Apostila Auxiliar de Saúde Bucal - Módulo Ii
Apostila Auxiliar de Saúde Bucal - Módulo Ii
Apostila Auxiliar de Saúde Bucal - Módulo Ii
SUMÁRIO
COMO CUIDAR DOS DENTES DE UM BEBE? .................................................................................3
O que são Cáries de mamadeira e como evitá-las? ..................................................................................3
O que é o flúor? Como saber se o bebê está recebendo a quantidade certa de flúor? . ...........................3
SAÚDE BUCAL DAS CRIANÇAS .......................................................................................................4
Técnicas de Escovação ............................................................................................................................4
Quando a criança deve começar a usar o fio dental .................................................................................4
O que é Selante dental e como saber se a criança precisa usá-lo............................................................. 4
Quantidade de flúor/Alimentação/O que fazer se a criança quebrar um dente ........................................5
ERUPÇÃO DE DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES .................................................................6
QUAIS SÃO OS SINTOMAS LIGADOS AO NASCIMENTO DOS PRIMEIROS DENTES ............7
O que fazer para amenizar o desconforto dos dentes ...............................................................................8
Chupetas e sucção do dedo ......................................................................................................................9
RESPIRAÇÃO BUCAL ........................................................................................................................10
Deglutição atípica ..................................................................................................................................15
Posturas incorretas .................................................................................................................................17
TRAUMA DENTÁRIO .........................................................................................................................18
COMO OS ADOLESCENTES PODEM MANTER DENTES SAUDÁVEIS E BRILHANTES?..... 22
HALITOSE ............................................................................................................................................24
TRATAMENTO DA HALITOSE.........................................................................................................26
DENTES DO SISO................................................................................................................................ 29
COMO UM ADULTO DEVE CUIDAR DOS DENTES .....................................................................36
A SAÚDE GERAL E BUCAL DA MULHER......................................................................................38
GRAVIDEZ, CUIDADO PRÉ NATAL E SAÚDE BUCAL ...............................................................39
SAÚDE BUCAL DOS IDOSOS ...........................................................................................................41
SAÚDE BUCAL PARA EXCEPCIONAIS ..........................................................................................43
SAÚDE BUCAL DOS HIPERTENSOS ...............................................................................................46
SAÚDE BUCAL DE PORTADORES DE HANSENÍASE ..................................................................48
SAÚDE BUCAL DE PORTADOR DE HIV .......................................................................................49
FATORES DE RISCO NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA .................................................................51
AS DOENÇAS DO TRABALHO NO MEIO ODONTOLÓGICO ......................................................52
PONTAS DE ALTA E BAIXA ROTAÇÃO E PONTAS DE PERIFÉRICOS ....................................58
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE DE MICRO-ORGANISMOS ...............................................62
ANAMNESE EXAME CLÍNICO ODONTOLÓGICO ........................................................................65
ESCOVAÇÃO CORRETA ...................................................................................................................68
UTILIZANDO O FIO DENTAL ...........................................................................................................69
PROJETO BRASIL SORRIDENTE .....................................................................................................70
PRIMEIROS SOCORROS EM ODONTOLOGIA ...............................................................................71
A IMPORTÂNCIA DA RADIOLOGIA NA ORTODONTIA .............................................................72
RADIOGRAFIA PANORÂMICA ........................................................................................................73
RADIOGRAFIA PERIAPICAL ............................................................................................................74
ESPECIALIDADES ..............................................................................................................................75
PROCEDIMENTO DO TRATAMENTO DE CANAL ........................................................................77
Periodontia .............................................................................................................................................78
PRÓTESES DENTÁRIAS REMOVÍVEIS ...........................................................................................81
IMPLANTODONTIA ...........................................................................................................................84
CASOS CLÍNICOS DOS TIPOS DE IMPLANTODONTIA ...............................................................85
ESTOMATOLOGIA (DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS BUCAIS) ..................................................96
ALGUNS EXEMPLOS DE DOENÇAS DA BOCA ............................................................................97
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COMO CUIDAR DOS DENTES DE UM BEBÊ?
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as
fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar
se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está
dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da
arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a
mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma
mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao
amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os
dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecida.
O que é o flúor? Como saber se o bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começar a aparecer. Ele fortalece o
esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de
água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se
a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada
nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você
recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou
dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você
usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que
eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.
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SAÚDE BUCAL DAS CRIANÇAS
Dentes de Leite:
Técnicas de Escovação
O fio dental remove as partículas de alimentos e placa bacteriana que se instala entre os
dentes e que a escova sozinha não consegue retirar. Por isso, comece a usá-lo quando a
criança tiver quatro anos. Ao completar oito anos, as crianças já podem usar o fio dental sem
auxílio dos pais.
O selantes dental cria uma barreira altamente eficaz contra as cáries. O selantes é uma
película fina de plástico (resina) aplicada à superfície dos dentes permanentes posteriores,
onde a maioria das cáries se forma. A aplicação do selantes não dói e pode ser feita durante
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uma consulta ao dentista. O dentista poderá informar se é recomendável fazer esta aplicação
nos dentes de seu filho.
Quantidade de Flúor
O flúor é uma das melhores maneiras de evitar as cáries. Trata-se de um mineral natural que
se combina com o esmalte dos dentes, fortalecendo-os. Muitas empresas de distribuição de
água adicionam a quantia de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a
água que você tem em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que apresenta, ligue
para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem
flúor (ou não contém a quantidade adequada), seu pediatra ou dentista poderá recomendar
gotas de flúor ou um enxagüantes bucal, além de um creme dental com flúor.
Alimentação
Sua alimentação deve conter uma ampla variedade de vitaminas e sais minerais, cálcio,
fósforo e níveis adequados de flúor.
Assim como o flúor é o maior protetor dos dentes das crianças, as guloseimas são sua maior
inimigo. Os açúcares e amidos que fazem parte de vários tipos de alimentos e de bolachas,
biscoitos, doces, frutas secas, refrigerantes e batata frita combinam-se com a placa bacteriana
produzindo substâncias ácidas. Estas substâncias atacam o esmalte e podem formar cáries.
Cada "ataque" pode durar até 20 minutos, após o término da ingestão do alimento. Até as
"beliscadas" podem criar ataques ácidos da placa. Portanto, é recomendável não comer entre
as refeições.
Se possível, guarde a parte quebrada do dente e mostre-a ao dentista. No caso de cair o dente
em razão de um acidente, leve-o ao dentista o mais rápido possível. Evite tocar muito no
dente e procure não limpá-lo. Coloque-o em água ou leite até chegar ao consultório do
dentista*. Em alguns casos é possível reimplantá-lo.
* Pode ser que seja possível recolocá-lo na boca de seu filho através do procedimento de
reimplante.
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ERUPÇÃO DE DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES
Erupção
Queda
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Nascimento dos Permanentes
Ainda assim, muitos pais contam que seus bebês ficam muito
irritados e até doentes quando os dentinhos estão despontando. Nem todas as crianças, no
entanto, sofrem da mesma forma nesta fase.
Baba (que pode depois provocar uma irritação na pele ao redor da boca)
Inchaço e sensibilidade na gengiva
Irritabilidade e mau humor
Tentativa de morder tudo o que está pela frente
Falta de apetite
Problemas para dormir
Apesar de alterações no cocô, nariz escorrendo e febre serem também sintomas apontados por
diversas famílias quando um novo dente está surgindo, a maioria dos especialistas não acha
que a dentição é a culpada por eles e que outros sinais de alguma doença é que devem ser
procurados.
O pediatra T.Berry Brazelton diz, no entanto, que o estresse associado à erupção dos dentes
pode baixar a imunidade e deixar os bebês mais vulneráveis a infecções.
Na dúvida, se você achar que seu filho não está bem, tire a temperatura dele para verificar se
está com febre e procure o médico para examiná-lo. Muitas vezes, infecções de ouvido podem
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incomodar demais uma criança sem os pais perceberem de onde vem o problema. É preciso
tomar cuidado para não atribuir um mal-estar ao nascimento dos dentes e deixar de tratar uma
infecção que precise de outras medidas.
Existem ainda situações raras em que os dentes apresentam dificuldade de romper, causando
grande inchaço e vermelhidão na gengiva. Com aparência de "bolas vermelhas", os chamados
cistos de erupção provocam desconforto para a criança, como irritabilidade, dor na gengiva e
relutância para se alimentar.
Se nada disso ajudar, alguns médicos costumam receitar analgésicos à base de paracetamol.
Mas consulte sempre o seu pediatra antes de dar qualquer medicação ao bebê, porque a
prescrição depende do peso e da idade do seu filho.
Nunca dê nenhum remédio com aspirina na fórmula, já que seu uso está associado a uma
doença que pode ser fatal, a Síndrome de Reye, além de poder desencadear processos
alérgicos e hemorrágicos.
Outra complicação das pomadas é que não ficam exatamente no lugar em que são aplicadas.
Mesmo se espalhadas diretamente na gengiva do bebê, ele pode acabar engolindo parte do
creme ou gel junto da saliva, provocando um amortecimento na garganta, que pode causar
sensação ruim, engasgo, dificuldade de engolir, aspiração de alimentos para as vias
respiratórias e até problemas para respirar.
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Chupetas e sucção do dedo
RESPIRAÇÃO BUCAL
O homem foi programado para ter a respiração nasal. Quando isso não ocorre, substitui o
padrão correto de respiração por um padrão de suplência bucal ou misto. A respiração bucal é
muito rara; o comum é o paciente não conseguir respirar livremente
pelo nariz.
Caso o obstáculo à respiração seja temporário, a criança poderá recuperar-se sem que
alterações se efetivem. Caso a alteração se prolongue, alterações
osteomusculares podem desenvolver-se.
Nos casos de rinite alérgica, há o edema da mucosa dos cornetos nasais, que
provoca vedamento nos orifícios dos seios da face, interferindo na aeração e
permitindo deformidades na face.
Toda má formação óssea maxilar ou manipular leva a problemas respiratórios, que, por sua
vez, sendo uma alteração estrutural, causarão uma alteração funcional.
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São compostos de tecidos moles e estão envolvidos no fechamento, arredondamento, protusao
e compressão, entre outros. São as mudanças de posição feitas pelos lábios que determinam a
produção dos movimentos articulatórios, por isso, indispensáveis a fala. Portanto, uma criança
respiradora bucal pode apresentar alteração de fala, em decorrência de sua hipotonia de lábios
e língua. Em função das reduzidas proporções das aberturas nasais e de obstruções das vias
aéreas superiores, pela presença de adenóides hipertróficas, rinites, hipertrofia de cornetos,
desvio de septo, pólipos, o organismo desencadeará um padrão de respiração bucal.
Também pode haver processos alérgicos, que estão muitas vezes associados à hipertrofia de
amígdalas e das mucosas nasais, gerando uma alteração na deglutição e na postura de língua,
em repouso ou em ação.
