Humanismo Renascentista
Humanismo Renascentista
Humanismo Renascentista
Objectivo Geral
Compreender o humanismo renascentista para o progresso da física
Objectivos Específicos
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Humanismo renascentista
Florença em 1493. Humanismo renascentista foi um movimento
intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento , entre os
séculos XIV e XVI. Iniciado em Florença por Francesco Petrarca ,
inspirado pela Antiguidade Clássica (Grega-latina), foi seguido por Dante
Alighieri e Boccaccio. Expandindo-se a partir da península Itálica veio a
abranger a maior parte da Europa.
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comunas e repúblicas marítmas que, com hábil política, contestam o poder
temporal aos imperadores e papas. Na Europa, essas comunidades se
tornam grandes núcleos de resistência ao Feudalismo e de apoio ao
Absolutismo. O homem renascentista já não espera favores divinos, mas
procura aperfeiçoar seu trabalho pessoal, aplicando suas habilidades e
talentos com nova mentalidade. Essas mudanças preparam o caminho para
alterações profundas na política, nos costumes e hábitos, nas concepções do
Homem e do mundo – que divergem das concepções medievais. Desse
modo, o Renascimento iniciado na Itália, em contatos com o mundo árabe,
que já produzira pensadores e tradutores de obras clássicas,
rapidamente se estende por toda a Europa. Acompanha-o uma revivência
da cultura clássica, uma busca febril das artes, das ciências e dos
pensamentos greco-latinos. Essa busca do passado torna-se vital para o
entendimento do presente e a afirmação do futuro . O futuro do homem
como um ser que constitui o centro do universo. Essa visão do Homem
recebe o nome particular de Humanismo. Humanista (do latim " humanus
", culto, educado) era o estudioso de textos antigos, que
se encerrava nas bibliotecas dos mosteiros, onde lia manuscritos
conservados e copiados pelos monges. Conhecia além de latim, grego e
hebraico. A diferença entre o humanista e o intelectual dos séculos
anteriores não eram as características e a natureza de seus
conhecimentos, mas o espírito na busca de suas fontes, e a preocupação de
submeter a crítica as noções tradicionais. Na procura de fontes autênticas
antigas, expressa na frase latina ad fontes , os humanistas desenvolveram a
filologia, atribuindo um papel central ao estudo das línguas e
literatura . Acreditando que o homem estava na posse de capacidade
intelectual ilimitada, defenderam uma educação capaz de desenvolver
essas capacidades, o que levou à reforma de universidades e criação de
colégios por toda a Europa. Muitos desenvolveram habilidades em
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várias áreas do conhecimento, o que gerou a noção do "homem
renascentista" como polimata. Defendiam a divulgação de todo o
conhecimento o que, impulsionado pela nova tecnologia de imprensa,
acelerou o florescimento das línguas vernáculas em detrimento do latim, a
língua franca nos meios académicos. Também a palavra divina devia ser
acessível a todos, o que levou à tradução da Bíblia por Erasmo de
Roterdão em 1516.
Etimologia
A expressão studia humanitatis foi contraposta por Coluccio Salutati à
teologia e escolástica para descrever a tendência intelectual de seu amigo
Francesco Petrarca; para este, humanitas significava aquilo que os gregos
designavam por filantropia , o amor por nossos semelhantes, mas ficou
intimamente ligado à litterae, o estudo da literatura clássica. O neologismo
germânico Humanismus foi usado para descrever uma teoria da educação
em 1808 e, mais tarde, como oposto da escolástica (1841). Só em 1859 foi
aplicado ao período de ressurgimento dos estudos clássicos por Georg
Voigt, cujo livro com o subtítulo "O Primeiro Século do Humanismo", foi
considerado por um século uma referência sobre esta questão. O
humanismo na educação O humanismo destacou-se pela forma como
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reformou a educação. Aos métodos escolásticos das universidades
medievais , centrados no treino estrito de profissionais - médicos, juristas e
teólogos - a partir de manuais aprovados, os humanistas contrapuseram
uma educação voltada para a prática, centrada nos estudos pré-
profissionais, procurando o desenvolvimento universal das capacidades
humanas. Acreditando que o homem estava na posse de capacidade
intelectual ilimitada, consideravam a busca de saber essencial para o uso
adequado dessas faculdades. A educação humanista devia habilitar o
homem a descobrir o seu verdadeiro destino e conceber através da imitação
de modelos clássicos uma humanidade ideal.
