Barca de Isis

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BARCA DE ISIS

É a barca lunar, portadora do espelho mágico com o qual Isis descobriu onde estavam os desaparecidos
restos do seu esposo Osíris.

No espelho ficou impresso o Olho de Hórus, sinal de vidência, espiritualidade e poderes ocultos
(equivalentes ao Olho de Dangma, hindu)

Uma vez ao ano, durante as festividades de Isis, uma barca do seu culto era levada ao monte Athyr e os
acompanhantes comiam cerimonialmente pãezinhos redondos e chatos marcados com uma cruz (chave
Ankh). Nesta ocasião interpretavam melodias antiquíssimas que recordavam o pranto de Isis, arquétipo da
posterior “Madre Dolorosa” dos romanos. Supõe-se que o atual “miserere” cantado deriva daquele que, há
milhares de anos, cantavam aquelas donzelas veladas.

Today I kept practicing with the grain and microbe


combination. This will be the last test we show before
we head back to the bio lab, and before we start using
proper Ancient Egyptian baking techniques. The
Hieroglyphs are “Di” and “Ankh” meaning “Given Life.”

https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-recriam-receita-de-pao-de-4-mil-anos-usando-fermento-da-epoca/
https://www.facebook.com/LojaTeosoficaDharma/photos/a.327102347306208/2994329153916834/?
type=3&theater. Loja Teosófica Dharma, 25 de setembro de 2019

Blavatsky – “Arca de Ísis - Na grande cerimônia anual dos egípcios, celebrada no monte de Athyr, o barco de Ísis
era levado em procissão pelos sacerdotes e comiam-se tortas ou bolos coliyrianos (pãezinhos), marcados com o
sinal da cruz (Tat). Esta cerimônia era realizada em comemoração ao pranto de Ísis pela perda de Osíris, o que dava
à festividade de Athyr um caráter solene e imponente. Como escreve Bonwick, "Platão refere-se às melodias
próprias da cerimônia, dizendo que eram antiquíssimas" (Eg. Belief and Mod. Thought). O Miserere, que se canta
em Roma, conforme se disse, deriva deste canto e assemelha-se ao mesmo na cadência melancólica. Atrás da arca
seguiam donzelas cobertas com véu, chorando. As Nornas ou virgens veladas choravam também a perda do deus
saxão de nossos avós, o bom, porém infeliz, Baldur.” – “Glossário Teosófico”

As Nornas são três anciãs da mitologia nórdica que moram em Asgard[1]. Tem como função tecer o destino
dos deuses e homens e zelar pelo cumprimento e conservação das leis que regem as realidades dos homens, dos
Aesires, dos elfos, dos anões etc.(Wikipedia)

WIKIPEDIA
Ela estava conectada ao Sol como protetora da barca de Rá,[62] e também com a Lua, possivelmente
porque Ísis tinha uma conexão com a deusa lunar grega Ártemis através de uma ligação em comum
com Bastet, a deusa da fertilidade egípcia. [63] 

https://biblioteca.acropolis.org/el-mito-osiriano-en-la-religion-y-la-magia-egipcia/
Ela estava ligada a chuva no período ptolemaico, que textos egípcios chamavam de "Nilo no Céu",
também estava conectada ao Sol como protetora da barca de Rá,[62] e também com a Lua,
possivelmente porque Ísis tinha uma conexão com a deusa lunar grega Ártemis através de uma ligação
em comum com Bastet, a deusa da fertilidade egípcia. [63] Hinos inscritos em Filas a descrevem como
"Senhora do Céu", cujo domínio sobre os céus faziam paralelos com Osíris reinando o Tuat e Hórus
governando a terra.[64]

Manjet — Nome da barca na qual o deus-Sol, Rá, cruzava os céus durante o dia.


Mesektet — Nome da barca na qual o deus-Sol, Rá, realizava sua viagem noturna,
jornada que o levava pelas regiões do inferno
Os trabalhos de Rá e o espelho de Ísis

https://www.nova-acropole.pt/a_ra_isis.html

Isa Baptista, Egiptóloga

Texto egípcio do Império Antigo que pode ser encontrado em Sakkara e que tem embaralhado os
Egiptólogos pelas diferenças relativamente a versões mais recentes. Relata um dos mitos cosmogónicos mais
antigos do mundo:
Rá caminhava pelos campos da Terra Divina, e cansado de ter percorrido todos os seus recantos recostou-se
aos pés da Montanha Sagrada onde Atum, pai e senhor lhe falou perguntando se o seu coração se
encontrava pleno de felicidade.

