DICQ - 7a Ed
DICQ - 7a Ed
DICQ - 7a Ed
do Sistema de Gestão
da Qualidade de
Laboratórios Clínicos
7ª edição
Introdução
Em 1997, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, preocupada com a qualidade dos Laboratórios Clínicos em
todo o Brasil, criou o seu Departamento de Inspeção e Credenciamento da Qualidade, com o objetivo de criar,
implantar e operacionalizar a Acreditação de Laboratórios Clínicos, de acordo com as Normas Nacionais e
Internacionais de qualidade, expedindo o Certi cado de Acreditação para aqueles que cumprissem as exigências da
qualidade estabelecidas naquelas Normas.
Em novembro de 1998, foi editado o primeiro Manual para Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios
Clínicos do DICQ/SBAC, no qual foram acreditados mais de 60 Laboratórios Clínicos, localizados em vários Estados
do país, por intermédio de seus auditores quali cados, proporcionando melhoria e desenvolvimento, não apenas
do sistema de gestão da qualidade dos Laboratórios Clínicos, mas contribuindo signi cativamente para aumento
da competitividade dos laboratórios acreditados visando melhorar ainda mais a sua capacidade administrativa e
mercadológica. Dando seguimento à sua diretriz de contribuir para aprimorar os conhecimentos na área de sistema
de gestão da qualidade em serviços de saúde, a SBAC liou-se à Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, da
qual participa e tem a seu cargo a secretaria do Comitê Brasileiro CB-36 (Comitê Brasileiro de Análises Clínicas e
Diagnóstico In Vitro), a m de elaborar normas técnicas brasileiras para as áreas de sua competência. Com a sua
participação direta, já foram editadas e revisadas diversas normas importantes.
Como uma evolução natural dada pelo próprio mercado, o DICQ/SBAC, que era um Departamento, expandiu suas
fronteiras em 2005 e formou o Sistema Nacional de Acreditação - SNA, entidade integrada à Sociedade Brasileira de
Análises Clínicas sob a forma de patrocínio, mantendo a sigla DICQ como respeito à própria credibilidade alcançada
na sua área de atuação.
Em 2018 com a 7° Edição do manual, o SNA buscou uma uniformização aos requisitos da norma ISO 15.189 de 2015
especi ca para Laboratórios Clínicos, além de atualizar seus requisitos já existentes com base em normas nacionais
e internacionais (ABNT NBR ISO 15189:15, ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ABNT NBR ISO 9001) e legislação vigente,
utilizadas como referência nesta edição do Manual para Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de
Laboratórios Clínicos.
Assim, é prerrogativa do Sistema Nacional de Acreditação - DICQ, patrocinado pela SBAC – Sociedade Brasileira de
Análises Clínicas, auditar e emitir Certi cados de acreditação aos Laboratórios Clínicos do país.
O SNA – DICQ oferece aos Laboratórios Clínicos acreditados ou aqueles que pretendam alcançar essa condição
diferenciada de reconhecimento do SGQ, a oportunidade de implementarem em seus serviços, padrões elevados
para a Qualidade, Segurança e Competência, com a adoção dos seus requisitos descritos nesta versão.
Estabelecer o Regulamento para a Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios Clínicos pelo
Sistema Nacional de Acreditação - DICQ.
2 - DESCRIÇÃO
O SISTEMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - DICQ tem o objetivo de realizar a Acreditação do Sistema de Gestão da
Qualidade de Laboratórios Clínicos, através de critérios e requisitos estabelecidos, podendo também realizar tais
atividades em nome de outras instituições após contratos de prestação de serviços.
O presente Regulamento estabelece, entre outras, as exigências a que devem atender os Laboratórios Clínicos que
desejam ser acreditados pelo SNA - DICQ.
Este Regulamento se aplica aos Laboratórios Clínicos que são independentes em sua organização e aos que fazem
parte de uma estrutura maior, de entidades públicas ou privadas, nacionais ou do exterior.
A Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade, realizado pelo Sistema Nacional de Acreditação - DICQ é feita
através de Auditorias Externas realizadas nos Laboratórios Clínicos, que servirão para avaliar o funcionamento do
seu Sistema da Qualidade e da sua Competência Técnica, para a realização dos exames próprios em sua organização.
As Auditorias Externas devem veri car as evidências objetivas do Sistema de Gestão da Qualidade dos Laboratórios
Clínicos em conformidade com a lista de requisitos de Acreditação do SNA - DICQ.
Aos Laboratórios Clínicos, auditados e acreditados pelo SNA - DICQ, serão concedidos os Certi cados de
Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade conforme modelo anexo 4 deste regulamento e válido por um ano.
A Acreditação do Sistema da Qualidade tem validade de 3 anos devendo, entretanto, o Laboratório Clínico ser
reauditado anualmente, para veri cação da manutenção da sua Acreditação.
Após as Auditorias Externas, o Laboratório Clínico Acreditado deve realizar periodicamente suas Auditorias Internas
para avaliação pelo SNA - DICQ, por ocasião das Auditorias Externas de Manutenção da Acreditação.
1. Atendam aos Requisitos para a Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos, estabelecidos
pelo SNA - DICQ;
2. Cumpram este Regulamento;
3. Ressarçam os custos relativos à Acreditação do Sistema da Qualidade;
4. Apresentem, dentro do prazo estabelecido, as ações corretivas das não-conformidades.
2.2.2 - O SNA ICQ celebrará um Contrato com o Laboratório Clínico para atender a este Regulamento e aos
requisitos para Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos.
