Nutrição Animal - Introdução Conceitos Gerais
Nutrição Animal - Introdução Conceitos Gerais
Nutrição Animal - Introdução Conceitos Gerais
NUTRIÇÃO ANIMAL
INTRODUÇÃO
1 – CONCEITOS BÁSICOS
1.1 Nutrição:
É a ciência que estuda os fenômenos físicos, químicos e biológicos mediante os quais
os alimentos ingeridos pelos animais são digeridos e os produtos da digestão são absorvidos e
metabolizados para atender suas exigências de manutenção e produção. A nutrição, juntamente
com a genética, sanidade e manejo constitui a base que irá determinar a produtividade dos ani-
mais economicamente explorados.
1.2 Alimentação:
É um ramo da nutrição, envolvendo a escolha, preparo e fornecimento do alimento aos
animais. É o ato ou efeito de alimentar-se, constituído pelo conjunto de substâncias de que um in-
divíduo costuma ingerir.
1.4 Suplementos:
Alimentos utilizados, normalmente associados com outros, com o intuito de melhorar o ba-
lanço nutritivo. Podem ser energéticos, protéicos, minerais ou vitamínicos.
1.5 Nutrientes:
Constituintes dos alimentos, de igual ou semelhante composição química que auxiliam na
manutenção da vida e produção. São compostos químicos ou grupos de compostos que, quando
ingeridos podem ser aproveitados no organismo animal, preenchendo alguma fração nutricional,
isto é, são utilizados na síntese de algum composto do organismo animal ou queimados para a
produção de energia.
1.8 Digestibilidade:
Consiste da fração do alimento aparentemente aproveitada pelo animal, ou seja, a diferen-
ça entre a quantidade ingerida e a quantidade excretada nas fezes.
1.10 Ração:
Total de alimento, incluindo água, consumido por um animal num período de 24 horas. Na
literatura encontra-se a palavra dieta como sinônimo de ração, muito embora o termo dieta tam-
bém se refere a enumeração dos alimentos que compõem a ração.
A ração deve ser fisiológica, os alimentos que a compõem devem ser adequados para cada
animal, para um perfeito funcionamento do aparelho digestivo. Exemplos:
Uma ração para ruminantes deve conter alimentos ricos em fibra, para que o processo de
ruminação e movimentos peristálticos não sejam alterados.
Para suínos a ração não pode ser excessivamente fibrosa devido à baixa capacidade de
digestão da celulose. Apenas recomenda-se maior quantidade de fibras para suínos quan-
do a ração é destinada para porcas no terço final de gestação.
A ração deve ser higiênica. Os alimentos devem estar em boas condições, sem sofrer fermen-
tações indesejáveis ou outras alterações que ponham em risco a saúde do animal. Se os
grãos ricos em gordura forem triturados, haverá a exposição do conteúdo celular à presença
de O2 ativando a enzima lipase, o que causa a oxidação e deterioração do produto. Ex: Farelo
de arroz integral: a presença de gordura no farelo de arroz integral favorece a rancificação. Na
ocorrência desta, haverá redução na palatabilidade e, conseqüentemente no consumo, além
de redução do aporte de vitaminas lipossolúveis.
1.12 Dieta:
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1.13 Refeição:
Parte da ração distribuída e consumida de cada vez. Quanto maior o número de refeições
a serem oferecidas, maior será a eficiência de utilização do alimento.
Estas diferenças são devidas ao fato de que na fermentação microbiana do rúmen ocorre:
a) Síntese de proteína microbiana a partir de proteína e de outras fontes de nitrogênio da dieta.
b) Síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K.
c) Melhor aproveitamento de CHO estruturais: celulose e hemicelulose
Artigo I. Forrageiras secas e grosseiras: são produtos com igual ou mais de 18%
de fibra bruta na matéria seca (MS) do alimento. Estão representadas pelos fenos de legumi-
nosas e gramíneas, palhas, cascas, forragens (parte aérea com espigas, com palhas ou inflo-
rescências), soqueiras ou resteva (parte aérea sem espigas, sem palhas, sem inflorescências)
e outros produtos. Esta classe inclui todas as forrageiras e os volumosos cortados e secos.
