente da UFP como atestando
capacidade para realizar este ciclo de estudos.
2.1. O procedimento a que se referem as alíneas (b) a (d) temo como efeito apenas o
acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e não confere equivalência
ao grau de licenciado nem o seu reconhecimento legal.
Artigo 4º
(Normas de candidatura e admissão ao 3º ciclo de estudos)
2. Podem candidatar-se:
(a) os titulares do grau de mestre ou equivalente legal;
(b) os titulares do grau de licenciado detentores de currículo escolar ou científico
ou profissional que seja reconhecido pelo órgão estatutariamente competente da
UFP como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos.
2.1. O procedimento a que se refere a alínea (b) tem como efeito apenas o acesso ao
ciclo de estudos conducente ao grau de doutor e não confere equivalência ao grau de
licenciado ou de mestre nem o seu reconhecimento legal.
II
MATRÍCULA E INSCRIÇÃO
Artigo 5º
(Regimes de matrícula e inscrição)
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prático-laboratorial e/ ou clínica, deve contabilizar-se 50% dos ECTS da unidade
curricular em causa.
Artigo 6º
(Caducidade da matrícula)
Artigo 7º
(Prescrição das inscrições)
1. A inscrição às unidades curriculares dos cursos da UFP poderá estar sujeita ao regime
de prescrição, fixado por cada unidade orgânica.
3. Excepto para os alunos finalistas, a prescrição a uma unidade curricular impede a sua
inscrição e frequência no ano lectivo seguinte.
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4. As unidades curriculares do último ano de um ciclo de estudos, excepcionalmente, só
prescrevem, após a 4ª inscrição consecutiva.
Artigo 8º
(Regime geral de frequência)
3. Os alunos que se matriculem, pela primeira vez, na UFP terão de liquidar, no acto da
matrícula, a primeira prestação da anuidade de frequência.
6. Os alunos finalistas repetentes, que tenham até três unidades curriculares para a
conclusão do plano de estudos, liquidarão as taxas anuais que lhes correspondam ou
poderão optar pela modalidade prevista no número seguinte.
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Artigo 9º
(Regime de tempo parcial)
Artigo 10º
(Regime de ensino em sistema misto e/ou à distância)
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III
ESTRUTURA DOS CURSOS E REGIME PEDAGÓGICO DE FREQUÊNCIA
Artigo 11º
(Tipologia das unidades curriculares)
2. As Faculdades proporão anualmente, até ao dia 20 de Junho, para cada curso, as listas
das unidades curriculares opcionais, caso estas não constem já do plano de estudos do
curso.
Artigo 12º
(Regime de precedências)
2. A precedência pode não impedir que o aluno realize a unidade disciplinar precedida,
mas impede a sua creditação, enquanto se mantiver o impedimento administrativo.
Artigo 13º
(Tipologia de horas de contacto)
1. Nos termos legais, define-se por “horas de contacto” o tempo utilizado em sessões de
ensino de natureza colectiva, designadamente em salas de aula e em laboratórios, em
trabalhos de campo, em visitas de estudos, em estágios, em projectos, em avaliações e
em orientação pessoal de tipo tutorial.
3. As aulas poderão ter a natureza: magistral ou teórica (T); teórico-prática (TP); prática
(P); prática-laboratorial (PL); clínica (C); trabalhos de campo (TC); aulas tutoriais (AT);
outra (O) ou seminários (S).
3.1. As aulas teóricas (T) destinam-se a expor e a actualizar, de forma descritiva e
organizativa, os conceitos, teorias e postulados que estão na base dos conteúdos
programáticos que, apoiados numa bibliografia, visam desenvolver competências
nos alunos.
3.2. As aulas teórico-práticas (TP) combinam a dimensão teórica com a dimensão
empírica, no sentido de conjugar, sempre que possível, as concepções teóricas com a
aplicabilidade prática, de forma a desenvolver aprendizagens contextualizadas em
torno de questões fulcrais.
3.3. As aulas práticas (P) iniciam os alunos na pesquisa, selecção e cruzamento de
informação, estimulando o trabalho de grupo, as visitas de estudo e outras formas e
métodos de aprendizagem participada.
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3.4. As aulas prático-laboratoriais (PL) permitem a aquisição de técnicas,
procurando despertar o espírito científico e alimentar a curiosidade pelo saber
experimental.
3.5. As aulas clínicas (C) destinam-se ao desenvolvimento de competências
terapêuticas e ao aperfeiçoamento de técnicas profissionais.
