Jacqueline Viol
Jacqueline Viol
Jacqueline Viol
Rio Pomba
2021
Jacqueline Viol Siqueira
Rio Pomba
2021
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Jofre Moreira – Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais-Campus Rio
Pomba.
CRB 6 – 2711
Jacqueline Viol Siqueira
BANCA EXAMINADORA
____________________________ __________________________
Prof.ª Wellingta Cristina Almeida do Prof.ª. Isabela Campelo de Queiroz
Nascimento Benevenuto Doutora em Ciência e Tecnologia de
Doutora em Produção Vegetal Alimentos
Coorientadora Coorientadora
____________________________ _________________________
Prof. Augusto Aloísio Benevenuto Júnior Prof. Welliton Fagner da Cruz
Doutor em Engenharia Agrícola Doutor em Tecnologia de Alimentos
Membro da Banca Membro da Banca
________________________________
Prof.ª Aurélia Dornelas de Oliveira Martins
Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Orientadora
AGRADECIMENTOS
A Deus, por sua presença em minha vida, por me mostrar todos os caminhos
que tenho que percorrer, sendo sempre a luz que me guia, nunca deixando perder
minha fé e coragem.
Ao Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais pela oportunidade concedida.
A todos os professores que passaram pela minha vida, pois cada um contribuiu
com meu crescimento.
A minha orientadora Aurélia por abraçar a minha causa, por sua paciência com
minhas dúvidas e inseguranças.
Aos colegas do mestrado pelos bons momentos que passamos juntos, pela
amizade e companheirismo: Rakel, Carol, Giulian, Thalita e Wanderson. Agradeço a
Deus por ter colocado vocês em meu caminho.
Aos meus pais, que são meu porto seguro, minha referência de coragem, luta,
força e resiliência, por sempre acreditar e me apoiar. Aos meus irmãos que tanto amo,
por estarem sempre presentes, apesar da distância física, e por terem sempre as
melhores conversas, conselhos, broncas e risadas. Amo vocês!
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei
para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser,
mas graças a Deus, não sou o que era antes”.
(Marthin Luther King).
RESUMO
A sociedade está cada vez mais preocupada com a qualidade dos alimentos e devido
a esse fator, inúmeras ferramentas de gestão da qualidade têm sido elaboradas com
o intuito de atender aos quesitos de idoneidade em respeito ao consumidor, para
ofertar ao mesmo um produto seguro e, ao mesmo tempo abranger as exigências de
comercialização estipuladas por lei. Diante deste cenário, o presente estudo objetivou
aplicar o sistema de gestão e segurança de alimentos e avaliar a implantação das
BPFs em um açougue. Foi diagnosticado as condições higiênico - sanitárias do
estabelecimento, antes da implantação das BPF, por meio da Lista de Verificação das
Boas Práticas de Fabricação, constante na Resolução SES/MG Nº7123 de 27 de maio
de 2020. Após a implantação das BPFs novamente a lista de verificação foi aplicada.
Diante das informações e dados coletados neste estudo foi possível observar que
antes da implantação das BPFs o açougue possuía somente 12 itens em
conformidade e após, esse número subiu para 78 itens. Os resultados conformes para
os blocos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 antes da implantação das BPFs foram respectivamente 29%,
4%, 93%, 14%, 0% e 0%. Após a implantação das BPFs os valores de conformidade
para esses mesmos blocos foram 93%, 65%, 93%, 85%, 100% e 100%
respectivamente. Foi possível perceber a importância da implantação das BPFs como
uma influência positiva na melhoria dos requisitos higiênicos sanitários da empresa
em estudo, e que além disso, proporcionaram resultados satisfatórios sobre as
documentações exigidas por lei.