Forrageiras ou volumosos são pobres em energia líquida por unidade de peso, usualmente de-
vido ao alto conteúdo de fibra;
1) Silagens: representadas normalmente pelas silagens das plantas de milho, sorgo e de gramí-
neas como o capim elefante, além de algumas leguminosas;
2) Alimentos energéticos: são os que contém menos de 20% de proteína e menos que 18% de
fibra bruta na MS do alimento;
3) Suplementos protéicos: são os alimentos que contém menos de 18% de fibra e apresentam
20% ou mais de proteína na MS do alimento;
4) Suplementos: alimento ou mistura de alimentos utilizada com outro alimento para melhorar
seu valor nutritivo. Os suplementos podem ser minerais ou vitamínicos;
2.1 Volumosos:
São alimentos que possuem 18% ou mais de FB na MS do alimento, sendo utilizados de
forma significativa na alimentação de ruminantes. Podem ser:
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Os alimentos volumosos têm a sua composição bromatológica alterada com o estádio fisi-
ológico. Exemplo (conforme o estádio de desenvolvimento da planta)
CAROTENO CAROTENO
VITAMINA E VITAMINA E
VITAMINA B VITAMINA B
A fração matéria mineral varia com a espécie cultivada, idade da planta, tipo de solo, clima
e eventuais adubações.
2.2 Concentrados:
São alimentos com menos de 18% de FB na MS do alimento. Podem ser classificados
como energéticos e protéicos.
Origem vegetal
Protéicos Origem animal
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2.5 Aditivos:
São ingredientes adicionados na dieta em pequena quantidade com ou sem valor nutritivo,
com a finalidade de melhorar o sabor, a coloração, a textura, a conservação, o aroma, etc.
Ex: palatabilizantes, antioxidantes, ionóforos, conservantes, antifúngicos, entre outros.
ALIMENTO
Estufa a 105° C
Água Matéria seca (MS)
Mufla a 600°C
PB FB EE ENN
(N x 6,25) (CHO estruturais) (Gordura bruta) (CHO solúveis)
Este método não é totalmente satisfatório principalmente no que diz respeito a determina-
ção da fração fibrosa dos alimentos volumosos. Contudo, até o momento, apesar das críticas fei-
tas ao Método de Weende ainda não surgiu um método substitutivo que seja mais eficiente, eco-
nômico e rápido para a análise dos alimentos.
3.1.1 Matéria seca: é o ponto de partida da análise dos alimentos, sendo de suma importância
para o nutricionista e para o produtor. A matéria seca de alimentos aquosos é determinada em
duas etapas: a primeira é denominada pré-secagem e é feita em estufas, normalmente de ar for-
çado a uma temperatura de aproximadamente 55°C; a segunda é denominada secagem definiti-
va. É realizada em estufa a 105°C. Para alimentos como os grãos e farelos normalmente se usa
somente a secagem definitiva. Por diferença de 100, estima-se o teor de umidade ou água e, áci-
dos e bases voláteis, caso estejam presentes no alimento.
É importante conhecer esta fração porque o valor obtido indicará as condições do produto
sob o ponto de vista de conservação. Além do mais, serve como base para comparação do valor
nutritivo de dois ou mais alimentos numa mesma época ou em diferentes épocas, regiões, locais.
Também é útil no momento de calcular a quantidade de cada alimento que será fornecido aos ani-
mais, uma vez que as exigência nutricionais, para ruminantes, referem-se ao consumo de matéria
seca.
