Templarios Grau Um Noviço
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Introduo
Nesta primeira apostila do curso sobre Cavaleiros Templrios o aluno ter contato com
personagens da histria da Idade Mdia que poderiam ser comparados aos maiores superheris das histrias em quadrinhos ou do cinema, tambm ter contato com os maiores viles
da poca, pessoas que no mediram esforos para saciar a sede pelo poder e riqueza,
acusando falsamente e criando provas nada concretas contra os Cavaleiros Templrios at
conseguirem leva-los a morte na fogueira com a acusao de heresia (adorao ao demnio,
sodomia, avareza, luxuria etc), tendo como seu principal mrtir o Mestre Templrio Jacques
Demolay (Demol), considerado o ltimo dos templrios.
Conhecer a origem dos Cavaleiros Templrios e o seu nascimento aps a Primeira
Cruzada, entender a diferena entre cruzados e templrios, acompanhar a saga de
Hugo de Payens e toda a sua trajetria juntamente com mais oito cavaleiros para a fundao
da Ordem dos Cavaleiros de Cristo.
Outro importante personagem da poca, o abade Bernardo de Claraval sem o qual
os Templrios no teriam obtido a Graa do Papa Honrio II e autorizao para lutarem em
nome da Igreja Catlica; abade que preparou as antigas regras dos Templrios e seus
exerccios espirituais, fortalecendo-os tanto na parte militar quanto religiosa.
A importncia do Rei Bauduino II, Rei da Cidade Santa de Jerusalm, que admirado
com a bravura daqueles cavaleiros, permitiu que construssem a sua primeira fortificao nas
terras onde se supunha ter existido o Templo de Salomo e onde, talvez, os templrios
tivessem feito suas descobertas sagradas que os tornariam temidos por todos at pela prpria
Igreja Catlica.
Em toda histria onde existem heris e homens corajosos temos tambm, como
contrapeso, os arqui-inimigos e os covardes que tentam atacar e destruir os heris
constantemente e, como a histria real nem sempre tem um final feliz, muitas das vezes esses
covardes conseguem, atravs de suas armadilhas e farsas, atingir os heris e at mesmo
derrota-los, ainda que momentaneamente. Nessa histria dos templrios encontramos duas
figuras perversas: Felipe, o Belo (Rei da Frana) e o Papa Clemente V. O Generoso. Certo que
no foram apenas esses dois que tramaram contra a Ordem dos Templrios, pois centenas de
prncipes e padres nutriam o interesse secreto pelo fim da ordem; dentro do seio da Ordem
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dos Templrios tambm existiam os traidores, como foi o caso de Ignacio de Loyola que era
um dos Mestres Templrios e traiu a organizao em benefcio prprio, uma vez que queria
fundar a sua prpria ordem, dano origem aos Jesutas (Ordem da Companhia de jesus) dentro
da Igreja Catlica.
Felipe, assim chamado de o belo, Rei da Frana, estava com o seu reino totalmente
endividado, enfrentado vrias batalhas internas para as quais no possua mais condies
financeiras e nem mesmo exrcito para apoiar seus sditos; por outro lado encontrava-se
endividado com os Templrios, com os quais havia obtido emprstimos de vultosas quantias
em ouro e prata e no tinha meios de quitar a dvida; Por outro lado, a sua amizade com o
Papa Clemente V (e os favores que o Papa lhe devia) permitiam traar um plano srdido para
quitar sua dvida e pr fim aos Cavaleiros Templrios e ainda por cima se apoderar da fortuna
dos Templrios que era estimada em toneladas de ouro e prata. Toda essa trama ser
esmiuada nessas mais de oitenta pginas desta apostila.
O leitor ter contato, ainda, com o antigo cdigo da cavalaria e compreender de
onde herdamos o compromisso em proteger os mais fracos e debilitados, a viva e os filhos
rfos, a igreja e o estado.
Conhecer as antigas regras dos templrios e perceber que cdigo perfeito e
totalmente aplicvel que aqueles bravos homens decidiram seguir.
Entender a proximidade entre os Cavaleiros Templrios e os peregrinos de Santiago
de Compostela e a necessidade de que todo aquele que deseja realmente se tornar um
templrio faa essa peregrinao, que nada mais do que a peregrinao dentro de ns
mesmos em busca de retificarmos a nossa pedra bruta.
