Aula e Grau Deusa Maat e Sua Magia

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AULA DE GRAU CONHECENDO A DEUSA MAAT E SUA MAGIA

RESUMO SOBRE A DEUSA MAAT

A deusa Maat era representada pelos


egípcios com a aparência de uma jovem
mulher com uma pena de avestruz em
sua cabeça. A origem da deusa é incerta,
provavelmente tenha surgido nos
períodos mais remotos da história
egípcia, durante o Pré-Dinástico (c. 5000
– 3000 a.C.).

Segundo a mitologia egípcia, Maat era filha de Rá (o deus do sol) e esposa do deus Thot
(deus da escrita e sabedoria). Para os antigos egípcios, essa divindade simbolizava a
justiça e a verdade. Em sua balança, o coração do morto era pesado perante o tribunal
do deus Osíris, revelando assim as infrações do morto a uma de suas 42 regras. Se o
coração, que representava a consciência – ou era onde ela estava guardada – fosse mais
leve que a pena da deusa, o morto passaria ao paraíso de Osíris. Porém, se o coração
fosse mais pesado que a pena, Ammit, que era uma deusa representada por animais
perigosos da África como o crocodilo, o leão e o hipopótamo, devoraria o coração e o
morto desapareceria para sempre.

O simbolismo da deusa também estava associado a realeza egípcia e seus princípios


deveriam ser “respeitados” pelos faraós. Cultos diários deveriam ser realizados para
Maat. Neste caso, ela também era considerada a regente do cosmos e, novamente, vista
pelos egípcios como a deusa do equilíbrio e da ordem.

Os egípcios acreditavam que se Maat não estivesse satisfeita com os cultos realizados
pelos faraós e sacerdotes, um desiquilíbrio poderia ocorrer. Por exemplo, a cheia do rio
Nilo não aconteceria e a população passaria fome.

Seus centros de culto, normalmente, eram dentro de outros templos maiores como, por
exemplo, os dedicados as deusas Háthor e Isis. O faraó Amenhotep III (1391-1353 a.C.)
mandou construir um templo para a deusa em Karnak e há outros também que estão
localizados em Mênfis e Deir el-Medina.
Podemos perceber que a deusa era muito importante para os egípcios, cultuada tanto na
vida quanto na morte. Sem a ordem, sobraria para os egípcios apenas o caos. A
sociedade egípcia antiga baseou suas leis e muitos costumes na crença a esta deusa e
seus princípios que chamavam de Maat.

CONHECENDO MAAT E SUA MAGIA

Ma'at ou Maat, deusa egípcia da justiça, da verdade e da ordem cósmica, é representada


com a aparência de uma mulher, por vezes alada, com uma pena de avestruz na cabeça.
Filha do deus Ré, Ma'at é associada na mitologia egípcia a Thot (deus da sabedoria).
Sempre relacionada à justiça, à verdade e à ordem divina, Maat era uma deusa egípcia
que possuía força incomparável e imutável. Por isso, acreditava-se que ela regia os
fenômenos da natureza e que era extremamente poderosa!

CONCEITOS IMPORTANTES

Os egípcios acreditavam que a vida de cada pessoa era uma jornada eterna e, portanto, a
vida na terra era apenas uma dessas fases. Dentro das crenças egípcias, dois conceitos
eram muito importantes: maat e heka.

O conceito de maat significa harmonia e remete à crença egípcia de que as ações em


vida de cada pessoa refletem não somente em si, mas também em outras pessoas. É por
isso que, para os egípcios, era extremamente importante que cada pessoa fizesse a sua
parte e agisse de maneira correta para que a harmonia do universo fosse mantida.

Já o conceito de heka significa mágicka e era considerado essencial, pois somente a


partir dela os deuses poderiam manifestar o seu poder, e também seria por meio dela
que os humanos poderiam manter contato com os deuses. Esse conceito era também
indispensável para a sustentação do princípio de harmonia proposto em maat.

A EXPRESSÃO CRO MAAT:

A expressão Cro-Maat significa “estar comprometido com a Verdade”.


