Aula e Grau Deusa Maat e Sua Magia
Aula e Grau Deusa Maat e Sua Magia
Aula e Grau Deusa Maat e Sua Magia
Segundo a mitologia egípcia, Maat era filha de Rá (o deus do sol) e esposa do deus Thot
(deus da escrita e sabedoria). Para os antigos egípcios, essa divindade simbolizava a
justiça e a verdade. Em sua balança, o coração do morto era pesado perante o tribunal
do deus Osíris, revelando assim as infrações do morto a uma de suas 42 regras. Se o
coração, que representava a consciência – ou era onde ela estava guardada – fosse mais
leve que a pena da deusa, o morto passaria ao paraíso de Osíris. Porém, se o coração
fosse mais pesado que a pena, Ammit, que era uma deusa representada por animais
perigosos da África como o crocodilo, o leão e o hipopótamo, devoraria o coração e o
morto desapareceria para sempre.
Os egípcios acreditavam que se Maat não estivesse satisfeita com os cultos realizados
pelos faraós e sacerdotes, um desiquilíbrio poderia ocorrer. Por exemplo, a cheia do rio
Nilo não aconteceria e a população passaria fome.
Seus centros de culto, normalmente, eram dentro de outros templos maiores como, por
exemplo, os dedicados as deusas Háthor e Isis. O faraó Amenhotep III (1391-1353 a.C.)
mandou construir um templo para a deusa em Karnak e há outros também que estão
localizados em Mênfis e Deir el-Medina.
Podemos perceber que a deusa era muito importante para os egípcios, cultuada tanto na
vida quanto na morte. Sem a ordem, sobraria para os egípcios apenas o caos. A
sociedade egípcia antiga baseou suas leis e muitos costumes na crença a esta deusa e
seus princípios que chamavam de Maat.
CONCEITOS IMPORTANTES
Os egípcios acreditavam que a vida de cada pessoa era uma jornada eterna e, portanto, a
vida na terra era apenas uma dessas fases. Dentro das crenças egípcias, dois conceitos
eram muito importantes: maat e heka.
A Deusa Maat era representada por uma pena, um simbolismo que indica que aquele
que vive em verdade, que é sincero e procura o verdadeiro conhecimento, tem o coração
leve como uma pena. Viver em Cro-Maat, significa estar comprometido com a
Verdade, na busca pelos conhecimento Cósmico.
OS SACERDOTES E
SACERDOTISAS
TEMPLOS DE MAAT
OS SACERDOTES E
SACERDOTISAS DE MAAT
Todos os sacerdotes e
sacerdotisas da deusa Maat,
deveriam serem justos e viver
sobre as 42 leis de Maat
comprometidos com a verdade
e justiça para que a ordem e a
justiça social se fizesse presente
em sua sociedade.
Suas funções além da manutenção do templo e o culto a Deusa Maat, era de serem
mediadores entre o povo e a Deusa Maat.
AS ATIVIDADE DA DEUSA
MAAT
O coração, portanto, é considerado a "voz" e somente ele dirá para onde deverá ser
destinado. Caso não o tenha, a pessoa é lançada a um monstro híbrido temível composto
de partes de crocodilo, leão e hipopótamo chamado Ammut, comedor de mortos.
A simbologia de MAAT representa a divina lei da ordem cósmica natural. Sendo ela a
senhora do céu, rainha da terra e amante do mundo inerior. Seu inimigo é Seth
considerado o deus do caos.
O animal de Maat: O avestruz: é o símbolo da criação e da luz usada pelos Deuses Shu
e Amun, entretanto, ao ser usada como a Pena de Maat, representava a verdade, a ordem
e a justiça.
O coração: Para os egípcios, o coração não era tão somente um órgão vital do corpo,
mas era também a consciência. Ele representava a voz de Maat no ser humano, a voz
oracular da ordem cósmica que rasga o véu e penetra no mundo humano.
A PRECE AO CORAÇÃO
Essa crença era tão forte, que existia até uma prece especial, dirigida ao coração, que era
inscrita em um amuleto em forma de escaravelho e depositada no local do coração
durante o ritual de embalsamento.
Tal prece suplicava que o coração não se levantasse "como testemunha contra mim".
Para os antigos egípcios, o porta-voz oracular da lei da natureza, localizado no próprio
corpo do indivíduo, estava muito mais próximo da consciência ordinária do que
consideravam os gregos, para quem Gaia e Themis haviam sido forçadas a retira-se do
Delfos e a permanecer nos mundos inferiores, enviando de lá mensagens através dos
sonhos.