- Língua com postura anormal posicionada na arcada inferior ou entre os dentes, deixando de
exercer sua função modeladora do palato e também com tonicidade prejudicada;
Um outro estudo realizado por Nanda e seus colegas (1972) investigou um grupo de 2.500
crianças de dois a seis anos de idade na cidade de Lucknow, na Índia. Foi encontrada
respiração bucal em 27,3 % dessas crianças. Não foi relatada nenhuma associação entre a
presença de deglutição atípica e a respiração bucal, embora as crianças que apresentaram
ambos os hábitos demostrassem problemas de má oclusão de Classe I em menor número e
maior incidência da Classe III.
Com relação ao tipo facial do respirador bucal, podemos citar algumas características: altura
facial aumentada com provável mordida aberta esquelética, nariz verticalmente mais longo e
com maior protusao, ponte nasal e raiz do nariz com tendência a ser muito mais altos, arco
maxilar e palato duro mais longos, estreitos e profundos, ângulo mandibular (goníaco) aberto,
base posterior do crânio mais curta e arco dentário longo e estreito, musculatura em geral
estriada e hipotônica, lábio superior em hipofuncao e com hipertonia do mesmo, hipertonia de
mentalis, língua mais anteriorizada, mastigação ineficiente, deglutição com interposição de
língua e participação ativa da musculatura perioral, enfraquecimento dos fonemas plosivos e
de /k/ e /g/ pela distância entre o dorso da língua e o palato.
Na classe II, os primeiros molares inferiores estão distalizados em relação aos primeiros
molares superiores. Em geral, o arco mandibular é menor em relação ao maxilar. Pode haver
mandíbula diminuída ou maxila aumentada, ou ambos com alteração de tamanho e
discrepância entre eles. A maxila, em geral, é longa e estreita.
Holik (1958) constatou que 85% de um grupo de crianças que respiravam pela boca
apresentavam subdesenvolvimento da musculatura oral. Wotson e associados (1968)
divulgaram uma pesquisa segundo a qual as crianças com face longa e estreita, ou com palato
ogival tinham uma resistência maior à respiração nasal do que aquelas de face curta e larga,
ou palato largo e baixo. Hanson e Cohen (1973) identificaram uma relação entre a presença de
respiração bucal e a permanência ou desenvolvimento de deglutição atípica no grupo por eles
pesquisado.
Respirador bucal orgânico: apresenta obstáculos mecânicos que podem ser nasais, retronasais
e bucais. São diagnosticados através da clínica e de radiografia. Temos como exemplos:
estenose nasal a atresia maxilar, retrognatismo, alteração de tônus, postura e tamanho de
língua, entre outros.
Respirador bucal funcional: esse tipo de respirador bucal geralmente já foi submetido à
tonsilectomia e também amigdalectomia, mas permanecem respirando pela boca, mesmo
tendo o trato respiratório superior permeável.
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- Rendimento físico e escolar diminuídos por dormirem mal; incoordenação global;
- Não dorme na posição que quer, mas sim na que pode (decúbito ventral ou de lado);
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Deglutição atípica:
2 - complexa:
Contrações dos lábios e dos músculos facial e mentoniano.
Nenhuma contração dos músculos elevadores da mandíbula.
Interposição da língua entre os dentes e deglutição com os dentes separados.
Mordida aberta difusa e difícil definir. Algumas vezes não apresenta mordida aberta.
Instabilidade de intercuspidação.
Geralmente, respiradores bucais e quase sempre com histórico de doença nasorrespiratório
crônico ou alérgico.
Tratamento:
- Para corrigir a deglutição atípica com interposições lingual e labial, é necessário o trabalho
conjunto do otorrino, fono, odontopediatra e do ortodontista.
- Placas reeducadoras e impedidoras - grade lingual - podem auxiliar no tratamento.
- Crianças, com interposição do lábio inferior, em caso de Classe II, devem ser avaliadas pelo
Ortodontista para determinar o momento oportuno do início da correção da maloclusão.
Posturas incorretas
O hábito de dormir em decúbito ventral também promove uma compressão do rosto sobre o
travesseiro, provocando um desvio lateral da mandíbula ou linguoversão dos dentes.
O hábito da criança de sustentar a cabeça com o auxílio de uma ou ambas as mãos, com os
cotovelos sobre a mesa ou sobre o sofá para ver televisão, pode provocar alterações de
desenvolvimento da mandíbula e em sua relação com o complexo nasomaxilar.
Onicofagias
Apesar de a onicofagia ser relacionada ao hábito de roer
unha, do ponto de vista ortodôntico deve considerar
também os hábitos de morder lápis ou palitos, pois esses
hábitos todos causam as mesmas anomalias.
A sua etiologia inclui, principalmente, estresse e imitação
de membro da família e, entre as consequências bucais,
pode citar maloclusão e desvio de dentes.
Importante!
Pelo lado emocional relacionado com o estabelecimento de hábitos, sugere-se o uso de
medidas não traumáticas para sua remoção.
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- Observar se a criança apresenta protrusão dos dentes incisivos superiores, pois isso à torna
mais vulnerável aos traumas bucais.
- Sempre ter um adulto com as crianças quando estão brincado na piscina, ela é um dos locais
com grande índice de trauma dentário.
- Use escada na entrada e saída das piscinas.
- Os passeios bicicleta devem ser acompanhados sempre pelos adultos.
- Evite situações de risco, como uso de andadores para bebes.
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- Evite dar golpes na boca e brincadeiras com objetos perigosos.
Pouco se tem feito para promover informação educativa básica à comunidade quanto ao
trauma dentário, causas, conseqüências, medidas básicas de atendimento emergencial e
prevenção. Ao levar o conhecimento à população, ela participara.
Prestando os primeiros socorros, o que limitara o dano na região afetada.
O traumatismo dentário não só compromete a integridade da dentição, como também poderá
afetar a autoestima, a qualidade de vida e, dependendo do caso, acompanhar o individuo pelo
resto da vida. Por isto, é importante conhecer e realizar os primeiros socorros adequados no
momento da emergência.
A melhor maneira de se ter dentes saudáveis e um sorriso bonito é continuar com os bons
hábitos de higiene bucal adquiridos na infância. Independentemente do uso de aparelhos
ortodônticos, o importante é:
Uma boca asseada e bem cuidada não somente prolonga a vida dos dentes como também faz o
indivíduo se sentir bem, com hálito fresco e um sorriso mais bonito.
Sobre que assuntos especiais, relacionados com os dentes, os jovens deveriam estar
informados?
Problemas dentários podem acontecer na adolescência e, infelizmente, eles realmente
acontecem. Com mais informações sobre temas que afetam a saúde bucal, as escolhas se
tornam mais fáceis.
Uma boa limpeza ou profilaxia, feita por seu dentista, remove a maior parte das manchas
externas causadas pelos alimentos e pelo tabaco. O uso de um creme dental branqueador
especial também pode ajudar a remover estas manchas até o momento da sua próxima
consulta. Se seus dentes estiverem manchados há muito tempo, é possível que você tenha que
fazer um tratamento profissional para branqueá-los.
As manchas internas podem ser branqueadas ou recobertas (coroa). Todos estes métodos são
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seguros e trazem bons resultados. Seu dentista poderá recomendar o tratamento apropriado
que depende do estado dos seus dentes e dos resultados desejados.
HALITOSE
Halitose é o termo científico para o mau hálito e é uma palavra originária do latim halitu (ar
expirado) e osi (alteração). É muito importante dizer que o mau hálito é um sintoma e não
uma doença. Ele revela que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser
identificado e tratado.
A halitose pode isolar o seu portador do convívio social ou então fazer com que ele se retraia.
Quem sofre do problema já procurou especialistas de diversas áreas, nem sempre com um
resultado satisfatório.
Estes pacientes, entretanto, vieram até uma clínica com a queixa de acreditarem que
ainda estavam com halitose. Nos próximos parágrafos demonstraremos porque o mau
hálito não é tão simples de ser detectado e tratado por profissionais que não sejam
especializados nessa área, pois seu tratamento envolve, além de conhecimento específico em
halitose, um conhecimento multidisciplinar.
CAUSAS:
Existem mais de 60 causas para a Halitose. Aproximadamente 90% dos casos têm origem
bucal, especialmente as alterações na gengiva e no periodonto e a presença de saburra
lingual, sendo que se for detectado algum problema de ordem médica (ligado ou não ao mau
hálito e suas causas), encaminharemos o Paciente ao especialista correspondente, para
tratamento conjunto.
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Uma das causas mais comuns, que é uma causa indireta, é a diminuição da produção de
saliva, ocasionada principalmente por remédios que a pessoa possa estar tomando e que
diminuam a salivação como efeito colateral, stress excessivo, certas doenças, etc..
Sempre que o profissional tiver dúvidas sobre como está o odor do hálito do Paciente, lançara
mão do teste organoléptico para verificar se há alguma alteração.
É muito importante evidenciar que as patologias das vias aéreas superiores (sinusites,
amigdalites, rinites, adenóides) podem gerar mau hálito principalmente por tornar o Paciente
um respirador bucal, o que irá gerar um ressecamento na mucosa bucal e conseqüentemente
aumentar a descamação de células (pedacinhos microscópicos de pele), o que irá propiciar a
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formação de saburra lingual e do cáseos amigdalianos.
Os cáseos amigdalianos mencionados acima, pequenas bolinhas mal cheirosas que se formam
no interior das amígdalas, semelhantes a uma bolinha de queijo, são a causa mais comum de
halitose proveniente das vias aéreas superiores. Entretanto, a manifestação da halitose vinda
dos cáseos é através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam na orofaringe,
entre a faringe e a boca.
Existem muitas causas de halitose vindas de dentro do organismo, mas que correspondem a
uma pequena parcela dos casos de halitose.
Um causa comum de halitose vinda de dentro do organismo são os longos intervalos em jejum
que provocam a hipoglicemia (quem já fez regime para emagrecer sabe disso).
É normal ter halitose ao acordar. Isso se dá pelo jejum da noite associado à redução do
fluxo salivar que acontece normalmente durante o sono. Após ingerir o café da manhã e
escovar os dentes, esse hálito alterado deve desaparecer. Se não desaparecer, existe algum
problema que deve ser investigado e tratado.
É importante mencionar que o estômago não provoca o mau hálito crônico, podendo
entretanto, provocar uma alteração breve e passageira no odor do hálito. Um exemplo
disso é quando a pessoa é portadora de um refluxo gastro-esofágico ou ainda quando tem
arrotos freqüentes, mas em ambos os casos, o odor característico é ácido ou do odor do
alimento que estiver no estômago, bem diferente do cheiro característico da halitose crônica,
que tem odor de enxofre.