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Santa Bárbara em Paris. O humanismo, a imprensa e as línguas
Empenharam-se em editar e traduzir todos os textos antigos a partir dos
testemunhos sobreviventes, alguns redescobertos (como Quintiliano) ou
encontrados e trazidos do ex-Império Romano do Oriente por gregos
bizantinos. Procuravam publicar (no sentido científico) e explicar os textos,
limitando-se a uma abordagem filológica, para os "depurar" e corrigir a
mitos e lendas posteriores. Leon Battista Alberti, Galleria degli
Uffizi (Florença). O ideal humanista de expansão de todo o conhecimento
foi impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa em c.1455 por
Johannes Gutenberg em Mogúncia. A publicação e divulgação de textos
acelerou, com um enorme crescimento do número de livros em circulação.
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para combinar com as capitais romanas. Como os manuscritos
clássicos disponíveis haviam sido reescritos durante a renascença
carolíngia , confundiram a minúscula carolíngia inspirada na escrita
uncial, apelidando-a lettera antica . Redesenhada, com serifas para integrá-
la com as capitais romanas, desenvolveram uma família tipográfica
consistente hoje conhecida como humanista. Entre os tipógrafo que a
desenvolveram estão o italiano Aldo Manúcio e o editor francês Claude
Garamond. Fatores que favoreceram o humanismo.
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desenvolvimento do humanismo. Entre os mecenas mais importantes do
renascimento destacam-se os Médici de Florença, Lorenzo de Medici, o
Magnífico, e seu irmão Giuliano de Medici, ou os papas Júlio II e Leão X .
A criação de universidades, escolas e faculdades: A multiplicação de
universidades e escolas como Lovaina, Siena, Alcalá de Henares , Coimbra
e as escolas do século XV, contribuiu largamente para a expansão do
humanismo em toda a Europa.
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Ciência no Renascimento
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci. Quando se trata do
Renascimento científico, o racionalismo , é a nova maneira de abordar o
conhecimento humano. Dentre eles, destacava-se o geocentrismo , que é a
terra no meio dos planetas, que foi intensamente questionado pelos
novos observadores dos movimentos celestes, os astrônomos, que
propuseram novas explicações.
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inicial da Renascença é geralmente visto como um momento de estagnação
nas ciências. Renascença A redescoberta de textos antigos foi aprimorada
depois da Queda de Constantinopla, em meados do século XV, quando
muitos eruditos bizantinos tiveram que buscar refúgio no ocidente,
especialmente na Itália . Esse novo influxo alimentou o interesse crescente
dos acadêmicos europeus pelos textos clássicos de períodos anteriores ao
esfacelamento do Império Romano do Ocidente. No século XVI já existe,
paralelamente ao interesse pela civilização clássica, um menosprezo pela
Idade Média, que passou a ser cada vez mais associada a expressões como
"barbarismo", "ignorância", "escuridão", "gótico", "noite de mil anos" ou
"sombrio".
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Por outro lado, a invenção da imprensa, que ocorrera
simultaneamente à Queda de Constantinopla, teria grande efeito na
sociedade européia. A disseminação mais fácil da palavra escrita
democratizou o aprendizado e permitiu a propagação mais rápida de novas
idéias. Entre essas idéias estava a álgebra, que havia sido introduzida na
Europa por Fibonacci no século XIII, mas só se popularizou ao ser
divulgada na forma impressa. Essas transformações facilitaram o caminho
para a revolução científica , mas isso só ocorreria depois do movimento
Renascentista ter chegado ao norte da Europa, com figuras como
Copérnico , Francis Bacon e Descartes. Foram essas figuras que levaram
adiante os avanços iniciados pelos sábios da Idade Média, mas estes
personagens já são muitas vezes descritos como pensadores pré-
iluministas, ao invés de serem vistos como parte do renascimento tardio.
Renascimento Científico
O Renascimento Científico foi um período de desenvolvimento da
ciência (astronomia, matemática, física, química, anatomia, etc.) que
ocorreu durante o período do Renascimento (séculos XV e XVI).
