Avaliação Do Desempenho Das Empresas Moçambicanas
Avaliação Do Desempenho Das Empresas Moçambicanas
Avaliação Do Desempenho Das Empresas Moçambicanas
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos.......................................................................................................................1
1.2. Metodologia....................................................................................................................1
3. Conclusão..............................................................................................................................12
4. Referência bibliográficas......................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema avaliação do desempenho das empresas moçambicanas,
pois a avaliação de desempenho, através de aplicabilidade de seus métodos, pode apontar
algumas questões organizacionais, como razões do colaborador que possam estar
atrapalhando o seu rendimento, além de temas relacionais existentes na empresa e motivação
do empregado. A avaliação do desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de
cada pessoa, em função das actividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. Esta ideia conduz-nos a dizer que é
pertinente referenciar que a avaliação de desempenho propicia benefícios tanto para a
organização quanto para o colaborador, ao mesmo tempo em que proporciona um feedback
para seu funcionário, ajudando-o a ter uma visão crítica de seu desempenho no trabalho,
possibilitando assim à organização identificar as habilidades e competências deste, apontando
e direccionando a necessidade de treinamento e desenvolvimento.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender a avaliação do desempenho das empresas moçambicanas.
1.2. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho recorri à diversas fontes das quais consultas bibliografias,
livros, e artigos disponíveis na internet para tornar fácil a recolha de informações que
retractam sobre o tema em estudo. As fontes recorridas para a elaboração do trabalho estão
devidamente organizadas última página de modo a facilitar desenvolver pesquisa com base
nelas.
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2. Avaliação do desempenho das empresas moçambicanas
A avaliação de desempenho sendo uma actividade essencial à gestão de pessoas, por ter
implicações importantes para a motivação e progressão na carreira dos funcionários. O
processo de avaliação pressupõe que o desempenho de uma organização depende do
desempenho de cada pessoa e da actuação dessa pessoa na equipe. Importa referenciar que da
avaliação de desempenho resultam três consequências principais: a identificação de
necessidades de qualificação, a determinação de potencial e a gestão de remuneração do
funcionário. A avaliação de desempenho é um constructo dinâmico com diferentes
abordagens, métodos e técnicas pelas quais pode-se localizar problemas de supervisão de
pessoal, de integração do colaborador à organização ou ao cargo que ocupa, permitindo
amplitude para a subjectividade.
As novas competências pessoais exigidas pelas empresas nos novos ambientes de negócios
são:
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A avaliação de desempenho deve ser tomada como uma responsabilidade gerencial que
procura monitorar o trabalho de equipa e de cada membro e os resultados alcançados para
compará-los com resultados esperados. Preocupa-se com e eficiência e com a eficácia, com a
qualidade e com a produtividade. (Chiavenato, 2003).
Avaliar o desempenho humano implica para organização como colaboradores saber sobre as
potencialidades de seus colaboradores assim como, sobre suas actividades, respectivamente.
Assim, um bom programa de avaliação de desempenho deve beneficiar tanto a organização
como um todo assim como as pessoas.
A reflexão que se pode tomar em relação a pertinência da avaliação de desempenho é que esta
só será eficiente e trará resultados satisfatórios à empresa e ao funcionário se primeiro: houver
transparência no processo (estar definido o que se pretende alcançar com os resultados), se a
pessoa que avalia exercer a sua tarefa com responsabilidade. Ora vejamos, no contexto
moçambicano, a avaliação de desempenho é feita por inerência de funções, isto é, o superior
hierárquico ou responsável do sector.
O que se tem notado no contexto moçambicano é que, os chefes dos sectores ou repartições
responsáveis pela avaliação, não o procedem com responsabilidade, na medida em que violam
os princípios de objectividade e transparência doa avaliação de desempenho, o que pode
certamente trazer malefícios a empresa e trazer desmotivação aos avaliados, o que repercute
na sua performance logicamente.
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2.4. Perfil do avaliador de desempenho
Para responder a estas questões, pode-se dizer que, as organizações utilizando diferentes
alternativas a respeito de quem deve avaliar o desempenho do colaborador, nota-se que as
mais democráticas e participativas proporcionam ao próprio funcionário a responsabilidade de
se auto-avaliar, porém, indica-se um avaliador que reúna requisitos para além de idoneidade,
justiça, honestidade e objectividade, os de conhecedor da rotina profissional do avaliado.
Outras atribuem a responsabilidade pela avaliação ao chefe/responsável do sector para
reforçar a hierarquia.
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É de pertinência muito grande referir que é difícil para um avaliador abstrair-se da
personalidade do avaliado mesmo que inconscientemente, o que no nosso entender constitui
um dos erros da avaliação de desempenho. Por isso, o avaliador deve esforçar-se para
encontrar um equilíbrio entre o estar próximo mas ao mesmo tempo encontrar-se
suficientemente distante de forma a evitar a chamada contaminação (Landsheere, 1969).
