Transtorno de Humor

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Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem

Departamento Enfermagem Materno-Infantil e


Psiquiátrica (ENP)

Processo de cuidar de adultos com


Transtorno do Humor - TH

Profa. Dra. Maria do Perpétuo S.S. Nóbrega

Data: 08/06/2017/ Horário: 14h/ Duração: 3h


Proposta do encontro

 Caracterizar o episódio depressivo

 Caracterizar o episódio maníaco

 Caracterizar TBH

 Discorrer sobre o processo de cuidar de indivíduos com TBH

Estratégias
Aula expositiva, Discussão em sala e Vídeo
Transtorno Humor

Condição patológica em que existe uma


alteração do humor, da energia, do jeito de
sentir, pensar e comportar-se.

São divididos em Depressivos e Bipolares

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629.
Manifestações de comportamento

Deprimido

Manifestações de comportamento

Mania

Manifestações Transtorno afetivo

Bipolar
Episódio
Depressão maior
Depressivo

DURAÇÃO DE
Pelo menos 2 semanas
CARACTERIZAÇÃO DEPRESSÃO (F.32)

A- Critérios principais (2 ou mais destes sintomas)

•-Humor depressivo, tristeza profunda

•-Inibição ou ausência da capacidade de sentir alegria ou


prazer

•-Redução da energia e fatigabilidade aumentada


( hipoatividade, apragmatismo, fadiga)

CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
CARACTERIZAÇÃO DEPRESSÃO(F.32)

B- Sintomas adicionais

•Perda de confiança, auto-estima , esperança, ideias pessimistas


em relação ao futuro;
•Sentimentos irracionais de auto- reprovação/culpa excessiva e
inapropriada, inutilidade
•Pensamentos recorrentes de morte ou manifestação de ideia e
comportamento suicida
•Queixas ou evidências de bradpisiquia /lentificação - agitação
psicomotora
•Qualquer tipo de perturbação do sono
•Alteração de apetite
• Peso/ anorexia
CARACTERIZAÇÃO DEPRESSÃO (F.32)

C- Presença ou ausência de síndrome somática


( melancólicas, neurovegetativas ou físicas)

•Marcante perda de interesse e prazer em atividades que são


normalmente prazerosas;
•Falta de reações emocionais a eventos ou atividade que normalmente
são prazerosas;
•Levantar-se de manhã ou duas ou mais horas antes do habitual
•Evidência objetiva de retardo ou agitação psicomotora, observado ou
relatado;
•Marcante perda da libido
CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
SINTOMAS PSÍQUICOS, FISIOLÓGICOS, COMPORTAMENTO

SINTOMAS PSÍQUICOS SINTOMAS FISIOLÓGICOS


•Humor depressivo Alteração do Sono

•Redução da capacidade de sentir Alteração do Apetite


prazer
Redução do Interesse Sexual
•Fadiga ou sensação de perda de
energia Dor

•Diminuição da capacidade de pensar,


concentrar-se ou tomar decisões

SINTOMAS DE COMPORTAMENTO

• Retraimento social Crises de choro

• Ideação suicida Sensação do “manto de chumbo”

• Agitação psicomotora

• Retardo psicomotor e lentificação generalizada

CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
O sentir e o expressar na
depressão

“dor na alma”, “dor lá no


fundo”, “ninguém me
entende”, “para que viver”,
“não sirvo mais pra nada”,
“sou um peso morto”, “me
arrumar para que?” “para que
este remédio? não vai
resolver...”
Principais “Gatilhos da
Morte de um cônjuge
Depressão”
Divórcio

Separação conjugal

Aprisionamento

Morte de um amigo muito


chegado

Lesões ou doenças

Casamento

Perda do emprego

Aposentadoria
OUTROS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
Distimia - depressão crônica caracteriza-se por pelo menos por
dois anos de humor deprimido.

O indivíduo distímico está quase sempre irritado, impaciente,


reclamando de tudo, preocupação exagerada com o sentido da
vida e autocrítica exagerada, inapetência, insônia e dificuldade
para tomar decisões.

Depressão sazonal- acompanha as estações frias, nos países


nórdicos

Depressão com sintomas psicóticos

Stefanelli, MC; Fukuda, IMK, Arantes, EC (ogs) Enfermagem em suas dimensões assistenciais. Manole, Série Enfermagem, Barueri, 2008, p. 441-485.
Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629.
OUTROS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
Depressão pós- parto

•Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto

•“Adolescente, 16 anos, 2 semanas após o parto de seu primeiro filho, passou


a apresentar obsessões agressivas contra o bebê, como impulsos de beliscá-
lo e jogá-lo na lata de lixo, além de imagens recorrentes de deixá-lo cair. Tinha
sentimento de tristeza, ansiedade, irritabilidade, impaciência, choro fácil e
fadigabilidade. Não se dedicava aos cuidados de recém-nascido e não
amamentava. Procurou o ambulatório com 12 semanas de pós-parto. Foi
iniciada fluoxetina 20 mg. A paciente teve melhora parcial e abandonou o
tratamento”.

