Copy4 of Anais Imostraesppb Osusonossolugar 2023
Copy4 of Anais Imostraesppb Osusonossolugar 2023
Copy4 of Anais Imostraesppb Osusonossolugar 2023
15 a 16 de dezembro de 2023
João Pessoa - Paraíba, Brasil
João Pessoa – PB
2023
Governador do Estado
João Azevedo Lins Filho
Direção Geral
Felipe Proenço de Oliveira
Direção Administrativa
Davy Alves da Silva
Direção Acadêmica
Daniela Gomes de Brito Carneiro
Coordenação do Núcleo de Investigação Científica
Thaís Maíra de Matos
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68429-04-4
15 a 16 de dezembro de 2022
João Pessoa - Paraíba, Brasil
REALIZAÇÃO
Escola de Saúde Pública da Paraíba - ESP/PB
Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA
Thaís Maíra de Matos
COMISSÃO CIENTÍFICA
Adriana Nascimento Gomes
Afonso Rodrigues Tavares Netto
Daniela de Macedo Pimentel
Humberto Medeiros Wanderley Filho
Islany Costa Alencar
Najara Sousa Medeiros
Rafaela Domingos da Cunha
Thaís Maíra de Matos
Walleri Christini Torelli
AVALIADORES/PARECERISTAS DOS TRABALHOS SUBMETIDOS
Adriana Nascimento Gomes Gracielle Malheiro dos Santos
Afonso Rodrigues Tavares Netto Humberto Medeiros Wanderley Filho
Claudia Santos Martiniano Luymara Pereira Bezerra de Almeida
Daniela de Macedo Pimentel Najara Sousa Medeiros
Daniela Gomes de Brito Carneiro Rafaela Domingos da Cunha
Elizandra Silva da Penha Renan Soares de Araújo
Felipe Proenço de Oliveira Thaís Maíra de Matos
Franklin Delano Soares Forte Walleri Christini Torelli
CAPA E DIAGRAMAÇÃO
Humberto Medeiros Wanderley Filho
WEBDESIGN
Anália Adriana da Silva Ferreira
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 16
PROGRAMAÇÃO............................................................................................................. 17
16
PROGRAMAÇÃO
15 de dezembro de 2022
MANHÃ
TARDE
NOITE
16 de dezembro de 2022
18
OUTUBRO ROSA, AUTOCUIDADO, ALIMENTAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER
DE MAMA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
20
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
21
AVALIAÇÃO DOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL (CAPSi)
NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA
OBJETIVO
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, tendo por cenário
de pesquisa três Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) no município de
Campina Grande – PB.
A população do estudo constitui-se pelo familiar/responsável de usuários
acompanhados pelas equipes dos Serviços Substitutivos em Saúde Mental Infantil. A
definição de participantes foi definida obedecendo o critério de saturação teórica,
encerrada em 36 participantes (FONTANELLAS; RICAS; TURATO, 2008).
A pesquisa foi realizada entre os meses de setembro de 2019 e fevereiro de
2020. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, cujos dados
foram analisados a partir do método de Análise de Conteúdo proposta por Bardin
(2016).
22
O estudo atendeu às orientações da Resolução nº 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde (CNS), tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), sob parecer nº
11299619.9.0000.5182.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Às vezes eu não tenho dinheiro, a menina as vezes fica doente aí eu não tenho
condições de vir. Às vezes eu arrumo dinheiro emprestado, boto no cartão os
créditos e venho pra cá (Rachel de Queiroz).
Meu querido eu sugiro assim, entendeu? Que a prefeitura desse mais a parte
de quem necessita de transporte público ou colocar num canto mais central,
porque ônibus que passa pra cá demora muito (Nísia Floresta).
Às vezes na escola tinha bullying. Na escola, botava pra fora, eles não
aceitavam estudar com aquele comportamento dela, que ficava agressiva (Nise
da Silveira).
E aí a gente se sente assim, porque o povo lá fora às vezes exclui muito, sabe?
E aí tem essa dor também que a gente carrega, a gente tenta abraçar, proteger
mais sempre tem um que vem a machucar, certo? (Irmã Dulce).
23
Aqui eles param pra ouvir o que você tem pra falar, se você não gostou de
alguma coisa, se você viu alguma coisa, aí eles têm atenção de ouvir e tentar
melhorar naquele negócio (Ana Néri).
Se eu tenho alguma opinião, o que eu acho, o que eu penso, se tem algo que
eu queira dar minha opinião ou alguma proposta de alguma coisa que eu achar
melhor, entendeu? Eles perguntam (Esperança Garcia).
Assim, as mães às vezes não têm condições, aí às vezes eles ficam assim, um
pouco severo com os pais. Porque eles não querem aceitar que os pais não
têm condições de vir trazer as crianças (Bárbara de Alencar).
CONCLUSÃO
24
Palavras-Chave: Serviços de Saúde Mental; Saúde da Criança; Avaliação dos
Serviços de Saúde.
REFERÊNCIAS
ARANTES, D. J.; PICASSO, R.; SILVA, E. A. Grupos psicoativos com familiares dos
usuários de um Centro de Atenção Psicossocial. Pesquisas e Práticas
Psicossociais, São João del-Rei, v. 14, n. 2, p.1-15, 2019. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
89082019000200006. Acesso em: 09 nov. 2022.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Edição revista e ampliada. São Paulo: Edições 70,
2016.
25
https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69595. Acesso em: 09 nov.
2022.
26
ACOMPANHAMENTO DO BINÔMIO MÃE E FILHO NO PERÍODO PUERPERAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
27
MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, António Carlos. Como desenhar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2003
LOPES EM, DA SILVA SF, DE MORAES MLC, AQUINO PS, AMÉRICO CF,
PINHEIRO AKB. Conhecimento dos enfermeiros sobre métodos contraceptivos no
âmbito do programa saúde da família. Enfermeira Global 2010;(20):1-10
SILVA, M. R.; KREBS, V.A. Uma análise sobre a saúde da mulher no período
puerperal. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.1, p.611-620 jan./feb.
2021. Disponível em:
https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BJHR/article/view/22807. Acesso em 19
set. 2022
31
QUALIDADE DO RASTREAMENTO DE HIV/AIDS E SÍFILIS NA ASSISTÊNCIA
PRÉ-NATAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Das 100 mulheres usuárias da UBS onde se realizou o estudo e que foram
assistidas com ações de saúde integrantes da estratégia de atendimento pré-natal,
nenhuma das mulheres foram diagnosticadas com HIV/Aids. No entanto, destas 100
mulheres, 3 (3%) foram diagnosticadas com sífilis.
Apesar do Boletim Epidemiológico da Sífilis de 2022 (BRASIL, 2022)
demonstrar que, no contexto do estado da Paraíba, no ano de 2021, o número total
de casos de gestantes notificados foi de 853, o número encontrado neste estudo de
diagnósticos positivos para a sífilis foi bastante inferior, demonstrando e comprovando
com isso a queda progressiva de número de casos no estado da sífilis gestacional nos
últimos 3 anos no país.
Os resultados obtidos apontam uma faixa etária que variou entre 18, 19 e 20
anos. Segundo dados do Boletim Epidemiológico da Sífilis de 2022 (BRASIL, 2022),
a faixa etária prevalente de mulheres com sífilis gestacional é de 20 a 29 anos, não
corroborando com os dados obtidos nesta pesquisa.
Já quanto a idade gestacional da paciente no momento do diagnóstico, expõe-
se que duas mulheres foram diagnosticadas com sífilis no primeiro trimestre gestação,
10s3d e 11s6d, enquanto que uma mulher foi diagnosticada no segundo trimestre da
gestação (20s4d).
Estudos demostram a importância da assistência pré-natal de qualidade com
diagnóstico precoce da sífilis nas gestantes, principalmente no primeiro trimestre da
gestação, e destacam as consequências do tratamento inadequado da mesma sobre
a morbimortalidade das crianças (MACÊDO et al., 2020; DELIBERALLI et al., 2022).
Em seguida averiguou-se o histórico obstetrício da paciente. A paciente M. d.
S. A. e S iniciou o pré-natal em 07/12/2021 e foi atendida em 07 consultas. A paciente
M. V. F. C iniciou em 27/08/2020 e foi atendida em 09 consultas. Já a paciente K. L.
X iniciou em 03/10/2022 e continua em acompanhamento, participando até o momento
da compilação desses resultados, de 03 consultas.
Percebe-se que a equipe integrante da UBS onde se realizou o estudo ofertou
o número mínimo de seis consultas, conforme recomendação do MS para o
acompanhamento pré-natal de baixo risco (BRASIL, 2016).
Em todas as pacientes, os exames de rastreamento foram Veneral Diseases
Research Laboratory (VDRL) e Sorologia para HIV. Já o acampamento baseou-se na
repetição do VDRL mensal para acompanhar queda dos títulos e a conduta
terapêutica foi Penicilina Benzatina 1.200.000 ui (01 ampola em cada glúteo por 03
semanas).
Durante o pré-Natal de baixo rico, o MS estabelece que o rastreamento da sífilis
deva ser ofertado à mulher no primeiro e no último trimestre de gestação de forma
oportuna, por meio do uso do Teste Rápido (TR) para Sífilis e do VDRL como exame
33
confirmatório, ficando sob a responsabilidade da equipe o acompanhamento dos
casos diagnosticados, não havendo a necessidade de aguardar o resultado do VDRL
para o início do tratamento quando o TR for reagente (BRASIL, 2016).
O VDRL ainda é o teste mais comumente utilizado para triagem de sífilis na
rede pública de saúde. Apesar de ser um exame relativamente simples e barato,
requer certa logística para execução (ROSA et al., 2020).
De acordo com o MS, o tratamento da gestante deve ter início imediatamente
após o diagnóstico da sífilis e estar de acordo com o estágio clínico da infecção. Na
indefinição do estágio da doença, e caso não seja possível conhecer a história de
tratamento prévio adequado, deve-se administrar o tratamento para sífilis terciária ou
latente tardia (BRASIL, 2015; FREITAS et al., 2021).
O esquema de tratamento da gestante foi considerado adequado e realizado
em todos os casos positivos. Apesar de não haver informação do estado civil das
pacientes, assim como dados sobre diagnóstico da enfermidade em seus parceiros,
ressalta-se que o não tratamento dos parceiros sexuais apresenta associação
estatisticamente significativa com desfechos de óbito perinatal e neonatal, sendo por
isso necessário o rastreamento junto aos parceiros das gestantes, reforçando a
necessidade da inclusão do parceiro sexual no pré-natal (CARDOSO et al., 2018).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BRITO, A.M; CASTILHO, E.A; SZWARCWALD, C.L. AIDS E INFECÇÃO PELO HIV
NO Brasil: uma epidemia multifacetada. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, v.34, n.2, p.207-2017, 2001.
34
BRASIL. Boletim Epidemiológico – Sífilis, 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-
epidemiologico-de-sifilis-numero-especial-out-2022/view Acesso em? 04. Nov. 2022.
CARDOSO, A.R.P; et al. Análise dos casos de sífilis gestacional e congênita nos anos
de 2008 a 2010 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v.23, n.2, p.
563-574, 2018.
35
AVALIAÇÃO DE MARCADORES DE CONSUMO DE ESCOLARES EM CUITÉ,
PARAÍBA
INTRODUÇÃO
36
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
37
De modo geral, na mesma perspectiva encontram-se outros trabalhos, como a
pesquisa de Vilarinho (2021) realizada para avaliação do consumo alimentar de
escolares que observou que as crianças tinham um consumo aproximado de verduras
e legumes e, de biscoitos recheados e macarrão. Do mesmo modo, Rocha et al.
(2018) mostrou em seu estudo uma prevalência de consumo de alimentos não
saudáveis e números muito inferiores para alimentos saudáveis.
38
dirigida ao ambiente escolar com habilidade para saúde e educação alimentar e
nutricional.
Sendo necessário com esses dados, assim como pela experiência dos
profissionais em seus cotidianos direcionar as intervenções. Os dados estão sendo
utilizados pelo Grupo de Trabalho do PROTEJA para desenvolver ações que apoiam
a gestão e o planejamento das ações de alimentação e nutrição no município.
Importante ações de diagnóstico e transformação do PROTEJA possam ser
realizadas, bem como fortalecer a Atenção Primária e a interlocução com atores,
programas e instituições como o PNAE, universidades e outros que foquem na
obesidade e em todas as questões ligadas a alimentação e nutrição da população.
REFERÊNCIAS
39
ROCHA, Naruna Pereira. et al. Associação dos padrões alimentares com excesso de
peso e adiposidade corporal em crianças brasileiras: estudo Pase-Brasil. Arq Bras
Cardiol, 113(1): 52-59, 2019.
ROSSI, Camila Elizandra et al. Fatores associados ao consumo alimentar na escola
e ao sobrepeso/ obesidade de escolares de 7-10 anos de Santa Catarina, Brasil.
Ciência e Saúde Coletiva, 24(2):443-454, 2019.
40
A IMPORTÂNCIA DA CAMPANHA DE RAIVA ANIMAL E O TRABALHO
DESCENTRALIZADO DENTRO DA OITAVA REGIÃO DE SAÚDE DA PARAÍBA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
43
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Vigilância em saúde: zoonoses. Brasília, DF, 2009.
44
PUERICULTURA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: OS DESAFIOS
ENCONTRADOS NA EXECUÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO
E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
45
Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um questionário com 8
perguntas retirado do projeto de pesquisa do curso de especialização em estratégia
de saúde da família da Universidade Federal de Minas Genais com título Puericultura:
baixa adesão no PSF JK, Paractu - MG e autoria de Taomí Gonçado Guimarães,
disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/Puericultura_baixa_adesao.
pdf.
Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the
Social Sciences (SPSS), versão 25. Utilizou-se testes descritivos de medidas de
tendência central (média), medidas de dispersão (desvio padrão) e medidas de
frequência relativa e absoluta. Além disso, utilizou-se o Qui-quadrado de Pearson para
verificar associação entre as variáveis. A significância estatística foi de p < 0,05.
O estudo seguiu os aspectos éticos que regem a pesquisa com seres humanos,
com garantia de confidencialidade do anonimato, sendo as informações colhidas
utilizadas apenas para os fins da pesquisa. Os entrevistados assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), esclarecendo sua participação na
pesquisa. A coleta de dados ocorreu conforme a aprovação do estudo pelo Comitê de
Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) do Centro Universitário de Patos
(UNIFIP) e conforme a resolução do Conselho Nacional de Saúde, conforme parecer
de número 5.653.816.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
46
Tabela 2: Pra você qual a importância da criança consultar todo mês ou anualmente?
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido 45 64.3 64.3 64.3
Não é importante 9 12.9 12.9 77.1
Importante 16 22.9 22.9 100.0
Total 70 100.0 100.0
Fonte: Dados da Pesquisa
Tabela 3: Pra você as orientações que a médica do posto dá sobre como cuidar da criança são
importantes?
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido 45 64.3 64.3 64.3
Nunca passei na médica 1 1.4 1.4 65.7
Não 1 1.4 1.4 67.1
Sim 23 32.9 32.9 100.0
Total 70 100.0 100.0
Fonte: Dados de Pesquisa 2022
CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos no estudo, evidenciou-se que grande parte dos
pais desconhecem necessidade das consultas em puericultura, os quais acreditam
que levar a criança para realização de peso e vacina e apenas em situação de
enfermidades já é suficiente para garantir a saúde da criança, dificultando o
desenvolvimento da puericultura por essa equipe da ESF.
47
Cabe à equipe, então, trabalhar na conscientização da população quanto aos
benefícios a curto, médio e longo prazo da realização rotineira das consultas em
puericultura assim como orienta o Ministério da Saúde.
REFERÊNCIAS
SUTO; Cleuma Sueli Santos, LAURA, Taciane Alves de Oliveira Freitas, COSTA;
aura Emmanuela Lima.Puericultura: a consulta de enfermagem em unidade básica
de saúde, revis enfer UFPE online, Recife, p.3127-3133, 2014.
49
A EXPERIÊNCIA DO LUTO DO ÓBITO FETAL A PARTIR DA PERSPECTIVA DO
PROFISSIONAL DE SAÚDE DA VIGILÂNCIA DO ÓBITO
INTRODUÇÃO
50
durante a gestação, o que por sua vez, gera um forte desenvolvimento do vínculo
afetivo (MEDEIROS et al., 2022).
Faz parte da conduta dos profissionais de saúde, se atentarem aos sinais e
sintomas que a mulher pode desenvolver nessa fase, tais como: sentir-se frustrada,
decepcionada, com raiva, triste e culpada por não poder fazer algo para mudar a
situação. Estabelecer vínculo com a família e proporcionar espaços de acolhimento e
escuta empática com os familiares, fazendo com que os profissionais consigam
observar os sentimentos que os mesmos venham a sentir, podendo elaborar
estratégias de ação para um melhor auxílio a essas famílias (LEMOS; CUNHA, 2015).
A vigilância do óbito, compreende o conhecimento dos determinantes dos
óbitos maternos, infantis, fetais e com causa mal definida e a proposição de medidas
de prevenção e controle. Para incorporar o uso da informação na adoção de medidas
de prevenção dos óbitos evitáveis, por meio da melhoria da assistência, as ações de
vigilância (identificar, investigar, analisar e monitorar os óbitos) devem ser
implementadas (BRASIL, 2016).
Conhecer a epidemiologia da morte fetal é fundamental para promoção de
ações voltadas à saúde materno-infantil, pois a maior visibilidade desse problema e
identificação dos fatores determinantes dos óbitos são necessárias para subsidiar a
adoção de medidas preventivas que permitam um enfrentamento mais efetivo de um
problema que pode ser evitado (BARBEIRO et al., 2015).
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARBEIRO, Fernanda Morena dos Santos et al. Óbitos fetais no Brasil: revisão
sistemática. Revista de Saúde Pública , v. 49, p. 22, 2015.
DOS SANTOS, Letícia Ribeiro et al. Perfil epidemiológico dos óbitos fetais no Brasil
entre 2015 e 2020. Research, Society and Development, v. 11, n. 13, p.
e231111335360-e231111335360, 2022.
