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ANALÍTICOS
CONTROLE QUÍMICO
DA FERMENTAÇÃO
LABORATÓRIO DE ANÁLISES
2011 (02)
SUMÁRIO
1 Terminologia
2 Métodos Analíticos
3 Preparação de Reagentes
Tabelas
LABORATÓRIO DE ANÁLISES
MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
1 Terminologia
1.8 Glicerol
Glicerol é um triálcool, produto resultante da atividade das leveduras.
Termo utilizado para designar a quantidade de álcool presente em uma mistura hidroalcoólica.
2 Métodos Analíticos
2.1 Mosto
Material
• pHmetro;
• Agitador magnético;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Reagente
• Soluções tampão pH 4 e 7.
Técnica
Observações:
Material
• pHmetro;
• Agitador magnético;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Reagente
Técnica
Cálculo:
Onde:
Exemplo:
• V = 1,0 mL
• f = 0,9910
• Acidez sulfúrica = 0,97 g H2SO4/l
Material
Reagente
• Solução de Fehling A;
• Solução de Fehling B;
• Solução de azul de metileno 1%;
• Solução de ácido clorídrico 6,34 mol/L (24,85°Brix);
• Solução de ácido clorídrico 0,5 mol/L;
• Solução de hidróxido de sódio 20% (6 mol/L);
• Solução de hidróxido de sódio 1 mol/L;
• Solução de EDTA 4%;
• Solução de fenolftaleína 1%;
• Solução de açúcar invertido 1%;
• Solução de açúcar invertido 0,2%.
Técnica
• Se não ocorrer mudança de cor na solução indicando que o licor de Fehling não foi reduzido,
continuar a adição da solução até que a cor original desapareça;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação até que a cor azul
desapareça tornando-se vermelho tijolo;
• Anotar o volume gasto (V1) como valor aproximado da titulação;
• Repetir a titulação adicionando no erlenmeyer além do licor de Fehling, o volume da solução
consumida na titulação anterior menos 1mL (V1 - 1mL);
• Aquecer a mistura até ebulição e então cronometrar exatamente 2min, mantendo o líquido em
ebulição constante;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação adicionando a
solução da bureta gota a gota, até completa eliminação da cor azul;
• O tempo total desde o início da ebulição até o final da titulação deve ser de 3min;
• Anotar o volume gasto e corrigir com o fator do licor de Fehling anotando-o como V.
Observações:
Cálculo:
Onde:
Exemplo:
Material
Técnica
• Pesar uma tela de inox (80 x 80mm) proveniente seca em estufa a 105°C por 30min e resfriar
em dessecador (P1);
• Montar o sistema de filtração com o funil de Büchner e kitassato e encaixar a tela entre as
partes superior e inferior do funil;
• Homogeneizar a amostra, pesar 200g ± 0,5 g em um béquer de 250mL e filtrar sob vácuo
(PA);
• Lavar o béquer 2 a 3 vezes com água destilada e transferir as porções de água para o funil de
filtração;
• Rinsar água sobre a tela para assegurar completa remoção de materiais solúveis;
• Retirar a tela do funil contendo os insolúveis, transferir para estufa a 105°C e deixar por 2
horas. Resfriar em dessecador e pesar (P2).
Cálculo:
Onde:
P1 = Peso da tela seca e limpa (g)
P2 = Peso da tela + insolúveis (g)
PA = Peso da amostra (g)
Exemplo:
Material
Reagente
Curva padrão
Técnica
• Transferir para béquers de 50mL com auxílio de uma bureta 2, 4, 6, 8 e 10mL da solução
padrão de sulfito 500mg/l;
• Acrescentar em cada béquer 10mL da amostra a ser analisada;
• As soluções contidas nos béquers correspondem respectivamente a 10, 20, 30, 40 e 50mg/l de
sulfito, além da concentração de sulfito da amostra adicionada;
• Destilar cada uma das soluções após adição de 10mL de solução de ácido sulfúrico 6M no
sistema de dosagem do destilador;
• Receber cada destilado em uma proveta graduada de 100mL ou equivalente contendo 25mL
da solução de trietanolamina 10%;
• O aquecimento deve ser brando e considerar a destilação concluída quando o volume final for
aproximadamente 80mL;
• A seguir, transferir cada destilado para balão volumétrico de 100mL e completar o volume
com água destilada;
• Em uma série de cinco tubos de ensaio colocar 10mL da solução de formaldeído, 2 mL da
solução de pararosanilina e homogeneizar;
• Acrescentar 1mL de cada destilado no tubo de ensaio correspondente e homogeneizar;
• Conduzir em paralelo uma prova em branco com 10mL da solução de formaldeído, 2mL da
solução de uso de pararosanilina e 1mL da solução de trietanolamina 1%;
• Deixar em repouso todas as soluções por 30 minutos para desenvolvimento da cor;
• Ajustar o espectrofotômetro em 570nm e acertar o ponto zero da absorbância com a prova em
branco utilizando cubeta de 10 mm;
• Fazer as leituras de absorbância de cada solução (Xi) e anotar;
Obs: Para construir a curva padrão é necessário determinar também a absorbância da amostra.
Determinação
Técnica
Sejam as leituras de absorbância abaixo, encontradas para cada concentração padrão de SO2 e
utilizadas para traçado da curva padrão.
A partir dos valores relacionados, calcular os valores da inclinação (a), da intersecção (b) e da
correlação (r), a partir da leitura de absorbância versus a concentração de Sulfito (mg SO2/l), no
caso tem-se:
a = 67,331
b = -0,339
r = 0,9999
Cálculo:
SO2 (mg/l) = (a * x + b) * f
Onde:
2.2 Vinho
Material
Técnica
• Homogeneizar a amostra;.
