Estratégia Concursos - Biossegurança

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Aula 00

Odontologia (Biossegurança e Ergonomia na Odontologia) para Concursos - Curso


Regular 2019

Professor: Ana Luiza Julio

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Ana Luiza Julio
Aula 00
!

AULA 00: BIOSSEGURAN‚A E ERGONOMIA EM ODONTOLOGIA

1.APRESENTA‚ÌO E CRONOGRAMA ........................................... 01


2. CONCEITOS E TERMINOLOGIAS BçSICOS ............................. 05
3.FLUXO E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS INFECTADOS E
MƒTODOS DE ESTERILIZA‚ÌO................................................... 19
4. MONITORAMENTO DA ESTERILIZA‚ÌO.................................. 34
5. ARMAZENAMENTO................................................................. 38
6. RESUMO.................................................................................
3461 39
7. EXERCêCIOS.......................................................................... 46
8. GABARITO............................................................................. 50

APRESENTA‚ÌO DA PROFESSORA

Ol‡, pessoal!!! Tudo bem?


ƒ com imenso prazer que iniciaremos nossos estudos em
Biosseguran•a e Ergonomia em Odontologia para concursos. Mas
antes de come•ar gostaria de me apresentar para os que ainda n‹o me
conhecem.
Meu nome Ž Ana Luiza Rego Julio de Matos, sou professora
universit‡ria na ‡rea da Odontologia, ex dentista na For•a AŽrea
Brasileira, especialista em Dent’stica Restauradora e Acupuntura, mestre
em Ci•ncias da Saœde com •nfase em C‰ncer Bucal e Estomatologia.
Docente em cursos de gradua•‹o e p—s gradua•‹o. Elaboro material para
concursos pœblicos h‡ alguns anos e diversas palestras.
Acredito muito no trabalho em equipe e tenho certeza que juntos:
voc•, eu e a equipe do EstratŽgia, formaremos um time de sucesso. O
esfor•o aqui ser‡ intenso para construirmos um material completo e

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adequado facilitando seus estudos e tornando o aprendizado o mais


agrad‡vel poss’vel. A sua conquista Ž o nosso principal objetivo.
O seu desfio como concursando Ž o meu desafio como professora do
EstratŽgia e ambos queremos obter sucesso, concorda? Por isso n‹o
medirei esfor•os para que alcance sua t‹o almejada aprova•‹o (e
nomea•‹o). ƒ fundamental iniciarmos desde j‡ uma rela•‹o de parceria e
confian•a. Comprometo-me a disponibilizar n‹o apenas um material
escrito, mas sim um material com diferencial, com uma linguagem clara,
de f‡cil leitura e com os enfoques estrategicamente selecionados para o
seu aprendizado e memoriza•‹o. Como somos parceiros, dependo da sua
dedica•‹o e esfor•o para que nosso objetivo seja alcan•ado. A
caminhada nem sempre Ž f‡cil, mas com persist•ncia e empenho,
o sucesso Ž certeiro!!

APRESENTA‚ÌO DO CURSO

Uma das dœvidas que temos quando resolvemos estudar para algum
concurso Ž por onde estudar. Estudar sozinho por meio de leitura de
livros e manuais da disciplina em quest‹o ou por um material elaborado
especialmente para concursos? E essa eu consigo te responder sem
dœvida alguma. Voc• atŽ pode estudar sozinho, mas lembre-se que os
livros e manuais s‹o feitos para uma aprendizagem acad•mica e com isso
voc• n‹o ir‡ focar no que realmente Ž importante, muitas vezes n‹o
aproveitando seu tempo que nesse momento Ž precioso. Recorrer ao
apoio especializado Ž certamente o caminho mais proveitoso. Tenho total
convic•‹o da excelente qualidade do material do EstratŽgia. Nossas
apostilas foram muito estudadas antes de serem disponibilizadas.
Biosseguran•a Ž uma matŽria cobrada em todos os concursos de
Odontologia independentemente do cargo ou especialidade. N‹o Ž uma
matŽria considerada dif’cil, mas precisa de muita aten•‹o pela quantidade
de detalhes. Para quem tem viv•ncia cl’nica pode facilitar porque a pr‡tica
ajuda na memoriza•‹o, porŽm muita aten•‹o para ver se o que voc•

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realiza no seu consult—rio ou cl’nica est‡ exatamente de acordo com as


normas para n‹o errar por besteira. Muitas quest›es de biosseguran•a
tambŽm podem ser resolvidas pela l—gica, mas aqui o que realmente
importa Ž conseguirmos resolver com o conhecimento e a certeza no
acerto. Lendo com aten•‹o e fazendo os exerc’cios logo, logo essas
quest›es ser‹o pontos garantidos.
Ergonomia n‹o costuma cair em todas as bancas, mas algumas
como CESPE e FCC cobram com bastante frequ•ncia e algumas quest›es
da MSCONCURSO j‡ cobraram sobre o assunto tambŽm. Mais uma vez
vale a aten•‹o nos editais, para observarmos se est‡ ou n‹o expresso nos
conteœdos program‡ticos. Independente disso, existe uma tend•ncia geral
que essa parte da matŽria comece a cair cada vez mais nas provas de
concurso.
Nossa principal meta nesse momento e que voc• fa•a uma prova
tranquila, conseguindo resolver com confian•a todas as quest›es e obter
100% de acertos nas quest›es da matŽria. Para isso, os alunos
matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte conteœdo:

a) Material em pdf atualizado com os principais pontos abordados pelos


concursos sobre Biosseguran•a.
b) Quest›es comentadas de v‡rias bancas.
c) Figuras para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da
disciplina.
d) F—rum de dœvidas.
e) Video-aulas.

Seguiremos o seguinte cronograma:

AULA CONTEòDO

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AULA 00 Biosseguran•a em odontologia Ð parte I


- Conceitos e terminologias
- Fluxo e processamento de artigos infectados e
mŽtodos de esteriliza•‹o
- Monitoramento da esteriliza•‹o
- Armazenamento
AULA 01 Biosseguran•a em Odontologia Ð parte II
-Prote•‹o indireta Ð Imuniza•‹o
- Higieniza•‹o das m‹os
- Prote•‹o direta Ð EPI
-Exposi•‹o Ocupacional: Conduta ap—s acidente de
trabalho
AULA 02 Biosseguran•a em Odontologia Ð parte III
- Gerenciamento de res’duos em odontologia
- Prote•‹o radiol—gica
- Exposi•‹o cr™nica ao mercœrio: medidas de
prote•‹o
AULA 03 Ergonomia em Odontologia Ð parte I
-Conceito
-No•›es sobre o planejamento das instala•›es do
consult—rio
-Posi•›es e organiza•›es do trabalho
AULA 04 Ergonomia em Odontologia Ð parte II
-Doen•as ocupacionais na Odontologia
-Preven•‹o das doen•as ocupacionais

Ent‹o vamos come•ar? Animados? Rumo ˆ aprova•‹o!!!!

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CONCEITOS E TERMINOLOGIAS BçSICOS

Para iniciarmos nosso estudo ser‡ necess‡rio conhecermos alguns


conceitos b‡sicos e terminologias de Biosseguran•a alŽm de sua
defini•‹o. ƒ importante conhecer bem esses conceitos, inclusive porque
tem provas de concurso que cobram o conceito em si.
Biosseguran•a ÒŽ o conjunto de a•›es voltadas para a preven•‹o,
minimiza•‹o ou elimina•‹o de riscos inerentes ˆs atividades de pesquisa,
produ•‹o, ensino, desenvolvimento, tecnologia e presta•‹o de servi•o
visando ˆ saœde do homem, dos animais, a preserva•‹o do meio
ambiente e a qualidade dos resultadosÓ. [CTbio/FIOCRUZ].

¥ ASSEPSIA: Ž o conjunto de medidas para impedir que


determinados meios sejam contaminados. Feito com o uso de subst‰ncia
microbiocidas ou microbiost‡ticas de uso em superf’cies, equipamentos e
instrumentos. Em algumas refer•ncias tambŽm encontramos a seguinte
defini•‹o: Òconjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetra•‹o
de microrganismos num ambiente que logicamente n‹o os tem, logo um
ambiente assŽptico Ž aquele que est‡ livre de infec•‹o.Ó

¥ ANTISSEPSIA: Ž a elimina•‹o de formas vegetativas de


bactŽrias patog•nicas de um tecido vivo. TambŽm com uso de
subst‰ncias microbiocidas ou microbiost‡ticas de uso em pele e mucosa.
TambŽm definido como o Òconjunto de medidas propostas para inibir o
crescimento de microrganismos ou remov•-los de um determinado
ambiente, podendo ou n‹o destru’-los, e para tal fim, utilizamos
antissŽpticos ou desinfetantes.Ó

A grande diferencia•‹o de assepsia e antissepsia est‡ basicamente


que o primeiro Ž feito em superf’cies, equipamentos, instrumentais e o

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segundo em tecido como mucosa e pele. Isso j‡ foi quest‹o de prova,


recente.

¥BIOFILME: camada ou massa de microrganismos vivos (como por


exemplo: bactŽrias, fungos ou protozo‡rios) aderidos a uma superf’cie.

¥DEGERMA‚ÌO: Ž um tipo de antissepsia. Pode ser realizado por


meio de limpeza mec‰nica ou por agentes qu’micos antissŽpticos.
Significa a diminui•‹o do nœmero de microrganismos patog•nicos ou n‹o,
ap—s escova•‹o da pele com ‡gua e sab‹o. O MANILòVIO Ž um tipo de
degerma•‹o onde a correta higieniza•‹o das m‹os Ž feita utilizando ‡gua,
sab‹o e escova, para remo•‹o parcial ou redu•‹o dos micro-organismos.

O que estiver de vermelho deve ser decorado porque cai


bastante em prova.

¥DESCONTAMINA‚ÌO: Processo com o objetivo de eliminar total


ou parcialmente microrganismos de artigos e superf’cies.

¥DESINFEC‚ÌO: Ž o processo que elimina microrganismos


patog•nicos, sem sua elimina•‹o completa. A desinfec•‹o n‹o atinge os
esporos. Pode ser de alto n’vel, mŽdio ou baixo.

― Desinfec•‹o de alto n’vel: destr—i todos os microrganismos de


objetos inanimados e superf’cies, exceto um nœmero elevado de esporos
bacterianos.