FERREIRA, et al, 2019. O óbito Fetal no contexto da saúde pública. Revista Cuidado
é Fundamental.
52
GONÇALVES, Roselane et al. Análise dos fatores associados ao óbito fetal
intrauterino nos casos atendidos em um hospital público. Revista Saúde-UNG-Ser, v.
13, n. 3/4, p. 22-31, 2019.
LEMOS, Luana Freitas Simões; CUNHA, Ana Cristina Barros da. Concepções sobre
morte e luto: experiência feminina sobre a perda gestacional. Psicologia: ciência e
profissão , v. 35, p. 1120-1138, 2015.
53
COMO FAZER EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
COM O OLHAR DA SAÚDE COLETIVA
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
54
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
56
DAVINI, María Cristina. Educación permanente en salud. 38. ed. [S. l.]:
Organización Panamericana de la Salud, 1995. 118 p. Disponível em:
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/3104/Educacion%20permanente%20e
n%20salud.pdf?sequence=1. Acesso em: 25 out. 2022.
57
ALTERNATIVA AO PERÍODO PANDÊMICO - GINCANA VIRTUAL DO
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)
INTRODUÇÃO
O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes
por meio de ações de promoção, de prevenção e de atenção à saúde, com vistas ao
enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de
crianças e de jovens da rede pública de ensino (BRASIL, 2015).
Dar visibilidade aos fatores que colocam à saúde em risco e desenvolver
estratégias para superar os problemas e as adversidades identificados e vivenciados
pela comunidade são propostas de ações em Saúde (BRASIL, 2015).
Estavam postos desafios como: o acesso, o cenário do isolamento social com
aulas virtuais e convencer os gestores que possível fazer um diferencial e ter apoios
necessários. Não só isso, era preciso cumprir com à proposta do PSE e seus
objetivos. Diante do exposto, veio a ideia de elaborar um projeto para trabalhar com
os estudantes do Fundamental II, da Escola Maria Celeste, do Município de
Catingueira-PB, diante o isolamento social enfrentado durante a Pandemia da COVID-
19, no ano de 2021.
Surgiu assim, a ideia da realização de uma Gincana virtual, com publicação
de vídeos elaborados pelos alunos em Facebook e Instagram (páginas criadas para
esse fim), dentro de temas voltados para à saúde, realizados em 04 (quatro) etapas.
O primeiro passo foi o consentimento escrito dos responsáveis dos alunos
para livre autorização de direitos sobre imagem e voz durante às atividades
executadas, autorizando à utilização, em toda e qualquer distribuição e exibição de
materiais associados às atividades exclusivas do PSE do município citado, durante ou
depois do período proposto da gincana, conforme a finalidade do projeto.
Foi elaborado um projeto relacionado a cidadania, ao meio ambiente,
inovação, responsabilidade social, convivência pacífica e cooperativa, processo
saúde/doença e ações socioculturais além de outros temas relevantes para o
processo de desenvolvimento do aluno, com vistas a compartilhar e difundir aspectos
da experiência vivenciada.
OBJETIVOS
58
▪ Colaborar para uma reflexão daqueles que estão em formação, para a
identificação de possibilidades de ações de prevenção, promoção de saúde,
interação familiar, a partir da aproximação com a Atenção Básica de Saúde;
▪ Envolver os educandos nos processos de planejamento, execução e avaliação
das atividades do PSE.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
59
diversidade de ideias, sem julgar (BRASIL, 2009). E foi com base nesse entendimento
que conseguimos colocar em prática a Gincana.
O alcance foi e 647 membros no grupo formado para divulgação dos vídeos
realizados pelos alunos e obtenção de likes para pontuação e classificação final, na
nossa página do Facebook, ainda um número de 321 seguidores no Instagram. Foram
inscritos mais de 60 alunos, 17 finalistas, dentre esses 09 classificados, com 03 anos
escolares contemplados (6º, 7º e 8º ano). Além dos familiares que não mediram
esforços para colaborar com os resultados.
Para a premiação foram entregues 03 (três) prêmios por ano escolar, conforme
o 1º, 2º e 3º lugar, sendo um tablet, uma cesta surpresa e um voucher no valor de R$
100,00. Ainda buscamos contar, com a sensibilização do apoio pedagógico da Escola
para fornecer pontuação em alguma disciplina para os alunos participantes, de acordo
com critérios considerados pela instituição.
Os alunos tiveram a oportunidade de atuar com mais segurança, fazendo uso
das tecnologias de comunicação utilizadas pelo mundo todo, que são as redes sociais.
Procurou-se sensibilizar e motivar alunos e familiares para a inclusão, respeito
ao próximo, comunicação em saúde com a interação pela rede social e família, sem
colocar em riscos os alunos envolvidos diante a pandemia, encorajando-os para o
enfrentamento do isolamento social e lembrando-os de suas capacidades sociais que
podem afastá-los dos riscos diante esse isolamento.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
60
PSE Catingueira/PB 2021, Disponível em:
<https://www.facebook.com/groups/322451822592565/?ref=share_group_link>.
Acesso em: 06/11/2022.
61
ATENÇÃO E CUIDADO EM TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA:
FORMAÇÃO EM FOCO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SILVA, R.A.S. OLIVER, F.C. A interface das práticas de terapeutas ocupacionais com
os atributos da atenção primária à saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia
Ocupacional [online]. 2020, v. 28, n. 03
64
I SEMINÁRIO SOBRE MANEJO CLÍNICO DA GESTANTE NA APS: UMA
PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE NA PARAÍBA
INTRODUÇÃO
65
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
68
CAPACITAÇÃO DO MANEJO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
PARA OS AGENTES DE SERVIÇOS GERAIS DAS UNIDADES DE SAÚDE DA
CIDADE DE BOA VISTA – PB
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
69
METODOLOGIA
Ainda em 2019 foram realizadas vistorias nos abrigos de RSS e nas unidades
básicas do município, após análise, os coletores foram identificados e os abrigos
foram adequados de acordo com a norma da ANVISA 222/18. Visto que tal
identificação é necessária para que os agentes de serviços gerais possam manusear
o RSS de forma segura. Na primeira capacitação aos agentes de serviços gerais,
registro na Figura 2, foram abordados temas pertinentes como a classificação dos
RSS, uso dos equipamentos de proteção individual - EPIs, além dos métodos de
higienização das unidades. Deu-se início também a imunização desses trabalhadores.
70
Figura 2. Capacitação sobre resíduos de serviço de saúde e higienização
para os agentes de limpeza das unidades de saúde
RESULTADOS E DISCUSSÃO
71
Foi observado também, que a educação permanente é essencial para o
aperfeiçoamento dos profissionais que compõem as unidades de saúde, e que apesar
de todos os encontros, ainda existe muita resistência por parte dos funcionários, no
que diz respeito a adquirir novos conhecimentos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
72
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
74
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. A ação serviu á nível de Educação
Permanente dos profissionais participantes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
75
KAWAGUCHI, Yurika Maria Fogaça et al. Perme Intensive Care Unit Mobility Score e
ICU Mobility Scale: tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa falada no
Brasil. Jornal brasileiro de pneumologia, v. 42, p. 429-434, 2016.
76
UM CONVITE À PARTICIPAÇÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
77
prioritariamente atendimento às pessoas em sofrimento psíquico ou transtorno mental
(BRASIL, 2011), sendo substitutivos ao modelo asilar.
Portanto, durante nossa experiência nos trabalhos coletivos, com destaque
para a execução da oficina cidadã, que fomenta “o diálogo para a construção da
autonomia e emancipação dos grupos populacionais que historicamente foram
excluídos em seu modo de entender a vida, em seus saberes e nas oportunidades de
participar da sociedade.” (BRASIL, 2007, p. 5). Identificou-se que os usuários do
CAPS, sentiam-se bem ao serem protagonistas, embora por vezes, relatassem que
“porque falar, se ninguém ouve a gente? chama a gente de louco!” (sic). Essa fala foi
em um momento de incentivo à participação na Conferência de Saúde mental e depois
de vários debates a respeito, muitos conseguiram participar ativamente. Essa fala
retrata o modelo de sociedade que vivemos hoje, uma sociedade que exclui, que
estigmatiza, discrimina e trata com preconceito as diferenças, uma sociedade
extremamente desigual. Contudo, esse relato também revela o quanto o trabalho
coletivo e democrático, de repasse de informações sobre os direitos dos sujeitos
sociais e políticos tem um efeito transformador, certamente sementes estão sendo
lançadas e no dia a dia se ver os frutos de uma abordagem participativa.
Considerar os usuários de transtorno mental como sujeitos que podem
protagonizar sua história, respeitando o entendimento de cada indivíduo que podem
refletir sobre seus direitos e reivindicá-los é o primeiro passo, portanto, as diversas
atividades que são realizadas na Oficina, fazem com que eles tenham espaço de fala,
escuta e reflexão, mesmo em meio ao seu sofrimento psíquico, como mostra a figura
1.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
79
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª
edição.
80
A COSTURA DA FALA: CONSTRUÇÃO DE UM CONHECIMENTO
DEMOCRÁTICO E POPULAR NO CUIDADO A PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
82
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Por fim, é coerente afirmar que a Educação Popular em Saúde pode colaborar
no processo terapêutico da criança com TEA e consegue agregar a família nesse
processo. Diante das reduzidas pesquisas que envolvem esta temática, e da
experiência exitosa com as crianças no TEA e suas respectivas famílias, tem-se a
necessidade de estudos acerca destas vastas temáticas associadas, visando um
cuidado de larga e intrínseca qualidade.
REFERÊNCIAS
83
ARAUJO, JAMR, VERAS, AB, VARELLA, AAB. Breves considerações sobre a
atenção à pessoa com transtorno do espectro autista na rede pública de
saúde. Revista Psicologia e Saúde, v. 11, n. 1, p. 89-98, 2019.
BESEN, C. B., NETTO, M. D. S., DA ROS, M. A., SILVA, F. W. D., SILVA, C. G. D.,
PIRES, M. F. A estratégia saúde da família como objeto de educação em
saúde. Saúde e sociedade, 16, 57-68. 2007
85
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NO
MUNICÍPIO DE PICUÍ-PB
INTRODUÇÃO
86
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
87
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
88
BARREIRAS PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NOS TERRITÓRIOS
ASSISTIDOS POR RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM NÍVEL PRIMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
ESTADO CIVIL
f % f %
Casado(a) 18 62,1 Solteiro(a) 10 34,5
Separado(a) 1 3,4 Viúvo(a) 0 0,0
ESCOLARIDADE
Fundam. 6 20,7 Fundam. Completo 0 0,0
Incompleto
Médio incompleto 6 20,7 Médio Completo 14 48,3
Superior 6 20,7 Superior completo 1 3,4
incompleto
RENDA
1 Salário 18 62,1 1 a 3 salários 8 27,6
3 a 5 salários 3 10,3 Mais de 5 salários 0 0,0
MORADIA
Sozinho 1 3,4 Acompanhado 28 96,6
OCUPAÇÃO
90
Não trabalha 14 48,3 Trabalha 15 51,7
FUMANTE
Sim 1 3,4 Não 28 96,6
BEBIDA
Sim 9 31,0 Não 20 69,9
Fonte: Elaborada pelo autor (2022).
A tabela 2, vem mostrar que a maioria da amostra com 48,3% considera ter
sua saúde boa comparada com mulheres de sua mesma faixa etaria e 3,4% classifica
sua saúde como ruim. Com relação a doenças, os dados apresentam que 82,8% das
mulheres entrevistadas não possuem nenhum tipo de doença e das doenças
apresentadas 10,3% relata ter hipertensão, 3,4% diabetes e também 3,4% HIV. No
que se refere ao tempo que não pratica atividade física, 34,5% da amostra não pratica
atividade física a menos de 6 meses e que 31% nunca praticaram atividade física.
Quando perguntado a modalidade de atividade física que praticava, foi
encontrado que 48,3% das mulheres praticavam musculação, 17% caminhada e 31%
nunca praticou.
Diante dos achados do presente estudo, foi possível identificar as barreiras que
impossibilitam as mulheres para prática de atividade física nos territórios assistidos
por residentes multiprofissionais em nível primário, sendo a falta de tempo livre, não
ter acompanhante, falta de dinheiro, precisa descansar no tempop livre, preguiça e
não conseguiria dar continuidade.
Neste sentido, mostra-se a necessidade de ações educativas sobre os efeitos
da prática de atividade física para saúde dessas mulheres.
REFERÊNCIAS
92
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência
multiprofissional em saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília: Ministério
da Saúde, 2006. p. 414.
LONG, G.; WATKINSON, C.;, BRAGE, S.; MORRIS, J.; TUXWORTH, B.; FENTEM,
P. Mortality benefits of population-wide adherence to national physical activity
guidelines: a prospective cohort study. Eur J Epidemiol, v. 30, p. 71-9, 2015.
93
NAKAMURA PM, TEIXEIRA IP, HINO AAF, KERR J, KOKUBUN. Association
between private and public places and practice of physical activity in adults. Rev
Bras de Cineantropom & Desempenho Hum, n. 18, p. 297---310, 2016.
94
ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA A
VENITILAÇÃO MECÂNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
99
SAÚDE E EDUCAÇÃO COMO PROCESSO DE INTERSETORIALIDADE: UMA
EXPERIÊNCIA DA OITAVA GERÊNCIA DE SAÚDE COM UMA ESCOLA DE
ENSINO MÉDIO NO ALTO SERTÃO PARAIBANO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do que foi construído, apreende-se que tal atividade trouxe à tona a
importância que tem tais assuntos, principalmente no que se trata a inteligência
emocional tanto dos(as) alunos(as) como também dos(as) Professores(as). Devido a
pandemia a rotina foi modificada, as apreensões e medos foram aflorados e assim o
isolamento social adquiriu limites que perpassaram o físico e que impactam
fortemente o desenvolvimento e o cuidado com a saúde emocional.
Ter a realização desta palestra pôde evidenciar a problemática que está se
perpetuando no referido ambiente escolar e como ações deste tipo podem ser
estratégicas e essenciais para a busca de uma possível diminuição dessas demandas.
Vale ressaltar que o momento teve dificuldades por ser realizado de forma remota,
tendo de ser assim concretizado pelo fato da Escola está passando por processos de
reformas, pensando que se fosse um encontro presencial poderíamos ter conseguido
atingir bem mais alunos(as), ressaltando que no momento estavam apenas menos de
50 participantes, sendo alguns(mas) Professores(as), quando que o número de alunos
no total pode chegar a quase 300.
Portanto, além de identificarmos a necessidade continuada das práticas em
questão, visualizou-se a importância da intersetorialidade e como essa parceria foi
fundamental para identificar os pontos que precisam de maior foco, como o cuidado
em saúde mental no referido espaço, além da necessidade de proporcionar mais
momentos integrativos e dinâmicos para assim integrar o cronograma de atividades
escolares.
Ter a experiência da junção dos setores de educação e saúde faz pensar como
seria se essa intersetorialidade se expandisse e não passasse apenas de ações
pontuais, buscando outros setores e atores do território deixando de lado a atuação
limitada e proporcionando qualidade e ampliação na atuação. Além de observar-se a
positividade de tal atividade desenvolvida, pode-se enfatizar a contribuição que a
mesma teve em criar parcerias entre o espaço da educação com a 8ª Gerência de
101
Saúde, fazendo assim a construção de pontes de relação que podem resultar em
muitas outras parcerias em prol da continuidade das práticas intersetoriais e
momentos de planejamento, contribuindo principalmente no processo formativo da
Residência Multiprofissional.
Um dos pontos que podem fortalecer esta continuidade é o Programa Saúde
na Escola, criado em 2007 e que é presente no município de Catolé do Rocha.
Contudo, o mesmo ainda não é desenvolvido como deveria. “Além dos setores
educação e saúde, o PSE prevê a participação de outros setores e atores, conforme
a organização de cada território. A integralidade, a territorialidade e a
intersetorialidade são princípios que fundamentam o Programa” (SOUSA;
ESPERIDIÃO; MEDINA, 2016, p. 1782). Muitas ações do programa se baseiam em
ações pontuais e não tem uma estratégia pensada e planejada de forma coletiva entre
os setores.
Se faz necessário evidenciar cada vez mais as estratégias de
intersetorialidade que buscam trazer a superação das fragmentações que estão
presentes nas políticas públicas, que muitas vezes de forma isolada em sua atuação,
não conseguem identificar as reais necessidades, muito menos pensar em possíveis
resolutividades que sejam eficazes.
REFERÊNCIAS
102
A PERSPECTIVA DO GRUPO TUTORIAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
INTERPROFISSIONAL ENTRE PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DA SAÚDE
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
104
Conforme a Tabela 1, os resultados acerca dos níveis de conhecimento entre
as categorias apontaram percentuais elevados nas duas categorias em relação ao
105
entendimento e aplicação das competências no grupo tutorial. Ademais, segundo
Almeida (2021) o estudo relaciona a afetividade do EIP benéfica para formação
acadêmica e a predominância de resultados satisfatórios na aprendizagem dos
integrantes da equipe. Tal qual, reforça que o trabalho interprofissional pode
proporcionar melhorias na capacitação dos profissionais, conseguinte, avanço
positivo no serviço público de saúde.