Stefanelli, MC; Fukuda, IMK, Arantes, EC (ogs) Enfermagem em suas dimensões assistenciais. Manole, Série Enfermagem, Barueri, 2008, p. 441-485.
Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629.
Episódio
Mania ou Maníaco

presente há pelo
menos 1 semana -
pelos menos 3 dos
sintomas
Caracterização Mania (franca)
•Atividade aumentada ou inquietação física
•Loquacidade aumentada
•Fuga de ideias ou pensamento acelerado
•Perda de inibições sociais normais, com
comportamento inadequado para as circunstâncias
•Diminuição da necessidade de sono
•Autoestima inflada ou grandiosidade
•Energia sexual aumentada/ comportamento sexual
inadequado
•Distrabilidade ou mudanças constantes e rápidas de
atividades e planos, com comportamento de risco
•Não há alucinações ou delírios
CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
QUADRO DA MANIA (franca)

humor , exaltação, alegria •Pensamento acelerado,


exagerada e duradoura, logorréico
irritabilidade impaciência
“pavio curto” •Achar que possui dons e
poderes especiais de influência,
agitação, inquietação física e grandeza
mental
•Otimismo e autoconfiança
energia, produtividade, começa exagerados
muitas coisas e não consegue  gastos, endividamento
terminar.

Distração fácil: tudo desvia a Maior contato social e


tenção desinibição, comportamento
inadequado e provocativo,
agressividade física e/ou verbal.
Caracterização do episódio Hipomaníaco
•Atividade aumentada .ou inquietação física
•Loquacidade aumentada
•Distrabilidade ou mudanças constantes e rápidas de
atividades e planos
•Diminuição da necessidade de sono
•Aumento da energia sexual
•Leve excesso de gastos e outras manifestações de
comportamentos imprudentes
CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
TRANSCORRER DO TR DO
HUMOR

ESTADO MISTO

Superposição ou alternância em um mesmo


dia de sintomas depressivos e eufóricos

Pode sentir-se muito agitada, fazendo gastos


e, ao mesmo tempo....queixa-se de angústia,
desesperança, pessimismo e vontade de
morrer

........ ou seja, sentir-se ao mesmo tempo


exaltada e deprimida.
Transtorno bipolar
Bipolar I
Bipolar II
Fechando
TRANSTORNO BIPOLAR HUMOR
BIPOLAR TIPO I BIPOLAR TIPO II
“HIPOMANIA”
Apresentar um ou Pelo menos um
mais Episódios Mania FRANCA Episódio Hipomaníaco

ou Episódios Mistos.

alternando alternando com


com

Episódios Depressivos Episódios Depressivos


O que é bipolaridade afinal?
O sentir e o expressar na mania

“me sinto muito feliz”,


“tenho vontade de fazer
várias coisas”, “tenho muitos
projetos”, “consigo fazer
muitas coisas ao mesmo”,
“não me sinto cansado”
MANIA COM SINTOMAS PSICÓTICOS

TODOS OS SINTOMAS ANTERIORES

+
•Presença de alucinações
Ou

•delírios de conteúdo auto-referente, grandioso,


erótico, persecutório

CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DO T.HUMOR

Gênero Tr. Bipolar semelhantes entre os sexos


• Depressão mais comum em mulheres

•Idade de inicio - 20 e 30 anos – cada vez mais precoce

•Estado Civil: história de divórcio, independente do estado civil


atual, tem estado associada ao transtorno bipolar.

•Etnia e classe social - não há diversidade

•Estimativas - Doença afeta 2,2% da população brasileira.

• Diagnóstico correto - pode levar até uma década

Associação Brasileira de Psiquiatria, 2012


ETIOLOGIA DO T.HUMOR

Fatores Biológicos
neurotransmissores
Dopaminérgica
Serotoninérgica

Fatores Psicossociais
Fatores
Ambientais/ Genéticos
Estressores 50%

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629.
Relato
 JAMISON, Kay Redfield. Uma mente inquieta. São Paulo,
Martins Fontes, 1996. p. 105-106.