E é uma expressão que vem do antigo Egito significa estar comprometido com a
verdade.
Cro é a invocação para que a verdade se manifeste. Maat é uma afirmação de que a
verdade sempre se manifeste, por meio da Deusa.

A Deusa Maat era representada por uma pena, um simbolismo que indica que aquele
que vive em verdade, que é sincero e procura o verdadeiro conhecimento, tem o coração
leve como uma pena. Viver em Cro-Maat, significa estar comprometido com a
Verdade, na busca pelos conhecimento Cósmico.

OS SACERDOTES E
SACERDOTISAS

A religião egípcia possuía


sacerdotes e sacerdotisas e em
geral, os sacerdotes de cada deus
estavam mais relacionados com
o seu gênero, assim, uma deusa
teria um maior número de
sacerdotisas e vice-versa.

Esses religiosos passavam por


uma longa capacitação para tornarem-se aptos à função e podiam casar e constituir
famílias.

A função primordial dos sacerdotes e sacerdotisas no antigo egito, era fazer a


manutenção do complexo do templo e realizar a adoração aos deuses. Além disso, eles
tinham funções a serem cumpridas com a comunidade, tais como a realização de
funerais e casamentos e atender apelos para atuar como curandeiros. A adoração aos
deuses no salão principal do templo era permitida somente aos sacerdotes.

TEMPLOS DE MAAT

Os templos de Maat eram,


em sua maioria, templos
maiores do que de outras deusas, como Hator e Ísis. Alguns cemitérios, como o de
Tebas, foram designados como “locais de Maat”.

OS SACERDOTES E
SACERDOTISAS DE MAAT

Todos os sacerdotes e
sacerdotisas da deusa Maat,
deveriam serem justos e viver
sobre as 42 leis de Maat
comprometidos com a verdade
e justiça para que a ordem e a
justiça social se fizesse presente
em sua sociedade.

Suas funções além da manutenção do templo e o culto a Deusa Maat, era de serem
mediadores entre o povo e a Deusa Maat.

AS ATIVIDADE DA DEUSA
MAAT

A atividade crucial de Maat ocorria


no Palácio das Duas Verdades
(Maati), onde os mortos iam para o
julgamento final. Primeiro, o
falecido deveria proferir uma
"confissão negativa" declarando que
não cometera pecados ou más ações.
Verificava-se então se estava sendo honesto a cada um dos 42 itens confessados. Depois
seu coração era colocado em um prato de balança, enquanto no outro estava uma pena
de avestruz simbolizando Maat (a verdade). Por vezes era, ela mesma, a balança. Não se
sabe com clareza de que forma o coração era pesado para que a alma do morto fosse
considerada justa. Sabe-se somente, que se o coração tivesse o peso certo em contraste
com o peso de Maat, a pessoa estava justificada.

O coração, portanto, é considerado a "voz" e somente ele dirá para onde deverá ser
destinado. Caso não o tenha, a pessoa é lançada a um monstro híbrido temível composto
de partes de crocodilo, leão e hipopótamo chamado Ammut, comedor de mortos.

OS SIMBOLISMO MAGICKO DA DEUSA MAAT

A simbologia de MAAT representa a divina lei da ordem cósmica natural. Sendo ela a
senhora do céu, rainha da terra e amante do mundo inerior. Seu inimigo é Seth
considerado o deus do caos.

O animal de Maat:  O avestruz: é o símbolo da criação e da luz usada pelos Deuses Shu
e Amun, entretanto, ao ser usada como a Pena de Maat, representava a verdade, a ordem
e a justiça.

A pena de Maat, que a mesma ostenta em sua cabeça simbolizava, a criação, a luz, a


ordem, a justiça e a verdade e os faraós deviam em vida seguir o chamado caminho
de Maat para que fossem recompensados com a vida eterna. Além de ser a deusa da
justiça e da ordem, os egípcios antigos acreditavam que ela também governava as
estrelas e as estações do ano

O coração: Para os egípcios, o coração não era tão somente um órgão vital do corpo,
mas era também a consciência. Ele representava a voz de Maat no ser humano, a voz
oracular da ordem cósmica que rasga o véu e penetra no mundo humano.