Compreende-se a relevância da educação interprofissional (EIP) por meio das
competências a remodelação da formação do perfil dos profissionais da saúde como
essencial tanto no autoconhecimento quanto nas relações necessárias para
fortalecimento de uma equipe que trabalhe em propósito de consolidação do
aprimoramento do serviço em saúde no todo. Proveniente da EIP, os domínios
avaliados distinguem as ações cruciais para funcionamento das atividades
estabelecidas no grupo tutorial, visto que, as cincos habilidades como
Esclarecimento de papéis, qual o estudante e profissional reconhece o seu papel e
lugar de discurso na construção do serviço em prol da
paciente/cliente/família/comunidade, como também sabe expressar e enaltecer a
importância da função do outro no funcionamento do local de trabalho. No
conseguinte, Cuidado Centrado no Paciente, propõem a individualidade do usuário
no contexto amplo da sua procura pelo atendimento, levando, não somente a doença
como centro da problemática. As demais atribuições de Funcionamento em
time/grupo, Liderança Colaborativa e Resolução Interprofissional de Conflitos
podem ser descritas de formato operativo que obtenham resultados positivos tanto ao
grupo quanto ao servidor. Por último, a Comunicação interprofissional pode ser
considerada o elo de magnitude entre o compartilhamento de saberes e a
desmistificação do plano de cuidado de forma contribuinte e respeitosa a todos os
membros da equipe (BRASIL, 2017).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
107
TORRES, F. J. R. .; CORREA, A. C. de S. .; FREITAS, C. A. S. L. .; SANTOS, R. L.
dos; RODRIGUES, A. R. M. .; DIAS, M. S. de A. . Education through Work and
Health Program (PET - Saúde) Interprofessionality: Approaches and distances
with the definitions of Interprofessional Education. Research, Society and
Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e40610111862, 2021. DOI: 10.33448/rsd-
v10i1.11862. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11862.
Acesso em: 27 spet. 2022.
108
IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO A BRONCOASPIRAÇÃO EM
UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE NO ESTADO DA PARAÍBA: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
110
O presente estudo permitiu identificar e analisar a necessidade da implantação
de um protocolo de risco para broncoaspiração a fim de promover a segurança do
paciente no contexto hospitalar. Foram elencadas as principais razões para justificar
a real necessidade desses protocolos, tendo merecido destaque a identificação para
a segurança do paciente, a aplicabilidade do protocolo e responsabilidade da equipe
de saúde. Os riscos elevados são alarmantes, pois denotam a qualidade da
assistência prestada e a aplicabilidade do protocolo se faz realmente necessária, além
do mais deve receber especial atenção dos gestores que devem incentivar e capacitar
os profissionais. Assegurar a segurança do paciente é prioridade da gestão hospitalar,
sendo que a prevenção, como a broncoaspiração, é proposta por todos os níveis de
assistência.
Dessa forma, amplia-se o olhar para o trabalho na perspectiva da colaboração
e mobilização de competências para a educação multiprofissional e a aplicabilidade
do protocolo de prevenção a broncoaspiração é uma iniciativa pioneira no âmbito
hospitalar no estado da Paraíba. A eficácia do protocolo é uma conquista para a
Fonoaudiologia e a consolidação da sua existência e importância nas unidades de
internação hospitalar. Conclui-se que o risco de broncoaspiração é real, comprovado
nos indicadores e marcadores em saúde, e altamente prevalente em unidades
hospitalares e que a adoção de programa preventivo com participação de
fonoaudiólogos é altamente custo-efetiva.
REFERÊNCIAS
111
ENFRENTAMENTO DA COVID-19: CONTRIBUIÇÕES DA RESIDÊNCIA EM
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NO SERTÃO PARAIBANO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
112
RESULTADOS E DISCUSSÃO
26,2%
23,8%
0% 0% 0%
MARÇO ABRIL
113
Durante estas reuniões ficou pactuado que os residentes de MFC iriam atuar
na linha de frente do COVID-19, mantendo suas atividades práticas nas UBS do
município. Além disso, ficou estabelecido que cada Distrito Geo-Administrativo (DGA)
do município teria uma unidade da residência como referência para atendimento de
usuários sintomáticos respiratórios (SR). Desta forma, enquanto as 4 UBS receberiam
todos os SR referenciados do município (Figura 1), as demais UBS poderiam manter
seu cardápio de atendimento normal.
A coordenação da residência, ainda, auxiliou a gestão do município a elaborar
todos os decretos municipais do município. Como também ofertou mobiliário para
algumas UBS e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todas as unidades
de saúde (Figura 2), visto que o município não conseguia comprar EPI, por falta dos
produtos no mercado, como também não conseguia receber dos seus fornecedores
licitados.
114
Figura 2. Entrega de EPIs e mobiliários as UBS.
115
Figura 3. Cronograma das atividades da residência
116
tanto, a coordenação da residência, através da UNIFIP, forneceu toda estrutura para
o desenvolvimento do projeto no município: Sala com computadores com webcam e
microfone, telefones e os recursos humanos que eram compostos por residentes da
residência multiprofissional, residentes de MFC e internos do curso de medicina.
117
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
118
ROTINAS DE SERVIÇOS IMPLEMENTADOS PELAS EQUIPES DE ESF
DURANTE A PANDEMIA COVID-19 NO ESTADO DA PARAÍBA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
ROGÉRIO, W.P.; ARAÚJO, M.P.S.; SOUZA, F.M.; LIMA, O.C.; MACIEL, E.L.N.;
PRADO, T.N. Proteção dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde: análise dos
planos de contingência das capitais brasileiras em tempos de pandemia. Revista
Brasileira de Saúde Ocupacional [online]. 2021, v. 46 [Acessado 10 Novembro
2022] , e48. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2317-6369000011521>. Epub
03 Dez 2021. ISSN 2317-6369.
SILVA, W.R.S.; DUARTE, P.O.; FELIPE, D.A.; SOUSA, F.O.S.. A gestão do cuidado
em uma unidade básica de saúde no contexto da pandemia de Covid-19. Trabalho,
Educação e Saúde [online]. 2021, v. 19 [Acessado 10 Novembro 2022] ,
e00330161. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00330>. Epub
12 Nov 2021. ISSN 1981-7746
122
ACESSO AVANÇADO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM REGIÃO DO
SEMIÁRIDO BRASILEIRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram analisados dados de julho de 2020 a junho de 2021, período este que
também englobou a pandemia do SARS-COV2. Neste período, foram realizadas
2.215 consultas, tendo um aumento de 126% no número de atendimentos na ESF,
comparando o primeiro e último mês de pesquisa.
Nota-se a importância das consultas agendadas principalmente para os
pacientes com enfermidades crônicas e sub-agudas. Afinal, é reconhecido que não
haver a programação da marcação de consultas compromete o processo de trabalho
da equipe, bem como o acesso aos serviços (STAMOULIS, 2014).
Com os agendamentos foi esperado maior efetividade das consultas e, desta
forma, o aprimoramento da qualidade da atenção em saúde. É possível inferir que os
atendimentos agendados associado a uma demanda espontânea, que seguiu
parâmetros de triagem, conseguiu garantir, assim, o acesso da população, melhorar
a qualidade de cada atendimento e ampliar o acesso.
Sob outra perspectiva, acredita-se que fazer o atendimento agendado auxiliou
a reconhecer as dificuldades enfrentadas em cada microárea e buscar ações mais
eficazes. Com isso, a sobrecarga de demanda e a insatisfação diminuíram
gradativamente. Em parte, abandona-se a cultura de procurar a unidade somente para
consulta médica ou para tratar doença e abre-se espaço para ambiente de cuidado e
promoção de saúde.
Apesar de não comprometer 1/5 das consultas agendadas pela Estratégia de
Saúde da Família, o absenteísmo deve ter sua importância analisada, uma vez que
“as faltas podem causar no serviço de saúde, inclusive de caráter financeiro e no
cuidado do usuário” (IZECKSOHN; FERREIRA, 2014).
Parte deste valor é explicado pela presença do atendimento na Policlínica da
cidade que segue através de encaminhamos da UBS, mas também apresenta
horários de demanda espontânea, garantindo assim maior acesso da população a
consulta médica, apesar de não ser com sua equipe de referência. Também é
explicado devido ao próprio esquecimento da população, que pode demorar dias até
ter a consulta, mesmo que, no ato da marcação na recepção da UBS, seja
devidamente orientado a respeito de data e hora do atendimento.
Estudo sobre a falta às consultas médicas agendadas na percepção dos
usuários acompanhados pela Estratégia de Saúde da Família de Manguinhos no Rio
de Janeiro apontou os seguintes motivos para o não comparecimento às consultas
agendadas (IZECKSOHN; FERREIRA, 2014, p. 235), “o esquecimento assim como o
agendamento em horários inoportunos. Alguns ruídos na comunicação entre os
usuários com a Unidade de Saúde também foram identificados, como a
124
impossibilidade de cancelamento do encontro sem que o usuário compareça ao
serviço”.
Por conseguinte, um dado que deve ser analisado é o de diminuição do número
total de consultas nos meses de novembro e dezembro, seguido de aumento em
janeiro, explicado pela proximidade com feriados e eventos de final de ano, período
em que, de modo geral, se espera queda nos atendimentos. Como abordado
anteriormente, Santa Luzia apresenta população flutuante devido ao Complexo Eólico
presente em seu território, trazendo pessoas de cidades circunvizinhas.
Nenhum sistema de agendamento, incluindo acesso avançado, pode funcionar
se um médico tem muitos pacientes. Portanto, a demanda do paciente para visitas e
capacidade do médico para as visitas programadas devem estar em equilíbrio. O
acesso avançado pode funcionar bem mesmo se a demanda exceder a capacidade
em um determinado dia, mas se a demanda exceder permanentemente a capacidade,
nenhum sistema funcionará, nem o modelo tradicional, nem o modelo de acesso
avançado (MURRAY; BERWICK, 2003).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
125
MURRAY, M. et al. Improving Timely Access to Primary Care: Case Studies of the
Advanced Access Model. JAMA, v. 289, n. 8, 1042-1046, 2003. Disponível em:
http://www.sfhp.org/files/Improving_Timely_Access_to_Primary_Care1.pdf. Acesso
em: 04 nov. 2022
126
O DEBATE SOBRE A TRANSFOBIA COMO ESTRATÉGIA DE CAPACITAÇÃO
PROFISSIONAL PARA A ATENÇÃO A SAÚDE DA POPULAÇÃO TRANS NO
INSTITUTO CÂNDIDA VARGAS
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
METODOLOGIA
A ação consistiu num evento com formato de mesa redonda. Contou com três
participantes, que tiveram cerca de 20 a 30 minutos para realizarem as suas falas,
com tolerância de até cinco minutos para conclusão. Teve duração de 3 horas, com
mais ou menos 2 horas e 30 minutos de exposição e 30 minutos de perguntas e
demais intervenções dos ouvintes e resposta pelos integrantes da mesa. A opção por
um evento de curta duração se deu devido à quantidade elevada de demandas
recebidas pela maternidade no horário, que faz com que os profissionais não
consigam permanecer durante muito tempo neste tipo de atividade.
A equipe executora foi formada pelo estagiário, que também foi o mediador da
mesa, pelo setor de Serviço Social do ICV e pela coordenadora e alguns integrantes
do referido projeto de extensão, que estavam presentes no evento.
A mesa contou com as seguintes participações, como pode ser visto no material
de divulgação a seguir:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
129
REFERÊNCIAS
130
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA: EXPERIÊNCIAS DE MÉDICOS QUE
ATUAM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO SERTÃO PARAIBANO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Estudo de campo com abordagem qualitativa, que foi realizado nas unidades
básicas de saúde de Patos, Paraíba. Participaram da pesquisa 27,5% (n=11) do
universo. Foram incluídos os médicos que atuam na atenção primária à saúde que
prestem atendimento à criança em seu cotidiano de trabalho e excluídos os médicos
que possuíam pós-graduação e/ou residência médica em pediatria, bem como
aqueles com atuação inferior a seis meses na atenção básica (AB).
Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista, a qual os entrevistados
foram contactados através de mensagens de texto através de um aplicativo
multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones
por meio de uma conexão de internet, chamada WhatsApp, em que foi abordado a
síntese do projeto de pesquisa. Em seguida, foram direcionados para um formulário
online, através de um link, o qual é iniciado com o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), uma vez que o estudo foi submetido ao Comitê de Ética em
Pesquisa do Centro Universitário de Patos, aprovado mediante número do parecer:
5.612.443.
131
Os dados foram analisados do ponto de vista da metodologia qualitativa através
da avaliação compreensiva dos discursos dos sujeitos envolvidos na pesquisa. Para
tanto, foi adotada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (LEFÈVRE; LEFÈVRE;
TEIXEIRA, 2000).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
132
Quadro 2. “Conte suas experiências referentes ao uso da caderneta de saúde da criança.”.
Quadro 3. “Como é, para você, o preenchimento da caderneta (fale as razões para preenchimento e
não preenchimento)?”.
133
Quadro 4. “Considera de importância, na prática dos profissionais de saúde da atenção primária à
saúde, os registros feitos de forma correta na caderneta de saúde da criança? Por quê?”
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SANTOS, Daiane Ribeiro dos et al. Avaliação da eficácia do Programa Rede Mãe
Paranaense. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 44, n. 124, p. 70-85, mar. 2020.
135
RESIDÊNCIA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE FRENTE AO USO
ABUSIVO DE BENZODIAZEPÍNICOS NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
136
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
138
FEGADOLLI, C; VARELA, N.M.D.C; ELISALO L.A. Uso e abuso de benzodiazepínicos
na atenção primária à saúde: práticas profissionais no Brasil e em Cuba. Cadernos de
Saúde Pública. v. 35, n. 6, e00097718, 2019.
139
AUTOMEDICAÇÃO E USO INDISCRIMINADO DE FÁRMACOS: VIVÊNCIA NA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
140
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
142
FARO, André et al. COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado. Estudos
de psicologia (Campinas), v. 37, 2020.
GOMES, Luis Henrique Alves; ALMEIDA, Laisy Amorim Farias de; SILVA, Caio
Cézar Tenório Alves da; ROSA, Alfredo Aurélio Marinho; ROSA FILHO, Alfredo
Aurélio Marinho. Fatores envolvidos na prática de renovação automática de receitas
médicas no contexto da atenção básica. Saúde Coletiva (Barueri), [S.L.], v. 11, n.
62, p. 5202-5211, 1 mar. 2021. MPM Comunicacao.
http://dx.doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i62p5202-5211.
PAULA, Claudia Costa da Silva; CAMPOS, Renata Bernardes Faria; SOUZA, Maria
Celeste Reis Fernandes de. USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS: uma
perspectiva cultural / irrational use of medicines. Brazilian Journal Of
Development, [S.L.], v. 7, n. 3, p. 21660-21676, 2021. Brazilian Journal of
Development. http://dx.doi.org/10.34117/bjdv7n3-060.
143
FRAGILIDADE EM IDOSOS HOSPITALIZADOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
144
Descrever o relato da experiência vivenciado por uma Enfermeira e
pesquisadora em uma unidade hospitalar referência na Paraíba em Cardiologia,
Neurologia crônica e cuidados prolongados, a fragilidade em pessoas idosas
hospitalizadas e o que compromete sua recuperação.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
145
Para Ensrud et al. (2018) as chances de imobilidade no idoso hospitalizado se
dá em decorrência da presença de DCNTs e múltimorbidade podendo adiar o
processo de reabilitação ou até mesmo agravar o quadro clínico e assim elevando a
permanência no âmbito hospitalar.
Os cuidados com os idosos hospitalizados vêm sendo um desafio para os
profissionais de saúde, bem como os setores hospitalares para que possam garantir
uma assistência integral e especializada (BORDIN et al., 2022). Portanto, a
enfermagem tem estudado estratégias de qualificação da assistência no contexto de
cuidados às pessoas idosas hospitalizadas, com planejamento de ações para nortear
o cuidado prestado à população idosa, e assim facilitando o cuidado, principalmente
aqueles mais dependentes ou mais fragilizados (POLARO, MONTENEGRO 2017;
TEÓFILO et al., 2022).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
146
CORREIA, Analine de Souza Bandeira et al. Residência Multiprofissional: Relato de
experiência do cuidado ao idoso hospitalizado. In: VI Congresso Internacional de
Envelhecimento Humano. 2019.
OP HET VELD, Linda PM et al. Can resources moderate the impact of levels of frailty
on adverse outcomes among (pre-) frail older people? A longitudinal study. BMC
geriatrics, v. 17, n. 1, p. 1-8, 2017.
SANTOS, Fernanda dos et al. Falls of elderly people living in rural areas: prevalence
and associated factors. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, p. 177-183, 2019.
SILVA, Filipe Melo et al. Análise da incidência de internações e óbitos por Infarto
Agudo do Miocárdio entre idosos. Rev Enferm UFPI. 2018 Jan-Mar; 7(1):33-7.
SOUSA, Jacy Aurelia Vieira de et al. Modelo preditivo de fragilidade física em idosos
longevos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 26, 2018.
147
TEÓFILO, Tiago José Silveira et al. Associação entre fragilidade e risco de quedas
em pessoas idosas hospitalizadas no Nordeste do Brasil. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v. 15, n. 10, p. e10817-e10817, 2022.
148
IMPLANTAÇÃO DE GRUPO TERAPÊUTICO DE IDOSOS POR UMA EQUIPE DE
RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NO
SERTÃO PARAÍBANO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
149
cuidados com a saúde desse público que enfrentou um período de isolamento tão
restrito.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GOMES, R.; NASCIMENTO, E. F.; ARAÚJO, F. C. Por que os homens buscam menos
os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa
escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
23, n. 3, p. 565-574, 2007.
151
HAMMERSCHMIDT, K.S. de A; SANTANA, R.F. Saúde do idoso em tempos de
pandemia Covid-19. Cogitareenferm.,2020.
152
PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL PARA CRIANÇAS COM TEA
(TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA)
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
1. Aquecimento com música e dança para fixar a atenção das crianças com
autismo devido a sua hiperatividade;
2. Peça teatral com estudantes e profissionais da rede municipal de ensino sobre
153
consequências de má higiene, dieta cariogênica, importância de uma dieta com
alimentos não cariogênicos e da escovação de maneira extrovertida e
educativa;
3. Escovação assistida e Aplicação de Flúor em todas as crianças presentes;
4. Entregas de Kits de Higiene Bucal para todas as crianças do CIACD (as que
não estiveram presentes, tiveram seus kits reservados e entregues
posteriormente);
5. Orientações sobre higienização bucal e dieta cariogênica e suas
consequências para os responsáveis pelas crianças.
RESULTADOS
154
PERGUNTA RESPOSTAS
SE ELE PARTICIPOU, HOUVE UMA SIM (15)
MELHORA NA COOPERAÇÃO NA NÃO (4)
ESCOVAÇÃO APÓS A AÇÃO DA
SAÚDE BUCAL NO DIA 25/11?
