Dinamicas para Professores
Dinamicas para Professores
Dinamicas para Professores
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 3
3. Mímica................................................................................................... 4
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21. Ninguém está só ................................................................................. 15
26. O intruso.............................................................................................. 20
Dinâmicas de encerramento............................................................................. 31
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Introdução
Os professores têm papel significativo na formação dos alunos. O modo como
pensam e agem se torna referência na vida de muitas pessoas. Porém, a missão
de ensinar não é fácil, sobretudo diante das condições difíceis nas quais
costumam trabalhar.
O compromisso consigo mesmo e com o próximo é, muitas vezes, desafiador. É
preciso criar relações sólidas com os alunos e colegas de profissão e ainda
encontrar tempo para se manter atualizado.
As dinâmicas para professores servem de estímulo para isso. Por outro lado, são
apenas uma ferramenta de apoio nessa jornada.
Isso acontece a partir da definição de um objetivo e de um plano de ação para
que ele seja alcançado.
Durante esse percurso, são desenvolvidas competências e habilidades
fundamentais, como relacionamento interpessoal, criatividade, organização,
flexibilidade, persistência e motivação.
Dinâmicas de apresentação
1. Como me chamam ?
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2. Como eu sou ?
3. Mímica
4. Acendendo a chama
Material necessário: Caixa de fósforos nova (de preferência com palitos longos)
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5. Jogo de bola
Atividade: A coordenação pede que os participantes façam uma roda como nos
tempos de criança, de mãos dadas , a seguir pede que soltem as mãos e joga
uma bola para qualquer componente que ao receber a bola deverá falar em voz
alta seu nome e porque escolheu a profissão que exerce. O jogo se repete até
que todos tenham se apresentado.
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7. História do nome
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser
proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação
dos nomes de cada um. Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão
um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo,
juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da
pessoa e repetir o gesto feito por ela. Variação: Essa dinâmica pode ser feita
apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem
repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o
segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim
por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização.
Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após
o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas. Autor: Desconhecido
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9. Dinâmica do bichinho de pelúcia
Esta dinâmica é simples e rápida! Peça aos professores para que eles formem
um círculo. Em seguida, entregue um bichinho de pelúcia, que deve passar por
todos os integrantes. Cada um deve demonstrar concretamente seu sentimento,
da forma que preferir, no bichinho.
Depois, peça para que os professores façam o mesmo que fizeram com o
bichinho na pessoa que estiver à direita. Finalizada a etapa, conversem sobre
as reações e os sentimentos dos participantes da dinâmica com as
demonstrações de carinho que receberam.
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Dinâmicas de integração e aquecimento
10. Amigos de Jó
Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem
que se deslocar na cadência e realizar os movimentos propostos formando
uma espécie de balé brincalhão.
Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do
grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser
trabalhados Valores Humanos como: Alegria e Entusiasmo pela brincadeira
(diversão entre erros e acertos); Harmonia na busca do ritmo grupal;
Parceria e Respeito para caminhar junto com o outro.
Recursos: Espaço físico; Círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de
giz ou
barbantes)
Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16
Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos
maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.
Descrição:
Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.
A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas
modificações:
"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros
com fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a
música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na
música.
"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 5 passos simples em que
cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.
"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo
“Põe": volta-se para o círculo
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos
"fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos
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"fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o
segundo voltando e o terceiro novamente para frente.
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11. Papel nas costas
Ao final de tempo suficiente para que todos tenham seguido várias instruções. A
coordenação pede que todos se sentem e pergunta se alguém descobriu o que
estava escrito em suas costas. Cada um fala, confirmando ao final de cada fala
se estava correto ou não, retirando o papel das costas. Cada participante deve
falar também como se sentiu durante a dinâmica.
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12. Preparando o trabalho
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14. Cabra-cega
Ao final todos se sentam em círculo para descrever e tentar dizer quem era seu
parceiro e como percebeu a experiência.
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Dinâmicas de reflexão
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18. Anúncios classificados
Se você tem um grupo de professores que já se conhecem, mas podem estreitar
ainda mais os laços, essa dinâmica é uma boa opção. Além de aproximar a
equipe, a atividade promove a autorreflexão.
1º passo: pegue algumas folhas de papel e canetas.
