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ALUNO(A):----------------------------------------------------------------------------------nº-------
PROVA DE LITERATURA EJA V B
Leia:
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A tartaruga e a lebre
Esopo
A lebre estava caçoando da lerdeza da tartaruga. A tartaruga se abespinhou e desafiou a lebre para
uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito
sabida e correta. A tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a
adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou assustada e correu como louca.
Na linha de chegada, a tartaruga esperava a lebre toda contente.
Devagar se vai ao longe.
BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes.
4) O principal objetivo desse texto é
(A) descrever um local.
(B) evidenciar uma moral.
(C) falar sobre uma aposta.
(D) relatar um fato científico.
Encontro de ansiedades
O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante
inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os
alunos da Escola Atuação em Curitiba.
Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente
para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos
visitantes.
No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda
a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes.
A turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de
ansiedades acabou se tornando troca de carinhos.
Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5.
5) A principal informação desse texto está expressa
A) na iniciativa de uma família de Curitiba.
B) na aceitação do convite pela família guarani.
C) no resultado do encontro dos dois grupos.
D) no grau de ansiedade dos dois grupos
Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou
8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos.
As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente
entediado – nada pode ser mais previsível.
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.
Texto II
Novela é cultura
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo
preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil
mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de
um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas
delas são verdadeira obras de arte.
Veja, 24/jan/96.
O Trabalho e o Lavrador
O que disse o pão ao padeiro?
Antes de pão, eu fui farinha,
Farinha que o moinho moía
Debaixo do olhar do moleiro.
O que disse a farinha ao moleiro?
Um dia fui grão de trigo
Que o lavrador ia colhendo
E empilhando no celeiro.
O que disse o grão ao lavrador?
Antes de trigo, fui semente,
Que tuas mãos semearam
Até que me fizesse em flor.
O que disse o lavrador às suas mãos?
Com vocês, lavro essa terra,
Semeio o trigo, colho o grão,
Moo a farinha e faço o pão.
E a isso tudo eu chamo trabalho.
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado Reforma Ortográfica.