Dieta e Diototerapia

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3.2.1.

1 Dieta Livre ou Geral

Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus


produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte,
queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e
gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação.
Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras
e açúcar; hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de
açúcar respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves,
peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e
açúcares em excesso.
Dieta Branda

Alimentos recomendados: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas,


grelhadas; vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo cozido, pochê ou
quente; frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca);
torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de forno, bolo simples,
sorvete simples; sopas, óleos vegetais; margarina; gordura somente para cocção,
não para frituras.
Alimentos evitados: Cereais e derivados integrais; frituras em geral; frutas
oleaginosas; vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes; frutas de tipo A,
exceto em sucos; leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes,
picantes; queijos duros e fortes.

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3.2.1.3

Dieta Pastosa

Alimentos recomendados: todos os alimentos que possam ser transformados em


purê.
Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele,
moídos, liquidificados e amassados.
Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas,
com semente, casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras
frutas oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas,
hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos amanteigados, pastelarias.

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3.2.1.4

Dieta Liquida-Pastosa ou Pastosa Liquidificada

Alimentos recomendados: Preparações com alimentos liquidificados e amassados.


Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros.

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3.2.1.5 Dieta Liquida Completa

Alimentos recomendados: Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos


e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite,
queijos cremosos; gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate,
mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de
cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais.
Alimentos evitados: cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas,
hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos,
condimentos picantes.

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3.2.1.6 Dieta Liquida Restrita

Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e


bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geleia de
mocotó, gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite).
Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas;
condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com
exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados.

3.2.1.7 Dietas especiais

3.2.1.7.1 Dieta para Diabéticos/Hipocalórica

Dieta para pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar
os alimentos energéticos: arroz, batata, pão, e massa.
São proibidos:
-Alimentos e bebidas que contenham açúcar
-Alimentos gordurosos e frituras em excesso.

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3.2.1.7.2 Dieta hipercalórica

Dieta com o objetivo de fornecer mais energia. Deve ser oferecida maior
quantidade de arroz, massa, doce.

3.2.1.7.3 Dieta obstipante ou sem resíduos

Para pacientes com diarreia. Não podem comem verduras cruas ou cozidas,
legumes, frutas cruas, frituras e alimentos gordurosos, leite e derivados, doces (só
gelatina) e sucos de frutas (com exceção do limão, maçã e goiaba ).

3.2.1.7.4 Dieta laxativa ou com resíduos

Para pacientes com intestino preso. Devem comer maior quantidade de


verduras, legumes, frutas (laranja, mamão, ameixa) e líquidos.

3.2.1.7.5 Dieta Hiperproteica

Contém maior quantidade de proteínas, oferecer leite, gelatina, carne, iogurte,


queijos e ovos.

3.2.1.7.6 Dieta Hipoproteica

Contém menor quantidade de proteínas.

3.2.1.7.7 Dieta Hipogordurosa (para pessoas com problemas


hepáticos)

Contem pouca quantidade de gordura. São proibidos: manteiga, margarina,


queijo, iogurte, leite (só desnatado), frituras e alimentos gordurosos.

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3.2.1.7.8 Deita Hipossódica

Dieta com controle de sódio e sal. São proibidos: pão francês, bolacha de
agua e sal, cream craker, queijos salgados e embutidos. Pode ser oferecido ate 2g
de sal em sache.

3.2.1.7.8 Dieta assódica ou sem sal

Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.

3.2.1.8 Classificação das dietas e seus critérios de inclusão

3.2.1.8.1 Dieta com resíduos mínimos (de alta absorção ou sem


resíduos)
É uma dieta pobre em alimentos formadores de resíduos intestinais, a fim de
poupar o trato gastrointestinal.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes cuja condição clínica exija modificações
dietoterápicas por interferir no sistema digestório como nos casos de preparos
cirúrgicos, diarreia aguda, doença de Crohn, síndrome do cólon irritável, diverticulite,
colite ulcerativa e em quadros crónicos onde seja necessário repouso intestinal, ou
moderação do trânsito intestinal, controlando o peristaltismo.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Oferta de líquidos e eletrólitos suficientes para repor as perdas, como água
de coco e bebidas isotônicas, são interessantes por serem ricas em potássio;
- A oferta de fontes de fibras solúveis é importante para auxiliar no controle
intestinal através da viscosidade que proporciona, bem como pela
possibilidade cie produção cie ácidos graxos de cadeia curta, importantes
para integridade e recuperação da mucosa intestinal;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condi mentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Hortaliças e legumes crus;

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Leite e derivados;
Frutas ricas em fibras;
Doces e açúcar;
- As frutas deverão ser consumidas sem casca.

