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Prof. Fabio Sabino Página 1 Estudo sobre o Dízimo 1. Definição etimológica.

A palavra dízimo
origina-se do vocábulo hebraico rfe[]m; (ma`áSër ) cuja raiz hebraica provém das consoantes
± r (aim, shim e reish) a qual é relacionada ao verbo árabe ±ashara, “formar uma
comunidade”, um grupo, e com os substantivos árabes ±ashr£rat, “tribo”, ma±shar,
assembléia.É provável que o vocábulo dízimo origina-se da raiz acima por causa dos dez dedos,
o desenvolvimento semântico foi o de que “dez” equivale a uma “coleção”, “união”.
Conseqüentemente, dez em árabe é ashr; em ugarítico, ±þr; em acadiano, eþru; em
aramaico bíblico, ±¦ ar. 2. A origem do dízimo. O costume de dar 10% da parte dos produtos
da terra e dos espólios das guerras para os sacerdotes e reis (1 Mac 10:31; 11:35; 1 Sam
8:15,17) era um costume muito antigo entre algumas nações.Os egípcios como também os
mesopotâmicos tiveram esse costume (é visto, por exemplo, em citações da literatura acadiana
com respeito a dízimos pagos a deuses ou templos, em CAD, V. 4, p 369). Os judeus praticaram
este costume antes mesmo da instituição da lei mosaica (Gn 14:17-20; Gn 28:22). 3. O registro
bíblico. No Pentateuco se encontra o registro da legislação sobre os dízimos em três lugares.(1)
De acordo com Lev 27:30-33, o dízimo era dado da semente da terra, i.e. das colheitas, do fruto
das árvores, e do rebanho (comp. Dt 14:22,23; 2 Cr 31:5,6).(2) Em Num 18:21-32 é registrado
que o dízimo deveria ser pago aos Levitas.(3) Em Dt 12:5,6,11,18 é dito que o dízimo era levado
até o lugar onde o Senhor escolhera. Fora isso há o registro de se vender o produto para depois
dizimar Dt 14:22-29.4. Comentário extra-bíblico. Os dízimos foram nomeados da seguinte forma
o Primeiro Dízimo, o Segundo Dízimo, e o Dízimo do Pobre que também era chamado de o
Terceiro Dízimo (Pe'ah, Ma`aseroth, Ma`ser Sheni, Dema'i, ha-shanah, comp. Tobi 1:7,8). O
Primeiro Dízimo era dado aos Levitas, o Segundo Dízimo poderia ser mudado para dinheiro com
a adição de uma 5ª parte de seu valor para atender todos aqueles que estavam longe de
Jerusalém.,Prof. Fabio Sabino Página 2 Poderia ser comprada só comida, bebida ou ungüento
com o dinheiro (Ma`aser Sheni 2.1; compare Dt 14:26). O dízimo de gado pertencia ao Segundo
Dízimo, e seria usado para o banquete em Jerusalém (Zebhachim 5 8).A explicação dada por
muitos críticos é que Deuteronômio e Levítico são camadas diferentes de legislação, e que o
dízimo de Levítico é pós-exílico isso é criação do Código Sacerdotal.A lei do Talmude de dizimar
estende a Lei de Moisés, ou seja, o Talmude ensina que até mesmo para os produtos menores
da terra não só as sementes, mas, até mesmo em certos casos, as folhas e talos tinham que ser
dizimados (Ma`aseroth 4 5), como a hortelã, endro e cominho (Dema'i 11 1; compare Mt 23:23;
Lc 11:42). O princípio geral era que “tudo o que fosse comido, e que cresce sobre a terra”
deveria ser dizimado (Ma`aseroth 1 1). 5. A Tesouraria. Havia naquela época a necessidade de
uma “tesouraria” e isso com relação à casa do Senhor isso se dava pelos oferecimentos dos
dízimos, e espólio das guerras a qual era dedicado ao Senhor. Em Js 6:19,24 se tem o registro da
“tesouraria da casa do Senhor”. No reinado de Davi, e em seus planos para o futuro templo,
grande proeminência foi dada às “tesourarias”. Em 1 Cr 26:20-27 são determinado os nomes
daqueles que estariam incumbidos da responsabilidade da tesouraria da casa de Deus. 6. O
Templo de Salomão. Em 1 Cr 28.11 é mencionado que Davi dá a planta para Salomão daquilo
que devirá existir no templo, e a mesma distinção é feita das “tesourarias” (1 Cr 28:12).
