Janiele Tiburtino de Lira
Janiele Tiburtino de Lira
Janiele Tiburtino de Lira
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
RECIFE - PE
FEVEREIRO / 2013
1
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
RECIFE - PE
FEVEREIRO / 2013
2
JANIELE TIBURTINO DE LIRA
Comitê de orientação:
Profa. Dra Ângela Maria Vieira Batista – orientador principal
Prof. Dr. Kléber Régis Santoro – Coorientador
Prof. Dra. Adriana Guim – Coorientadora
RECIFE - PE
FEVEREIRO - 2013
1
Ficha catalográfica
CDD 636.0852
2
JANIELE TIBURTINO DE LIRA
Comissão Examinadora:
______________________________________________
Profa. Dra. Ângela Maria Vieira Batista
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Presidente
________________________________________________
Prof. Dr. Francisco Fernando Ramos de Carvalho
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
________________________________________________
Profa. Dra. Adriana Guim
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
________________________________________________
Prof. Dr. Evaristo Jorge Oliveira de Souza
Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Universidade Federal Rural de Pernambuco
RECIFE - PE
FEVEREIRO - 2013
3
Ao Deus, meu amigo de todas as horas, aquele que faz com que todas as coisas
cooperem para o bem daquele que o ama. Toda honra e glória seja dada a ele.
À minha maravilhosa mãe Maria Cleonice Tiburtino de Lira, pelo exemplo de vida,
amor e dedicação.
Ao meu pai, Izídio Cordeiro de Lira, pela vida, orientação e carinho.
Aos meus irmãos, Nadjaine, Jaqueline, Givanildo, Clênio, Wellington e Ericlis, pelo
apoio e incentivo.
Aos meus sobrinhos, Áquiles, Iara, Helton, Natália, Wlisses e Ionny, por serem
minha fonte de ternura e paz.
Às minhas cunhadas, Andrea, Yrielma e Rubiana , pelo apoio e carinho.
Ao meu grande companheiro, Silvio José da Silva, por estar ao meu lado em todos os
momentos com alegria e amor, pelos conselhos, apoio, carinho e amizade.
A todos os familiares, tios, tias e primos por todo incentivo.
DEDICO
4
Ao meu amado marido, Silvio José da Silva, em quem encontro felicidade e incentivo
para prosseguir nesta jornada...
À minha mãe, Maria Cleonice Tiburtino, por estar ao meu lado, não importa as
circunstâncias, pois tem amor verdadeiro por mim...
OFEREÇO
5
AGRADECIMENTOS
À Deus, que em nenhum momento saiu de dentro de mim, mesmo quando eu esquecia
que Ele estava trabalhando a meu favor.
À professora, Ângela Maria Vieira Batista, pelo apoio, ensinamentos e dedicação
durante esta jornada.
À professora, Adriana Guim, pelas contribuições e apoio durante esta jornada.
Ao professor, Kléber Regis, pelo apoio, ensinamentos e encorajamento.
Aos meus colegas de mestrado, Barbara, Janaína, Marta, Denea e Amância, que são
grandes companheiros de viagem.
À minha colega de experimento, Alessandra Oliveira, pela incomparável contribuição
depositada neste trabalho.
As colegas de experimento, Enidene Christina Moraes, pela grande contribuição na
execução da nossa pesquisa.
À Soraya e Igor Santos, por sempre estarem disponíveis para me ajudar.
Ao Vitor, pela paciência e ajuda nas atividades de laboratório.
Ao meu esposo e amigo, Silvio José da Silva. Presente de Deus, o companheiro de
todas as horas, de onde brotavam as palavras de força e apoio para eu seguir em frente.
Ao Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFRPE, pela oportunidade do
crescer e aprimorar meus conhecimentos.
À CAPES, pela concessão da bolsa de estudo, sem a qual não seria possível a
realização deste projeto.
Aos animais, todo meu respeito por cada vida e momentos dedicados a pesquisa.
Aos meus pais, Maria Cleonice Tiburtino e Izídio Cordeiro, pela vida, educação,
carinho e exemplo de vida. Eles são os meus pilares e porto seguro nos momentos
difíceis.
Aos meus irmãos, Givanildo, Wellington, Clênio, Ericlis, Nadijaine e Jaqueline, pelo
apoio e carinho.
Aos meus queridos professores, Silvia Kurtz, Denise Figueiredo, Edilma, Jeandson e
Daniele Oliveira, pela amizade e palavras de incentivo durante esta jornada.
Às minhas amigas, Keila França e Barbara Silveira pelo apoio, respeito, amizade e
por compartilharmos nossas vidas como verdadeiras amigas.
Enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho.
6
“Não te mandei eu?
Esforça-te, e tem bom ânimo;
Não te atemorizes, nem te espantes;
Porque o Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andares.”
Josué 1: 9
“As pessoas que marcam a história são pessoas comuns com uma quantidade
extraordinária de persistência. Elas simplesmente permanecem e nunca desistem”.
