Dinamicas para Professores

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 31

DINAMICAS PARA PROFESSORES

Sumário
Introdução .......................................................................................................... 3

Dinâmicas de apresentação ............................................................................... 3

1. Como me chamam ? ............................................................................. 3

2. Como eu sou ? ...................................................................................... 4

3. Mímica................................................................................................... 4

4. Acendendo a chama ............................................................................. 4

5. Jogo de bola .......................................................................................... 5

6. Jogo do novelo ou teia de aranha ......................................................... 5

7. História do nome ................................................................................... 6

8. Dinâmica do Nome com gestos ............................................................ 6

9. Dinâmica do bichinho de pelúcia ........................................................... 7

Dinâmicas de integração e aquecimento ........................................................... 8

10. Amigos de Jó ........................................................................................ 8

11. Papel nas costas ................................................................................. 10

12. Preparando o trabalho......................................................................... 11

13. Dinâmica do Papel Amassado ............................................................ 11

14. Cabra-cega ......................................................................................... 12

15. Dinâmica da técnica de saída ............................................................. 12

Dinâmicas de reflexão ...................................................................................... 13

16. Como me vejo ..................................................................................... 13

17. Dinâmica do convencimento ............................................................... 13

18. Anúncios classificados ........................................................................ 14

19. Sentir e reagir ...................................................................................... 14

20. Briga de galo ....................................................................................... 15

1
21. Ninguém está só ................................................................................. 15

22. Dinâmica do Menininho ....................................................................... 16

23. Dinâmica do presente de amigo .......................................................... 18

24. Dinâmica da troca de um segredo ...................................................... 18

25. Nova profissão .................................................................................... 19

26. O intruso.............................................................................................. 20

27. Crescimento e apoio ........................................................................... 21

28. Escudo ................................................................................................ 22

29. Dinâmica da ordem ............................................................................. 23

30. O Alienígena de Tênis ......................................................................... 24

31. Nasa .................................................................................................... 26

Dinâmicas Motivacionais .................................................................................. 29

32. Histórias de sucesso ........................................................................... 29

Dinâmicas de encerramento............................................................................. 31

33. Construindo a teia ............................................................................... 31

34. Cartão de despedida ........................................................................... 31

35. O que eu levo e o que eu deixo .......................................................... 31

2
Introdução
Os professores têm papel significativo na formação dos alunos. O modo como
pensam e agem se torna referência na vida de muitas pessoas. Porém, a missão
de ensinar não é fácil, sobretudo diante das condições difíceis nas quais
costumam trabalhar.
O compromisso consigo mesmo e com o próximo é, muitas vezes, desafiador. É
preciso criar relações sólidas com os alunos e colegas de profissão e ainda
encontrar tempo para se manter atualizado.
As dinâmicas para professores servem de estímulo para isso. Por outro lado, são
apenas uma ferramenta de apoio nessa jornada.
Isso acontece a partir da definição de um objetivo e de um plano de ação para
que ele seja alcançado.
Durante esse percurso, são desenvolvidas competências e habilidades
fundamentais, como relacionamento interpessoal, criatividade, organização,
flexibilidade, persistência e motivação.

Dinâmicas de apresentação

1. Como me chamam ?

Atividade: Participantes e coordenação de pé em círculo. Cada um deve cruzar


o círculo para o lado oposto, falando as formas como é ou foi chamado ao longo
da vida. A coordenação inicia para demonstrar.
Ex: cruzando o círculo para o lado oposto e repetindo em voz alta; “Maria,
Mariinha, tia Maria, mãe, bem, dra. Maria).
Após todos os participantes fazerem seu percurso, todos se sentam e a
coordenação inicia a discussão perguntando que lembranças as apresentações
suscitaram e como se sentiram.

3
2. Como eu sou ?

Material necessário: Folhas de papel A4, colas , tesouras e revistas velhas.


Atividade: A coordenação deixa no chão da sala os materiais disponíveis aos
participantes e solicita que cada um pegue uma folha de papel em branco e de
um lado coloque uma figura que represente como “ele /ela é” e do outro lado
como as pessoas “o/a vêem”. Após o tempo determinado pela coordenação cada
participante explica seu trabalho.

3. Mímica

Atividade: Os participantes de pé em círculo, cada um vai ao centro da roda e


faz uma mímica de algo que se inicie com a mesma letra de seu nome. A seguir
todos os integrantes do grupo repetem o mesmo gesto, repetindo o nome em
voz alta. Ex; A participante vai ao centro da roda e fala em voz alta “Lucia Lua”
(mímica que represente a lua). Todos repetem ; “Lucia - lua (associando o gesto).
E assim sucessivamente até que todo o grupo tenha se apresentado. 7.