Entretanto existem várias narrativas que informam que os tesouros não ficavam apenas na casa
do Senhor (1 Rs 14:26; 15:15,18; 2 Rs 12:18; 14:14; 16:8; 18:15; 24:13).Em 2 Rs 12; 2 Cr 24 se
tem uma visão da administração do uso do dinheiro daquela época. 7. O Templo de Herodes. No
templo de Herodes a tesouraria ficava no tribunal das mulheres. Próximo aos pilares das
colunatas existia 13 caixas para serem depositados os dinheiros oferecimentos pelas pessoas
(veja em Mc 12:41; Lc 21:1 o relato da viúva pobre); este tribunal parece ter sido o lugar do
depósito dos tesouros do templo, onde mais tarde se deu o nome de gazofilácio (Jo 8:20). ,Prof.
Fabio Sabino Página 3 8. Análise TextualV.1. EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará
o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o
mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos .
Análise . Em hebraico, a frase “meu mensageiro” é Þ·Ü°Ã¸Û´٠, A mesma forma que o
nome do profeta (Mal 1.1). No entanto, aqui o mensageiro parece ser uma figura escatológica
que está prestes a aparecer, como o seguinte contexto sugere. De acordo com Malaquias 4.5,
este mensageiro pode ser tanto “Elias, o profeta,” quanto o próprio Senhor.Mas o versículo fala
em paralelismo poético, em que duas linhas expressam a mesma ideia com palavras
diferentes.Por isso, o Senhor que se busca é a mesma pessoa que o mensageiro da aliança em
quem se desejava, e assim este “mensageiro da aliança” vinda é o divino “o Senhor”, que
também é desejado e virá. Em qualquer caso, o mensageiro funciona como um executor de
Juízo. Observe os seguintes versos, que retratam o julgamento de purificação em um povo que
tinha violado a aliança do Senhor. V.2. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem
subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos
lavandeiros. Análise . Fogo do ourives era usado para purificar e refinar metais por fusão e
permitindo que a escória que flutuava no topo, escorria para fora. Da mesma forma, as roupas
depois de lavadas com sabão eram colocadas em rochas e espancadas com paus. V.3. Assentar-
se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro
e como prata; eles trarão ao SENHOR justas ofertas . Análise . O filho mais velho, de Arão (Ex
6.20), e de acordo com as listas uniformes genealógicos (Ex 6.16-20; 1 Cr 6:1-3). V.4. E a oferta
de Judá e de Jerusalém será suave ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros
anos . Análise . Ver contexto em 2.11. Judá tem sido desleal, e abominação se tem cometido em
Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se
casou com adoradora de deus estranho. V.5. E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma
testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente,
e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do
estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos . Análise .Dt 26.12 ,Prof. Fabio Sabino
Página 4 V.6. Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos . Análise . Miq 3:9 Ouvi, agora, isto, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de
Israel, que abominais o juízo, e perverteis tudo o que é direito. Ex 18:25 Escolheu Moisés
homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil,
chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez. Nm 30:1 Falou Moisés aos cabeças das
tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou: Nm 31:26 Faze a
contagem da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais, tu, e Eleazar, o
sacerdote, e os cabeças das casas dos pais da congregação;V.7. Desde os dias de vossos pais, vos
desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós,
diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?V.8. Roubará o homem
a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas . V.9.
Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação . V.10. Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei
prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar
sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.Análise. A frase em
hebraico1µÙê Ô¸ÃKæ¸è (Aqui traduzida como a casa do tesouro) refere-se a uma espécie
de “armazém” descritos mais detalhadamente em Neemias (onde o termoÜ´*°;¸Ô
Ò°ÓKÃœÂ¸Ô [Gande câmara] é usado como um lugar para armazenamento de grãos, incenso,
vasos do templo, vinho e óleo (Ne 10. 38-42; 12.44; 13:5).V.11. E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não
vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos . Análise . O vocábulo hebraico para “devorador” é
Ã¹ÛµÜ , um termo geral para qualquer tipo de ameaça para as culturas e meios de
subsistência. É entendido como uma referência a uma “praga de gafanhotos”. V.12. E todas as
nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR
dos Exércitos . Análise . Figura de linguagem atribuindo a riqueza das plantações ,Prof. Fabio
Sabino Página 5 Mt 23.23. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da
hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a
justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Hebreus
7.2-10 O parágrafo de 4-10 são um pequeno sermão sobre a história de Gn 14:18-20. Em 6:20-
7:3 o escritor começa a partir da idéia de que Jesus é ÁǹµÁµz µ0 Äx½ ±0ö½±
º±Äp Ät½ Ĭ¾¹½ œµ»Ç¹Ãµ´Âº, e mostra como o sacerdócio de
Melquisedeque era µ0 Äx½ ±0ö½±, i.e. explicando o Sl 110:4 para Gn
14:1820.¿WÄ¿ A œµ»Ç¹Ãµ´Âº ... ¼Â½µ¹ 1µÁµz µ0 Äx Â
´Â¹Â·Â½ÂµÂºÂ (este Melquisedeque... permanece sacerdote para sempre, v.3) é o
pensamento central, mas o assunto está sobrecarregado com citações e comentários, incluindo
as particulas ¼Â½ ... ´ na sentença.A duração da sentença gera a dificuldade de aplicar
¼Â½µ¹ 1µÁµz µ0 Äx ´¹·½µºÂ (permanece sacerdote para sempre) a
Melquisedeque o que levou alguns estudiosos colocarem Jesus sendo o sujeito da seguinte
frase: ¿WÄ¿ (Jesus) ³pÁ (A œµ»Ç¹Ãµ´Âº ... Ä÷ Ã…1÷ ¸µ¿æ) ¼Â½µ¹
1µÁµz µ0 Äx½ ±0ö½± (permanece sacerdote para sempre).Mas o pronome
¿WÄ¿ atestado no versículo 4 relata Melquisedeque, e a teoria de ser Jesus é desfeita pelo
versículo 8, pois é quase impossível tomar ºµÖ (ali) como “no santuário superior”, pois o
dízimo era dado para mortais e não imortais.Há uma ligeira característica de se aplicar a
seguinte expressão A ÃŽ±½Äuñ ²Á±p¼ (o...saiu ao encontro de Abraão) do
versículo 1 a pessoa de Jesus. Entretanto aqui há um erro, pois a maioria dos códices atesta um
pronome relativo CÂ.A história indica o rei de Sodoma que saiu primeiro ao encontro de Abraão
segundo Gn 14.17 (¾Æ»¸µ½ µ0 ÃŽ¬½Ä·Ã¹½ ±PÄ÷ ¼µÄp Äx
QÀ¿ÃÄÁÂȱ¹ ±PÄx½ Àx ÄÆ º¿ÀÆÂ,), e depois Melquisedeque.,Prof. Fabio Sabino
Página 6 No versículo 2 ¼ÂÁ¹Ãµ½ (partilhar) é substituído por ´Éºµ½ (presente) na
Septuaginta (que reaparece no v. 4), a fim de deixar claro que o dom de Abraão era uma espécie
de dízimo. Dízimos não foram pagos pelos hebreus de despojos de guerra; este era um costume
pagão. Essa é a interpretação da história por Filo em seu fragmento de Gn 14:18 ( Fragments of
Philo , ed. J. Rendel Harris, p. 72).Nos versos 1, 2 os únicos pontos do conto original, que são
especialmente notáveis são ( a ) que seu nome significa ²±Ã¹»µz ´¹º±¹¿Ãͽ·Â;
( b ) de modo que £±»®¼, sua capital µ0Á®½·; e ( c ) inferência de que este
sacerdote ideal primitivo também era um rei. No entanto, nenhum deles é desenvolvido.Assim,
o escritor não tem nenhum interesse em identificar £±»®¼. Tudo o que importa é o seu
significado. Ele cita 1µÁµz Ä¿æ ¸µ¿æ Ä¿æ QȯÃÄ¿Å, mas é 1µÁµÍ só que
o interessa. O fato sobre os dízimos (¦ º±v ´µº¬Ä·½ Àx À¬½Äɽ ¼ÂÁ¹Ãµ½
²Á±¬¼) é certamente importante, mas está suspenso até o verso 4. O que lhe parece
muito mais vital é o silêncio do registro sobre o nascimento e morte de Melquisedeque (v.