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―Desinfec•‹o de mŽdio n’vel: elimina todas as bactŽrias


vegetativas, microbactŽrias da tuberculose e a maioria dos v’rus e fungos
de objetos inanimados e superf’cies.

―Desinfec•‹o de baixo n’vel: elimina a maioria das bactŽrias


vegetativas e alguns v’rus e fungos de objetos inanimados e superf’cies.

¥DESINFESTA‚ÌO: Ž a extermina•‹o de macrorganismos como


insetos e roedores que s‹o transmissores de patogenias aos homens,
outros animais e meio ambiente.

¥ESTERILIZA‚ÌO: Ž o processo pelo qual s‹o eliminados todos os


microrganismos: esporos, bactŽrias, fungos e protozo‡rios. Os meios de
esteriliza•‹o podem ser f’sicos ou qu’micos. N‹o existem n’veis de
esteriliza•‹o.

¥LIMPEZA: Ž a remo•‹o de sujidade de qualquer superf’cie com o


objetivo de reduzir o nœmero de microrganismos presentes. Deve ser feito
sempre antes da desinfec•‹o e/ou esteriliza•‹o.

Quest‹o 01

IBFC Ð EBSERH Ð TŽcnico em Saœde Bucal - 2017


!
Ò_________________ Ž o conjunto de medidas utilizadas para
impedir a penetra•‹o de germesÓ. Complete corretamente a
lacuna:

a) Esteriliza•‹o
b) Degerma•‹o
c) Limpeza
d) Lavagem

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e) Assepsia

Coment‡rios: Como escrevemos anteriormente em algumas


refer•ncias encontramos a defini•‹o de assepsia exatamente como
mencionado no enunciado da quest‹o.

Gabarito oficial: letra E

Quest‹o 02

HUJB- UFCG Ð EBSERH - 2017!

O manilœvio Ž um procedimento simples, efetivo e barato,


que deve ser feito criteriosamente pelo profissional de saœde
e sua equipe e tem como objetivo

(A) Diminuir o nœmero de microrganismos na pele.


(B) Servir de barreira mec‰nica.
(C) Aumentar a microbiota transit—ria.
(D) Aumentar a microbiota permanente.
(E) Cobrir completamente a boca e o nariz, permitindo a
respira•‹o normal e n‹o irritando a pele.

Coment‡rio: J‡ vimos isso na nossa aula. O manilœvio Ž considerado


um tipo de degerma•‹o, diminuindo assim o nœmero de microrganismos
na pele.
Gabarito oficial: letra A

Quest‹o 03

EBSERH Ð NACIONAL - 2016!

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O processo em que todos os microrganismos s‹o eliminados


(v’rus, bactŽrias e esporos) Ž a
(A) esteriliza•‹o.
(B) desinfec•‹o.
(C) imuniza•‹o.
(D) desincrusta•‹o.
(E) degerma•‹o.

Coment‡rio: Quest‹o f‡cil essa, hein? Elimina•‹o de todos os


microrganismos, incluindo esporos. ESTERILIZA‚ÌO.

Gabarito oficial: letra A

Quest‹o 04

UNIUV - Prefeitura de Jaguaria’va/PR - 2015

Os microrganismos que apresentam maior resist•ncia ao calor


s‹o_________. Assinale a alternativa que completa corretamente
a lacuna:

a)Leveduras
b)V’rus
c)BactŽrias
d)Cocos
e)Esporos

Coment‡rios: Os microrganismos mais resistentes ao calor s‹o os


esporos. Por isso, para um processo ser considerado como esterilizante
ele deve ter a capacidade de elimina•‹o, inclusive desses
microrganismos.

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Gabarito oficial: letra E

Quest‹o 05

CAIPIMES Ð Prefeitura de Rio Grande da Serra/SP - 2015

O procedimento que visa o controle de infec•‹o a partir do uso de


subst‰ncias microbiocidas ou microbiost‡ticas de uso na pele ou
mucosa denomina-se:

a) Esteriliza•‹o
b) Anti-sepsia.
c) Limpeza
d) Assepsia

Coment‡rios: Como mencionamos na aula existem quest›es de


concurso que cobram a de forma clara a defini•‹o de alguns termos. No
enunciado dessa quest‹o vemos a defini•‹o pura e simples de Anti-sepsia
(ou antissepsia). Voc• lembra das demais defini•›es presentes na
quest‹o? Vamos relembrar.

Esteriliza•‹o: Ž o processo pelo qual s‹o eliminados todos os


microrganismos: esporos, bactŽrias, fungos e protozo‡rios. Os meios de
esteriliza•‹o podem ser f’sicos ou qu’micos.

Limpeza: Ž a remo•‹o de sujidade de qualquer superf’cie com o objetivo


de reduzir o nœmero de microrganismos presentes. Deve ser feito sempre
antes da desinfec•‹o e/ou esteriliza•‹o.

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Assepsia: Ž o conjunto de medidas para impedir que determinados meios


sejam contaminados. Feito com o uso de subst‰ncia microbiocidas ou
microbiost‡ticas de uso em superf’cies, equipamentos e instrumentos.

Gabarito oficial: letra B

Quest‹o 06

CESPE Ð DEPEN - 2013

A esteriliza•‹o Ž o processo de elimina•‹o de todos os


microrganismos, tais como v’rus, fungos e bactŽrias.

Coment‡rios: Aten•‹o com as quest›es do CESPE. Voc• pode


questionar que para ser considerado esteriliza•‹o tem que eliminar
esporos. Exatamente. A quest‹o n‹o menciona espec’ficamente os
esporos, mas quando menciona a elimina•‹o de todos os microrganismos
eles est‹o subentendidos. A quest‹o n‹o se torna errada por n‹o estar
com todos os detalhes expressos.

Gabarito oficial: CERTO

Quest‹o 07

CONPASS Ð Prefeitura Santana dos Garrotes/PB - 2015

Consiste na elimina•‹o de microrganismos, por meio f’sico ou


qu’mico, que destr—i microrganismos presentes em objetos
inanimados, mas n‹o necessariamente os esporos bacterianos.

a) Descontamina•‹o

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b) Desinfec•‹o
c) Degerma•‹o
d) Assepsia
e) Antissepsia

Coment‡rios: Mais uma quest‹o cobrando defini•‹o. Nesse caso o


enunciado apresenta a defini•‹o para desinfec•‹o. Vamos relembrar a
defini•‹o de:

Degerma•‹o: Ž um tipo de antissepsia. Pode ser realizado por meio de


limpeza mec‰nica ou por agentes qu’micos antissŽpticos. Significa a
diminui•‹o do nœmero de microrganismos patog•nicos ou n‹o, ap—s a
escova•‹o da pele com ‡gua e sab‹o.

Descontamina•‹o: Processo com o objetivo de eliminar total ou


parcialmente microrganismos de artigos e superf’cies.

Gabarito oficial: letra B

Quest‹o 08

CONPASS Ð Prefeitura Teixeira/PB - 2015

Procedimento realizado manualmente para a remo•‹o de sujidade,


por meio de a•‹o f’sica aplicada sobre a superf’cie do artigo:

a) limpeza mec‰nica
b) inspe•‹o visual
c) esteriliza•‹o
d) limpeza manual
e) desinfec•‹o

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Coment‡rios: Procedimento para remo•‹o de sujidade Ž


caracter’stico de limpeza e no pr—prio enunciado ele menciona que Ž
realizado de forma manual. Basta ler com aten•‹o que matamos a
quest‹o.

Gabarito oficial: letra D

Quest‹o 09

IMA Ð Prefeitura de Itupiranga/PR - 2015

Esteriliza•‹o Ž:

a) o processo de elimina•‹o de todos os microrganismos


presentes no instrumental, tais como v’rus, fungos e bactŽrias,
inclusive seus esporos.
b) o asseio ou retirada de sujidade de qualquer espŽcie.
c) o processo de elimina•‹o de v’rus, fungos e formas vegetativas
de bactŽrias, porŽm n‹o os esporos
d) o produto que ap—s o uso perde as suas caracter’sticas
originais e n‹o deve ser reutilizado e nem processado.

Coment‡rios: Mais uma quest‹o cobrando o conceito. Essa voc• j‡


sabe, nŽ? A letra A nos d‡ o conceito de esteriliza•‹o. E as demais
op•›es? Letra B conceito de limpeza. Letra C conceito de desinfec•‹o.
Letra d conceito de material descart‡vel.

Gabarito oficial: letra A

Conhecendo um pouco alguns conceitos e terminologias b‡sicos


vamos a algumas classifica•›es fundamentais na biosseguran•a. Esse
t—pico tambŽm Ž muito cobrado nas provas. Os instrumentais (ou artigos)

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e procedimentos realizados na Odontologia podem ser classificados da


seguinte maneira

¥Artigos (ou instrumentais) cr’ticos: materiais utilizados em


procedimentos de alto risco para desenvolvimento de infec•›es ou que
penetram pela pele ou mucosa, atingindo o sistema vascular. Requerem
esteriliza•‹o para uso (ex.: agulhas, seringas, materiais para os
implantes, pin•as, instrumentos de corte ou pontiagudos, cinzel,
raspador, cureta e oste—tomo, alavancas, broca cirœrgica, instrumentos
endod™nticos e outros).

¥Artigos (ou instrumentais) semi-cr’ticos: materiais que


entram em contato com as membranas mucosas ’ntegras e pele n‹o-
’ntegra. Requerem a desinfec•‹o de alto ou mŽdio n’vel ou a esteriliza•‹o
para uso (ex.: espelhos cl’nicos, moldeiras, condensadores, instrumentais
para am‡lgama e resina dentre outros).

¥Artigos (ou instrumentais) n‹o-cr’ticos: materiais utilizados


em procedimentos com baix’ssimo risco de desenvolvimento de infec•‹o
associada ou que entram em contato apenas com pele ’ntegra. Requerem
limpeza ou desinfec•‹o de baixo ou mŽdio n’vel, dependendo do risco de
transmiss‹o secund‡ria de microrganismos de import‰ncia epidemiol—gica
(ex.: superf’cies do equipo odontol—gico, placas de vidro e potes de
Dappen, mufla, arco de Young e outros).