 “A esta altura da minha existência, não posso imaginar levar


uma vida normal sem tomar lítio e sem ter tido os benefícios
da psicoterapia. O lítio evita minhas euforias sedutoras,
porém desastrosas, ameniza minhas depressões, elimina as
teias de aranha do meu pensamento desordenado, faz com
que eu reduza a velocidade, me ajuda a avançar sem
tropeços, impede a destruição da minha carreira e dos meus
relacionamentos, permite que eu fique fora de um hospital,
viva, e possibilita a psicoterapia. Mas, de um modo inefável,
é a psicoterapia que cura. Ela confere algum sentido à
confusão, refreia os pensamentos e sentimentos
apavorantes, devolve algum controle, esperança e
possibilidade de se aprender com tudo isso. Os comprimidos
não podem e não conseguem facilitar nossa volta à
realidade.
Relato
 JAMISON, Kay Redfield. Uma mente inquieta. São Paulo,
Martins Fontes, 1996. p. 105-106.

Eles só nos trazem de volta de cabeça, adernando e mais


rápido do que às vezes podemos suportar. A psicoterapia é
um santuário; um campo de batalha; um lugar em que
estive psicótica, neurótica, enlevada, confusa e com uma
desesperança inacreditável. Mas sempre, foi ali que acreditei
– ou aprendi a acreditar – que um dia talvez pudesse ser
capaz de enfrentar tudo isso.
Nenhum comprimido tem condições de me ajudar com o
problema de não querer tomar comprimido. Da mesma
forma, nenhuma quantidade de sessões de psicoterapia
pode, isoladamente, evitar minhas manias e depressões. Eu
preciso dos dois. É estranho dever a vida a comprimidos, a
nossas próprias idiossincrasias e teimosias e a esse
relacionamento singular, estranho e essencialmente profundo
chamado psicoterapia.”
Processo de cuidar
de adultos em
Episódio depressivo

Episódio mania

Transtorno Humor
Bipolar
Ação Segurança
Ação no Processo de Comunicação
Ação no funcionamento social, autocuidado, adesão e
manutenção do tratamento
• Ação Psicofarmacológica
Ação com a família
•Ação Psicoterápica

ANCORADOS NA REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL


Ação na Segurança

Manter observação constante devido ao risco de suicídio- cenário e


situação
Socializar o risco de suicídio com equipe - prevenção
Observar, registrar e comunicar mudança de humor- riscos
Verificar ingestão medicamentosa adequada- riscos
Manter perto do posto de enfermagem- cenário e situação
Oferecer suporte para que usuário confie na equipe e no serviço
Oferecer escuta em momentos de desorganização
Ação na Segurança -Estado Depressivo
• Determinar a presença e o potencial de risco suicida - questionar na avaliação
diária ou de entrada no serviço tentativas previas e ideia atual, pode usar
escalas de acordo com o serviço
• Socializar o risco de suicídio com equipe– prevenção em grupo todos participam
• Observar, registrar e socializar mudança de humor- riscos de suicídio- mais
energia
• Manter perto do posto de enfermagem- caso internado
• Oferecer suporte para que usuário confie na equipe/serviço
• Verificar ingestão medicamentosa adequada- riscos
• Oferecer escuta - momentos de desorganização, angústia
• Manter atento durante uso de objetos potencialmente perigosos - que fazem parte
do viver diário, (lâminas, tesouras) durante internação, quadro agudo e no
risco de se ferir)
Ação na Segurança – Estado Mania
• Observar, registrar e socializar mudança de humor- riscos de suicídio quando
entra sai do quadro eufórico.
• Estabelecer limites na agitação, agressividade, euforia apresentarem-se em ritmo
crescente
• Manter nível de estímulo reduzido no ambiente – na euforia
• Evitar manter usuário em mesmo quarto que outrem nas condições semelhantes-
desorganização na euforia
• Manter controle de litemia- risco de intoxicação
• Proporcionar repouso período – desgaste pela inquietação leva a exaustão
• Supervisionar higiene- não consegue cuidar de si
• Proporcionar momento para alimentação, hidratação
• Proporcionar atividade que canalizem energia - simples, não competitiva, sem
desgaste físico excessivo
Ação no Processo de Comunicação- Ep. Mania e
Depressivo

• Estimular a expressão de sentimentos e pensamentos - oferecer


escuta sensível e acolhedora, seja empático!!!
• Evitar uso de frases estereotipadas - para animar a pessoa quando
deprimida
• Usar frases curtas, objetivas e no nível de compreensão- de acordo
com a condição psíquica do usuário ( depressivo ou euforia)
brad/taquipsiqico
• Evitar julgar o comportamento inadequado, erotizado, agressivo–
quando em euforia, entender que decorre dos sintomas.
Ação no Processo de Comunicação- Ep. Mania e
Depressivo

• Utilizar tom de voz mais baixo, porém audível, a fim de que diminua o tom de voz
(euforia) e se fazer ouvir quando em comunicação com pessoas deprimidas, as
vezes necessário repetir perguntas, espere a resposta ante de lançar outra.

