Resumo Cirurgia
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Resumo Cirurgia
TRAQUEOSTOMIA
INDICAÇÕES
Avaliação pré-operatória
Fácil execução, mas não pode ser subestimada. Sempre ter tubo orotraqueal e
ventilação mecânica.
Condições ideais: material adequado, equipe treinada, anestesia geral ou local
em ambiente cirúrgico.
1- Mesa cirúrgica
2- Unidade de anestesia
3- Eletrocautério
Técnica operatória
Cânula traqueal
. Metálicos: Jackson;
. Silicone e náilon;
. Cuffs: inflados com ar, exceto quando não conectado ao aparelho de ventilação;
Tempos operatórios
1. Incisão em colar, meia distancia entre cricoide e fúrcula esternal, extensa por 3-4
cm, abertura da pele e tcsc; hemostasia rigorosa tomando-se cuidado com as
VV jugulares anteriores. Ela é feita dois dedos acima do manúbrio esternal ou
um dedo abaixo da cartilagem cricoide, geralmente em uma dobra da pele. Em
todos os casos, deve-se ter cuidado par anão fazer a incisão menos de um dedo
acima da fúrcula esternal. Ela é realizada de forma transversal a partir da
margem;
Técnica cirúrgica:
Desinfetante: agente químico, germicida, usado sobre objetos inanimados para matar
os organismos patogênicos, mas não obrigatoriamente todos os outros. Usado para
instrumentos ou outros equipamentos que não podem ser expostos ao calor
(endoscopia), tratamento de superfícies (móveis, parede, soalho) e de excretas. São
parcialmente inativados pela presença de muco, sangue, pus, proteínas e outras
substâncias orgânicas. Antes de sua aplicação em equipamentos, ou superfícies é
necessário limpeza adequada com água e sabão, ou detergentes: Glutaraldeído a 2%,
Hipoclorito de sódio a 2%, Fenóis, Quaternário de amônia;
O ideal:
Ambiente cirúrgico: unidade hospitalar onde as cirurgias são realizadas. Sala cirúrgica
é o local onde efetivamente se realizam as operações cirúrgicas.
Compreendem: estrutura física -equipamentos e materiais, estrutura de pessoal-
equipe cirúrgica e serviços auxiliares – administração de anestesia, enfermagem,
laboratório e banco de sangue.
. Englobam:
Paramentação e escovação:
Dividir a escova para cada mão. Braços para cima, mãos para cima. Deve durar
aproximadamente 7 minutos, entremear água corrente a nova aplicação de
degermante, manter mãos e antebraços para cima para direcionar o fluxo de água de
áreas limpas para contaminadas, depois de usar a escova joga-la no lixo.
Após a escovação: Enxague das mãos e antebraços, com eles erguidos. Usar
uma compressa estéril para cada braço, se não der usar metade para cada
braço. Isso é feito dentro do centro cirúrgico.
Paramentação: cirurgião aprende o avental esterilizado pelas dobraduras da
gola e o estica (Face interna), calçando-o posteriormente, pedir para alguém
amarrar -finalização com a circulante,.
Colocação de luvas: abrir o pacote (circulante), colocação luva direita (pegar
pela face interna já apontando os dedos para a posição correta. Elas devem ficar
acima da gola. Finalizar ajuste das luvas.
Se um capote de 360: finaliza com recuperação da proteção dorsal;
DIÉRESE:
Punção: mais simples. Penetra os tecidos sem seccionar, feito por agulha e
trocater.
Divisão: invasão que secciona os tecidos. Realizado com bisturi e tesoura.
Divulsão: afastamento dos tecidos sem seccionar. Realizado com tesoura de
bordas longas, farabeuf, tesoura de bordas rombas, Kocher.
Descolamento: separação romba dos tecidos através de um espaço virtual.
Vesicula e manobra de Kocher.
Curetagem: realizado com instrumento em forma de colher com bordas
cortantes.
Dilatação: Colo de uretra, colo de útero. Feito com a vela de Edgar.