4. Acendendo a chama

Material necessário: Caixa de fósforos nova (de preferência com palitos longos)

Atividade: A coordenação entrega a um dos participantes uma caixa de fósforos,


cada um terá que riscar o fósforo e falar um pouco de si enquanto o palito estiver
aceso. Ao apagar a chama deve-se parar de falar imediatamente e passar a
caixa de fósforo para o participante ao lado que fará a mesma coisa.
A coordenação solicita que na apresentação se fale : nome, interesses, o que
gosta de fazer quando não está na escola, motivo pelo qual escolheu ser
professor.
Após todos se apresentarem a coordenação inicia a discussão sobre como foi
utilizado o tempo, estratégias usadas para manter a chama acesa ou para
apaga-la, o que foi priorizado naquele espaço de tempo. Abrir espaço para quem
quiser acrescentar alguma coisa a sua apresentação ou perguntar alguma coisa
que deseje saber do outro.

4
5. Jogo de bola

Material necessário: Bola de plástico.

Atividade: A coordenação pede que os participantes façam uma roda como nos
tempos de criança, de mãos dadas , a seguir pede que soltem as mãos e joga
uma bola para qualquer componente que ao receber a bola deverá falar em voz
alta seu nome e porque escolheu a profissão que exerce. O jogo se repete até
que todos tenham se apresentado.

6. Jogo do novelo ou teia de aranha

MATERIAIS: Um novelo de lã, barbante ou elástico.


INSTRUÇÕES:
As pessoas ficam em pé, formando um círculo, mantendo uma certa distância
entre si. Inicia-se jogando o novelo de lã ou barbante para um dos participantes,
este deverá se apresentar. As normas (consignas) deverão ser dadas pelo
instrutor do curso, por exemplo: nome, onde nasceu, idade, o que faz, onde
trabalha, quanto tempo etc.
Após a apresentação, a pessoa que está com o novelo de lã ou barbante amarra
a ponta da linha no dedo e arremessa o rolo para outro colega, mantendo o fio
esticado, a segunda pessoa se apresenta, amarra a linha no dedo e arremessa
para uma terceira pessoa, que repete o mesmo processo. Esse processo se
repete até que todos tenham se apresentado e estejam interligados por uma
espécie de “teia de aranha”. Depois, no movimento inverso, ou seja, do último
ao primeiro, cada participante tenta apresentar o anterior a ele, seguindo até o
último participante.
Ao final das apresentações, o facilitador solicita aos presentes que analisem o
que aconteceu, reforçando a importância da participação no processo de
construção ou qualquer outro aspecto análogo que tenha sido colocado.
Observação: Geralmente, as pessoas não prestam a devida atenção, por isso
solicita-se que cada uma fale do que se “lembra”.

5
7. História do nome

Instruções: As pessoas dispostas em círculo se apresentam uma após a outra,


contando a história do seu nome. Podem dizer também se gostam ou não do
nome ou o que o significado dele tem a ver com a sua personalidade. Alguns
têm o nome do “Santo do Dia” do seu nascimento, identificada nos antigos
almanaques; outros, de um parente querido e outros porque nasceram com o
cordão umbilical “enlaçado” no pescoço, como é o caso de muitos Antônios. Há
muitas pessoas que são conhecidas só pelo apelido ou sobrenome, e poucos
sabem seu verdadeiro nome. Nestes casos, vale a pena contar a história do
apelido...é divertido.
Observação: Essa técnica é muito interessante mesmo para grupos que já se
conhecem bastante, pois mesmo se conhecendo há muito tempo, poucas
pessoas
sabem da história do nome do outro.

8. Dinâmica do Nome com gestos

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser
proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação
dos nomes de cada um. Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão
um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo,
juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da
pessoa e repetir o gesto feito por ela. Variação: Essa dinâmica pode ser feita
apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem
repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o
segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim
por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização.
Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após
o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas. Autor: Desconhecido

6
9. Dinâmica do bichinho de pelúcia

Esta dinâmica é simples e rápida! Peça aos professores para que eles formem
um círculo. Em seguida, entregue um bichinho de pelúcia, que deve passar por
todos os integrantes. Cada um deve demonstrar concretamente seu sentimento,
da forma que preferir, no bichinho.
Depois, peça para que os professores façam o mesmo que fizeram com o
bichinho na pessoa que estiver à direita. Finalizada a etapa, conversem sobre
as reações e os sentimentos dos participantes da dinâmica com as
demonstrações de carinho que receberam.

7
Dinâmicas de integração e aquecimento

10. Amigos de Jó
Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem
que se deslocar na cadência e realizar os movimentos propostos formando
uma espécie de balé brincalhão.
Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do
grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser
trabalhados Valores Humanos como: Alegria e Entusiasmo pela brincadeira
(diversão entre erros e acertos); Harmonia na busca do ritmo grupal;
Parceria e Respeito para caminhar junto com o outro.
Recursos: Espaço físico; Círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de
giz ou
barbantes)
Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16
Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos
maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.
Descrição:
Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.
A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas
modificações:
"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros
com fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a
música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na
música.
"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 5 passos simples em que
cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.
"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo
“Põe": volta-se para o círculo
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos
"fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos

8
"fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o
segundo voltando e o terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a)


pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de
círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as
pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos
dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do
círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.
E por que não propor que se jogue em trios e quartetos?
Dicas:
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa
concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente
começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o
aumento da velocidade.
O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés
alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.
Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal,
o(a) focalizador(a) pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde
está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio
já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para
criar novas formas de deslocamento e também há abertura para outras
coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.
Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair,
para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos
de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode
acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser
jogado pelo prazer de jogar-dançar.
Competências observadas: Trabalho em equipe, humor, agilidade
negociação, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, julgamento, tomada de decisão,
planejamento, criatividade, resistência a pressão, sociabilidade.