2.2.3 - O SNA DICQ emitirá Certi cado de Acreditação do Sistema da Qualidade com o escopo da sua Competência
Técnica para execução de exames laboratoriais nas diferentes especialidades do Laboratório Clínico.
2.2.4 - O SNA - DICQ estabelecerá procedimentos para veri car a observância deste Regulamento e dos Requisitos
para Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos.
2.2.5 - A frequência com que serão realizadas as Avaliações de Manutenção da Acreditação do Laboratório Clínico é
determinada pelo Contrato. Como regra geral, as Auditorias de Manutenção da Acreditação são anuais. O SNA -
DICQ reserva-se o direito de realizar Auditorias não programadas, em outros intervalos diferentes do prescrito
(Auditorias extraordinárias).
2.2.6 - Todas as informações obtidas pelo SNA - DICQ e por seus representantes, na concessão, extensão,
manutenção e renovação da Acreditação do Sistema da Qualidade serão tratadas con dencialmente.
2.2.7 - O Laboratório Clínico deverá indicar uma pessoa, denominada Representante da Direção, que o
representará perante o SNA - DICQ nos assuntos técnicos relacionados à Acreditação do Sistema da Qualidade.
Poderá indicar também um substituto, para desempenhar as funções na sua ausência.
O Laboratório Clínico Acreditado tem o direito de exibir este fato ao público em geral e também em seus laudos
laboratoriais ou suas propagandas, enquanto persistir a validade do Certi cado da sua Acreditação, conforme
determina o Regulamento de Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratório Clínico.
O Laboratório Clínico Acreditado tem o dever de manter o seu serviço dentro dos mesmos padrões de qualidade
existentes durante a Auditoria Inicial da sua Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade. Nos intervalos das
auditorias, o Laboratório deve se empenhar em alcançar melhores índices de qualidade, para ns de melhoria
contínua do Sistema de Gestão da Qualidade.
O SNA - DICQ deve disponibilizar adequadamente aos Laboratórios Clínicos, às Autoridades Sanitárias, as Empresas
Compradoras de Serviços de Saúde e à Comunidade em geral, os requisitos utilizados para a Acreditação do Sistema
de Gestão da Qualidade dos Laboratórios Clínicos.
Divulgar, às Autoridades Sanitárias, as Empresas Compradoras de Serviços de Saúde e à Comunidade em geral, a
relação dos Laboratórios Clínicos Acreditados, assim como os demais itens constantes do Anexo 2 deste
regulamento.
Realizar, quando a situação exigir, auditorias extraordinárias do Sistema de Gestão da Qualidade, a m de comprovar
a manutenção da qualidade dos Laboratórios Clínicos Acreditados.
Suspender e cassar o Certi cado de Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade dos Laboratórios que não
cumprirem os procedimentos especi cados no Anexo 2 deste regulamento e auditados no processo de Acreditação
do Sistema de Gestão da Qualidade.
Fornecer aos Laboratórios Clínicos informações para agilizar uma melhor adequação do seu Sistema da Qualidade
para o cumprimento dos atuais requisitos de Acreditação do Sistema da Qualidade.
Nota: O Laboratório Clínico não deverá comprometer-se em qualquer atividade que possa prejudicar a sua
independência de julgamento e a sua integridade relativa às suas atividades.
O Laboratório Clínico deverá garantir ao SNA - DICQ e aos seus representantes auxílio e cooperação para monitorar a
conformidade a este Regulamento e aos Requisitos para a Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de
Laboratórios Clínicos. Esta cooperação inclui, principalmente:
2.5.1 - A Acreditação do SNA - DICQ não deverá ser invocada para excluir a responsabilidade contratual normal
entre o Laboratório Clínico e o cliente. Embora a Acreditação seja um indicador da qualidade dos serviços prestados,
ela não poderá ser usada como uma garantia dada pelo SNA - DICQ de que o laboratório acreditado sempre manterá
o mesmo nível de desempenho;
2.5.2 - A Acreditação do SNA - DICQ não quali ca o Laboratório Clínico a certi car os laudos laboratoriais. A
Acreditação, contudo, é um fator importante para auxiliar o usuário na escolha do Laboratório Clínico;
2.5.3 - As disposições nanceiras entre o laboratório e seus clientes serão de total responsabilidade do Laboratório
Clínico;
2.5.4 - Em todos os Contratos com os clientes, deverá estar expresso que a Acreditação do Sistema de Gestão da
Qualidade, seus relatórios e laudos não constituem ou implicam, em si só, na aprovação pelo SNA - DICQ, do
desempenho do Laboratório Clínico auditado.
2.6.1 - O Laboratório Clínico deverá informar imediatamente ao SNA - DICQ sobre mudanças em qualquer aspecto
referente às condições ou operações que afetem a conformidade do laboratório a este Regulamento, aos requisitos
estabelecidos, bem como à capacidade ou abrangência dos exames realizados. São consideradas relevantes as
mudanças:
2.6.3 - Quaisquer mudanças neste Regulamento, nos Requisitos para a Acreditação de Laboratórios Clínicos ou em
outros requisitos estabelecidos pelo SNA - DICQ, serão noti cadas ao Laboratório Acreditado. Será concedido, a
este, prazo razoável para realizar os ajustes necessários nos seus procedimentos. O Laboratório Clínico Acreditado
deverá informar ao SNA - DICQ quando tais ajustes estiverem concluídos, dentro do prazo concedido.