¥Artigos descart‡veis: s‹o aqueles que ap—s seu uso perdem


suas caracter’sticas originais e devem ser descartado.

Da mesma forma como os artigos existe essa mesma classifica•‹o


para os procedimentos. Se voc• entendeu bem a classifica•‹o dos artigos
vai ficar bem f‡cil entender a classifica•‹o dos procedimentos. Vamos a
eles ent‹o:

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¥Procedimentos cr’ticos: S‹o aqueles em que h‡ penetra•‹o no


sistema vascular, como as cirurgias, raspagens subgengivais entre outras.
S‹o os procedimentos em que existe a presen•a de sangue, pus ou
matŽria contaminada.

¥Procedimentos semi-cr’ticos: S‹o os que entram em contato


com secre•›es org‰nicas como a saliva, sem que haja contamina•‹o
sangu’nea. Podemos exemplificar com os tratamentos ortod™nticos,
procedimentos restauradores simples.

¥Procedimentos n‹o cr’ticos: s‹o os que n‹o ocorrem contato


com as secre•›es org‰nicas e nem penetra•‹o no sistema vascular.
Exame f’sico por exemplo.

Quest‹o 10

IBFC Ð EBSERH Ð 2017

Os instrumentais odontol—gicos que requerem esteriliza•‹o de


alto n’vel ou uso œnico, no caso dos descart‡veis, s‹o conhecidos
como artigos cr’ticos. S‹o exemplos desta categoria de
instrumental, exceto:

a)Sonda periodontal
b)L‰mina de bisturi
c)Sindesm—tomo
d)alicate perfurador de Ainsworth
e)pin•a hemost‡tica.

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Coment‡rios: A pin•a perfuradora de Ainsworth n‹o entra em


contato nem com tecido conjuntivo, nem com sangue, nem com material
biol—gico. Ela Ž considerada como artigo n‹o cr’tico, n‹o precisando ser
esterilizada.

Gabarito oficial: letra D

Quest‹o 11

FCC Ð TRE/RR - 2015

Com rela•‹o aos riscos de contamina•‹o, s‹o artigos semi-cr’ticos


utilizados na Odontologia:

a)!Bisturis e f—rceps
b)!Esp‡tulas e limas
c)!Moldeiras e espelhos
d)!Moldeiras e curetas
e)!F—rceps e espelhos

Coment‡rios: Os materiais semi-cr’ticos s‹o os materiais que entram


em contato com as membranas mucosas ’ntegras e pele n‹o ’ntegra.
Requerem a desinfec•‹o de alto ou mŽdio n’vel ou a esteriliza•‹o para
uso (ex.: espelhos cl’nicos, moldeiras, condensadores, instrumentais para
am‡lgama e outros). [Trecho retirado do Manual da ANVISA]. Nos
pr—prios exemplos citados pelo Manual da ANVISA temos a resposta da
quest‹o. Essa foi f‡cil, nŽ?

Gabarito oficial: letra C

Quest‹o 12

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AOCP Ð Prefeitura Jaboat‹o dos Guararapes/PE - 2015

Em 2006, a ANVISA publicou uma resolu•‹o com os produtos de


uso œnico em Medicina e Odontologia. Esses produtos devem ser
descartados ap—s o uso e n‹o podem passar por reprocessamento.
Os artigos n‹o contidos nessa resolu•‹o podem ser reutilizados,
mas para garantir a seguran•a de seu mœltiplo uso, deve-se
observar a classifica•‹o de Spaulding. ƒ exemplo de artigo cr’tico
de uso mœltiplo em Odontologia e que, portanto, deve passar por
==d85==

limpeza e esteriliza•‹o:

a) a luva cl’nica
b) a luva cirœrgica
c) as l‰minas de bisturi
d) as escovinhas de Robson
e) os sugadores descart‡veis

Coment‡rios: Essa Ž aquela quest‹o que a pr—pria viv•ncia cl’nica


nos ajuda. Mesmo assim, vamos l‡: luvas sempre devem ser descartadas
e de uso individual. Apenas as luvas de borracha para limpeza do material
podem ser reutilizadas. Sugadores e l‰minas de bisturi tambŽm s‹o de
usos œnicos, devendo ser descartados ap—s a utiliza•‹o. As escovinhas de
Robson utilizadas para profilaxia Ž a nossa alternativa correta, devendo
ser limpas e esterilizadas para reutiliza•‹o.

Gabarito oficial: letra D

AtŽ agora est‡ tranquilo, n‹o Ž mesmo. Ent‹o vamos em frente.


Outra classifica•‹o que devemos saber s‹o as formas de
infec•‹o/contamina•‹o que existem. O processo de infec•‹o ocorre
quando h‡ invas‹o do microrganismo no hospedeiro, causando

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manifesta•›es cl’nicas, imunol—gicas e/ou inflamat—rias. Essas infec•›es


podem ser dividas da seguinte forma:

¥Infec•‹o cruzada: Ž aquela que Ž adquirida de outras pessoas,


pacientes ou profissionais de saœde, em qualquer sentido.

¥Infec•‹o direta: Ž aquela adquirida por contato direto com o


indiv’duo doente.

¥Infec•‹o emergente: aquela causada por microrganismos


anteriormente desconhecidos ou por aqueles j‡ conhecidos, porŽm que
apresentam novas manifesta•›es cl’nicas ou de comportamentos
biol—gicos recentes.

¥Infec•‹o end—gena: ocasionada por microrganismos j‡


existentes no organismo e que por alguma raz‹o se tornam patog•nicos.

¥Infec•‹o ex—gena: ocasionadas por microrganismos de origem


externa.

¥Infec•‹o indireta: Ž aquela adquirida por meio de ‡gua


contaminada, alimentos ou por outro agente infectante e n‹o entre
pessoas.

¥Infec•‹o oportunista: ocorre devido a uma diminui•‹o do


sistema imunol—gico do hospedeiro.

¥Infec•‹o secund‡ria: em consequ•ncia de outra infec•‹o j‡


existente provocada por microrganismo da mesma espŽcie.

¥Infec•‹o sŽptica ou septicemia: Ž uma infec•‹o generalizada.


Disseminada por todo o organismo. Considerada grave.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS INFECTADOS E MƒTODOS


DE ESTERILIZA‚ÌO

Terminada a primeira parte das terminologias e classifica•›es


vamos dar continuidade na nossa aula falando um pouco de como Ž feito
o fluxo e processamento dos artigos infectados.
O processamento dos artigos e ambiente de trabalho compreende
na descontamina•‹o, limpeza e a desinfec•‹o e/ou esteriliza•‹o. Para
d
melhor adequa•‹o de qual mŽtodo usar deve-se basear sempre na
classifica•‹o de risco (cr’ticos, semicr’ticos e n‹o cr’ticos) e potencial de
transmiss‹o da infec•‹o.

¥LIMPEZA E DESCONTAMINA‚ÌO DE INSTRUMENTAL: ƒ


recomendada antes de quaisquer procedimentos de desinfec•‹o e
esteriliza•‹o de todos os instrumentais, superf’cies ou equipamentos.
Pode ser manual ou mec‰nica. A manual Ž feita por meio de a•‹o f’sica
aplicada diretamente sobre a superf’cie do artigo. Podem-se usar escovas,
detergentes e ‡gua. A Mec‰nica Ž automatizada feita por meio de
lavadoras com jatos de ‡gua ou ultrassom de baixa frequ•ncia. A
mec‰nica tem a vantagem de diminuir a exposi•‹o dos profissionais ao
contato com o agente patog•nico. Ambos os mŽtodos visam facilitar a
remo•‹o de part’culas impregnadas na superf’cie do instrumental. Alguns
manuais e livros ainda mencionam uma autoclavagem prŽvia do
instrumental ainda contaminado, sem o ciclo de secagem.

¥LIMPEZA E DESCONTAMINA‚ÌO DE EQUIPAMENTOS: Pode


ser feito por meio da utiliza•‹o de coberturas imperme‡veis na superf’cie
como envolt—rios pl‡sticos, folhas de alum’nio ou outros materiais
imperme‡veis. Depois do atendimento os envolt—rios devem ser
removidos e descartados. As superf’cies que n‹o podem ser recobertas ou

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que mesmo recobertas torna-se contaminadas devem ser limpas


primeiramente, depois desinfetadas com agentes de n’vel intermedi‡rio.
Os mais indicados s‹o os iod—foros, compostos de cloro e fen—is
sintŽticos.

¥ENXAGUE: Deve ser realizado em ‡gua pot‡vel e corrente,


garantindo a total retirada das sujidades e do produto utilizado na
limpeza. A qualidade da ‡gua tem rela•‹o com a durabilidade do
instrumental, sendo recomendado que o œltimo enx‡gue seja feito com
‡gua livre de metais pesados. Os artigos que cont•m lœmen devem ser
8
enxaguados com bicos de ‡gua sob press‹o.

¥SECAGEM: A secagem deve ser criteriosa para


evitar que a umidade interfira nos processos e diminuir a possibilidade de
corros‹o dos artigos. ƒ feita de modo manual, por meio de estufa, ar
comprimido ou pano limpo seco, exclusivo para essa finalidade. N‹o se
deve utilizar papel.