Dessa forma, representou uma revolução científica pautada no
racionalismo, que mudou a forma de ver o mundo, ou seja, a mentalidade
das pessoas. Homem Vitruviano (1490) de Leonardo da Vinci. Ilustração
ícone do Humanismo Renascentista Sendo assim, a partir dos estudos e
descobertas de alguns cientistas, esse período possibilitou o avanço de
diversos campos do conhecimento que, mais tarde, inauguraria a Ciência
Moderna . Observe que os renascentistas estavam preocupados com o
estudo da natureza, de forma que valorizavam mais a razão do que a fé.
Embora Leonardo da Vinci tenha sido um dos nomes mais importantes do
Renascimento Cultural e Artístico, ele foi destaque no Renascimento
Científico, ao lado de Nicolau Copérnico.
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Resumo: Características e Contexto Histórico
O declínio do sistema feudal e o fim do longo período denominada
Idade Média (século V ao século XV), foi essencial para o surgimento de
uma nova ordem e mentalidade na Europa. Lembre-se que a Idade Média
foi caracterizada pelo tradicionalismo, marcado pelo sistema feudal e
uma sociedade estamental (rei-nobre-clero-servos), a qual impossibilitava a
mobilidade social. Foi marcada pelo obscurantismo do conhecimento e,
quanto à isso, foi denominada de “Idade das Trevas”. Nesse contexto,
poucos indivíduos tinham acesso ao conhecimento, o qual era transmitido
por meio dos livros e trancados nas bibliotecas, tal qual tesouros. Durante
esse período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, a Europa
passava por diversas transformações sociais, culturais, políticas e
econômicas, que levaram a expansão da ciência bem como do pensamento
humanista, ou seja, mais centrado no homem em detrimento de “Deus”
como centro do Universo (teocentrismo medieval). Fatores como a
expansão marítimo comercial, o surgimento da imprensa e da burguesia,
foram essenciais para a evolução científica. De tal modo, o Humanismo e o
Renascimento Cultural, inspirados no antropocentrismo (homem como
centro do Universo), influenciaram diretamente a mentalidade europeia e,
por consequência, os cientistas, que passaram a ter uma atitude mais
crítica e ativa em relação ao mundo. Assim, foram capazes de avançar os
estudos e desvendar mistérios, ora desconhecidos, ora guardados pela
Igreja Católica, detentora do poder na Idade Média. Por fim, o
Renascimento Científico (século XVI e XVII) causou grande impacto no
pensamento europeu da época, sendo considerado uma afronta à religião
católica, na medida em que a Igreja, baseada no teocentrismo e, sem
fundamentação científica, foi substituída por novos pensamentos, com a
criação de novos instrumentos, experimentações e descobertas feita pelos
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estudiosos. Era o fim da Era Medieval e início da
Idade Moderna. Principais Representantes Os principais cientistas que
fizeram parte do Renascimento Científico foram: Nicolau Copérnico
(1473-1543): astrônomo e matemático polaco, considerado o “Pai da
Astronomia Moderna”. Foi criador da Teoria Heliocêntrica (sol como
centro do Universo), na qual contradiz a Teoria Geocêntrica medieval
(adotada pela Igreja Católica), em que a Terra seria o centro do Universo.
Galileu Galilei (1564-1642): astrônomo, físico, matemático e filósofo
italiano, Galileu foi defensor da Teoria Heliocêntrica de Copérnico, sendo
considerado um dos fundadores da geometria moderna e da física. Além
disso, aperfeiçoou o telescópio, inventou o microscópio com duas lentes e o
compasso geométrico. Johannes Kepler (1571-1630): astrônomo,
matemático e astrólogo alemão, Kepler aprofundou suas teorias sobre
mecânica celeste inspiradas no modelo heliocêntrico, apresentando estudos
sobre as eclipses lunar e solar. Andreas Vesalius (1514-1564): médico
belga, considerado o “Pai da Anatomia Moderna”, Vesalius foi um dos
precursores dos estudos sobre anatomia e fisiologia, após dissecar corpos
de humanos e escrever sua principal obra, um atlas de Anatomia Humana
intitulado “ Fábrica ”. Francis Bacon (1561-1626): filósofo, político e
alquimista inglês, Bacon foi o criador do “Método Científico” (nova
maneira de estudar a natureza), sistematizando o conhecimento humano,
sendo considerado o fundador da “Ciência Moderna”. René Descartes
(1596-1650): filósofo, físico e matemático francês, segundo seus estudos,
Descartes foi considerado o “Pai do Racionalismo e da Matemática
Moderna” e ainda, o fundador da Filosofia Moderna. Sua obra mais
representativa é o “ Discurso sobre o Método”, tratado filosófico e
matemático propondo as bases do racionalismo. Isaac Newton (1643
1727): filósofo, físico, matemático, astrônomo, alquimista e teólogo
inglês, Newton foi considerado o “Pai da Física e da Mecânica Modernas”,
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do qual desenvolveu diversos conhecimentos nas áreas da matemática,
física e filosofia natural. Estudou o movimento dos corpos propondo as três
“Leis de Newton”. Leonardo da Vinci (1452-1519): inventor, matemático,
engenheiro e artista italiano, Da Vinci foi considerado um dos mais
proeminentes gênios do Renascimento e da história da humanidade.