Society is increasingly concerned about the quality of food and due to this factor,
numerous quality management tools have been developed in order to meet the
requirements of suitability with respect to the consumer, to offer them a safe and, at
the same time cover the marketing requirements stipulated by law. Given this scenario,
this study aimed to apply the food management and safety system and evaluate the
implementation of GMPs in a butcher shop. The hygienic and sanitary conditions of
the establishment were diagnosed, before the implementation of the GMP, through the
Checklist of Good Manufacturing Practices, contained in Resolution SES/MG No.7123
of May 27, 2020. After the implementation of the GMPs, the list again verification was
applied. Given the information and data collected in this study, it was possible to
observe that before the implementation of the GMPs, the butcher shop had only 12
items in compliance and after that, this number rose to 78 items. The compliant results
for blocks 1, 2, 3, 4, 5 and 6 before the implementation of the GMPs were respectively
29%, 4%, 93%, 14%, 0% and 0%. After the implementation of the GMPs, the
compliance values for these same blocks were 93%, 65%, 93%, 85%, 100% and 100%
respectively. It was possible to perceive the importance of the implementation of GMPs
as a positive influence on the improvement of the hygienic sanitary requirements of the
company under study, and that, in addition, they provided satisfactory results on the
documentation required by law.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 13
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA .................................................................................. 14
3.1 PRODUÇÃO E CONSUMO DE CARNES ....................................................... 14
3.2 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS ............................................. 15
3.3 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO .............................................................. 17
3.4 PROCEDIMENTO PADRÃO OPERACIONAL ................................................. 19
3.5 MANIPULADORES DE ALIMENTOS .............................................................. 20
3.5.1 Layout ....................................................................................................... 22
4 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 24
4.1 DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO ...................................................... 24
4.2 IMPLANTAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E
DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS ............................. 25
4.3 AVALIAÇÃO APÓS A IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS ...................... 26
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 27
5.1 AVALIAÇÃO ANTES E APÓS A IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO ........................................................................................................ 27
5.1.1 Bloco 1- Infraestrutura ............................................................................ 29
5.1.2 Bloco 2- Equipamento, móveis e utensílios .......................................... 37
5.1.3 Bloco 3 - Higienização ............................................................................. 38
5.1.4 Bloco 4 - Boas Práticas ........................................................................... 39
5.1.5 Bloco 5- Documentação .......................................................................... 41
5.1.6 Bloco 6- Estabelecimento de categoria A .............................................. 41
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 45
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 46
APÊNDICE A - Lista de verificação de boas práticas em estabelecimentos que
realizam comércio varejista de carnes .................................................................. 52
APÊNDICE B - Procedimento Operacional Padrão (POP).................................... 61
11
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
3.5.1 Layout
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Após a implantação das BPFs e POPs, novamente foi aplicado o checklist, para
comparar os níveis de adequações existentes antes e depois de todas as
modificações realizadas no açougue. Por meio desta avaliação foi possível identificar
a classificação final do estabelecimento.
27
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
NÚMERO
BLOCOS DE ITENS ANTES DEPOIS
AVALIADOS AVALIADOS C (%) NC NA C (%) NC NA
(%) (%) (%) (%)
01-Infraestrutura 48 29 68 2 93 4 3
02- 23 4 56 39 65 0 35
Equipamentos,
móveis e
utensílios
03- Higienização 12 93 0 7 93 0 7
04- Boas 15 14 82 4 85 8 7
praticas
05 29 0 100 0 100 0 0
Documentação
06- 9 0 100 0 100 0 0
Estabelecimento
categoria A
Legenda: (C) conformidade; (NC) não conformidade e (NA) não aplicável.
Fonte: Elaborado pela autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
como portas com batente enferrujado, proteção de tela rasgada, torneira oxidada,
parede com infiltração, bancada com ferrugem, pisos e ralos quebrados.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Antes da implantação das BPFs a pia era utilizada tanto para a higienização
das mãos dos manipuladores quanto para a higienização dos utensílios e após a
implantação das BPFs houve instalação de pia exclusivamente para a higienização
das mãos dos manipuladores e também para higienização dos utensílios (Figura 9).
As instalações sanitárias do açougue estudado, possuem lavatório e estão
supridas de produtos destinados à higiene pessoal, tais como papel higiênico e
sabonete líquido antisséptico. Com base na Resolução RDC nº 216, de 15 de
setembro de 2004, devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na
área de manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos
alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. Além
disso os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete
líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema
higiênico e seguro de secagem das mãos, além de coletor de papel acionado sem
contato manual (BRASIL, 2004).