2.7.1 - O Certi cado de Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade deve conter o escopo dos serviços
auditados.
O Relatório Final emitido, deve atender às condições prescritas pelo SNA - DICQ e conter a relação das
especialidades realizadas no Laboratório Clínico.
2.8 - PUBLICIDADE
2.8.1 - Quando o Laboratório Clínico possuir um catálogo, prospecto comercial ou publicitário, só poderão ser
feitas referências como laboratório acreditado nos serviços para os quais foi concedida a Acreditação do Sistema de
Gestão da Qualidade;
2.8.2 - A divulgação da relação dos Laboratórios Acreditados é de competência exclusiva do SNA - DICQ ou de
entidade por ele conveniada para este m;
2.8.4 - O Laboratório Clínico deverá empenhar-se para garantir que nenhum Certi cado/Relatório, ou parte dele,
seja usado ou tenha seu uso autorizado por terceiros para ns publicitários ou promocionais.
Os certi cados não devem ser reproduzidos sem autorização por escrito do SNA - DICQ.
2.9.1 - O SNA - DICQ adotará as providências cabíveis, aplicando as devidas penalidades, em relação a todo uso
abusivo da Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade (Anexo 2 – Do Uso Abusivo da Acreditação);
O Laboratório Clínico deverá empenhar-se em garantir que as reclamações de terceiros sejam prontamente
investigadas e resolvidas.
2.11 - PENALIDADES
2.11.1 - As penalidades previstas no caso de inadimplemento das obrigações assumidas pelo Laboratório Clínico
Acreditado são:
2.11.2 - Além das penalidades previstas neste Regulamento, o uso abusivo ou enganoso da Acreditação do
Sistema de Gestão da Qualidade pelo Laboratório Clínico permitirá que o SNA - DICQ ingresse em juízo, por meio de
ação própria, pleiteando perdas e danos;
2.11.3 - O emprego indevido, irregular ou ilegal da Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade estará sujeito
as penalidades cabíveis.
2.12 - SUSPENSÃO
2.12.1 - O SNA - DICQ poderá, a seu critério, suspender ou reduzir a abrangência da Acreditação do Sistema de
Gestão da Qualidade quando:
2.12.2 - A Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade poderá ser suspensa após acordo mútuo entre o
Laboratório Clínico e o SNA - DICQ, por um período determinado (vide item 2.14.3);
2.12.3 - O Laboratório Clínico será noti cado formalmente pelo SNA - DICQ da suspensão da Acreditação do
Sistema de Gestão da Qualidade com indicações quanto ao prazo e/ou condições em que cessará tal suspensão. O
SNA - DICQ veri cará o cumprimento das exigências com vistas a restabelecer a Acreditação;
2.12.4 - No nal do período da suspensão, o SNA - DICQ investigará se as condições estipuladas para liberar a
Acreditação foram satisfeitas. Em caso a rmativo, o Laboratório Clínico será noti cado de que a Acreditação do seu
Sistema de Gestão da Qualidade está novamente em vigor. Em caso negativo, o SNA - DICQ manterá a suspensão ou
cancelará a Acreditação, noti cando o Laboratório Clínico, as empresas prestadoras de serviços de saúde, e a
comunidade através de seus meios de comunicação;
2.12.5 - O Laboratório Clínico poderá ter a sua Acreditação parcialmente suspensa até que sejam atendidas as não-
conformidades detectadas nas Auditorias Externas.
2.13.1 - A Acreditação poderá ser cancelada, entre outros, nos seguintes casos:
2.13.3 - O Laboratório Clínico poderá cancelar o Contrato de Acreditação, informando por escrito ao SNA - DICQ,
com 1 (um) mês de antecedência, ou outro prazo acordado entre as partes.
NOTA: Neste caso, os compromissos nanceiros assumidos devem ser saldados pelo Laboratório Clínico.
2.14 - RECURSOS
2.14.1 - Os recursos em primeiro grau, interpostos contra a aplicação das penalidades previstas neste
Regulamento, deverão ser dirigidos ao SNA - DICQ no prazo de 15 dias, a contar do recebimento da noti cação pelo
acreditado;
2.14.2 - Cabe recurso, em segundo grau, à Diretoria Administrativa do SNA - DICQ, no prazo de 15 dias, a contar do
recebimento da decisão de primeiro grau, pelo Laboratório Clínico.
Este Manual está direcionado para a Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios Clínicos, suas
especialidades e postos de coleta e se aplica a todos os tipos de Laboratórios, sejam eles de qualquer porte,
complexidade e especialidade.
2 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Ÿ ABNT NBR ISO 15.189:2015 – Laboratório de Análises Clínicas – Requisitos especiais de qualidade e
competência;
Ÿ ABNT NBR 14.785:2001 – Laboratório Clínico – Requisitos de Segurança;
Ÿ ABNT NBR 14.501:2001 – Glossário de Termos para Uso no Laboratório Clinico e no Diagnóstico In Vitro;
Ÿ RDC nº 302 / ANVISA: 2005 – Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos;
Ÿ NR-32 / MTE – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde (Publicada pela Portaria, MTE nº 485 do
Ministério do Trabalho e Emprego);
Ÿ RDC nº 222 / ANVISA: 2018 – Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde;
Ÿ ABNT NBR ISO 9.000:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário
Ÿ VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia: 2012
3 - TERMOS E DEFINIÇÕES
NOTA: Os termos e de nições estão referenciados as normas constantes no item 2 deste manual.
