Processos de Usinagem
Processos de Usinagem
Processos de Usinagem
1. Torneamento
Processo mecnico de usinagem destinado obteno de superfcies de revoluo com o auxlio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a pea gira em torno do eixo principal de rotao da mquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetria coplanar com o referido eixo.
Quanto trajetria que a ferramenta descreve no seu deslocamento, o torneamento pode ser classificado como retilneo ou curvilneo.
Como o prprio nome sugere, o processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria retilnea. O torneamento retilneo pode ser:
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Torneamento Cilndrico
Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria paralela ao eixo principal de rotao da mquina. Pode ser externo (figura 2) ou interno (figura 3).
Quando o torneamento cilndrico visa obter na pea um entalhe circular, na face perpendicular ao eixo principal de rotao da mquina, o torneamento denominado sangramento axial (figura 4).
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Torneamento Cnico
Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria retilnea inclinada em relao ao eixo principal de rotao da mquina. A exemplo do torneamento cilndrico, pode ser externo (figura 5) ou interno (figura 6).
Torneamento Radial
Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria retilnea, perpendicular ao eixo principal de rotao da mquina. Pgina 3 de 36
Quando o torneamento radial visa a obteno de uma superfcie plana, o torneamento denominado torneamento de faceamento (figura 7). Quando o torneamento radial visa a obteno de um entalhe circular, o torneamento denominado sangramento radial (figura 8)
Perfilamento
Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria retilnea radial (figura 9) ou axial (figura 10), visando a obteno de uma forma definida, determinada pelo perfil da ferramenta. Pgina 4 de 36
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Quanto finalidade, as operaes de torneamento podem ser classificadas ainda em torneamento de desbaste e torneamento de acabamento. Entende-se por acabamento a operao de usinagem destinada a obter na pea as dimenses finais, ou um acabamento superficial especificado, ou ambos. O desbaste a operao de usinagem, anterior ao acabamento, visando a obter na pea a forma e dimenses prximas das finais.
2. Furao
Processo mecnico de usinagem destinado obteno de um furo, geralmente cilndrico, numa pea, com o auxlio de uma ferramenta geralmente multicortante. Para tanto, a ferramenta ou a pea giram e, simultaneamente, a ferramenta ou a pea se deslocam segundo uma trajetria retilnea, coincidente ou paralela ao eixo principal da mquina.
Furao em Cheio
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Processo de furao destinado abertura de um furo cilndrico em uma pea, removendo todo o material compreendido no volume do furo final, na forma de cavaco (figura 12). No caso de furos de grande profundidade h necessidade de ferramenta especial (figura 13).
Escareamento
Processo de furao destinado abertura de um furo cilndrico em uma pea pr-furada (figura 14)
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Furao Escalonada
Processo de furao destinado abertura de um furo com dois ou mais dimetros, simultaneamente (figura 15).
Furao de Centros
Processo de furao destinado obteno de furos de centro, visando uma operao posterior na pea (figura 16). Pgina 8 de 36
Trepanao
Processo de furao em que apenas uma parte do material compreendido no volume do furo final reduzida a cavaco, permanecendo um ncleo macio (figura 17).
3. Fresamento
Processo mecnico de usinagem destinado obteno de superfcies quaisquer com o auxlio de ferramentas geralmente multicortantes. Para tanto, a ferramenta gira e a pea ou a ferramenta se deslocam segundo uma trajetria qualquer. Pgina 9 de 36
Processo de fresamento destinado obteno de superfcie paralela ao eixo de rotao da ferramenta (figuras 19, 20 e 21). Quando a superfcie obtida no for plana ou o eixo de rotao da ferramenta for inclinado em relao superfcie originada na pea, ser considerado um processo especial de fresamento tangencial (figuras 22 e 23).
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Fresamento Frontal
Processo de fresamento destinado obteno de superfcie plana perpendicular ao eixo de rotao da ferramenta (figuras 24 e 25). O caso de fresamento indicado na figura 26 considerado como um caso especial de fresamento frontal.
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Figura 25 Fresamento frontal de canaletas com fresa de topo (Fonte: FERRARESI, 1977)
H casos em que os dois tipos bsicos de fresamento comparecem simultaneamente, podendo haver ou no predominncia de um sobre o outro (figura 27). O caso de fresamento indicado na figura 28 pode ser considerado como um fresamento composto.
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4. Brochamento
Processo mecnico de usinagem destinado obteno de superfcies quaisquer com auxlio de ferramentas multicortantes. Para tanto, a ferramenta ou a pea se deslocam segundo uma trajetria retilnea, coincidente ou paralela ao eixo da ferramenta. Pgina 14 de 36
Brochamento interno
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Brochamento externo
5. Serramento
Processo mecnico de usinagem destinado ao seccionamento ou recorte com auxlio de ferramentas multicortantes de pequena espessura. Para tanto, a ferramenta gira ou se desloca, ou executa ambos os movimentos e a pea se desloca ou se mantm parada.