Ver, com destaque, as imagens referentes aos locais e personagens que so
mencionados neste texto e ter uma perfeita noo de como eram aquelas paisagens e o perfil
de cada um desses personagens e sua fisionomia, pelo menos quelas que temos
conhecimento nos dias de hoje.
E, como no poderia deixar de faltar, o aluno encontrar, dois exerccios espirituais
maravilhosos, um deles o Pater Nostro ou o Pai Nosso em Latim; orao poderosssima que
deveria ser praticada diariamente por todo cristo em busca de foras e regenerao dos seus
votos; outro exerccio, esse de cunho mstico, que nos dias de hoje foi adotado por vrias
correntes de exotricos, o chamado exerccio espiritual da semente, uma magnfica
experincia personalssima eu trar para cada um dos praticantes sensaes, emoes e
reflexes diversas e profundas. Desejamos a todos uma boa viagem nessa maravilhosa histria
sobre a Ordem dos Cavaleiros Templrios.
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3.
4.
Payen de Montdidier ( ou Nirval de Montdidier); um parente dos
governantes de Flandres.
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5.
Andr de Montbard (tio de S. Bernardo de Clairvaux e outro vassalo
do Conde de Champagne, Hugh de Champagne);
6. Arcimbaldo de Saint-Amand, ou Archambaud de Saint-Aignan; outro
parente da casa reinante na regio de Flandres;
7.
Hugo Rigaud
Os peregrinos
O Imprio Romano estava em decadncia, e por volta de 813-820 foi
descoberto o tmulo do Apstolo Santiago, mesmo com os muulmanos
dominando grande parte da Pennsula Ibrica, as peregrinaes foram
reiniciadas, havia uma necessidade premente na quebra daquela
monotonia reinante na poca. Nesse artigo abordaremos como se deu
origem a uma Tradio.
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Seja o que for a sua real histria penetra na zona cinzenta das
imaginaes, dando lugar a um grande nmero de livros escritos a seu
respeito.
Hugo de Payens
Hugo de Payens (1070-1136), um fidalgo francs da regio de
Champanhe, foi o primeiro mestre e fundador da Ordem dos Templrios.
Jacques Demolay
Historiadores modernos acreditam que Jacques DeMolay nasceu
em Vitrey, na Frana, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua famlia ou
sua primeira infncia, porm, na idade de 21 anos, ele tornou-se membro
da Ordem dos Cavaleiros Templrios
Os Templrios foram fortemente entrincheirados na Europa e GrBretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus
tesouros de ouro; seus lderes eram respeitados por prncipes e temidos
pelo povo, porm no havia nenhuma ajuda popular para eles em seus
planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os
desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.
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Envenenado por uma vela, feita por Evrard, antigo Templrio, com a
ajuda de Beatriz d'Hirson (dama de companhia de Mafalda d'Artois, me
de Joana e Branca de Borgonha e tia de Margarida de Borgonha, esposas
de Filipe, Carlos e Lus, respectivamente, filhos de Filipe, o Belo. Era
tambm tia de Roberto d'Artois, um dos muitos amantes de Isabel, filha
de Filipe, o Belo; cuja De Molay era padrinho de batismo). O veneno
contido na vela era composto de dois ps de cores diferentes:
CONCLUSO
Assim o reino passou para seu tio, Filipe de Poitiers. Filipe V, o Alto
(1294- 1322), reinou de 1317 1322. Morreu sem filhos homens.
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Baphome
Baphomet ou Bafom uma sntese de vrios conceitos mgicomsticos, mais conhecida por sua relao com os Templrios e a
Maonaria.
Histria
O Simbolismo
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Este panteus deve ter por assento um cubo, e para estrado quer
uma bola s, quer uma bola e um escabelo triangular." Devido eficincia
de sua ideao, Levi propositalmente faz com que se acredite que
exatamente essa forma de Baphomet era a presente na celebrao dos
Antigos Mistrios.
A Imagem de Eliphas Levi
Crowley usou este nome como motto na O.T.O. Durante seis anos
ele tentou descobrir sua exata grafia. Ele sabia apenas que deveria ter 8
letras.