9
11. Papel nas costas

Material necessário: papeis cortados com as instruções escritas com letras


grandes, bem legíveis, fita cola.

Atividade: Com os participantes de pé em círculo a coordenação explica que a


partir deste momento a dinâmica é realizada sem que os participantes se
comuniquem oralmente, só gestos são permitidos. Uma pessoa da coordenação
cola um papel nas costas de cada participante. Neste papel encontram-se
instruções que os outros participantes seguirão, apenas com gestos, sem
palavras. Quando a coordenação der o sinal de início todos andarão pela sala
procurando ler o papel que se encontra nas costas do outro e seguindo as
instruções.
Nos papéis encontram-se instruções do tipo : “me beije”, “me abrace”, “me
afaste”, “me tire da sala”, “me faça cócegas”, “me cumprimente”, “me dê um
susto”, “me faça um cafuné”, etc.
Assim por exemplo o participante que estiver com o papel me beije escrito em
suas costas será beijado pelos outros, ao mesmo tempo em que pode estar
abraçando outro que tenha a instrução “me abrace” nas costas.

Ao final de tempo suficiente para que todos tenham seguido várias instruções. A
coordenação pede que todos se sentem e pergunta se alguém descobriu o que
estava escrito em suas costas. Cada um fala, confirmando ao final de cada fala
se estava correto ou não, retirando o papel das costas. Cada participante deve
falar também como se sentiu durante a dinâmica.

Pode se comentar sobre as várias formas de aproximação, do desejo ou não


pelo toque, dos vários tipos de toque, etc.

10
12. Preparando o trabalho

Objetivo: Levantar as expectativas com relação à atividade proposta e


sensibilizar o grupo para as vivências que acontecerão.
Material necessário: Papel em branco, quadro de giz, branco ou papel pardo.

Atividade: O coordenador distribui a cada participante uma folha de papel em


branco, solicitando que escreva três expectativas positivas e três negativas com
relação a atividade que está se iniciando hoje. A seguir recolhe as folhas,
redistribuindo-as ao grupo aleatoriamente, solicitando que cada participante leia
para o grupo as expectativas listadas em sua folha, enquanto vai anotando no
painel. Finalizando, comenta os conteúdos do painel, relacionando-os com as
finalidades do trabalho que está para acontecer.

13. Dinâmica do Papel Amassado


Objetivo: mostrar a importância das relações interpessoais e do aprendizado
extraído de cada experiência vivida.
1º passo: utilize folhas de papel em branco e corte-as em quatro partes iguais.
2º passo: distribua a cada um dos professores e peça para que amassem até
formar uma bolinha.
3º passo: espere alguns minutos e, então, solicite aos participantes que tentem
desamassar o papel.
4º passo: oriente-os a observarem as ranhuras que ficam nas folhas e explique
a eles que as experiências vividas e as relações interpessoais sempre nos
ensinam algo, apesar de mais superficiais que possam parecer. O papel, mesmo
desamassado, não consegue voltar ao seu estado original. Assim também se
sentem as pessoas que foram magoadas ou prejudicadas por alguém. Por isso,
é tão importante que todos cuidem de suas relações interpessoais e tenham
empatia pelo outro.
5º passo: Peça para os professores formarem duplas com pessoas que não
conhecem muito bem ou não tenham muita convivência. Oriente para que eles
conversem e dividam uma meta pessoal e profissional para o novo ano.
Depois da conversa, peça para cada pessoa apresentar o que o colega da dupla
lhe disse.

11
14. Cabra-cega

Objetivo: Integrar os participantes através do contato físico, trabalhar alguns


aspectos envolvidos na percepção e relação com o outro, enfocar a sexualidade
numa perspectiva mais ampla para além da genitalidade.

Atividade: A coordenação orienta que os participantes caminhem livremente


pela sala procurando observar uns aos outros. Em seguida solicita que os
mesmos parem e fechem os olhos, neste momento a coordenação disporá os
participantes ainda de olhos fechados em pares e os mesmos deverão tentar
perceber quem é seu parceiro, sem abrir os olhos ou falar.

Ao final todos se sentam em círculo para descrever e tentar dizer quem era seu
parceiro e como percebeu a experiência.

