Biblia Pentecostal - Levítico

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L E V ÍT IC O

Esboço
I. O Caminho para Deus: A Expiação (1.1— 16.34)
A. Através dos Sacrifícios (1.1—7.38)
1 .0 Holocausto (1.1-17)
2. A Oferta de Manjares (2.1-16)
3 .0 Sacrifício Pacífico (3.1-17)
4.A Oferta pelo Pecado Não Intencional (4.1—5.13)
5. A Oferta pela Culpa (5.14—6.7)
6 .0 Holocausto Contínuo e as Ofertas dos Sacerdotes (6.8-23)
7. A Disposição da Vítima na Oferta pelo Pecado, na Oferta pela Culpa, e no
Sacrifício Pacífico (6.24— 7.27)
8. A Oferta Alçada c o Resumo das Ofertas (7.28-38)
B. Através da Intercessão Sacerdotal (8.1— 10.20)
C. Através das Leis da Purificação (11.1— 15.33)
D. Através do Dia Anual da Expiação ( i 6.1 -34)
II. Requisito para o Andar Diante de Deus: a Santidade (17.1—27.34)
A. Santidade Através da Revelação do Sangue (17.1-16)
B. Santidade Através dos Padrões Morais (18.1—22.33)
C. Santidade Através da Adoração Normal (23.1—24.23)
D. Santidade Através das Leis da Reparação, da Obediência e da Consagração
(25.1—27.34)

Autor: Moisés
Tema: Santidade
Data: 1445-1405 a.C.

Considerações Preliminares
Levítico está estreitamente ligado ao livro de Êxodo. Êxodo registra como os israelitas foram
libertos do Egito, receberam a lei de Deus, e construíram o Tabernáculo segundo o modelo
determinado por Deus; termina quando o Santo vem habitar no Tabernáculo recém-construído
(Êx 40.34). Levítico contém as leis que Deus deu a Moisés durante os dois meses entre o
término do Tabernáculo (Êx 40.17) e a partida de Israel do monte Sinai (Nm 10.11). O título
“Levítico” deriva, não da Bíblia hebraica, mas das versões em grego e latim. Esse título po­
deria levar alguém a julgar que o livro trata somente do sacerdócio levítico. O caso é diferen­
te, pois boa parte do livro relaciona-se com todo o Israel.
Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinqüenta vezes, o livro declara que seu con­
teúdo encerra as palavras e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés para Israel, as
quais, Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita. Jesus faz referência a um trecho de Levítico
e o atribui a Moisés (Mc 1.44). O apóstolo Paulo refere-se a um trecho deste livro ao afirmar
“Moisés descreve... dizendo...” (Rm 10.5). Os críticos que atribuem Levítico a um escritor
sacerdotal de época muito posterior, rejeitam a autenticidade do testemunho bíblico (ver a
introdução a Êxodo).
184 LEVÍTICO: INTRODUÇÃO

Propósito
Levítico foi escrito para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu
acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa qie
deve ter o povo escolhido de Deus.

Visão Panorâmica
Dois temas muito importantes sobressaem em Levítico: a expiação e a santidade. (A) Cs
caps. 1— 16 contêm o provimento de Deus para a redenção do pecado e para desfazer a sepi-
ração entre Deus e a humanidade, em conseqüência do pecado. O substantivo“expiação” (ho.
kaphar) ocorre cerca de quarenta e oito vezes em Levítico. O seu significado básico é “co­
brir, prover uma cobertura”. Os sacrifícios vicários do AT (1—7) cobriam temporariamente
o pecado, mediante o sangue (cf. Hb 10.4), até o dia em que Jesus Cristo morresse como o
sacrifício perfeito para “tirar o pecado do mundo” (cf. Jo 1.29; Rm 3.25; Hb 10.11,12). Gs
sacerdotes levíticos (8— 10) prenunciam o ministério de mediador de Cristo, enquanto queo
dia anual da expiação (cap. 16) prenuncia a sua crucificação. (B) Os caps. 17—27 apresen­
tam uma série de normas práticas, pelas quais Deus chamava o seu povo à pureza e à vica
santa. O mandamento reiterado por Deus é: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus,
sou santo” (19.2; 20.7,26). Os termos hebraicos que significam “santo” ocorrem mais de cem
vezes em Levítico, e, quando aplicados ao ser humano, falam de pureza e de obediência. A
santidade é vista nas cerimônias (cap. 17) e na adoração (23—25), mas principalmente nos
eventos da vida diária (18—22). Levítico termina com uma admoestação por Moisés (cap.
26) e com instruções a respeito de certos votos especiais (cap. 27).

Características Especiais
Quatro características assinalam Levítico. (I) A revelação divina, no sentido da palavra dire­
ta da parte de Deus, é mais patente em Levítico do que em qualquer outro livro da Bíblia.
Nada menos que trinta e oito vezes, o livro de Levítico declara expressamente que o Senhor
falou a Moisés. (2) O livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expia­
ção vicária. (3) O cap. 16 é o principal da Bíblia no detalhamento do Dia da Expiação. (4)
Levítico ressalta o fato de que o povo de Israel devia cumprir sua vocação sacerdotal, viven­
do em pureza moral e espiritual, separado doutras nações e obediente a Deus.

O Livro de Levítico e Seu Cumprimento no NT


Devido à ênfase redobrada à expiação pelo sangue e à santidade, Levítico tem relevância
permanente para os crentes do novo concerto. O NT ensina que o sangue expiador de animais
sacrificiais, realçado em Levítico, era “a sombra dos bens futuros” (Hb 10.1) a indicar o sa­
crifício, uma vez para sempre, de Cristo, pelo pecado (Hb 9.12). O mandamento bíblico para
que o crente seja santo pode ser perfeitamente cumprido pelo crente do novo concerto, atra­
vés do sangue precioso de Cristo; a chamada do crente é para que ele seja santo em todas as
áreas da sua vida (1 Pe 1.15). O segundo grande mandamento, conforme Jesus o definia,
deriva de Lv 19.18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39).
LEVÍTICO1 185

Os holocaustos - 1.1: Ex 19.?


' 1. 1: Êx
8 Tam bém o s filh o s d e A rão, o s sacer­
E cham ou “o S enhor a M o isés e 40.34-35; N») d otes, porão em ordem o s p ed aços, a

1 falou co m e le da ‘tenda da co n ­
gregação, dizendo:
12.4-5
■ 1.2: Lv
22.18-19
■' 1.3: Êx 12.5;
cab eça e o redenho, sobre a lenha que
está n o fo g o em cim a d o altar.
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Lv 3.1; 22.20-
21; Dt 15.21;
9 Porém a sua fressura e as suas per­
‘Quando algum de vós oferecer ofer­ Ml 1.14; E f nas lavar-se-ão com água; e o sacer­
5.27; Hb 9.14;
ta ao S enhor , oferecereis as vossas IPe 1.19 dote tudo isto queimará sobre o altar;
ofertas de gado, de vacas e de ovelhas.
' 1.4: Êx holocausto é, oferta queimada, •'de
29.10,15,19;
3 Se a sua oferta fo r 'holocausto de Lv 3.2,8,13; cheiro suave ao S enhor .
4.15; H. 14,22;
gado, oferecerá macho “'sem mancha; 16.21 10 E, se a sua oferta/or de gado miú­
à porta da tenda da congregação a ofe­
' 1.4: Lv do, de ovelhas ou de cabras, para
4.20,26,31,35;
recerá, 2de sua própria vontade, peran­ 9.7; 16.24; holocausto, oferecerá macho 'sem
22.21,27; Nm
mancha,
te o S enhor . 15.25; 2Cr

4 E porá a fsua mão sobre a cabeça do


29.23-24; Is
56.7; Rm 12.1;
11 e a degolará ao lado do altar, para a
holocausto, para que seja aceito por
Fp 4.18 banda do norte, '"perante o S enhor; e
* 1.5: 2Cr
35.11 ; Mq 6.6; os filhos de Arão, os sacerdotes, es­
ele, 'para a sua expiação. Hh 10.11 pargirão o seu sangue à roda sobre o
5 Depois, degolará so bezerro perante '' 1.5: Lv 3.8:
Hb 12.24; iPe altar.
o S enhor; e os filhos de Arão, os sa­ 1.2
■ 1.7: Gn 22.2 12 Depois, a partirá nos seus pedaços,
cerdotes, oferecerão o sangue ''e es­
como também a sua cabeça e o seu
pargirão o sangue à roda sobre o altar
redenho; e o sacerdote os porá em
que está diante da porta da tenda da
ordem sobre a lenha que está no fogo
congregação.
sobre o altar.
6 Então, esfolará o holocausto e o par­
13 Porém a fressura e as pernas lavar-
tirá nos seus pedaços.
se-ão com água; e o sacerdote tudo
7 E os filhos de Arão, os sacerdotes,
isto oferecerá e o queimará sobre o
porão fogo 'sobre o altar, pondo em ' 1.9: Gn 8.21; altar; holocausto é, oferta queimada,
ordem a lenha sobre o fogo. Ez 20.28,41:
2Co 2.15; Ef de cheiro suave ao S enhor.
5.2; Fp 4.18
■ 1.10: Lv 1.3 14 E, se a sua oferta ao S enhor fo r
1 ou oblação
- 1.11: Lv 1.5 holocausto de aves, oferecerá a sua
• 1.14: Lv 5.7;
: ou para sua aceitção 12.8; Lc 2.24 oferta de rolas ”ou de pombinhos.

1.2 O F E R E C E R O F E R T A . O termo “oferta” (heb. 1 .3 H O L O C A U S T O . O term o heb ra ico traduzido


c o rb a n ) é cognato do verbo que sign ifica “aproximar- p o r “ h o lo c a u s to ” s ig n ific a “ a q u ilo q u e so b e ” para
se” . Portanto, o sacrifício era uma dádiva que o israelita D e u s. O s a c r ifíc io era totalm ente qu eim a d o , o que
fiel trazia a D eus, a fim de poder aproximar-se dE le e sig n ific a q u e a total con sa g ra çã o d o cren te a D e u s é
desfrutar da sua com unhão e bênção (cf. SI 73 .2 8 ). ( I ) e sse n c ia l à adoração verdadeira. A o m esm o tem po,
C inco ofertas são descritas nos caps. 1— 7: o holocausto e s s e sa c r ifíc io abrangia o perdão d o p e c a d o (v. 4 ), o
(1 .3 -1 7 ), a oferta de manjares, i.e„ de cereais (2 .1 -1 6 ), que realçava o fato d e que antes d o s adoradores p o ­
a oferta pacífica (3 .1 -1 7 ), a oferta pelo pecado e a ofer­ derem d ed ica r-se a D e u s, tinham q u e estar purifica­
ta pela culpa (5 .1 4 — 6.7; 7.1-7). d o s d o peca d o (c f. M t 5 .2 3 ,2 4 ). S e g u n d o o escrito r
(2) Os adoradores apresentavam ofertas com a finalida­ d e H e b r e u s , J e s u s é o c u m p r im e n to c a b a l d o
de de expressarem gratidão e fé, de renovarem a co m u ­ h o lo c a u sto (H b 1 0 .5 -1 0 ).
nhão, de aprofundarem a sua dedicação ao Senhor, ou 1 .4 P O R Á A S U A M A O . O israelita que sacrificava
de pedirem perdão, A s ofertas eram realm ente orações um anim al curvava-se sobre este, para sign ificar assim
em forma de atos (cf. SI 116.17; O s 14.2; H b 13.15). que e le s e identificava com o referido anim al que esta­
(3) Em m uitos casos, a oferta e n volvia um sacrifício, va tom ando o seu lugar. E sse ato exprim ia à idéia de
i.e., era ceifada a vida de um animal (ver 9.8 nota). substituição (c f. 16 .2 1 ,2 2; 2 4 .1 4 ). Q uando o anim al
(4) Essas ofertas ensinavam a Israel que: (a) o ser hu­ morria, era co m o se a p essoa que o trouxera também
m ano é basicam ente pecam inoso, cujos pecados m ere­ morresse, n o entanto permanecia viva para servir a Deus.
cem a morte; (b) sem derramamento de sangue não há D e m odo sem elhante, o cristão co n fia -se a C risto e une-
perdão (17.11; Hb 9.22); (c) a expiação p elo pecado se a E le na sua m orte (Rm 6.3-11; cf. 2 C o 5.21; Cl 3.3;
precisa ser feita m ediante substituição (v. 4; 17.11); (d) Hb 9 .1 4 ). E le é conclam ado, portanto, a v iver c o m o se
a santidade de D eus deve regular e dirigir todas as áre­ ressurreto dentre o s m ortos e a apresentar-se co m o sa­
as da vida humana (cf. 10.3); e (e) D eu s quer ser graci­ crifício v iv o a D eu s (R m 12.1; Hb 13.15).
oso, perdoar e ter com unhão com hom ens e m ulheres 1 .5 D E G O L A R Á O B E Z E R R O . Ver 9 .8 nota.
(Êx 34.6,7). 1 .9 D E C H E IR O S U A V E A O S E N H O R . D eus m ui
(5) Para que a oferta fosse aceita por D eus, devia haver, da to se agradava d o sacrifício que o crente oferecia com
parte do ofertante, arrependimento genuíno* d o profundo fé obediente. Paulo aplica esta expiressão, tanto ao sa­
do coração e uma sincera resolução de viver uma vida dc crifício d e Cristo (E f 5 .2 ) c o m o às b oás a ç õ e s d os cren­
bondade e d e retidão (23.27-29; Is 1.11-17; M q 6.6-8). tes (Fp 4 .1 8 ; cf. Hb 13.16).
186 LEVÍTICO 1 ,2 ,3

15 E o sacerdote a oferecerá sobre o " 1.16: Lv 6.10 8 Então, trarás a oferta de manjares,
" 1.17: Gn
altar, e lhe torcerá o pescoço com a 15.10 que se fará daquilo, ao S enhor; e se
> 1.17: Lv 9.13
sua unha, e a queimará sobre o altar; ■ 2.1: Lv 6.14; apresentará ao sacerdote, o qual a le­
9.17; Nm 15.4
e o seu sangue será espremido na pa­ * 2.2: Lv 2.9;
vará ao altar.
rede do altar; 5.12:6.15; 9 E o sacerdote tomará daquela oferta
24.7; At 10.4
16 e o seu papo com as suas penas ti­ ■ 2.3: Lv 7.9; de manjares o seu Memorial e a quei­
10.12-13
rará e o lançará junto "ao altar, para a ■' 2.3: Êx mará «sobre o altar; oferta queimada
banda do oriente, no lugar da cinza; 29.37; Nm 18.9 é, de cheiro suave ao S enhor.
' 2.4: Êx 29.2
17 e fendê-la-á com as suas asas, p o ­ 10E o que sobejar da oferta de manja­
rém não a partirá; "t o sacerdote a res '’será de Arão e de seus filhos; coi­
queimará em cima do altar sobre a sa santíssima é, de ofertas queimadas
lenha que está no fogo; holocausto é, ao S enhor.
oferta ‘'queimada, de cheiro suave ao 11 Nenhuma oferta de manjares, que
S enhor. oferecerdes ao S enhor, se fará com
'fermento; porque de nenhum fermen­
As ofertas de manjares to, nem de mel algum oferecereis ofer­
ta queimada ao S enhor.
E, quando alguma pessoa ofere­
2 cer "oferta de manjares ao S e­
nhor , a sua oferta será de flor de fari­
n Deles, 'oferecereis ao S enhor por
oferta das primícias; porém sobre o
altar não subirão por cheiro suave.
nha; nela, deitará azeite e porá o in­
13 E toda a oferta dos teus manjares
censo sobre ela.
salgarás 'com sal; e não deixarás fal­
2 E a trará aos filhos de Arão, os sa­ tar à tua oferta de manjares o sal do
cerdotes, um dos quais tomará dela concerto do teu Deus; em toda '"a tua
um punhado da flor de farinha e do oferta oferecerás sal.
seu azeite com todo o seu incenso; e 14 E, se ofereceres ao S en h or oferta
o sacerdote queimará este memorial de manjares das primícias, oferecerás
sobre o altar; '’oferta queim ada é, de
a oferta de manjares das tuas primícias
cheiro su ave ao S enhor.
de espigas verdes, "tostadas ao fogo,
3 E o que sobejar lda oferta de m anja­ isto é, do grão trilhado de espigas ver­
res será d e A rão e de se u s filh o s; des cheias.
''coisa santíssim a é, de ofertas queim a­ 15 E sobre ela deitarás azeite °e porás
das ao S en h or. ' 2.!»: Lv 2.2 sobre ela incenso; oferta é de manja­
< 2.9: Êx 29.18
4 E , quando ofereceres oferta de m an­ " 2.10: Lv 2.3 res.
jares, co zid a no forno, será d e b olos 1 2.11: Lv 6.17;'
16Assim, o sacerdote queimará po seu
Mt 16.12; Mc
asm os de flor de farinha, am assados 8.15; Lc 12.1; memorial do seu grão trilhado e do seu
ICo 5.8; G1 5.9
c o m a z e ite , e c o s c o r õ e s a sm o s ' 2.12: Êx azeite, com todo o seu incenso; oferta
funtados co m azeite. 23.29; Lv
23.10-11 queimada é ao S enhor.
s E, se a tua oferta fo r oferta de man­ ' 2.13: Nm
18.19; Mc
jares, cozida na caçoula, será da flor 9.49; Cl 4.6 Os sacrifícios de paz ou das graças
” 2.13: Ez
de farinha sem fermento, amassada 43.24 E, se a sua oferta fo r “sacrifício
com azeite.
6 Em pedaços a partirás e sobre ela
deitarás azeite; é oferta de manjares.
* 2.14: Lv
22.10,14; 2Rs
4.42
■ 2.15: Lv 2.1
3 ^pacífico, se a oferecer de gado
macho ou fêmea, a oferecerá sem
' 2.16: Lv 2.2 mancha '’diante do S en h or.
■ 3.1: Lv
7 E, se a tua oferta fo r oferta de man­ 7.11,29; 22.21 2 E porá a sua mão sobre ‘a cabeça da
jares da sertã, far-se-á da flor de fari­ * 3.1: Lv 1.3
‘ 3.2: Êx
nha com azeite. 29.10; Lv 1.4-5 •* ou de paz ou das graças

2.1 O F E R T A D E M A N J A R E S . A oferta de manjares 2.11 N E N H U M F E R M E N T O , N E M D E M E L . Não


(ou, m elhor, de cereais) era uma dádiva apresentada a podiam ser o ferecid os no altar porque eram usados para
D eus co m o ato de adoração, e que sim bolizava a dedi­ fom entar a ferm entação. A ferm entação en v o lv e altera­
cação a D eus, do fruto do trabalho da pessoa. Suben­ ção, decom p osição ou deterioração e, geralm ente, sim ­
tendia que todo o trabalho hum ano devia ser feito com o boliza o mal (ver Êx 13.7 nota).
para o Senhor, e que n osso alim ento cotidiano d eve ser 3 .1 S A C R I F Í C I O P A C ÍF IC O . O s a c rifíc io p a c ífi­
recebido c om a ções de graças a E le (cf. 1 C o 10.31; ver c o era e fe t u a d o d ia n te d e D e u s , n o s e n t id o d o
Cl 3.23 nota). o fertante ter co m u nhão co m E le , ex pressar gratidão
187

OS SACRIFÍCIOS LEVÍTICOS
SACRIFÍCIO ELEMENTOS PROPÓSITO TIPOLOGIA
Holocausto Bode, carneiro, boi, Ato voluntário de Cristo, nosso
(Lv 1; 6.8-13; pombinho (para os adoração; expiação sacrifício perfeito,
8.18-21; 16.24) pobres); totalmente pelos pecados que se entrega
queimado, sem involuntários em voluntariamente (Mt
defeito geral; expressão de 27.35-36: Ef 5.2; Hb
devoção; 7.26; 9.14; 1 Jo 2.6)
compromisso e
completa entrega a
Deus.

Oblação Grão, flor de farinha, Ato voluntário de Destaca-se aqui a


(Lv 2; 6.14-23) azeite de oliveira, adoração; perfeita humanidade
incenso, bolo reconhecimento da de Cristo; ressalta-se
assado, sal; sem bondade e das a entrega de sua vida
fermento nem mel; provisões de Deus; (1 Jo 2.6)
acompanhava a devoção a Deus
oferta queimada
(holocausto) e a
oferta de comunhão.

Oferta de paz Qualquer animal Ato voluntário de Cristo, mediante a


(Lv 3; 7.11-34) sem defeito tomado adoração; ação de cruz, restaurou a
do rebanho; graças e comunhão comunhão do crente
variedade de bolos (incluía uma comida com Deus. Ele é
de toda a nossa paz; fez
comunidade) cessar as guerras

Oferta pelo pecado 1. Para o sumo Para expiação de Cristo padeceu “fora
(Lv 4.1— 5.13; 6.4-30; sacerdote e a pecado específico e da porta” (Hb 13.10-
8.14-17; 16.3-22) congregação: um involuntário; 13)
bezerro confissão de
2. Para os líderes: pecado; perdão de
um bode pecado; limpeza da
3. Para qualquer imundícia
pessoa do povo:
uma cabra ou um
cordeiro
4. Para os pobres:
duas rolas ou dois
pombinhos
5. Para os muitos
pobres; a décima
parte de uma efa de
flor de farinha

Sacrifício de Carneiro (somente) Para expiação de Cristo, mediante seu


restituição pecados sacrifício, pagou a
(Lv 5.14— 6.7; 7.1-6) involuntários que culpa dos pecados
requeriam atuais dos crentes
restituição; limpeza (Rm 3.24-26; Gl 3.13;
da imundícia; fazer Hb 9.22)
restituição;
acrescentar 20%

Quando se apresentava mais de uma classe de oferta (como em Nm 7.16,17), em geral o procedimento
era como se segue: (1) a oferta pelo pecado, (2) o holocausto, (3) a oferta de paz e a oblação (junto
com uma oferta de libação). Esta seqüência dá sentido ao sistema de sacrifícios. Em primeiro lugar,
devia-se resolver o problema do pecado (com a oferta pelo pecado). Em segundo lugar, o adorador
se entregava plenamente a Deus (com o holocausto e a oblação). Em terceiro lugar, estabelecia-se
a paz ou comunhão entre o Senhor, o sacerdote e o adorador.
188 LEVÍTIC0 3 ,4