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Janus
Janus, ou tambm nomeado como Jano, um Deus de origem prlatina e muito cultuado pelos romanos, ele um Deus que representa a
dualidade, o porteiro celestial, Deus das Portas e Portais como tambm
e das entradas, Senhor do sol e do dia, das indecises e representante
dos trminos e dos comeos, passado e futuro e das transies. Seu ms
Janeiro, o primeiro ms do ano o qual leva seu nome, um ms que tem
em si um pouco do passado e a promessa do futuro que o incio do ano
marca. Ele era considerado o Pai dos Deuses e dito que foi o primeiro
Deus a ser cultuado em cerimnia em Roma antes dos deuses gregos
serem introduzidos as crenas romanas, e assim, Janus passando a ser
considerando um Deus Menor.
Diz a histria, que os Cavaleiros Templrios mantinham dentro dos
seus templos uma esttua de um deus com duas faces: Janus.
Possivelmente, da os maons tiraram a sua adorao tambm por
aquele Deus, mas evitando contradizer os ensinamentos da Igreja
Catlica, teriam eles (os maons) alterado o nome do Deus para So Joo
(o Batista, da Igreja Catlica) e at nos dias de hoje, a maonaria rende
homenagem a dois santos com o mesmo nome, diferenciados em suas
caractersticas crists, sendo um o batista e o outro o evangelista.
As lendas contam que Janus era um homem mortal que nasceu
na Tesslia que se localiza na Grcia e ao se mudar para o Lcio, casouse com a rainha e assim dividindo o reino. Aps a morte de sua esposa,
Janus passou a governar sozinho todo o territrio e dedicou seu governo
as transformaes, desenvolvimentos cientficos, criao de leis,
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A Regra Primitiva
com seu criador pelo smbolo de seus hbitos brancos: que significa
pureza e completa castidade. A Castidade certeza no corao e sade
no corpo. Porque se um irmo no toma votos de castidade no pode
aceder ao eterno descanso nem ver a Deus, pela promessa do apstolo
que disse: 'sectamini cum omnibus et castimoniam sine qua nemo Deum
videbit'. Que significa: "Luta para levar a paz a todos, mantem-te casto,
sem o qual ningum pode ver a Deus".
Sobre as Camisas
26. Dever ser suficiente comer carne trs vezes por semana,
exceto no Natal, Todos os Santos, Assuno e na festividade dos doze
apstolos. Porque se entende que o costume de comer carne corrompe o
corpo. Porm, se num jejum em que se deve suprimir a carne cair numa
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tera-feira, no dia seguinte ser dada uma grande poro aos irmos. E
nos Domingos todos os irmos do Templo, os capeles e clrigos
recebero dois gapes de carne em honra santa ressurreio de Cristo
Jesus. E os demais da casa, que inclui os escudeiros e sargentos,
devero se contentar com uma refeio e ser agradecidos ao Senhor por
ela.
Embora a recompensa dos pobres seja o reino dos cus, se oferecer aos
pobres sem qualquer dvida, e a f Crist os reconhecer entre os seus;
portanto, concordemos que uma dcima parte do po seja entregue a
vosso Esmoleiro.
Sobre a Merenda
32. Porque est escrito: 'In multiloquio non effugies peccatum'. Que
quer dizer: "O falar em demasia no est livre de pecado". E em algum
outro lugar: 'Mors et vita in manibus lingue'. Que significa: "A vida e a
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Sobre o Mestre
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40. Por esta razo rezamos e firmemente damos como ditame aos
irmos cavaleiros que abandonaram sua ambio pessoal e a todos
aqueles que servem por um perodo determinado, a no sair por
povoados ou cidades sem a permisso do Mestre ou de quem o haja
delegado, exceto pela noite ao Sepulcro e outros lugares de orao
dentro dos muros da cidade de Jerusalm.
outro para v-lo ou falar com ele sem permisso, tal como foi dito.
Ordenamos, por unnime consentimento, que nesta Ordem regida por
Deus, nenhum irmo dever lutar ou descansar segundo sua vontade,
seno seguindo as ordens do Mestre, a quem todos devem se submeter,
para que sigam as indicaes de Cristo Jesus, que disse: 'Non veni facere
voluntatem meam, sed ejus qui meset me Patris'. Que significa: "Eu no
vim para fazer minha prpria vontade, seno a vontade de meu pai, quem
me enviou".