• Evitar prometer o que não se pode cumprir – estabelecer relação de confiança e


não de barganha para se adequar e ou participar de atividade.

• Estimular a assumir/responsabilizar-se com o tratamento e suas decisões


quando em condições para tal- atenção durante a fase aguda onde a pessoa está
vulnerável.
Ação no funcionamento social, adesão e manutenção do tratamento
Mania e Depressão
• Valorizar os mínimos esforços, elogiar os êxitos - especialmente
pessoas deprimidas, necessitam de reforço para continuar...
• Auxiliar no aumento da autoestima- encorajar a ver os pontos
positivos
• Estimular desenvolvimento de AVDs – diariamente, caso contrário
tende a ficar na cama.
• Estimular a intensa participação familiar – grupos de família,
terapias, visitas quando internado, eventos sociais no CAPS - Reab
• Avaliar o uso correto de medicação e outras terapêuticas
• Orientar usuário a não interromper o tratamento na fase de eutimia
• Participar de discussão clinica com equipe
Ação no funcionamento social, autocuidado, adesão e
manutenção do tratamento Mania e Depressão

Estimular a usar sistemas de apoio familiar e comunitário – Reab


Avaliar o uso de medicação e outras terapêuticas
Manter o nível de estímulos reduzido no ambiente -atenção
Observar às mudanças de comportamento do usuário- atenção
Orientar usuário a não interromper o tratamento na fase de eutimia
Proporcionar atividades que canalizem a energia para uma
ocupação útil - atividades de caráter competitivo
Ação no funcionamento social, autocuidado, adesão e
manutenção do tratamento Mania e Depressão

Valorizar os mínimos esforços, elogiar os êxitos -


Auxiliar no aumento da auto-estima - ATENÇÃO
Estimular desenvolvimento de AVDs
Encorajar a ver os pontos positivos
Reduzir demandas de exigência cognitivas e motoras
Estabelecer com equipe proposta diária - banho, alimentação e
atividade física - ATENÇÃO
Atitude Psicofarmacológica

Estabilizadores do Anticonvulsivante
humor diminui a frequência
Carbonato de Lítio e a intensidade dos
Padrão Ouro episódios maníacos
MANIA E
DEPRESSÃO

Benzodiazepínicos
Antipsicóticos Antidepressivos
SINTOMAS PSICOTICOS

Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor.IN: Compendio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p. 572-629.
Stefanelli, MC; Fukuda, IMK, Arantes, EC (ogs) Enfermagem em suas dimensões assistenciais. Manole, Série Enfermagem, Barueri, 2008, p. 441-485
AÇÃO COM A FAMILIA

 Oferecer suporte ao cuidador

 Participar de reunião de família e grupos



 Atentar para os efeitos colaterais da medicação.

 Detectar sinais de recaída

 Compartilhar o cuidado

 Estabelecer regras de proteção

 Não exigir demais - nem superproteger

 Evitar rotular, preconceitos, abandono


AÇÃO PSICOTERÁPICA

Reabilitação psicossocial
(grupo/individual)
Terapia individual
Oficinas de trabalho

40
O QUE ACONTECE SE NÃO TRATAR?
 Existe a possibilidade dos sintomas melhorarem sem qualquer
tratamento, após semanas, meses ou anos.

 É importante saber que, com tratamento, o estado maníaco ou


depressivo passa mais rápido, sem deixar seqüelas.

 Pessoas que sofrem de TBH levam em média oito anos antes para
serem diagnosticados e/ou receberem tratamento adequando.

 O sofrimento psíquico e físico imensurável, perdas irreversíveis nos


relacionamentos afetivos, estudos e trabalho.

 Para atenuar o sofrimento  usuários de tranqüilizantes, álcool e


drogas.
REFERÊNCIAS

 Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre:


Artes Médicas Sul; 2000.

 Stuart GW, Lararia MT. Enfermagem Psiquiátrica. 6 ed. Porto alegre; Artmed, 2001.

 Townsend MC. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. 3o ed. Trad. de


Fernando Mundim. Rio de Janeiro: guanabara Koogan; 2002.

 Kapczinski F, Schmitt JQR, Chachamovich E. Emergências psiquiátricas. Porto


Alegre: Artmed Editora; 2001.

 Sadock BJ, Sadock VA. Transtorno do humor. in: Compêndio de psiquiatria: ciências
do comportamento e psiquiatria clinica. 9ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.p.
572-629.

 CID-10 Organização mundial de saúde. Classificação de transtornos mentais e de


comportamento da CID 10- Critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: artes
Médicas, 1998

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