Diabetes, disfunção renal grave, carência de vitamina C e outras doenças ou disfunções mais
raras também podem causar alteração no odor bucal, mas a ocorrência destas dooenças ou
disfunções correspondem a uma porcentagem mínima dos casos, se compararmos com os
casos de origem bucal.
TRATAMENTO DA HALITOSE:
Recomendamos a consulta de avaliação apenas para quem tem dúvida sem tem halitose. Se o
Paciente tiver certeza que tem mau hálito, recomendamos que ele marque uma consulta
para fazer a consulta de Avaliação e iniciar o Tratamento no mesmo dia, pois assim os
resultados ocorrerão mais rapidamente, podendo ter ótimos resultados em poucos dias.
A seguir é feito um exame bucal completo. Nesse exame será avaliado as condições dos
dentes, gengiva, periodonto, tecidos moles (lábios, bochechas, etc.), língua, amidalas e como
está a higiene bucal do Paciente.
Com esses dados reunidos chega-se a um diagnóstico da(s) causa(s) do mau hálito, e é
instituído um plano de tratamento.
Através deste, o Paciente saberá de onde vem seu problema, o que terá de ser feito para
resolve-lo,
Se pelas radiografias for constatado que existe um comprometimento nos tecidos que
envolvem os dentes (periodontite), com presença de tártaro subgengival, perdas ósseas ou
bolsas periodontais, o Paciente será encaminhado para realizar o tratamento periodontal,
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DENTES DO SISO (TERCEIROS MOLARES)
QUANDO DEVEMOS FAZER A EXTRAÇÃO?
Siso, significa juízo - Por isso que falam, quando se vai extrair o dente do siso, as
pessoas costumam brincar, que ela vai perder o ―juízo‖.
Siso, vem do verbo sisar - que quer dizer cortar, separar e não tem relação, com o siso.
Mas, popularmente, esse termo é utilizado, para indicar o dente do siso.
Os terceiros molares, (conhecidos como dentes do siso ou do juízo), que são em número
de quatro, encontra-se atrás dos últimos dentes, era, segundo os estudiosos, muito importante
na época em que o homem tinha uma vida selvagem e comia alimentos mais duros.
Nem todas as pessoas apresentam os terceiros molares (dentes do siso), ou podem ainda
não apresentarem todos os quatro. Porém quando apresentam, geralmente eles encontram-se
fora de posição, devido a falta de espaço para o seu nascimento. Por isso, os dentes do siso,
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acabam por empurrar os dentes vizinhos, fazendo com que os mesmos, entortem todos os
outros. Alguns pacientes, podem apresentar, quarto molares (em tamanho normal ou
microdentes - dentes pequenos).
Quando fica semi erupcionado, o dente do siso, pode inflamar o tecido (capuz
pericoronário), que pode cobrir parcialmente os dentes, quando eles estão nascendo,
inflamação essa, chamada de pericoronarite. Isso provoca dores, bastante fortes, exigindo
atendimento profissional para remoção dessa dor. Também, esses dentes, estão em um lugar
de difícil higienização, favorecendo ao acumulo de alimentos e ao aparecimento de cárie.
Em muitos casos, por não ter espaço para nascerem, os dentes do siso podem empurrar e
desalinhar ou outros dentes, provocando problemas de má oclusão dentária e sintomas de
ATM ou DTM. Assim sendo, nos casos dos dentes do siso incluso, semi incluso ou
impactados, eles devem ser removidos. Obs.: chamamos de dentes do siso incluso ou
impactado, quando alguma coisa, como um cisto, osso muito compacto, dentes vizinhos ou
principalmente falta de espaço, impediram o nascimento normal desses dentes. Esse problema
pode acontecer, com qualquer dente.
Os dentes do siso, que não possuem apoio, nos dentes da arcada oposta a ele, podem
estruir (crescer) e distalizar (afastar dos dentes vizinhos), podendo levar a cáries e problemas
periodontais, por facilitar a retenção de alimentos. Esses dentes também devem ser
removidos, para evitar um problema maior.
Há casos, que mesmo o siso esteja ocluindo e em posição, pode ser indicado a sua
remoção, quando há indicação, para o uso de aparelhos ortodônticos.
É possível saber antes mesmo deles eclodirem (nascerem), se a pessoa vai ou não tê-los e
quantos serão, se causarão algum problema, se podem permanecer ou se precisar removê-los.
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Para isso o paciente deverá realizar, exames radiológicos (Rxs panorâmico ou
tomografia), afim que se possa diagnosticar, a presença dos mesmos e a sua relação, com os
órgãos vizinhos, como dentes, nervo alveolar inferior e cavidade sinuzal.
Os siso, que não apareceram, por estarem inclusos ou impactados, podem nascer com
mais idade e trazer mais complicações. Nesse caso essa erupção se da, não pela formação da
raiz mas, sim pela mastigação dos alimentos, causando a reabsorção do osso gengiva, acima
desse dente.
Para perfeita visualização do posicionamento dos dentes do siso e órgãos anexos, como
dentes vizinhos, posição do nervo alveolar inferior, por exemplo, a radiografia mais indicada
é a radiografia panorâmica.
Também através desse tipo de radiografia, podemos também, visualizar anomalias, como
um cisto odontogênico (cisto esse, originado da formação do dente). Obs.: o cisto é uma lesão
benigna, composta de uma membrana em forma de um balão, com líquido no seu interior. Seu
crescimento é lento e pode levar vários anos, para ser notado.
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Nos dentes vizinhos, dependendo do volume do cisto, torna-se necessário tratar o canal,
cujo ápoce das raízes estejam em contato, com esse cisto, pois na cirurgia de remoção desse
cisto, fatalmente, irá lesionar, o nervo desses dentes.
Além das radiografias panorâmicas, em alguns casos podem ser utilizados outros tipos ou
técnicas radiográficas, quando temos dúvidas, quando ao posicionamento correto de um dente
do siso ou de um supranumerário, por exemplo, na sua relação com os dentes vizinhos ou
órgãos anexos. São as tomografias (que são cortes radiográficos transversais).
Na arcada superior por exemplo, também é utilizado a técnica de Clark, que consiste em
duas tomadas radiográficas com variação de angulação horizontal, facilitando a visualização
do supranumerário, por vestibular ou palatino.
Tais procedimentos são obtidos através de duas tomadas em ângulo reto, ou seja, uma
periapical convencional e outra usando o filme periapical, só que com incidência oclusal (a de
Donovan, a oclusal é feita com o paciente de boca aberta, ao passo que na de Miller-Winter, o
filme é mantido na boca através da oclusão). Os procedimentos para mandíbula, nos permitem
uma visualização direta da localização do incluso ou supranumerário.
Algumas pessoas (em raros casos), além dos terceiros molares, podem ter também,
quartos molares, podendo chegar a 8 dentes do sisos.
Também, existe casos em que, mesmo o dente do siso ter nascido em posição, assim
como seu antagonista, temos de remove-los, para evitar perda do dente vizinho por problemas
periodontais. Pode-se observar falta de ponto de contato dos dentes do sisos, com os seus
vizinhos (segundo molares) causando, com isso retenção de alimentos (impacção alimentar),
reabsorção óssea e, podendo, com isso levar a perda do segundo molar, por problemas
periodontais.
OBS: A falta de contato do dente antagonista (o dente que articula), quer por ter sido
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removido ou por ausência ou por estar fora de posição, pode causar extrusão e/ou distalização
do dente, podendo também, gerar diastemas (espaço entre os dentes) e problemas
periodontais. Isso pode acontecer, não só com os dentes do sisos, mas também, com outros
dentes.
Nas cirurgias de extração dos dentes do siso, normalmente são utilizados instrumentos
cirúrgicos, como o cinzel e martelo, que traumatizam e estressam o paciente, devido ao
barulho e a impressão que causa (de que a cabeça esta ―implodindo‖), quando esses
instrumentos são utilizados. Há outras técnicas utilizadas para remoção dos sisos, evitam
praticamente o uso desses instrumentos. Utilizando mínimo esforço para remoção desses
dentes, junto de outras medidas de proteção, reduz-se o estresse do paciente e problemas nas
articulações temporomandibulares (ATM).
A cirurgia para remoção dos dentes do siso, depende inicialmente de uma série de
medidas preparatórias, que são efetuadas, antes e após, o procedimento cirúrgico. As medidas
que antecedem a cirurgia são: a anamnese (questionário, sobre a saúde do paciente), exame
clínico oral e radiológico do paciente e medicações pré operatórias (antibióticos, analgésicos e
anti-inflamatórios e calmantes, se necessário).
Na cirurgia para remoção dos dentes do sisos, assim como para os diversos outros tipos
de cirurgia oral, compreende:
Para esse problema, o paciente tem que voltar para o dentista, afim de que ele possa lavar
a cavidade, para remover todos os restos alimentares e o pedaço de osso (se for o caso, fazer
uma osteoplastia - arredondamentos das bordas do alvéolo) e colocação de um medicamento,
na cavidade alveolar, para reduzir a dor e ajudar, na cicatrização.
Com o tempo, nessa cavidade, vai se formado um tecido, de dentro para fora (é chamada
de cicatrização por segunda intenção) e os alimentos, não ficam mais retidos.
A dor vem dos restos alimentares, que entram na cavidade e acabam fermentando e
irritando as terminações nervosas, do osso.
3) O dente do siso não nasceu totalmente, só uma parte apareceu e, ele esta doendo
bastante. Não consigo encostar os dentes de cima, com os debaixo, que sinto dor.
Sua causa:
Quando o dente do siso ou outros dentes molares nascem parcialmente, pode ficar um
pedaço de tecido, cobrindo parcialmente esse dente, o que pode
ocorrer uma inflamação desse tecido (chamada de periocoronarite),
pela entrada de alimentos, por baixo dele.
Nesse caso é feito, entre outros procedimentos, a limpeza por irrigação por debaixo desse
tecido e colocação de uma tira de borracha (pode ser de uma pequena tira, de lençol de
borracha, utilizado para tratamento de canal), para manter a drenagem, do local, desgaste do
dente antagonista, se for o caso. O tratamento indicado é a remoção desse tecido (ulectomia),
quando vamos aproveitar, esse dente ou a remoção desse dente e de seu antagonista.
Normalmente é tratado com fisioterapia com laser infra vermelho e medicamentos, com
33
orientação do profissional. É importante que o tratamento da parestesia, seja feito o mais
breve possível, para um melhor resultado. Alguns pacientes, na primeira aplicação, do laser
infra vermelho, já nota uma redução do adormecimento. Nota-se, com a continuidade do
tratamento, o paciente começa a sentir, uma sensação aveludada, no local que ele sente, o
adormecimento.
Muitos pacientes nos perguntam, se os dentes do siso, podem causar sintomas e disfunção
na ATM ou DTM. Dependendo do caso, se eles estão se formando ou extruiram, por falta do
dente antagonista (ou mesmo devido a cirurgia de remoção do siso), eles podem levar o
paciente a ter sintomas, com essa origem mas, normalmente, mesmo nesses casos, não é só
com a cirurgia, que podemos ter melhoras desses sintomas, pois os dentes do siso, podem já
terem alterado, a posição de conforto dos dentes.