• Encher a proveta com a amostra e deixar em repouso por 5min;
• Introduzir o termômetro;
• Imergir cuidadosamente o areômetro até o ponto de afloramento evitando que a haste fique
molhada acima deste ponto;
• Aguardar 2min, fazer as leituras do Brix não corrigido e da temperatura;
• Com auxílio da Tabela 1, corrigir para a temperatura padrão de 20°C e anotar como Brix
corrigido;
Exemplo:
Materiais e Equipamentos
Vidrarias
Reagentes
Procedimento
• Temperaturas
⇒ Injetor = 230°C
⇒ Detetor = 250°C
⇒ Coluna = 100°C
• Fluxos
⇒ Nitrogênio = 30mL/min
⇒ Hidrogênio = 30mL/min
⇒ Ar sintético ou comprimento e seco = 300mL/min
Calibração
Execução da análise
Preparar uma mistura de amostra e solução-padrão interno na proporção de 1:1 (5mL de amostra:
5mL sol. padrão interno) e injetar.
Se estiver usando integrador com Basic, este realizará todos os cálculos e fornecerá o resultado
final da análise.
Se estiver usando micro, obter as áreas dos picos (etanol e padrão interno) e digitá-las, que este
fornecerá o resultado da análise.
Confiabilidade
A equação da reta é Y = AX + B
Padrão 1
Padrão 2
Padrão 3
Padrão 4
Amostra
Material
Técnica
Cálculo:
Caso o densímetro eletrônico utilizado, forneça apenas a densidade (20/20ºC)ou apenas a massa
específica (20/4º), fazer a conversão da densidade lida, para concentração alcoólica da solução
em porcentagem (v/v) utilizando as Tabelas 3 ou 4. O resultado deve ser multiplicado por 2.
Exemplo:
Material
• pHmetro;
• Bomba a vácuo;
• Agitador magnético;
• Microbureta, 10mL, div. 0,05mL;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
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Caixa Postal 162 - 13400-970 - Piracicaba SP Pág. 16/73
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MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
Reagente
Técnica
Cálculo:
Acidez sulfúrica (g H2SO4/l) = V * 0,98 * f
Onde:
V = Volume gasto (mL);
F = fator da padronização do hidróxido de sódio 1 mol/L
Exemplo:
2.2.4 pH
• pHmetro;
• Agitador magnético;
• Béquer, 250mL;
• Pisseta, 500mL;
• Termômetro, escala 0 a 50°C, div. 0,5°C;
• Lenço de papel fino e absorvente.
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MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
Reagente
• Soluções tampão pH 4 e 7.
Técnica
Observações:
Material
Reagente
• Solução de Fehling A;
• Solução de Fehling B;
• Solução indicadora de azul de metileno 1%;
• Solução de Açúcar Invertido 1%;
• Celite.
Técnica
• Pesar 50g ± 0,5g do vinho previamente filtrado em algodão e transferir para balão volumétrico
de 200 mL;
• Acrescentar 20 mL da solução de açúcar invertido 1% e 4mL de EDTA 4%, agitar, completar
o volume com água destilada e homogeneizar;
• Transferir para béquer de 250mL, adicionar de 8 a 10g de celite, agitar e filtrar em papel de
filtro;
• Com o filtrado encher a bureta até a marca;
• Se não ocorrer a mudança de cor na solução indicando que o licor de Fehling não foi reduzido,
deve-se adicionar mais solução da bureta até que a cor original desapareça;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação até a mudança da
cor azul para vermelho tijolo;
• Anotar o volume gasto (V1) como um valor aproximado da “titulação a quente” (Vq);
• Repetir a titulação adicionando no erlenmeyer além do licor de Fehling, o volume da solução
consumido na titulação anterior menos 1mL (V1 - 1mL);
• Aquecer a mistura até a ebulição e então cronometrar exatamente 2min, mantendo o líquido
em ebulição constante;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação adicionando a
solução da bureta gota a gota, até completa eliminação da cor azul;
• O tempo total desde o início da ebulição até o final da titulação deve ser de 3min;
• Anotar o volume gasto e corrigi-lo com o fator do licor de Fehling anotando-o como V.
Observações
• O licor de Fehling pode ser preparado em quantidade suficiente para realizar as análises
diárias, misturando-se volumes iguais das soluções A e B;
• Adicionar sempre a solução A sobre a solução B;
• A diferença entre duas titulações não deve ser maior que 0,2mL, caso contrário, repetir a
análise.
Cálculo:
Onde:
Exemplo:
Material
Reagente
• Solução de Fehling A;
• Solução de Fehling B;
• Solução indicadora azul de metileno 1%;
• Solução de ácido clorídrico 6,34 mol/L(24,85°Brix);
• Solução de hidróxido de sódio 20% (6 mol/L);
• Solução de EDTA 4%;
• Solução de açúcar invertido 1%;
• Solução de fenolftaleína 1% ou papel de tornassol;
• Celite.
Técnica
• Adicionar da bureta 15mL da solução e aquecer a mistura até a ebulição, o que deve ser
conseguido em 2min e 30';
• Se não ocorrer mudança de cor na solução, indicando que o licor de Fehling não foi reduzido,
deve-se continuar a adição de solução até que a cor original desapareça;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação até a mudança da
cor azul para vermelho tijolo;
• Anotar o volume gasto (V1) como um valor aproximado da titulação;
• Repetir a titulação adicionando, no erlenmeyer, além do licor de Fehling, o volume da solução
consumido na titulação anterior menos 1mL (V1 - 1mL);
• Aquecer a mistura até a ebulição e então, cronometrar exatamente 2min, mantendo o líquido
em ebulição constante;
• Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação, gota a gota, até
completa eliminação da cor azul;
• O tempo total, desde o início da ebulição até o final da titulação, deve ser de 3min;
• Anotar o volume gasto e corrigi-lo com o fator do licor de Fehling anotando-o como V.
Observação:
Cálculo:
Onde:
Exemplo:
Os sólidos insolúveis estão definidos como todo material retido após filtração em tela de inox
ABNT 400, podendo ser constituído por bagacilho, terra, argila etc.
