Cristalização e Cozimento de Açucar
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Cristalização e Cozimento de Açucar
1. Cristalizao ou Granagem
Por espera
Por choque
Por Meio de Adio de semente.
Este ltimo mtodo (Adio de Semente) o nico utilizado atualmente porque o que
d maior uniformidade nos cristais obtidos e uma padronizao maior entre uma
cristalizao e outra.
Quando uma soluo contm a quantidade de acar total que capaz de dissolver, diz-
se que esta uma soluo soluo saturada.
Porm, na pratica trabalhamos apenas com solues impuras que contm, alm da
sacarose, glicose, frutose, sais minerais, etc. Com isso, a solubilidade do acar diminui na mesma
proporo que a pureza.
Continuando a concentrar o mel, este passar da zona supersaturada para a zona lbil,
na qual os cristais existentes continuaro se desenvolvendo e haver a formao espontnea de
novos cristais (Poeira).
Podemos notar ento que, para obtermos uma cristalizao uniforme e padronizada,
temos que fazer a adio da semente na zona metaestvel e aps a injeo desta, evitar que a
concentrao atinja tanto a zona insaturada, na qual os cristais adicionados se dissolvero, como a
zona lbil, na qual aparecero cristais indesejveis chamado de falsos cristais ou de poeira.
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1. Viscosidade
Diminui medida que aumenta a temperatura.
2. Temperatura
Quando diminui preciso aumentar a supersaturao para manter a mesma
velocidade de cristalizao.
3. Supersaturao
A velocidade de absoro dos cristais maior medida que aumenta a
supersaturao. Porem importante observar a concentrao para no atingir a zona
lbil onde a cristalizao se realiza de modo desordenado, com abundante formao
de cristais falsos.
4. Pureza
A velocidade de cristalizao diminui bastante medida que diminui a pureza do licor
me. Por isso que um cozimento com baixa pureza (massa B) exige mais tempo
que um cozimento de pureza mais alta (massa A). No entanto, como o objetivo
esgotar bem o mel final que ser enviado para a destilaria, deve-se fazer a
cristalizao com a pureza baixa, ou seja, apenas com o mel pobre.
2. Alimentar o Cozedor com mel pobre medida que for evaporando at atingir o nvel de
Granagem.
OBS: Verificar se no existe cristais no mel antes de injetar a semente,
provenientes da m diluio do mel pobre. Caso haja, dissolv-los antes da
injeo da semente.
4. Abrir gua quente logo em seguida para manter o Cozedor na mesma concentrao
por alguns minutos e assim que aparecerem os cristais, deixar a concentrao ir
aumentando devagar e continuar lavando as cristalizador por um tempo de 15 a 30
minutos, dependendo da viscosidade.
5. Aps terminar a lavagem, e com os cristais bem formados, abrir toda a gua do multi-
jato para que a temperatura abaixe at 60 C, iniciando tambm a alimentao com o
mel pobre. interessante evitar o mel rico e o xarope no cozimento de segunda, a fim
de se obter uma pureza mais baixa no mel final. Deve haver uma queda de pureza de
aproximadamente 15 a 20 pontos percentuais entre a massa B e o mel final, o que
indica um bom esgotamento.
6. A quantidade de semente a ser adicionada no Cozedor deve ser de 0,5 a 1,25 litros por
100 hectolitros da capacidade do cozedor de cristalizao, dependendo do numero de
cortes que se deseja fazer na massa B e da granulometria do acar. importante
considerar que o acar no pode ser muito grosso na massa B pois eleva a cor e
cinza do acar, alem de tirar o brilho, e nem muito fino para no atrapalhar a
drenagem do mel nas centrifugas continuas.
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3. Centrfugas Contnuas
1. Deve- se utilizar o mnimo de gua na lavagem do acar nas Centrfugas contnuas a fim
de se obter a menor diluio possvel dos cristais, sem comprometer a qualidade do
magma.
2. A carga da centrifugas contnuas deve ser ajustada de acordo com a necessidade no
cozimento de massa A, trabalhando sem interrupes.
3. A tela deve ser lavada a cada 8 horas, aproximadamente, para evitar que se formem
incrustaes na contra tela.
4. Tem que haver um equilbrio entre a quantidade de magma necessrio para a massa A e
a quantidade de massa B produzida de modo que no falte magma nos vcuo nem sobre
massa B, obrigando o desvio de mel pobre para a destilaria.
5. A pureza e Brix do mel final indicam se a quantidade de gua esta sendo exagerada ou
no. Se estiver, haver queda do Brix e elevao da pureza.
Alguns cuidados devem ser tomados para obter bons resultados neste cozimento, tanto no que diz
respeito a esgotamento, como no aspecto qualidade e granulometria do acar.
1. Depois de puxado (Feito p) o magma, o mesmo deve ser lavado por alguns minutos
com gua quente para dissolver pontas de cristais que se quebram nas centrifugas
contnuas. Isso deve se feito reduzindo-se a concentrao da massa por um perodo de
aproximadamente 5 minutos, com acompanhamento atravs da sonda.
2. O cozimento deve ser conduzido com uma concentrao constante e firme, de modo
que o mel esteja sempre supersaturado para forar a deposio da sacarose dissolvida
nos cristais. Isso garantir um melhor esgotamento.
3. Caso a usina no tenha um flotador de xarope, o mel rico deve ser dosado sempre no
final do cozimento, porque os cristais j estaro completamente formados, o que
impedir que haja um aumento na cor do acar. Se tiver o flotador, pode ser
incorporado ao xarope simples.
5. Centrfugas Automticas
Tm por objetivo fazer a separao fsica dos cristais da massa A e do mel. Devem ser tomados
os seguintes cuidados.
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4. A lavagem com vapor deve ser evitada, a mesmo que se tenham deficincias da
capacidade no secador de acar.
7. O tempo de lavagem da tela deve ser regulado para eliminar totalmente o acar
que ficou retido aps o descarregamento.
Considerando que a pureza da massa Aseja de 88% e a pol do acar de 99, 75, a reteno da
massa A ser a seguinte:
Considerando a massa B com a pureza = 74% e o magma com 92%, temos as seguintes
retenes de acar na massa Be na fabrica, respectivamente:
Obs.: A reteno de acar na fabrica foi calculada com a pureza no xarope flotado
de 86,5%.
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6. Concluso
As etapas de cozimento e centrifugao so de suma importncia para que haja uma conciliao
entre a obteno de qualidade com boa recuperao. Conseguir apenas um dos dois
individualmente sem se preocupar com outro bem mais simples. Se optar apenas por qualidade,
a produo ficar comprometida. Se for apenas pela produo, se comprometer a qualidade. Por
isso importante que se busque um equilbrio onde se atinja os dois objetivos simultaneamente. E
s possvel se todas as etapas do processo de produo forem bem executadas.
COZEDORES DE MASSA A
XAROPE
SEMENTE
CRISTALIZADORES
CENTRFUGAS AUTOMTICAS
AUCAR
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XAROPE
CRISTALIZADORES CRISTALIZADORES
DE MASSA A DE MASSA B
CENTRFUGAS CENTRFUGAS
AUTOMTICAS CONTNUAS
P/ DESTILARIA
MEL FINAL
MAGMA
AUCAR
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