Esterilização Desinfecção Assepsia, Aula

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UNIBELAS

FACULDADE DE SAUDE
CURSO DE FISIOTERAPIA E ENFERMAGEM

2 do Ano Fisioterapia / Enfermagem


Turmas: A, B, e C

Prof. Guilhermina Wanfuana


Esterilização:

• Esterilização: é o processo de destruição de


todas as formas de vida microbiana (bactérias
nas formas vegetativas e esporuladas, fungos
e vírus) mediante a aplicação de agentes
físicos e ou químicos. Toda esterilização deve
ser precedida de lavagem e enxaguadura do
artigo para remoção de detritos.
Desinfecção:
• É o processo pelo qual se destroem
particularmente os germes patogênicos e/ou
se inactiva sua toxina ou se inibe o seu
desenvolvimento. Os esporos não são
necessariamente destruídos.
A desinfecção de artigos pode ser feita por métodos,
físicos e químicos. Meios de esterilização:

• Físico
• • Calor seco
• - Estufa
• - Flambagem
• - Fulguração
• • Calor húmido
• - Fervura
• - Autoclave
• • Radiações
• - Raios alfa
• - Raios gama
• - Raios x
• Químico
- Desinfectantes
Álcool
Hipoclorito de sódio
Iodóforos
Fenólicos
Formaldeído
Água superoxidada
Peroxido de hidrogénio
Acido peracético
Assepsia

Emprega-se a palavra assepsia para designar a “ausência


de microorganismos causadores de doenças”. É o
conjunto de medidas que utilizamos para impedir a
penetração de microorganismos num ambiente que
logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção.
Classifica-se a assepsia em:

a) Cirúrgica: consiste no emprego de técnicas com o objetivo de não


propagar microrganismos em local ou objeto estéril. Para tanto devemos:
não falar, tossir ou espirrar sobre material estéril; não considerar estéril
pacote úmido, sem data e aberto anteriormente; abrir pacotes estéreis
de acordo com a técnica; guardar os materiais em armários próprios,
limpos, longe de poeira e insectos.

b) Médica: adoptam-se medidas para evitar ou diminuir a disseminação


de microrganismos patogénicos de um individuo para outro, devendo ser
usada em qualquer actividade ligada ao paciente e ao meio ambiente.
Pratica-se esse tipo de assepsia através de medidas: individuais: cada
indivíduo deverá utilizar técnicas com a finalidade de auto protecção e
evitar ser o disseminador de microrganismos. As principais são: lavar as
mãos com frequência, cobrir a boca com lenço de papel ao tossir ou
espirrar ou utilizar o antebraço; não utilizar objectos de uso individual
usados por outras pessoas.
c) Colectivas: empregam-se métodos visando atender à
comunidade. Ex: saneamento básico, eliminação de insectos
e roedores, higiene ambiental, exame médico periódico, uso
de papel toalha para secar as mãos; hospitalares: utilizam-
se práticas especiais.

d) Degermação: é a remoção ou redução do número de


bactérias na pele por meio de limpeza mecânica (escovar
com sabão ou detergente), ou por aplicação de preparado
químico.

é) Limpeza: é a remoção física de sujidades, com a


finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente.
Sujidades orgânicas e inorgânicas.
Redução da carga microbiana presente nos produtos para
saúde. Utiliza água, detergente, produtos e acessórios de
limpeza, por meio de acção mecânica manual ou
automatizada.
TÉCNICAS ASSÉPTICAS

A existência de microorganismos no ambiente justifica a aplicação


de técnicas que reduzem o seu número e propiciam maior
segurança ao paciente, ao profissional e à equipe de saúde.
As infecções podem ser provocadas por causas ligadas ao meio
ambiente, ao material, ao paciente e à equipe que o atende.
O emprego das técnicas assépticas é fundamental no controle de
infecções.
MANUSEIO DE MATERIAL
ESTERILIZADO

Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a


algumas normas a fim de mantê-lo estéril:

-É fundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o material


esterilizado.
-Utilizar material com embalagem íntegra, seca, sem manchas, com
identificação (tipo de material e data da esterilização); trabalhar de frente para
o material;
-Manipular o material ao nível da cintura para cima
-Evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto;
- Não fazer movimentos sobre a área esterilizada;
- Certificar-se da validade e adequação da embalagem;
- Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar;
- Manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado;
- Obedecer os demais princípios de assepsia.
As Mãos é a nossa principal ferramenta de trabalho.
É importante salientar que desde os tempos antigos, mesmo
desconhecendo a cadeia de infecção o homem já se preocupava
com a assepsia e queimava os móveis e utensílios dos mortos.
Separava utensílios de higiene e se preocupava com a aeração do
ambiente no controle das doenças.
A lavagem das mãos é a melhor forma de prevenir a infecção
cruzada.

LAVAGEM DAS MÃOS


A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais
eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da
disseminação de infecções, devendo ser praticada por todos os
profissionais de saúde, sempre ao iniciar e ao término de uma
tarefa.
Quando lavar as mãos
- No início e no fim do turno de trabalho. - Antes de preparar
medicação. - Antes e após o uso de luvas. - Ao utilizar o
banheiro. - Antes e depois de contacto com pacientes. - Depois
de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas
tenham sido usadas. - Antes de comer, beber, manusear
alimentos e fumar. - Após manusear quaisquer resíduos. - Ao
término de cada tarefa. - Ao término da jornada de trabalho.

ANTISSEPSIA
Emprega-se o termo anti-sepsia para designar o conjunto de
métodos empregados para combater os microorganismos
patogênicos através da destruição ou da inactivação dos
mesmos.~É quando substâncias químicas são usadas para
destruir bactérias patogênicas sobre superfícies animadas tais
como: a pele.
Biossegurança Normas de Biossegurança:
São medidas de prevenção que devem ser tomadas com
qualquer pessoa, independente do diagnóstico definido ou
presumido de doença infecciosa (Sida, hepatite B, C, ou
DST); na manipulação de sangue, secreções excreções em
mucosas ou pele não íntegra.

As medidas incluem a utilização de equipamentos de


protecção individual. Ex.: luvas com a finalidade de reduzir a
exposição da pele e mucosas ao sangue ou fluídos
corpóreos de qualquer pessoa.
Equipamento de Protecção Individual – EPI todo dispositivo de
uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira,
destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador.
- Luvas
- Máscaras
- Óculos de Protecção
- Aventais
- Gorro. Protecção para o couro cabeludo
- Propés. Protecção para os pés
Cuidados imediatos após exposição acidental a material biológico

• Em casos de exposição percutânea ou contacto com pele: lavar o local


com água e sabão (ou anti-séptico degermante – PVPI ou clorexidina).
• Em caso de exposição de mucosas (olhos, boca, etc.): lavar
abundantemente com água ou soro fisiológico 0,9%.
• NUNCA utilizar soluções irritantes como éter, hipoclorito e glutaraldeído.
• Evitar manipulação excessiva da área exposta.
• Procurar imediatamente orientação para avaliação do risco de acidente e
da necessidade de profilaxia. Quando indicada, a quimioprofilaxia para o
HIV deverá ser iniciada dentro da primeira hora após o acidente.
• NOTIFICAR

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