Rick Warren
7
BIOGRAFIA DA AUTORA
8
SUMÁRIO
Páginas
Lista de Tabelas
RESUMO.............................................................................................................. 10
ABSTRACT.......................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 12
2. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................... 17
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................. 24
4. CONCLUSÕES......................................................................................... 39
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 40
9
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Composição química dos ingredientes (com base na MS) das dietas
experimentais........................................................................................................ 18
10
RESUMO
Com o objetivo de avaliar o consumo e o coeficiente de digestibilidade aparente da
matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro, proteína bruta e energia
bruta, fracionamento de nitrogênio microbiano no rúmen; produção de biofilme,
parâmetros ruminais, bem como identificar e quantificar a comunidade de ciliados em
ovinos alimentados com palma forrageira e ureia, foram utilizados doze ovinos adultos,
fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 44,50 ± 6,83 kg. Inicialmente, os animais
receberam uma dieta basal composta por 60% de feno, 24% grão de milho triturado,
15% farelo de soja e 1% de sal mineral. Após avaliação do consumo e dos parâmetros
ruminais, os animais foram alocados nos tratamentos com palma forrageira e quatro
níveis de ureia na ração (0,0; 0,7; 1,4 e 2,1%) e as avaliações foram novamente
efetuadas. Para a avaliação dos parâmetros ruminais, fracionamento de nitrogênio e
produção de biofilme do fluido ruminal, foram coletados 500 mL de fluido ruminal.
Houve menor consumo de matéria seca, matéria orgânica e energia digestível (kcal/dia)
para os animais submetidos à dieta palma contendo 2,1% de ureia. A digestibilidade da
matéria seca, matéria orgânica e energia bruta aumentaram com palma contendo 0,7 e
1,4% de ureia. A produção de biofilme e ácidos graxos voláteis totais aumentou com a
inclusão da palma e nível de ureia. O pH diminuiu nas dietas com palma e ureia. O
tempo de sedimentação e flotação aumentou com a inclusão da palma e foi influenciado
de forma linear positiva pela ureia, e a reação de azul de metileno não se alterou. A
população de ciliados total e o gênero Entodinium sp. diminuiu com palma contendo 0,0
e 2,1% de ureia e o gênero Ophryoscolex sp. aumentou com palma contendo 1,4% de
ureia. A ureia influenciou de forma quadrática o gênero Entodinium sp.
(protozoários/mL e %) e a população total de ciliados. É possível substituir até 71,67%
do feno de tifton por palma forrageira e utilizar até 1,2% de uréia na ração a base de
palma, substituindo parcialmente o farelo de soja e o milho, sem alterar a dinâmica
ruminal e a população de ciliados no fluido ruminal.
11
ABSTRACT
Aiming to evaluate the intake and apparent digestibility of dry matter, organic matter,
neutral detergent fiber, crude protein and gross energy, fractionation of microbial
nitrogen in the rumen; biofilm production, ruminal as well identify and quantify the
community ciliates in sheep fed cactus and urea were used twelve adult sheep, rumen,
with average weight of 44.50 ± 6.83 kg. Initially, the animals received a basal diet
consisting of 60% hay, 24% ground corn, 15% soybean meal, 1% of mineral salt. After
evaluating consumption and ruminal parameters, animals were allocated to treatment
with cactus and four levels of urea in the diet (0.0, 0.7, 1.4 and 2.1%) and the
evaluations were performed again. To evaluate the ruminal, fractionation of nitrogen
and biofilm production of ruminal fluid were collected 500 mL of ruminal fluid. There
was a lower intake of dry matter, organic matter and digestible energy (kcal / day) for
animals undergoing palm diet containing 2.1% urea. The digestibility of dry matter,
organic matter and gross energy increased with palm containing 0.7 and 1.4% urea. The
biofilm production and total volatile fatty acids increased with the inclusion of palm and
urea level. The pH decreased in diets with palm and urea. The time of sedimentation
and flotation increased with the addition of palm and was influenced positively by
linearly urea and the reaction of methylene blue was unchanged. The overall population
of ciliates and gender Entodinium sp. decreased with palm containing 0.0 and 2.1% urea
and gender Ophryoscolex sp. increased with palm containing 1.4% urea. Urea
quadratically influenced the genre Entodinium sp. (Protozoa / mL and%) and the total
population of ciliates. You can replace up to 71.67% of Tifton by cactus and use up to
1.2% dietary urea-based palm, partially replacing soybean meal and corn, without
altering rumen dynamics and population of ciliates in ruminal fluid.