15. Dinâmica da técnica de saída

Antes do início da dinâmica, avise aos professores que há a possibilidade deles


se sentirem constrangidos durante a atividade, apesar deste ser o objetivo.
A ideia da dinâmica é ajudar as pessoas a abandonarem suas inibições. Por isso,
a experiência da atividade é comparável a uma situação em que alguém se vê
coagido por outro indivíduo e precisa, de alguma forma, se libertar.
Tudo começa com os professores, de braços entrelaçados, formando um círculo.
Depois, um deles deve ficar de pé dentro deste círculo. Feito isso, o coordenador
da atividade ordena que a pessoa de dentro do círculo saia. Como? Do jeito que
ela puder e desejar. No entanto, há um obstáculo: os professores que formam o
círculo não podem deixar que ela rompa o centro.
Quem está dentro do círculo tem de quatro a cinco minutos para conseguir sair.
Dado este tempo, a dinâmica continua, mas com a substituição da pessoa que
está no meio do círculo. Depois de todos terem vivido a experiência, os
participantes se juntam e comentam sobre como se sentiram na atividade.

12
Dinâmicas de reflexão

16. Como me vejo

Objetivo: Integração e descontração dos treinandos, trabalhar temas como


gênero e sexualidade, uma vez que pode trazer questões relacionadas a
autoestima.
Materiais necessários: Papéis em branco e pilots.

Atividade: Escrever em pedaços de papéis diferentes: o que eu mais gosto em


mim, o que menos gosto, o que mais me preocupa. Embaralhar os papéis de
cada pergunta separadamente e redistribuir entre as pessoas. A seguir cada
participante comenta as respostas que escreveu e as que sorteou. Após este
momento fazer o processamento.

17. Dinâmica do convencimento

Objetivo: Trabalhar a percepção e a atenção na relação com o outro; discutir as


relações de autoridade.

Atividade: Os participantes serão dispostos em duplas, uma pessoa de frente


para a outra. Enquanto uma fala repetidamente a frase ”é para seu bem” a outra
responde ” mas eu não quero”. Após um minuto trocam-se as frases entre as
duplas e o processo se repete por mais um minuto.
Após mudam-se as frases para “eu preciso tanto” e “mas eu sinto muito”. Após
um minuto, trocam-se as frases entre as duplas e o processo se repete por mais
um minuto. Ao final, processar a dinâmica.

13
18. Anúncios classificados
Se você tem um grupo de professores que já se conhecem, mas podem estreitar
ainda mais os laços, essa dinâmica é uma boa opção. Além de aproximar a
equipe, a atividade promove a autorreflexão.
1º passo: pegue algumas folhas de papel e canetas.
2º passo: distribua aos educadores e diga a eles para produzirem um anúncio
de si mesmos, como se estivessem ofertando seus serviços. Entretanto, eles
não podem revelar de quem é o anúncio. Portanto, nada de nomes ou dicas.
3º passo: fixe os anúncios em uma parede ou lousa e deixe-os por cerca de 20
minutos, até que todos os professores possam ler e refletir sobre as informações
ali descritas.
4º passo: então, faça algumas perguntas:
a) Quem reconheceu os outros ao ver o anúncio classificado?
b) Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se
conheciam direito?
c) Como cada um se sentiu vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos
outros?
d) Quais participantes foram mais reconhecidos e quais foram menos? Como se
sentiram?
e) O que falta para o grupo se conhecer melhor?

19. Sentir e reagir


Objetivo: Refletir sobre as possibilidades e limites(prática profissional, por ex.)
Materiais necessários: Folhas preparadas com as frases a serem trabalhadas
Atividade: O coordenador entrega aos participantes uma folha com frases para
serem completadas. Em seguida lê a primeira frase e solicita cada um a dizer
como completou e assim sucessivamente até a ultima frase. Encerrado o
exercício a experiência é compartilhada com o grupo e o coordenador estimula
a discussão estando atento para os seguintes pontos:- sentimentos semelhantes
podem provocar diferentes reações;- a importância da percepção dos
sentimentos reações e suas relação com o exercício profissional. Sugestões de
frases : - quando eu estou apaixonada eu...; - quando antipatizo com alguém
eu...; - eu me senti confiante quando...; - o que me deixa de mau humor é...; -
quando me sinto impotente eu ...

14
20. Briga de galo
Como o nome sugere, nessa dinâmica, os participantes realizam movimentos
parecidos com uma briga de galo.
Assim, a atividade propicia momentos de descontração e é indicada para
aproximar ainda mais as pessoas.
1º passo: solicite aos professores que formem um círculo, sentados no chão.
2º passo: escolha dois voluntários para irem ao centro e posicione-os um de
frente para o outro.
3º passo: cole um papel nas costas de cada um deles, escrito: galo 1 e galo 2.
4º passo: oriente-os para que permaneçam com os braços para atrás e tentem
ler o que está escrito nas costas de seu adversário. Vence quem conseguir o
feito primeiro.
5º passo: incentive os demais a torcerem pelos colegas enquanto assistem a
atividade. Depois, forme novas duplas com dizeres diferentes fixados em suas
costas.

