O Reforço Das Economias Nacionais

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA

HISTÓRIA – 11º ANO

REFORÇO DAS ECONOMIAS NACIONAIS E TENTATIVAS DE CONTROLO DO COMÉRCIO

Séculos XVII e XVIII – países como Portugal, Espanha, Holanda, França e Inglaterra detêm
O GRANDE a maior parte do comércio intercontinental.
COMÉRCIO
OCEÂNICO

Os mercadores europeus dispõem de novas oportunidades de negócio:

CAPITALISMO ABERTURA DE NOVAS ROTAS (doc. 1-C, p.74)


COMERCIAL - das especiarias (de Goa a Lisboa e Antuérpia)
(def. p. 74) - dos escravos (do golfo da Guiné às Antilhas)
- do Pacífico (do México às Filipinas)

DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO COLONIAL


- mercadorias ultramarinas rumo à Europa (especiarias, algodão, açúcar, seda, café,
tabaco, madeiras).

AUMENTO DA CIRCULAÇÃO MONETÁRIA


- exploração do ouro e prata da América leva à cunhagem de mais e melhor moeda e à
acumulação de capitais.

NOVOS INSTRUMENTOS COMERCIAIS


- companhias de comércio (por ações)
- bancos (de depósito, empréstimos e financiamentos)
- bolsas (locais de compra e venda de ações abertas aos homens de negócios.

AFIRMAÇÃO DO CAPITALISMO COMERCIAL (SÉCS. XVI-XVIII)


(os lucros resultantes do comércio colonial eram investidos, dando origem a novos lucros -
acumulação de capitais).

COMÉRCIO A afirmação do capitalismo comercial levou à colonização da América – principais


TRIANGULAR produtos: açúcar, café, tabaco, algodão que são enviados para a Europa. Daqui seguem
produtos agrícolas e industriais e escravos que são trazidos de África e que constituem
mão-de-obra indispensável ao trabalho nas minas e nas plantações.

TRÁFICO
NEGREIRO Surge uma nova rota – a rota atlântica (liga a Europa, a África e à América). Desenvolve-
se o comércio triangular (def. p. 74 e doc. 1 - C, p.74) e associado a ele, surge o tráfico negreiro
(def. p.74 e doc. 2, p.75).
O REFORÇO DAS ECONOMIAS NACIONAIS: O MERCANTILISMO

Século XVII – torna-se necessário criar riquezas, devido aos gastos que se faziam com:

Magnificência / luxo dos reis e suas cortes


Tudo isto implica gastos e, por
Reforço do aparelho do Estado isso, é necessário tornar o país
rico.
Guerras de afirmação do país

Surge, então, uma nova política económica – O MERCANTILISMO (def. p. 76), cuja IDEIA BASE é:

A riqueza de um Estado dependia da quantidade de


metais preciosos que possuía; era, portanto, necessária
a acumulação de metais preciosos. (doc. 3, p. 76)

Reduzir ao máximo as importações


Como se conseguia esta acumulação?
Aumentar as exportações
Qual era o principal objetivo do mercantilismo?
Para conseguir uma balança comercial favorável (def. p.
76 / doc. 4, p.77). Só desta forma se podia pôr em prática
aquela ideia-base, conseguindo, assim, enriquecer o
Estado (fortalecimento do poder real).

Doc. A - Em defesa do comércio externo e da balança comercial favorável


O QUE FOI FEITO PARA CONSEGUIR O PRINCIPAL OBJETIVO DO MERCANTILISMO – UMA BALANÇA
COMERCIAL FAVORÁVEL?

Foram tomadas algumas medidas que constituem as principais características / os princípios


fundamentais do mercantilismo:

Incremento das manufaturas

Fomento do comércio externo através de:

1. Criação de companhias comerciais, em regime de monopólio

2. Exclusivo de comércio com as colónias que tinham um importante papel a


desempenhar (fornecedoras de matérias-primas e mercados de escoamento dos
produtos)

Proteção da riqueza nacional (protecionismo económico, def. e doc. 5, p. 77) através:

a) do agravamento das taxas alfandegárias sobre os produtos estrangeiros;

b) da redução de taxas sobre os produtos nacionais para se tornarem mais


baratos, logo mais competitivos.

CONCLUSÃO:

O MERCANTILISMO ERA, POIS, UMA FORMA DE NACIONALISMO ECONÓMICO BASEADO NA


INTERVENÇÃO ESTATAL, NO DIRIGISMO ECONÓMICO E NO PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO.

AS POLÍTICAS MERCANTILISTAS ADQUIRIRAM FORMAS DIFERENTES, CONSOANTE OS PAÍSES


QUE ADOTARAM O MERCANTILISMO, COMO POLÍTICA ECONÓMICA.

DUAS FORMAS DE APLICAR O MERCANTILISMO

FRANÇA – base industrial (desenvolvimento das manufaturas); rigor protecionista.

INGLATERRA – base comercial; flexibilidade.

PORTUGAL segue o modelo francês; a adoção de medidas mercantilistas constituiu uma


resposta à crise de 1670/92)

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