A balança e Maat: Em sua balança, o coração do morto era pesado perante o tribunal


do deus Osíris, revelando assim as infrações do morto a uma de suas 42 regras. Se o
coração, que representava a consciência – ou era onde ela estava guardada – fosse mais
leve que a pena da deusa, o morto passaria ao paraíso de Osíris.

Entretanto, por essa razão, as palavras do coração tornaram-se um problema para os


egípcios, pois ele testemunhava no Palácio das Duas Verdades contra a pessoa.

A PRECE AO CORAÇÃO

Essa crença era tão forte, que existia até uma prece especial, dirigida ao coração, que era
inscrita em um amuleto em forma de escaravelho e depositada no local do coração
durante o ritual de embalsamento.

Tal prece suplicava que o coração não se levantasse "como testemunha contra mim".
Para os antigos egípcios, o porta-voz oracular da lei da natureza, localizado no próprio
corpo do indivíduo, estava muito mais próximo da consciência ordinária do que
consideravam os gregos, para quem Gaia e Themis haviam sido forçadas a retira-se do
Delfos e a permanecer nos mundos inferiores, enviando de lá mensagens através dos
sonhos.

A PRECE AO CORAÇÃO
ENCONTRADA NO LIVRO
DOS MORTOS

Nas costas do escaravelho, está


inscrito o encantamento  “Não
menti, não roubei, não enganei,
meu coração é bom”.A
oração “Meu coração, não te
oponhas a mim no tribunal. Não te mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim
na presença dos deuses” permite controlar o pulsar do coração e das suas emoções.

Muito embora Maat falava em nome da ordem cósmica, ela também é "o olho de Rã" e
os filhos de Rã sentavam-se nos tronos dos faraós. Deste modo, a lei e a justiça estavam
unidas, e os árbitros da ordem natural e da ordem social eram um só, unidos em Maat e
no faraó.

Por intermédio do oráculo da Deusa, o coração, as leis e os costumes da vida social


eram confirmados por uma intuição mais profunda de justiça e integrados nesse nível.
Como se vê, os deuses egípcios transmitia ideais e qualidades para serem honradas e
praticadas.

MAAT COMO PRINCIPIO

Maat é associada à determinação final e funciona tanto como deusa como


quanto conceito. No antigo Egito os princípios de Maat eram parte integrante da
sociedade, e garantia de ordem pública.

Para atender às necessidades complexas do estado emergente egípcio, que abraçava


diversos povos com interesses conflitantes, Maat passa a ser representada como o
princípio da ordem, para afastar o caos e manter a harmonia cósmica. Os princípios de
manutenção da ordem, que eram seguidos pelos egípcios em obediência a Maat,
tornaram-se a base da lei egípcia. Desde os primórdios, o rei é descrito como "Senhor de
Maat", que decretava com sua boca a Maat que concebia em seu coração.

MAAT, UM CONCEITO ÉTICO DE VIDA

"Faze justiça enquanto durares sobre a Terra"

Todas as religiões têm um conteúdo moral ao lado dos objetos de culto e a moral básica
dos egípcios tinha o nome de MAAT.

Ela foi criada antes do mundo e através dela o mundo foi criado.

É quase impossível traduzir a palavra com exatidão, mas ela envolvia uma combinação
de ideias como "ordem", "verdade", "justiça" e "retidão".

Considerava-se Maat uma qualidade não dos homens, mas do mundo, infundida neste
pelos deuses no momento da Criação. Assim sendo, representava a vontade dos deuses.
A pessoa se esforçava para agir de acordo com a vontade divina porque essa era a única
maneira de ficar em harmonia com os deuses.

Para o camponês egípcio, Maat significava trabalho árduo e honesto, já para o


funcionário, significava agir com justiça.