Diérese térmica: calor (bisturi elétrico). Aparelho de alta frequência, ponta metálica
(polo ativo), placa metálica flexível (polo neutro). Na alta freqüência prevalece alução-
corte. Baixa frequência: outro efeito, predomina calor, servindo para fazer coagulação.
Diérese da pele: deve ser feita uma via de acesso com incisão adequada. As cicatrizes
ficam pouco visíveis, para isso respeitar as linhas de tensão de Langer e Kassil. Incisão
cutânea – leva em conta a ação muscular “in vivo”. As linhas ideais para as incisões
ocorrem perpendicularmente à ação dos músculos;
Diérese da pele: sempre feita com bisturi. Primeiro ficar 90 graus, desligar 45
graus e retirar 90 graus.
Diérese do tecido subcutâneo: corte em toda espessura até a aponeurose,
seguido de hemostasia.Incisão com bisturi.
Diérese da aponeurose: incisada até visualização do músculo.
Diérese dos músculos: divulsão – utilização de afastadores. Pode ser
longitudinal ou transversa.
Diérese das serosas: seccionadas com atenção para evitar a lesão de órgãos.
Primeiro pinçar o peritônio parietal com Kelly e testar, então abrir o peritônio. A
entrada do ar, separa as demais estruturas.
Diérese do peritônio: pinças o peritônio com 2 pinças de Kocher. Pequena
incisão na prega peritoneal. Introdução do indicador dentro da cavidade;
Diérese da pleura: através do espaço intercostal. Deve ser pequena, feita com o
bisturi. Pedir para que o anestesista desinsufle o pulmão.
Normas para uma boa diérese: fazer uma incisão proporcional a operação, exceto em
emergências que devem ser amplas. Usar a técnica adequada, manter a mesma
incisão para todos os planos. Evitar grandes dissecções, pois há aumento da
quantidade de sangue, o que aumenta a chance de infeção, formação de hematoma e
retardo da cicatrização. Em seguida hemostasia rigorosa,manipulação suave e precisa
respeitando vasos, nervos e músculo. Evitar manobras bruscas: manual ou
instrumental.
HEMOSTASIA
Intenções:
Coaptação das bordas de uma ferida. Pode ser traumática ou cirúrgica. Visa restituir a
função e acelerar a cicatrização. É feita por fios que perfuram o tecido e nele se
apóiam. As suturas podem ser temporárias (retiráveis) e definitivas (não retira).
Os fios:
Pontos podem ser separados, contínua, ponto simples, contínua com pontos
ancorados.
O simples faz coaptação.
No subcutâneo ponto simples, no peritônio pontos contínuos. Usar em planos
anatômicos.
Pode ser feita plano por plano ou em masssa.
Quanto a visibilidade as estéticas podem ser intradérmicas longitudinais,
intradérmicas com pontos separados. Podem também ser ocultas.
Para boa síntese precisa de antissepsia do local, bordas nítidas (boa
coaptação), hemostasia (evitar infecções), não conter corpos estranhos, evitar
espaço morto (acúmulo de secreção), usar fios apropriados, coaptação sem
tensão.
Devem ser adequados para cada uma das operações fundamentais – diérese,
hemostasia e síntese. Cada instrumento tem uma função específica.
Tesouras: reta ou curva, ponta romba ou aguda. Tesoura de Mayo – mais forte e mais
rebitada usada para disseção de tecidos e de Metzenbaum mais delicada para vasos e
vesículas. Ambas usadas para a dissecção;
Pinças de hemostasia
Pinças de apreensão
Outras pinças
DO GOFFI
Áreas de sutura
o Couro cabeludo – seda 2-0; 3-0 (retirada de pontos 8 a 10 dias);
o Face – seda 4-0; 6-0, monofilamento 4-0; 6-0 (retirada de pontos 4 a 6 dias);
o Tórax, abdome, extremidades – seda, monofilamento (retirada 8 a 12 dias);
OS NÓS EM CIRURGIA
o Manual: com agulha ou ligadura. Baixa precisão, alto custo do material de
sutura, gasta muito material.Os dois primeiros nós são feitos numa direção e o
que se segue em direção oposta è tensão, acima de reforço.
o Instrumental: com suporte de agulha e agulhas curvas. Maior precisão. O
primeiro nó é duplo (nó de cirurgião), o loop seguinte é no sentido oposto ao
anterior, sem provocar aumento de tensão de reforço.