3.6. As aulas tutoriais (AT) constam de sessões semanais de até duas horas de
orientação dos alunos, no sentido de lhes permitir atingir os seguintes objectivos:
usar correctamente bibliografias; desenvolver métodos de pesquisa científica;
organizar leituras; exercitar a exposição oral e escrita; aprofundar capacidades de
análise, de síntese e de sistematização de conhecimentos.
3.7. Os trabalhos de campo (TC) destinam-se a desenvolver no aluno reflexão
sustentada ou competências empíricas que lhe permitam criar melhores condições de
autonomia do aprender.
3.8. Os seminários (S) constam das sessões preparadas e participadas pelos alunos,
sob orientação dos docentes, destinadas ao desenvolvimento do espírito crítico e
reflexivo e das capacidades comunicacionais dos estudantes.
5. O estágio (E), interno ou externo, inscreve-se nas horas de contacto não só pela
supervisão dos docentes mas também pelo acompanhamento e avaliação do respectivo
relatório.
Artigo 14º
(Regime das horas de contacto de ensino)
1. A participação dos alunos nas horas de contacto de ensino é, por norma, obrigatória,
excepto para aqueles que estejam abrangidos por estatutos especiais.
1.1. A excepção anteriormente prevista não dispensa, porém, os alunos do
cumprimento das percentagens de frequência obrigatória para as aulas prático-
laboratoriais (PL) e clínicas (C).
4. Os alunos repetentes, que não tenham sido reprovados por incumprimento das
percentagens de frequência, terão de cumprir apenas 15% de assiduidade às aulas
teóricas e teórico-práticas. Nas restantes aulas cumprirão as percentagens indicadas em
2.
5. A eventual justificação de faltas, por meios legalmente aceites (deve ser entregue até
cinco dias depois da data da ocorrência ou cinco dias após o fim do período de ausência
legalmente definido, na Secretaria de Alunos) não dispensa o aluno do cumprimento
efectivo da percentagem das aulas práticas, prático-laboratoriais e clínicas, referidas no
número 2.
IV
REGIME DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Artigo 15º
(Avaliação)
2. Os objectivos são definidos pelos docentes nos programas das respectivas unidades
curriculares, designadamente quanto à forma de obtenção dos ECTS fixados e à
aquisição das competências que o aluno deve possuir para ser aprovado.
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3.2.1. Caso sejam usados testes de múltipla escolha ou testes de verdadeiro/ falso
(só admissíveis em avaliação contínua e nunca com valor superior a 6 na escala de
0 a 20) cada resposta errada não poderá descontar mais do que 25% da respectiva
cotação.
3.2.2. O uso de bata (modelos UFP), e, se for o caso, óculos e outros elementos de
protecção é obrigatório nas aulas prático-laboratoriais e clínicas.
3.3. A formação clínica, realizada através de estágios, práticas clínicas e/ou
profissionalizantes nas clínicas pedagógicas da universidade ou em unidades de
saúde com ela protocoladas, é avaliada de forma contínua e sistemática, tendo em
consideração os seguintes aspectos:
a) assiduidade, pontualidade e postura no atendimento ao paciente;
b) competência científicas, técnicas e relacionais;
c) qualidade do trabalho clínico;
d) organização e limpeza do espaço de trabalho.
3.3.1. A assiduidade mínima de 90% e outros aspectos regulamentares da
formação clínica constam do manual de procedimento e da agenda-protocolo para
registo da execução pedagógica de que todos os alunos, nessa situação, se farão
acompanhar.
3.3.2. Os critérios de avaliação e de ponderação de cada um dos elementos atrás
mencionados constarão da agenda-protocolo.
3.3.3. O uso de uniforme (modelo UFP previamente definido) é obrigatório em
todas as sessões de formação clínica e/ou profissionalizante.
Artigo 16º
(Classificação)
5. Todos os alunos submetidos a uma avaliação por exame têm direito à consulta da sua
prova escrita, em data e hora que o docente deve fixar entre 48 a 72 horas após a
afixação das classificações.
5.1. Os alunos poderão recorrer da classificação negativa da prova escrita, desde que
o requeiram no prazo máximo de dois dias úteis, após a consulta da prova.
5.2. O requerimento do recurso é apresentado na Secretaria de Alunos e está sujeito
a uma taxa administrativa.
5.2.1. No prazo máximo de dois dias úteis a Secretaria fornecerá ao aluno
fotocópia da prova escrita recorrida.