É COOPERATIVO NO CONSULTAS SIM (10)
ODONTOLÓGICAS? NÃO (9)
FICOU MAIS COOPERATIVO SIM (15)
DEPOIS DAS AÇÕES DO DIA NÃO (4)
25/11/2021?
CONCLUSÃO
155
sessões de acolhimento e ações em dias diferentes, para acoplar e oferecer esse
serviço para todos os pacientes do CIACD.
Com isso, observa-se que os dados do questionário demonstram um aumento
significativo na aceitação da criança com autismo com a cooperação da higienização
bucal caseira e com a equipe de saúde bucal em consultório odontológico. Mostrando
que uma abordagem de promoção e prevenção bem pensada, dá um feedback
positivo e aumenta o cooperativismo do paciente autista.
REFERÊNCIAS
156
COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENSINO E SERVIÇO: POTENCIALIZANDO A
EDUCAÇÃO PERMANENTE, A FORMAÇÃO EM SAÚDE NA II MACRORREGIÃO
DE SAÚDE
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
158
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
159
ARCO DE MAGUEREZ: GRUPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
160
teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade (OLIVEIRA; VELOSO;
OLIVEIRA, 2020).
Destaca-se que a Unidade de Saúde da Família está localizada em um bairro
suburbano da cidade de Princesa Isabel, sendo composta por uma população, em sua
maioria, em situação de vulnerabilidade socioeconômica e baixa escolaridade.
Enquanto que a população do estudo é composta por gestantes entre quinze e
quarenta e três anos de idade, com graus instrucionais e socioeconômicos variáveis.
Ressalta-se que as atividades foram planejadas e executadas pela equipe de
Estratégia de Saúde da Família da Unidade supracitada, principalmente na sala de
atividades coletivas. As atividades realizadas tiveram a participação de 87% (vinte)
das gestantes de forma contínua e 13% (três) de forma esporádica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
162
Figura 5 – Participação de profissionais
de saúde na unidade
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SOUSA, A. I.; ALVES, M. J. C.; VALVASSORI, S. Saúde da mulher. In: GUSSO, G.;
LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2019. p. 753 – 756.
164
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANTE EM SAÚDE PARA
PROFISSIONAIS dA EDUCAÇÃO E AlUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE
ESPERANÇA-PB
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
165
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Höfling EM. Estado e políticas (públicas) sociais. Caderno Cedes 2001; 55:30-41.,
168
O ENSINO EM SAÚDE PÚBLICA OFERTADO A ESTUDANTES DOS CURSOS
TÉCNICOS E AUXILIARES EM SAÚDE BUCAL: UMA EXPERIÊNCIA PARA O
SUS
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
● Júri simulado
Uma das estratégias utilizadas por uma das professoras da disciplina, foi a
implementação do Júri Simulado (MONTEIRO, PISSAIA, THOMAS, 2018), como
atividade avaliativa ativa da disciplina. O Júri Simulado consiste em uma proposta
metodológica onde os estudantes são colocados como protagonistas, desenvolvendo
o senso crítico, ampliando suas competências e habilidades de argumentação e
expressão verbal, persuasão, formação e organização de ideias e respeito à opinião
do outro por meio de discussão de temas. Com ele, os estudantes são capazes de se
tornarem profissionais deliberadores de conflitos morais no âmbito da ética em saúde.
Para tal, na atividade proposta, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi posto como
réu do processo, onde o mesmo era acusado de: grande espera nas filas do SUS,
falta de material de trabalho (como luvas, algodão e seringas, por exemplo), má gestão
e administração de recursos, desmonte das Políticas Públicas de saúde, ausência de
profissionais qualificados e extinção de programas como o Brasil Sorridente.
Os estudantes foram alocados em 4 grupos distintos: Testemunhas de
Acusação e Defesa, Defensoria, Acusação e Júri Popular. As testemunhas poderiam
ser arguidas pela acusação ou defesa e estes tratavam-se de gestores, usuários e
trabalhadores do SUS que estivessem felizes ou descontentes com o sistema. A
defensoria traria os elementos de defesa do réu, enquanto a acusação traria os
elementos de possível condenação do réu. O Júri, composto por pessoas
aleatoriamente sorteadas ao acaso, assim como no verdadeiro Júri Popular, deveriam
julgar através dos elementos de acusação e defesa qual o veredito para o réu. Em
nossa atividade, o mesmo foi considerado culpado em decorrência das acusações
supracitadas anteriormente.
Em outra turma, foi observado pelo professor que não havia uma exploração
ampla na ementa sobre a história da formação do SUS no Brasil. Portanto, foi proposto
que se incluíssem aulas a mais no decorrer da disciplina sobre o assunto e a posterior
construção de uma linha do tempo em grupos, com os principais marcos da história
do Sistema de Saúde Brasileiro.
170
Figura 1: Linhas do tempo construída pelos alunos do curso Técnico em Saúde Bucal.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
172
APOIO INSTITUCIONAL COMO INTERFACE NA GESTÃO DO SUS DA
PARAÍBA: FORTALECENDO AS REGIÕES DE SAÚDE NO PROCESSO DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
INTRODUÇÃO
173
da gestão estadual incumbidos de acompanhar e coordenar a política de saúde em
âmbito regional junto aos municípios paraibanos (BRUTSCHER et al., 2017).
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
175
VASCONCELOS, M. F. F.; MORSCHEL, A. O apoio institucional e a produção de
redes: do desassossego dos mapas vigentes na Saúde Coletiva. Interface
(Botucatu), Botucatu, v. 13, supl. 1, p. 729-38, 2009.
176
EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: PERSPECTIVA DOS
PRECEPTORES VINCULADOS AO PET - SAÚDE EM CUITÉ E NOVA
FLORESTA, PARAÍBA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
177
Mediante a participação em fóruns de discussões online realizados via
plataforma Google Meet, averiguou-se as concepções dos profissionais. Os fóruns
virtuais foram conduzidos no formato de grupos focais e com base em um roteiro
semiestruturado. Formou-se 2 grupos de preceptores para as discussões. A coleta do
material ocorreu entre os dias 1 e 11 de dezembro de 2020.
A referida pesquisa faz parte do projeto intitulado “TRABALHO
COLABORATIVO: perspectivas e conceitos entre integrantes do PET-Saúde-
Interprofissionalidade”, que foi aprovado pelo do Conselho de Ética da Universidade
Federal de Campina Grande (CAAE nº 37254020.4.0000.5182). Todos os
participantes assinaram e receberam uma cópia do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE). O conteúdo que emergiu dos fóruns foi transcrito e analisado
segundo a Análise de Conteúdo de Bardin (1977).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Categorias Subcategorias f
Contribuições do O PET como experiência 17
PET para os enriquecedora para a formação dos
estudantes e estudantes
para os serviços O PET como ferramenta de 28
transformações e superações nos
serviços
Total 45
Categorias Subcategorias f
Limitações de Divergência de horários 6
articulação entre Falta de flexibilidade no serviço 11
o PET e serviço Resistência da comunidade na prática 15
de saúde colaborativa em saúde
Resistência dos profissionais na 28
prática colaborativa em saúde
Hierarquia entre as profissões 22
Total 82
Limitações da Formação enrijecida pelo modelo 17
grade curricular biomédico
para a efetivação Falta de disciplinas de saúde na 7
da educação grade curricular do curso de Biologia
interprofissional A universidade não prepara os 9
estudantes para as fragilidades do
SUS
Total 33
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
180
MOREIRA, A.S, et al. Educação interprofissional e formação em saúde: vivências de
monitores do programa PET-Saúde/Interprofissionalidade. VI Jornada HUPAA
cuidado humanizado; abordagem multiprofissional. Maceió, 2021
181
SAÚDE E GARANTIA DE DIREITOS: A ATENÇÃO À PESSOA COM DOENÇA
RARA NO SUS
INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de uma política pública voltada para
Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprovada através da Portaria Nº
199, de 30/01/2014, na qual “considera-se doença rara aquela que afeta até 65
pessoas em cada 100.00 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos”.
A Política de Atenção às pessoas com Doenças Raras é considerada um avanço
significativo no Brasil, segundo Fonseca (2014), ela promove sentimentos de
esperança não só para os pacientes, mas, também para seus familiares e/ou
cuidadores. Para o Ministério da Saúde (MS), “as doenças raras são caracterizadas
por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para
doença, mas também, de pessoa para pessoa, acometida pela mesma condição”
(MORO, 2020, p. 19).
Neste sentido, o reconhecimento das doenças raras e o seu processo de
diagnóstico e acesso aos serviços compreende longo período e requer a atenção de
todos os níveis de saúde e articulação intersetorial para a promoção da integralidade
do cuidado. No Brasil, os dados apontados pela Associação da Indústria Farmacêutica
de Pesquisa (Interfarma) estimam-se que 13 milhões de brasileiros são acometidos
por alguma enfermidade rara, logo, a atuação colaborativa e interprofissional em
saúde se torna primordial (SOUZA, et al, 2019).
OBJETIVOS
METODOLOGIA
182
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em primeira análise, vale destacar que as doenças raras, por serem condições
crônicas e graves, requerem atenção e acompanhamento especializado e
interdisciplinar. Conforme Silva e Mendes (2013, p. 59), “a construção da prática
interdisciplinar tem o potencial de contribuir para a superação de uma visão/ação
compartimentada, fragmentária e individual em saúde”. Desse modo, o
estabelecimento de cuidados contínuos e as ações integradas e intersetoriais têm sido
primordiais para lidar com o desenvolvimento dessas doenças. Em 2022, o MS
instituiu as principais Linhas de Cuidados às Pessoas com Condições Raras,
contribuindo para reorganização da assistência em saúde através de ações de
referência e contrarreferência entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção
Especializada (AE).
Além disso, a Portaria n.199/2014, estabeleceu dois eixos estruturantes de
assistência em saúde, que permitem identificar as condições raras de acordo com
suas especificidades. No eixo I estão dispostas as doenças raras de origem genética
(anomalias congênitas ou de manifestação tardia, deficiência intelectual e erros inatos
de metabolismo). No eixo II, estão as condições raras de origem não genéticas, com
etiologias distintas. Essa determinação dos eixos permite estruturar a rede de
assistência e ampliar o acesso aos serviços especializados. No cenário atual, até
meados de abril de 2022, o Brasil dispunha de apenas 21 estabelecimentos de saúde
classificados como Serviços de Atenção Especializada ou Serviços de Referência em
Condições Raras, destes, 5 estão localizados na região nordeste do país. Tais
estabelecimentos devem oferecer atenção diagnóstica e terapêutica específica, em
caráter multidisciplinar, dispondo de uma equipe assistencial mínima e/ou ampliada
composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, médico, responsável técnico,
diversas especialidades médicas e multiprofissionais, conforme as necessidades de
saúde e estrutura da assistência. Nessa direção, embora ainda insuficiente, observa-
se um avanço na atenção em saúde às pessoas com doenças raras, possibilitando
uma assistência multi e interdisciplinar, com o envolvimento de profissionais,
cuidadores e familiares no processo de cuidar.
Em segunda análise, é importante ressaltar que esses avanços têm
conquistado espaço na agenda do governo, mesmo que lentamente, com a
implantação de unidades de atenção e assistência em doenças raras em todo o país.
Na Paraíba, foi inaugurado, em 15 de fevereiro de 2022, o primeiro Centro de
Referência Multiprofissional em Doenças Raras (CRMDR), no município de João
Pessoa/PB. Este Serviço caracteriza-se como um equipamento de saúde, voltado
para assistência integral e multidisciplinar aos usuários do SUS acometidos por
doença rara. Para isso, dispõe de uma equipe multiprofissional composta por diversas
especialidades médicas e multiprofissionais, conforme definidas pela Linha de
Cuidados. Importa destacar que o CRMDR faz parte de um Complexo Multidisciplinar
em Deficiências e Doenças Raras que está em processo de implantação na Paraíba,
constituído pelos seguintes serviços: 1 Hospital de Referência em Doenças Raras; 1
Centro de Referência Multiprofissional; 1 Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais; 1 Centro de Especialidade em Reabilitação (tipo IV); 1 Casa de
acolhimento; e 1 Escola inclusiva. Ademais, as atividades assistenciais ofertadas pelo
CRMDR, consistem em ações de investigação e/ou confirmação diagnóstica,
tratamentos específicos, encaminhamentos e orientações, articulação intersetorial,
acesso a exames e medicamentos de alto custo, promoção de qualidade de vida,
183
formação e capacitação continuada através do fortalecimento de vínculos entre
ensino, serviço e extensão, por meio da inserção de programas de residências em
saúde e outras iniciativas de educação permanente, promovidas pelo CRMDR.
RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
LUZ, Geisa dos Santos. Relação entre famílias de pessoas com doenças raras e os
serviços de saúde: desafios e possibilidades. Tese (Doutorado) – Universidade
Federal do Rio Grande, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem, Rio Grande, 2014.
184
MORO, Rosângela Wolff. Doenças Raras e Políticas Públicas: entender, acolher e
atender. São Paulo, SP: Matrix Editora, 2020.
SOUZA, Ítala Paris de et al. Doenças genéticas raras com abordagem qualitativa:
revisão integrativa da literatura nacional e internacional. Ciência & Saúde Coletiva
[online]. 2019, v. 24, n. 10 [Acessado 3 novembro 2022], pp. 3683-3700. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.17822019>. Epub 26 Set 2019.
ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.17822019.
185
FINANCIAMENTO E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: OS
DESAFIOS DA GESTÃO PÚBLICA NO SUS
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
187
CONCLUSÃO E/OU RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
188
CEDMEX: FACILITANDO O ACESSO AOS USUÁRIOS DA 12ª GERÊNCIA
REGIONAL DE SAÚDE DA PARAÍBA
INTRODUÇÃO
189
da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de
cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
(PCDT) publicados pelo Ministério da Saúde (MS).
Para execução do Componente Especializado, o Estado da Paraíba dispõe,
atualmente, de 25 unidades de dispensação distribuídas em todo território estadual,
para o atendimento integral dos 223 municípios do Estado. Portanto, tendo em vista,
o grande quantitativo de pacientes atendidos por cada unidade e a dificuldade de
acesso regular dos pacientes ao serviço, por questões sociodemográficas,
socioeconômicas e as condições gerais de saúde, o CEDMEX da 12ª Gerencia
Regional de Saúde, localizado no município de Itabaiana implantou em seu processo
de trabalho a descentralização da dispensação final ao usuário, por meio de
pactuação com a gestão municipal de 13 municípios componentes da 12ª Gerência
Regional de Saúde (GRS).
OBJETIVOS
METODOLOGIA
190
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
191
BRASIL. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
Rename 2022, Brasília, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº PORTARIA Nº 3.916, DE 30 DE OUTUBRO
DE 1998. Brasília, 1998.
DRUMMOND, E. D.; et al. Acesso da população brasileira adulta a medicamentos
prescritos. Revista brasileira de Epidemiologia, v. 21, 2018 Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/6sqQxyJBQ7mNWYc8DJgPW9k/?lang=pt>.
Acesso em: 03 nov. 2022.
MELLO, R. G. O fornecimento de medicamentos pelo poder público e a competência
da Justiça Federal. Revista da SJRJ, Rio de Janeiro, n. 27, p. 139-150, março, 2010.
Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica – PDCEAF. SES - Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/page/1865-politica-
de-descentralizacao-do-componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica-
pdceaf>. Acesso em: 05, nov. 2022.
192
PROGRAMA PET NA GESTÃO DAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO E
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: A REALIDADE DO PREVINE BRASIL EM UMA UBS
EM JOÃO PESSOA
INTRODUÇÃO
Este trabalho traz um breve relato sobre o Previne Brasil e sua efetivação em
uma Unidade Básica de Saúde, através do acompanhamento de estudantes, docentes
e profissionais vinculados ao PET-Saúde/Gestão e Assistência, e teve início em
agosto/2022 pela UFPB e a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com os
Ministérios da Educação e da Saúde.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
195
O APOIO REGIONAL NA PRODUÇÃO DO CUIDADO E GESTÃO EM SAÚDE
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
196
Brejo dos Santos, Catolé do Rocha, Jericó, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, São
Bento, São José do Brejo do Cruz.
Este relato foi construído a partir da análise e reflexão de informações
registradas em diário de campo, agenda online, portfólio e relatórios (ferramentas
utilizadas por residentes), assim como também informações contidas nos livros de
registros de cada setor citado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
197
No que diz respeito ao setor de imunização, o apoiador regional acompanhado
do apoio focal em imunização desenvolveram em todos os municípios da região visitas
técnicas no intuito de trabalhar as baixas coberturas vacinais, com momentos de EPS,
espaços de discussões e articulações com coordenações e equipes de saúde da
família e, ainda, visitas em todas as salas de vacina, tendo como o principal resultado
o alcance da meta da cobertura vacinal da poliomielite (> 95%) em todos os dez
municípios apoiados, uma ação válida que contribui para que a doença pólio, já
erradicada, não volte ao território regional e paraibano.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
198
O IMPACTO DO SUS NO CUIDADO MULTIDISCIPLINAR DE PACIENTE COM
SÍNDROME DE WERDNIG-HOFFMAN (AME TIPO I)
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
199
RESULTADOS E DISCUSSÃO
200
na promoção e no cuidado integral com a saúde dos brasileiros (MARTINS, T.C.F, et
al., 2021).
Defender o SUS é dever de todos os governos, gestores, sociedade civil
organizada, comunidade científica e profissionais de saúde (DUARTE, E.; EBLE, L.
J.; GARCIA, L. P., 2018). Deve-se ressaltar que a assistência domiciliar, quando
realizada com responsabilidade, competência e supervisão, pode trazer muitos
benefícios ao paciente e à sua família (VIEIRA, L. M. N. et al., 2012).