Material
• Estufa elétrica;
• Balança de precisão, legibilidade 0,1g;
• Balança analítica, legibilidade 0,1mg;
• Bomba de vácuo;
• Funil de Büchner desmontável, diâm. 55mm;
• Tela de inox, 80 x 80mm, abertura 0,037mm, ABNT 400;
• Kitassato, 500mL;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Técnica
• Pesar uma tela previamente seca em estufa a 105°C por 30min, resfriar em dessecador (P1);
• Montar o sistema de filtração com o funil de Büchner e kitassato e encaixar a tela entre as
partes superior e inferior do funil;
• Homogeneizar a amostra, pesar 200g ± 0,5g (PA) em béquer de 250mL e filtrar sob vácuo;
• Lavar o béquer 2 a 3 vezes com água destilada e transferir a água para o funil de filtração;
• Rinsar água sobre a tela para assegurar completa remoção de materiais solúveis até que a água
de lavagem se apresente límpida e incolor;
• Retirar a tela do funil contendo os insolúveis, transferir para estufa a 105°C por 2h e resfriar
em dessecador;
• Pesar e anotar (P2).
Cálculo:
Sólidos insolúveis (%) = (P2 – P1) / PA * 100
Onde:
P1 = Peso da tela seca e limpa (g)
P2 = Peso da tela + insolúveis (g)
PA = Peso da amostra (g)
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Exemplo:
Observação:
Material
Observação:
• Para vinho centrifugado, pé-de-cuba, leite de levedura utilizar tubos para centrífuga fundo
cônico graduado, 10mL;
• Vinho turbinado e vinho dorna volante utilizar tubo de centrífuga com fundo reto, graduado
1,5%.
Técnica
• Homogeneizar a amostra e transferir para dois tubos cônicos até a marca de 10mL;
• Colocar os tubos na centrífuga em lados opostos e balanceá-los;
• Centrifugar por 3 min a 3.000rpm;
• Fazer a leitura do volume de sólidos decantados no fundo dos tubos.
Cálculo:
Expressar o resultado em porcentagem em volume de teor de levedura no vinho.
Exemplo:
Nota: Quando utilizado o tubo de centrífuga com fundo reto a leitura já está expressa em %.
Objetivo
Campo de Aplicação
Este método é aplicável à amostras de pé de cuba, vinho dorna morta, vinho dorna volante, vinho
turbinado e leite de levedura.
Resumo do Método
Equipamentos e Materiais
Reagentes
Antes de fazer a curva de calibração é necessário ter uma amostra com valor conhecido de
levedura seca.
Para isto deve-se utilizar uma amostra de leite de levedura e determinar a % de sólidos insolúveis
e a massa seca total.
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MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
Exemplo:
Leite de levedura:
Curva de calibração
Onde:
Exemplo
Balão
m2 Concentração de levedura
Volumétrico 50 Absorbância
(g) (%m/m)
mL
1 0,11 0,0067 0,072
2 0,32 0,0195 0,207
3 0,40 0,0244 0,270
4 0,50 0,0305 0,318
5 0,70 0,0427 0,432
A partir dos valores relacionados, calcular os valores da inclinação (a), da intersecção (b) e da
correlação (r), a partir da leitura de absorbância versus a concentração de levedura (% m/m), no
caso tem-se:
a = 0,0996
b = -0,0011
r = 0,9979
Onde:
Procedimento
Técnica
Cálculo
Onde:
Exemplo
Seja 0,120 o valor de absorbância lido para uma amostra de vinho dorna volante:
Resultados
Confiabilidade
Vinho turbinado/volante
Referência Bibliográfica
Baxter, P. J., Christian, G. D. and Ruzicka, J. - Rapid Determination of Total Biomass from a
Yeast Fermentation Using Sequencial Injection - Analyst, August 1994, Vol. 119 (8) 1807-1812.
Rendimento Fermentativo
Quando a usina empregar o método de Teor de Levedura colorimétrico a equação para cálculo do
Kl deverá ser modificada como segue:
Substituir a equação:
Kl = (% F V.V.) x 0,33 .
(ºGL V.T.) x 0,7893
Onde:
Por:
Kl = % m/m V.V .
ºGL V.T. x 0,7893
Onde:
(% m/m.V.V.) = Concentração de levedura em massa seca % m/m vinho dorna volante
(ºGL V.T.) = Teor alcoólico ºGL vinho turbinado
0,7893 = Massa específica do álcool a 100%
Retirando o fator 0,33 da formula anterior que era o fator de conversão de massa úmida para
massa seca.
Entende-se por massa seca total todo resíduo obtido após centrifugação e secagem dos sólidos
totais, podendo ser levedura, bagacilho, argila, terra etc.
Material
• Estufa elétrica;
• Balança de precisão, legibilidade 0,01g;
• Balança analítica, legibilidade 0,1mg;
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MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
• Centrífuga com dispositivo de contagem de rotações (rpm), com cruzeta e porta tubos, para
tubos de 100mL;
• Tubo para centrífuga, fundo cônico ou redondo, com ou sem graduação, de vidro ou
polietileno, cap. 100mL;
• Cápsula de alumínio, diâm. 40mm e altura 30mm;
Técnica
• Homogeneizar a amostra;
• Pesar em um tubo de centrífuga 100g ± 0,5g da amostra;
• Transferir o tubo para a centrífuga, balancear e centrifugar a 3.000rpm por 3min;
• Desligar a centrífuga, retirar o tubo, desprezar o sobrenadante, adicionar água destilada,
ressuspender o decantado e centrifugar novamente;
• Repetir o procedimento anterior;
• Desligar a centrífuga, desprezar o sobrenadante e transferir quantitativamente o decantado
para a cápsula previamente tarada (P1) com auxílio de uma espátula e álcool etílico. Usar o
mínimo possível de álcool;
• Transportar a cápsula para estufa a 105°C e secar até peso constante;
• Retirar a cápsula da estufa e resfriar em dessecador;
• Pesar e anotar (P2).