Em ambos os casos, o nó deve se fornecido em um lado da ferida, permitindo:
inspecionar a ferida, interferir menos nas cicatrizes e vascularização, facilitar a retirada
dos pontos;
SUTURAS CIRÚRGICAS
Aproximação de tecidos com as mesmas características, a fim de que o perfeito ajuste
possa levar a reparação. As bordas devem ter boa eversão, agulha é inserida em
ângulo de 90 graus com o plano da pele em movimento de pronossupinação. Fechar os
planos em feridas profundas e evitar a formação de espaços mortos. Reduzir a tensão
antes de fechar (dissecar a dermo-gordura com tesoura ou bisturi)- hérnia. Aplicar
tensão adequada para evitar isquemia, pois isso retarda cicatrização e aumenta o risco
de infecção. Dar o mínimo numero possível de pontos para aproximar bem as bordas e
evitar espaço morto.
Classificações
o Por planos: por plano ou em massa.
o Por continuidade: suturas descontínuas (pontos separados) econtínuas
(chuleio);
o Suturas por pontos separados: pontos independentes que facilitam a drenagem
e a retirada. São as mais usadas. Pontos simples, pontos simples invertido,
pontos em U vertical (Donati), pontos em U horizontal, pontos em X;
o Suturas por pontos simples: fáceis e rapidaz de executar. Abrange pele e tecido
subcutâneo. A distancia entre a saída e entrada deve ser a mesma ( 3-5 mm).
Entrar com 90 graus com a pele.
o Sutura por pontos simples invertido: aproxima planos profundos. Fecha espaço
morto, aproxima tecido subcutâneo, diminui perda de sangue. Fazer com
material absorvível. O nó é profundo. Execução invertida. Começa pela borda de
saíde e termina pela de entrada.
o Suturas por ponto em U vertical (Donati): única operação em vários planos.
Coapta as bordas. É um ponto hemostático. Fazer com fio não absorvível. A
primeira sutura é profunda (ida), com pontos de entrada e saída a 7-8 mm
bordas da ferida, finalizada com a passagem superficial das bordas da sutura
(volta), com pontos de entrada e saída a 2-3 mm das referidas bordas.
o Pontos em U horizontal: indicada para feridas com muita tensão ou dificuldade
de aproximar as bordas. Divide uma longa ferida em duas metades e divide a
tensão entre elas. Previne deiscência, proporcional boa coaptação. Ponto
estético (linhas de força são paralelas à incisão, não deixando marcas sobre
ela). Feito com material não absorvível;. É iniciada pela introdução da agulha na
pele semelhante ao ponto simples, respeitando uma distancia de 3-5 mm a partir
das bordas (ida).
o Ponto em X:Usado no fechamento de paredes e em suturas musculares;
o Suturas contínuas: pontos realizados continuamente sem cortar o fio. Difícil de
retirar e de drenar ( se drenar perde a tensão). Contra indicado em suspeita de
infecções.
o Continua simples: sequencia de pontos que ligam as bordas com o nó inicial.
Trajeto inclinado e perpendicular aos bordos.
o Chuleio ancorado: para bordas muito afastadas. Material não absorvível. Boa
coaptação. Tem um looping e ancoramento.
o Intradérmica: não perfura a pele, evitando cicatrizes. A boa aproximação das
bordas é necessária. Pegar a derme, não pode ter tensão. Fazer como não
absorvível e monofilamentar.
Sutura contínua simples, contínua com pontos ancorados, barra grega, intradérmica;
Suturas contínuas perfurantes totais no trato gastrintestinal
. Sutura contínua simples ou chuleio simples;
. Sutura contínua com pontos ancorados ou chuleio ancorado;
. Sutura de Schmieden.