21. Ninguém está só


Essa dinâmica estimula a reflexão sobre a confiança e a importância do trabalho
em equipe. Ao realizar a atividade, os professores podem constatar que a união
e a colaboração são ferramentas importantes para enfrentar os percalços da
jornada.
1º passo: os recursos necessários para essa dinâmica incluem vendas para
cada participante e também um espaço bastante amplo, com várias salas e
corredores.
2º passo: reúna os professores em uma sala e coloque uma venda em cada um
deles.
3º passo: dirija-os, em silêncio, a locais diferentes. Se o grupo for grande, não
tem problema se ficar mais de um no mesmo cômodo.
4º passo: após, dê a eles o desafio de voltar a sala onde iniciaram a atividade.
Aos poucos, eles irão perceber que não estão sozinhos e que, com a ajuda dos
colegas, fica muito mais fácil cumprir o objetivo proposto
5º passo: ao terminar a dinâmica, incentive uma discussão sobre a atividade.

15
22. Dinâmica do Menininho
Será que todos os professores conseguem perceber a responsabilidade que
carregam em sua profissão? De que forma eles estão ensinando seus alunos?
Esta dinâmica se propõe a refletir estes temas. Imprima o texto ‘O Menininho’ e
depois, distribua-o, com a folha virada para baixo, aos participantes da atividade.
Alguém do grupo deve ler o texto em voz alta.
Feita a leitura, todos devem se reunir e discutir sobre o texto. Quais foram as
impressões de cada um? Depois, deve-se debater sobre a principal mensagem
do texto: aprender é tão importante como a forma que se aprende. A partir dela,
é preciso refletir sobre como é importante que os professores permitam a
expressão individual da criatividade de cada aluno.

O Menininho
Era uma vez um menininho. Ele era bastante pequeno. Sua escola era grande.
Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala entrando pela porta
da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia tão grande quanto antes. Uma
manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
– Hoje nós iremos fazer um desenho.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia fazê-
los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos. Ele pegou
sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Espere, ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem
prontos.
– Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a
desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem, vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha de caule verde.
– Assim – disse a professora, mostrando a sua flor. Agora vocês podem
começar. Então, ele olhou para sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não
podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora –
uma flor vermelha de caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora
disse:
– Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.

16
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele pensou que podia
fazer todos os tipos de coisas com o barro: elefante, camundongos, carros e
caminhões. Ele começou a amassar sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem, não é hora de começar. E ela esperou que todos estivessem prontos.
– Agora – disse a professora – nós iremos fazer um prato.
– Que bom, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas
e tamanhos.A professora disse:
– Esperem, vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato
fundo.
– Assim – disse a professora. Agora vocês podem começar. O menininho olhou
para o seu prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora, mas ele
não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e
fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e olhar, e fazer as coisas
exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si
próprio. Foi então que o menininho e sua família se mudaram para outra casa,
em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era
ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a sua sala. Ele tinha
que subir degraus até a sua sala. E, no primeiro dia, ele estava lá e a professora
disse:
– Hoje nós vamos fazer um desenho.
– Que bom, pensou o menininho – e ele esperou que a professora dissesse o
que fazer. Mas a professora não disse nada. Ela apenas andava na sala. Veio
até o menininho e disse:
– Você não quer desenhar? – Sim – disse o menininho – mas o que vamos
desenhar?
– Eu não sei, até que você faça – disse a professora.
– Como posso fazer? – perguntou o menininho.
– Da maneira que você gostar – disse a professora.
– E de que cor? – perguntou o menininho.
– Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu
posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho. E começou a desenhar uma flor vermelha de
caule verde.

17
23. Dinâmica do presente de amigo

Divida o grupo de professores em subgrupos e em seguida, diga:


“Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas
vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes
e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na
experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de
alegria para alguns integrantes do grupo”
Peça para os integrantes de cada grupo escrever uma mensagem para todos
aqueles que estão no mesmo subgrupo. A carta deve ser honesta, escrita em
primeira pessoa, com a opção de ser assinada ou não. No conteúdo, que tem
como objetivo primordial provocar sentimentos positivos, oriente para que todos
evitem elogios e características genéricas – para a atividade, o ideal é pensar
nos pontos positivos e habilidades muito próprios de cada pessoa, que a tornam
única.
Depois que todos escreverem suas mensagens, peça para que os participantes
a dobrem e coloquem o nome da pessoa para quem é a carta do lado de fora do
papel. Recolha-as e entregue para cada destinatário.

24. Dinâmica da troca de um segredo

Cada professor recebe um pedaço de papel e um lápis. Na folha, sem identificar


o nome (a não ser que ele deseje), deve ser escrito algum problema, angústia
ou dificuldade pela qual está passando e não consegue expressar.
O condutor da dinâmica pega os papéis dobrados e os distribui aleatoriamente
pelo grupo. Cada integrante deve tentar solucionar o problema como se fosse
seu.
Depois de um certo intervalo de tempo, definido pelo instrutor da atividade, cada
integrante deve explicar para o grupo, em primeira pessoa, qual problema que
recebeu e qual foi a solução que ele definiu para a situação. Em seguida, todos
se juntam para um debate, em que se deve questionar como foi explicar e sentir
o problema do outro.

