Biblia Pentecostal - Levítico
Biblia Pentecostal - Levítico
Biblia Pentecostal - Levítico
Esboço
I. O Caminho para Deus: A Expiação (1.1— 16.34)
A. Através dos Sacrifícios (1.1—7.38)
1 .0 Holocausto (1.1-17)
2. A Oferta de Manjares (2.1-16)
3 .0 Sacrifício Pacífico (3.1-17)
4.A Oferta pelo Pecado Não Intencional (4.1—5.13)
5. A Oferta pela Culpa (5.14—6.7)
6 .0 Holocausto Contínuo e as Ofertas dos Sacerdotes (6.8-23)
7. A Disposição da Vítima na Oferta pelo Pecado, na Oferta pela Culpa, e no
Sacrifício Pacífico (6.24— 7.27)
8. A Oferta Alçada c o Resumo das Ofertas (7.28-38)
B. Através da Intercessão Sacerdotal (8.1— 10.20)
C. Através das Leis da Purificação (11.1— 15.33)
D. Através do Dia Anual da Expiação ( i 6.1 -34)
II. Requisito para o Andar Diante de Deus: a Santidade (17.1—27.34)
A. Santidade Através da Revelação do Sangue (17.1-16)
B. Santidade Através dos Padrões Morais (18.1—22.33)
C. Santidade Através da Adoração Normal (23.1—24.23)
D. Santidade Através das Leis da Reparação, da Obediência e da Consagração
(25.1—27.34)
Autor: Moisés
Tema: Santidade
Data: 1445-1405 a.C.
Considerações Preliminares
Levítico está estreitamente ligado ao livro de Êxodo. Êxodo registra como os israelitas foram
libertos do Egito, receberam a lei de Deus, e construíram o Tabernáculo segundo o modelo
determinado por Deus; termina quando o Santo vem habitar no Tabernáculo recém-construído
(Êx 40.34). Levítico contém as leis que Deus deu a Moisés durante os dois meses entre o
término do Tabernáculo (Êx 40.17) e a partida de Israel do monte Sinai (Nm 10.11). O título
“Levítico” deriva, não da Bíblia hebraica, mas das versões em grego e latim. Esse título po
deria levar alguém a julgar que o livro trata somente do sacerdócio levítico. O caso é diferen
te, pois boa parte do livro relaciona-se com todo o Israel.
Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinqüenta vezes, o livro declara que seu con
teúdo encerra as palavras e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés para Israel, as
quais, Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita. Jesus faz referência a um trecho de Levítico
e o atribui a Moisés (Mc 1.44). O apóstolo Paulo refere-se a um trecho deste livro ao afirmar
“Moisés descreve... dizendo...” (Rm 10.5). Os críticos que atribuem Levítico a um escritor
sacerdotal de época muito posterior, rejeitam a autenticidade do testemunho bíblico (ver a
introdução a Êxodo).
184 LEVÍTICO: INTRODUÇÃO
Propósito
Levítico foi escrito para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu
acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa qie
deve ter o povo escolhido de Deus.
Visão Panorâmica
Dois temas muito importantes sobressaem em Levítico: a expiação e a santidade. (A) Cs
caps. 1— 16 contêm o provimento de Deus para a redenção do pecado e para desfazer a sepi-
ração entre Deus e a humanidade, em conseqüência do pecado. O substantivo“expiação” (ho.
kaphar) ocorre cerca de quarenta e oito vezes em Levítico. O seu significado básico é “co
brir, prover uma cobertura”. Os sacrifícios vicários do AT (1—7) cobriam temporariamente
o pecado, mediante o sangue (cf. Hb 10.4), até o dia em que Jesus Cristo morresse como o
sacrifício perfeito para “tirar o pecado do mundo” (cf. Jo 1.29; Rm 3.25; Hb 10.11,12). Gs
sacerdotes levíticos (8— 10) prenunciam o ministério de mediador de Cristo, enquanto queo
dia anual da expiação (cap. 16) prenuncia a sua crucificação. (B) Os caps. 17—27 apresen
tam uma série de normas práticas, pelas quais Deus chamava o seu povo à pureza e à vica
santa. O mandamento reiterado por Deus é: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus,
sou santo” (19.2; 20.7,26). Os termos hebraicos que significam “santo” ocorrem mais de cem
vezes em Levítico, e, quando aplicados ao ser humano, falam de pureza e de obediência. A
santidade é vista nas cerimônias (cap. 17) e na adoração (23—25), mas principalmente nos
eventos da vida diária (18—22). Levítico termina com uma admoestação por Moisés (cap.
26) e com instruções a respeito de certos votos especiais (cap. 27).
Características Especiais
Quatro características assinalam Levítico. (I) A revelação divina, no sentido da palavra dire
ta da parte de Deus, é mais patente em Levítico do que em qualquer outro livro da Bíblia.
Nada menos que trinta e oito vezes, o livro de Levítico declara expressamente que o Senhor
falou a Moisés. (2) O livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expia
ção vicária. (3) O cap. 16 é o principal da Bíblia no detalhamento do Dia da Expiação. (4)
Levítico ressalta o fato de que o povo de Israel devia cumprir sua vocação sacerdotal, viven
do em pureza moral e espiritual, separado doutras nações e obediente a Deus.
1 falou co m e le da ‘tenda da co n
gregação, dizendo:
12.4-5
■ 1.2: Lv
22.18-19
■' 1.3: Êx 12.5;
cab eça e o redenho, sobre a lenha que
está n o fo g o em cim a d o altar.
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Lv 3.1; 22.20-
21; Dt 15.21;
9 Porém a sua fressura e as suas per
‘Quando algum de vós oferecer ofer Ml 1.14; E f nas lavar-se-ão com água; e o sacer
5.27; Hb 9.14;
ta ao S enhor , oferecereis as vossas IPe 1.19 dote tudo isto queimará sobre o altar;
ofertas de gado, de vacas e de ovelhas.
' 1.4: Êx holocausto é, oferta queimada, •'de
29.10,15,19;
3 Se a sua oferta fo r 'holocausto de Lv 3.2,8,13; cheiro suave ao S enhor .
4.15; H. 14,22;
gado, oferecerá macho “'sem mancha; 16.21 10 E, se a sua oferta/or de gado miú
à porta da tenda da congregação a ofe
' 1.4: Lv do, de ovelhas ou de cabras, para
4.20,26,31,35;
recerá, 2de sua própria vontade, peran 9.7; 16.24; holocausto, oferecerá macho 'sem
22.21,27; Nm
mancha,
te o S enhor . 15.25; 2Cr
15 E o sacerdote a oferecerá sobre o " 1.16: Lv 6.10 8 Então, trarás a oferta de manjares,
" 1.17: Gn
altar, e lhe torcerá o pescoço com a 15.10 que se fará daquilo, ao S enhor; e se
> 1.17: Lv 9.13
sua unha, e a queimará sobre o altar; ■ 2.1: Lv 6.14; apresentará ao sacerdote, o qual a le
9.17; Nm 15.4
e o seu sangue será espremido na pa * 2.2: Lv 2.9;
vará ao altar.
rede do altar; 5.12:6.15; 9 E o sacerdote tomará daquela oferta
24.7; At 10.4
16 e o seu papo com as suas penas ti ■ 2.3: Lv 7.9; de manjares o seu Memorial e a quei
10.12-13
rará e o lançará junto "ao altar, para a ■' 2.3: Êx mará «sobre o altar; oferta queimada
banda do oriente, no lugar da cinza; 29.37; Nm 18.9 é, de cheiro suave ao S enhor.
' 2.4: Êx 29.2
17 e fendê-la-á com as suas asas, p o 10E o que sobejar da oferta de manja
rém não a partirá; "t o sacerdote a res '’será de Arão e de seus filhos; coi
queimará em cima do altar sobre a sa santíssima é, de ofertas queimadas
lenha que está no fogo; holocausto é, ao S enhor.
oferta ‘'queimada, de cheiro suave ao 11 Nenhuma oferta de manjares, que
S enhor. oferecerdes ao S enhor, se fará com
'fermento; porque de nenhum fermen
As ofertas de manjares to, nem de mel algum oferecereis ofer
ta queimada ao S enhor.
E, quando alguma pessoa ofere
2 cer "oferta de manjares ao S e
nhor , a sua oferta será de flor de fari
n Deles, 'oferecereis ao S enhor por
oferta das primícias; porém sobre o
altar não subirão por cheiro suave.
nha; nela, deitará azeite e porá o in
13 E toda a oferta dos teus manjares
censo sobre ela.
salgarás 'com sal; e não deixarás fal
2 E a trará aos filhos de Arão, os sa tar à tua oferta de manjares o sal do
cerdotes, um dos quais tomará dela concerto do teu Deus; em toda '"a tua
um punhado da flor de farinha e do oferta oferecerás sal.
seu azeite com todo o seu incenso; e 14 E, se ofereceres ao S en h or oferta
o sacerdote queimará este memorial de manjares das primícias, oferecerás
sobre o altar; '’oferta queim ada é, de
a oferta de manjares das tuas primícias
cheiro su ave ao S enhor.
de espigas verdes, "tostadas ao fogo,
3 E o que sobejar lda oferta de m anja isto é, do grão trilhado de espigas ver
res será d e A rão e de se u s filh o s; des cheias.
''coisa santíssim a é, de ofertas queim a 15 E sobre ela deitarás azeite °e porás
das ao S en h or. ' 2.!»: Lv 2.2 sobre ela incenso; oferta é de manja
< 2.9: Êx 29.18
4 E , quando ofereceres oferta de m an " 2.10: Lv 2.3 res.
jares, co zid a no forno, será d e b olos 1 2.11: Lv 6.17;'
16Assim, o sacerdote queimará po seu
Mt 16.12; Mc
asm os de flor de farinha, am assados 8.15; Lc 12.1; memorial do seu grão trilhado e do seu
ICo 5.8; G1 5.9
c o m a z e ite , e c o s c o r õ e s a sm o s ' 2.12: Êx azeite, com todo o seu incenso; oferta
funtados co m azeite. 23.29; Lv
23.10-11 queimada é ao S enhor.
s E, se a tua oferta fo r oferta de man ' 2.13: Nm
18.19; Mc
jares, cozida na caçoula, será da flor 9.49; Cl 4.6 Os sacrifícios de paz ou das graças
” 2.13: Ez
de farinha sem fermento, amassada 43.24 E, se a sua oferta fo r “sacrifício
com azeite.
6 Em pedaços a partirás e sobre ela
deitarás azeite; é oferta de manjares.
* 2.14: Lv
22.10,14; 2Rs
4.42
■ 2.15: Lv 2.1
3 ^pacífico, se a oferecer de gado
macho ou fêmea, a oferecerá sem
' 2.16: Lv 2.2 mancha '’diante do S en h or.
■ 3.1: Lv
7 E, se a tua oferta fo r oferta de man 7.11,29; 22.21 2 E porá a sua mão sobre ‘a cabeça da
jares da sertã, far-se-á da flor de fari * 3.1: Lv 1.3
‘ 3.2: Êx
nha com azeite. 29.10; Lv 1.4-5 •* ou de paz ou das graças
OS SACRIFÍCIOS LEVÍTICOS
SACRIFÍCIO ELEMENTOS PROPÓSITO TIPOLOGIA
Holocausto Bode, carneiro, boi, Ato voluntário de Cristo, nosso
(Lv 1; 6.8-13; pombinho (para os adoração; expiação sacrifício perfeito,
8.18-21; 16.24) pobres); totalmente pelos pecados que se entrega
queimado, sem involuntários em voluntariamente (Mt
defeito geral; expressão de 27.35-36: Ef 5.2; Hb
devoção; 7.26; 9.14; 1 Jo 2.6)
compromisso e
completa entrega a
Deus.
