Apostila Módulo I Recursos Humanos PDF
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Sumário
MÓDULO I
RECURSOS HUMANOS
Surgimento dos Recursos Humanos..................................................................3
Cultura Organizacional: O que é Tipos e Características...................................6
Ferramentas que Ajudam na Mudança na Cultura da Organização...................7
Componentes da Cultura Organizacional.........................................................10
Tipos de Cultura Organizacional.......................................................................12
Política de Recursos Humanos.........................................................................13
O Papel da Liderança na Gestão......................................................................16
Avaliação de Desempenho...............................................................................19
Formas de Avaliação de Desempenho.............................................................20
Vantagens da Avaliação de Desempenho........................................................21
Tipos de Avaliação de Desempenho................................................................22
Planejamento Estratégico em Recursos Humanos..........................................25
Elementos Necessários para um Plano de Ação.............................................26
Elaborando um Treinamento............................................................................29
Programação de Treinamento..........................................................................31
Teoria de Campo de Kurt Lewin.......................................................................33
Dissonância Cognitiva......................................................................................34
Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg..............................................37
Modelo Contingencial de Motivação de Vroon.................................................39
Inteligência Emocional......................................................................................43
O Comportamento Humano nas Organizações................................................45
Relacionamento Interpessoal nas Organizações..............................................47
Gestão de Conflitos nas Empresas...................................................................52
Tipos de Conflitos .............................................................................................52
Conflitos Organizacionais..................................................................................53
Conflito Funcional e Conflito Disfuncional.........................................................54
Fases do Conflito..............................................................................................55
Resolução de Conflitos.....................................................................................57
Formas de Encarar Conflitos............................................................................59
Técnicas para Resolução de Conflitos..............................................................61
Alternativas para Resolução de Conflitos.........................................................62
Feedback..........................................................................................................63
Tipos de Feedback...........................................................................................64
Estratégia de Gestão de Pessoas;...................................................................66
06 Práticas Importantes de RH........................................................................67
Tipos de Colaboradores...................................................................................71
Nômades Globais. Como gerir essa Nova Geração de Profissionais..............74
Baby Boomers / Geração X / Geração Y.........................................................75
Saiba como Administrar os Profissionais da Geração Y ................................77
2
Surgimento dos Recursos Humanos
Recursos Humanos é uma área
relativamente nova, surgiu em torno
do início do século XX. .
Seu primeiro nome
foi Relações Industriais. Sua criação
deveu-se por força do impacto da
Revolução Industrial nas relações
empregador versus empregado e, de
lá para cá, foi crescendo e
agregando em si mesma uma série
de desafios e responsabilidades que
antes não se supunham existir.
Em sua forma embrionária, porém já estruturada, começou a
articular as expectativas e as percepções desses atores econômicos
(empregador e empregado), bem como serviu de interface entre o capital e o
trabalho, que muitas das vezes são faces de uma mesma moeda; porém,
muitas das vezes, altamente divergentes e conflitantes.
Muitas empresas, a partir da década de 90, decidiram designar
suas áreas de RH com outros nomes. Porém, o que importa não é um
nome, mas o sentido, a essência, o significado íntimo que este nome adquire
dentro das organizações. O importante, no limite, é a percepção que o
empresário e o trabalhador têm dessa área.
A percepção do empresário, normalmente, está associada ao que
esta área pode agregar de valor a seu capital financeiro e econômico; e, pelo
lado do trabalhador, que valor vai agregar a sua carreira, sua vida e a vida de
sua família.
Desde a primeira Teoria Administrativa, onde se pregava a
racionalização do trabalho, até os dias de hoje, onde o imperativo é a
administração do trabalho dentro de um ambiente altamente tecnológico e
competitivo, o homem é um dos principais elementos dessa equação.
Aliás, alguns autores são categóricos e afirmam que o homem é o
principal elemento dessa equação.
Não cabe aqui esta discussão, o que cabe é discutirmos que o
homem (o trabalhador) atua, em qualquer cenário, na equação do trabalho, da
produção, da inovação, do talento e da criatividade.
É por conta disto, que a área de RH vem sofrendo frequentes
mudanças e aprimoramentos de toda ordem. Estas mudanças são de dentro
para fora do RH, bem como de fora do RH para dentro dele.
E, no decorrer de todos esses anos, vem recebendo enriquecimentos
de diversas áreas do conhecimento. Tais como: marketing, medicina,
psicologia, sociologia, psiquiatria, arquitetura, fisioterapia, economia,
pedagogia, entre tantas outras, bem como de técnicas de diversas naturezas,
tais como: a astrologia, a numerologia, o tai chi chuan, o feng shue, etc.
Tudo com o objetivo de melhor ajustar a “lente” dessa área (e da
3
organização) à realidade de seu cliente maior: o trabalhador (o cliente interno).
Sim, trabalhador, que antes não passava de mão de obra. Que só
tinha esta serventia: a de emprestar suas mãos para o trabalho diário em uma
empresa qualquer num lugar qualquer no planeta, eram meras extensões das
máquinas, como alguns acreditavam (Bowdith e Buono, 2002).
Hoje, modernamente, não é só a área de RH que deve reconhecer
esta realidade, que o trabalhador é muito mais que isto. Todos têm que ter a
correta percepção que o trabalhador é um ser que pensa, que tem sonhos,
desejos, expectativas e que é dotado de inteligência e vontade.
Para tal, a área de
RH teve que “largar” aquele
papel que assumira no
início do Século XX, para
um papel mais pró-ativo e
de acordo com os novos
tempos.