12
INTRODUÇÃO
estruturais, 7,4% de ácido galacturônico e 12% de amido (Batista et al., 2003a). Devido
propionato no rúmen de ovinos e bovinos (Bem Salen et al., 1996; Neiva, 1996; Silva et
al., 1997), além de reduzir o pH ruminal em caprinos e ovinos (Vieira et al., 2007;
de ureia (Vieira et al., 2007; Oliveira et al., 2007) embora reduza a excreção total. A
pode ser devido à alta degradabilidade da matéria seca (MS) da palma, que aumentaria a
síntese microbiana ruminal. Por outro lado, mudança na população microbiana, devido
rúmen têm grande importância como fonte de nitrogênio (N) para a síntese de proteínas
13
para o hospedeiro. As principais fontes de nitrogênio para síntese protéica consistem na
através do ciclo da ureia que será reutilizado no rúmen (Santos et al., 2006). A
ureia pelos ruminantes é limitado devido à baixa palatabilidade, sua segregação quando
misturada com farelos e sua toxicidade quando em doses mais elevadas (Salman et
al.,1996).
hídrico, como é o caso da palma, bem como a utilização destas forrageiras para
que a constitui. Um destes fatores consiste no teor de proteína bruta (PB), proteína
14
Para que as bactérias ruminais consigam sintetizar aminoácidos a partir da
AA (Santos, 2006)
armazenar grande quantidade de amido, que é usado como fonte de energia (Teixeira,
2001).
Os Holotricha utilizam açúcar (Isotricha não utiliza maltose, mas utiliza amido);
lactato, amônia e pouco propionato. Esse grupo apresenta maior capacidade de ingerir
15
utilizando proteína como fonte de energia. Esses protozoários produzem CO2, H2,
desempenham um efeito tamponante, pois as bactérias não têm acesso a uma quantidade
seca. Outros fatores, como a concentração de ácido láctico, níveis de cobre no plasma
sanguíneo e no fígado, bem como susceptibilidade à acidose por ácido láctico, diminuiu
bem como o quimotactismo (migração por estímulo químico) realizado por Isotricha e
Franzolin & Dehority (2010) afirmaram que longos períodos de baixo pH ruminal,
16
À medida que o consumo de matéria seca aumenta, segundo Jesus et al. (2012),
coordenada, podendo ser formados por populações desenvolvidas a partir de uma única,
bióticas e/ou abióticas. Desta maneira, muitos autores definem biofilmes como
aderidos a superfícies.
presentes e com as condições do meio (Jenkinson & Lappin-Scott, 2001). Isto significa
que o biofilme é um sistema que sofre modificações ao longo do tempo, de acordo com
estrutura do biofilme consiste na dieta fornecida para os animais. Uma dieta rica em
17
quando a dieta fornecida é rica em concentrado. Dependendo do manejo nutricional, a
fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB) e energia bruta (EB),
MATERIAL E MÉTODOS
Local do experimento
O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia, da Universidade
Zona da Mata.
Animais
Foram utilizados doze ovinos adultos, castrados, mestiços com peso vivo médio
manejo de 10 dias, recebendo uma ração basal composta por 60% de feno, 24% grão de
18
Dietas
Inicialmente, todos os animais receberam uma mesma dieta composta por 60%
de feno de tifton, 24% de grão de milho, 15% de farelo de soja e 1% de sal mineral
durante 14 dias.
experimentais com a palma forrageira (Nopalea cochellinifera Salm Dyck, cv. miúda),
farelo de soja, grão de milho triturado e sal mineral, sendo substituído parcialmente o
farelo de soja por ureia pecuária, e o feno de tifton e milho por palma forrageira. Os
de ureia por kg de matéria seca da ração (0,0; 0,7; 1,4 e 2,1% da matéria seca).
Tabela 1 - Composição química dos ingredientes das dietas experimentais com base na matéria seca
(MS)
Ingredientes
Nutriente Feno Farelo Milho Palma Ureia Flor de Sal
de Tifton de soja forrageira pecuária enxofre mineral
Matéria seca (%) 86,68 82,35 86,98 8,15 97,53 98,0 96,0
Matéria orgânica (%) 91,34 92,85 97,60 81,03 99,89 0,0 0,0
Matéria mineral (%) 8,66 7,15 2,40 18,97 0,17 100,0 100,0
Proteína bruta (%) 7,47 46,48 9,58 3,80 282,02 0,00 0,00
Fibra em Detergente Neutro (%) 78,78 14,52 11,15 27,44 0,00 0,00 0,00
Energia Bruta (cal/g de MS) 3754 4198 4309 2558 0,00 0,00 0,00
19
Tabela 2 – Composição percentual e química das dietas experimentais, com base na
MS
Ingredientes Dieta basal Palma - nível de ureia (g/kg de MS)
0,00 7,00 14,00 21,00
Palma forrageira (%) 0,0 50,60 52,70 54,80 56,90
Farelo de soja (%) 15,0 18,00 13,98 9,96 5,94
Milho (%) 24,0 15,20 15,80 16,40 17,00
Feno (%) 60,0 15,20 15,80 16,40 17,00
Ureia (%) 0,0 0,00 0,70 1,40 2,10
Flor de enxofre (%) 0,0 0,0 0,02 0,04 0,06
Sal mineral (%) 1,0 1,00 1,00 1,00 1,00
Nutrientes
Matéria Seca (%) 86,20 15,24 14,73 14,26 13,81
Matéria Orgânica (%) 92,16 86,43 86,23 86,04 85,84
Matéria Mineral (%) 7,84 12,57 13,77 13,96 14,16
Proteína Bruta (%) 13,78 12,88 13,14 13,46 13,74
Fibra em Detergente Neutro (%) 52,12 30,17 30,70 31,23 31,76
Energia Bruta (cal/g de MS) 3916,26 3275,56 3208,9 3142,24 3075,57
As coletas ocorreram no 14o dia após os animais receberem a dieta basal, sendo
três dias para coleta de fezes e urina, um dia de descanso e três dias para coleta de fluido
ruminal, totalizando sete dias de coleta. O segundo período de coleta ocorreu no 28o dia,
conteúdo ruminal. As coletas foram realizadas a cada três horas, em três dias
primeira alimentação, no segundo dia 1 hora após a refeição matinal e, no terceiro dia, 2
20
amoniacal (N-NH3), ácidos graxos voláteis (AGV), pH e relação acetato:propionato.