Conforme Bianchini et al. (2015), percebe-se que o acolhimento familiar e
terapêutico é capaz de permitir que a criança, apesar da gravidade de seu quadro
clínico. Diante da síndrome, que tem como característica comprometer o tempo de
vida aos seus primeiros anos, é imprescindível que as famílias sejam amparadas
pelos serviços e pelos profissionais de saúde no sentido de oferecer respostas
resolutivas no mais curto espaço de tempo. E se o tempo urge, maior importância
toma a oferta de práticas profissionais ampliadas, precisas e efetivas, que se
assentem no viver e não apenas no comprometimento mortífero pela doença
(SOARES, J. L.; ARAÚJO, L. F. S.; BELLATO, R., 2015).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
201
infância). Apresentação de um caso e revisão da literatura. MedUNAB, v. 13, n.2, p.
116-122, 2010.
OGINO, S.; WILSON, R.B.; GOLD, B. New insights on the evolution of the SMN1 and
SMN2 region: simulation and meta-analysis for allele and haplotype frequency
calculations. European Journal of Human Genetics, v. 12, n. 12, p. 1015–1023,
2004.
202
MAPEAMENTO INTELIGENTE DA USF JARDINS: PLANEJAMENTO,
ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DAS QUESTÕES DE SAÚDE DA FAMÍLIA,
UTILIZANDO DADOS GEORREFERENCIADOS
INTRODUÇÃO
O termo território origina-se do latim territorium que deriva de terra e que nos
tratados de agrimensura aparece com o significado de ‘pedaço de terra apropriada’.
Em uma acepção mais antiga pode significar uma porção delimitada da superfície
terrestre. (Haesbaert, 1997, 2005; Souza & Pedon, 2007).
A territorialização do Sistema Único de Saúde (SUS) consiste em organizar os
serviços de acordo com o território, ou seja, conhecer a área, e a partir das suas
necessidades organizar os sistemas de atendimento para os habitantes. Para
conhecer o território é necessário que aconteçam visitas. Muito mais que uma
extensão geométrica apresenta um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo,
tecnológico, político, social e cultural, que o caracteriza e se expressa num território
em permanente construção (MENDES, 1993). Portanto, é o resultado de uma
acumulação de situações históricas, ambientais e sociais que promovem condições
particulares para a produção de doenças (BARCELLOS et al, 2002).
As visitas surgiram muito antes da implementação do SUS, diante das
afirmações anteriores é possível perceber, empiricamente na atualidade muitas
características, desde as primeiras visitas sanitárias por volta da década de 1950, hoje
empregada na atual conjuntura dos serviços públicos de saúde. Destacando-se o
Programa da Saúde da Família (PSF) criado no ano de 1991.
Para se desenvolver ações destinadas no contexto do PSF a visita domiciliária
constitui-se de uma atividade utilizada com a finalidade de subsidiar a intervenção no
processo saúde-doença de indivíduos ou o planejamento de ações almejando à
promoção de saúde da coletividade, se constituindo em um instrumento essencial,
utilizado pelos integrantes das equipes de saúde para conhecer as condições de vida
e saúde das famílias sob sua responsabilidade. (SANTOS & KIRSCHBAUM, 2008).
Diante do exposto, o profissional Agente Comunitário de Saúde (ACS)
vinculado ao PSF atua nas unidades básicas para estabelecer relação entre a
comunidade e os serviços de saúde. Vale ressaltar a criação da Portaria nº 2436/2017,
legislação que aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e determina
como princípios e diretrizes: “o exercício de práticas de cuidado e gestão democráticas
e participativas, trabalho em equipe, dirigido a populações de territórios definidos,
compreendendo o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, em busca de
uma atenção integral. Esta iniciativa colabora também com a alimentação de dados
fornecidos para o Ministério da Saúde, de acordo com o artigo 1° da portaria 204/2016,
que define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos
de saúde pública nos espaços públicos e privados de Saúde. De acordo com
NONATO (2020), território é compreendido como um espaço dinâmico e em constante
mudança, está sujeito a variabilidade de riscos e a vulnerabilidades sociais. Ao ser
considerado vivo e dinâmico é capaz de produzir e reproduzir o processo de saúde-
203
doença (devendo ser analisado sobre a óptica epidemiológica), e permite identificar
fatores e condições relacionadas ao processo de determinação social.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
204
Imagem 1. Mapa Inteligente - Área de abrangência USF Jardins
CONCLUSÃO
205
Conclui-se, de forma geral, que a elaboração do mapa traz benefícios no
acesso às informações de como a comunidade se organiza, entre suas delimitações,
instalações e diversidades sócio-demográficas, visto que o mapeamento inteligente
possibilita uma visão realista e atualizada da comunidade. Entende-se que esta
ferramenta é uma estratégia de grande utilidade para que a equipe da UBS gerencie
e planeje ações de saúde e ambientais nos mais complexos cenários de maneira mais
eficiente, melhorando a qualidade de vida dessa população.
REFERÊNCIAS
BARCELLOS, C.; SABROZA, P.C.; PEITER, P.; ROJAS, L.I. (2002) Organização
espacial, saúde e qualidade de vida: A análise espacial e o uso de indicadores na
avaliação de situações de saúde. Informe Epidemiológico do SUS, 11(3): 129-138
206
GESTAR SAUDÁVEL-DE 0 A 1000
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
209
O papel das políticas públicas nos primeiros 1000 dias. Disponível em:
<https://www.primeiros1000dias.com.br/artigos/politicas-publicas-mil-dias>. Acesso
em março de 2021.
210
A IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
211
até mesmo dos profissionais que se sentem acuados em concretizar o caso e relatar
seu diagnóstico (ROLIM et al., 2014).
As medidas de proteção previstas no Art. 101 do ECA/90 são destinadas tanto
à criança quanto ao adolescente que dela necessite, em razão de ação ou omissão
de seus pais ou responsáveis, do Estado ou da própria sociedade, na hipótese de
lesão ou a simples ameaça de lesão a seus direitos. O acolhimento institucional
também é medida de proteção cabível em casos de abusos a crianças e adolescente
praticado por pais ou responsáveis, conforme dispõe o Art. 101, VII, do ECA/90
(SILVA, 2022).
A Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes
e suas famílias em Situação de Violências do Ministério da Saúde indica que o
atendimento à vítima de violência deve contemplar as esferas do acolhimento, do
atendimento, da notificação e do seguimento dos casos na rede. Assim, espera-se
que a rede de atendimento possa ofertar profilaxia, avaliação psicológica e
acompanhamento terapêutico do caso de forma singular (SERRA et al., 2014).
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Beatriz Angel de Azeredo Soares; ANDRÉ, Ismael Soares; DOS SANTOS
MAIA, Luiz Faustino. Ações do enfermeiro na prevenção da violência contra a
criança e ao adolescente. Revista Remecs-Revista Multidisciplinar de Estudos
Científicos em Saúde, 2022, 39-39.
213
ROLIM, Ana Carine Arruda et al. Subnotificação de maus-tratos em crianças e
adolescentes na Atenção Básica e análise de fatores associados. Saúde em
Debate, v. 38, p. 794-804, 2014.
214
RESTABELECIMENTO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA PORTADORES DE
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM UM CENÁRIO DE
PANDEMIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
215
O estudo foi desenvolvido a partir da vivência de uma médica inserida no
contexto da ESF do município de Patos, localizado no sertão do estado da Paraíba,
idealizado como projeto de conclusão de curso do Programa de Residência Médica
em Medicina de Família e Comunidade em que a profissional se encontra em
exercício. O local de realização do estudo foi a Unidade de Saúde da Família
Domiciano Vieira, localizada em um bairro de classe média-alta, durante os meses de
março a outubro do ano de 2022. A USF possui estrutura adequada às determinações
nacionais, possuindo consultório médico, odontológico e de enfermagem, sala de
vacina, sala de procedimentos, recepção, sala de esterilização e local para
acondicionamento de arquivos e registros. Seu território adscrito é composto
majoritariamente por domicílios urbanos, com pequena extensão de área rural. Dentre
a população assistida, há predominância de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS),
seguida por Diabetes Mellitus (DM), como doenças crônicas em prevalência.
A aplicação do Arco de Maguerez perpassou cinco etapas, constituindo a
observação da realidade, seguida por definição de pontos-chave, teorização,
formulação de hipóteses de solução e, por fim, aplicação das proposições à realidade
(VIEIRA; MATIAS; QUEIROZ, 2021). Para tanto, foram realizadas ponderações a
partir de anotações em livro-diário, reuniões de equipe e observação de dados
coletados em sistema de prontuário eletrônico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
216
de indivíduos em ambientes de alta propagação do patógeno (CARVALHO;
TEIXEIRA, 2020).
Com base no exposto, foram elaboradas as seguintes proposições na tentativa
de intervir nas deficiências observadas: 1. Executar busca ativa dos clientes
hipertensos e diabéticos em atraso no acompanhamento para comparecimento na
USF; 2. Reativar grupos de saúde para produção de atividades coletivas; 3. Realizar
consultas domiciliares para buscar captação dos indivíduos sem frequência na
Unidade; 4. Implementar oficinas internas para melhora do registro de dados
coletados em consultas.
Finalizando o processo de aplicação do arco de Maguerez, com a aplicação
das hipóteses elencadas na rotina da USF pode-se observar um aumento da procura
de hipertensos e diabéticos a consultas médicas e de enfermagem, além de elevação
nos dados de desempenho em indicadores de saúde da equipe, refletindo o
fortalecimento do vínculo dos profissionais com sua população assistida e a evolução
da qualidade da assistência prestada.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
217
CARVALHO, Wellington; TEIXEIRA, Lara Azevedo. Telessaúde e COVID-19:
estratégia de combate à pandemia e um novo caminho para o cuidado em
saúde. InterAmerican Journal of Medicine and Health, v. 3, 2020.
MALTA, D. C., et al. Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de
vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Revista Brasileira de
Epidemiologia, [S.L.], v. 24, 2021. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720210009.
218
A ATIVIDADE FÍSICA EM UM GRUPO DE IDOSOS NA ATENÇÃO BÁSICA A
SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO
219
Com isso, verifica-se que sessões de atividades que trabalhem diversos tipos
de capacidades físicas como força, equilíbrio e aptidão aeróbica (de forma única ou
separadas em diferentes sessões), são de extrema importância para qualidade de
vida e saúde de pessoas idosas, por isso, são as mais visadas nos grupos de atividade
física com idosos.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
221
FREIBERGER , E.; SIEBER, C.; PFEIFER, K. Physical activity, exercise, and
sarcopenia - future challenges. Wien Med Wochenschr, [S. l.], p. 416-425, 29 jul.
2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Prática de Esportes e
Atividades Físicas. [S. l.], 1 set. 2015. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/2697-ie-ibge-educa/jovens/materias-
especiais/19051-pnad-esportes-2015-pratica-de-esportes-e-atividades-
fisicas.html#:~:text=Diferen%C3%A7a%20entre%20os%20sexos,foi%20de%2042%
2C7%25. Acesso em: 6 nov. 2022.
KIM, Y et al. Exercise Training Guidelines for Multiple Sclerosis, Stroke, and Parkinson
Disease:: Rapid Review and Synthesis. American Journal of Physical medicine &
rehabilitation , [S. l.], p. 613-621, 1 jul. 2019.
MCLEAN, R.R; KIEL, D.P. Developing Consensus Criteria for Sarcopenia:: An
Update. Journal of Bone and Mineral Research, [S. l.], v. 30, n. 4, p. 588-592, 3 mar.
2015.
222
BUSCANDO SORRISOS, ATENDIMENTO ODONTÓLOGICO EM DOMICÍLIO:
BUSCA ATIVA DE USUÁRIOS INCAPACITADOS DE IREM A ESF
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivo Específicos
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
224
Devido a dificuldade de locomoção até a Unidade a visita domiciliar tem-se
como um importante instrumento de ação, pois assim, a equipe de saúde poderá
observar e acompanhar a rotina diária dos usuários domiciliados e inclusive identificar
o conhecimento do cuidador e como este poderá interferir ou colaborar com a saúde
bucal. Além disso, a visita domiciliar permite a reorganização do processo de trabalho
pela equipe de saúde, bem como, delineia discussões multidisciplinar, inserindo assim
o profissional da odontologia (SILVA et al, 2015).
CONCLUSÃO
Uma saúde bucal de qualidade é importante para que a saúde geral seja
mantida, contribuindo dessa forma para o bem estar físico, psíquico e social da
população.
É notório a ausência de percepção quanto à necessidade de tratamentos
odontológicos, por parte tanto do paciente idoso, acamado, portador de necessidades
especiais, como pelos seus familiares, cuidadores e outros profissionais. É preciso
que através de ações de promoção em saúde todos sejam conscientizados de que há
uma necessidade frequente de cuidados bucais, e que o acompanhamento do
profissional em âmbito domiciliar pode, de verdade, auxiliar na alteração de quadros
clínicos odontológicos que prejudicam a saúde sistêmica.
Portanto, a busca ativa com ajuda dos agentes comunitários de saúde e
consequentemente o atendimento odontológico realizado procurou recuperar o bem-
estar, conforto, tranquilidade e saúde bucal para os pacientes domiciliados.
REFERÊNCIAS
226
OS PROFISSIONAIS ATUANTES NA ESTRATÉGIA NACIONAL DE PREVENÇÃO
E ATENÇÃO À OBESIDADE INFANTIL EM MUNICÍPIOS DA QUARTA REGIÃO
DE SAÚDE NA PARAÍBA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
227
vinculados às Secretarias envolvidas na execução do PROTEJA no município, já os
critérios de exclusão são aqueles profissionais que não atuam no PROTEJA.
A coleta de dados ocorreu de forma planejada entre setembro e outubro de
2022 utilizando a plataforma online Google Forms®.
O Termo de Consentimento Livre Esclarecido na metodologia proposta não se
faz necessário. Este trabalho faz parte integrante de um estudo maior e de maior
duração intitulado “Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade
Infantil (Proteja) nos municípios da Quarta Região de Saúde da Paraíba”
aprovado em Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos
(CAAE:59136022.5.0000.0154).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
229
Obesidade Infantil: orientações técnicas [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/orienta_proteja.pdf Acesso em:
09 out 2022
230
RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATUAÇÃO DE UMA PSICÓLOGA NA ABORDAGEM
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL (TCC) EM UMA UNIDADE BASICA
DE SAÚDE (UBS)
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
231
METODOLOGIA
Relato
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
233
PROGRAMA DE CESSAÇÃO TÁBAGICA EM JOÃO PESSOA PB NA PANDEMIA
DA COVID 19: ANALISE SITUACIONAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Esse estudo busca analisar a situação dos serviços frente ao cuidado com a
pessoa tabagista e identificar seus pontos positivos e limitações, de forma
comparativa, antes e após a pandemia da COVID-19. E ainda compreender a
percepção dos profissionais de saúde e usuários envolvidos.
METODOLOGIA
234
Para analise qualitativa das perguntas abertas, um pesquisador leu e releu as
respostas, em seguida, organizou-se os dados em categorias temáticas.
Foram cumpridos os critérios estabelecidos nas Resoluções 466/2012 e
510/2016, do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta a pesquisa com seres
humanos, e aprovado com parecer número 5.050.186.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
235
de metodologias ativas, tecendo métodos problematizadores nos encontros, o uso
de Tecnologias da informação e a forma que as ações são planejadas.
Como aspecto processual negativo após a pandemia, foi relatado a
dificuldade no manuseio de TICs.
“Dificuldade de muitos pacientes no manejo com as novas tecnologias” (P3)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
236
FOCCHI, Guilherme Rubino de A.; BRAUN, Ivan Mário. Tratamento farmacológico
do tabagismo. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 32, p. 259-266,
2005.5.
237
VACINAÇÃO EXTRAMURO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE: CUIDANDO DE
QUEM CUIDA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
238
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
239
Nacional deste ano, corrobora com este fato. O município alcançou a meta, atingindo
mais de 95% desse público alvo em ambas as campanhas.
Mediante fato, o Setor de Imunização, com apoio da Secretaria Municipal de
Saúde, se empenha para intensificar as atividades voltadas ao cuidado e proteção do
profissional da saúde no município e ampliar o acesso à imunização a esse público.
As ações de vacinação extramuro impactam positivamente no processo do
cuidado, neste caso, dos profissionais atendidos in-loco, considerando os aspectos
de transformação provocados pela pandemia no ambiente de trabalho, especialmente
na área da saúde e a carga horária, muitas vezes exaustiva e de dupla jornada desse
público.
O fortalecimento do vínculo provocado pela equipe do projeto entre as equipes
atendidas, aliada a uma abordagem humanizada visando o profissional como um todo
e considerando suas dificuldades em procurar a sala de vacina como usuário,
estimulou a busca pelo autocuidado relacionado à imunização, inclusive através de
contato informal e/ou como troca de experiência entre os profissionais envolvidos.
De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, as
ações para combater à COVID-19, devem estar aliadas as ações contra doenças
mortais imunupreviníveis.
Diante disto, o projeto valoriza e estimula o aproveitamento de oportunidades
para vacinar e atualizar a caderneta dos profissionais da saúde do município, visando
à prevenção e proteção contra essas doenças, a qual dispõe das vacinas através do
SUS.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
241
POTENCIALIDADES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO CUIDADO AO
USUÁRIO COM TEA DENTRO DA ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO MUNICÍPIO
DE JOÃO PESSOA-PB
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
244
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_
autismo.pdf
245
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA HIGIENE ORAL DE PACIENTES COM
COVID-19 EM ÂMBITO HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
246
O universo da presente pesquisa foi constituído por todos os pacientes
portadores de covid-19 na Enfermaria Covid no período de julho de 2020 a dezembro
de 2020, que se encontram internados. A amostra foi escolhida por conveniência e
constituída por todos os pacientes internos por dia na aplicação do índice (IHOPC).
Foram critérios de inclusão, todos os pacientes atendidos no serviço da
Enfermaria Covid do HMDJMP no período de julho de 2020 a dezembro de 2020, sem
restrição de idade ou sexo.
Critérios de exclusão, todos os pacientes que não assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ou que apresentaram algum déficit cognitivo que
impossibilitasse a aplicação do índice de higiene oral.