Passou a olhar as
pessoas como seres
diferentes e únicos, bem
como dotados de
habilidades, competências,
histórias, desejos e
emoções.
Ainda, a área se
conscientizou de que as pessoas são dotadas de entusiasmo e de desejo por
crescimento e novas responsabilidades; e que querem ser parceiros das
organizações as quais fazem parte.
Para isso teve que ir se aprimorando em seus processos internos.
Estruturou-se em grandes áreas gerais:
Administração de Pessoal, Recrutamento e Seleção, Treinamento e
Desenvolvimento, Cargos e Salários, Higiene e Segurança no Trabalho, Bem-
Estar Social, Relações Sindicais (ou Relações Trabalhistas) e Avaliação de
Desempenho.
Essas áreas no decorrer desses anos, vem sofrendo significativas
mudanças, bem como têm idades
diferentes. A primeira área a existir foi
a Administração de Pessoal. O famoso
Departamento Pessoal ou simplesmente
DP.
As áreas mais recentes de RH
estão ligadas à remuneração e a
benefícios, por conta do alto grau de
volatilidade do mercado geral e,
especificamente, o mercado de trabalho.
Fazendo com que as empresas
criem estratégias de fidelização de seus
colaboradores.
4
Outras áreas estão sendo incorporadas ao RH. São
elas: Endomarketing* e Responsabilidade Social. E, para finalizar, se você me
perguntar se o RH vai acabar. Eu te responderei assim: O RH sofrerá fortes
mudanças tanto na sua forma quanto no seu conteúdo. Porém, sempre será
imprescindível à administração das organizações, porque elas não podem
prescindir do Homem. O Homem é seu início e sua finalidade.
*Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca
adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente
utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das
corporações. É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que
alia técnicas de marketing a conceitos de Recursos Humanos na Organização.
Na gestão organizacional, são chamados recursos humanos o conjunto
dos empregados ou dos colaboradores dessa "organização". A Gestão de
Recursos Humanos frequente é atribuída à função que ocupa para adquirir,
desenvolver, usar e reter os colaboradores da organização. Estas tarefas
podem ser realizadas por uma pessoa ou um departamento (profissionais em
recursos humanos) junto dos diretores da organização.
O objetivo básico que persegue a função de Recursos Humanos (RH)
com estas tarefas é alinhar
as políticas de RH com a
"estratégia" da organização,
que reservará para
implantar a estratégia
através dos trabalhadores.
Durante muito tempo ficou
associada à forma coerciva
como organização tratava
os seus trabalhadores.
Depois de algum tempo
adquiriu o nome
de Administração de
Recursos Humanos e só
depois Gestão de recursos humanos (GRH).
Após os anos 90, com a designação de Gestão de Pessoas, designação
mais atual e melhor aceita, trouxe uma lufada de ar fresco, mais flexibilidade e,
acima de tudo, começou a preocupar-se com os trabalhadores, a dar
importância e reconhecer o mérito do talento humano de cada organização,
capacitando e desenvolvendo os trabalhadores com a preocupação no
profissional e na pessoa. Levando-se em conta que se a pessoa estiver bem, o
profissional será mais produtivo e contribuirá para o crescimento organizacional
e consequentemente seu desenvolvimento profissional.
Toda organização é formada por pessoas, recursos e objetivos. As
organizações estão procurando contribuir para o desenvolvimento pessoal e
profissional de seus colaboradores, através da capacitação e do incentivo para
o ingresso e conclusão de Cursos de Graduação, pois a valorização do capital
humano passou a ser uma prioridade dentro das organizações visto que, se
agregarmos valor às pessoas, estas se sentirão motivadas, valorizadas e
5
consequentemente contribuirão de forma produtiva, para o alcance dos
objetivos estratégicos da organização.
A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz
seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de
autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de
lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa.
A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e
funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na
organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas.
Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e
não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização
no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos
organizacionais.
No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o
estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada
juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como
planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor
conhecer a organização.
Os tipos de pessoas que são contratadas e os que têm sucesso são aqueles
que aceitam e comportam-se de acordo com os valores da organização. É
fundamental não ter o favoritismo de algumas pessoas, onde o caráter
paternalista pode ser visto muito fortemente em empresas familiares acontecer
8
tornando a organização desacreditada internamente. Aplica-se com um
recrutamento e seleção feita por profissionais qualificados, onde são buscados
profissionais que se encaixam com o perfil da vaga e os objetivos da
organização. Seu retorno é de longo prazo.
O que é cultura
Toda cultura se
apresenta em três
diferentes níveis:
artefatos, valores
compartilhados e
pressuposições
básicas.
11
Linguagem: Muitas organizações e mesmo unidades dentro das organizações
utilizam a linguagem como um meio de identificar membros de uma cultura ou
subcultura. Ao aprender a linguagem, o membro confirma a aceitação da
cultura e ajuda a preserva-la. As organizações desenvolvem termos singulares
para descrever equipamentos, escritórios, pessoas – chaves, fornecedores,
clientes ou produtos. Também a maneira como as pessoas se vestem e os
documentos utilizados constituem formas de expressar a cultura
organizacional.
A cultura organizacional se caracteriza pela sua aceitação implícita pelos seus
membros. Ela é também reforçada pelo próprio processo de seleção, que
elimina as pessoas com características discrepantes com os padrões
estabelecidos e ajuda a preservar a cultura.
As políticas de Recursos
Humanos são guias para ação.