2º passo: distribua aos educadores e diga a eles para produzirem um anúncio
de si mesmos, como se estivessem ofertando seus serviços. Entretanto, eles
não podem revelar de quem é o anúncio. Portanto, nada de nomes ou dicas.
3º passo: fixe os anúncios em uma parede ou lousa e deixe-os por cerca de 20
minutos, até que todos os professores possam ler e refletir sobre as informações
ali descritas.
4º passo: então, faça algumas perguntas:
a) Quem reconheceu os outros ao ver o anúncio classificado?
b) Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se
conheciam direito?
c) Como cada um se sentiu vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos
outros?
d) Quais participantes foram mais reconhecidos e quais foram menos? Como se
sentiram?
e) O que falta para o grupo se conhecer melhor?
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20. Briga de galo
Como o nome sugere, nessa dinâmica, os participantes realizam movimentos
parecidos com uma briga de galo.
Assim, a atividade propicia momentos de descontração e é indicada para
aproximar ainda mais as pessoas.
1º passo: solicite aos professores que formem um círculo, sentados no chão.
2º passo: escolha dois voluntários para irem ao centro e posicione-os um de
frente para o outro.
3º passo: cole um papel nas costas de cada um deles, escrito: galo 1 e galo 2.
4º passo: oriente-os para que permaneçam com os braços para atrás e tentem
ler o que está escrito nas costas de seu adversário. Vence quem conseguir o
feito primeiro.
5º passo: incentive os demais a torcerem pelos colegas enquanto assistem a
atividade. Depois, forme novas duplas com dizeres diferentes fixados em suas
costas.
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22. Dinâmica do Menininho
Será que todos os professores conseguem perceber a responsabilidade que
carregam em sua profissão? De que forma eles estão ensinando seus alunos?
Esta dinâmica se propõe a refletir estes temas. Imprima o texto ‘O Menininho’ e
depois, distribua-o, com a folha virada para baixo, aos participantes da atividade.
Alguém do grupo deve ler o texto em voz alta.
Feita a leitura, todos devem se reunir e discutir sobre o texto. Quais foram as
impressões de cada um? Depois, deve-se debater sobre a principal mensagem
do texto: aprender é tão importante como a forma que se aprende. A partir dela,
é preciso refletir sobre como é importante que os professores permitam a
expressão individual da criatividade de cada aluno.
O Menininho
Era uma vez um menininho. Ele era bastante pequeno. Sua escola era grande.
Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala entrando pela porta
da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande quanto antes. Uma
manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
– Hoje nós iremos fazer um desenho.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia fazê-
los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou
sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Espere, ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem
prontos.
– Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a
desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem, vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha de caule verde.
– Assim – disse a professora, mostrando a sua flor. Agora vocês podem
começar. Então, ele olhou para sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não
podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora –
uma flor vermelha de caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora
disse:
– Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
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– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele pensou que podia
fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefante, camundongos, carros e
caminhões. Ele começou a amassar sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem, não é hora de começar. E ela esperou que todos estivessem prontos.
– Agora – disse a professora – nós iremos fazer um prato.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas
e tamanhos.A professora disse:
– Esperem, vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato
fundo.
– Assim – disse a professora. Agora vocês podem começar. O menininho olhou
para o seu prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas ele
não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e
fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar, e fazer as coisas
exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si
próprio. Foi então que o menininho e sua família se mudaram para outra casa,
em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era
ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a sua sala. Ele tinha
que subir degraus até a sua sala. E, no primeiro dia, ele estava lá e a professora
disse:
– Hoje nós vamos fazer um desenho.
– Que bom, pensou o menininho – e ele esperou que a professora dissesse o
que fazer. Mas a professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio
até o menininho e disse:
– Você não quer desenhar? – Sim – disse o menininho – mas o que vamos
desenhar?
– Eu não sei, até que você faça – disse a professora.
– Como posso fazer? – perguntou o menininho.
– Da maneira que você gostar – disse a professora.
– E de que cor? – perguntou o menininho.
– Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu
posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho. E começou a desenhar uma flor vermelha de
caule verde.
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23. Dinâmica do presente de amigo
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25. Nova profissão
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26. O intruso
Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse.
Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um
grupo.