ACREDITAÇÃO:
Procedimento pelo qual um organismo com autoridade outorga um reconhecimento formal que uma organização
é competente para realizar tarefas especí cas.
Procedimento de avaliação periódica dos Laboratórios Clínicos realizados na sua estrutura organizacional, nos
processos e nos resultados, efetuado com o propósito de promover, assegurar e melhorar a qualidade dos
diagnósticos clínicos.
É um processo periódico e voluntário, concedido por entidades cientí cas ou não, com a nalidade de comprovar a
capacidade organizacional e técnica do Sistema da Qualidade do Laboratório.
Ação implementada para eliminar as causas de uma não-conformidade, defeito ou outra situação indesejável
existente, a m de prevenir sua repetição.
AÇÃO PREVENTIVA:
Ação implementada com a nalidade de evitar a ocorrência de uma não-conformidade ou qualquer situação
indesejável, intervindo de forma preventiva na eliminação da causa potencial.
ALVARÁ SANITÁRIO:
Documento expedido pelo órgão sanitário competente Estadual, Municipal ou do Distrito Federal que libera o
funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária.
AMOSTRA:
Uma ou mais partes retiradas de uma amostra primária. Exemplo: uma alíquota de soro retirado de um volume
maior de soro.
Amostra do paciente fora das especi cações, mas que ainda pode ser utilizada para algumas análises laboratoriais.
Porção distinta de um uido corporal, respiratório, cabelo ou tecido coletado para exame, estudo ou análise de uma
ou mais quantidades ou propriedades que assumidamente se aplicam ao todo.
NOTA 1: o termo espécime é usado nos documentos de diretrizes harmonizado da Global Harmonisation Task Force
(GHTF) para designar uma amostra de origem biológica destinada para exame em um laboratório clínico.
Comumente o termo "espécime" é usado, também, para designar uma fração da amostra primária, preparada para
envio ao, ou recebida pelo laboratório para qual é destinado o exame.
ANALITO:
Componente ou constituinte de material biológico ou amostra de paciente passível de pesquisa ou análise por meio
de sistema analítico de Laboratório Clínico.
AUDITORIA:
Avaliação planejada, programada e documentada, executada por pessoal independente da área auditada, para
determinar, mediante investigação e avaliação de evidência objetiva, o ambiente, a adaptação e a observância de
normas, especi cações, procedimentos, instruções, códigos, atividades ou programas administrativos ou
operacionais e outros documentos aplicáveis, bem como a efetividade da implementação dos mesmos e os
resultados que estão sendo obtidos.
Atividade de veri cação dirigida para avaliação da qualidade de Sistema da Qualidade. Uma auditoria da qualidade
serve como mecanismo de retroalimentação e aperfeiçoamento do Sistema da Qualidade e pode ser executada
tanto externa quanto internamente; no último caso, por pessoal que não tenha responsabilidade direta pelas áreas
auditadas.
Para o exercício de uma auditoria da qualidade há necessidade de procedimentos e de listas de veri cação
apropriados.
NOTA 1: Mais informações sobre Auditoria Externa, consultar o SNA – DICQ e o Regulamento para Acreditação.
NOTA 2: O Laboratório Clínico ao realizar a Auditoria Interna do Sistema de Gestão da Qualidade deve veri car a
conformidade com os requisitos dessa norma.
BIOSSEGURANÇA:
Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar
riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
CLIENTE:
Solicitante do exame incluem qualquer pro ssional de saúde ou o próprio paciente, consumidor nal ou usuário de
um serviço.
Equipamento que oferece níveis signi cativos de proteção para a equipe do laboratório, para o meio ambiente e
para a realização de procedimentos microbiológicos.
COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL:
COMPETÊNCIA:
CONSULTORES:
Pessoa física ou jurídica com especialização reconhecida, contratada pelo laboratório para a prestação de serviços
de assessoraria em assuntos e operações especí cas.
Determinação do desempenho analítico por meio de comparações nterlaboratoriais conduzidas por provedores de
ensaio de pro ciência.
Procedimentos conduzidos em associação com o exame de amostra dos pacientes para avaliar se o sistema
analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-de nidos
DESCONTAMINAÇÃO:
Procedimento que elimina ou reduz agentes tóxicos ou microbianos a um nível seguro com respeito à transmissão
de infecção ou outras doenças adversas.
DESINFECÇÃO:
Processo físico ou químico que destrói ou inativa a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados
e superfícies, com exceção de esporos bacterianos.
DIRETOR DO LABORATÓRIO:
DIREÇÃO DO LABORATÓRIO:
DOCUMENTO:
É qualquer meio de armazenar e transmitir informações ou instruções de uma atividade no Sistema da Qualidade.
EFICÁCIA:
EFICIÊNCIA:
Grau em que um sistema operacional utilizou os recursos que deveria ter utilizado para atingir os objetivos ou
realizar as atividades programadas.
EQUIPAMENTO
Designação genérica para um dispositivo empregado pelo Laboratório Clínico como parte integrante do processo
de realização de análises laboratoriais.
Materiais e equipamentos destinados à proteção de todos os trabalhadores expostos a riscos biológicos, químicos,
físicos e outros bem como de proteção ao meio ambiente.