Avançou em diversos estudos sobre a anatomia humana, e inventou o
paraquedas, a máquina de voar, o submarino, o tanque de guerra, dentre
outros.
Fases do Renascimento
As fases do renascimento reúnem três momentos:
Trecento
Campanário de Giotto. A primeira fase do renascimento recebe esse nome
uma vez que foi desenvolvido nos anos 1300 em Florença, Itália. É um
momento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna em que se
nota o despontar de questões humanistas, além das inspirações clássicas.
Além disso, na pintura a tridimensionalidade marca essa ruptura com o
estilo anterior: o estilo gótico. Os artistas mais proeminentes dessa fase
foram:
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O pintor Giotto, e os literatos Dante Alighieri , Francesco Petrarca e
Giovanni Bocaccio. Veja também quais foram os principais artistas desse
movimento: Artistas do Renascimento .
Quatrocento
Monalisa de Leonardo da Vinci. O segundo período do renascimento foi
desenvolvido durante os anos de 1400, daí surge seu nome. É uma fase de
consolidação das artes, com a difusão de diversas obras e artistas, dos quais
se destacam Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli , Filippo Brunelleschi e
Massacio. Representa o auge do renascimento artístico e
cultural na Itália e por isso, pode ser chamado de Alta Renascença. Cada
vez mais, outros países europeus começam a aderir ao movimento,
produzindo obras que aproximem do renascimento italiano. Além do
aprofundamento dos aspectos que envolvem o humanismo renascentista, a
busca da beleza e da perfeição das formas, inspirados na cultura greco
romana, são uma marca do período. Ainda que os temas explorados estejam
relacionados a religião, muitos artistas dessa fase utilizaram a mitologia e
outros temas pagãos para expressar nas obras. Os mecenas, ricos (reis,
príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses) que financiavam as
artes, foram essenciais para o desenvolvimento da arte renascentista desse
período.
Cinquecento
Madona do Prado de Rafael Sanzio. O terceiro período do renascimento se
desenvolveu durante os anos de 1500, e por isso recebe esse nome.
Nessa fase, os artistas já começam a se distanciar dos temas religiosos e
assim, notamos a mescla dos temas religiosos e profanos nas obras. Nessa
época, o estilo renascentista se consolida em diversas partes do continente
europeu: Portugal, Espanha, França e Alemanha. Destacam-se os artistas
Rafael Sanzio e Michelangelo e na literatura, Erasmo de Roterdã e
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Nicolau Maquiavel. Note que, nesse período, o movimento renascentista
começa a entrar em decadência e já começam a surgir obras no estilo
maneirista e barroco.
Estrutura do átomo
Muitas teorias foram sendo difundidas com o passar dos anos e algumas
delas focam nos estudos da física quântica e da espiritualidade. No entanto,
o maior foco são os estudos microscópicos. Note que além da física, a
química e a filosofia são áreas de conhecimento que se beneficiaram das
contribuições teóricas da física quântica.
Principais Pensadores
Os principais teóricos que contribuíram para o crescimento e
consolidação dessa área foram Planck, Einstein, Rutherford, Bohr,
Schrodinger e Heisenberg.