A PRECE AO CORAÇÃO
ENCONTRADA NO LIVRO
DOS MORTOS
Muito embora Maat falava em nome da ordem cósmica, ela também é "o olho de Rã" e
os filhos de Rã sentavam-se nos tronos dos faraós. Deste modo, a lei e a justiça estavam
unidas, e os árbitros da ordem natural e da ordem social eram um só, unidos em Maat e
no faraó.
Todas as religiões têm um conteúdo moral ao lado dos objetos de culto e a moral básica
dos egípcios tinha o nome de MAAT.
Ela foi criada antes do mundo e através dela o mundo foi criado.
É quase impossível traduzir a palavra com exatidão, mas ela envolvia uma combinação
de ideias como "ordem", "verdade", "justiça" e "retidão".
Considerava-se Maat uma qualidade não dos homens, mas do mundo, infundida neste
pelos deuses no momento da Criação. Assim sendo, representava a vontade dos deuses.
A pessoa se esforçava para agir de acordo com a vontade divina porque essa era a única
maneira de ficar em harmonia com os deuses.
Portanto, é mais importante "conservar Maat" (isto é, obedecer a lei) do que adorá-la. A
própria Maat dá assistência nessa tarefa guiando, instruindo e inspirando os egípcios e
após a morte ela é o princípio pela qual eles são julgados. Ela é a personificação da
sabedoria!
Necessário para a convivência pacífica entre todos os seres. Maat rege o primeiro signo
social do zodíaco egípcio. . Era filha de Rã, o Sol, e de um passarinho que,
apaixonando-se pelo calor e pela luminosidade dos raios solares, subiu por eles até
morrer queimado.
No momento em que foi incinerado, uma pena voou pelos ares. Essa era a nossa
Deusa Maat. Ela também foi a responsável pela união do Alto e do Baixo Egito,
simbolizando com isso a força da união e os benefícios da justiça. Sem Maat, a criação
divina, que é a Terra e seus habitantes, não poderia existir, pois tudo se afundaria no
caos inicial.
Maat toca todos os aspectos da vida: independência, situações familiares, amor, ódio,
temor, enfermidade, morte, eternidade, solidão, propósito e eleições. Não há situação
que não possa ser enquadrada no esquema da verdade.
A JUSTIÇA
E a balança de Maat o que aqui significa? Ela pesa o bem e o mal, os prós e os contras,
as vantagens e desvantagens, mede, calibra e julga.
Maat chega com sua pena da verdade para trazer justiça à sua vida.
Você já foi injustiçada(o)? Tem usado sua integridade para com os outros? Tem sido
honesta(o), ou faz justiça com as próprias mãos? Tem mania de ficar julgar todo
mundo? Pois saiba que o julgamento é o fracasso da compreensão, não somos deuses
para julgar ninguém. Talvez seus padrões sejam tão rígidos que você ache impossível
atendê-los e se sente continuamente obrigada(o) a rebelar-se?
Pois está na hora de você promover seu equilíbrio interior e interagir harmoniosamente
com o universo. Maat vem lhe dizer que o caminho da totalidade só será conseguido se
você aceitar a natureza amorosa da justiça que busca corrigir todos os erros ao dar as
lições necessárias.
Homenagem a ti, grande deus, senhor da verdade! Venho a ti, meu senhor, de modo
que possa contemplar tua beleza. Conheço-te e conheço o teu nome, e conheço os
nomes dos 42 deuses que estão contigo na sala da verdade...
Não proferi mentira contra homem algum. Não empobreci meus próximos. Não cometi
erros no lugar da verdade. Não aprendi o que é proibido. Não fiz nenhum mal. Não
ordenei trabalho em excesso para mim. Não privei o oprimido de sua propriedade. Não
fiz o que os deuses abominam. Não caluniei o servo para seu senhor. Não causei dor.
Não provoquei fome. Não fiz ninguém chorar. Não matei. Não mandei matar. Não fiz
ninguém sofrer. Não diminui as oferendas alimentares nos templos. Não roubei a
comida dos espíritos. Não forniquei. Não tive mau comportamento. Não diminuí as
propriedades de terra. Não invadi campos alheios. Não adulterei o peso da balança.
Não tirei o leite da boca das crianças. Não capturei os pássaros das reservas dos deuses.
Não construí uma barragem na água que devia correr. Não apaguei o figo quando ardia.
Não negligenciei as datas das oferendas alimentares. Não me opus a um deus em sua
procissão. Sou puro!
