Biofísica Dos Fluidos - Resumo
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Biofísica dos
Fluidos
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Resumo de Biofísica dos Fluidos 1
1. Introdução
O estudo do movimento dos fluidos (gases e líquidos) recebe o nome de
fluidodinâmica. Estes apresentam comportamento diferente dos sólidos, os quais tem
uma forma bem definida. Os fluidos são formados por partículas com grande
independência e não apresentam forma definida (baixo grau de ordem).
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3. Pressão
Uma das leis fundamentais da fluidodinâmica diz que a aceleração do fluido
apenas ocorrerá quando houver a diferença de pressão entre dois pontos, de modo que
a aceleração do fluido ocorre do ponto de maior pressão do circuito para o ponto de
pressão menor. A pressão é definida por um agente físico que é capaz de acelerar ou
desacelerar os fluidos (rompimento da inércia), ou seja, a lei da inércia também se aplica
aos fluidos.
• Pressão positiva: é a pressão que faz com que o fluido saia de seu continente,
ou seja, é quando aumentamos a pressão do recipiente. Quando se desejar
“criar” uma pressão positiva, o volume do continente deve ser diminuído.
• Pressão negativa: tem conceito reverso ao primeiro, logo, esta é a pressão que
faz com que o fluido entre, ou seja, seja aspirado para o interior do recipiente,
sendo uma pressão de sucção. Aqui, aumentando o volume do continente a
pressão é diminuída.
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4. Fluxo
O fluxo é um conceito extremamente importante para a fluidodinâmica. O fluxo
é, por definição, a razão entre o volume pelo tempo, sendo sinônimo de vazão. Por
exemplo, se uma mangueira leva 5 horas para encher uma piscina de 1000 litros, sua
vazão é de 200 litros a cada hora. Vale salientar que fluxo e velocidade são grandezas
diferentes, a velocidade é a razão entre a distância percorrida e o tempo.
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6. Fluxo Laminar
Figura 3: Apresentação dos fluxos (laminar e turbilhonado). FONTE: MOURÃO, Carlos Alberto;
ABRAMOV, Dimitri Marques. Biofísica Essencial. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2012.
A figura ilustra uma experiência com dois fluidos imiscíveis e com cores
diferentes, em repouso (situação A). Para que a os fluidos se acelerassem, foi aplicada
uma pressão e sua trajetória foi observada (situação B). Nota-se que as regiões centrais
se moveram com uma velocidade maior e que a trajetória do vetor velocidade é linear
e paralela, movendo-se como lâminas.
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Figura 4: Modelo dos cilindros para explicar o fluxo laminar. FONTE: MOURÃO, Carlos Alberto;
ABRAMOV, Dimitri Marques. Biofísica Essencial. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2012.
7. Resistência ao Fluxo
Para o fluido se manter em movimento contínuo, a resistência ao fluxo deve ser
vencida por uma força motriz. A força de resistência é a força que vai se opor ao
movimento, enquanto que a força motriz age em favor ao movimento. Pode ser dito
que: o fluxo é definido pela divisão entre a diferença de pressão e resistência, sendo
diretamente proporcional à diferença de pressão e inversamente à resistência ao
escoamento.
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fluido “gruda”, por assim dizer. Por exemplo, o leite condensado é mais viscoso,
apresentando mais aderência do que a água.
Quanto mais viscoso for o fluido, maior será o atrito entre as lâminas (ver seção
Fluxo laminar). Sendo assim, o fluxo em um vaso é inversamente proporcional à
viscosidade do fluido, e a resistência varia linearmente com a viscosidade.
Referências bibliográficas
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