Nesses casos, tem que fazer o tratamento das disfunções e sintomas relativos as ATMs
(ou DTMs), para podermos recuperar o equilíbrio perdido (posição de conforto) dos dentes,
músculos, ligamentos, articulações temporomandibulares e, com isso, conseguir a remissão
dos sintomas, com essa origem.
34
COMO UM ADULTO DEVE CUIDAR DOS SEUS DENTES?
A boa higiene bucal é a condição essencial para manter um sorriso bonito e saudável durante
toda a vida adulta. Os adultos também têm cáries e doenças gengivais que podem tornar-se
problemas sérios. Durante toda sua vida de adulto é essencial que você continue a:
Mesmo escovando os dentes e usando fio dental regularmente, podem surgir problemas de
saúde bucal na idade adulta. Felizmente, seu dentista pode ajudá-lo a resolver a maior parte
desses problemas.
Também a sensibilidade pode se tornar mais séria com o avançar da idade. Com o tempo, a
gengiva se retrai naturalmente expondo áreas do dente que não são protegidas pelo esmalte.
Essas áreas tendem a doer em função da temperatura dos alimentos ingeridos. Nos casos mais
35
graves, pode ocorrer sensibilidade até ao ar frio. Se tiver dentes sensíveis, tente usar um
creme dental apropriado. Se o problema persistir, vá ao dentista. A sensibilidade pode indicar
a existência de cárie ou fratura no dente.
As coroas são usadas para fortalecer os dentes danificados. As coroas recobrem e protegem o
dente afetado, fortalecendo-o e melhorando sua aparência, forma e alinhamento. Os implantes
e as pontes são usados para preencher o espaço deixado pelos dentes extraídos. Os implantes
substituem um ou mais de um dente ou servem de ponto de apoio para a fixação de
dentaduras. Consulte o dentista para se informar sobre a possibilidade de implantes no seu
caso específico. As próteses fixas são usadas para substituir dentes extraídos. São fixadas aos
dentes naturais ou aos implantes situados ao lado dos espaços deixados pelos dentes extraídos.
Quando você consome alimentos e bebidas que contêm açúcar e amido, as bactérias da placa
produzem ácidos que atacam seus dentes durante 20 minutos ou mais. Para reduzir o dano ao
esmalte dos dentes, limite o consumo de alimentos e bebidas entre as principais refeições. E
quando você comer entre as refeições, escolha alimentos nutritivos como queijo, verduras
cruas, iogurte natural ou frutas.
36
A SAÚDE GERAL E BUCAL DA MULHER
Como a gengivite em geral não dói, muitas mulheres só notam que têm o problema quando
este já está em estado avançado. A melhor defesa é a cuidadosa higiene bucal diária com uma
boa escovação e o uso de fio dental, e as consultas regulares com seu dentista.
A mulher tem necessidades especiais relacionadas à saúde bucal nas diversas fases da vida.
As mudanças nos níveis de hormônio que ocorrem na puberdade, seguidas da menstruação,
gravidez e menopausa tornam as gengivas mais sensíveis à placa bacteriana. Nessas etapas da
vida, as mulheres não podem esquecer de escovar e usar fio dental todos os dias, para evitar a
gengivite.
37
Menstruação — Algumas mulheres notam que sua gengiva incha e sangra antes da
menstruação. Outras têm aftas ou inflamações da mucosa bucal. Estes sintomas
geralmente desaparecem no início da menstruação.
Contraceptivos orais — A inflamação da gengiva é um dos efeitos colaterais mais
comuns dos contraceptivos orais.
Gravidez — Estudos mostram que muitas mulheres grávidas têm gengivite quando a
placa bacteriana se forma sobre os dentes e irrita a gengiva. Os sintomas são gengivas
avermelhadas, inflamadas e com sangramento. O cuidado pré-natal é sempre
extremamente importante.
Menopausa — Os sintomas bucais experimentados durante este estágio na vida de
uma mulher são gengiva avermelhada ou inflamada, desconforto, sensação de
ardência, sensação de alteração do paladar e boca seca.
Osteoporose — Várias pesquisas sugerem a existência de uma relação entre a
osteoporose e a perda óssea nos maxilares. Os pesquisadores sugerem que isto pode
levar à perda de dentes por causa da provável diminuição da densidade dos ossos onde
os dentes estão inseridos. Juntamente com a osteoporose, a doença periodontal acelera
o processo de perda de estrutura óssea ao redor dos dentes.
O melhor conselho que se pode dar a uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao
dentista e resolver todos os problemas bucais, antes de ficar grávida.
Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene
bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas
ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a
38
gestação.
Os estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez,
com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes irritando a gengiva.
Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que
a gengiva e os dentes se encontram, você pode reduzir significativamente ou até evitar a
gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus
dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas
frescas.
O que posso esperar de uma consulta com o dentista durante meu período de gravidez?
Se precisar fazer uma consulta de emergência, avise o consultório, antes de chegar lá, que
você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais
anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual
seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu
médico, antes de iniciar qualquer tratamento.
Se tiver qualquer dúvida, insista para que seu dentista fale com seu médico. E se o dentista
prescrever qualquer medicamento, não aumente a dosagem recomendada, mesmo no caso de
uma simples aspirina.
39
A SAÚDE BUCAL DOS IDOSOS
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus
dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e
gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se
usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames
completos e limpeza.
Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas
específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm
problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios
com êxito quase que garantido.
As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da
terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha
flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver
retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte
dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por
40
alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer
sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se
seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o
problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a
existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode
ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode
prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua
boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a
saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde
existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa
ajudar você de forma mais específica.
As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas
exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso
ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras
definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar
muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem
agravar a gengivite, inclusive:
1. Má alimentação.
2. Higiene bucal inadequada.
3. Doenças sistêmicas, como a diabete,
enfermidades cardíacas e câncer.
4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o
fumo.
5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
41
SAÚDE BUCAL PARA EXCEPCIONAIS
Por muito tempo, o indivíduo portador de algum transtorno mental foi segregado e excluído
da sociedade e da organização política. Muitos eram internados em manicômios, sendo
destituídos de todos os direitos de um cidadão.
A odontologia até então caracterizada por uma prática cirúrgico-restauradora, não considerava
as condições de vida dessa parcela
da população.
A cárie e a doença periodontal são as causas mais importantes de perda dentária. Provocam
um impacto significativo na auto-estima desses indivíduos, prejudicando o tratamento da
doença mental.
Os pacientes especiais, sobretudo aqueles com doença mental, são muito vulneráveis às
patologias bucais. Isso acontece principalmente com a doença periodontal, que está
diretamente associada a uma higiene bucal deficiente.
A doença periodontal parece ser a doença bucal mais prevalente nos pacientes com
deficiência mental internados nos hospitais psiquiátricos. O comprometimento mental os
deixa incapazes de compreender a importância da higiene bucal. Segundo WHYMAN et al.
(1995) durante o período de permanência dos indivíduos com doença mental nos hospitais
psiquiátricos, havia uma grande negligência com os cuidados de higiene bucal dos pacientes.
Há, inclusive, relatos da inexistência de escova dental para os pacientes durante os anos de
internação hospitalar.
O controle da higiene bucal das pessoas com distúrbios mentais é fundamental. Mas, para
isso, é essencial que os familiares/responsáveis e profissionais envolvidos no cuidado desses
indivíduos sejam motivados e capacitados para desempenhar ações que visem um controle
eficiente da higiene bucal dessa parcela da população.
42
Importante que aconteça a criação de programas educacionais preventivos direcionados aos
indivíduos com doenças mentais. WHYMAN et al. (1995) analisaram a saúde bucal de 207
pacientes com deficiência mental em um hospital psiquiátrico da Nova Zelândia. Metade
desses indivíduos era de desdentados. Aqueles pacientes dentados apresentavam uma média
de 22,8 dentes. As condições clínicas eram precárias, com uma média de 3,2 dentes
comprometidos e uma higiene bucal muito deficiente. A doença periodontal foi apontada
como o principal problema bucal, atingindo 83,5% dos pacientes. A maioria dos participantes
necessitava de condições especiais que possibilitassem o atendimento odontológico.
Quanto aos medicamentos utilizados pelos indivíduos com doenças mentais, os psicofármacos
apresentam reações adversas que provocam implicações diretas no atendimento odontológico.
Já os antidepressivos, bem como os neurolépticos, podem causar xerostomia e hipotensão
postural. Os neurolépticos, quando em uso prolongado pelo paciente, podem provocar, em
40% das pessoas, movimentos involuntários dos músculos orofaciais. O diazepam e o
lorazepam causam xerostomia, "gosto amargo", inflamação gengival e língua saburrosa e
edemaciada. Os efeitos adversos ligados à carbamazepina incluem xerostomia, glossite e
estomatite. A fluoxetina pode levar a quadros de xerostomia, glossite, estomatite aftosa,
edema e descoloração de língua.
O cirurgião dentista deve ficar atento para as interações medicamentosas que podem ocorrer
quando for utilizar anestésicos locais nos pacientes que fazem uso de determinados
medicamentos. O uso de anestésicos locais em pacientes que utilizam benzodiazepínicos pode
potencializar o efeito cardiopressor do anestésico. Também deve ser visto com cuidado a
utilização de vasoconstritores adrenérgicos (associados a anestésicos locais) naqueles
pacientes que fazem uso de antidepressivos tricíclicos (potencializam o efeito adrenérgico).
Ainda hoje, existe uma grande deficiência na maioria dos currículos das escolas de
odontologia com relação à formação profissional para
atender pessoas com deficiências mentais e físicas. Muitos
cirurgiões dentistas não se sentem seguros para realizarem
o atendimento odontológico de um paciente especial no
consultório odontológico, principalmente aqueles
indivíduos com alterações de comportamento. Acabam
indicando esses pacientes para atendimento hospitalar com
anestesia geral (FOURNIOL FILHO e FACION, 1998).
Sabe-se, no entanto, que são grandes os riscos para o paciente submetido à anestesia geral.
São utilizadas altas doses de depressores do sistema nervoso central, devendo tal
procedimento ser indicado para casos restritos. Porém, por ser esporádico e totalmente
cirúrgico/restaurador, o tratamento odontológico realizado com anestesia geral é ineficaz no
controle do processo saúde-doença (PRADO et al., 2004).De acordo com Machado e
Mocinho(2003), infelizmente os profissionais presentes na ESF ainda relacionam-se com os
indivíduos portadores de transtornos psíquicos com uma visão excludente.
Acredita-se que esse comportamento seja causado pela formação universitária que tiveram.
