Resumo Tecnica Operatória II
Resumo Tecnica Operatória II
Resumo Tecnica Operatória II
SUTURAS:
➡ Sutura em pontos separados: ideal de ser feito na pele, pois se algo sair errado, pode ser retirado 1 ou 2
pontos apenas e nao todos os feitos.
- Pode ser:
• Simples separado
• Em U vertical (DONATI)
• Em X
• Em U horizontal: nao usa muito pele pois deixa o tecido “engruvinhado”, mas é bom para hemostasia de
um vaso que está sangrando
• Simples com Nó invertido
Material necessário: (urina é estéril, logo material utilizado deve ser estéril)
Água destilada – não utiliza soro fisiológico, pois pode cristalizar, não consegue tirar mais o balão de
dentro da bexiga, só através de uma cistoscomia, fragmentando o balão com uma pinça e retirando
os pedaços;
Luvas de procedimento;
Seringa 20 ml;
Antisséptico tópico;
Lidocaína;
Saco de lixo;
Capote;
Gorro;
Máscara;
Luvas estéreis;
Micropore.
ANESTESIA LOCAL
Material para anestesia local:
seringa de 1, 3, 5, 10 ou 20 ml,
anestésico
agulha.
ACESSO VENOSO SUPERFICIAL
Material: deve ter o conhecimento de qual material é necessário para realizar a punção, como ele
funciona, como se pede, qual o hospital é capaz de fornecer e qual a numeração adequada.
- Catéter plástico sobre agulha (Jelco/Abocate) - dispositivo anular em que dentro entra uma agulha
e possui numeração decrescente e par, medido em galge (G)
‣ Deve saber qual a numeração adequada para usar em uma criança (numeração maior) e em um adulto
(numeração menor), pois é diferente para cada um, alem de saber a indicação do uso em cada situação.
‣ Alguns podem ser usados varias vezes e outros apenas uma única vez, para proteção do paciente.
‣ Ideal que ocorra um rodízio de veias, pois deve ficar no máximo 72hrs para evitar a ocorrência de flebite
‣ A agulha sai da veia quando é retirado o cateter, ou seja, quando não precisa mais dele - quando a veia
entope, quando não precisa mais dele ou quando sai sozinho
‣ Quando quero dissecar uma veia, devo abri-la e dentro dela colocar um cateter, e para isso posso utilizar
uma sonda de polietileno, com sua grossura compatível com a da veia (lembrando que a numeração
crescente)
DISSECÇÃO VENOSA
Paramentação
Sertix e porta agulha
Cateter
Pinça de Kelly e tesoura de metzembaum
Bisturi
2 fios soltos
Anestesia
BANDEJA DE IOT
1 agulha
equipo de soro (no caso de grande quantidade de líquido, utiliza esse equipo para deixar o líquido
vazar para dentro de um frasco)
seringa (no caso de pouca quantidade de líquido).
Para fazer biópsia de pleura/de parede, utiliza-se outro tipo de agulha que tenha um anzol na ponta
(para que quando ela for introduzida dentro do espaço pleural, volte arrancando um fragmento), por exemplo
Agulha de Cope.
DRENAGEM PLEURAL
Luva estéril
solução antisséptica
Lidocaína a 2%
Seringa
agulha para anestesia
Lâmina de bisturi
fio inabsorvível
esparadrapo,
bandeja de pequena cirurgia
Kit de drenagem pleural (frasco, líquido, dreno intermediário e dreno). O dreno tem numeração
crescente, é multifenestrado e tem uma faixa azul radiopaca (aparece na radiografia, o que é
importante, pois onde está ela está o último “buraquinho” do dreno, ou seja, é o controle no RX, pois
ele não pode ficar nem na parede e nem fora do tórax, e sim no espaço).
TRAQUEOSTOMIA
Bandeja de pequena cirurgia
Aspirador
Bisturi elétrico
Foco de luz
Cânula de traqueostomia (plásticas)
1 seringa de 10 e/ou 20ml (para anestesia local)
Anestésico = Lidocaína 2% s/v
Fios cirúrgicos
CRICOTIREOSTOMIA
1. Por punção: cateter calibroso, podendo ser o jelco 12 ou 14.
2. Cirúrgica:
Bisturi No 11
Pinça Kelly ou tesoura de Metzenbaum
Seringa de 20mL
Lidocaína 2% sem vasoconstrictor
Equipamento e material para aspiração
Sonda de intubação ou cânula de traqueostomia fina, de 4 a 7 mm
CERVICOTOMIA/TORACOTOMIA
Sonda de carlens
Afastador de finochietto
Aproximador de bailey
CURATIVOS
• Material:
• Pomadas Antibióticas: Nebacetim, Gramicina, Cloranfenicol, Epitezan, Maxrtrol.
• Desbridantes
• Cicatrizantes
• Óleos Cicatrizantes (a base de óleo de girassol) – Dersani é um exemplo.
• Dermazine (sulfadiazina de prata)
• Tela de silicone: ferida crônica, queimaduras, ulcerações, fixações de enxerto.
• Compressa com emulsão de petrolato. É muito cara, então pode usar da papaína, colagenase.
• Fibras de alginato de cálcio: desbridamento autolítico
• Carvão ativado: quando colocado em feridas infectadas, fétidas tem poder bactericida e de limpeza
da ferida para promover a cicatrização.
• Bota de unna: úlcera varicosa (substituído por gaze e papaína por ser um produto muito caro)