3.2.1.8.2 Dieta antifermentativa

Dieta em que são excluídos todos os alimentos fermentativos.


CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes com desvio de flora intestinal ou distensão abdominal
causada por gases.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoprotéica, normoglicídica, hipogordurosa;
- Recomenda-se a utilização de adoçante no lugar de açúcar; - Alimentos
que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condimentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha...);
- Leite e derivados;
- Vegetais crucíferos: Brócolis, couve-flor, couve e etc.

3.2.1.8.3 Dieta sem irritantes gástricos

Dieta isenta de alimentos que estimulam a secreção acida gástrica e isenta de


irritantes gástricos.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com distúrbios gástricos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Consistência: adaptada às condições da cavidade oral e conforme
tolerância individual;

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- O leite deve ser consumido como parte integrante da alimentação na
quantidade que é recomendada nos guias alimentares, e não em
quantidades abusivas com o objetivo de aliviar a dor;

Alimentos que podem ser excluídos da dieta:


frituras de imersão;
bebidas alcoólicas;
- café e chás escuros;
- refrigerantes;
- pimenta;
- doces concentrados; - frutas ácidas.

3.2.1.8.4 Dieta para neutropênico

Dieta em que os alimentos oferecidos possuem baixo risco de contaminação e


manipulação.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com diminuição do sistema imunológico.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de nutrientes;
- Todos os alimentos passam pelo processo de cozimento são oferecidos
em embalagem original (sem violação);
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Frios;
- Alimentos crus;
- Leite fermentado.

3.2.1.8.5 Dieta antifermentativa

Dieta recomendada para pacientes em uso de medicamento, cujo princípio ativo é a


varfarina.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

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Dieta indicada para pacientes com medicamento anticoagulante.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Alimentos excluídos da dieta, por inativar os efeitos dos anticoagulantes:
- Verduras e alimentos verdes escuras;
Lentilha;
Gema de ovo;
Azeite de oliva.

3.2.1.8.6 Dieta rica em cálcio

Dieta que atende as leis da nutrição, lei da harmonia, adequação, qualidade e


quantidade dos alimentos, enriquecida com alimentos fonte de cálcio.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes que necessitam de suplementação de cálcio e em
condições normais de alimentação, sem restrição de nutrientes e alimentos quanto á
consistência.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos contendo leite, seus derivados e vegetais verde-
escuros.

3.2.1.8.7 Dieta rica em ferro

Anemia ferropriva (ou anemia ferropénica) é o tipo de anemia mais comum no


mundo, causada por uma grave deficiência de ferro.
Muitas vezes a deficiência não se dá apenas pela baixa ingestão do mineral, mas
sim pela forma que é feita a veiculação do ferro em nosso organismo.
As causas da carência deste mineral podem ser as mais diversas: uma dieta rica em
cereais e pobres em carne, absorção inadequada, doenças intestinais, remoção
cirúrgica do estômago e perda excessiva de sangue.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

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Esta dieta é indicada a pacientes que necessitam de um maior aporte de ferro.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelha, fígado e
vegetais verdes escuros
- Alguns dos fatores que prejudicam a absorção do ferro são:
- Taninos, encontrado nos chás.
- café e chocolate.

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gema de ovo.
- Alimentos que auxiliam na absorção de ferro:
- Acido ascórbico, frutas cítricas.
- Proteínas, carne vermelha, frango e peixe.