COMPLEMENTO GOFFI
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
Visa à restauração dos tecidos lesados, a fim de preservar suas funções. Propriedades
dos tecidos hepático e epitelial.
Conotações distintas: plástico não quer que apareça, cirurgião gástrico espera que
ocorra o quanto antes.
Fase proliferativa
Fase de maturação
Inicia-se três semanas após o trauma e perdura por até dois anos.
Um colágeno mais maduro e resistente.
Acredita-se que uma ferida cutânea cicatrizada apresenta 80% da resistência
normal;
Cicatriz hipertrófica: Cicatrizes elevadas que permanecem nos limites da ferida original
e com frequência regridem espontaneamente, pode ocorrer em qualquer parte do
corpo, feixes estriados.Não tem o mesmo plano da ferida operatória original.
Geralmente rígida.
Queloide: Cicatrizes que crescem além das margens da ferida original, raramente
podem desaparecer com o tempo, predisposição genética (negros e amarelos), tende a
ocorrer acima das clavículas no tronco, nos membros superiores e na face, feixes de
colágeno mais espessos;
INFECÇÃO CIRÚRGICA
FISIOLOGIA
o Os fluidos, partículas e solutos são absorvidos pela cavidade peritoneal por duas rotas:
o Partículas menores que 2 Kd são absorvidos pelos poros venoso mesoteliais e vão para a
circulação portal;
o Partículas maiores que 3 Kd são absorvidas pelas células linfáticas mesoteliais vão para o
linfático.
o A cavidade peritoneal apresenta em condições normais aproximadamente 100 ml, com
celularidade aproximada de 2000 células;
o O mecanismo de trocas e absorção explica a efetividade da remoção de bactérias;
ADERÊNCIAS, BRIDAS E ABSCESSOS:
o Agressão peritoneal > reação inflamatória> produção de fibrina e bloqueio dos
ativadores de plasminogênio > aumento do teor de fibrina > invasão de fibroblastos >
tecido fibroso;
o Conseqüência: aderências entre o peritônio e alças intestinais, que podem causar
obstrução intestinal;
o Estes bloqueios podem causar septações em lojas, que contaminadas formam
abscessos;
o Fezes na cavidade – pode evoluir para uma peritonite, sendo difícil de tratar devido a
essas lojas;
o ** Talco da luva cirúrgica pode causar aderências.
LAPAROSTOMIAS
o Em condições especiais são praticadas as laparostomias, onde não é fechada a abertura
da cavidade;
o Peritonites que obrigam constante reoperações, tais como em situações em que
tecnicamente não é possível fechar, em peritonites multiloculadas, peritonites graves,
abscessos pancreáticos e outras;
o Bolsa de Bogotá;
SUTURA DO FOLHETO PERITONEAL
o Há escolas cirúrgicas que advogam que o fechamento do peritônio parietal para
prevenção das aderências;
o Outros autores contestam dizendo que a sutura leva a maior aderência à linha de
sutura, menor vascularização e maior processo inflamatório;
o O fechamento do peritônio parietal é etapa desnecessária;
LAPAROTOMIAS
o Corresponde a um termo consagrado pelo uso para a denominação da abertura
cirúrgica da cavidade peritoneal;
o Laparon = flanco Tome = corte;
o O termo etimologicamente correto seria celiotomia;
o Celion = abdome;
O PORQUÊ DAS LAPAROTOMIAS
o Acesso aos órgãos intra-abdominais
o Tratamento de abscessos intra-cavitários;
o Diagnóstico – laparotomia exploradora/exploratória. Muito mais comum antigamente.
Utilizado quando o cirurgião não tem diagnóstico de certeza;
CLASSIFICAÇÃO DAS LAPAROTOMIAS
o Longitudinais, Transversais, Obliquas, Toraco-laparotomias, Toraco-frenolaparotomias,
Incisões combinadas.