¥EMBALAGEM DO INSTRUMENTAL: A embalagem deve permitir a


penetra•‹o do agente esterilizante e proteger os artigos de modo a
assegurar a esterilidade atŽ sua abertura. O material deve ser embalado
em papel crepado, papel grau cirœrgico e polipropileno com gramatura de
60 a 80g/², podendo ser utilizados em vapor saturado sob press‹o.
Quando o papel Ž composto por polietileno ele n‹o deve ser utilizado no
vapor e sim no —xido de etileno. AlŽm desse pode-se utilizar tambŽm
algod‹o cru (campo duplo) com a textura de 40 fios por cm³. Temos a
op•‹o tambŽm de utilizar o papel kraft n¡ 80 monolœcido e pH 7 e 8 ou
caixas met‡licas (em calor seco), essa op•‹o Ž a menos recomendada.
Abaixo vamos mencionar a validade dos inv—lucros de acordo com
os principais autores:

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Material Autor Tempo Observa•›es


Pl‡sticos semi- Rutala, 1992 9 meses Selados com
perme‡veis calor
Papel crepon Gardner & Peel, 28-49 dias Prateleira aberta
1986 >63 dias Prateleira
Fechada
Tecido algod‹o Gardner & Peel, 3-14 dias Prateleira aberta
1986 14-21 dias Prateleira
fechada
Papel Kraft Nogueira et al, 10 dias Independe do
5
1987 local de
armazenamento
Grau cirœrgico e Zanon, 1987 3 a 8 semanas Independe do
algod‹o cru local de
armazenamento
Grau cirœrgico, MinistŽrio da 6 meses Independe do
papel crepado Saœde local de
armazenamento

Quest‹o 13

UNIUV - Prefeitura de Rio Branco do Iva’/PR - 2015

A limpeza e desinfec•‹o das superf’cies dos consult—rios


odontol—gicos s‹o processos importantes e devem ser feitos:

a)Apenas quando se tem conhecimento de pacientes portadores


de doen•as infecciosas
b)Somente no in’cio e final do expediente para se manter um
ambiente apresent‡vel
c)Principalmente ap—s atendimento de paciente soropositivo

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d)Entre atendimentos para evitar a infec•‹o cruzada para


pacientes e equipe profissional
e)Uma vez por semana

Coment‡rios: Gente, quest‹o dada essa, nŽ? Como regra b‡sica da


Biosseguran•a todo paciente deve ser considerado potencialmente de
risco para a infec•‹o. Por isso a desinfec•‹o deve ser feita n‹o somente
no in’cio e tŽrmino dos atendimentos, mas entre cada paciente a fim de
evitar a infec•‹o cruzada.

Gabarito oficial: letra D

MƒTODOS DE ESTERILIZA‚ÌO

Essa parte da aula Ž important’ssima. Muitas


quest›es de concurso cobram detalhes sobre os mŽtodos de esteriliza•‹o
e caracter’sticas dos agentes qu’micos utilizados. ƒ decorar mesmo. Por
isso, fa•am e refa•am os exerc’cios, eles s‹o —timos para ajudar na
memoriza•‹o.
Pode ser realizado por mŽtodos f’sicos ou qu’micos. Dentre os
mŽtodos f’sicos existem o calor seco (ou estufa) e calor œmido
(autoclave). Descreveremos em seguida cada um deles.

¥ MƒTODOS FêSICOS

― CALOR SECO (ESTUFA OU FORNO DE PASTEUR): Esse


procedimento j‡ Ž usado na Odontologia em casos bem espec’ficos,
apenas para alguns tipos de brocas e alicates ortod™nticos. Por isso
devemos conhec•-lo, pois ainda Ž cobrado em concursos. Alguns

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problemas comuns nesse procedimento s‹o o controle da temperatura, do


tempo necess‡rio (j‡ que depende do tamanho da estufa e dos pacotes a
serem esterilizados), abertura das portas durante o ciclo, dentre outras. O
Calor Seco apresenta as seguintes caracter’sticas: oxida as prote’nas
celulares ap—s a desidrata•‹o do nœcleo, possui temperaturas
extremamente altas, ao atingir a temperatura correta deve-se mant•-la
por tempo suficiente.
A maioria dos autores preconiza, para a odontologia, a temperatura
de 160¡C por 2 horas ou 170¡C por 1 hora. Mas a t’tulo de conhecimento
vamos citar outras possibilidades: 180¡C por 30 minutos, 170¡C por 1
hora, 160¡C por 2 horas, 150¡C por 2,5 hora, 140¡C por 3 horas, 121¡C
por 6 horas.

― CALOR òMIDO (AUTOCLAVE): utiliza vapor saturado sob


press‹o. Os microrganismos s‹o destru’dos pela a•‹o combinada da
temperatura, press‹o e umidade, que promove a termocoagula•‹o e a
desnatura•‹o das prote’nas da estrutura genŽtica celular. Atualmente
existem tr•s tipos no mercado: gravitacional, prŽ-v‡cuo e ciclo flash.
Existe uma varia•‹o entre os autores de tempo de exposi•‹o e
temperatura. Entrentanto, o mais preconizado segue o seguinte padr‹o
de tempo, temperatura e press‹o, variando de acordo com o aparelho:
121¡ C a 127¡ C (1 atm press‹o) por 15 a 30 minutos e 132¡ C a 134¡ C
(2 atm press‹o) por quatro a sete minutos de esteriliza•‹o. Algumas
desvantagens s‹o presentes nesse mŽtodo de esteriliza•‹o como a
tend•ncia a tirar o fio (corte) e enferrujar o material, para evitar isso,
devemos ter o cuidado de somente autoclavar o material quando estiver
devidamente limpo, seco e acondicionado. Os pacotes n‹o devem tocar a
superf’cie lateral ou superior da c‰mara, deve haver espa•o para a
circula•‹o entre pacotes. AlŽm do tempo do procedimento ainda deve-se
levar em conta o tempo de secagem dos pacotes.

Quest‹o 14

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DEPEN Ð Odont—logo - 2009

De acordo com Peterson L.J., 2005, dentre as op•›es abaixo,


assinale aquela que corresponde ao tempo, temperatura corretos
(em minutos e em grau Celsius), sob uma press‹o de 1 atmosfera
acima da press‹o atmosfŽrica, para esteriliza•‹o atravŽs de calor
œmido:

a) 36, 116
b) 16, 116
c) 16, 132
d) 12, 125
e) 24, 121

Coment‡rios: Na nossa aula mencionamos que o padr‹o para 1


atmosfera fica em torno de 121¡C a 127¡C por 15 a 30 minutos. S— com
isso j‡ resolver’amos a quest‹o. De qualquer forma como foi citado ˆ
refer•ncia que eles queriam vamos detalhar o que est‡ o livro do Peterson
L.J. de 2005, para 1 atm, com tempo de exposi•‹o e sua respectiva
temperatura: 60min Ð 116¡C, 36 min Ð 118¡C, 24min Ð 121¡C, 16min Ð
125¡C, 4min Ð 132¡C, 1,5min Ð 138¡C.

Gabarito oficial: letra E

Quest‹o 15

Acad•mico Bolsista do Estado do Rio de Janeiro - 2009

Qual a temperatura e o tempo correto de esteriliza•‹o do


instrumental odontol—gico atravŽs da tŽcnica de calor a seco:

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a) 120¡, 2 horas
b) 120¡, 4 horas
c) 121¡, 30 minutos
d) 160¡, 16 minutos
e) 160¡, 2 horas

Coment‡rios: No calor seco (estufa ou forno de Pasteur) o


temperatura e tempo de exposi•‹o recomendados seguem o seguinte
padr‹o: 30 min Ð 180¡C, 1 hora Ð 170¡C, 2 horas Ð 160¡C, 2,5horas Ð
150¡C, 3 horas Ð 140¡C, 6 horas Ð 121¡C.

Gabarito oficial: letra E

¥MƒTODOS QUêMICOS: Existem diversos produtos para


desinfec•‹o que devem possuir registro junto ao MinistŽrio da Saœde e
necessitam ser avaliados com rela•‹o ao custo Ð benef’cio, a efic‡cia e ao
artigo a ser processado. Em seguida listaremos os principais:

― çlcool et’lico: atua desnaturando a prote’na e dissolvendo


gordura. A concentra•‹o ideal Ž de 70%. O ‡lcool 90% n‹o Ž t‹o
eficiente, pois evapora rapidamente antes da sua correta atua•‹o. Modo
de utiliza•‹o indicado Ž a fric•‹o, em tr•s etapas intercaladas pelo tempo
de secagem natural, totalizando 10 minutos. N‹o Ž recomendado imergir
o material no ‡lcool devido a sua evapora•‹o. O n’vel de desinfec•‹o Ž
mŽdio. Indicado para artigos e superf’cies. Como vantagens temos: f‡cil
aplica•‹o, r‡pida atua•‹o, compatibilidade por artigos met‡licos,
superf’cies e tubetes de anestŽsicos. AlŽm de ser econ™mico. Como
desvantagens podemos citar: volatilidade, inativado por matŽria org‰nica,
inflam‡vel, opacifica acr’lico e resseca pl‡stico, deve ser armazenado em
‡reas ventiladas, n‹o Ž esporicida, em concentra•›es inferiores a 60%
sua atua•‹o Ž ineficaz. ƒ um antissŽptico eficaz na redu•‹o do nœmero de

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microrganismos encontrados na pele. Em geral o ‡lcool isoprop’lico Ž mais


eficaz para combate de bactŽrias e o ‡lcool et’lico contra os v’rus.

― Glutaralde’do: sua a•‹o ocorre pela alquila•‹o de grupos


sulidril, hidroxil, carboxil e amino, grupos de componentes celulares,
alterando o RNA, DNA e as s’nteses proteicas. Sua concentra•‹o ideal Ž
de 2%. Modo de utiliza•‹o Ž a imers‹o por 30 minutos. O n’vel de
desinfec•‹o Ž alto. Pode ser utilizado na descontamina•‹o de artigos
infectados antes da esteriliza•‹o, agindo em matŽria org‰nica. Deve ser
utilizado em recipientes com tampa, pois libera vapores t—xicos. Como
vantagens: n‹o Ž corrosivo, a•‹o Ž r‡pida, atividade germicida mesmo
em presen•a de matŽria org‰nica, n‹o descolore os materiais, mantŽm
estabilidade na temperatura ambiente e Ž menos vol‡til que o
formalde’do. Como desvantagens s‹o irritantes para pele e mucosas,
possui uma vida œtil diminu’da quando dilu’do (efetivo por 14 a 28 dias,
dependendo da formula•‹o) e n‹o pode ser utilizado em superf’cies.
Em S‹o Paulo e algumas outras localidades do Brasil seu uso est‡
proibido desde 2003, porŽm ainda h‡ venda de forma irregular. O motivo
para sua proibi•‹o foi sua toxicidade.

― Hipoclorito de s—dio: a concentra•‹o ideal Ž de 1%. N‹o deve


ser utilizado em instrumentais met‡licos, pois Ž corrosivo, apenas em
superf’cies. O modo de utiliza•‹o Ž a imers‹o por 30 minutos. Em
superf’cies com matŽria org‰nica aplicar por 2 a 5 minutos e proceder ˆ
limpeza. Considerado como n’vel mŽdio de desinfec•‹o. Como vantagens
podemos citar sua r‡pida a•‹o, seu amplo espectro, econ™mico e efetivo
mesmo em solu•›es dilu’das. Como desvantagens n‹o podem ser
reutilizados, devendo ser utilizado diariamente, esporicida apenas em
altas concentra•›es, inst‡vel e corrosivo, inativo na presen•a de matŽria
org‰nica, irritante a pele e olhos e em contato com o formalde’do forma
biscloromet’lico que Ž considerado carcinog•nico.