Oferta pelo pecado 1. Para o sumo Para expiação de Cristo padeceu “fora
(Lv 4.1— 5.13; 6.4-30; sacerdote e a pecado específico e da porta” (Hb 13.10-
8.14-17; 16.3-22) congregação: um involuntário; 13)
bezerro confissão de
2. Para os líderes: pecado; perdão de
um bode pecado; limpeza da
3. Para qualquer imundícia
pessoa do povo:
uma cabra ou um
cordeiro
4. Para os pobres:
duas rolas ou dois
pombinhos
5. Para os muitos
pobres; a décima
parte de uma efa de
flor de farinha
Quando se apresentava mais de uma classe de oferta (como em Nm 7.16,17), em geral o procedimento
era como se segue: (1) a oferta pelo pecado, (2) o holocausto, (3) a oferta de paz e a oblação (junto
com uma oferta de libação). Esta seqüência dá sentido ao sistema de sacrifícios. Em primeiro lugar,
devia-se resolver o problema do pecado (com a oferta pelo pecado). Em segundo lugar, o adorador
se entregava plenamente a Deus (com o holocausto e a oblação). Em terceiro lugar, estabelecia-se
a paz ou comunhão entre o Senhor, o sacerdote e o adorador.
188 LEVÍTIC0 3 ,4
sua oferta e a degolará diante da por J 3.3: Ex o altar; manjar sé da oferta queimada
29.13,22; Lv
ta da tenda da congregação; e o s fi 4.8-9 ao S enhor .
' 3.5: Êx
lh os de A rão, os sacerdotes, espargi 29.13; Lv 6.12 12 Mas, se a sua oferta fo r uma cabra,
! 3.6: Lv 3.1
rão o san gu e sobre o altar, e m roda. perante o S enhor *a oferecerá.
3 D e p o is, oferecerá do sa crifício pa 13 E porá a sua mão sobre a sua cabe
cífic o a oferta queim ada ao S enhor: a ça e a degolará diante da tenda da
gordura que cobre a fressura e toda a congregação; e os filhos de Arão es
gordura que ''está sobre a fressura. pargirão o seu sangue sobre o altar em
4 Então, am bos o s rins, e a gordura que redor.
está sobre eles e sobre as tripas, e o 14 Depois, oferecerá dela a sua oferta,
redenho que está sobre o fíg ad o com por oferta queimada ao Senhor: a gor
os rins tirará. dura que cobre a fressura e toda a
5 E o s filh o s de Arão “'queimarão isso gordura que está sobre a fressura,
sobre o altar, em cim a do h olocau sto, 15 como também tirará ambos os rins,
que estará sobre a lenha que está no e a gordura que está sobre eles e so
fo g o ; oferta q u eim ad a é, d e ch eiro bre as tripas, e o redenho que está
su ave ao Senhor.
sobre o fígado com os rins.
6 E , se a su a^ oferta/or de gad o m iúdo
16 E o sacerdote queimará isso sobre
por sacrifício p acífico ao S enhor, seja
o altar; manjar é da oferta queimada,
m acho ou fêm ea, sem m ancha a o fe
de cheiro suave. Toda 'a gordura será
recerá.
do S en h or.
7 S e oferecer um cordeiro por sua ofer
17 Estatuto perpétuo Jserá nas vossas
ta, o ferecê-lo -á perante o S enhor .
gerações, em todas as vossas habita
8 E porá a sua m ão sobre a cab eça da
ções: 'nenhuma gordura, nem sangue
sua oferta e a d egolará diante da ten
algum comereis.
da da congregação; e o s filh o s de Arão
espargirão o seu sangue sobre o altar, * 3.11: Lv
em redor. 21.6,8,17,21: O sacrifício pelos erros
22.25; Ez 44.7; dos sacerdotes
9 Então, do sacrifício pacífico ofere Ml 1.7
h 3.12: Lv 1.7
cerá ao Senhor por oferta queimada a Falou mais o S en h o r a Moisés,
sua gordura, a cauda toda, a qual tira
rá do espinhaço, e a gordura que co
' 3.16: Lv
7.23.25; ISm
2.15; 2Cr 7.7
' 3.17: Lv
23.14
4 dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo:
bre a fressura, e toda a gordura que ' 3.17: Gn 9.4; Quando uma “alma pecar por erro con
está sobre a fressura, Lv 3.16;
7.23,26; tra alguns dos mandam entos do
10 como também tirará ambos os rins, 17.10,14; Dt S enhor, acerca do que se não deve
12.16: ISm
e a gordura que está sobre eles e so 14.33; Ez fazer, e fazer contra algum deles;
44.7.15
bre as tripas, e o redenho que está “ 4.2: Lv 3 se o sacerdote ungido ‘pecar para
sobre o fígado com os rins. 5.15,17; Nm escândalo do povo, oferecerá pelo seu
15.22
11 E o sacerdote queim ará iss o sobre h 4.3: Lv 9.2 pecado, que pecou, um novilho sem
(7 .1 1 -1 5 ; 2 2 .2 9 ) ou fazer um v o to ( 7 .1 6 ). (1 ) Para o outro lado, eram punidos com a pena de m orte (Nm
o fertan te, e n v o lv ia um c o m p ro m isso c o m o co n certo 15.30,31; Hb 10.28). Um sacrifício pela culpa, sem e
e c e le b r a v a a paz e a re co n cilia ç ã o entre D e u s e o lhante ao sa crifício p elo pecado, foi provido para quem
adorador. (2 ) E ssa oferta prenuncia a pa z e a co m u co m etesse pecado ou dano p assível d e plena restituição
nhão q u e o cren te tem com D e u s e c o m o s irm ãos na (6.2-6; ver 5 .1 5 nota). O sacrifício p elo pecado era tam
fé , ten do por base a m orte de C risto na cruz (c f. Cl bém necessário à purificação ritual (1 2 .6 -8 ; 14.13-17;
1.20; I Jo 1.3 ). Prenuncia ainda a n o ssa co m u nhão N m 6.11).
plena, quan do todos n os assen tarm os c o m D e u s no ( 1 ) 0 sacrifício pelo pecado prefigura a m orte expiatória
seu rein o (SI 2 2 .2 6 ; L c 14.15; A p 1 9 .6 -1 0 ). d e C risto e o fato de E le tomar sobre si o ca stig o dos
3 .1 7 N E N H U M A G O R D U R A , N E M S A N G U E . E s nossos pecados. A eficá cia da sua morte, porém, fo i in
se s d ois elem entos são im prescindíveis à vida (ver 1 7 .11 finitam ente m ais perfeita d o q ue o sacrifício pelo peca
nota). D aí, representarem a vida da v ítim a o ferecid a em do do AT, p ois que num só ato proveu uma expiação
sacrifício; vida esta que pertencia exclusivam ente a Deus única por todos o s pecados (Is 53; 2 C o 5.2 1 ; E f 1.7;
(cf. v. 16). Hb 9 .1 1 ,1 2 ; ver o estudo O D IA D A EX PIA Ç Ã O , p.
4 .3 P O R E X P IA Ç Ã O D O P E C A D O . D eu s requeria 204. (2 ) N ó s, crentes do NT, precisam os continuam en
o sacrifício p elo pecado com etid o por ignorância, fra te d o sangue d e Cristo para expiar n ossos erros, fraque
queza ou involuntariam ente (v. 2), para que o perdão zas e falhas involuntárias que decorrem da fragilidade
fo ss e concedid o. Pecados deliberados e insolentes, por da natureza humana (SI 19.12). O s pecados oriundos de
LEVÍTICO 4 189
■ 4.4: Lv 1.3-4
m ancha, ao S enhor, por exp iação do ■' 4.5: Lv
contra algum dos mandamentos do
pecado. 16.14; Nm 19.4 S enhor, aquilo que se não deve fazer,
4.7: Lv 5.9;
4 E trará o novilho à porta lda tenda 8.15; 9.9; 16.18 e forem culpados,
' 4.10: Lv 3.3-
da congregação, perante o S enhor, e 5 14 e o pecado em que pecarem for no
porá a sua mão sobre a cabeça do no > 4.11: Êx
tório, então, a congregação oferece
29.14; Nm 19.5
vilho, e degolará o novilho perante o '' 4.12: Lv rá um novilho, por expiação do pe
6.11; Hb 13.11
S enhor. ' 4.13: Lv 5.2- cado, e o trará diante da tenda da
5 Então, o sacerdote ungido tomará do 4,17; Nm
congregação.
15.24; Js7.H
“'sangue do novilho e o trará à tenda 15 E os anciãos da congregação porão
da congregação; yas suas mãos sobre a cabeça do novi
6 e o sacerdote m olhará o seu d ed o no
lho perante o S enhor; e degolar-se-á
san g u e e d a q u ele sa n g u e espargirá
o novilho perante o S enhor.
sete v ezes perante o S enhor, diante do
16 Então, o sacerdote 'ungido trará do
véu do santuário.
sangue do novilho à tenda da con
7 Também porá ‘o sacerdote daquele
sangue sobre as pontas d o altar do gregação.
incenso aromático, perante o S en h or, 17 E o sacerdote molhará o seu dedo
altar que está na tenda da congrega naquele sangue e o espargirá sete ve
ção; e todo o resto do san gu e do n o zes perante o S enhor, diante do véu.
vilho derramará à base d o altar do 18 E daquele sangue porá sobre as
holocausto, que está à porta da tenda pontas do altar, que está perante a
da congregação. face do S enhor , na tenda da congre
s E toda a gordura do novilho da ex gação; e todo o resto do sangue der
piação tirará dele: a gordura que co ramará à base do altar do holocausto,
bre a fressura, e toda a gordura que que está diante da porta da tenda da
está sobre a fressura, congregação.
9 e os dois rins, e a gordura que está 19 E tirará dele toda a sua gordura e
sobre eles, que está sobre as tripas, e queimá-la-á sobre o altar;
o redenho de sobre o fígado, com os 20 e fará a este novilho '"como fez ao
rins, tirará, novilho da expiação; assim lhe fará, e
10 como se tira fdo boi do sacrifício o sacerdote por eles fará propiciação,
pacífico; e o sacerdote a queimará e lhes será perdoado o pecado.
sobre o altar do holocausto. 21 Depois, levará o novilho fora do
11 Mas o couro sdo novilho, e toda a arraial e o queimará como queimou o
sua carne, com a sua cabeça e as suas
primeiro novilho; é expiação do pe
pernas, e as suas entranhas, e o seu
cado da congregação.
esterco,
12 isto é, todo aquele novilho, levará
O sacrifício pelos erros de um
fora do arraial a um lugar limpo, onde
se lança fta cinza, e o queimará com príncipe
fogo sobre a lenha; onde se lança a ' 4.15: Lv 1.4
22 Quando um príncipe pecar, e por
cinza se queimará. ' 4.16: Lv 4.5; erro "fizer contra algum de todos os
Hh 9.12-14
* 4.20: Lv 4.3; mandamentos do S enhor, seu Deus,
O sacrifício pelos erros do povo Nm 15.25; Rm
5.11; Hh 2.17; aquilo que se não deve fazer, e assim
10.10-12; IJo
13 Mas, se toda a congregação de 1.7; 2.2
for culpado;
Israel errar, 'e o negócio for oculto aos " 4.22: Lv 23 ou se o seu "pecado, no qual pecou,
4.2,13
olhos da congregação, e se fizerem, " 4.23: Lv 4.14 lhe for notificado, então, trará por sua
uma atitude rebelde e .deliberada contra D eus e a sua padecim ento de Jesus fo r a da porta (i.e., fora d e Jerusa
Palavra, no entanto, resultarão em ju íz o e morte espiri lém ), a fim de santificar o seu p ovo p o r m e io do seu
tual, a m enos que con fessem os e nos arrependamos de próprio sangue (cf. Jo 19.17,18; Hb 13.10-13). O cris
les mediante, um a fé renovada na expiação efetuada por tão também é conclam ado assim : “S aiam os, pois, a e le
Crislo (Hb 2.3; 10.26,31; 2 Pe 2.20,21). fora do arraial” (i.e., deixando para trás o s prazeres pe
4 .1 2 F O R A D O A R R A IA L . Queim ar o animal ofere cam inosos deste m undo), a fim de buscar u m a cidade
cid o em sacrifício, “fora do arraial” sim bolizava a re celestial e de oferecer sacrifício de louvor e de gratidão
m oção total do pecado. O N T relaciona e sse fato com o a D eus (ver Hb 13.13 nota).