sua oferta e a degolará diante da por­ J 3.3: Ex o altar; manjar sé da oferta queimada
29.13,22; Lv
ta da tenda da congregação; e o s fi­ 4.8-9 ao S enhor .
' 3.5: Êx
lh os de A rão, os sacerdotes, espargi­ 29.13; Lv 6.12 12 Mas, se a sua oferta fo r uma cabra,
! 3.6: Lv 3.1
rão o san gu e sobre o altar, e m roda. perante o S enhor *a oferecerá.
3 D e p o is, oferecerá do sa crifício pa­ 13 E porá a sua mão sobre a sua cabe­
cífic o a oferta queim ada ao S enhor: a ça e a degolará diante da tenda da
gordura que cobre a fressura e toda a congregação; e os filhos de Arão es­
gordura que ''está sobre a fressura. pargirão o seu sangue sobre o altar em
4 Então, am bos o s rins, e a gordura que redor.
está sobre eles e sobre as tripas, e o 14 Depois, oferecerá dela a sua oferta,
redenho que está sobre o fíg ad o com por oferta queimada ao Senhor: a gor­
os rins tirará. dura que cobre a fressura e toda a
5 E o s filh o s de Arão “'queimarão isso gordura que está sobre a fressura,
sobre o altar, em cim a do h olocau sto, 15 como também tirará ambos os rins,
que estará sobre a lenha que está no e a gordura que está sobre eles e so­
fo g o ; oferta q u eim ad a é, d e ch eiro bre as tripas, e o redenho que está
su ave ao Senhor.
sobre o fígado com os rins.
6 E , se a su a^ oferta/or de gad o m iúdo
16 E o sacerdote queimará isso sobre
por sacrifício p acífico ao S enhor, seja
o altar; manjar é da oferta queimada,
m acho ou fêm ea, sem m ancha a o fe ­
de cheiro suave. Toda 'a gordura será
recerá.
do S en h or.
7 S e oferecer um cordeiro por sua ofer­
17 Estatuto perpétuo Jserá nas vossas
ta, o ferecê-lo -á perante o S enhor .
gerações, em todas as vossas habita­
8 E porá a sua m ão sobre a cab eça da
ções: 'nenhuma gordura, nem sangue
sua oferta e a d egolará diante da ten­
algum comereis.
da da congregação; e o s filh o s de Arão
espargirão o seu sangue sobre o altar, * 3.11: Lv
em redor. 21.6,8,17,21: O sacrifício pelos erros
22.25; Ez 44.7; dos sacerdotes
9 Então, do sacrifício pacífico ofere­ Ml 1.7
h 3.12: Lv 1.7
cerá ao Senhor por oferta queimada a Falou mais o S en h o r a Moisés,
sua gordura, a cauda toda, a qual tira­
rá do espinhaço, e a gordura que co­
' 3.16: Lv
7.23.25; ISm
2.15; 2Cr 7.7
' 3.17: Lv
23.14
4 dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo:
bre a fressura, e toda a gordura que ' 3.17: Gn 9.4; Quando uma “alma pecar por erro con­
está sobre a fressura, Lv 3.16;
7.23,26; tra alguns dos mandam entos do
10 como também tirará ambos os rins, 17.10,14; Dt S enhor, acerca do que se não deve
12.16: ISm
e a gordura que está sobre eles e so­ 14.33; Ez fazer, e fazer contra algum deles;
44.7.15
bre as tripas, e o redenho que está “ 4.2: Lv 3 se o sacerdote ungido ‘pecar para
sobre o fígado com os rins. 5.15,17; Nm escândalo do povo, oferecerá pelo seu
15.22
11 E o sacerdote queim ará iss o sobre h 4.3: Lv 9.2 pecado, que pecou, um novilho sem
(7 .1 1 -1 5 ; 2 2 .2 9 ) ou fazer um v o to ( 7 .1 6 ). (1 ) Para o outro lado, eram punidos com a pena de m orte (Nm
o fertan te, e n v o lv ia um c o m p ro m isso c o m o co n certo 15.30,31; Hb 10.28). Um sacrifício pela culpa, sem e­
e c e le b r a v a a paz e a re co n cilia ç ã o entre D e u s e o lhante ao sa crifício p elo pecado, foi provido para quem
adorador. (2 ) E ssa oferta prenuncia a pa z e a co m u ­ co m etesse pecado ou dano p assível d e plena restituição
nhão q u e o cren te tem com D e u s e c o m o s irm ãos na (6.2-6; ver 5 .1 5 nota). O sacrifício p elo pecado era tam­
fé , ten do por base a m orte de C risto na cruz (c f. Cl bém necessário à purificação ritual (1 2 .6 -8 ; 14.13-17;
1.20; I Jo 1.3 ). Prenuncia ainda a n o ssa co m u nhão N m 6.11).
plena, quan do todos n os assen tarm os c o m D e u s no ( 1 ) 0 sacrifício pelo pecado prefigura a m orte expiatória
seu rein o (SI 2 2 .2 6 ; L c 14.15; A p 1 9 .6 -1 0 ). d e C risto e o fato de E le tomar sobre si o ca stig o dos
3 .1 7 N E N H U M A G O R D U R A , N E M S A N G U E . E s­ nossos pecados. A eficá cia da sua morte, porém, fo i in­
se s d ois elem entos são im prescindíveis à vida (ver 1 7 .11 finitam ente m ais perfeita d o q ue o sacrifício pelo peca­
nota). D aí, representarem a vida da v ítim a o ferecid a em do do AT, p ois que num só ato proveu uma expiação
sacrifício; vida esta que pertencia exclusivam ente a Deus única por todos o s pecados (Is 53; 2 C o 5.2 1 ; E f 1.7;
(cf. v. 16). Hb 9 .1 1 ,1 2 ; ver o estudo O D IA D A EX PIA Ç Ã O , p.
4 .3 P O R E X P IA Ç Ã O D O P E C A D O . D eu s requeria 204. (2 ) N ó s, crentes do NT, precisam os continuam en­
o sacrifício p elo pecado com etid o por ignorância, fra­ te d o sangue d e Cristo para expiar n ossos erros, fraque­
queza ou involuntariam ente (v. 2), para que o perdão zas e falhas involuntárias que decorrem da fragilidade
fo ss e concedid o. Pecados deliberados e insolentes, por da natureza humana (SI 19.12). O s pecados oriundos de
LEVÍTICO 4 189
■ 4.4: Lv 1.3-4
m ancha, ao S enhor, por exp iação do ■' 4.5: Lv
contra algum dos mandamentos do
pecado. 16.14; Nm 19.4 S enhor, aquilo que se não deve fazer,
4.7: Lv 5.9;
4 E trará o novilho à porta lda tenda 8.15; 9.9; 16.18 e forem culpados,
' 4.10: Lv 3.3-
da congregação, perante o S enhor, e 5 14 e o pecado em que pecarem for no­
porá a sua mão sobre a cabeça do no­ > 4.11: Êx
tório, então, a congregação oferece­
29.14; Nm 19.5
vilho, e degolará o novilho perante o '' 4.12: Lv rá um novilho, por expiação do pe­
6.11; Hb 13.11
S enhor. ' 4.13: Lv 5.2- cado, e o trará diante da tenda da
5 Então, o sacerdote ungido tomará do 4,17; Nm
congregação.
15.24; Js7.H
“'sangue do novilho e o trará à tenda 15 E os anciãos da congregação porão
da congregação; yas suas mãos sobre a cabeça do novi­
6 e o sacerdote m olhará o seu d ed o no
lho perante o S enhor; e degolar-se-á
san g u e e d a q u ele sa n g u e espargirá
o novilho perante o S enhor.
sete v ezes perante o S enhor, diante do
16 Então, o sacerdote 'ungido trará do
véu do santuário.
sangue do novilho à tenda da con­
7 Também porá ‘o sacerdote daquele
sangue sobre as pontas d o altar do gregação.
incenso aromático, perante o S en h or, 17 E o sacerdote molhará o seu dedo
altar que está na tenda da congrega­ naquele sangue e o espargirá sete ve­
ção; e todo o resto do san gu e do n o­ zes perante o S enhor, diante do véu.
vilho derramará à base d o altar do 18 E daquele sangue porá sobre as
holocausto, que está à porta da tenda pontas do altar, que está perante a
da congregação. face do S enhor , na tenda da congre­
s E toda a gordura do novilho da ex­ gação; e todo o resto do sangue der­
piação tirará dele: a gordura que co­ ramará à base do altar do holocausto,
bre a fressura, e toda a gordura que que está diante da porta da tenda da
está sobre a fressura, congregação.
9 e os dois rins, e a gordura que está 19 E tirará dele toda a sua gordura e
sobre eles, que está sobre as tripas, e queimá-la-á sobre o altar;
o redenho de sobre o fígado, com os 20 e fará a este novilho '"como fez ao
rins, tirará, novilho da expiação; assim lhe fará, e
10 como se tira fdo boi do sacrifício o sacerdote por eles fará propiciação,
pacífico; e o sacerdote a queimará e lhes será perdoado o pecado.
sobre o altar do holocausto. 21 Depois, levará o novilho fora do
11 Mas o couro sdo novilho, e toda a arraial e o queimará como queimou o
sua carne, com a sua cabeça e as suas
primeiro novilho; é expiação do pe­
pernas, e as suas entranhas, e o seu
cado da congregação.
esterco,
12 isto é, todo aquele novilho, levará
O sacrifício pelos erros de um
fora do arraial a um lugar limpo, onde
se lança fta cinza, e o queimará com príncipe
fogo sobre a lenha; onde se lança a ' 4.15: Lv 1.4
22 Quando um príncipe pecar, e por
cinza se queimará. ' 4.16: Lv 4.5; erro "fizer contra algum de todos os
Hh 9.12-14
* 4.20: Lv 4.3; mandamentos do S enhor, seu Deus,
O sacrifício pelos erros do povo Nm 15.25; Rm
5.11; Hh 2.17; aquilo que se não deve fazer, e assim
10.10-12; IJo
13 Mas, se toda a congregação de 1.7; 2.2
for culpado;
Israel errar, 'e o negócio for oculto aos " 4.22: Lv 23 ou se o seu "pecado, no qual pecou,
4.2,13
olhos da congregação, e se fizerem, " 4.23: Lv 4.14 lhe for notificado, então, trará por sua
uma atitude rebelde e .deliberada contra D eus e a sua padecim ento de Jesus fo r a da porta (i.e., fora d e Jerusa­
Palavra, no entanto, resultarão em ju íz o e morte espiri­ lém ), a fim de santificar o seu p ovo p o r m e io do seu
tual, a m enos que con fessem os e nos arrependamos de­ próprio sangue (cf. Jo 19.17,18; Hb 13.10-13). O cris­
les mediante, um a fé renovada na expiação efetuada por tão também é conclam ado assim : “S aiam os, pois, a e le
Crislo (Hb 2.3; 10.26,31; 2 Pe 2.20,21). fora do arraial” (i.e., deixando para trás o s prazeres pe­
4 .1 2 F O R A D O A R R A IA L . Queim ar o animal ofere­ cam inosos deste m undo), a fim de buscar u m a cidade
cid o em sacrifício, “fora do arraial” sim bolizava a re­ celestial e de oferecer sacrifício de louvor e de gratidão
m oção total do pecado. O N T relaciona e sse fato com o a D eus (ver Hb 13.13 nota).
190 LEVÍTICO 4,5
' 4.24: Lv 4.4
oferta um bode tirado de entre as ca­ < 4.25: Lv 4.30
degolará por expiação do pecado, no
bras, macho sem mancha. ' 4.26: Lv 3.5; lugar onde se degola o holocausto.
4.20; Nm 15.28
24 E porá a su a m ã o '’so b re a c a b e ç a ‘ 4.27: Lv 4.2; 34Depois, o sacerdote com o seu dedo
Nm 15.27
d o b o d e e o d eg o la rá n o lu g ar o n d e ' 4.28: Lv 4.23 tomará do sangue da expiação do pe­
se d e g o la o h o lo c a u s to , p era n te a ■ 4.29: Lv cado e o porá sobre as pontas do altar
4.4,24
fa c e do S en h o r; e x p ia ç ã o d o p e c a ­ ‘ 4.31: Lv do holocausto; então, todo o resto do seu
3.3,14
d o é. ' 4.31: Êx sangue derramará na base do altar.
25 D ep ois, o sacerdote ''com o seu dedo 29.18; Lv 1.9; 35 E tirará toda a sua gordura, como
4.26
tomará do sangue da expiação e o porá = 4.32: Lv 4.28 se tira a gordura do cordeiro do sacri­
sobre as pontas do altar do holocausto; fício pacífico; e o sacerdote a queima­
então, o resto do seu sangue derrama­ rá “sobre o altar, em cima das ofertas
rá à b ase do altar do holocausto. queimadas do S enhor; assim, o sacer­
26 Também queimará rsobre o altar dote por ela fará expiação dos seus
toda a sua gordura como a gordura do pecados, que pecou, e lhe será perdo­
sa crifício pacífico; assim, o sacerdo­ ado o pecado.
te por e le fará expiação do seu peca­
do, e este lhe será perdoado. 0 sacrifício pelos pecados ocultos
E, quando alguma pessoa "pecar,
O sacrifício pelos erros
de qualquer pessoa 5 ouvindo uma voz de blasfêmia,
de que/or testemunha, seja que o viu
27 E, se q u a lq u er outra p e s s o a do ou que o soube, se o não denunciar,
’p o v o da terra pecar por erro, fazen d o '’então, levará a sua iniqüidade;
contra alg u m d os m and am en tos do 1 ou quando alguma pessoa ' tocar em
S en h o r aquilo que se não d e v e fazer alguma coisa imunda, seja corpo mor­
e assim fo r culpada; to de besta-fera imunda, seja corpo
28 ou se o seu 'pecado, no qual pecou, morto de animal imundo, seja corpo
lhe for notificado, então, trará por sua morto de réptil imundo, ainda que lhe
oferta uma cabra fêmea sem mancha, fosse oculto, contudo, será ele imun­
pelo seu pecado que pecou. do e culpado;
29 E porá a sua mão sobre "a cabeça 3 ou quando tocar ''a imundícia dum
da oferta pela expiação do pecado e a homem, seja qual fo r a sua imundí­
degolará no lugar do holocausto. cia, com que se faça imundo, e lhe for
30 Depois, o sacerdote com o seu dedo oculto, e o souber depois, será culpa­
tomará do seu sangue e o porá sobre do;
as pontas do altar do holocausto; e 4 ou quando alguma pessoa jurar, pro­
todo o resto do seu sangue derramará nunciando temerariamente com os
à base do altar. seus lábios, ‘para fazer mal ou para
31E tirará toda a gordura, 'como se tira • 4.35: Lv 3.5; fazer bem, em tudo o que o homem
4.26,31
a gordura do sacrifício pacífico; e o " 5.1: IRs 8.31 pronuncia temerariamente com jura­
* 5.1: Lv 5.17;
sacerdote a queimará sobre o altar por 7.18; 17.16.
mento, e lhe for oculto, e o souber
'cheiro suave ao Senhor; e o sacerdo­ 10.8; 20.17; depois, culpado será numa destas coi­
Nm 9.13
te fará propiciação por ela, e lhe será ' 5.2: Lv 5.17; sas.
11.24,28,31.39;
perdoado o pecado. Nm 5 Será, pois, que, culpado sendo numa
32 M as, se pela sua oferta trouxer uma 19,11,13,16 destas coisas, confessará 'aquilo em
5.3: Lv
cordeira par;a expiação do pecado, 12.13,15 que pecou.
' 5.4: Mc 6.23;
:sem mancha a trará. Al 23.12 6 E a sua expiação trará ao S enhor,
33 E porá a sua mão sobre a cabeça da ' 5.5: Lv 26.40; pelo seu pecado que pecou: uma fê­
Nm 5.7; Ed
oferta pela expiação do pecado e a 10 . 11-12 mea de gado miúdo, uma cordeira ou
5 .5 C O N F E S S A R Á . C on fessar é reco n h ecer diante 19; M c 1 .5), da oração su p lica n d o perdão (SI 3 8 .1 8 ;
de D eu s o s n o sso s pecad os, i.e ., n o sso s p en sa m en ­ 5 1 . í ) e da hu m ilh a çã o de si m esm o , c o n s c ie n te do
tos, palavras e obras p ecam in osos. D e u s requer a co n ­ ju lg a m en to d iv in o (N e 9.3 3 ; L c 2 3 .4 1 ). V e r L c 15.11-
fissã o do pecado para conceder-nos o perdão (O s 5.15; 2 4 para um ex e m p lo da verdadeira c o n fis s ã o e per­
1 Jo 1.9 ). A c o n fissã o sem pre d ev e ser se g u id a do d ão, na história d o filh o pródigo (cf. A t 19 .1 8 ; T g
aband ono d o p ecad o co n fessa d o (Pv 2 8 .1 3 ; Dn 9 .3 - 5 .1 6 ).
LEVÍTICO 5,6 191

uma cab rin h a.p elo pecado; assim , o ' 5.7: Lv 1.14; 15 Quando algum a p essoí cometer
12.8; 14.21
sacerdote por ela fará exp iação do seu * 5.8: Lv 1.15 uma transgressão e pecar "por ignorân­
■5.9: Lv
pecado. 4.7,18,30,34 cia nas coisas sagradas do S enhor ,
7 M a s, se a sua m ão não alcançar o J4.26 5.10: Lv 1.14;
então, trará ao S enhor, por expiação,
que bastar para gad o m iúd o, então, 1 5.11: Nm 5.15 '’um carneiro sem mancha do rebanho,
- 5.12: Lv 2.2;
trará, em ex p ia çã o da culpa que c o ­ 4.35 conforme a tua estimação ern siclos de
m eteu, sao S enhor, duas rolas ou d ois ■ 5.13: Lv 4.26 prata, segundo o siclo do santuário,
pom binhos; um para exp iação do p e­ para expiação da culpa.
cado, e o outro para holocausto. 16Assim, restituirá o que ele tirou das
8 E o s trará ao sacerdote, o qual pri­ coisas sagradas, e ainda de mais acres­
m eiro o ferecerá a q u ele q u e é para centará ''o seu quinto, e o dará ao sa­
e x p ia ç ã o d o p eca d o ; e , c o m a su a cerdote; 'assim, o sacerdote, com o
unha, lh e fenderá ha cab eça junto ao carneiro da expiação, fará expiação
p esc o ço , m as não o partirá. por ela, e ser-lhe-á perdoado o peca­
9 E do sangue da ex p ia çã o do pecado do.
espargirá sobre a parede do altar, p o­
rém 'o que sobejar d a q u ele san gu e O sacrifício pelos pecados de
esprem er-se-á à base do altar; exp ia­ ignorância
ção do pecado é. 17 E, se alguma pessoa 'pefar e fizer
10 E -d o o u tr o fa rá h o lo c a u s t o contra algum de todos os mandamen­
'conform e o costum e; assim , o sacer­ tos do S enhor o que se nã<> deve fa­
dote por ela fará exp iação do seu p e­ zer, ainda que o não soubesse, contu­
cado que pecou, e lhe será perdoado. do, será ela culpada 'e levará a sua
11 Porém , se a sua m ão não alcançar iniqüidade.
duas rolas ou d o is p om binhos, então, 18 E trará ao sacerdote uirt carneiro
aquele que pecou trará p ela sua ofer­ sem "mancha do rebanho, conforme a
ta a d écim a parte de um efa de flor de tua estimação, para expiação da cul­
farinha, para exp iação do pecado; não pa, e o sacerdote "por ela ftrá expia­
deitará sobre ela 'azeite, nem lhe porá ção do seu erro em que errou sem sa­
em cim a o in cen so, porquanto é e x p i­ "22.14 5.15: l.v
ber; e lhe será perdoado.
ação do pecado. '■ 5.15: Ed
15 Expiação de culpa é; 'certamente se
io. iy
12 E a trará ao sacerdote, e o sacerdo­ « 5.16: l.v 6.5; fez culpada ao S enhor.
te dela tomará o seu punho ch eio por 22.14; 27.13.15,27,31;
seu m em orial e a queim ará sobre o Nm 5.7 O sacrifício pelos pecados
' 5.16: l.v 4.26
altar, "‘em cim a das ofertas queim adas ■ 5.17: l.v 4.2 voluntários
■5.17: l.v
do S enhor; exp iação de p ecad o é. j 4.2,13,22,27;
Falou mais o S en h o r a Moisés,
13 A ssim , o sacerdote por "ela fará ex- j 5.1-2.15; SI
19.12; Lc 12.48
piação do seu pecado, que p ecou em j - 5.18: Lv 5.15
1 5.18: Lv 5.16
algum a destas co isa s, e lhe será per­ ■ 5.1'J:.K(J 10.2
6 dizendo:
2 Quando algum a pessoa pecar, "e
doado; e o resto será do sacerdote, “ 6.2: Êx
transgredir contra o S enho*, e negar
22.7,10: Lv
com o a oferta de manjares. 9 .1 1; Nm 5.(>;
ao seu próximo o que se lhe deu em
At 5.4; Cl 3.9 guarda, ou o que depôs na sua mão,
'• 6.2: Pv
24.28; 2 6 .19 ou o roubo, ou ;,o que retém
O sacrifício pelo sacrilégio •' 6.3: Êx
22.11; Lv
violentamente ao seu próximo;
14 E falou o S enhor a M o isés, d izen - ; 19.12; Dl 22.1- 3 ou que achou 'o perdido, e o negar
3; Jr 7.9; Zc
do: í 5.4 com falso juramento, ou fizer alguma
5 .H F L O R D E F A R IN H A , P A R A E X P IA Ç Ã O D O rolas ou pom binhos, ao invés de cabritos c>u cordeiros.
P E C A D O . O derramamento do sangue no sacrifício Sc fossem tão pobres, ao ponio de não poderem fazer
p elo pecado era importante por tipificar a morte de Je­ isso, podiam trazer um pouco de farinha fina, e D eus a
sus e o derramamento do seu sangue na cruz, para a aceitaria c o m o sacrifício pelo pecado (cf. “quase” em
expiação dos nossos pecados. M as o que ocorria aos que, Hb 9.2 2 ; ver também Hb 10.1-10). N ote que o sacrifí­
por serem tão pobres, não podiam adquirir um cabrito c io de Cristo no Calvário é o único que realm ente pode
ou um cordeiro para o seu sacrifício? D eus requeria que rem over o pecado (H b 10.4,12,14).
e le s, tam bém , confessassem o s seus pecados, trouxes­ 5 .1 5 P A R A E X P IA Ç Ã O D A C U L P A . O sacrifício
sem um a oferta e buscassem o seu perdão. D aí, Ele es­ pela culpa era requerido quando alguém , 4 e propósito
tipular que tais pessoas podiam Irazer co m o sacrifício ou não, apoderava-se de propriedade alheia (cf. 5 .1 4 -
192 LEVÍTICO 6

outra c o isa de todas em que o h om em d 6.5: Lv 5 .16;


Nm 5.7; 2Sm
cerá perante o S enhor , diante do al­
costu m a pecar, 12.6; Lc 19.8 tar.
' 6.6: Lv 5.15
4 será, p o is, que, porquanto p eco u e / 6.7: Lv 4.26 15 E tomará o seu punho cheio da flor
* 6.10: Êx
fico u culpada, restituirá o roubo que 28.39-41,43;
de farinha da oferta e do seu azeite e
roubou, ou o retido que retém v io len ­ Lv 16.4; E i todo o incenso que estiver sobre a
44.17-18
tam en te, o u o d ep ó sito q u e lh e fo i * 6.10: Lv 1.16 oferta de manjares; então, o queima­
' 6.11: E i
dad o e m guarda, ou o p erd id o que 44.19
rá sobre o altar; cheiro suave "é isso,
achou, ' 6.11: Lv 4.12 por ser memorial ao S enhor .
' 6.12: Lv
5 ou tudo aquilo ■'sobre que jurou fal­ 3.3,9.14 16 E o restante "dela comerão, Arão e
sam ente; e o restituirá no seu cabedal " 6 .1 4 : Lv 2.1;
Nm 15.4 seus filhos; asmo'’se comerá no lugar
e ainda sobre isso acrescentará o quin­ santo; no pátio da tenda da congrega­
to; à q u ele de quem é o dará n o d ia de ção o comerão.
sua exp iação. 17 Levedado não se cozerá; ‘'sua por­
6 E a sua ex p ia çã o trará ao S enhor um ção é que lhes dei das minhas ofertas
carn eiro ‘sem m ancha d o reb an h o, queimadas; coisa santíssima 'é, como
co n fo rm e a tua estim ação, para a e x ­ a expiação do pecado e como a expi­
p iação da culpa; trará ao sacerdote. ação da culpa.
7 E o sacerd ote fará ex p ia çã o por ela 18Todo varão ’entre os filhos de Arão
d iante d o S enhor, 'e será perdoada de comerá da oferta de manjares; estatu­
qualquer d e todas as co isa s que fez, to perpétuo será para as vossas gera­
sen d o culpada nelas. ções dentre as ofertas queimadas do
S enhor; tudo o que tocar nelas será
A lei do holocausto 'santo.
8 Falou mais o S enhor a Moisés, di­
zendo: A oferta na consagração dos
9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, di­ sacerdotes
zendo: Esta é a lei do holocausto: o 19 Falou mais o S enhor a Moisés, di­
holocausto será queim ado sobre o al­ zendo:
tar toda a n oite até p ela m anhã, e o 20 Esta é a oferta "de Arão e de seus
fogo do altar arderá nele. filhos, que oferecerão ao S enhor no
10 E o sacerdote 'vestirá a sua veste dia em que aquele for ungido: a déci­
d e lin h o, e vestirá as calças de linho ma parte de um ‘efa de flor de farinha
sobre a sua carne, e levantará a cinza, pela oferta de manjares contínua; a
quando o fo g o ‘houver con su m id o o metade dela pela manhã e a outra
h olocau sto sobre o altar, e a porá ju n ­ metade dela à tarde.
to ao altar. 21 Numa caçoula se fará com azeite;
11 D e p o is, despirá 'as suas v estes, e cozida a trarás; e os pedaços cozidos
vestirá outras v estes, e levará a cin za " <U5: Lv da oferta oferecerás em cheiro suave
fora do arraial para um lugar Jlim po. 2.2,9 ao S enhor.
“ 6.16: Lv 2.3;
12 O fo g o , p o is, sobre o altar arderá Ez 44.29 22 Também o sacerdote, que de en­
'' 6.16; Lv
n ele, não se apagará; m as o sacerdote 6.26: 10,12-13; tre seus filhos 'for ungido em seu
acenderá len h a n ele cada m anhã, e Nm 18,10 lugar, fará o mesmo; por estatuto
•• ÍJ.17: Lv
sobre ele porá em ordem o holocausto, 2.11: Nm 18.10 perpétuo seja; toda será queimada
' 6.17: Êx
e sobre e le 'queimará a gordura das 29.37; Lv 2.3; ao S enhor .
ofertas pacíficas. 6,25; 7.1
' 6.18: Lv
23 Assim, toda a oferla do sacerdote
13 O fo g o arderá continuam ente sobre 3.17; 6.19; Nm totalmente será queimada; não se co­
18.10
o altar; não se apagará. ' 6.18: Êx merá.
29.37; Lv 22.3-
7
A lei da oferta de manjares " 6.20: Êx 29.2 A lei da expiação do pecado
‘ 6.20: Êx
14 E esta é a lei “da oferta de m anja­ 16.36 24 Falou mais o S iínhor a Moisés, di­
1 6.22: Êx
res: um dos filh o s de A rão a o fe r e ­ 29.25; Lv 4.3 zendo:
6.7; Js 7.1; 22.20). Era necessário trazer um a oferenda, valor (v. I(>; (>.S) r.v,,i nU-renda também era requerida
juntam ente com o valor da indenização pelo dano cau- quando iilpurm, mvoluniarkimente, violava qualquer dos
sado, m ais um a taxa de vinte e cin co por cento sobre o mandamnilo*, ilu Sniliur (v. 17).
LEVÍTICO 6,7 193

25 Fala a Arão e a seus filhos, dizen­ ;I.3,5,11;


6.25: L»
'pecado, assim será a oferta pela ex­
do: :Esta é a lei da expiação do peca­ 4.2.24.29.33 piação da culpa; uma mesma lei ha­
* 6.25: Lv
do: no lugar onde se degola o 6.17; 21.22 verá para elas: será do sacerdote que
holocausto, se degolará a oferta pela *6.16;
6.26: Lv
10.17-18;
houver feito propiciação com ela.
expiação do pecado, perante o Nrn 18.10; Ez 8 Também o sacerdote que oferecer o
44.28-29
Senhor; “coisa santíssima é. * 6.27: Êx holocausto de alguém, o mesmo sa­
29.37; 30.29
26 O sacerdote que a oferecer ''pelo ■' 6.28: Lv cerdote, terá o couro do holocausto
pecado a comerá; no lugar santo se ■II.33;6.29: Lv
15.12 que oferecer.
comerá, no pátio da tenda da congre­ 6.18,25; Nm 9 Como também toda oferta que se
18.10
gação. ' 6.30: Lv cozer no forno, ■'com tudo que se pre­
4.7,11-
27 Tudo o que tocar ‘a sua carne será 12,18,21; parar na sertã e na caçoula, será do
santo; se espargir alguém do seu san­ 10.18; 16.27; sacerdote que a oferece.
Hb 13.11
gue sobre a sua veste, lavarás aquilo " 7.1: Lv 5; 10 Também toda oferta amassada com
6.1-7,17,25;
sobre que caiu, no lugar santo. 21.22
azeite ou seca será de todos os filhos
7.2: Lv
28 E o vaso de barro em que for cozi­ '■1.3,5,11; de Arão, assim de um como de outro.
da ‘'será quebrado; porém, se for co­ 4.24.29.33
1 7.3: Êx
zida num vaso de cobre, esfregar-se- 29.13; Lv A lei do sacrifício da paz
3 ,4 ,9 .]0 J 4 .[6 ;
á e lavar-se-á na água. 4.8-9 11 E esta é a lei sdo sacrifício pacífico
2STodo varão entre os sacerdotes a •' 7.6: Lv 2.3; que se oferecerá ao Senhor.
6.16-18; Nm
‘comerá; coisa santíssima é. 18.9-10 12 Se o oferecer por oferta de louvo­
30Porém nenhuma oferta pela expia­ res, com o sacrifício de louvores, ofe­
ção de pecado, 'cujo sangue se traz à recerá bolos asmos amassados com
tenda da congregação, para expiar no azeite fte coscorões asmos amassados
santuário, se comerá; no fogo será com azeite; e os bolos amassados com
queimada. azeite serão fritos, de flor de farinha.
13 Com os b olos oferecerá 'pão
A lei da expiação da culpa levedado como sua oferta, com o sa­
E esta é a "lei da expiação da crifício de louvores da sua oferta pa­
7 culpa; coisa santíssima é.
1 No lugar onde degolam ''o holocaus­
cífica.
14 E de toda oferta oferecerá um deles
to, degolarão a oferta pela expiação p o r oferta alçada ao S en h or, que será
da culpa, e o seu sangue se espargirá do sacerdote Jque espargir o sangue da
sobre o altar em redor. oferta pacífica.
3 E dela se oferecerá toda a sua gor­ 15 Mas a carne do sacrifício de louvo­
dura, a cauda ‘e a gordura que cobre res da sua oferta pacífica 'se comerá
a fressura; no dia do seu oferecimento; nada se
4 também ambos os rins e a gordura deixará dela até à manhã.
que neles há, que está sobre as tripas; • 7.7: Lv 6.25-
16 E, se "’o sacrifício da sua oferta for
e o redenho sobre o fígado, com os 26; 14.13 voto ou oferta voluntária, no dia em
' 7.9: Lv
rins, se tirará. 2.3,10; Nm que oferecer o seu sacrifício se come­
18.9; Ez 44.29
5 E o sacerd ote o queim ará sobre o ' 7.11: Lv 3.1 ; rá; e o que dele ficar também se co­
altar em oferta queim ada ao Senhor;
22.18,21 merá no dia seguinte.
7.12: Lv 2.4;
exp ia çã o da culpa é. Nm 6.15 17 E o que ainda ficar da carne do sa­
; 7.13: Am 4.5
6 Todo varão "'entre os sacerdotes a ' 7.14: Nm crifício ao terceiro dia será queimado
18.8,11.19
comerá; no lugar santo se comerá; 7.15: Lv
no fogo.
coisa santíssima é. 22.30 18 Porque, se da carne do seu sacrifí­
" 7.16: Lv
7 Como a oferta pela expiação do 19.6-8 cio pacífico se comer ao terceiro dia,

7 .2 S A N G U E ... S O B R E O A L T A R . N o NT, as lor- m a de ex p ressã o v isu a liza d a das d iv in a s prom essas,


m as ritualizadas de adoração eram um m eio de c o ­ a d vertên cias e e n sin o s, revelando a atitude de D eus
m u n icação entre D e u s c o seu p ovo. Eram o ra çõ es para co m seu p o v o . e aquilo que E le esp erava da par­
e n cen ad as, exp ressan d o o arrependim ento d o p o v o e te d e les (ver 1.2 nota).
sua busca de perdão e re co n cilia ç ã o co m D eu s. E x ­ 7 .1 3 P Ã O L E V E D A D O . O pão levedad o podia ser
pressavam , tam bém , a gratidão d os isra elita s e sua usado com a oferta pacífica, porque esta não era c o lo ­
d ed ica çã o a D eu s. D a parte de D e u s, eram um a for­ cada no altar (cf. 2.11 nota).
194 LEVÍTICO 7
■ 7.18: Lv
aquele que a ofereceu não será "aceito, 11.10-11,41;
29 Fala aos filhos de Israel, dizendo:
nem lhe será im putado; co isa ab om i­ 19.7 Quem oferecer ao S enhor o seu sa­
" 7.2(1; Gn
n ável será, e a p esso a q u e co m er dela 17.14; Lv 15.3 crifício pacífico ’trará a sua oferta ao
■- 7.21: Lv
levará a sua iniqüidade. 7.20; 11.24.28; S enhor ; do seu sacrifício pacífico
19 E a carne q u e tocar algu m a coisa 13; 15; 21; F./. 30 as suas próprias mãos trarão as ofer­
4.14
im unda não se com erá; co m fo g o será *7.23: Lv 3.17 tas queimadas do S enhor ; a gordura
' 7.26: Gn >>.4;
queim ada; m as da outra carne qual­ l.v 3.17; 17.1». do 'peito com o peito trará para movê-
quer que estiver lim p o com erá dela. 14 lo p o r oferta movida perante o S e­
20 Porém , se alguma p esso a com er a nhor.
carne do sacrifício p a cífico , que é do 31 E o sacerdote queimará "a gordura
S en h or, tendo ela sobre si a sua im un­ sobre o altar, porém o peito ’será de
d ícia, aq u ela p esso a será "extirpada Arâo e de seus filhos.
d os seus povos. ■
12Também a espádua ‘direita dareis ao
21 E, se uma p esso a tocar algum a coi­ sacerdote por oferta alçada dos vos­
sa im unda, ''como im undícia de h o­ sos sacrifícios pacíficos.
m em , ou gado im undo, ou qualquer 33 Aquele dos filhos de Arão que ofe­
ab om in ação im unda, e co m er da car­ recer o sangue do sacrifício pacífico
ne d o sa c r ifíc io p a c ífic o , que é do e a gordura, esse terá a espádua direi­
S en h o r, aquela p esso a será extirpada ta por sua porção;
d o s seu s p ovos. J4 porque o peito movido ;e a espá­
dua alçada tomei dos filhos de Isra­
Deus proíbe comer gordura e el, dos seus sacrifícios pacíficos, e os
sangue dei a Arão, o sacerdote, e a seus fi­
22 Depois, lalou o S enhor a Moisés, lhos, por estatuto perpétuo dos filhos
di/endo: de Israel.
23 l;ala aos filhos de Israel, dizendo: 35 Esta é a porção dc Arão e a porção
Nenhuma gordura dc boi, nem de car­ de seus filhos, das ofertas queimadas
neiro, nem de cabra ''comereis. do S enhor, no dia em que os apresen­
24 Porém pode usar-se da gordura do tou para administrar o sacerdócio ao
corpo morto e da gordura do dilace­ S enhor,
rado, para toda obra, mas dc nenhu­ ’ 7.2'); l.v 3.1 36 o que o S enhor ordenou que se lhes
ma maneira a comereis; ' 7.3(1; fix
29.24,27; l.v
desse dentre os filhos de Israel "no dia
25 porque qualquer que com er a gor­ 3.3 '1.9, I I; em que os ungiu; 'estatuto perpétuo é
S.27;< ).:i;N in
dura do anim al, do qual se oferecer ao í>.2() pelas suas gerações.
S enhor olérta queim ada, a p essoa que ■ 7.31: l.v
3.5,11.1 (>
37 Esta é a lei do holocausto, e '’da
a com er será extirpada d os seu s p o­ 7.31: l.v 7.34 oferta de manjares, e da expiação do
' 7.32: l.v
vos. 7,34; V.2I; N111 pecado, ‘e da expiação da culpa, ''e da
26 E n en h u m sa n g u e c o m e r e is cm h.2() oferta das consagrações, 'e do sacrifí­
7.34: íi\
qualquer das vossa s h abitações, 'quer 29.2K; l.v cio pacífico,
10.14-15; Nm
d e a v es quer de gado. IS.IK-m ; 1)1 3S que o S enhor ordenou a Moisés no
27 Toda pessoa que comer algum san­ 1K.3
monte Sinai, no dia em que ordenou
" 7.36: Êx
gue, aquela pessoa será extirpada dos 40.13,15; Lv aos filhos de Israel que oferecessem
S. 12,30
seus povos. * 7.37: l.v 6.9 'as suas ofertas ao S enhor, no deserto
' 7.37: í.v 6.14
'• 7.37: Lv do Sinai.
A porção dos sacerdotes 6.25; 7.1
• 7.37: H\
28 Falou mais o S enhor a Moisés, di­ 2(M; Lv(>.20:
7.11
zendo; 1 7.38: l.v 1.2 ou um preceito perpetuo