Sobre Fechos
Sobre Faltas
Sobre a Maledicncia
51. Cada irmo pode ter trs cavalos e nenhum mais sem a
permisso do Mestre devido a grande pobreza que existe na atualidade na
casa de Deus e no Templo de Salomo. A cada irmo permitimos trs
cavalos e um escudeiro; e se este ltimo serve por caridade, o irmo no
deveria castig-lo pelos pecados que cometa.
no possa ser vista por outros nem ser sinal de orgulho; ento se poder
ficar com eles. Porm, se so presenteados novos, que seja o Mestre
quem disponha deles como creia oportuno.
53. Que nenhum irmo traga uma aljava nem para sua lana nem
para seu escudo, pois no traz nenhum benefcio, ao contrrio, pode ser
muito prejudicial.
Sobre a Caa
55. Proibimos coletivamente. Que nenhum irmo cace uma ave com
outra. No adequado para um religioso sucumbir aos prazeres, seno
escutar voluntariamente os mandamentos de Deus, estar frequentemente
orando e confessar diariamente implorando a Deus em suas oraes o
perdo dos pecados que haja cometido. Nenhum irmo pode ter a
presuno de ser um homem que caa uma ave com outra. Ao contrrio,
apropriado para um religioso agir de modo simples e humildemente,
sem rir e falar em demasia, com ponderao e sem levantar a voz. E por
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Sobre o Leo
Sobre os Dzimos
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Sobre Irms
No ser Padrinhos
Sobre os Mandatos
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Amem.
(O novio dever praticar o Pater Nostrus em latim ou Portugus
pelo menos 3 vezes ao dia)
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So Bernardo de Claraval
Bernardo de Claraval foi um influente abade da Igreja Catlica na
Idade Mdia, considerado o Patrono Espiritual dos Cavaleiros
Templrios.
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CONSAGRAO
A consagrao de um Cavaleiro Templrio somente poder ser feita por
outro Cavaleiro Templrio que tenha o Grau de Gro-Prior, uma
cerimnia revestida de toda a formalidade e que no poder ser realizada
em si mesmo, portanto, fica claro que existe o juramento praticado por si
mesmo, mas no exista a autoconsagrao.
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O Novio
Passaremos agora a dar detalhes sobre a vida do Novio, antes e
depois que ingressava para a Ordem dos Templrios.
Quando nos referimos ao Novio em cavalaria, historicamente
estamos nos referindo geralmente a jovens, praticamente crianas, a
partir dos seus 8 anos de idade, uma vez que a vida era muito cura na
Europa medieval considerava-se um homem adulto aquele na faixa dos
seus 15 anos de idade, principalmente se tivesse um fsico mais
avantajado do que os outros da mesma idade.
Essas crianas eram chamados de novios ou cavalarios.
Suas funes junto aos seus senhores era a de cuidar dos estbulos e
dos cavalos, dar banho, alimentar, cuidar do aspecto geral etc. Todo o
servio pesado era realizado por eles.
Na
sociedade
medieval,
profundamente
dominada
pela
religiosidade e misticismo, era senso comum interpretar o surgimento de
doenas e epidemias como sendo resultados da ira divina pelos pecados
humanos.
Mais dramtica ainda era a situao das crianas, muitas vezes
abandonadas em estradas, bosques ou mosteiros pelos pais, que no
tinham como sustent-las. Alm disso, havia tambm grande nmero de
rfos, devido ao elevado ndice de mortalidade no parto: a falta de
higiene provocava a chamada febre puerperal, que causava a morte da
me, e a incidncia de blenorragia (doena sexualmente transmissvel)
muitas vezes contaminava o filho, causando cegueira.
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Aqueles que desejam entrar para a Ordem dos Cavaleiros de Cristo tomando
o trplice voto de (1) Castidade, (2) Pobreza e (3) Obedincia, dedicando suas
vidas, dali at a morte, proteo dos peregrinos e garantia do Reino de
Cristo.
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Em Orao
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Felipe o Belo
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Papa Clemente V Responsvel juntamente com o Rei Felipe o Belo pela acusao dos
Templrios.
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