Dinamismo Das Áreas Metropolitanas (11.º)
Dinamismo Das Áreas Metropolitanas (11.º)
Dinamismo Das Áreas Metropolitanas (11.º)
DINAMISMO DEMOGRÁFICO
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Doc. 5 – Estrutura etária da população dos concelhos da AML e da AMP e em Portugal, em 2006
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DINAMISMO ECONÓMICO
As duas áreas metropolitanas apresentam vantagens do ponto de vista físico (localização no litoral, amenidade
do clima, relevo pouco acidentado, sobretudo a AML, acessibilidade natural, etc.) e demográfico, bem como no
que respeita às estruturas produtivas, o que faz delas pólos dinamizadores da economia (Doc. 7).
7).
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Doc. 7 – Distribuição do emprego por sectores de actividade económica na AML e na AMP, em 2003
2
No conjunto, estas duas áreas fornecem mais de 40% do emprego,
emprego, auferindo os trabalhadores ganhos
superiores à média nacional (Doc. 8).
8).
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Doc. 8 – Percentagem
do emprego e ganho
médio mensal nas áreas
metropolitanas de
Lisboa e do Porto, em
2003
A bipolarização da concentração das actividades económicas demonstra a grande importância das duas
áreas metropolitanas no tecido económico do país. Porém, quando comparadas, evidenciam-
evidenciam-se disparidades
que revelam o peso económico da AML a nível nacional (Doc.
(Doc. 9 e 10
10).
).
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A área metropolitana de Lisboa concentra uma parte significativa dos recursos da estrutura económica do país,
que se exprimem na proporção de emprego, na produtividade, na geração de valor acrescentado, na
capacidade de atrair investimento estrangeiro, etc. Quando se juntam a AML e a AMP, verifica-
verifica-se que
estão concentrados nestas duas áreas metropolitanas mais de metade do emprego no sector
terciário, do VAB nos serviços, do volume de negócios das sociedades, do emprego em grandes
empresas, dos trabalhadores qualificados e do PIB.
PIB. 3
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E DO PORTO
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Doc. 12 – Tecido
Existe uma distinção evidente entre os perfis de industrialização da AML e da AMP.
AMP.
industrial nas áreas
Na primeira, a actividade industrial tem maior capacidade de geração de valor
acrescentado (VAB para a formação do PIB), é mais intensiva em capital e atinge níveis metropolitanas
de produtividade mais elevados. Na segunda, há maior intensidade em trabalho mas, tal
como na AML, é muito evidente a sua vocação exportadora. Estas características resultam
da existência de diferenças na composição sectorial do tecido industrial, que podem
resumir--se do seguinte modo:
resumir
• forte especialização nas indústrias têxtil e do calçado, no sistema de aglomeração do
Noroeste de Portugal;
• maior diversidade do tecido industrial na região de Lisboa, onde se destacam as
actividades intensivas em capital (casos da química, siderurgia, construção e reparação
naval e máquinas e veículos de transporte).
Adaptado de Mário Vale, Polarização Social nas Áreas Metropolitanas: Evidências e Perspectivas,
Perspectivas, 2002
A actividade industrial nas duas áreas metropolitanas tem vindo a perder alguma importância,
importância,
sobretudo, no que respeita às funções directamente produtivas, o que se prende com o processo de
terciarização da economia que, naturalmente, é mais rápido nestas duas áreas do nosso país, devido ao seu
maior desenvolvimento e à tendência de reorganização espacial das funções nas áreas urbanas (Doc. 13).
13).
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PRINCIPAIS PONTOS FRACOS E FORTES DA AMP E DA AML
A grande importância destas duas áreas metropolitanas, tanto à escala regional como nacional, não invalida
que nelas se concentrem problemas que constituem obstáculos à sua competitividade e desenvolvimento e à
qualidade de vida da população que nelas habita e trabalha. Encerram, porém, potencialidades que importa
promover (Doc.
(Doc. 14).
14).
AMP AML
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Doc. 14
http://geoclick.blogspot.com/
Fonte: Adaptado de Geografia A 11.º Ano.
Ano. Texto editores, 2008. [email protected]