Durante as amargas dificuldades e a desilusão que flagelaram o Primeiro Período


Intermediário, surgiu por instante a ideia que Maat não era apenas uma qualidade
passiva inerente ao mundo, mas que os súditos do rei deus tinham o direito de esperar
que fosse praticada. Isso representava um passo para o desenvolvimento de um conceito
de justiça social.

Portanto, é mais importante "conservar Maat" (isto é, obedecer a lei) do que adorá-la. A
própria Maat dá assistência nessa tarefa guiando, instruindo e inspirando os egípcios e
após a morte ela é o princípio pela qual eles são julgados. Ela é a personificação da
sabedoria!

No período helênico, os atributos de Maat foram absorvidos por Ísis.

Maat era portanto, a Deusa da Justiça e da Verdade, ligada ao equilíbrio (Libra)

Necessário para a convivência pacífica entre todos os seres. Maat rege o primeiro signo
social do zodíaco egípcio. . Era filha de Rã, o Sol, e de um passarinho que,
apaixonando-se pelo calor e pela luminosidade dos raios solares, subiu por eles até
morrer queimado.

No momento em que foi incinerado, uma pena voou pelos ares. Essa era a nossa
Deusa Maat. Ela também foi a responsável pela união do Alto e do Baixo Egito,
simbolizando com isso a força da união e os benefícios da justiça. Sem Maat, a criação
divina, que é a Terra e seus habitantes, não poderia existir, pois tudo se afundaria no
caos inicial.
Maat toca todos os aspectos da vida: independência, situações familiares, amor, ódio,
temor, enfermidade, morte, eternidade, solidão, propósito e eleições. Não há situação
que não possa ser enquadrada no esquema da verdade.

A JUSTIÇA

Não se trata aqui da justiça dos homens, até porque


esta justiça não está com seus olhos vendados, mas
atenta para preservar a ordem social. A vida é
sempre justa em relação a ela mesma. Não vacila.
Atua de tal modo que tudo que provém dela a ela
retorna.

Nada se perde, tudo se regenera, se renova e se


transforma. É este o sentido do número 8 deste
arcano, o do equilíbrio cósmico, da ressurreição e
da transfiguração. A Justiça nos permite tomar
consciência de que, sem limites definidos, nada
pode sobreviver ou subsistir no mundo.

E a balança de Maat o que aqui significa? Ela pesa o bem e o mal, os prós e os contras,
as vantagens e desvantagens, mede, calibra e julga.

Maat representa além do equilíbrio, a harmonia do Universo primordial. Tal equilíbrio


necessita dessa Deusa que personifica a justiça. Maat nos lembra que "o que fizermos
aos outros, a nós será feito". É Maat, que protege os advogados e os tribunais.

Maat chega com sua pena da verdade para trazer justiça à sua vida.

Você já foi injustiçada(o)? Tem usado sua integridade para com os outros? Tem sido
honesta(o), ou faz justiça com as próprias mãos? Tem mania de ficar julgar todo
mundo? Pois saiba que o julgamento é o fracasso da compreensão, não somos deuses
para julgar ninguém. Talvez seus padrões sejam tão rígidos que você ache impossível
atendê-los e se sente continuamente obrigada(o) a rebelar-se?

Pois está na hora de você promover seu equilíbrio interior e interagir harmoniosamente
com o universo. Maat vem lhe dizer que o caminho da totalidade só será conseguido se
você aceitar a natureza amorosa da justiça que busca corrigir todos os erros ao dar as
lições necessárias.

CONFISSÃO NEGATIVA A DEUSA MAAT

Homenagem a ti, grande deus, senhor da verdade! Venho a ti, meu senhor, de modo
que possa contemplar tua beleza. Conheço-te e conheço o teu nome, e conheço os
nomes dos 42 deuses que estão contigo na sala da verdade...

Não proferi mentira contra homem algum. Não empobreci meus próximos. Não cometi
erros no lugar da verdade. Não aprendi o que é proibido. Não fiz nenhum mal. Não
ordenei trabalho em excesso para mim. Não privei o oprimido de sua propriedade. Não
fiz o que os deuses abominam. Não caluniei o servo para seu senhor. Não causei dor.

