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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA


NAMPULA

FELISMINO DOS SANTOS VALENTIM

Código: 708208411

TÉCNICAS DE EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA


(Licenciatura em Ensino de História)

Nampula
2020
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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA


NAMPULA

FELISMINO DOS SANTOS VALENTIM

Código: 708208411

TÉCNICAS DE EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA


(Licenciatura em Ensino de História)

Trabalho de carácter avaliativo da


Cadeira de TELP, a ser apresentado no
Curso de Licenciatura Em Ensino de
História.

Nampula
2020
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Índice

Introdução...................................................................................................................................3

1. Conjugação Pronominal..........................................................................................................4

2. Verbos que Introduzem o Discurso Directo e Indirecto (Mesmos os Diferentes)..................5

3. Discurso Indirecto Livre Tão frequente Como o Discurso Directo ou o Indirecto................5

4. Fragmento em Discurso Directo e Passe-o para o Discurso Indirecto....................................5

5. Diferentes Tipos de Ficha de Leitura e Suas Características Principais.................................6

6. Elaboração de Uma Ficha (de Leitura) de Comentário..........................................................7

7. Aquilo que não foi possível tratar na aula, ainda que tenha sido programado, não deve.......7

8. Três (3) Textos de Natureza Administrativa ou Funcional.....................................................8

9. Convocatória e Acta para uma Reunião com Pais e/ou Encarregados de Educação..............8

10. Formas de Tratamento Entidades Importantes...................................................................10

11. Diferença dos Dois (2) Principais Tipos de Carta..............................................................11

12. Produção de Um Texto Expositivo-Explicativo. Principais Características estruturais.....11

As principais características estruturais e linguísticas do texto:...............................................12

13. Recordação com Simpatia e Saudade da Instituição de Ensino..........................................13

14. Esclarecimentos dos Conceitos de Educação, Instrução, Cultura e Civilização.................13

Conclusão..................................................................................................................................15

Bibliografia...............................................................................................................................16
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Introdução

O trabalho em abordagem enquadra-se na cadeira de Técnicas de Expressão em Língua


Portuguesa e tem como propósito abordar aspectos ligados a conjugação pronominal, verbos
que introduzem o discurso directo e indirecto (mesmos os diferentes), discurso indirecto livre
tão frequente como o discurso directo ou o indirecto, fragmento em discurso directo e passe-o
para o discurso indirecto, diferentes tipos de ficha de leitura e suas características principais,
elaboração de uma ficha (de leitura) e de comentário, textos de natureza administrativa ou
funcional, convocatória e acta, formas de tratamento, principais tipos de carta, produção de
um texto expositivo-explicativo, principais características estruturais e linguísticas,
recordação com simpatia e saudade da instituição de ensino e esclarecimentos dos conceitos
de educação, instrução, cultura e civilização.

O objectivo deste trabalho foi de resolver os exercícios propostos no âmbito da cadeira, para
tal, foi elaborado este trabalho e executado em vários momentos, utilizou-se como material de
apoio o módulo e a consulta bibliográfica de obras e pensamentos de alguns autores que
ressaltam sobre as temáticas em questão. Porém, este trabalho encontra-se estruturado em
introdução, desenvolvimento, conclusão e a respectiva bibliografia.

Em fim, esta tarefa de carácter avaliativa e científica na se traduz num dogmatismo, visto que
está aberto para que se faça a apreciação, expondo correcções, críticas e sugestões com vista a
sua melhoria.
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1. Conjugação Pronominal

A conjugação pronominal é aquela em que o verbo aparece conjugado com os pronomes. Ela
pode ser reflexa ou recíproca de acordo com a acção do verbo. Chama-se conjugação
pronominal aquela em que o verbo aparece conjugado com os pronomes o, a, os, as.

Quando juntamos pronomes aos verbos, há algumas regras que temos que ter em
conta. Vejamos:

1 – Quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alterações. Ex: Vi o filme.
> Vi-o.

2 - Quando a forma verbal termina em R, S, ou Z, estas consoantes caem e o pronome pessoal


passa a ser: -lo, -la, -los, -las. Ex: Vou ver o Pedro. > Vou vê-lo.

Tu contas histórias.  > Tu conta-las.

Ele faz os trabalhos de casa. > Ele fá-los.

3 - Se a forma verbal terminar em  M ou em ditongo nasal (õe, ão), o pronome tomará as
formas: -no, -na -nos, -nas. Ex: Os alunos viram o filme. > Os alunos viram-no

O João põe o livro na estante. > O João põe-no na estante.