Rá respondeu chorando que viver a plenitude e o conhecimento em solidão lhe causava uma profunda
tristeza.

Reconhecendo a infelicidade da sua amada criação Atum colheu todas as lágrimas de Rá e conferiu-lhes a
forma amável e bela da “Natureza” que rege a estação da abundância, e dividindo ao meio a alma da sua
primeira criação, abençoou-a com a imortalidade e a sabedoria próprias dos deuses e chamou-lhe Ísis.

A ambos, a mente divina doou um utensílio mágico para que sempre se lembrassem da sua origem. A Rá foi
oferecido um facho de luz capaz de iluminar a terra inteira, a Ísis foi oferecido um espelho capaz de mostrar
todas as coisas existentes na terra. Desejando ver no espelho que apenas a Ísis se encontrava destinado, Rá
conheceu a ira, pela primeira vez, quando a sua mulher se recusou a ceder-lho. (ceder o espelho)

Tomado pela raiva, Rá bateu com o pé sobre a terra e logo o abismo mais profundo se abriu e para lá atirou o
espelho sagrado. Em resposta a este ato, Ísis experimentou as dores próprias do mundo, sentiu a perda, e
desejando vingar-se roubou o facho de luz enquanto Rá dormia. Fazendo-se valer de toda a sua força lançou-
o para o topo da mais alta montanha da terra.

Despojados das suas ferramentas divinas os dois caminharam pela Terra Divina e notaram que as árvores de
frutos haviam secado, que os pastos e os animais mirravam e pereciam à fome, e que as pragas cobriam o
horizonte. Os seus corpos exaustos e doloridos sentiam as dores do cansaço e nos pés abriam-se feridas. Em
desespero invocaram a intervenção de Atum que lhes respondeu: Busquem as vossas insígnias divinas,
quando as recuperarem viverão novamente como uma imagem viva de mim.

A Ísis doou sete véus que a protegeriam em cada uma das sete antecâmaras que deveria atravessar até o
Reino da sua irmã--sombra Nepthys e a Rá doou doze chaves/ferramentas, cada uma das quais o serviria
numa das doze provas que teria de atravessar até alcançar o topo da montanha sagrada.

Os capítulos seguintes não se encontram na versão original uma vez que as paredes foram várias vezes
reaproveitadas, mais tarde existem textos que chegaram por via grega, mas muito mais tardios e muito
alterados mantendo pouco desta versão mais antiga. A única parte que prevalece do final deste texto, na sua
versão original é:
Quando Ísis desvelou o último véu, olhou por fim Nepthys nos olhos e viu que o corpo nu da sua irmã-sombra,
mais não era do que o seu próprio corpo. Nas profundezas da Terra Sagrada, encontrou o espelho da sua
imagem. Invocou o cântico da bela estrela e Ísis-Nephtys subiu/ascendeu/elevou-se para junto de Atum-Rá. A
paz/harmonia/justiça reinou então na Terra dos Divinos Selos durante 16.500 anos e 3000 mil dias.

Ísis, a deusa dos mil nomes, é filha de Geb (a Terra) e de Nut (o Céu).

Está associada a Hathor, a vaca celeste, a Grande Deusa Mãe do panteão egípcio. Por isso, em muitas
representações, Ísis aparece toucada com os cornos sagrados e o disco solar, símbolos de Hathor.

Deusa associada à maternidade, à fertilidade e à magia - porque descobria os nomes secretos de Ra -, é


relacionada com elementos cosmogónicos, como a estrela Sírio e com as distintas fases da Lua (Hécate).

Irmã e esposa de Osíris representa o eterno feminino.

É a terra, a matéria primordial fecundada pelo espírito.