NOTA: São exemplos EPC, cabine de segurança biológica, capela química, extintores de incêndio.
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
NOTA: O equipamento de proteção individual deve, obrigatoriamente, apresentar a indicação do Certi cado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
ESTERILIZAÇÃO:
Processo físico ou químico que destrói todas as formas de vida microbiana, ou seja, bactérias nas formas vegetativas
e esporuladas, fungos e vírus.
EVIDÊNCIA OBJETIVA:
EXAME:
Conjunto de operações que têm o objetivo de determinar o valor ou as características de uma propriedade.
NOTA 1: Os exames de laboratório que determinam um valor de uma propriedade são chamados exames
quantitativos; aqueles que determinam as características de uma propriedade são chamados exames qualitativos.
NOTA 2: Em algumas especialidades (por exemplo, microbiologia), um único exame constitui a atividade total de
determinado número de resultados, observações ou medições.
NOTA 3: Os exames de laboratórios são chamados com frequência de testes laboratoriais.
EXAME PRÓPRIO:
Conjunto de operações que têm o objetivo de determinar o valor ou as características de uma propriedade,
realizadas no próprio Laboratório Clínico.
EXAME TERCEIRIZADO:
Conjunto de operações que têm o objetivo de determinar o valor ou as características de uma propriedade, em que
o procedimento analítico é realizado em um Laboratório de Apoio ou de referência.
GESTÃO DA QUALIDADE:
Pessoa designada pela direção do Laboratório que, independente de outras responsabilidades, tem a
responsabilidade e autoridade delegada para o Sistema de Gestão da Qualidade.
GESTÃO DE RISCO:
Conjunto de atividades técnicas e administrativas do Laboratório Clínico gerenciadas pelo diretor do laboratório e
pelo Gerente da Qualidade.
Representação grá ca que identi ca a média e seus limites para uma amostra controle e mostra os resultados por
um período de tempo.
INCERTEZA DA MEDIÇÃO:
Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que poderiam
razoavelmente ser atribuídos ao analito.
INDICADOR DA QUALIDADE:
NOTA 1: Medida pode ser expressa, por exemplo, como % de rendimento (% entre requisitos especi cados), % de
defeitos (% fora dos requisitos especi cados), defeitos por milhão (DPM) ou na escala Seis Sigma.
NOTA 2: Indicadores da qualidade podem medir como uma organização atende às necessidades e aos requisitos de
usuários, assim como a qualidade de todos os processos operacionais. Exemplo: Se o requisito é o de receber no
laboratório todas as amostras de urina não contaminadas, o número de amostras de urina contaminadas recebidas
como % de todas as amostras de urina recebidas (característica inerente do processo) é uma medida da qualidade
do processo.
Intervalo especi cado de distribuição de valores obtido a partir de uma população de referência biológica.
Exemplo: O intervalo central de referência biológica de 95 % para os valores de concentração de íons sódio no soro
de uma população de adultos do gênero masculino e feminino presumivelmente saudáveis é de 135 mmol/L a 145
mmol/L.
NOTA 1: Um intervalo de referência é normalmente de nido como o intervalo central de 95 %. Outro intervalo ou
outra distribuição assimétrica do intervalo de referência pode ser mais apropriado em casos particulares.
NOTA 2: Um intervalo de referência pode depender do tipo de amostras primárias e do procedimento de exame
utilizado.
NOTA 3: Em alguns casos, somente um limite de referência biológica é importante, por exemplo, um limite superior,
x, de forma que o intervalo de referência biológica seria menor ou igual a x.
NOTA 4: Termos como "faixa normal', "valores normais" e "faixa clínica" são ambíguos e, portanto, não são
recomendáveis.
NOTA 5: O intervalo de referência biológica se aplica somente aos exames quantitativos e, portanto, exames
qualitativos, como, por exemplo aqueles expressos por presença, ausência, adjetivos de quantidade, negativo ou
positivo, não se usa intervalo de referência biológica.
NOTA 6: Para o exame do grupo sanguíneo e do fator Rh não se aplica o intervalo de referência.
INSTRUÇÃO AO PACIENTE:
Informação provida pelo Laboratório Clínico para o preparo do paciente na realização da coleta do material ou da
amostra.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO:
Documento normativo que se destina a descrever a maneira correta de executar uma operação ou tarefa, de modo
simples e direto.
INSTRUMENTO LABORATORIAL:
Designação genérica para dispositivos empregados pelo Laboratório Clínico que auxiliam na execução de uma
tarefa analítica.
INTERFERÊNCIA ANALÍTICA:
Qualquer situação analítica que tenha como resultado a presença do erro sistemático no método.
INTERVALO DE MEDIÇÃO:
Intervalo fechado de valores possíveis admitidos por um procedimento de medição e delimitado pelo limite inferior
e pelo limite superior de determinação.
LABORATÓRIO DE APOIO:
É aquele que a direção do laboratório escolhe para submeter uma amostra ou sub amostra para exame ou quando
os exames de rotina não podem ser realizados por ele.
NOTA: É diferente de um laboratório que pode incluir saúde pública, de referência, forense, identi cação de
tumores ou uma instalação central (matriz) para a qual o envio de amostras é exigido por questões estruturais ou
regulamentares.
NOTA 1: Esses exames também incluem procedimentos para determinar, medir ou descrever de outra forma a
presença ou ausência de diversas substâncias ou micro-organismos.