Servem para promover a resolução dos problemas que acabam ocorrendo com
frequência no mundo organizacional. Para evitar conflitos dentro deste
ambiente, é preciso estabelecer práticas com objetivo de administrar os
comportamentos internos e potencializar o capital humano, tendo como
finalidade selecionar, gerir e nortear os
colaboradores na direção das metas da
organização.
15
O Papel da Liderança na Gestão
A palavra liderança, por ser
utilizada frequentemente de
forma equivocada na literatura e
no cotidiano, acaba muitas vezes
tornando-se desprovida de seu
real sentido.
O exercício da liderança, e o
papel do líder, quase sempre são
confundidos com outros
conceitos como poder, carisma,
posição hierárquica ou até
mesmo autoridade; no entanto o papel de um líder abrange dimensões,
atividades e responsabilidades que vão muito além do senso-comum.
Para os autores, conseguir que as coisas sejam feitas por meio dos outros é
uma habilidade fundamental de liderança. Se isso não acontece, é porque não
está havendo liderança efetiva.
Essa visão sobre a liderança é apoiada também por Ken Blanchard, que estima
que as ações de um líder sejam pelo menos três vezes mais importantes que o
seu discurso, sendo que os líderes devem mostrar tanto comprometimento com
os objetivos da organização quanto às pessoas que lideram se não mais.
Fonte Administradores.com.br
17
Chefe x Líder
Facilitador, gerando
aprendizagem Gerencia através de ordens
18
Enfoca o desenvolvimento, o Enfoca a administração, o
futuro presente
Avaliação de Desempenho
A melhor forma de demonstrar que
o gestor está de olho no trabalho
do seu funcionário, valorizando
suas decisões, métodos,
conhecimento técnico etc., é
através do acompanhamento de
perto das atividades realizadas. E
o método mais eficaz de
demonstrar este acompanhamento
é através da Avaliação de
Desempenho do colaborador. Por
meio dela é possível identificar
diversos pontos que necessitam de
melhoria dentro de uma organização.
Por isso, manter este tipo de avaliação pode trazer muitos benefícios e
mudanças positivas na gestão de pessoas de uma organização, seja qual for o
seu tamanho. Com ela o gestor pode avaliar melhor seus subordinados,
melhorar o clima de trabalho, investir no treinamento de seus pares, melhorar a
produtividade, desenvolver os métodos de remuneração, fazê-los trabalhar de
forma mais eficiente etc. Todos ganham quando uma equipe é avaliada de
forma satisfatória pelos gerentes.
Fonte:
Sobre Administradores
21
Como escolher o modelo de avaliação ideal para a sua
empresa
Cada tipo de avaliação de
desempenho, obviamente,
apresenta vantagens e
desvantagens em relação aos
outros. Cabe ao responsável pelo
processo avaliatório medir qual
deles vale mais a pena serem
utilizado levando em conta os
objetivos e os valores da empresa.
Pode ser, inclusive, que cada
departamento organizacional opte
por um tipo distinto de avaliação de desempenho, mais adequado às
necessidades particulares da área.
É importante frisar que para cada modelo de avaliação você pode escolher um
formato diferente: escalas numéricas, checklist, avaliação 360, depoimento
escrito, dentre outros. Para conhecer a fundo como esses formatos funcionam
e assimilar os prós e contras de cada um, leia esse artigo aqui.
Vantagens:
Pelo seu próprio funcionamento, a avaliação por incidentes críticos compele o
gestor a prestar bastante atenção às ações do avaliado, promovendo
23
proximidade entre ambos.
Como é um modelo de avaliação de longo prazo, no qual o avaliado é
observado durante todo o ano, ele não fica sujeito a últimas impressões ou a
métricas recentes.
Desvantagens:
O fato de ser um método de longo prazo acarreta um ônus: o avaliador demora
em passar feedbacks.
É difícil medir se um incidente crítico positivo balanceia um incidente crítico
negativo, pois você pode estar comparando “laranjas com maçãs” no final do
período de avaliação.
Vantagens:
Oferece uma fotografia precisa do ROI de cada profissional à empresa.
Deixa nítido ao colaborador o quanto ele precisa produzir para sua contratação
e manutenção na empresa valerem a pena financeiramente.
Desvantagens:
É um método restrito e incapaz de prever potencial, pois só considera os
resultados e não julga as habilidades do colaborador.
Em algumas áreas é complicado atrelar a produtividade do profissional ao seu
custo, pois as atividades não impactam de maneira direta nos resultados
financeiros da empresa (como nos setores contábil e jurídico).
Fonte:
Convenia
O planejamento estratégico é
conjunto de informações, que
serve como referência e para o
planejamento de ações
organizacionais. Pode ser
considerado como orientador
para os membros de uma
determinada organização.
O mercado atual evolui com uma fantástica rapidez nos mais variados ramos
25
do conhecimento humano, isso provoca a busca constante de novas técnicas e
métodos diferenciados, a velocidade das mudanças especialmente
representada pelos contínuos aperfeiçoamentos, à aplicação de técnicas de
gestão moderna exigem competências específicas, e estas devem ser
estimuladas no ambiente formal de aprendizagem.
Em curto prazo se
determinam as
necessidades básicas
operacional no período
de há um ano; o médio
determina analisando o
planejamento
estratégico
organizacional as
estimativas por um
período um ano a três anos; quando se menciona em longo prazo se
estimaram as condições do pessoal por um período não inferior a pelo menos 5
anos.
O planejamento estratégico em recursos humanos forma a sistemática de
determinar a previsão de demanda futura que deve estar associada ao
planejamento estratégico organizacional, o setor de Recursos Humanos pode
planejar sua forma de acompanhar o desenvolvimento organizacional através
27
das técnicas de recrutamento, seleção, capacitação, entre outras. Os
processos de Recursos Humanos deverão colaborar com as organizações na
obtenção ou ampliação de sua competitividade frente ao mercado.
