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Lucio de Souza Campos Neto1; Matheus Millard Assírio Bossi2; Lincoln Borsatto Vieira
RESUMO: A busca contínua pela satisfação dos consumidores e a competição junto aos
concorrentes têm levado as empresas de alimentos a formalizarem seus processos com o
objetivo de garantir a qualidade e a segurança de seus produtos. O presente trabalho teve
como objetivo apresentar os resultados da aplicação do plano de Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle (APPCC) em uma cervejaria artesanal, identificando o processo de
produção de uma cerveja. Foi possível identificar os perigos e os pontos críticos inerentes a
esse processo, e os mesmos foram discutidos, em uma abordagem qualitativa, os aspectos
técnicos e gerenciais fundamentais para o seu sucesso e foram propostas ações preventivas e
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1 Introdução
O mercado cervejeiro mundial foi responsável pela produção de um montante de 191 bilhões
de litros de cerveja em 2014 (KIRIN HOLDINGS, 2015). Já o Brasil, que se encontra em
terceiro lugar no ranking mundial, foi responsável pela produção de 14 bilhões de litros em
2014e obteve um faturamento de R$ 70 milhões, representando 1,6% do Produto Interno
Bruto (PIB) nacional (CERVBRASIL, 2015).
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qualidade, Freitas (2006) descreve mais especificamente sobre a produção artesanal, onde um
novo produto pode ter características competitivas se as condições de o produzir estiverem
bem dimensionadas. Caso contrário, a produção pode ser comprometida em função das
ferramentas, condições de trabalho inadequadas e mão de obra desqualificada, gerando
frustração ao produtor.
O problema deste artigo surgiu diante da identificação da crescente demanda exigida pelo
mercado sobre os produtos fabricados em uma cervejaria artesanal, que será o objeto deste
estudo de caso. A cervejaria em questão está localizada no bairro Jardim Canadá, na cidade de
Nova Lima, Minas Gerais. Com o progressivo crescimento da marca junto à necessidade de
atender uma parcela maior do mercado que se torna cada vez mais exigente, a qualidade do
produto é um fator primordial na escolha feita pelo cliente (MANSUR, 2013). Diante dessa
demanda surge a necessidade de aprimorar o controle da gestão da qualidade.
O APPCC representa uma ferramenta de qualidade na qual o próprio nome já demonstra a sua
utilização, o AP, Análise de Perigo, visa identificar quais os possíveis perigos que o produto
pode gerar desde sua fabricação até o consumo e o PCC, Ponto Crítico de Controle, tem a
finalidade de identificar qualquer ponto, etapa ou procedimento que possa ser a origem do
perigo e, após identificação, seja realizada a atuação para sanar ou minimizar os riscos
(RIBEIRO-FURTINI; ABREU 2005). O Sistema APPCC contribui para uma maior satisfação
do consumidor, aumenta a competitividade das empresas, tornando possível a conquista de
novos mercados e maximiza a produção, tanto no aumento de produção, quando na redução
do desperdício (ANVISA, 2002). Diante do exposto, o objetivo geral foi aplicar a
metodologia APPCC no processo de produção cervejeiro em uma cervejaria artesanal,
especificamente pretendeu-se:
Realizar um levantamento de dados como: pH, tempo, volume, temperatura, nível de
açúcar1,entrevistas, visitas à fabrica e revisão bibliográfica;
1
Nível de açúcar = Brix, ºBx
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2 Referencial teórico
Cada processo indicado possui sua própria especificidade e variações e é por causa dessas
particularidades que é possível a obtenção dos diferentes tipos de cerveja, a variação de sabor,
textura, cor, aroma, transparência, espuma e outras características. Em conjunto ao
entendimento do processo produtivo, é necessário saber quais são os materiais utilizados para
a produção cervejeira.
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Adjuntos: outros cereais podem substituir a cevada no processo, tais como arroz,
milho, trigo, aveia, centeio ou sorgo. Mas nunca ultrapassando o limite de 50% de
cevada, em peso, sobre o extrato primitivo.
De acordo com a ANVISA (2002), a resolução RDC nº275 de 21 de outubro 2002 exige que
empresas alimentícias atendam certos padrões de qualidade e segurança para produção e
comercialização de alimentos. Esses padrões são delimitados pela BPF e pelo POP.
De acordo com a RDC nº 275, o POP é um procedimento escrito que deve ser documentado e
que determina o fluxo de ações para a realização de operações rotineiras e específicas na
produção, desde o armazenamento, produção até o transporte de alimentos. O POP contém
também o Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO), que era exigido pelas
resoluções anteriores a regente. Sendo assim o POP é uma ferramenta mais completa e que
abrange mais condições de qualidade e segurança.