4 – Quando a forma verbal estiver no modo condicional, o pronome coloca-se entre o radical
do verbo e as terminações verbais (-ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –iam). No entanto, como o
radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando a forma -lo, -la, -los, -las.
Ex: Eu levaria a bicicleta para a escola. > Eu levá-la-ia para a escola.

Tu convidarias os teus amigos para a festa. > Tu convidá-los- ias para a festa.

5 - Quando a forma verbal estiver no futuro, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as
terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos, -eis, –ão). No entanto, como o radical termina em «R»,
este cai e o pronome ganha um L, tomando a forma -lo, -la, -los, -las.

Ex: Ele entregará a encomenda a tempo. > Ele entregá-la-á a tempo.

Eles pedirão a prenda à mãe. > Eles pedi-la-ão à mãe.

6 – Se a frase estiver na negativa, o pronome vai para antes do verbo, sem sofrer alterações
(tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa)
5

Ex: Ele não levou o livro para a aula. > Ele não o levou para a aula
Já leste o livro todo?. > Já o leste todo? 

2. Verbos que Introduzem o Discurso Directo e Indirecto (Mesmos os Diferentes)

Sim, mas há na transposição do discurso directo para o Indirecto, notam-se alterações nas
categorias verbais (modo, tempo, pessoa), nos pronomes, nos determinantes e nos advérbios.

Exemplos de passagem do discurso directo para indirecto:

 Nada te acontecerá. / Ele disse que nada lhe aconteceria.

 Paga-me esta conta, como é teu dever. / Ela ordenou que ela lhe pagasse aquela conta,
como era seu dever.

 Conta-me tudo – pediu ele – aqui mesmo e agora.../ Ele pediu que ela lhe contasse
tudo, ali mesmo e naquele momento.

 Queres vir comigo Pedro? / Ela perguntou ao Pedro se ele queria ir com ela.

 Eu dou-te o dinheiro. / Ele disse que lhe dava o dinheiro.

3. Discurso Indirecto Livre Tão frequente Como o Discurso Directo ou o Indirecto

Não, porque o discurso indirecto livre é a apresentação das falas exactas das personagens
inseridas dentro do discurso do narrador. É o mais difícil e o mais dinâmico dos tipos de
discurso, porque permite que os acontecimentos e as falas das personagens sejam narrados em
simultâneo.

4. Fragmento em Discurso Directo e Passe-o para o Discurso Indirecto.

Michel, precisas estudar muito para o teste/ Ele afirmou que o Michel precisava estudar muito
para o teste.
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5. Diferentes Tipos de Ficha de Leitura e Suas Características Principais

Tipos de Fichas de Leitura


Ficha Analítica Ficha de Citação Ficha de Resumo Ficha de Comentário
ticas Caracterís

Análise sumária da Reduções frásicas Síntese das É uma interpretação


obra, campo do consideradas principais ideias crítica das ideias do
saber abordado, relevantes num tendo em conta a autor. As partes
problemas tratados,
trabalho: uso de natureza destes componentes desta ficha
conclusões
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6. Elaboração de Uma Ficha (de Leitura) de Comentário.

Exemplo da Ficha de Comentário


Referências SARAIVA, António José. Gil Vicente e o Fim do Teatro Medieval
Bibliográficas Livraria Bertrand, 1981, pag.107, capít.VI
Breve resumo Realça a condição de personagens-tipo em Gil Vicente.
“Quando Gil Vicente põe no seu teatro um problema, esse problema é
exterior às personagens, e supõe, não um drama num sujeito, mas um
Transcriçõ

jogo de tipos. Assim, o problema do destino eterno, posto nos Autos


Citações
es de

É
dasuma obra os
importante para ler antes do aestudo de qualquer peça de
mais

Barcas: tipos permanecem aí fiéis si próprios, e as respostas


Gil Vicente porque estabelece algumas relações entre o teatro de Gil
Comentário Vicente e o teatro medieval europeu, sem deixar de lado aspectos
Pessoal marcantes da sociedade portuguesa que influenciaram grandemente o
teatro e a literatura do autor.

7. Aquilo que não foi possível tratar na aula, ainda que tenha sido programado, não deve
constar do sumário da aula.” Interprete a afirmação.

Não deve constar no sumário, os conteúdos não tratados na aula, mesmo que os mesmos
tenham sido programados.
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8. Três (3) Textos de Natureza Administrativa ou Funcional

Os três (3) textos de natureza administrativa ou funcional são: convocatória, acta e


requerimento. A convocatória é um texto de chamada de atenção, dirigido geralmente a várias
pessoas, produzido por um emissor ou entidade, investidos de competência e poder que
convida ou manda comparecer.