A Resolução SES/MG nº 7123, de 27 de maio 2020 ainda determina que os
estabelecimentos deverão possuir área específica de lavagem de utensílios que
entrem em contato com alimentos com cuba compatível com o tamanho dos utensílios
utilizados (SES/MG, 2020). O estabelecimento estudado adequou à legislação vigente
instalando o sistema de refrigeração na área de manipulação, mantendo limpo
periodicamente, para evitar a proliferação de fungos e microrganismos psicotrópicos.
37
das mãos, porém, a maioria dos manipuladores não utilizavam uniformes adequados,
falavam e manipulavam dinheiro ao mesmo tempo, não utilizavam cabelos presos e a
maioria fazia uso de adornos.
A deficiência de higienização das mãos de manipuladores pode ocasionar
contaminação de alimentos, conforme aponta Santos et al. (2020). Os autores
identificaram que as mãos dos manipuladores de carnes representam um percentual
de 85% de contaminação. Assim, por meio do resultado encontrado, os manipuladores
não estavam conscientizados da cuidadosa lavagem das mãos e do uso de uniforme
durante todo o período de trabalho. Além disso, as instalações destinadas a este fim
estavam desprovidas de material educativo e a empresa não possuía um programa
eficaz na capacitação continuada, quanto à higiene pessoal e manipulação higiênica
(SANTOS et al., 2020).
Segundo Barbosa et al. (2018), as mãos dos colaboradores são consideradas
uma das principais causas de doenças veiculadas por alimentos, sendo que as mãos
contaminadas são reservatórios de vários agentes patogênicos, tais como, os
Staphylococcus spp., Salmonella spp., e Escherichia coli.
Um estudo realizado por Al-Kandari, Al-abdeen e Sidhu (2019) com
manipuladores de alimentos, verificou que 97% tinha um bom conhecimento sobre a
importância de lavar as mãos após manusear carne crua, tocar em qualquer parte do
corpo, limpar as mesas e manusear o lixo.
Neste contexto, Achilles et al. (2017) complementa que:
100% de adequação, ou seja, uma melhora de 100% nos itens em conformidade com
a legislação
De acordo com a Resolução SES/MG nº 7123 de 27 de maio de 2020, os
estabelecimentos tratados na referida resolução foram classificados por categoria,
conforme as atividades realizadas, sendo os estabelecimentos de categoria A: o que
“fracionam carcaças, desossam, manipulam, transformam artesanalmente carnes e
comercializam no balcão frigorífico de atendimento ou pelo sistema de autosserviço”.
O artigo 80 da Resolução SES/MG nº 7123/ 2020 ainda regulamenta que:
da adoção das BPFs, que além disso fazem parte dos programas de garantia da
qualidade do produto final, e é considerado um requisito previsto pela legislação
vigente por meio da RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001, da ANVISA.
As Figuras 10 e 11 mostram o layout do estabelecimento antes e após a
reforma.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AL-KANDARI, D., AL-ABDEEN, J.; SIDHU, J. Food safety knowledge, attitudes and
practices of food handlers in restaurants in Kuwait. Food Control, v.103, p.103-110,
2019.
BAI, L.; WANG, M.; YANG, Y.; GONG, S. Food safety in restaurants: The consumer
perspective. International Journal of Hospitality Management, v.77, p.139-146,
2019.
BARDONE, E.; SPALVENA, A. European Union food quality schemes and the
transformation of traditional foods into European products in Latvia and Estonia.
Appetie, v.135, p. 43-53, 2019.
DANTAS, P.; SILVA, E. V.; ARAÚJO, A. S.; PAIVA, Y. F.; SOUSA, T. C. A.; NETO,
M. S. M. Avaliação das condições higiênico-sanitárias de frigoríficos do sertão
paraibano. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, v.11, n.2, p.25 -31, 2017.
Tecnologia%20de%20alimentos_Virg%c3%adnia%20Lopes%20Moreira.pdf. Acesso
em: 20 abr. 2021.