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De acordo com Athayde (1999), o plano APPCC é baseado em uma série de etapas,
abrangendo todas as operações que ocorrem desde a obtenção da matéria-prima até o
consumo do alimento. Fundamenta-se na identificação dos perigos potenciais à segurança do
alimento, bem como nas medidas para o controle das condições que geram os perigos e falhas
no processo. Sua aplicação consiste em uma abordagem da sequência de etapas que auxiliam
na identificação dos pontos críticos do processo, bem como antecipar as soluções aos
possíveis problemas que possam surgir.
Para conseguir tais objetivos, é necessária a identificação das etapas críticas, controlando-as e
monitorando-as. Etapas críticas são aquelas em que a falta de controle resulta em risco
inaceitável sa de e ou integridade do consumidor
De acordo com Profeta e Silva (2005), para desenvolvimento do APPCC deve-se identificar
os perigos que podem existir no produto. Os perigos podem ser:
Sabe-se que existe uma infinidade de riscos nocivos à saúde com relação à produção de
alimentos e a cerveja não é exceção a estes riscos. Contudo, alguns são menos preocupantes.
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Por exemplo, um dos riscos mais sérios em muitos alimentos é o potencial de intoxicação
alimentar que é causa da contaminação por bactérias como a Clostridiaea Listeria(BAXTER;
HUGHES, 2001). A cerveja é inerentemente, um produto muito seguro microbiologicamente.
Isto se deve ao estágio da fervura, que essencialmente mata qualquer contaminante
microbiológico proveniente das matérias-primas, e também aos efeitos antibacterianos do
álcool, ao baixo pH, ao dióxido de carbono e aos ácidos do lúpulo (ASAE, 1996). Isto não
significa que infecções através da cerveja sejam impossíveis, apenas que é pouco provável
que ocorram.
3 Metodologia
Segundo Vergara (2005), existem vários tipos de pesquisa, a autora, no entanto, propõe dois
critérios básicos que são eles: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, a presente
pesquisa foi descritiva, pois foram levantados dados como tempo, temperatura, PH, volume,
nível de açúcar do processo produtivo na empresa. Quanto aos meios, foi classificada como
bibliográfica e estudo de caso, pois foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema em livros
concernentes à metodologia APPCC, artigos científicos e revistas eletrônicas relevantes ao
tem.
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A unidade de análise do presente artigo foi uma cervejaria artesanal que produz três tipos
diferentes de cerveja e está localizada no bairro Jardim Canadá, na cidade de Nova Lima,
Minas Gerais. Foi fundada em 2013, com um investimento inicial de R$ 750.000,00, em uma
área total de 570 m². Sendo 250 m² da fábrica e 220 m²para o galpão de estoque. E sua
capacidade total de produção é de 12.000 litros/mês de cerveja.
A amostra foi dada pelos dados obtidos no mapeamento do processo produtivo que ocorreu
em fevereiro de 2017, onde foram coletados os dados da produção da cerveja Pilsen que foi
escolhida devido ao maior volume produzido em relação às demais produzidas na mesma
cervejaria.
A coleta de dados foi feita através da observação direta e entrevistas para a realização do
mapeamento do processo e foram analisados os perigos e pontos críticos de controle com a
aplicação da metodologia do APPCC visando padronizar, reduzir os riscos e obter um maior
controle do processo.
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Segundo Leal e Almeida (2003) apud Gomes (2009), o mapoflu ograma relacionado ao
layout da área produtiva, onde o processo pode ser visualizado de modo que se observe o
transporte das mercadorias. As melhorias podem ser propostas levando em consideração o
ambiente físico. A principal característica do mapoflu ograma permitir pesquisas para
melhorias de layout, caso haja algum ponto crítico de controle que se relacione com o
processo do fluxo de insumos e matérias primas.
A análise foi feita a partir dos dados obtidos através do mapeamento do processo produtivo e
foram obtidos dados como pH, tempo, volume, temperatura, nível de açúcar, forma de
processamento que foram fundamentais na identificação dos perigos e pontos críticos de
controle identificados pela metodologia APPCC. Estes dados foram utilizados para a criação
de critérios que serviram de base para a proposição de implementação do sistema APPCC
seguindo as seguintes etapas do fluxograma representado na Figura 1.