3.2.1.8.8 Dieta pobre em potassio

O potássio é um elemento fundamental para o funcionamento dos músculos de


todo o nosso corpo, inclusive os do coração. É essencial também para as
células nervosas. Seu excesso, porém, pode trazer complicações sérias. Nos
músculos, causa fraqueza ou cãibras enquanto, no coração, enfraquece os
batimentos ou até provoca parada cardíaca.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta com redução nos níveis de potássio deve ser individualizada,
dependendo do nível sérico apresentado. Todo paciente portador de disfunção
renal deve reduzir o consumo de alimentos que contenham potássio.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA

ALIMENTOS RICOS EM ALIMENTOS POBRES EM


POTÁSSIO POTÁSSIO
(devem ser evitados)

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Banana nanica Laranja lima
Maracujá Pêra
Banana prata Maça
Coco Pêssego
Melão Abacaxi
Figo Caqui
Laranja Banana maça
Abacate Melancia
Uva Mamão
Cenoura Manga
Tomate Goiaba
Pimentão Morango
Mexerica Alface
Acelga Agrião
Almeirão Pepino
Escarola Repolho

3.2.1.8.9 Dieta aprotéica

Dieta restrita em proteínas de origem anima! e vegetal, a fim de diminuir o


trabalho hepático, dependendo do grau de evolução da doença.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta aprotéica é indicada para pacientes com problemas hepáticos em grau
avançado da doença.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta normòcalórica, hiperglicídica, normolipídica e isenta de proteínas.
- Restringir a quantidade de proteína de alto ou baixo valor biológico nas
refeições

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3.2.1.8.10 Dieta hipoalergenica

É uma dieta harmônica, balanceada, onde há a restrição de alimentos com


grande potencial alérgico, como corantes, chocolate e conservantes.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta hipoalergênica é indicada para pacientes com reações alérgicas,
conhecidas ou não, a fim de melhorar o quadro clinico, retirando da
alimentação alimentos que podem agravar o quadro atual.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta com restrição de alimentos industrializados ricos em corantes e
conservantes;
- Restrito em alimentos que podem agravar o quadro atual, como
chocolates.

3.2.1.8.11 Dieta isenta de glúten

É uma dieta restrita em alimentos com trigo, aveia, centeio, cevada e


malte.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para paciente com intolerância ao glúten.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, normoprotéica e normolípídica;
- Exclusão de alimentos que contenham na sua composição trigo, aveia,
centeio, cevada e malte (subproduto da cevada).

3.2.1.8.12 Dieta hiperproteica

A dieta rica em proteínas é uma dieta indicada para pessoas que querem
ganhar massa muscular ou mesmo fazer a manutenção diária de seus
músculos.

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No entanto, muitas pessoas descobriram que este tipo de dieta tem o mesmo
efeito na perda de peso e cada vez mais utiliza este tipo de dieta chegar ao seu
objetivo. Isso porque a dieta da proteína ajuda manter a massa muscular
enquanto queima gordura de forma saudável sem grandes riscos a saúde e
com isso consegue perder peso rápido e fácil.

Um dos motivos do sucesso dessa dieta de proteína é o efeito termogênico,


que faz acelerar o metabolismo. E isso acelera a queima das gordurinhas
estocadas. Elas ainda prolongam a sensação de saciedade, dão firmeza à
pele, contribuem para a manutenção da massa magra.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes que necessitam de reposição de proteínas,
devido à perda de massa corpórea, hipercatabolismo, queimaduras ou
pacientes que estejam com o estado imunológico diminuídos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, hiperprotéica e normolipídica;
- Aumento da oferta de alimentos fontes de proteínas, principalmente as
PAVB (proteína de alto valor biológico): aquelas de origem animal.

Lembrete: Devido todas as orientações citadas acima é


importante ressaltar que nenhum paciente tem autorização de

receber alimentos trazidos de fora da unidade hospitalar.

3.3 Terapia Nutricional Enteral (TNE)

3.3.1 Indicações

Pacientes impossibilitados de ingestão oral seja por patologias do trato


gastrointestinal alto, por intubação oro-traqueal, por distúrbios neurológicos
com comprometimento do nível de consciência ou dos movimentos
mastigatórios. Indicado também nos casos em que o paciente vem com
ingestão oral baixa, por anorexia de diversas etiologias. A administração de

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dieta por sonda nasoenteral não contraindica a alimentação oral, se esta não
implicar em riscos para o paciente.