190 LEVÍTICO 4,5
' 4.24: Lv 4.4
oferta um bode tirado de entre as ca < 4.25: Lv 4.30
degolará por expiação do pecado, no
bras, macho sem mancha. ' 4.26: Lv 3.5; lugar onde se degola o holocausto.
4.20; Nm 15.28
24 E porá a su a m ã o '’so b re a c a b e ç a ‘ 4.27: Lv 4.2; 34Depois, o sacerdote com o seu dedo
Nm 15.27
d o b o d e e o d eg o la rá n o lu g ar o n d e ' 4.28: Lv 4.23 tomará do sangue da expiação do pe
se d e g o la o h o lo c a u s to , p era n te a ■ 4.29: Lv cado e o porá sobre as pontas do altar
4.4,24
fa c e do S en h o r; e x p ia ç ã o d o p e c a ‘ 4.31: Lv do holocausto; então, todo o resto do seu
3.3,14
d o é. ' 4.31: Êx sangue derramará na base do altar.
25 D ep ois, o sacerdote ''com o seu dedo 29.18; Lv 1.9; 35 E tirará toda a sua gordura, como
4.26
tomará do sangue da expiação e o porá = 4.32: Lv 4.28 se tira a gordura do cordeiro do sacri
sobre as pontas do altar do holocausto; fício pacífico; e o sacerdote a queima
então, o resto do seu sangue derrama rá “sobre o altar, em cima das ofertas
rá à b ase do altar do holocausto. queimadas do S enhor; assim, o sacer
26 Também queimará rsobre o altar dote por ela fará expiação dos seus
toda a sua gordura como a gordura do pecados, que pecou, e lhe será perdo
sa crifício pacífico; assim, o sacerdo ado o pecado.
te por e le fará expiação do seu peca
do, e este lhe será perdoado. 0 sacrifício pelos pecados ocultos
E, quando alguma pessoa "pecar,
O sacrifício pelos erros
de qualquer pessoa 5 ouvindo uma voz de blasfêmia,
de que/or testemunha, seja que o viu
27 E, se q u a lq u er outra p e s s o a do ou que o soube, se o não denunciar,
’p o v o da terra pecar por erro, fazen d o '’então, levará a sua iniqüidade;
contra alg u m d os m and am en tos do 1 ou quando alguma pessoa ' tocar em
S en h o r aquilo que se não d e v e fazer alguma coisa imunda, seja corpo mor
e assim fo r culpada; to de besta-fera imunda, seja corpo
28 ou se o seu 'pecado, no qual pecou, morto de animal imundo, seja corpo
lhe for notificado, então, trará por sua morto de réptil imundo, ainda que lhe
oferta uma cabra fêmea sem mancha, fosse oculto, contudo, será ele imun
pelo seu pecado que pecou. do e culpado;
29 E porá a sua mão sobre "a cabeça 3 ou quando tocar ''a imundícia dum
da oferta pela expiação do pecado e a homem, seja qual fo r a sua imundí
degolará no lugar do holocausto. cia, com que se faça imundo, e lhe for
30 Depois, o sacerdote com o seu dedo oculto, e o souber depois, será culpa
tomará do seu sangue e o porá sobre do;
as pontas do altar do holocausto; e 4 ou quando alguma pessoa jurar, pro
todo o resto do seu sangue derramará nunciando temerariamente com os
à base do altar. seus lábios, ‘para fazer mal ou para
31E tirará toda a gordura, 'como se tira • 4.35: Lv 3.5; fazer bem, em tudo o que o homem
4.26,31
a gordura do sacrifício pacífico; e o " 5.1: IRs 8.31 pronuncia temerariamente com jura
* 5.1: Lv 5.17;
sacerdote a queimará sobre o altar por 7.18; 17.16.
mento, e lhe for oculto, e o souber
'cheiro suave ao Senhor; e o sacerdo 10.8; 20.17; depois, culpado será numa destas coi
Nm 9.13
te fará propiciação por ela, e lhe será ' 5.2: Lv 5.17; sas.
11.24,28,31.39;
perdoado o pecado. Nm 5 Será, pois, que, culpado sendo numa
32 M as, se pela sua oferta trouxer uma 19,11,13,16 destas coisas, confessará 'aquilo em
5.3: Lv
cordeira par;a expiação do pecado, 12.13,15 que pecou.
' 5.4: Mc 6.23;
:sem mancha a trará. Al 23.12 6 E a sua expiação trará ao S enhor,
33 E porá a sua mão sobre a cabeça da ' 5.5: Lv 26.40; pelo seu pecado que pecou: uma fê
Nm 5.7; Ed
oferta pela expiação do pecado e a 10 . 11-12 mea de gado miúdo, uma cordeira ou
5 .5 C O N F E S S A R Á . C on fessar é reco n h ecer diante 19; M c 1 .5), da oração su p lica n d o perdão (SI 3 8 .1 8 ;
de D eu s o s n o sso s pecad os, i.e ., n o sso s p en sa m en 5 1 . í ) e da hu m ilh a çã o de si m esm o , c o n s c ie n te do
tos, palavras e obras p ecam in osos. D e u s requer a co n ju lg a m en to d iv in o (N e 9.3 3 ; L c 2 3 .4 1 ). V e r L c 15.11-
fissã o do pecado para conceder-nos o perdão (O s 5.15; 2 4 para um ex e m p lo da verdadeira c o n fis s ã o e per
1 Jo 1.9 ). A c o n fissã o sem pre d ev e ser se g u id a do d ão, na história d o filh o pródigo (cf. A t 19 .1 8 ; T g
aband ono d o p ecad o co n fessa d o (Pv 2 8 .1 3 ; Dn 9 .3 - 5 .1 6 ).
LEVÍTICO 5,6 191
uma cab rin h a.p elo pecado; assim , o ' 5.7: Lv 1.14; 15 Quando algum a p essoí cometer
12.8; 14.21
sacerdote por ela fará exp iação do seu * 5.8: Lv 1.15 uma transgressão e pecar "por ignorân
■5.9: Lv
pecado. 4.7,18,30,34 cia nas coisas sagradas do S enhor ,
7 M a s, se a sua m ão não alcançar o J4.26 5.10: Lv 1.14;
então, trará ao S enhor, por expiação,
que bastar para gad o m iúd o, então, 1 5.11: Nm 5.15 '’um carneiro sem mancha do rebanho,
- 5.12: Lv 2.2;
trará, em ex p ia çã o da culpa que c o 4.35 conforme a tua estimação ern siclos de
m eteu, sao S enhor, duas rolas ou d ois ■ 5.13: Lv 4.26 prata, segundo o siclo do santuário,
pom binhos; um para exp iação do p e para expiação da culpa.
cado, e o outro para holocausto. 16Assim, restituirá o que ele tirou das
8 E o s trará ao sacerdote, o qual pri coisas sagradas, e ainda de mais acres
m eiro o ferecerá a q u ele q u e é para centará ''o seu quinto, e o dará ao sa
e x p ia ç ã o d o p eca d o ; e , c o m a su a cerdote; 'assim, o sacerdote, com o
unha, lh e fenderá ha cab eça junto ao carneiro da expiação, fará expiação
p esc o ço , m as não o partirá. por ela, e ser-lhe-á perdoado o peca
9 E do sangue da ex p ia çã o do pecado do.
espargirá sobre a parede do altar, p o
rém 'o que sobejar d a q u ele san gu e O sacrifício pelos pecados de
esprem er-se-á à base do altar; exp ia ignorância
ção do pecado é. 17 E, se alguma pessoa 'pefar e fizer
10 E -d o o u tr o fa rá h o lo c a u s t o contra algum de todos os mandamen
'conform e o costum e; assim , o sacer tos do S enhor o que se nã<> deve fa
dote por ela fará exp iação do seu p e zer, ainda que o não soubesse, contu
cado que pecou, e lhe será perdoado. do, será ela culpada 'e levará a sua
11 Porém , se a sua m ão não alcançar iniqüidade.
duas rolas ou d o is p om binhos, então, 18 E trará ao sacerdote uirt carneiro
aquele que pecou trará p ela sua ofer sem "mancha do rebanho, conforme a
ta a d écim a parte de um efa de flor de tua estimação, para expiação da cul
farinha, para exp iação do pecado; não pa, e o sacerdote "por ela ftrá expia
deitará sobre ela 'azeite, nem lhe porá ção do seu erro em que errou sem sa
em cim a o in cen so, porquanto é e x p i "22.14 5.15: l.v
ber; e lhe será perdoado.
ação do pecado. '■ 5.15: Ed
15 Expiação de culpa é; 'certamente se
io. iy
12 E a trará ao sacerdote, e o sacerdo « 5.16: l.v 6.5; fez culpada ao S enhor.
te dela tomará o seu punho ch eio por 22.14; 27.13.15,27,31;
seu m em orial e a queim ará sobre o Nm 5.7 O sacrifício pelos pecados
' 5.16: l.v 4.26
altar, "‘em cim a das ofertas queim adas ■ 5.17: l.v 4.2 voluntários
■5.17: l.v
do S enhor; exp iação de p ecad o é. j 4.2,13,22,27;
Falou mais o S en h o r a Moisés,
13 A ssim , o sacerdote por "ela fará ex- j 5.1-2.15; SI
19.12; Lc 12.48
piação do seu pecado, que p ecou em j - 5.18: Lv 5.15
1 5.18: Lv 5.16
algum a destas co isa s, e lhe será per ■ 5.1'J:.K(J 10.2
6 dizendo:
2 Quando algum a pessoa pecar, "e
doado; e o resto será do sacerdote, “ 6.2: Êx
transgredir contra o S enho*, e negar
22.7,10: Lv
com o a oferta de manjares. 9 .1 1; Nm 5.(>;
ao seu próximo o que se lhe deu em
At 5.4; Cl 3.9 guarda, ou o que depôs na sua mão,
'• 6.2: Pv
24.28; 2 6 .19 ou o roubo, ou ;,o que retém
O sacrifício pelo sacrilégio •' 6.3: Êx
22.11; Lv
violentamente ao seu próximo;
14 E falou o S enhor a M o isés, d izen - ; 19.12; Dl 22.1- 3 ou que achou 'o perdido, e o negar
3; Jr 7.9; Zc
do: í 5.4 com falso juramento, ou fizer alguma
5 .H F L O R D E F A R IN H A , P A R A E X P IA Ç Ã O D O rolas ou pom binhos, ao invés de cabritos c>u cordeiros.