3).Este método de interpretação foi popularizado por Philo. In quod det. pot. 48, e.g., ele chama
a atenção para o fato de que Moisés não explica em Gn 4:15 que era a marca colocada por Deus
em Caim. porque? Porque a marca era para impedi-lo de ser morto.Ora, Moisés nunca
mencionou a morte de Caim ´¹p À¬Ã· ÄÆ ½¿¼¿¸µÃ¯±Â, sugerindo que
eÃÀµÁ ! ¼µ¼Å¸µÅ¼Â½· £ºÍ»»±, º±ºx½ ¸¬½±Ä¿½ ÃĹ½
ÆÁ¿Ãͽ·.Novamente ( de Ebriet. 14) µ6Àµ ³¬Á ÀÂ¿Í Ä¹ “º±v ³pÁ »·¸ö Â
´ÂµÂ»Ã†Â® Â¼Â¿Í ÃĹ½ º À±ÄÁÌÂ, »»¼ ¿Pº º ¼·ÄÁÌ” (Gn 20:12).,Prof. Fabio
Sabino Página 7 9. Resumo. Após esse pequeno estudo restam agora algumas indagações.
Existiu dinheiro naquela época? Sim! Mas para qual finalidade? Isso se vê esboçado acima!
Havia tesoureiros? Sim! Mas o que faziam? Existia santuário para ter dinheiro? Sim! E depois
que foi destruído o santuário, houve ainda dinheiro, tesouraria e tesoureiro? Não! Pois após a
destruição do santuário acabou a função sacerdotal e o dízimo, e isso é patente por todo o
antigo testamento. Mas quando o santuário fora reconstruído existiu dinheiro, tesouraria e
tesoureiro? Sim! Mas como até hoje não há mais santuário em Israel, não há mais dizimo!Então
porque as pessoas do tempo de hoje não sendo judeus dizimam? Uma vez que essa lei era para
essa raça?As desculpas são: Hoje nós temos a igreja (templo) e ela precisa ser mantida! Mas
quem mandou alguém construir igreja (templo) para isso? Quando foi que “Jesus” falou para os
discípulos construírem uma igreja (templo) para reunir pessoas?Onde está nos evangelhos
registrado por “Jesus” a afirmação que o lugar onde se deve “adorar a Deus é na igreja”
(templo)?Os pastores que são integrais precisam receber! E quando foi que “Jesus” deu cargo
eclesiástico de “Pastor” para alguém? Nunca! Quando foi que os discípulos ficaram no tempo de
Jesus e após sua morte, trancados em alguma igreja (templo) para pastorear? Nunca!A igreja
(templo) tem que sustentar missionários! Quando foi que Jesus pediu para alguém sustentar
seus discípulos? Nunca! Quando foi que os discípulos pediram alguma coisa para alguém
manter a igreja? Nunca!A igreja (templo) tem que abrir novas congregações (filiais) e isso
precisa de dinheiro, por isso que se dá o dízimo! Onde Jesus mandou os discípulos abrirem
congregações? Nunca!Dou o dízimo porque Deus me dá e devolvo para ele! Quando foi que
Jesus ensinou que o Dízimo deve ser devolvido para Deus? Nunca! Portanto, vejo que o ocorrido
nos dias de hoje não passa de usurpação e distorção de uma cultura judaica para um bem
próprio! Pessoas que sabem que não se deve fazer e fazem! Pessoas que estão milionárias em
cima da boa fé do povo! Pessoas que nunca serão presas, pois roubam o povo usando uma
arma (Bíblia)! Os mesmos dificilmente ajudam os fiéis quando precisam de dinheiro! Nunca
terminam de concluírem suas construções (templo)! Como não bastasse o dízimo, o povo ainda
tem que pagar os carnês, o livro de ouro, campanha, bazar etc! Isso é uma vergonha!

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