A composição de um alimento pode ser expressa em termos de como o alimento é ofereci-
do e em base de matéria seca. Muitas vezes a forma de expressar os resultados gera confusão
na interpretação e muito se tem feito para unificar as bases de expressão do registro dos resulta-
dos das análises. É comum em formulação de rações aplicar a uma amostra verde, a percenta-
gem de um constituinte determinado em base seca. Isto ocorre por falta de esclarecimentos sobre
qual base estão expressos os resultados. A matéria seca reflete uma medida que se pode utilizar
para comparar amostras em qualquer estação, ano ou umidade. De outra forma, como compararí-
amos a quantidade de proteína existente na farinha de carne e no leite?
Para melhor exemplificar este fato, foram utilizadas duas sub-amostras de milho proveni-
entes de uma única amostra e conservadas em dois locais distintos: livre de umidade e em ambi-
ente úmido. Os valores obtidos com relação as diferentes frações foram:
Quando estes resultados são expressos em base de matéria seca, os valores são:
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A água contida nos alimentos dilui seu valor nutritivo por unidade de peso e aumenta o
custo líquido dos nutrientes, se não for tomada alguma medida para compensar sua presença. Ali-
mentos baratos, com alto percentual de água, podem se transformar em alimentos caros pelo cus-
to da conservação, transporte e custo por unidade de nutrientes presentes na matéria seca.
Para evitar perdas nos alimentos armazenados é necessário manter a umidade a níveis
máximos de 14%. Do contrário o alimento poderá ser perdido por ação de mofos ou até mesmo
por combustão expontânea.
3.1.2 Matéria mineral: representa o resíduo inorgânico de uma amostra incinerada. Fornece uma
indicação da “riqueza mineral” de uma amostra. Isto só será válido se a amostra for de origem ani-
mal, permitindo uma estimativa dos teores de Ca e P. No caso de alimentos de origem vegetal, a
composição das cinzas é variável, pois alguns alimentos são ricos em sílica, a qual não apresenta
valor nutritivo. Por diferença de 100, obtém-se a estimativa de matéria orgânica.
Portanto, serve também para indicar a presença de material mineral adulterante, o que, às
vezes, não ocorre de forma intencional e sim pela contaminação com a terra trazida pelo vento ou
pelos respingos da chuva. Para reduzir estes efeitos uma alternativa seria lavar o material a ser
analisado com água. Isso, as vezes, pode ser difícil porque junto com a terra os carboidratos mais
solúveis podem estar sendo lixiviados, acarretando em outro tipo de erro, ou seja, o de subestimar
o teor de carboidratos solúveis.
3.1.3 Proteína bruta: é importante conhecer o % de PB dos alimentos, pois além de auxiliar na
sua classificação, o fornecimento em excesso de proteína significa a conversão deste nutriente
em energia. O método utilizado na estimativa, na verdade, determina o teor de Nitrogênio (N) con-
tido no alimento incluindo o nitrogênio protéico e outros compostos nitrogenados não protéicos
como aminas, amidas, nitratos, etc.
A maior parte do N de uma planta está em forma de aminoácidos formando proteína. A
proporção de nitrogênio amínico varia de 52 a 83% do nitrogênio total e, de nitrogênio não protéi-
co, de 23 a 30%. Deste nitrogênio não protéico, cerca de 47 a 64% está na forma de peptídeos e
aminoácidos livres.
Um dos defeitos desta metodologia é não considerar que certos compostos nitrogenados
não estão disponíveis e o animal não pode utilizá-los. Esta fração de nitrogênio não disponível
ocorre naturalmente em muitas forragens sendo mais elevada em leguminosas do que em gramí-
neas, podendo ser muito elevada em plantas ricas em tanino.
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3.1.4 Extrato Etéreo: mede todas as substâncias extraídas pelo solvente orgânico utilizado. Po-
rém, muitas das substâncias solúveis em éter, não apresentam valor energético para os animais.
Nesta fração estão incluídos triglicerídios, fosfolipídios, ácidos graxos livres, colesterol, lecitina, vi-
taminas lipossolúveis, clorofilas, substâncias alcalinas, óleos voláteis, resinas e ceras. Destes, se
sabe que as clorofilas, substâncias alcalinas, óleos voláteis, resinas e ceras não apresentam valor
nutritivo.