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― çcido peracŽtico: Atua promovendo desnatura•‹o de prote’nas,


altera•‹o na permeabilidade da parede celular, oxida•‹o de liga•›es
sulfidril e sulfœricas em prote’nas, enzimas e outros componentes b‡sicos.
Sua concentra•‹o ideal fica entre 0,001% a 0,2%. Considerado como
n’vel alto de desinfec•‹o. Modo de atua•‹o recomendado Ž imers‹o por
10 minutos. Como vantagens podemos mencionar sua r‡pida atua•‹o
baixas temperaturas e mesmo em presen•a de matŽria org‰nica. AlŽm de
n‹o formar res’duos t—xicos. J‡ as principais desvantagens s‹o
instabilidade quando dilu’do e a•‹o diminu’da quando da modifica•‹o do
pH, alŽm de ser corrosivo em materiais met‡licos.

―Compostos fen—licos: em geral atuam na desnatura•‹o de


prote’nas celulares, produzindo dano ˆs paredes celulares bacterianas.
Oferecem amplo espectro de a•‹o antimicrobiana. Sua concentra•‹o ideal
gira em torno de 3% a 6%, sendo considerado como de mŽdio n’vel de
desinfec•‹o. Indicado para desinfec•‹o e descontamina•‹o de ambientes,
incluindo superf’cies e materiais semi-cr’ticos. Por apresentar capacidade
de penetra•‹o interna nos tecidos os fen—is s‹o considerados t—xicos ao
epitŽlio, podendo despigmentar a pele. Como vantagens podemos citar:
efic‡cia em presen•a de matŽria org‰nica, menos t—xico que o
glutaralde’do, œteis em metais, vidros, borrachas e pl‡sticos. ƒ
bactericida, virulicida e fungicida. Como desvantagens: irritante a pele e
olhos, seu preparo deve ser di‡rio e em contato prolongado com vidros e
pl‡sticos pode danifica-los.

―Formalde’do: Ž considerado carcin—geno potencial. Sua


concentra•‹o gira em torno de 37% a 40%. Considerado como
desinfetante de alto n’vel. Atua como desinfetante quando utilizado por
30 minutos e esterilizante por 18 horas. Como vantagens podemos citar
sua atua•‹o inclusive como esporicida. Nas suas principais desvantagens
podemos mencionar seu potencial carcinog•nico e sua toxicidade e sua

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a•‹o irritante a pele. AlŽm disso, necessita de um tempo prolongado de


exposi•‹o para ter efeito esterilizador (18 horas).

―Iod—foros: s‹o considerados excelentes agentes de limpeza


prŽvios a desinfec•‹o. S‹o os antissŽpticos para aplica•‹o em pele e
mucosa. Considerado como n’vel mŽdio de desinfec•‹o. Sua forma mais
comum Ž o PVPI (polivinilpirrolidona). Como vantagens podemos
mencionar sua f‡cil manipula•‹o, podendo ser usada em tecidos vivos.
Atividade bacteriost‡tica, virulicida e tuberculicida ap—s 5 a 10 minutos.
Como desvantagens sua instabilidade em altas temperaturas e na
presen•a de luz, alŽm de poder ser corrosivo em certos materiais e causar
manchamento de pele, superf’cies e rea•‹o de hipersensibilidade.

―Compostos de am™nia quatern‡ria: atua provavelmente na


membrana celular. As bactŽrias gram-positivas s‹o as mais suscept’veis.
Ao contr‡rio, em bactŽrias gram-negativas sua atua•‹o Ž reduzida ou
inexistente. Considerado como de baixo n’vel de desinfec•‹o. No Brasil Ž
contra-indicado seu uso. Apresenta uma sŽrie de desvantagens como
inabilidade de penetrar em matŽria org‰nica sobre superf’cie inanimada,
incompatibilidade com detergentes ani™nicos e com carga biol—gica, alŽm
de ser facilmente contamin‡vel.

−îxido etileno: Ž um g‡s incolor extremamente t—xico. Para


tornar-se mais seguro, geralmente Ž misturado com frŽon, g‡s carb™nico
ou nitrog•nio. Utilizado na temperatura de 50¡C, por 3 horas sendo
acrescido ao tempo total mais 8 a 12 horas de aera•‹o (esse processo Ž
fundamental para diminuir a toxicidade do g‡s). N‹o costuma ser
utilizado em cl’nicas e consult—rios, sendo mais comum em ambientes
industriais terceirizados para esse fim. Utilizado principalmente em
produtos que n‹o podem ser expostos ao calor, ou agentes esterilizantes
l’quidos.

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Quest‹o 16

IBFC -EBSERH Ð 2017

Alguns materiais utilizados em Odontologia s‹o termol‡beis, o que


significa dizer que s‹o sens’veis ˆ condi•›es extremas de temperatura. A
esteriliza•‹o desses artigos pode ser realizada com o uso de:

a)Estufa
b)autoclave
c)glutaralde’do
d)‡lcool isoprop’lico
e) ultrassom

Coment‡rios: O glutaraldeido tem um n’vel de desinfec•‹o alto,


sendo o produto de escolha nos casos de materiais termol‡beis (que n‹o
podem por esse motivo serem levados a estufa ou autoclave), como por
exemplo, pl‡sticos e acr’licos que necessitam ser esterilizados.

Gabarito oficial: letra C

Quest‹o 17

Prefeitura Municipal de Tijucas Ð SC 2011

Assinale a alternativa que descreve o desinfetante qu’mico


utilizado em artigos odontol—gicos com maior n’vel de
desinfec•‹o.

a) ‡lcool 70%
b) glutaralde’do 2%
c) hipoclorito de s—dio 1%

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d)‡cido peracŽtico 0,0001%


e)sabonete medicado

Coment‡rios: O sabonete medicado n‹o entra nem na lista de


desinfetantes qu’micos preconizados pelo MinistŽrio da Saœde. Sua fun•‹o
Ž basicamente de limpeza e n‹o desinfec•‹o. O çlcool 70% e o Hipoclorito
de s—dio 1% s‹o considerados desinfetantes de n’vel mŽdio. O ‡cido
peracŽtico Ž considerado de n’vel alto, mas alŽm de na quest‹o estar em
concentra•‹o inferior 0,0001% (o recomendado Ž de 0,001% a 0,2%) ele
Ž muito corrosivo para alguns metais e apresenta grande instabilidade. A
op•‹o que nos resta Ž o glutaralde’do, mas n‹o se esque•am de que em
alguns locais seu uso est‡ proibido.

Gabarito oficial: letra B

Quest‹o 18

Marinha Ð Corpo de Saœde - 2004

Qual o agente esporicida, cujo uso Ž indicado para artigos


termossens’veis na concentra•‹o de 2% por um per’odo de
exposi•‹o de 10 horas, e que em tempo de 30 minutos de
exposi•‹o, atua como agente desinfectante:

a) Formalde’do
b) çlcool 70%
c) Clorexidina
d) Glutaralde’do
e) Compostos quatern‡rios de am™nio.

Coment‡rios: O enunciado da quest‹o nos traz o modo de utiliza•‹o


e a concentra•‹o recomendada do glutaralde’do. Vamos aproveitar pra

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relembrar suas vantagens e desvantagens: Como vantagens: n‹o Ž


corrosivo, a•‹o Ž r‡pida, atividade germicida mesmo em presen•a de
matŽria org‰nica, n‹o descolore os materiais, mantŽm estabilidade na
temperatura ambiente e Ž menos vol‡til que o formalde’do. Como
desvantagens s‹o irritantes para pele e mucosas, possui uma vida œtil
diminu’da quando dilu’do(efetivo por 14 a 28 dias, dependendo da
formula•‹o)e n‹o pode ser utilizado em superf’cies.

Gabarito oficial: letra D

Quest‹o 19

UNIUV Ð Prefeitura de Rio Branco do Iav’/PR - 2015

Este tipo de esteriliza•‹o Ž œtil para materiais termol‡beis, que


n‹o podem ser autoclavados, o mecanismo de a•‹o Ž por
desnatura•‹o das prote’nas, DNA e RNA. Exige maior tempo de
esteriliza•‹o e tem alto custo operacional, apresenta risco
ocupacional para pacientes e equipe profissional. Qual Ž esse
mŽtodo de esteriliza•‹o? Assinale a alternativa correta que
responde a pergunta.

a) vapor seco
b) compostos quatern‡rios de am™nia
c) fen—is
d) compostos iodados;
e) —xido etileno.

Coment‡rios: Ž um g‡s incolor extremamente t—xico. Para torna-se


mais seguro, geralmente Ž misturado com frŽon, g‡s carb™nico ou
nitrog•nio. Utilizado na temperatura de 50¡C, por 3 horas sendo acrescido
ao tempo total mais 8 a 12 horas de aera•‹o (esse processo Ž

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fundamental para diminuir a toxicidade do g‡s). Utilizado principalmente


em produtos que n‹o podem ser expostos ao calor, ou agentes
esterilizantes l’quidos.

Gabarito oficial: letra E

Quest‹o 20

Marinha - Corpo de Saœde - 2004

Qual agente esterilizante que se apresenta na forma de um g‡s


incolor ˆ temperatura ambiente altamente reativo e inflam‡vel,
quando em concentra•›es iguais ou superiores a 3% no ar; t•m
a•‹o bactericida; Ž t—xico quando ingerido ou inalado; e o seu
emprego Ž recomendado na esteriliza•‹o de produtos mŽdico-
hospitalares e odontol—gicos cuja a exposi•‹o ao calor œmido sob
press‹o ou calor seco pode lhes acarretar danos.

a) radia•‹o por raios gama cobalto 60


b) glutaraldeido
c) plasma de —xido de hidrog•nio
d) —xido de etileno
e) ‡cido peracŽtico

Coment‡rios: mais uma vez encontramos quest›es falando sobre o


—xido de etileno. Relembrando alguma de suas caracter’sticas: Ž um g‡s
incolor extremamente t—xico. Para torna-se mais seguro, geralmente Ž
misturado com frŽon, g‡s carb™nico ou nitrog•nio. Utilizado na
temperatura de 50¡C, por 3 horas sendo acrescido ao tempo total mais 8
a 12 horas de aera•‹o (esse processo Ž fundamental para diminuir a
toxicidade do g‡s). Utilizado principalmente em produtos que n‹o podem
ser expostos ao calor, ou agentes esterilizantes l’quidos.