18
25. Nova profissão

Toda profissão tem suas particularidades e seus contratempos.


Conhecer um pouco mais das outras ocupações ajuda a valorizar ainda mais
nossos afazeres, pois passamos a ver com clareza que cada trabalhador
também passa por dificuldades e nem por isso desiste.
1º passo: escreva em papéis nomes de profissões engraçadas. ex: pedicure de
elefantes, inspetor de cuspe, mergulhador de campo de golfe, limpador de
lutador de sumô, empurrador de gente no metrô, testador de odores, babá de
panda, testador de camas, escritor de bilhetes de biscoito da sorte, operador de
máquina de choque elétrico, identificador de sexo de passarinhos, chorador
profissional de velórios, ordenhador de veneno de cobra, faxineiro(a) de casa
mal assombrada, cheirador de automóveis, inspetor de dados, provador de
caixões, cheirador de axilas, provador de ração de animais de estimação,
espantador de pombos, testador de motel, costureiro de linguiça, testador de
supositórios, animador de festa infantil, imitador de estátua, coletor de cocô de
elefante, guia turístico do Iraque, limpador de janelas de arranha-céu, escavador
de montanha, maratonista de série da netflix, sereia de aquário, removedor de
chicletes em calçadas, testador de tobogã, espanador de esqueleto de
dinossauro, inspetor de batata frita, assoviador profissional, testador de camas,
abraçador profissional, guardador de filas, cheirador de papel toalha, caçador de
minhocas, dentista de tubarão, envernizador de escadas, designer de túmulos,
redator de cartões de festas, chofer de carruagem, soldador de trombone.

2º passo: Cada participante deve escolher uma profissão aleatoriamente e


realizar uma pequena apresentação, falando dos desafios daquela ocupação e
explicando a importância da existência deste profissional. Caso desejem, os
professores podem fazer perguntas durante ou após a curta palestra.

3º passo: Após todos se apresentarem, os participantes devem se juntar e


comentar sobre a profissão de professor. Quais foram as dificuldades? O que foi
divertido? Tudo o que for julgado importante deve ser discutido. Depois, deve-se
destacar a importância de um professor na vida dos alunos, com ênfase no papel
como mestre.

19
26. O intruso
Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse.
Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um
grupo.
Tamanho do grupo: Qualquer tamanho
Tempo exigido: 20 minutos.
Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar
todos os participantes.
Processo:
I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão
identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo,
formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar
viradas para dentro como para fora;
II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que
deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do
círculo procuram conservá-lo fora;
III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos
outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro
como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência.
É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª
edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))
Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento,
agilidade motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a
frustração, sociabilidade.

20
27. Crescimento e apoio

Grupo: até 20 pessoas.


Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto
podemos contribuir para crescimento de cada um.
Desenvolvimento:
Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla
fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão
somente o som da voz do outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa
ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um
momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo
outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos
"coração compassivo, longanimidade, humildade" etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas
confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar
neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".
Conclusão: Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a
mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver
características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel
fraterno.
Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento ,
agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração,
sociabilidade

21
28. Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser,
deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Participantes: cerca de 20 pessoas.
Material: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis
colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os
desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.
Dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial
(durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos
símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos
procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas
de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro
etapas:
A. Do nascimento aos 6
anos; A B
B. Dos 6 aos 14 anos;
C. O Presente; C D
D. O Futuro.

Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo,


entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu
lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um
desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima
mencionadas.
Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e
os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades
encontradas para se comunicarem dessa forma.
(((Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmica em Fichas” - Centro de
Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.)))
Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento ,
agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico
22
29. Dinâmica da ordem
Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um
reage de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também
as diferenças individuais, como entender melhor o outro, como trabalhar com
essas diferenças de comportamento.
Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida
Tempo de duração: 25 minutos
Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas
Processo
1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite
em branco e da seguinte ordem a todos:
Desenhar um animal que possua:
 porte elevado
 olhos pequenos
 rabo comprido
 orelhas salientes
 pés enormes
 coberto de pelos
2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o
desenho no chão, um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar
cada um
3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de
forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com
suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente
4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica
Competências observadas:, auto conhecimento , organização,
planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração,
sociabilidade, raciocínio lógico