NOTA 2: Dentre outros materiais de origem humana temos: Pelo, unha, líquidos corporais, secreções, excreções e
exudatos.
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA
Laboratório de excelência, reconhecido formalmente por entidade de cunho cientí co, nacional ou internacional,
governamental ou privado utilizado para comprovação de pela obtenção da amostra e nda ao se iniciar a análise
resultados laboratoriais.
LAUDO LABORATORIAL:
Documento técnico emitido pelo laboratório que contém os resultados das análises, validados e autorizados pelo
responsável técnico do laboratório ou seu substituto.
LINEARIDADE:
Propriedade do método de exame de fornecer resultados, dentro de uma faixa de valores, proporcionais à
concentração do analito na amostra.
Processo sistemático e contínuo para a manutenção do asseio ou, quando necessário, para a retirada de sujidade de
uma área ou superfície.
MANUAL DA QUALIDADE:
Documento técnico que descreve o Sistema da Qualidade de um Laboratório Clinico, especi cando a política,
diretrizes, atribuições, responsabilidades, autoridades e procedimentos adotados para a execução das atividades
que possam in uenciar a qualidade e as formas de controle.
MATERIAL DE CONTROLE:
Material usado para avaliação e a veri cação das características do desempenho analítico de um procedimento.
Metodologia, reagente ou sistema analítico produzidos e validados pelo próprio Laboratório Clínico,
exclusivamente para uso próprio.
NÃO-CONFORMIDADE:
OBJETIVO DA QUALIDADE:
Pessoa que fornece a amostra ao Laboratório ou da qual o Laboratório obtém a amostra biológica para ser
submetida à análise laboratorial.
Sistema de informação originário do cadastro do paciente, que objetiva de nir os exames a serem realizados
manualmente e registrar os resultados, quando não for eletrônico.
Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da qualidade e que especi ca os recursos e
processos operacionais necessários para atender a estes objetivos.
POLÍTICA DA QUALIDADE:
Intenções e diretrizes globais de um Laboratório Clínico, formalmente expressas pela direção do laboratório que
fornece uma estrutura para estabelecer os objetivos da qualidade.
POSTO DE COLETA:
Serviço vinculado ao contrato social do Laboratório Clínico que realiza atividades laboratoriais, e a fase analítica
para os exames presenciais contíguos com a coleta da amostra.
PRECISÃO:
PROCEDIMENTO DA QUALIDADE:
Documento que de ne como realizar uma atividade laboratorial em toda sua extensão.
NOTA: O requisito para um procedimento da qualidade pode ser abordado em um único documento ou em mais de
um documento.
PROCESSO:
Reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, junto com as instruções para seu uso,
que contribuem para realizar uma determinação qualitativa, quantitativa ou semi-quantitativa de uma amostra
biológica e que não estejam destinados a cumprir função anatômica, física ou terapêutica alguma, que não sejam
ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que são utilizados unicamente para provar informação
sobre amostras obtidas do organismo humano.
Pro ssional com formação superior inscrito no respectivo Conselho Regional de Classe, com suas competências
atribuídas por Lei.
QUALIDADE:
QUALIFICAÇÃO:
Características e habilidades obtidas através de educação, treinamento e experiência, medidas contra requisitos
estabelecidos como padrões ou testes que quali cam uma pessoa a desempenhar uma determinada função.
RASTREABILIDADE:
Capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da localização daquilo que está sendo considerado, por
identi cações registradas.
REGISTRO:
Documento que fornece evidência objetiva de atividades realizadas ou resultados obtidos. É o conjunto de
informações conservadas com o objetivo de demonstrar e possibilitar a rastreabilidade de um funcionamento
e caz.
REQUISITO:
São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços de saúde que, por suas características,
necessitam de processos diferenciados em seus manejos, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição nal.
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Pro ssional legalmente habilitado que assume a responsabilidade do Laboratório Clínico ou do Posto de Coleta.
NOTA: O Responsável Técnico pelo Laboratório Clínico pode ser também o Diretor do Laboratório ou Gerente da
Qualidade.
RISCO:
Processo pelo qual os resultados de exames do paciente são enviados ao sistema de informação do laboratório e
comparados aos critérios de aceitação de nidos pelo laboratório e no qual os resultados que atenderem ao critério
de nido são automaticamente incluídos em formato de laudo para o paciente, sem intervenção adicional.
Exame realizado fora do Laboratório Clínico, perto ou no local onde se encontra o paciente.
VALIDAÇÃO:
Con rmação, por meio do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para uma aplicação ou uso
especí cos pretendidos foram atendidos.
NOTA: O termo "validado" é usado para designar uma situação correspondente.
VERIFICAÇÃO:
Comprovação através de fornecimento de evidências objetivas de que os requisitos especi cados foram atendidos.
NOTA 1: O termo "validado" é usado para designar uma situação correspondente.
NOTA 2: A comprovação pode compreender atividades como:
Ÿ Elaboração de cálculos alternativos;
Ÿ Comparação de uma especi cação de um novo projeto com uma especi cação de projeto similar provado;
Ÿ Realização de ensaios e demonstrações;
Ÿ Análise crítica de documentos antes da sua emissão.
VERIFICAÇÃO DA CALIBRAÇÃO:
Ato de demonstrar que um equipamento de medição apresenta desempenho dentro dos limites de aceitabilidade,
em situação de uso.