Contudo, para as demais variáveis, a coleta do fluido ruminal foi realizada quatro horas
após a primeira refeição. Após a coleta, o fluido ruminal foi filtrado em quatro camadas
de tecido de algodão.
basal, e, depois, para esses animais recebendo cada dieta experimental, para comparação
entre elas.
O consumo voluntário de MS, MO, MM, PB, FDN e EB foram calculados pela
ventilação forçada a 55°C, por 72 horas, e misturadas, para constituir uma amostra
moinho de facas, tipo Willey, usando peneira com crivo de 1 mm) para posteriores
análises laboratoriais.
Para o ensaio de digestibilidade aparente foi realizada a coleta total de fezes por
um período de 72 horas. Sendo que ao final de cada 12 horas de coleta, retirava-se uma
alíquota de 50%, para serem pré-secas em estufa de 55°C por um período de 72h.
secas em estufa de ventilação forçada a 55°C, por 72 horas, e misturadas, para constituir
uma amostra composta (homogeneizada e, após, retirada uma alíquota de 10%, moída
em moinho de facas, tipo Willey, usando peneira com crivo de 1 mm). Além da palma,
21
os demais ingredientes que compunha a dieta também foram amostrados e moídos a 1
orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e energia bruta
até ajustar o volume inicial (6 mL), posteriormente esta amostra foi centrifugada a
protozoário pelo método de micro Kjedahl. Do mesmo modo que foi quantificado o
nitrogênio da fração protozoário, realizou-se o procedimento por mais duas vezes para
22
Kjedahl. Já para a determinação do NNP, outra amostra de 6 mL de fluido ruminal foi
verdadeira foi obtida pela diferença entre nitrogênio total (PB) e NNP.
recipientes para centrifugação devidamente pesados. Esta amostra foi centrifugada (16.
sobrenadante foi descartado, enquanto o precipitado foi levado à estufa de 55º C por 24
amostra ruminal, a qual era comparada com uma amostra padrão de fluido ruminal, de
acordo com a recomendação descrita por Dirksen & Smith (1987). A determinação do
23
Após a mensuração do pH, duas alíquotas de 20 mL foram acondicionadas em
foi realizada em cromatrógrafo a gás, tipo CG-MASTER, fazendo uso da coluna para
D´agosto & Carneiro (1999). Após 15 minutos, foi adicionado 9 mL de glicerina a 30%.
180o C, mais 50 campos eram contados. O cálculo do número total de cada gênero por
mililitro de conteúdo foi feito multiplicando-se os valores encontrados por 80 e por 20.
(Dehority, 1984). A identificação dos ciliados baseou-se em Ogimoto & Imai (1981).
24
Análise estatística
confrontado cada tratamento contra a dieta basal (feno) através da análise de variância,
aplicando-se o teste de Dunnett quando necessário, para comparação das médias. Para
avaliação do efeito dos níveis de ureia nos tratamentos com palma realizou-se a análise
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Consumo e digestibilidade
O consumo de matéria seca expresso em kg/dia e g/kgPV0,75 (Tabela 3) diminui
de forma significativa com palma contendo 2,1 % de ureia em relação a dieta feno.
Contudo o consumo de MO expresso g/kgPV0,75 diminuiu nos tratamentos com 0,7, 1,4
consumo, visto que este composto apresenta sabor amargo. Mesmo nas dietas deste
palatável, e a dieta fornecida na forma de ração completa, a ureia parece ter restringido
o consumo. Os autores Huber & Kunf (1981) em trabalho pioneiro com inclusão de
ocorreu em níveis mais altos que 1,5%, e considerou que o sabor indesejável da ureia
elevada na ração.
25
Tabela 3. Consumo dos nutrientes por ovinos alimentados com palma forrageira e ureia em substituição parcial ao feno de
tifton e ao farelo de soja.
