O Anjo e o Cão
O Anjo e o Cão
O Anjo e o Cão
PARTE B
O ANJO E O CÃO
4.1. Perante as perguntas das visitas, o narrador ficava em silêncio; após a saída das
visitas, conversava com um amigo imaginário.
5. Sendo filho único, com propensão para a imaginação, o narrador ansiava por um
companheiro. Farrusco, cão de pano, veio preencher esse vazio, criando com ele
uma relação de companheirismo, falando, brincando e até zangando-se com ele.
6.1. O narrador, zangado com Farrusco, lançou-o para lá de um alto muro, tendo-se
arrependido logo de seguida. Surgiu um rapazito descalço que o recuperou a troco
de um tostão dado pela mãe do narrador. Este pensou tratar-se de uma intervenção
do Anjo da Guarda, que assumira a forma de um menino pobre.
6.2. O narrador imaginava o Anjo da Guarda de acordo com o conceito bíblico: “Era
uma criatura de asas enormes, vestindo de branco ou azul ou de cor-de-rosa, (...)”
(ll.13-14). Esta imagem contrasta com a do “rapazito descalço, muito sujo (...)” (l.42),
tendo o narrador interpretado como uma transformação desse Anjo.
7.1. Segundo o narrador, não é fácil ser filho único, como o poderá comprovar
qualquer leitor filho único que não queira fugir à verdade, devido a uma certa
solidão sentida na infância e que ele tentou ultrapassar com o Anjo da Guarda e o
Farrusco. Considera um capricho momentâneo o ato de ter deitado fora o cão de
pano. Deste modo, estabelece-se uma relação entre a solidão vivenciada na infância
e o capricho irrefletido do narrador.
PARTE C
Planificação
Exo:
(Informação + opinião)
O abandono de animais em Portugal
O abandono de animais ocorre durante todo o ano, sendo as causas muito
variadas.
Por um lado, as pessoas não têm a noção dos gastos com os animais domésticos
e, quando confrontados com a despesa, abandonam-nos à sua sorte.
Por outro lado, as pessoas tendem a optar pela via mais fácil, uma vez
confrontados com obstáculos que exigem algum esforço na sua resolução. É o caso
das férias por não terem onde deixar o animal; do fim do período da caça, por mau
desempenho; da gravidez e do nascimento de um bébé por crença infundada de que
o animal é um perigo para a saúde.
Atualmente, existe legislação com vista à punição dos cidadãos que abandonam os
seus animais. (120)
Grupo III