A gordura é fonte de ácido graxo essencial (linoléico) e de energia, uma vez que fornece
2,25 vezes mais energia que a proteína e os carboidratos.
O teor de gordura afeta a conservação dos alimentos, uma vez que a gordura representa
ao mesmo tempo a fração mais energética para os animais e a fração menos estável dos alimen-
tos. Grãos com alto % de gordura, quando inteiros, são estáveis. Porém, quando moídos, estão
sujeitos à ativação da lipase pelo calor e umidade, podendo provocar rápida rancificação do mate-
rial. Com a rancificação, além do gosto desagradável, ocorrem perdas de substâncias como a vi-
tamina A, ou carotenos, bem como de alguns ácidos graxos que são destruídos pela oxidação. As
alterações químicas provocadas pela rancificação podem dar origem a substâncias nocivas, como
aminas. Quanto maior for o grau de saturação dos ácidos graxos dos alimentos, tanto maior é o
risco de ocorrerem alterações. Todas as gorduras das plantas oleaginosas rancificam facilmente.
3.1.5 Fibra bruta: os constituintes desta fração são: celulose, hemicelulose, lignina e pentosanas,
os quais são considerados carboidratos de difícil digestão. A fibra bruta é uma determinação em-
pírica, pois inclui no grupo apenas a celulose e a lignina insolúvel em álcalis. Durante a digestão
alcalina, perde-se o aporte de celulose e de lignina, principalmente a fração solúvel em álcalis que
farão parte da fração extrativo não nitrogenada.
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3.1.6 Extrativo não nitrogenado: esta fração é obtida por diferença e, em razão deste fato, sobre
esta análise, recaem todos os erros cometidos durante a realização das demais análises.
É constituída pela fração solúvel dos alimentos, incluindo amido, açúcares, parte da ligni-
na, hemicelulose e celulose solúvel em álcalis e também vitaminas hidrossolúveis. Do ponto de
vista nutricional, é sabido que a hemicelulose, a pectina e a lignina solúveis em álcalis não apre-
sentam as mesmas características nutricionais dos outros compostos pertencentes a esta fração.
Na maioria das vezes, esta fração é superestimada nos alimentos volumosos, principal-
mente devido a contaminações por constituintes que deveriam ficar retidos na fração fibra bruta.
Nos volumosos o ENN representa em média 40% da MS e nos alimentos concentrados cerca de
70% da MS.
É obtido pelo seguinte cálculo:
ALIMENTO
Insolúvel Solúvel
ALIMENTO
Insolúvel Solúvel
Insolúvel Solúvel
Incineração
3.2.1 Conteúdo celular (CC): lipídios, maior parte das proteínas, de compostos nitrogenados não
protéicos e de outras substâncias solúveis, como cinzas, proteína solúvel, etc. Possui, em média,
95 a 98% de digestibilidade.
3.2.2 Parede celular ou fibra em detergente neutro (PC ou FDN): Fração fibrosa constituída
por celulose, hemicelulose, lignina, proteína insolúvel e sílica que são as cinzas insolúveis. Sua di-
gestibilidade é dependente da lignificação da fração FDA.
Obs.: Alto conteúdo de PC pode limitar o consumo em ruminantes, pois tende a aumentar
o volume da ração, dando sensação de enchimento ruminal e portanto saciedade ao animal.
3.2.3 Fibra em detergente ácido (FDA): constituída por celulose, lignina e sílica, nitrogênio ligni-
ficado, cutina.