Para coleta de dados desta pesquisa foi utilizado como instrumento o
questionário de registro, baseado no Índice de Higiene Oral em Pacientes Críticos
(IHOPC) que visa o registro das informações requeridas, segundo os objetivos do
estudo. O questionário foi preenchido com as informações captadas pelo pesquisador
responsável que compreenderam: Presença de placa/biofilme, gengivite, saburra,
halitose, presença de secreção/crosta, presença de sangue, presença de restos de
alimentos. O instrumento foi proposto para a detecção de fatores de retenção que
prejudicassem uma boa higiene oral do paciente (SALDANHA et al 2015).
Após a aprovação do presente projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, foi apresentada ao NEP do HMDJMP a
certidão de aprovação do CEP, e agendado os horários mais adequados para a
realização da coleta de dados do presente estudo.
A coleta foi realizada na enfermaria Covid do HMDJMP e conduzida na
presença do pesquisador responsável e/ou sob supervisão do odontólogo plantonista
do dia. Destacamos que neste estudo não foram registrados quaisquer dados
pessoais ou que pudessem identificar os pacientes.
O armazenamento dos dados e a análise estatística foi realizada em programa
SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 20.0. Os resultados obtidos
foram apresentados na forma de gráficos e tabelas.
Por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, foram atendidos os
requisitos propostos pelo Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde na
Resolução nº 466/2012 (BRASIL, 2013ª, após apreciação pelo Comitê de Ética em
Pesquisa em Seres Humanos do HMDJMP com e com o a certidão de aprovação no
CEP/PB CAAE: 38124920.4.0000.5186.
Tendo em vista que foram fornecidas informações identificáveis dos pacientes
em virtude da preservação do sigilo profissional, no presente estudo foi utilizado
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
247
Variáveis n %
Presença de gengivite?
Sim 69 17,4
Não 328 82,6
Sim 46 11.6
Não 351 88,4
Presença de sangue?
Sim 15 3,8
Não 382 96,2
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CARDOSO, AMR, ALMEIDA, THA, ANDRADE, KS, ROMÃO, TCM, OLIVEIRA, JJM,
SERRÃO, MCPN, SILVA, DF, & BAEDER, FM (2021). Atuação do Cirurgião-Dentista
na equipe multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva: percepção dos alunos.
Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10(4), e15210413676.
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13676.
SALDANHA, KFD, COSTA, DC, PINTO, SF, & JARDIM, ECG (2015). Avaliação do
indicador higiene bucal do paciente crítico. Arch Health Invest, 4(6), 47-53.
249
SERRÃO, MCPN, GOMES, TP, CARDOSO, AMR, ARAÚJO, AKRC, BRITO FILHO,
MT, TEODÓSIO, GC, BRITO, BS, RAMOS, AL, SILVA, DF, ALBUQUERQUE, ACL,
& BAEDER, FM (2020). Queilite actínica em paciente cardiopata internado em
unidade de terapia intensiva: relato de caso. Pesquisa, Sociedade e
Desenvolvimento, 9(10), e9209109350.http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9350.
250
GRUPO DE GESTANTES NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
EM UMA UNIDADE DE SAÚDE À LUZ DO ARCO DE MAGUEREZ
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
252
Por último, a quinta etapa que é a aplicação das hipóteses à realidade. Os
encontros do grupo operativo ocorreram no espaço de reunião da UBS, com uma
abordagem inicial dos temas por meio de palestras breves, com linguagem clara e
objetiva, realizada pela equipe multidisciplinar, em seguida roda de conversa interativa
com as participantes, dinâmicas e momentos de reflexão. Tais recursos, permitem
melhor entendimento do assunto, bem como, proporciona acolhimento e o
fortalecimento de vínculos. Nesses encontros, abordou-se temáticas como: a
importância do pré-natal; hábitos saudáveis (alimentação e atividades físicas);
modificações no organismo materno; sinais e sintomas comuns na gestação; parto;
puerpério; cuidados com o recém-nascido e amamentação.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
253
A INTEGRAÇÃO DAS REDES EM SAÚDE MENTAL NO INTERIOR DA PARAÍBA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA À LUZ DO ARCO DE MAGUEREZ
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
254
O estudo ocorreu na ESF Santa Rosa na cidade de Pombal- Paraíba durante o
ano de 2022. O contexto da cidade é marcado por um recorte econômico em que as
divergências sociais são extremamente pronunciadas, as famílias abrangidas são em
sua maioria de zona urbana, dependentes de auxílio financeiro do governo, nível de
escolaridade fundamental e dependência para atendimento em saúde dos serviços
municipais e estaduais e da farmácia básica para adquirir medicações.
A observação da problemática se deu durante o atendimento junto à ESF Santa
Rosa pela médica residente em que foi observado inconsistências antigas entre as
condutas adotadas pelo CAPS, psiquiatras do município e a ESF. Um dos pontos
chaves deste estudo é a tentativa de melhorar a comunicação entre os serviços,
garantindo melhora na qualidade e adesão dos tratamentos e diminuindo os incidentes
gravosos e a incapacitação. Um desafio seria reunir maneiras de realizar essa
comunicação, coadunar forças e organizar a agenda dos serviços.
Os casos escolhidos para estudo conjunto nas reuniões foram classificados
como complexos, os critérios foram: baixa adesão terapêutica e/ou polifarmácia
associado à vulnerabilidade social ou/e crises agudas recorrentes ou/e complicações
do tratamento. Nas reuniões estavam presentes o CAPS, ESF Santa Rosa, Centros
de Referência da Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência
Especializados de Assistência Social (CREAS), conselho tutelar, residência médica e
residência multiprofissional e essas reuniões tinham periodicidade mensal.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi realizado uma reunião com a ESF Santa rosa no sentido de
classificar os casos complexos e avaliação das incongruências, sendo, as principais:
ausência de dados nos prontuários, mudança de medicações por ambas as partes
sem aviso á outra, referência e contrarreferência sem resposta, encaminhamentos
ineficazes e total falta de cuidado conjunto, o que se resultou em pacientes com
polifarmácia, baixa adesão terapêutica, descrença na melhora do quadro em saúde
mental, abandono dos tratamentos, crises psicóticas nos serviços de saúde,
internações e confusão quanto ao uso das medicações.
Após esse processo interno foi confeccionado um memorando solicitando
reunião presencial com os membros das diferentes esferas do cuidado presentes no
município, dentre elas o CAPS, CREAS, CRAS, conselho tutelar e residentes. A
solicitação de reunião foi recebida com estranheza pelos profissionais, uma vez que
classicamente nos deparamos com um processo de referência e contrarreferência
fragilizado e ineficaz semelhante à um processo de “empurroterapia” (MORAIS et al.,
2021), o que é totalmente averso ao matriciamento proposto nas políticas de saúde
mental (ATHIÉ; FORTES; DELGADO, 2013). Todos os órgãos confirmaram presença
e enviaram representantes.
Na primeira reunião foi solicitado que todos colocassem as cadeiras em círculo;
foi solicitado que cada sujeito se apresentasse relatando como gostaria de ser
chamado, a que instituição estava atrelado e qual função desempenhava. Nas demais
reuniões não foi solicitado apresentação, mas foi mantida a estrutura das cadeiras em
círculo como forma de combater possíveis hierarquias subjetivas presentes em
reuniões desse tipo.
A leitura do caso clínico foi determinada como função dos profissionais da
atenção primária a saúde, que relatavam o caso da paciente, as hipóteses
diagnósticas, as medicações que já foram usadas, o motivo da classificação como
255
caso complexo e qual a principal problemática. A equipe do CAPS, de pronto e tendo
em mãos o prontuário fazia suas considerações e relatava quais medicações haviam
sido prescritas no serviço, o que possibilitava, de imediato, uma análise sobre
interação medicamentosa, adesão terapêutica e divergências em condutas. Após, era
aberto a qualquer presente relatar sua experiencia, fazer suas considerações e sugerir
sua intervenção fazendo um brainstorming simplificado do caso e tendo sempre um
relator com a função de realizar as anotações pertinentes (DE OLIVEIRA, 2021). O
relator era escolhido de maneira aleatória no momento da reunião.
De posse do que foi anotado era produzido para cada caso um ecomapa e
genograma, com objetivo de analisar o sujeito em família e na comunidade como um
todo, essas duas ferramentas, em sequência, eram usadas para confecção de um
projeto terapêutico singular para cada caso analisado com a devida divisão de tarefas
e metas para cada instituição e cada profissional presente (BOCCARDO et al., 2011).
Na conclusão da reunião eram demarcados prazos e marcadas novas reuniões para
avaliação das metas e resposta às propostas por parte dos pacientes.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PEGORARO, Renata Fabiana; CASSIMIRO, Tiago José Luiz; LEÃO, Nara Cristina.
Matriciamento em saúde mental segundo profissionais da estratégia da saúde da
família. Psicologia em Estudo, v. 19, p. 621-631, 2014.
257
IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO PARA PACIENTES COM
NECESSIDADES ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE MATINHAS, PARAÍBA
INTRODUÇÃO
Com base no que diz respeito a Constituição Federal de 1988, que em seus
artigos dispõe que a saúde é direito de todos, garantida mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, garantindo
o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação. Inúmeros instrumentos legais do Sistema Único de Saúde (SUS), como
a Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e a Política Nacional de
Saúde da Pessoa com Deficiência (PNSPD), existem, como forma de assegurar esses
direitos e busca pela consolidação de uma melhor assistência (BRASIL, 1988).
A PNSPD institui a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência e a
organização do cuidado numa rede de serviços de saúde que deve ser integrada,
articulada e efetiva em diferentes pontos de atenção. Enquanto que, as Diretrizes da
PNSB, consideram a necessidade de viabilizar o acesso dos usuários que apresentem
uma ou mais limitações temporárias ou permanentes, de ordem intelectual, física,
sensorial e/ou emocional que o impeça de ser submetido a uma situação odontológica
convencional (BRASIL, 2004; BRASIL, 2010).
Na Odontologia, Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) podem
apresentar risco elevado para as doenças bucais quando apresentam dificuldade na
higienização local, na mastigação, ou fazem uso de dieta e de medicamentos
cariogênicos, que podem alterar o fluxo salivar e a fisiologia bucal. Acarretando
quadros estomatognáticos caracterizados por múltiplas lesões de cárie, múltiplas
indicações de exodontia e agravos periodontais severos (BRASIL, 2004; CRUZ et al.,
2021).
Além das limitações para acesso aos serviços e as necessidades peculiares de
condicionamento, que muitas vezes culminam em situações de vulnerabilidade social
e em saúde, repercutindo com baixa da qualidade de vida e comprometimento
sistêmico desses pacientes, estando esses fatos, associados a demandas reprimidas
e desconhecidas por inúmeros gestores, acarretando a necessidade de realizar
diagnóstico em saúde e articular serviços especializados de acordo com as demandas
existentes na população (FREIRE, 2011; CRUZ et al., 2021). Nesse sentido, a
presente implementação de um serviço de atendimento odontológico para pacientes
com necessidades especiais foi idealizada no município de Matinhas, Paraíba.
OBJETIVOS
O presente projeto teve por objetivo complementar as práticas e a qualificação
das ações e dos serviços oferecidos juntamente com o Atenção Primária, voltados à
Saúde Bucal no município de Matinhas, Paraíba.
258
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
259
orais, manejo de dor orofacial e procedimentos endodônticos com destaque para
acessos endodônticos.
260
Gráfico 02. Proporção de condições de saúde dos pacientes que seguem em
acompanhamento pelo serviço.
CONCLUSÃO
261
REFERÊNCIAS
FREIRE, Ana Lucia Araujo e Silva de Souza. Saúde bucal para pacientes com
necessidades especiais: análise da implementação de uma experiência local. 2011.
256 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio
Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
262
CONHECIMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO ENTRE PUÉRPERAS E
DIFICULDADES NO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
264
Tabela 2. Respostas do questionário sobre conhecimento em amamentação.
265
mamas antes e durante o processo de amamentação, para evitar o surgimento de
fissuras.
No que diz respeito ao questionamento sobre achar o leite fraco, a maioria
respondeu que sim. Os estudos de Barros et al. (2021) e Moraes et al. (2020)
revelaram que as mulheres justificavam a introdução de fórmulas e outros alimentos
antes do sexto mês através de falas como: ‘meu leite é pouco’, ‘meu leite secou’ e ‘a
criança não quis o peito’.
Quanto às orientações acerca da amamentação durante as consultas de pré-
natal, observou-se que 82% (n=24) afirmaram terem sido orientadas. Resultados
contrários foram evidenciados por outros estudos. Estudo realizado por Ribeiro et al.
(2022), metade das mães relatou nunca ter recebido orientação de como amamentar
seu bebê. Taveiro et al. (2020), observou que 61% negaram terem sido orientadas
durante o pré-natal ou na maternidade.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
266
FERREIRA, H. L. et al. Fatores Associados à Adesão ao aleitamento Materno
Exclusivo. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v. 23, n. 3, p. 683-690, 2018.
GARCEZ, B. B. D. et al. Avaliação do conhecimento sobre aleitamento materno de
primíparas atendidas em uma maternidade de Teresina, Piauí. Revista Eletrônica
Acervo Saúde, v. 12, n. 11, p. 1-10, 2020.
267
REORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES MISTAS DA
APS DE SANTANA DOS GARROTES -PB NA MELHORIA DO CUIDADO À
COMUNIDADE RURAL
INTRODUÇÃO
268
OBJETIVO
MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
EVOLUÇÃO DO CUIDADO À
COMUNIDADE RURAL
201
143
108
83 79
68
51 46
36
21 24
12
CONCLUSÃO
Por meio dos dados do Diagnóstico situacional local foi possível elencar as principais
fragilidades enfrentadas pelas equipes do município e em cima disso foram traçadas
intervenções com foco na melhoria dessas fragilidades, ampliando o acesso aos
serviços e fortalecendo a APS deste. Além disso, as ações direcionadas foram
massificadas resgatando a essência de se trabalhar de forma integral e contínua na
APS, o que traduz seu pertencimento enquanto gestão participativa e responsável.
Cabe destacar ainda que o planejamento foi apontado como uma ferramenta
270
altamente potente e que precisa ser melhor aproveitada em todos os níveis de atenção
pois comprovadamente causa mudanças significativas nos profissionais, nos
processos e, por
conseguinte, nos indicadores de saúde.
Para finalizar, é importante destacar que o trabalho em equipe organizado, planejado
e em sinergia, proporciona um ambiente mais harmonioso, elevando a satisfação dos
membros da equipe e resultando em práticas e competências mais eficientes.
REFERÊNCIAS
HARZHEIM, E.; D’AVILA, O. P.; PEDEBOS, L. A.; WOLLMANN, L.; COSTA, L. G. M.;
CUNHA, C. R. H. D.; FALLER, L. D. A. Atenção primária à saúde para o século XXI:
primeiros resultados do novo modelo de financiamento. Ciência & Saúde Coletiva,
v. 27, p. 609-617, 2022.
271
MÊS DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM
EVENTO PROMOVIDO PELO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO
PARA A SAÚDE (PET-SAÚDE) NO CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
(CES/UFCG), CAMPUS CUITÉ-PB
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
272
Programou-se para evento momentos como música, poemas, roda de
conversas com uma psicóloga, distribuição de lanches, como pipoca e café. Dinâmica
e sorteio de brindes também fizeram parte desse evento promovido pelo PET-Saúde.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
273
Imagem 1. Roda de conversa com psicóloga
274
longe de suas famílias e muitas vezes se deparando com situações que podem ser
“gatilhos” para situações de tristeza, depressão e porque não dizer risco de suicídio.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
275
VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE: DESAFIOS FRENTE A VACINAÇÃO NO
PÓS PANDEMIA DOS MUNICÍPIOS DO SERIDÓ E CURIMATAÚ PARAIBANO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
✔ Avaliar a importância de estratégias de saúde para o aumento da vacinação
nos municípios da 4ª Gerência Regional de Saúde da Paraíba para obter
cobertura vacinal contra a Poliomielite no ano de 2022.
Objetivos Específicos:
✔ Analisar a cobertura vacinal contra a Poliomielite dos 12 municípios da 4ª
Gerência Regional de Saúde da Paraíba;
✔ Descrever quais estratégias foram desenvolvidas pelos municípios para
obtenção de alcance de meta contra a Poliomielite;
✔ Descrever quais os desafios encontrados na realização de ações para o
alcance de meta por parte dos municípios da 4ª Gerência Região de Saúde.