3.3.2 Vias

3.3.2.1 Sondas Nasoenterais

Utilizamos as sondas de polietileno, nos diâmetros de 8 a 12


French(“Dubbohoff”).
A administração por sondas de calibres maiores não é indicada, pelo
risco de regurgitação e microaspirações, além de complicações mecânicas
outras.
A posição da sonda pode ser gástrica, duodenal ou jejunal. Não há
contraindicação de se iniciar a administração da dieta se a sonda está em
posição gástrica desde que não haja contraindicações para tal, e desde que
sejam respeitados os cuidados orientados durante a administração da mesma.
A posição duodenal pode ser desejável se houver gastroparesia, ou grande
risco de microaspiração. A posição jejunal está indicada na TNE em pacientes
com pancreatite, devendo ser usada uma fórmula elementar ou semi-
elementar; exige sonda específica e passagem endoscópica da mesma.

3.3.2.2 Estomias

Indica-se classicamente a realização de uma estomia para alimentação enteral


por questões mecânicas envolvendo o Trato Gastrointestinal alto, ou se existe
uma previsão de utilização desta via por mais de 6 semanas. Em relação a esta
última indicação, no nosso meio, por questões culturais envolvendo equipe
médica e também familiar, sua prática é um tanto limitada.

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3.4 Nutrição Parenteral (NP)

3.4.1 Indicações

Classicamente, indica-se a via parenteral para terapia nutricional quando


há contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal (fistulas
digestivas de alto débito, pancreatite na fase aguda, íleo paralítico prolongado,
fase inicial de adaptação nas síndromes de intestino curto, etc). Também se
utiliza a NP se o trato gastrointestinal não está tolerando receber todo o aporte
calórico-proteico indicado, paralelamente à nutrição enteral ou via oral,
mediante cálculo adequado do aporte das duas vias.

3.4.2 Soluções Padronizadas de Nutrição Parenteral no Hospital


(volumes para 24 horas)

A padronização das soluções visa garantir a prescrição segura e


adequada para a grande maioria dos nossos pacientes. Casos especiais
(pacientes com menos de 55 quilos, pacientes com hiperglicemia de difícil
controle, com dislipidemia severa, etc.) esses critérios deverão ser discutidos
com o médico.

3.4.2.1 Observações importantes

Ao introduzir e ao retirar a NPP, ou seja, no primeiro e no último dia,


utilizar metade dos volumes de macronutrientes (glicose, lipídeos e
aminoácidos) para que haja adaptação metabólica, hormonal e enzimática,
evitando assim iatrogênicas como hiperglicemia, uremia pré-renal,
hiperosmolaridade, distúrbios hidroeletrolíticos, etc.
Os volumes são para o período de 24 horas.

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3.4.3 Vias

3.4.3.1 Periférica

A utilização das veias superficiais exigem soluções de osmolaridades


baixas, no máximo de 800 mOsm/l. Consequentemente, o aporte oferecido por
essas soluções serão bem menores que as necessidades proteico-calóricas,
salvo pacientes com menos 45 quilos. Assim, enquanto o suporte único são
insuficientes e devem ser mantidos por não mais que 7 dias, com o risco de
desnutrição se mantido por tempo maior.
Está indicada para pacientes que não suportam todo o aporte
calóricoproteico calculado pela via oral ou enteral, ou para pacientes com risco
de desnutrição que necessitem jejum por dias consecutivos, como ocorre
frequentemente com pacientes em estadiamento oncológico.

Utilizam-se as veias antecubitais e a veia cefálica. Deve-se examinar


diariamente o local da punção, observando sinais inflamatórios. O acesso deve
ser trocado a cada 72 horas pelo menos, para evitar ocorrência de flebites.
Como para a via central, o acesso deve ser exclusivo para NP, não
sendo admitida a infusão concomitante de medicações ou outras soluções pela
mesma via.