Dieta P>F
Palma-nível de ureia (%) EPM Ureia
Feno Feno
0,0 0,7 1,4 2,1 L Q
Consumo (Kg/dia)
Matéria Seca 1,19 1,06 1,05 1,03 0,63* 0,06 0,0166 0,0453 ns
Matéria Orgânica 1,1 0,86 0,86 0,84 0,52* 0,06 0,0028 0,0524 ns
Fibra em Detergente Neutro 0,59 0,36* 0,36* 0,36* 0,22* 0,04 0,0001 0,0858 ns
Proteína Bruta 0,21 0,14 0,13* 0,16 0,11* 0,01 0,0019 ns ns
Energia Bruta (Kcal/dia) 4389,65 2809,4* 2783,91* 2706,18* 1654,36* 258,32 <0,0001 0,0436 ns
Energia Digestível (kcal/dia) 2595,41 1671,87 1200,06 1594,5 1616,82* 151,19 0,0025 ns ns
Consumo (g/kgPV0,75)
Matéria Seca 74,53 70,86 56,1 57,98 39,05* 3,63 0,0060 0,0402 ns
Matéria Orgânica 69,07 57,34 45,83* 47,23* 31,97* 3,65 0,0007 0,0463 ns
Fibra em Detergente Neutro 37,2 24,16 19,04* 20,34* 13,94* 2,35 <0,0001 0,0771 ns
Proteína Bruta 12,92 9,54 7,17* 8,91* 6,64* 0,69 0,0006 ns ns
Energia Digestível (Kcal/kgPV0,75) 275,88 188,5 149,26 152,56 102,71* 16,73 <0,0001 0,0386 ns
(*) representa a diferença em relação à dieta feno a 5% de probabilidade pelo teste de Dunnett. L = linear; Q = quadrática.
26
O consumo de fibra em detergente neutro (FDN), expresso em kg/dia, foi menor
em todos os tratamentos com palma, quando comparado com a dieta feno. No entanto,
contendo 0,7; 1,4 e 2,1% de ureia (Tabela 3). Este resultado deve-se ao mais baixo teor
de fibra em detergente neutro das dietas com palma e ureia, quando comparado à dieta
feno, por isso a ingestão foi maior nesta dieta. Considerando que o teor de FDN é
esperado maior consumo na dieta a base de palma forrageira, pois esta dieta apresenta
um teor muito menor de FDN e alto conteúdo de CNF, quando comparado com o feno
de tifton.
O consumo de proteína bruta (PB), expresso em Kg/dia (Tabela 3), foi menor para
os tratamentos palma contendo 0,7; 1,4 e 2,1% de ureias. Estes achados foram devidos
provavelmente ao menor consumo de MS, bem como à seletividade dos animais por
nutrientes. Os animais talvez tenham selecionado mais feno nestas dietas que
tratamento feno, diferindo dos tratamentos com palma e ureia. No entanto, quando
expresso em g/kgPV0,75, diferiu apenas dos tratamentos com 0,7; 1,4 e 2,1% de ureia. A
energia digestível (Cal/dia) foi menor para o tratamento com palma contendo 2,1 % de
ureia (Tabela 3). Este comportamento ocorreu, provavelmente, devido à menor ingestão
de MS, bem como o menor percentual de energia bruta (EB) da dieta, visto que a palma
27
ingestão de energia digestível foi semelhante entre as dietas feno e palma contendo 0,0;
ingestão dos nutrientes, verificou-se que nos tratamentos palma (0,0; 0,7; 1,4 e 2,1% de
ureia), a ureia provocou uma comportamento linear negativo no consumo de MS, MO,
energia bruta (CDEB) (tabela 4), diferiram estatisticamente entre os volumosos (feno e
Tabela 4: Coeficiente de Digestibilidade dos nutrientes em ovinos recebendo palma forrageira e ureia
Dieta P>F
Palma - nível de ureia (%) EPM Ureia
Feno Feno
0,0 0,7 1,4 2,1 L Q
Coeficiente de Digestibilidade Aparente
Matéria Seca 0,61 0,68 0,74* 0,74* 0,71 1,60 0,0154 ns 0,0428
Matéria Orgânica 0,62 0,72 0,77* 0,76* 0,73 0,02 0,0043 ns 0,0637
Fibra em Detergente Neutro 0,43 0,47 0,54 0,53 0,46 3,36 ns ns ns
Proteína Bruta 0,72 0,72 0,77 0,82 0,81 1,78 ns 0,0039 ns
Energia Bruta 0,59 0,67 0,73* 0,73* 0,68 0,02 0,0159 ns 0,0097
(*) representa a diferença em relação à dieta feno a 5% de probabilidade pelo teste de Dunnett. L = linear; Q = quadrática.
28
máximo, a ureia causou comportamento linear positivo para CDPB, onde este último
palma forrageira (Wanderley at al., 2002; Batista et al., 2003a) e à ureia, componentes
consequentemente a digestão.
valor preconizado por Dirksen (1993), para bovinos alimentados com forragem, que é
29
Tabela 5 – Tempo de sedimentação e flotação (TSF) e Reação de azul de Metileno (RAM) no
fluido ruminal, em função da dieta.