Hoje, a organização tem de olhar o seu produto como um todo, isto quer dizer
que avaliar todos os insumos e recursos necessários para garantir seu produto
em um mercado competitivo. O mercado esta em constante movimento, para
acompanhar todas as atualizações, a organização está constantemente
mudando. Umas as mudanças que pode-se verificar esta no recursos
humanos, a captação é um dos grandes diferenciais, o processo passou a dar
maior ênfase ao planejamento para atender as necessidades da empresa.
O planejamento estratégico
recursos humanos é uma das
ferramentas mais importantes
das organizações, pois as
pessoas é que fazem a
diferença, ou seja, é
simplesmente impossível para
qualquer empresa atingir seus
objetivos sem pessoas eficazes.
O planejamento de recursos
humanos, o treinamento, os processo de recrutamento e seleção, metodologias
de avaliação dos colaboradores e políticas de remuneração e benefícios,
passam a ser as primordiais em uma organização.
Portanto, pode-se concluir que o planejamento estratégico em recursos
humanos se tornou uma necessidade nas organizações, cada dia que passa o
fator humano é mais valorizado, os profissionais desta área estão em constante
atualização para acompanhar o desenvolvimento organizacional. A
organização que adota o planejamento estratégico em recursos humanos, são
responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho, utilizam o
planejamento estratégico como vantagem competitiva no mercado.
Referências Bibliográficas
28
Elaborando um Treinamento
Uma das prioridades de qualquer gestor de RH é procurar utilizar de forma
proveitosa à experiência, a técnica e as capacidades das pessoas. E como a
tecnologia e o conhecimento ampliam-se diariamente, torna-se imprescindível
ajustar tais variações mediante treinamento de pessoas.
Portanto, um programa de
treinamento terá que ser
implementado, permitindo assim a
absorção contínua de
conhecimentos e tecnologias pelas
equipes da organização.
Objetivos do Treinamento
29
Etapas do Processo de Treinamento.
1. LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
1 Avaliação do
desempenho – através da
avaliação rotineira de
desempenho é possível
descobrir necessidades
prementes de
aperfeiçoamento. Obtemos
assim informações sobre
desempenhos globais de setores, resultando numa atenção imediata dos
responsáveis pelo treinamento.
2. PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO
A programação de treinamento é
sistematizada e fundamentada sobre
os aspectos relevantes que devem
ser analisados durante o
levantamento:
1. Qual a necessidade?
2. Onde foi assinalada em
primeiro lugar?
3. Ocorre em outra área ou setor?
4. Qual é a causa?
5. É parte de uma necessidade maior?
6. Como resolvê-la: em separados ou combinados com outras?
7. É preciso alguma providência inicial, antes de resolvê-la?
8. A necessidade é imediata? Qual a sua prioridade em relação às demais?
9. A necessidade é permanente ou temporária?
10. Quantas pessoas e quantos serviços serão atingidos?
11. Qual o tempo disponível para o treinamento?
12. Qual o custo provável do treinamento?
13. Quem irá executar o treinamento?
14. Qual o retorno medível para a organização?
Exemplo:
32
Teoria de Campo de Kurt Lewin
A Teoria de Campo de Lewin, desenvolvida
por Kurt Lewin em A Dinamic Theory of
Personality, é uma das muitas teorias que
procuram explicar a natureza e o
comportamento humano, assentando nas
seguintes premissas:
A interpretação subjetiva que cada pessoa faz acerca das outras pessoas, das
coisas e dos fenômenos que em cada momento constituem o seu ambiente
traduzem-se em valências, isto é, tomam um determinado valor. A valência é
positiva quando a forma como a pessoa interpreta o seu ambiente lhe induz a
ideia de satisfação dos seus desejos e necessidades; é negativa quando se
verifica o contrário.
33
.
Dissonância Cognitiva
O psicólogo Leon Festinger propôs
uma teoria da dissonância cognitiva
centrada em como as pessoas tentam
alcançar consistência interna. Ele
sugeriu que as pessoas têm uma
necessidade interior para garantir que
as suas crenças e comportamentos são
consistentes. Crenças inconsistentes ou
conflitantes levam a desarmonia, que as
pessoas se esforçam para evitar.
“A dissonância cognitiva pode ser vista como uma condição antecedente que
leva a atividade orientada para a redução de dissonância assim como a fome
leva para a atividade orientada para a redução da fome.”
A força total da dissonância pode ser influenciada por vários fatores. Cognições
que são mais pessoais, tais como crenças sobre o self (si mesmo), tendem a
resultar em maior dissonância. A importância das cognições também
desempenha um papel. Coisas que envolvem altas valorizações normalmente
resultam em dissonância mais forte.
A relação entre os
pensamentos dissonantes e
pensamentos consoantes
também pode desempenhar
um papel no quão forte os
sentimentos de dissonância
são. Quanto maior for à força
da dissonância, mais pressão
existe para aliviar as sensações de desconforto.
Dissonância cognitiva pode muitas vezes ter uma forte influência sobre os
nossos comportamentos e ações. Vamos começar por olhar para alguns
exemplos de como isso funciona.
34
Exemplos de dissonância cognitiva
Por exemplo, considere uma situação em que um homem que coloca um valor
em ser ambientalmente responsável acaba de comprar um carro novo que ele
descobre mais tarde que gasta muita gasolina.