Cálculo:
(P2 - P1)
Massa seca total (% p/p) = -------------- x 100
PA
Onde:
P1 = Peso da cápsula
P2 = Peso da cápsula + massa seca
PA = Peso da amostra
Exemplo:
Observação:
• Para amostra de vinho centrifugado, pesar 500g ± 0,5g e evaporar em banho-maria até volume
final de 70-80mL;
• A seguir, transferir quantitativamente para tubo de centrífuga de 100mL, balancear e seguir a
mesma técnica descrita para vinho.
Massa seca levedura em produtos da fermentação é obtida por cálculo, subtraindo-se os sólidos
insolúveis da massa seca total.
Exemplo:
2.2.11 Glicerol
Objetivo
Campo de Aplicação
Resumo do Método
O glicerol reage com Adenosina Trifosfato (ATP), catalisada pela Glicerol Kinase, formando
Adenosina-5-difosfato (ADP) e Glicerol-1-Fosfato (G-1-P) que é oxidado pela Glicerol Fosfato
Oxidase a Fosfato de Dihidroacetona (DAP) e Peróxido de Hidrogênio. Este reage com 4-
Aminoantipirina (4-AAP) e n-etil-n(3 sulfopropil) m-Ansidina (ESPA), formando quinoneimina,
composto colorido, cuja absorbância é medida a 540 nm.
Equipamentos e Materiais
• Espectrofotômetro;
• Centrífuga;
• Banho-maria com aquecimento;
• Cronômetro;
• Cubeta de vidro ótico especial, percurso ótico 10 mm;
• Tubos de centrífuga cônico de 10 mL;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Reagentes e Soluções
Curva de Calibração
Tuboi = Gp x Vpi / 5
onde:
Gp = % m/v de glicerol sol. padrão 0,001 % m/v;
Vpi= Vol. sol. padrão no tubo i.
Exemplo
Tubo Vol. Água Vol. Sol. Padrão Conc, % m/v (x 10-3) Absorbância
0 5 0 0 0,000
1 4 1 0,207 0,175
2 3 2 0,415 0,338
3 2 3 0,622 0,504
4 1 4 0,830 0,655
5 0 5 1,037 0,869
A partir dos valores relacionados, calcular os valores da inclinação (a), da intersecção (b) e da
correlação (r), a partir da leitura de absorbância versus a concentração de Glicerol (% mg/l), no
caso tem-se:
a = 1,218
b = 0,003
r = 0,9990
Procedimento
Técnica
Cálculo
Glicerol%mv = a*L+b
Exemplo
Seja 0,315 o valor de absorbância lido para um amostra. Com auxílio da curva de calibração,
calcular o valor correspondente de glicerol presente na amostra.
Resultados
Confiabilidade
Vinho turbinado/volante
Referência Bibliográfica
Material
Reagente
• Solução de formaldeído;
• Solução de ácido sulfúrico 6 mol/L;
• Solução padrão de sulfito 500 mg/l;
• Solução de trietanolamina 1 e 10%.
Curva padrão
Técnica
• Transferir para béquers de 50mL com auxílio de uma bureta 2, 4, 6, 8 e 10mL da solução
padrão de sulfito 500mg/l;
• Acrescentar em cada béquer 10mL da amostra a ser analisada;
• As soluções contidas nos béquers correspondem respectivamente a 10, 20, 30, 40 e 50mg/l de
sulfito, além da concentração de sulfito da amostra adicionada;
• Destilar cada uma das soluções após adição de 10mL de solução de ácido sulfúrico 6 mol/L no
sistema de dosagem do destilador;
• Receber cada destilado em uma proveta graduada de 100mL ou equivalente contendo 25mL
da solução de trietanolamina 10%;
• O aquecimento deve ser brando e considerar a destilação concluída quando o volume final for
aproximadamente 80mL;
• A seguir transferir cada destilado para balão volumétrico de 100mL e completar o volume
com água destilada;
• Em uma série de cinco tubos de ensaio colocar 10mL da solução de formaldeído, 2 mL da
solução de pararosanilina e homogeneizar;
• Acrescentar 1mL de cada destilado no tubo de ensaio correspondente e homogeneizar;
• Conduzir em paralelo uma prova em branco com 10mL da solução de formaldeído, 2 mL da
solução de uso de pararosanilina e 1mL da solução de trietanolamina 1%;
• Deixar em repouso todas as soluções por 30 minutos para desenvolvimento da cor;
• Ajustar o espectrofotômetro em 570nm e acertar o ponto zero de absorbância com a prova em
branco utilizando cubeta de 10mm;
• Fazer as leituras de absorbância de cada solução (Xi) e anotar;
Obs: Para construir a curva padrão é necessário determinar também a absorbância da amostra.
Determinação
Técnica
• O aquecimento deve ser brando e considerar a destilação concluída quando o volume final for
aproximadamente 80mL;
• Transferir o destilado para balão volumétrico de 100mL e completar o volume com água
destilada;
• Em um tubo de ensaio colocar 10mL da solução de formaldeído, 2mL da solução de
pararosanilina e homogeneizar;
• Acrescentar 1mL do destilado da amostra e homogeneizar;
• Deixar em repouso por 30 minutos para desenvolvimento da cor;
• Efetuar a leitura da absorbância (y) usando a prova em branco como referência e anotar.
Sejam as leituras de absorbância abaixo, encontradas para cada concentração padrão de SO2 e
utilizadas para traçado da curva padrão.
A partir dos valores relacionados, calcular os valores da inclinação (a), da intersecção (b) e da
correlação (r), a partir da leitura de absorbância versus a concentração de Sulfito (mg SO2/l), no
caso tem-se:
a = 67,201
b = -0,133
r = 0,99998
Cálculo:
SO2 (mg/l) = (a * x + b) * f
Onde:
Para análise de pé-de-cuba (Brix, °GL, acidez sulfúrica e pH), leite de levedura e vinho
centrifugado (sólidos insolúveis, teor de levedura) seguir a mesma metodologia descrita para
vinho.