7 .2 0 IM U N D ÍC IA ... E X T IR P A D A . Q uem estiv esse participam da C eia do Senhor indignam ente estão su­
cerim onialm enie impuro e neste estado participasse dos jeito s à ira e ju íz o de D eus.
saeri ITcios e oferendas eslava sujeilo a severo julgam ento 7 .3 0 O F E R T A M O V ID A . A "oferta m ovida” era a
divino. Essa regra destinava-se a mostrar ao p ovo quão porção do sacrifício pacífico que pertencia aos sacer­
a bom in ável era a p essoa ju lg a r-se estar em retidão dotes. Era m ovida cm direção ao santuário c o m o sinal
diante de D eus, m ediante o concerto, m as que delibera­ de sua dedicação a I )eus e. a seguir, m ovida em direção
da c conscientem ente se en volvia com o pecado. Ver I ao ofertaiiu* ou sacerdote, indicando que o Senhor ago­
Co 1! .2 7 -3 0 , onde Paulo adverte q ue todos aqueles que ra punha a dila oferta à disposição dele.
LEVÍTICO 8 195

A consagração de Arão e seus ■' 8.2: Êx


28.2.4; 29.1-3;
ção sobre a cabeça de Arão e
filhos 30.24-25 ungiu-o, para santificá-lo.
'■ 8.5: Êx 29.4
Falou mais o S en h o r a Moisés, ■ 8.6: Êx 29.4 13Também Moisés fez chegar os filhos
8 dizendo:
2 Toma “a Arão, e a seus filhos com
■' 8.7: Êx 28,4;
29.5
' 8.8: Êx 28.30
' 8.9: Êx 28.37;
'de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e
cingiu-os com o cinto, e apertou-lhes
ele, e as vestes, e o azeite da unção, 29.6 as tiaras, como o S enhor ordenara a
< 8.10: Êx
como também o novilho da expiação 30.26-29 Moisés.
do pecado, e os dois carneiros, e o
' 8.12: Êx
29.7; 30.30; Lv
14 Então, fez chegar o novilho da ex­
cesto dos pães asmos 21.10.12; SI piação do pecado; 'e Arão e seus fi­
133.2
3 e ajunta toda a congregação à porta lhos puseram as mãos sobre a cabeça
da tenda da congregação. do novilho da expiação do pecado;
4 Fez, pois, Moisés como o S enhor 15 e o degolou; e Moisés 'tomou o san­
lhe ordenara, e a congregação ajun- gue, e pôs dele com o seu dedo sobre
tou-se à porta da tenda da congre­ as pontas do altar em redor, e expiou
gação. o altar; depois, derramou o resto do
5 Então, disse Moisés à congregação: sangue à base do altar e o santificou,
Isto é bo que o S enhor ordenou que para fazer expiação por ele.
se fizesse. 16 Depois, tomou toda a gordura que
6 E Moisés fez chegar a Arão e a seus está na fressura, '"e o redenho do fí­
filhos, ‘e os lavou com água, gado, e os dois rins, e sua gordura; e
7 e lhe vestiu a túnica, ''e cingiu-o com Moisés os queimou sobre o altar.
o cinto, e pôs sobre ele o manto; tam­ 17 Mas o novilho com o seu couro, e a
bém pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o sua carne, e o seu esterco queimou
com o cinto -’lavrado do éfode, e o com fogo fora do arraial, como o
apertou com ele. S enhor "ordenara a Moisés.
8 Depois, pôs-lhe o ‘peitoral, pondo no 18 Depois, fez "chegar o carneiro do
peitoral o Urim e o Tumim; holocausto; e Arão e seus filhos puse­
9 e pôs a mitra sobre a suaycabeça e ram as mãos sobre a cabeça do car­
na mitra, diante do seu rosto, pôs a neiro;
lâmina d e ouro, a '’coroa da santida­ 19 e o degolou; e Moisés espargiu o
d e , com o o S e n h o r ordenara a sangue sobre o altar, em redor.
Moisés. 20 Partiu também o carneiro nos seus
1 *.13: Êx pedaços; e Moisés queimou a cabeça,
10 Então, Moisés tomou o sazeite da 29.8-9
unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o ' 8.14: Êx e os pedaços, e a gordura.
29.10: Lv 4.4;
que havia nele, e o santificou; Bc 43.19 21 Porém a fressura e as pernas lavou
' 8.15: Êx
11 e dele espargiu sete vezes sobre o 29.12,36; Lv
com água; e Moisés queimou todo o
altar e ungiu o altar e todos os seus
4.7; E/. carneiro sobre o altar; holocausto de
43.20.26; Hb
vasos, como também a pia e a sua 9.22 cheiro suave, uma oferta queimada era
- 8.16: Êx
base, para santificá-los. 29.13; Lv 4.8 ao S en h or, '’como o S en h o r ordenara
12 Depois, derramou ''do azeite da un-
• 8.17: Êx a Moisés.
29.14; Lv 4 .11-
12 22 Depois, fez ‘'chegar o outro carnei­
• 8.18: Êx
29.15 ro, o carneiro da consagração; e Arão
' ou de obra d e artífice
• 8.21: Êx 29.8
" 8.22: Êx
e seus filhos puseram as mãos sobre a
ou coroa santa 29.19.31 cabeça do carneiro;
8.2 A R Ã O , E A S E U S F IL H O S . O cap. 8 descreve a (2) O sacerdote m ediava entre o p ovo e D eus, mediante
ordenação de Arão e seus filh o s ao sacerdócio. N o AT, oferendas e sacrifícios, e o ensino da lei de D eus (Dt
o adorador que se aproxim ava de D eus precisava, não 3 3 .8 -1 0 ; Hb 5.1; 8.3; 9 .7 ,1 3 ).
som ente de uma oferenda (caps. 1— 7), co m o também (3 ) S eg u n d o o n o v o co n certo , o o f íc io sacerdotal hu­
da m ediação de um sacerdote (cf. 1 Tm 2 .5 ). O sacer­ m ano já não tem lugar; o N T não inclui nenhum m i­
dócio levítico, aqui descrito, tem seu cum prim ento em nistério sacerdotal em rela çã o a os d o n s m inisteriais
Jesus Cristo, o sum o sacerdote d o crente (Hb 2 .1 7 ). (1) entre o s cren tes (c f. E f 4 . 1 1). J esu s C risto é agora o
O sacerdote era nom eado em favor do p ovo, co m o m e­ su m o sa c er d o te d o n o v o c o n c e rto (H b 9 .1 5 -2 0 ) , e
diador entre D eus e o hom em (H b 5 .1 ). Seu propósito su b stitu i o sa c er d ó c io im p e r feito d o AT. E le é um
era ajudar os hom ens e m ulheres a se aproximarem de sa cerd o te p erfeito para “sem pre” (cf. 1 T m 2 .5 ; Hb
D eus e conduzi-los ao perdão e à salvação (Hb 7 .2 4,25; 7 .2 5 ; 9 .2 3 -2 8 ; v er 2 .1 7 nota; ver o estu d o O A N T I­
10.14). G O E O N O V O CO N C ER TO , p. 19 1 0 ).
196 LEVÍTICO 8 ,9
' 8.25: Êx
23 e o degolou; e Moisés tomou do seu 29.18
33 Também da porta da tenda da con­
sangue e o pôs sobre a ponta da ore­ - 8.27: Êx gregação não saireis por sete dias, até
29.24
lha direita de Arão, e sobre o polegar ' 8.28: Èx ao dia em que se cumprirem os dias
29.25
da sua mão direita, e sobre o polegar ■ 8.29: Êx
da vossa consagração; porquanto por
do seu pé direito. 29.26 sete "dias o Senhor vos consagrará.
' 8.30: Êx
24 Também fez chegar os filhos de 29.21; 31),30: 34 Como se fez neste dia, assim o
Nm 3.3
Arão; e Moisés pôs daquele sangue 8.31: Êx
S enhor ordenou se fizesse, para fazer
sobre a ponta da orelha direita deles, 29.31-32 expiação por vós.
8.32: Èx
e sobre o polegar da sua mão direita, 29.34 35 Ficareis, pois, à porta da tenda da
e sobre o polegar do seu pé direito; e congregação dia e noite, ''por sete dias,
Moisés espargiu o resto do sangue e fareis a guarda do S enhor, para que
sobre o altar, em redor. não morrais; porque assim me foi or­
25 E tomou a gordura, e a cauda, 'e denado.
toda a gordura que está na fressura, e 36 E Arão e seus filhos fizeram todas
o redenho do fígado, e ambos os rins, as coisas que o S enhor ordenara pela
e a sua gordura e a espádua direita. mão de Moisés.
2b Tam bém do cesto d os pães asm os,
que estava diante do S en h o r, tom ou Arão oferece sacrifícios p o r si
um b o lo a sm o , e um b o lo d e pão e pelo povo
azeitado, e um coscorão e os p ôs s o ­

9
E aconteceu, ao dia "oitavo, que
bre a gordura e sobre a espádua d irei­ Moisés chamou a Arão, e a seus
ta. filhos, e aos anciãos de Israel
27 E tudo isso pôs nas mãos ’de Arão e 2 e disse a Arão: Toma ''um bezerro,
nas mãos de seus filhos e os moveu para expiação do pecado, e um car­
por oferta de movimento perante o neiro, para holocausto, sem mancha,
S enhor. c iraze-íAv perante o S en h or.
“ Depois, Moisés 'tomou-os das suas 3 Depois, falarás aos filhos de Israel,
mãos e os queimou no altar sobre o dizendo: Tomai um ‘bode, para expi­
holocausto; estas foram uma oferta da ação do pecado, e um bezerro e um
consagração, por cheiro suave, oferta cordeiro de um ano, sem mancha, para
queimada ao S knhor. holocausto;
w E tomou Moisés o peito e moveu-o 4 também um boi e um carneiro, por
por oferta "de movimento perante o sacrifício pacífico, para sacrificar pe­
S k n h o r ; aquela foi a porção de rante o S enhor, e oferta de manjares,
Moisés, tio carneiro da consagração, ''amassada com azeite; porquanto hoje
como o S iínhor ordenara a Moisés. o S enhor vos aparecerá.
•'* Tomou 'Moisés também do azeite 5 Então, trouxeram o que ordenara
da unção e do sangue que estava so­ Moisés, diante da tenda da congrega­
bre o altar e o espargiu sobre Arão, e ção, e chegou-se toda a congregação
sobre as suas vestes, e sobre os seus ■ 8.33: Ex e se pôs perante o S enhor.
29.311,35; !•>.
filhos, e sobre as vestes de seus filhos 43.25-26
6 E disse Moisés: Esta coisa que o
com ele; e santificou a Arão, e as suas * 8.35: Nm 3.7: S enhor ordenou fareis; ‘e a glória do
9.19; Dl 1[ .1;
vestes, e seus filhos, e as vestes de I Rs 2.3 S enhor vos aparecerá.
- 9.1: E / 4.3,27
seus filhos com ele. * 9.2: Êx 2 9 .1; 7 E disse Moisés a Arão: Chega-te ao
51 E Moisés disse a Arão e a seus fi­ l.v 4.3; K J4,18 altar 'e faze a tua expiação de pecado
' 9.3: l.v 4.23;
lhos: 'Cozei a carne diante da porta da l-Àl 6.17; 10.19 e o teu holocausto; e faze expiação por
1 9.4: Êx
tenda da congregação e ali a comei 29,43; Lv 2.4; ti e pelo povo; depois, faze a oferta
com o pão que está no cesto da con­ 9.23 sdo povo e faze expiação por ele,
' 9.6: Êx
sagração, como tenho ordenado, di­ 24.16; Lv 9.23 como ordenou o S enhor.
' 9.7: l.v 4.3;
zendo: Arão e seus filhos a comerão. Hb 5.3: 7.27: * Então, Arão se chegou ao altar e
32 Mas o zque sobejar da carne e do 9.7
■ 9.7: Lv
degolou o bezerro da expiação que era
pão queimareis com fogo. 4.16.20; H b 5 .l por si mesmo.
9 .8 D E G O L O U O B E Z E R R O . D eus instituiu o sa­ pecador pudesse ;ipro\im ar-se dE)e, com arrepedimento
crifício de anim ais com o uma ordenança, pela qual o e fé, e d este nm do experim entar o perdão, a salvação e
LEVÍTICO 9,10 197
* 9.9: Lv 4.7;
9 E os filhos de Arão trouxeram-lhe o 8.15
do carneiro, e a cauda, e o que cobre
sangue; he molhou o dedo no sangue 1 9.10: Lv 8.16 a fressura, e os rins, e o redenho do
' 9.10: Lv 4.8
e o pôs sobre as pontas do altar; e o ' 9.11: Lv 4. ]!; fígado.
8.17
resto do sangue derramou à base do - 9.12: Lv 1.5; 20 E puseram a gordura sobre o peito,
altar. 8.19 e ele queimou 'a gordura sobre o al­
" 9.13: Lv 8.20
10 Mas a gordura, e 'os rins, e o ■ 9.14: Lv 8.21 tar;
' 9.15: Lv 9.3;
redenho do fígado de expiação do Hb 2.17; 5.3 21 mas o peito e a espádua "direita Arão
pecado queimou sobre o altar, ;como « 9.16: Lv
moveu por oferta de movimento pe­
1.3,10
o S enhor ordenara a Moisés. ' 9,17: Êx rante o S en h or, como Moisés tinha
29.38; Lv 2.1-
11 Porém a carne 'e o couro queimou 2; 9.4 ordenado.
com fogo fora do arraial. ’ 9.18: Lv 3.1
22 Depois, Arão levantou as mãos ao
12 Depois, degolou o holocausto, e os povo ’e o abençoou; e desceu, haven­
filhos de Arão lhe entregaram o san­ do feito a expiação do pecado, e o
gue, '"e ele espargiu-o sobre o altar em holocausto, e a oferta pacífica.
redor. 23 Então, entraram Moisés e Arão na
13 Também lhe entregaram "o holo­ tenda da congregação; depois, saíram
causto nos seus pedaços, com a cabe­ e abençoaram o povo; e a glória 'do
ça; e queimou-o sobre o altar. S enhor apareceu a todo o povo.
14 E lavou "a fressura e as pernas e as
24 Porque o fogo saiu :de diante do
queimou sobre o holocausto no altar.
S enhor e consumiu o holocausto e a
15Depois, fez chegar a oferta do povo, gordura sobre o altar; o que vendo
e tomou o bode '’da expiação do pe­ ' 9.2(1: Lv todo o povo, "jubilou e caiu sobre as
cado, que era pelo povo, e o degolou, 3.5,16
■ 9.21: Êx suas faces.
e o preparou por expiação do pecado, 29.24,26; Lv
7.30-34
como o primeiro. 1 9.22: Nm
16 Fez também chegar ''o holocausto e 6.23; Dl 21.5; Nadabe e Abiú morrem diante do
Lc 24.50 S enhor
o preparou segundo o rito. ' 9.23: Lv 9.6;
Nm 14.10;
17E fez chegar a oferta de manjares, e 16.19.42 ”í O ® os Arão, Nadabe
9.24: if. 6.21;
'a sua mão encheu dela, e a queimou IRs 18.38; 2Cr
X U “e Abiú, tomaram cada um o
sobre o altar, além do holocausto da 7 .1; SI 20.3 seu incensário, e puseram neles fogo,
■ 9.24: IRs
manhã. 18.39; 2Cr 7.3; e puseram incenso sobre ele, '’e trou­
LU 3.11
18 Depois, degolou o boi e o ’carneiro " 10.1: Lv
xeram fogo estranho perante a face do
em sacrifício pacífico, que era pelo 16.1.12; 22.9; S enhor, o que lhes não ordenara.
Nm 3.3-4;
povo; e os filhos de Arão entregaram- 16.18; 26.61; 2 Então, ‘saiu fo g o de diante do
ICr 24.2
lhe o sangue, que espargiu sobre o ' 10.1: Êx 30.9 S enhor e os consumiu; e morreram
altar, em redor, 1 10.2: Lv
9.24; Nm
perante o S enhor.
19 como também a gordura do boi e 16.35; 2Sm 6.7 3 E disse Moisés a Arão; Isto é o que

a com unhão da parte dE le. ( I ) O sacrifício do animal ofereceu o seu corpo uma única v ez e para sem pre (Hb
era uma lição objetiva indicando o princípio do sacrifí­ 10. 12).
c io e da expiação vicários. A vida do animal inocente 10.1 F O G O E S T R A N H O . Nadabe e Abiú puseram
era oferecida em lugar do adorador pecam inoso e cul­ nos seus incensários (i.e., queim ador de incen so) car­
pado (ver 1.4 nota). (2) O sacrifício expressava o arre­ v õ es em brasa de fonte estranha (E x 3 0 .7 -9 ). A lém dis­
pendim ento da pessoa e , se constituía tanto em co n fis­ so, oferecer incen so no altar tinha q ue ser feito e x c lu si­
são do pecado, quanto em reconhecim ento da n ecessi­ vam ente pelo sum o sacerdote (Ex 3 0 .7 -9 ; L v 16.11-13).
dade de purificação e de redenção (1 6 .3 0 -3 4 ; ver 1.2 A lguns intérpretes sugerem q ue Nadabe e A biú fizeram
isso sob o e fe ito de bebida alco ó lica (vv. 9 ,1 0 ).
nota). (3) Q uando um sacrifício era oferecid o com fé e
1 0 .2 S A IU F O G O ... E O S C O N S U M IU . Nadabe a
obediência. D eus se aprazia no ato do adorador e, deste
A biú foram mortos porque, c o m o sacerdotes, rebelaram-
m odo, outorgava ao penitente a graça e o perdão alm e­
se contra D eus e sua lei, em atitude de desafio, e assim
jados (4.3,20; 5.1 5 ,1 6 ). (4) O sacrifício provia a expia­
profanaram o santuário (v. 3 ). (1 ) Tinham sid o clara­
ção “cobrindo” o pecado (ver o estudo O D IA D A E X ­
m ente proibidos de oferecer “fo g o estranho” diante do
PIA Ç Ã O , p. 209). (5) Note que, sob a perspectiva do
Senhor (v er a nota anterior; c f. Ê x 3 0 .9 ,1 0 ). A g in d o
NT, o s sacrifícios de anim ais eram im perfeitos por não assim , e le s que deveriam ensinar a lei de D eu s, nega­
poderem levar o s adoradores à m aturidade na fé e à ram -se a levar a sério o s seus m andam entos. Declara­
o b ed iên cia, que hoje estã o d isp o n ív e is ao crente do vam -se m inistros santos de D eu s e, no entanto, estavam
n o v o concerto (Hb 10.1-4). A ordenança do sacrifício servindo aos seus próprios interesses, sem qualquer te­
era um prenúncio ou sum ário prelim inar do “único sa­ m or de D eus em suas vidas. (2) E sses d ois hom ens eram
crifício p elos pecados", efetuado quando Jesus Cristo líderes d o p o v o de D eus. Quando o s m inistros de D eus
198 LEVÍTICO 10
■' 10.3: Ex
o S enhor falou, dizendo: Serei santi­ 19.22; 29.43;
restan te das o ferta s q u eim a d a s ao
ficado naqueles que se ‘'ch egu em a L v 2 l.fi,17,21; S enhor , e co m ei-a sem leved u ra ju n ­
E / 20.41;
m im e serei glorificado diante de todo 28.22: J.s 49.3: to ao altar, p orq u an to u m a "coisa
Jo 13.31-32;
o povo. Porém Arão 'calou-se. 14.13: 2Ts 1.10
san tíssim a é.
4 E M oisés chamou a M isael e a - 10.3: SI 39.9 13 Portanto, o comereis no lugar san­
' 10.4: Êx
Elzafã, filhos de Uziel, 'tio de Arão, e 6.18,22; Nm to; porque isto é a tua porção e a por­
3.19,30
disse-lhes: Chegai, tirai vossos irmãos - 10.4: Le ção de teus filhos, das ofertas queima­
de diante do santuário, *para fora do 10; «.2 7.12; Al 5.6.9- das ao S enhor; ''porque assim me foi
arraial. " 10.6: fex ordenado.
35.5; Lv 13.45;
5 Então, chegaram e levaram-nos nas 21.1.10; Nm 14Também o peito da oferta do movi­
16.22.46; Js mento e a espádua da oferta alçada
suas túnicas para fora do arraial, como 7.1; 22.18.20;
Moisés tinha dito. 2Sm 24.!; li/. comereis em lugar limpo, tu, e teus
24.16-17
6 E Moisés disse a Arão e a seus fi­ ' 10.7; Kx filhos, "e tuas filhas contigo; porque
28.41; l.v 8,30;
lhos Eleazar e Itamar: Não desco­ 2 1 . 1 2 foram dados por tua porção e por por­
brireis ''as vossas cabeças, nem 44.21; 10.9: ¥./. ção de teus filhos, dos sacrifícios pa­
l.c 1.15;
rasgareis vossas vestes, para que não ITm 3.3; Tl 1.7 cíficos dos filhos de Israel.
' 10.10: Lv
morrais, nem venha grande indigna­ 11.47; 20.25; Jr 15A espádua da oferta alçada re o p ei­
ção sobre toda a congregação; mas 22.26; 15.19; K* to da oferta d o m o v im e n to trarão
44.23
vossos irmãos, toda a casa de Israel, 10.11: Dl com as ofertas qu eim ad as de gordu­
2-1.8; Nc 8.2,8-
lamentem este incêndio que o S enhor 9.13; Ml 2.7 ra, para m over por oferta de m o v i­
10.12: Kx m ento perante o S enhor ; o que será
acendeu. 29.2; l.v 6.16
7 Nem saireis da porta da tenda da por estatuto perpétuo, para ti e para
congregação, para que não 'morrais; teus filh o s co n tig o , c o m o o S iínhor
porque está sobre vós o azeite da un­ tem ordenado.
ção do S en h or. E fizeram conforme a “ E Moisés diligentemente buscou o
palavra de Moisés. bode *da expiação, e eis que já era
8 E falou o S enhor a Arão, dizendo: queimado; portanto, indignou-se
9 Vinho ou bebida forte tu e teus fi­ grandemente contra Eleazar e contra
lhos 'contigo não bebereis, quando Itamar, os filhos que de Arão ficaram,
entrardes na tenda da congregação, dizendo:
para que não morrais; estatuto per­ 17 Por que não comestes 'a oferta pela
pétuo será isso entre as vossas gera­ expiação do pecado no lugar santo?
ções,
10.12: Lv
21.22
P ois uma coisa santíssim a c e o
’ 10.13: Lv S iín h o r a deu a vós, para que levásseis
1,1para fazer diferença 'entre o santo e 2.3; 6.16
o profano e entre o imundo e o limpo 10.14: Êx a iniqüidade da congregação, para fa­
29.24.26-27;
11 e para ensinar “aos filhos de Israel Lv 7.31.34; zer expiação por eles diante do Se-
Nm 18.11 NHOR.
todos os estatutos que o S enhor lhes 10.15: Lv
tem falado pela mão de Moisés. 7.29-30.34 11 Eis que não se trouxe o "seu sangue
10.16: Lv
9.3,15
para dentro do santuário; certamente
' 10.17: l.v havíeis de comê-la no santuário, como
A lei acerca das coisas santas 6.26
eu ’tinha ordenado.
10.18: Lv
6.30
12 E disse Moisés a Arão, e a Eleazar, 10.18: Lv 19 Então, disse Arão a Moisés: Eis que
e a Itamar, seus filhos que lhe fica­ 6.26 hoje meus filh o s 'ofereceram a sua
1 10.19: Lv
ram: "Tomai a oferta de manjares, 9.8,12 oferta pela expiação de pecado e o seu
o s te n s iv a m e n t e c o m e te m p e c a d o , i s s o a tin g e sa cerd o tes no desem p en h o de se u s d e v e r es r e lig io ­
grandem ente a ex c elsa dignidade de D eu s c o seu pro­ s o s . (1 ) E sp era v a -se d e le s que fo ssem v a so s santos
pósito redentor na lerra. Tais d elitos profanam a Igreja diante de D e u s e das p e sso a s, às quais d eviam s o le ­
c a totalidade d o p ovo de D eus c desonram o nom e do n em en te ensin ar o ca m in h o de D eu s (vv. 10,11; ver
Senhor. Por e ssa razão, a B íblia ensin a que som ente E f 5 .1 8 n otas). (2 ) A v io la ç ã o d este p receito da abs­
aqueles que levam uma vida cristã de perseverança na tin ên cia era tão g ra v e q u e acarretava a p e n a d e m or­
fidelidade a Deus c à sua Palavra podem ser escolh id os te. A liç ã o é clara — D eu s considerava qualquer quan­
c o m o dirigentes d o p o v o de D eu s (ver I Tm 3.1 -7 ; ver tidad e de beb id a em briagante in co m p a tív el com seus
o estud o Q UALIFICAÇ Õ ES M O R A IS D O PASTOR, e l e v a d o s p a d r õ e s d e p ie d a d e , e c o m o s á b io
p. 1867). d iscern im en to , e sen sib ilid a d e para co m a liderança
1 0 .9 V I N H O ... N Ã O B E B E R E I S . A a b stin ên cia do d o E sp írito Santo (v er P v 2 3 .2 9 -3 5 ; I Tm 3 .3 nota;
v in h o em b riagante era um a e x ig ê n c ia para to d o s os Tt 2 .2 nota).
LEVÍTICO 10,11 199
■■10.19: Jr
holocausto perante o S enhor , e tais 6.20; 14.12; Os
se comerão, serão abominação: a
coisas me sucederam; se eu hoje ti­ 9.4; Ml 1.10,13 águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
■ 11.2: Dt 14.4;
vesse comido a oferta pela expiação At 10.12,14 14 e o milhano, e o abutre segundo a
‘ 11.8: Is
do pecado, ;seria, pois, aceito aos 52.11 ; 63.3,17; sua espécie,
olh os do S enhor? 65.4; Mt 15 todo corvo segundo a sua espécie,
15,11,20; Mc
20E Moisés, ouvindo isto, Arão foi 7.2,15,18; At 16 e o avestruz, e o mocho, e o cuco, e
10.14-15;
aceito aos seus olhos. 15.29; Rm o gavião segundo a sua espécie,
14.14,17; ICo
8.8; Cl 2,16,21;
17 e o bufo, e o corvo-marinho, e a
Os animais que se devem comer HbO.iO coruja,
1 11.9: Dt 14.9
e os que se não devem comer ■' 11.10: Lv 18 e a gralha, e o cisne, e o pelicano,
7,18; Dt 14.3
E falou o S enhor a Moisés e 19e a cegonha, e a garça segundo a sua
U a Arão, d izendo-lhes:
2 Falai aos filhos de Israel, dizendo:
' 11.13: Dt
14.12 espécie, e a poupa, e o morcego.
2,1 Todo réptil que voa, que anda sobre
"Estes são os animais que comereis de quatro pés, será para vós uma abomi­
todos os animais que há sobre a terra: nação.
3 tudo o que tem unhas fendidas, e a 21 Mas isto comereis de todo o réptil
fenda das unhas se divide em duas, e que voa, que anda sobre quatro pés: o
remói, entre os anim ais, aquilo que tiver pernas sobre os seus pés,
comereis. para saltar com elas sobre a terra.
4 Destes, porém, não comereis: dos 22 Deles comereis estes: a locusta
que remoem ou dos que têm unhas ■'segundo a sua espécie, e o gafanhoto
fendidas: o camelo, que remói, mas devorador segundò a sua espécie, e o
não tem unhas fendidas; este vos será grilo segundo a sua espécie, e o gafa­
imundo; nhoto segundo a sua espécie.
3 o coelho, porque remói, mas não tem 23 E todo réptil que voa, que tem qua­
as unhas fendidas; este vos será imun­ tro pés, será para vós uma abomina­
do; ção.
6 a lebre, porque remói, mas não tem as 24 E por estes sereis imundos: qualquer
unhas fendidas; esta vos será imunda. que tocar o seu cadáver imundo será
7 Também o porco, porque tem unhas até à tarde.
fendidas, e a fenda das unhas se divi­ 25 Qualquer que levar os seus cadáve­
de em duas, mas não remói; este vos res 'lavará as suas vestes e será imun­
será imundo; do até à tarde.
8 da sua carne não comereis, nem 26 Todo animal que tem unhas fendi­
tocareis no seu cadáver. '’Estes vos das, mas a fenda não se divide em
serão imundos. duas e que não remói vos será por
9 Isto comereis ‘de tudo o que há nas imundo; qualquer que tocar neles será
águas: tudo o que tem barbatanas e imundo.
escamas nas águas, nos mares e nos 27 E tudo o que anda sobre as suas
rios; aquilo comereis. patas, isto é, todo animal que anda a
10 Mas tudo o que não tem barbatanas quatro pés, vos será por imundo; qual­
nem escamas, nos mares e nos rios, quer que tocar no seu cadáver será
todo réptil das águas e toda 7alma vi­ imundo até à tarde.
vente que há nas águas, estes serão 28 E o que levar o seu cadáver lavará
para vós ''abominação. as suas vestes e será imundo até à tar­
11 Ser-vos-ão, pois, por abominação; de; eles vos serão por imundos.
da sua carne não com ereis e 29 Estes também vos serão por imun­
abominareis o seu cadáver. dos entre os répteis que se arrastam
12 Tudo o que não tem barbatanas ou sobre a terra: a doninha, e o rato, *e o
escamas, nas águas, será para vós ’ 11.22: Mt 3.4;
cágado segundo a sua espécie,
abominação. Mc 1.6 30 e o ouriço cacheiro, e o lagarto, e a
« 11.25: Lv
13 E, ‘das aves, estas abominareis; não 14.8; 15.5; Nm lagartixa, e a lesma, e a toupeira.
19.10.22; 31.24
‘ 11.29: Is
31 Estes vos serão por imundos entre
7 ou cria tura vivente 66.17 todo o réptil; qualquer que os tocar,
200 LEVÍTICO 11,12