Tendem a exercer uma prática totalmente tecnicista, deixando de lado qualquer tipo de
43
sensibilidade social. Por isso, é muito importante que aconteça uma mudança dos conceitos e
práticas dos profissionais já formados e também daqueles que ainda não estão no mercado de
trabalho. Com relação especificamente a odontologia, ainda existe uma formação deficiente
dos cirurgiões dentistas, o que dificulta muito a assistência odontológica para os indivíduos
com doenças mentais. Muitos profissionais se recusam a atender essa parcela da população, o
que representa uma grande barreira ao acesso a tratamentos odontológicos (FOURNIOL
FILHO e FACION, 1998).
Para estes indivíduos a ausência de atenção odontológica acontece de forma grave. Além da
recusa dos cirurgiões-dentistas em atender esta clientela, em muitos casos a exodontia é o
único procedimento odontológico oferecido. O preconceito ainda é muito presente na
sociedade em relação aos indivíduos com transtornos mentais. Existe o medo da agressividade
e o mito de que nenhum deles possui um comportamento de colaboração durante o
atendimento clínico. Associado a isso, está a formação universitária deficiente dos
profissionais da área da saúde para cuidarem de pacientes especiais. Esses fatores contribuem
de modo negativo, para o planejamento de ações curativas e preventivas para essa parcela da
população (JAMELLI et al., 2010).
44
SAÚDE BUCAL DOS HIPERTENSOS
*Quais os cuidados que o paciente hipertenso deve ter no dia da consulta odontológica?
--Tomar a medicação corretamente
--Alimentar-se adequadamente
--Dizer ao dentista sobre a hipertensão e medicações necessárias.
--Aferir a pressão
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SAÚDE BUCAL PORTADORES DE HANSENÍASE
Por muito tempo, esses pacientes foram isolados nos chamados leprosários, o que só
aumentava o preconceito em relação À doença. O isolamento dos pacientes foi recomendado
como forma de controle da hanseníase durante muitos anos. Os primeiros casos de hanseníase
são descritos em 600aC na Índia e na África,e sua causa só foi descoberta,em 1873, pelo
norueguês Gerhard Hansen que identificou o M. leprae como agente etiológico.
Podem ser observados nódulos que em algumas situações evoluem para necrose e ulceração,
sem haver sintomas. O grau de envolvimento do palato está muito relacionado com a duração
da doença, representando um importante marcador clínico aninhado a outras manifestações
sistêmicas.
Além disso, lesões bucais secundárias são observadas com o tratamento ou com reações
secundárias. Ante a possibilidade de ocorrência destas lesões, a avaliação sistemática do
padrão das condições bucais é recomendada na rotina dos serviços As lesões bucais tendem a
se manifestar com maior frequência na hansenía se virchowiana e são pouco comuns nas
formas tuberculóide e indeterminada Para o tipo virchowiano é descrita predisposição à cárie,
gengivite e periodontite com perda do osso alveolar e, conseqüentemente, perda dental,
iniciada pela crista óssea interincisal da maxila.
Portanto, o CD está exposto a atender ao usuário HIV, sem saber, o que enfatiza a necessidade
da adoção de medidas universais de biossegurança. O usuário portador de HIV geralmente
pode ser atendido pelas equipes de saúde bucal da atenção primária. Casos em que o usuário
apresente complicações sistêmicas avançadas, necessidade de encaminhamento para
tratamento de lesões de tecidos moles ou doença periodontal grave são as principais
indicações para referenciamento.
A Consulta
A anamnese é a mesma para todos os usuários, e o exame extraoral pode identificar
linfadenopatia cervical e lesões de pele, sinais comuns apresentados por esses usuários. Os
cuidados clínicos com a saúde bucal dos HIV positivos são os mesmos realizados com os
outros usuários. As manifestações bucais da infecção pelo HIV são comuns e podem
representar os primeiros sinais clínicos da doença, por vezes antecedendo as manifestações
sistêmicas. O CD deve estar atento para o aparecimento de lesões de mucosa, pois 20 a 50%
das pessoas infectadas apresentarão lesões bucais durante o curso da doença.
Essas lesões podem ser marcadores de infecção pelo HIV e podem ajudar no diagnóstico
precoce e na instituição de medidas profiláticas e terapêuticas que podem aumentar a
sobrevida. A resolução das lesões deve ser prioritária no tratamento, salvo os casos de
urgência/emergência. No caso de o CD examinar o usuário e verificar alguma lesão
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compatível com a presença do HIV, é fundamental incluir na anamnese algumas perguntas
relacionadas a sinais e sintomas que são típicos dessa infecção: emagrecimento não
compatível com atividade física ou dieta, sudorese noturna, fadiga crônica, diarreia,
linfadenopatia generalizada, febre persistente, tosse, embranquecimento ou perda de cabelo e
xerodermia. Perguntas referentes à sexualidade e uso de drogas devem ser feitas quando o CD
estiver seguro de que há uma relação de confiança e após garantir confidencialidade e explicar
a importância das informações para o diagnóstico e tratamento. Deve haver sempre respeito às
diferenças comportamentais.
O Tratamento
O planejamento do tratamento deve se basear na situação clínica do usuário, e não no estado
sorológico. O usuário deverá receber sempre informações sobre os problemas bucais e as
indicações de tratamento. Decisões sobre o tratamento serão tomadas pelo CD de comum
acordo com o usuário e a equipe de saúde. Antes de cada sessão, o CD deve sempre estar
atento ao estado de saúde do usuário que já possua diagnóstico, perguntando como ele está se
sentindo e postergando procedimentos invasivos quando houver queixa médica não
esclarecida. A prevenção da cárie e da doença periodontal deve ser enfatizada, pelo alto risco
para as duas doenças apresentadas por esse usuário.
Deve-se instituir a aplicação tópica de flúor em caso de risco e os usuários devem retornar a
cada três meses para controle. Em caso de alto risco, os bochechos diários com flúor também
podem ser preconizados. Todos os procedimentos clínicos da atenção primária poderão ser
realizados nesses usuários. Em relação à periodontia, como os portadores de HIV são de risco
para o aparecimento de doença periodontal de rápida evolução, nem sempre há uma boa
resposta ao tratamento. Procedimentos periodontais, como raspagem supra e subgengivais,
podem ser realizados da mesma forma, mas enxágues com solução antibacteriana
(clorexidina) antes do tratamento e sua manutenção dois a três dias após o mesmo parece
reduzir o risco de complicações sistêmicas. O médico deve sempre ser consultado antes dos
procedimentos invasivos, e geralmente não há necessidade de usar cobertura antibiótica de
rotina para prevenir infecções pós-procedimento.
Trombocitopenia
Ocorre em alguns pacientes com HIV. Isso pode causar sangramento após procedimentos
cirúrgicos, raspagem supra e subgengival e exodontias. É interessante solicitar contagem de
plaquetas e tempo de sangramento antes de se realizar esses procedimentos. Plaquetas abaixo
de 20000/mm3 contraindicam a sua realização. Granulócitos abaixo de 1000/mm3
representam necessidade de profilaxia antibiótica antes de procedimentos cirúrgicos e
invasivos. Devendo o CD estar sempre atento à propensão ao desenvolvimento de reações
alérgicas a antibióticos durante a progressão da doença. A necessidade de profilaxia
antibiótica deve ser baseada nas condições do usuário ou recomendação do médico
responsável pelo seu tratamento. Cada caso deve ser discutido com o médico.
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Interações medicamentosas: o CD deve estar ciente da possibilidade de interações
medicamentosas antes de receitar algum medicamento a usuários que estejam sob uso de
medicação.
Fatores físicos
Vão desde instrumentais e equipamentos inadequados e mal instalados até ruídos, vibrações,
radiações secundárias, jato de areia e polimentos (laboratórios de prótese odontológica) e
calor.
Fatores biológicos
Materiais contendo sangue ou fluidos corpóreos (algodão, gaze, curativos, resíduos de
cirurgias, modelo de gesso, moldagens, aerossol do jato de bicarbonato e das peças de mão,
principalmente a alta rotação).
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Fatores químicos
Dentro do universo de substâncias químicas que os profissionais da odontologia utilizam, é o
mercúrio (Hg) o que mais causa preocupação, em função de sua alta toxicidade. Será
comentado à parte.
Outras substâncias:
Formaldeído
Vapores irritantes, odor desagradável e comprovado potencial carcinogênico. Podem causar
câncer de nasofaringe, câncer nasossinusal e irritações nos olhos, nariz e garganta.
Glutaraldeídos
Composto tóxico, irritante da pele, mucosas e olhos.
Fenol sintético
Os compostos fenólicos são tóxicos quando ingeridos e irritantes para a pele e olhos.
Cloro
Os compostos liberadores de cloro são tóxicos, causando irritação da pele e olhos. Quando
ingeridos, provocam irritação e corrosão das membranas mucosas.
A inalação do ácido hipoclorito provoca tosse e choque, podendo causar irritação severa do
trato respiratório.
Quaternário de amônia
Baixa toxicidade, porém pode causar irritação e sensibilidade da pele.
Óxido de etileno
Alta toxicidade do gás.
A sociedade moderna tem sido cada vez mais vítima das chamadas
doenças do trabalho. O excesso de horas de traba-lho seguidas, a pressão
para atingir resultados cada vez melhores e a repe-tição constante de
alguns movimentos pode levar a problemas sérios de saúde.
As LER, como o próprio nome diz, são lesões nos músculos e articulações causadas por uma
má postura durante o trabalho ou por realizar movimentos repetitivos durante um longo
período de tempo, sem intervalo.
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Má postura durante o trabalho
Muitas pessoas, erroneamente, referem-se aos DORT e às LER como se fossem sinônimos.
Os DORT referem-se a qualquer distúrbio ocasionado pelo trabalho, são mais brandos que as
LER e, se diagnosticados na fase inicial, possuem grandes chances de serem curados. Caso
não sejam tratados, os DORT podem evoluir para uma LER, que já é mais difícil de ser
tratada devido à sua severidade.
Um pouco de história
Os cirurgiões-dentistas e a LER
Entre as classes mais afetadas estão secretárias, bancários, operadores de linha de montagem,
professores, pessoas que trabalham com computador e também os odontologistas.
São vários os motivos que levam o cirurgião-dentista a fazer parte do grupo de risco de LER
e, entre os principais, podemos citar o alto número de horas trabalhadas por dia. Não é difícil
encontrarmos profissionais que trabalham de 9 a 12 horas por dia, executando sempre os
mesmos movimentos e permanecendo na mesma posição. Isso causa um desgaste dos
músculos e articulações, levando a alguns distúrbios que, caso não sejam tratados, podem
evoluir a uma LER.
O fator psicológico também influi muito no desgaste muscular e das articulações. A pressão
em atender um número cada vez maior de pacientes em um curto espaço de tempo e as metas
a serem cumpridas deixam o CD sobtensão, atingindo ainda mais os músculos e articulações.