Coroada por um trono em forma de escada, transporta na sua mão o ANKH ou chave da vida como símbolo
do caminho que deve percorrer o homem até chegar à divindade. O significado de cada uma das partes do
símbolo é: o círculo representa o mundo divino; o traço horizontal, o horizonte; o traço vertical, o caminho
que deve percorrer o homem para aceder à divindade.

Outro emblema característico da deusa é o nu (nó?) de Ísis; com ele, mantém unidas todas as coisas; o
homem, da mesma maneira, ascende ao conhecimento superior por uma passagem de união com o ser
interior. Este laço é o que recorda que ela é a que reúne os pedaços do seu esposo, Osíris, despedaçado pelo
seu irmão Seth.

A BARCA, SÍMBOLO DE LA VIDA

http://www.nuevaacropolismalaga.org/archives/barca000739.php

La barca simboliza la travesía, el viaje por el mundo manifestado, y también por el más allá, principio de
conservación y renacimiento de los seres.

Cuando nacemos tenemos nuestra primera barca en la cuna (berço), la cual releva el seno de nuestra madre,
que siempre queda en nosotros como el recuerdo de los orígenes. Éstos se traducen en las nostalgias
inconscientes del retorno al útero, y su balanceo nos recuerda la felicidad de la seguridad despreocupada.

SUS ORÍGENES, SU HISTORIA, SUS MITOS

As tábuas assírias (2700 aC) falam do dilúvio. A tradição caldeu (612 a1c –queda do império assírio) nos diz
que Nuah (Noé) viaja dentro da arca que flutua nas águas.

A arca é o emblema da lua (Argha) ou princípio feminino. E Nuah (Noé) simboliza a inteligência, o verbo que
vivifica e fertiliza a matéria, a governa e a anima, e é o espírito que se move sobre as águas.

As águas correspondem simbolicamente à serpente da cosmogonia antiga, o grande abismo da matéria


sobre a qual a arca vagueia em direção à montanha da salvação. Os animais incluídos na arca simbolizam
paixões humanas e aludem a certas provas da Iniciação nos Mistérios instituídos em muitas nações.
El arca conserva el conocimiento. Noé conservó el conocimiento de las edades antiguas.

El Arca es el Argha de los Misterios en forma de nave (barco). El Argha era un vaso oblongo, usado por los
sumos sacerdotes como cáliz sacrificador en el culto de Isis, Astarté y Venus. Todas ellas representaban los
poderes generadores de la Naturaleza y por tanto al Arca que contenía los gérmenes de todas las cosas
vivas.

O barco em forma de media luna encierra en sí todos los símbolos comunes del Barco de la Vida, tales
como el Arca de Noé.

Toda arca ou altar, entre los egipcios, indus, caldeos o aztecas, era un símbolo da matriz de la Naturaleza.

Es notable la semejanza exterior de algunas de las arcas egipcias que tenían por remate dos figuras humanas
provistas de alas, como el Arca de la Alianza.

El sarcófago que se encuentra en la pirámide de Cheops es símbolo del principio femenino, una "nave"
simbólica o un vehículo en forma de bote, y un recipiente simbólico del germen de la vida. En los días de los
Misterios de la Iniciación, el candidato que representaba al dios solar descendía dentro del sarcófago y
representaba el rayo vivificador penetrando en la matriz fecundada de la Naturaleza.

Plutarco nos cuenta que el Sol y la Luna emplean como vehículos, en su ruta celeste, navíos de transporte.

El arca del corazón encuentra su análogo en el lugar más secreto del templo, donde se ofrece el sacrificio,
que figura el centro del mundo. El arca conserva siempre un carácter misterioso. Jung descubre en ésta la
imagen del seno materno, del mar en el cual el Sol es engullido para renacer. En el primer caso se la compara
a menudo con el seno materno que produce la leche. (Aquí se asocia la leche con el Soma).

Es el vaso alquímico donde se efectúa la transmutación de los metales. Es también el vaso del graal. El tema
del corazón como arca y vaso es un símbolo constante en la mística del período románico. El corazón del
hombre es el lugar donde se opera la transfiguración.

A arca é um símbolo da arca do tesouro, tesouro do conhecimento e da vida. É o princípio da conservação e


renascimento dos seres..