Não provoquei fome. Não fiz ninguém chorar. Não matei. Não mandei matar. Não fiz
ninguém sofrer. Não diminui as oferendas alimentares nos templos. Não roubei a
comida dos espíritos. Não forniquei. Não tive mau comportamento. Não diminuí as
propriedades de terra. Não invadi campos alheios. Não adulterei o peso da balança.

Não tirei o leite da boca das crianças. Não capturei os pássaros das reservas dos deuses.
Não construí uma barragem na água que devia correr. Não apaguei o figo quando ardia.
Não negligenciei as datas das oferendas alimentares. Não me opus a um deus em sua
procissão. Sou puro!
42 CONFISSÕES NEGATIVAS PARA MAAT
(PAPIRO DE ANI)

As 42 Confissões são uma espécie de


mandamentos de retidão para os egípcios, como
o decálogo o é para judeus, cristãos e
muçulmanos. Eram recitados em reuniões
religiosas.

 01. Eu não pequei.


 02. Eu não roubei com violência.
 03. Eu não furtei.
 04. Eu não assassinei homem ou mulher.
 05. Eu não furtei grãos.
 06. Eu não me apropriei de oferendas.
 07. Eu não furtei propriedades do deus.
 08. Eu não proferi mentiras.
 09. Eu não desviei comida.
 10. Eu não proferi palavrões.
 11. Eu não cometi adultério.
 12. Eu não levei alguém ao choro.
 13. Eu não senti o inútil remorso.
 14. Eu não ataquei homem algum.
 15. Eu não sou homem de falsidades.
 16. Eu não furtei de terras cultivadas.
 17. Eu não fui bisbilhoteiro.
 18. Eu não caluniei.
 19. Eu não senti raiva sem justa causa.
 20. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum.
 21. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum. (repete a
afirmação anterior, mas direcionada a um deus diferente).
 22. Eu não me profanei.
 23. Eu não dominei alguém pelo terror.
 24. Eu não transgredi a lei.
 25. Eu não fui irado.
 26. Eu não fechei meus ouvidos às palavras verdadeiras.
 27. Eu não blasfemei.
 28. Eu não sou homem de violência.
 29. Eu não sou um agitador de conflitos.
 30. Eu não agi ou julguei com pressa injustificada.
 31. Eu não pressionei em debates.
 32. Eu não multipliquei minhas palavras em discursos.
 33. Eu não levei alguém ao erro. Eu não fiz o mal.
 34. Eu não fiz feitiçarias ou blasfemei contra o rei.
 35. Eu nunca interrompi a corrente de água.
 36. Eu nunca levantei minha voz, falei com arrogância ou raiva.
 37. Eu nunca amaldiçoei ou blasfemei a deus.
 38. Eu não agi com raiva maldosa.
 39. Eu não furtei o pão dos deuses.
 40. Eu não desviei os bolos khenfu dos espíritos dos mortos.
 41. Eu não arranquei o pão de crianças nem tratei com desprezo o deus da minha
cidade.
 42. Eu não matei o gado pertencente a deus.
RITUAL À MAAT

Em um dia de segunda-feira, as 21hs sob a lua cheia, leve a representação da deusa para
seu altar juntamente com incenso de lótus, uma cruz ansata e um cálice de vinho tinto.

Acenda as velas trinas, a vela branca o incenso de lótus e coloque o cálice de vinho a
esquerda das velas e a cruz ansata ao lado direito e então segure a cruz ansata diante de
seu coração e invoque a Deusa Maat dizendo: hó Deus da Justiça, da verdade e da
ordem cósmica se aça presente neste neste oca sagrado, então diga: “Não menti, não
roubei, não enganei, meu coração é bom”. A oração “Meu coração, não te oponhas a
mim no tribunal. Não te mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim na
presença dos deuses” permite controlar o pulsar do coração e das suas emoções. Venha
até mim hó Deus Maat.

