NR 20 - Segurança Laboratorios 20
NR 20 - Segurança Laboratorios 20
NR 20 - Segurança Laboratorios 20
SUMÁRIO
2
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
I - Normas Gerais:
Trabalhe com seriedade e atenção, pois os acidentes – inclusive os fatais – são
freqüentemente causados por distrações, brincadeiras e outras atitudes
inconvenientes.
A presença no laboratório só é permitida com o EPI (Equipamento de Proteção
Individual) próprio: avental (jaleco) de mangas longas e devidamente fechado.
Outros EPIs (luvas, óculos de proteção, máscara e outros), eventualmente
necessários, também deverão ser utilizados conforme orientações.
Não é permitida a prática de laboratório com trajes curtos como shorts, bermudas
ou saias curtas. Também é vedado o uso de sandálias ou sapatos abertos.
Qualquer material que venha a ser danificado durante seu manuseio é de
responsabilidade do aluno a reposição do mesmo. Sendo que este será
devidamente protocolado e o valor correspondente deverá ser acertado junto ao
técnico responsável pelo setor.
3
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
4
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
II - Riscos físicos
Equipamentos de vidro
Deve-se observar a resistência mecânica, térmica e química dos equipamentos de
vidro de acordo com cada experimento. Use somente material limpo.
Não utilizar peças de vidro trincado ou com bordas cortantes.
Cuidado ao lavar peças de vidro com detergentes. Faça-o delicadamente, usando
escovas apropriadas ao diâmetro dos frascos.
Ao manipular vidro aquecido, utilizar pinças e/ou luvas apropriadas.
Nunca aquecer ou submeter frascos fechados à pressão.
Não acondicionar álcalis em vidros, pois causam corrosão do frasco.
O descarte de material de vidro quebrado ou trincado deve ser feito em recipiente
apropriado (sucata de vidro), nunca no lixo comum.
Equipamentos elétricos
Verifique a integridade das tomadas e plugs. Não utilize caso não estejam em
perfeitas condições, com o fio terra ligado e perfeita adequação de voltagem.
Não utilize equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas, com o chão molhado
ou próximo a substâncias voláteis ou inflamáveis.
5
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
Equipamentos perfurantes
Proteja as mãos com luvas adequadas, e nunca volte ou apóie o instrumento
contra o corpo. Se possível, fixe-o em uma superfície firme.
6
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
Álcoois
Interferem no metabolismo dos microorganismos, inibindo a divisão celular. O
mais usado é o etanol a 70% em massa, sendo indicado para desinfecção de
aparelhos, instrumentos, bancada e mãos. No entanto, é um produto volátil, inflamável
e tóxico. Sua ação é intensificada e prolongada pela adição de iodo, de 0,5% a 1%.
Formol
O formaldeído ou formol atua sobre bactérias e seus esporos, vírus e fungos,
destruindo suas estruturas. Sua atividade é baixa, no entanto não é inibida por
detergentes ou material orgânico. O uso constante deve ser evitado por ser tóxico,
carcinogênico e irritante das vias respiratórias. É encontrado em produtos comerciais,
em concentrações entre 4% e 10% em massa, em água ou álcool.
Cloro
O cloro ativo é produzido por compostos como os hipocloritos (águas sanitárias
ou cândidas). São letais para vírus, bactérias, fungos e até príons. Sua atividade é
maior em pH ácido, no entanto deve ser guardado em soluções concentradas de pH
elevado. Acredita-se que o cloro se combina com os tecidos orgânicos formando
compostos tóxicos para os microorganismos. Os hipocloritos são corrosivos, tóxicos e
irritantes das mucosas. Recomenda-se para materiais contaminados com matéria
orgânica, em soluções diluídas, por 10 minutos.
Iodo
Utiliza-se em soluções a 1% em álcool para anti-sepsia. Tem ação rápida,
podendo ser utilizado sobre ferimentos, ampolas, pinça, etc. Interfere na produção de
proteínas pela célula, mas são inativados pela presença de proteínas e detergentes .
7
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
IV - Riscos químicos
Acidentes com substâncias químicas em laboratório são muito comuns. Dessa
forma, é preciso seguir as normas de laboratório, usar os EPIs adequados, tomar todas
as precauções para transportar, manusear, estocar e preparar reagentes. Uma boa
prática é utilizar os reagentes sempre em máxima diluição, o que ajuda inclusive a
economizar material e preservar o Meio Ambiente.
Mesmo uma substância aparentemente inofensiva pode oferecer risco, de
acordo com a situação. Conforme o tipo de risco, as substâncias químicas dever estar
devidamente identificadas segundo a classificação:
Contaminantes do ar
Poeiras, fumaças, neblinas, aerossóis, gases asfixiantes, gases irritantes e vapores. Deve-se
evitar experiências que envolvam a produção desses gases, mas caso não seja possível, devem
ser realizadas em capelas com exaustão, com anteparos de vidro ou acrílico, e em alguns
casos, com máscaras e filtros adequados.