Documentos pertinentes:
Ÿ Contrato Social;
O laboratório ou organização da qual o laboratório Ÿ CNES;
4.1.1.2 faz parte, deve ser uma entidade que pode ser Ÿ Alvará de funcionamento;
Pessoa jurídica considerada legalmente responsável por suas Ÿ Alvará Sanitário;
atividades. Ÿ Registro no Conselho de Classe (Laboratório e
Responsável Técnico);
Ÿ Auto de Veri cação do Corpo de Bombeiros (AVCB).
O L a b o rató r i o C l í n i co d e ve e s t a b e l e ce r e
documentar a estrutura (hierarquia) da
documentação do sistema da qualidade. Os
documentos necessários para a realização dos
processos analíticos devem ser contemplados nessa
estrutura, junto com:
b) Dados do solicitante:
nome; Apresentar a sistemática utilizada.
telefone ou endereço, se for necessário.
Apresentar o modelo de comprovação do atendimento
4.4.1
c) Dados de identi cação do responsável pelo ao paciente/cliente.
Estabelecimento
de contrato de serviços paciente, quando houver ou for necessário:
Ÿ nome; Apresentar a forma com que o pessoal que realiza as
Ÿ telefone ou endereço. atividades de coleta e/ou recebimento de amostras de
material é identi cado.
d) Dados do exame:
Ÿ tipo de material ou amostra recebido ou
coletado pelo Laboratório Clínico;
Ÿ data da coleta do material ou da amostra;
Ÿ horário da coleta do material ou da amostra,
quando necessário;
Ÿ data prevista de entrega do laudo;
Ÿ quando o material ou amostra não for coletado
pelo Laboratório Clínico deve constar a data do
recebimento e horário do recebimento, se for
necessário;
Ÿ nome, abreviatura ou código do Laboratório
Clínico de cada exame que será realizado em
cada tipo de material ou de amostra;
Ÿ informações relevantes e necessárias para a
realização do exame;
Ÿ Deve ser feita referência de qualquer trabalho
realizado por um laboratório de apoio ou
consultor.
4.5.2 O laudo deve indicar quais exames foram realizados Mostrar como o procedimento é realizado.
Fornecimento dos pelo laboratório de apoio ou consultor.
resultados dos Mostrar laudo com esta evidência.
exames Nos casos em que a correta interpretação e aplicação
d o s re s u l t a d o s d o s e x a m e s n e ce s s i t a r d a
colaboração entre os médicos e especialistas de
ambos laboratório e laboratório de apoio, este
processo não pode ser prejudicado por
considerações comerciais ou nanceiras.
O L a b o rató r i o C l í n i co d e ve e s t a b e l e ce r e
documentar uma sistemática de avaliação e
auditorias Internas de acordo com os requisitos Exibir o documento da qualidade.
4.14.1 estabelecidos nesta norma. (ver item 9.14.5)
Generalidade Exibir a sistemática e resultados das auditorias
Os resultados das atividades de avaliação e melhoria realizadas.
devem ser incluídos na reunião da análise crítica pela
direção.
5. REQUISITOS TÉCNICOS
5.1 Pessoal
Item Requisitos Evidências
O laboratório deve ter um espaço destinado para a Mostrar a área de atendimento e espera inclusive as
realização dos trabalhos que seja projetado para áreas de condições especiais.
garantir a qualidade, segurança e e cácia do serviço
prestado aos usuários e à saúde e segurança do Mostrar os sanitários existentes e para que tipo de
pessoal do laboratório, pacientes e visitantes. pessoal eles são destinados.
O laboratório deve avaliar e determinar se o espaço
5.2.1 destinado para a realização dos trabalhos é Mostrar o local e a distribuição dos equipamentos.
Generalidades su ciente e adequado.
Quando aplicável, providências similares devem ser Mostrar os registros de controle de
tomadas para coleta das amostras primárias e temperatura.Mostrar as áreas e bancadas e a instalação
exames em outros locais que não sejam as dos equipamentos.
instalações do laboratório principal, por exemplo,
teste laboratorial remoto (TLR) sob a direção do Exibir as salas dos setores técnicos e administrativos.
laboratório.
E X E M P LO : O p e r a ç ã o d o d e s b l o q u e i o d e
emergência, sistemas de intercomunicação e
sistema de alarme para câmaras frias e freezers,
acessibilidade ao lava-olhos e chuveiros de
emergência etc.
D e ve h ave r p ro c e d i m e n t o s p a r a p re ve n i r
contaminação cruzada quando os procedimentos
de exame representarem algum perigo ou quando o
trabalho puder ser afetado ou in uenciado por não
estarem separados.
5.3.2.2
A utilização dos reagentes deve respeitar as
Reagentes e Exibir as instruções de uso do fabricante em
recomendações de uso do fabricante, condições de
materiais de concordância com a utilização do reagente.
preservação, armazenamento e os prazos de
consumo - Recepção
validade.
e armazenamento
5.3.2.5
A utilização dos reagentes deve respeitar as
Reagentes e materiais
recomendações de uso do fabricante. Elas devem Mostrar instruções de uso.
de consumo
estar disponíveis no local de uso.
- Instruções de uso
5.5.2
Intervalos
de referência O laboratório deve de nir seu valores de referencia Apresentar valores de referencia ou valores de decisão
biológica ou valores de decisão clinica. clinica.
ou valores de
decisão clínica
a) nalidade do exame;
b) princípio e método do procedimento usado para
exames;
Ÿ Forma de controle;
Ÿ Frequência de utilização;
Ÿ Limites e critérios de aceitabilidade dos resultados
de controle;
5.6.2.3 Ÿ Avaliação dos resultados; Apresentar procedimento da qualidade e critérios
Dados Ÿ Liberação ou rejeição das análises após avaliação utilizados na análises de dados e liberação dos
do controle dos resultados das amostras-controle; controles.
da qualidade Ÿ Registros dos resultados.