23
30. O Alienígena de Tênis

Este é um jogo divertido e animado, em que os participantes dão instruções


orais a um “alienígena” de como por meia e tênis. É proibido demonstrar. O
objetivo é fazer com que aprendam a dar instruções claras.
O que fazer: Você representará o papel do alienígena. Entre na sala com uma
meia e um tênis amarrado em um pé e com o outro pé descalço.
Distribua roteiros para os participantes. Sente-se e ponha no chão a meia, o
cordão e o tênis à sua frente, e espere pelas instruções. Sua tarefa é ajudar os
participantes a perceberem que precisam dar instruções claras. Não fale e faça
exatamente o que eles mandarem. Se um participante disser “ponha a meia no
pé” pegue a meia e coloque-a por cima do pé. Se ele disser “pegue o cordão”,
pegue-o pelo meio e não pela ponta. Se o participante disser “ponha o cordão
no buraco do tênis”, ponha a ponta do cordão em qualquer furo, não
necessariamente no primeiro, ou ponha o cordão dentro do tênis.
Se vários participantes derem instruções ao mesmo tempo, ou se um deles
ficar muito irritado ou frustrado ou gritar palavrões, pare de brincar. Jogue-se
no chão! Você pode “ressuscitar” se os participantes falarem ou disserem algo
que faça com que queira voltar a brincar de novo. Depois de dez minutos, pare
a atividade e faça as perguntas para discussão. Os participantes devem ser
capazes de dar instruções mais claras na segunda vez.

Perguntas para discussão:


P: Como vocês se sentiram com a dinâmica?
P: O que aprendeu a respeito de dar instruções?
P: Nessa situação, vocês conseguiram ver se o alienígena estava ou não
seguindo suas instruções. As vezes achamos que estamos sendo claro o
suficiente mas será mesmo que estamos?
P: Será que passamos informações de forma clara e concisa para os alunos?
P: Como podemos melhorar as aulas?
Competências observadas:, negociação , organização, planejamento,
agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico, resistência a pressão.

24
O Alienígena de Tênis

A “pessoa” que acabou de lhe entregar esse papel é um alienígena, vindo de


outro planeta. Antes de chegar, colocaram tênis e meias nos seus dois pés.
Mas, por ser muito curioso, o alienígena tirou um tênis e uma meia e não sabe
colocá-los de volta.
Sendo um terráqueo muito gentil como é, você quer ajudar o alienígena a botar
a meia e amarrar o tênis. Sua tarefa é dar instruções explícitas a ele.
O alienígena recebeu um curso relâmpago de português antes de chegar, mas
não fala nada!
O alienígena não é capaz de imitá-lo, assim, não adianta demonstrar com seu
próprio sapato e meia. Além disso, ele foi desenvolvido de tal maneira que só
consegue ouvir uma pessoa de cada vez. Por favor, façam um revezamento
para dar as instruções.
Ah... só mais um aviso: não toquem no alienígena. Se fizerem isso, bem, não
garanto nada. A última pessoa que tocou nele, evaporou imediatamente...

25
31. Nasa

A SITUAÇÃO
Sua nave espacial acaba de realizar um pouso de emergência na Lua. Você
deveria encontrar-se com a nave capitânia de seu grupo, que se encontra a
mais de trezentos quilômetros de distância na face iluminada do satélite, ou
seja, na face voltada para o Sol. Sua nave foi quase totalmente destruída
durante o pouso de emergência. A sobrevivência da tripulação depende de que
você chegue à nave capitânia. De todo o seu equipamento, só restaram 15
peças. Você tem que escolher os objetos mais importantes para vencer os
trezentos quilômetros que o separam da nave capitânia.

SUA TAREFA
A tarefa dos participantes do jogo consistirá em classificar os objetos
constantes do quadro segundo o grau de prioridade. Coloque o número um
lista, na frente do objeto que, em sua opinião, é o mais importante para a
expedição. O número dois para aquele que você classificar em segundo lugar,
e assim por diante. O objeto menos importante receberá o número quinze.

Deve considerar que:

1. O número de sobreviventes é igual ao número que integra a sua equipe;


2. Vocês são os que se encontram nessa situação;
3. O grupo concordou em trabalhar junto;
4. Todos os artigos se encontram em boas condições.

Passo 1: Cada membro do grupo deve fazer a avaliação dos artigos individualmente.
Não discuta a situação ou o problema ate que todos os membros tenham terminado sua
avaliação.
Passo 2: Depois que todos terminarem sua avaliação individual, façam uma avaliação
dos 15 artigos, em grupo. Uma vez, começada a discussão em grupo, não mude a
avaliação individual. Sua equipe tem _________minutos para completar este exercício.

26
REGRAS PARA A DISCUSSÃO
NÃO PODEM:

1. VOTAR. O processo de votação divide o grupo em “ganhadores” e


“perdedores” e estimula uma atitude de tomada de decisões entre opostos,
quando bem pode haver outras alternativas. A votação também gera
defesas, em vez de intercâmbio racional, que consequentemente pode
afetar de forma adversa o desenvolvimento da atividade do grupo.
2. Tomar decisões prematuras, rápidas, à luz de argumentos sem fundamentação ou
compromissos. Normalmente, estas se baseiam em conjecturas errôneas, que precisam
ser criticadas.
3. Fazer competição entre si. Nessa situação o grupo todo ganha ou ningúem
ganha.

PODEM:
1. Escutar e prestar atenção ao que diz cada um dos integrantes. Esta é a
característica mais marcante numa equipe exitosa.
2. Tentar discernir as conjecturas que prevalecem em relação à situação, a fim de poder
discuti-las abertamente com todos.