SILVA, L. C.; SANTOS, D. B.; SÃO JOSÉ, J. F. B.; SILVA, E. M. M. Boas práticas na
manipulação de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição. Demetra:
alimentação, nutrição & saúde, v. 10, n. 4, p. 797-820, 2015.
51
SILVEIRA, D. R.; KAEFER, K.; PORTO, R. C.; LIMA, H. G.; TIMM, C. D.; CERESER,
N. D. Qualidade microbiológica de produtos de origem animal encaminhados para
alimentação escolar. Ciência Animal Brasileira, v. 20, p. 1-8, 2019.
Nome do Estabelecimento:
Endereço: Telefone:
Contato: Data da verificação:
depressões ou saliências?
1.18 As paredes e divisórias são revestidas
até o teto com o material adequado e
resistente à lavagens?
1.19 As paredes e divisórias são de cor
clara?
1.20 Os ângulos entre as paredes, entre
as paredes e os pisos, e entre as paredes
e os tetos ou forros são de fácil
higienização?
1.21 O teto apresenta-se íntegro de
material não poroso, que não permita a
aderência de poeira e gordura?
1.22 O teto é contínuo, lavável e
resistente à limpeza e umidade?
1.23 O teto é revestido de material
impermeável?
1.24 O teto é de cor clara?
1.25 Possuem mecanismos de proteção
contra a entrada de animais sinantrópicos e
sujidades nos vãos de telhado e aberturas
para ventilação, exaustão e entrada de luz?
1.26 As janelas são construídas de material
liso, não absorvente e de fácil limpeza?
1.27 As janelas são ajustadas aos batentes
e sem falhas de revestimento?
1.28 As janelas estão providas de
proteção contra insetos?
1.29 As janelas se encontram em bom
estado de conservação?
1.30 As portas são de material liso, não
absorvente e de fácil limpeza?
1.31 As portas são ajustadas aos batentes e
sem falhas de revestimento?
1.32 As portas possuem mecanismos que
permitam o fechamento automático?
1.33 As portas apresentam barreiras
adequadas para impedir entrada de vetores
e outros animais?
1.34 Ausência de caixas de gorduras e de
passagem 1 no interior das áreas de
manipulação e transformação de alimentos?
1.35 Possui local separado destinado para
o armazenamento dos produtos,
utensílios, equipamentos e panos de
limpeza utilizados na higienização das
áreas, equipamentos, móveis e utensílios?
1.36 Possui área de lavagem de utensílios
com cuba compatível com o tamanho dos
utensílios utilizados?
1.37 Os refeitórios, vestiários, sanitários e
outras dependências estão completamente
separados das áreas de manipulação de
54
Logomarca
Procedimento Operacional Padronizado – POP 01
Data da edição:
Edição 0 POP 01 – Capacitação, higiene e saúde dos 11/07/2020
Revisão: 0
colaboradores. Pagina: 01
1 - OBJETIVO:
Garantindo que aqueles que entram em contato direto ou indireto com os alimentos que não
contaminem mediante, manutenção de um grau apropriado de higiene pessoal e
comportamento e atuação de forma apropriada.
2 – CAMPO DE APLICAÇÃO:
3 - LEGISLAÇÕES
4 – RESPONSABILIDADE
5 – DESCRITIVO TÉCNICO
- Todas as facilidades são mantidas abastecidas com sabão bactericida e papel toalha
não reciclável, previamente aprovados pela equipe técnica.
5.3 – Manipulação
- Cantar, assobiar, tossir, espirrar, falar sobre os alimentos; (*) ao tossir ou espirrar o
funcionário afasta se do produto, cobre a boca e o nariz, se possível com papel toalha
descartável e depois lava imediatamente as mãos;
- Tocar o corpo, assuar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo
ou pentear;
- Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; Obs.: O suor
é enxugado com papel toalha descartável e a seguir são higienizadas as mãos;
- Manipular dinheiro;
5.6 - Monitoramento
65
5.8 - Registros
Logomarca
Procedimento Operacional Padronizado – POP
02
Data da
Edição 0 POP 02 – Controle de Qualidade no recebimento edição:11/07/20
20
de carnes e produtos industrializados Revisão: 0
Pagina: 08
1 - OBJETIVO:
2 – CAMPO DE APLICAÇÃO:
- Colaboradores / Proprietário
3 - DESCRITIVO TÉCNICO
Congelada:
Embalada, peça inteira, sem sinais de
Carnes rachadura na superfície, sem furos na De -18ºC a -12ºC - 18ºC com
embalagem, sem acumulo ou cristais tolerância até -
Bovinas de gelo na superfície do produto, sendo 12ºC
estes resultantes de descongelamento
e recongelamento respectivamente.