O fluxograma é uma ferramenta que ajuda a tomada de decisão para a identificação do perigo
e se ele está dentro de um PCC. A partir disso, dois caminhos podem ser tomados. Caso não
caiba um PCC, é orientado realizar o monitoramento do perigo para que ele fique sob
controle. Caso haja um PCC, é importante identifica-lo, identificar seus limites críticos,
verificar por que está acontecendo o erro, como concerta-lo e como mantê-lo sob controle.
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Figura 1 – Fluxograma de implementação do sistema APPCC
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017
4 Resultados e discussão
A apresentação dos resultados foi indicada no mapofluxograma na Figura 2, que representa o
processo produtivo da cerveja Pilsen na cervejaria. Em continuidade o processo será descrito
nas formas qualitativas e quantitativas.
2
Alcalinidade residual = ºdH
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Figura 2 – Mapofluxograma do processo produtivo da cerveja Pilsen na cervejaria
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No tanque de brassagem a mistura passa por um processo de aquecimento, que ocorre por
patamares: de 50ºC é aquecida e mantida a 64ºC por 40 minutos; depois elevada a 72ºC e
mantida por 20 minutos; e por fim, deve ser elevada a 78ºC e mantida por 2 minutos. No final
da brassagem a mistura deve ter um pH entre 5 e 5,5.
Após a brassagem, o mosto é levado através de tubos interligados para o tanque de filtragem
ou clarificação. No tanque de filtragem a solução é decantada e é filtrada pelos próprios
sedimentos de malte que ficam depositados no fundo da panela. Na medida em que o mosto é
filtrado, há uma inspeção visual para se verificar a clareza e é medida a quantidade de Brix
através de um refratômetro. A cada vez que a filtragem atinge níveis visuais de clareza
aceitáveis, são retirados aproximadamente 500 litros do mosto e são adicionados
aproximadamente 400 litros de água. Esse processo é repetido 3 vezes, sendo adicionados
então 1200 litros de água à solução que deve manter ao final entre 11,5ºBx e 12,5ºBx. Os
sedimentos do malte ficam na panela e são retirados do processo.
Seguido da filtragem, o mosto é transferido para o tanque de fervura e é elevado a 100ºC até a
fervura, são adicionados 2,6 kg de lúpulo e o mosto é fervido por 30 minutos. Após a fervura,
ocorre a retirada de sedimentos através do processo chamado whirpooling, onde a mistura é
centrifugada e é formado um cone onde os sedimentos se aglomeram e são retirados do
processo.
Após a whirpooling o mosto é transferido por uma mangueira e passa por um equipamento
chamado trocador de placas onde é resfriado para uma temperatura entre 21 a 22 graus e será
transferida para o fermentador onde são acrescentados a levedura e oxigênio. Após isso, a
solução é, então resfriada a 10ºC e mantida de 6 a 9 dias para fermentação.
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Em continuidade a metodologia APPCC, será indicada a seguir a Análise de Perigos, que está
representada no Quadro 2. E assim como propõem a metodologia, segue os Pontos Críticos de
Controle nos Quadros 3, 4 e 5. Vale ressaltar, que no quadro de Pontos Críticos de Controle é
importante indicar quem realiza a operação e quem é responsável pela verificação da
correção, mas, como no caso da cervejaria o processo é realizado por apenas uma pessoa,
esses campos foram retirados para poupar informação.
Nos quadros de identificação dos Pontos Críticos de Controle os parâmetros avaliados foram
os seguintes: "limites críticos", valores que indicam faixa aceitável da grandeza; "quando", em
qual momento do processo ocorre o ponto crítico; "o que", o que pode gerar caso sai dos
limites; "como", como é feita a avaliação ou medição dos limites.
Em função da Análise de Perigos, o perigo 1, foi descrito para demonstrar que é possível que
ocorra. Mas de acordo com Suzuki (2011), o processo por si só, já representa um controle de
contaminação. Pois após todos os processos de fervura, juntamente com a produção e adição
de CO2, o pH, o álcool e o ácido do lúpulo, acaba por tornar a cerveja um ambiente que
elimina as possíveis contaminações por fatores patogênicos.
Após analises, pode-se sugerir como proposta de melhorias para os processos as seguintes
indicações.
Para reduzir o perigo de contaminação da cerveja é procedimento padrão que todas as
máquinas e equipamentos utilizados no processo sejam higienizados. Para isso, são utilizados
água, detergente alcalino e ácido peracético. Esse procedimento é um dos requisitos da BPF.