276
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
279
Resumos Simples
280
ARCO DE MAGUEREZ COMO FERRAMENTA DE OTIMIZAÇÃO NA MELHORIA
DA ADESÃO AO TRATAMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
281
IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR DE PACIENTES
COM OBESIDADE ATRAVÉS DE UM AMBULATÓRIO EM UM MUNICÍPIO DE
PEQUENO PORTE
282
O SUS E DO TRABALHO INTERSETORIAL NA ASSISTÊNCIA À UMA CRIANÇA
COM NECESSIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO NO MUNICÍPIO DE
PEDRAS DE FOGO
283
PROTAGONISMO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA PERSPECTIVA DO CUIDADO
INTEGRAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
284
VIVÊNCIAS NO ACOMPANHAMENTO DO DIA “D” DE IMUNIZAÇÃO EM
MUNICÍPIOS DO CURIMATAÚ E SERIDÓ PARAIBANO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
285
ATENÇÃO PRESTADA PELAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA PARAÍBA
A SUSPEITOS, DOENTES E CONTATOS DE COVID-19
286
DIA DAS CRIANÇAS: UMA ESTRATÉGIA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A
IMPORTÂNCIA DAS VACINAS
287
AÇÕES EDUCATIVAS E DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS ESCOLAS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
288
AGOSTO DOURADO E O INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA, AÇÃO REALIZADA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CUITÉ - PARAÍBA: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
289
LAÇO AMARELO DA PERSEVERANÇA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
290
SAÚDE EM CENA: PROJETO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA
CAPACITAÇÃO DE EQUIPE ASSISTENCIAL EM HOSPITAL REFERÊNCIA EM
CARDIOLOGIA E NEUROLOGIA NO ESTADO DA PARAÍBA
291
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: ABORDAGEM INTERATIVA SOBRE
SEGURANÇA DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DE RODA DE CONVERSA
292
UTILIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR PARA DISSEMINAÇÃO DE
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
293
CAPACITAÇÃO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DE UMA ILPI
294
MONITORAMENTO DOS RESIDENTES DE UMA RESIDÊNCIA REGIONALIZADA
DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NO SERTÃO PARAIBANO
295
“NÃO SABIA QUE PODIA ENTRAR AQUI”: GRUPO DE CIRCULAÇÃO, DIREITO
À CIDADE E TERAPIA OCUPACIONAL
296
APLICAÇÃO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E SUA IMPORTÂNCIA
PARA O TRATAMENTO EM SAÚDE MENTAL: UMA EXPERIÊNCIA NO
INTERIOR DA PARAÍBA
297
OFICINA DE AUTOESTIMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA IDOSAS: RELATO
DE EXPERIÊNCIA NA GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE E NA FORMAÇÃO DE
ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA
298
CULTURA, MOVIMENTO E CUIDADO EM TERRITÓRIO: IMPLICAÇÕES DA “I
SEMANA DE PRÁTICAS CORPORAIS” EM UM CAPS AD III NO MUNICÍPIO DE
JOÃO PESSOA
299
ESTRATÉGIA PARA VACINAÇÃO DA POLIOMIELITE EM CUITÉ-PB: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
300
OFICINA REGIONAL DE COORDENADORES MUNICIPAIS DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE: A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE REDUZINDO
DISTÂNCIAS E FORTALECENDO A REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE
301
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO EM FOCO: RELATO DE UMA SALA DE ESPERA
302
CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO: UMA AÇÃO EM UMA USF DE JOÃO
PESSOA/PB
303
TRABALHANDO ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM DIDÁTICA A SEGURANÇA
DO PACIENTE EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
304
POTENCIALIDADES E DESAFIOS DO TRABALHO COM GRUPOS NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA
305
JANELA ABERTA: UMA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO
FORTALECIMENTO DE INICIATIVAS DE ARTE, CULTURA E INCLUSÃO DOS
CAPS DE JOÃO PESSOA
306
PANORAMA DE PESQUISAS CIENTÍFICAS NO AMBIENTE INTRA HOSPITALAR
DE UMA UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA E
NEUROLOGIA
307
GRUPO DE ESTUDOS EM GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: EM PRÁTICA A
EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
308
OFICINAS DE APOIO PRESTADO AOS MUNICÍPIOS DA 4ª GERÊNCIA
REGIONAL DE SAÚDE ATRAVÉS DE OFICINA PARTICIPATIVA DURANTE A
CAMPANHA DE POLIOMIELITE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: A Poliomielite é uma doença infecciosa aguda provocada por vírus que
pode contaminar crianças e adultos e em alguns casos pode causar paralisia nos
membros inferiores, e a única forma de prevenção é a vacinação. As atividades de
controle da poliomielite começaram na década de 1960 com o aparecimento das duas
vacinas antipoliomielite. Para manter a vigilância em saúde é necessário que 100%
das crianças sejam imunizadas. Para garantir isso o Ministério da Saúde adota
campanhas de incentivo a vacinação. Durante essas campanhas são alimentadas
indicador de imunização, o qual é monitorado pela equipe de apoio regional e
institucional da 4ª Gerencia Regional de Saúde. Como objetivo pretende-se relatar
experiência do apoio prestado aos municípios da 4ª Gerência Regional de Saúde
através de oficina participativa in loco, durante a campanha de poliomielite.
Metodologia: A princípio foi realizado o acompanhamento semanal dos índices, ao
verificar as dificuldades de alguns municípios em atingir as metas de imunização, em
seguida a equipe técnica de imunização junto ao apoio institucional planejaram visitas
técnicas em formato de oficina com metodologia participativa, partindo do método
Freiriano, com rodas de conversa, na última semana do mês de setembro de 2022.
Resultados: Foram visitados os municípios de Nova floresta, Damião, Picuí e Pedra
Lavrada para a realização de cada oficina. Participaram gestores, profissionais de
saúde da Atenção Primária e profissionais estratégicos dos setores da educação e
assistência social, para viabilizar um diálogo multiprofissional e interdisciplinar
trabalhando juntos para melhorar o indicador de imunização. Durante as oficinas foi
possível identificar os entraves que estavam sendo enfrentados pelas equipes de
saúde da região, movimentos anti vacinas, desatualização e duplicidade de cadastros
e baixo recursos humanos. Ao final foram pensadas estratégias de acordo com cada
equipe, o reforço da busca ativa, chamamento em mídias, escolas e etc. Todos os
municípios das oficinas conseguiram melhorar os percentuais em uma semana.
Conclusão: As oficinas de apoio e metodologias ativas realizadas no território foram
fundamentais para que os profissionais conseguissem identificar suas fragilidades e
planejar as ações em conjunto para aumentar a cobertura vacinal de forma
estratégica.
309
TERRITORIALIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB: RELATO DE EXPERIÊNCIA
310
APRESENTAÇÃO DE ESTRATÉGIA PARA O ENFRENTAMENTO DA
INSEGURANÇA ALIMENTAR A UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO
PESSOA
311
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À
INFORMAÇÃO
312
UTILIZAÇÃO DE PAINEL INTERATIVO COMO FERRAMENTA DE
GERENCIAMENTO DE LEITOS EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE NA
PARAÍBA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
313
O PAPEL DO APOIADOR REGIONAL NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA
A RAIVA ANIMAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, acomete mamíferos
e é caracterizada por uma encefalite progressiva e aguda com alta taxa de letalidade,
em torno de 100%. Em 1973, foi criado o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva
(PNPR) que implantou diversas ações para combater a doença, como a vacinação
antirrábica canina e felina no território nacional. A vacina é enviada aos estados e são
disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2022). A Campanha
de Vacinação contra a Raiva Animal aconteceu entre 24 de setembro e 30 de outubro
de 2022. O apoio regional, presente nas Gerências Regionais de Saúde (GRS), dentre
outras atividades, deve dar suporte e apoio matricial aos municípios, além de distribuir
os materiais e insumos para os municípios de sua região. Neste sentido, o objetivo
desse resumo é relatar a experiência do papel do apoio regional durante a Campanha.
Metodologia: Antes do início da campanha, a apoiadora regional responsável pela
Vigilância Ambiental, juntamente com o Coordenador do Núcleo de Controle de
Zoonoses da Paraíba, realizou uma reunião com os quinze municípios da região para
esclarecer dúvidas sobre a doença e a campanha. Quando os imunobiológicos
chegaram à 9ª GRS, a Apoiadora Regional separou as quantidades de vacina e
seringas por município e entrou em contato com os coordenadores municipais de
Vigilância para fazerem a retirada. Semanalmente, a apoiadora entrou em contato
com os coordenadores para conferir e incentivar o alcance das metas e
quinzenalmente esses dados foram repassados para o Coordenador estadual.
Resultados: Após envio da 3ª planilha consolidada de dados, pode se observar que
doze municípios alcançaram a meta da Campanha, que é de 80%, e os outros três
municípios ficaram próximos de atingir essa meta. Conclusão: O incentivo do Apoio
Regional é essencial para a Campanha, visto que, o apoiador pode auxiliar a
solucionar as problemáticas enfrentadas pelos municípios, além de ser ponte entre
estes e a Coordenação estadual.
314
RELATO DE EXPERIÊNCIA INTERPROFISSIONAL ENTRE DISCENTES DE
NUTRIÇÃO E ENFERMAGEM EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
315
IMPLANTAÇÃO DE UMA HORTA HIDROPÔNICA COMO COMPONENTE DO
SERVIÇO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPSIII DO MUNICIPIO DE
SOUSA/PB: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
316
EDUCAÇÃO E TRABALHO INTERPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA:
APRENDIZADOS VIVIDOS
317
A INFORMAÇÃO EM SAÚDE COMO INSTRUMENTO NA MELHORIA DOS
INDICADORES DO PREVINE BRASIL NO MUNICÍPIO DE NATUBA-PB
318
HOSPITAL SIRIO LIBANÊS E O PROJETO SEPSE: AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO
E DIFUSÃO NA UPA MAURO ABRANTES SOBRINHO NA CIDADE DE SOUSA-
PB
319
DIFICULDADES NA REALIZAÇÃO DE EXAMES CITOLÓGICOS EM UMA
UNIDADE DE SAÚDE DO INTERIOR DA PARAÍBA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Introdução: O câncer de colo uterino é causado por uma infecção persistente por
tipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV). No Brasil, é considerado a
segunda causa de morte por câncer entre mulheres. A colpocitologia oncótica é a
estratégia mais adotada para o seu rastreamento e está indicada para a população-
alvo de 25 a 64 anos, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos
normais. O objetivo foi realizar um relato de experiência sobre as dificuldades na
realização de exames citológicos em uma unidade básica de saúde do interior da
Paraíba. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência em que se utilizou o
método do Arco de Maguerez, para construção da pesquisa, abordando as
dificuldades na realização do exame Papanicolau. Resultados: Os pesquisadores
perceberam um número baixo de exames citológicos em relação à quantidade de
mulheres cadastradas naquela unidade, a partir disso foram sendo definidos os
pontos-chave a fim de sintetizar os aspectos que influenciam. A equipe iniciou
estratégias para atraí-las à unidade de saúde, e incentivá-las a realizarem o exame
Papanicolau. A falta de informações e o aumento da existência dos casos devem-se
a não procura para realização do exame. A prevenção é barata considerando-se a
relação custo/benefício, sendo um fator impactante para um país em desenvolvimento
como o Brasil. Conclusão: O estímulo, desenvolvimento e implementação de
programas relacionados à educação em saúde, para reorganizar os serviços de saúde
na atenção primária além de uma maior interação entre os profissionais se faz
necessário, transformando prática em atitudes permanentes de ações preventivas e
educativas.
320
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS DE PACIENTES INTERNOS EM UM HOSPITAL
DA REGIÃO METROPOLITANA DE JOÃO PESSOA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
321
A SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ
Introdução: O Decreto nº 7.508/2011, em seu artigo 37, dispõe das diretrizes básicas
para garantir a gestão participativa, onde apontam estratégias que incorporam a
avaliação do usuário das ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria e
apuração permanente das necessidades e interesses dos usuários e a da publicidade
dos direitos e deveres dos usuários em todas as unidades de saúde do SUS. Diante
disso, a Ouvidoria SUS desenvolveu novas estratégias que busca a participação do
cidadão na gestão do SUS, promovendo ações com intuito de fortalecer o exercício
da cidadania e respeitando a efetivação do direito à saúde. Metodologia: A Ouvidoria
em parceria com a Secretaria de Saúde através da Secretária Adjunta, a
Coordenadora da Atenção Básica e do Secretário do Conselho M. de Saúde realizou
entre Agosto a Outubro de 2020 reuniões nas associações de produtores rurais do
município de Esperança-PB, com o objetivo de construir espaços de escuta
qualificada, a fim de contribuir com as soluções de problemas das demandas de
saúde, proporcionar o acesso dos usuários a informação e conhecimento sobre os
serviços do SUS, como também registrar satisfação, informações e sugestões
manifestadas pelos usuários da zona rural. Resultados: Através dessas reuniões foi
possível identificar a realidade de cada usuário da zona rural diante dos serviços de
saúde que são ofertados no município. Podendo avaliar se as necessidades primárias
de cada região estão sendo devidamente supridas. Conclusão: Ao término dessas
ações foram registradas as demandas oriundas dos usuários da zona rural, população
essa que em virtude de sua geolocalização enfrenta dificuldades a mais dos demais
usuários do município, em relação aos serviços de saúde, possibilitando assim que a
gestão aprimore esses serviços aumentando a qualidade e acessibilidade dos
mesmos por parte dessa população assistida.
322
INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE: APRENDER, ENSINAR NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
323
UMA ANÁLISE SOBRE O PAPEL DO TÉCNICO EM SAÚDE NA 12ª GERÊNCIA
REGIONAL A PARTIR DA ÓTICA DO “APOIO INSTITUCIONAL”
324
O OLHAR DO RESIDENTE EM SAÚDE COLETIVA NOS ESPAÇOS DE GESTÃO
DO SUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
325
O PET-SAÚDE E A PSICOLOGIA: PRIMEIROS PASSOS DE UMA FORMAÇÃO
NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
326
PROGRAMA PET SAÚDE NA GESTÃO DAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO E
ASSISTÊNCIA
327
MINIMIZANDO O TEMPO DE ESPERA: INSTRUMENTO DE TRIAGEM PARA
FISIOTERAPIA NO MUNICÍPIO DE TAPEROÁ/PB
328
PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
329
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PET-SAÚDE NO SERVIÇO DE ATENÇÃO
DOMICILIAR: RESULTADOS INTRODUTÓRIOS
330
CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS SOBRE O DISPOSITIVO INTRAUTERINO
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
331
INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL EM UM CENTRO DE
REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL DE JOÃO PESSOA
332
IMPLANTAÇÃO E EFETIVIDADE DE REUNIÕES MULTIDISCIPLINAR:
FERRAMENTA DE FORTALECIMENTO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE EM
HOSPITAL REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA E NEUROLOGIA
333
A ATUAÇÃO DO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS NA PANDEMIA DE COVID
– 19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NUM LABORATÓRIO DE VIGILÂNCIA
MOLECULAR APLICADA
334
A ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS RESIDENTES EM SAÚDE MENTAL NO
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: Nas últimas décadas, o cuidado em saúde mental foi redirecionado com
a perspectiva de assegurar os direitos e a proteção das pessoas com transtorno
mental e/ou que fazem uso problemático de substâncias psicoativas (SPA’s). Para
tanto, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), foram criados em caráter
substitutivo aos hospitais psiquiátricos, orientados sob a lógica do cuidado em
liberdade. Os CAPS possuem equipes multiprofissionais que prestam atendimento
aos usuários com transtorno mental grave ou que fazem uso problemático de SPA’s,
tendo como proposta a reabilitação psicossocial desses sujeitos. Na equipe
multiprofissional, o Serviço Social atua no enfrentamento das expressões da Questão
Social, que se manifestam no cotidiano por meio de demandas associadas ao
sofrimento psíquico. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo relatar as
contribuições de assistentes sociais residentes no processo de trabalho em saúde
mental. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo de relato de
experiência, acerca das atividades desenvolvidas por assistentes sociais do primeiro
ano da Residência Multiprofissional em Saúde Mental (RESMEN/UFPB), no município
de João Pessoa/PB. Resultados: Os assistentes sociais residentes atuam no
acolhimento dos usuários e familiares, realizando atendimentos individuais e em
grupos. Nos atendimentos individuais e coletivos, sempre na perspectiva de acesso e
garantia de direitos, são realizadas orientações acerca das políticas públicas e
benefícios sociais, fazendo uso de instrumentos da área do Serviço Social, como
entrevistas, escuta qualificada e grupos operativos. Além do cuidado direto aos
usuários e seus familiares, os conhecimentos técnicos do assistente social contribuem
para um melhor entendimento acerca da rede intersetorial e dos condicionantes e
determinantes da saúde por parte das equipes, tendo em vista a importância da
dimensão social na promoção da qualidade de vida dos sujeitos. Por fim, destaca-se
a participação nos estudos de caso e elaboração do Projeto Terapêutico Singular, de
modo a contribuir na integralidade do cuidado em saúde, sob a perspectiva social do
sofrimento psíquico. Conclusão: Conclui-se, portanto, que os assistentes sociais
residentes contribuem de forma crítica e reflexiva para o fortalecimento da autonomia
dos usuários na construção de projetos de vida, respeitando as suas singularidades,
bem como, na defesa dos direitos sociais.
335
ESTÁGIO INTERPROFISIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA: COMPARTILHANDO
EXPERIÊNCIAS
336
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA RUA PARA CAPITAÇÃO DE USUÁRIOS
HIPERTENSOS E DIABÉTICOS
337
A SUBJETIVIDADE DOS RECURSOS TERAPÊUTICOS EM PICS: O CORPO
COMO LÓCUS DE CUIDADO NA PERSPECTIVA DA TERAPIA OCUPACIONAL E
DA FISIOTERAPIA
338
POEMA DA IMUNIZAÇÃO
339
Vacina foi feita pra salvar
A vida daqueles que a tomar
Se da agulha você medo tem
Lembre-se que se não vacinar a doença vem.
340
DOAÇÃO DE SANGUE É UM ATO DE AMOR E SOLIDARIEDADE
Introdução: Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida
de até quatro pessoas. É preciso criar o hábito de doar e ser um doador assíduo. A
doação de sangue é um ato voluntario seguro e simples que não causa riscos à
pessoa que está realizando a doação e pode ser realizada em menos de 1 hora
Metodologia: Trata-se de uma paródia dançante com coreografia estruturada a partir
da música “vamos pular” de autoria de Sandy e Júnior. A paródia será intitulada de
“vamos doar”, com o objetivo de incentivar e mostrar a importância a sobre a doação
de sangue, que pode salvar vidas. Resultados: Segue a letra da paródia: Estou
sentindo, solta pelo o ar. Uma energia com vontade de doar. É uma coisa boa. Que
vai ajudar a população. Doando sangue ajudando o meu irmão. Eu acho que já sei de
onde vem. Essa força que me deixa assim. Está bem em frente a mim. É uma vibração,
é tanta emoção. Que meu corpo quer se agitar. Quando eu terminar de contar.
Contagem regressiva cinco, quatro, três, dois, um: vamos doar, vamos doar, vamos
doar. Para ajudar, ajudar muitas vidas a salvar. Vamos doar, vamos doar, vamos doar.
Para ajudar, ajudar muitas vidas a salvar. Só quem consegue sentir essa magia.
Transforma qualquer lugar em alegria. E quando você doa, não quer mais parar.
Sabendo que muitas vidas está a salvar. Vamos doar, vamos doar. Para salvar, ajudar
muitas vidas a salvar. Vamos doar, vamos doar, vamos doar. Sangue é vida!