P E C A D O . O derramamento do sangue no sacrifício Sc fossem tão pobres, ao ponio de não poderem fazer
p elo pecado era importante por tipificar a morte de Je isso, podiam trazer um pouco de farinha fina, e D eus a
sus e o derramamento do seu sangue na cruz, para a aceitaria c o m o sacrifício pelo pecado (cf. “quase” em
expiação dos nossos pecados. M as o que ocorria aos que, Hb 9.2 2 ; ver também Hb 10.1-10). N ote que o sacrifí
por serem tão pobres, não podiam adquirir um cabrito c io de Cristo no Calvário é o único que realm ente pode
ou um cordeiro para o seu sacrifício? D eus requeria que rem over o pecado (H b 10.4,12,14).
e le s, tam bém , confessassem o s seus pecados, trouxes 5 .1 5 P A R A E X P IA Ç Ã O D A C U L P A . O sacrifício
sem um a oferta e buscassem o seu perdão. D aí, Ele es pela culpa era requerido quando alguém , 4 e propósito
tipular que tais pessoas podiam Irazer co m o sacrifício ou não, apoderava-se de propriedade alheia (cf. 5 .1 4 -
192 LEVÍTICO 6
7 .2 0 IM U N D ÍC IA ... E X T IR P A D A . Q uem estiv esse participam da C eia do Senhor indignam ente estão su
cerim onialm enie impuro e neste estado participasse dos jeito s à ira e ju íz o de D eus.
saeri ITcios e oferendas eslava sujeilo a severo julgam ento 7 .3 0 O F E R T A M O V ID A . A "oferta m ovida” era a
divino. Essa regra destinava-se a mostrar ao p ovo quão porção do sacrifício pacífico que pertencia aos sacer
a bom in ável era a p essoa ju lg a r-se estar em retidão dotes. Era m ovida cm direção ao santuário c o m o sinal
diante de D eus, m ediante o concerto, m as que delibera de sua dedicação a I )eus e. a seguir, m ovida em direção
da c conscientem ente se en volvia com o pecado. Ver I ao ofertaiiu* ou sacerdote, indicando que o Senhor ago
Co 1! .2 7 -3 0 , onde Paulo adverte q ue todos aqueles que ra punha a dila oferta à disposição dele.
LEVÍTICO 8 195
9
E aconteceu, ao dia "oitavo, que
bre a gordura e sobre a espádua d irei Moisés chamou a Arão, e a seus
ta. filhos, e aos anciãos de Israel
27 E tudo isso pôs nas mãos ’de Arão e 2 e disse a Arão: Toma ''um bezerro,
nas mãos de seus filhos e os moveu para expiação do pecado, e um car
por oferta de movimento perante o neiro, para holocausto, sem mancha,
S enhor. c iraze-íAv perante o S en h or.
“ Depois, Moisés 'tomou-os das suas 3 Depois, falarás aos filhos de Israel,
mãos e os queimou no altar sobre o dizendo: Tomai um ‘bode, para expi
holocausto; estas foram uma oferta da ação do pecado, e um bezerro e um
consagração, por cheiro suave, oferta cordeiro de um ano, sem mancha, para
queimada ao S knhor. holocausto;
w E tomou Moisés o peito e moveu-o 4 também um boi e um carneiro, por
por oferta "de movimento perante o sacrifício pacífico, para sacrificar pe
S k n h o r ; aquela foi a porção de rante o S enhor, e oferta de manjares,
Moisés, tio carneiro da consagração, ''amassada com azeite; porquanto hoje
como o S iínhor ordenara a Moisés. o S enhor vos aparecerá.
•'* Tomou 'Moisés também do azeite 5 Então, trouxeram o que ordenara
da unção e do sangue que estava so Moisés, diante da tenda da congrega
bre o altar e o espargiu sobre Arão, e ção, e chegou-se toda a congregação
sobre as suas vestes, e sobre os seus ■ 8.33: Ex e se pôs perante o S enhor.
29.311,35; !•>.
filhos, e sobre as vestes de seus filhos 43.25-26
6 E disse Moisés: Esta coisa que o
com ele; e santificou a Arão, e as suas * 8.35: Nm 3.7: S enhor ordenou fareis; ‘e a glória do
9.19; Dl 1[ .1;
vestes, e seus filhos, e as vestes de I Rs 2.3 S enhor vos aparecerá.
- 9.1: E / 4.3,27
seus filhos com ele. * 9.2: Êx 2 9 .1; 7 E disse Moisés a Arão: Chega-te ao
51 E Moisés disse a Arão e a seus fi l.v 4.3; K J4,18 altar 'e faze a tua expiação de pecado
' 9.3: l.v 4.23;
lhos: 'Cozei a carne diante da porta da l-Àl 6.17; 10.19 e o teu holocausto; e faze expiação por
1 9.4: Êx
tenda da congregação e ali a comei 29,43; Lv 2.4; ti e pelo povo; depois, faze a oferta
com o pão que está no cesto da con 9.23 sdo povo e faze expiação por ele,
' 9.6: Êx
sagração, como tenho ordenado, di 24.16; Lv 9.23 como ordenou o S enhor.
' 9.7: l.v 4.3;
zendo: Arão e seus filhos a comerão. Hb 5.3: 7.27: * Então, Arão se chegou ao altar e
32 Mas o zque sobejar da carne e do 9.7
■ 9.7: Lv
degolou o bezerro da expiação que era
pão queimareis com fogo. 4.16.20; H b 5 .l por si mesmo.
9 .8 D E G O L O U O B E Z E R R O . D eus instituiu o sa pecador pudesse ;ipro\im ar-se dE)e, com arrepedimento
crifício de anim ais com o uma ordenança, pela qual o e fé, e d este nm do experim entar o perdão, a salvação e
LEVÍTICO 9,10 197
* 9.9: Lv 4.7;
9 E os filhos de Arão trouxeram-lhe o 8.15
do carneiro, e a cauda, e o que cobre
sangue; he molhou o dedo no sangue 1 9.10: Lv 8.16 a fressura, e os rins, e o redenho do
' 9.10: Lv 4.8
e o pôs sobre as pontas do altar; e o ' 9.11: Lv 4. ]!; fígado.
8.17
resto do sangue derramou à base do - 9.12: Lv 1.5; 20 E puseram a gordura sobre o peito,
altar. 8.19 e ele queimou 'a gordura sobre o al
" 9.13: Lv 8.20
10 Mas a gordura, e 'os rins, e o ■ 9.14: Lv 8.21 tar;
' 9.15: Lv 9.3;
redenho do fígado de expiação do Hb 2.17; 5.3 21 mas o peito e a espádua "direita Arão
pecado queimou sobre o altar, ;como « 9.16: Lv
moveu por oferta de movimento pe
1.3,10
o S enhor ordenara a Moisés. ' 9,17: Êx rante o S en h or, como Moisés tinha
29.38; Lv 2.1-
11 Porém a carne 'e o couro queimou 2; 9.4 ordenado.
com fogo fora do arraial. ’ 9.18: Lv 3.1
22 Depois, Arão levantou as mãos ao
12 Depois, degolou o holocausto, e os povo ’e o abençoou; e desceu, haven
filhos de Arão lhe entregaram o san do feito a expiação do pecado, e o
gue, '"e ele espargiu-o sobre o altar em holocausto, e a oferta pacífica.
redor. 23 Então, entraram Moisés e Arão na
13 Também lhe entregaram "o holo tenda da congregação; depois, saíram
causto nos seus pedaços, com a cabe e abençoaram o povo; e a glória 'do
ça; e queimou-o sobre o altar. S enhor apareceu a todo o povo.
14 E lavou "a fressura e as pernas e as
24 Porque o fogo saiu :de diante do
queimou sobre o holocausto no altar.
S enhor e consumiu o holocausto e a
15Depois, fez chegar a oferta do povo, gordura sobre o altar; o que vendo
e tomou o bode '’da expiação do pe ' 9.2(1: Lv todo o povo, "jubilou e caiu sobre as
cado, que era pelo povo, e o degolou, 3.5,16
■ 9.21: Êx suas faces.
e o preparou por expiação do pecado, 29.24,26; Lv
7.30-34
como o primeiro. 1 9.22: Nm
16 Fez também chegar ''o holocausto e 6.23; Dl 21.5; Nadabe e Abiú morrem diante do
Lc 24.50 S enhor
o preparou segundo o rito. ' 9.23: Lv 9.6;
Nm 14.10;
17E fez chegar a oferta de manjares, e 16.19.42 ”í O ® os Arão, Nadabe
9.24: if. 6.21;
'a sua mão encheu dela, e a queimou IRs 18.38; 2Cr
X U “e Abiú, tomaram cada um o
sobre o altar, além do holocausto da 7 .1; SI 20.3 seu incensário, e puseram neles fogo,
■ 9.24: IRs
manhã. 18.39; 2Cr 7.3; e puseram incenso sobre ele, '’e trou
LU 3.11
18 Depois, degolou o boi e o ’carneiro " 10.1: Lv
xeram fogo estranho perante a face do
em sacrifício pacífico, que era pelo 16.1.12; 22.9; S enhor, o que lhes não ordenara.
Nm 3.3-4;
povo; e os filhos de Arão entregaram- 16.18; 26.61; 2 Então, ‘saiu fo g o de diante do
ICr 24.2
lhe o sangue, que espargiu sobre o ' 10.1: Êx 30.9 S enhor e os consumiu; e morreram
altar, em redor, 1 10.2: Lv
9.24; Nm
perante o S enhor.
19 como também a gordura do boi e 16.35; 2Sm 6.7 3 E disse Moisés a Arão; Isto é o que
a com unhão da parte dE le. ( I ) O sacrifício do animal ofereceu o seu corpo uma única v ez e para sem pre (Hb
era uma lição objetiva indicando o princípio do sacrifí 10. 12).
c io e da expiação vicários. A vida do animal inocente 10.1 F O G O E S T R A N H O . Nadabe e Abiú puseram
era oferecida em lugar do adorador pecam inoso e cul nos seus incensários (i.e., queim ador de incen so) car
pado (ver 1.4 nota). (2) O sacrifício expressava o arre v õ es em brasa de fonte estranha (E x 3 0 .7 -9 ). A lém dis
pendim ento da pessoa e , se constituía tanto em co n fis so, oferecer incen so no altar tinha q ue ser feito e x c lu si
são do pecado, quanto em reconhecim ento da n ecessi vam ente pelo sum o sacerdote (Ex 3 0 .7 -9 ; L v 16.11-13).
dade de purificação e de redenção (1 6 .3 0 -3 4 ; ver 1.2 A lguns intérpretes sugerem q ue Nadabe e A biú fizeram
isso sob o e fe ito de bebida alco ó lica (vv. 9 ,1 0 ).
nota). (3) Q uando um sacrifício era oferecid o com fé e
1 0 .2 S A IU F O G O ... E O S C O N S U M IU . Nadabe a
obediência. D eus se aprazia no ato do adorador e, deste
A biú foram mortos porque, c o m o sacerdotes, rebelaram-
m odo, outorgava ao penitente a graça e o perdão alm e
se contra D eus e sua lei, em atitude de desafio, e assim
jados (4.3,20; 5.1 5 ,1 6 ). (4) O sacrifício provia a expia
profanaram o santuário (v. 3 ). (1 ) Tinham sid o clara
ção “cobrindo” o pecado (ver o estudo O D IA D A E X
m ente proibidos de oferecer “fo g o estranho” diante do
PIA Ç Ã O , p. 209). (5) Note que, sob a perspectiva do
Senhor (v er a nota anterior; c f. Ê x 3 0 .9 ,1 0 ). A g in d o
NT, o s sacrifícios de anim ais eram im perfeitos por não assim , e le s que deveriam ensinar a lei de D eu s, nega
poderem levar o s adoradores à m aturidade na fé e à ram -se a levar a sério o s seus m andam entos. Declara
o b ed iên cia, que hoje estã o d isp o n ív e is ao crente do vam -se m inistros santos de D eu s e, no entanto, estavam
n o v o concerto (Hb 10.1-4). A ordenança do sacrifício servindo aos seus próprios interesses, sem qualquer te
era um prenúncio ou sum ário prelim inar do “único sa m or de D eus em suas vidas. (2) E sses d ois hom ens eram
crifício p elos pecados", efetuado quando Jesus Cristo líderes d o p o v o de D eus. Quando o s m inistros de D eus
198 LEVÍTICO 10
■' 10.3: Ex
o S enhor falou, dizendo: Serei santi 19.22; 29.43;
restan te das o ferta s q u eim a d a s ao
ficado naqueles que se ‘'ch egu em a L v 2 l.fi,17,21; S enhor , e co m ei-a sem leved u ra ju n
E / 20.41;
m im e serei glorificado diante de todo 28.22: J.s 49.3: to ao altar, p orq u an to u m a "coisa
Jo 13.31-32;
o povo. Porém Arão 'calou-se. 14.13: 2Ts 1.10
san tíssim a é.