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Gabarito oficial: letra D

Quest‹o 21

Acad•mico Bolsista do Estado do Rio de Janeiro - 2009

Assinale a alternativa que corresponde ao mŽtodo mais eficaz de


esteriliza•‹o atravŽs de compostos qu’micos:

a) formalde’do a 8% por 5 horas


b) formalde’do a 3% por 30 minutos
c) iod—foro com iodo a 1% por 30 minutos
d) glutaralde’do alcalino a 2% por 10 horas
e) hipoclorito de s—dio a 0,1% por 24 horas.

Coment‡rios: o mŽtodo mais eficaz de esteriliza•‹o por compostos


qu’micos Ž o glutaralde’do a 2%, em imers‹o, por 10 horas. Para
desinfec•‹o o tempo de imers‹o de apenas 30 minutos j‡ Ž considerado
eficaz.

Gabarito oficial: letra D

E ai, pessoal, como estamos atŽ o momento? Muita informa•‹o?


Calma, com o treino e repeti•‹o tudo fica mais f‡cil. Que tal um exerc’cio?
Monte um quadro com cada composto qu’mico. Sua concentra•‹o
recomendada (quando tiver), vantagens, desvantagens, modo de
utiliza•‹o e n’vel de desinfec•‹o. Isso ir‡ ajudar na memoriza•‹o e em
futuras revis›es. Qualquer dœvida podem entrar em contato via f—rum
que estarei ˆ disposi•‹o.

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MONITORAMENTO DA ESTERILIZA‚ÌO

O monitoramento da esteriliza•‹o Ž parte do processo controlado de


esteriliza•‹o global, necess‡rio para alcan•ar um alto n’vel de seguran•a.
Sua recomenda•‹o Ž que seja feito semanalmente e sempre ap—s toda a
manuten•‹o do aparelho esterilizador. PorŽm alguns autores indicam que
em consult—rios odontol—gicos seja feito mensalmente e quando houver
suspeita de mau funcionamento.
O processo de esteriliza•‹o pode ser comprovado por
monitoramento f’sico, qu’mico e biol—gico. O monitoramento biol—gico
deve ser registrado, juntamente com a data da esteriliza•‹o, lote,
validade e equipamento utilizado e Ž o mŽtodo mais significativo. Vamos
detalhar um pouco mais cada um deles?

¥Monitoramento f’sico: relacionam-se mais com as condi•›es do


equipamento do que com as condi•›es dos materiais processados.
Consiste na observa•‹o e registro dos dados colhidos nos mostradores
dos equipamentos, como a leitura da temperatura, da press‹o e do tempo
em todos os ciclos de esteriliza•‹o.

¥Monitoramento qu’mico: Ž um monitor de processo que


identifica apenas tempo, temperatura, press‹o e vapor, entretanto n‹o
assegura qualidade da esteriliza•‹o. Podem ser usados indicadores de
processo, teste Bowie-Dick, de par‰metro simples, multiparamŽtrico,
integrador e emuladores.

―Indicadores de processo Ð Classe I: Consistem em tiras de


papel impregnadas com tinta termocr™mica que altera sua colora•‹o
quando expostas ˆs temperaturas e tempos suficientes. Os indicadores
qu’micos de processos podem vir na pr—pria embalagem ou na forma de
fita adesiva. Os indicadores qu’micos devem ser usados externamente em

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todas as embalagens a serem esterilizadas e indicam que a temperatura


selecionada para a esteriliza•‹o foi atingida em um determinado
momento. Permitem identificar o pacote que foi processado, porŽm n‹o
comprovam a efici•ncia da esteriliza•‹o, mas apenas a eleva•‹o da
temperatura.

―Teste de Bowie e Dick Ð Classe II: O teste Bowie e Dick Ž


espec’fico para detectar a presen•a do ar residual no interior de
autoclaves com bomba de v‡cuo. O ar entre os pacotes ou no interior
deles dificulta a penetra•‹o do vapor saturado. Este teste deve ser
realizado no primeiro ciclo de esteriliza•‹o do dia (antes da primeira carga
processada).

Quest‹o 22

CADAR Ð Aeron‡utica - 2010

O indicador qu’mico utilizado para detectar a presen•a de ar


residual no interior da autoclave com bomba ˆ v‡cuo Ž o :

a) indicador de processo de classe I


b) teste de Bowie e Dick
c) indicador de par‰metros simples de classe III
d) indicador multiparamŽtrico de classe IV

Coment‡rio: O œnico teste espec’fico para detectar a presen•a de ar


residual no interior da autoclave Ž o teste de Bowie e Dick. Apresenta-se
como uma folha œnica impregnada com tinta termoqu’mica. Esta folha
deve ser colocada no meio de um pacote teste, que Ž preparado com
campos cirœrgicos, dobrados em camadas uniformes, um em cima do

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outro, de modo a formar uma pilha de 25 a 28 cm de altura, 30 cm de


comprimento e 23 cm de largura. O pacote-teste Ž colocado na por•‹o
mais fria da autoclave, ou seja, pr—xima ao dreno. Para confirmar o
adequado funcionamento da bomba de v‡cuo, a mudan•a de cor dever‡
ser uniforme. (ANVISA)

Gabarito Oficial: letra B

Quest‹o 23

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - 2008

O controle da efic‡cia da esteriliza•‹o pode ser realizado atravŽs


do teste de Bowie e Dick. Esse teste Ž œtil para:

a) observar a remo•‹o do ar nas autoclaves a v‡cuo


b) avaliar os par‰metros de esteriliza•‹o
c) o monitoramento biol—gico do processo de esteriliza•‹o
d) o controle do pacote

Coment‡rios: Olha o teste de Bowie e Dick caindo mais uma vez!!!


Nesse voc•s j‡ devem estar craques. O teste de Bowie e Dick serve para
avaliar a presen•a de ar residual no interior de autoclaves com bomba ˆ
v‡cuo.

Gabarito Oficial: letra A

AlŽm desses dois ainda existem alguns outros testes qu’micos.


PorŽm, por serem pouco utilizados e n‹o costumarem cair em concursos

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s— iremos mencionar sem entrar em detalhes. A saber: Indicadores de


par‰metros simples Ð classe III, indicador multiparamŽtrico Ð classe IV,
indicador integrador Ð classe V, emuladores Ð classe VI.

¥Monitoramento biol—gico: Ž realizado utilizando-se tiras de


papel impregnadas por esporos bacterianos do g•nero Bacillus, de
bactŽrias termof’licas formadoras de esporos, capazes de crescer em
temperaturas nas quais as prote’nas s‹o desnaturadas. Os pacotes
contendo os indicadores devem ser colocados em locais onde o agente
esterilizante chega com maior dificuldade, como pr—ximo ˆ porta, junto ao
dreno e no meio da c‰mara. Tal procedimento deve ser realizado
semanalmente. Para a autoclave utiliza-se o geobacilo esporulado
Stearothermophillus.
Apesar de citarmos que o monitoramento biol—gico deve ser feito
semanalmente, como era recomendado. Uma nova norma do MinistŽrio
da Saœde- Ag•ncia Nacional de Vigil‰ncia Sanit‡ria - RESOLU‚ÌO - RDC
N¼ 15, DE 15 DE MAR‚O DE 2012- diz o seguinte:
Art. 99 O monitoramento do processo de esteriliza•‹o com indicador
biol—gico deve ser feito diariamente, em pacote desafio dispon’vel
comercialmente ou constru’do pelo CME ou pela empresa processadora,
que deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao processo de
esteriliza•‹o, definido durante os estudos tŽrmicos na qualifica•‹o de
desempenho do equipamento de esteriliza•‹o.
Vamos ficar atentos as nossas bancas e vale acatar a normatiza•‹o
atualizada.

Quest‹o 24

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - 2008

O microrganismo utilizado como indicador biol—gico no processo


de esteriliza•‹o por vapor saturado sobre press‹o Ž:

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a) subtilis
b) pumilis
c) stearothermophilus
d) mycobacterium tuberculosis

Coment‡rios: Na nossa aula vimos que o bacilo esporulado


stearothermophilus Ž o recomendado como marcador biol—gico no
processo de esteriliza•‹o por vapor saturado (autoclave). A saber: para o
calor seco (estufa), Ž recomendado o bacilo esporulado subtilis.

Gabarito oficial: letra C

Quest‹o: 25

CADARÐ Aeron‡utica Ð 2010

Assinale a alternativa CORRETA. A regi‹o mais fria da autoclave,


onde deve ser colocado o pacote teste Ž:

a) sua regi‹o central


b) a regi‹o pr—ximo a porta
c) a regi‹o pr—xima ao dreno
d) a regi‹o superior

Coment‡rios: A regi‹o mais fria da autoclave localiza-se pr—xima ao


dreno. Os pacotes contendo os indicadores devem ser colocados em locais
onde o agente esterilizante chega com maior dificuldade, como pr—ximo ˆ
porta, junto ao dreno e no meio da c‰mara.

Gabarito oficial: letra C

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ARMAZENAMENTO

O material esterilizado deve ser acondicionado em arm‡rios


fechados, exclusivo para esta finalidade. Deve ser pouco manuseado para
evitar a contamina•‹o.
Nos pacotes devem ser anotados a data da esteriliza•‹o e sua data
limite de utiliza•‹o. Anteriormente na nossa aula, colocamos um quadro
com a validade dos inv—lucros de acordo com o material utilizado e
diversos autores, mas como regra geral, Ž recomendando um per’odo de
7 a 14 dias se armazenado adequadamente. Instrumentais n‹o
embalados possuem tempo de validade igual a zero, isto Ž, devem ser
utilizados imediatamente.
O local de armazenamento deve ser limpo periodicamente, sendo
verificados suas condi•›es de higiene e retirados os pacotes com o prazo
de esteriliza•‹o vencidos.