O conflito:
Por exemplo, pessoas que aprendem que as emissões de gases com efeito de
provocar o aquecimento global podem experimentar sentimentos de
dissonância se conduzirem um veículo com alto consumo de gasolina. A fim de
reduzir essa dissonância, elas podem procurar novas informações que
contestam a conexão entre gases de efeito estufa e aquecimento global. Esta
nova informação pode servir para reduzir o desconforto e dissonância que a
pessoa experimenta.
Mudar a crença conflitante de modo que seja consistente com outras crenças e
comportamentos.
Alterar a cognição conflitante é uma das maneiras mais eficazes de lidar com a
dissonância cognitiva, mas é também uma dos mais difíceis. Particularmente
no caso de valores e crenças mais profundas, a mudança pode ser
extremamente difícil.
Nesta teoria, os fatores higiênicos são aqueles necessários para evitar que o
funcionário fique insatisfeito em seu trabalho, porém, eles não são capazes de
fazer com que ele se sinta completamente satisfeito. Para o autor, o oposto de
satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação. Bem como, o oposto
de insatisfação não é a satisfação, mas sim nenhuma insatisfação.
37
Para facilitar o entendimento, separei abaixo a definição dos dois fatores de
Herzberg, escrita pelo professor Marcelo Camacho. Acompanhe:
Fatores higiênicos
Fatores Motivacionais
38
Esta teoria permite inúmeros outros estudos semelhantes. Com certeza, foi um
marco na avaliação da satisfação e motivação dos trabalhadores no ambiente
de trabalho. Caso tenha alguma observação, deixe um comentário abaixo.
Participe!
Fonte:
Sobre Administração
40
Para Vroom, cada indivíduo tem preferências para determinados resultados
finais, aos quais denomina valências lembrando a teoria de campo de Lewin.
Uma valência positiva indica um desejo de alcançar determinado resultado
final, enquanto uma valência negativa implica um desejo de fugir de um
determinado resultado final.
42
Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional é uma
das áreas do desenvolvimento
pessoal que descreve a
capacidade de reconhecer os
próprios sentimentos e os dos
outros, assim como a capacidade
de lidar com eles para estabelecer
relacionamentos pessoais, sociais
e profissionais de excelência.
Para uma grande maioria das
pessoas, a inteligência emocional
(QE) é mais importante para alcançar felicidade pessoal e sucesso profissional
do que a inteligência mental (QI). O nosso sucesso pessoal e o sucesso da
profissional hoje em dia dependem muito de nossa capacidade de ter
percepção de sinais subtis manifestados pelas outras pessoas e saber reagir
com sabedoria e adequadamente a eles.
43
2. Autocontrole emocional. Muitas temos
pouco controle sobre o tipo de emoções
que vivenciamos. No entanto, é possível
determinar quanto tempo dura uma
emoção através de uma série de técnicas
para libertação emocional e assim aliviar as
emoções negativas, como raiva, ansiedade
ou depressão. Algumas dessas técnicas
incluem a reformulação de uma situação de
uma luz mais positiva, tendo uma longa
caminhada e meditação ou oração.
Auto-regulação envolve:
Autocontrole
Confiabilidade
Consciência, assumir a responsabilidade por seu próprio desempenho.
Adaptabilidade, manipulação de mudança com flexibilidade.
Inovação, estar aberto a novas ideias.
Fonte:
Cristina Jorge 44
O Comportamento Humano nas Organizações
O comportamento humano dentro
das organizações tem mudado ao
longo dos anos e exigindo dos
líderes o desenvolvimento de novas
habilidades, bem como a melhoria
do processo de comunicação, seja
ela horizontal ou vertical. É
importante que a liderança seja
acima de tudo uma posição (não
apenas uma função ou cargo) e para isso os líderes precisam entender bem o
comportamento humano e atuar sobre ele de forma proativa.
3- Motivos: é interessante
utilizar como base o
conceito de Eric Maslow da
teoria das necessidades
para entender em que
estágio de necessidade o
indivíduo encontra-se e
assim entender o seu grau
de percepção em relação
aos fatos.
Baseado na análise do
comportamento humano
pode-se dividir em quatro
grandes grupos os
indivíduos de acordo com
suas características de comportamento. Abaixo a definição de cada grupo, bem
como a análise de como o líder deve abordar cada grupo de forma a maximizar
o desempenho e extrair o melhor de cada um de sua equipe, tendo em vista
que os perfis aparecem misturados nas mais diversas equipes de trabalho:
É importante ressaltar que não existe modelo ideal ou perfeito para se formar
uma equipe de trabalho. Cabe ao líder identificar o perfil de cada componente
da sua equipe e dentro da particularidade de cada um buscar extrair os
melhores resultados de cada um, sem que os mesmos percam a sua essência.
O fato do ser humano ser essencialmente um ser social, este tende a buscar a
vida social. Gerando em si um sentimento de pertença. Ou seja, o sentimento
de poder pertencer a um grupo. Por isso que, também nos espaços virtuais,
buscam-se os sites de relacionamentos. Ora, a falta desse convívio dual – ou o
empobrecimento em suas relações - tem provocado inúmeros transtornos,
entre eles os desvios de comportamento. Nos espaços organizacionais, esses
desvios são observados quando não se consegue estabelecer uma relação de
contato satisfatória no clima organizacional.
Só abraça quem aprendeu a abraçar; só dá bom dia quem aprendeu a dar bom
dia. Do mesmo modo, só atende bem quem aprendeu a atender bem, atender
com excelência.