4 E M oisés chamou a M isael e a - 10.3: SI 39.9 13 Portanto, o comereis no lugar san
' 10.4: Êx
Elzafã, filhos de Uziel, 'tio de Arão, e 6.18,22; Nm to; porque isto é a tua porção e a por
3.19,30
disse-lhes: Chegai, tirai vossos irmãos - 10.4: Le ção de teus filhos, das ofertas queima
de diante do santuário, *para fora do 10; «.2 7.12; Al 5.6.9- das ao S enhor; ''porque assim me foi
arraial. " 10.6: fex ordenado.
35.5; Lv 13.45;
5 Então, chegaram e levaram-nos nas 21.1.10; Nm 14Também o peito da oferta do movi
16.22.46; Js mento e a espádua da oferta alçada
suas túnicas para fora do arraial, como 7.1; 22.18.20;
Moisés tinha dito. 2Sm 24.!; li/. comereis em lugar limpo, tu, e teus
24.16-17
6 E Moisés disse a Arão e a seus fi ' 10.7; Kx filhos, "e tuas filhas contigo; porque
28.41; l.v 8,30;
lhos Eleazar e Itamar: Não desco 2 1 . 1 2 foram dados por tua porção e por por
brireis ''as vossas cabeças, nem 44.21; 10.9: ¥./. ção de teus filhos, dos sacrifícios pa
l.c 1.15;
rasgareis vossas vestes, para que não ITm 3.3; Tl 1.7 cíficos dos filhos de Israel.
' 10.10: Lv
morrais, nem venha grande indigna 11.47; 20.25; Jr 15A espádua da oferta alçada re o p ei
ção sobre toda a congregação; mas 22.26; 15.19; K* to da oferta d o m o v im e n to trarão
44.23
vossos irmãos, toda a casa de Israel, 10.11: Dl com as ofertas qu eim ad as de gordu
2-1.8; Nc 8.2,8-
lamentem este incêndio que o S enhor 9.13; Ml 2.7 ra, para m over por oferta de m o v i
10.12: Kx m ento perante o S enhor ; o que será
acendeu. 29.2; l.v 6.16
7 Nem saireis da porta da tenda da por estatuto perpétuo, para ti e para
congregação, para que não 'morrais; teus filh o s co n tig o , c o m o o S iínhor
porque está sobre vós o azeite da un tem ordenado.
ção do S en h or. E fizeram conforme a “ E Moisés diligentemente buscou o
palavra de Moisés. bode *da expiação, e eis que já era
8 E falou o S enhor a Arão, dizendo: queimado; portanto, indignou-se
9 Vinho ou bebida forte tu e teus fi grandemente contra Eleazar e contra
lhos 'contigo não bebereis, quando Itamar, os filhos que de Arão ficaram,
entrardes na tenda da congregação, dizendo:
para que não morrais; estatuto per 17 Por que não comestes 'a oferta pela
pétuo será isso entre as vossas gera expiação do pecado no lugar santo?
ções,
10.12: Lv
21.22
P ois uma coisa santíssim a c e o
’ 10.13: Lv S iín h o r a deu a vós, para que levásseis
1,1para fazer diferença 'entre o santo e 2.3; 6.16
o profano e entre o imundo e o limpo 10.14: Êx a iniqüidade da congregação, para fa
29.24.26-27;
11 e para ensinar “aos filhos de Israel Lv 7.31.34; zer expiação por eles diante do Se-
Nm 18.11 NHOR.
todos os estatutos que o S enhor lhes 10.15: Lv
tem falado pela mão de Moisés. 7.29-30.34 11 Eis que não se trouxe o "seu sangue
10.16: Lv
9.3,15
para dentro do santuário; certamente
' 10.17: l.v havíeis de comê-la no santuário, como
A lei acerca das coisas santas 6.26
eu ’tinha ordenado.
10.18: Lv
6.30
12 E disse Moisés a Arão, e a Eleazar, 10.18: Lv 19 Então, disse Arão a Moisés: Eis que
e a Itamar, seus filhos que lhe fica 6.26 hoje meus filh o s 'ofereceram a sua
1 10.19: Lv
ram: "Tomai a oferta de manjares, 9.8,12 oferta pela expiação de pecado e o seu
o s te n s iv a m e n t e c o m e te m p e c a d o , i s s o a tin g e sa cerd o tes no desem p en h o de se u s d e v e r es r e lig io
grandem ente a ex c elsa dignidade de D eu s c o seu pro s o s . (1 ) E sp era v a -se d e le s que fo ssem v a so s santos
pósito redentor na lerra. Tais d elitos profanam a Igreja diante de D e u s e das p e sso a s, às quais d eviam s o le
c a totalidade d o p ovo de D eus c desonram o nom e do n em en te ensin ar o ca m in h o de D eu s (vv. 10,11; ver
Senhor. Por e ssa razão, a B íblia ensin a que som ente E f 5 .1 8 n otas). (2 ) A v io la ç ã o d este p receito da abs
aqueles que levam uma vida cristã de perseverança na tin ên cia era tão g ra v e q u e acarretava a p e n a d e m or
fidelidade a Deus c à sua Palavra podem ser escolh id os te. A liç ã o é clara — D eu s considerava qualquer quan
c o m o dirigentes d o p o v o de D eu s (ver I Tm 3.1 -7 ; ver tidad e de beb id a em briagante in co m p a tív el com seus
o estud o Q UALIFICAÇ Õ ES M O R A IS D O PASTOR, e l e v a d o s p a d r õ e s d e p ie d a d e , e c o m o s á b io
p. 1867). d iscern im en to , e sen sib ilid a d e para co m a liderança
1 0 .9 V I N H O ... N Ã O B E B E R E I S . A a b stin ên cia do d o E sp írito Santo (v er P v 2 3 .2 9 -3 5 ; I Tm 3 .3 nota;
v in h o em b riagante era um a e x ig ê n c ia para to d o s os Tt 2 .2 nota).
LEVÍTICO 10,11 199
■■10.19: Jr
holocausto perante o S enhor , e tais 6.20; 14.12; Os
se comerão, serão abominação: a
coisas me sucederam; se eu hoje ti 9.4; Ml 1.10,13 águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
■ 11.2: Dt 14.4;
vesse comido a oferta pela expiação At 10.12,14 14 e o milhano, e o abutre segundo a
‘ 11.8: Is
do pecado, ;seria, pois, aceito aos 52.11 ; 63.3,17; sua espécie,
olh os do S enhor? 65.4; Mt 15 todo corvo segundo a sua espécie,
15,11,20; Mc
20E Moisés, ouvindo isto, Arão foi 7.2,15,18; At 16 e o avestruz, e o mocho, e o cuco, e
10.14-15;
aceito aos seus olhos. 15.29; Rm o gavião segundo a sua espécie,
14.14,17; ICo
8.8; Cl 2,16,21;
17 e o bufo, e o corvo-marinho, e a
Os animais que se devem comer HbO.iO coruja,
1 11.9: Dt 14.9
e os que se não devem comer ■' 11.10: Lv 18 e a gralha, e o cisne, e o pelicano,
7,18; Dt 14.3
E falou o S enhor a Moisés e 19e a cegonha, e a garça segundo a sua
U a Arão, d izendo-lhes:
2 Falai aos filhos de Israel, dizendo:
' 11.13: Dt
14.12 espécie, e a poupa, e o morcego.
2,1 Todo réptil que voa, que anda sobre
"Estes são os animais que comereis de quatro pés, será para vós uma abomi
todos os animais que há sobre a terra: nação.
3 tudo o que tem unhas fendidas, e a 21 Mas isto comereis de todo o réptil
fenda das unhas se divide em duas, e que voa, que anda sobre quatro pés: o
remói, entre os anim ais, aquilo que tiver pernas sobre os seus pés,
comereis. para saltar com elas sobre a terra.
4 Destes, porém, não comereis: dos 22 Deles comereis estes: a locusta
que remoem ou dos que têm unhas ■'segundo a sua espécie, e o gafanhoto
fendidas: o camelo, que remói, mas devorador segundò a sua espécie, e o
não tem unhas fendidas; este vos será grilo segundo a sua espécie, e o gafa
imundo; nhoto segundo a sua espécie.
3 o coelho, porque remói, mas não tem 23 E todo réptil que voa, que tem qua
as unhas fendidas; este vos será imun tro pés, será para vós uma abomina
do; ção.
6 a lebre, porque remói, mas não tem as 24 E por estes sereis imundos: qualquer
unhas fendidas; esta vos será imunda. que tocar o seu cadáver imundo será
7 Também o porco, porque tem unhas até à tarde.
fendidas, e a fenda das unhas se divi 25 Qualquer que levar os seus cadáve
de em duas, mas não remói; este vos res 'lavará as suas vestes e será imun
será imundo; do até à tarde.
8 da sua carne não comereis, nem 26 Todo animal que tem unhas fendi
tocareis no seu cadáver. '’Estes vos das, mas a fenda não se divide em
serão imundos. duas e que não remói vos será por
9 Isto comereis ‘de tudo o que há nas imundo; qualquer que tocar neles será
águas: tudo o que tem barbatanas e imundo.
escamas nas águas, nos mares e nos 27 E tudo o que anda sobre as suas
rios; aquilo comereis. patas, isto é, todo animal que anda a
10 Mas tudo o que não tem barbatanas quatro pés, vos será por imundo; qual
nem escamas, nos mares e nos rios, quer que tocar no seu cadáver será
todo réptil das águas e toda 7alma vi imundo até à tarde.
vente que há nas águas, estes serão 28 E o que levar o seu cadáver lavará
para vós ''abominação. as suas vestes e será imundo até à tar
11 Ser-vos-ão, pois, por abominação; de; eles vos serão por imundos.
da sua carne não com ereis e 29 Estes também vos serão por imun
abominareis o seu cadáver. dos entre os répteis que se arrastam
12 Tudo o que não tem barbatanas ou sobre a terra: a doninha, e o rato, *e o
escamas, nas águas, será para vós ’ 11.22: Mt 3.4;
cágado segundo a sua espécie,
abominação. Mc 1.6 30 e o ouriço cacheiro, e o lagarto, e a
« 11.25: Lv
13 E, ‘das aves, estas abominareis; não 14.8; 15.5; Nm lagartixa, e a lesma, e a toupeira.
19.10.22; 31.24
‘ 11.29: Is
31 Estes vos serão por imundos entre
7 ou cria tura vivente 66.17 todo o réptil; qualquer que os tocar,
200 LEVÍTICO 11,12
■ 15.33: Lv
terá ceroulas de linho sobre a sua car
paração. 15.19.24-25 ne, e cingir-se-á com um cinto de li
27 E qualquer que as tocar será imun ' 16.1: Lv
10.1-2 nho, e se cobrirá com uma mitra de
do; portanto, lavará as suas vestes, e * 16.2: Hb
linho: estas são vestes santas; por isso,
se banhará com água, e será imundo 10.19 16.2: Èx banhará a sua carne na água e ras ves
até à tarde. 25.22; 40.34:
lRsH.10-12
28 Porém, quando for "limpa do seu ' 16.3: Lv 4.3; tirá.
fluxo, então, se contarão sete dias, e Hb 9.7.12,24- 5 E da "congregação dos filhos de Is
25
depois será limpa. ' 16.4: Êx rael tomará dois bodes para expiação
28.39.42-43: do pecado e um carneiro para holo
29 E, ao o ita v o dia, tom ará duas rolas Lv 6.10; Ez
ou d o is pom binhos e o s trará ao sa 44.17-18 causto.