Um estudo realizado no ano 2000 mostra que as espe-cialidades mais atingidas entre a classe
odontológica são, respectivamente: Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo-facial, Endodontia,
Periodontia, Dentística Restauradora, Odontopediatria e Prótese Dentária.
Conseqüências
De início parece um problema não muito grave, apenas uma dor constante no pescoço, nas
mãos, nas costas. Com o passar do tempo, a dor começa a incomodar, chegando a impedir o
profissional de exercer seu trabalho. E é somente nesse momento que é procurada ajuda,
quando já há um estágio avançado.
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Dor nas costas
Tratamento e cura
As doenças ocupacionais podem ser tratadas e têm cura em muitos casos. O método e tempo
de tratamento estão intimamente relacionados com o grau da doença quando diagnosticada e
dependem da resposta de cada um ao tratamento.
O primeiro passo para o tratamento das lesões por esforço repetitivo e dos distúrbios
osteomolusculares é agir justamente na causa do problema. É preciso encontrar soluções
ergonômicas para o local de serviço como cadeiras mais confortáveis, que não obriguem o
profissional a trabalhar com uma postura incorreta.
6 - Com a mão ativa, flexione o punho da mão passiva, mostrando a concha para si.
Com atitudes simples como as descritas acima, é possível manter as lesões e os distúrbios
osteomusculares bem longe da vida dos cirurgiões-dentistas.
Em todos os instrumentos odontológicos, dos mais simples aos mais sofisticados, esconde-se
um universo imenso de microorganismos patogênicos.
O protocolo de Biossegurança deve ser seguido, não só para proteção do paciente como do
próprio profissional.
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MOLDAGENS COM FINALIDADE PROTÉTICA
Sempre faça as moldagens e vaze o gesso utilizando EPI, principalmente luvas e protetor
ocular.
Em testes, encontraram numa única ponta de alta rotação mais de mil streptococcus do tipo
mutans.
Os que têm o sistema check valve, impedem esse retorno dos líquidos, mas não removem a
quantidade de secreção que fica em seu interior.
Uma das formas de se manter as pontas não autoclaváveis limpas, é uma criteriosa limpeza
com água e sabão neutro para remoção de debridamentos orgânicos, e fazer a lubrificação
antes do empacotamento em ―luva‖ com solução desinfetante (dependendo do tipo de solução
você vai deixar mais ou menos tempo). Há no mercado produtos com essa finalidade, onde
você faz a limpeza da ponta, lubrifica e depois coloca-a dentro dessa ―luva‖ que contém
soluções desinfetantes e impedem o crescimento bacteriano. Mesmo assim, esse método não é
totalmente eficaz, o ideal é ter pontas autoclaváveis.
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USO DE SOBRELUVAS (LUVAS PLÁSTICAS)
Mãos calçadas com luvas já contaminadas ou não, devem ser protegidas com uma sobreluva
plástica também descartável, antes de tocar qualquer coisa (gavetas, telefone, interfone,
caneta, blocos, etc.), a fim de evitar a contaminação cruzada.
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES
- IODOPOVIDINE EM SPRAY
-ÁLCOOL 70 EM SPRAY - APLICAR 2 VEZES
CLORETO DE BENZALCÔNIO – SPRAY
ÁLCOOL GEL 70
LENÇÓIS DE CLORHEXEDINE
-ÁCIDO PERACÉTICO (É O MAIS EFICAZ QUANDO COMPARADO A OUTROS
AGENTES QUÍMICOS)
CLORHEXEDINE 2% + ÁLCOOL 70 EM SPRAY (É O SEGUNDO MAIS EFICAZ
QUANDO COMPARADO A OUTROS AGENTES QUÍMICOS)
OBS: HIV – PERMANECE VIVO FORA DO ORGANISMO POR 72 HORAS
HBV - PERMANECE VIVO FORA DO ORGANISMO POR 2 SEMANAS
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
GLUTARALDEÍDO
É cancerígeno e tóxico ao meio ambiente, já está proibido em diversas localidades brasileiras.
ÁCIDO PERACÉTICO
É esporocida, bactericida, virucida, esteriliza em 30 minutos e é seguro para o profissional.
DETERGENTE ENZIMÁTICO
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Utilizado para desinfecção e limpeza de terminal, não destrói os microorganismos – 5 a 10
minutos de imersão.
CAMPOS DE TNT
Podem ser esterilizados em autoclave, desde que devidamente embalados (não colocar os
campos de TNT sem embalagem na autoclave, e não tentar esterilizar os mesmos em estufa)
ESTUFA
17Oº - 1 hora
160º - 2 horas
Um erro que muitas pessoas comentem, é em relação a esse tempo, que deve ser contado
somente após a estufa atingir a temperatura ideal.
Usar sempre o termômetro de bulbo para ter certeza que a temperatura indicada no termostato
está correta.
PAPEL ALUMÍNIO
É uma ótima opção para embalar e esterilizar, a ainda pode servir de barreira em alças de
refletores, puxadores de gavetas, etc. Tem a vantagem de poder ser esterilizado antes do uso
(descartável).
ISOLAMENTO ABSOLUTO
Oferece 80% de proteção ao dentista
POLIMENTO E PROFILAXIA
Dar preferência a taças e cones de borracha, as escovas retém muitos microorganismos)
PORTA RESÍDUOS
Eliminar o uso de porta resíduos. O ideal é utilizar um saquinho plástico à cada paciente para
descartar algodão, gaze e outros.
LUVAS
Streptococcus passam pelas luvas. Após uma hora de uso, o ideal é trocá-las por um novo par.
Não esquecer que deve-se usar sobreluvas plásticas quando quiser tocar objetos como gavetas,
telefones, etc. Para lavagem do instrumental, utilizar luvas grossas de borracha.
LAVAGEM DE ROUPAS
Lavar em local separado das roupas de casa com hipoclorito 1:5
FERIMENTOS
Lavar sem esfregar, não utilizar hipoclorito na lavagem, apenas água e sabão neutro.
Hospital Municipal - Teste rápido de HIV, Teste de HBV
59
BOCHECHOS
Antes de qualquer procedimento, pedir ao paciente que faça bochecho de 15 a 30 segundos
com solução antisséptica (Periogard é bem indicado para essa finalidade)
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Sempre utilizar óculos de proteção durante os procedimentos, e se possível oferecer ao
paciente também.
60
É de suma importância o uso de sabonete líquido, toalhas descartáveis, lixeira com pedal,
torneira acionada por pedal, luvas e sobreluvas, pias separadas para lavagem das mãos e
lavagem de instrumental, e uso de recipiente rígido para descarte de agulhas e materiais
pérfuro-cortantes,que deverão juntamente com o lixo contaminado, serem recolhidos através
de coleta especial da sua cidade.
Processamento de artigos
Limpeza: deve ser realizada por fricção mecânica utilizando água e sabão, auxiliada por
escovas e esponja, ou pode-se utilizar aparelho de ultrassom com detergentes/desencrostantes.
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no invólucro e data de esterilização). A identificação prévia evita o rompimento do invólucro.
Armazenamento do material: deve ser feito em local exclusivo, separado dos demais em
armários fechados, protegido de poeira, umidade e insetos, e a uma distância mínima de 20
cm do chão, 50 cm do teto e 5 cm da parede (ANVISA, 2006), após ter atingido temperatura
ambiente. É importante lembrar que quando o material estiver embrulhado em papel, ele
poderá estar fragilizado pelo calor e romper-se com facilidade. Uma vez rompido o papel, os
instrumentos devem ser reembalados e submetidos novamente à esterilização. Evitar
armazenamento do material embaixo de pias e em ambientes com muita circulação de pessoas
(corredores). Semanalmente, as gavetas ou armários devem ser desinfetados e o material
reesterilizado. Respeitar o prazo de validade das embalagens.
Os invólucros somente devem ser abertos pelo profissional imediatamente antes do uso. A
remoção dos instrumentos dos pacotes para guardá-los em caixas ou gavetas, assim como
mantê-los em desinfetantes, mesmo com todos os princípios de assepsia, deve ser evitada.
Esterilização em autoclave
A remoção do ar das autoclaves pode ser feita por gravidade ou por bombeamento pela
produção de vácuo. Considerando a maneira como o ar é removido do aparelho, as autoclaves
podem ser classificadas:
Autoclave convencional: o vapor é produzido na parte inferior do aparelho, por meio de uma
resistência e o ar é removido na parte superior do aparelho através de uma válvula, que deve
ser fechada apenas quando o fluxo de vapor for contínuo.
Autoclave gravitacional: neste tipo de autoclave, o vapor é injetado, o que força a saída do
ar. No entanto, a fase de secagem é limitada, pois não possui capacidade para remover
completamente o vapor. Pode apresentar umidade ao final do processo devido à dificuldade
de remoção do ar.
Autoclave de alto vácuo: considerada mais segura que a gravitacional, essa autoclave possui
uma bomba de vácuo com alta capacidade de sucção do ar. A autoclave de alto vácuo introduz
vapor na câmara interna sob alta pressão no ambiente com vácuo. Esse procedimento reduz o
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tempo de autoclavação e diminui a possibilidade da presença do ar residual. Nos aparelhos de
alto vácuo, utiliza-se 132 a 134°C a 30 psi (2 atmosferas) por 4 minutos.
Autoclave de vácuo único: neste aparelho o ar é removido de uma única vez, em curto
espaço de tempo. Devido a isso, pode apresentar formação de bolsas de ar.
a) verificar se a resistência da autoclave (que fica no fundo do aparelho) está coberta de água;
b) colocar o material devidamente acondicionado no interior do aparelho; c) ligar o aparelho e
fechar a tampa deixando a válvula de escape de ar aberta; d) quando o vapor sair de forma
contínua fechar a válvula; e) quando a temperatura atingir 121°C, inicia-se a contagem de
tempo de esterilização: 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho do aparelho e da quantidade
e do tipo de material colocado no interior do mesmo; f) desligar o aparelho e esperar o
ponteiro do manômetro chegar a zero, para então abrir a válvula de escape, caso contrário, a
água entra em ebulição. É muito importante retirar todo o ar existente no interior da câmara da
autoclave. Isto se sabe quando o vapor começa a sair de maneira contínua pela válvula de
escape. Se o ar não for removido, pode ocorrer formação de bolsa de ar ao redor do material,
dificultando sua esterilização.
Diversos são os aspectos clínicos do câncer bucal de acordo com as regiões e seus costumes.
Devido ao fato de tumores malignos serem indolores no início, é comum a referência a dores
instantâneas, momentâneas, agudas e de alta intensidade, pois elas refletem o início do
acontecimento neurológico periférico, ou seja, o tumor, em sua evolução, começa a deslocar
ou comprimir estruturas nervosas.