estando eles mortos, será imundo até ■15.12


11.32: Lv 41 Também todo réptil que se arrasta
à tarde, ' 11.33: Lv sobre a tenra será abominação; não se
6.28; 15.12
32 E tudo aquilo sobre o que deles cair ' 11.4«: Lv comerá.
alguma coisa, estando eles mortos, 17.15: Dt
14.21: K/ 4 14; 42 Tudo o que anda sobre o ventre, e
será imundo; seja vaso de madeira, ou 44.31 tudo o que anda sobre quatro pés, ou
veste, ou pele, ou saco, ou qualquer que tem mais pés, entre todo o réptil
instrumento com que se faz alguma que se arrasta sobre a terra, não
obra, será metido 'na água e será comereis, porquanto são uma abomi­
imundo até à tarde; depois, será lim­ nação.
po. 43 Não façais '"a vossa alma abominá­
33 E todo vaso de barro, em que cair vel por nenhum réptil que se arrasta,
alguma coisa deles, tudo o que hou­ nem neles vos contamineis, para não
ver nele será imundo; e o > vaso serdes imundos por eles.
quebrareis. 44 Porque eu sou o S enhor , vosso
34 Todo manjar que se come, sobre o Deus; portanto, "vós vos santificareis
que vier tal água, será imundo; e toda e sereis santos, porque eu sou santo;
bebida que se bebe, em todo vaso, será e não contaminareis a vossa alma por
imunda. nenhum réptil que se arrasta sobre a
35 E aquilo sobre o que cair alguma terra.
coisa de seu corpo morto será imun­ 45 Porque eu sou "o S enhor, que vos
do: o forno e o vaso de barro serão faço subir da terra do Egito, para que
quebrados; imundos são; portanto, eu seja vosso Deus, e para que sejais
vos serão por imundos. santos; porque eu sou santo.
“ Porém a fonte ou cisterna, em que 4,1 Esta é a lei dos animais, e das aves,
se recolhem águas, será limpa, mas e de toda "alma vivente que se move
quem tocar no seu cadáver será imun­ nas águas, e de toda alma que se ar­
do. rasta sobre a terra,
37 E, se do seu cadáver cair alguma 47 para fazer''diferença entre o imun­
co isa sobre algum a sem ente de do e o limpo, e entre os animais que
semear, esta será limpa; se podem comer e os animais que não
3H mas, se for deitada água sobre a se podem comer.
semente, e, se do cadáver cair algu­
ma coisa sobre ela, vos será por imun­ A purificação da m ulher
da. depois do parto
39 E, se morrer algum dos animais, que ^ Falou m a is o S enhor a
vos servem de mantimento, quem to­ M oisés, dizendo:
- 11.43: l.v
car no seu cadáver será imundo até à 20.25 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se
■ 11.44: P.x
tarde; 11.fi; l.v l‘J.2; uma mulher conceber “e tiver um va­
40 quem comer 'do seu cadáver lavará 20.7,26; ITs rão, será imunda sete dias; assim
4.7; ll>c 1.16
as suas vestes e será imundo até à tar­ * 11.45: fix como nos dias da separação da sua
6.7; l.v 11.44
de; e quem levar o seu corpo morto 11.47: l.v enfermidade, será imunda.
lavará as suas vestes e será imundo até "10.10
12.2: l.v
à tarde. 15.14; I,c 2.22 ^ ou cria tura viveme
11.44 S E R E IS S A N T O S . As instruções no tocante ao 10.31) c pela rejeição de todos os costum es pecam ino­
alim ento puro c impuro (i.e., apropriado e impróprio) sos sociais dos ím pios. O crente precisa ser “santo em
(cap. 11) foram dadas, segundo parece, por m otivos de toda a vossa maneira de viver” (1 Pe J.15).
saúde; m as também são padrões para ajudar Israel a (2) A ênfase nos detalhes à pureza cerim onial ressalta­
permanecer com o um povo separado da sociedade ímpia va a necessidade da scparaçíío moral do povo de Deus,
ao seu derredor (cf. Dt 14.1,2). Essas instruções sobre em pensam ento e obras, em relação ao m undo ao seu
alim entos já não são obrigatórias para o crente do NT, redor (Êx 19.6; 2 C o 7 . 1; ver o estudo A SEPARAÇÃO
posto que Cristo cumpriu o sign ificad o e o propósito E SPIR ITU A L IX ) ( ’KIÍNTE, p. 1779). Todos os aspec-
delas (cf. Mt 5.17; 15.1-20; At 10.14,15; Cl 2.16; 1 Tm tos da nossa vida ile w m ser regulados pela vontade de
4 .3 ). Contudo, os princípios inerentes nessas instruções D eus (1 Co 10 <1).
continuam válidos hoje. 12.2 TIV K R DM VARÃO, S E R Á IM U N D A . A pa-
( 1 ) 0 cristão hodierno d eve diferir da sociedade em ternidade/miiu-imil.iile é da vontade de D eus para o ca­
derredor quanto a comer, beber e vestir-se, de tal m odo sal e pode ‘.ri iiiii.i das maiores alegrias da vida (Gn 1.28;
que glorifiquem a D eus no seu corpo (cf. I C o 6.20; 9.1; NI I ' l l. I '.S.3). Todavia, os fluidos expelidos no
LEVÍTICO12,13 201

■'E, no dia oitavo, '’se circuncidará ao '■17.12;


12.3: Gn
Lc 1.59;
: pele da carne; se o pêlo na praga se
menino a carne do seu prepúcio. 2.2 1; Jo 7.22- j tornou branco, e a praga parecer mais
23 !
4 Depois, ficará ela trinta e três dias • 12.6: Lc 2.22 ! profunda do que a pele da sua carne,
no sangue da sua purificação; nenhu­ ; •'Lc12.8:
2.24
Lv 5.7; I

praga da lepra é; o sacerdote, vendo-o,
ma coisa santa tocará e não virá ao ‘ 12.8: t.v 4.26 o declarará imundo.
- 13.2: Dt
santuário até que se cumpram os dias I 28.27; Is 3.17 4 Mas, se a empola na pele de sua car-
i '■ 13.2: Dt
da sua purificação. j I7.K-9; 24.8; ne.fo r branca, e não parecer mais pro­
5 Mas, se tiver uma fêmea, será imun­ ; Lc 17 .14 funda do que a pele, e o pêlo não se
da duas semanas, como na sua sepa­ tornou branco, então, o sacerdote en­
ração; depois, ficará sessenta e seis cerrará o que tem a praga por sete dias.
dias no sangue da sua purificação. 5 E, ao sétimo dia, o sacerdote o exa­
* E, quando forem cumpridos os dias minará; e eis que, se a praga, ao seu
da sua purificação ‘por filho ou por parecer, parou, e a praga na pele se
filha, trará um cordeiro de um ano por não estendeu, então, o sacerdote o
holocausto e um pombinho ou uma encerrará por outros sete dias.
rola para expiação do pecado, diante 6 E o sacerdote, ao sétimo dia, o exa­
da porta da tenda da congregação, ao minará outra vez; e eis que, se a pra­
sacerdote; ga se recolheu, e a praga na pele se
7 o qual o oferecerá perante o S enhor não estendeu, então, o sacerdote o
e por ela fará propiciação; e será lim­ declarará limpo: apostema é; e lavará
pa do fluxo do seu sangue; esta é a lei ‘as suas vestes e será limpo.
da que der à luz varão ou fêmea. 7 Mas, se o apostema na pele se es­
8 Mas, se a sua mão ‘'não alcançar as­ tende grandemente, depois que foi
saz para um cordeiro, então, tomará mostrado ao sacerdote para a sua pu­
duas rolas ou dois pombinhos, um rificação, outra vez será mostrado ao
para o holocausto e outro para a expi­ sacerdote.
ação do pecado; ‘‘assim, o sacerdote 8 E o sacerdote o examinará, e eis que,
por ela fará propiciação, e será lim­ se o apostema na pele se tem estendi­
pa. do, o sacerdote o declarará imundo:
lepra é.
A s leis acerca da praga da lepra 9 Quando, no homem, houver praga de
Falou mais o S enhor a M o isé s e a lepra, será levado ao sacerdote.
Arão, dizendo: 111E o sacerdote o ‘'examinará, e eis
2 O homem, quando na pele que, se há inchação branca na pele, a
da sua carne houver inchação, "ou qual tornou o pêlo branco, e houver
pústula, ou empola branca, que esti­ alguma vivificação da carne viva na
ver na pele de sua carne como praga inchação,
de lepra, então, será levado *a Arão, o 11lepra envelhecida é na pele da sua
sacerdote, ou a um de seus filhos, os 111.25;13.6: Lv
14.X carne; portanto, o sacerdote o decla­
sacerdotes. J 13,10: Nm
12.10.12; 2Rs
rará imundo; não o encerrará, porque
3 E o sacerdote examinará a praga na imundo é.
parto eram de c la rad o s im puros (cf. 15.16-19; Êx 19.15; que cies aceitem a C risto com o S en h o r e nasçam de novo
v er a no ta seguinte) e a p o n tav am pa ra os resu ltad o s da e sp iritu a lm e n te , reg e n e ra d o s p e lo E sp írito Santo (v er o
q u eda da raça h u m an a (ver G n 3.15 nota). (1) A c ria n ­ e stu d o A R E G E N E R A Ç Ã O , p. 1576, e PAIS E FILH O S,
ça já nasce com a n a tu re z a p e c am in o sa (v er 1 Jo 1.8 p. 1839),
nota). As pa la v ra s do salm ista em SI 51.5 rcíe re m -sc a 13.3 O D E C L A R A R Á IM U N D O . A im u n d íc ia aqui
isso: “E is que cm in iq üidade fui form ad o , e cm p ecado d e v e se r e n te n d id a c o m o tu d o a q u ilo q u e n ã o e s ta v a
m c con c eb e u m inha m ãe ''. (2) A c rian ça tam b ém vive dc a c o rd o com a v o n ta d e de D e u s c co m a sua s a n ti­
a rea lid a d e da m orte física {Gn 2.16,1 7 ; 3.19; 5.3) e a d a d e , S u a c a u sa p o d iam se r fato s a s so c ia d o s à p a te r­
p o ssib ilid a d e da m orte e tern a. A m orte n u n ca foi a in­ n i d a d e /m a te r n id a d e ( v e r a n o ta a n te r io r ) , d o e n ç a
tenção de D eus. nem a sua p e rfe ita vo n tad e p a ra os se­ ( c a p s . 13— 14: N m 5 .2 ; 1 2 .1 0 -1 4 ), ou m o rte (N m
res hum an o s. A im p u reza a sso c ia d a aqui ao n ascim en to 5 .1 ,2 : 3 1 .1 9 : 3 5 .3 3 ). T o d as e s sa s c o is a s a fa s ta m -se
de um a c riança e x p re ssa a verdade de que a c ria n ç a re ­ d a p e rfe iç ã o q u e D e u s p re te n d e u na c ria ç ã o . N o u tras
c ém -n ascid a n ão e stá e x clu íd a do p lan o da salvação. Í3) p a la v ra s , as leis so b re a im p u re z a fa z ia m o p o v o le m ­
P ais cristãos, c ientes das ten d ê n c ias p e c am in o sa s com b ra r-s e c o n s ta n te m e n te d o s re s u lta d o s d e v a sta d o re s
que seus filhos nascem , d e v e m o rar in te n sa m e n te p a ra d o seu p e c ad o .
202 LEVÍTICO 13

12 E, se a lepra flo rescer d e tod o na portanto, o sacerdote o declarará


p ele e a lepra cobrir toda a p ele d o que imundo: praga de lepra é.
tem a praga, d esd e a sua ca b eça até 26 Mas, se o sacerdote, vendo-a, e eis
a o s se u s p é s, quanto p o d em v er os que, na empola não aparecer pêlo
o lh o s d o sacerdote, branco, nem estiver mais funda do que
13 então, o sacerdote o exam inará, e a pele, mas recolhida, o sacerdote o
e is q u e, se a lepra tem coberto toda a encerrará por sete dias.
su a carne, en tão, declarará lim p o o 27 Depois, o sacerdote o examinará ao
q u e tem a m ancha: to d o se tornou sétimo dia; se grandemente se houver
branco; lim p o está. estendido na pele, o sacerdote o de­
u M as, no dia em que aparecer nela clarará imundo: praga de lepra é.
carne v iv a , será im undo. 28 Mas, se a empola parar no seu lu­
15 V endo, p o is, o sa cerd o te a carne gar e na pele não se estender, mas se
viva, d eclará-lo-á im undo; a carne é recolher, inchação da queimadura é;
imunda: lepra é. portanto, o sacerdote o declarará lim­
16 O u, tornando a carne v iv a e m udan­ po, porque sinal é da queimadura.
d o -se em branca, então, virá ao sacer­ 29 E, quando homem ou mulher tive­
dote, rem chaga na cabeça ou na barba,
17 e o sacerdote o exam inará, e e is que, 30 e o sacerdote, examinando a chaga,
se a praga se tornou branca, en ião, o e eis que, se ela parece mais funda do
sacerd ote declarará lim p o o que tem que a pele, e pêlo amarelo, fino nela
a m ancha; lim po está. há, o sacerdote o declarará imundo: li­
S e tam bém a carne em cuja p eie nha é; lepra da cabeça ou da barba é.
houver algum a 'úlcera se sarar, 31 Mas, se o sacerdote, havendo exa­
1,1 e , em lugar d o apostem a, vier in­ minado a praga da tinha, e eis que, se
ch ação branca ou em p ola branca, ti­ ela não parece mais funda do que a
rando a verm elho, m osirar-se-á, enlão, pele, e sc nela não houver pêlo prelo,
ao sacerdote. enlão, o sacerdote encerrará o que tem
211 li o sacerdote exam inará, c e is que, a praga da linha por sele dias.
sc ela parece m ais funda tio que a pele, 32 li o sacerdote examinará a praga ao
c o seu p êlo se tornou branco, o sa­ sétimo dia, e eis que, se a tinha não
cerdote o declarará imundo: praga de for estendida, e nela não houver pêlo
lepra é; p elo apostem a brotou. amarelo, nem a tinha parecer mais
21 li o sacerdote, vendo-a, e eis que funda do que a pele,
nela não aparece p êlo branco, nem 33 enlão, se rapará; mas não rapará a
está m ais funda do que a p ele, mas tinha; e o sacerdote, segunda vez, en­
en colh id a, então, o sacerdote o encer­ cerrará o que tem a tinha por sete dias.
rará por sete dias. 34 Depois, o sacerdote examinará a ti­
22 S e, d ep ois, grandem ente se esten ­ nha ao sétimo dia; e eis que, se a li­
der na pele, o sacerdote o declarará nha não se houver estendido na pele
im undo: praga é. e ela não parecer mais funda do que a
23 M as, se a em pola parar no seu lu­ pele, o sacerdote o declarará limpo; e
gar, não se estendendo, inflam ação do lavará as suas vestes e será limpo.
apostem a é; o sacerdote, pois, o d e­ 35 Mas, se a tinha, depois da sua puri­
clarará lim po. ficação, se houver estendido
24 O u, quando na pele da carne hou­ grandemente na pele,
ver queim adura de fo g o , e no que é 36 então, o sacerdote o examinará, e
sarado da queimadura houver em p ola eis que, se a tinha se tem estendido
branca, tirando a verm elho ou bran- na pele, o sacerdote não buscará pêlo
co, amarelo; imundo está.
25 e o sacerdote, vendo-a, e e is que o 37 Mas, sc a linha, a seu ver, parou, e
p êlo na em pola se tornou branco, e ela pêlo preto nela cresceu, a tinha está
parece m ais funda do que a p ele, le ­ sã; limpo está; portanto, o sacerdote
pra é, que floresceu p ela queimadura; o declarará limpo.
LEVÍTICO 13,14 203

38 E, quando h om em ou m ulher tiv e­ ' 13.45: E/.


24.17.22: Lm
52 Pelo que se queimará aquela veste,
rem em p olas brancas na p ele da sua 4.15: Mq 3.7 ou fio urdido, ou fio tecido de lã, ou
' 13.46: Nm
carne, 5.2: 12.14: 2Rs de linho, ou de qualquer obra de peles,
7.3: 15.5:2Cr em que houver a praga, porque lepra

” então, o sacerdote olhará, e e is que, 26.21: Lc 17.12
se na p e le d a su a ca rn e a p a recem * 1.3.51: Lv roedora é; com fogo se queimará.
14.44
em p olas recolhidas, brancas, bostela 53 Mas, se, vendo-a o sacerdote, a pra­
branca é, que flo resceu na pele; lim ­ ga se não estendeu na veste, ou no fio
po está. urdido, ou no tecido, ou em qualquer
40 E, quando se pelar a cab eça do ho­ obra de peles,
m em , ca lv o é; lim p o está. 54 então, o sacerdote ordenará que se
41 E, se lh e pelar a frente da cabeça, lave aquilo em que havia a praga e o
m eio -ca lv o é; lim p o está. encerrará, segunda vez, por sete dias.
42 Porém , se na ca lv a ou na m eia-cal- 55 E o sacerdote, examinando a praga,
va hou ver praga branca averm elhada, depois que for lavada, e eis que, se a
lepra é, flo rescen d o na sua calva ou praga não mudou a sua aparência, nem
na sua m eia-calva. a praga se estendeu, imundo está; com
43 Havendo, pois, o sacerdote exami­ fogo o queimarás; praga penetrante é,
nado, e eis que, se a inchação da pra­ seja pelado ’em todo ou em parte.
ga na sua calva ou meia-calva está 56 Mas, se o sacerdote vir que a praga
branca, tirando a vermelho, como pa­ se tem recolhido, depois que for lava­
rece a lepra na pele da carne, da, então, a rasgará da veste, ou da
44 leproso é aquele homem; imundo pele, ou do fio urdido, ou do tecido.
está; o sacerdote o declarará totalmen­ 57 E, se ainda aparecer na veste, ou no
te imundo; na sua cabeça tem a sua fio urdido, ou no tecido, ou em qual­
praga. quer coisa de peles, lepra brotante é;
45 Também as vestes do leproso, em com fogo queimarás aquilo em que há
quem está a praga, serão rasgados, e a praga.
a sua cabeça será descoberta; e 58 Mas a veste, ou fio urdido ou teci­
;cobrirá o beiço superior e clamará: do, ou qualquer coisa de peles, que
Imundo, imundo. lavares e de que a praga se retirar, se
46 Todos os dias em que a praga esti­ lavará segunda vez e será limpo.
ver nele, será imundo; imundo está, w Esta é a lei de praga da lepra da
habitará só; a sua habitação “será fora veste de lã, ou de linho, ou do fio ur­
do arraial. dido, ou de tecido, ou de qualquer
47 Quando também em alguma veste coisa de peles, para declará-lo limpo
houver praga de lepra, ou em veste de ou para declará-lo imundo.
lã, ou em veste de linho,
48 ou no fio urdido, ou no fio tecido, A lei acerca do leproso depois
seja de linho, seja de lã, ou em pele, de sarado
ou em qualquer obra de peles, '| A D epois, falou o S enhor a
49 e a praga na veste, ou na pele, ou _I_“T Moisés, dizendo:
no fio urdido, ou no fio tecido, ou em 2 Esta será a lei do leproso no dia da
qualquer coisa de peles aparecer ver­ sua purificação: será levado "ao sacer­
de ou vermelha, praga de lepra é; pelo dote;
que se mostrará ao sacerdote. 3 e o sacerdote sairá fora do arraial e
50 E o sacerdote examinará a praga e o sacerdote, examinando, eis que, se
encerrará a coisa que tem a praga por a praga da lepra do leproso for sara­
sete dias. da,
51 Então, examinará a praga ao séti­ 4 então, o sacerdote ordenará que, por
mo dia; se a praga se houver estendi­ aquele que se houver de purificar, se
" 14.2: Mt
do na veste, ou no fio urdido, ou no 8.2.4: Mc tomem duas aves vivas e limpas, e pau
1.40,44; Lc
fio tecido, ou na pele, para qualquer 5.12,14; 17.14 de cedro, '’e carmesim, e hissopo.
obra que for feita da pele, lepra * 14.4: Nm
19.6; SI 51.7;
,!roedora é; imundo está. Hb 9.19 9 hb. na sua calva ou meia-calva
204 LEVÍTICO 14
■ 14.7: 2Rs 15 Também o sacerdote tomará do
5 Mandará também o sacerdote que se 5.10.14: Hb
degole uma ave num vaso de barro 9.13 logue de azeite e o derramará na pal­
•' 14.8: L»
sobre águas vivas. 11.25; 13.6 ma da sua própria mão esquerda.
■ 14.8: Nm 16 Então, o sacerdote molhará o seu
6 E tomará a ave viva, e o pau de ce­ 12.15
dro, e o carmesim, e o hissopo e os ' 14.10: l.v 2.1; dedo direito no azeite que está na sua
Nm 15.4,15
molhará com a ave viva no sangue da ' 14.12: Êx mão esquerda e daquele azeite, com
29.24; Lv 5.18;
ave que foi degolada sobre as águas 6.6-7
o seu dedo, espargirá sete vezes pe­
vivas. 14.13: Êx rante o S enhor;
2 9 .11; Lv
7 E sobre aquele que há de purificar- 1.5.11:4.4,24 17 e o restante do azeite que está na
' 14.13: Lv 2.3;
se da lepra espargirá ‘sete vezes; en­ 7.6-7:21.22 sua mão o sacerdote porá sobre a pon­
tão, o declarará limpo e soltará a ave ' 14.14: Ê,\ ta da orelha direita daquele que tem
29.20: Lv 8.23
viva sobre a face do campo. de purificar-se, e sobre o dedo pole­
8 E aquele que tem de ''purificar-se gar da sua mão direita, e sobre o dedo
lavará as suas vestes, e rapará todo o polegar do seu pé direito, em cima do
seu pêlo, e se lavará com água; assim, sangue da oferta pela expiação da
será limpo; e, depois, entrará no ar­ culpa;
raial, porém ficará 'fora da sua tenda 18 e o restante do azeite que está na
por sete dias. mão do sacerdote, o porá sobre a ca­
9 E será que, ao sétimo dia, rapará todo beça daquele que tem de purificar-se;
o seu pêlo, e a cabeça, e a barba, e as assim, o sacerdote fará expiação por
sobrancelhas dos seus olhos; e rapará ele perante o S enhor.
lodo o outro pêlo, e lavará as suas ” Também o sacerdote fará a oferta
vestes, e lavará a sua carne com água, p e la expiação do pecado e fará
e será limpo. 'expiação por aquele que tem de puri-
10 E, ao dia oitavo, tomará dois cor­ ficar-se da sua imundícia; e depois
deiros sem mancha, e uma cordeira degolará ”'o holocausto;
sem mancha, de um ano, e três 2,1 e o sacerdote oferecerá o holocaus­
dízimas de flor de farinha para oferta to e a oferta de manjares sobre o al­
de manjares, amassada 'com azeite, e tar; assim, o sacerdote fará expiação
um logue de azeite. pelo homem, e este será limpo.
11 E o sacerdote que faz a purificação 21 Porém, se fo r pobre, "e a sua mão
apresentará o homem que houver de não alcançar tanto, tomará um cordei­
purificar-se com aquelas coisas peran­ ro para expiação da culpa em oferta
te o S knhor, à porta da tenda da con­ de movimento, para fazer expiação
gregação. por ele, e a dízima de flor de farinha,
12 E o sacerdote tomará um dos cor­ amassada com azeite, para oferta de
deiros *e o oferecerá por expiação da manjares, e um logue de azeite,
culpa e o logue de azeite; e os move­ 22 e duas rolas ou dois "pombinhos,
rá p o r oferta m ovida perante o conforme alcançar a sua mão, dos
Senhor. quais um será para expiação do peca­
13 Então, degolará o cordeiro '’no lu­ do, e o outro, para holocausto.
gar em que se degola a oferta pela 25 E, ao oitavo '’dia da sua purificação,
expiação do pecado e o holocausto, no os trará ao sacerdote, à porta da tenda
lugar santo; porque assim a 'oferta da congregação, perante o S enhor.
pela expiação da culpa e a oferta pela 24 E o sacerdote tomará ''o cordeiro da
expiação do pecado são para o sacer­ ' 14.19: Lv
expiação da culpa e o logue de azeite
dote; coisas santíssimas são. 4.26 e o sacerdote os moverá p o r oferta
" 14.19: Lv
14 E o sacerdote tomará do sangue da 5.1,6; 12.7 movida perante o S enhor.
' 14.21: Lv
oferta pela expiação da culpa e o sa­ 5.7; 12.8
25 Então, degolará o cordeiro rda ex­
cerdote o porá sobre a ponta ;da ore­ • 14.22: Lv piação da culpa, e o sacerdote tomará
15.14-15
lha direita daquele que tem de purifi­ ' 14.23: Lv do sangue da oferta pela expiação da
14.10-11
car-se, e sobre o dedo polegar da sua ' 14.24: Lv
culpa, e o porá sobre a ponta da ore­
mão direita, e no dedo polegar do seu 14.12 lha diivita daquele que tem de purifi­
' 14.25: Lv
pé direito. 14.14 cai se, c sobre o dedo polegar da sua
LEVÍTICO 14 205
' 14.30: Lv 37 e, vendo a praga, e eis que, se a pra­
mão direita, e sobre o dedo polegar do 14.22; 15.15
seu pé direito. ■ 14.34: Gn ga nas paredes da casa tem covinhas
17.8: Nni
26 Tam bém o sacerdote derramará do 32.22; Dt 7.1: verdes ou vermelhas, e parecem mais
32.49
azeite na palm a da sua própria m ão ■ 14.35: SI
fundas do que a parede,
esquerda; 91.10; Pv 3.33; 38então, o sacerdote sairá daquela casa
Zc 5.4
27 depois, o sacerdote, com o seu dedo para fora da porta da casa e cerrará a
direito, espargirá do azeite que está na casa por sete dias.
sua m ão esquerda, sete v e z e s perante 39 Depois, tornará o sacerdote ao séti­
o Senhor; mo dia e examinará; e, se vir que a
28 e o sacerdote porá do azeite que está praga nas paredes da casa se tem es­
na sua m ão na ponta da orelha direita tendido,
daquele que tem d e purificar-se, e no 411então, o sacerdote ordenará que ar­
dedo polegar da sua m ão direita, e no ranquem as pedras em que estiver a
dedo p olegar do seu p é direito, no lu­ praga e que as lancem fora da cidade
gar d o san gu e da oferta pela exp ia­ num lugar imundo;
ção da culpa; 41 e fará raspar a casa por dentro ao
29 e o que sobejar d o a zeite que está redor, e o pó que houverem raspado
na m ão d o sacerdote porá sobre a ca­ lançarão fora da cidade num lugar
beça do que tem d e purificar-se, para imundo.
fa z e r e x p ia ç ã o p o r e l e p e ra n te o 42 Depois, tomarão outras pedras e as
S enhor. porão no lugar das primeiras pedras;
30 D ep o is, oferecerá um a das 'rolas ou e outro barro se tomará, e a casa se
um d o s p om binhos, co n form e alcan­ rebocará.
çar a sua mão. 43 Porém, se a praga tornar e brotar
31 D o que alcançar a sua m ão, será um na casa, depois de se arrancarem as
para exp iação do p ecad o, e o outro, pedras, e depois de a casa ser raspa­
para holocausto com a oferta de man­ da, e depois de ser rebocada,
jares; e, assim, o sacerdote fará ex p i­ 44 então, o sacerdote entrará, e, exa­
ação por aquele que tem de purificar- minando, eis que, se a praga na casa
se perante o Senhor. se tem estendido, lepra roedora há na
32 Esta é a lei daquele em quem esti­ casa; imunda está.
ver a praga da lepra, cuja mão não 45 Portanto, se derribará a casa, as suas
pode alcançar o preciso para a sua pedras e a sua madeira, como também
purificação. todo o barro da casa; e se levará tudo
para fora rda cidade, a um lugar imun­
do.
A lei acerca da lepra numa casa 46 E o que entrar naquela casa, em
33 Falou mais o S enhor a Moisés e qualquer dia em que estiver fechada,
Arão, dizendo: será imundo até à tarde.
34 Quando tiverdes entrado na terra 'de 47 Também o que se deitar a dormir em
Canaã, que v o s hei d e dar por p o sse s­ tal casa lavará as suas vestes; e o que
são, e eu enviar a praga da lepra a al­ comer em tal casa lavará as suas ves­
gu m a ca sa da terra da v o ssa p o sse s­ tes.
são, 48 Porém, tomando o sacerdote a en­
35 en tão, virá a q u ele d e qu em for a trar, e, examinando, eis que, se a pra­
casa e o fará saber a o sacerdote, d i­ ga na casa se não tem estendido, de­
zendo: P arece-m e que há co m o que pois que a casa foi rebocada, o sacer­
“praga em m inha casa. dote declarará a casa limpa, porque a
36 E o sacerdote ordenará que d esp e­ praga está curada.
je m a casa, antes que venha o sacer­ 49 Depois, tomará para 'expiar a casa
dote para exam inar a praga, para que duas aves, e pau de cedro, e carme­
tudo o que está na casa não seja con ­ 1 14.45: Lv sim, e hissopo;
tam inado; e, d ep ois, virá o sacerdote, 13.51; Zc 5.4
' 14.49: Lv
5" e degolará uma ave num vaso de
para exam inar a casa; 14.4 barro sobre águas vivas.
206 LEVÍTICO 14,15
- 14.53: Lv
51 Então, tomará pau de cedro, e o 14.20
cuspir sobre um limpo, então, lavará
hissopo, e o carmesim, e a ave viva, e " 14.54: Lv este as suas vestes, e se banhará em
13.30
os molhará na ave degolada e nas " 14.55: Lv água, e será imundo até à tarde.
13.47: 14.34
águas vivas, e espargirá a casa sete ‘ 14.56: Lv 9 Também toda sela em que cavalgar
vezes. 13.2
o que tem o fluxo será imunda.
■' 14.57: Di
52 Assim, expiará aquela casa com o 24.K; E / 44.23 111E qualquer que tocar em alguma
" 15.2: Lv
sangue da avezinha, e com as águas 22.4: Nm 5.2: coisa que estiver debaixo dele será
vivas, e com a avezinha viva, e com o 2Sni 3.29; Ml
imundo até à tarde; e aquele que a le­
y.20: Mc 3.25;
pau de cedro, e com o hissopo, e com LcX.43 var lavará as suas vestes, e se banhará
'• 15.7: Lv
o carmesim. 11.25: 17.15 em água, e será imundo até à tarde.
53 Então, soltará a ave viva para fora 11 Também todo aquele em quem to­
da cidade, sobre a face do campo; as­ car o que tem o fluxo, sem haver la­
sim, fará expiação pela casa, e será vado as suas mãos com água, lavará
limpa. as suas vestes, e sc banhará em água,
54 Esta é a lei de toda a praga da lepra e será imundo até à tarde.
"e da tinha,
12 E 'o vaso de barro em que locar o
55 e da lepra das vestes, *e das casas,
que tem o fluxo será quebrado; porém
56 e da inchação, 'e do apostema, e das
todo vaso de madeira será lavado com
empolas;
água.
57 para ensinar ''em que dia alguma
13 Quando, pois, o que tem o fluxo es­
coisa será imunda e em que dia será
tiver limpo do seu fluxo, ''contar-sc-ão
limpa. Esta é a lei da lepra.
sete dias para a sua purificação; e la­
Imundícias do homem e da mulher vará as suas vestes, c banhará a sua
carne cm águas vivas, e será limpo.
Falou mais o S iíniior a Moi­ 14 E, ao dia oitavo, tomará 'duas rolas
sés e a Arão, dizendo:
ou d o is pom binhos, e virá perante o
2 Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: S iíniior, à porta da tenda da con gre­
Qualquer homem que liver fluxo de gação, e o s dará ao sacerdote.
sua carne "será imundo por causa do
15 E o sacerdote oferecerá 'um para
seu fluxo.
expiação do pecado e o outro, para
3 Esta, pois, será a sua imundícia por
holocausto; e, assim, *o sacerdote fará
causa do seu fluxo: se a sua carne vaza
por ele expiação do seu fluxo perante
o seu fluxo ou se a sua carne estanca
o S kniior.
o seu fluxo, esta é a sua imundícia.
4 Toda cama em que se deitar o que 16 Também o ''homem, quando sair
liver fluxo será imunda; e toda coisa dele a semente da cópula, toda a sua
sobre o que se assentar será imunda. carne banhará com água e será imun­
5 E qualquer que tocar a sua cama la­ do até à tarde.
vará as suas vestes, e se banhará em 17 Também toda veste e toda pele em
água, e será imundo até à tarde. 1 15.12: Lv
que houver semente da cópula se la­
6 E aquele que se assentar sobre aqui­ (>.2X; 11.32-33 varão com água e serão imundas até à
15.13: Lv
lo em que se assentou o que tem o flu­ 14.«; I5.2K tarde.
' 15.14: I v
xo lavará as suas vestes, c se banhará 14.22-23 IS E também a mulher com quem ho­
' 15.15: Lv mem se deitar com semente da cópu­
em água, e será imundo até à tarde. 14.30-31
7 E aquele que tocar a carne do que |; 15.15: Lv la, ambos se banharão com água e
I4 .I‘U I
tem o fluxo lavará as suas vestes, e se h 15.16: Lv serão 'imundos até à tarde.
22.4; 1)123.10
banhará em água, '’e será imundo até 1 15.18: tSm Mas ;a mulher, quando tiver fluxo,
à tarde. 21.4
' 15.19: Lv
e o seu fluxo de sangue estiver na sua
8 Quando também o que tem o fluxo 12.2 carne, estará sete dias na sua separa-
1 5 .5 L A V A R Á A S S U A S V E S T E S , E S E B A N H A - v e n ç ã o d e do en ça s in feccio sa s, nem dispensavam c u i­
R A . O s cap s. 11— 15 expressam a s o lic itu d e de D eus d ad os a d equad os a os pobres e en ferm o s. A s le is de
pela saúde física e bem -estar d o seu p o v o . O s p o v o s D e u s p ro n m v n a m o interesse por e s s a s c o isa s e pre­
a n tig o s, vizin h o s de Israel, nada sabiam a resp eito de dispuseram o p ovo a um a v id a santa e a consid erar
h ig ie n e , saneam ento, a im portância de la v a r-se, a pre- que I V iis r sanio.
LEVÍTICO 15,16 207