Maturada:
Embalada vácuo, sendo que a
embalagem não pode indicar a De 0ºC a 5ºC
presença de ar. Sua coloração é Até 6ºC com
vermelha escura. Após aberta a tolerância até 7ºC
embalagem, suas características são
idênticas as da carne resfriada.
Cor rosa ou avermelhada, textura firme, De 0ºC a 5ºC Até 6ºC com
superfície sem limosidade, gordura tolerância até 7ºC
branca de aspecto brilhante, cheiro
característico.
68
Carnes
Suínas
- 18ºC com
Congelada De -18ºC a -8ºC tolerância até -
12ºC
Curados
NOTA IMPORTANTE:
Todos os alimentos manufaturados devem possuir no rótulo ou na embalagem, número de
registros dos órgãos sanitários competentes, data de fabricação e prazo de validade.
A embalagem deve estar intacta.
Possuir certificado do SIF (Serviço de Inspeção Federal) ou DIPOA (Divisão de Inspeção
de Produtos de Origem Animal) ou SISBI – POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos de Origem Animal) ou IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e cumprir o RISPOA
(Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal do
Ministério da Agricultura)
Os alimentos que não possuírem quaisquer destes registros deverão ser considerados SEM
PRÉVIA INSPEÇÃO SANITÁRIA E SÃO CONSIDERADOS IMPRÓPRIOS PARA
CONSUMO.
69
Data da
Edição 0 POP.03.1 PISO edição:
09/06/2020
Revisão: 0
Pagina: 14
3- RESPONSÁVEL: Colaboradores
7- MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
Data da edição:
Edição 0 POP.03.2 PAREDES 09/06/2020
Revisão: 0
Pagina: 14
3- RESPONSÁVEL: Colaboradores.
7-MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
1- OBJETIVO: Realizar a higienização teto, para garantir a segurança e qualidade dos produtos sem
que interfira nas propriedades dos alimentos, bem como garantir alimentos seguros.
3- RESPONSÁVEL: Colaboradores.
4- EPI UTILIZADOS: Luva de látex, avental de napa, bota de PVC, óculos de proteção.
6- MATERIAS UTILIZADOS: Rodo ou vassoura, panos para limpeza, balde, água e detergente.
7- MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Mensalmente, após a finalização das atividades produtivas, reunir todo material de limpeza
necessário;
2. Preparar o local para limpeza:
3. Afastar os móveis e equipamentos das paredes;
4. Forrar os móveis e os equipamentos.
5. Encher os baldes com água limpa e outro com água e detergente líquido;
6. Imergir um pano no balde com água limpa, retirar o excesso de água, enrolar na vassoura ou
rodo;
7. Retirar o pó do teto com o pano úmido, fazendo movimentos em um único sentido;
8. Imergir outro pano na solução detergente, torcer e enrolar o pano em uma vassoura ou rodo;
9. Esfregar o pano no teto, sempre num mesmo sentido, iniciando de um dos cantos; e deve-se
dividir o local para limpeza em pequenas áreas para que seja feito o enxágue antes de secar a
solução detergente.
10. Imergir o pano limpo na água limpa, torcer e enrolar na vassoura ou rodo;
11. Retirar toda solução detergente do teto;
12. Verificar se o teto e está limpo e, se necessário, repetir a operação;
13. Retirar a forração dos móveis e equipamentos;
14. Recolocar o mobiliário e os equipamentos no local original;
15. Recolher todo material usado na higienização, lavar e guardar em local apropriado. (DML)
72
3- RESPONSÁVEL: Açougueiro.
7- MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
1-OBJETIVO: Realizar a higienização da serra fita, para garantir a segurança e qualidade dos produtos
sem que interfira nas propriedades dos alimentos, bem como garantir alimentos seguros.
3-RESPONSÁVEL: Açougueiro
6-MATERIAS UTILIZADOS: Esponja, escova de nylon, balde, detergente neutro, desinfetante (cloro
clean foamy), pano descartável.
7-MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Diariamente ou após a finalização das atividades produtivas, reunir todo material de limpeza
necessário;
2. Desconecte o plugue da tomada;
3. Ao lado direito da porta encontra –se um parafuso, desparafuse com a chave Philips, e remova a
porta. (Fig. 1)
4. Empurre o taco da mesa para cima até soltar da mesa, leva para trás para sair a lâmina (fig.2)
5. Levante o protetor da lâmina até o mesmo se desencaixar dos guias do cabeçote, em seguida
puxe para frente. (Fig.3)
6. Gire o manípulo1/2”x 90 (ESTICADOR) no sentido anti-horário até que a mesma esteja livre para
ser removida. (Fig.4)
7. Solte o parafuso frontal dos volantes, depois puxe os volantes com a saca – polia.
8. Retire todos os resíduos de carnes;
9. Com auxílio de uma bucha esfregue todas peças removíveis, com detergente clorado;
10. Enxágue em água corrente;
11. Seque as peças com pano descartável;
12. Esfregue o corpo do equipamento com auxílio de uma bucha macia e detergente clorado;
13. Retire o excesso do detergente com auxílio do pano descartável;
14. Montar todas as peças da forma inversa que está descrito acima;
Produto PRINCIPIO ATIVO DILUIÇÃO TEMPO DE CONTATO75
15. Enxague o equipamento com água, não utilizar jato d’agua com pressão, pois pode danificar os
componentes elétricos;
Fig.2
Fig.1
Fig.3 Fig.4
3- RESPONSÁVEL: Açougueiro
7- MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
3- RESPONSÁVEL: Açougueiro
7-MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
2 - DEFINIÇÃO:
Água sanitária: soluções aquosas a base de hipoclorito de sódio ou cálcio com teor ativo
entre 2,0% a 2,5%, durante o prazo de validade.
7 - DESCRITIVO TÉCNICO:
8 - MÉTODO DE HIGIENIZAÇÃO:
07. Enxaguar bem as paredes com água limpa, mantendo as torneiras abertas para que
não sobrem resíduos nos canos.
08. Fechar a e entrada de água;
09. Banhar todo o interior do reservatório com solução de cloro a 500mg/litro, deixando a
torneira abertas para que esta solução escorra pelos canos,
10. Aguardar por 30 minutos;
11. Abrir a entrada de água;
12. Enxaguar com água limpa, mantendo todas as torneiras abertas para enxaguar bem
toda a tubulação;
13. Fechar todas as torneiras;
14. Encher o reservatório;
DEFINIÇÕES:
Pragas Urbanas: animais que infestam ambientes urbanos podendo causar agravos à saúde
e/ou prejuízos econômicos.
Controle químico: é aquele que visa eliminar as pragas a partir da utilização de praguicidas
(desinsetização e desratização). O controle químico, apesar da ênfase maior em ações
preventivas, também está presente, mas em papel coadjuvante, comtemplar às orientações
de limpeza e higiene.
RESPONSABILIDADE E ABRANGÊNCIA:
PROCEDIMENTOS
Estes pontos são observados na supervisão de rotina das atividades além de:
MEDIDAS CORRETIVAS
O fornecedor para desinsetização e desratização, escolhido pela empresa Cascudinho pães
artesanais, é qualificado e cumpri as normas exigida pela legislação aplicável a atividade.
Os proprietários e controle de qualidade é responsável por supervisionar o trabalho prestado
de serviço quando nas instalações da panificadora.
DESINSETIZAÇÃO / DESRATIZAÇÃO
São utilizados somente produtos registrados no Ministério da Saúde para este fim.