Deve-se salientar ainda o fato de que a úlcera do câncer no seu início e a afta tem para o
indivíduo a mesma conotação patológica. Em geral, as úlceras que surgem na mucosa bucal
são consideradas como "aftas" e assim tratadas, principalmente com medicação caseira,
mascarando o desenvolvimento da lesão.
Hoje, a importância de se posicionar o fumo como fator etiológico do câncer bucal é patente e
alicerçada em inúmeros trabalhos de pesquisa, correlacionando o vício de fumar ao
desenvolvimento de tumores malignos na boca.
Assim, por exemplo, o cigarro de palha traumatiza o lábio pelo uso diário e contínuo. A
maioria dos indivíduos que se utiliza deste vício deixa o cigarro por muitas horas na mesma
posição, sem removê-Io, acendendo-o por várias vezes, provocando calor excessivo. Notam-
se aqui a injúria térmica, o traumatismo mecânico pelo contato e ainda a injúria química pela
ação local dos produtos da combustão do fumo.
65
Os cigarros de papel com filtro aquecem menos os lábios. Todavia, seu uso frequente causa
esfoliação tecidual por aderência, num traumatismo constante, intermitente e prolongado,
sempre no mesmo local.
São evidentes clínica e histologicamente as alterações que ocorrem na mucosa bucal que entra
em contato com o álcool. O esbranquecimento, principalmente da mucosa jugal, é observado
ao microscópio como uma hiperqueratose.
O contato constante do álcool com a mucosa bucal é fator condicionante, entre outros, do
desenvolvimento de tumores malignos. TOMIOLLO (1989), revendo a literatura, notou que a
associação do álcool ao fumo tem efeito sinérgico para o início do desenvolvimento do câncer
bucal, o que é confirmado por autores como ROMAN & KELLER (1972) e BROSS &
COOMBS (1976).
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MODELO DE FICHA DE ANAMNESE
67
ESCOVAÇÃO CORRETA
Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos
inferiores.
Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam
alojadas.
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Quando devo trocar minha escova dental?
Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando perceber que ela começa a ficar
desgastada. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado
para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.
O uso correto do fio dental remove a placa bacteriana e os alimentos nos lugares onde a
escova não consegue chegar facilmente - sob a gengiva e entre os dentes. Como o acúmulo de
placa pode provocar cárie e gengivite, usar fio dental diariamente é altamente recomendável.
Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de
sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes,
rasgar-se ou desfiar, especialmente se os dentes estiverem muito juntos. Embora mais caro, o
fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e
não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e
os resíduos de alimentos.
69
PROJETO BRASIL SORRIDENTE
Nas duas últimas décadas, apenas algumas experiências isoladas e pontuais ampliavam o
acesso e desenvolviam ações de promoção e prevenção, além de atividades curativas mais
complexas. Não havia uma política nacional efetiva para a Saúde Bucal.
70
As principais linhas de ação do Brasil Sorridente são a reorganização da Atenção Básica em
saúde bucal (principalmente por meio da estratégia Saúde da Família), a ampliação e
qualificação da Atenção Especializada (através, principalmente, da implantação de Centros de
Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias) e a
viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimento público.
“Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como parte
indissociável desta; [...] assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o
individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da
saúde da população adstrita.” Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal .
A conscientização de que a saúde bucal está relacionada com a saúde geral do paciente tem
feito com que pessoas que antes não freqüentavam o consultório odontológico agora o façam.
Desta maneira, o público dos consultórios odontológicos tem diversificado bastante, e junto
com esta mudança está ocorrendo um aumento no número de emergências médicas que
ocorrem dentro do ambiente odontológico. O profissional da Odontologia tem agora em seu
local de trabalho intercorrências médicas, que não estão necessariamente vinculadas ao
tratamento odontológico, porém mais comumente às alterações sistêmicas pré-existentes de
cada paciente.
Desta forma os profissionais têm que estar aptos e seguros para o manejo de uma emergência.
Pesquisas realizadas anteriormente já mostraram que o profissional da Odontologia, no geral,
não se encontra capacitado para tal procedimento, ficando ele assim, dependente
exclusivamente da presença médica para poder socorrer seu paciente.
Pela legislação vigente em nosso país, qualquer cidadão pode prestar serviços de Suporte
Básico de Vida (SBV), bastando o mesmo estar habilitado.
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A IMPORTÂNCIA DA RADIOLOGIA NA ODONTOLOGIA
da boca do paciente.
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RADIOGRAFIA PANORÂMICA
A denominação panorâmica quer dizer visão ampla, geral de uma
determinada área ou região; no caso a face do paciente. Através
deste exame radiográfico pode-se observar as estrutura ósseas da
face, bem como as arcadas dentárias em uma só tomada
radiográfica, sendo esta uma das suas principais vantagens, além da
facilidade de execução ( já que o filme é posicionado fora da boca),
e também por diminuir o tempo de exposição do paciente aos RX se
comparado com um exame periapical completo. È importante frisar que em certos casos a
radiografia panorâmica necessita de outras radiografias para complementar o diagnostico, neste
caso principalmente as Radiografias Periapicais que por serem menores permitem radiografar
com mais detalhe (precisão) determinadas áreas fornecendo melhor pequenos detalhes
importantes para um correto diagnóstico da patologia.
Para algumas áreas a radiografia panorâmica torna-se imprescindível como na Cirurgia Buco-
Maxilo-Facial, ortodontia e Implantodontia.
Na cirurgia Buco-Maxilo-Facial é utilizada para diagnosticar lesões, fraturas ósseas, dentes
supranumerários, dentes impactados e outros, permitindo ao profissional o diagnóstico e
planejamento da melhor intervenção cirúrgica paro o caso bem como o acompanhamento da
reparação da patologia.
Na implantodontia é de fundamental importância para avaliar a condição óssea: ou seja, se
existe ou não osso suficiente para colocação de implantes, se há necessidade de enxerto ósseo,
e qual o ―tamanho‖ do implante a ser colocado, bem como a osseointegração entre implante e
osso.
Na Ortodontia se faz mais presente, junto da chamada DOCUMENTAÇÃO ORTODONTICA
onde além de radiografias são feitos outros exames como modelos de gesso, fotos, slides,
traçados cefalométricos (e outros dependendo de cada caso), fundamentais para o profissional
fazer um correto diagnóstico, planejamento e tratamento ortodontico do seu paciente.
DOSES DE RADIAÇÃO
Técnica Dose
- panorâmica 1.0 milirens
- periapical/interproxima 0,25 milirens
- lev. Periapica 3,5 milirens
- lev. Periapical + interp. 4,5 milirens
Na radiografia panorâmica ocorre pouca exposição devido o corte ser fino e só atingir a região
de interesse. O fato do aparelho ser grande passa erroneamente a impressão do paciente se
submeter a uma grande dose de radiação. No entanto uma (01) radiografia panorâmica expõe o
paciente a menores doses de radiação do que cinco (05) radiografias periapicais –
(―radiografias pequenas‖ que são realizadas com o filme no interior da boca).
73
RADIOGRAFIA PERIAPICAL
É conhecida como uma técnica radiográfica intrabucal utilizada para visibilidade dos
elementos dentários individualmente, ou mesmo em
grupos, e o tecido alveolar de suporte.
É importante frisar que a anatomia da cavidade bucal nem sempre admite o uso satisfatório de
todos os itens do posicionamento ideal e devido essas limitações, duas técnicas para a
radiografia periapical são empregadas: da bissetriz e do paralelismo.
Na técnica da bissetriz o receptor de imagem é colocado o mais próximo possível dos dentes a
serem avaliados, sem entortar, formando um ângulo entre o longo eixo dos dentes e a película
radiográfica, que ficará dividido por uma bissetriz e imediatamente o localizador do aparelho
será disposto de maneira que fique perpendicular a bissetriz.
―A técnica periapical da bissetriz não deve ser utilizada para a análise de coroas e cristas
ósseas alveolares, pois nestas regiões encontram-se os raios x mais divergentes, que provocam
acentuada distorção de forma destas estruturas na imagem radiográfica‖ (BARATIERI. p
141).
Na técnica do paralelismo o filme deve ser colocado paralelamente ao longo eixo dos dentes a
serem examinados. Esta posição é facilitada com o uso de posicionadores e esse uso admite
que esta técnica seja mais reproduzível e lembrar que sempre nesta técnica, o localizador do
74
aparelho de raios x é posicionado em ângulos reto com os dentes e o receptor de imagem.
No entanto ambas as técnicas apresentam algumas vantagens (na bissetriz não é necessário à
esterilização dos posicionadores e na do paralelismo permite menor dose de radiação ao
paciente e imagens mais nítidas) e desvantagens (na da bissetriz, algumas angulações
incorretas resultam em alongamento ou mesmo encurtamento da imagem e na técnica do
paralelismo os posicionadores necessitam serem autoclavados e seu uso poderá inicialmente
ser difícil para operadores inexperientes), mas seus usos adequados são de grande importância
para um bom diagnostico.
ESPECIALIDADES
ENDODONTIA
Endodontia é a especialidade que cuida do interior do dente. A polpa, que é a parte do dente
onde ficam as terminações nervosas e a irrigação sanguinea do dente, é a parte de interesse
dessa área da odontologia.
A maioria dos problemas de canal acontecem quando uma cárie se aprofunda e chega até a
polpa do dente causando inflamação e infecção. O canal
também pode precisar de tratamento quando há algum
trauma dental ou fratura.
Cada grupo de dentes tem um número diferente de canais. Isso mostra a diferença de
dificuldade de cada dente e explica a diferença de preço entre tratar um dente incisivo que só
tem um canal e de tratar um dente 1º Molar superior que pode ter de 3 a 4 canais.
75
Atualmente, a Endodontia entrou em uma nova era com uso de instrumentos rotatórios e do
microscópio clínico, o que aumenta o índice de sucesso dos casos. Se há estrutura dental
remanescente suficiente, sempre é melhor optar pelo tratamento do canal, biologicamente e
financeiramente.
Hoje se fala muito em Endodontia X Implantes, em que muitos preferem arrancar o dente e
fazer um implante ao invés de tratar o seu canal. Isso é discutível e varia em cada caso, mas
fazer o canal com um especialista, corretamente, sai mais barato e pode ter uma grande
durabilidade, se comparado ao implante.
Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao
fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene
bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada
podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser
levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
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Polpa do dente A polpa é removida eAoscavidade é
danificada por uma
canais são limpos antes
preenchida e
cárie profunda. de serem preenchidos.selada.
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PERIODONTIA
Gengiva saudável
A gengiva saudável é firme, cor de rosa coral, não sangra facilmente e cobre toda a raiz do
dente. Os dentes estão bem presos e o osso de suporte e as fibras do ligamento (que unem o
dente, a gengiva e o osso de suporte) estão saudáveis (Figura 1).