Segundo Gonçalves (2009) “convocatórias é o meio através do qual se convidam os


participantes de uma reunião acerca do dia, hora, local e ordem de trabalhos dessa reunião”.

Acta é um texto relativamente longo, elaborado como consequência de uma sessão/reunião,


que procura fixar com toda a fidelidade os aspectos essenciais dos factos ocorridos na sessão.
Para Jones (1998) acta é um registo escrito dos factos e das decisões tomadas numa reunião.
Segundo Gonçalves (2009) acta é o relato escrito, em livro próprio, do que foi dito, deliberado
numa reunião ou assembleia da empresa associação.

Requerimento é um texto normativo que consiste numa petição por escrito segundo certas
formas legais, dirigidas a um organismo público, a uma instituição e a uma autoridade.
Segundo Lavareda, (2004) requerimento é uma petição dirigida a uma entidade oficial,
organismo ou instituição através da qual se solicita a satisfação de uma necessidade ou
interesse.

Como se pode observar, existem entre os dois primeiros autores uma convergência na
definição do conceito de requerimento, incidindo ao mesmo tempo numa “petição por escrito
dirigida a um organismo, instituição.

9. Convocatória e Acta para uma Reunião com Pais e/ou Encarregados de Educação

ASSUNTO: CONVOCATÓRIA

A Escola Secundária de Nampula, convoca a todos pais e/ou encarregados de educação, para
participar num encontro a ter lugar na sala de reuniões da mesma instituição no dia 12 de
Junho de 2020 pelas 14 horas, objectivando discutir assuntos pautados na seguinte:

AGENDA

 Divulgação de notas de frequência dos seus educandos;


 Actualização sobre o programa de 2º trimestre; e
 Diversos.
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O Director da Escola
__________________________

Nampula, 12 de Junho de 2020

ELABORAÇÃO DE ACTA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE NAMPULA

Acta de encontro com os pais e/ou encarregados de educação


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Aos doze dias do mês de Junho de dois mil e vinte pelas catorze horas, na sala de reuniões da
Escola Secundária de Nampula, realizou-se uma reunião com os pais e/ou encarregados de
educação, com a seguinte ordem de
trabalho:------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------

Ponto um: Divulgação de notas de frequência dos seus


educandos.---------------------------------------------------------------------------------------------------
----

Ponto dois: Actualização sobre o programa de 2º trimestre


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-

Ponto três:
Diversos------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------

Tendo-se iniciado pelo controlo das presenças, dos pais e/ou encarregados de educação,
verificou-se que houve faltas justificadas e não justificadas por várias razões: conhecidas e
desconhecidas-----------------------------------------------------

Sobre o primeiro ponto, o Senhor Director, agradeceu aos pais e/ou encarregados de educação
presentes na reunião, realçou sobre a divulgação de notas de frequência dos seus educandos.
Sublinhou que os professores devem organizar os planos de aula de modo que os alunos
fiquem em casa a fazer as actividades e que as entregas devem ser feitas no limite
estabelecido--------------------------------------------------------------------------------------------
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Tomando a palavra, o Director Adjunto Pedagógico, orientou aos pais e/ou encarregados de
educação no controlo com vista a fiscalização de actividades pedagógicas dos seus educandos,
acompanhamento.-------------------------------------------------------------

Para o ponto dois: o Director falou sobre a actualização sobre o programa de 2º trimestre,
tendo em conta que todos os alunos estão em casa, de modo que não se paralise as
actividades, temos que avançar isso porque não sabemos quando vamos voltar a ter novos
encontros
-----------------------------------------------------------------------------------------------------

Para o ponto três e o ultimo: o Director fez a análise do processo sem deixar de lado, em
unânime chegou-se a uma conclusão que cada professor e aluno deverá contribuir activamente
no combate da pandemia para voltarmos a trabalhar
normalmente.------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------

E não havendo nada mais a tratar, o Director declarou encerrada a reunião, da qual a comissão
de redacção, lavrou a presente acta que depois de lida, será assinada.-

Direcção da Escola Comissão de Redacção

10. Formas de Tratamento Entidades Importantes

Segundo Cunha e Cintra (2002:292), “denominam-se pronomes de tratamento certas palavras


e locuções que valem por verdadeiros pronomes pessoais como: você, o senhor, Vossa
Excelência”.