ção, e qualquer que a tocar será imun­ '20.18 15.24: Lv


por ela expiação do fluxo da sua imun­
do até à tarde. " 15.25: Ml dícia, perante o S enhor.
9.20; Mc 5.25;
E tudo aquilo sobre o que ela se Lc 8.43 31Assim, separareis os "filhos de Israel
deitar durante a sua separação será ■15.13 15.28: Lv
das suas imundícias, para que não
imundo; e tudo sobre o que se assen- morram nas suas imundícias, contami­
lar será imundo. nando ''o meu tabernáculo, que está no
21 E qualquer que tocar a sua cama meio deles.
lavará as suas vestes, e se banha­ 32 Esta é a ''lei daquele que tem o flu­
rá com água, e será imundo até à xo e daquele de quem sai a semente
larde. da cópula e que fica por ela imun­
22 E qualquer que tocar alguma coisa do;
sobre o que ela se tiver assentado la­ 33 como também da mulher enferma
vará as suas vestes, e se banhará com na sua 'separação, e daquele que pa­
água, e será imundo até à tarde. dece do seu fluxo, seja varão ou fê­
23 Se também alguma coisa estiver mea, e do homem que se deita com
sobre a cama ou sobre aquilo em que mulher imunda.
cia se assentou, se alguém a tocar, será
imundo até à tarde. Como Arão deve entrar
34 E, se, com efeito, qualquer homem no santuário
se 'deitar com ela, e a sua imundícia 'l E falou o S enhor a Moisés,
estiver sobre ele, imundo será por sete X O depois que "morreram os dois
dias; também toda cama sobre que se filhos de Arão, quando se chegaram
deitar será imunda. diante do S enhor e morreram.
25 Também a mulher, '"quando manar 2 Disse, pois, o S en h or a Moisés: Dize
o fluxo do seu sangue, por muitos dias a Arão, teu irmão, que não '’entre no
lora do tempo da sua separação ou santuário em todo o tempo, para den­
quando tiver fluxo de sangue por mais tro do véu, diante do propiciatório que
tempo do que a sua separação, todos está sobre a arca, para que não mor­
os dias do fluxo da sua imundícia será ra; ‘porque eu apareço na nuvem so­
imunda, como nos dias da sua sepa­ bre o propiciatório.
ração. 3 Com isto Arão entrará no santuá­
26 Toda cama sobre que se deitar to­ - 15.31: Lv rio: ''com um novilho para expiação
11.47.- Dl 24.X;
dos os dias do seu fluxo ser-Ihe-á Ez 44.23 do pecado e um carneiro para holo­
como a cama da sua separação; e toda 5.3;15.31:
'• Nni
1y . 13.20; causto.
coisa sobre que se assentar será imun­ Ez 5. II; 23.38
4 Vestirá ele 'a túnica santa de linho, e
da, conforme a imundícia da sua se­ *15.2.16 15.32: Lv

■ 15.33: Lv
terá ceroulas de linho sobre a sua car­
paração. 15.19.24-25 ne, e cingir-se-á com um cinto de li­
27 E qualquer que as tocar será imun­ ' 16.1: Lv
10.1-2 nho, e se cobrirá com uma mitra de
do; portanto, lavará as suas vestes, e * 16.2: Hb
linho: estas são vestes santas; por isso,
se banhará com água, e será imundo 10.19 16.2: Èx banhará a sua carne na água e ras ves­
até à tarde. 25.22; 40.34:
lRsH.10-12
28 Porém, quando for "limpa do seu ' 16.3: Lv 4.3; tirá.
fluxo, então, se contarão sete dias, e Hb 9.7.12,24- 5 E da "congregação dos filhos de Is­
25
depois será limpa. ' 16.4: Êx rael tomará dois bodes para expiação
28.39.42-43: do pecado e um carneiro para holo­
29 E, ao o ita v o dia, tom ará duas rolas Lv 6.10; Ez
ou d o is pom binhos e o s trará ao sa­ 44.17-18 causto.
' 16.4: Êx
cerdote, à porta da tenda da con gre­ 30.20; Lv 8.6-7 6 Depois, Arão oferecerá o novilho da
« 16.5: Lv
gação. 4.14; Nm ‘oferta pela expiação, que será para
2 9 .ll:2 C r ele; e fará expiação por si e pela sua
30 E n tão, o sa cerd o te o ferecerá um 29.21: Ed 6.17;
para ex p ia çã o do p ecad o e o outro, Ez 45.22-23 casa.
* 16.6: Lv 9.7;
para h olocau sto; e o sacerd ote fará Hb 7.27-28; 9.7 7 Também tomará ambos os bodes e
1 6 .1 - 3 4 O D I A D A E X P I A Ç Ã O . E s te c a p ítu - p r o c e s s o d a e x p ia ç ã o p r e fig u r a J e s u s C r is to e o
lo in t e ir o d e s c r e v e o D i a d a E x p ia ç ã o . P ara um a n o v o c o n c e r t o , v e r o e s tu d o O D I A D A E X P I A ­
a n á lis e d e s s e im p o r ta n te d ia j u d a ic o e c o m o o Ç Ã O , p. 209.
208 LEVÍTICO 16
I 16.10: IJa 2.2 que mora com íles no meio das suas
os porá perante o S enhor, à porta da ‘ 16.12: l.v
tenda da con gregação. 10.1; Nm imundícias.
16. J8,46; Ap
8 E Arão lançará sortes sobre os dois 8.5 17 E nenhum hemem ‘estará na tenda
' 16.12: Êx
bodes: uma sorte pelo S enhor e a ou­ 30.34
da congregação, quando ele entrar a
tra sorte pelo bode emissário. II 16.13: Kx fazer propiciação no santuário, até que
30.1,7-8; Nm
9 Então, A rão fará ch eg a r o b o d e s o ­ 16.7,18,46; Ap ele saia; assim, fará expiação por si
8.3-4
bre o qual ca ir a sorte p e lo S enhor ' 16.13: Kx
mesmo, e pela sua casa, e por toda a
e o o fercccrá para e x p ia ç ã o d o p e­
25.21 congregação de Israel.
16.14: Lv
cad o. 1.5-6; Hb 18 Então, sairá ao altar, que está pe­
«>.13.25; 10.4 rante o S knhor. e 'fará expiação por
Mas o bode sobre que cair a sorte para ' 16.15: Hb
2.17; 5.2; ele; e tomará do sangue do novilho e
ser bode emissário apresentar-se-á vivo *>.7.28
* 16.15: l.v do sangue do fcode e o porá sobre as
perante o S knhor, para Fazer expiação 16.2; III) 6.19;
‘>.3.7.12
pontas do altar ao redor.
'com eie, para cnviá-lo ao deserto 1 16.16: lix 19 E daquele síngue espargirá sobre
como bode emissário. 29.36; !•/
ele com o seu dedo sete vezes, e o
45.18; Hb 9.22-
23
"purificará das imundícias dos filhos
O sacrifício pelo próprio sumo de Israel, e o santificará.
sacerdote 20 Havendo, p<>is, acabado de expiar
11 E Arão fará chegar o novilho da o santuário, 'e a tenda da congrega­
oferta pela expiação, que será para ção, e o aliar, então, fará chegar o bode
ele, e íará expiação por si e pela sua vivo.
casa; e degolará o novilho da oferta 21 E Alão porá ambas as mãos sobre a
pela expiação, que é para ele. cabeça do bode vivo e sobre ele con­
fessará todas aí iniqiiidades dos filhos
12Tomará também 'o incensário cheio
de Israel e ioda* as suas transgressões,
de brasas de fogo do aliar, de diante
'segundo iodos os seus pecados; e os
do S enhor, e os seus punhos 'cheios
porá sobre a cabeça do bode e enviá-
dc incenso aromático moído e o me­
lo-á ao deserto, pela mão de um ho­
terá dentro do véu.
mem designado para isso.
IJ K porá '"o incenso sobre o fogo, pe­ 22 Assim, aquele bode "levará sobre si
rante o S hniior, e a nuvem do incenso todas as iniqiiidades deles à terra so­
cobrirá o propiciatório, que está so­ litária; e o hortiem enviará o bode ao
bre o "Testemunho, para que não mor­ deserto.
ra. 23 Depois, Arão virá à tenda da con­
14 K tomará do sangue "do novilho e, gregação, e despirá "as vestes de linho,
com o seu dedo, espargirá sobre a face que havia vestido quando entrara no
do propiciatório, para a banda do ori­ santuário, e ali as deixará.
ente; e perante o propiciatório espar­ 24 E banhará a sua carne em água no
girá sele vezes do sangue com o seu lugar santo e vestirá as suas vestes;
dedo. então, sairá, e preparará ho seu holo­
• 16.17: lix
34.3; l.c 1.10
causto e o holocausto do povo, e fará
O sacrifício pelo povo ' 16.18: íix expiação por si e pelo povo.
30.10; l.v
4 .7 .IX; Hb 25 Também qiJeimará a gordura da
15 Depois, degolará o ''bode da oferta ().22.2K
oferta pela expiação do pecado sobre
“ 16.19: K/
pela expiação, que será para o povo, 43.20 ‘o altar.
e irará o seu sangue para dentro do • 16.20: l.v
26 E aquele qiie tiver levado o bode
16.16; H/. 45.20
''véu; e fará com o seu sangue como ’ 16.21: Is53.fi
(que era bodê emissário) lavará as
16.22: Is
fez com o sangue do novilho, e o es­ 53.11-12; Jo suas vestes e banhará a sua ''carne em
pargirá sobre o propiciatório e peran­ 1.29: Hb 9.28;
água; e, depois, entrará no arraial.
I Pc 2.24
te a face do propiciatório. “ 16.23: Ez 27 Mas 'o novilho e o bode da oferta
42.14; 44.19
16 Assim, fará expiação rpelo santuá­ • 16.24: Lv 3.5 pela expiação do pecado, cujo sangue
' 16.25: Lv
rio por causa das imundícias dos fi­ 4.10 foi ira/ido para fazer expiação no san-
lhos de Israel e das suas transgressões, J 16.26: Lv luái io. serão levados fora do arraial;
15.5
segundo todos os seus pecados; e, as­ ' 16.27: Lv poivm as suas peles, a sua carne, e o
4,12.21:6.30;
sim, fará para a tenda da congregação, Hb 13.11 seii i-skTco queimarão com fogo.
LEVÍTICO 16 209

O d ia d a e x p ia ç ã o

Lv 16.32,33 “E o sacerdote... fa r á a expiação... expiará


o santo santuário; tam bém expiará a tenda da congre­
gação e o altar; sem elhantemente fa rá expiação pelos
sacerdotes e p o r todo o povo da congregação. ”

A NECESSIDADE DA EXPIAÇAO. A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de


kaphar, que significa “cobrir”) comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um “resgate”,
de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio
do “resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; SI 49.7; Is 43.3).
(1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (16.30), caso não
fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1 Ts 2.16). Por
conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada,
por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos
no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do
ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus
(16.30-34; Hb9.7).
(2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo
mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar
deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade
deles (17.11; cf. Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.

A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO. Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia


santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas,
e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato
da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios
pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do
sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava
seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o
propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas
que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira
(1 6 .15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua
cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto,
simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados
no deserto ( 16.21,22).
(1 ) 0 Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava
diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de
que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com
fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não
expiados durante o ano anterior (16.16,21). Precisava ser repetido cada ano da mesma
maneira.

CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO. O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que


prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça
o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6— 10.18; vero
estudo CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO, p. 581).
(1 ) 0 fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram
provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de
modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
210 LEVÍTICO 16

(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados


por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos
pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11,12,24-26). O bode
expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo,
que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (SI 103.12; Is 53.6,11,12; Jo
1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção
do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva
que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf.
Hb 10.4, 10,11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade
dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2 Co 5.21)e levou a efeito o sacrifício expiador
que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele
(Rm 5.6-11; 2 Co 5.18,19; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação,
representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e,
com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Ex 30.10; Hb
9.7,8,11,12,24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado
e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais
depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).
LEVÍTICO 16,17 211
28 E aquele que os queimar lavará as ' 16.29: Lv
2-127; Nm 4 e os não trouxer '’à porta da tenda
suas vestes e banhará a sua carne em 29.7; Is 58.3,5 da congregarão, para oferecer oferta
' 16.3«: S!
água; e, depois, entrará no arraial. 51.2; J r 33.8; ao S enhor diante do tabernáculo do
Ef 5.26; Hb
9.13-14; |(>. I- S enhor, a tal homem será imputado
A festa anual das expiações 2; IJo 1.7,9
h J631:Lv o sangue; derramou sangue; 'pelo que
23.32 tal homem será extirpado do seu
29 E isto vos será por estatuto perpé­ • 16.32: fix
29.29-30; Lv povo;
tuo: no sétimo mês, aos d ez7do mês, 4.3.5, {6; 16.4; s para que os filhos de Israel, trazen­
afligireis a vossa alma e nenhuma Nm 20.26,28
' 16.33: Lv do os seus sacrifícios, que sacrifi­
obra fareis, nem o natural nem o es­ 16.6,16-18.24
' 16.34: Lv cam sobre a face ''do campo, os tra­
trangeiro que peregrina entre vós. 23.31
- 16.34: Kx
gam ao S enhor , à porta da tenda da
30 Porque, naquele dia, se fará expia­ .W.M); Mb congregação, ao sacerdote, e os ofe­
ção por vós, para purificar-vos; e 9.7.25
’ 17.3: Dt reçam p o r sacrifícios pacíficos ao
sereis purificados 'de todos os vossos 12.15.2)
S enhor.
pecados, perante o S enhor.
6 E o sacerd ote espargirá ‘o san gu e
?l É um ''sábado de descanso para vós,
sobre o altar d o S enhor, à porta da
e afligireis a vossa alma; isto é esta­
tenda da con gregação, 'e queim ará a
tuto perpétuo.
gordura por ch eiro su ave ao S enhor.
32 E o sacerdote que for 'ungido e que 7 E nunca mais sacrificarão os seus
for sagrado para administrar o sacer­ sacrifícios *aos demônios, após os
'• 17.4: Oi
dócio no lugar de seu pai fará a expi­ 12.6.13-14 quais eles se prostituem: isto ser-lhes-á
ação, havendo vestido as vestes de li­ ' 17.4:(in
17.14 por estatuto perpétuo nas suas gera­
nho, as vestes santas. •' 17.5: (in
ções.
21.33; 22.2;
33 Assim, expiará jo santo santuário; 31.54; 2Rs * Dize-lhes, pois: Qualquer homem da
16.4; 17.10;
tambem expiará a tenda da congrega­ 2Cr 28.4; !£/ casa de Israel ou dos estrangeiros que
ção e o altar; semelhantemente fará 20.2X
peregrinam entre vós que oferecer
‘ 17.6: Lv 3.2
expiação pelos sacerdotes e por todo ' 17.6: Êx
holocausto ''ou sacrifício,
29.18; Lv
o povo da congregação. 3.5.11.16:4.31; 9 e não o trouxer à porta 'da tenda da
34 E isto vos 'será por estatuto perpé­ Nni IK.I7
c o n g r e g a ç ã o , p ara o f e r e c ê - l o ao
' 17.7: fix
tuo, para fazer expiação pelos filhos 34.15; Oi 3.16;
S enhor, o tal hom em será extirpado
32.17; 2Cr
de Israel, de todos os seus pecados, I I . 15; Sl d os seus p ovos.
uma vez no ano. '"E fez Arão como o 106.37; (Co
10.20; Ap 9.20
S knhor ordenara a Moisés. h 17.8: Lv 1.2-
A proibição de com er sangue
3
' 17.9: Lv 17.4
' 17.10: CJn 111E qualquer homem Jda casa de Israel
O sangue de todos os anim ais deve 9.4; Lv 3.17;
7.26-27; 19.26: ou dos estrangeiros que peregrinam
trazer-se à porta do tabernáculo Dt 12.16,23; entre vós que comer algum sangue,
15.23; iSm
"fl Falou mais o S enhor a 14.33; E/. 44.7 'contra aquela alma que comer sangue
' 17.10: Lv
JL / Moisés, dizendo: 20.3.5-6; eu porei a minha face e a extirparei
2 Fala a Arão, e aos seus filhos, e a 26.17; Jr 44.11; do seu povo.
fcV 14.8; 15.7
todos os filhos de Israel e dize-lhes: 17.11: Lv 11Porque ”a '"alma da carne está no
17.14; Mt
Esta é a palavra que o S enhor orde­ 26.28; Mc sangue, pelo que vo-lo tenho dado
nou, dizendo: 14.24; Rm sobre o altar, para fazer expiação pela
3.25; 5.9; Hf
3 Qualquer homem da casa de Israel 1.7; Cl 1.14,20; vossa alma, porquanto é o sangue que
Hb 13.12; IPe
que degolar "boi, ou cordeiro, ou ca­ 1.2; [Jo 1.7; "fará expiação pela alma.
bra, no arraial ou quem os degolar fora Ap 1.5
" 17.11: Hb
do arraial, 9.22

17.7 A O S D E M Ô N IO S . A palavra traduzida por “de- 17.11 A A L M A D A C A R N E E S T Á N O S A N G U E .


m ônios” é, literalm ente, “cabelu dos”, e provavelm ente Este trecho explica a razão do derramamento do sangue
refere-se a dem ônios representados por ídolos em for­ de um anim al co m o sa crifício, e o sig n ifica d o d isso
ma de bodes. O versículo em apreço parece indicar que c om o expiação. O sangue do animal era identificado
nos dias de M oisés, Israel ofereceu sacrifícios aos de­ com a sua vida (“alma” , também v. 14); sendo assim , o
m ônios do deserto a fim de obter a ajuda ou favor de­ sangue fazia expiação pela vida humana, pela morte de
les. Tal prática evid en ciava infidelidade espiritual de uma vida. Noutras palavras, o ser hum ano não precisa­
Israel para com o Senhor D eu s, pois que isso era rigo­ va perder sua vida por ter p ecado, porque a vida do ani­
rosam ente proibido. mal era o preço que respondia pela vida humana (ver o
212 LEVÍTICO 17,18
■ 17.13: Lv andardes neles. Eu sou o S enhor, vos­
12 Portanto, tenho dito aos filhos de 7.26
Israel: Nenhuma alma dentre vós co­ ' 17.13: Dl so Deus.
12.16,24;
merá sangue, nem o estrangeiro que 15.23: Ez 24.7 5 Portanto, os meus estatutos e os
“ 17.14: Gn
peregrine entre vós comerá sangue. 9.4; Lv 17.11- meus juízos guardareis; os quais, fa­
13Também qualquer homem dos filhos 12; Dt 12.23 zendo-os ‘'o homem, viverá por eles.
■ 17.15: Êx
de Israel ou dos estrangeiros que pe­ 22.31; Lv 22.8; Eu sou o S enhor.
Dt 14.21; Ez
regrinam entre eles que caçar "caça de 4.14; 44.31 * Nenhum homem se chegará a qual­
animal ou de ave que se com e ‘ 17.15: Lv
11.25; 15.5
quer parenta da sua carne para desco­
''derramará o seu sangue e o cobrirá ' 17.16: Lv 5.1; brir a sua nudez. Eu sou o S enhor .
19.8; Nm 19.20
com pó. - 18.2: Hx 6.7; 7 Não descobrirás 'a nudez de teu pai
Lv 11.14; 18.4;
14 Porquanto ''é a "alma de toda a 19.4,10.34; e de tua mãe; ela é tua mãe; não des­
carne; o seu sangue e pela sua alma; 20.7; K/ cobrirás a sua nudez.
20.5.7.19-2«
por isso, tenho dito aos filhos de '■ 18.3: Hx 8 Não descobrirás a nudez yda mulher
23.24; Lv
Israel: Não comcreis o sangue de ne­ 20.23; 1)1 de teu pai.
nhuma carne, porque a alma de toda 12.4.30-31; Ez
9 A nudez 'de tua irmã, filha de teu
20.7-8; 23.8
a carne é o seu sangue; qualquer que ■ 18.4: Dl 4.1- pai ou filha de tua mãe, nascida em
2; 6.1 ; E/
o comer será extirpado. 20.19 casa ou fora da casa, a sua nudez não
15 E toda alma entre os naturais ou descobrirás.
entre os estrangeiros 'que comer cor­ 10 A nudez da filha do teu filh o ou da
po morto ou dilacerado 'lavará as suas filh a da tua filha, a sua nudez não d es­
vestes, c sc banhará com água, e será cobrirás, porque é tua nudez.
imunda até à tarde; depois, será lim­
11 A nudez da filha da mulher de leu
pa.
pai, gerada de teu pai (ela 6 tua irmã),
16 Mas, se os não lavar, nem banhar a •' 18.5: Hx a sua nudez não descobrirás.
sua carne, levará 'sobre si a sua ini­ 6.2.29; Ml 3.6;
lv. 20.11.13.21: 12A nudez da irmã de teu pai não des­
qüidade. l.c 10.28; Km
10.5; (il 3.12 cobrirás; '‘ela é parenta dc teu pai.
■ 18.7: Lv
Ll A nudez da irmã dc tua mãe não
Casamentos ilícitos 20.11
' 18.8: Gn descobrirás, pois ela é parenta de tua
49.4; Lv 20.11;
Falou mais o S hniior a Dl 22.30; mãe.
Moisés, dizendo: 27.20; Ez
14 A nudez do irmão de teu pai não
22.10; Am 2.7;
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: ICo 5.1 descobrirás; 'não te chegarás à sua
' 18.9: Lv
Eu sou "o S kniiok, vosso Deus. 20.17; 2Sm mulher; ela é tua tia.