Agora peça a ela que revele a verdade, Oriente seu caminho e suas decisões e faça
prevalecer a justiça e a ordem em sua vida. Então Medite sobre suas ações e peça para
que nada se oculte. Deixe os incensos terminarem jogue as cinzas ao vento e deixe uma
oferenda como uma cesta de frutas e/ou vinho e só tire do altar depois de 3 horas para
consumila. Agradeça a deusa e então após 15 minutos você poderá tirar a imagem da
Deusa Maat do altar.
A MAGIA DE MAAT NA VISÃO LTP
A Magia de MAAT, distingue-se por sua paixão a justiça, liberdade, independência e
sua devoção a manifestação de MAAT

A Magia de MAAT é uma tradição milenar que se baseia no comprometimento da


verdade, da justiça e da liberdade. Embasada nas tradições religiosas e culturais do
antigo Egito com dois conceitos importante para seu funcionamento o conceito maat
que significa criação, harmonia e comprometimento e o conceito heka que significa
magicka ou magia que é essencial para a manifestações dos deuses, seus poderes e a
comunicação entre eles e os humanos.

A magia de MAAT, está fundamentada em três pontos específicos que são a energia, a
vibração e a transmutação representando a verdade, a justiça e a liberdade.

O ROTEIRO MAGICKO E MAAT CONSISTE EM:

Rá: caçadores/coletores: animismo, xamanismo, vodu.


Isis: Fazendeiros, pescadores: A Grande Mãe e panteões pagãos.
Osiris: Cidades-Estado, invasão, guerra: Judaísmo, Cristianismo, Islam.
Horus: Energia atômica, rádio, televisão, internet
Toth: O futuro manifestado ao redor de uma nova espécie originada da humana.
Maat: ver o futuro muito diferente do presente à escala global e ambos vêem o
desenvolvimento e o uso da tecnologia como parte fundamental desta diferença.

Isto encontro no trabalho da Magia de Maat e chamo-o de Sensitive Magick. Quero


dizer, que em algum lugar do mundo há pessoas que vivem e sentem baixa a influência
de roteiros magickos diferentes.
A Magia de Maat também usa os sigilos mágickos luciféricos, o processo onde escreve-
se sua intenção, reduz e refaz em uma abstração sobre o papel (ou outro material),
esquece-o e no momento de alto clímax é relembrado, para que se manifeste no mundo
físico.

O Processo de sigilização move a intenção desde o consciente ao inconsciente, ou mais


exatamente, segundo minha opinião, à mente profunda, uma frase de Jan Fries (“Visual
Magick, Helrunar). Isto é feito no ato de esquecer. A mente profunda consiste em todo o
poder acumulado no curso de nossa evolução , desde as pequenas células, até a conexão
com todas as coisas, isto pode fazer-se sem restrições impostas pelo consciente e pelo
Ego.

Fazendo que um escrito coerente, passe a ser algo incompreensível de maneira que a
mente consciente não possa manipulá-lo e se libere na mente pré/ pós-verbal da mente

profunda .
A magia de Maat, também usa as crenças como ferramentas. Os humanos tendem a
serem restritos às suas crenças, mantém uma específica doutrina o Kit de normas que
provem de uma pseudo-segurança na restrição.

A maior parte das guerras tem sido graças às crenças religiosas (cruzadas, Jihads, etc),
também é certo que têm havido outras por outros motivos filosóficos ou biológicos,
como a guerra civil americana contra a escravidão.

Eu vejo a crença como uma extensão de nosso instinto de sobrevivência. A crença deve
ser saciada de conteúdo, para que seja uma efetiva ferramenta mágicka.

Deve-se crer intensamente e apaixonadamente no momento que invocamos a forma de


Deus ou senão a transformação não ocorrerá, sem embargo é necessário que o mago
retorne a sua personalidade normal depois do ritual, senão o deus residirá
permanentemente, e não poderias invocar outro. Tu necessitas estar limpo e receptivo
como uma ferramenta bem engraxada.
As oito penas de Maat, é o primeiro símbolo da sua magia, e é usado como esquema
para os oito tipos de magia, que são descritos em várias cores.