Tabela 1: Forma de Tratamento para as Seguintes Entidades

Pronome Abreviatura Uso


Vossa Excelência V.Exa Presidente da República
Vossa Excelência V.Exa Vice-Presidente da República
Vossa Excelência V.Exa Ministros
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Vossa Senhoria V. S.ª Organ. Comerc. Industriais


Vossa Excelência Reverendíssima V. Ex.ª Revma Arcebispos e Bispos
Vossa Santidade V.S Papa

11. Diferença dos Dois (2) Principais Tipos de Carta.

A carta é uma conversa por escrito, dirigida a uma pessoa ausente. A simplicidade da
definição não corresponde, porém, à dificuldade em escrever cartas. Trata-se de um meio de
comunicação muito antigo que tem visto o seu espaço ser conquistado, no mundo moderno,
por meios mais rápidos como o telefone, a rádio, o fax e, em muitas das suas velhas funções,
pelo próprio jornal. Os principais tipos de carta são: privadas e comerciais

As cartas privadas destinam-se a familiares e amigos e têm como qualidades principais: a


correcção gramatical e a delicadeza, que a familiaridade e a intimidade não dispensam, a
ordem e a boa apresentação, isto é, sem rasuras nem emendas, em papel normalizado, sendo
de preferência manuscritas. A frase deve ser simples, eliminando as dificuldades de
construção e indo por partes, ao fazer corresponder a uma frase poucas ideias.

As comerciais são frequentes no mundo dos negócios, onde constituem o documento escrito
mais importante, e dizem respeito à compra e venda de alguma coisa. São caracterizadas pelo
sentimento útil e, como o comércio e o seu estilo, não só devem permitir uma comunicação
eficaz como deixar uma impressão favorável na pessoa que as recebe.

12. Produção de Um Texto Expositivo-Explicativo. Principais Características estruturais


e Linguísticas

DIRECÇÃO ÚNICA

Minhas Senhoras e meus Senhores:

Direcção Única são as duas palavras postas ao lado uma da outra para indicar o único
caminho por onde deve seguir toda a gente.

E, para que não haja confusões possíveis, encontramos pelas esquinas e encruzilhadas uns
discos pintados de encarnado, servindo de fundo e chamariz a umas letras brancas que dizem
claramente, para quem quer que seja, e até para os cegos e para os analfabetos: Direcção
Proibida.

Ora, as direcções proibidas não nos interessam absolutamente nada.


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Não quer isto dizer que vamos desprezar esses discos das direcções proibidas e desobedecer
às suas ordens dadas tão visível e intimamente para todos sem excepção. Não senhor, não é
nada disso.

Pelo contrário: até lhe agradecemos de todo o coração a esses avisos tão bem postos aí nos
seus lugares, que ninguém pode vir depois com desculpas de não ter sido avisado a tempo.

A nós não nos interessam as direcções proibidas pela simples razão de que só nos importa a
direcção única.

Temos todo o nosso tempo muito certinho, muito bem contado, e é justo para podermos
seguir em linha recta pela direcção única.

Se nos enganássemos e fôssemos por qualquer descuido ou capricho nosso por alguma das
muitíssimas direcções proibidas que nos aparecem a cada passo, a cada esquina, a cada
momento, em todas as encruzilhadas, arriscávamo-nos a não chegar a horas ao fim da nossa
viagem, que é como quem diz, ao fim destas linhas que V. Exas., tão amáveis, estão
escutando com tanta atenção.

As principais características estruturais e linguísticas do texto:

O texto expositivo-explicativo acima como qualquer outro, obedece uma certa estrutura: a)
apresentação do tema (a parte da questão, acompanhada de uma introdução); b)
desenvolvimento do tema (contendo explicação, definição, interpretação, com todas as suas
particularidades, a parte de resolução) c) parte de conclusão ou a forma em que o emissor
encontra para a resolução da questão por ele apresentada. De notar que um texto expositivo-
explicativo pode não apresentar conclusão. Neste caso, o mesmo não contêm informações que
ilustrem que tais investigações foram acabadas.