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Serramento retilneo
Processo de serramento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetria retilnea, com movimento alternativo ou no. No primeiro caso, o serramento retilneo alternativo, figura 33, no segundo caso, o serramento retilneo contnuo, figuras 34 e 35.
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Serramento circular
Processo de serramento no qual a ferramenta gira ao redor de seu eixo e a pea ou ferramenta se desloca (figuras 36 a 38).
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6. Aplainamento
Processo mecnico de usinagem destinado obteno de superfcies regradas, geradas por um movimento retilneo alternativo da pea ou da ferramenta.
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O aplainamento pode ser horizontal ou vertical (figuras 40 a 47). Quanto finalidade, as operaes de aplainamento podem ser classificadas ainda em aplainamento de acabamento ou aplainamento de desbaste.
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7. Retificao
Processo de usinagem por abraso destinado obteno de superfcies com auxlio de ferramenta abrasiva de revoluo. Para tanto, a ferramenta gira e a pea ou a ferramenta se desloca segundo uma trajetria determinada, podendo a pea girar ou no.
Retificao Cilndrica
Processo de retificao tangencial no qual a superfcie usinada uma superfcie cilndrica (figuras 48 a 51). Esta superfcie pode ser externa ou interna, de revoluo ou no.
Figura 48 Retificao cilndrica externa com avano longitudinal (Fonte: FERRARESI, 1977)
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Figura 49 Retificao cilndrica interna com avano longitudinal (Fonte: FERRARESI, 1977)
Figura 50 Retificao cilndrica externa com avano radial (Fonte: FERRARESI, 1977)
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Figura 51 Retificao cilndrica interna com avano circular (Fonte: FERRARESI, 1977)
Retificao Cnica
Processo de retificao tangencial no qual a superfcie usinada uma superfcie cnica. Esta superfcie pode ser interna ou externa. Quanto ao avano da ferramenta ou da pea, a retificao pode ser com avano longitudinal da pea (figura 52), com avano radial do rebolo, com avano circular do rebolo ou com avano longitudinal do rebolo.
Figura 52 Retificao cnica com avano longitudinal da pea (Fonte: FERRARESI, 1977)
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Retificao de Perfis
Processo de retificao tangencial no qual a superfcie usinada uma superfcie qualquer gerada pelo perfil do rebolo (figuras 53 e 54).
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Processo de retificao tangencial no qual a superfcie usinada uma superfcie plana (figura 55).
Figura 55 Retificao tangencial plana com movimento retilneo da pea (Fonte: FERRARESI, 1977)
Processo de retificao cilndrica no qual a pea sem fixao axial usinada por ferramentas abrasivas de revoluo, com ou sem movimento longitudinal da pea (figuras 56 a 59). A retificao sem centros pode ser com avano longitudinal da pea (retificao de passagem) ou com avano radial do rebolo (retificao em mergulho) (figuras 57 a 59).
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Figura 57 Retfica cilndrica sem centros com avano longitudinal da pea (Fonte: FERRARESI, 1977)
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Figura 58 Retificao cilndrica sem centros com avano em fileira de peas (Fonte: FERRARESI, 1977)
Figura 59 Retificao cilndrica sem centros com avano radial (Fonte: FERRARESI, 1977)
Processo de retificao executado com a face do rebolo. geralmente executada na superfcie plana da pea, perpendicularmente ao eixo do rebolo.
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A retificao frontal pode ser com avano retilneo da pea (figura 60) ou com avano circular da pea (figura 61).
Figura 60 Retificao plana com avano retilneo da pea (Fonte: FERRARESI, 1977)
Figura 61 Retificao frontal com avano circular da pea (Fonte: FERRARESI, 1977)
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8. Brunimento
Processo mecnico de usinagem por abraso empregado no acabamento de furos cilndricos de revoluo, no qual todos os gros ativos da ferramenta abrasiva esto em contato constante com a superfcie da pea e descrevem trajetrias helicoidais (figura 62). Para tanto, a ferramenta ou a pea gira e se desloca axialmente com movimento alternativo.
9. Superacabamento
Processo mecnico de usinagem por abraso empregado no acabamento de peas, no qual os gros ativos da ferramenta abrasiva esto em constante contato com a superfcie da pea. Para tanto, a pea gira lentamente e a ferramenta se desloca com movimento alternativo de pequena amplitude e freqncia relativamente grande (figuras 63 e 64).
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10. Lapidao
Processo mecnico de usinagem por abraso executado com abrasivo aplicado por porta-ferramenta adequado, com objetivo de se obter dimenses especificadas da pea (figura 65).
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11. Polimento
Processo mecnico de usinagem por abraso no qual a ferramenta constituda por um disco ou conglomerado de discos revestidos de substncias abrasivas (figuras 66 e 67).
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12. Lixamento
Processo mecnico de usinagem por abraso executado por abrasivo aderido a uma tela e movimentado com presso contra a pea (figuras 68 e 69).
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13. Jateamento
Processo mecnico de usinagem por abraso no qual as peas so submetidas a um jato abrasivo, para serem rebarbadas, asperizadas ou receberem um acabamanto (figura 70).
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