’ Não fareis segundo ''as obras da ter­ 13.12; !•>.22.11
* 18.12: Lv 15 A nudez de tua nora não descobri­
ra do Egito, em que habitastes, nem 20.19
rás; 'ela é mulher de teu filho; não
■ 18.14: Lv
fareis segundo as obras da terra de 20.20 descobrirás a sua nudez.
Canaã, para a qual eu vos levo, nem ' 18.15: C»
38.18.26; Lv 16A nudez da mulher de teu irmão não
andareis nos seus estatutos. 20.12; H z2 2 .II
' 18.16: Lv descobrirás; 'é a nudez de teu irmão.
4 Fareis conforme os ‘meus juízos e os 20.21; Dl 25.5;
Ml 14.4; 22.24; 17 A nudez de uma mulher e de sua
meus estatutos guardareis, para Mc 12.19 filha não descobrirás; '"não tomarás a
• 18.17: Lv
" ou vida 20.14 filha de seu filho, nem a filha de sua

estudo O D IA D A EX PIA Ç Ã O , p. 204 ). E sse princípio errado. Nunca d ev em o s conform ar-nos co m a so cied a ­
da expiação vicária através do sangue alheio ajuda-nos de cm m eio à qual viv em o s, nem aceitar a sua maneira
a com preender a importância do sangue de C risto para dc proceder. D eus deve scr a fonte ex clu siv a e padrão
obterm os a nossa salvação sob o novo concerto. Q uan­ único dc toda conduta moral e espiritual do ser humano
d o Jesus C risto derramou o seu sangue na cruz, E le deu (v er o estu d o A S E P A R A Ç Ã O E S P IR IT U A L DO
sua vida em substituição à vida do pecador (Rm 5 . 1). CR EN TE, p. 1779).
V isto que a vida de Jesus estava isenta de pecado, sen­ 18.6 D E S C O B R IR A S U A N U D E Z . Esta expressão
do perfeita diante d e D eus, seu sangue é d e valor infini­ traduz literalm ente uma frase hebraica do m esm o teor.
to e resulta em perfeita salvação para todos aqueles que “D escobrir a sua nudez”, abrange indo o que se refere à
o aceitam e o seguem (cf. Cl 1.14; Hb 9 .1 3 ,1 4 ; Jo 1.7; práticas sexuais impuras e ihcilas. Isso inclui práticas
A p 7.14). aproxim adas do ato sexual consum ado. Qualquer tipo
18 .3 N E M A N D A R E IS N O S S E U S E S T A T U T O S. de prática sexual que ivsulLi rm descobrir, expor, ou
O p ovo de D eu s sem pre é tentado a aceitar as práticas e ver a nudez de alguém qm* nao seja seu legítim o cônju­
o s padrões de m oralidade da sociedade aonde convivein. ge, v io la as fronteiras <1.« pm v/a e com ete pecado gra­
Por isso , D eus ordena a seu povo que faça da sua Pala­ v e d ia n te d e l> » n \ ( v n o e s tu d o P A D R Õ E S D E
vra o único padrão de discernim ento entre o certo e o M O R A L ID A D I-SI XHAI-, p. 1921).
LEVÍTICO 18,19 213

filha, para descobrir a sua nudez; pa- ■1.618.18:


.8
ISm
29 Porém qualquer que fizer alguma
rentas são: maldade é. " 18.19: Lv dessas abominações, as almas que as
20.18; Ey. 18.6;
18E não tomarás "uma mulher com sua 22.10 fizerem serão extirpadas do seu povo.
irmã, para afligi-la, descobrindo a sua "20.14;
18.20: Êx
Lv 30 Portanto, guardareis o meu manda­
nudez com ela na sua vida. 20.10; Dt 5.18; do, não fazendo "nenhum dos estatu­
22 .22 ; Pv
£29,32; Ml tos abomináveis que se fizeram antes
3.5: Mt 5.37;
Uniões abomináveis Rm 2.22; 1C« de vós, e não vos contamineis com
19 E não te chegarás "à mulher duran­
6.9; Hb 13.4 eles. Eu sou o S enhor, vosso Deus.
■» W .2I: Lv
20.2; I Rs
te a separação da sua imundícia, para 11.7.33; 2Rs
descobrir a sua nudez, 16.3; 21.6; A repetição de diversas leis
23.10; Jr 19.5:
20 nem te deitarás ''com a mulher de E /.20.31; 1 O ^ a l ° u m a *s 0 S enhor a
23.37,39; Al
teu próximo para cópula, para te con­ 7.43 Moisés, dizendo:
taminares com ela. • 18.21: Lv
19.12; 20.3;
2 Fala a toda a congregação dos filhos
21 E da tua semente não darás para a 21.6:22.2.32; de Israel e dize-lhes: "Santos sereis,
K/ 36.20; Ml
fazer passar p e lo fo g o ‘'perante 1.12 porque eu, o S enhor, vosso Deus, sou
' 18.22: Lv santo.
Moloque; e não profanarás 'o nome de 20.13; Rm
teu Deus. Eu sou o Siíniior. 1.27; 1Co 6.9; 3 Cada um temerá a sua mãe bt a seu
ITm 1.10
22 Com varão te não ‘deitarás, como • 18.23: íix pai e guardará os meus sábados. Eu
22.19; Lv
se fosse mulher: abominação é; 20.15-16.21
sou o S enhor, vosso Deus.
11 nem te deitarás 'com um animal, • 18.24: Lv 4 Não vos viráreis para os ídolos, ‘nem
18.30; 20.23;
para te contaminares com ele; nem a 1)1 18.12: Mc vos fareis deuses de fundição. Eu sou
7.21-23; ICo
mulher se porá perante um animal, 3.17
o S enhor, vosso Deus.
para ajuntar-se com ele: confusão é. 1 18.25: Nm 5 E , quando sacrificard es sac rifício
35.34; Is 26.21;
14 Com nenhuma destas coisas vos Jr 2.7; 5.9.29; p acífico 'yao S enhor, /2da v ossa pró­
16.18; 23.2; Kz
contamineis, "porque em todas eslas 36.17; Os 2.13; pria vontade o sacrificareis.
coisas se contaminaram as gentes que 8.13:9.9 6 No dia em que o sacrificardes e no
• 18.26: Lv
eu lanço fora de diante da vossa lace. 18.5,30; 20.22- dia seguinte, se comerá; mas o que
23
25 Pelo que a terra está contaminada; 18.28: Lv sobejar, ao terceiro dia, será queima­
20.22; Ji 9.19; do com fogo.
'e eu visitarei sobre ela a sua iniqüi­ li/ 36.13.17
dade, e a terra vomitará os seus mo­ 7 E, se alguma coisa dele for comida
radores. ao terceiro dia, coisa abominável é:
2<’ Porem vós guardareis 'os meus es­ não será aceita.
tatutos e os meus juízos, e nenhuma KE qualquer que o com er levará a sua
dessas abominações fareis nem o na­ ■ 18.30: Lv iniqüidade, porquanto profanou a san­
3.26; IX.2.4,24;
tural, nem o estrangeiro que peregri­ 20.23; Dl 18.9 tidade do S enhor; por isso , tal alm a
- 19.2: Lv
na entre vós; 11.44; 20.7,26:
será extirpada d o seu p ovo.
27 porque todas estas abominações fi­ IPc 1.16 9 Quando também segardes ‘a sega da
* 19.3: Êx
zeram os homens desta terra, que nela 20.8,12; 31.13 vossa terra, o canto do teu campo não
1 19.4: Êx
estavam antes de vós; e a terra foi 20.4:34,17; l.v
segarás totalmente, nem as espigas
contaminada. 26.1; Dl 27.15; caídas colherás da tua sega.
ICo 10.14; IJo
2S Para que a terra vos não vomite, 5.21 10 Semelhantemente não rabiscarás a
'' 19.5: Lv 7.16
:havendo-a vós contaminado, como 1 19.9: Lv
tua vinha, nem colherás os bagos caí-
vomitou a gente que nela estava an­ 23.22; Dl
24.19-21; Rl
tes de vós. 2.15-16 '■ ou para que sejais aceitos, o sacrificareis

18.21 P A S S A R P E L O F O G O . Os cananeus sacrifica­ sem elh a n te a E le, por isso Ele o con cla m a a m a n ifes­
vam criancinhas aos seus deuses com o parte de sua re­ tar e expressar sua natureza divina pela separação dos
ligião herética. Essa prática d clestável foi rigorosamente co stu m es ím pios dos p o v o s em derredor e p elo servi­
proibida por D eus (cf. 20.2-5; Jr 32.35). H oje, a prática ç o a E le em am or e retidão (ver 11.44 nota). E sse
de matar criancinhas ainda por nascer, por conveniên­ ch am ad o à sa n tid a d e, D e u s o fez prim eiram ente a
cia ou com o uma forma de controle de natalidade, é um A d ão e Eva, criados à sua im a g em , a fim de refletir o
pecado igualmente dejestável e uma abom inação a Deus. seu caráter (Gn 1.2 6 ). Toda gera çã o de cren tes d ev e
18 .22 A B O M IN A Ç Ã O É . A to sexual com alguém do co n sistir de “ im itadores de D eu s” (E f 5 .1 ) e, “ Santos
m esm o sex o (i.e, sodom ia, ver Gn 19.5 nota) é “abom i­ sereis, porque eu, o Senhor, v o s s o D e u s, sou santo”
nação” ao Senhor. Isto é, tal ato é sobretudo detestável (c f. M t 5 .4 8 ; Rm 1 2 .1 ,2: ver o s estu d o s A S A N ­
e repulsivo a D eus (ver Rm 1.27 nota). T IFIC A Ç Ã O , p. 1937, e A SE PA R A Ç Ã O E SPIR IT U ­
19 .2 S A N T O S S E R E I S . O p o v o de D eu s p recisa ser A L D O C R E N T E , p. 1779).
214 LEVÍTICO 19

dos da tua vinha; deixá-los-ás ao po­ ' 19.11: Ex


20.15;
serão açoitados; não morrerão, pois
bre e ao estrangeiro. Eu sou o S enhor, 22.1.7.10-12; Lv não foi libertada.
6.2; Dt 5.19; El'
vosso Deus. 4.25; Cl 3.9 21 E, por oferta de exp iação p ela sua
' 19.12: Êx
11 Não furtareis, 'nem mentireis, nem 20.7; Lv 6.3;
'culpa, trará ao S enhor, à porta da ten­
usareis de falsidade cada um com o 18.21; Dl 5.11; da da con gregação, um carneiro.
Ml 5.33; Tg
seu próximo; 5.12 22 E, com o carneiro da oferta pela
19.13: Dt
12 nem jurareis 'falso pelo meu nome, 24.14-15; Ml expiação da culpa, o sacerdote fará
pois profanaríeis o nome do vosso 3.5; Mc 10.19;
ITs 4.6: Tg 5.4
propiciação por ele perante o S enhor,
Deus. Eu sou o S f.nhor. ' 19.14: C,n pelo seu pecado que pecou; e o seu
42.1#: Lv 19.32;
13 Não oprimirás ''o teu próximo, nem 25.17: Dl 27.1«: pecado, que pecou, lhe será perdoa­
Kc 5.7; Rm do.
o roubarás; a paga do jornaleiro não 14.13; JPe 2.!7
ficará contigo até à manhã. ' 19.15: iíx 23 E, quando tiverdes entrado na terra
23.2-3: Dl 1.17;
14 Não amaldiçoarás ao surdo, nem 16.19; 27.19; l>v e plantardes toda árvore de comer, ser-
24.23; Tg 2.9
porás tropeço 'diante do cego; mas ' 19.16: lix
vos-á incircunciso o seu fruto; três
terás temor do teu Deus. Eu sou o 23.1;.SI 15.3; anos vos será incircunciso; dele não
50.20; Pv 11.13;
S enhor. 20.19; Ez 22.9 se comerá.
" 19.16: Ê.\
15 Não fareis injustiça 'no juízo; não 23.1.7; I Rs 24 Porém, no quarto ano, todo o seu
aceitarás o pobre, nem respeitarás o 21.13: Ml 26.60 fruto será santo, para dar 'louvores ao
" 19.17: IJ»
grande; com justiça julgarás o teu pró­ 2.9,11; 3.15 S enhor.
• 19.17: Ml
ximo. 1K. 15; 1-c 17.3; 25 E, no quinto ano, comereis o seu
16 Não andarás como 'mexeriqueiro (il 6 . 1; 1: 1' 5 .1 1:
ITiu 5.20: 2Tm
fruto, para que "vos faça crescer a sua
entre o teu povo; não te porás contra 1.2: Tl l.l.l: novidade. Eu sou o S enhor , vosso
2.15
“o sangue do leu próximo. Eu sou o " 19.18: 2Sm Deus.
1.1.22: Pv 20.22; 26 Não comereis 'coisa alguma com
S enhor. Ml 5.43; Rm
17 Não aborrecerás a "teu irmão no teu 12.17.19; (II sangue; não agourareis, nem adi­
5.20; 1:1'4.31:
coração; não deixarás de "repreender Tg 5.9; 1IV 2.1 vinhareis.
' 19.19: Dl
o teu próximo e nele não sofrerás pe­ 22.9-11
27 Não cortareis o cabelo, "arredon­
cado. ' 19.21: l.v dando os cantos da vossa cabeça, nem
5.15; 6.6
IS Não te vingarás, '’nem guardarás ira 19.24: Dl danificarás a ponta da tua barba.
12.17-1«; l'v 3.9
contra os filhos do teu povo; mas 1 19.26: l.v 28 Pelos mortos não dareis golpes 'na
amarás o teu próximo como a ti mes­ 17.111; I» 12.23; vossa carne; nem fareis marca algu­
18.10-11,14;
mo. Eu sou o Senhor. l.Sni 15.23; 2ks ma sobre vós. Eu sou o S en h or.
17.17; 21,6: 2 0
” Guardareis os meus estatutos; não 33.6; Ml 3.5 29 Não contaminarás 'a tua filha, fa­
■ 19.27: l.v zendo-a prostituir-se; para que a terra
permitirás que se ajuntem 21,5; Is 15.2; Jr
misturadamente os teus animais de 4«,37 não se prostitua, nem se encha de
19.28: l.v
diferentes espécies; no teu campo, 21.5; Dl 14.1; Jr maldade.
16.6; 48.37 Guardareis -os meus sábados e o
"não semearás semente de mistura, e ' 19.29: Dl
veste de diversos estofos misturados 23.17 meu santuário reverenciareis. Eu sou
19.3(1: Lv
não vestireis. 19.3; 26.2; Kc o S en h or.
5,1
2,1 E, quando um homem se deitar com ■ 19.31: Êx
31 Não vos viráreis para "os adivinha­
uma mulher que for serva desposada 22,1«; Lv dores e encantadores; não os busqueis,
20.6,27; Dl
do homem e não for resgatada, nem 18.10; ISm
28.7; ICr 10.13;
se lhe houver dado liberdade, então, 1x8,19; Al 16.16 ' ou entreis no gozo da sua novidade

19.18 A M A R A S O T E U P R O X IM O . O “próxim o” N o tocante às primeiras, algum as foram dudas visando


refere-se a qualquer pessoa com quem tem os algum evitar que o s israelitas se envolvessem cm práticas pa­
contato, e não apenas alguém que mora perto de nós. gãs dos povos vi/.inhos. Por exem plo, a proibição quanto
Este m andam ento, que regulava a maneira de Israel tra­ ao uso de diferentes tipos de tecido no vestuário pode
tar os outros, foi citado por Cristo (M t 2 2 .3 9 ), por Pau­ ter sido pelo fato dos sacerdotcs pagãos praticarem fei­
lo (Rm í 3 .9 ) e por Tiago (Tg 2.8). Os versículos 9-18 tiçaria, m esclando diferentes lipos de tecidos nas suas
descrevem m aneiras práticas de dem onstrarm os amor e roupas, O versículo co m o um huln fala do princípio da
solicitude ao nosso próximo. pureza livre de mistura.
19.19 D E D IV E R S O S E S T O F O S M IS T U R A D O S . 1 9 .3 1 A D IV IN H A D O KKS |í E N C A N T A D O R E S .
A lgum as das leis de L evítico eram aplicáveis som ente Esta expressão rcfeiv *,r .nr. mediuns ou espíritas que
a Israel, segundo o velh o concerto (e.g., vv. 19-25), ao alegavam entrar cm « u n u io com os m ortos, para obter
passo que outras ainda são aplicáveis aos crentes do conhecim entos pinlcn. u \ lodo aquele que transgride
n ovo concerto (e.g., vv. 11-18,26,31; v erM t 5.1 7 nota). os m andam entos *lr I »nr.. luiscando os espíritas, está,
LEVÍTICO19,20 215

contaminando-vos com eles. Eu sou '19.14; 1932: Lv adivinhadores £ encantadores, para se


Pv
o S en h o r, v o s s o Deus. 20.29; ITm 5.1 prostituir apóse ^es’ eu Pore’ a niinha
• 19J3: Êx
32 Diante das cãs te levantarás, he hon­ 22.21;23.9 face contra aqiiela alma e a extirparei
rarás a face do velho, e terás temor do J12.48-49:
19.34: Êx
Dl
do meio do sei1P°vo.
teu Deus. Eu sou o S enhor. 10.19 7 Portanto Sant*fica'~vos /e se<le san­
' 19.35: Lv
33 E, quando o estrangeiro ‘peregrinar 19.15 tos, pois eu sou 0 S enhor, vosso Deus.
con vosco na vossa terra, não o '25.13,15; 19.36: Dt
Pv
8 E guardai os i116118 estatutos se cum-
oprimireis. 11.1; 16.11; pri-os. Eu sou 0 S enhor que vos san­
20.10
34 Como o natural, entre vós será o * 19.37: Lv tifica.
13.4-5; 1X4.5-
estrangeiro que peregrina convosco; 6; 5.1; 6.25 9 Quando um hi)mem amaldiçoar a seu
amá-lo-eis ''como a vós mesmos, pois 18.2.21;
' 20.2: Lv
Jr
‘pai ou a sua nlae>certamente morre­
estrangeiros fostes na terra do Egiío. 7.3); 32.35; li/ rá: amaldiçoou11seu Pai ou a sua mãe'’
20.31
Eu sou o S i-nhor, vosso Deus. " 20.3: Lv o seu sangue 'e sobre ele.
35 Não cometereis ‘injustiça no juízo, I17.10; 18.21:
- / 5.11; 23.38-
10 T am b ém o h om em que adulterar
nem na vara, nem no peso, nem na 39 com a m ulher (,e outro, havendo adul-
■ 20.4: Dl 17.2-
medida. 3.5 terado 'com a H hei; do seu próxim o,
' 20.5: fix
36 Balanças justas, rpedras justas, cfa 20.5; Lv
certa m en te morrerá o ad ú ltero e a
justo e justo him tereis. Eu sou o 17.7.10 adúltera.
20.6: Lv
SiiNfioK, vosso Deus, que vos tirei da 19.31 11 E o homen1 9 ue se (Je 'tar com a
terra do Egito. mulher rio «Pu pai 'descobriu a nudez
37 Pelo que guardareis todos os meus r i í u pai; arfbos, certamente, mor­
estatutos •:e todos os meus juízos e os rerão; o seu san8ue e sobre eles.
cumprireis. Eu sou o S i-niior. 12 Sem elhantem ente, quando um h o­
m em s e d e it ar c o m a su a n o r a ’
A s penas de diversos crimes »„mhiK ,.,.ri.|tncnte, morrerão; fiz e ­
Falou m a is o S i-nhor a ram confusão; 0 s e u san8 ue é sobre
Á â v f Moisés, d izendo: eles.
2 Também dirás "aos filhos de Israel: 13 Q uando também um hom em se d ei­
Qualquer que, dos filhos de Israel ou tar c o m ouir? h o m em " com o co m
mulher inihoS li/era m abom inação;
dos estrangeiros que peregrinam em
ocriamèiHc ni^?rreriio; o seu sangue é
Israel, der da sua semente a Moloque, ' 20.7: Lv
certamente morrerá; o povo da terra I U.-l; 19.2; sobre cies.
KV 1.16
o apedrejará com pedras. ' 20.8: Hx
14 H, quando ijm homem tomar uma
3 E eu porei ''a minha face contra esse 31.13; Lv mulher e a sija mae- "maldade é; a
19.17:21.8; H/
homem e o extirparei do meio do seu 37.28 ele e a elas queimarão com fogo,
* 20.9: Lx
povo, porquanto deu da sua semente 21.17; 1)1
para que não haÍa maldade no meio
27.16; l»v de vós.
a Moloque, para contaminar o meu 20.20; Mt 15.4
santuário e profanar o meu santo ' 20.9: Lv 15 Quando tan^ém um homem se dei­
20.11-13.16,27;
nome. 2Sm 1.16 tar ''com um an*mal’ certamente mor­
' 20.10: Lv
4 E, se o povo da terra de alguma ma­ IS.20; 1)1 22.22
rerá; e matare's 0 an*maI-
neira esconder os olhos daquele ho­ ' 20.11: I.v 16 Também a !™lher que se chegar a
18.8; 1)1 27.23
mem que houver dado da sua semen­ 20.12: (ín algum animal’ Para ter ajuntamento
19.5; Lv 18.22: com ele, aqué'a mulher matarás com
te a Moloque e o 'não matar, 1)1 23.17
5 então, eu porei a minha ''face contra “ 20.13: (in o animal- ccrtamente morrerão; o seu
19.5: Lv 18.22:
aquele homem e contra a sua família Dt 23.17 sangue é sobre eles-
' 20.14: Lv
e o extirparei do meio do seu povo, 18.17; 1)1 27.33
17 E, quando ilm homem tomar "a sua
'' 20.15: Lv irmã, filha de seu Pai ou filha de sua
com todos os que se prostituem após 18.23; 1)1 27.21
ele, prostituindo-se após Moloque. ' 20.17: (in mãe e ele v ir a nudez dela, e ela vir a
20.12; Lv 18.9:
6 Quando uma alma se virar para 'os Dt 27.22 sua, torpeza ?' portanto, serão extir-

na realidade, en volven d o-se com Satanás e os dem ôni­ vem os. Je su s d e sta c a a n/CMna Cü' sa n a Parábola do bom
os (20.6; Dt ) 8 .l ( ) ,l l ) . sam aritan o (l.c 10.25-37>• 0 Pró Pn 0 D eus a m av a 0 seu
1 9 .3 4 A M Á -L O -E I S C O M O A V Ó S M E S M O S . p o v o q u a n d o e ra m estrainge iro s - e reí!u er <iuo fa «am os
Am ar o próxim o inclui amar o s estranhos (os forastei­ o m esm o . D eus q u e r a b e n 50 a r to d as as n a?0 es d o m u n -
ros e residentes estrangeiros) que vêm morar onde vi- d o (G n 12.3; Jo 3.6).
216 LEVÍTICO 20,21

pados aos olhos dos filhos do seu ■15.24: 20.18: Lv


18.10
anim ais, ou das aves, ou d e tudo o que
povo; descobriu a nudez de sua irmã; • 20.19: L» se arrasta sobre a terra, as quais c o i­
18.6.12-13
levarão sobre si a sua iniqüidade. 20.211: Lv sa s apartei d e v ó s, para tê -la s por
18.14
18E, quando um homem rse deitar com ; ’ 20.21: l.v im undas.
uma mulher que tem a sua enfermi-1 ‘18.16 26 E ser-m e-eis santos, ‘'porque eu , o
20.22: Lv
dade e descobrir a sua nudez, desco- j I8.25-26.2S S en h or, sou santo e separei-vos dos
■ 20.23: Lv
brindo a sua fonte, e ela descobrir a i 18.3.24,27.30: p o v o s, para serdes m eus.
fonte de seu sangue, ambos serão ex- j Dl20.24: >).5 27 Quando, pois, algum homem ou
fes
tirpados do meio do seu povo. 3.17:6.8 mulher em si tiver um espírito adivi­
20.24: íix
19 Também a nudez 'da irmã de tua l lí.5; 33.16; Lv nho 'ou for encantador, certamente
20.26; Dl 7.6;
mãe ou da irmã de teu pai não desco­ 14.2: I Rs 8.53 morrerão; com pedras se apedrejarão;
'
brirás; porquanto descobriu a sua pa- 11.47; 20.25: Lv o seu sangue é sobre eles.
1)1 14.4
renta, sobre si levarão a sua iniqüida­ ■ 20.25: Lv
11.47
de. Leis acerca dos sacerdotes
20 Quando também um homem se dei­ D epois, disse o S kniior a
tar com a sua tia, 'descobriu a nudez Moisés: Fala aos sacerdotes,
de seu tio; .seu pecado sobre si leva­ filhos de Arão, e dize-lhes: O sacer­
rão; sem filhos morrerão. dote não se contaminará "por causa
21 E, quando um homem tomar a mu­ dum morto entre o seu povo,
lher de seu irmão, "imundícia é; a 2 salvo por seu parente mais chegado:
nudez de seu irmão descobriu; sem por sua mãe, e por seu pai, e por seu
filhos ficarão. filho, e por sua filha, e por seu irmão,
22 Guardai, pois, todos os meus esta­ 5 e por sua irmã virgem, chegada a ele,
tutos e todos os meus juízos e cum­ que ainda não teve marido; por ela se
pri-os, 'para que vos não vomite a ter­ contaminará.
ra, para a qual eu vos levo paia habi­ 4 Não se contaminará por príncipe
tar nela. entre o seu povo, para se profanar.
23 E não andeis 'nos estatutos da gen­ 5 Não farão calva na sua cabeça ''e não
te que eu lanço fora de diante da vos­ raparão os cantos da sua barba, nem
sa face, porque fizeram todas estas darão golpes na sua carne.
■'20.20: I.v
coisas; portanto, fui enfadado deles. 10.2; 20.7.24; ‘ Santos serão a seu Deus e não pro­
24 E a vós ::vos tenho dito: Em heran­ Tl1.162. II; IIV fanarão ‘o nome do seu Deus, porque
ça possuireis a sua terra, c eu a darei ' 20.27: li» oferecem as ofertas queimadas do
22.18; Lv
a vós para possuí-la em herança, ter­ 10.31: 20.0; 1)1 S lnhor, o pão do seu Deus; portanto,
18.10-11; ISm
ra que mana leite e mel. Eu sou o Su- 28.7-8 serão santos.
NiioR, vosso Deus, "que vos separei '44.25 21.1: li/
7 Não tomarão mulher 'prostituta ou
dos povos. * 21.5: Lv infame, nem tomarão mulher repudi­
l ‘).27-28; 1)1
25 Fareis, pois, diferença ''entre os ani­ 14.1; li/. 44.20 ada de seu marido, pois o sacerdote
mais limpos e imundos e entre as aves '18.21; 21.6: Lv
10.12 santo é a seu Deus.
imundas e as limpas; ‘e a vossa alma ■' 21.7: Dl 8 Portanto, o santificarás, porquanto
24.1.22:1!/
não fareis abominável por causa dos 44.22 oferece o pão do teu Deus; santo será

21.1 O S S A C E R D O T E S . O c a p .2 l Irala das qualiil- aq u eles que v iv em um a vida santa e «via sejam seus
ca ções e dos altos padrões para aqueles que serviriam e s c o lh id o s para cuidar d o seu p o v o ( I Tm 3 .1 -7 ; ver
co m o m inistros do p ovo de D eus. D eviam ser exem plos 4 .1 2 nota).
de vida santa, lanlo nos seus deveres cerim oniais quan­ 2 1 .7 N Ã O T O M A R Ã O M U M IIIR P R O ST IT U T A .
to ao seu caráter p essoal e seus aios; daí. D eu s requerer Os sacerdotes eram proibidos dr -.<• rasarem com m u­
deles um padrão m ais elevado do que o que Ele exigia lheres de passado imoral, ou di\<m iadas; deviam ca ­
de um sim ples m embro do seu povo. sar-se som enle com virgeu-. «>n • om viúvas de outros
2 1 .6 S A N T O S S E R Ã O A S E U D E U S . O s sa cerd o ­ sacerdotes (cf. vv. 13-15; 1 / II ’» Deus revelou atra­
tes d eviam separar-se de todos o s co stu m e s ím p io s e vés d essa íei q u e os i nim-.n»»-. .eu p ovo devem ser
ter uma vida irrepreensível, conform ada à v on iad e de exem plo também quam o . I. \ado>. propósitos para
D e u s. U m padrão inferior a e ste . “ profanaria o nom e o casam ento e a fanuli.i i ; . . i i i <• uma e x ig ên cia d iv i­
d o seu D eus" ( “profanar" s ig n ific a infam ar o nom e na que o hom em ................. nn.l.-lo de fidelidade à sua
do S enhor e d e sp o já -lo da sua santidad e). O p rin cí­ esp o sa e fam ília. au(< <t. . ■ .M o/hido pastor de uma
p io da santidade no m inistério, continu a n o n o v o c o n ­ con gregação (v n <. . m .i.. u | ALIFICAÇÕES M O ­
c erto, um a v e z que a vontade de D e u s é que som ente RA IS DO MAS l< M-* |. ! <./>
LEVÍTICO 21,22 217
' 21.8: Lv
para ti, p o is eu, o S enhor ‘que vos 20.7-8
21 Nenhum homem da semente de
santifica, sou santo. ' 21.9: Gn Arão, o sacerdote, em quem houver
38.24
9 E, quando a filha 'de um sacerdote ■21.10: Ê* alguma deformidade, se chegará "para
28.2; 29.29-30:
se prostituir, profana a seu pai; com Lv 8.12; 10.6;
oferecer as ofertas queimadas do
fogo será queimada. l().32; Nm S enhor; falta nele há; não se chegará
35.25
1(1 E o sumo sacerdote entre seus ir­ *21.11:1.v para oferecer o pão do seu Deus.
21.1-2; Nm
mãos, "sobre cuja cabeça foi derrama­ 19.14 22 O pão "do seu Deus, Mdas santida­
do o azeite da unção e que for sagra­ 121.12: l.v des de santidades e das coisas santas,
8.12,30; 10.7
do para vestir as vestes, não descobri­ ' 21.13: l.v poderá comer.
21.7; Hz 44.22
rá a cabeça nem rasgará as suas ves­ ' 21.15: l.v 23 Porém até ao véu não entrará, nem
tes. 21 .8
- 21.2(1: Dl
se chegará ao altar, porquanto falta há
" E não se chegará ''a cadáver algum, 23.1 nele, ''para que não profane os meus
nem por causa de seu pai, nem por sua santuários; porque eu sou o S en h or
mãe, se contaminará; que os santifico.
12 nem sairá 'do santuário, para que 24 E Moisés falou isso a Arão, e a seus
não profane o santuário do seu filhos, e a todos os filhos de Israel.
Deus, pois a coroa do azeite da un­
ção do seu Deus está sobre clc. Eu A lei acerca de comer coisas santas
sou o S hniior. D epois, falou o S knhor a
E ele tomará uma mulher na 'sua Æ d À d Moisés, dizendo:
virgindade. 2 Dize a Arão e a seus filhos que se
14 Viúva, ou repudiada, ou desonrada, apartem "das coisas santas dos filhos
ou prostituta, estas não tomará, mas de Israel, que a mim me santificam,
virgem dos seus povos tomará por para que não profanem W5o nome da
mulher. minha santidade. Eu sou o S knhor.
15 E não profanará a sua sem en te en­ 3 Dize-lhcs: Todo homem, que entre
tre os seus povos; porque eu sou 'o as vossas gerações, de toda a vossa
S hniior que o s santifico. semente, se chegar às coisas santas
16 Falou mais o S hnhok a Moisés, di­ que os filhos de Israel santificam ao
zendo: S h n iio r , tendo sobre si a sua
17 Fala a Arão, dizendo: Ninguém da 'imundícia, aquela alma será extirpa­
tua semente, nas suas gerações, em da de diante da minha face. Eu sou o
quem houver alguma falta, se chega­ Shniior.
■ 2 1 .2 1 ; l.v
rá a oferecer o pão do seu Deus. 2l.<i 4 Ninguém da semente de Arão que for
" 21.2 2 :l.v
IS Pois nenhum homem em quem hou­ 2.3.1(1; 6.17,29; leproso ou tiver ''fluxo comerá das
ver alguma deformidade se chegará: 7.1; 24.9; Nm coisas santas, até que seja limpo;
18.9
como homem cego, ou coxo, ou de " 21.23: Lv como também o que tocar alguma
21 .12
nariz chato, ou de membros demasia­ ” 22.2: Nm 6.3 coisa imunda de cadáver ou aquele de
* 22.2: fix que sair a semente da cópula;
damente compridos, 28.33; Lv
19 ou homem que tiver o pé quebrado, 18.21; Nm 5 ou qualquer que tocar a algum rép­
18.32; 1)1 15.19
ou quebrada a mão, ■ 22.3: l.v 7.20 til, ‘'pelo que se fez imundo, ou a al-
■' 22.4: Lv
211 ou corcovado, ou anão, ou que ti­ 14.2;
15.2,13,16; Nm
ver belida no olho, ou sarna, ou 19.11,22
iinpigens, '"ou que tiver testículo que­ ' 22,5: Lv
11.24,43-44; N hh. tunto do santíssimo com o do santo comcrú
brado. 15.7,19 ls <nt o meu santo nome