3.4.3.2 Central

Várias técnicas e tipos de cateteres são utilizados para administração de


NP, todos necessariamente com a extremidade distal a nível de veia cava
superior, o que torna possível a administração de soluções de alta
osmolaridade sem risco de tromboses pelo alto fluxo sanguíneo garantido nesta
posição. O cateterismo venoso central traz consigo riscos inerentes ao
procedimento e ao local puncionado (pneumotórax, hemotórax, hidrotórax,
laceração da veia puncionada, embolia gasosa, arritmia cardíaca, lesão do

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ducto torácico, etc) e à manutenção do cateter (sepse relacionada a cateter,
trombose venosa profunda).

3.4.3.3 Dissecção venosa periférica

Pode ser utilizada em casos especiais (distúrbio de coagulação, plaquetopenia,


insucesso na punção venosa), lembrando sempre que a posição da
extremidade deve ser central.
A técnica de passagem do cateter deve ser rigorosamente asséptica, com
paramentação cirúrgica conforme preconizado pela CCIH.
É necessário Rx de tórax confirmando a posição do cateter antes de se iniciar a
infusão da NP.
A via de administração é obrigatoriamente exclusiva para NP, e idealmente
virgem.

3.4.3.3.1 Observações especiais

1. Preconiza-se a administração de vitamina K 10mg 2 x/ semana.


2. Manter sempre controle de glicemia capilar a cada 6 horas pelo
menos, identificando assim ocorrência deletéria de hiperglicemia, bem como
seu tratamento.

Pode-se espaçar tal controle se o paciente se apresentar estabilidade glicêmica


após 3 a 5 dias de NP; deve-se aumentar o controle e correção se o paciente
se mostra hiperglicêmico, e na dificuldade da correção com insulina regular,
consultar o médico.
3. Na suspeita de bacteremia relacionada à NP, interromper
imediatamente a infusão da solução, colher 3 amostras de hemoculturas e uma
amostra colhida diretamente da bolsa de NP e encaminhar ao laboratório de
microbiologia.
4. Evitar desconexão e interrupções da infusão da NP, pois a
abertura do sistema de infusão aumenta em muito o risco de contaminação da
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solução e a colonização do cateter. Se seu paciente será submetido a algum
exame, encaminheo sem a bomba de infusão, regulando o fluxo na pinça do
equipo e orientando a enfermagem a evitar disparos no gotejamento.
5. Sempre que interromper o uso da NP por qualquer motivo, instalar
solução de glicose a 10% na mesma velocidade de infusão, por pelo menos 8
horas, evitando assim ocorrência indesejável de hipoglicemia.
6. Atenção para o controle laboratorial e clínico diário orientado
anteriormente. Como se trata de uma via de nutrição extremamente artificial, os
riscos de complicações metabólicas são maiores que com a NE, e a vigilância
deve ser redobrada.
A manutenção destas vias é de total responsabilidade da
equipe de enfermagem

3.5 Técnica de Sondagem nasogástrica

3.5.1 Material

Máscara descartável, bandeja, SNE, gel hidrossolúvel, seringa 20 ml, gaze,


estetoscópio, luva de procedimento, esparadrapo/micropore, SF 0,9%, lanterna
(se necessário), biombo (se necessário), toalha ou papel toalha.

3.5.2 Ação da Enfermagem

- Higienizar as mãos;
- Conferir prescrição médica, reunir o material e levar para próximo ao
paciente;
- Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar;
- Isolar a cama com um biombo;

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- Posicionar o paciente em posição “Fowler” alta, a menos que haja
contraindicação. Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada,
mantê-lo em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e
inclinando-a para frente;
- Colocar máscara e calçar luvas de procedimento; - Avaliar a
desobstrução nasal e/ou desvio de septo;
- Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente.

3.5.3 Procedimento

1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a


cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com
cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a
oleosidade da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a
base do apêndice
(acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que
degluta - introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao
Raio-X para confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse;

3.5.4 Para verificar se a sonda está no local

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Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice
xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
Colocar a ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na
traqueia. Deve ser retirada;
Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar
a entrada de ar;
Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
Fixar a sonda não tracionando a narina;

A nutrição parenteral é uma técnica exclusiva da equipe medica.


A enfermagem tem a responsabilidade de realizar a

administração da dieta manter a via permeável e ficar atenta a


sinais flogisticos .

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