Substâncias tóxicas
São aquelas que podem causar sérios problemas orgânicos por inalação, ingestão ou absorção
pela pele. Há uma infinidade de substâncias tóxicas, algumas bem comuns, como os solventes
orgânicos. Basicamente, deve-se evitar o contato com o corpo.
Deve-se evitar a utilização substâncias classificadas como altamente tóxicas.
Substâncias irritantes
Causam desconforto, geralmente quando inaladas ou no contato com a pele. Algumas
substâncias, especialmente em altas concentrações, chegam a ser tóxicas. Deve-se evitar o
contato direto com o corpo.
Substâncias oxidantes
Substâncias extremamente reativas – como bromatos, cloratos, percloratos, cromatos,
dicromatos, nitratos, permanganatos e peróxidos – que podem causar incêndio ou explosão
quando em contato com substâncias inflamáveis ou explosivas. Evitar o contato com o corpo,
combustíveis, metais ou materiais orgânicos.
Substâncias corrosivas
Como as substâncias oxidantes, causam destruição de tecidos vivos e outros materiais por
contato. Muitas delas têm efeito cancerígeno. Evitar o contato com o corpo e as roupas, pois
causam queimaduras graves.
Substâncias voláteis
Manipular com cuidado, sempre próximo a exaustores ou em capelas, evitando a inalação.
Cuidado ao abrir seus frascos, pois podem gerar pressão em seu interior.
8
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
9
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
Para usar os bicos de gás, certifique-se de que a válvula do bico está fechada,
então abra o registro da linha de gás. Acenda o fósforo, e só então abra
cuidadosamente a válvula do bico, regulando a janela de entrada de ar. Não se
esqueça de fechar o registro da linha ao final do trabalho.
Os equipamentos de combate ao fogo devem estar sempre acessíveis e em
condições de uso, sendo do conhecimento de todos sua localização e utilização. Caso
você não conheça sua utilização, não os opere.
Em caso de incêndio, siga as seguintes instruções:
Aja imediata e energicamente, sem perder a calma.
Utilize os meios disponíveis para combater o incêndio, mas apenas se conhecer o
uso dos equipamentos. Se não souber ou puder ajudar, afaste-se do local,
deixando as passagens desimpedidas.
Cuide para que o profissional responsável seja informado do incêndio.
Dependendo das proporções do incêndio, comunique-o ao Corpo de Bombeiros
(193).
Isole o local até a chegada de pessoal treinado.
Se sua roupa ou corpo estiver em chamas, não corra: abafe o fogo enrolando a
parte atingida com outra roupa.
Não abra portas e janelas, pois o ar alimenta o fogo.
A tabela a seguir mostra a utilização correta de cada tipo de extintor:
Tipo Uso em: Inadequado em:
água Papel, tecido e madeira Eletricidade, metais e líquidos inflamáveis.
CO2 Combustíveis e eletricidade Metais alcalinos
pó químico Inflamáveis, metais e eletricidade. Combustões em profundidade
espuma Inflamáveis Eletricidade
BFC Inflamáveis e eletricidade Papel, madeira e tecido.
10
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
VI - Primeiros socorros
Recomendamos que você não tente socorrer um colega que tenha sofrido
qualquer tipo de acidente, a menos que tenha plena consciência dos procedimentos de
primeiros socorros. Ao presenciar acidentes dessa natureza:
11
Endereço: Rua Simplício Mendes , 865. centro/sul, Teresina - PI, Cep: 64.018 - 510
FONE: (86) 3221 - 0537 Site: www.famep-pi.com.br - E-mail: [email protected]
Autorizada pelo MEC através da Portaria nº 1.473 de 05/12/08.
ila.pdf
Wikipédia Enciclopédia on-line com informações
http://pt.wikipedia.org bastante acessíveis e em português sobre
grande parte dos produtos químicos
(Acesso em 2006)
Referências bibliográficas
- AQUINO, A. R. de. Segurança em Laboratórios Químicos. [s.l.] [s.d.].
Apostila.
- CIPA PUBLICAÇÕES. Segurança nas Universidades. Revista Cipa. [s.l]. ano
XXII., no. 253. pp. 50-93. dez. 2000.
- GDPQ/DCA. Segurança Laboratório. São Paulo: Rhodia S.A. – Divisão Fios, jun.
1992. Apostila.
- SILVA, M. S. Segurança e Higiene Ocupacional nos Laboratórios do
CEA/SENAC. São Paulo: CEA/SENAC, [200-?]. Apostila.
- WOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA. Manual de Primeiros Socorros. [s.l.]: 1996,
2 ed. Parte do Manual do Proprietário de veículos Volkswagen.
12