5.2.2. O aluno deverá entregar a fundamentação escrita do seu recurso no prazo
máximo de três dias úteis, no Secretariado das Faculdades.
5.3. O Director da Faculdade nomeará um júri de três docentes da mesma área
científica para apreciar o recurso, devendo o processo estar concluído no prazo
máximo de dez dias úteis, após a entrega da fundamentação pelo aluno.
5.4. O recurso tem carácter suspensivo em relação a eventual prova oral da unidade
curricular recorrida.
5.5. Caso o resultado do recurso possibilite ao aluno a realização duma prova oral,
esta terá de ser realizada nos prazos fixados neste regulamento.
7. Para os alunos cujo resultado da avaliação tenha sido “aprovado” deve ser utilizada a
escala europeia de comparabilidade de classificações constituída por cinco classes,
identificadas pelas letras A a E.
7.1. A correspondência entre escalas, no intervalo de 10 a 20 valores, faz-se do
modo seguinte:
a) A: 20 a p, sendo p a classificação que permite abranger, nesta classe, 10%
dos alunos;
b) B: p - 1 a q, sendo q a classificação que permite abranger, no conjunto desta
classe com a classe anterior, 35% dos alunos;
c) C: q - 1 a r, sendo r a classificação que permite abranger, no conjunto desta
classe com as classes anteriores, 65% dos alunos;
d) D: r - 1 a s, sendo s a classificação que permite abranger, no conjunto desta
classe com as classes anteriores, 90% dos alunos;
e) E: s - 1 a 10.
Artigo 17º
(Estágio e projecto de graduação)
1. Nos casos em que exista, para conclusão do 1º ciclo de estudos, uma unidade
curricular designada por estágio e/ou projecto, realizada, parcial ou totalmente, em
ambiente profissional externo, a sua avaliação tem um procedimento diferente.
3. Havendo uma unidade curricular designada por projecto de graduação, este constará
de um trabalho escrito com 25 a 50 páginas elaborado nos termos do manual de
elaboração de trabalhos científicos constante do portal UFP.
Artigo 18º
(Classificação final e certificação do ciclo de estudos)
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V
SISTEMA EUROPEU DE CRÉDITOS (ECTS) E
SUPLEMENTO AO DIPLOMA (SD)
Artigo 19º
(Sistema de créditos e ECTS)
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Artigo 20º
(Suplemento ao diploma)
3. O SD torna o diploma obtido pelo aluno mais legível e mais facilmente comparável
no exterior do país, já que oferece uma descrição precisa do plano curricular e das
competências adquiridas durante o curso.
3.1. A objectividade e apreciação correctas do desempenho e das competências do
aluno descritas no SD facilitam o eventual prosseguimento de estudos fora do país e
o acesso a oportunidades de trabalho e a empregabilidade, já que os empregadores
estão cada vez mais interessados no perfil do aluno que lhe é facultado pelo
Suplemento.
4. Os dados desse quadro de análise facultados pelo SD ajudam a poupar tempo, uma
vez que fornecem respostas a muitas perguntas recorrentes dos serviços administrativos
das instituições de ensino acerca dos conteúdos e da “portabilidade” dos diplomas.
Artigo 21º
(Unidades de outros ciclos de estudos ou extra-curriculares)
1. Aos alunos finalistas dos 1ºs ciclos de estudos com inscrição a menos de 60 ECTS é
autorizada a inscrição e frequência de unidades curriculares do ciclo de estudos
subsequente no número de ECTS que completem os 60.
Artigo 22º
(Alunos ouvintes)
1. Para efeitos de frequência não regular, a UFP aceita receber inscrições por unidades
curriculares para alunos ouvintes.
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1.1. O estatuto de aluno ouvinte é concedido a quem tiver mais de 18 anos de idade,
independentemente das habilitações literárias que possua.
1.2. Os alunos ouvintes terão os seus estudos certificados, sem direito, porém, a
convalidação académica na UFP, a menos que possuam já um curso superior ou
equivalente e pretendam tornar-se alunos efectivos.
1.3. A convalidação poderá também ser feita, caso os alunos-ouvintes se candidatem
à UFP pelo regime de acesso dos maiores de 23 anos.
2. O aluno ouvinte realiza uma inscrição ad hoc nas unidades curriculares que pretende
frequentar, pagando as respectivas taxas de frequência.
Artigo 23º
(Entrada em vigor)
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