Negro: Magicka da morte, para experimentar a própria morte, ou enviar encantamentos


de morte (sem comentários), parece ressonar com Saturno.

Azul: Magicka da riqueza, é Júpiter.

Verde: Magicka da cura, reflete a natureza de Mercúrio.

Amarelo: Magicka do Ego vai com a energia solar, algo similar se encontra na Magia de
Maat na dança das máscaras.

Vermelho ou prateado: Magicka sexual, o vermelho é a paixão e o prata é a Lua.


Laranja: Magicka do pensamento, de natureza mercurial.

Octarino: A pura magicka é a cor que tu eleges pessoalmente como essência da


magicka.

É interessante aponta ainda que a Magia do Caos não usa estrutura da Árvore da Vida,
as cores mencionadas acima correspondem em escala Reino das Sephirot e com as
mesmas atribuições. Para mim a Octarina me evoca a combinação do branco, negro e
cinza em escala dos Reinos de Kether, Chokmah e Binah.

Na Magia de Maat há um “Ritual de Proscrição” ao outros pontos e aos os “Antigos


Esquecidos” ou ao instinto de supervivência, que relaciona com os sete Chacras, além
do mais em Bindú em um octeto.

Outras similaridades são a criação de um templo astral em um lugar privado que dá ao


astral; os mundos probabilísticos e o Akasha; e os homens que acreditam aos deuses e
estes se tornam independente através das gerações de crentes e de sua devoção.
Símbolos Egípcios e Seus
Significados
A cultura egípcia é repleta de símbolos que muitas vezes são utilizados até os dias
atuais. Essas figuras podem ser usadas como amuletos de proteção, sendo que em sua
maioria estão relacionadas com os deuses, a espiritualidade, a vida, a fecundidade, os
sentimentos, a natureza, a política, o poder, dentre outros.
1. Cruz de Ansata
A Chave da Vida, Cruz da Vida ou Ankh, a qual tem a aparência de uma cruz oval,
simboliza, para os egípcios, a eternidade, a proteção, o conhecimento, a fertilidade e
a iluminação.
Ela está associada à Ísis (deusa da fertilidade e maternidade) e ao tyet. Importante
destacar que esse amuleto foi muito utilizado pelos faraós a fim de trazer-lhes proteção,
saúde e felicidade.
2. Olho de Hórus
No Egito Antigo, o Olho de Hórus simboliza a clarividência, o sacrifício, o poder,
a força e a proteção espiritual.
O mito egípcio conta que Hórus perdeu um dos seus olhos ao lutar em uma batalha
contra seu tio Seth, para vingar a morte do seu pai Osíris. É dito que o olho também
representa a vitória do bem contra o mal.
Na Maçonaria, está associado ao "Olho que Tudo Vê".
3. Fênix
Ave lendária, para os egípcios, a Fênix era considerada o pássaro da ressurreição,
símbolo da vida e da renovação, uma vez que essa criatura mítica renasce de suas
cinzas.
Dessa maneira, ela está associada ao ciclo do Sol, representando o símbolo das
revoluções solares e, por isso, é uma referência à cidade de Heliópolis (cidade do Sol).
4. Escaravelho
Imagem do deus Khepri à esquerda e do escaravelho à direita, desenhos feitos por Jeff Dahl

O escaravelho sagrado é um dos amuletos mais populares entre os egípcios. Ele está


associado ao deus egípcio do movimento do Sol, da criação e do renascimento, Khepri,
simbolizando ressurreição e nova vida. Inclusive o nome Khepri significa "vir a
existir", "início, começo da existência".
Acreditava-se também que o escaravelho protegia contra os maus espíritos, sendo
utilizado, portanto, nos funerais com a finalidade de proteger o coração e a alma do
morto.
5. Pena
Desenho da deusa Maat à esquerda, feito por Jeff Dahl, e de uma pena à direita

