Descorna Plastica Amputação
Descorna Plastica Amputação
Descorna Plastica Amputação
DESCORNA PLÁSTICA
Importante lembrar dos Seios: pode acumular líquido, hemorragia e causar sinusite;
esquírolas ósseas.
Desenvolvimento dos cornos: início são botões que são epitélios modificados. Até os
primeiros 15 dias, o botão não está aderido aos ossos(importante para mochar
bezerros novos até 15 dias pois ainda não está aderido ao processo cornual).
CONTENÇÃO QUÍMICA: xilazina 2% → dose 0,05 – 0,2 mg/kg. A dose difere para
Bos taurus e Bos indicus, onde Bos indicus é mais sensível, permitindo até uma
dose inferior.
Cuidado com Xilazina: para fazer efeito no organismo precisa se ligar a receptores
que é o mesmo da adrenalina, animal estressado tem muita adrenalina, que chega
primeiro aos receptores. Logo, a xilazina fica muito tempo na circulação, e faz um
efeito rebote + jejum (+24h)+ animal grande faz miosite → animal não tem força
para levantar → animal tem de ser eutanasiado.
Outra técnica é: fazer a incisão cranial, dissecação, serração do chifre e depois faz a
incisão posterior.
Após incisão, vai dissecando rebatendo a pele e fazer o corte com a serra.
Serra: deve ser angulada. Para fêmeas a cabeça deve ficar mais triangular (face fica
mais feminina), enquanto para macho, deixamos a face mais quadrada. Após 70%
serrado, é aplicado força para quebrar.
Lembrar de remover as esquírolas, até os que estão aderidos, que podem vir a ser
reconhecidos como corpo estranho → deiscência, fístula, infecção.
SUTURA: REVERDIN/FESTONADA. E ainda um ponto simples entre os espaços do
reverdin que é mais espaçado para não correr risco de miíase.
No primeiro ponto, deve ser muito profundo, pois é onde há a veia de grande
calibre, a agulha deve entrar profundamente (2 primeiros pontos). A dermorrafia é
feita com agulha em S + fio de algodão ou nylon. Após 15 dias retira os pontos.
IMPORTANTE: remoção de pele deve ser pouca para conseguir fechar a ferida;
incisão superficial aspecto ventral (devido os vasos muito calibrosos); ângulo da
serra para fêmeas e machos diferentes (machos mais quadrado e fêmeas mais
triangulares); esquírolas ósseas (sempre remover). Dermorrafia sempre com
REVERDIN (grande pressão) com ponto simples entre os espaços. Fios : sempre
usar não-absorvíveis: ALGODÃO ou NYLON.
Animais descornados devem se manter juntos e separados dos animais com chifres
pois estão em período de adaptação.
Hemorragia, não é tão comum de se ver com a técnica adequada apesar da cirurgia
ser muito cruenta.
MOCHAÇÃO: realizar em animais de no mínimo 5 dias e no máximo 15 dias pois o
botão não está formado ainda. A cauterização pode ser química ou térmica.
QUANDO REALIZAR:
✓ pododermatite séptica;
✓ artrite séptica da AIFD (articulação inter-falangeana distal) e AIFP;
✓ complicação de úlcera de sola (comum em fazenda de gado de leite).
Evita-se ao máximo realizar amputação principalmente em gado de leite (tempo de
vida maior). Pois pode ocorrer fratura patológica no outro membro devido
sobrepeso compensatório.
Faz-se uma incisão preservando ao máximo a banda coronária, pois a ideia é que o
epitélio forma uma toco formando um epitélio queratinizado, deixando mais
confortável para o animal. É feita uma incisão ao redor de todo o dígito: aspecto
axial, abaxial, dorsal, plantar/palmar. Dissecação e divulsão da pele para acessar a
articulação INTERFALANGEANA PROXIMAL. Desarticular a articulação. Depois de
desarticular, remover todos os tecidos e sutura com retalho cutâneo (Wolf para
evitar hemorragia da região). Após sutura, deve ser feita uma bandagem
compressiva no dígito e impermeabilização do curativo (unguento preto).
Garrote é feita para a anestesia IV e para fazer a cirurgia para evitar a hemorragia.
Na hora de soltar, soltar sempre devagar pois dói o retorno da circulação.
O dígito mais utilizado é o externo, o abaxial, logo, mais preocupante se tivser que
amputar.