Quanto as características linguísticas do texto expositivo-explicativo em a), ele emprega de


forma passiva, como estratégia do emissor em não deixar marcas visíveis da sua participação
na mensagem, pois o texto tem uma linguagem objectiva, ausência da segunda pessoa
gramatical, presente genérico que não se limita ao momento em que a verdade é dita, um
presente que não pode ser contraposto a um passado ou a um futuro como a forma do verbo
que não se refere a um tempo específico (presente, pretérito e futuro), predominância de
termos técnicos relativos ao assunto e área de abordagem e há apresentação de muitas
definições.
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13. Recordação com Simpatia e Saudade da Instituição de Ensino

Sim, porque o tempo passa e tudo se torna mais sério na nossa vida. Cada um segue seu
caminho e hoje a responsabilidade toma conta de cada um de nós. Apesar disso, nada apagará
o que vivemos. Os nossos tempos de faculdade nos trarão a oportunidade de fazermos
maravilhosas amizades e vamos querer recordar cada um de nós. Há coisas que ficam para
trás, mas as pessoas que nos marcam são levadas eternamente no nosso coração.

14. Esclarecimentos dos Conceitos de Educação, Instrução, Cultura e Civilização.

Para Martins (1990) a educação “é um processo de acção da sociedade sobre o educando,


visando entregá-lo segundo seus padrões sociais, económicos, políticos, e seus interesses”.
Reconhece-se aqui a necessária preparação para a vida, já referida em outras definições e que
só se logra a através de convicções fortes e bem definidas de acordo com esses padrões. Por
isso é tão importante, mas que uma definição o mais precisa possível, a caracterização deste
objecto de estudo e pesquisa da Pedagogia.

Segundo Baranov, S.P. et al. (1989, p. 22) “a instrução constitui o aspecto da educação que
compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela humanidade”. Nesta
perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de educação. A instrução, não é
directamente um aspecto da educação, nem reside dentro desta, nem é inerente a ela; porém,
deve ser considerada essa instrução, como uma das melhores formas de aperfeiçoar e
optimizar o processo educativo, o que é diferente.

Cultura, no sentido antropológico, é o conjunto de realizações materiais e intelectuais de uma


colectividade, não importa quão primitiva ela possa ser. A principal característica da cultura é
o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com a
mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica (Correia, 2009).

Civilização é um complexo conceito da antropologia e história. Numa perspectiva


evolucionista é o estágio mais avançado de determinada sociedade humana caracterizada
basicamente pela sua fixação ao solo mediante construção de cidades, daí derivar do latim
civita que designa cidade e civile (civil) o seu habitante. A civilização é um processo social
em si, inerente aos agrupamentos humanos que tendem sempre a evoluir com a variação das
disponibilidades económicas, principalmente alimentares e sua decorrente competição por
estes com os agrupamentos vizinhos (Correia, 2009).
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Conclusão

Conclui-se que conjugação pronominal é aquela em que o verbo aparece conjugado com os
pronomes o, a, os, as que tomam as formas lo, la, los, las, depois de r, s, ou z e as formas no,
na, nos, nas, depois de ditongo ou vogal nasal (-m, -ão) distinguindo-se da recíproca a
conjugação pronominal reflexa utiliza para tal os pronomes pessoais me, te, se, nos, vos, se.

O discurso directo é um meio de expressão pelo qual se reproduzem as palavras de uma


personagem tal como elas as teria proferido. Este tipo de discurso permite um contacto mais
estreito entre a situação criada e o receptor (leitor/ouvinte); actualiza e torna mais viva a
narrativa, mais espontânea, como no teatro. O discurso indirecto é o processo pelo qual o
narrador informa o leitor acerca do que uma personagem teria dito ou pensado, sem
reproduzir exactamente as suas palavras. Na transposição do discurso directo para o Indirecto,
notam-se alterações nas categorias verbais (modo, tempo, pessoa), nos pronomes, nos
determinantes e nos advérbios.

O texto expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se prende


essencialmente com conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber. A
finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto é, de transmitir conhecimentos
ao destinatário relativo a um referente preciso.

O texto expositivo-explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras formas de
discurso. Assim, este género textual é composto por três tipos de enunciados: enunciados de
exposição, contendo uma sucessão de informações que visam fazer saber; enunciados de
explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber transmitido; enunciados que
marcam as articulações do discurso: anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse;
antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos, numerações, etc., focalizar o que é
dito através de sublinhados e de mudanças tipográficas.
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Bibliografia

Baranov, S.P. et al. (1989). Pedagogia. La Habana: Pueblo y Educación.

Correia, Natália. (2009). A Triade Indissolúvel: Sociedade - Cultura – Civilização. Rio de


Janeiro.

Gonçalves, Sara et al. (2009). Convocatórias, Actas & Relatórios. 2ed. Longman Scientific &
Technical. New York.

Lavareda, Lina et al. (2004). Guia Prático de Construção de Textos. Edições Sebenta.

Martins, J. (1990). Didáctica Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas.

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