Para os egípcios, a pena simboliza a justiça, a verdade, a moralidade, a ordem e


a harmonia.
Este símbolo está associado à deusa Maat, também chamada de Deusa da Justiça ou
Verdade.
É dito no "Livro Egípcio dos Mortos", que um dos julgamentos das almas era pesar o
coração do morto em uma balança em comparação a pena da verdade ou pluma de
Maat. Caso o coração fosse mais leve que a pena, a alma poderia adentrar no paraíso ou
chamado de "Campos de Junco".
6. Serpente
Estátua chamada de "A máscara de Tutankhamon", com uma serpente na coroa, à esquerda -
foto por Erik Hooymans. À direita o desenho da divindade Ra-Horakhty, que tem um disco
solar dentro de uma serpente na cabeça, feito por Jeff Dahl

Animal venerado pelos egípcios, a serpente simboliza a proteção, a saúde e


a sabedoria, sendo considerado um talismã muito poderoso.
Ela está associada ao uraeus, que eram adornos em forma de serpente colocados nas
coroas de faraós. Os uraeus  têm ligação com a deusa Wadjet, muitas vezes representada
como a deusa das cobras, simbolizando proteção e realeza.
7. Gato
Estátua da deusa Bastet no British Museum, em Londres. Foto por Einsamer Schütze

Animal sagrado e adorado no Egito Antigo, os egípcios consideravam os felinos seres


superiores.
Os gatos estavam associados à deusa da fertilidade, Bastet, que era uma protetora do lar
e dos segredos das mulheres, além de que ela guardava a casa contra espíritos
malignos e doenças.
Esses felinos eram tão importantes que acabavam por serem mumificados e enterrados
em recipientes sagrados, algumas vezes próximos ou mesmo com os seus donos.
8. Tyet
Amuleto da Deusa Ísis, Tyet, obra pertencente ao Metropolitan Museum of Art, em Nova
Iorque

Muitas vezes confundido com a cruz ansata, na medida em que possui uma forma
ovalada similar, o nó de Ísis, (Tyet ou Tet) era considerado pelos egípcios como
um poderoso amuleto que simboliza a proteção da deusa da fertilidade e da
maternidade, Ísis. Ele representa a força vital inesgotável da deusa, a imortalidade e
a eternidade.
O Tyet era amarrado no pescoço do morto, a fim de lhe assegurar uma viagem protegida
e segura ao submundo.
9. Djed
Desenho de djed feito por Jeff Dahl

O djed é um dos principais hieróglifos egípcios e


simboliza estabilidade e permanência.
Como uma espécie de coluna que vai ficando estreita no topo, atravessada por quatro
linhas paralelas, o símbolo é associado ao deus Osíris, representando a sua espinha
dorsal.
Em um dos mitos, é dito que Osíris tinha o costume de decorar um pilar para ficar como
uma árvore, fazendo um ritual para atrair fertilidade e boa colheita.
10. Cajado e Mangual
Desenho do cajado e mangual, feitos por Jeff Dahl

Esses dois objetos aparecem constantemente sendo segurados por faraós e deuses. O
cajado, chamado de heka em egípcio, que apresenta um gancho em sua extremidade,
simboliza o poder, a realeza e a capacidade dos deuses e faraós de governar o povo.
Já o mangual, com o nome de nekhakha em egípcio, tem três fios de ouro na sua
extremidade e representa o poder que os líderes possuem para governar e impor
ordens. Além disso, também simboliza fertilidade, pois era usado como uma
ferramenta agrícola.
11. Cetro Was
À esquerda o deus Anúbis, segurando o cetro e à direita o cetro Was, desenhos feitos por Jeff
Dahl

Outra espécie de cajado muito importante no Egito Antigo, inclusive um dos símbolos
do deus Anúbis, o cetro Was representa autoridade e poder divino.
Ele pode ser visto sendo segurado por diversos deuses e faraós, em pinturas e desenhos.
O cetro é composto por uma haste, onde na ponta extrema se tem uma bifurcação, que
pode ser a cabeça de um animal, possivelmente um chacal.

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