21.17 EM QUEM HOUVER ALGUMA FALTA. feito s, nào perdia o direito de participar do pão de
D e fe ito s fís ic o s d esq u alificavam o s d escen d en tes de D e u s (v. 2 2 ), i.e ., a plena sa lv a çã o vinda p elo c o n ­
Arão para servirem c om o sacerdotes c oferecerem sa­ certo de D eu s. (2 ) A e x ig ê n c ia divina de um corpo
cr ifíc io s em favor do p ovo (vv. 17-23). (1 ) O requi­ perfeito no sa cerd ó cio le v íiic o prefigurava a perfei­
sito do corpo fís ic o integral do sacerdote, falava do ção m oral dc C risto (Hb 9 .1 3 ,1 4 ) e aponta para as
p r o p ó sito d iv in o , no se n tid o do sa c er d o te ser um q u a lifica ç õ e s espiritu ais requeridas por D eu s para os
e x e m p lo v iv o da vida total do m inistro a serv iço do m inistros do NT. Todo a q u ele que serve no m in isté­
Senhor. O sacerdote tendo um corpo sem d e feito s e ­ rio d ev e ser inculpável e irrepreensível (v er 1 Tm
ria m ais e fic a z no se rv iç o de D eu s. Todavia, quem 3 .2 nota; ver o estu d o Q U A L IF IC A Ç Õ E S M O R A IS
não pu d esse servir co m o m inistro d ev id o a tais de­ DO PA STO R, p. 1867).
218 LEVÍTICO 22
Lv 15.5;
gum homem, pelo que se fez imundo, 'Hl)22.6: 10.22
d os estra n g eiro s em Israel, oferecer
segundo toda a sua imundícia. > 22.7: Lv a sua o ferta , quer d os se u s v o to s,
21.22; Nm
6 O homem que o tocar será imundo 18.11,13 q u er d as su a s o ferta s v o lu n tá ria s,
até à tarde e não comerá das coisas ‘22.31 22.8: Èx
; Lv
q u e o f e r e c e r e m ao S enhor em
santas, fmas banhará a sua carne em 17.15; Ez 44.31 h o lo c a u sto ,
• 22.9: Èx
água. 28.43: Nm ,(J "’segun d o a sua ''vontade, oferecerá
18.22.32
7 E, havendo-se o sol já posto, então, ' 22,11: Nm m ach o sem m ancha, das vacas, dos
será limpo e depois comerá das coi­ 'IK.22.32
22.13: Cm
cordeiros ou das cabras.
sas santas; porque este é o seu *pão. 3K.ll; l.v 20 N enhum a coisa em que haja d efei­
ID.U: Nm
8 O corpo morto e o dilacerado não 18.11 to 'oferecereis, porque não seria a cei­
22.14: l.v ta a v o sso favor.
comerá, ''para nele se não contaminar. 5.15'16
Eu sou o S en h or. " 22.15: Nm 21 E, quando alguém oferecer sacrifí­
18.32
,JGuardarão, pois, o meu 'mandamen­ • 22.16: Lv cio pacífico 'ao S enhor, separando das
22.ij
to, para que por isso não levem peca­ " 22.18: Lv vacas ou das ovelh as um voto ou ofer­
do e morram nele, havendo-o profa­ 1.2-3.10; Nm ta voluntária, sem m ancha será, para
15,14
nado. Eu sou o S en h o r que os santifi­ que seja aceito; nenhum d efeito h ave­
co. rá nele.
111 Também nenhum estranho comerá 22 O ceg o , 'ou quebrado, ou aleijado,
das coisas santas; nem o hóspede do ou verrugoso, ou sarnoso, ou c h e io de
sacerdote, nem o jornaleiro comerão im pigen s, este não oferecereis ao S e ­
das coisas santas. n h o r e d eles não poreis oferta q u ei­

" Mas, quando o sacerdote comprar m ada ao S en h o r sobre o altar.


alguma alma com o seu dinheiro, 23 Porém boi "ou gado miúdo, compri­
aquela comerá delas c o nascido na do ou curto de membros, poderás ofe­
sua casa; estes comerão 'do seu pão. recer por oferta voluntária, mas por
12 E, quando a filha do sacerdote sc voto não será aceito.
casar com homem estranho, cia não 24 O machucado, ou moído, ou despe­
comerá da oferta movida das coisas daçado, ou cortado não oferecereis ao
santas. S enhor; não fareis isto na vossa ter­
13 Mas, quando a filha do sacerdote for ra.
viúva ou repudiada, e não tiver semen­ 25 Também da mão do ‘estrangeiro
te, 'e se houver tornado à casa de seu nenhum manjar oferecereis ao vosso
pai, como na sua mocidade, do pão de Deus, de todas estas coisas, pois a sua
seu pai comerá; mas nenhum estranho corrupção está nelas; falta nelas há;
comerá dele. não serão aceitas a vosso favor.
IJ E, quando alguém, por erro, '"comer '' 22.20:
22.19: Lv 1.3
Dl “ Falou mais o S enhor a Moisés, di­
a coisa santa, sobre ela acrescentará 15.21; 17.1; Ml zendo:
1.8.14; Ef 5.27;
seu quinto e o dará ao sacerdote com H b 9.l4; IPc 27 Quando nascer o boi, 'ou cordeiro,
a coisa santa. 1.19 ou cabra, sete dias estará debaixo de
‘ 22.21: Lv
15 Assim, não profanarão "as coisas 3.1,6; 7.16; Nm sua mãe; depois, desde o dia oitavo em
15.3,8; Dl
santas dos filhos de Israel, que ofere­ 23.21,23; SI diante, será aceito por oferta queima­
61.8; 65.1; Hc da ao S enhor .
cem ao S enhor, 5.4-5
16 nem o s farão levar a iniqüidade da ' 22.22: Lv 28 Também boi ou gado miúdo, :a ele
1.9.13:3.3,5;
culpa, "com endo as suas co isa s san­ 22.20; Ml 1.8 e a seu filho não degolareis num dia.
• 22.23: Lv
tas; p o is eu sou o S en h o r que os san­ 21.18 29E, quando sacrificardes sacrifício de
tifico. r 22.25: Nm
15.15-16
"louvores ao S enhor, o sacrificareis de
‘ 22.27: Èx vossa vontade.
22.30
Os animais sacrificados ; 22.28: Dl 30 No mesmo dia se comerá; nada
devem ser sem defeito 22.6 deixareis ficar ‘até à manhã. Eu sou o
• 22.29: Lv
7.12; SI S enhor.
17 Falou mais o S enhor a Moisés, di­ 107.23; 116.17;
zendo: Am 4.5 31 Pelo que guardareis ‘os meus man­
• 22.30: Lv damentos e os fareis. Eu sou o S enhor.
18 Fala a Arão, e a seus filhos, e a 7.15
• 22.31: Lv
todos os filhos de Israel e dize-lhes: 19.37; Nm
'’Qualquer que, da casa de Israel ou 15.40; Dt 4.40 16 ou pura qiu» seja jicoilo, oferecerá
LEVÍTICO 22,23 219
J 2 2 3 2 : Lv
,2 E não profanareis ‘'o meu santo 10.3: IK.2I:
As Primícias
nome, para que eu seja santificado no 20.8; Ml <>.>);
’ E falou o S enhor a Moisés, dizen­
I.c 11.2
meio dos filhos de Israel. Eu sou o • 22.33: F.x do:
íi.7; l.v 11.45;
S f.nhor que vos santifico, 19.36:25.3« 1,1 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
■' 23.2: fix
53que vos tirei 'da terra do Egito, para 32.5; l.v Quando houverdes %itrado na terra,
vos ser por Deus. Eu sou o S enhor. 23.4.37; 2ks
que vos hei de dar, e segardes a sua
10.20; SI Kl.3
• 23.3: Kx sega, então, trareis um molho das
20.*): 23.12;
A s festas solenes do S enhor 31.15; 34.21; primícias da vossa sega ao sacerdote;
l.v l ‘).3; Dl
Depois, falou o S enhor a 5.13: l.c 13 1.1 11 e ele moverá o molho perante o S e­
23.4: ftx nhor , para que sejais aceitos; ao se­
Moisés, dizendo: 23.14; l.v
23.2.37 guinte dia do sábado, o moverá o sa­
2 Fala "aos filhos de Israel e dize-lhes: •' 23.5: Êx
12/1.14,18;
cerdote.
A s solenidades do S e n h o r , que 13.3:23.15; 12 E, no dia em que moverdes o mo­
convocareis, serão santas convoca­ 34.18; Nin '1.2-
3: 28.16-17; Dl lho, preparareis um cordeiro sem man­
ções; estas são as minhas solenidades. 16.1.8: J s 5 .lo
• 23.7: fix
cha, de um ano, cm holocausto ao
12.16: Nin S enhor.
28.18,25
O Sábado E sua oferta Kde manjares serão
•' Seis dias ohra se fará, '’mas o sétimo duas dízim as de flor de farinha,
dia será o sáhado do descanso, santa amassada com azeite, para oferta
convocação; nenhuma obra lareis; sá­ queimada em cheiro suave ao S e­
hado do S enhor é cm Iodas as vossas nhor , e a sua libação de vinho, o

habitações. quarto de um him.


14 E não comereis pão, nem trigo tos­
tado, nem espigas verdes, até àquele
A Páscoa
mesmo dia em que trouxerdes a ofer­
4 Estas são as solenidades 'do Senhor, ta do v o sso Deus; estatuto perpétuo é
as santas co n vocações, que por vossas gerações, em todas as vos­
convocareis no seu tempo determina­ sas habitações.
do:
5 no mês primeiro, aos "'catorze do O Pentecostes
m ês, pela tarde, é a Páscoa do S enhor;
15 D ep ois, para vós '’contareis d esd e o
6 e aos quinze dias deste mês é a Fes­
dia seguinte ao sábado, desde o dia cm
ta dos Asmos do Siínhor: sete dias
que trou xerd es o m o lh o da oferta
comereis asmos; ' 23.111: Kx
21.16.1'); m ovida; sele sem anas inteiras serão.
7 no primeiro dia, lereis santa convo­ 14.22,26; Nm
15,2.18; 2H.26; Até ao dia seguin te ao sétim o sába­
cação; nenhuma obra servil fareis; 1 ) 1 l6.‘);Js
1.15: Tu 1.18; do, contareis 'cinqüenta dias; então,
* mas sete dias oferecereis oferta quei­
A|] I4.-Í oferecereis nova oferta de man jares ao
m ada ao S enhor; ao sétim o dia have­ « 23.13: l.v
2.14-16 S enhor.
rá santa con vocação; nenhuma obra ‘ 23.15: l.v
servil fareis. 25.S; Dl 163) 17 D as vossas habitações trareis dois
‘ 23.16: Nm
28.26; Al 2.1
pães dc m ovim ento; de duas dízim as

23 .2 A S S O L E N ID A D H S D O SICNHOR. Este cap. 10-14), em reconhecim ento do fato que o frulo da terra
apresenta unia lista das “solenidades do SENHOR", i.e., provinha do Senhor, era celebrada em conjunto com a
as (estas sagradas destinadas à com em orações c adora­ Festa dos Pães A sm os. A s prim ícias deviam ser consa­
ção. Essas lestas sagradas eram sím bolos da redenção c gradas ao Senhor. Esse fato prenuncia a dedicação do
da consagração, e expressavam o falo dc que Israel, com crenlc do NT, que deve consagrar ao Senhor a totalida­
tudo o que possuía, pertencia a D eus. H avia dois c iclo s de da sua vida. Os cristãos são as prim ícias da obra re­
dessas solenidades: um c ic lo sem anal, e um anual. To­ dentora dc Cristo (T g 1.18; A p 14.4).
das as com em orações eram festivas, e x c elo o D ia da 2 3 .1 5 S E T E S E M A N A S . E sla festa <cf. Dt 16.10), tam­
Expiação — o único dia dc jejum requerido pela lei. bém cham ada Festa d e P cntecoste, era celebrada no fim
E sses c ic lo s ajudavam o p o v o a associar a sua vida e s ­ da colh eita do trigo, cinqüenta dias ( “Pentecostc” s ig ­
piritual aos eventos da vida diária, pois não deviam di­ nifica “quinquagésim o”) depois da Festa das Primícias
ferenciar entre a adoração a D eus e a vida diária. (v. 16). N esse dia, o p ovo dc D eus rcndia-lhc graças
2 3 .5 A P Á S C O A D O S E N H O R . Ver o estu d o A pelas suas abundantes dádivas de alim ento e por tudo
PÁ SC O A , p. 132. quanto o s sustinha. Foi no Dia de Pcntecoste que D eus
2 3 .6 A F E ST A D O S A S M O S . Ver Êx 12.17 nota. derramou o Espírito Santo sobre o s discípulos de Cris­
2 3 .1 0 D A S P R IM ÍC IA S . A F esta das Prim ícias (vv. to (At 2 .1 -4 ).
220 LEVÍTICO 23
' 23.17: Êx
de farinha serão, lev ed a d o s se coze­ 23.19:
28 E, naquele mesmo dia, nenhuma
rão; ■'primícias são ao S enhor. 34.22,26; Nm obra fareis, porque é o Dia da Expia­
15.17,21:28.26
18 Também com o pão oferecereis sete ' 23.19: Lv 3.1: ção, para fazer expiação por vós pe­
4.23.28; Nm
cordeiros sem mancha, de um ano, e um j 28.30 rante o S e n h o r , vosso Deus.
novilho, e dois carneiros; holocausto - 23.20: Dl 29 Porque toda alma que, naquele mes­
18.4
serão ao S enhor, com a sua oferta de ■ 23.22: Lv mo dia, se não afligir será extirpada
19.9
manjares e as suas libações, por oferta ■ 23.22: Dl ’do seu povo.
queimada de cheiro suave ao S enhor. 24.19 M Também toda alma que, naquele
'■ 23.24: Nm
19 Também oferecereis um 'bode para 29.1 mesmo dia, fizer alguma obra, aquela
* 23.24: Lv
expiação do pecado e dois cordeiros 25.9 alma eu destruirei do meio do seu
' 23.27: l.v
de um ano por sacrifício pacífico. 16.30: Nm 29.7
povo.
20 Então, o sacerdote os moverá com -*1 Nenhuma obra fareis; 'estatuto per­
o pão das primícias por oferta movi­ pétuo é pelas vossas gerações, em to­
da perante o S enhor, com os dois cor­ das as vossas habitações.
deiros; santidade "'serão ao S enhor 32 Sábado de descanso vos será; en­
para o sacerdote. tão, afligireis a vossa alma; aos nove
21 E, naquele mesmo dia, apregoareis do mês, à tarde, duma tarde a outra
que tereis santa convocação; nenhu­ (arde, celebrareis o vosso sábado.
ma obra servil fareis; estatuto perpé­
tuo é em todas as vossas habitações A Festa dos Tabernáculos
pelas vossas gerações.
E falou o S e n h o r a Moisés, dizen­
22 E, quando segardes a "sega da vos­
do:
sa terra, não acabarás de segar os can­
34 Fala aos filhos de Israel, "dizendo:
tos do teu campo, nem colherás as j
Aos quinze dias deste mês sétimo,
"espigas cuidas da tua sega; para o j
será a Festa dos Tabernáculos ao
pobre e para o estrangeiro as deixa- |
S e n h o r , por sete dias.
rás. Eu sou o S hnhor, vosso Deus. ]
35 Ao primeiro dia, liaverá santa con­
23 E falou o S hnhor a Moisés, d i/e n -!
vocação; nenhuma obra servil fareis.
do:
36 Sete dias oferecereis ofertas quei­
24 Fala aos filhos de Israel, dizendo:
madas ao S e n h o r ; ’ao dia oitavo, tereis
No mês sétimo, '’ao primeiro do mós,
santa convocação e oferecereis ofer­
tereis descanso, ''memória dc jubila-
tas queimadas ao S e n h o r ; dia solene
ção, santa convocação.
c, e nenhuma obra servil fareis.
25 Nenhuma obra servil fareis, mas
37 E stas sã o as so len id a d e s do
o ferecereis oferta queim ada ao ■ 23.2'): Gn
S e n h o r , 'que apregoareis para san­
S enhor. 17.14
' 23.31: Lv tas convocações, para oferecer ao
20.3,5-6
S e n h o r oferta queimada, holocaus­
* 23.34: Nm
O Dia da Expiação 29.12; Dl to e oferta de manjares, sacrifício e
16.13; Kü 3.4;
26 Falou mais o S enhor a Moisés, di­ 8.14; Vx 14.16; libações, cada qual em seu dia pró­
Jü 7.37
zendo: 1 23.36: Nm prio;
27 Mas, aos dez deste 'mês sétimo, será 29.35; Dl 16.8; -1lf além :dos sábados do S e n h o r , e
No 8.18; 2Cr
o Dia da Expiação; tereis santa con­ 7.9; Jl 1.14; além dos vossos dons, e além de to­
2.15; Jii 7.37
vocação, e afligireis a vossa alma, e ' 23.37: Lv dos os vossos votos, e além de todas
o ferecereis oferta queimada ao 23.2,4 as vossas ofertas voluntárias que
: 23.38; Nm
S enhor. 29.39 dareis ao S e n h o r .
2 3 .2 4 A F E S T A D A S T R O M B E T A S . “M em ória dc 2 3 .3 4 -4 3 A F E S T A D O S T A B E R N Á C U L O S . A
jubilação” é literalm ente “toque de trom betas”. A Festa F esta dos T abernáculos era a ssim cham ada porque
das Trom betas era celebrada no primeiro dia do sétim o durante a m esm a, o p o v o deix a v a suas c a sa s e m ora­
m ês, provavelm ente lem brando que o D ia da E xpiação v a em cabanas ou tendas tem porárias feita s de ramos
se aproxim ava (cf. vv. 26-32), e com o preparação para de árvores (vv. 4 0 -4 2 ). E sse ato lem brava ao p o v o a
ele, D eus queria que Israel pensasse nas co isa s espiritu­ bondade de D e u s para c o m e le durante se u s qu a ­
ais, e especialm ente no seu relacionam ento com Ele, renta a n o s no d e s e r to , sem h a b ita çã o perm a n en te.
segundo o concerto, Tam bém era cham ada F esla da C o lh eita , porque ela
2 3 .27 O D IA D A E X P IA Ç Ã O . Ver o estudo O D IA co m em orava o térm ino da co lh eita dos frutos e n o ­
D A EX PIA Ç Ã O , p. 209. z e s do verão.
221

AS FESTAS SAGRADAS DE ISRAEL


Os hebreus celebravam várias festas sagradas ao ano, cham adas de “santas
convocações” . A maioria delas se relacionava com as atividades agrícolas e os
acontecimentos históricos da nação hebréia. Foram instituídas como parte do concerto
do Sinai (Êx 23.14-19). Todos os varões israelitas estavam obrigados a participar das
três festas dos peregrinos: Páscoa, Pentecoste e dos Tabernáculos. Todavia, nem todas
as convocações santas eram festas. Seis dentre elas eram ocasiões para celebrar e
desfrutar as bênçãos de Deus; uma se observava com tristeza.

As festas eram celebradas com o duplo propósito de refletir sobre a bondade de Deus e
de recordar que os israelitas eram o povo escolhido por Deus.

A celebração das festas solenes requeria setenta e sete dias ao ano, nos quais os israelitas
deviam deixar seu trabalho e dedicar-se ao culto a Deus.

O diagrama que aparece em seguida mostra a relação entre as festas hebraicas e o


calendário atual.
P rim íc ia s --

P ã e s asm o s
F e s la d os T a b ern ácu los

Dia da ex p ia ç ã o Fe sta d a P á sco a - |

F e sta d e P urim -

A n o n ovo F e s ta d e P e n te c o s te _
F e s ta d a s tro m b e ta s o u d a s se m a n a s
222 LEVÍTICO 23,24

39 Porém, aos quinze dias do mês sé­ - 23.39: Ex 6 E os porás em duas fileiras, seis em
23.16; Dt 16.13
timo, quando tiverdes recolhido "a '■ 23.40: Ne cada fileira, sobre a ''mesa pura, pe­
8.15
novidade da terra, celebrareis a festa 1 23.40: Dt rante o S enhor.
16.14-15
do S e n h o r , por sete dias; ao dia pri­ ■' 23.41: Nin
7 E sobre cada fileira porás incenso
meiro, haverá descanso, e, ao dia oi­ 29.12; Ne 8.18 puro, que será, para o pão, por oferta
' 23.42: Ne
tavo, haverá descanso. 8.14-16 memorial; oferta queimada é ao
' 23.43: Dt
40 E, '’ao primeiro dia, /7tomareis para 31.13; SI 78.5-
S enhor.
vós ramos de formosas árvores, ramos 6 * Em cada dia de ‘sábado, isto se porá
* 23.44: Lv
de palmas, ramos de árvores espessas 23.2 em ordem perante o S enhor continu­
•' 24.2: Kx
e salgu eiros de ribeiras; re vos 27.20 amente, pelos filhos de Israel, por con­
alegrareis perante o S e n h o r , vosso '• 24.4: í-.x certo perpétuo.
31.8; 39.37
Deus, por sete dias. ' 24.5: Kx , E será 7de Arão e de seus filhos, os
25.30
41 E ‘'celebrareis esta festa ao S e n h o r , quais o comerão no lugar santo, por­
por sete dias cada ano; estatuto per­ que uma coisa santíssima é para eles,
pétuo é pelas vossas gerações; no mês das ofertas queimadas ao S enhor, por
sétimo, a celebrareis. estatuto perpétuo.
42 S ete 'dias habitareis debaixo de ten­
das; todos os naturais em Israel habi­ A pena do pecado da blasfêmia
tarão em tendas;
43 para que saibam as vossas gera­ 111E apareceu um filho de uma mulher
ções 'que eu fiz habitar os filhos de israelita, o qual era filho de um egíp­
Israel em tendas, quando os tirei da cio, no meio dos filhos de Israel; e o
terra do Egito. Eu sou o S iín iio r, filho da israelita c um homem israelita
vosso Deus. porfiaram no arraial.
44 A ssim , pronunciou 'Moisés as so- 11 Então, o filho da mulher israelita
lenidades do S iíniior aos filhos de Is­ blasfemou o 'nome do S enhor e o
rael. amaldiçoou, pelo que o trouxeram a
Moisés; e o nome de sua mãe era
A lei acerca das lâmpadas Selomite, filha de Dibri, da tribo de
Dã.
^ A K falou o S e n h o r a Moisés,
12 E o levaram à prisão, '’até que se lhes
/má*¥ dizendo;
fiz e sse declaração pela boca do
2 Ordena "aos filhos de Israel que te
S enhor.
tragam azeite de oliveira, puro, bati­
u E falou o S enhor a Moisés, dizen­
do, para a luminária, para acender as
do:
lâmpadas continuamente.
14Tira o que tem blasfemado para fora
•' Arão as porá em ordem perante o ■' 24.6: IRs
7.48; 2Cr 4.19; do arraial; e todos os que o ouviram
S e n h o r continuamente, desde a tar­ 13.11; Hb 9.2
• 24.8: Nm 4.7; porão 'as suas mãos sobre a sua cabe­
de até à manhã, fora do véu do Tes­ 2Cr 2.4 ça; então, toda a congregação o ape­
temunho, na tenda da congregação; ' 24.9: Êx
29.33; Lv 8.31; drejará.
estatuto perpétuo é pelas vossas ge­ 21 22
rações. * 24.11: Lv 15 E aos filhos de Israel falarás, dizen­
24.16; JcS
4 Sobre o castiçal puro porá em ordem 1.5,11; 2.5.9-
do: Qualquer que amaldiçoar o seu
as lâmpadas ''perante o S e n h o r conti­
10; Is 8.21 Deus levará sobre si o seu pecado.
" 24.12: Nm
nuamente. 15.34; 27.5 16 E aquele que blasfemar o 'nome do
' 24.14: 0<
13.9; 17.7 S enhor certamente morrerá; toda a
' 24.15: Lv 5 .1: congregação certamente o apedrejará;
O pão para a mesa do S enhor 20.17; N m 9 .l3
' 24.16: IRs assim o estrangeiro como o natural,
5 Também tomarás da flor de farinha 21.10.13; SI
blasfemando o nome do S enhor, será
74.10,18; Ml
e dela cozerás ‘doze bolos; cada bolo 12.31; Mc
morto.
3.28; T c 2.7
será de duas dízimas. - 24.17: Nm 17 E quem matar “a alguém certamen­
35.31; Dt
17 hb. tomarás o fruto de formosas árvores 19.11-12 te morrerá.
2 4 .2 A L U M IN A R IA . Ver E x 27.20,2 1 nota. israelitas d c que habuavimi na presença do S e n h o r e que
2 4 .5 D O Z E B O L O S . O s d oze pães da p roposição re­ sem pre deviam s n nuisagrados a Ele (cf. Ê x 2 5 .3 0
presentavam as d o ze tribos d e Israel, e a con v icçã o dos nota).
LEVÍTICO 24,25 223

18 Mas quem matar "um animal o res­ " 24.18: Lv


24.21
O Ano do Jubileu
tituirá: vida por vida. " 24.19: Êx
8 Também contarás sete semanas de
21.24; Dt
19 Quando também alguém desfigurar 19.21; Ml 5.38; anos, sete vezes sete anos, de manei­
7.2
o seu próximo, como ele fez, "assim ' 24.21: Êx ra que os dias das sete semanas de
lhe será feito: 21.23: Lv
anos te serão quarenta e nove anos.
24.18
2,1quebradura por quebradura, olh o •' 24.21: Lv
Então, no mês sétimo, aos dez do
24.17
por o lh o, dente por dente; co m o ele ‘ 24.22: Êx mês, farás passar a trombeta do jubi­
tiver d esfig u ra d o a algum h om em , 12.40; Lv
leu; no Dia da Expiação, 'fareis pas­
19.34: Nm
assim se lhe fará. 15.16
sar a trombeta por toda a vossa terra.
‘ 24.23: Lv
21 Quem, pois, matar''um animal res- 24.14 111 E santificareis o ano quinquagési­
tituí-lo-á; mas quem matar um homem “ 25.2: Êx
23. K); Lv mo e apregoareis ''liberdade na terra a
‘'será morto. 2 (04-35: 2C’r
todos os seus moradores; Ano de Ju­
36.2 J
22 U m a m esm a lei tereis: 'assim será ' 25.5: 2Rs bileu vos será, e tornareis, cada um à
19.29
o estrangeiro co m o o natural; p ois eu sua possessão, e ‘tornareis, cada um à
sou o SiiNiiOR, v o sso D eus. sua família.
2SE disse Moisés aos filhos de Israel 11 O ano qiiinquagésimo vos será ju­
que levassem *o que tinha blasfema­ bileu; não semeareis, 'nem segareis o
do para Ibra do arraial e o apedrejas­ que nele nascer de si mesmo, nem nele
sem com pedras; e fizeram os filhos vindimareis as uvas das vides não tra­
dc Israel como o S hniior ordenara a tadas.
Moisés. 12 Porque jubileu é, santo será para
vós; a novidade do campo ''comereis.
O Ano de Descanso B Neste ''Ano de Jubileu, tornareis
Talou mais o S hniior a cada um à sua possessão.
Moisés no monte Sinai, di­ 14 E, quando venderdes alguma coisa
zendo: ao vosso próximo ou a comprardes da
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: 25.9; l.v
mão do vosso próximo, ninguém opri­
Quando tiverdes entrado na terra, que 2 U 1 .2 7 ma 'a seu irmão.
' 25.1«: Is
eu vos dou, então, a terra guardará um (>l .2; (>3.1; Jr 15 Conforme o número dos anos des­
M.K.I.S.I7; I r
"sábado ao S hniior. 4.1') de o jubileu, 'comprarás ao teu próxi­
3 Seis anos semearás a lua terra, e seis 25.10: Lv mo; e, conforme o número dos anos
Nm3(».4
anos podarás a lua vinha, e colherás a '25.11: Lv das novidades, ele venderá a li.
.’5.S
sua novidade. 25.12: l.v Conforme a multidão dos anos, au­
25.(> 7 mentarás o seu preço; e, conforme a
4 Porém, ao sétimo ano, haverá sába­ 25.13: l.v
do de descanso para a terra, um sába­ >5.10; 27.24: diminuição dos anos, abaixarás o seu
Nin 3(».4
d o ao S hniior; não semearás o teu ■ 25.14: I a preço; porque, conforme o número das
19.11:25.17:
campo, nem podarás a tua vinha. ISm 12.3-4;
novidades, é que ele te vende.
5 O que nascer de si mesmo da tua M(| 2.2; ICo 17 Ninguém, pois, oprima 'ao seu
6.8
sega não segarás ''e as uvas da tua vide ' 25.15: l.v próximo; mas terás temor do teu
27.18.23
não tratada não vindimarás; ano de ' 25.17: Lv Deus; porque eu sou o S iíniior, vos­
descanso será para a terra. 19.14,32;
25.14.43
so Deus.
'' Mas a novidade do sábado da terra 11 25.18: Lv Is E fazei os meus “‘estatutos, e guardai
19.37
vos será por alimento, a ti, e ao teu " 25.18: Lv os meus juízos, e fazei-os; assim,
servo, e à tua serva, e ao teu jornalei­ 2(0; Dl 12.10; habitareis "seguros na terra.
.SJ 3.8; l>v 1.33;
ro, e ao estrangeiro que peregrina con­ Jr 23.6 19 E a terra dará o seu fruto, e comereis
- 25.19: Lv
tigo; 2 ( 0 : li/. a "fartar e nela habitareis seguros.
34.25,27-28
7 e ao teu gado, c aos teus anim ais que '■ 25.2(1: Ml
2,1 E se disserdes: Que comeremos no
estão na tua terra, toda a sua n ovida­ 6.25.31 ''ano sétimo, visto que não havemos dc
" 25.20: Lv
de será por m antim ento. 25.4-5 semear ''nem colher a nossa novidade?
2 5 .8 -3 4 0 A N O D O J U B I L E U . Três características o rig in a l. (3 ) A te rra p e rm a n e c ia cm r e p o u s o , sem
distinguiam o ano do Jubileu (ano e s le , que ocorria a c u ltiv o . O p r o p ó s ito de D e u s a o in s titu ir e s se a n o
cada cinqüenta anos). (1) T odos os escra v o s israelitas e s p e c ia l era g a ra n tir a ju s tiç a e im p e d ir os ric o s de
eram libertados. (2 ) Toda propriedade dos a scen d en ­ a c u m u la r riq u e z a s e a d q u irir te rra s às c u s ta s d o s p o ­
tes que tiv e sse sid o vendida era d e v o lv id a à fam /lia bres.
224 LEVÍTICO 25