Tamanho do grupo: Qualquer tamanho
Tempo exigido: 20 minutos.
Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar
todos os participantes.
Processo:
I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão
identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo,
formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar
viradas para dentro como para fora;
II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que
deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do
círculo procuram conservá-lo fora;
III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos
outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro
como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência.
É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª
edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))
Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento,
agilidade motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a
frustração, sociabilidade.
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27. Crescimento e apoio
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28. Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser,
deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Participantes: cerca de 20 pessoas.
Material: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis
colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os
desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.
Dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial
(durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos
símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos
procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas
de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro
etapas:
A. Do nascimento aos 6
anos; A B
B. Dos 6 aos 14 anos;
C. O Presente; C D
D. O Futuro.
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30. O Alienígena de Tênis
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O Alienígena de Tênis
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31. Nasa
A SITUAÇÃO
Sua nave espacial acaba de realizar um pouso de emergência na Lua. Você
deveria encontrar-se com a nave capitânia de seu grupo, que se encontra a
mais de trezentos quilômetros de distância na face iluminada do satélite, ou
seja, na face voltada para o Sol. Sua nave foi quase totalmente destruída
durante o pouso de emergência. A sobrevivência da tripulação depende de que
você chegue à nave capitânia. De todo o seu equipamento, só restaram 15
peças. Você tem que escolher os objetos mais importantes para vencer os
trezentos quilômetros que o separam da nave capitânia.
SUA TAREFA
A tarefa dos participantes do jogo consistirá em classificar os objetos
constantes do quadro segundo o grau de prioridade. Coloque o número um
lista, na frente do objeto que, em sua opinião, é o mais importante para a
expedição. O número dois para aquele que você classificar em segundo lugar,
e assim por diante. O objeto menos importante receberá o número quinze.
Passo 1: Cada membro do grupo deve fazer a avaliação dos artigos individualmente.
Não discuta a situação ou o problema ate que todos os membros tenham terminado sua
avaliação.
Passo 2: Depois que todos terminarem sua avaliação individual, façam uma avaliação
dos 15 artigos, em grupo. Uma vez, começada a discussão em grupo, não mude a
avaliação individual. Sua equipe tem _________minutos para completar este exercício.
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REGRAS PARA A DISCUSSÃO
NÃO PODEM:
PODEM:
1. Escutar e prestar atenção ao que diz cada um dos integrantes. Esta é a
característica mais marcante numa equipe exitosa.
2. Tentar discernir as conjecturas que prevalecem em relação à situação, a fim de poder
discuti-las abertamente com todos.
Os artigos são:
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01. Dois tanques de oxigênio de 50
São necessários para respirar
quilos
Serve para compensar a perda de
02. Quinze litros de água
líquido causada pela transpiração.
Ë um dos melhores meios de de-
03. Atlas estelar (constelação lunar)
terminar a direção.
A necessidade de alimentar-se
04. Alimento concentrado
surge diariamente
Pode servir para transmitir sinais
ultravioletas, que funciona com
05. Transmissor receptor de ondas energia solar de Emergência. Talvez
seja possível entrar em contato com a
nave capitânia
Pode servir para transportar pessoas
06.Cabo de náilon de quinze metros
feridas ou escalar elevações
07. Estojo de primeiros socorros com Contém comprimidos e injeções de
seringas injeção importantes
08. tecido de seda de paraquedas Serve de proteção contra o raio de sol
Os bujões de gás carbônico, que
servem para inflar a prancha, podem
09. Prancha salva vidas inflável
ser usados como propulsores para
atravessar desfiladeiros, etc
Serve para transmitir pedidos de
10. Pistola de sinais luminosos socorro, desde que esteja ao alcance
da vista
11. Duas pistolas calibre 45 Podem ser usadas como propulsores
Serve de alimento. Pode ser bebido,
12. Leite em pó
misturado com água.
Só tem utilidade na face escura da
13. Aquecedor portátil
lua
Provavelmente na Lua Não existe
14. Bússola magnética nenhum campo magnético polarizado.
Por isso a peça será inútil
Tem pouco ou nenhuma utilidade na
15. Fósforo
Lua.
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Dinâmicas Motivacionais
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Dinâmicas de encerramento
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