Seminário sangue é…”. Conclusão: Espera-se que a dinâmica sensibilize o público-
alvo no sentido de um maior estímulo à doação de sangue.
341
GRUPO SAÚDE COMUNITÁRIA: A PROMOÇÃO DA SAÚDE NUMA
EXPERIÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA
342
SEMEANDO A VALORIZAÇÃO DA VIDA: EXPERIÊNCIAS DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE GUARABIRA-
PB NO “SETEMBRO AMARELO”
343
O USO DE ATIVIDADES LÚDICAS NA SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM:
EXPERIÊNCIAS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA DO
MUNICÍPIO DE GUARABIRA-PB EM CAMPANHAS DE SAÚDE
344
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: INSTITUINDO NOVAS PRÁTICAS EM
SAÚDE NO MUNICÍPIO DE DIAMANTE-PB
345
UM PERCURSO DE MONITORIA: EXPERIÊNCIAS NO CAMPO DA ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL NAS REDES ASSISTENCIAIS DO SUS
346
ELABORAÇÃO DO GUIA DE FLUXO DOS MEDICAMENTOS DO COMPONENTE
ESTRATÉGICO: UMA EXPERIÊNCIA INTERPROFISSIONAL
347
VIVÊNCIA DE EDUCAÇÃO E TRABALHO INTERPROFISSIONAL NA ATENÇÃO
BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
348
AUTOCUIDADO FEMININO E CÂNCER DE MAMA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
349
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA PROFISSIONAIS DO
SUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
350
POESIA: NOS ESTÁGIOS E NAS CONSULTAS SEMPRE SORRIA
351
PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA
TRABALHADORES DA 4ª GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
352
CAPS FORA DA CAIXA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE
SAÚDE MENTAL NO SERTÃO DA PARAÍBA DURANTE A PANDEMIA DA
COVID-19
353
OUTUBRO ROSA: UMA AÇÃO DE CUIDADO PARA AS MULHERES DA 5ª
GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE
Ravena de Farias;
Gislaynne da Silva Barbosa;
Poliana Cristina de Oliveira;
Flávia Ferreira de Carvalho;
Priscila Talita de Araújo Rodrigues.
354
CAMPANHA DE VACINAÇÃO, VENCENDO METAS
355
POBREZA PEGA? O PRECONCEITO CONTRA QUEM USA O SUS
Introdução: Este vídeo apresenta alguns resultados de uma pesquisa realizada com
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade do Rio de Janeiro e mostra
que, para algumas pessoas, sobretudo da classe média, usar ou não o sistema
público de saúde não diz respeito à qualidade do serviço, ao bom ou mau
atendimento, e sim sobre a imagem (preconceituosa) que se tem a respeito de quem
faz uso do SUS enquanto serviço assistencial. Mais de 30 anos depois da
implantação do SUS, ainda persistem muitas dúvidas, preconceitos e ignorância em
relação ao SUS e mostra que os usuários ainda não entenderam o princípio da
universalidade ou não o aceitam. Metodologia: O vídeo foi produzido pelo Coletiva
da Série SUS, canal do You Tube desde 2015, que produz vídeos dialogados
abordando o SUS para além de seus problemas, constituídos por dois integrantes da
Escola de Saúde Pública da Paraíba e por outros trabalhadores da saúde,
atualmente com 43,6 mil inscritos no canal. O enredo do vídeo foi construído na
perspectiva de apresentar uma narração irônica e de imagens da cultura audiovisual,
especialmente filmes e novelas de modo a problematizar sobre a visão de classe
sobre o SUS. O vídeo tem duração de 9 minutos e 35 segundos. Resultados: Foi
publicado em 25 de outubro de 2021 e até o momento foi visto por 929 pessoas, até
a finalização deste trabalho. Conclusão: Este vídeo é um disparador recomendado
para discutir e aprofundar questões relacionadas ao sistema, a raiz de alguns dos
seus desafios, especialmente entre trabalhadores e estudantes de pós-graduação,
estimulando uma maior compreensão da saúde, fomentando mudanças nas práticas
do trabalho pelo uso da informação, via recursos visuais. Referência: REIGADA,
CAROLINA LOPES DE LIMA; ROMANO, VALÉRIA FERREIRA. O uso do SUS como
estigma: a visão de uma classe média. Physis, Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, e280316,
2018.
356
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO “DESEJO DO DIA”:
RESSIGNIFICANDO O PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO
357
RASTREAMENTO DE SAÚDE MENTAL NO TERRITÓRIO DE UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB: RELATO DE EXPERIÊNCIA
358
O CAPS COMO ESPAÇO DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA. RELATO DE
EXPERIÊNCIA DO CAPS III “TOZINHO GADELHA” EM SOUSA/PB.
359
GESTÃO EM SAÚDE: USO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS COMO
FERRAMENTA DE QUALIDADE HOSPITALAR
360
O DIREITO DO USO EFETIVO DO DIU EM ADOLESCENTE DO CARIRI
361
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO CENÁRIO DE SAÚDE MENTAL PÓS-
PANDEMIA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DA PARAÍBA
362
TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: RELATO DE
EXPERIÊNCIA DE UM CAPS-I NO SERTÃO DA PARAÍBA DIANTE
CRESCIMENTO DE CASOS PARA DIAGNÓSTICO, ACOMPANHAMENTO E
CUIDADO
363
DESAFIO DO PARTO CESÁREA NA PARAÍBA: UM ESTUDO ECOLÓGICO
Introdução: O Brasil tem a segunda maior taxa de cesáreas do mundo, com 55% do
total de partos realizados no país, sendo maior na rede privada (86%). Na Paraíba, o
panorama é ainda mais preocupante, com uma taxa de cesáreas de 60%. O objetivo
deste trabalho foi avaliar os fatores relacionados às taxas de cesáreas nos municípios
da Paraíba considerando as desigualdades sociais da população. Metodologia:
Trata-se de um estudo ecológico no qual os 223 municípios da Paraíba foram
utilizados como unidades de análise. Foram utilizados os dados do Sistema de
informação dos Nascidos Vivos (SINASC), obtidos na plataforma DATASUS do
Ministério da Saúde do ano 2020. O percentual de parto cesariana por municípios foi
considerado o desfecho do presente estudo. Como variáveis independentes, foram
considerados: percentual de mães com companheiro (casadas, união estável); a idade
materna (percentual de mães menores de 20 anos e percentual mães maiores 35
anos); instrução da mãe (percentual de mães com menos de 8 anos de ensino); cor e
raça (percentual de mães não brancas); pré-natal suficiente (percentual de mães com
6 consultas de pré-natal ou mais); classificação parturiente (percentual de mães
nulípara e percentual de mães multípara). Foi realizado o teste de correlação de
Pearson em todas as variáveis independentes com o desfecho e aquelas que tiveram
correlação com o p valor menor que 0,20 foram incluídas no modelo de regressão
linear múltipla. Resultados: No ano de 2020 a taxa total de cesáreas na Paraíba foi
de 61,4%, variando de 27% até 98,9%. As variáveis que tiveram correlação com p <
0,20 foram: pré-natal adequado (r=0,37; p<0,001), idade > 35 anos (r=0,096; p=0,152),
mães com companheiros (r= -0,276; p<0,001). No modelo final de regressão linear
permaneceram as variáveis relacionadas ao pré-natal (B=0,54) e ausência de
companheiro (B= -0,17). Conclusão: Os resultados mostraram que melhores
condições de assistência às mães favorecem a cesárea e a presença do companheiro
favorece o parto vaginal, mesmo controlando com a variável idade da mãe. Esses
resultados apontam para um sistema de saúde que favorece o parto cesárea.
364
REORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DO PROGRAMA AUXÍLIO BRASIL NA SAÚDE
NO MUNICIPIO DE PEDRAS DE FOGO/PB
365
A INTERPROFISSIONALIDADE NA SAÚDE: UM RELATO DE VIVÊNCIA DE
ESTUDANTES DO PET-SAÚDE NO SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SAD
NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA - PB
366
ATENDIMENTO DOMICILIAR COMPARTILHADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL ENTRE MEDICINA, FISIOTERAPIA E TERAPIA
OCUPACIONAL
Introdução: O atendimento domiciliar tem como objetivo alcançar usuários que por
alguma razão estejam impossibilitados de comparecer à UBS, é direcionado às
pessoas que necessitam de visitas programadas e frequentes. O presente trabalho
consiste em um relato de experiência e tem como objetivo ampliar e consolidar
conhecimentos no atendimento domiciliar no contexto multiprofissional com o usuário
em foco. Nesse caso, participaram do atendimento: médica, estagiárias de fisioterapia
e terapia ocupacional vinculadas a Unidade de Saúde da Família Grotão Integrada do
município de João Pessoa/PB. Metodologia: O usuário acompanhado, 84 anos,
masculino, residente do Grotão II, sofreu uma hemorragia intestinal e ficou internado
por 7 dias, sem acompanhamento. Retornou para sua residência bastante debilitado
e foi visitado algumas vezes pela residente de medicina junto às estagiárias de
fisioterapia. No contato inicial, a medicação foi ajustada, visto que apresentava sinais
depressivos e não dormia bem. Foi realizada avaliação fisioterápica, na qual o usuário
se mostrou dependente e com diminuição de força global. Além disso, a família
apresentou dificuldade para lidar com a distribuição de tarefas relacionadas ao
cuidado, dessa forma foi solicitada a intervenção da terapia ocupacional. Resultados:
Nos atendimentos seguintes o usuário apresentava-se motivado e animado, relatou
que estava dormindo melhor após os ajustes de medicação, foi percebida grande
melhora física, apresentando ganho de força progressivo, começando a realizar
algumas atividades sozinho, como mudanças de decúbito de forma independente e
manter posição ortostática com apoio anterior. A terapia ocupacional utilizou
tecnologias leves, como a escuta qualificada, para promover um espaço acolhedor,
possibilitando que os familiares expressassem os desafios do cuidado com o usuário,
advindos da ruptura do cotidiano pregresso e o rearranjo da rotina familiar.
Conclusão: Durante todo o processo de acompanhamento houve comunicação entre
os profissionais de saúde que estavam envolvidos nos cuidados, sempre trocando
conhecimento sobre cada área na busca pela recuperação mais rápida do usuário.
Toda essa interação multiprofissional foi de grande importância para o crescimento
profissional dos envolvidos pois foi possível acompanhar a atuação de cada em suas
respectivas áreas.
367
ACOLHIMENTO: UM RELATO EM POESIA
368
A IMPORTÂNCIA DO APOIO FOCAL NA 9ª REGIÃO DE SAÚDE CAJAZEIRAS
369
BRINQUEDOTECA ITINERANTE NO SUS - MENOS MEDOS, TRAUMAS E
ANGÚSTIAS
370
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE
ESTUDOS DA 3ª GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE
371
O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA SAÚDE (PET-SAÚDE)
COMO ESTRATÉGIA POSITIVA PARA O SUS NO ÂMBITO DA GESTÃO NO
MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB
372
PLANEJAMENTO DIALOGADO NAS REUNIÕES DE EQUIPE EM UNIDADE DE
SAÚDE DA FAMÍLIA: VIVÊNCIAS DO PET-SAÚDE GESTÃO E ASSISTÊNCIA NA
PERSPECTIVA DA COMUNICAÇÃO INTERPROFISSIONAL
373
CUIDANDO DE QUEM CUIDA: PENSANDO A SAÚDE DE PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
374
TERAPIA OCUPACIONAL NOS CENÁRIOS DE PRÁTICA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA
375
INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO COMUNIDADE: POSSIBILIDADES DA
EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM UMA USF DE JOÃO PESSOA
376
ATUAÇÃO DE UNIDADE HOSPITALAR REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA E
NEUROLOGIA DO ESTADO DA PARAÍBA NO FORTALECIMENTO DA REDE DE
ATENÇÃO À SAÚDE
377
A IMPORTÂNCIA DO MATRICIAMENTO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
PARA O ALCANCE DAS METAS DO PREVINE BRASIL
378
"BEM-ME-QUERO": INTERSEÇÃO ENTRE SAÚDE MENTAL, ARTE E
ECONOMIA SOLIDÁRIA ATRAVÉS DE OFICINAS TERAPÊUTICAS COM PARA
MULHERES EM UM CAPS
379
A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE INCLUSÃO E APOIO A CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIAS (CIACD), NO MUNICÍPIO DE PEDRAS DE FOGO
380
ANÁLISE INTERSECCIONAL COMO FERRAMENTA PARA O CUIDADO DE
MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE: UM RELATO DE CASO
381
EXPERIÊNCIAS DE ADOECIMENTO DE MULHERES PELA COVID-19, E
ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS PELO SUS: O CASO DE RUANNA
382
FLUXO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSIAL DO SERVIÇO CAPSIII MUNICIPIO
DE SOUSA-PB: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
383
IMPLANTAÇÃO DE CASTRAMÓVEL NO MUNICÍPIO DE SOUSA-PB: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Angelyse Waneska
Sarmento Alves da Nóbrega
Klebiana Gomes Pereira Ribeiro
384
O CITOLÓGICO COMO CONDICIONANTE DE SAÚDE NOS PROGRAMAS DE
COMBATE A POBREZA E MISÉRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO
MUNICIPIO DE AMPARO-PB
385
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO DE CALCÂNEO E SACRAL EM
PACIENTES COM RISCO DE DESENVOLVER LESÃO POR PRESSÃO EM UMA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: A lesão por pressão tem sido alvo de grande preocupação, uma vez, que
causa impacto para pacientes, familiares e serviços de saúde, com o prolongamento
do período de internação, riscos de infecções e outros agravos evitáveis. Neste
sentido, o presente estudo objetivou relatar o desfecho do uso de curativos
preventivos de sacral e calcâneo bilateral em pacientes internos, com risco de
desenvolver lesão por pressão. Metodologia: Trata-se de relato de experiência,
desenvolvido pela equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva
Endovascular e da Assessoria de Pele, a partir da experiência vivenciada no ambiente
de trabalho no período de 1 a 31 de outubro de 2022, voltada à pacientes internos na
Unidade de Terapia Intensiva Endovascular de um hospital de grande porte de
referência em cardiologia na Paraíba. Resultados: Os profissionais utilizam medidas
indicadas no protocolo institucional para prevenção de lesão por pressão, que destaca
a importância da sua aplicabilidade desde a admissão do paciente no setor, através
da estratificação do risco de lesão por pressão com a aplicação da escala de Braden
pelo enfermeiro e por meio do planejamento da assistência. Dentre os cuidados
diários desenvolvidos pela equipe está o uso de colchões pneumáticos, realização de
mudança de decúbito, uso de coxins, creme barreira nas proeminências ósseas. Além
disso, após ser admitido, o paciente é reavaliado diariamente, para o aprimoramento
das condutas de enfermagem frente à prevenção de lesão e a detectação precoce
daqueles que apresentam risco aumentado. Outra medida que vem sendo observada
enquanto eficaz, vem sendo uso de curativos preventivos, tendo em vista, que levam
a diminuição da pressão e do cisalhamento sobre a pele do paciente que apresenta
risco para lesão. Tais curativos são aplicados mediante sinalização da equipe do
setor, através de um formulário criado pela Assessoria de Pele. Os curativos
preventivos, por sua vez, são inspecionados diariamente, para que seja conferida sua
proteção contra umidade e prevenção da maceração da pele do paciente. Conclusão:
Através do Protocolo, associados ao uso das medidas preventivas, não ocorreram
lesão por pressão de calcâneos ou sacral no período elencado.
386
ATIVAMENTE: AÇÃO DE SAÚDE PARA IDOSOS EM EQUIPAMENTO DE UM
TERRITORIO
387
DOCUMENTÁRIO VIDAS METROPOLITANAS: A TRAJETÓRIA. RELATOS DE
PACIENTES, FAMÍLIAS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO À
COVID-19 ATRAVÉS DO SUS NA PARAÍBA
388
DISTRIBUIÇÃO DE CADERNETAS DA SAÚDE DO IDOSO EM AÇÃO NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
389
AÇÕES E MONITORAMENTO PARA MELHORIA DA ADESÃO AO EXAME
CITOPATOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PEDRAS DE FOGO/PB
390
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NO COMBATE À
OBESIDADE INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
391
PROMOÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR ATRAVÉS DAS PRÁTICAS
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICS): EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO
SUS DE PEDRAS DE FOGO-PB
392
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE DIARREIA
EM PACIENTE CRÍTICO EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE ALTA
COMPLEXIDADE DO ESTADO DA PARAÍBA
393
INTERSETORIALIDADE E INTEGRALIDADE NO TRATAMENTO E
REABILITAÇÃO DE LESÕES, NO MUNICÍPIO DE PEDRAS DE FOGO
394
PINTANDO E APRENDENDO: AÇÃO DE PROMOÇÃO À SAÚDE SOBRE
COLETA SELETIVA COM CRIANÇAS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
395
ATUAÇÃO DA NUTRIÇÃO NA SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
396
REALIZAÇÃO DO PROJETO SAÚDE ITINERANTE NO MUNICÍPIO DE
BERNARDINO BATISTA-PB: RELATO DE EXPERIÊNCIA
397
PRATICAS INTEGRATIVAS COMO AMPLIAÇÃO AO CUIDADO EM SAÚDE
MENTAL NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ANTÔNIA LINS BORBA –
PEDRAS DE FOGO/PB
398
ATENDIMENTO DOMICILIAR: UMA EXPERIENCIA DA TERAPIA OCUPACIONAL
JUNTO A UMA PUÉRPERA COM SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
399
INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA –
UFCG, CAMPUS CUITÉ E O FORTALECIMENTO DA INTEGRAÇÃO ENSINO –
SAÚDE – SERVIÇO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
400
RODA DE CONVERSA DE GRUPO TUTORIAL DO PET-SAÚDE COM AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DESSA ESTRATÉGIA
DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO E SERVIÇO
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AS LENTES QUE NÃO PARARAM NA PANDEMIA
Ravena de Farias
Gislaynne da Silva Barbosa
Flávia Ferreira de Carvalho
Poliana Cristina de Oliveira
Priscila Talita de Araújo Rodrigues
Registros:
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