INCISÕES LONGITUDINAIS
o Mediana:
Supra-umbilical;
Infra-umbilical;
Considerando o umbigo;
Atingir a partir da linha mediana;
Características das incisões medianas:
As incisões medianas não abordam os músculos;
Permitem acessos a todos os órgãos intra-abdominais nos andares
supra e inframesocólicos e cavidade pélvica “incisões universais”;
Xifo-pubiana;
o Paramediana:
Pararretal interna;
Supra-umbelical (Lennander a direita), paraumbelical, infra-umbelical e xifo-
púbica;
Trans-retal.
Pararretal externa: Supra-umbelical, infra-umbelical (Jalaguier) -
apendicectomias;
Vascularização, músculos – danos causados;
Características das incisões paramedianas: Secciona-se a lâmina anterior da
bainha do músculo reto do abdome, paralelamente a linha mediana, afastando
o músculo para fora (Lennander), também pode ser ampliada para baixo
permitindo acesso a todos os órgãos;
Características das incisões pararetais externas:
Abertura da lamina anterior da bainha do músculo reto abdominal,
dissecção e afastamento da borda externa do mesmo, abertura da
lamina posterior.
Há destruição dos nervos intercostais;
Incisão de Jalaguier: apendicite aguda quando o mesmo está localizado
na linha média;
Características das incisões transretais: Músculo reto abdominal é atravessado,
pela divulsão das fibras. Pouco usada.
Danos das incisões de jalaguier e transretal: Nervos
INCISÕES TRANSVERSAIS
o Supra-umbelical:
Parcial (Sprengal);
Total (Pâncreas)
o Infra-umbilical:
Parcial (Pfannestiel, Cherney);
Total (Gurd);
Ginecologistas;
Babcock;
o Características:
Perpendiculares ao plano sagital;
Seccionam-se transversalmente os músculos retos;
Os músculos oblíquos externos e internos são seccionados em ângulo na direção
das fibras e também o transverso do abdômen;
Causa menos lesão;
Incisão de Pfannenstiel para cirurgias ginecológicas;
Secção transversa da aponeurose e rebatimento dos retalhos da aponeurose;
Afastamento dos músculos retos abdominais (1/3 craniais incluindo a bainha
dos retos 2/3 inferior à arcada de Douglas);
Com a secção dos retos – incisão de Cherney;
INCISÕES OBLÍQUAS:
o Subcostal;
o Diagonal epigástrica;
o Estrelada supra-umbilical;
o Estrelada infra-umbilical (MacBurney) - apendicectomia;
o Lombo-abdominais;
o Subcostal Kocher – colecistectomias (acompanham a borda da costela);
o MacBurney – terço externo de uma linha que vai do apêndice da cicatriz umbilical a
linha da espinha ilíaca exterior, no terço externo se faz a incisão de MacBurney;
o Características:
Incisão de Kocher à direita: vias biliares. À esquerda: esplenectomias;
Incisões estreladas:
Incisão estrelada são aquelas em que ocorre o cruzamento da abertura
dos planos musculares com os planos da incisão;
Exemplo: incisão de MacBurney para apendicectomias;
Também é uma incisão estrelada a incisão de Babcock;
OUTRAS INCISÕES:
o Toraco-laparotomias;
o Toraco freno-laparotomias;
o Incisões combinadas;
o Toracolaparotomia D: abrange a cavidade torácica juntamente com a cavidade
peritoneal;
o Características da toracolaparotomia:
Significa a abertura simultânea das cavidades torácica e abdominal com secção
do rebordo costocondral e incisão do diafragma;
À esquerda dá acesso ao esôfago distal, cárdia, estômago; à direita: fígado, hilo
hepático;
o Toraco freno-laparotomias:
Significa o acesso à cavidade peritoneal apenas pela toracotomia e incisão do
diafragma com secção interrompida no rebordo costo condral;
Utilizada à esquerda para acesso ao esôfago distal e cárdia;
o Reparação da deiscência:
A evisceração deve ser corrigida o mais precocemente possível;
Reintrodução das vísceras, lavagem da ferida com solução fisiológica aquecida;
A reconstituição deve ser feita por planos totais, não mais planos separados;
Incluir a pele longe da margem, aponeurose, músculos, evitar;
GOFFI