El simbolismo más general de la copa se aplica al graal medieval, cáliz que recogió la sangre de Cristo y que
contiene a la vez la tradición momentáneamente perdida y el elixir de inmortalidad. La copa contiene la
sangre y por lo tanto es homóloga del corazón y en consecuencia del centro.

Por eso el hieroglifo egipcio del corazón es una vasija.

El graal es etimológicamente a la vez un vaso (grasale) y un libro (gradale), lo que confirma la doble
significación de su contenido: revelación y vida. El graal era designado también como el Vaisel: símbolo del
navío, del arca que contiene los gérmenes del renacimiento cíclico y de la tradición perdida. La Media Luna
equivale también a la copa y a la barca.

El símbolo del germen, de la tradición no desarrollada pero destinada a serlo en el ciclo futuro, se halla de
nuevo en los símbolos de la caracola y de la letra árabe Nun (una semicircunferencia, el arca que contiene un
punto: el germen).
Es de destacar cómo se complementan el arca y el arco iris, que aparece por encima de ella como signo de
alianza. Se trata de dos símbolos análogos, pero inversos; uno relativo al dominio de las aguas inferiores, y el
otro de las aguas superiores; que se completan para reconstruir una circunferencia: la unidad del ciclo.

La concha, al evocar las aguas donde se forma, participa del simbolismo de la fecundidad propio del agua. Su
dibujo y su profundidad de caracola recuerda el órgano sexual femenino. Son innumerables las obras de arte
donde vemos a Venus sobre una concha transportada por las olas del mar, o sentada en un carro en forma
de concha marina.

Entre los aztecas, Teccaciztecatl, el de la concha, es el dios de la Luna. Su símbolo, la concha marina,
representa la matriz de la mujer y significa nacimiento, generación; la Luna preside el nacimiento de la
vegetación y de la vida en general.

La palabra "arcano" deriva etimológicamente de arca.

Timeo de Locres, hablando del Arca, la llama el principio de las cosas mejores. A nadie se le muestra el
Arcano excepto al más elevado.

El arca es en la tradición cristiana uno de los símbolos más ricos: la morada protegida por Dios y
salvaguardada de las especies; de la presencia de Dios en el pueblo de su elección; de santuario móvil que
garantizaba la alianza de Dios y de su pueblo; y de la Iglesia. En el Cristianismo reviste el triple sentido
simbólico de nueva alianza universal y eterna; de nueva presencia real y de nueva arca de salvación, no ya
contra el diluvio, sino contra el pecado, abierta a todos para la salvación del mundo, donde los creyentes se
acomodan para vencer las asechanzas de este mundo y las tentaciones de las pasiones.

A arca é, na tradição cristã, um dos símbolos mais ricos: a habitação protegida por Deus e protegida pelas
espécies; símbolo da presença de Deus no povo de sua escolha; um santuário móvel que garantiu a aliança
de Deus e seu povo; e da igreja.

LA BARCA Y LAS FESTIVIDADES

Athyr, (hăth′ôr, -ər) Mythology. An ancient Egyptian goddess of fertility, motherhood, and music, often depicted
as a woman with the head or horns of a cow.

Na grande cerimônia anual dos egípcios que era celebrada no monte de Athyr, a barca de Ísis era levada em
procissão pelos padres e eles comiam bolos ou pães marcados com o sinal da cruz (Ankh). Isso foi feito em
comemoração ao choro de Ísis pela perda de Osíris, que deu ao festival de Athyr um caráter solene e
imponente. Platão se refere às melodias do caso e afirma que elas eram antigas. O Miserere que é cantado
em Roma deriva, de fato, dessa música e é semelhante em sua cadência melancólica. As donzelas veladas
seguiram atrás da arca.

No Egito e mais tarde em Roma, houve uma festa da Barca de Ísis, que ocorreu em março, no início da
primavera. Uma nova barca, coberta de inscrições sagradas, purificada pelo fogo da tocha, com velas
brancas desdobradas, cheias de perfumes e cestos, foi jogada ao mar e abandonada pelos ventos; deveria
garantir uma navegação favorável no resto do ano. A barca de Ísis é o símbolo do sacrifício aos deuses pela
salvação e proteção de todas as outras barcas: representa a comunidade de homens embarcados no
mesmo navio da nação ou do destino.
En la procesión de Isis, descrita por Apuleyo en su libro Metamorfosis uno de los sacerdotes llevaba como
lámpara una góndola de oro que irradiaba la claridad más viva.