Esses ingredientes da
convivência no trabalho nos
obrigam a lidar com diferenças de
opinião, de visão, de formação,
de cultura, de comportamento...
Fazer isso pode não ser fácil,
mas é possível se basearmos
nossos relacionamentos
interpessoais em cinco pilares:
autoconhecimento, empatia,
assertividade, cordialidade e ética.
Cordialidade – Tratar as
pessoas com cordialidade é ser
gentil, solícito e simpático, é
demonstrar consideração pelo o
outro de várias formas. Pode ser
com o “bom dia” com que
saudamos o destinatário de
nossa mensagem de e-mail, com
o ato de segurar a porta do elevador para alguém entrar ou apanhar do chão
um objeto que o colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos
olhos, oferecer-se para prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem
cruzamos no corredor, mesmo saber seu nome... A cordialidade
desinteressada, que oferecemos por iniciativa própria, sem esperar nada em
troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho.
Ética – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem
acordos e não contrariem o que se considera certo e justo. Podemos ter muito
autoconhecimento, ser altamente empáticos, assertivos e cordiais, mas, se não
nos conduzirmos pela ética, não conseguiremos manter relacionamentos
equilibrados.
Fortalecer esses pilares traz melhorias não só para nossas interações no
trabalho, mas também para as de outras áreas da vida como a familiar, afetiva,
social, de amizade. Vale a pena investir nisso – afinal, os relacionamentos são
a melhor escola para o nosso desenvolvimento pessoal.
Fonte:
Academia do Palestrante
51
Gestão de Conflitos nas Empresas
Podemos definir o conflito como um
processo que tem início quando uma
das partes percebe que a outra
parte afeta, ou pode afetar,
negativamente, alguma coisa que a
primeira considera importante
(Robbins 2005); ou ainda como a
divergência entre duas ou mais
partes, ou entre duas ou mais
posições, sobre como melhor
alcançar as metas da organização.
Tipos de Conflitos:
Conflitos Intrapessoais
52
Conflitos Interpessoais
Diferenças Individuais
As diferenças de vários
níveis entre pessoas
podem causar
situações inevitáveis
de conflito. Essas
diferenças podem
estar presentes nos
valores, crenças,
atitudes, sexo, idades
e experiências.
Fazendo com que as
várias situações sejam analisadas de múltiplas maneiras, pelos vários sujeitos,
dando inevitavelmente a situações de divergência de pontos de vista.
Limitações de Recursos
Infelizmente a disponibilidade de recursos é limitada nas organizações, grupos
ou famílias, nenhum destes tem todos os recursos que necessita ou deseja.
Logo para que a partilha dos recursos seja efetuada de uma forma justa há
necessidade de tomada de decisões:
Diferenciação de papéis
Conflitos Organizacionais
Competição em função de
recursos escassos: Como os recursos são geralmente escassos, o modo
como o pessoal, o dinheiro, o espaço e os equipamentos são partilhados, pode
ser uma fonte de conflito.
Fases do conflito
1ª Fase – Frustração
Os conflitos parecem mover-
se através da percepção de
uma das partes de que a
outra irá frustrar a satisfação
de uma de suas
preocupações.
2ª Fase – Conceitualização:
As partes definem os conflitos
em termos das suas
preocupações e dos possíveis resultados.
3ª Fase – Comportamento:
Compreende a orientação para diferentes modos de gestão de conflitos,
objetivos estratégicos e táticas.
4ª Fase – Interação:
A sequencia de atitudes entre as partes em conflito que conduzem à escalada
ou à desescalada dos fatores que encorajam a espiral.
5ª Fase – Resultados:
As conquistas após os conflitos administrados a curto e a longo prazo.
Aspectos negativos e positivos
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Negativos Positivos
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Resolução de Conflitos
Atualmente, um dos grandes focos
de Recursos Humanos nas
empresas é a retenção de talentos,
pois as pessoas e seus talentos
incrementam as estratégias,
agregam valores e fazem as coisas
acontecerem. Daí as empresas
acabarem disputando sempre o
mesmo perfil de profissional. A
satisfação do funcionário é um dos
itens mais importantes dentro da estratégia de expansão de um negócio. Daí a
necessidade de uma correta resolução de conflitos, não só resolvendo conflitos
disfuncionais quando necessário, como incentivando conflitos funcionais para
colher seus benefícios.
Algumas ações na administração dos conflitos são essenciais para que o final
seja positivo. Existem alguns passos considerados importantes para o sucesso
da administração de conflitos dentro da organização:
Nonata (2008) propõe alguns passos:
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Formas de Encarar Conflitos
Cada pessoa pode encarar conflitos de uma maneira. Às vezes pode depender
de sua educação, do que esta ocorrendo no meio em que esta inserida, do que
esta em jogo ou até mesmo do seus humor. Sendo assim, cada pessoa pode
reagir não só de uma, mas de várias maneiras frente do conflito. Segue
algumas reações típicas frente a conflitos:
Evitar
Competição
Compromisso
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Colaboração
Análise de Conflitos
Pessoas
São as pessoas envolvidas nos conflitos ou, mesmo que não envolvidas mas,
tenham interesse. Importante identificar quem tem poder de tomada de decisão
ou interferir positivamente.
Problema
Processo
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O problema envolvido no conflito pode ser uma questão objetiva, como
aumento de salário ou a posse de algum bem, ou subjetiva, como honra,
dignidade ou reconhecimento profissional.