Dieta P>F
Palma – nível de ureia (%) EPM ureia
Feno
Feno 0,0 0,7 1,4 2,1 L Q
TSF (min) 13,49 17,83 22,25* 22,22* 27,94* 1,29 <0,0001 0,0045 ns
RAM (min) 1,44 1,53 1,67 1,61 1,31 0,1 ns ns ns
(*) representa a diferença em relação à dieta feno a 5% de probabilidade pelo teste de Dunnett. L = linear; Q =
quadrática.
qualidade do alimento ingerido, podendo atingir seis minutos, sendo que em animais
recebendo alimentos ricos em carboidratos não fibrosos esse tempo pode ser inferior a
um minuto (Dirksen et al., 1993). No entanto, forragem com baixa qualidade, maturação
ruminal, levando maior tempo para a redução do azul de metileno (Vieira et al., 2006).
A semelhança nos resultados das diferentes dietas deve-se a presença de 15% de farelo
de soja e 24% de farelo de milho na dieta feno, o que elevou o teor de CNF e,
diferença (P<0,0001) entre a dieta basal (feno) e as dietas com palma, mas não houve
efeito significativo da ureia nos tratamentos com palma forrageira. Este aumento na
produção de biofilme se deve ao alto teor de CNF da palma, que poderia ter aumentado
30
palma, o que pode ter aumentado este volume consideravelmente, não significando
os tratamentos feno e palma com ureia, bem como não sofreu influência da ureia nos
complexa dos biofilmes (Jenkinson & Lappin-Scott, 2001). Essas substâncias fornecem
carregada de modo que serve como armadilhas para partículas de alimentos, argila e
31
Trabalhando com observações e mensurações da formação de biofilme e
2011).
celulose nos ruminantes, Costerton et al. (1987) observaram que quando essas bactérias
deste substrato ocorre lentamente quando comparado com sistemas digestivos naturais,
isto é, quando a fibra está no rúmen em associação com o biofilme formado por
A matéria seca no conteúdo total e na fração fibrosa diminuiu quando o feno foi
(Tabela 7). O teor de matéria seca das dietas contendo palma é mais baixo do que na
dieta feno (Tabela 2), o que deve ter influenciado o teor de MS do conteúdo total. A
32
em relação à dieta feno. Assim, o fluido ficou mais concentrado, devido à menor
efeito quadrático na matéria seca da fração fibrosa com ponto de máximo equivalente a
Tabela 7 - Concentrações de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) no conteúdo total, na fração
fibrosa e no fluido ruminal de ovinos, em função da dieta.
Dieta P>F
Palma – nível de ureia (%) EPM Ureia
Feno Feno * *
0,0 0,7 1,4 2,1 L Q
Matéria seca (g/kg)
Conteúdo total 14,46 9,01* 10,58* 9,74* 9,07* 0,61 <0,0001 ns ns
Fluido 3,3 5,01* 5,16* 5,31* 4,74* 0,23 0,0004 ns ns
Fração fibrosa 30,25 22,06* 25,76* 25,22* 24,47* 0,79 <0,0001 ns 0,0281
Proteína bruta (g/Kg MS)
Conteúdo total 17,85 21,92* 22,91* 22,31* 21,24* 0,58 0,0013 ns ns
Fluido 3,85 8,26* 10,14* 10,57* 12,78* 0,79 <0,0001 0,0044 ns
Fração fibrosa 14,66 18,35* 19,36* 17,9* 17,44* 0,52 0,0039 ns ns
(*) representa a diferença em relação à dieta feno a 5% de probabilidade pelo teste de Dunnett. L = linear; Q =
quadrática.
nas três frações (conteúdo total, fluido e fração fibrosa), se deve, provavelmente, à alta
A proteína verdadeira (PV), nitrogênio não protéico (NNP) e proteína bruta total,
33
Tabela 8 - Fracionamento do N (mg/100mL e %) no rúmen de ovinos, em função da
dieta.
Dieta P>F
Palma – nível de ureia (%) EPM Ureia
Feno Feno * *
0,0 0,7 1,4 2,1 L Q
N (mg/100mL)
Proteína Verdadeira 18 12 10 12 11 0,02 ns ns ns
Nitrogênio não Protéico 23 18 17 14 23 0,01 ns ns ns
Proteína Bruta total 158 162 161 188 159 0,07 ns ns ns
N (%)
Proteína Verdadeira 43 43,06 35,91 48,86 31,82 2,32 ns ns ns
Nitrogênio não Protéico 57 56,94 64,09 51,14 68,08 2,32 ns ns ns
(*) representa a diferença em relação à dieta feno a 5% de probabilidade pelo teste de Dunnett. L = linear; Q =
quadrática.