2.2.4 Vinhaça/Flegmaça
Objetivo
Determinar álcool etílico em vinhaça, flegmaça, água fraca e outros fluidos de destilaria, por
cromatografia em fase gasosa.
Campo de aplicação
Resumo do método
Materiais e equipamentos
Materiais de consumo
Gases
Reagentes
Solução estoque
C = 0,01 P x V
Onde:
C = Concentração do álcool etílico, em % v/v
P = Pureza do álcool etílico absoluto, em %
V = Volume de álcool etílico, em mL.
Conservar esta solução sob refrigeração, por um período máximo de seis meses.
Solução padrão
Diluir 100 vezes a solução estoque, transferindo, com auxílio de pipeta volumétrica, 1mL da
solução estoque para um balão de 100mL contendo aproximadamente 50mL de água deionizada
ou destilada.
Conservar esta solução sob refrigeração, por um período máximo de três meses.
A amostra deve ser coletada na temperatura ambiente em frasco de vidro ou polietileno com
tampa e conservado em lugar fresco.
Procedimento
Temperaturas:
• Injetor = 200°C;
• Coluna = 100°C;
• Detetor = 250°C.
Fluxos:
• Nitrogênio = 30mL/min;
• Hidrogênio = 30mL/min;
• Ar sintético = 300mL/min.
Calibração do cromatógrafo
Lavar dez vezes a seringa com água destilada ou deionizada e cinco vezes com a amostra a ser
injetada. Encher a seringa com solução padrão, expulsar alguma bolha de ar com a seringa na
posição vertical, com a agulha para cima. Calibrar dois microlitros, injetar e acionar o start do
integrador ou registrador.
Realizar, no mínimo, cinco injeções da solução padrão, obtendo a área ou altura dos picos de
álcool etílico de cada injeção.
Realizar uma avaliação estatística dessas medidas, aceitando uma variação máxima de
aproximadamente 5%. Por se tratar da etapa de calibração do instrumento, o número de medidas
deve ser no mínimo cinco, portanto, se necessário, realizar mais injeções da solução padrão.
Calcular a média das medidas de área ou altura dos picos de cada componente e determinar os
fatores de resposta pela fórmula:
C
FR = ----
A
Onde:
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LABORATÓRIO DE ANÁLISES
MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
Controle do método
CE
Exatidão = ----- x 100
CR
Onde:
CE = Concentração encontrada
CR = Concentração real
A variação máxima permitida é de 5%. Uma variação acima desse valor indica anormalidade no
processo analítico, que pode ser deterioração da amostra de controle, alteração da resposta do
detetor, vazamentos em conexões, septo etc. Deve-se realizar uma revisão geral, iniciando-se
pela preparação de uma nova solução padrão ou amostra de controle, verificar as condições em
finalmente, repetir a etapa de calibração (item 3.1.9.2).
Execução da análise
Lavar a seringa dez vezes com água destilada ou deionizada e cinco vezes com amostra. Calibrar
um volume de dois microlitros, injetar e acionar o start do integrador ou registrador, aguardar o
tempo de eluição do álcool etílico e acionar o stop do integrador ou registrador.
Cálculos
Os cálculos são usados por este instrumento, que fornece os resultados da análise.
Com registrador
CA = FR . AA
Onde:
Expressão do resultado
Padrão
TR Área % v/v
1.97 11098 0,089
Amostra de vinhaça
TR Área % v/v
1.98 1530 0,012
Material:
• Microdestilador Kjeldahl;
• Balança de precisão, legibilidade 0,01g;
• Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Reagente
Técnica
• Pipetar 10mL da amostra, transferir para o microdestilador e adicionar cerca de 30mL de água
destilada;
• Recolher o destilado em um erlenmeyer de 250mL contendo 10mL de Dicromato de Potássio
5,0g/l e 10mL de ácido sulfúrico conc. p.a.;
• Destilar aproximadamente 15mL da amostra, adicionar água destilada até 100mL e resfriar à
10 - 15°C;
• Adicionar 5mL da solução de iodeto de potássio;
• Se após a adição da solução de iodeto de potássio não ocorrer a liberação do iodo (coloração
vermelha), repetir a análise com 5mL da amostra;
• Titular com a solução de tiossulfato de sódio até a coloração amarela, neste instante adicionar
1mL da solução indicadora de amido e continuar a titulação até coloração levemente azul;
• Anotar o volume gasto (PA).
Prova em branco
Cálculo:
Exemplo:
• PA (mL) = 6,5
• PB (mL) = 9,7
• Vr (mL) = 3,2
• Teor alcoólico (°GL) = 0,046
Obs: Utilizando 5mL da amostra para destilação, multiplicar o resultado final por 2.
Material
Técnica
Cálculo
Caso o densímetro eletrônico utilizado, forneça apenas a densidade (20/20ºC) ou apenas a massa
específica (20/4ºC), fazer a conversão da densidade lida, para concentração alcoólica da solução
em porcentagem (v/v) utilizando a Tabela 3 ou 4. O resultado deve ser dividido por 5.
Exemplo:
3 Preparação de Reagentes
Uso
Preparação
• Medir em proveta 530mL de ácido clorídrico concentrado p.a. e transferir vagarosamente para
um béquer contendo aproximadamente 300mL de água destilada;
• Homogeneizar, esfriar, transferir para balão volumétrico de 1.000mL e completar o volume;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Segurança:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso
Preparação
• Transferir 84,5mL de ácido clorídrico conc. p.a. para balão volumétrico de 1.000mL contendo
aproximadamente a metade de água destilada;
• Agitar, resfriar em água corrente até a temperatura ambiente e completar o volume;
• Separar com auxílio de uma proveta limpa e seca, um volume de 100mL da solução de ácido
clorídrico 1 mol/L, que será utilizada para limpeza da bureta e na titulação para padronização.