Planck
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E = h.v. Efeito Fotoelétrico Ondas Eletromagnéticas
Einstein Albert Einstein (1879-1955) foi um físico alemão. Ao lado de
Planck, ele representa um dos principais físicos teóricos na área da teoria
quântica. Merecem destaque seus trabalhos relacionados com
a teoria da relatividade. Essa teoria enfoca nos conceitos de massa e energia
sendo expressa pela equação: E = mc2. Para Einstein, o universo está em
constante expansão. Ao estudar as Leis de Newton, o cientista pode
encontrar lacunas. Assim, seus estudos sobre o espaço e o tempo
foram essenciais para construir a visão moderna da realidade no campo da
Física. Em 1921 Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física, por conta dos
estudos sobre física teórica e o efeito fotoelétrico. Rutherford Rutherford
(1871-1937) foi um físico neozelandês que contribuiu com o avanço da
física quântica. Sua principal teoria está relacionada com a radioatividade,
mais precisamente com a descoberta dos raios alfa e beta. Diante disso,
Rutherford revolucionou a teoria atômica sendo que seu modelo é utilizado
até os dias de hoje. Isso porque ele identificou o núcleo e as
partículas atômicas denominadas prótons e elétrons, bem como sua posição
no átomo. Esse modelo corresponde ao sistema planetário,
onde os elétrons se movem em órbitas elípticas.
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órbita usual. Com essa nova descoberta Bohr também propôs
uma teoria atômica e por esse motivo, é chamado de Modelo Atômico de
Rutherford-Bohr . Em 1922 Niels Bohr recebeu o Prêmio Nobel de Física
por seus estudos dos átomos e radiação realizados.
Átomo
Estrutura Atômica Modelos Atômicos Schrodinger Erwin Schrodinger
(1887-1961) foi um físico austríaco. A partir de experiências na área ele
criou uma equação que ficou conhecida como equação de Schrödinger.
Nela, o cientista pode perceber as mudanças dos estados quânticos num
sistema físico. Além disso, propôs uma experiência mental
imaginária denominada de “Gato de Schrödinger”. Nessa teoria, um gato é
colocado numa caixa com um pote de veneno junto. Pela física quântica,
ele estaria vivo e morto ao mesmo tempo. Diante disso, o cientista quis
mostrar por meio desse experimento o comportamento das partículas
subatômicas numa situação cotidiana. Segundo ele: “ Isso previne-nos de
tão ingenuamente aceitarmos como válido um "modelo impreciso"
para representar a realidade. Em si mesma esta pode não incorporar nada de
obscuro ou contraditório .” Em 1933, Erwin Schrodinger recebeu o Prêmio
Nobel de Física por conta de suas descobertas sobre a teoria atômica.
Heisenberg Werner Heisenberg (1901-1976) foi um físico alemão
responsável pela criação de um modelo quântico para o átomo.
Seus estudos foram essenciais para a evolução da área da mecânica
quântica. Desenvolveu teorias relacionadas com os átomos, raios cósmicos
e partículas subatômicas. Em 1927 Heisenberg propôs o "Princípio da
Incerteza", também chamado de "Princípio de Heisenberg". Segundo esse
modelo, ele concluiu que é impossível mensurar a velocidade e a posição
de uma partícula. Em 1932 Heisenberg recebeu o Prêmio Nobel de
Física pela criação da mecânica quântica.
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Física Quântica e Espiritualidade Embora no mundo científico a união
da física quântica e o espiritualismo não seja muito bem vista, há alguns
pesquisadores que têm pensado sobre o tema. A relação existente é entre os
fenômenos quânticos e a espiritualidade. Com esse novo enfoque sobre o
mundo microscópico, a física quântica chamou a atenção
de espiritualistas para a existência de microcosmo onde reinam diversas
energias. Aliado a isso, estudos psicológicos e filosóficos foram essenciais
para balizar tais teorias. No entanto, elas são baseadas em especulações,
sendo que nada ainda foi comprovado. Portanto, para cientistas da física
quântica os estudiosos do tema trabalham com uma pseudociência . Esse
misticismo aliado aos estudos quânticos foram explorados por diversos
autores dos quais se destacam: Deepak Chopra : médico indiano e professor
de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente. Realiza trabalhos de
medicina alternativa. Amit Goswami : físico indiano, professor e estudioso
no campo da parapsicologia. Sua linha de pensamento é chamada de
"misticismo quântico". Fritjof Capra: físico austríaco conhecido pela sua
obra "O Tao da Física " onde ele apresenta relações acerca da física
quântica e o pensamento filosófico.
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Conclusão
Depois de termos lidos e compreendido esse trabalho chegamos a
conclusão que o Humanismo renascentista valoriza o ser humano e as suas
capacidades, abrange todos os sectores da vida social, outrossim que temos
como o pai da física quântica Max Planck, e que quando se trata do
Renascimento científico, o racionalismo , é a nova maneira de abordar o
conhecimento humano.
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