' 16.4: Êx
cerdote, à porta da tenda da con gre 30.20; Lv 8.6-7 6 Depois, Arão oferecerá o novilho da
« 16.5: Lv
gação. 4.14; Nm ‘oferta pela expiação, que será para
2 9 .ll:2 C r ele; e fará expiação por si e pela sua
30 E n tão, o sa cerd o te o ferecerá um 29.21: Ed 6.17;
para ex p ia çã o do p ecad o e o outro, Ez 45.22-23 casa.
* 16.6: Lv 9.7;
para h olocau sto; e o sacerd ote fará Hb 7.27-28; 9.7 7 Também tomará ambos os bodes e
1 6 .1 - 3 4 O D I A D A E X P I A Ç Ã O . E s te c a p ítu - p r o c e s s o d a e x p ia ç ã o p r e fig u r a J e s u s C r is to e o
lo in t e ir o d e s c r e v e o D i a d a E x p ia ç ã o . P ara um a n o v o c o n c e r t o , v e r o e s tu d o O D I A D A E X P I A
a n á lis e d e s s e im p o r ta n te d ia j u d a ic o e c o m o o Ç Ã O , p. 209.
208 LEVÍTICO 16
I 16.10: IJa 2.2 que mora com íles no meio das suas
os porá perante o S enhor, à porta da ‘ 16.12: l.v
tenda da con gregação. 10.1; Nm imundícias.
16. J8,46; Ap
8 E Arão lançará sortes sobre os dois 8.5 17 E nenhum hemem ‘estará na tenda
' 16.12: Êx
bodes: uma sorte pelo S enhor e a ou 30.34
da congregação, quando ele entrar a
tra sorte pelo bode emissário. II 16.13: Kx fazer propiciação no santuário, até que
30.1,7-8; Nm
9 Então, A rão fará ch eg a r o b o d e s o 16.7,18,46; Ap ele saia; assim, fará expiação por si
8.3-4
bre o qual ca ir a sorte p e lo S enhor ' 16.13: Kx
mesmo, e pela sua casa, e por toda a
e o o fercccrá para e x p ia ç ã o d o p e
25.21 congregação de Israel.
16.14: Lv
cad o. 1.5-6; Hb 18 Então, sairá ao altar, que está pe
«>.13.25; 10.4 rante o S knhor. e 'fará expiação por
Mas o bode sobre que cair a sorte para ' 16.15: Hb
2.17; 5.2; ele; e tomará do sangue do novilho e
ser bode emissário apresentar-se-á vivo *>.7.28
* 16.15: l.v do sangue do fcode e o porá sobre as
perante o S knhor, para Fazer expiação 16.2; III) 6.19;
‘>.3.7.12
pontas do altar ao redor.
'com eie, para cnviá-lo ao deserto 1 16.16: lix 19 E daquele síngue espargirá sobre
como bode emissário. 29.36; !•/
ele com o seu dedo sete vezes, e o
45.18; Hb 9.22-
23
"purificará das imundícias dos filhos
O sacrifício pelo próprio sumo de Israel, e o santificará.
sacerdote 20 Havendo, p<>is, acabado de expiar
11 E Arão fará chegar o novilho da o santuário, 'e a tenda da congrega
oferta pela expiação, que será para ção, e o aliar, então, fará chegar o bode
ele, e íará expiação por si e pela sua vivo.
casa; e degolará o novilho da oferta 21 E Alão porá ambas as mãos sobre a
pela expiação, que é para ele. cabeça do bode vivo e sobre ele con
fessará todas aí iniqiiidades dos filhos
12Tomará também 'o incensário cheio
de Israel e ioda* as suas transgressões,
de brasas de fogo do aliar, de diante
'segundo iodos os seus pecados; e os
do S enhor, e os seus punhos 'cheios
porá sobre a cabeça do bode e enviá-
dc incenso aromático moído e o me
lo-á ao deserto, pela mão de um ho
terá dentro do véu.
mem designado para isso.
IJ K porá '"o incenso sobre o fogo, pe 22 Assim, aquele bode "levará sobre si
rante o S hniior, e a nuvem do incenso todas as iniqiiidades deles à terra so
cobrirá o propiciatório, que está so litária; e o hortiem enviará o bode ao
bre o "Testemunho, para que não mor deserto.
ra. 23 Depois, Arão virá à tenda da con
14 K tomará do sangue "do novilho e, gregação, e despirá "as vestes de linho,
com o seu dedo, espargirá sobre a face que havia vestido quando entrara no
do propiciatório, para a banda do ori santuário, e ali as deixará.
ente; e perante o propiciatório espar 24 E banhará a sua carne em água no
girá sele vezes do sangue com o seu lugar santo e vestirá as suas vestes;
dedo. então, sairá, e preparará ho seu holo
• 16.17: lix
34.3; l.c 1.10
causto e o holocausto do povo, e fará
O sacrifício pelo povo ' 16.18: íix expiação por si e pelo povo.
30.10; l.v
4 .7 .IX; Hb 25 Também qiJeimará a gordura da
15 Depois, degolará o ''bode da oferta ().22.2K
oferta pela expiação do pecado sobre
“ 16.19: K/
pela expiação, que será para o povo, 43.20 ‘o altar.
e irará o seu sangue para dentro do • 16.20: l.v
26 E aquele qiie tiver levado o bode
16.16; H/. 45.20
''véu; e fará com o seu sangue como ’ 16.21: Is53.fi
(que era bodê emissário) lavará as
16.22: Is
fez com o sangue do novilho, e o es 53.11-12; Jo suas vestes e banhará a sua ''carne em
pargirá sobre o propiciatório e peran 1.29: Hb 9.28;
água; e, depois, entrará no arraial.
I Pc 2.24
te a face do propiciatório. “ 16.23: Ez 27 Mas 'o novilho e o bode da oferta
42.14; 44.19
16 Assim, fará expiação rpelo santuá • 16.24: Lv 3.5 pela expiação do pecado, cujo sangue
' 16.25: Lv
rio por causa das imundícias dos fi 4.10 foi ira/ido para fazer expiação no san-
lhos de Israel e das suas transgressões, J 16.26: Lv luái io. serão levados fora do arraial;
15.5
segundo todos os seus pecados; e, as ' 16.27: Lv poivm as suas peles, a sua carne, e o
4,12.21:6.30;
sim, fará para a tenda da congregação, Hb 13.11 seii i-skTco queimarão com fogo.
LEVÍTICO 16 209
O d ia d a e x p ia ç ã o
estudo O D IA D A EX PIA Ç Ã O , p. 204 ). E sse princípio errado. Nunca d ev em o s conform ar-nos co m a so cied a
da expiação vicária através do sangue alheio ajuda-nos de cm m eio à qual viv em o s, nem aceitar a sua maneira
a com preender a importância do sangue de C risto para dc proceder. D eus deve scr a fonte ex clu siv a e padrão
obterm os a nossa salvação sob o novo concerto. Q uan único dc toda conduta moral e espiritual do ser humano
d o Jesus C risto derramou o seu sangue na cruz, E le deu (v er o estu d o A S E P A R A Ç Ã O E S P IR IT U A L DO
sua vida em substituição à vida do pecador (Rm 5 . 1). CR EN TE, p. 1779).
V isto que a vida de Jesus estava isenta de pecado, sen 18.6 D E S C O B R IR A S U A N U D E Z . Esta expressão
do perfeita diante d e D eus, seu sangue é d e valor infini traduz literalm ente uma frase hebraica do m esm o teor.
to e resulta em perfeita salvação para todos aqueles que “D escobrir a sua nudez”, abrange indo o que se refere à
o aceitam e o seguem (cf. Cl 1.14; Hb 9 .1 3 ,1 4 ; Jo 1.7; práticas sexuais impuras e ihcilas. Isso inclui práticas
A p 7.14). aproxim adas do ato sexual consum ado. Qualquer tipo
18 .3 N E M A N D A R E IS N O S S E U S E S T A T U T O S. de prática sexual que ivsulLi rm descobrir, expor, ou
O p ovo de D eu s sem pre é tentado a aceitar as práticas e ver a nudez de alguém qm* nao seja seu legítim o cônju
o s padrões de m oralidade da sociedade aonde convivein. ge, v io la as fronteiras <1.« pm v/a e com ete pecado gra
Por isso , D eus ordena a seu povo que faça da sua Pala v e d ia n te d e l> » n \ ( v n o e s tu d o P A D R Õ E S D E
vra o único padrão de discernim ento entre o certo e o M O R A L ID A D I-SI XHAI-, p. 1921).
LEVÍTICO 18,19 213
18.21 P A S S A R P E L O F O G O . Os cananeus sacrifica sem elh a n te a E le, por isso Ele o con cla m a a m a n ifes
vam criancinhas aos seus deuses com o parte de sua re tar e expressar sua natureza divina pela separação dos
ligião herética. Essa prática d clestável foi rigorosamente co stu m es ím pios dos p o v o s em derredor e p elo servi
proibida por D eus (cf. 20.2-5; Jr 32.35). H oje, a prática ç o a E le em am or e retidão (ver 11.44 nota). E sse
de matar criancinhas ainda por nascer, por conveniên ch am ad o à sa n tid a d e, D e u s o fez prim eiram ente a
cia ou com o uma forma de controle de natalidade, é um A d ão e Eva, criados à sua im a g em , a fim de refletir o
pecado igualmente dejestável e uma abom inação a Deus. seu caráter (Gn 1.2 6 ). Toda gera çã o de cren tes d ev e
18 .22 A B O M IN A Ç Ã O É . A to sexual com alguém do co n sistir de “ im itadores de D eu s” (E f 5 .1 ) e, “ Santos
m esm o sex o (i.e, sodom ia, ver Gn 19.5 nota) é “abom i sereis, porque eu, o Senhor, v o s s o D e u s, sou santo”
nação” ao Senhor. Isto é, tal ato é sobretudo detestável (c f. M t 5 .4 8 ; Rm 1 2 .1 ,2: ver o s estu d o s A S A N
e repulsivo a D eus (ver Rm 1.27 nota). T IFIC A Ç Ã O , p. 1937, e A SE PA R A Ç Ã O E SPIR IT U
19 .2 S A N T O S S E R E I S . O p o v o de D eu s p recisa ser A L D O C R E N T E , p. 1779).
214 LEVÍTICO 19
na realidade, en volven d o-se com Satanás e os dem ôni vem os. Je su s d e sta c a a n/CMna Cü' sa n a Parábola do bom
os (20.6; Dt ) 8 .l ( ) ,l l ) . sam aritan o (l.c 10.25-37>• 0 Pró Pn 0 D eus a m av a 0 seu
1 9 .3 4 A M Á -L O -E I S C O M O A V Ó S M E S M O S . p o v o q u a n d o e ra m estrainge iro s - e reí!u er <iuo fa «am os
Am ar o próxim o inclui amar o s estranhos (os forastei o m esm o . D eus q u e r a b e n 50 a r to d as as n a?0 es d o m u n -
ros e residentes estrangeiros) que vêm morar onde vi- d o (G n 12.3; Jo 3.6).