Padronização:
• Pesar 1,060g ± 1mg de carbonato de sódio anidro p.a., previamente seco em estufa à 105°C
por 8 horas;
• Transferir para erlenmeyer de 250mL, adicionar aproximadamente 100mL de água destilada e
agitar até completa dissolução;
• Colocar 3 gotas de alaranjado de metila e titular com a solução de ácido clorídrico 1N até a
viragem do amarelo para alaranjado;
• Na titulação deverão ser gastos 20mL da solução de ácido clorídrico 1 mol/L. Se gastar mais
de 20mL indica que a solução está diluída, sendo necessário adicionar mais ácido clorídrico
conc., caso contrário, se gastar menos de 20,0mL indica que a solução está concentrada, neste
caso, proceder a correção da solução como segue:
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MANUAL CONTROLE QUíMICO DA FERMENTAÇÃO
1,0204*1.000 = 1.020,4mL
Ou seja:
1,020,4-1.000 = 20,4mL
Esse valor significa o volume de água destilada que deve ser adicionado a 1.000mL da solução
para se obter uma solução exata 1 mol/L.
Portanto, para o volume restante de 900mL da solução a ser padronizada, a quantidade de água
destilada a ser adicionada para acertar a concentração a 1 mol/L será:
20,4*(900/1000)=18,4mL
Após a adição da água destilada (18,4mL) na solução restante de ácido clorídrico (900mL), agitar
e repetir a padronização para confirmar a normalidade.
Uso
• Transferir 16,6 ± 0,2 mL de ácido clorídrico conc. p.a. a 37 % para balão volumétrico de 1000
mL, contendo aproximadamente a metade de água deionizada ou destilada, completar o volume e
homogeneizar;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável;
• Validade: 3 meses.
Uso
Preparação
• Transferir 500mL de água destilada para béquer de 2.000mL e colocá-lo em banho de água
corrente;
• Lentamente adicionar 320mL de ácido sulfúrico concentrado p.a. medido em proveta;
• Deixar esfriar e transferir para balão volumétrico de 1.000mL, completar o volume com água
destilada e homogeneizar;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Cuidado
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso
• Geral
Preparação
Segurança
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso
• Determinação de glicerol
Preparação
Cuidados
Uso
Preparação
• Pesar 9,5g ± 1mg de sacarose p.a. (ou açúcar doçucar), transferir para balão volumétrico de
1.000mL com auxílio de aproximadamente 100mL de água destilada e agitar até dissolução;
• Acrescentar 5mL de ácido clorídrico concentrado e homogeneizar;
• Fechar o balão e deixar em repouso por 3 dias (72h) à temperatura de 20 - 25°C, para permitir
completa inversão da sacarose;
• Após os 3 dias, elevar o volume até próximo a 800mL e agitar;
• Dissolver separadamente 2g ± 0,1g de ácido benzóico em 75mL de água destilada aquecida
(70°C) e transferir para o balão contendo a solução invertida, completar o volume e
homogeneizar;
• A adição do ácido benzóico assegura a preservação da solução por um período de 6 meses;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso
Preparação
• Pipetar 50mL da solução estoque de açúcar invertido 1% e transferir para balão volumétrico
de 250mL;
• Adicionar 3 a 4 gotas da solução indicadora de fenolftaleína e sob agitação, adicionar
lentamente a solução de NaOH 1 mol/L até leve coloração rósea, a qual deverá posteriormente
ser eliminada pela adição de 1 ou 2 gotas de solução de ácido clorídrico 0,5 mol/L;
• Completar o volume com água destilada e homogeneizar;
• Esta solução deve ser preparada diariamente.
Uso
Preparação
Uso
• Indicador
Preparação
Uso
• Indicador.
Preparação
• Pesar 1,0g ± 0,01g de azul de metileno e transferir para balão volumétrico de 100mL, com
aproximadamente 60mL de água destilada;
• Dissolver, completar o volume e homogeneizar;
• Transferir esta solução para um frasco conta gotas.
Uso
Preparação
• Pesar 10,211g ± 1 mg de biftalato de potássio p.a. previamente seco em estufa à 105°C por 2
horas, e transferir para balão volumétrico de 500mL com água destilada previamente fervida e
fria, dissolver e completar o volume;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa esmerilhada.
Uso:
• Pesar 14,92 ± 0,01g de cloreto de potássio e transferir para balão volumétrico de 1000 mL,
solubilizar e completar o volume com água deionizada ou destilada e homogeneizar;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável;
• Validade: 3 meses.
Uso
Preparação
• Pesar 5,0g ± 0,01g de dicromato de potássio p.a., previamente seco em estufa a 105 °C por 2
horas, transferir para balão volumétrico de 1.000 mL, dissolver e completar o volume com água
destilada;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso
Preparação
• Pesar 20g ± 0,1g de EDTA e transferir para balão volumétrico de 500mL com água destilada;
• Solubilizar e completar o volume;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso
Preparação
• Pesar 69,3g ± 0,01g de sulfato de cobre pentahidratado p.a. e transferir para balão volumétrico
de 1.000mL;
• Adicionar cerca de 600mL de água destilada e solubilizar;
• Completar o volume e homogeneizar;
• Filtrar através de papel de filtro qualitativo e armazenar em frasco âmbar com tampa
rosqueável.
Uso
Preparação
• Pesar 346g ± 0,5g de tartarato duplo de sódio e potássio tetra-hidratado p.a. em béquer de
1.000mL;
• Adicionar cerca de 350mL de água destilada e dissolver;
• Pesar 100g ± 0,5g de hidróxido de sódio p.a. em béquer de 600mL;
• Adicionar cerca de 250mL de água destilada e dissolver, mantendo o béquer em banho de
água corrente;
• Transferir as duas soluções para balão volumétrico de 1.000mL.