Para além da planificação dos tempos em que é realizada a avaliação é necessário planificar
cada uma das actividades que compõem o processo avaliativo constituindo o antes da
avaliação. Ao avaliador se recomenda que conheça o contexto com todas as suas implicações
e dificuldades que o avaliado sente e vive; conhecer o contexto e situação da execução do
trabalho em causa e ainda o Regulamento Interno; conhecer quais os referentes assumidos
empresa do profissional avaliado a avaliar assim como os instrumentos por ela criados e
assumidos.
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Para uma avaliação de desempenho responsável e eficiente o avaliador, no nosso entender
devia possuir um forte poder negocial, capacidade de reflectir com muita delicadeza, respeitar
o trabalho e dificuldades das pessoas avaliadas, humildade e aceitação de lacunas e mudanças
desejadas ou preconizadas pelo próprio processo avaliativo.
O avaliador deve no entanto assumir a sua função de avaliador e sentir-se bem na sua
realização, sabendo de antemão que não pode desvalorizar o processo avaliativo sob pena de
desmotivar o profissional avaliado ou de tornar o processo avaliativo num processo vago. O
avaliador deve ser uma pessoa aberta para acolher, compreender, ensinar e ajudar o
profissional a melhorar os seus conhecimentos, as suas práticas, e os valores que
fundamentam o seu modo de estar no exercício de suas funções. O avaliador precisa
comumente possuir humildade para aprender com o avaliado a reflectir sobre a prática,
gerando novas e úteis formas de saber estar contexto laboral.
Esta abordagem, faz-nos perceber, que esta clássica maneira de avaliar o desempenho vem
sendo abandonada como acima dissemos, por ter um carácter centralizador e monopolista, o
que tem acontecido no contexto moçambicano, é que não se tem prestado muita atenção ao
perfil do avaliador o que conduz a avaliações de desempenho não objectivas e baseadas na
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proximidade, nepotismo, entre outros aspectos, daí que podemos referir que mesmo que o país
resolvesse remunerar os colaboradores segundo o desempenho, dificilmente seria um processo
eficiente, pelo facto de muitas vezes, o avaliador não ter o perfil ideal ou não exercer com
responsabilidade o papel de avaliador de desempenho.
Para que a avaliação de desempenho não seja identificada somente como uma metodologia
pontual de controlo de gestão dos colaboradores, é preciso integrá-la num SAD ao nível
corporativo.
Segundo Franco (2009), a orientação das actividades dos colaboradores, tem como base os
resultados futuros que se iniciam com a definição de objectivos organizacionais de longo
prazo, posteriormente de curto prazo e por último os objectivos departamentais e individuais.
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em especifico em que cada um apresenta objectivos próprios e os individuais contribuem para
o aumento das capacidades de cada trabalhador no seu posto de trabalho.
De modo a alcançar a máxima utilidade um SAD deve ser apropriado e eficiente, perante cada
um dos subsistemas, ou seja, se um subsistema não funciona, o processo de avaliação fica
incompleto, impossibilitando decisões e acções fundamentadas (Kennerley e Neely, 2002).
Apesar de muitos benefícios que os SAD trazem para as empresas e seus colaboradores,
também existem limitações nestes sistemas, que por vezes podem condicionar o seu bom
funcionamento como é o caso:
Segundo Roberts (2003) é que os SAD, por vezes, promovem conflitos e competição
entre trabalhadores, contribuindo para reduzir os níveis de performance dos
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trabalhadores, bem como subestimar a utilidade dos processos de trabalho como um
todo e retirar importância ao trabalho de equipa no desempenho organizacional.
A outro nível, Kikoski (1999), citado por Cook e Crossman (2004), acredita que a
entrevista anual é a principal limitação dos SAD.
O mesmo autor refere ainda como limitação o facto de os colaboradores terem como
principal premissa o tipo de recompensa recebida.
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3. Conclusão
Com realização deste trabalho percebi que a avaliação de desempenho também presume que
os padrões de desempenho foram estabelecidos e que você dará feedback ao funcionário para
ajudá-lo e eliminar deficiências de desempenho ou manter seu bom nível de desempenho.
Aliada a asserções dos autores acima enunciados, a avaliação de desempenho, pode ser
percebida como um processo que visa apreciar o valor, eficiência e a qualidade do sujeito
trabalhador, contribuindo para a tomada de melhores decisões para o colaborador em causa,
seu grupo de trabalho e para a evolução da organização. Envolve o empregado e o seu
superior, além de ser um excelente meio para localizar os pontos fracos e fortes dos
colaboradores que por fim perfazem a postura social da organização, principalmente pelo
facto de a percepção de justiça nos resultados variarem de pessoa para pessoa, daí, um
instrumento bastante importante e que para o estímulo da produtividade da empresa,
necessário se versa que seja objectiva, transparente e justa.
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4. Referência bibliográficas
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