216 LEVÍTICO 20,21
21.1 O S S A C E R D O T E S . O c a p .2 l Irala das qualiil- aq u eles que v iv em um a vida santa e «via sejam seus
ca ções e dos altos padrões para aqueles que serviriam e s c o lh id o s para cuidar d o seu p o v o ( I Tm 3 .1 -7 ; ver
co m o m inistros do p ovo de D eus. D eviam ser exem plos 4 .1 2 nota).
de vida santa, lanlo nos seus deveres cerim oniais quan 2 1 .7 N Ã O T O M A R Ã O M U M IIIR P R O ST IT U T A .
to ao seu caráter p essoal e seus aios; daí. D eu s requerer Os sacerdotes eram proibidos dr -.<• rasarem com m u
deles um padrão m ais elevado do que o que Ele exigia lheres de passado imoral, ou di\<m iadas; deviam ca
de um sim ples m embro do seu povo. sar-se som enle com virgeu-. «>n • om viúvas de outros
2 1 .6 S A N T O S S E R Ã O A S E U D E U S . O s sa cerd o sacerdotes (cf. vv. 13-15; 1 / II ’» Deus revelou atra
tes d eviam separar-se de todos o s co stu m e s ím p io s e vés d essa íei q u e os i nim-.n»»-. .eu p ovo devem ser
ter uma vida irrepreensível, conform ada à v on iad e de exem plo também quam o . I. \ado>. propósitos para
D e u s. U m padrão inferior a e ste . “ profanaria o nom e o casam ento e a fanuli.i i ; . . i i i <• uma e x ig ên cia d iv i
d o seu D eus" ( “profanar" s ig n ific a infam ar o nom e na que o hom em ................. nn.l.-lo de fidelidade à sua
do S enhor e d e sp o já -lo da sua santidad e). O p rin cí esp o sa e fam ília. au(< <t. . ■ .M o/hido pastor de uma
p io da santidade no m inistério, continu a n o n o v o c o n con gregação (v n <. . m .i.. u | ALIFICAÇÕES M O
c erto, um a v e z que a vontade de D e u s é que som ente RA IS DO MAS l< M-* |. ! <./>
LEVÍTICO 21,22 217
' 21.8: Lv
para ti, p o is eu, o S enhor ‘que vos 20.7-8
21 Nenhum homem da semente de
santifica, sou santo. ' 21.9: Gn Arão, o sacerdote, em quem houver
38.24
9 E, quando a filha 'de um sacerdote ■21.10: Ê* alguma deformidade, se chegará "para
28.2; 29.29-30:
se prostituir, profana a seu pai; com Lv 8.12; 10.6;
oferecer as ofertas queimadas do
fogo será queimada. l().32; Nm S enhor; falta nele há; não se chegará
35.25
1(1 E o sumo sacerdote entre seus ir *21.11:1.v para oferecer o pão do seu Deus.
21.1-2; Nm
mãos, "sobre cuja cabeça foi derrama 19.14 22 O pão "do seu Deus, Mdas santida
do o azeite da unção e que for sagra 121.12: l.v des de santidades e das coisas santas,
8.12,30; 10.7
do para vestir as vestes, não descobri ' 21.13: l.v poderá comer.
21.7; Hz 44.22
rá a cabeça nem rasgará as suas ves ' 21.15: l.v 23 Porém até ao véu não entrará, nem
tes. 21 .8
- 21.2(1: Dl
se chegará ao altar, porquanto falta há
" E não se chegará ''a cadáver algum, 23.1 nele, ''para que não profane os meus
nem por causa de seu pai, nem por sua santuários; porque eu sou o S en h or
mãe, se contaminará; que os santifico.
12 nem sairá 'do santuário, para que 24 E Moisés falou isso a Arão, e a seus
não profane o santuário do seu filhos, e a todos os filhos de Israel.
Deus, pois a coroa do azeite da un
ção do seu Deus está sobre clc. Eu A lei acerca de comer coisas santas
sou o S hniior. D epois, falou o S knhor a
E ele tomará uma mulher na 'sua Æ d À d Moisés, dizendo:
virgindade. 2 Dize a Arão e a seus filhos que se
14 Viúva, ou repudiada, ou desonrada, apartem "das coisas santas dos filhos
ou prostituta, estas não tomará, mas de Israel, que a mim me santificam,
virgem dos seus povos tomará por para que não profanem W5o nome da
mulher. minha santidade. Eu sou o S knhor.
15 E não profanará a sua sem en te en 3 Dize-lhcs: Todo homem, que entre
tre os seus povos; porque eu sou 'o as vossas gerações, de toda a vossa
S hniior que o s santifico. semente, se chegar às coisas santas
16 Falou mais o S hnhok a Moisés, di que os filhos de Israel santificam ao
zendo: S h n iio r , tendo sobre si a sua
17 Fala a Arão, dizendo: Ninguém da 'imundícia, aquela alma será extirpa
tua semente, nas suas gerações, em da de diante da minha face. Eu sou o
quem houver alguma falta, se chega Shniior.
■ 2 1 .2 1 ; l.v
rá a oferecer o pão do seu Deus. 2l.<i 4 Ninguém da semente de Arão que for
" 21.2 2 :l.v
IS Pois nenhum homem em quem hou 2.3.1(1; 6.17,29; leproso ou tiver ''fluxo comerá das
ver alguma deformidade se chegará: 7.1; 24.9; Nm coisas santas, até que seja limpo;
18.9
como homem cego, ou coxo, ou de " 21.23: Lv como também o que tocar alguma
21 .12
nariz chato, ou de membros demasia ” 22.2: Nm 6.3 coisa imunda de cadáver ou aquele de
* 22.2: fix que sair a semente da cópula;
damente compridos, 28.33; Lv
19 ou homem que tiver o pé quebrado, 18.21; Nm 5 ou qualquer que tocar a algum rép
18.32; 1)1 15.19
ou quebrada a mão, ■ 22.3: l.v 7.20 til, ‘'pelo que se fez imundo, ou a al-
■' 22.4: Lv
211 ou corcovado, ou anão, ou que ti 14.2;
15.2,13,16; Nm
ver belida no olho, ou sarna, ou 19.11,22
iinpigens, '"ou que tiver testículo que ' 22,5: Lv
11.24,43-44; N hh. tunto do santíssimo com o do santo comcrú
brado. 15.7,19 ls <nt o meu santo nome
21.17 EM QUEM HOUVER ALGUMA FALTA. feito s, nào perdia o direito de participar do pão de
D e fe ito s fís ic o s d esq u alificavam o s d escen d en tes de D e u s (v. 2 2 ), i.e ., a plena sa lv a çã o vinda p elo c o n
Arão para servirem c om o sacerdotes c oferecerem sa certo de D eu s. (2 ) A e x ig ê n c ia divina de um corpo
cr ifíc io s em favor do p ovo (vv. 17-23). (1 ) O requi perfeito no sa cerd ó cio le v íiic o prefigurava a perfei
sito do corpo fís ic o integral do sacerdote, falava do ção m oral dc C risto (Hb 9 .1 3 ,1 4 ) e aponta para as
p r o p ó sito d iv in o , no se n tid o do sa c er d o te ser um q u a lifica ç õ e s espiritu ais requeridas por D eu s para os
e x e m p lo v iv o da vida total do m inistro a serv iço do m inistros do NT. Todo a q u ele que serve no m in isté
Senhor. O sacerdote tendo um corpo sem d e feito s e rio d ev e ser inculpável e irrepreensível (v er 1 Tm
ria m ais e fic a z no se rv iç o de D eu s. Todavia, quem 3 .2 nota; ver o estu d o Q U A L IF IC A Ç Õ E S M O R A IS
não pu d esse servir co m o m inistro d ev id o a tais de DO PA STO R, p. 1867).
218 LEVÍTICO 22
Lv 15.5;
gum homem, pelo que se fez imundo, 'Hl)22.6: 10.22
d os estra n g eiro s em Israel, oferecer
segundo toda a sua imundícia. > 22.7: Lv a sua o ferta , quer d os se u s v o to s,
21.22; Nm
6 O homem que o tocar será imundo 18.11,13 q u er d as su a s o ferta s v o lu n tá ria s,
até à tarde e não comerá das coisas ‘22.31 22.8: Èx
; Lv
q u e o f e r e c e r e m ao S enhor em
santas, fmas banhará a sua carne em 17.15; Ez 44.31 h o lo c a u sto ,
• 22.9: Èx
água. 28.43: Nm ,(J "’segun d o a sua ''vontade, oferecerá
18.22.32
7 E, havendo-se o sol já posto, então, ' 22,11: Nm m ach o sem m ancha, das vacas, dos
será limpo e depois comerá das coi 'IK.22.32
22.13: Cm
cordeiros ou das cabras.
sas santas; porque este é o seu *pão. 3K.ll; l.v 20 N enhum a coisa em que haja d efei
ID.U: Nm
8 O corpo morto e o dilacerado não 18.11 to 'oferecereis, porque não seria a cei
22.14: l.v ta a v o sso favor.
comerá, ''para nele se não contaminar. 5.15'16
Eu sou o S en h or. " 22.15: Nm 21 E, quando alguém oferecer sacrifí
18.32
,JGuardarão, pois, o meu 'mandamen • 22.16: Lv cio pacífico 'ao S enhor, separando das
22.ij
to, para que por isso não levem peca " 22.18: Lv vacas ou das ovelh as um voto ou ofer
do e morram nele, havendo-o profa 1.2-3.10; Nm ta voluntária, sem m ancha será, para
15,14
nado. Eu sou o S en h o r que os santifi que seja aceito; nenhum d efeito h ave
co. rá nele.
111 Também nenhum estranho comerá 22 O ceg o , 'ou quebrado, ou aleijado,
das coisas santas; nem o hóspede do ou verrugoso, ou sarnoso, ou c h e io de
sacerdote, nem o jornaleiro comerão im pigen s, este não oferecereis ao S e
das coisas santas. n h o r e d eles não poreis oferta q u ei
23 .2 A S S O L E N ID A D H S D O SICNHOR. Este cap. 10-14), em reconhecim ento do fato que o frulo da terra
apresenta unia lista das “solenidades do SENHOR", i.e., provinha do Senhor, era celebrada em conjunto com a
as (estas sagradas destinadas à com em orações c adora Festa dos Pães A sm os. A s prim ícias deviam ser consa
ção. Essas lestas sagradas eram sím bolos da redenção c gradas ao Senhor. Esse fato prenuncia a dedicação do
da consagração, e expressavam o falo dc que Israel, com crenlc do NT, que deve consagrar ao Senhor a totalida
tudo o que possuía, pertencia a D eus. H avia dois c iclo s de da sua vida. Os cristãos são as prim ícias da obra re
dessas solenidades: um c ic lo sem anal, e um anual. To dentora dc Cristo (T g 1.18; A p 14.4).
das as com em orações eram festivas, e x c elo o D ia da 2 3 .1 5 S E T E S E M A N A S . E sla festa <cf. Dt 16.10), tam
Expiação — o único dia dc jejum requerido pela lei. bém cham ada Festa d e P cntecoste, era celebrada no fim
E sses c ic lo s ajudavam o p o v o a associar a sua vida e s da colh eita do trigo, cinqüenta dias ( “Pentecostc” s ig
piritual aos eventos da vida diária, pois não deviam di nifica “quinquagésim o”) depois da Festa das Primícias
ferenciar entre a adoração a D eus e a vida diária. (v. 16). N esse dia, o p ovo dc D eus rcndia-lhc graças
2 3 .5 A P Á S C O A D O S E N H O R . Ver o estu d o A pelas suas abundantes dádivas de alim ento e por tudo
PÁ SC O A , p. 132. quanto o s sustinha. Foi no Dia de Pcntecoste que D eus
2 3 .6 A F E ST A D O S A S M O S . Ver Êx 12.17 nota. derramou o Espírito Santo sobre o s discípulos de Cris
2 3 .1 0 D A S P R IM ÍC IA S . A F esta das Prim ícias (vv. to (At 2 .1 -4 ).