42 CONFISSÕES NEGATIVAS PARA MAAT
(PAPIRO DE ANI)
Em um dia de segunda-feira, as 21hs sob a lua cheia, leve a representação da deusa para
seu altar juntamente com incenso de lótus, uma cruz ansata e um cálice de vinho tinto.
Acenda as velas trinas, a vela branca o incenso de lótus e coloque o cálice de vinho a
esquerda das velas e a cruz ansata ao lado direito e então segure a cruz ansata diante de
seu coração e invoque a Deusa Maat dizendo: hó Deus da Justiça, da verdade e da
ordem cósmica se aça presente neste neste oca sagrado, então diga: “Não menti, não
roubei, não enganei, meu coração é bom”. A oração “Meu coração, não te oponhas a
mim no tribunal. Não te mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim na
presença dos deuses” permite controlar o pulsar do coração e das suas emoções. Venha
até mim hó Deus Maat.
Agora peça a ela que revele a verdade, Oriente seu caminho e suas decisões e faça
prevalecer a justiça e a ordem em sua vida. Então Medite sobre suas ações e peça para
que nada se oculte. Deixe os incensos terminarem jogue as cinzas ao vento e deixe uma
oferenda como uma cesta de frutas e/ou vinho e só tire do altar depois de 3 horas para
consumila. Agradeça a deusa e então após 15 minutos você poderá tirar a imagem da
Deusa Maat do altar.
A MAGIA DE MAAT NA VISÃO LTP
A Magia de MAAT, distingue-se por sua paixão a justiça, liberdade, independência e
sua devoção a manifestação de MAAT
A magia de MAAT, está fundamentada em três pontos específicos que são a energia, a
vibração e a transmutação representando a verdade, a justiça e a liberdade.
Fazendo que um escrito coerente, passe a ser algo incompreensível de maneira que a
mente consciente não possa manipulá-lo e se libere na mente pré/ pós-verbal da mente
profunda .
A magia de Maat, também usa as crenças como ferramentas. Os humanos tendem a
serem restritos às suas crenças, mantém uma específica doutrina o Kit de normas que
provem de uma pseudo-segurança na restrição.
A maior parte das guerras tem sido graças às crenças religiosas (cruzadas, Jihads, etc),
também é certo que têm havido outras por outros motivos filosóficos ou biológicos,
como a guerra civil americana contra a escravidão.
Eu vejo a crença como uma extensão de nosso instinto de sobrevivência. A crença deve
ser saciada de conteúdo, para que seja uma efetiva ferramenta mágicka.
Amarelo: Magicka do Ego vai com a energia solar, algo similar se encontra na Magia de
Maat na dança das máscaras.
É interessante aponta ainda que a Magia do Caos não usa estrutura da Árvore da Vida,
as cores mencionadas acima correspondem em escala Reino das Sephirot e com as
mesmas atribuições. Para mim a Octarina me evoca a combinação do branco, negro e
cinza em escala dos Reinos de Kether, Chokmah e Binah.
Muitas vezes confundido com a cruz ansata, na medida em que possui uma forma
ovalada similar, o nó de Ísis, (Tyet ou Tet) era considerado pelos egípcios como
um poderoso amuleto que simboliza a proteção da deusa da fertilidade e da
maternidade, Ísis. Ele representa a força vital inesgotável da deusa, a imortalidade e
a eternidade.
O Tyet era amarrado no pescoço do morto, a fim de lhe assegurar uma viagem protegida
e segura ao submundo.
9. Djed
Desenho de djed feito por Jeff Dahl
Esses dois objetos aparecem constantemente sendo segurados por faraós e deuses. O
cajado, chamado de heka em egípcio, que apresenta um gancho em sua extremidade,
simboliza o poder, a realeza e a capacidade dos deuses e faraós de governar o povo.
Já o mangual, com o nome de nekhakha em egípcio, tem três fios de ouro na sua
extremidade e representa o poder que os líderes possuem para governar e impor
ordens. Além disso, também simboliza fertilidade, pois era usado como uma
ferramenta agrícola.
11. Cetro Was
À esquerda o deus Anúbis, segurando o cetro e à direita o cetro Was, desenhos feitos por Jeff
Dahl
Outra espécie de cajado muito importante no Egito Antigo, inclusive um dos símbolos
do deus Anúbis, o cetro Was representa autoridade e poder divino.
Ele pode ser visto sendo segurado por diversos deuses e faraós, em pinturas e desenhos.
O cetro é composto por uma haste, onde na ponta extrema se tem uma bifurcação, que
pode ser a cabeça de um animal, possivelmente um chacal.