Negociação
É o procedimento
mais comum e
natural, chegar a um
acordo. Não existe
participação de terceiros,
apenas os envolvidos
procuram uma solução
negociada através de
conversa. Em greves
é comum que os
envolvidos,
funcionários e empregadores, se reúnam para negociar. Um método utilizado
neste caso é elaborar uma lista dos pontos a serem negociados, de onde são
extraídos os pontos todos concordam e os pontos em desacordo onde é
necessário negociação. São levantadas possíveis soluções para os pontos em
desacordo, e então são listados os pontos onde ambas as partes aceitam a
solução proposta diminuindo a lista de pontos em desacordo.
Mediação
Semelhante à negociação, porém envolve a participação de um terceiro
imparcial que coordena o processo, estimulando as partes envolvidas pelo
diálogo.
Conciliação
Ocorre quando há consenso entre as partes envolvidas. Funciona de forma
parecida com a Mediação, porém a terceira pessoa que conduz o processo,
que apesar de imparcial e neutra, pode manifestar sua opinião e manifestar
62
soluções para o conflito. Mediação e conciliação tem muitos pontos em comum,
sendo que os dois processos se combinam durante a resolução do conflito.
Arbitragem
Um arbitro resolve o problema. Diferente das demais alternativas, o árbitro é
quem tem o poder de decisão e não os envolvidos. É como uma sentença
judicial.
Fonte:
Robbins, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. 9ª ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
Feedback
O feedback é o melhor
processo orientador
para seus.
O feedback é
considerado a principal
ferramenta de medição
do desempenho. A sua
aplicação contribui para
orientar os funcionários
e proporcionar um
parecer sobre o seu
trabalho. Prática muito
comum nas empresas,
algumas pessoas ainda o enxergam como o famoso puxão de orelha. No
entanto, o feedback representa uma crítica positiva ou negativa, mas sempre
construtiva. O seu objetivo principal é reforçar as qualidades, melhorar os
defeitos e contribuir para o crescimento profissional do colaborador.
Tipos de feedback
Feedback Positivo
Esse tipo de feedback é o mais aguardado por todos, pois ele exalta os pontos
positivos, como um comportamento bom, a resolução eficaz de um problema, o
bom andamento das atividades. Ao dar uma boa avaliação ao seu
funcionário você mostrará que observa sua jornada, se preocupa com seu
desenvolvimento e principalmente reconhece quando ele faz um bom trabalho,
64
o motivando diariamente a ser mais eficaz e produtivo.
Feedback Negativo
Feedback Construtivo
Esse feedback é uma junção dos dois anteriores, pois pode apontar algo que
não está adequado, porém, vem junto de uma solução para que o problema
seja resolvido. Com esse tipo de feedback, podemos identificar nossos erros e
acertos e ainda conseguir soluções e métodos para resolvê-los. Esse é o tipo
de feedback mais indicado nas empresas, principalmente com funcionários que
não sabem lidar com comentários negativos. Ao identificar o ponto
problemático de um colaborador e elaborar uma maneira de erradicá-lo, você
passará mais confiança e proporcionará motivação, ao invés de soar como
uma bronca.
Dar feedback também fará com que o funcionário sinta que pertence a um
ambiente seguro e de crescimento, onde é recompensado pelas suas ações e
usufrui de evolução constante. Ele se sentirá mais orgulho de fazer parte desse
time. A empresa, por sua vez, diminuirá a rotatividade e contará com uma
equipe unida.
65
Estratégia de gestão de pessoas;
Nas décadas de
70 e 80 um novo
critério – o caráter
estratégico –
passou a ser
considerado como
critério para
avaliar a
efetividade dos
modelos de gestão de recursos humanos.
Assim, uma das funções mais cruciais da gestão de recursos humanos passou
a ser a busca da melhor adequação possível de sua população de
colaboradores aos objetivos estratégicos, trabalhando para alinhar as políticas
empresariais e os fatores ambientais a esses objetivos. Passaram a ser
desenvolvidos planos estratégicos dos processos de gestão de recursos
humanos derivados das próprias estratégias corporativas das organizações.
Essa visão fazia parte da postura recomendada por pesquisadores da
Universidade de Michigan. Dentre esses se destacam as atuações no setor, de
Tichy, Fombrum e Devanna.
A expectativa em relação à
área de Administração de
Recursos Humanos era a de
que ela se mostrasse capaz
de fazer a adaptação e
integração do planejamento
estratégico da organização,
implementando medidas
adaptativas e de adequação,
como mera executora e até
certo ponto como capaz de
simplesmente fazer a
alquimia dessa adequação,
sem que fosse ouvida ou se integrasse na elaboração daquele plano.
66
Só nos anos 80, a Harvard Business School veio com uma nova perspectiva da
gestão estratégica de pessoas, introduzindo no curso de ARH no MBA, uma
abordagem mais ampla e integradora do que as anteriores. Lançado em 1981,
o curso estava estruturado nas seguintes quatro áreas de políticas de recursos
humanos:
06 Práticas Importantes de RH
Contratar as pessoas certas, reter
talentos e engajar os funcionários
não são tarefas fáceis. Para Suely
Nunes Carneiro Mioto, consultora
do Sebrae-SP, o interesse dos
pequenos empresários para
melhorar as práticas na gestão de
pessoas tem aumentado. “Desde a
contratação das pessoas, eles
podem adotar práticas de grandes
empresas”, diz.
1. Integre os funcionários
Muitas vezes, a contratação de um novo colaborador é feita às pressas e
devido à correria, nem sempre há tempo para integrar o funcionário na equipe.
“Grandes empresas fazem um ou três meses de integração. No caso de uma
PME, ela deve fazer a apresentação para a equipe de trabalho, mencionar
quais são os valores e o que é praticado no dia a dia. Uma pequena atitude
como essa já ajuda na integração e no desenvolvimento de um novo
funcionário”, explica Suely.