Sua gengiva sangra? O sangramento gengival é um indício importante, que indica que algo
de errado provavelmente está acontecendo. Tanto a gengivite como a periodontite são
doenças causadas pela presença da placa bacteriana no espaço entre o dente e a gengiva e são
caracterizadas por vários sinais, dentre eles o sangramento. Ou seja, sempre que o
sangramento gengival ocorrer, deve ser um sinal de alerta, e se ele permanecer ocorrendo, sua
causa deve ser investigada e tratada em breve. Outro detalhe importante é que tanto a
gengivite como a periodontite podem provocar a alteração no odor do hálito.
Gengivite
A gengivite é o estágio inicial dessa doença e quando não tratada pode evoluir para uma
forma mais grave, que é a periodontite. Na gengivite, a placa bacteriana e o tártaro irritam a
gengiva, que fica vermelha e inchada, podendo ocorrer sangramento quando tocada (Figura
2). Entretanto, o osso de suporte e as fibras do ligamento não sofreram nenhum dano.
78
Periodontite
Além dos sinais da gengivite, como o sangramento, na periodontite inicial, o principal sinal é
o rompimento das fibras que unem a gengiva, o dente e o osso de suporte. Forma-se então a
bolsa periodontal, ou seja, um espaço entre o dente e a gengiva, que significa a perda das
estruturas ao redor do dente, como o osso de suporte e as fibras do ligamento (Figura 3).
Entretanto, se a periodontite não for tratada no estágio inicial, a bolsa ficará profunda e a
gengiva afastada em relação ao dente (periodontite avançada). Se a perda óssea for muito
grande, o dente ficará com mobilidade e, dependendo da quantidade de osso perdido, pode ser
indicada a extração do dente (Figura 4).
79
A prevenção e a conscientização do Paciente constituem o melhor método para evitar estas
doenças. O controle mecânico diário da placa bacteriana, por meio de uma técnica correta de
higiene bucal, com escova dentes, fio dental e escovas especiais para uma higiene avançada,
quando necessárias, são suficientes para manter a gengiva e os dentes em condição de saúde e
inclusive reverter os episódios de gengivite.
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PRÓTESES DENTÁRIAS REMOVÍVEIS
Tal como o nome indica as próteses dentárias removíveis são aquelas que se podem tirar da
boca e voltar a colocar. Apoiam-se na gengiva e em alguns casos em dentes. Na categoria de
próteses removíveis existem as acrílicas e as esqueléticas. Em alguns casos as próteses podem
ser suportadas por implantes dentários.
-
-
-
cas
As próteses removíveis flexíveis Vita Centro são muito leves e de elevada estética.
Translúcidas, adquirem a tonalidade da gengiva o que as torna ainda mais naturais;
Atoxicas e sem odor;
Extremamente confortáveis.
Muito mais fina;
Proporcionam uma sensação muito mais natural;
A resistência é muito superior aos acrílicos comuns em caso de queda ou acidente;
Absorvem melhor o impacto dos movimentos da oclusão.
São removíveis regra geral são cor de rosa para imitar a cor da gengiva. São usadas por
pessoas que tenham poucos dentes ou nenhum. São as chamadas dentaduras. Na Vita Centro
estas próteses são bastante acessíveis em termos económicos. Se a pessoa perder um ou mais
dentes geralmente é possível acrescentar neste tipo de próteses acrílicas. São mais volumosas
que as esqueléticas principalmente no maxilar superior. Aconselha-se a sua lavagem após as
refeições. Existem também produtos no mercado para limpeza e fixação destas próteses.
Próteses fixas
Tal como o nome indica não se podem retirar para lavar porque são fixas de forma definitiva.
Temos nesta categoria as coroas e as pontes.
Coroa
A coroa serve para revestir artificialmente um dente natural que se encontra destruído por
cárie, fracturado ou frágil devido a desvitalização. A coroa pode ser colocada num dente do
qual só resta a raiz desde que esta se encontre em bom estado. As coroas são feitas em
laboratório e a partir de moldes dos dentes pelo dentista. A cor é escolhida de acordo com a
tonalidade dos dentes em redor de forma a criar uma aparência natural.
Ponte
A ponte é uma prótese fixa com pelo menos duas espécies de apoio. Servem para preencher
uma ou mais falta de dentes fixando-se junto à gengiva e suportada em dentes naturais. O
princípio e objectivo são sempre o de preencher a falta de um ou mais dentes porque estes
estão fracturados ou cariados.
Prótese Total
Próteses totais, popularmente conhecidas como dentaduras, são substitutas para os dentes
ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca.
Próteses totais, popularmente conhecidas como dentaduras, são substitutas para os dentes
ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca.
Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las, e embora nunca
sejam exatamente iguais aos dentes naturais, atualmente elas oferecem uma aparência mais
natural e maior conforto quando comparadas a aquelas de alguns anos atrás. No caso de
próteses totais, uma base acrílica da cor da mucosa bucal se apoia sobre sua gengiva. A base
da prótese superior cobre todo o palato (céu da boca), enquanto que a prótese inferior é
confeccionada na forma de uma ferradura, a fim de permitir espaço livre para acomodar sua
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língua.
As próteses são feitas sob medida em laboratorio, a partir de moldes tirados de sua boca. O
dentista irá determinar qual dos dois tipos de próteses descritas abaixo é o melhor para você:
Prótese Total Definitiva: A prótese total convencional é colocada em sua boca depois que os
dentes remanescentes foram extraídos e os tecidos cicatrizarem. A cicatrização pode demorar
vários meses durante os quais você poderá ficar sem dentes.
Prótese Total Imediata: A prótese total imediata é instalada imediatamente após a extração
dos dentes remanescentes. O dentista tira as medidas e faz as moldagens de seus ossos
maxilares durante a consulta. A razão para isto é que o osso no qual os dentes estavam
inseridos sofre uma mudança após a cicatrização, fazendo com que a prótese fique sem
estabilidade.
O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e
mastigação. Repõe ou restaura de forma indireta os dentes ausentes ou perdidos.
Sua confecção se inicia através da moldagem das arcadas dentárias. Tais modelos são
montados em laboratório para a montagem dos dentes de maneira que respeite a oclusão
(mordida) de cada paciente. Os dentes utilizados são feitos em resina acrílica especial.
O período de adaptação com a nova prótese é muito importante, você terá que
reaprender a falar e se alimentar, evite alimentos muito duros ou carnes com muitas
fibras;
Em muitos casos, a dentadura inferior não pára na boca e a reabsorção da gengiva
impede a estabilização da prótese dentária. Caso o paciente não se acostume com esta
situação, o ideal é começar a se pensar em utilizar uma prótese total sobre implantes,
como a overdenture.
É muito importante que a prótese não lhe machuque. É comum a necessidade de se
voltar dentista para realizar determinados ajustes;
Quando fora da boca, guarde sua prótese num recipiente com água. A dentadura foi
feita para ficar em ambiente úmido, caso contrário ela poderá ressecar e quebrar
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facilmente;
·Higienize diariamente sua prótese com uma escova dental macia. Também é indicado
massagear a gengiva e o palato (céu da boca) para promover a circulação sanguínea e
remover placas bacterianas aderidas à mucosa.
A não reposição de dentes perdidos, utilizando uma dentadura, pode acarretar uma série de
complicações, entre as quais:
·Modificação na mordida;
·Desconforto na articulação;
·Problemas estéticos;
·Perda da autoestima;
·Problemas digestivos;
IMPLANTODONTIA
Há algumas décadas a odontologia não tinha muitas soluções para a reposição de dentes
perdidos de forma mais estética e prática. A única solução para os pacientes edentados totais
(sem dentes) era o uso de dentaduras, as quais são desconfortáveis e pouco estéticas.
Com o surgimento dos implantes os pacientes têm possibilidade de "substituir" o elemento
dental por um implante que é inserido no osso e posteriormente feita uma prótese sobre o
implante, se tornando a forma mais estética e saudável
de reposição de um elemento dental.
Com a implantodontia são feitas desde reabilitações unitárias ate grandes reabilitações totais
fixas ou removíveis.
Entre 3 e 6 meses após a instalação do implante de titânio pode ser iniciada a prótese sobre o
implante. Um processo mais recente propõe a instalação rápida de dentes, chamada carga
imediata.
Em alguns casos, onde temos uma deficiência na quantidade de osso para a colocação do
implante, se faz necessária à reposição óssea, a qual chamamos de enxerto ósseo. Para isso
podemos usar 3 tipos de osso.
- O osso removido do próprio corpo, de onde retiramos osso de outras áreas do corpo.
- O osso retirado de banco de ossos.
- Uso de osso sintético.
O uso de implantes tem crescido na atualidade, por ter se tornado mais acessível
economicamente.
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ESTOMATOLOGIA (DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS BUCAIS)
Como uma especialidade nova, e ainda relativamente desconhecida, não se insinuou no ensino
odontológico com a profundidade desejada, para formar odontólogos com uma real visão de
medicina bucal. O resultado disto é que grande parte dos pacientes, com doenças bucais de
diversas nosologias, ficam sem atendimento técnico-científico adequado pela falta de
profissionais experientes na área.
Esta especialidade emergente surge num momento difícil da saúde pública brasileira, não só
pela falta de gerenciamento mas, também, pela falta de educação para a saúde, saneamento
básico, alimentação e muitos outros fatores importantes para a melhoria da qualidade de vida.
Apesar de todas as dificuldades, a Estomatologia não pode fugir às suas responsabilidades
pode e deve atuar de forma incisiva para a melhoria da saúde bucal da população.
Uma visão moderna dos profissionais da área médica é valorização da saúde e não da doença.
Neste sentido, o estomatologista deve ter como metas para nortear as suas ações: a prevenção
e o diagnóstico precoce das doenças da boca e do complexo maxilo-mandibular.
Prevenir significa antecipar-se a ..., chegar antes de... etc. - a promoção da saúde e a proteção
específica (prevenção primária) indiscutivelmente são as formas mais efetivas de prevenir os
agravos a saúde. Em Estomatologia, a promoção da saúde pode ser conseguida através de
ações educativas tentando-se mudar valores e comportamento do paciente. Assim, a
orientação ao paciente quanto aos malefícios do fumo, álcool, exposição excessiva ao sol, da
importância de uma boa higiene e saúde bucal, da integridade dos elementos dentais e
aparelhos protéticos, os benefícios da alimentação balanceada, orientações quanto a
importância e técnica de auto-exame são alguns exemplos que se levados a efeito podem
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evitar o aparecimento de inúmeras doença.
A Estomatologia é uma especialidade que exige daquele que a ela se dedica, um estudo
contínuo das bases científicas inerentes a sua atuação, desenvolvimento do raciocínio lógico,
senso crítico, além de oferecer uma oportunidade para se cultuar os valores humanísticos que
sempre deve ser exaltado na relação profissional-paciente.
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Fibroma Oral Micose Oral
Leucoplasia lingual
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