Ÿ
Quando as regras de controle da qualidade forem
violadas e indicarem que os resultados contêm erros
clínicos signi cativos, estes resultados devem ser
rejeitados e as amostras do paciente reexaminadas,
depois que os erros forem corrigidos, e o desempenho
veri cado.
5.6.3.3
As amostras-controle do CEQ devem ser analisadas
Análises das amostras
pelos mesmos processos que são realizadas as Apresentar o(s) mapa(s) com os dados brutos do CEQ.
de comparações
amostras dos clientes, sem distinção.
interlaboratoriais
O Laboratório Clínico deve ter procedimento da É necessário um documento escrito para emissão e
5.8.1 qualidade para emissão, reemissão e reti cação de reemissão de laudos que contemple as informações
Generalidades laudos, que contemplem as situações de rotina, necessárias à composição de um laudo técnico
plantões e emergência. apropriado.
5.8.3 d) Do solicitante:
Conteúdo Ÿ nome. Exibir modelo de laudo.
do laudo e) Do resultado do exame:
Ÿ nome do exame;
Ÿ método analítico;
Ÿ resultado do exame e a unidade de medição, se
houver;· valores de referência, dados para
Interpretação e limitações técnicas, quando
houver;
Ÿ observações e comentários pertinentes, quando
necessário;
Ÿ interpretações, quando necessário;
Ÿ conclusão, quando apropriado;
Ÿ identi cação de todos os exames que foram
realizados por um laboratório de apoio.
1 - DESCRIÇÃO
1.1 - O Coordenador Técnico do SNA - DICQ pode aprovar, excepcionalmente, a quebra de con dencialidade nos
seguintes casos:
1.1.2 - Quando houver determinação judicial no sentido de que a informação seja revelada a um terceiro. Neste
caso, o Laboratório Clínico é comunicado antecipadamente pelo SNA - DICQ de que a informação será fornecida;
1.3 - O Coordenador Técnico e os Auditores são os responsáveis pela documentação durante o processo de
concessão e manutenção do Certi cado de Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios
Clínicos para o qual o mesmo foi recomendado;
1.4 - O Termo de Con dencialidade é assinado pelo Coordenador Técnico, pelo Coordenador da Garantia da
Qualidade, pelos Auditores designados e pelo Chefe do Serviço de Apoio. Feito isso, o original é então arquivado
conforme de nido em procedimento especí co do SNA - DICQ;
1 - OBJETIVO
Estabelecer as providências a serem tomadas em relação ao uso abusivo da Acreditação do Sistema de Gestão da
Qualidade de Laboratório Clínico concedido pelo SNA - DICQ.
2 - DESCRIÇÃO
2.1 - O uso e a divulgação da Acreditação do SNA - DICQ é de responsabilidade total do Laboratório Clínico, o qual
assume todos os ônus e sujeita-se às penalidades impostas, caso se con gure comportamento infrator.
2.2.5 - Uso da Acreditação fora do escopo para o qual o Laboratório Clínico foi Auditado;
2.2.6 - Uso da Acreditação quando o Laboratório Clínico não estiver em dia com suas obrigações nanceiras
estipuladas em Contrato;
2.2.7 - Uso da Acreditação antes do recebimento do Certi cado de Acreditação do Sistema de Gestão da
Qualidade, já que, até esse instante, o Laboratório Clínico ainda se encontra em processo de auditoria;
2.2.8 - Outras situações que caracterizem uma contraposição às regras estabelecidas para a Acreditação do
Sistema de Gestão da Qualidade.
2.3 - É de competência do SNA - DICQ toda a publicação coletiva o cial de assuntos relacionados com a concessão
da Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios Clínicos.
2.3.2 - Não deve haver publicidade que envolva a Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade que sejam
depreciativas, abusivas, falsas ou extensivas a outros serviços que não os acreditados.
2.4 - Para uso comercial ou divulgação e propaganda, o laboratório deve solicitar a aprovação do uso da marca ao
SNA - DICQ enviando um modelo pronto que será utilizado na campanha:
2.4.1 - O SNA – DICQ disponibiliza um Manual da Marca para consulta e aplicações em seus materiais publicitários;
2.4.2 - A Marca DICQ – Sistema Nacional de Acreditação deve ser fornecida aos laboratórios pelo SNA - DICQ, para
tal o laboratório deve entrar em contato com o SNA - DICQ e solicitar formalmente o arquivo eletrônico com a arte
pronta;
2.5 - As penalidades previstas para o caso de uso abusivo da Acreditação do Sistema de Gestão da Qualidade por
parte dos Laboratórios Clínicos são as seguintes:
2.5.1 - Advertência com a obrigação de eliminar, dentro de um prazo determinado, as infrações constatadas;
2.5.5 - O SNA - DICQ poderá aplicar qualquer uma das penalidades independente da sequência descrita acima;
2.6 - Qualquer solicitação de revisão enviada ao SNA - DICQ decorrente das penalidades aplicadas aos Laboratórios
Clínicos acreditados deve estar devidamente fundamentada.