RESUMO

Vamos ao nosso resumo? Lembrando, sempre, que o resumo


sozinho n‹o te capacita a fazer uma boa prova. ƒ preciso muito mais
estudo. Ele serve apenas como direcionamento do estudo e como um
material complementar para revis‹o de itens fundamentais.

Relembrando alguns CONCEITOS BçSICOS:

Diferen•a entre assepsia e antissepsia: basicamente o primeiro Ž


feito em superf’cies, equipamentos, instrumentais e o segundo em tecido
como mucosa e pele.

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¥DESCONTAMINA‚ÌO: Processo com o objetivo de eliminar total


ou parcialmente microrganismos de artigos e superf’cies.

¥DESINFEC‚ÌO: Ž o processo que elimina microrganismos


patog•nicos, sem sua elimina•‹o completa. A desinfec•‹o NÌO atinge os
esporos. Pode ser de alto n’vel, mŽdio ou baixo.

¥ESTERILIZA‚ÌO: Ž o processo pelo qual s‹o eliminados TODOS


os microrganismos: esporos, bactŽrias, fungos e protozo‡rios. Os meios
de esteriliza•‹o podem ser f’sicos ou qu’micos. N‹o existem n’veis de
esteriliza•‹o.

CLASSIFICA‚ÌO DOS OS INSTRUMENTAIS (OU ARTIGOS) E


PROCEDIMENTOS

¥Artigos (ou instrumentais) cr’ticos: materiais utilizados em


procedimentos de alto risco para desenvolvimento de infec•›es ou que
penetram pela pele ou mucosa, atingindo o sistema vascular. CONTATO
COM SANGUE. Requerem esteriliza•‹o.

¥Artigos (ou instrumentais) semi-cr’ticos: materiais que


entram em contato com as membranas mucosas ’ntegras e pele n‹o-
’ntegra. Requerem a desinfec•‹o de alto ou mŽdio n’vel ou a esteriliza•‹o.

¥Artigos (ou instrumentais) n‹o-cr’ticos: materiais utilizados


em procedimentos com baix’ssimo risco de desenvolvimento de infec•‹o
associada ou que entram em contato apenas com pele ’ntegra. Requerem
limpeza ou desinfec•‹o de baixo ou mŽdio n’vel.

¥Artigos descart‡veis: s‹o aqueles que ap—s seu uso perdem


suas caracter’sticas originais e devem ser descartado.

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¥Procedimentos cr’ticos: S‹o aqueles em que h‡ penetra•‹o no


sistema vascular. S‹o os procedimentos em que existe a presen•a de
sangue, pus ou matŽria contaminada.

¥Procedimentos semi-cr’ticos: S‹o os que entram em contato


com secre•›es org‰nicas como a saliva, sem que haja contamina•‹o
sangu’nea.

¥Procedimentos n‹o cr’ticos: s‹o os que n‹o ocorrem contato


com as secre•›es org‰nicas e nem penetra•‹o no sistema vascular.

CLASSIFICA‚ÌO QUANTO AS FORMAS DE


INFEC‚ÌO/CONTAMINA‚ÌO

¥Infec•‹o cruzada: Ž aquela que Ž adquirida de outras pessoas,


pacientes ou profissionais de saœde, em qualquer sentido.

¥Infec•‹o direta: Ž aquela adquirida por contato direto com o


indiv’duo doente.

MƒTODOS DE ESTERILIZA‚ÌO

Pode ser realizado por mŽtodos f’sicos ou qu’micos. Dentre os


mŽtodos f’sicos existem o calor seco (ou estufa) e calor œmido
(autoclave). Descreveremos em seguida cada um deles.

¥ MƒTODOS FêSICOS

― CALOR SECO (ESTUFA OU FORNO DE PASTEUR): O Calor


Seco apresenta as seguintes caracter’sticas: oxida as prote’nas celulares
ap—s a desidrata•‹o do nœcleo, possui temperaturas extremamente altas,
ao atingir a temperatura correta deve-se mant•-la por tempo suficiente.

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A maioria dos autores preconiza, para a odontologia, a temperatura


de 160¡C por 2 horas ou 170¡C por 1 hora. Mas a t’tulo de conhecimento
vamos citar outras possibilidades: 180¡C por 30 minutos, 170¡C por 1
hora, 160¡C por 2 horas, 150¡C por 2,5 hora, 140¡C por 3 horas, 121¡C
por 6 horas.

― CALOR òMIDO (AUTOCLAVE): utiliza vapor saturado sob


press‹o. Os microrganismos s‹o destru’dos pela a•‹o combinada da
temperatura, press‹o e umidade, que promove a termocoagula•‹o e a
desnatura•‹o das prote’nas da estrutura genŽtica celular. Atualmente
existem tr•s tipos no mercado: gravitacional, prŽ-v‡cuo e ciclo flash.
Existe uma varia•‹o entre os autores de tempo de exposi•‹o e
temperatura. O mais preconizado segue o seguinte padr‹o de tempo,
temperatura e press‹o, variando de acordo com o aparelho: 121¡ C a
127¡ C (1 atm press‹o) por 15 a 30 minutos e 132¡ C a 134¡ C (2 atm
press‹o) por quatro a sete minutos de esteriliza•‹o. Algumas
desvantagens s‹o presentes nesse mŽtodo de esteriliza•‹o como a
tend•ncia a tirar o fio (corte) e enferrujar o material.

¥MƒTODOS QUêMICOS: Existem diversos produtos para desinfec•‹o que


devem possuir registro junto ao MinistŽrio da Saœde. Os principais
mŽtodos de interesse para a odontologia e concursos s‹o:

― çlcool et’lico: atua desnaturando a prote’na e dissolvendo


gordura. A concentra•‹o ideal Ž de 70%. Modo de utiliza•‹o indicado Ž a
fric•‹o, em tr•s etapas intercaladas pelo tempo de secagem natural,
totalizando 10 minutos. O n’vel de desinfec•‹o Ž mŽdio. Indicado para
artigos e superf’cies. Como vantagens temos: f‡cil aplica•‹o, r‡pida
atua•‹o, compatibilidade por artigos met‡licos, superf’cies e tubetes de
anestŽsicos. Como desvantagens podemos citar: volatilidade, inativado
por matŽria org‰nica, inflam‡vel, opacifica acr’lico e resseca pl‡stico,
deve ser armazenado em ‡reas ventiladas, n‹o Ž esporicida, em

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concentra•›es inferiores a 60% sua atua•‹o Ž ineficaz. ƒ um antissŽptico


eficaz na redu•‹o do nœmero de microrganismos encontrados na pele. Em
geral o ‡lcool isoprop’lico Ž mais eficaz para combate de bactŽrias e o
‡lcool et’lico contra os v’rus.

― Glutaralde’do: sua a•‹o ocorre pela alquila•‹o alterando o RNA,


DNA e as s’nteses proteicas. Sua concentra•‹o ideal Ž de 2%. Modo de
utiliza•‹o Ž a imers‹o por 30 minutos. O n’vel de desinfec•‹o Ž alto.
Como vantagens: n‹o Ž corrosivo, a•‹o Ž r‡pida, atividade germicida
mesmo em presen•a de matŽria org‰nica, n‹o descolore os materiais,
mantŽm estabilidade na temperatura ambiente e Ž menos vol‡til que o
formalde’do. Como desvantagens s‹o irritantes para pele e mucosas,
possui uma vida œtil diminu’da quando dilu’do (efetivo por 14 a 28 dias,
dependendo da formula•‹o) e n‹o pode ser utilizado em superf’cies.

― Hipoclorito de s—dio: a concentra•‹o ideal Ž de 1%. N‹o deve


ser utilizado em instrumentais met‡licos, pois Ž corrosivo. O modo de
utiliza•‹o Ž a imers‹o por 30 minutos. Em superf’cies com matŽria
org‰nica aplicar por 2 a 5 minutos e proceder ˆ limpeza. Considerado
como n’vel mŽdio de desinfec•‹o. Como vantagens podemos citar sua
r‡pida a•‹o, seu amplo espectro, econ™mico e efetivo mesmo em
solu•›es dilu’das. Como desvantagens n‹o podem ser reutilizados,
devendo ser utilizado diariamente, esporicida apenas em altas
concentra•›es, inst‡vel e corrosivo, inativo na presen•a de matŽria
org‰nica, irritante a pele e olhos e em contato com o formalde’do forma
biscloromet’lico que Ž considerado carcinog•nico.

― çcido peracŽtico: Atua promovendo desnatura•‹o de prote’nas,


altera•‹o na permeabilidade da parede celular. Sua concentra•‹o ideal
fica entre 0,001% a 0,2%. Considerado como n’vel alto de desinfec•‹o.
Modo de atua•‹o recomendado Ž imers‹o por 10 minutos. Como
vantagens podemos mencionar sua r‡pida atua•‹o baixas temperaturas e

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mesmo em presen•a de matŽria org‰nica. AlŽm de n‹o formar res’duos


t—xicos. J‡ as principais desvantagens s‹o instabilidade quando dilu’do e
a•‹o diminu’da quando da modifica•‹o do pH, alŽm de ser corrosivo em
materiais met‡licos.

―Compostos fen—licos: em geral atuam na desnatura•‹o de


prote’nas celulares, produzindo dano ˆs paredes celulares bacterianas.
Oferecem amplo espectro de a•‹o antimicrobiana. Sua concentra•‹o ideal
gira em torno de 3% a 6%, sendo considerado como de mŽdio n’vel de
desinfec•‹o. Indicado para desinfec•‹o e descontamina•‹o de ambientes,
incluindo superf’cies e materiais semi-cr’ticos. Como vantagens podemos
citar: efic‡cia em presen•a de matŽria org‰nica, menos t—xico que o
glutaralde’do, œteis em metais, vidros, borrachas e pl‡sticos. ƒ
bactericida, virulicida e fungicida. Como desvantagens: irritante a pele e
olhos, seu preparo deve ser di‡rio e em contato prolongado com vidros e
pl‡sticos pode danifica-los.

―Formalde’do: Ž considerado carcin—geno potencial. Sua


concentra•‹o gira em torno de 37% a 40%. Considerado como
desinfetante de alto n’vel. Atua como desinfetante quando utilizado por
30 minutos e esterilizante por 18 horas. Como vantagens podemos citar
sua atua•‹o inclusive como esporicida. Nas suas principais desvantagens
podemos mencionar seu potencial carcinog•nico e sua toxicidade e sua
a•‹o irritante a pele. AlŽm disso, necessita de um tempo prolongado de
exposi•‹o para ter efeito esterilizador (18 horas).