Ao pular essa etapa, a consultora afirma que fica mais difícil para
o empreendedor reter ou atrair talentos.
3. Planeje reuniões
Por ser uma pequena empresa, o empreendedor tem a impressão de que toda
a equipe está a par dos resultados ou mudanças. “É importante ter um
alinhamento. Marcar uma reunião com o assunto da pauta, para que as
pessoas já levem suas contribuições e exista um momento produtivo”, explica
Suely.
5. Seja criativo
A área de recursos humanos de algumas grandes empresas grandes planeja
treinamentos, campanhas voltadas para a parte social, sustentabilidade,
processos motivacionais, café da manhã com o presidente, entre outros
eventos. Segundo Tatiana, as PMEs também podem fazer isso, adaptando de
acordo com o tamanho da sua equipe.
Para Suely, o empresário deve buscar benefícios que possam interessar aos
seus funcionários. “Ele pode fazer parcerias com academias ou salões de
beleza. É olhar para o colaborador e verificar o perfil da equipe”, explica.
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- Destaque e incentive a autonomia dos seus colaboradores. Essa atitude
auxilia na melhoria da motivação, no cumprimento de metas e nos resultados.
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Tipos de Colaboradores
Já ouviu falar em tipos de
colaboradores? É muito mais comum
ouvirmos sobre tipos de clientes, não é
mesmo? Mas, saiba que existem tipos
diferentes de colaboradores e, de fato, é
um desafio e tanto para o gestor lidar
com tantos diferentes tipos assim. E
não só lidar, mas também extrair o
melhor de cada um.
O site Inc.com fez uma lista dos dez
tipos de colaboradores mais difíceis, com conselhos de como gerenciá-los da
melhor maneira.
Além de especificar cada tipo de colaborador, o artigo também mostra ao
gestor como lidar com cada tipo.
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⇌Tipos de colaboradores – O rei do drama
O assunto pode ser qualquer um, desde o que você fez no final de semana até
como você pretende chegar nesse objetivo. Não importa: ele sempre terá um
chilique ou fará alguma lamentação sobre a extrema dificuldade de conseguir
tal coisa. O difícil é que, a partir disso, a energia das pessoas ao redor dele se
esvai aos poucos com toda novela mexicana que se instala a partir das suas
conversas e posturas.
Como lidar: Estabeleça limites para esse comportamento, amenizando ou
extinguindo a postura dramática de vez, por meio de conversas e até indicação
de como trabalhar isso melhor junto aos Recursos Humanos. Expulse-o de
uma reunião, se o comportamento dramalhão dele estiver atrapalhando bem
mais que ajudando a todos.
⇌Tipos de colaboradores – O
detalhista
Ele está sempre pronto para dar
uma apresentação – e
normalmente é uma que você já
viu antes, mas ok, você arruma
paciência para ouvi-lo novamente.
Para não deixar nenhuma,
nenhuma, nenhuma dúvida mesmo
sequer, ele lista cada ponto de
cada etapa de cada processo para que você saiba exatamente do que ele está
falando. E lê todas, sempre que acha espaço para falar do assunto.
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Como lidar: Deixe claro que você tem uma série de reuniões e compromissos e
que estabeleceu um tempo para conversar com ele. Melhor ainda, peça para
que ele esqueça o “PowerPoint” para aproveitar melhor o tempo determinado
para as reuniões e, claro, entenda que não pode deixar de cumprir o horário.
Como lidar: Levante seu comando (ou você não será ouvido), e depois se
recuse a compartilhar do seu comportamento pouco profissional. Se
necessário, saia da sala até que ele se acalme.
Por nômades entendemos: aquele que não tem habitação fixa. Diz-se
das tribos ou etnias que não se fixam em lugares...
Não, não é! Para que possamos conseguir pleno acesso a esses novos
talentos, é importante entrarmos em sintonia com a energia e a vibração que
eles possuem; criando uma imagem atraente e uma nova mentalidade global.
Para esta geração: novos contratos com funções específicas e locais de seu
interesse. Planos de carreira definidos e “Mapeados”, avaliações semestrais,
flexibilidades nas ações (principalmente em torno do equilíbrio vida pessoal-
profissão),instruções e prazos bem definidos, apoiados por um bom programa
de boas-vindas e finalmente: Criar uma boa rede de relacionamentos.
Fonte
Cezar Tadeu – Linkedin
Não os contrarie
Abaixe a ansiedade
Se a ansiedade por crescimento for muito alta entre os millennials, é uma boa
opção explicar de que maneira funcionam os processos da empresa –
esclarecendo as suas dúvidas e orientando-os em relação ao futuro.
A geração Y gosta de ter sua posição esclarecida e, por isso, mostrar a eles
onde erram e acertam é uma ótima maneira de fazer com que se aperfeiçoem.
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O feedback deve ser constante!
Blog Convenia
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Bibliografia
Rh Portal
Universidade Federal de São Paulo
Blog dos Empreendedores,
Administradores.com.br
Sobre Administradores
Convenia
BOHLANDER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2003.
CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal:
Como agregar talentos à Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
Portal de Auditória
Psicoativo
Adail Bessa de Queiroz et alli. In Temas de Chefia & Liderança
Cristina Jorge
www.rh.com.br
Academia do Palestrante
Robbins, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. 9ª ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2005.
Instituto Brasileiro de Coaching
Revista Exame
Cezar Tadeu – Linkedin
Blog Convenia
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