É realizada por empresa especializada e idônea, a qual torna-se responsável pela
metodologia e pela a escolha dos produtos autorizados para áreas de manipulação.
É realizado mensalmente ou quando detectada presença ou evidencias de insetos e/ou
roedores nas dependências da panificadora, área de manipulação, estoque, área de
embalagens, vestuários etc. Em casos de infestação, a periodicidade deve ser intensificada.
PRÉ – APLICAÇÃO
Proteger todos os utensílios e equipamentos com plástico transparente;
Proteger os alimentos, não deixando embalagens abertas ou produtos expostos em
local de aplicação.
Afastar os equipamentos móveis das paredes para facilitar a aplicação.
PÓS APLICAÇÃO
Higienizar as instalações, equipamentos e utensílios conforme o procedimento
especifico.
CERTIFICADO DE EXECUÇÃO
Esse certificado deve conter as seguintes especificações.
1. Identificação da empresa contratada;
2. Número de licença de funcionamento;
3. Identificação da empresa usuário do serviço;
4. Execução do serviço;
5. Produtos utilizados (número de registro, composição, concentração, quantidade
aplicada).
6. Indicações para uso médico (grupo químico, ação toxica e o antidoto para tratamento
adequado).
84
7. Praga alvo.
8. Assinatura do responsável técnico e inscrição do conselho regional de classe
pertinente.
MONITORAMENTO
O monitoramento deve ser feito diariamente na supervisão das atividades.
O registro do monitoramento deve ser efetuado no quadro 1, no mínimo, uma vez por mês.
DESINSETIZAÇÃO DESRATIZAÇÃO
Responsabilidade
Empresa contratada
Frequência da execução
Esta frequência pode ser
alterada de acordo com a
necessidade
Anexar
Monitoramento
Responsável Data * Status Observações
Ação corretiva: Ações imediatas cabíveis devem ser tomadas quando houver ameaças à
segurança alimentar. Ações de maior amplitude, tanto corretivas como preventivas, devem
ser implementadas, quando aplicáveis.
Data da edição:
Edição 0 11/07/2020
Revisão: 0
Pagina: 41
3- RESPONSÁVEL: Colaboradores;
4- DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
1. Retirar os sacos de lixo das lixeiras de acordo com a necessidade. Nunca deixando
acumular a ponto de não ser possível o completo fechamento da tampa;
2. Levar o lixo para a lixeira externa ao setor de produção;
3. Colocar o lixo em tambores externos para ser recolhido para empresa de recolhimento
de lixo municipal para destino final;
4. Em seguida, reunir todo material de limpeza necessário;
5. Lavar todos os recipientes de lixo com água e sabão; enxaguar e aplicar solução
sanitizante;
6. Deixar secar naturalmente;
7. Aspegir solução de hipoclorito a 3% de cloro ativo, deixar agir por 15 minutos e
enxaguar em água corrente;
8. Puxar a água com rodo e deixar naturalmente;
9. Coletores secos, colocar sacos plásticos resistentes e fechar coma tampa;
10. Recolher o material usado na higienização, lavar e guardar em local apropriado.
RESÍDUOS DA DESOSSA
A coleta dos resíduos de ossos e limpeza de carnes e realizada por empresa terceirizada.
86
Data da edição:
Edição 0 POP 07 – Controle de qualidade e rastreabilidade dos 11/07/2020
Revisão: 0
produtos fabricados Pagina: 43
1 - OBJETIVO
2 – DEFINIÇÕES
Consumidor: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final;
3 - CAMPO DE APLICAÇÃO
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4 – LEGISLAÇÕES
5 – DESCRITIVO TÉCNICO
MARCA:_______________________________________________________________________________________________________________________________
Nº DO REGISTRO__________________________________________________________________
DATA DE PRODUÇÃO:______/______/______
DATA DE VALIDADE:______/______/_______
LOTE:_____________________________________________
DATA DA DESOSSA:______/______/______
5 – Identificar os produtos fabricados com nome data de fabricação/ lote, data de validade,
modo de conservação e ingredientes.