• Resfriar à temperatura ambiente, homogeneizar e completar o volume;
• Filtrar através de papel de filtro qualitativo e armazenar em frasco âmbar com tampa
rosqueável.
f = 25,64/Vg
Onde:
f = Fator de correção
Vg = Volume gasto (mL)
Observação:
• Caso o fator esteja entre 0,9975 a 1,0025 não será necessário a aplicação do mesmo.
• Recomenda-se proceder a confirmação do fator pelo menos uma vez por semana.
Uso
Preparação
Uso
• Indicador.
Preparação
Uso
Preparação
Uso
Preparação
Onde:
Uso
Preparação
• Pesar rapidamente 200g ± 0,5g de hidróxido de sódio p.a. em um béquer e dissolver com
aproximadamente 800mL de água destilada, utilizando-se um banho de água corrente para
resfriamento;
• Transferir para balão volumétrico de 1.000mL, adicionar água destilada até próximo a marca
de aferição;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso
Preparação
• Pesar rapidamente 40g ± 0,5g de hidróxido de sódio p.a. em um béquer e dissolver com água
destilada;
• Transferir para balão volumétrico de 1.000mL e adicionar água destilada até próximo a marca
de aferição;
• Resfriar e completar o volume;
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Padronização
f = 20/V
Onde:
f = fator de correção
V = volume gasto
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Uso
• Análises diversas.
Preparação
• Pesar 4g ± 0,1g de hidróxido de sódio p.a. e transferir para balão volumétrico de 1.000mL
com água destilada, previamente fervida e fria, dissolver e completar o volume;
• Separar com auxílio de uma proveta limpa e seca, um volume de 100 mL da solução de
hidróxido de sódio 0,1 mol/L, que será utilizada para limpeza da bureta e na titulação para
padronização.
Padronização
• Pipetar 20mL da solução de biftalato de potássio 0,1 mol/L e transferir para um erlenmeyer de
250mL;
• Adicionar 100mL de água destilada e 3 gotas da solução indicadora de alfa-naftolftaleína;
• Titular com a solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L até a viragem de incolor para azul claro
e anotar o volume gasto;
• Ajustar, se necessário, a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
f = 20/V
Onde:
f = Fator de correção
V = Volume gasto (mL)
Uso
Preparação
Uso
Preparação
Uso
Preparação
• Pesar 0,10g ± 1mg de sulfito de sódio anidro p.a. e transferir para balão volumétrico de
100mL com água destilada;
• Dissolver e completar o volume.
Uso
Preparação
• Misturar 250 mL da solução de cloreto de potássio 0,2 M com 207 mL da solução de ácido
clorídrico 0,2 M e homogeneizar;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável;
• Validade: 3 meses.
Uso
Preparação
Uso
Preparação
Uso
Preparação
• Pesar 1,0g ± 0,01g de trietanolamina e transferir para balão volumétrico de 100mL contendo
cerca de 50mL de água destilada;
• Completar o volume e homogeneizar;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável.
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TABELAS
Tabela 2 - Brix, densidade aparente e massa específica aparente das soluções de açúcar a 20°C.
Tabela 2 - Brix, Densidade Aparente e Massa Específica Aparente das Soluções a 20°C
Continuação tabela 2
Continuação tabela 2
Continuação tabela 3
Continuação tabela 3
Massa % Massa %
G/100mL G/100mL
Específica Específica
(20/4) Massa Volume (20/4) Massa Volume
0,9982 0,00 0,00 0,00 0,9942 2,16 2,72 2,15
0,9981 0,05 0,07 0,05 0,9941 2,22 2,79 2,21
0,9980 0,11 0,13 0,11 0,9940 2,27 2,86 2,26
0,9979 0,16 0,20 0,16 0,9939 2,33 2,93 2,32
0,9978 0,21 0,27 0,21 0,9938 2,39 3,00 2,37
0,9977 0,26 0,33 0,26 0,9937 2,44 3,07 2,43
0,9976 0,32 0,40 0,32 0,9936 2,50 3,14 2,48
0,9975 0,37 0,47 0,37 0,9935 2,55 3,21 2,54
0,9974 0,42 0,54 0,42 0,9934 2,61 3,28 2,59
0,9973 0,48 0,60 0,48 0,9933 2,67 3,35 2,65
0,9972 0,53 0,67 0,53 0,9932 2,72 3,43 2,70
0,9971 0,59 0,74 0,58 0,9931 2,78 3,50 2,76
0,9970 0,64 0,81 0,64 0,9930 2,84 3,57 2,82
0,9969 0,69 0,87 0,69 0,9929 2,80 3,64 2,87
0,9968 0,75 0,94 0,74 0,9928 2,95 3,71 2,93
0,9967 0,80 1,01 0,80 0,9927 3,01 3,78 2,98
0,9966 0,85 1,08 0,85 0,9926 3,06 3,85 3,04
0,9965 0,91 1,14 0,90 0,9925 3,12 3,92 3,10
0,9964 0,96 1,21 0,96 0,9924 3,18 3,99 3,15
0,9963 1,01 1,28 1,01 0,9923 3,23 4,07 3,21
0,9962 1,07 1,35 1,06 0,9922 3,29 4,14 3,27
0,9961 1,12 1,42 1,12 0,9921 3,35 4,21 3,32
0,9960 1,18 1,48 1,17 0,9920 3,41 4,28 3,38
0,9959 1,23 1,55 1,23 0,9919 3,47 4,36 3,44
0,9958 1,28 1,62 1,28 0,9918 3,52 4,43 3,49
0,9957 1,34 1,69 1,33 0,9917 3,58 4,50 3,55
0,9956 1,39 1,76 1,39 0,9916 3,64 4,57 3,61
0,9955 1,45 1,83 1,44 0,9915 3,70 4,65 3,67
0,9954 1,50 1,89 1,50 0,9914 3,76 4,72 3,72