En Grecia, los atenienses agasajaban a su diosa patrona, Atenea, dedicándole sus más hermosos templos y
sus mejores fiestas. Cada año celebraban las Panateneas, y cada cuatro años, desde el 566 a.C., la Gran
Panatenea. Ambas festividades se unificaron en el siglo V. Se dice que fueron instituidas por Teseo para
conmemorar la participación de Atenea en la guerra contra los Gigantes. La fiesta tenía lugar en julio y
duraba varios días. Se formaban procesiones festivas y se hacían juegos atléticos. Los premios consistían en
vasijas de barro llenas de aceite puro. En la festividad de la Gran Panatenea participaba toda la gente del
Ática. Las más bellas y jóvenes muchachas de Atenas transportaban el velo de la diosa, que habían estado
tejiendo durante muchos meses en su honor y se lo ofrecían llevándolo en un desfile que era el acto más
importante de todas las fiestas. Lo transportaban en una simbólica embarcación en cuyo mástil ondeaba el
velo de la diosa; era amarillo y adornado en oro, con bordados que representaba las batallas de Atenea
contra los Gigantes. El desfile comenzaba en el Cerámico, siguiendo la calle Panatenea pasaba por el Ágora y
llegaba a la Acrópolis.

Atenea es también la protectora e instructora de los artesanos, entre ellos de los carpinteros constructores
de carros y navíos. Tektón, hijo de Harmón el Ajustador, construyó para Paris, con la ayuda de Atenea, la
nave que llevó a Helena hasta Troya. Supuestamente Atenea asiste con sus consejos y ayuda a Danao, el
inventor del primer navío.

Hesiodo, en su libro Trabajos y Días, atribuye únicamente a los servidores de Atenea la capacidad de ajustar
las maderas curvas en el talón y acoplarlas al timón.

Cuando Atenea dirige la construcción de la nave de los Argonautas, ella misma va al Pelión para seleccionar
los árboles que el hacha debe cortar. Ella enseñará al carpintero Argos el arte de medir con regla los
travesaños de madera.

La barca también es un emblema de Jano, pues el dios navegaba por el tiempo en los dos sentidos, símbolo
de la doble cara de su poder.

Recordamos también las innumerables navegaciones a la búsqueda de las Islas o del Vellocino de Oro por los
Argonautas, que son siempre búsquedas del centro espiritual primordial o de la inmortalidad.

Entre los Celtas se encuentra el motivo de la barca solar tirada por cisnes.

Los Ashvins, dioses hindúes con cabeza de caballo, a veces tienen un navío por emblema.

La asimilación de la Media Luna a una barca es corriente entre los sumerios, donde el dios Luna, navegante
del cielo, es el hijo del dios supremo Enlil; Enki, dios de las aguas y ordenador del mundo, es también un
navegante.

En Japón el príncipe Ninigi, nieto de la diosa solar y organizador del Imperio, desciende también del cielo en
un navío.

Según los viejos mitos, los cataclismos geológicos sobrevienen al término de cada ciclo, pero el mundo no es
destruido, sólo alterado para que nuevas civilizaciones vuelvan a florecer. Éstas no nacen de la nada, sino del
germen que guarda lo tradicional, germen que es transportado por una barca y que vuelve a renacer como el
Ave Fénix, purificado, renovado, desprovisto de viejas formas que ya no son válidas, guardando siempre lo
bueno a través del tiempo. La barca siempre nos trae la esperanza de un mundo nuevo y mejor.

Adoración Perea Portolés


Bibliografía

- Diccionario de los Símbolos, Jean Chevalier y Alain Gheerbrandt.

- Doctrina Secreta, Helena P. Blavatsky. Tomo IV.

- Glosario Teosófico, Helena P. Blavatsky.

- Isis sin velo; Helena P. Blavtsky. Tomo IV.

- Tebas, Jorge A. Livraga.

- Diccionario de las Mitologías, Yves Bonnefoy.

- Los misterios de Isis y Osiris, Plutarco.

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