3.2.4 Lignina em detergente ácido (LAD): constituída por lignina + contaminações por sílica.
3.3 Digestibilidade:
Esse parâmetro pode ser determinado a partir de ensaios de digestibilidade in vivo ou esti-
mado através de técnicas laboratoriais reconhecidas como técnicas in vitro como a técnica de Til-
ley & Terry (1963), a técnica de produção de gases descrita por Menke et al., (1979) e por Theo-
dorou et al., (1993) e adaptada por Maurício et al, (1999), bem como pela técnica de simulação do
rúmen (RUSITEC) descrita por Czerkawski & Breckenridge (1977) e pelo método dos três estágios
descrita por Calsamiglia & Stern (1995), além de outros. A digestibilidade in vivo , descrita por
Schneider & Flatt (1975) é o método mais preciso para a determinação da digestibilidade aparente
total, porém não permite o estudo da digestão parcial dos alimentos, inviabilizando o entendimento
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da interação alimento x ecossistema ruminal. Dentre os fatores limitantes desta técnica estão: ne-
cessidade de grande quantidade de alimento, de infra- estrutura, de mão-de-obra, de disponibili-
dade de animais, custo elevado, demorado, baixa repetibilidade, além de proporcionar a avaliação
de poucos alimentos por vez. A técnica proposta por Tilley & Terry (1963) apresenta alta correla-
ção com os dados de digestibilidade in vivo para alimentos volumosos de alta até média qualida-
de. É menos dependente de animais e necessita pequena quantidade de amostra do alimento
avaliado, além de permitir a avaliação da digestibilidade de vários alimentos por vez. Possui custo
baixo, alta repetibilidade e é mais rápida do que as metodologias in vivo.
A técnica de produção de gases tem sido atualmente reconhecida como uma das melhores
técnicas para descrever a cinética fermentativa dos alimentos. A produção de gases é diretamente
proporcional à fermentação microbiana do alimento e, como pode ser medida a intervalos freqüen-
tes, permite analisar o modo como ocorre o ataque microbiano na degradação do alimento no rú-
men. Assim é possível correlacionar a produção microbiana com a matéria orgânica fermentada.
Atualmente se estuda a possibilidade de avaliar o uso de fezes como fonte de inóculo.
A técnica de três estágios descrita por Calsamiglia & Stern (1995) estuda um parâmetro
por vez e depende de enzimas purificadas que oneram o custo da análise. É mais adequada para
a estimativa da utilização de diferentes fontes protéicas.
A digestibilidade aparente é a fração do alimento que desaparece na passagem pelo tubo
digestivo e é calculada pela fórmula:
Digestibilidade verdadeira = kg nutriente consumido – (kg nutriente fecal – kg nutriente endógeno) X100
kg nutriente consumido
3.4 Degradabilidade:
É um parâmetro obtido através de técnicas gravimétricas, como a proposta por Mehrez &
Orskov (1977) que estima a degradabilidade in situ , ou seja, avalia a degradação dos alimentos
ou de frações destes. Amostras de alimentos são colocadas em sacos de náilon, presas à cânula
ruminal e suspensas por um fio de náilon em recipientes plásticos que são colocados no interior
do rúmen por um determinado tempo, permitindo a livre movimentação das sacolas no seu interi-
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or. Os tempos de incubação variam com o tipo de amostra.. Os dados de degradação são normal-
mente ajustados no modelo matemático proposto por Orskov & Mc Donald (1979):
p = a + b (1-e-c)
Onde:
p = quantidade de nutriente degradado no tempo t
O cálculo da degradabilidade efetiva é feita pela fórmula proposta por McDonald (1981):
De = a + b x c
c+k
Onde:
De = degradabilidade efetiva
K = taxa de passagem
Esta técnica exige a manutenção de animais fistulados no rúmen e apresenta como des-
vantagens o fato de ainda não existir padronização entre laboratórios além de permitir a contami-
nação dos alimentos com microorganismos. Outros problemas se referem a maior ou menor abra-
sividade dos alimentos contra os poros dos sacos de náilon móveis no rúmen, relação quantidade
de amostra com a superfície dos sacos, etc. Por outro lado é crescente a procura por técnicas não
invasivas e que atendam as exigências das sociedades protetoras dos animais que almejam mini-
mizar a utilização de formas de estudo que venham a ser agressivas aos animais.
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