O pH diminuiu nas dietas com palma contendo 0,0; 0,7 e 2,1% de ureia (Tabela
preconizado para o máximo crescimento microbiano, (Silva e Leão, 1979; Van Soest,
baixos, visto que o ácido láctico é considerado um ácido mais forte que os ácidos
acético, propiônico e butírico. Contudo, não foi observado mudanças críticas no pH,
visto que a palma forrageira possui alto teor de pectina, o que promoveu uma
fermentação ruminal mais equilibrada, pois quando fermentada a pectina produz mais
ácido acético (Kozloski, 2002; Van Soest, 1994). A mastigação e salivação nas dietas
ruminal em relação à dieta feno. A dieta com palma contendo 2,1% de ureia
34
proporcionou uma maior concentração de amônia no rúmen. Enquanto que no
relação dieta feno. Entretanto, avaliando-se exclusivamente o efeito da ureia nas dietas
com palma, verificou-se comportamento linear positivo para o nível de ureia nas dietas
com palma forrageira, onde a maior produção ocorreu quando os animais receberam
palma com 1,4 e 2,1% de ureia (21,25 e 27,68 mg/100mL, respectivamente) e a menor
produção foi com a palma sem ureia (9,16mg/100mL). Satter e Slyter (1974)
ruminal. Contudo, essa concentração pode ser variável, dependendo da dieta e das
níveis de N-NH3. Já as dietas com palma sem ureia e palma contendo 0,7% de ureia
microbiana.
níveis não tóxicos no corpo, visto que neste processo o animal passa a gastar parte da
energia que seria destinada para mantença e produção, para ser gasta com a síntese de
ureia.
35
A concentração de amônia no rúmen é função do equilíbrio entre as taxas de
AGVs nas dietas, com palma forrageira contendo ureia em relação à dieta feno (Tabela
9). Este resultado deve-se, provavelmente, ao alto teor de CNF das dietas com palma, e
36
para butirato (mMol/100mL), houve efeito quadrático. No entanto, a ureia não
e 1,22 % de ureia para acetato e butirato, com produção máxima de 253 e 27,4
que a proporção molar de acetato diminuiu nas dietas com palma, enquanto que a
rica em pectina que, quando fermentada, produz mais ácido acético que o amido, por
exemplo, o que justifica uma variação tão pequena nos resultados encontrados. O
concentração de propionato nas dietas com palma forrageira e ureia. Silva et al. (1997),
propionato no rúmen.
influenciou a proporção de acetato. Silva e Leão (1979), relatam que dietas com grandes
acredita-se que a ureia por ser prontamente disponível tenha proporcionado um aumento
37
A dieta não influenciou a relação acetato: propionato (Tabela 9). Contudo,
linear decrescente. Silva et al. (1997) e Ben Salem et al. (1996), trabalhando com palma
da relação encontrada neste trabalho, que não variou com a dieta, mesmo a
Daystricha sp. (Tabela 6). Dentre esses gêneros identificados, o Entodinium sp. foi
que receberam as dietas com palma sem ureia e com palma contendo 2,1% de ureia
(Tabela 9).
Enquanto que os gêneros Isotricha sp. e Daystricha sp., (protozoários/mL) não foram
tratamentos palma contendo 0,0; 1,4 e 2,1% de ureia em relação dieta feno. Enquanto
que o gênero Isotricha sp. não apresentou diferença estatística entre os tratamentos. Já o
gênero Daystricha sp. (%) aumentou quando a dieta feno foi substituída por palma com
0,0 e 2,1% de ureia, e o gênero Ophryoscolex sp. (%) também aumentou com palma
38
visto que, este gênero ingere preferencialmente partículas insolúveis suspensas no fluído
ocorrido uma sincronia entre energia, proveniente dos carboidratos da palma forrageira,
algumas espécies (Hobson & Stewart, 1997). O ponto de máximo para Entodinium sp. e
CONCLUSÕES
É possível substituir até 71,67% do feno de tifton por palma forrageira e utilizar
até 1,2% de ureia na ração à base de palma, substituindo parcialmente o farelo de soja e
materia seca.
40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, J.S.; Perez, J.R.O.; Oliveira, V.; Braga, G.C.; Peixoto, E.C.T.M.; Salvador,
F.M.; Tsuzuki, N. Monensina sódica no consumo e digestibildade aparente das fibras
em detergente neutro e acido da dieta em ovinos. Archives of Veterinary Science,
v.12, n.1, p. 28-34, 2007.
Batista, A.M.V.; Mustafa, A.F.; Santos, G.R.A.; Carvalho, F.F.R.; Dubeux, Jr. J.C.B.;
Lira, M.A.; Barbosa, S.B.P. Chemical composition and ruminal dry matter and crude
protein degradability of spineless cactus. Journal Agronomy & Crop Science, v. 189,
p. 123-126. 2003a.
Ben Salem, H.; Nefzaoui, A.; Abdouli, H. et al. Effect of increasing level of spinelles
cactus ( Opuntia ficus indica var. inermes) on intake and digestion by sheep given
strawbased diets. British Society Animal Science, v.62, n.1, p.293-299, 1996.
Bispo, S.V.; Ferreira, M.A.; Véras, A.S.C.; Batista, A.M.V.; Pessoa, R.A.S.; Fotius,
A.C.A. Substituição do feno de capim elefante por palma forrageira para ovinos.
Consumo, Digestibilidade e Parâmetros ruminais. Revista Brasileira de
Zootecnia/Brazilian Journal of Animal Science, 2007 (no prelo).