Os artigos são:

1 – Alimento concentrado ( ) 10 – Bússola magnética ( )


2- Cabo de nailon de 5 metros ( ) 11 – Aquecedor portátil ( )
3- Atlas estelar ( ) 12 – Duas pistolas calibre 45 ( )
4- 15 litros de água ( ) 13 – Estojo de primeiros socorros com
5- Prancha salva vidas inflamável ( ) seringa de injeção ( )
6- Leite em pó ( ) 14 – Transmissor receptor de ondas
7- Fósforos ( ) ultravioletas que funciona com
8- Pistola de sinais luminosos ( ) energia solar ( )
9 – 2 tanques de oxigênio 50 quilos ( ) 15 – Tecido de seda de pára quedas ( )

A seguir você encontrará a solução do jogo da NASA, juntamente com os


motivos pelos quais os especialistas desse órgão chegaram à conclusão de
que certas peças de equipamento seriam mais importantes que as outras.

27
01. Dois tanques de oxigênio de 50
São necessários para respirar
quilos
Serve para compensar a perda de
02. Quinze litros de água
líquido causada pela transpiração.
Ë um dos melhores meios de de-
03. Atlas estelar (constelação lunar)
terminar a direção.
A necessidade de alimentar-se
04. Alimento concentrado
surge diariamente
Pode servir para transmitir sinais
ultravioletas, que funciona com
05. Transmissor receptor de ondas energia solar de Emergência. Talvez
seja possível entrar em contato com a
nave capitânia
Pode servir para transportar pessoas
06.Cabo de náilon de quinze metros
feridas ou escalar elevações
07. Estojo de primeiros socorros com Contém comprimidos e injeções de
seringas injeção importantes
08. tecido de seda de paraquedas Serve de proteção contra o raio de sol
Os bujões de gás carbônico, que
servem para inflar a prancha, podem
09. Prancha salva vidas inflável
ser usados como propulsores para
atravessar desfiladeiros, etc
Serve para transmitir pedidos de
10. Pistola de sinais luminosos socorro, desde que esteja ao alcance
da vista
11. Duas pistolas calibre 45 Podem ser usadas como propulsores
Serve de alimento. Pode ser bebido,
12. Leite em pó
misturado com água.
Só tem utilidade na face escura da
13. Aquecedor portátil
lua
Provavelmente na Lua Não existe
14. Bússola magnética nenhum campo magnético polarizado.
Por isso a peça será inútil
Tem pouco ou nenhuma utilidade na
15. Fósforo
Lua.

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento,


agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, trabalho em equipe.

28
Dinâmicas Motivacionais

32. Histórias de sucesso

Objetivo: promover a motivação e o entusiasmo na equipe.


PASSO 1
Criar um slogan do concurso, algo do tipo "Professor de Sucesso", "Minha
história de Sucesso" ou outro.
Peça aos professores que pensem numa história de sucesso em que eles
utilizaram sua criatividade e perspicácia na sala de aula.
Lance o desafio interno:
- Quem entre nós tem a melhor história de sucesso?
Estimule e motive todos a participarem, contando e descrevendo a sua
melhor história de sucesso.
PASSO 2
Estabeleça um prazo para que todos possam escrever detalhadamente
e com criatividade cada história.
PASSO 3
Todos deverão, individualmente, apresentar sua história para o grupo.
PASSO 4
Delegue ao grupo a responsabilidade de escolher a melhor história.
Todos deverão votar, escolhendo uma história que não seja a sua, mas a que,
na opinião geral, seja realmente a melhor.

4. Haverá uma grande troca de experiências e, consequentemente,


todos sairão ganhando com os bons exemplos citados.
Competências observadas:, negociação , organização, planejamento,
agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade,
raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

29
30
Dinâmicas de encerramento

33. Construindo a teia

Materiais necessários: Novelo de lã.

Atividade: A coordenação pede que os participantes fiquem de pé em círculo e


inicia jogando um novelo de lã para um dos participantes, dizendo seu nome em
voz alta e fica segurando a ponta. Cada participante fará o mesmo, mantendo-
se segurando uma parte da lã, de modo que se formará uma espécie de teia. Ao
final a coordenação pedirá a cada participante que comente possibilidades de
significado desta teia em relação ao trabalho realizado. 3.

34. Cartão de despedida

Materiais necessários: cartolinas coloridas, pilots, cola branca, tesoura, revistas


velhas, colas coloridas, glitter, estrelinhas, lantejoulas, etc.

Atividade: A coordenação dispões diversos materiais no chão da sala e solicita


que cada um faça um cartão de depedida para o grupo. Ao final cada um
apresenta o trabalho realizado e escolhe um participante para ficar com o cartão,
de modo que ao final cada um saia com um cartão. A coordenação faz a
avaliação final.

35. O que eu levo e o que eu deixo

Atividade: A coordenação joga uma bola de plástico para um dos participantes


dizendo “o que leva do grupo” e “o que deixa para o grupo” . Todos devem repetir
o gesto até que todos tenham participado. A coordenação faz o fechamento.

31

Você também pode gostar