220 LEVÍTICO 23
' 23.17: Êx
de farinha serão, lev ed a d o s se coze 23.19:
28 E, naquele mesmo dia, nenhuma
rão; ■'primícias são ao S enhor. 34.22,26; Nm obra fareis, porque é o Dia da Expia
15.17,21:28.26
18 Também com o pão oferecereis sete ' 23.19: Lv 3.1: ção, para fazer expiação por vós pe
4.23.28; Nm
cordeiros sem mancha, de um ano, e um j 28.30 rante o S e n h o r , vosso Deus.
novilho, e dois carneiros; holocausto - 23.20: Dl 29 Porque toda alma que, naquele mes
18.4
serão ao S enhor, com a sua oferta de ■ 23.22: Lv mo dia, se não afligir será extirpada
19.9
manjares e as suas libações, por oferta ■ 23.22: Dl ’do seu povo.
queimada de cheiro suave ao S enhor. 24.19 M Também toda alma que, naquele
'■ 23.24: Nm
19 Também oferecereis um 'bode para 29.1 mesmo dia, fizer alguma obra, aquela
* 23.24: Lv
expiação do pecado e dois cordeiros 25.9 alma eu destruirei do meio do seu
' 23.27: l.v
de um ano por sacrifício pacífico. 16.30: Nm 29.7
povo.
20 Então, o sacerdote os moverá com -*1 Nenhuma obra fareis; 'estatuto per
o pão das primícias por oferta movi pétuo é pelas vossas gerações, em to
da perante o S enhor, com os dois cor das as vossas habitações.
deiros; santidade "'serão ao S enhor 32 Sábado de descanso vos será; en
para o sacerdote. tão, afligireis a vossa alma; aos nove
21 E, naquele mesmo dia, apregoareis do mês, à tarde, duma tarde a outra
que tereis santa convocação; nenhu (arde, celebrareis o vosso sábado.
ma obra servil fareis; estatuto perpé
tuo é em todas as vossas habitações A Festa dos Tabernáculos
pelas vossas gerações.
E falou o S e n h o r a Moisés, dizen
22 E, quando segardes a "sega da vos
do:
sa terra, não acabarás de segar os can
34 Fala aos filhos de Israel, "dizendo:
tos do teu campo, nem colherás as j
Aos quinze dias deste mês sétimo,
"espigas cuidas da tua sega; para o j
será a Festa dos Tabernáculos ao
pobre e para o estrangeiro as deixa- |
S e n h o r , por sete dias.
rás. Eu sou o S hnhor, vosso Deus. ]
35 Ao primeiro dia, liaverá santa con
23 E falou o S hnhor a Moisés, d i/e n -!
vocação; nenhuma obra servil fareis.
do:
36 Sete dias oferecereis ofertas quei
24 Fala aos filhos de Israel, dizendo:
madas ao S e n h o r ; ’ao dia oitavo, tereis
No mês sétimo, '’ao primeiro do mós,
santa convocação e oferecereis ofer
tereis descanso, ''memória dc jubila-
tas queimadas ao S e n h o r ; dia solene
ção, santa convocação.
c, e nenhuma obra servil fareis.
25 Nenhuma obra servil fareis, mas
37 E stas sã o as so len id a d e s do
o ferecereis oferta queim ada ao ■ 23.2'): Gn
S e n h o r , 'que apregoareis para san
S enhor. 17.14
' 23.31: Lv tas convocações, para oferecer ao
20.3,5-6
S e n h o r oferta queimada, holocaus
* 23.34: Nm
O Dia da Expiação 29.12; Dl to e oferta de manjares, sacrifício e
16.13; Kü 3.4;
26 Falou mais o S enhor a Moisés, di 8.14; Vx 14.16; libações, cada qual em seu dia pró
Jü 7.37
zendo: 1 23.36: Nm prio;
27 Mas, aos dez deste 'mês sétimo, será 29.35; Dl 16.8; -1lf além :dos sábados do S e n h o r , e
No 8.18; 2Cr
o Dia da Expiação; tereis santa con 7.9; Jl 1.14; além dos vossos dons, e além de to
2.15; Jii 7.37
vocação, e afligireis a vossa alma, e ' 23.37: Lv dos os vossos votos, e além de todas
o ferecereis oferta queimada ao 23.2,4 as vossas ofertas voluntárias que
: 23.38; Nm
S enhor. 29.39 dareis ao S e n h o r .
2 3 .2 4 A F E S T A D A S T R O M B E T A S . “M em ória dc 2 3 .3 4 -4 3 A F E S T A D O S T A B E R N Á C U L O S . A
jubilação” é literalm ente “toque de trom betas”. A Festa F esta dos T abernáculos era a ssim cham ada porque
das Trom betas era celebrada no primeiro dia do sétim o durante a m esm a, o p o v o deix a v a suas c a sa s e m ora
m ês, provavelm ente lem brando que o D ia da E xpiação v a em cabanas ou tendas tem porárias feita s de ramos
se aproxim ava (cf. vv. 26-32), e com o preparação para de árvores (vv. 4 0 -4 2 ). E sse ato lem brava ao p o v o a
ele, D eus queria que Israel pensasse nas co isa s espiritu bondade de D e u s para c o m e le durante se u s qu a
ais, e especialm ente no seu relacionam ento com Ele, renta a n o s no d e s e r to , sem h a b ita çã o perm a n en te.
segundo o concerto, Tam bém era cham ada F esla da C o lh eita , porque ela
2 3 .27 O D IA D A E X P IA Ç Ã O . Ver o estudo O D IA co m em orava o térm ino da co lh eita dos frutos e n o
D A EX PIA Ç Ã O , p. 209. z e s do verão.
221
As festas eram celebradas com o duplo propósito de refletir sobre a bondade de Deus e
de recordar que os israelitas eram o povo escolhido por Deus.
A celebração das festas solenes requeria setenta e sete dias ao ano, nos quais os israelitas
deviam deixar seu trabalho e dedicar-se ao culto a Deus.
P ã e s asm o s
F e s la d os T a b ern ácu los
F e sta d e P urim -
A n o n ovo F e s ta d e P e n te c o s te _
F e s ta d a s tro m b e ta s o u d a s se m a n a s
222 LEVÍTICO 23,24
39 Porém, aos quinze dias do mês sé - 23.39: Ex 6 E os porás em duas fileiras, seis em
23.16; Dt 16.13
timo, quando tiverdes recolhido "a '■ 23.40: Ne cada fileira, sobre a ''mesa pura, pe
8.15
novidade da terra, celebrareis a festa 1 23.40: Dt rante o S enhor.
16.14-15
do S e n h o r , por sete dias; ao dia pri ■' 23.41: Nin
7 E sobre cada fileira porás incenso
meiro, haverá descanso, e, ao dia oi 29.12; Ne 8.18 puro, que será, para o pão, por oferta
' 23.42: Ne
tavo, haverá descanso. 8.14-16 memorial; oferta queimada é ao
' 23.43: Dt
40 E, '’ao primeiro dia, /7tomareis para 31.13; SI 78.5-
S enhor.
vós ramos de formosas árvores, ramos 6 * Em cada dia de ‘sábado, isto se porá
* 23.44: Lv
de palmas, ramos de árvores espessas 23.2 em ordem perante o S enhor continu
•' 24.2: Kx
e salgu eiros de ribeiras; re vos 27.20 amente, pelos filhos de Israel, por con
alegrareis perante o S e n h o r , vosso '• 24.4: í-.x certo perpétuo.
31.8; 39.37
Deus, por sete dias. ' 24.5: Kx , E será 7de Arão e de seus filhos, os
25.30
41 E ‘'celebrareis esta festa ao S e n h o r , quais o comerão no lugar santo, por
por sete dias cada ano; estatuto per que uma coisa santíssima é para eles,
pétuo é pelas vossas gerações; no mês das ofertas queimadas ao S enhor, por
sétimo, a celebrareis. estatuto perpétuo.
42 S ete 'dias habitareis debaixo de ten
das; todos os naturais em Israel habi A pena do pecado da blasfêmia
tarão em tendas;
43 para que saibam as vossas gera 111E apareceu um filho de uma mulher
ções 'que eu fiz habitar os filhos de israelita, o qual era filho de um egíp
Israel em tendas, quando os tirei da cio, no meio dos filhos de Israel; e o
terra do Egito. Eu sou o S iín iio r, filho da israelita c um homem israelita
vosso Deus. porfiaram no arraial.
44 A ssim , pronunciou 'Moisés as so- 11 Então, o filho da mulher israelita
lenidades do S iíniior aos filhos de Is blasfemou o 'nome do S enhor e o
rael. amaldiçoou, pelo que o trouxeram a
Moisés; e o nome de sua mãe era
A lei acerca das lâmpadas Selomite, filha de Dibri, da tribo de
Dã.
^ A K falou o S e n h o r a Moisés,
12 E o levaram à prisão, '’até que se lhes
/má*¥ dizendo;
fiz e sse declaração pela boca do
2 Ordena "aos filhos de Israel que te
S enhor.
tragam azeite de oliveira, puro, bati
u E falou o S enhor a Moisés, dizen
do, para a luminária, para acender as
do:
lâmpadas continuamente.
14Tira o que tem blasfemado para fora
•' Arão as porá em ordem perante o ■' 24.6: IRs
7.48; 2Cr 4.19; do arraial; e todos os que o ouviram
S e n h o r continuamente, desde a tar 13.11; Hb 9.2
• 24.8: Nm 4.7; porão 'as suas mãos sobre a sua cabe
de até à manhã, fora do véu do Tes 2Cr 2.4 ça; então, toda a congregação o ape
temunho, na tenda da congregação; ' 24.9: Êx
29.33; Lv 8.31; drejará.
estatuto perpétuo é pelas vossas ge 21 22
rações. * 24.11: Lv 15 E aos filhos de Israel falarás, dizen
24.16; JcS
4 Sobre o castiçal puro porá em ordem 1.5,11; 2.5.9-
do: Qualquer que amaldiçoar o seu
as lâmpadas ''perante o S e n h o r conti
10; Is 8.21 Deus levará sobre si o seu pecado.
" 24.12: Nm
nuamente. 15.34; 27.5 16 E aquele que blasfemar o 'nome do
' 24.14: 0<
13.9; 17.7 S enhor certamente morrerá; toda a
' 24.15: Lv 5 .1: congregação certamente o apedrejará;
O pão para a mesa do S enhor 20.17; N m 9 .l3
' 24.16: IRs assim o estrangeiro como o natural,
5 Também tomarás da flor de farinha 21.10.13; SI
blasfemando o nome do S enhor, será
74.10,18; Ml
e dela cozerás ‘doze bolos; cada bolo 12.31; Mc
morto.
3.28; T c 2.7
será de duas dízimas. - 24.17: Nm 17 E quem matar “a alguém certamen
35.31; Dt
17 hb. tomarás o fruto de formosas árvores 19.11-12 te morrerá.
2 4 .2 A L U M IN A R IA . Ver E x 27.20,2 1 nota. israelitas d c que habuavimi na presença do S e n h o r e que
2 4 .5 D O Z E B O L O S . O s d oze pães da p roposição re sem pre deviam s n nuisagrados a Ele (cf. Ê x 2 5 .3 0
presentavam as d o ze tribos d e Israel, e a con v icçã o dos nota).
LEVÍTICO 24,25 223