21 Então, eu m andarei ra m inha bên­ 1 25.21: Dl


28.8
vitas, às casas das cidades :da sua pos­
çã o sobre v ó s no sex to ano, para que ’ 25.22: Js sessão, direito perpétuo de resgate te­
5.11-12; 2Rs
dê fruto por três anos. 19.29 rão os levitas.
• 25.23: I C r 33 E, havendo feito resgate um dos le­
22 E, n o o it a v o a n o , se m e a r e is ve 29.15; SI
com ereis da co lh eita velh a até ao ano 39.12; 119.19; vitas, então, a casa comprada e a ci­
1Po 2.11
nono; até que venha a sua novidade, * 25.25: Kl dade da sua possessão sairão no jubi­
2,20; 3.2,9,12;
comereis a velha. 4.4.6; Jr 32.7-K
leu; "porque as casas das cidades dos
23 Também a terra não se venderá em ' 25.27: !,v levitas são a sua possessão no meio
25.50-52
perpetuidade, porque a terra é minha; ' 2 5 .2 8 :1.v dos filhos de Israel.
25.13
pois 'vós sois estrangeiros e peregri­ 34 Mas o campo do arrabalde das suas
nos comigo. cidades '‘não se venderá, porque lhes
24 Portanto, em toda a terra da vossa é possessão perpétua.
possessão dareis resgate à terra. 35 E, quando teu irmão empobrecer, e
25 Quando teu irmão “empobrecer e as suas forças decaírem , então,
vender alguma porção da sua posses­ sustentá-lo-ás 'como estrangeiro e
são, então, virá o seu resgatador, seu peregrino, para que viva contigo.
parente, e resgatará o que vendeu seu 36 Não tomarás dele usura''nem ganho;
irmão. mas do teu Deus lerás temor, ‘para que
Z(>E, se alguém não tiver resgatador, teu irmão viva contigo.
porém a sua mão alcançar e achar o 37 Não lhe darás teu dinheiro com usu­
que basta para o seu resgate, ra, nem darás o teu manjai' por inte­
27 então, contará ''os anos desde a sua resse.
venda, e o que ficar restituirá ao ho­ 38 Eu 'sou o SiiNiioK, vosso Deus, que
mem a quem o vendeu, e tornará à sua vos tirei da leira do Egito, para vos
25.32: Nm
possessão. 35.2; Js 21,2 dar a terra de Canaã, para ser vosso
28 Mas, se a sua mão não alcançar o "2525.33:
.2 8
l.v
Deus.
que basta para restituir-lha, então, a '■ 25.34: Al 39 Quando também teu irmão empo­
4.3(1-37
que fo r vendida ficará na mão do com­ 1 25.35: Dl brecer, estando ele contigo, e se ven­
prador até ao Ano do Jubileu; vporém, 3175.2.76- 8; ; 4SI1 .2 ; der a ti, *não o farás servir serviço de
no Ano do Jubileu, sairá, e ele tom a­ 11 41 .32 .51 ;,9 ; l*víi.3 5 ; escravo.
rá à sua possessão. A l 1 1 ,2 9 ; R u i 40 Como jornaleiro, como peregrino
z<)E, quando alguém vender uma casa ■1' 22.15 .03;6 :I JKn x3 .1 7 estará contigo; até ao Ano do Jubileu
de moradia em cidade murada, então, 22 31 .12 59 ;; N1)1i1 5 .7 ; te servirá.
a pocle resgatar até que se cumpra o SI 1 5 .5 ; ]>v 41 Então, sairá do leu serviço, ele e
2K.X; !■;/
ano da sua venda; durante um ano in­ is.s.13,17: seus filhos com ele, e tornará à sua
2 2 .1 2
teiro, será lícito o seu resgate. ’ 25.36: ],v
família ''e à possessão de seus pais
JM Mas, se, passando-se-lhe um ano 2 5 .1 7 ; N c 5.9 (ornará.
' 25.38: l.v
inteiro, ainda não for resgatada, en­ 22.32-33 42 Porque são meus 'servos, que tirei
tão, a casa que estiver na cidade que 121,2;
25.39: fix
Dl 15.12;
da lei ra do Egito; não serão vendidos
tem muro, em perpetuidade, ficará ao 1R s 9.22; 2Rs como se vendem os escravos.
4 .1; Ni- 5.5; Jr
que a comprou, pelas suas gerações; 34.14 43 Não te assenhorearás dele com ri­
' 25.41: Hx
não sairá no jubileu. 21.3; l.v 25.28 gor, mas do teu Deus 'terás temor.
31 Mas as casas das aldeias que não ' 25.42: l.v 44 E, quanto a teu escravo ou a tua es­
25,55; Rm
tem muro em roda serão estimadas l ( \ . 7.23 crava que tiveres, serão das gentes que
como o campo da terra; para elas ha­ '1.13.17,21;
25.43: lix
l.v estão ao redor de vós; deles
verá resgate, e sairão no jubileu. 25.17,46; [)|
25.18; Ml 3.5;
comprareis escravos e escravas.
32 Mas, no tocante às cidades dos le- Hl' ft.9; Cl 4.1 45 Também os comprareis dos filhos
2 5 .2 3 A T E R R A É M I N H A . D e u s d i s s e a o s 25.36 N Ã O T O M A R Á S DEI.K I SU K A . Ver Êx 22.25
isra e lita s q ue e le s n ão e ra m os v e rd a d e iro s d o n o s da nota.
le rra , p o is e la lh e p e rte n c ia : e le s e ra m .sim p lesm en te 25.44 D E I X S C O M P R A R E I S E S C R A V O S . A e scra­
a d m in is tra d o re s da terra. S e m e lh a n te m e n te , os b en s vidão era u m a rea lid a d e co m u m nos tem p o s bíblicos.
m a te ria is d o s c re n te s d o N T p e rte n c e m ao S en h o r. D eus p erm itin d o a Israel co m p ra r e scra v o s das nações
F o m o s n o m e a d o s e n c a rre g a d o s p a ra a d m in is tra r to ­ p ag ãs v iz in h a s, e ra u m a b ê n ç ão p a ra e sse s e scra v o s
d o s os n o sso s b en s de m odo ju s to , p a ra D e u s, para co m p rad o s, p o rq u e D eus o rd en o u q u e seu p o v o tra tas­
n o s m e sm o s e p a ra o p ró x im o (cf. M t 2 5 .1 4 -2 7 : Lc se os e scra v o s com m u n o m ais d ig n id a d e , em relação à
1 6 .1 0 -1 2 : 1 C o 4 .1 -7 ). sua p ró p ria p á tria (cf. Ê x 2 0.10).
LEV ITIC O 2 5 ,2 6 225

dos forasteiros 'que peregrinam entre '56.3,625.45: Is


Mandamentos, promessas
vós, deles e das suas gerações que - 25.46: Is e ameaças
14.2
estiverem convosco, que tiverem ge­ ■ 25.46: Lv
25.43
rado na vossa terra; e vos serão por ■ 25.47: Lv
^ ê^ fareis Para v° s ídolos,
mâ\3 "nem vos levantareis imagem
possessão. 25.25.35
' 25.48: Ne 5.5 de escultura nem “estátua, nem poreis
46 E possuí-los-eis por "'herança para «25.2625.49: Lv
figura de pedra na vossa terra, para
vossos filhos depois de vós, para ' 25.5(1: Jó 7.1; inclinar-vos a ela; porque eu sou o
Is 16,14; 21,26
herdarem a possessão; perpetuamen­ ’ 25.54: Êx S e n h o r , v o s s o Deus.
21,2-3; Lv
te os fareis servir, "mas sobre vos­ 25.41 2 G uardareis ''os m eus sábados e
sos irmãos, os filhos de Israel, cada ■ 25.55: Lv reverenciareis o meu santuário. Eu sou
25.42
um sobre o seu irmão, não vos o S enhor.
assenhoreareis dele com rigor. 3 Se ‘andardes nos meus estatutos, e
47 E, quando a mão do estrangeiro e guardardes os meus mandamentos, e
peregrino que está contigo alcançar os fizerdes,
riqueza, e teu irmão, que está com 4 então, eu vos darei as vossas chuvas
ele, "empobrecer c se vender ao es­ ''a seu tempo; e a terra dará a sua no­
trangeiro ou peregrino que está con­ vidade, e a árvore do campo dará o seu
tigo, ou à raça da linhagem do es­ fruto.
trangeiro, 5 E a d eb u lh a se vos c h eg ará à
48 depois que se houver vendido, ha­ ' vindima, e a vindima se chegará à
verá resgate para ele; um de seus ir­ s e m e n te ir a ;comereis o vosso pão a
mãos ''o resgatará: fartar e habitareis seguros na vossa
49 ou seu tio ou o filho de seu tio o ■ 26.1: Hx terra.
resgatará; ou um dos seus parentes, da 20.4-5;
16.22
Dl 5.8; 6 Tam bém darei paz sna terra ; e
sua família, o resgatará; ou, se a sua * 26.2: Lv dormireis seguros, e não haverá quem
19.30
mão alcançar riqueza, ‘'se resgatará a ■ 26.3: Dl vos espante; ''e farei cessar os animais
11.13; 2«.1-14
si mesmo. ■' 26.4: Is
nocivos da terra, e pela vossa terra não
30.26; li/.
50 E contará com aquele que o com­ 30.26; 34.26; passará espada.
prou, desde o ano que se vendeu a ele Zc 36.30; .11 2.23; 7 E perseguireis os vossos inimigos, e
8.12
até ao Ano do Jubileu; e o dinheiro ■ 26.5: Am cairão à espada diante de vós.
‘>.13
da sua venda será conformo o núme­ ' 26.5: l.v * Cinco 'de vós perseguirão um cento,
ro dos anos, conforme 'os dias de um 25.18-1'); 1)1 e cem de vós perseguirão dez mil; e
I 1.15; Jó
jornaleiro estará com ele. 11.18; Lz os vossos inimigos cairão à espada
34.25; .11
51 Sc ainda muitos anos faltarem, pro­ 2.19.26 diante de vós.
26.6: ISm
porcionalmente a cies restituirá, do 29.9; Jó 11.1‘J; v E para vós olharei, 'e vos farei fruti­
dinheiro pelo qual Ibi vendido, o seu S146.14;
I 29. I I ; ficar, e vos multiplicarei, e confirma­
Is 35.9:
resgate. 45.7; Jr 30.10; rei o meu concerto convosco.
Os 2 .IX; Sf
52 E, se ainda restarem poucos anos até 3,13; Aü 2.9 111E comereis o depósito velho, depois
" 26.6: 2Rs 'de envelhecido; e tirareis fora o ve­
ao Ano do Jubileu, então, fará contas 17,25
1 26.8: Dl
com ele; segundo os seus anos, resti­ 32.30: .Is 23.10 lho, por causa do novo.
tuirá o seu resgate. ' 2()M: ( in 11E porei "'o meu tabernáculo no meio
VI.ir. Lx 2.25:
I Rs 13.23; Ne de vós, e a minha alma de vós não se
53 Como jornaleiro, de ano em ano, 9.23
"enfadará.
estará com ele; não se assenhoreará 26.10: Lv
'
25.22 12 E andarei "no meio de vós e eu vos
sobre ele com rigor diante dos teus ” 2?úl: Kx
25.N: Js 2 2 .19; serei por Deus, e vós me sereis por
olhos. SI 76,2; E/
povo.
54 E, se desta sorte se não 'resgatar, 37.26; Ap 2 1.3
' 26 .1 1 :1.\ 13 Eu sou ''o S e n h o r , vosso Deus, que
sairá no Ano do Jubileu, ele e seus fi­ 20.23: Dl 32.19
26.12: fcx vos tirei da terra dos egípcios, para
lhos com ele. 6.7: Jr 7.23:
11.4: Ez 11.20; que não fôsseis seus escravos; e que­
's Porque 'os filhos de Israel me são 36.28; 2Co brei ''os timões do vosso jugo e vos
servos; meus servos são eles, que ti­ "6.16 26.13: Lv fiz andar direitos.
rei da terra do Egito. Eu sou o S enhor, ■25.38
' 2 6 .1 3 :Jr
vosso Deus. 2.20; Ez 34.27 IS hb. pilar nn obelisco
226 LEVÍTICO 26
' 26.14: Dt
14 M a s, se 'm e nao o u vird es, e não 28.15; Lm 2.17;
rei sete vezes mais por causa dos vos­
fizerd es todos estes m andam entos, Ml 2.2 sos pecados.
1 26.15: Lv
15 e se rejeitardes 'os m eus estatutos, 26.43; 2R s 17.15 25 Porque trarei sobre vós a espada,
' 26.16: Dl
e a v o ssa alm a se enfadar d os m eus 2«.22.65; 32.25; que executará sa vingança do concer­
ISm 2.33; Jr
ju íz o s, não cum prindo todos os m eus 15.8
to; e ajuntados estareis nas vossas ci­
m andam entos, para invalidar o m eu ' 26.16: Dt dades; então, enviarei ''a peste entre
2K.33; Jó 31.8;
con certo, J r 5 .17; 12.13: vós, e sereis entregues na mão do ini­
M q 6 . 15
16 en tã o , eu tam bém v o s farei isto: 26.17: Lv migo.
17.10: Dt 28.25;
porei sobre vós terror, a tísica e a fe­ J/. 2 .14; Jr l*>.7
2(1Quando eu vo.s quebrantar 'o susten-
bre ardente, 'que con su m am o s o lh os 1 26.17: SI lo do pão, então, dez mulheres coze­
106.41; IV 28.1
e atorm en tem a alm a; e se m ea r eis 26.18: ISm rão o vosso pão num forno e tornar-
2.5; J‘v 24.16
d ebalde "a v o ssa sem en te, e o s v o s­ 26.19: l)t
v os-ão o vosso pão por peso; e
so s in im ig o s a com erão. 28.23: Is
2 5 .5 .1 1 ;! :/7 .2 4 ;
comereis, mas não vos •'fartareis.
17 E porei 'a m inha fa ce contra v ó s, e 30.6 27 E, se 'com isto me não ouvirdes, mas
'• 26.20: IX
sereis feridos diante de v o ss o s in im i­ 11.17; SI 127.1; ainda andardes contrariamente comi­
Is 4 9 .4 ; A g 1.1«
go s; e o s que v os 'aborrecerem de v ó s ■ 26.22: Dt 32. go,
se assenhorearão, e fugireis, sem nin­ 24; 2R s 17.25;
* l i / 5.17; 14.15
28 também eu convosco andarei con­
gu ém v o s perseguir. I ■' 26.22: .1/ 5.6; trariamente "'em furor; e vos castiga­
2C r 15. V Is
111E, se ainda com eslas co isa s não me 33.8; A* 7.14 rei sete vezes mais por causa dos vos­
' 2<i.23: Ir .‘.30;
o u vird es, então, eu prosseguirei em A in-I.h i2
sos pecados.
casligar-vos sete v ezes mais por cau­ ' 26.24: .»Sm •’ Porque comereis "a carne de vossos
22.27
sa dos v o sso s pecados. 26.25: 1 / filhos e a carne de vossas filhas
5.17; 6.3; 1 1 1 7 ;
” Porque quebrantarei "a soberba da 2‘>.K; 3.*.2 comereis.
'■ 26.25: Nui
vossa força; e larei que o s v o sso s céu s l-l.12; D« .’8.21;
E destruirei "os vossos altos, e des­
sejam c o m o ferro e a v o ss a terra, Jr 14.1 J ; 21.10; farei as vossas imagens do sol, e lan­
Am 1.10
co m o cobre. • 26.26: SI çarei o vosso cadáver sobre o cadáver
105.16; Is 3.1;
211 H debalde se gastará a v ossa força; L/.4.U>; 5.16 '’dos vossos deuses; a minha alma se
;,a v ossa lerra não dará a sua n ovida­ ' 26.26: ls ‘».20;
Mij 6.14; Au 1.6
enfadará de vós.
de, e as árvores tia terra não darão o I ' 26.27: l.v -51 E porei as vossas cidades por de­
I 26.21.24
seu frulo. j ' 26.28: |s serto, ''e assolarei os vossos santuári­
I 59.18: 63.3; Jr os, e não cheirarei o vosso cheiro su­
21 E, se andardes contrariam ente para ] 21.5; H / 5.13.15
co m ig o e não me quiserdes ouvir, ira- ;I ".’K.M;
26.2«: |)i
2Rs 6.29;
ave.
xer-vos-ei praga sete v ezes mais, co n ­ I u i 4.10; ][/ 12 E assolarei a 'terra, e se espantarão
! 5 .Ill
formo o s v o sso s pecados. I 26.3»: 2< Y disso os vossos inimigos que nela
I VI 3 4.7; Is
22 Porque enviarei 'entre v ós as feras 27.9; K / M 13 morarem.
- 2(».30:1.v 20.
do cam po, as quais vos desfilharão, e 23; 2Ks 23.20:
E vos espalharei entre ’as nações e
desfarão o v o sso gado, e vos apouca­ 2( Y 3 4..S; SI desembainharei a espada atrás de vós;
7 8 .5 8; Ji I I I')
rão; e o s v o sso s cam in hos ''serão d e­ ' 26.31: No 2.3: e a vossa terra será assolada, e as vos­
J r 4 .7 ; I.in 1.10;
sertos. !•/ 9 6
sas cidades serão desertas.
2-' Se ainda com estas coisas não J 26.32: l)(
28.37; I R s ‘J.8;
14 Então, 'a lerra folgará nos seus sá­
lordes ‘restaurados por mim, mas J r 9 . 11:25.11. bados, todos os dias da sua assolação,
IX: li/ 5.15
aiiula andardes contrariamente co­ ‘ 26.33: Di 4.27; e vós estareis na terra dos vossos ini­
28.64; SI 4 4.12;
migo, J r ‘) .l 6 ; I - / migos; então, a lerra descansará e fol­
24 eu também convosco andarei con­ 12.15; 7k 7.14 gará nos seus sábados.
' 26.34: 2Cr
trariamente 'e eu, mesmo eu, vos feri- 36.21 15Todos os dias da assolação descan-
2 6 .14 SE M B N Ã O O U V IR D E S . O cap. 26 revela a 2 6 .1 7 P O R E I A M IN H A FA C E C O N T R A V Ó S . A
compaixão, o pesar c o sentimento de Deus, ao deplorar o m aior tragédia do pecado, da rebelião e da d esobediên­
falo de que, possivelmente, teria de castigar o p ovo que cia a D eus é que E le pode pôr u sua face contra nós.
Ele redimira. Se aquele povo com ingratidão total, rejei­ i.e., retirar de nós a sua presença e solicitude, a sua gra­
tasse o seu amor e não quisesse aceitá-lo com o o seu Deus. ça e força. Em lugar disso, enfrentarem os seu ju íz o di­
Ele não teria com o deixar de castigá-lo com aflições e ca­ reto, bem co m o todos os problemas e perigos da vida,
lamidades. As promessas e as advertências do Senhor nes­ sem a sua proteção e direção. O preço de rejeitara Deus
se sentido, brotaram das profundezas do seu amor, com o e a seus ju sto s padrões e m uito alio. Estar na sua vonta­
intenso desejo que o seu povo escolhido nunca viesse a de, na sua presença e sob seu cuidado é a m aior bênção
necessitar de tal disciplina (1er também D t 28— 30). da vida (vv. 3-13).
LEVÍTICO 26,27 227
• 26.35: Lv
sará, porque não descansou nos vos­ 25.2
brarei sdo concerto com os seus an­
sos sábados, "quando habitáveis nela. ■ 26.36: Ez tepassados, que tirei da terra do
21.7; Jó 15.21;
Ä E, quanto aos que de vós ficarem, Pv 2 8 .1 Egito perante os olhos das nações,
‘ 26.37: Jz
cu meterei tal pavor ’no seu coração, 7.22; ISm para lhes ser por Deus. Eu sou o
nas terras dos seus inimigos, que o 14.15; Is 10.4 S enhor .
26.37: Js
sonido duma folha movida os perse­ 7.12; Jz 2.14 46Estes são os estatutos, ''e os juízos,
' 26.39: Dt
guirá; e fugirão como quem foge da 4.27; Nc 1.8; Jr e as leis que deu o S enhor entre si e
espada; e cairão sem ninguém os per­ 3.25; Ez. 4.71; os filhos de Israel, no monte Sinai,
6.9; 20.43; Os
seguir. 5.15; Zc KW pela mão de Moisés.
'• 26.4(1: Nm
17 E cairão 'uns sobre os outros como 5.7; IRs
8.33.35,47; Nc
diante da espada, sem ninguém os 9.2; Pv 28.13; Votos particulares e a avaliação
perseguir; e não podereis parar diante Dii 9.3-4; Lc
15.18; IJo 1.9
deles
dos vossos inimigos. ' 26.41: IRs
Falou mais o S enhor a
21.29; 2Cr 12;
'*E perecereis entre as gentes, e a terra 32.26; Jr 9.25- Jmà / Moisés, dizendo:
26; K/ 44.7; Al
dos vossos inimigos vos consumirá. 7.5 l;R m 2.29; 2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
-w E aqueles que entre vós ficarem se Cl 2.11
‘ 26.42: Êx Quando alguém fizer particular voto,
derreterão "pela sua iniqüidade nas 2.24; 6.5; SI "segundo a tua avaliação serão as pes­
106.45; Kz
terras dos vossos inimigos e pela ini­ 16.60 soas ao S enhor.
■ 26.43: l.v
qüidade de seus pais com eles se der­ 26.15.34-35 5 Se for a tua avaliação dum varão, da
reterão. ' 26.44: Dl
idade de vinte anos até à idade de ses­
4.31; 2Rs
40 Então, confessarão *a sua iniqüida­ 13.23; Km 11.2 senta, será a tua avaliação de cinqüen­
de e a iniqüidade de seus pais, com as ta siclos de prata, segundo o siclo '’do
suas transgressões, com que transgre­ santuário.
diram contra mim; como também con­ 4 Porém, se for fêmea, a tua avaliação
fessarão que, por terem andado con­ será de trinta siclos.
trariamente para comigo, 5 E, se fo r de cinco anos até vinte, a
41 eu também andei com eles contra­ tua avaliação dum varão será de vinte
riamente e os fiz entrar na terra dos siclos, e a da fêmea, de dez siclos.
seus inimigos; se, então, o seu cora­ 6 E, se fo r de um mês até cinco anos,
ção ‘incircunciso sc humilhar, e toma­ a tua avaliação dum varão será de cin­
rem por bem o castigo da sua iniqüi­ co siclos de prata, e a tua avaliação
dade, da fêmea será de três siclos de prata.
42 também eu me lembrarei ‘'do meu 7 E, sc fo r de sessenta anos e acima,
concerto com Jacó, e também do meu do varão a tua avaliação será de quin­
concerto com Isaque, e também do ze siclos, e a da fêmea, de dez siclos.
meu concerto com Abraão me lembra­ 8 Mas, se fo r mais pobre do que a tua
rei, e da terra me lembrarei. avaliação, então, apresentar-se-á dian­
43 E a terra será desamparada por eles te do sacerdote, para que o sacerdote
e 'folgará nos seus sábados, sendo o avalie; conforme o que alcançar a
assolada por causa deles; e tomarão mão do que fez o voto, o avaliará o
por bem o castigo da sua iniqüidade, sacerdote.
em razão mesmo de que rejeitaram os 9 E, se fo r animal de que se oferece
meus juízos e a sua alma se enfastiou oferta ao S enhor, tudo quanto der dele
dos meus estatutos. ' 26.45: Lv ao S enhor será santo.
22.33; 25.38;
44 E, demais disto também, estando Ez 20.9; Rm 10 Não o mudará, nem o trocará bom
eles na terra dos seus inimigos, não 11.28
* 26.46: Lv por mau ou mau por bom; se, porém,
os rejeitarei, ynem me enfadarei deles, 25.1; 27.34; Dt em alguma maneira trocar animal por
6.1; 12.1; 33.4;
para consumi-los e invalidar o meu Jo 1.17 animal, o tal e o trocado serão ambos
' 27.2: Nm 6.2;
concerto com eles, porque eu sou o Jz 11.30-31.39; santos.
S enhor, seu Deus. ISm 1.11.28 11E, se fo r algum animal imundo, dos
* 27.3: Êx
43 Antes, por amor deles, me lem ­ 30.13 que se não oferecem em oferta ao Se-
2 7 .2 V O T O . O capítulo 27 trata das co isa s dedicadas ras. U m valor era atribuído a e la s, caso a pessoa que fez
ou prom etidas ao Senhor: pessoas, anim ais, casas e ter­ a promessa desejasse resgatar aquilo que fora dedicado.
228 LEVÍTICO 27
■ 27.13: Lv
nhor, então, apresentará o anim al di­ 27.15,19
avaliação por "santidade ao S e n h o r .
ante d o sacerdote. J 27.16: Lv 24 No Ano do Jubileu, 'o campo torna­
27.13
12 E o sacerdote o avaliará, seja bom • 27.18: Lv rá àquele de quem o comprou, àquele
25.15-16
ou seja mau; segundo a avaliação do ' 27.19: l.v
de quem era a possessão do campo.
sacerdote, assim será. 27.13 25 E toda a tua avaliação se fará con­
> 27.21: l.v
13 Porém, se em alguma maneira o 25. IO: 27.28 forme o siclo do santuário; o siclo será
* 27.21: Nm
resgatar, então, ‘acrescentará o seu 14.14; Ez 44.29
de '"vinte geras.
quinto além da tua avaliação. ■27.22: l.v 26 Mas o primogênito de um animal,
25.25
14 E, quando algum santificar a sua ■27.23: Lv "por já ser do S e n h o r , ninguém o san­
27.18
casa para ser santa ao S en h or, o sa­ tificará; seja boi ou gado miúdo, do
cerdote a avaliará, seja boa, seja má; S e n h o r é.

como o sacerdote a avaliar, assim será. 27 Mas, se /» r d e um animal imundo,


15 Mas, se o que santificou resgatar a o resgatará, segundo a tua estimação,
sua casa, então, acrescentará o quinto e sobre ele "acrescentará o seu quin­
a mais do dinheiro da tua avaliação, e to; e, se não se resgatar, vender-se-á
será sua. segundo a tua estimação.

Voto de um campo e o resgate dele Não há resgate


para as coisas consagradas
16 Se também alguém santificar ao
S enhor ''uma parle do campo da sua 28 Todavia, nenhuma coisa consagra­
possessão, então, a tua avaliação será da ''que alguém consagrar ao .S e n h o r
segundo a sua semente; um gômer de de tudo o que tem, de homem, ou de
semente tle cevada será avaliado por animal, ou do campo da sua posses­
cinqüenta siclos dc prata. são, se venderá nem resgatará; toda
17 Se santificar o seu campo desde o coisa consagrada será uma coisa
Ano do Jubileu, conforme a lua ava­ santíssima ao S e n h o r .
liação ficará. w Toda coisa consagrada ''que for con­
1.1 Mas, se santificar o seu campo de­ sagrada do homem não será resgata­
pois do Ano do Jubileu, então, o sa­ da; certamente morrerá.
cerdote lhe contará o 'dinheiro con­ w Também iodas as dízimas 'do cam­
forme os anos restantes até ao Ano do po, da semente do campo, do fruto das
Jubileu, e islo se abaterá da tua avali­ árvores são do S e n h o r ; sanlas são ao
ação. Shnhor.
’ 27.24: Lv Porém, se alguém 'das suas dízimas
E, se 'aquele que santificou o cam­25,2«
po de alguma maneira o resgatar, en­ -.11).27.25: fis resgatar alguma coisa, acrescentará o
LV, Nm
tão, acrescentará o quinto a mais do 345.12.47; 18.16; li/ seu quinto sobre ela.
dinheiro da tua avaliação, e ficará seu. ■ 27.26: fix '2 No tocante a todas as dízimas de
2.1 E, se não resgatar o campo ou se 1)1 1.1.2.12; 22.30; vacas e ovelhas, de tudo o que passar
15.19
vender o campo a outro homem, nun­ "27.11-1.1
27.27: l.v debaixo da vara, 'o dízimo será santo
ca mais se resgatará. ' 27.28: Lv
ao S f.n h o r .
27.21
21 Porém, havendo o cam p o "saído no ■' 27.29: Nm 11 Não esquadrinhará entre o bom e o
Ano do Jubileu, será santo ao S enhor, 21 ,2 mau, “nem o trocará; mas, se em al­
- 27.31): (In
guma maneira o trocar, o tal c o tro­
c o m o cam p o consagrado; '’a p o sses­ 2X.22: Nm
13.21; 2('r cado serão santos; não serão resgata­
sã o d ele será do sacerdote. 31.5-6.12: Nc
22 E, se santificar ao S enhor o cam po 13.12; Ml ,1.« dos.
■ 27.31: Lv
34 Estes são os mandamentos 'que o
q ue com prou, e não fo r d o cam p o da 27.13
■27.32: Jr S e n h o r ordenou a Moisés, para os fi­
sua 'p ossessão, 33.13; Kz
20.37; Mil 7.14 lhos de Israel, no monte Sinai.
2J então, o sacerdote 'lhe contará a ■ 27.33: Lv
soma da tua avaliação até ao Ano do 27.10
■ 27.34: Lv
Jubileu; e, no mesmo dia, dará a tua 26.46

2 7 .3 0 Á S D Í Z I M A S . O d íz im o é a d é c im a parte (N m 1 8 .2 8 ), para ajudar nas r e fe iç õ e s sa gradas (D t


d o p r o d u to d a terra e d o g a d o , q u e era d a d o ao 1 4 .2 2 -2 7 ) , e para so c o rr e r o s p o b r e s, o s ó r fã o s e
S e n h o r . O d íz im o d e Israel era e n tr e g u e para o a s v iú v a s (D t 1 4 .2 8 -2 9 ; ver o e s tu d o D ÍZ IM O S E
su s te n to d o s le v ita s (N m f 8 .2 í > e d o s s a c e r d o te s O F E R T A S , p. 1 3 7 5 ).

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