―Iod—foros: S‹o os antissŽpticos para aplica•‹o em pele e


mucosa. Considerado como n’vel mŽdio de desinfec•‹o. Sua forma mais
comum Ž o PVPI (polivinilpirrolidona). Como vantagens podemos
mencionar sua f‡cil manipula•‹o, podendo ser usada em tecidos vivos.
Atividade bacteriost‡tica, virulicida e tuberculicida ap—s 5 a 10 minutos.
Como desvantagens sua instabilidade em altas temperaturas e na

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presen•a de luz, alŽm de poder ser corrosivo em certos materiais e causar


manchamento de pele, superf’cies e rea•‹o de hipersensibilidade.

MONITORAMENTO

¥Monitoramento f’sico: relacionam-se mais com as condi•›es do


equipamento do que com as condi•›es dos materiais processados.

¥Monitoramento qu’mico: Ž um monitor de processo que


identifica apenas tempo, temperatura, press‹o e vapor, entretanto n‹o
assegura qualidade da esteriliza•‹o. Podem ser usados indicadores de
processo, teste Bowie-Dick, de par‰metro simples, multiparamŽtrico,
integrador e emuladores.

―Teste de Bowie e Dick Ð Classe II: O teste Bowie e Dick Ž


espec’fico para detectar a presen•a do ar residual no interior de
autoclaves com bomba de v‡cuo. Este teste deve ser realizado no
primeiro ciclo de esteriliza•‹o do dia (antes da primeira carga
processada).

¥Monitoramento biol—gico: Ž realizado utilizando-se tiras de


papel impregnadas por esporos bacterianos do g•nero Bacillus, de
bactŽrias termof’licas formadoras de esporos, capazes de crescer em
temperaturas nas quais as prote’nas s‹o desnaturadas. Os pacotes
contendo os indicadores devem ser colocados em locais onde o agente
esterilizante chega com maior dificuldade, como pr—ximo ˆ porta, junto ao
dreno e no meio da c‰mara. Tal procedimento deve ser realizado
semanalmente. Para a autoclave utiliza-se o geobacilo esporulado
Stearothermophillus.

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Terminamos nossa primeira parte das aulas de Biosseguran•a em


Odontologia. Hora de fazer alguns exerc’cios sem nossa ajuda, voc•s
conseguem. Tenho certeza!!!! Boa sorte.

1)(CESPE Ð MPU- 2010) O teste de Bowie e Dick Ž espec’fico para


detectar a presen•a de germes no interior de autoclaves com bomba ˆ
v‡cuo.

2) (IMA Ð Prefeitura da Inhuma/PI - 2015) Qual das alternativas a seguir


n‹o mostra uma condi•‹o que leva a uma falha no processo de
esteriliza•‹o:
a) empacotamento inapropriado
b) acomoda•‹o adequada do material
c) tempo inapropriado
d) temperatura inapropriada
e) os n—dulos apresentam r‡pida perman•ncia na mucosa bucal pois,
rompem-se com facilidade.

3) (CADAR Ð Aeron‡utica Ð 2010):O indicador qu’mico utilizado para


detectar a presen•a de ar residual no interior da autoclave com bomba ˆ
v‡cuo Ž o :
a) indicador de processo de classe I
b) teste de Bowie e Dick
c) indicador de par‰metros simples de classe III
d) indicador multiparamŽtrico de classe IV

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4)(CESPE Ð TRT 21» - 2010) O calor œmido, na forma de vapor saturado


sob press‹o, Ž o processo de esteriliza•‹o mais seguro, eficiente, r‡pido e
econ™mico que se tem dispon’vel.

5)( CESPE Ð TRT 21» - 2010) Os testes qu’micos s‹o procedimentos


apropriados, pois, por meio da mudan•a na sua colora•‹o, detectam uma
potencial falha no processo de esteriliza•‹o. Uma vantagem do uso desse
tipo de teste Ž a leitura imediata ap—s o processamento do material.

6) (CADARÐ Aeron‡utica Ð 2010): Assinale a alternativa CORRETA. A


regi‹o mais fria da autoclave, onde deve ser colocado o pacote teste Ž:
a) sua regi‹o central
b) a regi‹o pr—ximo a porta
c) a regi‹o pr—xima ao dreno
d) a regi‹o superior

7) (FAFIPA Ð Prefeitura de Londrina/PR - 2015) Ao tŽrmino do


atendimento, os instrumentos devem ser imersos em solu•‹o
desinfetante de alta efic‡cia, antes de serem lavados em recipientes
apropriado, com algumas solu•›es espec’ficas. Entre as solu•›es, a
seguir, assinale a alternativa que NÌO representa uma solu•‹o para esse
fim:
a) hipoclorito de s—dio a 0,5%;
b) cloramina a 2%;
c) glutaralde’do a 2%;
d) formalde’do a 4%;
e) ‡gua destilada.

8) (UNIUV Ð Prefeitura de Rio Branco do Iva’/PR - 2015) Segundo


Spaulding, os artigos cr’ticos de uso odontol—gico s‹o aqueles que
penetram nos tecidos sub-epiteliais da pele e mucosas, sistema vascular

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ou outros —rg‹os isentos de microbiota pr—pria. S‹o exemplos desses


artigos:
a) espelho, pin•a perfuradora e moldeira.
b) pin•a porta-grampo, condensadores.
c) term™metro, aferidor de press‹o.
d) fio de sutura, dreno intra-oral.
e) aparelho raio-X, estetosc—pio.

9)(CAIPIMES Ð Prefeitura Rio Grande da Serra/SP - 2015) com rela•‹o ao


armazenamento de instrumental esterilizado, Ž incorreto afirmar que:
a) o local de armazenamento deve ser seco.
b) o local de armazenamento deve ser limpo e livre de p—.
c) as embalagens devem permanecer abertas.
d) a utiliza•‹o do material pode ocorrer antes do resfriamento total dos
instrumentos.

10)( CAIPIMES Ð Prefeitura Rio Grande da Serra/SP - 2015) Com rela•‹o


ˆ classifica•‹o de Spaulding de objetos segundo os n’veis de desinfec•‹o
e esteriliza•‹o, Ž incorreto afirmar que:
a) os itens cr’ticos s‹o aqueles que tocam e principalmente penetram nos
tecidos
b)os condensadores de amalg‡ma s‹o itens n‹o cr’ticos.
c)Os itens semi-cr’ticos s‹o aqueles que tocam nos tecidos sem penetr‡-
los.
d)os n‹o cr’ticos s‹o os que nunca entram em contato com os tecidos.

11)(CESPE Ð DEPEN - 2015) ’ imers‹o por completo de um objeto, por 40


minutos, em solu•‹o de glutaraldeido a 2% Ž um meio de esteriliza•‹o.

12)(NUBES Ð Prefeitura de Major Vieira Ð SC - 2015) ƒ a passagem de


agente etiol—gico de doen•a, de um indiv’duo para outro suscept’vel. No
consult—rio odontol—gico, s‹o quatro as vias poss’veis: do paciente para o

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profissional, do profissional para o paciente, de paciente para paciente


atravŽs do profissional e de paciente para paciente por intermŽdio de
agentes como instrumentos, equipamentos e piso.
a)Infec•‹o ativa.
b)infec•‹o passiva.
c) infec•‹o cruzada.
d)infec•‹o direta

13) (Prefeitura Municipal de Tijucas Ð SC 2011): Assinale a alternativa


que descreve o desinfetante qu’mico utilizado em artigos odontol—gicos
com maior n’vel de desinfec•‹o.
a) ‡lcool 70%
b) glutaralde’do 2%
c) hipoclorito de s—dio 1%
d)‡cido peracŽtico 0,0001%
e)sabonete medicado

14) (COPEVE Ð Pref Municipal de Delmiro Gouveia -AL 2006): Baseado na


import‰ncia da biosseguran•a na pr‡tica odontol—gica, no intuito de
reduzir riscos de contamina•‹o, tanto para o profissional quanto para o
paciente, Ž correto afirmar que:
a)Os objetos cr’ticos, semicr’ticos e n‹o cr’ticos devem ser
obrigatoriamente esterilizados.
b) instrumentais utilizados em periodontia, l‰minas de bisturi e brocas de
alta e baixa rota•‹o s‹o considerados n‹o-cr’ticos.
c) Objetos n‹o-cr’ticos s‹o aqueles que entram em contato com a pele
n‹o intacta ou mucosa ’ntegra sem cort‡-los ou perfura-los.
d) objetos semicr’ticos s‹o aqueles que entram em contato com a pele
’ntegra.
e) agulhas, instrumental de cirurgia, periodontia e todos os demais
objetos que penetram em tecido estŽril, cortando-o ou perfurando-o s‹o
considerados cr’ticos.

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15) (IBFC Ð EBSERH Ð TŽcnico em Saœde Bucal Ð 2017):


Ò_________________ Ž o conjunto de medidas utilizadas para impedir a
penetra•‹o de germesÓ. Complete corretamente a lacuna:
a) Esteriliza•‹o
b) Degerma•‹o
c) Limpeza
d) Lavagem
e) Assepsia

16) (EBSERH Ð Nacional - 2016): O processo em que todos os


microorganismos s‹o eliminados (v’rus, bactŽrias e esporos) Ž a:
a)esteriliza•‹o.
b)desinfec•‹o.
c)imuniza•‹o.
d)desincrusta•‹o.
e)degerma•‹o.

QUESTÌO RESPOSTA
1 ERRADO
2 B
3 B
4 CERTO
5 CERTO
6 C
7 E
8 D

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9 C
10 B
11 ERRADO
12 C
13 B
14 E
15 E
16 A

E ai pessoal, como foram nas quest›es?


Qualquer dœvida estou ˆ disposi•‹o via f—rum.
Por hoje Ž s—... Hora de descansar pra pr—xima aula.
AtŽ a pr—xima!!! For•a, foco e fŽ!!!
Um abra•o em todos.

Ana Luiza

AVISO
Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da
Lei n¼ 9.610, que altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos e
d‡ outras provid•ncias.
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