Após a análise dos perigos e estudo dos pontos críticos de controle, surgiram algumas
sugestões de melhorias para maximizar ainda mais o processo. Anulando os perigos ou os
reduzindo ainda mais.
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Quadro 2 – Identificação dos perigos do Processo
Nº Perigo Natureza* Origem/Causa Risco Severidade PCC
Contaminação Possíveis agentes patogênicos presentes
1 Saúde Baixo Alta Processo produtivo
microbiológica no Malte
Contaminação em outras áreas da
Contaminação Transporte e
2 Saúde produção através da moagem e transporte Médio Alta
cruzada moagem do malte
do malte
Contaminação Transporte do bagaço do malte após a Retirada do trub
3 Saúde Médio Baixa
cruzada filtragem grosso
Concentração Acréscimo da água
Teor de cloro ativo na água cervejeira
4 de Cloro na Qualidade Baixo Alta no processo
fora do aceitável
água produtivo
Contaminação Qualidade / Agentes patogênicos presentes no
5 Médio Alta Envase
Secundária Saúde ambiente no momento do envase
6 PH da cerveja Qualidade pH da solução fora do limite aceitável Baixo Baixo Brassagem
Contaminação
Mangueira do trocador de placa Resfriamento do
7 no processo de Saúde Baixo Alta
contaminado por bactéria mosto
resfriamento
Moagem
Malte moído fora do limite
8 inadequada do Econômico Baixo Baixo Moagem do malte
granulométrico aceitável
malte
Transporte do malte
Perda do Malte Perda do malte no carregamento para o
9 Econômico Baixo Baixa moído para o tanque
moído tanque de brassagem
de brassagem
Qualidade/ Temperatura da água fora do padrão
10 Baixo Médio Brassagem
Econômico desejado no início brassagem
Qualidade/ Temperatura da Solução água e malte em Tanque de
11 Médio Alta
Não Econômico diferentes estágios. Brassagem
atendimento dos Qualidade/ Nível de Brix na solução após filtragem Tanque de
12 Alto Alta
padrões de Econômico fora dos limites. entre 11,5 e 12,5. cozimento
produção da Tanque de
13 Qualidade Fervura do mosto Baixo Médio
cerveja Cozimento
Tanque de
14 Qualidade Quantidade de lúpulo adicionado Baixo Alta
Cozimento
15 Qualidade Temperatura fora do limite aceitável. Baixo Baixa Fermentação
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Ineficiência do
Temperatura do mosto que será enviado
16 trocador de Qualidade Baixo Médio Trocador de Placas
ao fermentador.
placas
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Não
cumprimento
Ajustar a Controle da
Qualidade / Mínimo: 45 ºC Início da da qualidade
10 Brassagem Termômetro temperatura do temperatura no
Econômico Máximo: 50º C brassagem necessária,
tanque sistema
descaracteriza
ndo a cerveja
Não
Temperatura/Tempo cumprimento
Controle de Controle da
Tanque de Qualidade/ 64 ºC/ 40' Fervura da qualidade Controle manual
11 temperatura temperatura no
Brassagem Econômico 72 ºC/ 20' do mosto necessária, da temperatura
pelo PLC sistema
78 ºC/ 2' descaracteriza
ndo a cerveja
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Não
cumprimento Ajuste na
Tanque de Qualidade/ Mínimo: 11,5 ºBx Após a da qualidade quantidade de Planilha de
12 Refratômetro
cozimento Econômico Máximo: 12,5 ºBx filtragem necessária, água adicionada registro de Brix
descaracteriza na filtragem
ndo a cerveja.
Uma terceira melhoria está relacionada com o transporte do malte moído para o tanque de
fervura. Que é realizado de forma manual e está sujeito a acidentes. E caso o malte caia no
chão, fica impróprio para o uso na fabricação da cerveja. A melhoria proposta é a instalação
de um tubo rosca transportadora. Evitando assim que ocorram acidentes.
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5 Conclusão
Diante da análise dos dados, registro do processo, identificação dos perigos e dos pontos
críticos de controle, percebeu-se que a cervejaria está de acordo com as regras do MAPA e da
ANVISA. Seguindo o Manual de Boas Práticas de Fabricação e o Procedimento Operacional
Padrão. Esses pré-requisitos já garantem ao público uma cerveja de qualidade. Com a
aplicação do plano APPCC, foram apresentadas quatro propostas de melhorias, como,
instalação de equipamentos, melhorias no processo produtivo, no transporte de materiais e na
instalação de um Controlador Lógico Programável (PLC), buscando não somente aumento no
nível de segurança, mas em rendimento produtivo.
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