41
Broderick, G.A., Wallace, R.J., Ørskov, E.R. Control of rate and extent of protein
degradation. In: Tsuda, T., Sasaki, Y., Kawashina, R. (Ed.) Physiological aspects of
digestion and metabolism in ruminants. New York, Academic Press, p.542-592, 1991
Costerton, J. W.; Cheng, K. J.; Geesey, G. G.; Ladd, T. I.; et al. Bacterial Biofilms in
Nature and Disease. Ann. Rev. Microbiol. 1987.
D´agosto, M.; Carneiro, M. E. Evaluation of lugol solution used for counting rúmen
ciliates. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 16, p. 725-729, 1999.
Dirksen G., Gründer H.D. & Stöber M.1993. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro. 419p.
Dirksen, G. Sistema digestivo. In: Dirksen, G.; Grunder, H.D.; Stöber, M. (Eds.).
Rosenberger: Exame clínico dos bovinos. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
1993. p.167-169.
Dirksen, g. V.; Smith, M. C. Acquisition and analysis of bovine rúmen fluid. Bov.
Pract., Still Water, n.22, p. 108-116, 1987.
Franzolin, D.; Dehority, B.A. The role of pH on the survival of rúmen protozoa in
steers. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.10, p.2262-2267, 2010.
Hobson, P.N. & Stewart, C. S. The Rúmen Microbial Ecosystem. Blackie Academic &
Professional, segunda edição; p. 719, 1997.
42
Huber, J. T.; Kung, L. Protein and non-protein nitrogen utilization in cattle. Journal of
Animal Science, Champaign, v. 64, n. 6, p.1170-1195, 1981.
Jesus, L. P.; Cabral, L. S.; Espinosa, M. M.; Abreu, Joadil, G.; Zervoudakis, J. T.;
Morenz, M. J. F. Simulação dos efeitos de fatores dietéticos sobre a população de
protozoários ruminais. Rev. Bras. Saúde Prod. Anim. Salvador, v.13, n.1, p.83-96
jan/mar, 2012.
Kozloski, G.V. Bioquímica dos ruminantes. 1 ed. Santa Maria: UFSM. 2002, 140p.
Milton, S.T.; brandt JR, R.T.; titgemeyer, E.C. Urea in dry-rolled corn diets: finishing
steer performance nutrient digestion, and microbial protein production. Journal of
Animal Science, Albany, v.75, p. 1415-1424, 1997.
Nichols R.E. & Penn K.E. 1958. Simple methods for the detection of unfavorable
changes in ruminal ingesta. J. Am. Vet. Med. Assoc. 133:275-277.
Oliveira, V. S.; Ferreira, M.A.; Guim, A; Modesto, E.C.; Lima, L. E.; Silva, F.M.
Substituição do milho e do feno de capim-tifton por palma forrageira. Produção de
43
proteína microbiana e excreção de uréia e de derivadas de purina em vacas lactantes.
Revista Brasileira de Zootecnia. v. 36, 936-944, 2007.
Russel, J.B., O’connor, J.D., Fox, D.G., Sniffen, C.J., Van Soest, P.J. A Net
Carbohydrate and Protein System for evaluating cattle diets. I. Ruminal fermentation. J.
Anim. Sci., 70: 3551-3561, 1992.
Santos, G.T.; Cavalieri, F.L.B.; Modesto, E.C. Recentes Avanços em Nitrogênio não
Protéico na Nutrição de Vacas Leiteiras. In: SINLEITE– Simpósio Internacional em
Bovinocultura de Leite - Novos Conceitos em Nutrição, 2., 2001, Lavras. Anais...
Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2001. p.199-228.
44
Silva, M.F.; Batista, A.M.; Almeida, O.C. Efeito da adição de capim elefante a dietas a
base de palma forrageira sobre a fermentação ruminal em bovinos. In: Reunião Anual
da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 34., 1997, Juiz de Fora. Anais… Juiz de Fora:
Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1997. p.140-142
Van Soest, P.J. Nutritional ecology of the ruminants. 2.ed., Ithaca: Cornell
University. 476p, 1994.
Vieira, E.L. Adição de fibra em rações à base de palma forrageira para caprinos.
2006. Tese (Zootecnia) – Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Vieira, E.L.; Batista, A.M.V.; Guim, A.; Carvalho, F.F.; Nascimento, A.C.; Araújo,
R.F.S.; Mustafa, A. Effects of hay inclusion on intake, in vivo nutrient utilization and
ruminal fermentation of goats fed spineless cactus (Opuntia fícus-indica Mill) based
diets. Anim. Feed Sci. Technol. (2007), doi: 10.1016/j.anifeedsci. 2007.05.031.
Wang, Z.W.; Lee, S.H.; Elkins, J. G. & Morrel-Falvey, J. L. Spatial and temporal
dynamics of celulose degradation and biofilm formation by Caldicellulosiruptor
obsidiansis and Clostridium thermocellum. AMB Express, 2011, disponível em:
http://www.amb-express.com/content/1/1/30.
45