0,9953 1,56 1,96 1,55 0,9913 3,82 4,79 3,78
0,9952 1,61 2,03 1,60 0,9912 3,87 4,87 3,81
0,9951 1,67 2,10 1,66 0,9911 3,93 4,94 3,90
0,9950 1,72 2,17 1,71 0,9910 3,99 5,01 3,96
0,9949 1,78 2,24 1,77 0,9909 4,05 5,09 4,02
0,9948 1,83 2,31 1,82 0,9908 4,11 5,16 4,07
0,9947 1,89 2,38 1,88 0,9907 4,17 5,23 4,13
0,9946 1,94 2,45 1,93 0,9906 4,23 5,31 4,19
0,9945 2,00 2,52 1,99 0,9905 4,29 5,38 4,25
0,9944 2,05 2,58 2,04 0,9904 4,35 5,46 4,31
0,9943 2,11 2,65 2,10 0,9903 4,41 5,53 4,37
Continuação tabela 4
Continuação tabela 4
Glicerol
Kg = Glicerol produzido =
º GL vinho turbinado x 0,7893
ARRT
Kart = perdas de açúcares totais =
º GL vinho turbinado x 0,7893
1 - Balanço massa
[Acidez dorna - (( % fermento dorna ) x Acidez pé) - ((1 - % fermento dorna ) x Acidez mosto)]
% Fermento pé % fermento pé
= x 1,837
º GL pé
[ º GL dorna - (( % fermento dorna ) x ) ] x 789,3
100 % Fermento pé 100
2 - Balanço volumétrico
(volume dorna x acidez dorna) - (volume pé x acidez pé) - (volume de mosto x acidez mosto)
= x 1,837
º GL dorna º GL pé
((volume dorna x ) - (volume pé x )) x 789,3
100 100
3 - Balanço global
(volume V. T. x acidez V. T.) - (volume mosto x acidez mosto) - (volume H2SO4 x 1,84)
= x 1,837
volume V. T. x º GL V. T. x 789,3
Obs: Como estimar os volumes de vinho turbinado e mosto, caso não seja medido diretamente
(medidor de vazão)
Volume do mosto (m3 / h) = Volume do vinho turbinado - volume de água diluição do leite
% F dorna - % F V. T. % F leite - % F pé
Volume água diluição leite (m3 / h) = Volume V. T. x x
% F leite - % F dorna % F pé
Fermentação Descontínua
(1) Adotar esta análise quando o Kac for calculado pelo balanço de massa.
(2) Adotar esta análise somente quando o Kac são calculados pelo balanço volumétrico.
(3) Usar esta análise somente quando o Kac for calculado pelo balanço global (vinho turb., mosto e vol de ácidez Sulfúrica).
(4) Vinho turbinado - coletar na saída de cada turbina, determinar o teor de levedura pelo método centrifugação utilizando os tubos
de centrifugas com fundo reto, graduado 1,5%, o sobrenadante de cada análise guardar em freezer (amostra composta) para as
análises de: Teor Alcoólico, Acidez Sulfúrica, ARRT e Glicerol.
(5) Corante azul de metileno em solução de Ringer, contagem e câmara de Neubauer.
(6) Se o tratamento do pé de cuba for contínuo, seguir o mesmo procedimento da fermentação contínua.
Nota: A frequência de amostragem e análise apresentada deve ser considerada como sendo a mínima necessária.
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Fermentação Contínua
(1) Adotar esta análise quando o Kac for calculado pelo balanço de massa.
(2) Adotar esta análise somente quando o Kac são calculados pelo balanço volumétrico.
(3) Usar esta análise somente quando o Kac for calculado pelo balanço global (vinho turb., mosto e vol de ácidez Sulfúrica).
(4) Vinho turbinado - coletar na saída de cada turbina, determinar o teor de levedura pelo método centrifugação utilizando os tubos
de centrifugas com fundo reto, graduado 1,5%, o sobrenadante de cada análise guardar em freezer (amostra composta) para as
análises de: Teor Alcoólico, Acidez Sulfúrica, ARRT e Glicerol.
(5) Corante azul de metileno em solução de Ringer, contagem e câmara de Neubauer.
Nota: A frequência de amostragem e análise apresentada deve ser considerada como sendo a mínima necessária.
ÍNDICE
pág. pág
1 Terminologia 1 Pé-de-cuba 37
Acidez sulfúrica 1
Açúcares fermentescíveis 1 Leite de levedura 37
Açúcares redutores 1
Açúcares redutores residuais 1 Vinho centrifugado 37
Açúcares redutores totais 1
Brix 1 Vinhaça e flegmaça 37
O
Brix areométrico 1 Teor alcoólico ( GL) 37
Brix refratométrico 1 Mét. cromatografia gasosa 37
Dióxido de enxofre 1 Mét. químico 42
Glicerol 1 Mét. densímetro eletrônico 43
O
Grau Gay-Lussac ( GL) 2
Infermentescíveis 2 3 Preparação de reagentes 45
Mel final 2
Mosto 2 Tabelas 59
Vinho 2 Tabela 1 - Correção da leitura do Brix
areométrico para a temperatura
Sólidos insolúveis 2 padrão
60
Massa seca total 2 de 20°C.
Tabela 2 - Brix, densidade aparente
Massa seca levedura 2
e
61
Teor de levedura 2 massa específica aparente das
Teor alcoólico 2 soluções de açúcar a 20°C.
Tabela 3 - Conversão densidade
20/20°C para %m/m - %v/v -
2 Metodologia Analítica 3 64
g/100mL.
Mosto 3
Tabela 4 - Conversão massa
Brix 3
específica
67
pH 3 20/4°C para %m/m - %v/v - g/100mL.
Acidez sulfúrica 4
Açúcares redutores totais 5 Tabela 5 - Cálculo rendimento por
Sólidos insolúveis 7 subprodutos
70
Dióxido de enxofre 8